Relatório de Gestão e Contas 1º SEMESTRE 2015 Fundo VIP 1º Semestre de 2015 Índice I. Introdução II. Análise do Período III. 1) Da Economia Mundial 2) Da Economia Portuguesa 3) Dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII’s) e da Poupança Atividade do FUNDO VIP no 1º Semestre de 2015 A. Rendibilidade B. Evolução das Unidades de Participação C. Património do Fundo D. Resultado Líquido E. Gestão Imobiliária IV. Proveitos Custos Resultado Líquido Aquisições, Alienações e Obras de Conservação Entradas e Saídas de Arrendatários durante o 1º Semestre de 2015 Perspetivas para o 2º Semestre de 2015 Balanço Demonstração dos resultados Demonstração dos fluxos monetários Anexo às demonstrações financeiras Relatório de auditoria sobre a informação financeira semestral 2 FUNDO DE VALORES E INVESTIMENTOS PREDIAIS FUNDO VIP •RELATÓRIO DE GESTÃO• I – INTRODUÇÃO O Fundo de Valores e Investimentos Prediais - VIP é um fundo de investimento imobiliário aberto gerido pela SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA, constituído em 26 de novembro de 1987, na sequência de autorização concedida pelo Ministro das Finanças em Portaria publicada no Diário da República de 16 de abril do mesmo ano. A sua atividade, que consiste fundamentalmente na angariação e aplicação de poupanças para constituição de uma carteira de investimentos imobiliários, encontrou-se regulamentada pelo Decreto -Lei n.º 60/2002, de 20 de março, alterado pelos Decretos Leis n. 252/2003, de 17 de outubro, 13/2005, de 7 de janeiro, 357 -A/2007, de 31 de outubro, 211 -A/2008, de 3 de novembro, e 71/2010, de 18 de junho, que estabelecia o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário. Com a publicação, em 24 de fevereiro de 2015, da Lei nº 16/2015, procedeu-se à revisão do regime jurídico dos organismos de investimento coletivo (OIC), aplicável aos Fundos de Investimento Imobiliário. A função de banco depositário é exercida pela CEMG (Caixa Económica Montepio Geral), que procede à comercialização das unidades de participação conjuntamente com o DB (Deutsche Bank), assim como à distribuição e reinvestimento dos rendimentos, sendo esta função partilhada com o DB e o Banco BPI. Em cumprimento do disposto no número 1 do art.º 161º do Novo Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, apresenta-se o presente Relatório relativo à atividade do FUNDO VIP no decurso do 1º semestre de 2015, findo em 30 de junho. De acordo com o que se encontra estabelecido nas disposições legais aplicáveis, nos pontos seguintes descreve-se pormenorizadamente a atividade do FUNDO VIP no período a que se reporta, de forma a permitir aos seus Participantes, à Entidade Supervisora, ao Auditor, aos Acionistas e a todos quantos se interessem pela informação formar um juízo fundamentado sobre o Fundo, seus resultados e perspetivas de curto prazo. 3 II – ANÁLISE DO PERÍODO 1 – Da Economia Mundial O quadro macroeconómico traçado em Junho pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE) estima que a economia mundial cresça 3,13% em 2015 e que acelere para 3,82% em 2016. O crescimento continua a ser impulsionado pelas economias em desenvolvimento, estando em foco as Economias Dinâmicas Asiáticas com crescimento estimado de 4,28% em 2015. Evolução do PIB Mundial, EUA, Zona Euro, Economias Dinâmicas Asiáticas e Portugal (2011-2016) 8,00% 6,00% Portugal 4,00% Estados Unidos 2,00% Zona Euro 0,00% Mundo -2,00% Economias Dinâmicas Asiáticas -4,00% -6,00% 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: OCDE: Economic Outlook No 97 - June 2015 - OECD Annual Projections A OCDE estima que a economia dos Estados Unidos cresça 2,02% em 2015, prevendo uma aceleração em 2016 para 2,76%. A Zona Euro continua a dar sinais de recuperação do longo período recessivo, prevendo-se um crescimento em 2015 de 1,45% e 2,06% para 2016. Embora positivo, o comportamento económico dos Países da Zona Euro continua a situar-se abaixo das outras regiões. A crise das dívidas soberanas é um fator a ter em conta, nomeadamente a situação grega que ameaça a instabilidade no seio da zona euro. Relativamente à inflação, a Zona Euro atravessa um período de estagnação de preços, apesar dos esforços do Banco Central Europeu (BCE) para inverter uma situação de possível deflação, esta situou-se em 0,42%, em 2014, e prevê-se para 2015 que se situe perto de 0%. Em Portugal, a mesma fixou-se em -0,16% em 2014, prevendo-se uma ligeira melhoria em 2015 para 0,055%. 4 2 – Da Economia Portuguesa Apesar da relativa melhoria dos indicadores macroeconómicos, a economia portuguesa continua a sofrer os constrangimentos impostos pelo programa de austeridade, bem como os causados pelo clima de instabilidade internacional vivido recentemente. As novas projeções da OCDE confirmam a melhoria do PIB para 2015 em 1,56, após o crescimento de 0,9% em 2014. Esta recuperação estará a ser essencialmente impulsionada pelo investimento (2,93% esperado para 2015), exportações de bens e serviços (1,45% esperado para 2015) e consumo privado final (1,82% esperado para 2015), segundo dados da OCDE. Evolução do Formação Bruta de Capital Fixo (“Investimento”) Português (2008-2015) 6,00% 0,00% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 -6,00% -12,00% -18,00% Fonte: OCDE: Economic Outlook No 97 - June 2015 - OECD Annual Projections A tendência de descida registada no desemprego tem-se vindo a manter. Com a criação de emprego de 1,59% em 2014, a taxa de desemprego situou-se nos 13,9% em 2014, prevendo-se que continue a descer para 13,2% em 2015, segundo a OCDE. A dívida pública, em termos do PIB, considerando os critérios de Maastricht, situou-se em 130% em 2014, prevendo-se que em 2015, haja uma redução na dívida para os 127,73% do PIB, o que regista uma possível viragem na tendência de crescimento da dívida. A execução orçamental, segundo a OCDE a dados de Junho, situou-se em 4,46% em 2014, abaixo dos 4,8% previstos pelo governo. As previsões do défice orçamental para 2015 definidas pelo executivo são de 2,7%, situando-se nos 2,9% para a OCDE e 3,1% para a Comissão Europeia. Apesar da melhoria verificada, a economia portuguesa, no decorrer do período, enfrentará claros desafios à sua recuperação económica, bem como à sua estabilidade financeira. A ameaça grega e a crise das dívidas soberanas, a fragilidade da banca e dos seus balanços, o cenário de forte correção após forte valorização dos ativos, o crescimento económico ténue, o cenário de deflação e a falta de liquidez dos mercados podem constituir travões para a retoma económica. 5 3 – Dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII’s) e da Poupança Em 30 de junho de 2015, estavam em atividade 245 FII´s (250 em 30 de junho de 2014). O valor sob gestão do conjunto dos FII’s atingiu, no final do 1º semestre de 2015, 10.994,7 milhões de euros, menos 1.086,4 milhões de euros do que em igual período do ano anterior, ou seja, uma diminuição dos montantes sob gestão de 9,0%. O valor do património imobiliário detido por estes fundos totalizou 12.713,2 milhões de euros contra 14.027,5 milhões de euros em junho do ano anterior, correspondendo a uma diminuição de 9,4%. Por categorias, os 209 Fundos Fechados (FF) onde se incluem os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário Fechados (FEIIF) tinham sob gestão 5.921,4 milhões de euros, representando uma diminuição de 386,3 milhões de euros, comparativamente a 2014; os 15 Fundos Abertos (FA) de rendimento e acumulação, onde se incluem os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário Abertos (FEIIA) geriam 3.548,6 milhões de euros, menos 462,9 milhões de euros do que no ano anterior; os restantes 21 Fundos (FIIAH’s com 12, Fundos Florestais com 3 e Fundos de Reabilitação com 6) tinham sob gestão 1.524,7 milhões de euros, menos 237,3 milhões de euros do que no período homólogo de 2014. F.Reabilitação 0,60% F.I.I.A.H.'s 12,80% F.A.Rendimento 13,50% F.A.Acumulação 18,80% F.Florestais 0,50% F.Fechado 53,90% Fonte: APFIPP – Nota Informativa F.I.I. – junho de 2015 Persiste, portanto, a tendência dos últimos anos no sentido da redução dos ativos confiados aos FII´s Abertos, cuja atividade está centrada na captação da pequena/média poupança. O Indicador de Poupança APFIPP/Universidade Católica subiu 3,6 pontos para 75,4 em Junho após 71,8 em Maio. Em Maio tinha-se registado a primeira subida desde Janeiro de 2015. 