TV UNIVERSITÁRIA: TELEJORNALISMO ALTERNATIVO
Fabiana Piccinin1
Esse artigo faz uma crítica ao modelo de telejornalismo adotado pelas Tvs comerciais
brasileiras, apresentando uma nova proposta de jornalismo de televisão. O modelo de
telejornalismo adotado hoje pelas Tvs comerciais foi copiado das Tvs americanas e está
baseado na fragmentação da informação, em matérias curtas e edição rápida de imagens como
forma de segurar a audiência, mas que acaba por não permitir o entendimento das notícias.
Nossa proposta é vista da perspectiva de uma profissional do veículo televisão, mas também
do ponto de vista de pesquisadora enquanto aluna de mestrado, e pretende fugir desse modelo
atual de telejornalismo, aproveitando o espaço surgido nas Tvs a cabo, e, em especial nas Tvs
universitárias, para a adoção de um padrão de linguagem que torne a comunicação eficaz, ou
seja, que efetivamente seja entendida pelo público e esteja a serviço dele.
A nova tecnologia de cabodifusão surgida nos anos oitenta no Brasil está possibilitando
a proliferação de inúmeros canais de televisão (alguns especialistas da área estimam que nos
próximos anos cada operadora vai oferecer até quinhentos canais de televisão) que vêm se
especializando em atender segmentos de mercado. É natural e salutar que junto com a
programação segmentada, esses novos canais tragam também novas formas, novos programas,
enfim, novas idéias de produção para a televisão.
1
Professora do Curso de Comunicação Social da Universidade de Santa Cruz e mestranda em Desenvolvimento
Regional
Reitero o caráter salutar desse fenômeno por que entendo que isso só pode significar
ganho para o telespectador que, até o aparecimento do cabo, tinha à disposição um pouco mais
que uma dezena de canais de tv e, em alguns lugares do país, esse número era ainda menor.
Mas os benefícios, na minha opinião, da cabodifusão vão além da programação variada.
A lei que regulamenta o funcionamento das operadoras de cabo determina que cada empresa
disponibilize no seu pacote de canais, alguns que devam ser ocupados pela comunidade local
onde a operadora está instalada. É o caso do canal comunitário que pode ser ocupado com
produções feitas pela própria comunidade e que sejam de interesse público, o canal legislativo,
e o canal universitário (só para citar alguns).
O canal universitário deve ser ocupado pela ou pelas universidades que existam na
cidade onde esteja funcionando a operadora de cabo. E esse me parece ser o espaço propício
para o aparecimento de propostas eficazes e alternativas de se fazer televisão. Propostas novas
e sérias, comprometidas com o desenvolvimento do espírito crítico e de reflexão de nossos
telespectadores, e não subjugada ao pacto medíocre de “tudo em nome da audiência” como as
Tvs comerciais.
Cabe esclarecer que isso não é uma acusação gratuita. Fui repórter de televisão durante
seis anos. E na prática do trabalho, no dia-a-dia da redação é que comecei a entender que o
modelo de produção de Tv brasileiro tem por compromisso primeiro a audiência. É ingênuo
afirmar como uma grande descoberta o que nos aprece óbvio demais, afinal as Tvs comerciais
só sobrevivem se existirem anunciantes. Mas tudo fica muito mais claro quando empecilhos
reais à informação séria nos são colocados cotidianamente em nome do “gosto do público” e
da audiência.
Nossa proposta é dar um grito de independência a essa relação. Queremos fazer um
telejornalismo comprometido com princípios éticos, onde a informação esteja a serviço de
nosso público como forma de conquista da cidadania.
Ocorre que esse espaço, na minha avaliação, tem que ser ocupado pela Tv universitária.
Só ela pode manter a autonomia por não depender exclusivamente de venda de anúncios para
se manter no ar, ao contrário das Tvs comerciais que têm na relação programa X audiência X
anunciante a própria sobrevivência.
