Sindicato dos Trabalhadores da USP Boletim Nº 123 - SP15/12/2015 - Gestão: Sempre na Luta! Piqueteiros e Lutadores - 2014/2016 VISINTIN MENTE! O médico Benício Orlando Saraiva Filho Leão, formado na faculdade de medicina da USP, foi gravemente ferido por uma pedrada em uma briga, em frente ao portão de acesso ao Conselho Universitário, no prédio da reitoria da USP, dia 4/12. Infelizmente falecendo no dia 12/12, após ficar oito dias na UTI. São duas mentiras! A primeira é que o local da briga, além de distante do Sintusp, fica numa via de acesso ao estacionamento pertencente à ECA, em frente à lanchonete e ao Centro Acadêmico dessa unidade. A prainha da ECA, mais precisamente, fica em frente ao portão de acesso da nova sede do Conselho Universitário, portanto nada tem a ver com o Sintusp. O professor Antônio Visintin, Diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia é também Superintendente de Segurança da USP, mas vem repetindo, desde quando assumiu a segurança da USP, que não é da área, ou seja, que não entende de segurança. A segunda mentira: em outro estacionamento, este sim em frente ao Sintusp, as viaturas e motos da PM transitam constantemente, inclusive parando em frente ao Sindicato. Em resposta aos questionamentos da imprensa sobre os fatos que levaram à morte do médico, Visintin mente e diz que a polícia comunitária não estava presente no local por ser área pertencente ao Sintusp. Visintin tenta se eximir de sua responsabilidade de Superintendente da Segurança, para o qual ele próprio havia declarado sua incompetência, tentando justificar a inoperância de sua gestão por meio de mentiras. NOTA DO CENTRO ACADÊMICO LUPE COTRIM SOBRE A AGRESSÃO OCORRIDA NA PRAINHA 08/12/2015 Na madrugada de sexta-feira (04/12), aproximadamente às 2h da manhã, ocorreu uma briga na praça central da ECA, a Prainha, na qual um rapaz foi gravemente agredido. Com o final do ano se aproximando e próximos do recesso, poucos estudantes estavam no momento do ocorrido, portanto não sabemos ao certo a motivação da agressão. Os poucos estudantes que estavam no local nos relataram a situação sem saberem precisar os fatos. O agredido foi auxiliado pelos que estavam no espaço até a chegada da guarda universitária e, quarenta minutos depois, a chegada do SAMU. Foi levado para o HU e depois para o HC, onde passou por uma cirurgia e está em estado grave. O Centro Acadêmico Lupe Cotrim lamenta a agressão e desejamos a melhora da vítima. Estamos buscando apurar mais informações sobre o ocorrido, mas temos encontrado mais de uma versão sobre os fatos. Viemos a público esclarecer, diante da ameaça da reitoria de punir os organizadores da Quinta i Breja, que nenhuma entidade da ECA promovia qualquer evento na escola naquela noite. Nossa vivência estudantil fechou às 22h da noite de quinta-feira (03/12) e só reabrimos às 6h da manhã de sexta-feira. Quase a totalidade dos estudantes já está em recesso e já encerramos nossas atividades. Ressaltamos também que quando promovemos qualquer tipo de atividade cultural ou política existe uma grande preocupação com a segurança dos presentes. Acreditamos que manter nossos espaços estudantis cheios e movimentados é a melhor forma de nos deixar menos vulneráveis à violência. A perseguição à organização dos estudantes é o que mais nos coloca em risco. Por fim, lembramos que desde a assinatura do convênio USP-PM em 2011 os índices de violência no Campus só aumentam. Há poucos meses, a reitoria, em conjunto com a Polícia Militar, implantou um novo plano de segurança (Koban), também frustado como ilustram os últimos acontecimentos. Não acreditamos que a PM seja a solução da violência, muito pelo contrário, vem