6 III – ATIVIDADE DO FUNDO VIP NO 1º SEMESTRE DE 2015 A) Rendibilidade As taxas de rendibilidade de referência do mercado imobiliário continuam a evoluir desfavoravelmente, com a taxa média dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII’s) Abertos de rendimento, para os últimos 12 meses, a situar-se nos -3,94%. Com referência aos últimos 12 meses, a taxa de rendibilidade do Fundo VIP subiu para 2,70%, mantendo a primeira posição entre todos os fundos imobiliários abertos. Assim, o Fundo VIP continua a apresentar uma taxa real positiva, com a taxa de inflação homóloga a situar-se em 0,8%, enquanto a taxa de rendibilidade média dos FII abertos de rendimento se fixou nos -5,47%, tendo o Índice Imobiliário APFIPP (F. Abertos) apresentado uma taxa negativa de -4,27%. No quadro abaixo é apresentado um resumo das taxas de rendibilidade anualizadas obtidas pelo Fundo VIP nos períodos referidos: Valor da U.P. utilizado no Período último dia útil reportado ao de cada último dia útil de: período (em euros) 9,5252 2010 Taxas de rendibilidade anualizadas (em %) Últimos 12 meses Últimos 2 anos Últimos 3 anos Últimos 5 anos 3,95 4,20 4,52 4,73 2011 9,5205 3,14 3,55 3,85 4,34 2012 9,4485 2,21 2,67 3,10 3,78 2013 9,4162 2,12 2,16 2,49 3,17 2014 9,3996 2,53 2,32 2,28 2,79 junho 2015 9,4107 2,70 2,58 2,55 2,67 Fonte: APFIPP - Medidas de rendibilidade excluindo as comissões de subscrição e de resgate. Nota: Para os períodos acima indicados, a medida do risco enquadrável entre as classes 1 a 6, apresenta a classificação 1 (risco baixo), nos termos do art.º 46.º do Regulamento da CMVM n.º 8/2002. 7 B) Evolução das Unidades de Participação Durante o 1º semestre de 2015, as subscrições ascenderam a 1.190.385 Unidades de Participação (U.P’s.), enquanto os resgates atingiram 1.431.690 U.P’s., daí resultando um movimento líquido negativo de 241.305 U.P’s. 1.500.000 1.000.000 500.000 . . . Jun/13 . . Dez/12 . . Jun/12 0 Jun/15 Dez/14 Dez/13 Jun/14 -500.000 -1.000.000 -1.500.000 Subscrições Resgates Estavam em circulação, no final do período, 31.706.660 U.P’s. 32.400.000 32.200.000 32.000.000 31.800.000 31.600.000 31.400.000 31.200.000 31.000.000 30.800.000 30.600.000 30.400.000 jun-15 . dez-14 . . . . . jun-14 . . . . . dez-13 . . . . . jun-13 . . . . . dez-12 . . . . jun-12 30.200.000 A Caixa Económica Montepio Geral e o Deutsche Bank mantém-se como entidades comercializadoras, embora se deva reconhecer o papel fundamental da CEMG na estabilidade financeira do Fundo VIP. 8 O valor de comercialização da Unidade de Participação utilizado em 30 de junho de 2015 era de 9,4107€ que compara com 9,3996€ em 30 de junho de 2014. No último período de doze meses, foi distribuído o rendimento unitário de 24 cêntimos de euro correspondente a 4 distribuições de 6 cêntimos de euro, tendo o Fundo distribuído, desde o início da sua atividade, cerca de 234,4 milhões de euros. 9,90 € 9,70 € 9,50 € 9,30 € 2013 1º Sem 2015 2014 Valorização da U. P. Rendimento líq. Imposto retido 9 C) Património do Fundo A carteira de imóveis, em 30 de junho de 2015, ascendia a 311,98 milhões de euros, valor que inclui o montante de 13,457 milhões de euros por adiantamentos de compra de imóveis, o qual compara com 314,23 milhões de euros no final do mês de junho de 2014. Utilização Terrenos Serviços Comércio Outros Total V. Venal 1.641.402 213.520.454 14.606.222 68.754.048 298.522.126 % 0,6 71,5 4,9 23,0 100,0 Terrenos Serviços Comércio Outros O património líquido do FUNDO VIP era, no final do período em análise, de 298,4 milhões de euros, representando um decréscimo de 1,013% desde o final do ano anterior. 350,000 300,000 250,000 200,000 150,000 100,000 50,000 2014 jun-15 2013 2011 Rendimento Distribuído 2012 2009 2010 2007 Património Líquido 2008 2005 2006 2003 2004 2001 2002 1999 2000 1997 1998 1995 1996 1993 1994 1991 1992 1989 Em milhões de euros 1990 1987 1988 0,000 10 D) Resultado Líquido Proveitos Os proveitos totais do 1º semestre tiveram um aumento de 5,97% face ao 1º semestre de 2014, originado pelos ganhos em ativos imobiliários. Proveitos Juros Ganhos em Activos Imob. Reversões de Provisões Rendimentos de Activos Imob. Totais 1º Sem 2015 1º Sem 2014 444 2.064.470 522.000 32.742 1.270.394 8.569.767 8.272.871 10.666.980 10.065.708 9.000.000 6.000.000 3.000.000 - 1º Sem 2015 1º Sem 2014 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 1º Sem 2015 1º Sem 2014 11 Custos Os custos tiveram um acréscimo de 1,21% em relação ao período homólogo do ano anterior, devido a um ligeiro aumento verificado nas comissões e nos Fornecedores e Serviços. Custos Juros Comissões Perdas em Activos Imob. Impostos Provisões Fornecimentos e Serviços Custos e perdas eventuais 1º Sem 2015 1º Sem 2014 142.190 148.291 1.506.014 1.309.901 1.749.555 1.762.515 1.943.162 2.217.570 112.209 101.889 1.382.509 1.178.577 11.514 46.778 Totais 6.847.154 6.765.520 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 1º Sem 2015 1º Sem 2014 Desagregação custos 1º Semestre 2015 0% 2% Juros 20% 22% 2% Comissões Perdas em Activos Imob. Impostos 28% 26% Provisões Fornecimentos e Serviços 12 Resultado Líquido O resultado líquido teve no 1º semestre um aumento de 15,75%, fixando-se em 3,82 milhões de euros que compara com 3,30 milhões de euros, obtido em igual período do ano anterior. Resultado Líquido M€ 4 3 2 1 0 1º Sem. 2014 1º Sem. 2015 13 E) Gestão Imobiliária Aquisições, alienações e obras de conservação Em junho de 2015 o Fundo VIP vendeu o Ed. situado na Rua João Crisóstomo nº 14 em Lisboa pelo valor de 4.600.000 euros. No que diz respeito à gestão imobiliária propriamente dita, o FUNDO VIP levou a cabo as habituais obras de conservação e beneficiação, remodelação e modernização de alguns imóveis, cujo valor ascendeu a 432 mil euros (IVA incluído). Entradas e saídas de arrendatários durante o 1º semestre de 2015 Durante o 1º semestre de 2015, foi possível proceder a novos arrendamentos de 4.178,04 m2 de armazéns e escritórios que geram rendas anuais no montante de 224.976 euros. ENTRADAS DURANTE 1º SEMESTRE 2015 MÊS 01-02-2015 01-02-2015 01-03-2015 01-04-2015 01-04-2015 01-05-2015 01-05-2015 LOCAL Av. 5 Outubro 3º - 1º Av. Gen. Norton Matos 59 - 1º D A. 24 Julho 6 A Alto Sto Amaro VIP Montijo Atlas II - Sala 72 Ed. Biarritz - 1º G ÁREA 435,00 150,00 491,00 270,00 2.562,50 174,00 95,54 Neste período, ocorreu apenas uma denúncia relativa a 415,00 m2, correspondentes a 51.024 euros de renda anual. SAIDAS DURANTE 1º SEMESTRE 2015 MÊS 31-03-2015 LOCAL R. João Chagas 53 - Esc 102 ÁREA 415,00 14 IV – PERSPETIVAS PARA O 2º SEMESTRE DE 2015 As alterações introduzidas pelo novo Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo (RGOIC) aprovado pela Lei n.