1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ Curso de Design PROJETO DE GRADUAÇÃO I COMO ELABORAR O PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA EM DESIGN Profº Dr Joselito Santos Abrantes Macapá 2013 2 1 APRESENTAÇÃO E CONCEITUAÇÃO O projeto é o requisito essencial para o desenvolvimento de qualquer trabalho acadêmico em nível de graduação ou pós-graduação, seja um simples projeto de estudo ou um plano de pesquisa. Ele serve como instrumento para mapear o caminho a ser seguido visando alcançar uma meta. É organizado em etapas seguindo uma estrutura que é determinada pelo tipo de objeto pesquisado a começar pela escolha do assunto. (FIGUEIREDO; SOUZA, 2010, p. 114). Pode se dizer que o projeto de pesquisa consiste no embrião do trabalho monográfico. É a semente inicial que norteia o aluno para a elaboração do trabalho final. Através do projeto de pesquisa são estruturadas as linhas mestras a serem seguidas para se chegar à finalização do trabalho. O presente texto apresenta e descreve a estrutura do Projeto de Pesquisa, tendo como base as Normas Técnicas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), especificamente a NBR 14724:2011 (Trabalhos Acadêmicos) e 15.287:2006 (Projeto de Pesquisa). Portanto, a estrutura de um projeto de pesquisa consiste em: 3 2 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA 2.1 PARTE EXTERNA 1 CAPA (obrigatório) 2 LOMBADA (opcional) 2.2 PARTE INTERNA 2.2.1 Elementos Pré-Textuais 3 FOLHA DE ROSTO (obrigatório) 4 FOLHA DE APROVAÇÃO (obrigatório) 5 RESUMO (obrigatório) 6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES (opcional) 7 LISTA DE TABELAS (opcional) 8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional) 9 LISTA DE SÍMBOLOS (opcional) 10 SUMÁRIO (obrigatório) 2.2.2 Elementos Textuais 11 TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA (obrigatório) 12 HIPÓTESES (obrigatório) 13 OBJETIVOS: gerais e específicos (obrigatório) 14 JUSTIFICATIVAS (obrigatório) 15 REFERENCIAL TEÓRICO (obrigatório) 16 METODOLOGIA (obrigatório) 17 CRONOGRAMA (obrigatório) 2.2.3 Elementos Pós-Textuais 18 REFERÊNCIAS (obrigatório) 19 GLOSSÁRIO (opcional) 20 APÊNDICE (opcional) 21 ANEXO (opcional) 22 ÍNDICE (opcional) Feitas essas observações, seguem alguns modelos dos elementos que compõem um Projeto de Pesquisa, acompanhados de considerações, quando necessárias. 4 3 MODELOS CAPA (OBRIGATÓRIO) CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ (limite da margem superior -- Fonte 12, CAIXA ALTA, sem negrito NOME(S) DO(S) AUTOR(ES) (Fonte 12, CAIXA ALTA, sem negrito) TÍTULO e SUBTÍTULO (título: fonte 12, em negrito, se houver subtítulo deve ser precedido de : , fonte 12, sem negrito, CAIXA ALTA) MACAPÁ 2012 (limite da margem inferior - Fonte 12, CAIXA ALTA) 4 FOLHA DE ROSTO (OBRIGATÓRIO) NOME(S) DO(S) AUTOR(ES) (Limite da margem superior -- Fonte 12, CAIXA ALTA, sem negrito) TÍTULO e SUBTÍTULO (título: fonte 12, em negrito, se houver subtítulo deve ser precedido de : , fonte 12, sem negrito, CAIXA ALTA) Projeto de Pesquisa apresentando ao Curso de Ciências Contábeis do Centro de Ensino Superior do Amapá como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Monografia I sob orientação da Professora Camila. (fonte 11, espaçamento simples entre linhas, recuo 7 cm da margem esquerda) MACAPÁ 2013 (Limite da margem inferior, fonte 12, CAIXA ALTA) 5 FOLHA DE APROVAÇÃO NOME(S) DO(S) AUTOR(ES) (Fonte 12, centralizado, CAIXA ALTA) TÍTULO DO TRABALHO (Fonte 12, centralizado, CAIXA ALTA) Projeto de pesquisa apresentado ao curso de xxxxxxxxxxx do Centro de Ensino Superior do Amapá como requisito parcial para a conclusão da disciplina xxxxxxxxxxx, sob orientação do Prof.(a)............................................................ Aprovado em: __/__/____ _______________________________________________ Coordenação do curso de xxxxxxxxxxxxxxxx Considerações__________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 6 RESUMO: NBR 6028:2003 (OBRIGATÓRIO) TÍTULO DO PROJETO (fonte 12, negrito, CAIXA ALTA) (espaçamento 1,5 entre linhas entre o título e o resumo) RESUMO:Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. (espaçamento simples entre linhas no resumo) Palavras-chave: Três palavras-chave (três) ao final do resumo, por ordem alfabética e separadas por ponto. AUTOR(ES): ORIENTADOR(A): CO-ORIENTADOR(A) 7 SUMÁRIO: NBR 6024:2003 Enumeração dos capítulos, seções e partes que