Ano XIV N.º 782 16 de Junho de 2015 Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.opovofamalicense.com “Deuses” abençoaram marcha de Vilarinho Com o tema “O Brilho dos Deuses”, a m a r c h a d e Vi l a r i n h o d a s C a m b a s arrebatou o juri, nas Antoninas 2015. Ribeirão e Antes ficaram em segundo e terceiro lugares, respetivamente. Pág. 10 Câmara vai regressar às 35 horas de trabalho. SINTAP assina, STAL protesta. Pág. 5 Paulo Portas elogia força das regiões do Ave e Cávado em matéria de exportações Pág. 9 2 O Povo Famalicense 16 de Junho de 2015 CIOR vence prova de obstáculos na “Descida Mais Louca” A Escola CIOR participou com quatro equipas na Terceira Edição da Descida Mais Louca de Vila Nova de Famalicão, organizada pela Associação Recreativa e Cultural de Antas, alcançando o primeiro lugar da geral na categoria “Pista de Obstáculos”, com a equipa “Terroristas”. As equipas presentes foram os “Parafusos”, com uma viatura em que se usaram na montagem, quase exclusivamente, ligações por parafuso, sendo a sua decoração baseada no desenho dos mesmos; os “Terroristas”, com um antigo veículo ligeiro com motor de mota, decorado com pinturas alusivas ao terrorismo e seus efeitos perversos; uma viatura na divisão dos Trikes, com construção completamente artesanal, utilizando a parte da frente do quadro de uma bicicleta antiga e uma estrutura base construída na escola; e os “Recicladores de Placas Electrónicas”, com uma viatura decorada com placas electrónicas já obsoletas. Rua Padre Avelino Costa, da Igreja Paroquial na direção do Calvário, em Ruivães: A foto dispensa descrições alongadas. O muro está-se a desintegrar, e, claro, terra e pedras vêm parar à estrada. Já há relatos de danos gerados em veículos, e não há quem ponha mão ao muro... Arranje-se! Antes de males maiores!! RECTIFICAÇÃO: Na edição da semana passada demos conta de uma situação relacionada com uma tampa solta geradora de ruído à passagem dos carros. A situação ocorre na Avenida Dr. Carlos Bacelar, próxima da Rotunda Bernardino Machado, e não na Avenida Narciso Ferreira, como referido. 16 de Junho de 2015 3 O Povo Famalicense Secretário de Estado visitou exploração agrícola premiada como “Projeto Mais Inovador da Europa” O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, esteve de visita à exploração agrícola de José Carvalho, o jovem agricultor que em 2012 foi distinguido com o prémio de “Projeto Mais Inovador da Europa”. Com um potencial de produção da ordem das 110/130 toneladas de morango ao ano, em cultura de hidroponia, a exploração agrícola debate-se com “desafio diários, como qualquer indústria”, nas palavras de José Carvalho. O convite dirigido ao governante, prontamente aceite, teve exactamente o objectivo de encurtar a distância entre decisores e realidade, no sentido de perspectivar as soluções que melhor se ajustam a sector agrícola. Implantada, com mercado, e com escoamento garantido no mercado nacional, a exploração agrícola debate-se com dificuldades de negociação com a banca, irredutível na renegociação de uma dívida contraída em fase de implantação do investimento. Apesar do clima económico e condições da banca serem hoje bastante distintas das praticadas à data do investimento – 2011 – a entidade bancária parceira da “Hortivolátil” não tem dado margem para renegociação das taxas de juro. Quem o afirma é José Carvalho, segundo o qual a situação tem levado a uma situação de “asfixia financeira” desnecessária caso a banca aceitasse praticar as taxas que hoje vigoram, bem inferiores às da data do investimento. Confrontado com a dificuldade do jovem agricultor, José Diogo Albuquerque Secretário de Estado visitou exploração e deixou soluções para as dificuldades expressas apresentou algumas soluções no quadro de novos instrumentos de financiamento que em breve estarão disponíveis. Falou do Banco Europeu do Investimento e da Instituição Financeira de Desenvolvimento, assim como do programa PME Crescimento, onde poderão resgatar condições de financiamento mais vantajosas. Consciente de que entre cinco a sete por cento dos projectos agrícolas “acabam por cair por causa da falta de apoio da banca”, o secretário de Estado também entende que começa a haver maior sensibilidade bancária à agricultura. Apesar de sabida que é como actividade de risco, José Albuquerque também considera que é credora de “mais credibilidade”. Satisfeito com as palavras do governante, José Carvalho confessou-se “mais descansado com as possíveis soluções que apresentou”. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, tam- bém marcou presença nesta visita do secretário de Estado da Agricultura. O edil salientou o forte perfil “inovador” da exploração, e elogiou o facto de se ter assumido como “projecto bem sucedido”, apesar da tenra idade. Paulo Cunha mostrou-se confiante na superação das dificuldades, desde logo pela inquestionável qualidade do produto, que ganhou mercado e se consolidou. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 4 O Povo Famalicense 16 de Junho de 2015 “A Casa ao Lado”: projecto artístico consolidou-se, em dez anos, e aspira à criação de curso profissional “A Casa ao Lado”- Escola de Artes Plásticas, deu uma verdadeira “pedrada no charco” em matéria de oferta artística em Vila Nova de Famalicão. Nascida em 2005, pela mão do casal Joana Brito e Ricardo Miranda, a escola abriu novos horizontes à comunidade, consolidou-se, e assume-se, dez anos depois do início, um projecto sólido cheio de projectos. O céu é o limite para o jovem casal, que desde 2013 tem em marcha um programa pedagógico de ensino das artes plásticas a crianças do infantário e 1.º ciclo do ensino básico “D’ a Casa à Escola” , mas aspira à criação de um curso profissional de Artes Plásticas em Vila Nova de Famalicão. Trata-se de um projecto de grande alcance, que a escola gostaria de poder promover em parceria com entidades ligadas ao ensino profissional. Ricardo Miranda frisa que se trata de um curso que se tem mantido refém de um falso preconceito de dificuldades de empregabilidade. “As Artes Plásticas não estão só naquele tipo do sótão, que Tudo se testa, tudo se vive, tudo se transforma ao sabor das ideias N´”A Casa ao Lado” não há limites para a criatividade faz umas coisas e pintas uns quadrinhos. As saídas profissionais são imensas”, refere. A propósito, Joana remata: “a parte criativa e das artes têm umas saídas profissionais enormes. Nós falamos por nós, do desenho à pintura fazemos milhões de coisas diferentes, desde cenários a painéis, a murais… Naturalmente, como qualquer uma das outras áreas, exige trabalho”. É conscientes deste potencial que consideram ser chegada a hora de colmatar uma lacuna formativa que pode determinar o sucesso profissional de muitos jovens da região. “D’ A Casa para a Escola”: a criatividade em primeiro lugar Inicialmente mais focada nas crianças, hoje em dia a escola funciona essencialmente com jovens adultos. Duas turmas completas com a pequenada, e sem disponibilidade para crescer em função da disponibilidade de horários conciliáveis com as restantes disciplinas, “A Casa ao Lado” decidiu apostar forte no projecto “D’ A Casa para a Escola”. Trata-se de um programa piloto junto de infantários e escolas do 1.º ciclo, destinado a explorar e potenciar a capacidade criativa das crianças. Já alcança cerca de 200 crianças de escolas privadas e do Agrupamento de Gondifelos. A reactividade tem sido “excelente”, sublinha Joana Brito. A “parte criativa nas escola está a ser completamente posta de lado, e esquecem-se que a criatividade é essencial em qualquer área”, aponta a artista plás- tica, segundo a qual o alcance do projecto da “Casa ao Lado” é exatamente o de suprir essa carência, oferecendo um programa estruturado e orientado para objetivos. Acerca de resultados, confessa: “é gratificante! Nós trabalhamos meninos muito pequeninos, de três anos. A partir desta idade já conseguem fazer coisas fantásticas”. Convictos da mais-valia do projecto, Joana Brito e Ricardo Miranda esperam que o projecto venha a crescer já neste ano lectivo. “Tem havido uma receptividade muito boa das direcções de agrupamento”, adianta o jovem, segundo o qual o único obstáculo à disseminação global é a eterna questão financeira. Ainda assim acredita no crescimento, desde logo porque os resultados demovem mesmo os mais céticos acerca da importância de desenvolver a criatividade, situação há “negligenciada” e com resultados “óbvios na capacidade de observação, análise e raciocínio das crianças”. Grupo Folclórico de Fradelos promove XV Festival de Folclore O Grupo Folclórico Santa Leocádia de Fradelos promove, no próximo dia 4 de Julho, o seu XV Festival de Folclore. O evento, com início pelas 21h00 com Desfile Etnográfico, prossegue com atuação, cerca de meia hora depois, e conta com a participação, para