LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte APRESENTAÇÃO Gramática - é um conjunto de regras que garantem o uso modelar da língua. Estabelece padrões de correto e incorreto para as formas do idioma. DIVISÃO DA GRAMÁTICA Fonologia – estuda os fonemas ou os sons da língua e a sílaba que esses fonemas formam. Fazem parte da fonologia: -a ortoépia ou ortoepia – trata da pronúncia dos vocábulos; - a prosódia – cuida da acentuação e da entoação dos vocábulos; - a ortografia – o estudo da forma escrita das palavras. O escrever corretamente. Morfologia – estuda as palavras e os elementos que as constituem. A morfologia analisa a estrutura, a formação e os mecanismos de flexão das palavras, além de dividi-las em classes gramaticais. Sintaxe – estuda as formas de relacionamento entre palavras ou entre orações. Divide-se em: - sintaxe das funções – estuda as estruturas da oração e do período; e - sintaxe das relações – inclui a regência, a colocação pronominal e a concordância. FONOLOGIA Letra – é uma representação gráfica do fonema. Fonema – é uma formação sonora. Observação 01: Nem sempre uma letra corresponde a um mesmo fonema. Ex.: TÁXI , EXALTAR, XÍCARA . Observação 02: Nem sempre uma mesma palavra possuirá o mesmo número de letras e de fonemas. Ex.: TÁXI - HOJE QUEIJO - ENCONTROS VOCÁLICOS É o agrupamento de vogais e semivogais na mesma sílaba ou em sílabas diferentes. a) Ditongo – é o encontro de uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Ex.: pai , herói, limão, leite, mãe Bizu de amigo: * A letra “a” sempre será vogal. * A semivogal sempre terá som de “i” ou “u”, mesmo que não seja representada por essas letras. - Ditongo crescente = semivogal + vogal. Ex.: quanto, pátria. - Ditongo decrescente = vogal + semivogal. Ex.: Mãe, couro, heroico. - Ditongo oral – é ditongo pronunciado pela boca sem que o som passe pela narina. Ex.: Cairo, coisa, meu. Ditongo nasal – é o ditongo cujo som sai pela narina. Ex.: mãe, limão, muito. Bizu de amigo: * A terminação “em”, quando pronunciadas “eim” é classificada como ditongo nasal decrescente. Ex.: também, porém, ninguém. * A terminação “am”, quando pronunciadas “au” também é classificada como ditongo nasal decrescente. Ex.: cantaram, estavam, amaram. b) Hiato – é o encontro de duas vogais que se separam na divisão silábica . Ex.: país, voo, coerção. Atenção Boia, seio. c) Tritongo – semivogal + vogal + semivogal. Ex.: Paraguai, quaisquer, quão. ENCONTROS CONSONANTAIS É o agrupamento de consoantes pronunciadas na mesma sílaba ou em sílabas diferentes. - na mesma sílaba: placa, prato, - em sílabas diferentes: abdicar, blusa, advogado, - no início das palavras: pneumático, treino, atleta, clamor. admitir, corte, subsolo. gnomo, psicologia. DÍGRAFOS O dígrafo ocorre quando usamos duas letras para representar um único fonema. Também podemos usar a palavra DIGRAMA para designar essas ocorrências. a) Dígrafos consonantais = RR, SS, CH, LH, NH, GU, QU, SC, SÇ, XC. Ex.: carro, sucesso, China, milho, sonho, guerreiro, queijo, ascensão, nasço, exceção. Atenção: o “GU” e o “QU” só formam dígrafos quando seguidos de “i” e “e” e o “u” não for pronunciado. Ou seja: quase, aguentar, linguiça, frequente, tranquilo, averigue, aquoso. a) Dígrafos vocálicos = ocorrem quando, no fim de sílaba, tivermos VOGAL + “M” ou “N”, formando os sons: ã, ~e, ~i, õ, ~u. Ex.: campo, sempre, limpo, tonto, sunga, canto, nenhum. DIVISÃO SILÁBICA a) Os dígrafos CH, LH, NH, GU, e QU não se separam. Ex.: cha-péu, mi-lho, li-nha, gue-to, a-que-la. b) Os dígrafos RR, SS, SC, SÇ, e XC devem ser separados. Ex.: bar-ro, as-sun-to, as-cen-der, nas-ço, ex-ce-to. c) Os encontros consonantais que ocorrem em sílabas internas devem ser separados. Excetuando-se aqueles em que a segunda letra seja “L” ou “R”. Ex.: convicção apresentar apto aplicação obturar círculo admitir decatlo c) Os encontros consonantais que iniciam palavras são inseparáveis. Ex.: psicólogo pneumático gnomo mnemônico Ortoépia ou Ortoepia- orthos = "correto" e hépos = "palavra". Assim, a ortoépia se ocupa da correta produção oral das palavras. CORRETAS ERRÔNEAS CORRETAS ERRÔNEAS adivinhar advinhar empecilho impecilho advogado adevogado fragrância fragância aterrissar aterrisar mortadela mortandela bandeja bandeija murchar muchar bochecha buchecha pneu peneu boteco buteco privilégio previlégio braguilha barguilha sobrancelha sombrancelha bueiro boeiro superstição supertição cabeleireiro cabelereiro verruga Berruga caranguejo carangueijo lagartixa largatixa Prosódia - ocupa-se da correta emissão de palavras quanto à posição da sílaba tônica. - São oxítonas: condor, novel, ureter, mister, Nobel, ruim, sutil. - São paroxítonas: austero, gratuito, recorde, avaro, filantropo, pudico, rubrica, fortuito, maquinaria, látex, edito (lei). -São proparoxítonas: ínterim, arquétipo, protótipo. Atenção: Há palavras que possuem dupla prosódia. Ex.: acróbata / acrobata levedo / lêvedo projétil / projetil réptil / reptil Oceânia / Oceania hieróglifo / hieroglifo xérox / xerox duplex / dúplex EXERCÍCIOS 1. Assinale a alternativa errada a respeito da palavra "churrasqueira". a) apresenta 13 letras e 10 fonemas b) apresenta 3 dígrafos: ch, rr, qu c) divisão silábica: chur-ras-quei-ra d) é paroxítona e polissílaba e) apresenta o tritongo: uei 2. Assinale a série em que apenas um dos vocábulos não possui dígrafo: a) folha - ficha - lenha - fecho b) lento - bomba - trinco - algum c) águia - queijo - quatro - quero d) descer - cresço - exceto - exsudar e) serra - vosso - arrepio - assinar 3. Assinale a seqüência em que todas as palavras estão partidas corretamente. a) trans-a-tlân-ti-co / fi-el / sub-ro-gar b) bis-a-vô / du-e-lo / fo-ga-reu c) sub-lin-gual / bis-ne-to / de-ses-pe-rar d) des-li-gar / sub-ju-gar / sub-scre-ver e) cis-an-di-no / es-pé-cie / a-teu 4. Assinale a alternativa que não apresenta todas as palavras separadas corretamente. a) de-se-nho, po-vo-ou, fan-ta-si-a, mi-lhões b) di-á-rio, a-dul-tos, can-tos, pla-ne-ta c) per-so-na-gens, po-lí-cia, ma-gia, i-ni-ci-ou d) con-se-guir, di-nhei-ro, en-con-trei, ar-gu-men-tou e) pais, li-ga-ção, a-pre-sen-ta-do, au-tên-ti-co MENSAGEM “Muito melhor é ousar grande feitos, ganhar gloriosos triunfos, mesmo salpicados de falhas, do que se alinhar com aqueles pobres espíritos que nem se alegram muito nem sofrem muito, porque eles vivem no crepúsculo cinzento que não conhece vitória ou derrota.” Theodore Roosevelt LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 02 ORTOGRAFIA ORTOGRAFIA -Palavras que se escrevem com “-ês”, nacionalidade, título, profissão ou origem. “-esa” e “isa”: indicam Ex.: burguês, burguesa, chinês, chinesa, marquês, marquesa, poetisa, profetisa. -Palavras que se escrevem com “-oso”, “-osa”, “-ense”: formam adjetivos. Ex.: gasoso, audacioso, amorosa, formosa, paraense, caldense, catarinense. Bizu de amigo: * Para utilizar as terminações citadas acima, utilize o seguinte artifício: Ele(a) é ___________________. Se a palavra completar a frase, ela deverá ser escrita com “s”. -Palavras que se escrevem com “-ez” ou “-eza”: formam substantivos abstratos. Ex.: rapidez, sensatez, polidez, beleza, nobreza. Obs.: Repare que essas palavras são derivadas de adjetivos. Logo, sempre representam qualidades. -Palavras que se escrevem com “-izar” ou “-ização. * -izar – forma verbos. * -ização – forma substantivos derivados de verbos. Ex.: civilizar – civilização, personalizar – personalização, realizar - realização. Palavras que se escrevem com “-isar”: são aquelas que já possuem o “is” em seu radical. Ex.: aviso – avisar, análise – analisar, paralisia – paralisar. Cuidado: catequese - catequizar - Para os verbos “por” (e seus derivados) e o verbo querer usa-se o “S”. Ex.: eu pus (por) eu quis tu compuseste (compor) tu quiseste ele repôs (repor) nós quisemos Quando usar o “X” ou o “CH”? -Usa-se o “X”: a) depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa. Cuidado com a exceção: recauchutar (e seus derivados). b) depois de sílaba inicial “en-”: enxurrada, enxada, enxugar, enxame. Cuidado com as exceções : * encher (e seus derivados). * palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo “en-”: encharcar (vem de charco), enchapelar (vem de chapéu). c) depois de “me”: mexer, mexilhão, mexerica . Cuidado com a exceção: mecha de cabelos (e seus derivados). d) Nas palavras de origem africana, indígenas ou palavras aportuguesadas: xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu. Quando usar o “g” ou o “j”? - Usa-se o “g”: a) Nos substantivos terminados em “agem”, “igem”. “ugem”: a viagem, a agiotagem, a fuligem, a coragem, a ferrugem. Cuidado com as exceções: o pajem e a lambujem. a) Nas palavras terminadas em: “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio”, “úgio”: pedágio sacrilégio, prestígio, relógio, refúgio. - Usa-se o “j”: a) Nas formas dos verbos terminados em “jar”: arranjar – arranje, arranjem, arranjei. enferrujar – enferruje, enferrujem. viajar – viaje, viajem, viajarei, viajei. b) Nas palavras de origem indígena, africana ou árabe: jiboia, manjericão, pajé, jirau. b) Nas palavras derivadas de outras que já possuem o “j”: cerejeira – cereja laranjeira – laranja gorjear, gorjeta – gorja enrijecer – rijo canjica, - Na formação de substantivos derivados de alguns verbos : a) Verbos com a terminação ND : ascender – ascensão suspender – suspensão expandir – expansão tender – tensão compreender – compreensão b) Verbos com a terminação ced : ceder – cessão conceder – concessão exceder – excesso c) Verbos com a terminação ter : abster – abstenção deter – detenção ater – atenção reter – retenção conter – contenção - Uso de algumas palavras: a) Mas / Mais: Mas: conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto: O suspeito correu, mas não o suficiente para fugir do policial. Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos: É um dos países mais ricos do planeta. b) Onde / Aonde: Aonde: normalmente vem acompanhado de verbos de movimentos: chegar, ir, voltar, dirigir-se. Aonde você vai? Onde: vem acompanhado de verbos que expressam permanência: estar, permanecer, ficar. Onde fica a rua do Ouvidor? c) Por que / Porque / Porquê: Por que: pode ser: - Preposição “por” + “que” pronome interrogativo. Nesse caso, equivale a: “por que razão”, “por que motivo”. Ex.: Por que você agiu daquela maneira? Você agiu dessa maneira por quê? Não se sabe por que tomaram tal decisão. - Preposição “por” + “que” pronome relativo. Nesse caso, equivale a: “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais”. - Ex.: O túnel por que deveremos passar é este aqui. Estão são as reivindicações por que estamos lutando. Porque – é conjunção e equivale a: “já que”, “pois”, “visto que”. Ex.: A situação foi resolvida porque ninguém se omitiu. Você sabe disso. É porque estudo bastante. Porquê – é substantivo e equivale a: “motivo”, “razão”. Ex.: Eu sei o porquê de sua vinda. Diga-me somente um porquê para a essa atitude. Creio que os verdadeiros porquês aparecerão. d) Mal / Mau: Mal: pode ser um advérbio, um substantivo ou uma conjunção: - quando advérbio – equivale a “erradamente”. Opõe-se a “BEM”. Ex.: Era previsível que ele se comportaria mal. Ele não estava mal-intencionado. - quando substantivo – equivale a “doença”, “maldade”. Opõe-se a “BEM”. Ex.: A febre amarela é um mal que já havíamos nos livrado. O mal não compensa. - quando conjunção – indica tempo. Equivale a “assim que”. Ex.: Mal você chegou, ele saiu. Mau é um adjetivo. Opõe-se a “BOM”. Ex.: Ele não é um mau administrador. “Grandes Guerreiros se fazem em Grandes Batalhas” Antonio Duarte LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 03 ACENTUAÇÃO GRÁFICA ACENTUAÇÃO GRÁFICA - PALAVRAS OXÍTONAS – são aquelas cuja sílaba tônica é a última. Ex.: alguém, Parati, Bangu, Amapá, condor. - PALAVRAS PAROXÍTONAS – são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima. Ex.: dólar, amável, planeta, alto, amigo. - PALAVRAS PROPAROXÍTONAS – a sílaba tônica é a antepenúltima. Ex.: lâmpada, ótimo, mágico, ínterim, fantástico. - MONOSSÍLABOS – só possuem uma única sílaba. Ex.: Deus, pai, mãe, pá, fé. - Regras de acentuação - Monossílabos tônicos – são acentuados os terminados em: A(S), E(S), O(S). Ex.: pá, fé, pó, nu. - Oxítonas – são acentuados os terminados em: A(S), E(S), O(S), EM, ENS. Ex.: Pará, café, retrós, alguém, parabéns, Bangu, angu, Acari. - Paroxítonas – são acentuados os terminados em: a) R – I – N – L – U – X : mártir, júri, próton, útil, bônus, tórax. b) um, uns: fórum, álbuns. c) ã(s), ão(s): ímã, órfão, bênção, sótãos. d) ps: bíceps, fórceps. e) ditongo: água, árduo, vôlei, jóqueis. Cuidado: - Hífen = - Item = - Abdômen = - Proparoxítonas – todas são acentuadas. Ex.: matemática, tóxico, amávamos, cantássemos. - Ditongos abertos ÉI(S), ÉU(S), ÓI(S) só serão acentuados quando forem monossílabos ou oxítonos. Ex.: anéis, chapéu, pasteizinhos, herói, anzóis, boia, ideia, heroico, colmeia., - Vocábulos que apresentam “OO” e “EE” não serão acentuadas. Ex.: voo, veem, leem, moo, enjoo, creem, deem. - O “I” e o “U” formando hiato com a vogal anterior serão acentuados quando: a) Quando SOZINHOS na sílaba ou, no máximo, seguidos de “S”: Ex.: saída, proíbo, faísca, saúva, balaústre, juízes, juiz, raiz. Cuidado: não receberam acento se estiverem: a) seguidos de “NH”: Ex.: rainha, moinho, tainha, campainha. b) antecedidos de DITONGO: Ex.: feiura, boiuna, baiuca. c) as vogais repetidas: Ex.: xiita, vadiice, sucuuba. - Nas formas verbais seguidas de pronomes oblíquos – devemos levar em consideração somente o verbo e a forma como o pronunciamos. Ex.: considerá-lo, parti-lo, incluí-lo. - Verbos “TER” e “VIR” e seus derivados. Ele tem Eles têm Ele detém Eles detêm Ele vem Eles vêm Ele mantém Eles mantêm Ele provém Eles provêm Ele convém Eles convêm O aluno t__m que estudar. Os alunos t__m que estudar. O aluno v__m de casa. Os alunos v__m de casa. O rapaz mant__m a disciplina. Os rapazes mant__m a disciplina. O rapaz prov__m da China. Os rapazes prov__m da China. INTENCIONALMENTE EM BRANCO 01 - As palavras do texto que recebem acento gráfico pela mesma razão são: (A) dívidas / desagradável; (B) também / inesquecível; (C) saúde / escritório; (D) saída / anfíbio; (E) dará / habitará. 02 - O vocábulo do texto cuja acentuação gráfica se justifica segundo a mesma regra observada na palavra “dionisíacos” é: A) país B) Pelé C) hábil D) trópicos E) contribuído. 