compõem o trabalho, seguido de sua localização dentro do texto. Deve ser empregada a numeração progressiva, limitada até a seção quinaria (NBR 6024/2003). Utilizar somente algarismos arábicos e os títulos devem ser destacados gradativamente, usando-se os recursos de negrito, itálico ou grifo, caixa alta e caixa baixa. Devem ser digitados alinhados à esquerda da página. Todos os elementos textuais devem ser numerados. Os elementos pós-textuais não são numerados (referências, apêndices e anexos). Os elementos que antecedem ao sumário (dedicatória, agradecimentos, resumo, etc.) não devem ser descritos no mesmo. Optamos pela diferenciação dos capítulos e seções da seguinte forma: Este recurso deverá ser utilizado da mesma forma no sumário e no texto. 1 SEÇÃO PRIMÁRIA (CAIXA ALTA, NEGRITO, TAMANHO 12) 1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA (CAIXA ALTA, sem negrito, tamanho 12) 1.1.1 Seção terciária (Caixa baixa, negrito, tamanho 12) 1.1.1.1 Seção quaternária (Caixa baixa, itálico, negrito, tamanho 12) 1.1.1.1.1 Seção quinária (Caixa baixa, sem negrito, tamanho 12) 8 SUMÁRIO (limite da margem superior, fonte 12, negrito) (espaçamento 1,5 entre linhas entre o título e o resumo) 1INTRODUÇÃO.........................................................................................................04 1.1 TEMA E PROBLEMA............................................................................................. 05 1.2 HIPÓTESE(S).......................................................................................................... 07 1.3 OBJETIVOS............................................................................................................. 08 1.3.1 Objetivo geral....................................................................................................... 08 1.3.2 Objetivos específicos............................................................................................ 09 1.4 JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 11 3 METODOLOGIA...................................................................................................... 16 4 CRONOGRAMA...................................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 20 APÊNDICE.................................................................................................................. 21 ANEXOS....................................................................................................................... 22 (espaçamento simples entre linhas e separadas entre si por um espaço simples em branco) 9 4. ESCOLHA DO TEMA OU TITULO PROVISÓRIO Nesta etapa deverá responder à pergunta: “O que pretendo abordar?” O tema é um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. Escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restrições para o desenvolvimento da pesquisa pretendida. A definição do tema pode surgir com base na sua observação do cotidiano, na vida profissional, em programas de pesquisa, em contato e relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já realizadas e em estudo da literatura especializada (BARROS; LEHFELD, 1999). A escolha do tema de uma pesquisa, está relacionada à linha de pesquisa à qual está vinculado ou à linha de seu orientador. Deve-se levar em conta, para a escolha do tema, sua atualidade e relevância, seu conhecimento a respeito, sua preferência e sua aptidão pessoal para lidar com o tema escolhido 4.1 FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DO TEMA Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha: 4.1.1 Fatores Internos - Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal. Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento. - Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa. Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa. - O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido. É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área. 4.1.2 Fatores Externos - A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais. Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. 10 Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral. -O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho. Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho. -Material de consulta e dados necessários ao pesquisador Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado. 4.