além do rancho organizador, dos seguintes grupos: Associação Cultural e Recreativa de Amadora - Amadora; Rancho Folclórico das Alagoas - Aveiro; Grupo de Danças e Cantares do Centro Social Bonitos de Amorim – Povoa de Varzim; e o Grupo Regional Folclórico e Agrícola de Pevidém – Guimarães. “O tema é igual para todos, o material é igual para todos, o resto cabe em cada individualidade”, descreve Ricardo acerca do motor deste programa que vai muito para além da tela e do pincel. Um grande desafio Oriundos de cidades vizinhas, Porto e Póvoa do Varzim, os dois jovens licenciados em Artes Plásticas delinearam o projecto d’ “A Casa ao Lado” para combater uma lacuna no ensino das artes. Oferecer sentido de pedagogia e técnica, numa área onde sobressaía o amadorismo, foi o desafio inicial. Famalicão atravessou-se-lhes no caminho, reconhecido que foi o seu crescimento exponencial a nível cultural, nomeadamente com a consolidação de estruturas como a Casa das Artes. Reunidos todos os ingredientes, nasceu “A Casa ao Lado” em 2005, abrindo caminho entre o desconhecido. “Não foi fácil chegar aqui”, admite Ricardo Miranda, para quem as dificuldades dão um gosto ainda mais especial ao sucesso conquistado numa década de vida. Para além do curso de desenho e pintura, “A Casa ao Lado” desenvolve diversos workshops que vão da joalharia à decoração de interiores, da bijuteria em vidro à conservação e restauro, fotografia, passando por outras acções de cariz mais conjuntural e de dinâmicas de grupo, como a família. Para além do projecto as escolas, desde 2013, é também parceira da Universidade Sénior de Famalicão desde o primeiro momento, em 2005. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 16 de Junho de 2015 5 O Povo Famalicense Novo acordo coletivo de trabalho é assinado hoje na presença de Secretário de Estado da Administração Pública STAL protesta frente à Câmara, contra banco de horas e adaptabilidade PRESIDENTE DA CÂMARA FALA DE “ALGUM FUNDAMENTALISMO SINDICAL” O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) promete protesto, frente à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, contra a assinatura do novo contrato de trabalho, cuja assinatura está agendada para hoje, em cerimónia a contar com a presença do Secretário de Estado da Administração Pública. Em comunicado dirigido ontem (segunda-feira) às redações, o STAL alega que a adaptabilidade e banco de horas, compreendidas neste acordo coletivo, é um “ato criminoso” e de “submissão e vassalagem ao Governo”. Confrontado com a intenção do STAL, que ao contrário do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) recusa este acordo, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, fala de “algum fundamentalismo sindical”, que, todavia, respeita. O edil sublinha mesmo que o entendimento com todas as estruturas sindicais foi tentado até à passada sextafeira, mas sem sucesso no que diz respeito ao STAL. Considera, entretanto, que a anuência do SINTAP não deixa de ser “um sinal importante” da valia das propostas vertidas no acordo que deverá entrar em vigor dentro de semanas, dependente que está de publicação em Diário da República. Sem querer comentar as palavras duras do STAL a propósito do acordo, Paulo Cunha sublinha que as questões da adaptabilidade e do banco de horas são essenciais para flexibilizar e estabilizar o funcionamento do município. Se por um lado a adaptabilidade traz essa estabilidade, com a possibilidade de afetação de recursos onde eles sejam mais necessários, em determinado período, sem o perigo de reduzir vínculos; o banco de horas também vem normalizar uma certa sazonali- dade, imposta por atividades pontuais, que carece de ser compensada a jusante. Acerca desta última, o presidente do município frisa que esta até já é “uma prática”, e que a norma vertida no acordo coletivo de trabalho a vem apenas “regular”. Certo de que esta é uma “solução equilibrada”, Paulo Cunha adianta que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, em função da razoabilidade e consenso conseguidos, é uma das três ou quatro Câmaras do país a quem foi autorizado o regime de exceção de 35 horas semanais de trabalho. Quanto aos trabalhadores do município, também eles auscultados ao longo do processo, conclui que o acordo é também a interpretação da vontade deles. Destruição de direito, acusa o STAL Para a estrutura sindical, as duas novas disposições, subscritas no