º 16/2015, de 24 de fevereiro, vão produzir os seus efeitos no decurso do 2º semestre de 2015, em particular, nos Fundos de Investimento Imobiliário, principalmente: a) Na comercialização das Unidades de Participação (U.P’s.), em especial no que diz respeito ao resgate das novas subscrições, que passarão a concentrar-se em períodos de resgate e a um pré-aviso nunca inferior a 6 meses; b) As U.P’s, existentes à data da entrada em vigor das novas alterações mantêm o procedimento atualmente em vigor; c) A periodicidade das avaliações dos imóveis fica associada à periodicidade que seja definida para os períodos de resgate, não podendo exceder o prazo de 1 ano, quando atualmente se encontra definido como limite o prazo de 2 anos; d) Os imóveis passam a ser registados contabilisticamente (valor venal) ao seu justo valor, determinado pela média das avaliações. O processo de adequação das avaliações de imóveis, com o limite máximo de 1 ano e a respetiva valorização dos imóveis terá de ser concretizada num prazo de 6 semestres civis completos, a contar da data da entrada em vigor do novo regime. Com a entrada em vigor em 1 de julho de 2015 do Decreto-Lei nº 7/2015, de 13 de janeiro, que procedeu à reforma do regime de tributação dos Organismos de Investimento Coletivo, estes passam a ser tributados sobre o lucro, estando, no entanto, isentos os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias (exceto se provenientes de entidades “offshore”). É ainda criada uma taxa de Imposto do Selo que incidirá sobre o valor líquido global dos OIC, variando a referida taxa consoante os OIC invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e depósitos ou não (0,0025% e 0,0125%, respetivamente). Decorrente desta alteração fiscal, a partir do corrente mês de Julho, a taxa de rendibilidade dos fundos imobiliários passa a ser divulgada em termos brutos, deixando de haver por parte dos fundos retenção de imposto e passando os participantes a ser diretamente tributados, aquando do pagamento de rendimentos e de resgate das unidades de participação. A evolução da comercialização das U.P’s. do Fundo VIP, para o restante ano de 2015, estará muito dependente da implementação destes dois aspetos, cabendo à SILVIP e às entidades comercializadoras um papel muito importante na divulgação e explicação detalhada aos participantes. O Fundo VIP, pelas suas características, continua a ser uma alternativa interessante de investimento para os pequenos aforradores, como um produto financeiro de baixo risco e competitivo em termos de taxas de rendibilidade, face aos demais produtos financeiros de captação de poupanças. 15 Lisboa, 30 de Julho de 2015 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LUÍS LOPES LARANJO (Presidente) PEDRO MANUEL LOPES SÁRAGGA LEAL ANTÓNIO AUGUSTO SERRALHA FERREIRA 16 Fundo VIP Balanço em 30 de junho de 2015 (Em euros) ACTIVO Notas ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Terrenos Construções Adiantamentos por compra imóveis CONTAS DE TERCEIROS Devedores por rendas vencidas Outras contas de devedores DISPONIBILIDADES Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo 14 b) 7 7, 14 c) ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Proveitos a receber Despesas com custo diferido TOTAL DO ACTIVO 1, 3, 14 a) 1, 3, 14 a) 13, 14 a) Activo Bruto 30-06-2015 Menos-valias Mais-valias Ajustamentos Ajustamentos desfavoráveis favoráveis 30-06-2014 Activo Líquido 1.511.402 255.810.409 13.457.613 270.779.424 130.000 42.309.175 42.439.175 (1.238.859) (1.238.859) 1.641.402 296.880.725 13.457.613 311.979.740 2.489.804 77.355 2.567.159 - - 2.489.804 77.355 2.567.159 728.551 728.551 - - 728.551 728.551 75.780 75.780 - - 75.780 75.780 274.150.914 O Técnico Oficial de Contas 42.439.175 (1.238.859) 315.351.230 Activo Líquido PASSIVO E CAPITAL DO FUNDO CAPITAL DO FUNDO 1.611.402 299.384.235 Unidades de Participação 13.232.193 Variações Patrimoniais 314.227.830 Resultados Transitados Resultados distribuídos Resultados líquidos do período 2.313.454 104.695 2.418.149 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES Ajustamentos de Dívidas a Receber 408.006 CONTAS DE TERCEIROS - Resgates a pagar a Participantes 408.006 Comissões e outros encargos a pagar Outras contas de Credores Empréstimos não Titulados 75.000 75.000 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimo de Custos Receitas com proveito diferido Outros Acréscimos e Diferimentos TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO E DO 317.128.985 PASSIVO Notas 30-06-2015 30-06-2014 158.152.153 81.478.740 58.780.301 (3.827.444) 3.819.826 298.403.576 160.197.574 83.294.890 58.965.215 (3.854.322) 3.300.188 301.903.545 8, 11 2.304.311 2.132.226 14 e) 14 e) 14 e) 3, 10 2.864.514 294.387 2.872.312 7.000.000 13.031.213 908.569 272.211 2.774.516 7.500.000 11.455.296 14 f) 14 f) 248.648 1.363.482 1.612.130 275.955 1.350.446 11.517 1.637.918 315.351.230 317.128.985 2 2, 14 d) 2 2, 14 d) O Conselho de Administração 17 Fundo VIP Demonstração dos Resultados do semestre findo em 30 de junho de 2015 (Em euros) CUSTOS E PERDAS Notas CUSTOS E PERDAS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS De operações correntes COMISSÕES Em activos imobiliários Outras, de operações correntes PERDAS EM OP. FIN. E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Em activos imobiliários IMPOSTOS E TAXAS Impostos sobre o rendimento Impostos indirectos Outros Impostos PROVISÕES DO EXERCÍCIO Ajustamentos de dívidas a receber 14 j) 142.190 14 g) 14 g) 21.589 1.484.425 14 l) 1.749.555 14 h) 1.771.069 22.976 149.117 11 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Total dos custos e perdas correntes 1º Sem 15 14 i) CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS Valores incobráveis Perdas Extraordinárias Perdas em exercícios anteriores Total dos custos e perdas eventuais RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO TOTAL Resultados de Activos Imobiliários Resultados Correntes Resultados Eventuais O Técnico Oficial de Contas 112.209 1º Sem 14 Notas PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS 148.290 Outros, de operações correntes GANHOS EM OP. FIN. E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 45.104 Em activos imobiliários 1.264.797 REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES De ajustamentos de dívidas a receber 1.762.515 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 2.038.632 Total dos proveitos e ganhos correntes 22.938 156.000 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS Outros ganhos eventuais 101.889 Total dos proveitos e ganhos eventuais 1.382.510 6.835.640 1.178.577 6.718.742 11.514 11.514 6.797 39.981 46.778 3.819.826 3.300.188 10.666.980 10.065.708 7.480.583 5.602.409 (11.514) PROVEITOS E GANHOS TOTAL 1º Sem 15 14 l) 1º Sem 14 444 2.064.470 522.000 11 32.743 1.270.394 12 8.569.767 10.666.980 8.272.871 10.065.708 10.666.980 10.065.708 10.666.980 10.065.708 5.590.895 3.819.826 5.338.820 3.300.188 5.808.674 Resultados antes de Imposto sobre o Rendimento 5.385.598 Resultados Líquidos do Exercício (46.778) Conselho de Administração 18 Fundo VIP Demonstração dos fluxos monetários do semestre findo em 30 de junho de 2015 (Em euros) DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS Notas 1º Semestre 2015 1º Semestre 2014 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS Subscrição de unidades de participação PAGAMENTOS Resgate de unidades de participação Rendimentos pagos aos