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA Depois de decidir sobre o assunto que será objeto de estudo, o próximo passo será a delimitação do tema, isto é, fixar a sua extensão, selecionando um tópico a ser focalizado. Deve-se restringir o campo do assunto a ser tratado dentro de uma determinada área da ciência. Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo os limites extensionais e conceituais do tema. O processo de delimitação do tema envolve ainda sua limitação em termos geográficos, espacial e temporal, com vistas à realização da pesquisa. EXEMPLO: Area: Direito Civil – Subárea: Direito da Família Tema 1: Separação Judicial Delimitação do Tema : “Separação judicial litigiosa” Tema 2: Adoção Delimitação do tema: Adoção por casais homoafetivos (Brasil – 2008 a 2011) 4.3 A ESCOLHA DO ORIENTADOR Como o próprio já diz o orientador é aquele que norteia, que orienta o aluno apresentando os caminhos a serem seguidos para a elaboração de um trabalho científico. O professor orientador deve ser escolhido de acordo com a área em que o mesmo atue, pois isto irá representar um conhecimento mais aprofundado sobre o assunto. 11 4.3.1 A relação orientador-orientando Como qualquer relação humana, a relação professor aluno deve ser baseada na confiabilidade, respeito e harmonia. Desta forma, quanto mais forem as reuniões e a troca de idéias melhor será a realização do trabalho. 5 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA Definido e delimitado o tema é o momento de se formular o problema de pesquisa. A formulação do problema consiste em apresentar a dificuldade teórica ou prática com a qual se defronta, cuja solução poderá ser encontrada com a realização de uma pesquisa. Portanto, a pesquisa científica é iniciada a partir da formulação de um problema, uma vez que o problema é a dúvida, a curiosidade, o mistério, é o quebra-cabeça (FIGUEIREDO; SOUZA, 2010). Na acepção científica, “problema é qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento” (GIL, 1999, p.49). Problema, para Kerlinger (1980, p.35), “é uma questão que mostra uma situação necessitada de discussão, investigação, decisão ou solução”. Simplificando, problema é uma questão que a pesquisa pretende responder. Todo o processo de pesquisa irá girar em torno de sua solução. A delimitação do problema pode ser formulada através de uma expressão de pensamento na forma interrogativa. No entanto, trata-se de uma pergunta científica, logo se pressupõe que exista uma fundamentação teórica. Assim o conhecimento existente passa a funcionar como um suporte ou ponto de partida da evolução do novo saber ou teoria. Portanto, o problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida por meio de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. 5.1 A ESCOLHA DO PROBLEMA Muitos fatores determinam a escolha de um problema de pesquisa. Para Rudio (2000), o pesquisador, neste momento, deve fazer as seguintes perguntas: • • • • • • O problema é original? O problema é relevante? Ainda que seja “interessante”, é adequado para mim? Tem possibilidades reais para executar tal pesquisa? Existem recursos financeiros que viabilizarão a execução do projeto? Tem tempo suficiente para investigar tal questão? O problema sinaliza o foco que se dará à pesquisa. 12 - a relevância do problema: o problema será relevante em termos científicos quando propiciar conhecimentos novos à área de estudo e, em termos práticos, a relevância refere-se aos benefícios que a solução trará para a humanidade, país, área de conhecimento, etc.; - a oportunidade de pesquisa: você escolhe determinado problema considerando a possibilidade de obter prestígio, financiamento ou oportunidade de emprego Portanto, problema ou problematização, como queiram os autores da matéria, refere-se ao núcleo central de uma monografia. Consiste no ponto central onde reside a dúvida e que se pretende resolver através da pesquisa. 5.2 RECOMENDAÇÕES PARA FORMULAÇÃO DO PROBLEMA - Deve ser formulado como pergunta, para facilitar a identificação do foco da pesquisa; - Tem que ter dimensão viável: deve ser restrito para permitir a sua viabilidade; - Deve ter clareza e ser preciso: além de definir os termos é necessário que sua aplicação esteja delimitada. A formulação de um problema tem relação com as seguintes indagações: – – – – – – – como são as coisas...?; quais as causas...?; quais as conseqüências...?; que fatores...?; por quê...?; o que...?. Em que medida........? 