acordo coletivo de trabalho, que apesar de tudo reduz o número de horas semanais de trabalhos para as 35, são “mecanismos destruidores do direito fundamental ao horário de trabalho, que colocam o trabalhador inteiramente à mercê do livre arbítrio do empregador, em qualquer período do dia, da semana ou do ano”. O STAL diz mesmo que as estas alterações constituem uma “clamorosa violação dos direitos laborais e o regresso a algo já muito próximo da escravatura, já que o trabalhador deixa de poder organizar a sua vida pessoal e familiar, e programar os seus tempos de recreio e lazer”. Por outro lado, acrescenta, a medida do banco de horas vem também significar “uma perda de retribuição para os trabalhadores, uma vez que, com o banco de horas e a adaptabilidade, a autarquia deixa de pagar o valor das horas extraordinárias”. O STAL lembra que a in- trodução do banco de horas e da adaptabilidade só é possível caso existam organizações sindicais “dispostas a trair os interesses dos trabalhadores e eleitos autárquicos que pretendam contribuir para o aumento da exploração”. Nesta medida, o STAL repudia a atuação do Governo e da sua Secretaria de Estado da Administração Pública. Acusam-nos mesmo que, “à revelia da lei e das decisões dos tribunais, continua a bloquear mais de 600 acordos assinados pelo STAL” quererem “impor as suas «regras» às autarquias”. Em contra ciclo com a posição do STAL, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), irá marcar presença na assinatura do acordo, que subscreve enquanto estrutura afeta à União Geral de Trabalhadores. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES 6 16 de Junho de 2015 Universidade Sénior inaugurou exposição de pintura, artes decorativas e fotografia A Universidade Sénior de Famalicão (USF) inaugurou, na passada quinta-feira, uma exposição de pintura, artes decorativas e fotografia. A mostra, que pode ser vista durante uma semana em loja da Rua de Santo António, é uma compilação de cerca de uma centena de trabalhos dos alunos, executados nas disciplinas de Pintura, Oficinas e Fotografia. Fernanda Costa, presidente da direção da USF, elogiou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, quali- dade que, de resto, já não surpreende, salientou. “Passem por cá, tragam as famílias, passem aqui um bom bocado e apreciem, porque estes são trabalhos dignos de serem conhecidos pela comunidade”, desafiou. A mostra das disciplinas manuais da USF é já uma tradição de final de ano letivo. Para além do habitual almoço e passeio a Fátima, a exposição dos trabalhos produzidos ao longo do ano é outra das celebrações do culminar de mais um ciclo. Yoga no próximo ano letivo Sempre orientada para a qualificação da oferta formativa da USF, Fernanda Costa adianta que o próximo ano letivo deverá contar com uma nova área de abordagem, o yoga. Esta é uma vertente que pretende explorar, e que pensa que irá cativar os interesses dos alunos da USF, até agora mais canalizados para matérias mais teóricas. O objetivo é “acrescentar e com- Fernanda Costa elogiou qualidade dos trabalhos, e desafiou famalicenses a visitar o espaço plementar”, frisa a presidente PS volta ao ataque com resultados do ranking de municípios da “Blomm Consulting” O Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão volta à carga com os resultados do estudo realizado pela “Bloom Consulting”, que avalia a força de cada município em termos de marca. Em nota de imprensa enviada às redações na semana passada, o principal partido da oposição adianta que o concelho não se encontra em nenhum dos três “Top’s 25”, subdivididos em categorias como “Negócios”, “Visitar” e “Viver”. Apesar da suibida exponencial do município neste ranking, uma vez que passa da 102.ª posição para a 58.ª, num total de 308 municípios, os socialistas entende que “Vila Nova de Famalicão fica mal neste ranking”. Na comparação com os municípios que compõem o “Quadrilátero Urbano” o estudo da “Blomm” “não nos valoriza”, sublinha do PS, quando o concelho quando a 58.ª posição rivaliza com a 3.ª do município de Braga, a 12.ª de Guimarães e a 29.ª de Barcelos. Na análise regional (região norte), prossegue, “Famalicão obtém o 18º lugar, atrás de todo o “Quadrilátero” e de Matosinhos (4º), Maia (6º), Vila do Conde (8º), Povoa de Varzim (11º), Santo Tirso (16º) e Esposende (17º)”. Já na categoria “Negócios”, Famalicão é 10.