participantes Restituição de IRC aos participantes 2 14 d) 14 h) 11.211.683 (11.709.947) (3.827.444) - Fluxo das operações sobre as unidades do fundo (15.537.391) 10.024.777 (7.004.661) (3.854.322) (2.126) (4.325.708) (10.861.109) (836.332) OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS Alienação de imóveis Rendimentos de imóveis Adiantamento por venda de imóveis Outros recebimentos PAGAMENTOS Aquisição de imóveis Grandes reparações em imóveis Construção de imóveis Comissões em imóveis Despesas correntes com imóveis Adiantamentos por compras de imóveis IMI Impostos e taxas 14 a) 14 h) 4.600.000 8.447.597 - (1.234.397) (21.589) (1.236.007) (61.276) (101.039) (3.868.103) Fluxo das operações sobre valores imobiliários 13.047.597 9.446.323 - 9.446.323 (6.522.411) (1.321.853) (45.104) (1.258.818) (32.749) (3.449.874) (6.108.398) 6.525.186 3.337.925 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS Juros de depósitos bancários Empréstimos obtidos Outros juros de compensação Outros recebimentos correntes PAGAMENTOS Comissão de gestão Comissão de depósito Comissão de supervisão Outras comissões Amortização de empréstimos Juros de empréstimos obtidos Impostos e taxas Outros pagamentos correntes 482.781 10 Fluxo das operações de gestão corrente (1.252.641) (150.277) (55.956) (10.111) (142.631) (28.049) (487.789) 482.781 619 58.693 59.312 (2.127.454) (1.028.755) (150.060) (48.058) (10.111) (1.500.000) (150.960) (38.148) (111.892) (3.037.984) (1.644.673) (2.978.672) Saldo dos fluxos monetários do período (A) 554.805 (477.079) Disponibilidades no início do período (B) 173.746 885.085 728.551 408.006 Disponibilidades no fim do período (C) = (B) + (A) O Técnico Oficial de Contas Nota Introd. (i) O Conselho de Administração 19 FUNDO VIP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO 2015 (Valores expressos em euros) NOTA INTRODUTÓRIA O Fundo de Valores e Investimentos Prediais - VIP é um fundo de investimento imobiliário aberto gerido pela SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA, e foi constituído em 26 de novembro de 1987, na sequência de autorização concedida pelo Ministro das Finanças em Portaria publicada no Diário da República de 16 de abril do mesmo ano. A sua atividade, que consiste fundamentalmente na angariação e aplicação de poupanças para constituição de uma carteira de investimentos imobiliários, encontrou-se regulamentada pelo Decreto -Lei n.º 60/2002, de 20 de março, alterado pelos Decretos Leis n. 252/2003, de 17 de outubro, 13/2005, de 7 de janeiro, 357 -A/2007, de 31 de outubro, 211 -A/2008, de 3 de novembro, e 71/2010, de 18 de junho, que estabelecia o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário. Com a publicação, em 24 de fevereiro de 2015, da Lei nº 16/2015, procedeu-se à revisão do regime jurídico dos organismos de investimento coletivo (OIC), aplicável aos Fundos de Investimento Imobiliário. Desde 1 de abril de 2012 a CEMG assumiu as funções de Banco Depositário e entidade comercializadora das unidades de participação do Fundo VIP. O Deutsche Bank procede igualmente à intermediação na subscrição e resgate das unidades de participação, assim como à distribuição e reinvestimento dos rendimentos, sendo esta última função partilhada com a CEMG e o Banco BPI. Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII), definido no Regulamento nº 02/2005 emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que entrou em vigor em 1 de julho de 2005, e outros regulamentos específicos da atividade emitidos pela CMVM. Os valores relativos a 30 de junho de 2015 são comparáveis em todos os aspetos significativos com os valores apresentados com referência a 30 de junho de 2014. O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento nº 02/2005 da CMVM, de 14 de abril, pelo que as notas 1 a 13 previstas nesse Regulamento e que não constam neste Anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. A Nota introdutória e a Nota 14 são incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras. Principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos (a) Especialização dos exercícios O Fundo VIP respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. Nesta conformidade, os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. 20 (b) Imóveis Os imóveis para rendimento são apresentados no balanço pelo seu valor de mercado, que se aproxima do valor de avaliação determinado por dois avaliadores independentes designados nos termos da lei, situando-se entre o valor de aquisição dos mesmos e a média simples dos valores estabelecidos pelos relatórios de avaliação. Como decorre deste critério de valorização, não são contabilizadas amortizações. Os ajustamentos derivados das avaliações efetuadas com uma periodicidade mínima de dois anos, correspondentes a mais e menos-valias não realizadas, são registados nas rubricas de Ganhos em operações financeiras e ativos imobiliários e Perdas em operações financeiras e ativos imobiliários, respetivamente, por contrapartida do valor do imóvel registado no Ativo. O valor do imóvel corresponde ao valor de aquisição acrescido, quando aplicável, das despesas incorridas subsequentemente com obras de remodelação e beneficiação de vulto ou com obras de construção que alterem substancialmente as condições em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado. (c) Provisões para devedores de cobrança duvidosa As rendas vencidas a regularizar são sujeitas a uma análise periódica de base comercial de forma a determinar as provisões necessárias à cobertura do risco de cobrabilidade, sendo o respetivo valor registado no Passivo, na rubrica Ajustamentos e provisões, por contrapartida de resultados. As rendas vencidas em contencioso são provisionadas integralmente. (d) Unidades de participação e variações patrimoniais As unidades de participação são contabilizadas ao valor em vigor nas datas em que ocorrem as subscrições e os resgates, e que corresponde ao valor de encerramento das contas do Fundo do dia anterior, divulgado no mercado nesse dia. Esse montante é dividido entre o valor base (valor nominal) e a parte correspondente à variação patrimonial, quer por mais-valias líquidas não realizadas, quer por rendimentos distribuíveis, e registado nas rubricas respetivas do Capital do Fundo. (e) Despesas com imóveis As despesas incorridas com imóveis, relativas a fornecimentos e serviços prestados por terceiros, são registadas em custos na rubrica de fornecimentos e serviços externos, líquidas das comparticipações realizadas por alguns dos arrendatários, de acordo com o previsto no respetivo contrato de arrendamento, por forma a refletir o valor que é efetivamente suportado pelo Fundo. (f) Comissões de gestão, de depositário e de supervisão Pelo exercício da sua atividade, a SILVIP cobra uma comissão de gestão sobre o património líquido do Fundo apurado com referência ao último dia útil de cada mês. No 1º semestre de 2015 a comissão de gestão foi de 0,85%. Esta é liquidada mensalmente e apresenta-se registada na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração de resultados. 21 A comissão devida pelo Fundo ao banco depositário, CEMG, é de 0,1%. Esta comissão é calculada aplicando esta taxa sobre o valor do património líquido do Fundo, apurado com referência ao último dia útil de cada trimestre e é liquidada trimestralmente apresentando-se registada na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração de resultados. Na sequência do Decreto-Lei n.