5.3 EXEMPLO A partir desse entendimento tendo como referência a delimitação do tema “Adoção por Casais Homoafetivos (Brasil – 1988 a 2011)”, o problema poderá ser formulado da seguinte forma: a união de pessoas do mesmo sexo constitui uma entidade familiar preenchendo os requisitos para adoção no direito brasileiro? 6 FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE Definido o problema, propõe-se uma resposta provisória ao problema identificado, essa suposição é denominada hipótese. É definida segundo Figueiredo e Souza (2010, p. 123-124) como “uma solução provisória ou uma proposta de solução do problema que se antecipa para direcionar a evolução da investigação, cuja adequação, comprovação, sustentabilidade ou validez será verifica através da pesquisa”. Assim, a hipótese é a idéia central que o trabalho se propõe a demonstrar e que uma vez demonstrado torna-se a tese. 13 As hipóteses são provisórias porque poderão ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa. Um mesmo problema pode ter muitas hipóteses, que são soluções possíveis para a sua resolução. A(s) hipótese(s) irá(ão) orientar o planejamento dos procedimentos metodológicos necessários à execução da sua pesquisa. O processo de pesquisa estará voltado para a procura de evidências que comprovem, sustentem ou refutem a afirmativa feita na hipótese. A hipótese define até aonde se quer chegar e, por isso, será a diretriz de todo o processo de investigação. A hipótese é sempre uma afirmação, uma resposta possível ao problema proposto. 6.1 COMO CHEGAR A UMA HIPÓTESE? Para Gil (1991) na formulação de hipóteses podem-se usar as seguintes fontes: - Através da Observação; Resultados de outras pesquisas; Teorias; e Intuição. Sob o ponto de vista operacional, a hipótese deve servir como uma das bases para a definição da metodologia de pesquisa, visto que, ao longo de toda a pesquisa, o pesquisador deverá confirmá-la ou rejeitá-la no todo ou em parte (BARRETO; HONORATO, 1998). 6.2 CUIDADOS A TOMAR NA FORMULAÇÃO DE UMA HIPÓTESE Por outro lado é preciso estar atento para não confundir a hipótese com pressupostos ou com evidência prévia. Explica Severino (1990, p. 125) que: Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já está demonstrado, no referencial teórico, desde o ponto de partida do estudo. Muitas vezes ocorre esta confusão ao se tomar como hipótese proposições já existentes no âmbito do referencial teórico. Nestes casos, não há nada a demonstrar, por conseguinte não se chegará a nenhuma conquista, consequentemente o conhecimento não avança. Portanto, Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tenta responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada. 6.3 EXEMPLO Considerando a problemática da adoção por casais homoafetivos no direito brasileiro tem-se a seguinte hipótese: A constituição federal, em seu artigo 226, §3º faz menção do que vem a ser entidade familiar, ou seja, esta reconhecida como união estável entre homem e mulher. 14 Interpretando-se o §3º artigo 226 da Constituição Federal como exemplificativo, tendo em vista a mentalidade social e a do legislador na época de sua elaboração, entende-se a união homoafetiva constituidora de entidade familiar, tal como a família monoparental, formada pelos ascendentes e descendentes; e a família formada por apenas os irmãos. Devido ao fato de todos os tipos de convivência acima relatados preencherem os requisitos do artigo 2º, da lei 9278/96; podem estes serem plenamente considerados como união estável. Requisitos para adoção são encontrados no caput do artigo 42 do estatuto da criança e do adolescente (eca). A orientação sexual de uma pessoa não interfere em nenhum desses requisitos, estando apenas alencados que os adotantes devem ser maiores de 21 anos de idade, não importando seu estado civil. 7 OBJETIVOS A descrição do objetivo representa o ponto de chegada da pesquisa, são os fins teóricos ou práticos que se pretende atingir com a realização do estudo. Segundo Richardson (1999) os objetivos devem ser extraídos diretamente da questãoproblema levantada. São elaborados usando-se verbos no infinitivo e devem indicar uma ação possível de ser desenvolvida. Os objetivos são classificados em geral e específicos. Os objetivos devem estar coerentes com a justificativa e o problema proposto. O objetivo geral será a síntese do que se pretende alcançar e os objetivos específicos explicitarão os detalhes e serão um desdobramento do objetivo geral. Destaca-se que cada objetivo específico definido constitui um capítulo do relatório final de sua pesquisa. 