Esse modelo atual da Tv comercial obedece à lógica capitalista do sistema
naturalmente, mas, quer me parecer que ainda há outras razões para termos a televisão que
temos. Nos parece mais óbvio que se importamos o aparelho e modo de fazer TV dos Estados
Unidos, trouxemos com ele a ideologia imperialista, que perigosamente passou a entrar nos
lares brasileiros como algo dado e natural. E passamos, então, por conseqüência, a tomar este
como o único modelo de televisão existente ou pelo menos aceito entre nós.
Podemos compreender claramente isto, fazendo uma pequena retrospectiva dos meios
de comunicação no país. Na década de trinta o rádio já provocava espantos nos ouvintes que
mal podiam acreditar estarem recebendo mensagens do outro lado do mundo através das ondas
sonoras. Era um Brasil onde a maior parte da população morava no campo e as inovações
tecnológicas ainda mal compreendidas tinham um caráter mágico e deslumbrante.
Vinte anos depois o susto foi ainda maior. Áudio e Vídeo na sala de casa
transformaram o aparelho de TV no mais fantástico invento visto até então. Os primeiros
aparelhos chegaram ao país em 1951. E a disputa para assistir a programação da TV
inaugurada por Assis Chateubriand, a PRF-3 TV Tupi era tão grande que as pessoas que ainda
não tinham comprado o aparelho, se reuniam na casa do vizinho mais próximo que tinha
televisão.
Com uma programação voltada basicamente para o entretenimento, a TV foi ditando
moda, valores, conceitos; enfim, passou a construir a nova sociedade brasileira. De lá para cá
meio século se passou e hoje são noventa milhões de telespectadores no país servidos por
trinta milhões de aparelhos em todo o Brasil. É a quarta maior rede de TV do mundo. “Uma
revolução ainda inacabada, mas que em menos de quarenta anos multiplicou os poucos
milhares de privilegiados telespectadores daquele dia nos quase noventa milhões de brasileiros
que hoje têm acesso à televisão”. (Macedo, 1988, p.11).
Hoje o brasileiro assiste em média seis horas de televisão por dia. E a grande maioria,
principalmente nas classes mais baixas, tem na televisão o principal meio de lazer.
Feita a volta no tempo, já podemos ter idéia da importância de discutir a programação
da Tv brasileira e da oportunidade vislumbrada pela Tv a cabo de propormos alternativas de
programação. No nosso caso em específico, queremos tratar aqui do jornalismo de televisão,
onde a TV tem o poder de verdade, ao ponto dos telespectadores freqüentemente acreditarem
nas notícias somente se a virem na TV. É natural que sob essa questão, se leve em conta
também o poder e a força da imagem.
A TV brasileira, implantada com tecnologia e know how americano, reproduz o
modelo de produção e exibição de notícias dos Estados Unidos, chegando ao extremo de usar,
no dia-a-dia das emissoras, todas as terminologias de trabalho em inglês, como por exemplo,
“news” para repórter, que é abreviatura de “newsman” – o homem das notícias, ou então, falar
sobre a informação que é em “off”, que quer dizer, não oficial; ou ainda estipular o “deadline” do telejornal, que é o prazo máximo para que o repórter volte da rua e entregue a
matéria ao editor para que haja tempo de colocá-la no ar.
E é este então, que nos parece o principal problema do jornalismo de televisão
brasileiro. Guiadas pelo padrão americano, as TVs comerciais norteiam sua produção na
audiência e apostam que esta forma de telejornal com edição de imagens rápidas, matérias
curtas e um aparente “grande volume” de informação a cada edição, seja o ideal para prender o
público, mas que de fato torna-se superficial e não permite a assimilação da notícia e o
desenvolvimento do espírito crítico do telespectador.
Esse padrão de produção determina que no jornalismo de televisão, a notícia deva ser
veiculada numa linguagem coloquial, do dia-a-dia, que o texto deve casar com a imagem, e que
é preciso ser sintético e conciso para atender ao ritmo do veículo.