º 183/2003, de 19 de agosto, que alterou o Estatuto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovado pelo DecretoLei n.º 473/99, de 8 de novembro, com a publicação da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de agosto, emitida pela CMVM, os Fundos passaram a ser obrigados a pagar uma taxa de 0,00266% aplicada sobre o valor líquido global do Fundo correspondente ao último dia útil do mês, não podendo a coleta ser inferior a €200 euros nem superior a €20.000. A comissão de supervisão é liquidada mensalmente e apresenta-se registada na rubrica de Comissões de operações correntes da demonstração de resultados. (g) Imposto sobre os rendimentos Os Fundos de Investimento Imobiliário estiveram sujeitos até 30 de Junho de 2015, de acordo com o Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), a imposto sobre os rendimentos de forma autónoma, considerando a natureza dos mesmos. Desta forma, os rendimentos distribuídos aos participantes são líquidos de imposto. Os rendimentos prediais líquidos dos encargos de conservação e manutenção efetivamente suportados obtidos no território português, que não sejam mais valias prediais, estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 25%, encontrando-se dispensados de retenção na fonte. Relativamente às mais-valias prediais, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício. Relativamente a outros rendimentos que não prediais, são os mesmos tributados da seguinte forma: os rendimentos obtidos no território português, que não sejam mais-valias, estão sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de imposto ou, caso a retenção não ocorra, são tributados à taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício; os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, lucros distribuídos e de rendimentos provenientes de fundos de investimento, e à taxa de 25% nos restantes casos; relativamente às mais-valias, obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a imposto autonomamente a uma taxa de 10% sobre a diferença entre as mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício. Ao imposto assim apurado é ainda deduzido o imposto restituído aos participantes que sejam sujeitos passivos isentos de IRC. O imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as maisvalias, é registado na rubrica de Impostos e taxas da demonstração dos resultados; os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respetivo valor bruto em Juros e proveitos equiparados. 22 Decorrente da aplicação do regime transitório previsto no Decreto-Lei nº7/2015, de 13 de Janeiro, que procede à reforma do regime de tributação dos Organismos de Investimento Coletivo (OIC), por referência a 30 de junho de 2015 o Fundo procedeu ao apuramento do imposto com base nas regras fiscais atualmente em vigor e proceder ao respetivo pagamento no prazo de 120 dias. A liquidação do imposto apurado fica sujeita a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais, durante um período de 4 anos contado a partir do ano a que respeitam. h) Outros impostos Os prédios integrados em fundos de investimento imobiliário, abertos ou fechados de subscrição pública, como é o caso do Fundo VIP, deixaram de estar isentos de IMI e IMT, sendo as taxas reduzidas para metade. A Lei n.º 83-C/2013, que publicou o Orçamento de Estado para 2014, estabelece um regime transitório segundo o qual o novo regime é aplicável aos prédios que, em 1 de janeiro de 2014, integram estes fundos, bem como aos prédios que venham a integrar estes fundos. i) Demonstração dos fluxos monetários Para efeitos da demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao saldo da rubrica de disponibilidades apresentada no balanço. 23 NOTA 1 – VALIAS POTENCIAIS Imóveis Lisboa Av. 5 de Outubro 146 Lisboa Rua Mouzinho Silveira 27 Lisboa Av. Infante D. Henrique Lote 309 Lisboa Av. 24 de Julho 6-6A e Rua D. Luis I Lisboa Rua Filipe Folque 40 e Rua Antonio Enes 14 Lisboa Rua S. P. Gomes 5 e 7 (Escritórios) Lisboa Rua S. P. Gomes 5 e 7 (Estacionamentos) Oeiras Av. Gen Norton de Matos 59-A Loures Qt. da Maçaroca Oeiras Rua Gen. Ferreira Martins 10 Sintra Sesmarias Sintra Alameda Cidade Bona 3-3C Amadora Estrada do Casal do Canas Lisboa Av. Cons. Fernando de Sousa 25 Oeiras Av. José Gomes Ferreira Lisboa Rua dos Lusíadas 131 Loures Rua Alm. Gago Coutinho 98 VF Xira Granja do Alpriate Oeiras Largo da Lagoa 8 Cascais Av. N. Srª Rosário Lotes 19 e 20 Oeiras Rua João Chagas 53 Lisboa Ruas Jau S. Passos e J. Barros Oeiras Rua do Proletariado 14 Montijo Rua dos Tractores 647 Jardia Amadora Rua do Entreposto Industrial 8 Lisboa Av. Arantes e Oliveira 3 Alenquer Quinta dos Cónegos Oeiras Av. do Forte 4 Oeiras Rua Calvet Magalhães 245 A/B/C Cascais Rua Vasco da Gama 60 A Oeiras Rua Visconde Moreira Rey 18 Porto Rua Júlio Dinis 595/599/609 Porto Rua da Paz 40/66/84 Porto Rua Rodrigues Lobo 51/53/57/61/65 Matosinhos Rua Armando Vaz 225 Vila do C. Av. 1º Maio 401 a 409 e Travessa da Rua Dez 2 a 8 Ribeira G. Estrada regional Terceira - Primeira Giestas Caldas R. Av. Luis Paiva e Sousa Covilhã 1 Ed. na Estrada Nacional 18 Beja Estrada do acesso ao Bairro da Esperança Marinha G. Rua da Nazaré Benavente Estrada Nacional 10 Trofa Rua da Paz - Lugar de Real ou Cavadas Porto Rua da Boavista 957/961 Gaia Gaiarts Plaza Centrum Trofa Lugar de Real ou Cavadas Figueira Foz 1 Ed. na Estrada Nacional 109 Matosinhos Terreno Rua Armando Vaz 225 Matosinhos Rua Antero Quental 381 Lisboa Av. Cons. Fernando de Sousa 19 Total (i) Valor contabilístico 6.504.500 1.509.750 5.464.557 4.080.830 3.378.751 21.740.077 465.579 2.457.053 3.322.737 218.300 10.424.052 696.200 17.314.938 759.543 18.928.744 491.217 1.990.919 5.255.996 1.187.237 508.695 780.478 1.389.806 4.747.949 31.207.407 4.476.549 709.850 1.554.420 23.789.200 29.229.008 2.755.997 12.025.650 6.355.000 75.405 38.800 23.188.257 3.031.146 2.092.196 1.039.434 2.159.805 2.475.630 1.041.210 2.657.192 20.157.277 389.500 4.128.143 2.645.368 4.980.237 601.968 800.750 1.298.819 Média dos valores das avaliações 6.504.500 1.520.000 5.468.000 4.098.500 3.398.900 21.831.450 492.500 2.457.053 3.330.500 218.300 10.505.000 696.200 17.602.250 782.000 19.534.009 508.337 2.011.503 5.259.350 1.198.500 518.500 789.540 1.397.650 4.765.500 31.418.948 4.508.500 709.850 1.578.363 24.052.400 29.268.079 2.755.997 12.025.650 6.355.000 75.405 38.800 23.380.350 3.106.488 2.092.196 1.045.093 2.159.805 2.475.630 1.046.762 2.662.565 20.267.251 389.500 4.134.750 2.651.400 4.988.550 602.450 800.750 1.388.513 298.522.126 300.867.087 Valia potencial 10.250 3.443 17.670 20.149 91.373 26.921 7.763 80.948 287.312 22.457 605.265 17.120 20.584 3.354 11.263 9.805 9.062 7.844 17.551 211.541 31.951 23.943 263.200 39.071 192.093 75.342 5.659 5.552 5.373 109.974 (i) 6.607 6.032 (i) 8.313 482 89.694 2.344.961 A estes imóveis encontram-se associados contratos de arrendamento com opção de compra, conforme descrito na Nota 13. 