7.1. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS Objetivo Geral O objetivo geral indica uma ação ampla do problema. Constituem-se em ações propostas para dar resposta a questão problema formulada. Ao formular o objetivo geral usam-se verbos de sentido mais aberto. Os verbos mais frequentes empregados são: avaliar, analisar, aplicar, apreciar, comparar, compreender, conhecer, demonstrar, desenvolver, reconhecer, saber, usar. Objetivos Específicos Estes devem descrever ações pormenorizadas. Seria o detalhamento do objetivo geral, isto é, apresenta um caráter mais concreto, pois ataca diretamente pontos mais específicos da pesquisa. Cada objetivo específico vai atingir um aspecto do tema, um ângulo a ser pesquisado até atingir todos os pontos da pesquisa. 15 Portanto, verifica-se uma hierarquização entre os objetivos específicos, onde cada objetivo definido deva ser alcançado para que se demonstre o objetivo geral. Ao formular esses objetivos, empregam-se verbos de sentido mais restrito ou fechado. Os verbos mais comumente usados são: anotar, apontar, caracterizar, coletar, determinar, definir, descrever, discriminar, dizer, desdobrar, explicar, especificar, enumerar, estabelecer, escolher, elaborar, exemplificar, identificar, indicar, planejar, relacionar, responder, selecionar, verificar etc . O número de objetivos deve ser pequeno, pois cada objetivo representa um capítulo a ser tratado no trabalho científico. Para cada objetivo geral, recomendase elaborar entre três a quatro objetivos específicos. 7.2 ALGUMAS DICAS NA DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS - Determinar estágio cognitivo de conhecimento: apontar, arrolar, definir, enunciar, inscrever, registrar, relatar, repetir, sublinhar e nomear; - Determinar estágio cognitivo de compreensão: descrever, discutir, esclarecer, examinar, explicar, expressar, identificar, localizar, traduzir e transcrever; - Determinar estágio cognitivo de aplicação: aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar e usar; - Determinar estágio cognitivo de análise: analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar; - Determinar estágio cognitivo de síntese: articular, compor, constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar; - Determinar estágio cognitivo de avaliação: apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar. 7.3 EXEMPLO Segue um exemplo do detalhamento de um objetivo geral em específico: OBJETIVO GERAL Analisar se é possível a adoção por casais homoafetivos, à luz do direito brasileiro. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a. Identificar os princípios constitucionais aplicados ao Direito de Família, considerando ainda as decisões jurisprudenciais que tratam do reconhecimento da união homoafetiva como entidade familiar; b. Compreender os requisitos legais da adoção, no direito brasileiro; c. Demonstrar a possibilidade jurídica da adoção por casais homoafetivos no direito brasileiro. 16 8 JUSTIFICATIVA A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada. Assim, a justificativa configura-se como o motivo, a razão pela qual o aluno escolheu determinado tema. A justificativa pode ser de ordem objetiva ou subjetiva, e entre elas pode-se citar: - situações vividas pelo aluno em experiências práticas; trabalhos desenvolvidos anteriormente nas disciplinas ministradas nos anos anteriores; trabalhos desenvolvidos em atividades de estágios. curriculares Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. - Resposta às seguintes questões: – – – – – Qual o tema a ser abordado e por que o mesmo é relevante para a sociedade? Qual a razão da escolha do tema? Qual a importância teórica e prática da realização deste estudo/pesquisa para a comunidade envolvida? quais os antecedentes, tendências e mudanças em relação ao tema? quais os pontos positivos que você percebe na abordagem proposta? 9 LEVANTAMENTO; REVISÃO DE LITERATURA OU REFERENCIAL TEÓRICO O levantamento de literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa. Este levantamento é realizado junto às bibliotecas, instituições, Internet, etc. - Aborda os conceitos extraídos da bibliografia e os estudos já realizados por outros autores especificamente sobre o problema e que serão utilizados no trabalho de dissertação. - Deve-se mencionar os autores reconhecidamente importantes. - Objetivo: definir o quadro teórico da pesquisa. Esta etapa do projeto exige apenas um esboço do quadro teórico em linhas gerais. È preciso fazer uma breve revisão da literatura pertinente, explorando o que já foi escrito sobre o tema, pois o objetivo é apenas apresentar os fundamentos sobre o assunto a ser abordado. 