Na atividade diária como repórter de televisão conforme já relatei antes, no contato
diário com os mais variados segmentos, principalmente os mais populares, notamos que as
pessoas de um modo geral, não entendem, ou entendem em parte, as notícias veiculadas pela
TV. E nos parece até óbvio que isto aconteça, já que o jornalismo de TV americano prega a
concisão e a síntese em toda a matéria, tornando o tempo o deus definidor de todas as
questões, o que acaba por tornar a notícia na TV sempre superficial, ao ponto de não ser
entendida muitas vezes. Isso nos leva a supor que esse padrão de produção de notícias seja
intencionalmente adotado onde a informação, nesse caso, se transforma na não informação, já
que não há entendimento. Se nossa empírica avaliação estiver correta (é o que pretendemos
provar através de uma pesquisa), então o modelo de TV brasileiro não pode ser uma agente de
esclarecimento e, por conseqüência de conquista da cidadania como deveria ser por ser um
meio de comunicação, e por servir, num país de terceiro mundo, justamente a um grande
público que tem acesso restrito aos outros meios de informação.
Não nos esqueçamos que a concessão de canais de televisão no Brasil, diz a legislação,
determina que o veículo coloque o telespectador como a razão da programação. E pelo não
exercício da cidadania, não cobramos das emissoras aquilo nos é de direito. Sob esse ponto de
vista, todas as pessoas que não entendem as notícias, ou que entendem em parte, estão tendo
seu direito constitucional de acesso à informação negados e por extensão a própria cidadania.
Cremos enquanto jornalistas, que nossa função social é a de esclarecer nossa
população, a de cumprir o artigo da constituição brasileira que diz que todo cidadão tem
direito à informação e que devemos informar para formar o telespectador.
Esse direito não cumprido tem um efeito potencialmente maior no Brasil, já que a
maioria da população se “informa” pela TV, principalmente analfabetos ou semi analfabetos,
que por limitação do veículo, ou econômica, não tem acesso ao jornal impresso. Além disso,
não podemos negar que a televisão é um meio de comunicação sedutor e cômodo, na medida
em que não exige esforço como o jornal impresso exige através da leitura, e nem atenção,
como nos exige o rádio.
Sobre a forma – A linguagem adotada pelas Tvs comerciais que estamos criticando é
prejudicial ao entendimento da informação por nos parecer fragmentada demais, norteada pela
ditadura da síntese e da concisão como já dissemos antes. Estes determinantes que fazem parte
do modelo padrão atual acabam por correr paralelo a um modelo eficaz de comunicação.
Explico melhor. Há assuntos ou temas tratados dentro da televisão que a simples
abordagem exige uma maior contextualização. Considero célebres os exemplos na área do
direito ou da economia, onde as notícias estão cheias de termos técnicos que precisam ser
explicados para tornar a informação compreensível. Não acredito que, uma vez a televisão
sendo a fonte de informação da grande parte dos brasileiros, esses telespectadores tenham
claro conceitos como “indexação” por exemplo, ou “liminar” tão comuns que corriqueiramente
aparecem nas notícias de economia ou relativas ao poder judiciário. Fica o jornalista
pressionado entre o dever de dar a informação completa e clara, e a impossibilidade de
extrapolar o tempo que o editor concedeu para aquela determinada matéria (geralmente o
tempo mínimo). Na maioria das vezes creio, ficamos devendo ao telespectador.
Diriam os estudiosos da comunicação que objetividade e concisão são características
do texto jornalístico em todos os veículos de comunicação; e que não é exclusividade da
televisão. Mas, na televisão esse dilema, essa pressão do tempo (no caso do jornal impresso
trata-se do espaço) é muito maior.