º na região norte e o último dos municípios que compõem o “Quadrilátero Urbano”, “atrás, portanto, de Braga, Guimarães e Barcelos”, “mas também atrás de Viana do Castelo, de Vila do Conde, Matosinhos ou Maia”. Na categoria “Visitar”, Famalicão ocupa o 37.º lugar no norte, e na categoria “Viver” passa para a 20.ª posição. Em suma, frisa o PS, “nenhum famalicense fica satisfeito com estes resultados!”, apesar de “mergulhados num mar de propaganda que parece querer fazer-nos acreditar que somos os melhores em tudo”. Perante estes resultados, “não podemos deixar de refletir quando somos confrontados com este ranking e com esta avaliação”. Apelando a que estes re- sultados sejam devidamente interpretados, o PS aproveita para se posicionar como alternativa: “Vila Nova de Famalicão sofreu, ao longo destes últimos treze anos, com uma política municipal embalada em espetáculos mas cujos resultados estão à vista: o clima de negócios parece ser bom só para alguns; a qualidade de vida vai-se degradando com a degradação dos núcleos urbanos, do comércio tradicional, da atratividade da cidade; e, contra a expetativa da coligação PSD/CDS, as razões para nos visitar não se multiplicam com a multiplicação dos “postos de turismo”, nem de romarias”. da direção. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Sucesso PME promoveu workshop sobre Treino Cerebral Renê Medeiros, na empresa Sofás Zone, foi o orador de serviço A sede da “Sucesso PME”, no Edifício Las Vegas, acolheu, no passado dia 29 de maio, o workshop “Treino Cerebral”, o qual contou com o orador Renê Medeiros. Enquanto empresário famalicense e membro da administração da SofásZone, uma das empresas líder de mercado no sector do mobiliário, adquiriu um conhecimento mais aprofundado dos procedimentos que permitem às pequenas e médias empresas reduzir custos, obter vantagens competitivas e otimizar os seus processos. Conhecimentos que decidiu aglomerar sobre a forma de oferta numa marca: a Sucesso PME. Assim, a marca possui o know-how e a determinação para seguir a atual visão de se tornar uma empresa de referência no apoio às pequenas e médias empresas da zona Norte do país, e os workshops são uma das formas de fornecer esse apoio nas mais diversas áreas de interesse dos empresários, empreendedores, gestores ou de todos aqueles cujas funções que exerçam ou procurem exercer requeiram conhecimentos da atmosfera empresarial. Deste modo, o último workshop focou-se na concretização dos objetivos. De acordo com o feedback dos empresários presentes, o mesmo foi bastante produtivo na medida em que, numa primeira fase, fortaleceu a introspeção de forma a se perceber os objetivos que cada um queria ver cumpridos e, numa segunda fase, permitiu que se delineasse um treino mental diário que levasse à concretização dos mesmos. Todos estes tópicos fizeram parte do workshop, em que também foram apresentadas algumas curiosidades e mitos do cérebro humano que ainda causam muitos mal-entendidos, para além de algumas técnicas de motivação de grupos, as quais conseguem levar cada um dos elementos a trabalhar por um objetivo comum. Pode-se afirmar que foi, de facto, um evento bem-sucedido por parte da Sucesso PME, a qual continuará a projetar iniciativas deste cariz direcionadas para a gestão daquela que é a grande parte do tecido empresarial de Vila Nova de Famalicão e do nosso país, e que tanto necessitam de apoio no mercado, as pequenas e médias empresas. 16 de Junho de 2015 O Povo Famalicense 7 8 Dia a Dia - Mário Martins O Povo Famalicense 16 de Junho de 2015 “Vocês são muito festejeiros”! As “cascatas” trazem às festas o espírito de criação e a capacidade de planeamento de algumas das nossas escolas. Das três que, por mais do que uma vez, pude admirar, escolheria a da Escola Júlio Brandão. Os alunos conseguiram planificar e expressar com método, a régua e esquadro, o enorme espaço das “Antoninas”, com tudo muito bem arrumado no seu lugar. Estava ali a cidade ideal das Antoninas, com as bandas, os arcos, as tendas, as barracas de comes e bebes e os espaços de diversão a ocuparem o seu lugar, não perdendo a ligação de uns com os outros, num respeito imenso por todos e cada um. Se eu tivesse capacidade e meios para “fazer umas Antoninas” fá-las-ia assim, com harmonia e com linearidade! 