03. Leia o trecho a seguir: “em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo.” Em determinadas línguas não encontramos acentos ortográficos. Esse, porém, não é o caso da língua portuguesa, em que podemos encontrar facilmente palavras acentuadas por motivos diversos. Assinale a opção que apresenta, respectivamente, duas palavras acentuadas pela mesma razão que são acentuadas as palavras no trecho destacadas: A) barítono; pé B) pólvora; área. C) trôpego; insípido D) você; gênio E) órfã; tórax 04. O vocábulo cuja acentuação gráfica se justifica segundo a mesma regra observada na palavra “egoísta” é: A) também B) B) pássaros C) C) levá-los D) D) atraído E) E) Inútil 05. Aponte a única série em que pelo menos um vocábulo apresente erro no que diz respeito à acentuação gráfica: a) pegada – sinonímia b) d) ritmo - itens c) êxodo – aperfeiçoe d) redimí-la - grátis e) álbuns - atraí-lo “Vencedor é todo aquele que, ao contemplar o pôr-do-sol, não precisa recorrer, covardemente, ao emprego do 'futuro do pretérito'. Ex: Hoje eu 'poderia' ter feito mais pelos meus sonhos.” Emerson Edeberg LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 04 PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS Palavras Primitivas - são aquelas que servem de base para formação de outras. Ex.: Pedra, caderno. Palavras Derivadas - são palavras formadas a partir de outras. Ex.: Pedreira, encadernar. Palavras simples - só possuem um radical. Ex.: couve, flor. Palavras compostas - possuem mais de um radical. Ex: couve-flor, aguardente . Na língua português há dois meios de formamos palavras, são eles: 1. Derivação – quando se formam palavras por anexação de afixos (prefixo e sufixo) à palavra primitiva. Ex.: INfiel, lealDADE, 2. Composição – consiste na criação de palavras novas pela agregação de dois ou mais radicais. Ex.: pombo-correio, planalto DERIVAÇÃO a) Prefixal: Quando anexamos um prefixo à palavra primitiva. Ex.: desleal, inconstante, repor. b) Sufixal: é a anexação de um sufixo à palavra primitiva. Ex.: bomdade, felizmente c) Prefixal e Sufixal: quando uma palavra possui prefixo e sufixo, sem que um exija a presença do outro. Ex.: deslealdade, infelizmente. d) Parassintética: É a anexação SIMULTÂNEA de um sufixo e um prefixo à palavra primitiva. Não podendo ser retirado nem um e nem outro. Ex.: amadurecer, anoitecer, expatriar, espreguiçar, apoderar. Obs.: Repare que a ausência de um afixo deixa a palavra completamente sem sentido. Atenção: valor valorizar - valorizar valorização barco embarcar - embarcar embarcação e) Regressiva: Quando a palavra primitiva sofre uma redução, pela subtração de um elemento seu. Ex.: Combater - combate tocar - toque buscar - busca vender - venda Trabalhar - trabalho sustentar - sustento Observação: Os substantivos derivados de verbo sempre serão substantivos abstratos que expressam ação. Ou seja: atacar ajudar - Cuidado: planta perfume - ataque ajuda (“ataque” é derivado de “atacar”) (“ajuda” é derivado de “ajudar”) plantar perfumar (“plantar” é derivado de “planta”) (“perfumar” é derivado de “perfume”) f) Imprópria: ocorre quando a palavra muda de classe gramatical sem alterar a sua forma. Ex.: O OLHAR de quem se ama... Os seqüestradores tentaram um ataque RELÂMPAGO. Note que CHORAR, primitivamente, é um verbo; porém, impropriamente, passa a ser um substantivo. Assim como RELÂMPAGO que, primitivamente, é um substantivo, passa a ser um adjetivo. Obs.: A derivação imprópria implica mudança na classe gramatical da palavra. COMPOSIÇÃO a) Justaposição: os elementos conservam a mesma pronúncia que possuíam em separado. Ex.: quinta-feira, passatempo, girassol. b) Aglutinação: composição em que pelo menos um de seus elementos alteram a pronúncia que possuía em separado. Planalto (plano + alto), fidalgo (filho + de + algo), aguardente (água + ardente) OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO - Abreviação Vocabular: redução da palavra, para se obter uma forma mais curta, até o limite de sua compreensão. Ex.: cinematógrafo pneumático otorrinolaringologista metropolitano Florianópolis botequim - - cinema pneu otorrino metô Floripa boteco cine Siglonimização (Siglas): a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma seqüência de palavras que constituem um nome. Ex.: FGTS – Fundo de garantia do Tempo de Serviço IOF – Imposto sobre Operações Financeiras CPF – Cadastro de pessoas Físicas Atenção: Petista - Onomatopéia: reprodução imitativa de sons. Ex.: pingue-pingue, zunzum, miau, toque-toque-toque - Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas por elementos originários de línguas diferentes. Ex.: Bicicleta – Bi (latim) + ciclo (grego) + eta (-ette, francês) Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego) Hiperacidez – Hiper (grego) + acidez (português) Monocultura – Mono (grego) + Cultura (latim) Psicomotor – Psico (grego) + motor (latim) Sociologia – Socio (latim) + -logia (grego) 01. Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas pelo mesmo processo de formação: a) couve-flor, pernalta, planalto. b) girassol, guarda-civil, planalto. c) contramão, pontiagudo, aguardente. d) boquiaberto, fidalgo, sobremesa e) furta-cor, verde-claro, vaivém. 02. Observe atentamente a palavra sublinhada e o seu processo de formação indicado nos parênteses: I. O debate foi muito animado. (derivação regressiva). II. Para compor a música, precisava de inspiração. (derivação prefixal). III. Se chover mais, as frutas vão apodrecer. (derivação parassintética). O processo de formação está CORRETAMENTE indicado em: a) I, II apenas b) II, III apenas c) I, III apenas d) I, II, III e) todas 19. Em qual das alternativas há vocábulos formados pelo processo de derivação parassintética? 03. Marque a alternativa em que ocorreu derivação regressiva. a) Planta b) Âncora c) Telefone d) Ataque e) distância 04. Indique a palavra que foge ao processo de formação de chapechape: a) zunzum b) reco-reco c) toque-toque d) tlim-tlim e) vivido “É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas a graça das graças é não desistir nunca." Dom Hélder Câmara LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 05 SUBSTANTIVOS SUBSTANTIVO É a palavra variável que denomina qualidades, sentimentos, sensações, ações, estados e seres em geral. Classificam-se em: Concreto – nomeia seres com existência independente Ex.: Deus, José, empada, fada, Trovão. Abstrato – nomeia coisas que não existem por si só. Dependem de outros seres para existir. Expressam: sentimentos, qualidades e ações. Ex.: o chute, a entrega, o amor, a beleza. Comum – nomeia um ser como pertencente a uma classe. Ex.: homem, país, curso. Próprio – nomeia um ser específico dentro de um grupo. Ex.: Antonio, Brasil, Rio de Janeiro, Mestre dos Concursos. Coletivo – nomeia um conjunto de seres. Ex.: cardume, esquadra, matilha. GÊNEROS DOS SUBSTANTIVOS Masculino – aceita apenas o artigo masculino. Ex.: o profeta, o inigma. Feminino – aceita apenas o artigo feminino. Ex.: a harpa, a profetisa, a profecia. Comum-de-dois – aceita tanto o artigo masculino quanto o feminino, sem mudar a sua forma. Ex.: o/a indígena, o/a estudante, o/a democrata Sobrecomum – só aceita um artigo (masculino ou feminino), embora se refira a seres de qualquer sexo. Ex.: o algoz, o cônjuge, a vítima, a testemunha. Epiceno – Se refere a animais e só aceita um artigo (masculino ou feminino). Quando se quer definir o sexo, usa-se a palavra macho ou fêmea. Ex.: águia macho ou águia fêmea Jacaré macho ou jacaré fêmea Oposição de gênero acarretando mudança de sentido O cabeça – o líder A cabeça – a parte do corpo O capital – o dinheiro A capital – a cidade O cura – o curandeiro A cura – restabelecimento da saúde O guarda – o vigia A guarda – ato ou efeito de guardar O moral – o ânimo A moral – a forma de conduta PLURAL DE ALGUNS SUBSTANTIVOS - Aos substantivos terminados em “-R” ou “–Z” acrescentamos o “–ES”. a) mar c) xadrez b) colher d) cruz - As palavras oxítonas terminadas em “-IL” fazem o plural trocando o “L” por S”. a) ardil b) barril c) projetil d) reptil - As palavras paroxítonas terminadas em “-IL” fazem o plural trocando o “IL” por “EIS”. a) fóssil b) míssil c) projétil d) réptil ATENÇÃO O plural dos diminutivos é feito da seguinte forma: 1- leve a palavra para o plural sem o sufixo. Ex.: cão + zinho = cães + zinho 2- retire a terminação -s e coloque após o sufixo. Ex.: cãe + zinho + s = cãezinhos a) Colarzinho b) Peãozinho c) Papelzinho d) Cãozito e) balãozinho PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS - Substantivo composto por VERBO + SUBSTANTIVO somente o segundo elemento varia. a) beija-flor b) quebra-mar c) porta-bandeira d) guarda-chuva - Substantivos compostos formados por: substantivo + substantivo substantivo + adjetivo adjetivo + substantivo *ambos variam numeral + substantivo a) cirurgião-dentista b) tenente-coronel c) amor-perfeito d) guarda-civil e) meio-fio f) segunda-feira - Substantivo composto por dois substantivos em que o segundo indica tipo, semelhança ou finalidade do primeiro: somente o primeiro varia. a) manga-espada b) decreto-lei d) peixe-boi e) navio-escola - Substantivo composto ligado por preposição: somente o primeiro varia. a) pé-de-moleque b) ama-de-leite c) estrela-do-mar d) grão-de-bico - Substantivo composto em que a primeira palavra é invariável: somente a segunda varia. a) grão-vizir b) vice-presidente c) ex-diretor d) abaixo-assinado e) Ave-Maria f) bel-prazer g) recém-nascido - Substantivo composto formado por onomatopéia (imitação de som) ou por palavras repetidas: somente o segundo varia. Obs.: Se houver verbos repetidos, também é correto variarem os dois. a) tico-tico b) reco-reco c) tique-taque d) pega-pega e) treme-treme "Um herói é um indivíduo comum que encontra a força para perseverar e resistir, apesar dos obstáculos devastadores.“ (Christopher Reeve) DEUS nos abençoe!!! LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 06 ADJETIVOS ADJETIVO É a palavra variável que caracteriza o substantivo, indicando qualidades e características deste. Ex.: Imprensa injusta, sensacionalista, partidária, tendenciosa. Repare: O jovem brasileiro tornou-se participativo. O brasileiro jovem tornou-se participativo. Locução adjetiva A locução adjetiva é quando a qualidade é expressa por mais de uma palavra, ou seja, é a reunião de duas ou mais palavras com valor de um adjetivo. São formadas por: PREPOSIÇÃO + SUBSTANTIVO PREPOSIÇÃO + ADVÉRBIO Ex.: água de rio água de chuva pneus de trás jornal de ontem homem sem caráter papel de parede Adjetivos Compostos Nos adjetivos compostos somente o segundo elemento varia. tratado luso-brasileiro casaco verde-escuro consultório médico-dentário ATENÇÃO: * Os adjetivos compostos, em que o segundo elemento é um substantivo, são invariáveis. Ex.: recipiente verde-mar tecido amarelo-ouro papel azul-piscina * Os adjetivos que indicam cores formados pela expressão “cor de” são invariáveis. Mesmo que a expressão esteja subentendida. Ex.: pantera cor-de-rosa giz laranja camisa rosa carro cinza chinelo creme CUIDADO: * São invariáveis os adjetivos compostos azul-marinho, ultravioleta. azul-celeste, Ex.: casaco azul-marinho chinelo azul-celeste Raio ultravioleta * O adjetivo composto surdo-mudo varia nas duas palavras: surdos-mudos, surdas-mudas. Ex.: Menino surdo-mudo e GRAU DO ADJETIVO - Comparativo – Compara-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características atribuídas ao mesmo ser. É formado por estruturas que contêm advérbios e conjunções. a) Comparativo de Igualdade Ex.: Ele é tão exigente quanto justo. Ele é tão exigente quanto (ou como) seu irmão. b) Comparativo de Superioridade Ex.: Estamos mais atentos (do) que ansiosos. Estamos mais atentos que eles. c) Comparativo de Inferioridade Ex.: Somos menos passivo (do) que eles. Somos menos passivos (do) que tolerantes. Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas para o grau comparativo de superioridade. Observe: Adjetivo Bom Mau Grande Pequeno Comparativo de Superioridade Melhor Pior Maior Menor Ex.: Essa é solução é melhor (do) que a outra. Ex.: Minha voz é pior (do) que a sua. Ex.: O descaso pela miséria é maior (do) que o senso humanitário. Ex.: A preocupação social é menor (do) que a preocupação individual. As formas analíticas: mais bom, mais melhor, mais grande e mais pequeno só devem ser usadas quando se comparam qualidades do mesmo ser. Ex.: Ele é mais bom do que inteligente. Ex.: Todo corrupto é mais mau do que esperto. Ex.: Meu coração é mais pequeno do que sensível. Cuidado: As formas menor e pior são comparativos de superioridade, pois correspondem a: mais pequeno e mais mau, respectivamente. - Superlativo – A característica atribuída a esse adjetivo é intensificada de forma relativa ou absoluta. a) Relativo – Essa intensificação é feita em relação a todos os demais seres de um mesmo conjunto. É sempre feita de forma analítica. - Relativo de superioridade Ex.: Ele é o mais atento de todos. Ex.: Ele é o mais exigente dos irmãos. - Relativo de inferioridade Ex.: Você é o menos crítico de todos. Ex.: Você é o mais passivo dos irmãos. Observação: As formas do superlativo relativo de superioridade dos adjetivos bom, mau, grande e pequeno também são as sintéticas: o melhor, o pior, o mais e o menor. b) Absoluto – intensifica-se a característica atribuída pelo adjetivo a um determinado ser somente, dando idéia de excesso. - Absoluto analítico (sempre com a presença de um advérbio) Ex.: Você é muito crítico. Ex.: Você é demasiadamente crítico. Ex.: Somos excessivamente tolerantes. - Absoluto sintético (sempre com a presença de um sufixo) Ex.: Trata-se de um artista originalíssimo. Ex.: Ele é exigentíssimo. Ex.: Ele é amabilíssimo. Outras formas de superlativo a) com a repetição do próprio adjetivo Ex.: A natureza é linda, linda. (ou seja, muito linda) b) com o acréscimo de um prefixo ou de um pseudoprefixo, como arqui, extra, hiper, ultra, etc. arquimilionário, extrafino, hipersensível, superexaltado, ultra-rápido. 1- Marque a opção em que não há locução adjetiva destacada. a) Alimentava-se graças à fauna do lago. b) Sua morte não respeitou o ciclo da vida. c) Foste o representante do aluno. d) As águas do rio permitem a navegação. e) Voltaram do mar às dezoito horas. 2- No texto “Sem dúvida, por ser um homem corajoso e cavalgar à noite enfrentando os fora-da-lei, Jerônimo merecia o cognome de Herói do Serão.”, classifica-se como locução adjetiva: a) sem dúvida b) corajoso c) à noite d) do Sertão e) fora-da-lei 03- Relativamente à concordância dos adjetivos compostos indicativos de cor, uma, dentre as seguintes alternativas, está errada. Qual? a) saia amarelo-ovo b) papel amarelo-ouro c) caixa vermelho-sangue d) caixa vermelha-sangue e) caixas vermelho-sangue 04- Das frases abaixo, apenas uma apresenta adjetivo no comparativo de superioridade. Assinale-a: a) A palmeira é a mais alta árvore deste lugar. b) Guardei as melhores recordações daquele dia. c) A lua é menor do que a terra. d) Ele é o maior aluno de sua turma. e) O mais alegre dentre os colegas era Ricardo. 