O problema posto é tão sério que como diz Bordieu, numa crítica que faz à televisão, a
limitação do tempo é uma das censuras a que estamos subjugados nesse veículo. O sociólogo
fala do ponto de vista de quem é entrevistado na televisão. “...é uma formidável censura, uma
perda de autonomia ligada, entre outras coisas, ao fato de que o assunto é imposto, de que as
condições de comunicação são impostas e, sobretudo, de que a limitação do tempo impõe ao
discurso restrições tais que é pouco provável que alguma coisa possa ser dita”. (Bordieu,
1996, p.19). Na avaliação dele, a limitação do tempo acaba por tornar impossível o efetivo
processo de comunicação entre emissor e receptor.
É possível dentro dessa discussão ir ainda mais longe, afinal de contas não é só a forma
do padrão atual de linguagem telejornalística que impede a comunicação. São também os
conteúdos. Estes totalmente comprometidos à questão da audiência.
Pode-se discutir por exemplo a hipótese da agenda- setting, ou seja, a seleção de
assuntos de domínio público que é determinada pelos meios de comunicação que acabam
determinando o que público passa a conhecer e falar sobre. Segundo Wolf:
...em conseqüência da ação dos jornais, da televisão e dos outros
meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou
descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários
públicos. As pessoas têm tendência para incluir ou excluir dos seus
próprios conhecimentos aquilo que os mass media incluem ou
excluem do seu próprio conteúdo (Wolf citado Shaw, p.130).
O próprio Bordieu também diz que os jornalistas usam “óculos especiais a partir dos
quais veêm certas coisas e não outras, e vêem de certa maneira as coisas que vêem”. (Bordieu,
1996, p.25). Quer dizer, existem assuntos que são interessantes, que são noticiáveis de acordo
com uma lógica de mercado. Se segue ao mercado, essa seleção corre o risco de deixar de
fora assuntos realmente interessantes, ou de dar importância a assuntos que não os merecem.
Estes são apenas alguns exemplos de como os conteúdos podem ser determinantes
sobre o veículo, embora nosso trabalho não vá tratar analiticamente dos conteúdos. Não que
não sejam importantes. São fundamentais. Trata-se apenas de tentar definir com especificidade
o objeto de nosso estudo deste trabalho e de deixar claro que os conteúdos também são
importantes definidores da linguagem. Ainda poderíamos dizer que a corrida pelo “furo”
também é definidor dessa seleção de assuntos que dão audiência, enfim.
Contudo cabe ressaltar que neste trabalho de pesquisa vamos nos dedicar com especial
atenção à forma como obstáculo à efetiva comunicação.
A Tv universitária - Estamos assistimos na televisão brasileira, a um verdadeiro show
do grotesco definido pelos diretores de programação como programas mais “populares”. A
apelação e os programas de baixa qualidade são justificados pela maioria das redes por
atenderem o gosto de um público mais popular que é o público da TV aberta hoje, enquanto o
público dito mais elitizado é o da TV segmentada. Por tudo isso, a independência de um canal
alternativo no cabo, nos parece o caminho ou a saída possível e necessária inclusive.
No caso da nossa proposta, trata-se de um canal universitário no cabo onde a
preocupação, ou o norte da programação seja a informação para a formação desse público
atendido por este sinal. Mas este canal alternativo só se fixará se fizer efetivamente uma
programação de qualidade, e com a honesta preocupação de melhorar a qualidade de vida
desses indivíduos.
Pois nosso trabalho no curso de mestrado em desenvolvimento regional quer estudar
justamente como fazer isso. Para sabermos que programação é essa de qualidade, e como ela
deve ser feita para atingir o objetivo proposto ( a eficácia da linguagem), vamos nos utilizar do
modelo existente (a TV comercial). A idéia é fazer uma pesquisa e detectar os principais
problemas do telejornalismo brasileiro do ponto de vista do entendimento das notícias.
Queremos verificar se existem falhas na linguagem adotada nas TV comerciais, e em existindo,
quais seriam essas falhas, e qual seria então, a linguagem ideal?