17 Refere-se à fundamentação teórica que irá adotar para tratar o tema e o problema de pesquisa. Por meio da análise da literatura publicada deve-se traçar um quadro teórico e a estruturação conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa. A revisão de literatura resultará do processo de levantamento e análise do que já foi publicado sobre o tema e o problema de pesquisa escolhidos. Permitirá um mapeamento de quem já escreveu e o que já foi escrito sobre o tema e/ou problema da pesquisa. Para tornar o processo de revisão de literatura produtivo, deve-se seguir alguns passos básicos para sistematizar seu trabalho e canalizar seus esforços. Os passos sugeridos por Lakatos e Marconi (1991) são: 9.1 IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E COPILAÇÃO Implica fazer um levantamento bibliográfico para recuperar as informações sobre o que já foi publicado sobre o tema e os aspectos que constam no sumário. Esse processo requer o uso de obras de referência para minimizar esforços e recuperar a maior quantidade de informação possível. Obras de referência, usadas para levantamento bibliográfico, são organizadas especialmente para facilitar a consulta de itens específicos de informação. Possuem, geralmente, índices de autores e assuntos/palavras-chave que remetem às informações arranjadas em itens numerados para facilitar a recuperação. Realizada a identificação (o levantamento bibliográfico), é necessário que obtenha os materiais considerados úteis à realização da pesquisa. É preciso, então, localizálos. Deve-se começar pela Biblioteca que está mais próxima e, se essa não possuir, podem-se consultar outras no País ou no mundo. Para fazer a compilação, reunião sistemática dos materiais selecionados e localizados, são utilizados os seguintes recursos: fotocópias, impressões e a própria aquisição, quando for indispensável. 9.2 FICHAMENTO • • • • • • Os materiais selecionados para leitura serão analisados e fichados. O Fichamento permite que reúna as informações necessárias e úteis à elaboração do texto da revisão. O Fichamento irá permitir: identificação das obras lidas, análise de seu conteúdo, anotações em forma de citações diretas ou indiretas (ABNT), não esquecer de anotar o número da página. Identificar os aspectos que pretende abordar no sumário. Realizar à leitura dos textos procurando levantar informações importantes para todos os aspectos escolhidos na abordagem já definida anteriormente Anotar as referências de acordo com ABNT. Resumindo é ler e analisar o conjunto das informações recolhidas, juntando os autores e informações por similaridade. 18 9.3 RECOMENDAÇÕES E/OU SUGESTÕES PARA ELABORAÇÃO DO EMBAMENTO TEÓRICO a) Parta de estudos já existentes; b) é indispensável fazer um estudo dos trabalhos desenvolvidos sobre o tema proposto para evitar a duplicação dos trabalhos; c) consultas as obras mais recentes e atualizadas; d) à medida que for lendo, procure fazer um resumo do que achar necessário ao seu estudo; e) compare as obras dos autores, uma vez que as controvérsias podem esclarecer os pontos de divergências; f) não hesite em definir os termos sempre que for necessário; g) a redação dessa parte do projeto deve ser com verbo no tempo passado, pois se trata de referências a trabalhos já publicados. 10 METODOLOGIA Cumpridas as etapas anteriores, definem-se, então, os métodos e os procedimentos de investigação. A palavra método, segundo Ruiz (1996, p. 137), “é de origem grega e significa o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade”. Já o termo procedimento significa as diversas formas peculiares a que está subordinado cada objeto de pesquisa, nas diversas etapas do método. A esse conjunto de métodos e procedimentos denomina-se metodologia da pesquisa. De uma forma genérica, o método científico consiste dos seguintes passos: 1. Definição e delimitação da questão de pesquisa: uma pergunta, por exemplo. 2. Formulação de mecanismos que orientem a busca da resposta (P.Ex. uma hipótese: a possível resposta para a pergunta com base em informações anteriores.) 