7- Indique a alternativa em que não é atribuída a idéia de superlativo ao adjetivo. a) É uma idéia agradabilíssima. b) Era um rapaz alto, alto, alto. c) Saí de lá hipersatisfeito. d) Almocei tremendamente bem. e) É uma moça assustadoramente alta. "A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só te aconteceram coisas maravilhosas com você." LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 07 ADVÉRBIOS ADVÉRBIOS É a palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Ex.: A aluna chegou _______________. A aluna é _________________ bonita. A aluna chegou ___________ tarde. LOCUÇÃO ADVERBIAL A Locução Adverbial é quando há duas ou mais palavras com valor de um adverbial. É formada por: PREPOSIÇÃO + SUBSTANTIVO PREPOSIÇÃO + ADVÉRBIO O aluno saiu com pressa. O rapaz chorou de saudades. Nós chegaremos pela manhã. Eles estão por perto. De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio ou a locução adverbial podem expressar: Tempo: Ele chegou tarde. Lugar: Ele mora aqui. Modo: Eles agiram mal. Negação: Ela não saiu de casa. Dúvida: Talvez ela volte. Companhia: Ela saiu com a mãe. Intensidade: Ela estuda muito. Causa: Ele sorriu de alegria. Quando ocorrem dois ou mais advérbios terminados em “-mente”, sufixamos apenas o último: E.: O aluno respondeu calma e respeitosamente. INTENCIONALMENTE EM BRANCO INTENCIONALMENTE EM BRANCO INTENCIONALMENTE EM BRANCO GRAUS DO ADVÉRBIO Grau Comparativo Igualdade: tão + advérbio + quanto (como) Ex.: Pedro fala tão alto quanto João. Inferioridade: menos + advérbio + que (do que) Ex.: Pedro fala menos alto do que João. Superioridade: mais + advérbio + que (do que) Ex.: Pedro fala mais alto do que João. Para os advérbios BEM e MAL as formas de comparativos são sintéticas MELHOR ou PIOR. Ex.: Pedro fala melhor que João. Grau Superlativo O superlativo pode ser analítico ou sintético: Analítico: acompanhado de outro advérbio. Ex.: Ela fala muito alto. Sintético: formado com sufixos: Ex.: Ela fala altíssimo. Observação: É comum o emprego do sufixo diminutivo para dar aos advérbios o valor de superlativo. Ex.: Ele mora pertinho daqui. (muito perto) Amanhã vamos acordar cedinho. (muito cedo) “Só verá os bons tempos aquele que superar os momentos ruins.” Antonio Duarte LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 08 PRONOMES PRONOMES São palavras que acompanham ou substituem o substantivo. Quando substituem o substantivo são chamados de PRONOMES SUBSTANTIVOS. Quando acompanham o substantivo são chamados de PRONOMES ADJETIVOS. Ex.: O candidato estudou bastante. Portanto ele está bem preparado. Essa aluna estuda português com o Antonio Duarte. Para os alunos, a questão estava difícil. Para resolvê-la, decidiram estudar juntos. Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos. PRONOMES PESSOAIS Referem-se às pessoas do discurso, ou seja, às pessoas que participam de uma conversa. O falante é a 1ª pessoa; O ouvinte é a 2ª pessoa; e O assunto é a 3ª pessoa. Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo. Pronome Reto – funciona como SUJEITO ou PREDICATIVO DO SUJEITO. Pronome Oblíquo – exerce outras funções que não sejam as já citadas. PRONOMES PESSOAIS Retos Oblíquos átonos Oblíquos tônicos Eu Me Mim, comigo Tu Te Ti, contigo Ele, ela Se, o, a, lhe Si, consigo, ele, ela Nós Nos Nós, conosco Vós Vos Vós, convosco Eles, elas Se, os, as, lhes Si, consigo, eles, elas INTENCIONALMENTE EM BRANCO Antonio, faço a maior confusão em como utilizar o “EU” e o “MIM”? O professor indicou um livro para eu ler. O professor trouxe esse livro para mim. Fiquei com a casa para _____ vender em troca da comissão. Sei que o trabalho foi trazido para _____. Cuidado: há orações em que o pronome parece ser sujeito, mas não é. Ex.: É importante para mim estudar bastante. Nesse caso, houve a inversão da ordem dos termos da oração. Atenção: Não há nada entre mim e ti. Houve uma ligação entre ti e ela. Entre você e mim só há boas lembranças. Antonio, sempre me confundo com a utilizaçaõ dos oblíquos “o, a” e “lhe”. Como eu faço? -Observe se o verbo exige a presença da preposição “a”. • Se exigir – lhe(s) •Se não exigir – o(s), a(s) Paguei a dívida aos credores. Avisou o resultado aos amigos. Paguei a conta ao garçom. Eu vi os amigos ontem. MODIFICAÇÕES FONÉTICAS Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que essas terminações são suprimidas. fiz + o = fazeis + o = dizer + a = Quando o verbo termina em som nasal (-m, ~), o pronome assume as formas no, nos, na, nas. viram + o = repõe + os = retém + a = tem + as = Observe : Os pronomes “si” e “consigo” só podem ser usados quando se referem à mesma pessoa do sujeito, ou seja, quando são reflexivos. Ele pensava consigo se haveria motivos para tanto falatório. Você carrega consigo seus documentos. Ele falava de si. Meu amigo, venha e traga __________ seus filhos. (consigo/contigo) Ele parece carregar __________ toda a alegria do planeta. (consigo/contigo) Amigo, quero falar __________ sobre algo importante. (com você/consigo) Meu pai, você pode falar de _______. (si/ti) Atenção: Uniformidade de Tratamento. Tu estavas falando consigo. (errado) / Tu estavas falando contigo. (correto) Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado) Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto) Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (corrreto) Antonio, quando eu utilizo o “com nós” e o “conosco” ? Observe: * “conosco” - não se usa quando acompanhado de determinantes (mesmos, todos, ambos, próprios, outros e numerais). Ele falou conosco próprios. (errado) * “com nós” – usa-se quando acompanhado de determinantes (mesmos, todos, ambos, próprios, outros e numerais). Ele disse que iria com nós três. (certo) Ele falou com nós mesmos. (correto) ( ( ( ( ( ( )Ela falou conosco. ) Ela falou conosco mesmos. ) Contava conosco todos. ) Ela falou com nós três. ) Ela falou com vós mesmos. ) Contava com nós todos. PRONOMES POSSESSIVOS Indicam a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a um ser (o possuidor) a ideia de posse de algo (coisa possuída). Ex.: Este caderno é meu. Observações: - Os pronomes possessivos também pode expressar: a) Situação habitual Ela está num dos seus dias. b) Cálculo aproximado Ele já deve ter seus 40 anos. c) Afetividade - Não faça isso, minha filha. d) valor indefinido ao substantivo. Ela tem lá seus defeitos, mas eu gosto muito dela. e) Parentes, companheiros Ele sempre protegerá os seus. f) Intimidade Meu caro Antonio, como você está?. •CUIDADO!!! O papel de possessivo pode ser exercido pelos pronomes oblíquos átonos. A moça pisou o meu pé. = pisou-me o pé. Eu penteava os seus cabelos. = penteava-lhe os cabelos. Eu deveria puxar as tuas orelhas. = puxar-te as orelhas PRONOMES DEMONSTRATIVOS (INTENCIONALMENTE EM BRANCO) PRONOMES DEMONSTRATIVOS (INTENCIONALMENTE EM BRANCO) PRONOMES DEMONSTRATIVOS (INTENCIONALMENTE EM BRANCO) PRONOMES INDEFINIDOS (INTENCIONALMENTE EM BRANCO) PRONOMES INDEFINIDOS (INTENCIONALMENTE EM BRANCO) PRONOMES INTERROGATIVOS (INTENCIONALMENTE EM BRANCO) “O destino não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar.” Willian Jennings Bryan LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 09 CONJUNÇÕES Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração. Causais: a causa está ligada àquilo que provoca um determinado um fato. Principais conjunções: porque, pois, como, visto que, porquanto, já que, uma vez que, etc. Todos ficaram em casa porque estava chovendo. Já que você não vai, eu não vou. Como você não compareceu, chamamos outra pessoa. Concessivas: expressa um fato – real ou suposto – que poderia impedir a realização de um fato, mas não o impede. Principais conjunções: ainda que, embora, posto que, se bem que, conquanto, mesmo que, não obstante, etc. Embora chova, irei vê-la. Ainda que eu vivesse mil anos, jamais te esqueceria. Mesmo que estude muito, ainda tem muito que aprender. Consecutivas: estão ligadas àquilo que é provocado por um determinado fato. exprimem o efeito ou consequência do fato expresso. Principais conjunções: que (quase sempre antecedida de termo intensivos, como: tal, tão, tanto, tamanho). Alongou-se tanto no passeio que chegou tarde. É feio que mete medo. Conformativas: ideia de conformidade, ou seja, uma regra, um modelo, um acordo adotado para a execução de algo. Principais conjunções: como, conforme, segundo, consoante. Conseguiu fazer o trabalho como lhes ensinaram. Todos procederam conforme a ocasião ensejava. 6) Condicionais: condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. Principais conjunções: se, caso, sem que, uma vez que (com o verbo no subjuntivo), desde que (verbo no subjuntivo), dado que, contanto que, salvo se, exceto se, a menos que, etc. Se tivermos dedicação e disciplina, seremos aprovados. Irei à festa, desde que eu tenha a roupa certa. Finais: indicam a intenção, o objetivo, a finalidade do que se declara. Principais conjunções: para que, a fim de que, porque (= para que), que (= para que): Trabalhou a fim de que o nomeassem. Temporais: denotam o tempo (anterior, posterior ou simultâneo) da realização do fato expresso na principal. Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que. Ele saiu antes que eu lhe desse o recado. Mal saiu, eu cheguei. Aditivas: indicam fatos ou acontecimentos dispostos em sequência: As conjunções aditivas típicas são “e” (para afirmação), “nem” e “tampouco” (para a negação). Ela trabalha e estuda. Ela não trabalha nem estuda. * podem ser representadas expressões correlativas não só ... mas (também), não só ... Como (também), tanto ... Como (também). Não só trabalhou, mas (também) estudou até tarde. Eles não só conquistaram a Europa, como também a Ásia. Adversativas: exprimem contraste, oposição ou compensação de pensamentos. As adversativas típicas são: mas, porém, contudo, todavia, entanto, entretanto, e a locução no entanto. Gostei, mas não comprei. Ele falou bem, porém não foi como eu esperava. Atenção: Gostei, e não comprei. Alternativas: indicam pensamentos ou fatos que se alternam ou excluem. A conjunção alternativa típica é ou. Há também os pares: ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja. Fale agora, ou cale-se para sempre. (ideia de exclusão) Ora ela estuda, ora ela descansa. (ideia de alternância) Atenção: Estudar física ou entender português é muito difícil. Conclusivas: exprimem dedução ou consequência lógica da primeira. As conjunções e locuções típicas são: logo, portanto, então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, pois (depois do verbo). Não tenho dinheiro, logo não poderei te pagar. Estudamos muito, portanto seremos aprovados no concurso. Ele se dedicou muito; deverá ser aprovado, pois. Explicativas: exprimem o motivo, a razão, a justificativa de se ter feito a declaração anterior. As conjunções explicativas são: que, já que, visto que, porque e pois (antes do verbo). * Geralmente, estão ligadas a uma ordem, uma advertência, um pedido ou uma sugestão. Não fale alto, pois há pessoas com sono. Cumprimente-o, que hoje é o seu aniversário. Espere um pouco, porque ele não demora. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. Ele vai viajar, já que as suas malas estão prontas. MENSAGEM “Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional." (Roger Crawford) LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 10 PERÍODO SIMPLES TRANSITIVIDADE VERBAL Quanto à transitividade, o verbo pode ser: a) Transitivo Terá a presença de complemento (objeto). b) Intransitivo Não terá a presença de complemento (objeto), mas poderá apresentar elementos circunstanciais (lugar, tempo, modo, companhia ...) Função dos pronomes oblíquos átonos, quando complementos verbais: ME, TE, SE, NOS, VOS O, A LHE c) Ligação São verbos que, sempre com o significado de estado ou de mudança de estado, servem como elementos de ligação entre o sujeito e uma qualidade ou estado do próprio sujeito, denominado Predicativo do Sujeito. A Karina está ficou é linda. parece continua permaneceu Gabriela está quieta esta noite. Gabriela está em casa esta noite. Predicativo do Sujeito - característica imprópria, isto é, transitória; - sempre separado do nome a que se refere por meio de verbo ou por pontuação; - Fica fora do sujeito. Os alunos saíram da escola bons. Bons, os alunos saíram da escola. Os alunos, bons, saíram da escola. Predicativo do Objeto - é um atributo que o sujeito dá ao objeto; - característica imprópria, isto é, transitória;e - Fica fora do objeto. O júri considerou excelente o candidato O juiz considerou o réu inocente. Complemento Nominal ME, TE, SE, NOS, VOS e LHE APOSTO Vozes Verbais As vozes verbais indicam a relação entre o sujeito e a ação expressa pelo verbo. Voz ativa - Ocorre quando sujeito pratica a ação do verbo, ou seja, ele é o agente da ação verbal. Karl Marx descobriu o inconsciente três décadas antes de Freud. Voz passiva – Ocorre quando o sujeito sofre a ação do verbo, ou seja, ele é o paciente da ação verbal. X Obs.: na voz passiva, quem pratica a ação do verbo é o AGENTE DA PASSIVA. Atente para: Os trabalhos foram realizados. INTENCIONALMENTE EM BRANCO 01. O verbo em destaque no trecho: “O candidato dedica o seu sucesso a Deus”, se transposto para voz passiva, admite a seguinte forma verbal: foi dedicado. (C) (E) 02. Se estivesse configurada na voz passiva a seguinte oração: “Caso contrário, eles enviarão, logo após o término do expediente, as duas cartas restantes”, o verbo receberia a forma “serão enviados”. (C) (E) Voz reflexiva - Ocorre quando sujeito pratica e sofre a ação do verbo simultaneamente. Ele se cortou com o ferro. O rapaz se deu ares de importância. Os amigos se cumprimentaram. Análise do Pronome “SE” Pronome Apassivador (PA) - configura a Voz Passiva Sintética; - é formado por: VTD ou VTDI; -aceita a voz passiva analítica (verbo SER + PARTICÍPIO). -Assinou- se o cheque. Contaram- se belas histórias às crianças. Pronome de Indeterminação do Sujeito (PIS) - configura a Voz Ativa; - o agente da ação verbal existe, porém estará indeterminado; -verbo sempre no SINGULAR. Precisa- se de mentes criativas. Necessita-se de vários projetos para a realização do evento. INTENCIONALMENTE EM BRANCO 03. “A oração ‘Trata-se de um procedimento evasivo’ permanece sintaticamente correta se reescrita da seguinte forma: Tratam-se de procedimentos evasivos. (C) (E) 04. Na expressão: “Em outros momentos, enfatiza-se o fato de serem empresa não comerciais.” Seria mantida a correção gramatical do período ao se substituir “enfatiza-se” (L.5) por é enfatizado. (C) (E) 05. Em: “Quanto ao mercado interno, as expectativas da indústria não se modificaram.” A substituição de “se modificaram” (L.9) por foram modificadas prejudicaria a correção gramatical do período. (C) (E) Os amigos se cumprimentaram. 06. Em: “Na cidade de Atenas, considerava-se cidadão (thetes) qualquer ateniense maior de 18 anos que tivesse prestado serviço militar e que fosse homem livre.” A estrutura em voz passiva "considerava-se" (l.1) poderia ser substituída por outra forma de passiva, era considerado, sem comprometer a coerência do texto. (C) (E) 07. Foi estabelecido o serviço telegráfico, e o Brasil aderiu, por tratados, aos organismos internacionais de telecomuniações. O texto permaneceria correto se a expressão “Foi estabelecido” (l.8) fosse substituída por a) Estabelece b) Estabelecendo. e) Estabelecer-se-iam. c) Estabeleceu-se. d) Estabeleceram-se. 08. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração “se alguém é executado” (R.12), que expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, mas não, como se caso alguém se execute. (C) (E) Os amigos se cumprimentaram. “O destino não é uma questão de sorte, é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar.” Willian Jennings Bryan LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 11 PERÍODO COMPOSTO ORAÇÕES SUBSTANTIVAS PERÍODO COMPOSTO - Por Subordinação - - Por Coordenação - PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO - Substantivas- - Adjetivas- - Adverbiais- ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS - função de SUJEITO do VERBO da oração principal: É fundamental o seu comparecimento. É fundamental que você compareça. Convém que você estude. Consta que todos se interessaram pelo concurso. Comenta-se que tudo vai bem. Sabe-se que tenho total confiança em vocês. OBJETIVAS DIRETAS - função de objeto direto do VERBO da oração principal: Prometo que direi a verdade. Não sei se ele chegou. Diga-me por que chegou agora. OBJETIVAS INDIRETAS – função de OBJETO INDIRETO do VERBO da oração principal. Duvido de que ele dê prioridade ao lazer. Necessito de que você seja aprovado. COMPLETIVAS NOMINAIS – função de COMPLEMENTO NOMINAL de um NOME da oração principal: Tenho a certeza de que estamos no caminho certo. Ninguém teve medo de dizer a verdade. PREDICATIVAS – função de PREDICATIVO DO SUJEITO da oração principal: A nossa virtude é que confiamos na nossa capacidade. Seu receio era que chovesse. APOSITIVAS - função de APOSTO de um termo da oração principal: Só desejo uma coisa: que nossa força seja revigorada. Só ponho uma condição: que almoce comigo. “O sofrimento é passageiro, a desistência é para sempre.” LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 12 PERÍODO COMPOSTO ORAÇÕES ADJETIVAS PRONOMES RELATIVOS São pronomes relativos aqueles que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações. Eu admiro o aluno o qual supera todos os obstáculos. Foi ele que me disse a verdade. A garota a quem conheci ontem está em minha sala. Eu conheço a cidade onde sua sobrinha mora. Simpatizei com o rapaz cuja namorada você conhece. REGÊNCIA COM OS PRONOMES RELATIVOS Esta é a menina quem sou apaixonado. Comprei o livro que gosto. Indico a ele o filme que assistimos ontem. Ele contou a versão a qual duvidei. Voltei àquele lugar onde minha mãe me levava quando criança. Apresentaram provas Este é o pintor cuja veracidade eu creio. cujo quadro me refiro. Orações Subordinadas Adjetivas - Exercem a função de ADJUNTO ADNOMINAL de um termo da oração principal. - Sempre introduzidas por PRONOMES RELATIVOS. Eu estou vendo um filme que é muito interessante. - São classificadas em: RESTRITIVAS OU EXPLICATIVAS. Os homens que têm seu preço são fáceis de corromper. Os homens, que têm seu preço, são fáceis de corromper. O homem, que é mortal, desconhece o mistério da vida. Atenção • “O / A / OS / AS” COMO PRONOMES DEMONSTRATIVOS Essa moça é a que você encontrou na praia. Esse cantor é o que namorou várias atrizes. Crase com os Pronomes Relativos A igreja _______ qual me refiro fica no centro da cidade. Aquela calça é igual ________ que comprei. “ Na vida, as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena. Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios. Continue andando e fazendo. O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente. A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, você se aproxima dele um pouquinho mais. Se você parar completamente é muito mais difícil começar tudo de novo. Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante. Pode não ser muito, mas vai mantê-lo no jogo. Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado. Mas, seja lá como for, continue. O importante é não parar!!! " LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 12 PERÍODO COMPOSTO ORAÇÕES ADJETIVAS PRONOMES RELATIVOS São pronomes relativos aqueles que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações. Eu admiro o aluno o qual supera todos os obstáculos. Foi ele que me disse a verdade. A garota a quem conheci ontem está em minha sala. Eu conheço a cidade onde sua sobrinha mora. Simpatizei com o rapaz cuja namorada você conhece. REGÊNCIA COM OS PRONOMES RELATIVOS Esta é a menina quem sou apaixonado. Comprei o livro que gosto. Indico a ele o filme que assistimos ontem. Ele contou a versão a qual duvidei. Voltei àquele lugar onde minha mãe me levava quando criança. Apresentaram provas Este é o pintor cuja veracidade eu creio. cujo quadro me refiro. Orações Subordinadas Adjetivas - Exercem a função de ADJUNTO ADNOMINAL de um termo da oração principal. - Sempre introduzidas por PRONOMES RELATIVOS. Eu estou vendo um filme que é muito interessante. - São classificadas em: RESTRITIVAS OU EXPLICATIVAS. Os homens que têm seu preço são fáceis de corromper. Os homens, que têm seu preço, são fáceis de corromper. O homem, que é mortal, desconhece o mistério da vida. Atenção • “O / A / OS / AS” COMO PRONOMES DEMONSTRATIVOS Essa moça é a que você encontrou na praia. Esse cantor é o que namorou várias atrizes. Crase com os Pronomes Relativos A igreja _______ qual me refiro fica no centro da cidade. Aquela calça é igual ________ que comprei. “ Na vida, as coisas, às vezes, andam muito devagar. Mas é importante não parar. Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena. Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios. Continue andando e fazendo. O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente. A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, você se aproxima dele um pouquinho mais. Se você parar completamente é muito mais difícil começar tudo de novo. Então continue andando e fazendo. Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante. Pode não ser muito, mas vai mantê-lo no jogo. Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado. Mas, seja lá como for, continue. O importante é não parar!!! " LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 13 ORAÇÕES SUBORDINADAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS OBSERVE: Naquele momento, senti uma das maiores emoções da minha vida. Quando vi o resultado, senti uma das maiores emoções da minha vida. Ao ver o resultado, senti uma das maiores emoções da minha vida. 1) Causais: a causa está ligada àquilo que provoca um determinado um fato. Principais conjunções: porque, pois, como, visto que, porquanto, já que, uma vez que, etc. Todos ficaram em casa porque estava chovendo. Já que você não vai, eu não vou. Como você não compareceu, chamamos outra pessoa. Por estar cansado, não irei à reunião. 2) Comparativas: contêm fato ou ser comparado a outro fato ou ser da oração principal. Principais conjunções: Como, mais que, menos que. Ele fala como um rei. Os brasileiros festejam mais do que os europeus. Ele fala mais do que faz. 3) Concessivas: expressa um fato – real ou suposto – que poderia impedir a realização de um fato, mas não o impede. Principais conjunções: ainda que, embora, posto que, se bem que, conquanto, mesmo que, não obstante, etc. Embora chova, irei vê-la. Ainda que eu vivesse mil anos, jamais te esqueceria. 4) Consecutivas: estão ligadas àquilo que é provocado por um determinado fato. exprimem o efeito ou consequência do fato expresso. Principais conjunções: que (quase sempre antecedida de termo intensivos, como: tal, tão, tanto, tamanho). Alongou-se tanto no passeio que chegou tarde. É feio que mete medo. 5) Conformativas: ideia de conformidade, ou seja, uma regra, um modelo, um acordo adotado para a execução de algo. Principais conjunções: como, conforme, segundo, consoante. Conseguiu fazer o trabalho como lhes ensinaram. Todos procederam conforme a ocasião ensejava. 6) Condicionais: condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. Principais conjunções: se, caso, sem que, uma vez que (com o verbo no subjuntivo), desde que (verbo no subjuntivo), dado que, contanto que, salvo se, exceto se, a menos que, etc. Se tivermos dedicação e disciplina, seremos aprovados. Irei à festa, desde que eu tenha a roupa certa. A continuar assim, você conseguirá seu objetivo. 7) Finais: indicam a intenção, o objetivo, a finalidade do que se declara. Principais conjunções: para que, a fim de que, porque (= para que), que (= para que): Trabalhou a fim de que o nomeassem. Para ser feliz, não basta ter riquezas. 8) Proporcionais: quando a subordinada exprime um fato que aumenta ou diminui na mesma proporção que se declara na principal. Principais conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que. Outras expressões: tanto mais, quanto mais, tanto menos, quanto menos, etc. À medida que a idade chega, a nossa experiência aumenta. Quanto mais te vejo, mais te desejo. 9) Temporais: denotam o tempo (anterior, posterior ou simultâneo) da realização do fato expresso na principal. Principais conjunções: quando, assim que, no momento que, antes que, depois que, etc. Ele saiu assim que eu lhe desse o recado. Mal saiu, eu cheguei. Ao terminar o relatório, entregue-mo. MENSAGEM "Quando a vida parece esmagadora e você acha que não vai conseguir tudo... Quando não há tempo suficiente para relaxar e aproveitar a vida... Quando há pouca recompensa para todos os seus esforços e você começa a pensar se vale a pena, se a vida é isso mesmo, e se é isso o que o futuro lhe prepara... Tente manter uma atitude positiva procurando as pequenas bençãos que acontecem todos os dias mesmo que não se percebam. Mantenha sua mente aberta para as situações engraçadas, porque o humor pode salvar você de ser esmagado. E nunca esqueça que há pessoas que o amam e que se importam com você; pessoas que querem ajudar e apoiar você na hora das dificuldades; pessoas que acham você muito especial; pessoas que gostam demais de você.“ Barbara Cage LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 14 ORAÇÕES COORDENADAS ORAÇÕES COORDENADAS -São orações sintaticamente independentes. Uma não exerce função sintática em relação à outra. Classificam-se em: ASSSINDÉTICAS e SINDÉTICAS. Assindéticas: não há a presença de preposição. Ex.: DEUS fez a luz, criou a natureza, depois fez o homem. Sindéticas: são introduzidas por conjunções coordenativas. São classificadas em: Aditivas; Adversativas; Alternativas; Conclusivas; Explicativas. Ex.: Ele lutou heroicamente e venceu. a) Aditivas: indicam fatos ou acontecimentos dispostos em sequência: As conjunções aditivas típicas são “e” (para afirmação), “nem” e “tampouco” (para a negação). Ela trabalha e estuda. Ela não trabalha nem estuda. * podem ser ligadas pelas expressões correlativas não só ... mas (também), não só ... Como (também), tanto ... Como (também). Não só trabalhou, mas (também) estudou até tarde. Eles não só conquistaram a Europa, como também a Ásia. Ele tanto estuda, como (também) trabalha. b) Adversativas: exprimem contraste, oposição ou compensação de pensamentos. As adversativas típicas são: mas, porém, contudo, todavia, entanto, entretanto, e a locução no entanto. Gostei, mas não comprei. Ele falou bem, porém não foi como eu esperava. Atenção: Gostei, e não comprei. c) Alternativas: indicam pensamentos ou fatos que se alternam ou excluem. A conjunção alternativa típica é ou. Há também os pares: ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja. Fale agora, ou cale-se para sempre. (ideia de exclusão) Ora ela estuda, ora ela descansa. (ideia de alternância) Atenção: Estudar física ou entender português é muito difícil. d) Conclusivas: exprimem dedução ou consequência lógica da primeira. As conjunções e locuções típicas são: logo, portanto, então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, pois (depois do verbo). Não tenho dinheiro, logo não poderei te pagar. Estudamos muito, portanto seremos aprovados no concurso. Ele se dedicou muito; deverá ser aprovado, pois. Atenção: DESTARTE (desta parte) e DESSARTE (dessa parte) também exprimem ideia de conclusão. São sinônimos de: “SENDO ASSIM” e “DESSA FORMA”. Está chovendo muito. Destarte, não irei à praia. PONTUAÇÃO COM AS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS E CONCLUSIVAS Vá aonde quiser, mas continue morando conosco. b) Vá aonde quiser; fique, porém, conosco. c) Estudou muito para a prova, portanto será aprovado. d) Estudou muito para a prova; será, portanto, aprovado. e) Explicativas: exprimem o motivo, a razão, a justificativa de se ter feito a declaração anterior. As conjunções explicativas são: que, já que, visto que, porque e pois (antes do verbo). * Geralmente, estão ligadas a uma ordem, uma advertência, um pedido ou uma sugestão. Não fale alto, pois há pessoas com sono. Cumprimente-o, que hoje é o seu aniversário. Espere um pouco, porque ele não demora. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. Ele vai viajar, já que as suas malas estão prontas. INTENCIONALMENTE EM BRANCO Nas relações das coordenadas, é preciso levar em conta que a classificação depende fundamentalmente da relação de sentidos que se estabelece entre as orações. Fiz o possível para informar-lhes o perigo; ninguém quis ouvir-me. Fala baixo: não sou surdo. MENSAGEM “Grandes Batalhas são dadas a Grande Guerreiros.” LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 15 REGÊNCIA E CRASE REGÊNCIA Regência é o mecanismo que regula as ligações entre um verbo ou nome e seus complementos. Observe: O professor aprovou o aluno. O professor referiu-se ao aluno. O candidato fez alusão ao documento. O juiz foi obediente ao regulamento. Esse documento é destinado a diretores, professores e alunos. Esse documento é destinado a diretores, a professores e a alunos. Esse documento é destinado aos diretores, professores e alunos. Esse documento é destinado aos diretores, aos professores e aos alunos. CHEGAR / IR exigem a preposição “a” e não a preposição “em”. Cheguei ____ esta cidade. Cheguei ______quela cidade. Fui _____ curso. Fui _______ escola. Chegamos ___ cinema. Foi ____ / _______ Japão. Atenção: Chegamos ______ Bahia. Viemos _______ Bahia. Fomos ____ Brasília. Viemos _______ Brasília. Cuidado: Fomos _______ Brasília de meus avós. ASPIRAR a) no sentido de “sorver”, “respirar”: o verbo é Transitivo Direto . Ex.: Aspiro o ar puro da Pavuna. b) no sentido de “desejar”, “almejar”: o verbo é Transitivo Indireto. Ex.: Aspiramos a um bom cargo. Cuidado: “Aspiro-lhe”. O correto é: “Aspiro _______________.” 1. Os candidatos aspiram ___ cargo público. (o - ao) 2. Ele aspira ___ seu objetivo. (o - ao) 3. Arthur aspira ___ aroma das flores. (o - ao) 4. Nós aspiramos ___ aprovação, (a - à) IMPLICAR no sentido de “acarretar”: o verbo é TRANSITIVO DIRETO, ou seja, não exige nenhuma preposição. Ex.: O aumento retroativo de vagas pode implicar perda de mandato. E não: Ex.: O aumento retroativo de vagas pode implicar em perda de mandato. A sua coragem implicou ___ seu sucesso. (o - no) Os bons conselhos implicaram ___ vitória. (a - na) AGRADAR no sentido de “satisfazer”, “causar agrado”: o verbo é transitivo indireto . Ex.: Sua voz agradou ao público. (OI) O discurso agradou ___ eleitores. A atuação do time agradou ___ torcedores. LEMBRAR(-SE) / ESQUECER(-SE) a) quando NÃO PRONOMINAL: o verbo é TRANSITIVO DIRETO. Ex.: Eu lembrei os fatos passados. (OD) Eu esqueci os fatos passados. (OD) b) quando PRONOMINAL: o verbo é TRANSITIVO INDIRETO e exige a preposição “de”. Ex.: Eu me lembrei dos fatos. (OI) Eu me esqueci dos fatos. (OI) ATENÇÃO: O verbo lembrar ainda pode ser transitivo direto e indireto: Ex.: Eu lembrei a vocês o compromisso. Ele lembrou ___ anúncio. (o - do) Ele se lembrou ___ anúncio. (o - do) Eu esqueci ___ contas. (as - das) Eu me esqueci ___ contas. (as - das) Eu lembrei o assunto ___ chefe. (o - ao) Ele lembrou a mim ____ assunto. (o - do INFORMAR / AVISAR / ALERTAR / ADVERTIR como transitivo direto e indireto, admite duas construções: Ex.: Informei o ocorrido ao jornalista. Ex.: Informei o jornalista do ocorrido. 