24 NOTA 2 – COMPARAÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO E DAS UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO Valor Base Diferença em Subs. / Resg Res. Distríbuidos Res. Acumulados Res. Período Total Nº Unidades Participação Valor Unidade Participação 01-01-2015 159.355.777 82.548.535 58.780.301 300.684.613 31.947.965 9,4117 Subscrições 5.937.616 5.274.068 11.211.684 1.190.385 Resgates (7.141.240) (6.343.862) (13.485.102) (1.431.690) Distribuição Rendimentos (3.827.445) (3.827.445) Resultados Periodo 3.819.826 3.819.826 30-06-2015 158.152.153 81.478.741 (3.827.445) 58.780.301 3.819.826 298.403.576 31.706.660 9,4114 25 NOTA 3 – INVENTÁRIO DOS ATIVOS DO FUNDO 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA U.E. Área Data Aq. Preço Aq. Data 1 Avaliações Valor 1 Data 2 Valor 2 Valor Imóvel Localização Município País 1.1 - Terrenos 1.1.1 - Urbanizados - Não Arrendados Terreno na Av. Luis Paiva e Sousa - Santo Onofre Terreno na Rua Armando Vaz no Lugar do Cabo do Mundo Perafita/Matosinhos 7.035 7.100 out-06 ago-11 1.009.434 501.968 out-14 ago-13 1.039.186 601.400 out-14 ago-13 1.051.000 603.500 1.039.434 601.968 Portugal Portugal C. Rainha Matosinhos 3.847 3.156 3.493 3.657 jul-06 out-06 out-06 out-06 3.003.899 2.237.808 2.165.135 2.487.078 nov-13 out-14 out-14 out-14 3.012.976 1.908.392 2.129.610 2.445.260 nov-13 out-14 out-14 out-14 3.200.000 2.276.000 2.190.000 2.506.000 3.031.146 2.092.196 2.159.805 2.475.630 Portugal Portugal Portugal Portugal Vila Conde R. Grande Covilhã Beja 6.100.000 jun-15 5.435.000 ago-13 3.807.000 jun-15 3.287.800 fev-14 21.562.900 fev-14 2.364.105 nov-13 17.434.500 fev-14 19.318.018 nov-13 477.000 jun-15 779.080 nov-13 1.385.300 fev-14 4.730.000 jun-15 23.620.800 nov-14 28.936.157 nov-13 11.651.300 nov-13 6.260.000 mar-15 23.199.700 nov-14 19.934.502 nov-13 4.059.500 set-13 6.909.000 5.501.000 4.390.000 3.510.000 22.100.000 2.550.000 17.770.000 19.750.000 560.000 800.000 1.410.000 4.801.000 24.484.000 29.600.000 12.400.000 6.450.000 23.561.000 20.600.000 4.210.000 6.504.500 5.464.557 4.080.830 3.378.751 21.740.077 2.457.053 17.314.938 18.928.744 508.695 780.478 1.389.806 4.747.949 23.789.200 29.229.008 12.025.650 6.355.000 23.188.257 20.157.277 4.128.143 Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Lisboa Oeiras Amadora Oeiras Cascais Oeiras Lisboa Oeiras Oeiras Oeiras Oeiras Porto Matosinhos Trofa V. N. Gaia 1.4 - Construções Acabadas 1.4.1 - Arrendadas - Comércio 1 Ed. na Av. 1º Maio 401 a 409 e Travessa da R. Dez 2 a 8 / Fajozes b) 1 Ed. na Est. Reg. Terceira-Primeira Giestas - P. Pedra a) 1 Ed. na Est. Nac. 18 - Lugar de Mata dos Mouros - Tortosendo a) 1 Ed. na Est. acesso ao B. da Esperança e Est. do B. da Esperança a) - Serviços 9 Frações em Edifício na Av. 5 de Outubro, nº 146, Lisboa b) 1 Edifício na Av. Infante D. Henrique, Lote 309, Lisboa a) 2 Edifícios na Av. 24 de Julho, nº 6/6 A e Rua D. Luís, nº 3, Lisboa b) 1 Edifício na R. Filipe Folque, nº 40 e Rua António Enes, nº 14, Lisboa b) 1 Centro de Escritórios na Rua Soeiro Pereira Gomes, nº 5 e 7, Lisboa b) 60 Frações em Edifício na Av. Gen. Norton de Matos, nº 59/A, Miraflores b) 1 Edifício na Estrada do Casal do Canas, em Alfragide b) 2 Edifícios na Av. José Gomes Ferreira, em Miraflores b) 5 Frações em Edifício na Av. Nª Sr.ª do Rosário, Lotes 19 e 20, Cascais b) 2 Frações em Edifício na Rua João Chagas, nº 53, Algés a) 4 Frações em Ed. nas Ruas Jau S. Passos e J. Barros Lisboa b) 2 Frações em Ed. na Rua do Proletariado, nº 14, Portela Ajuda - Carnaxide b) 1 Edifício na Av. do Forte, nº 4, em Linda-a-Velha b) 1 Edifício na Rua Calvet Magalhães 245 A/B/C P. Arcos b) 1 Fração em Edifício na Rua Visconde Moreira Rey, nº 18, em Queijas b) 7 Frações e 11 Estac. em Ed. na Rua Júlio Dinis 595/599/609, Massarelos a) 1 Edifício na Rua Armando Vaz 225 – Perafita / Matosinhos a) 1 Ed. na Rua da Paz - Lugar de Real ou Cavadas – S. Martinho Bougado a) 1 Fração com 120 Estac. no Gaiarts Plaza Centrum - Santa Marinha a) /… 5.263 jan-88 5.244 set-88 3.694 set-88 3.128 jul-89 18.780 fev-90 2.363 mar-91 14.432 mai-93 17.000 dez-95 499 jul-94 841 out-95 1.076 dez-96 5.486 dez-05 18.787 ago-04 22.943 mai-06 9.905 jul-04 3.113 set-06 12.838 jun-06 13.688 jan-07 5.520 set-11 3.537.863 jun-15 1.238.762 ago-13 1.516.760 jun-15 2.022.309 fev-14 6.009.763 fev-14 2.579.453 nov-13 12.909.910 fev-14 3.644.059 nov-13 391.686 jun-15 769.199 nov-13 919.220 fev-14 2.798.449 jun-15 22.135.968 nov-14 28.394.433 nov-13 12.097.022 nov-13 5.333.712 mar-15 13.488.257 nov-14 19.150.277 nov-13 4.002.625 set-13 26 1 Ed. no Lugar de Cavadas ou Real - São Martinho Bougado / Trofa a) 2 Frações na rua Antero de Quental 381 - Perafita - Matosinhos a) 2 Frações em Ed. na Av. Cons. Fernando de Sousa 19 b) 2.718 914 958 jun-10 dez-13 fev-14 2.523.640 808.567 1.298.819 mai-14 set-13 set-13 2.602.800 788.500 1.314.026 mai-14 set-13 set-13 2.700.000 813.000 1.463.000 2.645.368 800.750 1.298.819 Portugal Portugal Portugal Trofa Matosinhos Lisboa 1.009 fev-88 7.023 dez-91 17.024 out-92 1.258 mar-93 2.880 dez-93 8.550 dez-93 53.679 mar-99 9.177 jul-00 3.080 jan-00 2.373 dez-03 9.973 ago-10 662.891 1.856.418 6.322.433 733.577 1.896.870 3.034.912 3.796.433 3.641.549 1.464.420 3.024.264 4.790.237 jun-15 jun-15 nov-14 nov-14 nov-13 fev-14 nov-13 nov-14 nov-13 nov-13 mai-14 1.400.000 3.301.000 10.203.000 692.400 1.923.005 5.208.700 31.300.000 4.470.000 1.556.727 2.611.995 4.667.100 jun-15 jun-15 nov-14 nov-14 nov-13 fev-14 nov-13 nov-14 nov-13 nov-13 mai-14 1.640.000 3.360.000 10.807.000 700.000 2.100.000 5.310.000 31.537.895 4.547.000 1.600.000 2.900.000 5.310.000 1.509.750 3.322.737 10.424.052 696.200 1.990.919 5.255.996 31.207.407 4.476.549 1.554.420 2.755.997 4.980.237 Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Lisboa Loures Sintra Sintra Loures V. F. Xira Montijo Amadora Alenquer Cascais Figueira Foz - Comércio 1 Fração em Ed. na Av. Cons. Fernando de Sousa 25 Lisboa 1 Ed. na Rua da Nazaré - Lugar da Amieirinha / Marinha Grande 1 Ed. na Estrada Nacional 10 - freguesia de Samora Correia / Porto Alto 1 Fração em Ed. na Av. da Boavista 957/961 Massarelos 740 11.400 5.317 349 jun-93 out-06 out-06 jun-07 759.543 1.009.145 2.572.437 424.396 jun-15 out-14 out-14 mai-15 764.000 1.045.000 2.581.130 360.000 jun-15 out-14 out-14 mai-15 800.000 1.048.525 2.744.000 419.000 759.543 1.041.210 2.657.192 389.500 Portugal Portugal Portugal Portugal Lisboa M. Grande Benavente Porto - Serviços 1 Fração em Edifício na Rua General Ferreira Martins, nº 10, Miraflores 1 Edifício na Rua dos Lusíadas, nº 131, em Lisboa 3 Frações em Ed. no Largo da Lagoa, nº 8, em Linda-a-Velha 2 Frações e 5 Estac. em Edifício na Av. Arantes e Oliveira, nº 3, Lisboa 171 527 1.200 566 jul-92 set-93 mai-94 jan-00 237.917 455.390 1.164.425 735.183 nov-13 nov-13 nov-14 nov-14 216.600 496.675 1.184.000 704.000 nov-13 nov-13 nov-14 nov-14 220.000 520.000 1.213.000 715.700 218.300 491.217 1.187.237 709.850 Portugal Portugal Portugal Portugal Oeiras Lisboa Oeiras Lisboa - Outros 39 Estac. na Rua Soeiro Pereira Gomes, nº 5 e 7, Lisboa 6 Estac. na Rua da Paz 40/66/84, Cedofeita-Porto 3 Estac. na Rua Rodrigues Lobo 51/53/57/61/65, Massarelos-Porto 1.170 90 47 fev-90 set-06 set-06 470.000 jun-15 71.610 mar-15 38.000 mar-15 515.000 79.200 39.600 465.579 75.405 38.800 Portugal Portugal Portugal Lisboa Porto Porto - Outros 2 Frações e 11 Estac. em Ed. na Rua Mouzinho da Silveira, nº 27, Lisboa a) 1 Edifício na Quinta da Maçaroca, em S. João da Talha b) 1 Edifício nas Sesmarias - Cabra Figa, em Rio de Mouro a) 2 Frações em Edifício na Alameda Cidade Bona, nº 3/3C, Agualva - Cacém b) 1 Edifício na Rua Almirante Gago Coutinho, nº 98, Póvoa de Stº Adrião a) 1 Edifício na Granja do Alpriate, em Vila Franca de Xira a) 4 Edifícios na Rua dos Tractores, nº 647, na Jardia – Montijo b) 1 Edifício na Rua Entreposto Industrial, nº 8, em Alfragide – Amadora b) 2 Frações em Edifício na Quinta dos Cónegos, Carregado a) 1 Fração e 3 Estac. em Ed. na R. Vasco da Gama, nº 60-A, na Parede a) 1 Ed. na Estrada Nacional 109 - Morraceira - São Pedro - Figueira Foz a) 1.4.2 - Não arrendadas - Total 174.579 jun-15 75.656 mar-15 37.828 mar-15 298.522.126 a) Imóveis totalmente arrendados. b) Imóveis parcialmente arrendados. Se considerarmos a parte não arrendada destes imóveis, juntamente com os imóveis descritos no ponto 1.4.2 – não arrendadas, a totalidade das partes não arrendadas corresponde a cerca de 17,58% (48.583 m2 num total de 276.376 m2) do total das áreas consideradas para efeitos de arrendamento (30 de junho de 2014: 20,07%). 