1. “Cascatas” e “Marchas das Crianças”… Há mais de um século que as “Antoninas” são as festas do povo de Vila Nova de Famalicão, a que se associam, na alegria e no folguedo, muitos não Famalicenses que adquiriram o bom hábito de visitar o concelho nos dias em que S. António está mais presente entre todos. Pessoalmente, não sou um particular “amante” de festas, mas não deixo de seguir, com maior ou menos intensidade, tudo aquilo que gira em seu redor, sentindo o entusiasmo e a vontade de participar de milhares de pessoas que fazem dos dias das “Antoninas” quase que um tempo sagrado, cumprindo todos os rituais, num respeito absoluto pelo que é a tradição anualmente renovada e chamativa. No verdadeiro “carrocel” citadino em que se transforma toda a área dedicada às festas, há números que, talvez pela minha formação e pela atividade que exerci ao longo da vida, me enternecem mais e me motivam mais. Gostaria de destacar as “Cascatas de S. António”, expostas na Praça 9 de Abril, e as “Marchas Antoninas das Crianças” que enchem de cor e de alegria contagiante e descomprometida algumas das principais ruas e praças da cidade. As “cascatas” trazem às festas o espírito de criação e a capacidade de planeamento de algumas das nossas escolas. Das três que, por mais do que uma vez, pude admirar, escolheria a da Escola Júlio Brandão. Os alunos conseguiram planificar e expressar com método, a régua e esquadro, o enorme espaço das “Antoninas”, com tudo muito bem arrumado no seu lugar. Estava ali a cidade ideal das Antoninas, com as bandas, os arcos, as tendas, as barracas de comes e bebes e os espaços de diversão a ocuparem o seu lugar, não perdendo a ligação de uns com os outros, num respeito imenso por todos e cada um. Se eu tivesse capacidade e meios para “fazer umas Antoninas” fá-las-ia assim, com harmonia e com linearidade! Esta referência mais minuciosa ao trabalho da Escola Júlio Brandão não retira nenhum mérito às “cascatas” da Escola Bernardino Machado, de Joane, e da Casa ao Lado, também presentes na Praça 9 de Abril, trabalhos também muito interessantes e de grande criatividade. Sendo uma “tradição antonina” que tem perdido algum “gás”, é essencial que haja organizações que, com dedicação, não a deixem morrer. As “Marchas Antoninas das Crianças” são daqueles momentos que não se podem perder. O envolvimento entusiasta das crianças com a sua cidade e com as suas pessoas, vestidas com as suas roupas multicoloridas, os seus acessórios típicos e os seus arcos erguidos ao sol ficam sempre na memória para o ano seguinte. 2. Uf… Cheguei a Casa! Para além da beleza e do envolvimento das pessoas, as “Antoninas” prestam-se e “promovem”, como todas as grandes festas, alguns excessos e exageros que têm que ser corrigidos de ano para ano. Estou a lembrar-me de um vendedor de qualquer coisa que, nas imediações do espaço da feira semanal, montou a sua “tenda” na rua, cobrindo integralmente uma paragem de autocarro! “Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”! São abusos que não podem ser “consentidos”… No sábado, dia 6 de Junho, regressava a Famalicão, vindo de Braga, pela Estrada Nacional 14, para ir para Rorigo, Calendário, onde moro. Ao chegar à Rotunda de S. António, vi que era proibido entrar na Avenida Carlos Bacelar (a que passa ao lado do Parque de Sinçães) e “meti” à direita, pela rua que dá acesso ao hospital. Pensei: bem, aqui não há “cortes”! Depois de descer a Rua Ernesto de Carvalho, virei obrigatoriamente para o Parque 1º de Maio. Afinal, continuavam a existir “cortes”, com um carro da polícia, estacionado, a impedir a en- trada na Rotunda. Como ou-tros automobilistas, inverti a marcha e segui pela Avenida 25 de Abril. Cheguei à Rotunda de S. António e segui em frente pela Avenida do Brasil. Junto ao CITEVE e ao Parque da Devesa, segui por Antas. Não desci a Avenida Caminhos de S. Tiago, por suspeitar que houvesse interdições na Avenida Marechal Umberto Delgado, e desci pela rua paralela, em direção à Rotunda da Paz (“Rotunda das Pombinhas”)! Frustração enorme: aqui também era proibido seguir em frente, na direção do Calendário! Tive que virar à direita e “enfiar-me” agora na Avenida Humberto Delgado até à “Rotunda dos Rotários” e subir a Avenida Caminhos de S. Tiago, em direção à Igreja de Antas. Desci a rua que já tinha descido minutos antes e em vez de seguir para a “Rotunda das Pombinhas”, virei à esquerda, em direção à “variante”. Entrei na “variante”, passei a entrada na autoestrada e segui em frente, na direção do Calendário. Novamente na EN 14, virei para Pelhe e segui em frente, em direção à R. Alberto