TIRISTORES ROGÉRIO WEYMAR IFSul CONTEÚDO SEMICONDUTORES - REVISÃO TIRISTORES SCR SCR - CARACTERÍSTICAS APLICAÇÕES ROGÉRIO WEYMAR IFSul SEMICONDUTORES Os semicondutores têm tido um impacto incrível em nossa sociedade. Eles são encontrados nos chips de microprocessadores e em transistores. Tudo que é computadorizado ou que utiliza ondas de rádio depende de semicondutores. Atualmente, a maioria dos chips semicondutores e transistores é produzida com silício. Você já deve ter ouvido expressões como "Vale do Silício" e "economia do silício", exatamente por isso o silício é o coração de qualquer aparelho eletrônico. ROGÉRIO WEYMAR IFSul Estrutura cristalina dos semicondutores O carbono, o silício e o germânio (que assim como o silício, também é um semicondutor) possuem uma propriedade única em sua estrutura de elétrons, cada um possui quatro elétrons em sua órbita mais externa. Isso permite que eles formem bons cristais. Os quatro elétrons formam ligações covalentes perfeitas com quatro átomos vizinhos. ROGÉRIO WEYMAR IFSul PROCESSO DE DOPAGEM Há diversas maneiras de se provocar o aparecimento de elétrons e lacunas livres no interior de um cristal semicondutor. Uma delas é através da energia térmica (ou calor. Outra maneira, consiste em fazer com que um feixe de luz incida sobre o material semicondutor, baseando-se este fenômeno no princípio de funcionamento dos DISPOSITIVOS FOTOSSENSÍVEIS. Na prática, contudo, necessitamos de um cristal semicondutor em que o número de elétrons livres seja bem superior ao número de lacunas, ou de um cristal onde o número de lacunas seja bem superior ao número de elétrons livres. Isto e conseguido tomando-se um cristal semicondutor puro (intrínseco) e adicionando-se a ele, por meio de técnicas especiais, uma determinada quantidade de outros tipos de átomos, aos quais chamamos de impurezas. Tais impurezas, propositadamente adicionadas ao cristal, têm uma concentração de cerca de um átomo para cada 1.000.000 de átomos do material semicondutor. Damos a este processo o nome de DOPAGEM. ROGÉRIO WEYMAR IFSul Diodo Semicondutor O diodo é o dispositivo semicondutor mais simples possível. Um diodo permite que a corrente flua em uma direção, mas não na outra. Quando você coloca juntos o silício tipo N e tipo P, obtém um fenômeno bem interessante, que dá ao diodo suas propriedades únicas. ROGÉRIO WEYMAR IFSul Gráfico - Diodo Semicondutor Se polarizado inversamente, um diodo ideal bloquearia toda a corrente. Um diodo real deixa passar 10 microampéres, o que não é muito, mas ainda assim não é perfeito. Se você aplicar suficiente tensão (V) invertida suficiente, a junção se quebra e deixa a corrente passar. Geralmente, a tensão de quebra é muito maior do que o circuito jamais receberá, então é irrelevante. Quando polarizado diretamente, uma pequena quantidade de tensão é necessária para fazer o diodo funcionar. ROGÉRIO WEYMAR IFSul TRANSISTOR O transístor foi descoberto em 23 de dezembro de 1947 pelas mãos de John Vardeen, William Shockley e Walter Brattain, na Bell Labs. ROGÉRIO WEYMAR IFSul Bipolar Junction Transistor (BJT) ROGÉRIO WEYMAR IFSul TIRISTORES Tiristor é um nome genérico atribuído a uma série de componentes semicondutores. A esta série pertencem: DIAC TRIAC Família dos Tiristores SCR UJT GTO ROGÉRIO WEYMAR IFSul TIRISTORES simbologia ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR – Retificador