A partir daí, queremos propor uma linguagem específica para a TV universitária.
Assim, nosso problema é saber que linguagem deve ser essa, ou seja, qual a linguagem
telejornalística que deve ser adotada pela televisão universitária para que seja entendida pelo
telespectador e para que contribua para sua formação e conquista da cidadania?
Nosso objetivo é analisar a linguagem telejornalística adotada hoje pela TV comercial
para detectar seus principais problemas e falhas que não permitem o entendimento da
mensagem, e a partir dos resultados, propor uma nova linguagem, um novo padrão
telejornalístico que seja de fato eficaz, e que esteja comprometido com a função social do
jornalismo, que é a de disponibilizar a informação aos telespectadores para que possam usá-la
para a melhoria da qualidade de suas vidas. A concepção da nova proposta de telejornalismo
para a TV universitária vai ser embasada numa análise da linguagem utilizada pela TV
comercial, de onde pretendemos levantar os principais problemas.
Concretamente, pretendemos fazer uma pesquisa de campo, e através de entrevistas
com a população, temos a intenção de saber se as pessoas entendem as notícias veiculadas na
TV, e se não entendem, qual é a opinião delas sobre a causa disso. Pretendemos determinar um
telejornal em específico para análise. Vamos então, determinando que classes de pessoas vão
ser entrevistadas, e quantas deverão ser entrevistadas afim de configurar uma amostragem,
assistir ao telejornal junto com os entrevistados, e aplicar o questionário em seguida.
Depois da compilação dos resultados, obteremos as principais causas do entendimento
ou não das notícias, e a partir daí, partiremos para a concepção da nova linguagem que deve
ser adotada na TV universitária.
Entendemos que a validade de nosso trabalho se encerra basicamente em duas
questões. A primeira é que não podemos, enquanto jornalistas, nos submeter ao processo de
produção de notícias que está aí e que só serve ao interesse comercial de cada emissora na
busca de audiência, numa avaliação micro da questão; e que em nível macro, serve a uma
estrutura de poder e dominação. É nosso dever buscar caminhos alternativos de mudança. E
quando falo de caminho alternativo, falo de uma caminho contrário ao que está aí posto. A Tv
universitária não deve determinar nem assunto e cem a forma de fazer Tv pela audiência.
Nossa lógica não é a lógica do “pico” de audiência, e sim, a da conquista do público através de
uma programação de qualidade
que, como já dissemos, possibilite a conquista de uma melhor qualidade de vida, seja a garantia
de cidadania.
E nos parece que o problema não seja a falta de alternativa, ou seja, a falta de um
espaço para se adotar um modelo novo de telejornalismo, afinal o caminho, a Tv universitária,
já existe; o que temos é que tratar de consolidá-la tornando-a um novo caminho.
O segundo ponto trata do caráter institucional desse canal. Livre da pressão audiência
X anunciante, a TV universitária está livre também de qualquer tipo de censura, e a princípio,
não há assunto, não há denúncia, não há pauta que não possa ir ao ar, dentro é claro dos
limites éticos e de bom senso aos quais deverão estar centrados o canal universitário. Ao
contrário da TV comercial, não precisamos da verba publicitária para nos mantermos no ar, e
por isso, não temos comprometimento com nada, a não ser com a programação de qualidade a
que estamos dispostos a produzir, e com a qual queremos espontaneamente conquistar nosso
público. Pela isenção, passa a ser nosso dever moral produzir telejornais que contribuam para a
formação da população e o desenvolvimento do espírito crítico.
É certo afirmar que essa isenção é um grande trunfo da TV universitária em relação à
TV comercial. Ainda assim, não temos a preocupação específica de fazer concorrência à TV
comercial. Sabemos que vamos tratar de um público segmentado, no nosso caso, o público
identificado com a comunidade atingida por este sinal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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