1. Informei-o ___ acontecido. (o - do) 2. Informei-lhe ___ acontecido. (o - do) 3. Avisei- ___ o que aconteceu. (o - lhe) 4. Avisei-___ do que aconteceu. (o - lhe) 5. Avisei ___ aluno o dia da prova. (o - ao) 6. Avisei ___ horário ao diretor. (o - do) OBEDECER / DESOBEDECER - é um verbo TRANSITIVO INDIRETO e rege a preposição “a”: Ex.: Devemos obedecer aos nossos pais. Ex.: Eles sempre obedecem aos sinais de trânsito. O filho obedece ___ pais. (os - aos) Obedece-se ___ leis de trânsito. (as - às) PREFERIR é transitivo direto e indireto, regendo a preposição a, não aceitando nenhum advérbio ligado a ele. Ex.: Prefiro refrigerante a cerveja. Prefiro o refrigerante à cerveja. Prefiro cerveja a refrigerante. Prefiro cerveja ao refrigerante. Observação: são erradas as construções do tipo: “Prefiro mais praia do que cinema”, “Prefiro antes praia a cinema”. Prefiro nadar a correr (C - E). Prefiro mais dançar que malhar (C - E). Prefiro antes morenas a loiras (C - E). Prefiro o cinema a praia. (C - E) PAGAR / PERDOAR a) Quando se refere à coisa, o verbo é TRANSISTIVO DIRETO, logo, não exige preposição. Ex.: Pagamos os salários de dezembro. JESUS perdoa os pecados. b) Quando se refere à pessoa, o verbo é TRANSISTIVO INDIRETO e exige a preposição “a”. Ex.: Pagamos aos funcionários. JESUS perdoa ao pecador. Paguei ___ tomate. (o - ao) Paguei ___ feirante. (o - ao) Paguei ___ carnê ___ banco. (o - ao) Pagou ___ vendedora da loja. (a – à) Ele perdoou ___ amiga. (a – à) VISAR a) no sentido de “apontar”, “mirar”: o verbo é Transitivo Direto . Ex.: O atirador visou o alvo. b) no sentido de “dar visto”: o verbo é Transitivo Direto . Ex.: O gerente visou o cheque. c) no sentido de “ter um objetivo”, “almejar”: o verbo é Transitivo Direto. Ex.: Eu visava ao seu bem. O “sniper” visou ___ alvo. (o - ao) 2. O diretor visou ___ documento. (o - ao) 3. Nós visamos ___ aprovação. (o - à) 4. O aluno visa ___ cargo. (o - ao) 5. Nós visamos ___ objetivo. (o - ao) "Um herói é um indivíduo comum que encontra a força para perseverar e resistir, apesar dos obstáculos devastadores.“ (Christopher Reeve) DEUS nos abençoe!!! LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 16 CRASE CRASE Crase é a fusão de duas vogais “a”. Sendo a primeira uma PREPOSIÇÃO, e a segunda um ARTIGO ou PRONOME DEMONSTRATIVO. Observe: O aluno chegou a a escola. O aluno chegou aa escola. O aluno chegou a escola. O aluno chegou a aquela escola. O aluno chegou aaquela escola. O aluno chegou aquela escola. 1º método – substituir a palavra feminina por uma masculina. * Se a → o = artigo * Se a → a = preposição * Se a → ao = à (preposição + artigo) Observe: Fizemos alusão a ela. Conheci a nova moradora. Fiz referências a professora daquela turma. Entreguei a caneta a professora. Com os Pronomes Demonstrativos Aquele, Aquela e Aquilo 2º método – substituir o demonstrativo por: “ESTE” ou “ESSE”. * Se = este / esse, não há crase. * Se = a este / a esse, há crase. Observação: Este, Esta, Isto, Esse, Essa, Isso não aceitam crase. * Só poderá ocorrer crase com os demonstrativos iniciados pela vogal “A”. Dedico a vida aquela causa. Ele se dirige aquele rio. Ele se refere a isto; e nós, aquilo. COM A PREPOSIÇÃO “ATÉ” Não ocorre crase após outra preposição. Exceto com a preposição “até”, que pode TAMBÉM ser usada como locução prepositiva “até a”. a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre. Ele chegou até o muro. Ele chegou até ao muro. a) Ele chegou após ____ / ____ mulher. b) Ele foi até ____ / ____ lagoa. c) Ele chegou até ____________ / ___________ morro. (aquele / àquele) d) Ele está perante ____ / ____ muralha. e)O rapaz foi para ____ / ____ feira. COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO * Não ocorre crase com os pronomes de tratamento “Você” e com os iniciados por “Vossa” ou “Sua”. Observe: Entregou o relatório a você e a Sua Senhoria. Eu entregarei o relatório a senhora. Ele não deu atenção a Vossa Excelência. NA INDICAÇÃO DE HORAS Observe: a) A aula começa as dezenove horas. b) Ele saiu as oito e quinze. c) Cheguei a uma hora da tarde. d) Vou lanchar daqui a uma hora e) É bom chegares as duas horas f) O show começará daqui a duas horas. Atenção para o paralelismo a)O filme vai de oito a dez e meia. b) O filme vai das oito às dez e meia. a) Trabalho de oito a catorze horas. b) Trabalho das oito as catorze horas. c) O evento funcionará de nove a onze horas. d) O evento funcionará das nove as onze horas. Indicando hora APROXIMADA: não haverá crase Indicando HORA EXATA: ocorrerá crase COM AS LOCUÇÕES ADVERBIAIS Ele sai à noite às tortas às pressas à direita às vezes Atenção: Mudança de significado Foi caçada a bala Foi caçada à bala Bateu a máquina Bateu à máquina Coloquei a venda Coloquei à venda Tranquei a chave Tranquei à chave Pagou a prestação Pagou à prestação Veio a tarde. Veio à tarde COM AS LOCUÇÕES PREPOSITIVAS E CONJUNTIVAS Locuções Prepositivas - sempre terminam em preposição. Ficou à beira do perigo. Vou estudar a partir de amanhã. E eu continuei à espera de uma vaga. à beira de / à espera de / à maneira de / à moda de / à procura de / à base de a) Saímos a procura da verdade. b) Ele vive as custas da bisavó. c) Nós estamos a busca da felicidade. d) Os surfistas nadaram a beira da praia. Locuções Conjuntivas - terminam em “que”. a) Trabalhávamos a medida que recebíamos. b) A proporção que corria, foi cansando. CRASE COM AS PALAVRAS “CASA”, “TERRA” E “DISTÂNCIA” Ex.: Lançou o dardo à distância de quarenta metros. O dardo foi lançado a distância. Voltei a casa cedo. Voltei à casa de meus pais. O marujos já voltaram a terra. Os marujos voltaram à terra natal. Observação: Os astronautas voltaram à Terra. a) Ele estava a distância de dois metros do grupo. b) Voltou a terra em que estudou. c) Os piratas não desceram a terra. d) Os marujos desceram a terra dos inimigos. e) Foi a casa um pouco depois de mim. f) Foi a casa de seus sonhos. g) Regressou a casa nova. h) A espaçonave regressou a Terra. Só aceitam crase se vierem ESPECIFICADAS ATENÇÃO: “HÁ” ou “A” HÁ - verbo HAVER a) No sentido de “existir” Há sempre soluções melhores. b) Indicando tempo passado Estudo há dois anos. Há dois anos que não a vejo. A - Preposição a) Indicando tempo futuro Daqui a pouco terminaremos a aula. b) Indicando distância Ex.: Daqui a sua casa são dois quilômetros. "Não espere por oportunidades extraordinárias. Agarre ocasiões comuns e as faça grandes. Alguns homens esperam por oportunidades; Outros as criam." DEUS nos abençoe!!! LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 17 CONCORDÂNCIA VERBAL CONCORDÂNCIA VERBAL 01. A pessoa, além das habituais responsabilidades ocupacionais, da alta competitividade exigida pelas empresas, das necessidades de aprendizado constante, tem de lidar com os estressores normais da vida em sociedade. A flexão de singular na forma verbal “tem” (R.11) deve-se à concordância com “pessoa” (R.8). (C) (E) 02. De certo modo, a participação dos indígenas na disputa por vagas nos Poderes Legislativo e Executivo é apresentada no mesmo tom de estranheza com que o jornalismo brasileiro descreve xinguanos paramentados com sandálias havaianas e calções adidas. A forma verbal “é” (R.6) está flexionada no singular porque concorda com o nome “disputa” (R.5). (C) (E) - EXPRESSÕES PARTITIVAS – expressam uma parte dentro de um todo. 03. A maioria dos cidadãos, mesmo nos dias de hoje, ainda votam por um saco de feijão. Seria mantida a correção gramatical do período ao substituir a forma verbal “votam” (L.5) pela forma ”vota”. (C) (E) 04. Grande parte da população carente reclama a ausência do Estado nas periferias. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto a forma verbal “reclama” poderia sofrer a seguinte variação: “reclamam”. (C) (E) 05. “A maior parte das 294 mil toneladas de lixo que o Brasil produz não tem destino apropriado.” a) Pela relação de sentidos que estabelece, e devido à estrutura lingüística em que aparece, a forma verbal “tem” (R.2) também poderia ser empregada com acento gráfico: têm. (C) (E) 06. 80% da população aprovaram as mudanças sugeridas no atual ano. Manteria a correção do texto a sua coerência se o verbo da oração acima fosse grafado no singular: aprovou. (C) (E) 07. 20% dos entrevistados não sabiam o motivo do novo acordo. Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto a forma verbal “sabiam” poderia ser grafada da seguinte forma: “sabia”. (C) (E) 08. 60% da produção de soja que o Brasil produz é exportada para a China. Seria mantida a correção gramatical do período ao substituir a forma verbal “é formada” (L.5) pela forma ”são formadas”. (C) (E) Cuidado: antecedidos de determinantes Os 30% da produção serão exportados. Esses 2% do lucro já me bastam. Verbo haver- significando existir, não admite plural. Trata-se de um verbo impessoal, ou seja, não tem sujeito. a) No total, havia 135,8 milhões de eleitores no país em 2010. b) No total, ___________ 135,8 milhões de eleitores no país em 2010. c) Deve haver 27 milhões de eleitores nessa situação no cadastro do TSE. d) ________________ 27 milhões de eleitores nessa situação no cadastro do TSE. 09. “Em relação ao tema da democracia e da cidadania, no mundo grego não havia ambigüidades...” “...modernidade, pois havia uma certa homogeneidade entre os cidadãos...” a) mantêm-se a correção gramatical e a coerência do texto ao se substituir as duas ocorrências de “havia” por existia. (C) (E) Verbos haver e fazer, indicando tempo decorrido ou meteorológico - não admitem plural. São verbos impessoais. _________ horas que estou te esperando. (faz ou fazem?) _________ quatro meses que iniciamos os nossos estudos. (há ou hão?) ___________uns dois anos que não nos vemos. (deve fazer ou devem fazer?) Acredito que nos próximos anos _______ invernos. (fará ou farão?) ___________ cinco semanas que nos conhecemos. (vai fazer ou vão fazer?) Sujeito oracional – verbo da oração principal sempre no singular. Convém estudarmos com todo empenho. É necessário que todos se dediquem bastante. Será importante sabermos a matéria e sermos fortes. 10. No trecho “É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas” (R.2122), o emprego da forma verbal singular “É” justifica-se pelo fato de essa forma verbal não ter sujeito explícito. (C) (E) 11. Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral do veredicto não estaria conosco. No período “Nesse caso (...) estaria conosco” (R.3-5), como o conector “ou” está empregado com sentido aditivo, e não, de exclusão, a forma verbal do predicado “seria simples” poderia, conforme faculta a prescrição gramatical, ter sido flexionada na terceira pessoa do plural: seriam. (C) (E) CONCORDÂNCIA COM A PARTÍCULA “SE” a) Partícula apassivadora – o verbo concorda com o sujeito. Aguardam-se bons resultados. Criaram-se, mesmo com dificuldades, muitas maneiras de vencer. Contam-se lindas histórias às crianças. b) Índice de indeterminação do sujeito – verbo sempre na 3ª pessoa do singular. Precisa-se de computadores. Ainda se carece de investimentos. Bebe-se de bons vinhos no Chile. 12. A oração “Assistiram-se a dois ótimos de filmes de Clint Eastwood” está redigida de acordo com os padrões da norma culta. (C) (E) Sujeito é um pronome de tratamento - verbo fica na 3ª pessoa. Vossa Senhoria contratou os serviços da empresa HOMINUS. Vossas Senhorias obedeceram ao acordo proposto. Observe: Vossa Excelência deveria convocar os seus ministros. Eles lhe trarão boas ideias. Vossa Excelência chamou vossos ministros? (certo ou errado?) Vossa Excelência trouxe os _________ amigos para jantar. (vossos / seus / teus) Vossa magnificência conseguiste o ofício do seu amigo? (certo) (errado) Vossa Alteza concorda com a tua conselheira? (certo) (errado) Vossa Majestade quer o seu café na cama? (certo) (errado) * Sujeito composto - Sujeito anteposto ao verbo O diretor e a sua secretária chegaram para a reunião. O rico e o pobre desejam a mesma coisa: a felicidade. - Sujeito posposto ao verbo ___________/__________ para a reunião o diretor e a sua secretária. (chegar) __________ / _____________ pela mesma coisa o forte e o fraco. (lutar) _____________________ intensamente os alunos e o professor. (estudar) Julgue a assertiva abaixo: I – Na passagem: “Passarão o céu e a terra, mas a sua palavra permanecerá para sempre”. Acarretaria transgressão às normas gramaticais se o verbo em destaque estivesse no singular. VERBO “SER” a) Quando o sujeito e o predicativo são nomes de “coisas” – a concordância é OPCIONAL. Porém a PREFERÊNCIA é pelo PLURAL. Tudo __________ ilusões. / As vaidades ________ o seu segredo. b) Quando um dos dois (predicativo ou sujeito) for “pessoa” – a concordância se faz com a pessoa. Você __________ suas decisões. / A vida __________ os homens. c) Quando houver pronome pessoal – o verbo concorda com o pronome pessoal. O professor _______ eu. / Loucos _________ nós. d) Indicando horas ou distância - a concordância “será com o numeral.” Já ____ dez horas. / Daqui ao Catete _____ cinco quilômetros. e) Indicando data – observar se a palavra “dia” está expressa. Hoje ______ dia quinze de maio. / Hoje ______ quinze de maio. “Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez.” Thomas Edison LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 18 CONCORDÂNCIA NOMINAL Os meus dois melhores amigos compraram aquelas camisas estampadas. Então: O artigo, o adjetivo, o numeral adjetivo e o pronome adjetivo concordam com o nome ao qual se referem. Um adjetivo qualificando mais de um substantivo -Adjetivo posposto aos substantivos – há duas formas de concordância: por soma ou por proximidade. “O rapaz comprou chinelo e camisa nov_____.” “O rapaz comprou chinelo e camisa nov_____.” - Adjetivo anteposto aos substantivos – concorda com o mais próximo. “O rapaz comprou nov_____ chinelo e camisa.” “O rapaz comprou nov_____ camisa e chinelo.” Atenção: Ontem assistimos ao show dos ilustres Caetano Veloso e Gilberto Gil. “Para a maior parte dos governos, grupos ou indivíduos que não conseguem administrar a diferença e aceitá-la como constitutiva da nacionalidade, ela tem de estar contida no espaço privado, em guetos, com maior ou menor repressão, porque é considerada um risco à identidade e à unidade nacionais.” a) O adjetivo “nacionais” (R.17) está no plural por referir-se a dois substantivos que se lhe antepõem; todavia, poderia, nessa posição, permanecer no singular, sem que com isso ocorresse erro de concordância. CONCORDÂNCIA DO PREDICATIVO * deverá ser observada a concordância do verbo. Ou seja: -se o verbo concordar pela soma, o predicativo do sujeito também concordará com a soma. - Se o verbo concordar com o termo mais próximo, o predicativo do sujeito também concordará por proximidade. Observe: No fim do dia, o diretor e a sua secretária chegaram cansados. No fim do dia, chegaram cansados o diretor e a sua secretária. No fim do dia, chegou cansado o diretor e a sua secretária. No fim do dia, chegou cansada a sua secretária e o diretor. UM SÓ SUBSTANTIVO E MAIS DE UM ADJETIVO. a) O substantivo fica no singular e repete-se o artigo antes de cada adjetivo. Ex.: Ele conquistou o mercado europeu e o asiático. b) O substantivo vai para o plural e não se repete o artigo antes de cada adjetivo. Ex.: Ele conquistou os mercados europeu e americano. a) Admiro ____ cultura___ italiana e a francesa. b) Admiro ____ cultura___ italiana e francesa. - “Essa “guerra”, disse o presidente dos EUA, define hoje as políticas externa, interna, econômica e fiscal norte-americanas.” A palavra “políticas” (R.5) está empregada no plural porque engloba vários tipos de políticas. ANEXO, OBRIGADO, INCLUSO, APENSO, LESO, PRÓPRIO, MESMO E QUITE. - São palavras adjetivas e devem concordar com o nome a que se referem. As listas estão ____________. (anexo ou anexas?) Muito _____________, disse ela. (obrigado ou obrigada?) A petição segue _____________ . (apenso ou apensa?) A lista de preços _____________ foi aprovada. (incluso ou inclusa?) Ele cometeu um crime de _____________-pátria. (leso ou lesa?) Agora nós estamos _____________ . (quite ou quites?) Elas _____________ fizeram o trabalho. (mesmo ou mesmas?) Eles _____________ disseram que sim. (próprio ou próprios?) Bizu de amigo 01. As expressões “em anexo” e “em apenso” são invariáveis. Ex.: Os documentos vão em anexo. As listas vão em apenso. 