Controlado de Silício ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR – Retificador Controlado de Silício Criado em 1957, marcou o início de uma nova era de controle eletrônico. Dispositivo de 4 camadas PNPN e 3 terminais. Permite controlar o instante que o diodo começa a conduzir P- ANODO N- BLOQUEIO P- COMANDO N- CATODO ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR – ANALOGIA COM 2 TRANSISTORES ROGÉRIO WEYMAR IFSul TESTE - SCR ROGÉRIO WEYMAR IFSul REGIÕES DE OPERAÇÃO Bloqueio Reverso: Bloqueio Direto Condução O anodo é negativo em relação ao catodo, nessas condições o SCR se comporta exatamente como um diodo comum. Se a tensão reversa aumentar além da da tensão de breakdown (UBK ), o SCR será destruído pelo efeito avalanche O anodo é positivo em relação ao catodo, mas a tensão não é suficiente para disparar o SCR. Para disparar o SCR com o gate aberto (IG = 0 ) é necessário que a tensão de anodo atinja um valor chamado de tensão de breakover (VBO ). Quando a tensão de anodo atingir o valor VBO, o SCR dispara, isto é, a corrente de anodo passa bruscamente de zero para um valor determinado pela resistência em série com o SCR. A tensão no SCR cai para um valor baixo (0,5V a 2V). ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR – CARACTERÍSTICAS I-V ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR - MÉTODOS DE DISPARO DISPARO POR PULSO DE GATILHO Forma usual de disparo DISPARO POR SOBRETENSÃO Tensão de “breakover” DISPARO POR DV/DT Variação da tensão DISPARO POR TEMPERATURA Aumento considerável da temperatura DISPARO POR LUZ LASCR ( Light activated SCR ) ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR – Métodos de Comutação Comutar um SCR, significa levá-lo ao estado de bloqueio. A comutação se completa quando cessa a condução no sentido direto. 1 2 3 COMUTAÇÃO NATURAL POLARIZAÇÃO REVERSA PULSO DE CORRENTE Corrente de Anodo menor que IH ROGÉRIO WEYMAR Aplicar tensão inversa entre Anodo e Katodo GTO IFSul SCR – Característica de Porta 1 – Zona de disparo provável 2 – Zona de disparo seguro VGmáx 3 - Hipérboles de máxima potência pulsos 3 pulso CA pulso CC 1 IGmáx ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR – ESPECIFICAÇÕES VDRM – MÁXIMA TENSÃO REPETITIVA DE BLOQUEIO – SENTIDO DIRETO VDSM – PICO NÃO REPETITIVO DA TENSÃO NO SENTIDO DIRETO ( TRANSITÓRIO) VBO – MÍNIMO VALOR DE TENSÃO DE DISPARO VRRM – MÁXIMO INSTANTÂNEO DA TENSÃO REVERSA VRSM – PICO NÃO REPETITIVO DA TENSÃO REVERSA ( TRANSITÓRIO ) IT(RMS) – VALOR EFICAZ DA CORRENTE DE CONDUÇÃO IT(AV) – VALOR MÉDIO DA CORRENTE DE CONDUÇÃO IH – CORRENTE DE MANUTENÇÃO IL- CORRENTE DE PARTIDA IDRM – CORRENTE DE BLOQUEIO NO SENTIDO DIRETO IRRM – CORRENTE DE BLOQUEIO NO SENTIDO REVERSO IGT – CORRENTE DE GATILHO COM DISPARO VGT – TENSÃO DE GATILHO COM DISPARO ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR – CARACTERÍSTICAS COMERCIAIS ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR - DATASHEET ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR - DATASHEET ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR - DATASHEET ROGÉRIO WEYMAR IFSul SCR - DATASHEET ROGÉRIO WEYMAR IFSul Diagram ROGÉRIO WEYMAR IFSul Diagram ALARME DE VIBRAÇÃO ROGÉRIO WEYMAR IFSul Diagram ACIONAMENTO POR LUZ ROGÉRIO WEYMAR IFSul Diagram ACIONAMENTO POR SOMBRA ROGÉRIO WEYMAR IFSul Diagram CARREGADOR BATERIA ROGÉRIO WEYMAR IFSul ROGÉRIO WEYMAR [email protected] IFSul