Sampaio. “Acabaram-se as voltas” – pensei. Não. Não tinham acabado. Na “embocadura” com a Rua Alberto Sampaio, perto da “Rotunda das Oliveiras”, havia novo “corte”! Tive que recuar novamente, em direção a Pelhe. Passei por cima da linha férrea e fui pelo Fontelo, subi até à Castela e pensei: “Agora estou em casa, em Rorigo, nada mais o pode impedir!” Engano meu! Novo “corte” voltava a impedir-me de entrar na R. Alberto Sampaio para seguir até à R. de Rorigo! Recuei e fiz uma “asneira”: “meti” em sentido proibido na “Travessa de Rorigo” e… Cheguei… Uf… A casa! Por mim, tudo bem! Defendo que as cidades são para as pessoas e não para os carros. Só me lembrei daqueles que não são de Famalicão e tiveram que passar na cidade nessa tarde do dia 6 de Junho… Há-de haver outras formas de realizar um “Grande Prémio de Atletismo”! 3. “Festejeiros”! Já no dia 12, passava eu no topo sul da Praça D. Maria, perto do Posto de Turismo, quando uma senhora bem vestida olhava para uma “tarja” que anunciava a “Feira Medieval Quinhentista”, da Escola Profissional CIOR. Vendo a minha cara de Famalicense, a senhora – que era de fora – perguntou-me: -Vocês também fazem feiras destas? Deve ser lá para Agosto, não? -Não - respondi. É já para finais de Junho! -Ah, pois, está lá escrito! É já depois disto! “Disto” eram as “Antoninas”. Já a afastar-se, a senhora concluiu com um sorriso: -Bem me diziam que vocês são muito festejeiros! Fazem bem! Se não fossem estas festas, o que seria do povo? A importância dos afetos na infância reúne especialistas em Famalicão O Lions Clube de Famalicão, em colaboração com a Assessoria e a Governadoria do Distrito 115 Centro Norte, promove no próximo dia 20 de junho, na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, o “Sim- pósio Ser Criança: A Importância dos Afetos”. A fenomenologia da vivência do espaço pelas crianças, o acolhimento institucional de crianças em risco, a alimentação no primeiro ano de vida, a importância do des- porto e dos afetos no desenvolvimento infantil e o fantástico mundo das birras são os principais temas desta iniciativa que contará com a intervenção de vários especialistas. A organização espera reunir neste simpósio pais, avós, educadores, professores, técnicos de educação e desporto, animadores socioculturais, profissionais de saúde e da área social, bem como diretores de escolas ou de IPSS com valências na área da infância e da juventude. As inscrições são gratuitas mas obrigatórias, devendo ser efetuadas para o e-mail: [email protected] om. 16 de Junho de 2015 9 O Povo Famalicense Regiões do Ave e Cávado à frente do país em matéria de exportações NÚMEROS FORAM AVANÇADOS POR PAULO PORTAS NO PRIMEIRO FÓRUM EXPORTADOR ORGANIZADO PELA CEDRAC O vice-primeiro ministro Paulo Portas inscreveu as regiões do Ave do Cávado como paradigma de sucesso de uma estratégia nacional orientada para o aumento das exportações, “retrato de uma economia mais moderna, mais ágil e mais competente”. As palavras do governante foram proferidas no primeiro Fórum Exportador, uma iniciativa organizada pelo Conselho Empresarial da Região do Ave e do Cavado (CEDRAC), da qual é membro efectivo a Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão, juntamente com outras oito outras associações de idêntica natureza. O evento teve lugar na passada sexta-feira em Guimarães. O caminho percorrido pelo país, entre 2010/2011 é a prova provada que “o potencial estava cá, e que não há nenhuma razão para acreditar nos céticos que diziam que Portugal não conseguia exportar mais”, sublinhou o Paulo Portas, com o presidente da CEDRAC, João Albuquerque vice-primeiro ministro, que recorreu a números para dar conta de um aumento substancial das exportações e do número de empresas na- cionais representadas no mercado global. Segundo Paulo Portas, em 2010/2011 eram cerca de 19 mil as empresas portuguesas com per- fil exportador, número que no final de 2014 já havia atingido as 23 mil. Por outro lado, acrescentou, os 59 mil milhões de euros de exportações registados e 2010, atingiram em 2014 os 70 mil milhões. Outro indicador muito positivo da economia lusa, foi a sua capacidade de ir à procura de novos mercados, nomeadamente os emergentes, fugindo a uma certa dependência da Europa a este nível. O grau de dependência, fixado nos 80 por cento em 2010, é hoje de menos dez por cento, segundo Paulo Portas. “Temos mais empresas a exportar, temos mais