se mostrado apenas como uma forma eficaz de rastrear os estudantes e trabalhadores organizadores de atividades culturais e políticas. Exigimos que o caso seja apurado e que nenhum estudante seja perseguido ou punido! Somos contra a proibição de festas! As atividades políticas e culturais são parte fundamental da formação universitária. Somos contra a proibição da venda de bebidas alcoólicas no Campus! As entidades se financiam historicamente com a venda de cervejas, a proibição não é uma forma de conter a violência, mas fragilizar as entidades estudantis. Fonte: https://www.facebook.com/lupecotrim/photos/a.140511186082075.29364.125719090894618/732590723540782/?type=3&theater UM ANO APÓS RELATÓRIO DA CNV Entidades se reúnem com governo e defendem continuidade dos trabalhos da CNV CSP-Conlutas e Sintusp presentes NOTA PÚBLICA DA CSP-CONLUTAS N esta quinta-feira (10), dia em que se completou um ano da entrega do Relatório Final da CNV (Comissão Nacional da Verdade) à Presidência da República, o Fórum de Trabalhadores e Trabalhadoras por Verdade, Justiça e Reparação realizou uma série de audiências com representações do governo. Entre as reivindicações esteve a defesa da continuidade dos trabalhos desta comissão. sobre o julgamento da ADPF 320, que pede a reinterpretação da Lei da Anistia, e protocolar. Logo em seguida, também houve uma reunião no Palácio do Planalto, com Olavo Noleto, secretário de assuntos federativos da Presidência no Planalto, em que também foi protocolado o documento acima. Os representantes do Fórum dos Trabalhadores terão a resposta sobre os documentos entregues em um prazo de 60 dias. Neste sentido, pretendem voltar a Brasília no dia 15 de fevereiro para cobrar esse posicionamento do governo. O dirigente da CSP-Conlutas, Magno Carvalho, que também compõe o Fórum de Trabalhadores e Trabalhadoras por Verdade, Justiça e Reparação destacou que essas representações vão encaminhar uma série de exigências às esferas governamentais. ” Exigimos a responsabilização e punição aos torturadores que Pela manhã, às 10h30, foi realizada uma audiência cometeram crimes na ditadura. Também reivindicamos com Marivaldo de Castro Pereira, Secretário Executivo que as empresas sejam punidas. É preciso celeridade do Ministério da Justiça, e Claudinei Nascimento, da no processo de reparação aos trabalhadores que foComissão de Anistia em que foi entregue um documen- ram perseguidos na ditadura, queremos justiça”, desto com as reivindicações do Fórum de Trabalhadores. tacou o dirigente. À tarde, o Fórum protocolou um segundo documento HOJE, 15/12, às 13h, ATO VIGÍLIA CONTRA A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA E O RACISMO NA USP NO FÓRUM TRABALHISTA DA BARRA FUNDA (Av. Marquês de São Vicente, 235) Chamamos todos os trabalhadores e trabalhadoras da USP, os estudantes, professores, centros acadêmicos, Diretório Central dos Estudantes, CSP-Conlutas, movimento negro e outros sindicatos a se somar na defesa do companheiro Marcello Pablito e do companheiro Zelito. Dia 15 de dezembro, às 13h, haverá uma Audiência de Instrução do caso de Marcelo Pablito. Faremos um ato-vígilia neste dia e chamamos todos a se incorporar. REUNIÃO DA SECRETARIA DE COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL AMANHÃ, 16/12/2015, 3ª FEIRA, 13 HORAS, NO SINTUSP TODOS JUNTOS SOMOS MUITO MAIS FORTES! Reintegração de Brandão e retirada dos processos! Sede Fernando Legaspe (Fernandão)Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, Cidade Universitária – Butantã, São Paulo/SP Endereço para correspondência: Caixa Postal 72018 CEP: 05339-005 Tel: 3091.4380/4381/3814-5789 E-mail: [email protected] Site: www.sintusp.org.br