Europe Direct de Setúbal levou autarcas, quadros e dirigentes regionais Comitiva do distrito em Bruxelas com novo quadro agrícola a meio gás § A VISÃO europeia para o próximo quadro comunitário de apoio que está a ser preparado em Bruxelas para 2014-2020 está muito atrasada e é ainda muito insípida. Este foi o sentimento generalizado da comitiva que se deslocou à Comissão Europeia a convite do Centro Europe Direct Setúbal, que incluiu autarcas, quadros da Direcção-Regional da Agricultura e Pescas Lisboa e Vale do Tejo, Adrepes, dirigentes do ensino profissional, da administração pública e jornalistas. Um dos exemplos mais nos apoios», sintetizou serão desviados rubricas e para outras outras áreas», intensa, entre visitas aos Comité das Regiões e ao Comité Econó- frisaram ao no mico e Social, a comitiva, que foi recebida por Margarida Semmais, decurso do debate liderado, em Bruxelas, por Pedro Brosei, da Direção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural. Mas Paulo Curado acre- tância na região de Setúbal. «Ficámos com a ideia de que ainda se está a discutir em tomo das verbas a disponibilizar Bruxelas não deixou de suscitar Marques, da Direcção-Geral de Comunicação, tação portuguesa da represenda Comissão Europeia, participou em conferências-debate sobre "A Polí- Política", Rural "A Acção da Comissão e o Executivo Europeu", "Polí- tica da Cultura e da Educação da EU" e o "Papel do Comité Culturas em baixa das Regiões no Processo Legis- outras em alta lativo". Outra das noções já mais clara é a de que algumas culturas vão ser ou menos em relação a preteridas outras, em termos de finane apoios. Neste Paulo Curado admite caso, de arroz «vai perder dinheiro», enquanto que a floricultura e os hortícolas vão ser «beneficiadas». Uma boa notícia para a ADREPES que opera muito nestas áreas. De resto a comitiva mais grande interesse de parte da nomeadamente comitiva, ligada ao sector agrícola deixou Bruxelas com uma ADREPES, representada pelo presidente, António Pombinho, perspectiva positiva no que refere aos fundos ao investi- e Manuela Sampaio. «As nossas mento e à manutenção maiores incertezas têm a ver da garantia aos agricultores. «Nestes casos não deverá com os novos procedimentos nos vários programas, nome- muita na relação dessas duas áreas e também na valorização do associativismo de classe». que a produção preliminar da Política de Desenvolvimento Rural para 2014-2020 feita em jornada tica de Desenvolvimento ciamento Apesar deste marcar passo, Numa 2014-2020, "Arquitectura Institucional e Processo de Decisão que recebemos no anterior quadro de apoio», disse ao a apresentação da DRAP-LVT. entre agricultura e ambiente. «Prevê-se alterações positivas para cada país as quais, no nosso caso, não deverão ser mais do Semmais Paulo Curado, vicepresidente da DRAP-LVT presidente dita que haverá novidades nos domínios da sustentabilidade marcantes é o do desenvolvi- mento rural, uma das apostas do Governo português, que começa a ter grande impor- o vice- adamente no caso do FIADER, mas também sobre se a gestão dos fundos em Portugal não anual haver grandes decréscimos