27 Cotação / Valor Juros decorridos Valor global 7 - LIQUIDEZ 7.1. À vista 7.1.2. Depósitos à ordem 728.551 728.551 7.2. A prazo 7.2.1. Depósitos com pré-aviso e a prazo 8 - EMPRÉSTIMOS 8.1. Empréstimos Obtidos (7.000.000) (71.200) Total liquidez (7.071.200) (B) (6.342.649) 9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR 9.1. Valores activos 9.1.1. Adiantamentos por conta de imóveis 9.1.2. Outros 13.457.613 13.457.613 2.642.940 2.642.940 9.2. Valores passivos 9.2.1. Recebimentos por conta de imóveis 9.2.2. Outros - - (9.876.454) (9.876.454) Total outros valores a regularizar (C) Valor Líquido Global do Fundo: (A) + (B) + (C) 6.224.099 298.403.576 NOTA 6 – CRITÉRIOS E PRINCÍPIOS DE VALORIZAÇÃO Os principais critérios e princípios de valorização encontram-se referidos na Nota introdutória. NOTA 7 – DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO Contas Depósitos à ordem Total 01-01-2015 173.476 173.476 Aumentos Reduções - - 30-06-2015 728.551 728.551 28 NOTA 8 – VALOR DAS DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Entidades GCT CONSFLY TIPOGRAFIA JERÓNIMUS MSS E.E.E. LISBOA 98 LIGAÇÕES SALES ON MOVE EN VSN STRATEGY VIGIARIS REDITUS DUVIDEOFILMES LDA DUVIDEO AVANCO SINO MOTORS ONE TO ONE COMPROMISSO SAUDE GILBERTO LOPES MARCO PINTO MANUEL LOUREIRO Total Devedores por rendas vencidas 830.047 809.852 210.715 178.473 92.360 45.613 41.250 25.625 19.307 16.697 15.100 6.476 5.300 2.845 2.196 2.075 280 50 25 25 2.304.311 Conforme evidenciado na Nota 11 abaixo, estes montantes encontram-se integralmente provisionados. NOTA 10 – EMPRÉSTIMOS NÃO TITULADOS A 30 de junho de 2015 encontra-se em vigor um contrato de financiamento celebrado com a CEMG a 7 de outubro de 2011, um contrato de abertura de crédito em conta corrente com hipoteca, pelo qual a CEMG concede ao Fundo um empréstimo até ao limite de €10.000 milhares, tendo sido renovado a 7 de outubro de 2014 pelo prazo de um ano. A 30 de junho de 2015 o limite autorizado não utilizado ascendia a €3.000 milhares. Os respetivos juros serão calculados sobre o capital em dívida, aplicando-se a taxa Euribor a 3 meses correspondente à média aritmética simples das cotações verificadas no mês anterior ao início do período de contagem de juros, acrescida de um spread de 4,00%. 29 Para garantia do bom pagamento de todas as responsabilidades decorrentes deste contrato, o Fundo constituiu, a favor da CEMG, hipoteca sobre os seguintes imóveis: Garantias Prestadas 1 Edificio na Graja Alpriarte, Vila F Xira 2 Fracções em Ed. Qta dos Cónegos, Carregado 7 Fracções 11 Estac na R Julio Dinis 595/9 609, Massarelos 1 Edificio na Av 1º Maio 401 a 409 e Trav R da Paz 2 a 8 Fajozes 1 Edificio na EN 109 Morraceira - São Pedro, Figueira da Foz Natureza Hipoteca Hipoteca Hipoteca Hipoteca Hipoteca Total Valor 5.255.996 1.554.420 6.355.000 3.031.146 4.980.237 21.176.799 NOTA 11 – PROVISÕES ACUMULADAS E MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO Contas Ajustamentos de dívidas a receber Total Saldo inicial 2.224.844 2.224.844 Aumentos 112.209 112.209 Reduções 32.742 32.742 Saldo final 2.304.311 2.304.311 NOTA 12 – IMPOSTOS Natureza dos rendimentos Rendimentos prediais - ver Nota 14 h) Total Impostos retidos - Rendimentos 8.569.767 8.569.767 NOTA 13 – DISCRIMINAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES COM E DE TERCEIROS Contratos Promessa de compra e venda Os valores registados em 30 de junho de 2015 e 2014 nas rubricas de Adiantamentos por compra e por venda de imóveis referem-se a adiantamentos pagos e recebidos pelo Fundo no âmbito do seguinte contrato-promessa de compra e venda: Adiantamentos pagos/(recebidos) 30.06.2015 30.06.2014 Compra de imóveis ° Gaiart's 13.457.613 13.232.193 13.457.613 13.232.193 Valor Aquisição/ (Venda) Imóvel 56.325.000 Com base no 2º aditamento (celebrado em 20 de março de 2014) ao Contrato-Promessa de Compra e Venda assinado em 13 de fevereiro de 2008, entre a Consfly, Lda. e o Fundo, este compromete-se a comprar, após construção e prévio arrendamento, o Empreendimento que será denominado “GAIART’S PLAZA CENTRUM” (sito em Vila Nova de Gaia), pelo montante máximo de €56.325 milhões. Este valor encontra-se dependente dos valores líquidos mensais de referência para as rendas a praticar na comercialização do Empreendimento, o qual pressupõe uma taxa de rendimento mínima média de 7,68%. 30 Contratos de Arrendamento com Opção de compra Conforme indicado na nota 1 acima, em 30 de junho de 2015, o Fundo tem 2 contratos de arrendamento em que existe associada uma opção de compra do arrendatário. De uma forma mais detalhada, temos: 1) Casa de Saúde da Trofa – A opção pode ser exercida no decurso dos 11º, 16º e 21º anos de contrato, sendo o respetivo valor de exercício determinado em função do valor pago pelo Fundo (que corresponde ao valor de aquisição acrescido do valor de todas as obras que possam vir a ser suportadas pelo Fundo) acrescido de uma taxa fixa anual e cumulativa de 2%. Em 30 de junho de 2015, o valor de opção é de €21.762 milhares (30 de junho de 2014: €21.337 milhares) e encontra-se registado em rubricas extrapatrimoniais. 2) Edifício ACE Trofa – A opção de compra poderá ser exercida a qualquer altura do tempo de duração deste arrendamento, enquanto o Fundo VIP for proprietário do imóvel, caducando automaticamente com a primeira venda do imóvel. Em 30 de junho de 2015, o valor da opção é de €2.794 milhares (30 de junho de 2014: €2.746 milhares) e encontra-se registado em rubricas extrapatrimoniais. Saldos de empréstimos bancários disponíveis e não utilizados Conforme indicado na nota 10, o saldo de empréstimos bancários disponíveis e não utilizados pelo Fundo a 30 de junho de 2015 ascende a €3.000 milhares (30 de junho de 2014: €2.500 milhares). Valores cedidos em garantia Conforme evidenciado na nota 10, como garantia associada aos financiamentos obtidos junto da CEMG, foram constituídas pelo Fundo hipotecas a favor do Banco, de imóveis que a 30 de junho 2015 têm um valor contabilístico de €21.176.799 (30 de junho de 2014: €19.346.450). Valores recebidos em garantia Para bom cumprimento dos contratos de arrendamento e no âmbito de contratos promessa de compra e venda foram recebidas pelo Fundo garantias bancárias, conforme decomposição abaixo: Fornecedores / Vendedores Arrendatários Total 30.06.2015 10.000.000 5.641.765 15.641.765 30.06.2014 10.000.000 5.805.321 15.805.321 O saldo de €10.000 milhares apresentado a 30 de junho de 2015 corresponde às garantias bancárias recebidas pelo Fundo, entregues pela Consfly para garantia dos adiantamentos por conta de compra já realizados no âmbito da construção do empreendimento que será denominado “GAIART’S PLAZA CENTRUM” (ver Nota 14 a)). 