3. Coleta de dados relevantes para responder a pergunta formulada. 4. Análise e interpretação dos resultados: verificação se a resposta da questão de pesquisa foi obtida. A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa, ou seja, deve-se descrever em termos precisos os procedimentos que serão adotados para a execução da pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que será utilizado no trabalho de pesquisa. Segundo Ventura (2002, p.76-77), são incontáveis e absolutamente diversas as classificações da metodologia que se pode encontrar na literatura especializada. 19 11 CRONOGRAMA O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho. Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador. EXEMPLO: ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO PROJETO ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 1 Escolha e delimitação do tema 2 Formulação hipótese 3 Definição dos Objetivos 4 Justificativa do objeto de estudo X 5 Elaboração da fundamentação teórica X 6 Definição da Metodologia 7 Elaboração da versão parcial do X projeto 8 Revisão 9 Elaboração e entrega da versão final aprovada pelo orientador na Coordenação do Curso do problema MESES/2013 3 4 5 6 7 8 9 10 X e X X X X X X X X X 16 REFERÊNCIAS As referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é um item obrigatório, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT NBR 6023. Nela obrigatoriamente deve constar os documentos e quaisquer fontes de informações consultadas no levantamento da literatura. 17 APÊNDICE (ELEMENTO OPCIONAL) Textos ou documentos elaborados pelo autor, que servem como comprovação de sua argumentação. Ex.: Questionário aplicado, roteiro de entrevista, etc. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e seus títulos. Exemplo: 20 APÊNDICE A – Questionário aplicado aos alunos; APÊNDICE B – Questionário aplicado aos professores. 18 ANEXO (ELEMENTO OPCIONAL) Textos ou documentos não elaborados pelo autor, que servem como comprovação de sua argumentação. Exemplos: Relatórios de circulação interna, folder institucional, etc. Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo: ANEXO A – Relatório Interno da Polícia Militar; ANEXO B – Formulário de cadastramento na Receita Federal. OBS.: Textos disponíveis na Internet ou publicações de fácil localização em bibliotecas, não devem ser inseridos como anexo, bastando referenciá-los na listagem bibliográfica 19 ESQUEMA DO TRABALHO (SUMÁRIO PROVISÓRIO) Concluído o Projeto, o pesquisador elaborará um Esquema do Trabalho que é uma espécie de esboço daquilo que ele pretende inserir no seu Relatório Final da pesquisa. O Esquema do Trabalho guia o pesquisador na elaboração do texto final. Por se tratar de um esboço este Esquema pode ser totalmente alterado durante o desenvolvimento do trabalho. Quando conseguimos dividir o tema genérico em pequenas partes, ou itens, poderemos redigir sobre cada uma das partes, facilitando significativamente o desenvolvimento do texto. Depois de concluída a pesquisa, este Esquema irá se tornar o Sumário do trabalho final. 21 REFERÊNCIAS BARROS; Aidil de Jesus Paes de.; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de Pesquisa: propostas metodológicas. 8. Ed. Petropólis: Vozes, 1999 BARRETO, Alcyrus Vieira Pinto; HONORATO, Cezar de Freitas. Manual de sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto, 1998. BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. – 3. ed. 5. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2010. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. KERLINGER, Fred Nichols. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1991. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-Reitoria de Graduação. Padrão PUC Minas de normalização: normas da ABNT para apresentação de Projetos de pesquisa / Elaboração Helenice Rêgo dos Santos Cunha. Belo Horizonte: PUC Minas, ago. 2010. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 24. Ed. Petropólis: Vozes, 1999. RUIZ, João Alváro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 1996. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico, 20a ed. ver.e ampl. São Paulo: Cortez, 1996. UNIVERSIDADE DE MARÍLIA (UNIMAR). Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. Núcleo de Apoio a Pesquisa da Universidade de Marília – NAP / UNIMAR, Elaboração Profª Drª Walkiria Martinez Heinrich Ferrer. Marília: Unimar, 2012. 22 FASES DA PESQUISA CIENTÍFICA