Transplante capilar com uso de “células tronco” Almeida A 1 J , Takaoka M C 2, Bedin V 3 (1) Mestrando em Anatomia Patológica UNICAMP, Professor BWS-Pele Saudável, Diretor do MHG (2) C D pela USP – Diretora do IPTCP, Presidente da APS e Associada do MHG (3) Prof. Dr. – Diretor do IPTCP e do Medical Hair Group, Coordenador Geral da PG do Instituto BWS –Pele Saudável INTRODUÇÃO As células-tronco são as células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras ou iniciais. Também são chamadas de células-mãe ou células-estaminais. Devido as suas características, as células tronco vem a cada dia sendo mais estudadas e tendo seu uso valorizado como terapêutica de combate a diversas doenças e também introduzidas para benefício psicossocial e estético do ser humano e da aparência que desejamos ter. Incisão em região occipital Exérese das Células Doadoras MATERIAIS E MÉTODOS Embriologicamente é sabido que a região frontoparietal tem uma origem embrionária da crista neural enquanto a região occipital é originária da mesoderme, baseada neste preceito região doadora dos transplantes de “células tronco” tem com área doadora as células da região occipital. A porção doadora é menor que uma unidade folicular, a qual se caracteriza histologicamente por um feixe de folículos pilosos em uma área de forma hexagonal envolvido por fibras de colágeno e contém vários pêlos terminais e poucos velos. As células transplantadas pertencem à porção inferior do pêlo, encontradas na inserção do músculo pilo eretor denominada área do bulge. Estás células são transferidas com a papila dérmica que é a única porção da parte inferior do pêlo que é permanente no folículo piloso. Fragmento Pronto Para ser Preparado Antes Depois DISCUSSÃO Haste Capilar O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é o de poder utilizá-las para recuperar tecidos danificados ou que não exercem mais adequadamente suas funções fisiológicas. Glândula Sebácea RESULTADOS Bulbo Músculo eretor do pêlo Os resultados mostram uma densidade melhor de cabelos após o transplante, uma naturalidade no pós-operatório superior às outras técnicas, um pós-operatório tranquilo e sem riscos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bulge Papila 1. Garcia AS. Beitrage zur Kenntnis des Haarwechsel bei menschlichen Embryonen und Neugeborenen. Morphol Arb; 1:137,1891. Citado por Pinkus F: Die normale Anatomie de Haut: Em: Jadassohn J. Handbuch der Haut und Geschlechts-Krankheiten. Berlin, Editora Springer; volume 1,1-378, 1927. 2. Savill A, Warren C. Difuse Hairfall. Em: Savill A, Warren C. The Hair and Scalp, London, UK, Edward Arnold; 85-97, 1962. 3. SAMPAIO, S.A.P.; RIVITTI, E.A. Dermatologia. Belo Horizonte: Artes Médicas, 2001. 4. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 5. CAMPOS, S. Alopecia androgenética. Disponível em: < http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=13071&assunto=Dermatologia/Pele>. Acesso em: 15 out. 2004. 6. GADELHA, A.R.; COSTA, I.M.C. Cirurgia dermatológica em consultório.São Paulo: Atheneu, 2002. 7. GAWKRODGER, D. Dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002. 8. LEMOS, R Transplante capilar. Disponível em: < http://ricardolemos.med.br/pages/tratamento.html>. Acesso em: 19 nov. 2006. 9. MAFFEI, C.; FOSSATI, A.; RINALDI, F.; RIVA, E. Personality disorders and psychopathologic symptoms in patients with androgenetic alopecia. Arch Dermatol, v. 130, n. 12, p. 686-872, 1999.