31 O montante de €5.642 milhares diz respeito a valores recebidos pelo Fundo como garantia de cumprimento de alguns contratos de arrendamento dos imóveis que compõem a sua carteira. NOTA 14 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A COMPREENSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS a) Imóveis No que diz respeito às rubricas Terrenos e Construções, no 1º semestre de 2015, verificam-se os seguintes movimentos: Terrenos Valor em 31 de Dezembro de 2014 Custo Reavaliação Líquida Movimentos no 1º Semestre de 2015 Aquisições e obras Alienações Reavaliação Líquida (incluindo efeito das alienações) Valor em 30 de Junho de 2015 Custo Reavaliação Líquida Construções 1.511.402 130.000 1.641.402 259.114.575 40.813.168 299.927.743 - 1.238.067 (4.542.233) - 257.148 1.511.402 130.000 1.641.402 255.810.409 41.070.316 296.880.725 O saldo dos movimentos do 1º semestre de 2015 relativo a aquisição e obras em construções concluídas corresponde essencialmente às obras efectuadas no edifício na Rua Júlio Dinis no Porto. O saldo apresentado em alienações corresponde à venda do Edifício sito na Avenida João Crisóstomo, pelo montante de €4.600 milhares. Este imóvel apresentava no momento da alienação um valor contabilístico de €4.542 milhares de euros, que correspondia ao seu custo de aquisição, tendo, deste modo, sido obtida uma mais-valia contabilística de cerca de €58 milhares (conforme evidenciado na nota 14 l) abaixo). Nas rubricas Adiantamentos por conta de compras de imóveis e Adiantamentos por venda de imóveis ocorreram os movimentos abaixo indicados no 1º semestre de 2015: Valor em 31 de dezembro de 2014 Movimentos no 1º semestre de 2015 Reforços Valor em 30 de junho de 2015 Adiantamentos Por compra Por venda 13.374.504 83.109 - 13.457.613 - 32 Conforme referido na Nota 13, a 30 de junho de 2015, o valor de adiantamentos por conta de compras, corresponde essencialmente aos montantes já entregues pelo Fundo no âmbito da construção do empreendimento denominado “GAIART’S PLAZACENTRUM”. Como garantia dos valores já entregues, o Fundo recebeu garantias bancárias no montante de €10.000 milhares (ver Nota 13). b) Devedores por rendas vencidas Esta rubrica inclui os montantes em dívida por parte dos arrendatários dos imóveis do Fundo. Para fazer face a possíveis situações de incobrabilidade, encontra-se registado a 30 de junho de 2015 na rubrica Ajustamentos de dívidas a receber, no passivo, o montante de cerca de €2.305 milhares (30 de junho 2014: €2.132 milhares), a qual cobre na íntegra o montante de dívidas consideradas como sendo de cobrança duvidosa (ver nota 8). c) Depósitos a prazo Com referência a 30 de junho de 2015 e 2014, não se encontram constituídos quaisquer depósitos a prazo. d) Capital do Fundo O Fundo VIP é um fundo aberto, a que corresponde um número variável de unidades de participação resultante das subscrições e resgates consecutivos efetuados pelos participantes. As variações patrimoniais em 30 de junho são relativas a: 30.06.2015 72.332.661 9.146.079 81.478.740 Mais e menos-valias não realizadas Resultados realizados 30.06.2014 73.795.356 9.499.534 83.294.890 Por ser um fundo de rendimento, conforme definido no regulamento de gestão, existe uma distribuição periódica de rendimentos aos participantes, no caso trimestral, e que no 1º semestre de 2015 ocorreu conforme segue: Data Valor por UP 16-03-2015 15-06-2015 €0,06 €0,06 Valor do pagamento 1.918.151 1.909.294 3.827.445 Valor reinvestido 255.621 250.988 506.609 Apenas o resultado do Fundo e os resultados transitados estão a ser distribuídos aos participantes sob a forma de rendimento das unidades de participação. Os ajustamentos em imóveis, quando positivos, apenas serão passíveis de distribuição como rendimento após realizada a mais-valia na alienação do imóvel. 33 e) Contas de terceiros do passivo Os resgates a pagar a participantes refletem os pedidos de reembolso efetuados e que só serão pagos durante o 3º trimestre de 2015, de acordo com o prazo de pré-aviso para reembolso das unidades de participação previsto no regulamento de gestão do Fundo. De uma forma detalhada, temos: 30.06.2015 Resgates a pagar - 5 dias Resgates a pagar - 10 dias Resgates a pagar - 15 dias Resgates a pagar - 30 dias Resgates a pagar - 60 dias 30.06.2014 46.252 104.057 379.018 687.575 1.647.612 2.864.514 3.477 184.312 163.801 556.978 908.569 As comissões e outros encargos a pagar refletem as comissões de gestão (0,85%), do depositário (0,1%) e de supervisão (0,00266%) a pagar à Sociedade Gestora, ao Depositário e à CMVM, respetivamente, relativamente ao mês de junho para a comissão de gestão e de supervisão e aos meses de abril, maio e junho no caso da comissão de depósito. A rubrica Outras contas de credores decompõe-se como segue: Imposto sobre o rendimento a pagar (ver Nota 14 h)) Credores por fornecimentos e serviços externos Imposto sobre valor acrescentado (IVA) Imposto Municipal sobre Imóveis a pagar Outros valores a pagar 30.06.2015 1,773,210 450,234 116,517 202,078 330,273 2,872,312 30.06.2014 2,038,376 332,169 112,593 291,378 2,774,516 O saldo apresentado em 30 de junho de 2015 na rubrica Imposto Municipal sobre Imóveis a pagar corresponde ao montante a liquidar, respeitante a 2014, cujas notas de liquidação ainda não foram recebidas. f) Acréscimos e diferimentos do passivo O saldo apresentado nesta rubrica decompõe-se conforme segue: Taxa de conservação de esgotos Juros a pagar Imposto Municipal sobre Imóveis Outros 30.06.2015 15.000 71.200 156.000 6.448 248.648 30.06.2014 45.000 69.239 156.000 5.716 275.955 O saldo apresentado em Receitas com proveito diferido refere-se na íntegra às rendas pagas pelos arrendatários dos imóveis a título de adiantamento e correspondem, em regra, a um mês de renda. 34 g) Comissões Nos semestres findos em 30 de junho 2015 e 2014 a rubrica Comissões decompõe-se como segue: 30.06.2015 1.276.241 150.146 47.927 21.589 10.111 1.506.014 Comissão de Gestão Comissão de Depósito Comissão de Supervisão Comissão de Intermediação Comissão bancária por abertura de crédito h) Imposto sobre o rendimento Imposto do exercício Retenção na fonte Imposto retido Imp. restituído a Entidades Isentas Imposto a pagar i) 30.06.2014 1.055.736 150.803 48.147 45.104 10.111 1.309.901 Não prediais 30.06.2015 Prediais 2.141 2.141 1.771.069 1.771.069 Total 1.771.069 2.141 1.773.210 Não prediais 124 (124) 1.994 1.994 30.06.2014 Prediais Total 2.038.508 (2.126) 2.036.382 2.038.632 (124) 1.994 (2.126) 2.038.376 Fornecimentos e serviços externos O saldo apresentado na rubrica Fornecimentos e serviços externos decompõe-se como segue: Conservação Vigilância e Segurança Electricidade Higiene e Limpeza Condomínio Seguros Esgotos Outros fornecimentos e serviços externos j) 30.06.2015 431.976 416.231 241.050 91.222 54.512 38.903 108.616 1.382.510 30.06.2014 280.029 409.152 189.561 79.759 31.085 76.742 15.000 97.249 1.178.577 Juros e custos equiparados O saldo apresentado a 30 de junho de 2015 e 2014 refere-se a juros de empréstimos bancários. 35 l) Perdas e ganhos em operações financeiras e ativos imobiliários 30.06.2015 Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Perdas em activos imobiliários (ver Nota Introd. (b)) Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários Ganhos na alienação de activos imobiliários Ganhos em activos imobiliários (ver Nota Introd. (b)) m) 30.06.2014 1,749,555 1,749,555 1,762,515 1,762,515 57,766 2,006,704 2,064,470 522,000 522,000 Rendimentos de ativos imobiliários O saldo apresentado nesta rubrica corresponde, na íntegra, às rendas e penalidades contratuais recebidas pelo Fundo provenientes do arrendamento dos seus imóveis. O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Manuel Figueira Alves Luis Lopes Laranjo (Presidente) Pedro Manuel Lopes Sarágga Leal António Augusto Serralha Ferreira 36