02. A palavra “mesmo” quando significar “até mesmo” é invariável. Ex.: Mesmo ela fez o trabalho. MENOS, ALERTA E PSEUDO - São palavras invariáveis. Ou seja, não possuem outra forma. Ela era menos bonita que a irmã. Existiam menos pessoas ali. Os guardas estão sempre alerta. Os pseudo-dólares estão no mercado. MUITO, POUCO, BASTANTE, MELHOR e MEIO. a) Essas palavras, quando estão relacionadas a VERBOS, a ADVÉRBIOS e a ADJETIVOS, são advérbios; portanto, são INVARIÁVEIS. b) Essas palavras, quando estão relacionadas a SUBSTANTIVOS, são palavras adjetivas; portanto, VARIÁVEIS. Correu muito para alcançar o trem. Falou com muito cuidado. Sua irmã é pouco vaidosa. Ele colheu pouco arroz. Ele chegou bastante tarde. A menina disse bastantes frases. Os seres melhor adaptados sobrevivem. Venceram as melhores propostas. Os alunos estavam meio atrapalhados. Ele chegou meia hora depois. SÓ, SÓS, A SÓS a) Só = sozinho = adjetivo, portanto é variável. b) Só = somente = advérbio, portanto é invariável. c)Locuções A sós – éPrepositivas sempre invariável. - sempre terminam em preposição. As meninas chegaram sós. Só eles não foram ao jogo. Eu quero ficar a sós por uns instantes. O MAIS ... POSSÍVEL / OS MAIS ... POSSÍVEIS / O MENOS POSSÍVEL / OS MENOS POSSÍVEIS / O PIOR POSSÍVEL / OS PIORES POSSÍVEIS - A expressão só irá variar se o artigo que encabeça a expressão variar. Tentou deixar os mais claros possíveis. Tentou deixar o mais claro possível. Eles trouxeram as mais geladas cervejas possíveis. TAL QUAL (em comparações) - Tal concorda com o primeiro termo; qual, com o segundo. Ele era tal qual o colega. Eles eram tais qual o colega. Ele era tal quais os colegas. Eles eram tais quais os colegas. Verbo SER + ADJETIVO. Ex.: É BOM, É NECESSÁRIO, É PROIBIDO. a) Se o substantivo NÃO vier precedido de artigo, ou de outra palavra que o determine, ou seja, se vier em seu sentido vago (geral), a expressão fica invariável. É necessário vontade. É proibido entrada de veículos. b) Se o substantivo vier precedido de artigo, ou de outra palavra que o determine, a expressão concorda com o substantivo. É necessária aquela vontade. É permitida a entrada de veículos. Esta cerveja é bo___. A coragem é necessári___. Pinga é proibid___. Cerveja é bo___. Aquela pinga é proibid___. INTENCIONALMENTE EM BRANCO "O mais importante para o homem é crer em si mesmo. Sem essa confiança em seus recursos, em sua inteligência, em sua energia, ninguém alcança o triunfo a que aspira.” Thomas Atkinson DEUS nos abençoe!!! LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTOS ALGUMAS DICAS IMPORTANTES 1. Leia as questões da prova antes de ler o texto. Assim, você definirá uma linha de raciocínio. Então, à medida que for lendo o texto, já buscará a resposta; 2. Leia todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 3. Leia, profundamente, ou seja, leia o com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 4. Não permitia que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 5. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 6. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam o entendimento do que se perguntou; 07. Grife as ideias mais importantes do texto à medida que forem aparecendo. 08. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 09. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. 10. Cuidado com os pronomes. Eles podem ser usados para substituir palavras ou expressões já citadas. Atenção também à elipse, ou seja, omissão de palavras subentendidas na frase para evitar a repetição. LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 19 COLOCAÇÃO PRONOMINAL Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos Os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos, o, a, lhe) podem assumir três posições básicas em função do verbo: 1) Antes do verbo (Próclise). Ex.: Isto não nos convém. 2) Após o verbo (Ênclise). Ex.: Ofereceu-se boa oportunidade. 3) No meio do verbo (Mesóclise). Ex.: Contar-lhe-ei minhas aventuras. USO DA PRÓCLISE - Advérbios Agora ____ negam- _____ a depor. (se) Agora, ____ negam- ____ a depor. (se) - Pronomes: Relativos Demonstrativos Indefinidos Interrogativos Há pessoas que ____ tratam- ____ com carinho. (nos) Ninguém ____ abandonou- ____. (o) Isso ____ deixa- ____ muito feliz! (me) Quem ____ disse- ____ isso? (te) - Conjunções subordinativas. Ex.: Desejo que ____ encontre- ____ (o). Embora ____ deseje- ____, não posso ficar contigo. (te) - Orações Optativas ou Exclamativas Deus ____ abençoe- ____. (nos) - Como ____ admiro- ____! (te) “em” + gerúndio. Em ____ tratando- ____ de negócios, precisamos aprender muito. (se) USO DA MESÓCLISE Sempre que o verbo estiver no futuro (do presente ou do pretérito), caso não venha precedido de partícula atrativa. Encontrarão várias oportunidades. (se) Contaria suas aventuras. (me) Não encontrarão várias oportunidades. (se) Não contaria suas aventuras. (me) Observação: com o verbo no futuro (do presente ou do pretérito) NUNCA ocorre a ÊNCLISE. Cuidado: Quando o sujeito for expresso por SUBSTANTIVO ou por pronome pessoal RETO, é facultativo o uso da próclise. Ex.: Ela ___ queixou- ___ com ele. (se) Ex.: A menina ___ queixou-___ com ele. (se) Observações No infinitivo, a ênclise sempre estará correta, HAVENDO OU NÃO PALAVRA ATRATIVA ou PREPOSIÇÃO. Não era minha intenção ____magoar- _____ (te) Tive medo de não ___encontrar-___. (te) Tive medo de ___ incomodar- ___. (te) Particípio não aceita a ênclise. Tenho____ amado-_______. (te) Nas Locuções Verbais Auxiliar + particípio __ haviam-___ ___ convidado-___. (me) Não __ haviam-__ ___ convidado-__.(me) Eles __ haviam-__ __ convidado-__.(me) Auxiliar + infinitivo ___ Deve-_____ _____ calar-_____. (se) Não ___ Deve-____ ____ calar-____. (se) O aluno ___Deve-____ ___ calar-___. (se) Auxiliar + gerúndio ____ Vou- ____ ____ arrastando-____. (me) Não ___ Vou- ___ ___ arrastando-___. (me) Eu ___ Vou- ___ ___ arrastando-____. (me) Nas Locuções Verbais Auxiliar + particípio __ haviam-___ ___ convidado-___. (me) Não __ haviam-__ ___ convidado-__.(me) Eles __ haviam-__ __ convidado-__.(me) Auxiliar + infinitivo ___ Deve-_____ _____ calar-_____. (se) Não ___ Deve-____ ____ calar-____. (se) O aluno ___Deve-____ ___ calar-___. (se) Auxiliar + gerúndio ____ Vou- ____ ____ arrastando-____. (me) Não ___ Vou- ___ ___ arrastando-___. (me) Eu ___ Vou- ___ ___ arrastando-____. (me) 01. Assinale a alternativa em que não houve erro no uso do pronome: a) Me disseram os motivos de sua demissão. b) Jamais enganar-te-ia dessa maneira. c) Aqui se resolvem todos os problemas. d) Aquilo convenceu-me de verdade. a) Não entendi os motivos que alegaram-nos. 02. Assinale a alternativa incorreta quanto à colocação pronominal. a) Há pessoas que me aborrecem. b) Sempre me aborrecem aquelas pessoas. c) Aquilo me custou uma fortuna, não o nego. d) Isto pertence-te. a) Ia dizendo-lhe uma tantas. 03. Não___em conta, quando___, que _____ sonegado informações. a) levou-se - o julgaram - lhe haviam b) se levou - o julgaram - lhe haviam c) se levou -julgaram-no - haviam-lhe d) levou-se - julgaram-no - lhe haviam e) levou-se -julgaram-no - haviam-lhe “O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia sim, e no outro dia também” Robert Collier LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte AULA 20 FIGURAS DE LINGUAGEM OBSERVE: No jardim há uma bela flor. Aquela menina é uma flor. FIGURAS DE LINGUAGEM São recursos que tornam as mensagens que emitimos mais expressivas. Metáfora: comparação implícita, sem a presença dos termos comparativos. Mike Tyson é um touro. Seus olhos são luzes brilhantes. O Brasil é um país pivete. Atenção: A vida é como um combate. A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido. Hipérbole: consiste em exagerar uma afirmação. Chorei bilhões de vezes com a canseira... Na época de festas juninas, sempre morro de medo dos fogos de artifício. Eufemismo: consiste na suavização de idéias desagradáveis através de outras menos chocantes ou mais polidas. Você me faltou com a verdade. Aqueles homens públicos se apropriaram do dinheiro. Prosopopéia ou Personificação: consiste em atribuir aos seres inanimados ou irracionais características próprias dos seres humanos. “Chorava em cada canto uma saudade!” “O vento beija o meu rosto.” Antonomásia ou Perífrase (apelido): emprego de palavras ou expressão designativas da qualidade do ser, em vez do nome do ser. O Salvador redimirá os homens (= Jesus Cristo) O pai da aviação nasceu em Minas Gerais. (= Santos Dumont) Antítese: é a figura onde se deslocam, lado a lado, idéias contrárias. “Não é bom, nem és mau: és triste e humano.” “Quando os tiranos caem, os povos se levantam.” Sinestesia: metáfora que consiste na união de impressões sensoriais diferentes. O cheiro doce do capim trazia recordações da fazenda. Um áspero sabor de indiferença a atormentava. Metonímia: é a substituição do sentido de uma palavra ou expressão por outro sentido, havendo entre eles uma relação lógica. a) o autor pela obra Ouvi Mozart com emoção. Leio Graciliano Ramos porque ele fala da realidade brasileira. b) o continente (o que contém) pelo conteúdo (o que está contido). A fome era tamanha que o homem comeu todo o prato de arroz. Ele comemorou tomando um copo de caipirinha. c) a parte pelo todo. O bonde passa cheio de pernas. São muitas as famílias que procuram um teto para morar. e) o instrumento pela pessoa que o utiliza. Os microfones corriam atropelando até o entrevistado. g) o efeito pela causa. Com muito suor o operário construiu a casa. Ironia: consiste na inversão de sentido: afirma-se o contrário do que se pensa, visando à sátira ou à ridicularização. Sempre que você interrompe o colega, sem pedir licença, percebo como é bem-educado. Seu aproveitamento na escola não podia ter sido melhor: reprovado em apenas seis matérias. Paradoxo: é uma antítese radical, isto é, seus termos não são apenas opostos, mas contraditórios, sendo a construção impossível semanticamente. “Minha alegria é triste.” “O mito é o nada que é tudo.” Silepse a) Silepse de gênero - quando o adjetivo deixa de concordar em gênero com o substantivo. Ex.: Vossa Excelência ficou cansado com o discurso. b) Silepse de número - Quando o verbo não concorda com o sujeito em número. Ex.: Aquela gente caminhava. De cabeça baixa, ansiavam chegar o mais depressa possível. O bando de moleques brincava com pipa. Não ouviam nem o chamado da mãe. c) Silepse de pessoa - Quando o verbo deixa de concordar com o sujeito em pessoa. Ex.: Crédulos, amistosos, todos os interioranos somos assim. Os brasileiros somos muito crédulos. Elipse: Omissão de palavras que se subentendem facilmente. Ex.: Vivíamos sob o mesmo teto. “Na rua deserta, nenhum sinal de bonde.” Zeugma: omissão de termos anteriormente mencionados. Ex.: Uns querem a paz; outros, a guerra. Nem eu o ouvi, nem ele a mim Pleonasmo: Emprego de palavras redundantes com a finalidade de realçar o pensamento. Ex.: Lá vi com estes olhos pecadores. Choramos um choro sentido mas nos refizemos logo. 01. Encontrei essas idéias em Machado de Assis. 02. O aço cortou a cabeça dos revoltosos. 03.“Teu sorriso é uma aurora...”. 04. A infância deve ser protegida pelos órgãos públicos. 05. Ouviu-se o som agudo e claro de uma trombeta. 06.Acho que, com essa disposição, ele vai beber um barril de chope! 07. “A vida é um barco a voar”. 08. Ele devorou dois pratos de arroz. 09. O “Mártir da Independência” foi esquartejado. 10. Somos felizes. 11. Os adultos possuem poder de decisão; os jovens, incertezas e conflitos. 12. Nem ele entende a nós, nem nós a ele. 13. Todos somos felizes. 14. Ele é sutil como um elefante. 15. Estou morrendo de sede. 16. “A igreja era grande e pobre. Os altares humildes.” 17. Ele tem o hábito de levar as coisas dos outros para casa. 18. O amor e o ódio andam juntos. 19. Ela é bonita feia. 20. A mim, ninguém me engana. 21. O esgoto corre a céu aberto. "Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu objetivo.“ (Henry Ford) LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte FUNÇÕES DA LINGUAGEM ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO: a) EMISSOR: quem emite a mensagem. b) DESTINATÁRIO OU RECEPTOR: quem recebe a mensagem. c) MENSAGEM OU REFERENTE: é o conteúdo (assunto) das informações que ora são transmitidas. d) CANAL ou CONTATO: a forma de se manter o contato. e) CÓDIGO: o tipo de linguagem utilizada. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA Está centrada no emissor da mensagem. Nesta, há um envolvimento pessoal do emissor, que comunica seus sentimentos, emoções, inquietações e opiniões centradas na expressão do próprio “eu”, levando em consideração o seu mundo interior. Para tal, são utilizados verbos e pronomes em 1ª pessoa, muitas vezes acompanhados de sinais de pontuação, como reticências, pontos de exclamação, bem como o uso de onomatopeias, e interjeições. Os textos que mais comumente se utilizam desse tipo de linguagem são as cartas, as poesias líricas, as memórias, as biografias, entre outros. Ex.: “Tento ficar relaxado antes de competir. É importante estar focado, mas às vezes concentração demais traz ansiedade e se torna prejudicial. Tento equilibrar tudo.” (Michael Phelps. Ping-pong. Folha de S. Paulo, 11/08/2011). FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA Esse tipo de linguagem é centralizada no referente. Ocorre quando o objetivo do emissor é traduzir a realidade visando à informação. Sua predominância atém-se a textos científicos, técnicos ou didáticos, alguns gêneros do cotidiano jornalístico, documentos oficiais e correspondências comerciais. A linguagem neste caso é essencialmente objetiva, razão pela qual os verbos são retratados na 3ª pessoa do singular, conferindo-lhe total impessoalidade por parte do emissor. Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008. O portal domínio público, biblioteca digital do Ministério da Educação, recebeu 6,2 milhões de acessos em pouco mais de um mês de funcionamento. Nela, o internauta pode ler gratuitamente 699 obras literárias com mais de 70 anos de existência, ou seja, já de domínio público; 166 publicações de ciências sociais e uma de exatas. Isto É, São Paulo, 29 de dez. de 2005. FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA Esse tipo de linguagem é centralizada no destinatário. A ênfase está diretamente vinculada ao receptor, na qual o discurso visa persuadi-lo, conduzindo-o a assumir um determinado comportamento. A presente modalidade encontra-se presente na linguagem publicitária de uma forma geral e traz como característica principal: o emprego dos verbos no modo imperativo e vocativos. Essa função é aplicada particularmente nas propagandas ou outros textos publicitários, discursos políticos ou de autoridade, campanhas sociais, com o objetivo de comover o leitor. Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos! FUNÇÃO FÁTICA Está centrada no contato psicológico, no canal. O objetivo do emissor é estabelecer o contato, verificar se o receptor está recebendo a mensagem de forma autêntica, ou ainda visando prolongar o contato. Há o predomínio de expressões usadas nos cumprimentos como: bom dia, Oi!. Ao telefone (Pronto! Alô!) e em outras situações em que se testa o canal de comunicação (Está me ouvindo?) São expressões características: alô, é, então, aí, hein, entende?, evidentemente, hum, pois não e outras que são vazias de significado, mas servem para testar o contato. São outras manifestações da função fática: aperto de mão, sorriso, inclinação do corpo, uma pergunta muitas vezes repetida, que tenha em vista fazer o interlocutor continuar falando, dentre outras. - E, então, tudo bem? - Tudo bem. E você? - Tudo ótimo. -Pois é... -- Então... FUNÇÃO METALINGUÍSTICA Esse tipo de linguagem é centralizada no código. Esta função está presente principalmente em dicionários. Caracteriza-se por trazer consigo uma explicação da própria língua. Pode ocorrer também em poesias, obras literárias, etc. São exemplos os verbetes de dicionário, uma peça teatral ou um filme que aborda o teatro ou o próprio filme, um documentário, ou um poema que fala sobre o próprio poema. Ex.: Metalinguagem é usar os recursos da língua para explicar alguma teoria, um conceito, um filme, um relato, etc. A FUNÇÃO POÉTICA Esse tipo de linguagem é centralizada no mensagem. Preocupa-se com o plano de expressão da mensagem, com sua construção. Uso da linguagem figurada, poética, afetiva, sugestiva, denotativa e metafórica, com fuga das formas comuns. Procura atrair pela estética, pela beleza. Valoriza-se a combinação das palavras. Obras literárias, letras de música, propaganda, etc. Ex.: “O tempo voa.” As gírias dos adolescentes também têm sua raiz na função poética: 'Queimei meu filme' com o professor de Português. RESUMO: Para cada um dos elementos indispensáveis da comunicação (emissor (destinador), receptor (destinatário), referente, canal, código/subcódigo e a mensagem.), atribui-se uma função. A função emotiva está centrada no remetente. É caracterizada sobretudo pelo uso da primeira pessoa do discurso. A função referencial está centrada no contexto ou no referente (focaliza o fato, usando a terceira pessoa gramatical – notícia jornalística). Essa função produz efeito de objetividade e de realidade. Textos que utilizam a função referencial são os que têm por fim a transmissão objetiva da informação. A função poética está centrada na mensagem (focaliza o jogo de linguagem; por exemplo, um trocadilho, uma rima, uma figura de linguagem). A função conativa está centrada no destinatário. São seus elementos expressivos: imperativos, interrogações, vocativos, pronomes de segunda pessoa. A função fática está centrada no contato, não se preocupando com a comunicação, mas sim em testar o canal, verificando se o destinatário está atento (você está me ouvindo, sim, hum, sei, continua). A função metalinguística é a que focaliza o código. É a função que explica o próprio código (uma legenda de uma foto, uma definição de uma palavra, uma explicação de um conceito, um verbete de dicionário. Além disso, é preciso acrescentar que as mensagens não utilizam apenas uma função, mas várias. O que se observa é uma função dominante nos textos, uma função que sobressai. LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte PREPOSIÇÃO Preposição é a palavra invariável que liga duas outras palavras estabelecendo relações de sentido e de dependência. Observe: A hora _____ comer é sagrada. Eles chegaram _____ Roma. Alguém passou _____ aqui. Ela sempre implica _____ o irmão. Ele sempre foi fiel _____ seus princípios. Atenção: Este é o momento de o rapaz falar. Tipos de Preposição 1. Preposições essenciais: palavras que atuam exclusivamente como preposições. Ex.: A, ante, perante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás, atrás de, dentro de, para com. Atenção: 1) A preposição APÓS pode ser um advérbio, quando significar: atrás. O time campeão passou, e a torcida veio logo após. 2) ATÉ pode ser palavra denotativa de inclusão, quando significar: inclusive. Todos foram à praia, até Karina. Ele anotou tudo, até o que não precisava. 2. Preposições acidentais: palavras de outras classes gramaticais que podem atuar como preposições. Ex.: Como (na qualidade de), durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo (de acordo com), senão, visto. Obtiveram como resposta um bilhete. Agimos conforme a atitude deles. Atenção: Ele terá que fazer o trabalho. As preposições podem introduzir: a) Complementos Verbais Eu gosto de todos os meus amigos. b) Complementos Nominais Sou obediente a meus princípios. c) Locuções Adjetivas Ontem conheci a casa de Karina. d) Locuções Adverbiais Temos de agir com cautela. e) Orações Reduzidas Ao sair de casa, viu que o dia estava lindo. Locução Prepositiva É o conjunto de duas ou mais palavras que possui valor de uma preposição. A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição. Principais locuções prepositivas: abaixo de acima de acerca de a fim de além de a par de apesar de antes de depois de ao invés de diante de em vez de junto de graças a junto a junto com à custa de através de de encontro a em frente a sob pena de a respeito de ao encontro de à maneira de de acordo com Contrações e Combinações DE + ARTIGO Do = Da = PRONOME PESSOAL Dele = PRON. DEMONSTRATIVO Deste = Daquele = Disso = ADVÉRBIO Daqui = Dali = EM + ARTIGO POR + ARTIGO No = Numa = Pelo = Pela = PROn. DEMONSTRATIVO Atenção: Crase Neste = Naquele = Nisto = À= Àquele = Àquela = Àquilo = Principais Relações estabelecidas pelas Preposições Autoria - Esta música é de Roberto Carlos. Lugar - Estou em casa. Tempo -Eu viajei durante as férias. Modo – Você falou com rapidez. Causa - Estou tremendo de frio Assunto - Não gosto de falar sobre política. Fim ou finalidade - Eu vim para ficar Instrumento - Paulo feriu- se com a faca. Companhia - Hoje vou sair com meus amigos. Meio - Voltarei a andar a cavalo. Matéria - Devolva-me meu anel de prata. Posse - Este é o carro de João. Oposição - O Flamengo jogou contra Fluminense. Conteúdo - Tomei um copo de (com) vinho. Preço - Vendemos o filhote de nosso cachorro a (por) R$ 300, 00. Origem - Você descende de família humilde. Destino ou direção - Olhe para frente! Diferença entre Preposição, Pronome Pessoal Oblíquo e Artigo Preposição: ao ligar dois termos, estabelecendo entre eles relação de dependência, o "a" permanece invariável, exercendo função de preposição. Ex.: Entregue isso a ela. Pronome Pessoal Oblíquo: ao substituir um substantivo na frase. Eu levei Júlia a Brasília. Eu a levei a Brasília. Artigo: ao anteceder um substantivo, determinando-o. Por A professora foi a Brasília. . exemplo: "O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair.“ Bill Gates LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE NUMERAL É a classe de palavras que denota um número exato de coisas (cardinal – um, dois, três, quarenta, cem, mil) ou indicam a posição numa determinada ordem (ordinal – primeiro, segundo, quinquagésimo, centésimo). Atenção: Havia cinco livros na estante. Dois falavam sobre geografia. Existem também os: Numerais multiplicativos – indicam aumentos proporcionais de quantidade (dobro ou duplo, triplo ou tríplice, décuplo). Numerais fracionários – indicam a diminuição proporcional da quantidade, o seu fracionamento ( metade, terço, um décimo, doze avos) É comum na linguagem coloquial a indicação de grau nos numerais, traduzindo afetividade ou especialização de sentido. É o que ocorre em frases como: Me empresta duzentinho... É artigo de primeiríssima qualidade! O time está arriscado por ter caído na segundona. (= segunda divisão de futebol) Emprego dos Numerais a) Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo: João Paulo II D. Pedro I Luís XVI Ato III Capítulo XX b) Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante: Artigo 1.° Artigo 10 Artigo 9.° Artigo 21 c) Ambos/ambas são considerados numerais. Significam "um e outro", "os dois" (ou "uma e outra", "as duas") e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência. Exemplo: Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade. Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro. d) Na indicação de dias do mês, usamos os cardinais, exceto para o primeiro dia, em que utilizamos, tradicionalmente, o ordinal. Chegamos dia dois de abril. Chegamos dia primeiro de abril. e) Milhão, bilhão e milhar são palavras masculinas, por isso o artigo, numeral ou pronomes ligados a elas devem estar no masculino: Dois bilhões de pessoas. (e não: Duas bilhões de pessoas) Aqueles dois milhares de crianças (e não: Aquelas duas milhares de crianças) Os quinze milhões de mulheres (e não: As quinze milhões de mulheres) Diferença entre numeral e artigo Durante a reunião houve um funcionário se manifestando acerca da greve. Apenas um funcionário se manifestou acerca da greve durante a reunião. Um cão é suficiente para proteger a casa. Precisamos de um cão para proteger a casa. "Não desista enquanto você ainda for capaz de fazer um esforço a mais. É nesse algo a mais que está a sua vitória.“ Roberto Shinyashiki LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE REGÊNCIA NOMINAL É o nome da relação existente entre um nome (Substantivo, Adjetivo e Advérbio) e os termos regidos por esse nome (complemento nominal). O complemento de nomes sempre será preposicionado. Segue aqui a lista de alguns nomes acompanhados de suas respectivas preposições: ALHEIO A, DE : Está alheio a tudo. Era um rei alheio de tudo. AMBICIOSO DE : Ele possui um espírito ambicioso de verdades. ANÁLOGO A: Um exemplo é análogo a outro. ANSIOSO DE, PARA, POR: Um homem ansioso de ver seus filhos. Estava ansioso para ouvir aquela música. Sinto-me ansioso por vê-lo. APTO A, PARA: Está apto ao trabalho. Considero-me apto para o trabalho. ÁVIDO POR, DE : Era um vizinho ávido de notícias. Gente ávida por amar. CONTEMPORÂNEO A, DE: Ele é contemporâneo a César. Ele é contemporâneo da Revolução Francesa. CONTÍGUO A: A sala é contígua ao quarto. CURIOSO A, DE: É um exemplo curioso aos especialistas. É coisa curiosa de ver. FALTO DE : O herói caiu falto de forças. IMBUÍDO EM. DE: Estava imbuído em sonhos. Estava imbuído de boas intenções. INCOMPATÍVEL COM: Isso é incompatível com minhas ideias. INEPTO PARA: Um homem inepto para a matemática. MISERICORDIOSO COM, PARA COM: Era misericordioso com todos. DEUS é misericordioso para com todos nós.. PREFERÍVEL A: Isto é preferível àquilo. PROPENSO A, PARA: Era propenso ao magistério. Era propenso para o bem. “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade.” Winston Churchill LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE ORAÇÕES REDUZIDAS - Como reconhecer uma oração reduzida: a) Verbos nas formas nominais: infinitivo, particípio e gerúndio. b) Não há presença de conectivos: conjunções e pronomes relativos. É bom estar aqui com você. Encontrada a solução, foi logo comemorar. Conseguindo um bom resultado, Ao sair, feche a porta. agradeceu a DEUS. - Como classificar uma oração reduzida: a) SUBSTANTIVAS. - Substituir pela palavra “ISSO”. - Analisar a função sintática da palavra “ISSO”. Bizu de amigo: As orações substantivas só serão reduzidas de infinitivo. É gratificante Esperamos estudar com entusiasmo. conseguir a aprovação. Não teve medo dizer a verdade. b) ADJETIVAS. - Desenvolver a oração para que se encontre um Pronome Relativo. - Essa oração caracteriza um substantivo ou palavra substantiva. Fomos os únicos a conseguir a aprovação. Ela é uma mulher de estremecer a qualquer um. Eles arquivaram os documentos Encontrei um amigo Havia ali alguém trazidos pela secretária. estudando com empenho. comendo um bolo. c) ADVERBIAIS. - Desenvolver a oração para que se encontre uma conjunção adverbial. - Essa oração traz uma circunstância adverbial à oração principal. Ficou feliz por realizar uma boa prova. Apesar de ter chorado, mostrou-se simpático. Terminada a palestra, alunos e professores aplaudiram. Confirmada a sua aprovação, Retornando ao curso, você poderá comemorá-la. avise-me. Aquela mulher ganha vida cantando. “O sucesso é a soma de pequenos esforços - repetidos dia sim, e no outro dia também” Robert Collier LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: [email protected] Facebook: Antonio Duarte FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS Pronomes Relativos Eu conheço este professor. Este professor mora aqui. Eu conheço este professor ________ mora aqui. Função Sintática dos Pronomes Relativos. a) Os alunos que se prepararam bem foram classificados. b) Trouxe o documento que você pediu. c) Este é o material de que preciso. d) Estas são as informações de que ele tem necessidade. e) Você é o aluno que muitos querem ser. f) Este é o animal por que fui atacado. g) A boa notícia ocorreu no dia em que eles chegaram. Pronome Relativo “Quem” a) Minha mãe, a quem admiro muito, influenciou-me profundamente. b) Este é o aluno a quem me refiro sempre. c) Esta é a aluna a quem sempre faço referência. d) A mulher com quem ele mora é grega. Pronome Relativo “Cujo” a) Conversei com a menina cujo primo mora em Maceió. b) O livro, cuja leitura agradou aos alunos, trata dos anos da ditadura. Pronome Relativo “Onde” Quero uma cidade tranquila, onde possa passar alguns dias em paz. “Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho.” Thomas Jefferson LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE Emprego de Tempos e Modos Verbais O MODO VERBAL caracteriza as várias maneiras como podemos utilizar o verbo, dependendo da significação que pretendemos dar a ele (certeza, dúvida, ordem). São três os modos verbais: INDICATIVO, SUBJUNTIVO e IMPERATIVO. - Indicativo - exprime a atitude de certeza. Trabalhando com reais possibilidades de concretização da ação verbal ou com a certeza comprovada da realização daquela ação. Você estuda com empenho. Você conseguiu a aprovação. Você alcançará o seu objetivo. - Subjuntivo - Denota que uma ação ainda não foi realizada. Exprime a ideia de dúvida, incerteza, desejo, condição, concessão, ou hipótese. Que DEUS o abençoe. Suponho que ele esteja em casa. Se estudasse, teria passado. Quando chegar, feche a porta. Bizu de amigo: para saber se o verbos estão no subjuntivo, use a palavra “talvez” (para o presente e o pretérito) ou a palavra “quando” (para o futuro). - Imperativo - Indica um convite, um conselho, um pedido ou uma ordem. O imperativo pode ser Negativo ou Afirmativo. - Quando empregamos o imperativo, em geral, temos o intuito de exortar o nosso interlocutor a cumprir a ação indicada pelo verbo. Não despreze quem te ama de verdade. Nunca duvide de sua capacidade. Vá e vença. Atenção: Antonio, fale comigo. O trecho do Texto II “Atenção, passageiro: voe tranquilo.” (L. 1) realiza uma paródia das chamadas, comuns em aeroportos, feitas para orientar os passageiros. Por se tratar de uma orientação ou pedido, o verbo voar encontra-se flexionado no a) modo indicativo b) modo imperativo c) modo subjuntivo d) infinitivo impessoal e) particípio passado As formas verbais “expandam” (L.15) e “contribuam” (L.16) foram empregadas no modo subjuntivo porque estão inseridas em segmento de texto que trata de fatos incertos, prováveis ou hipotéticos. ( ) Certo ( ) Errado As alternativas abaixo apresentam verbos destacados com conjugação no modo indicativo, exceto uma. Assinale-a. a) O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e as atitudes fundamentais para o convívio social democrático. b) Todos têm a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter equidade, o que, por sua vez, fundamenta a solidariedade. c) Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. d) Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto na convivência no trânsito. e) É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, mais seguro e mais justo para que sejamos cidadãos mais responsáveis. Tempo é a variação que indica o momento em que se dá o fato expresso pelo verbo. Os três tempos naturais são: - O presente (designa um fato ocorrido no momento em que se fala). Eu estudo. - o pretérito ou passado (designa um fato ocorrido antes do momento em que se fala). Eu estudei. / Eu estudava. - O futuro (designa um fato ocorrido depois do momento em que se fala). Eu estudarei. - Emprego dos Tempos - O Presente: a) para enunciar um fato atual, isto é, que ocorre no momento em que se fala (presente momentâneo): Cai a noite na cidade. b) para expressar uma ação habitual (presente habitual ou frequentativo): Eu trabalho à noite. Não gosto de beber cachaça. c) para dar vivacidade a fatos ocorridos no passado (presente histórico ou narrativo): E D. Pedro declara a independência do Brasil. Napoleão Bonaparte conquista o norte da Itália. d) para marcar um fato futuro, mas próximo; caso em que, para impedir qualquer ambiguidade, se faz acompanhar geralmente de um adjunto adverbial: Amanhã vou para Belo Horizonte. Saio daqui a quinze minutos. c) para dar vivacidade a fatos ocorridos no passado (presente histórico ou narrativo): E D. Pedro declara a independência do Brasil. Napoleão Bonaparte conquista o norte da Itália. d) para marcar um fato futuro, mas próximo; caso em que, para impedir qualquer ambiguidade, se faz acompanhar geralmente de um adjunto adverbial: Amanhã vou para Belo Horizonte. Saio daqui a quinze minutos. - Pretérito Imperfeito a) designa, fundamentalmente, um fato passado, mas não concluído (imperfeito = não perfeito, inacabado). Expressa uma ideia de continuidade. Alguma coisa que era um hábito no passado. Presta-se especialmente para descrições e narrações de acontecimentos passados. Bizu de amigo: Utilize a palavra “antigamente”, para reconhecer um verbo no Pretérito Imperfeito do Indicativo. Ele jogava A menina Ela bola todos os dias. corria sempre pelas manhãs. merecia aquele título. b) Exprime um processo em desenvolvimento quando da ocorrência de outro. Eu lia A menina quando ele chegou. andava no momento em que a chuva caiu. Bizu de amigo: Atente para as desinências que marcam o Pretérito Imperfeito do Indicativo. AVA – para a 1ª conjugação. IA – para a 2ª e a 3ª conjugação Cantar – Beber – Partir – - Pretérito Perfeito a) exprime um fato já concluído anteriormente ao momento em que se fala. Um fato não habitual. O Flamengo O jogo conquistou foi encerrado o Campeonato Brasileiro de 1982. às dezoito horas. b) A forma composta exprime geralmente a repetição de um fato ou a sua continuidade até o momento presente. Obs.: Pretérito Perfeito Composto = Tenho estudado O rapaz TER ou HAVER + PARTICÍPIO (PRESENTE) muito. tem comprado muitos materiais. -Pretérito-mais-que-Perfeito a) indica passada. uma ação que ocorreu antes O cavaleiro entrou no armazém onde, dias atrás, de outra estivera ação já com os amigos. Obs.: Na linguagem literária do Modernismo brasileiro, assim como na linguagem coloquial, é nítida a preferência pela forma composta. Obs.: Mais-que-Perfeito Composto = TER ou HAVER + PARTICÍPIO (Pretérito Imperfeito) Havia almoçado antes de sair. Ele os exercícios à noite. tinha feito Bizu de amigo: Os verbos neste tempo possuem a desinência “RA”. Estivera, quiséramos, pusera, comera, bebera. Dentre as formas verbais destacadas no parágrafo, aquela que designa uma ação já totalmente concluída no momento em que se fala é: a) vêm sendo. b) está. c) poderia ajudar. d) estabeleceu.. e) parece. Julgue os itens abaixo: I. A forma verbal “se fizeram” (linha 21) expressa ação contínua iniciada no passado. Certo Errado Ao dizer que o papel da polícia tem sido o de impor o medo, o autor do texto, com o emprego do tempo verbal sublinhado, mostra que essa ação: a) se repete ultimamente.. b) só existiu no passado. c) só vai existir no futuro. d) começou no presente e se prolonga no futuro. e) depende de uma condição anterior. Em “(...) A empregada já HAVIA CHEGADO e estava no portão, olhando o movimento.(...)”, o tempo verbal mostra uma ação: a) iniciada no passado, continuada no presente. b) realizada em futuro próximo. c) subordinada a uma ação futura d) repetida, independente da ação passada e) já terminada. Antes de Edison, diziam os utópicos ... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: a) ... a tecnologia acabaria com a música ... b) ... a tecnologia não aprisionou a música ... c) ... nossos ouvidos registram música em quase todos os momentos ... d) ... gente que avalia o que a gravação ... e) ... como se dava no passado. Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra a tirania ... O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em: a) Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão ... b) O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão ... c) ... exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras ... d) Ele destruíra apenas um coisa ... e) ... os próprios clichês o denunciam ... - Futuro de Presente a) para indicar fatos certos ou prováveis, posteriores ao momento em que se fala. As aulas começarão Será realizada depois de amanhã. amanhã a partida decisiva. b) para exprimir a incerteza (probabilidade, dúvida, suposição) sobre fatos atuais. Ele chegará a tempo? c) Pode-se usar este tempo com “valor” de imperativo. Não furtarás. Você ficará aqui até que eu o esqueça. d) O futuro do presente composto indica que uma ação futura será consumada antes de outra. Obs.: Futuro do Presente Composto = TER ou HAVER + PARTICÍPIO (Futuro do Presente) Quando ele chegar, terei tomado todas as providências. Na linguagem falada, o futuro simples é “substituído” por locuções constituídas: a) presente de HAVER ou TER Amanhã + hei de estudar de + infinitivo do verbo principal: português. Temos de pedir perdão pelos nossos erros. b) presente de ir + infinitivo do verbo principal: Vamos entrar na sala. - Futuro de Pretérito a) para indicar um acontecimento futuro, a partir de um referencial no passado. Concluí que seria feliz ao lado dela. Semana passada eu lhe disse que o resultado da prova sairia ontem. b) para exprimir a incerteza (probabilidade, dúvida, suposição) sobre fatos passados. Seriam mais ou menos dez horas quando eles chegaram. c) Indica uma hipótese, quando relacionado com o pretérito do subjuntivo. Se ele estudasse, tudo seria diferente. d) como forma polida de presente, em geral denota desejo. Desejaria ouvir a sua versão. Gostaria de saber o seu nome. - O futuro do pretérito composto emprega-se: Obs.: Futuro do Pretérito Composto = TER ou HAVER + PARTICÍPIO (Futuro do Pretérito) a) para exprimir a possibilidade de um fato passado: Teria sido melhor não escrever nada. b) Indica uma hipótese, quando relacionado com o pretérito do subjuntivo. Nada disso teria acontecido, se tivessem investido em educação e saúde. - Emprego dos Tempos do Subjuntivo - O Presente: (utilize a palavra “que” para a identificação desse tempo) a) Enuncia um fato que pode ou não ocorrer no momento atual. É conveniente que Caso você vá, estudes para o exame. avise-me. b) Indica concessão. Embora coma muito ele não engorda. Ainda que todos digam não, continuarei lutando. c) Indica desejo. Que Deus o abençoe. Bizu de amigo: Atente para as desinências que marcam Presente do Subjuntivo. Para a 1ª conjugação = o “A” é substituído pelo “E”. Para a 2ª e a 3ª conjugação = o “E” ou “I” é substituído pelo “A”. Cantar – Beber – Partir – - Pretérito Imperfeito: (“SSE” é a desinência que marca esse tempo) a) Enuncia uma condição. Se você estudasse, faria uma boa prova. Poderia ter vencido o jogo, se o Romário estivesse b) Indica concessão. Embora jogasse bem, não foi escalado para o jogo. Mesmo que acordasse cedo, não chegaria a tempo. em campo. - Futuro : (utilize a palavra “quando” para a identificação desse tempo) : a) Indica fatos possíveis, mas ainda não realizados. Quando comprovar a sua situação, será inscrito. Quem obtiver a nota mais alta, receberá a bolsa. b) Indica condição. Se estudar corretamente, fará uma boa prova. Você não vai querer voltar, se for ao Chile. Diferença entre o Futuro do Subjuntivo e o Infinitivo Futuro do Subjuntivo = acompanhado de conjunção, geralmente “quando” e “se”. Infinitivo = acompanhado de preposição. Quando sair, Ao sair, Se continuar A feche a porta. feche a porta. continuar assim, será aprovado. assim, será aprovado. Assinale a alternativa contendo a frase do texto na qual a expressão verbal destacada exprime possibilidade. a) ... o cientista Theodor Nelson sonhava com de disponibilizar um grande número de obras literárias... um sistema capaz b) Funcionando como um imenso sistema de informação e arquivamento, o hipertexto deveria ser um enorme arquivo virtual. c) Isso acarreta uma textualidade que funciona por associação, e não mais por sequências fixas previamente estabelecidas. d) Desde o surgimento da ideia de hipertexto, esse conceito está ligado a uma nova concepção de textualidade... e) Criou, então, o “Xanadu”, um projeto para disponibilizar toda a literatura do mundo... A forma verbal de subjuntivo “seja” (L.13) está sendo empregada porque se refere a uma situação desejável hipotética. Certo Errado Empregou-se o verbo no futuro do subjuntivo em: A) … afrontava os perigos (…) para vir vê-la à cidade. B) Se algum dia a civilização ganhar essa paragem longínqua… C) Continuaram ainda a dialogar com certo azedume. D) Tinha-me esquecido de contar-lhe que eu fizera uma promessa… E) e encontrei o faroleiro ocupado em polir os metais da lanterna. “Outros dois ficaram de sentinela para obstar a intervenção de algum paisano” (Carlos Drummond de Andrade) Permutando o verbo ficar por manter-se, seguindo a mesma conjugação do verbo ficar nesta frase, a resposta correta é: A) “Outros dois mantevem-se…” B) “Outros dois mantinham-se…” C) “Outros dois mantenham-se…” D) “Outros dois mantiveram-se…” E) “Outros dois manteve-se…” Em: “Sei de uma moça… Se alguém escrevesse a sua história, diriam como o senhor (…)”, há verbos empregados respectivamente no: A) presente do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo, futuro do pretérito do indicativo. B) presente do indicativo, pretérito imperfeito do indicativo, futuro do pretérito do indicativo. C) presente do indicativo, futuro do pretérito do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo. D) presente do indicativo, futuro do pretérito do indicativo, pretérito imperfeito do indicativo. E) presente do indicativo, futuro do pretérito do subjuntivo, pretérito imperfeito do subjuntivo. "Para ser um campeão, você tem que acreditar em si mesmo quando ninguém mais acredita." (Sugar Ray Robinson) LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE COESÃO COESÃO é a ligação entre as partes do texto. O uso de pronomes, das conjunções, palavras sinônimas e hiperônimos, utilização de elipse, tudo isso é fundamental para tornar um texto coeso. Modos de tornar um texto coeso.: a) por referencia - permite retomar um elemento ou trecho já citado ou anunciar um que ainda será citado. - O professor citou dois livros em sala. Depois da aula, comprei-os. - Deus recompensa o esforço. Disso eu tenho certeza. - Eu só vou lhe perguntar isto: você está se preparando bem? - “Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada, e a oportunidade perdida.” (Provérbio Chinês) - Perto da estação havia uma estalagem. Lá reuniam-se os trabalhadores. - Napoleão desejou conquistar a Europa. Seu exército era muito poderoso. Atenção: Podemos fazer referência a algo que não se encontra DENTRO do texto, e sim fora dele. - Todos sabem que a vitória só vem com dedicação e persistência. - Aqui se estuda português. b) por elipse (omissão). Os turistas adoraram Maceió. Prometeram voltar no próximo ano. c) por léxico – é a retomada de um termo por palavras sinônimas, hiperônimos, hipônimos. - A Revolução Industrial provocou dissociação entre dois pensamentos: o científico e o humanista. Essa ruptura ... - Hoje utilizamos o garfo em nossas refeições. Foi de extrema importância o talher criado pelos chineses. - Obama virá ao Brasil no próximo mês. O presidente dos EUA tratará de asuntos econômicos. - Obama virá ao Brasil no próximo mês. O presidente do império capitalista, tratará de asuntos econômicos. No último período do texto, a palavra “atribuições” está subentendida logo após o vocábulo “as” (l.13), que poderia ser substituído por aquelas, sem prejuízo para a correção do texto. Certo Errado No segundo parágrafo, o segmento “O órgão” (l.9) retoma, por coesão, o termo antecedente “CNJ” (l.8). Certo Errado A expressão “a empresa” (L.3) refere-se, no texto, a “Os Correios” (L.1). Certo Errado Observe os fragmentos abaixo sobre o acidente de um jatinho e ordene-os de modo que formem um texto coerente, completo e coeso. I - O piloto ainda ficou rodando com o motor dentro d’água para chegar às pedras da cabeceira da pista. II - Eles escutaram um estrondo e depois perceberam a queda. III - Segundo pescadores, que ficam perto do antigo restaurante Albamar, a aeronave vinha de Botafogo em direção à Ponte Rio-Niterói. IV - O jatinho chegou a decolar do Aeroporto Santos Dummont, mas, devido a uma pane, precisou retornar à pista e acabou caindo na água e causando enorme ruído. Disponível em: www.oglobo.com. Acesso em: 12 ago. 2010. A sequência correta, de cima para baixo, é a) I - IV - III - II c) III - IV - I - II. b) II - I - III - IV. d) IV - III - II - I. e) IV - III - I - II. Na linha 4, “proposta” está empregada como elemento de coesão lexical, em substituição a “o que propõe o Projeto de Lei n.º 3.111/2012” (L.3-4). Certo Errado Em “com os do mundo desenvolvido” (L.6-7), identifica-se elipse da expressão “recursos humanos” (L.6). Certo Errado Só pare de caminhar quando já tiver alcançado o objetivo pelo qual tanto lutou. Antonio Duarte