empresas a exportar para ais mercados, todos os anos temos vindo a bater recordes, e temos clara- mente sectores potenciais”, disse Paulo Portas. Consciente de que as regiões do Ave e do Cávado são determinantes neste crescimento, o número dois do Governo elogiou a conhecida “cultura empresarial” a que esta zona do país habituou. A região, garantiu, está, de esto, “à frente do país em matéria de crescimento económico”. Enquanto o país cresce quatro por cento, as regiões do Ave e Cávado garante um crescimento de seis pontos percentuais. “O CEDRAC está no coração de uma região maior em termos de exportações”, frisou, aproveitando para deixar patente que este é um “mérito” das empresas, mas também dos seus colaboradores e das sinergias criadas entre parceiros públicos e privados. Atento ao fenómeno de crescimento, Paulo Portas não deixou de reconhecer que é ainda preciso fazer um trabalho de maior agilização e processos, nomeadamente na máquina do Estado, porque “tempo é dinheiro”. A administração pública, admite, carece ainda de melhorias a este nível. “Responder a tempo é o que é exigível”, disse, acrescentando que é necessário os governantes perceberem “são uma bandeira do país lá fora”, e que estas são credoras de todo o apoio necessário ao seu melhor desempenho. Para Paulo Portas, focar a governação nas empresas, aquelas que são verdadeiramente geradoras de investimento, e com isso, de emprego, tem que ser um desígnio nacional na defesa de um futuro melhor. “Fenómeno”, é o que o Ave e Cávado têm feito pelas exportações Este primeiro fórum a CEDRAC, não foi ingenuamente orientado para a temática das exportações. Isso mesmo sublinhou João Albuquerque, presidente do CEDRAC, segundo o qual o tema decorre “da vontade desta região em participar nesse desígnio nacional das exportações”, mas também do “verdadeiro fenómeno que o Ave e o Cavado têm feito pelas exportações nacionais”. Convicto de que o potencial da região a pode catapultar para um desempenho ainda melhor, João Albuquerque alertou para a necessidade de uma estratégia global, “alicerçada nas associações empresariais”. Falou dum projecto já apresentado do vice-primeiro ministro, o de um Gabinete de Apoio à Exportação, que introduza no mundo empresarial uma perspetiva de “união”. Trata-se de aproveitar o potencial de empresas que, por si, não têm capacidade de exportar, mas que o podem fazer no âmbito de consórcios de empresas. Apelando à “lealdade das relações”, e à “força” que tradicionalmente caracterizam a região, João Albuquerque está convencido que “Portugal ficará diferente”. SANDRA RIBEIRO GONÇALVES Números dados a conhecer no último Dia do Dador Dádivas de sangue sobem 22% por cento em Famalicão A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão, realizou no passado dia 10 do corrente mês (feriado) e, pela nona vez consecutiva, o Dia do Dador de Sangue Famalicense. O cenário dado a conhecer relativamente a dádivas no concelho é bem mais animador do aquele que se vive a nível nacional. Segundo a associação, embora as dádivas de sangue o ano passado tenham diminuído a nível nacional, elas aumentaram 22 por cento em Vila Nova de Famalicão, sendo que, este ano, e até ao momento (em relação ao ano passado) as dádivas subiram 26 já por cento. Por tal, a Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão deixa um agradecimento público a todos os dadores e dadoras; assim como às seguintes entidades, pela colaboração prestada: Instituto Português do Sangue e Transplantação, Câmara Municipal de Famalicão, União de Freguesias de Famalicão e Calendário, Paróquia de Santo Adrião, Fundação Cupertino de Miranda e, imprensa escrita e falada; ainda neste evento a colaboração da ARCA, Vídeo Moreira, 4 Claves, CNE-285 de Antas e Guias de Famalicão. 10 Marchas Antoninas 2015 O Povo Famalicense 16 de Junho de 2015 Vilarinho das Cambas arrebata com “O Brilho dos Deuses” Ribeirão e ARCA, ocuparam o segundo e terceiro lugares, respetivamente “O Brilho dos Deuses” foi o tema da marcha de Vilarinho, a grande vencedora A Associação de Pais e Encarregados de Educação de Vilarinho das Cambas foi a grande vencedora da edição deste ano das Marchas Antoninas, com “O Brilho dos Deuses”. A formação ganhou o prémio de melhor marcha, à frente do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, com “Era uma Vez…”, e da ARCA – Associação Recreativa e Cultural de Antas, com a “Arca dos Sonhos”, que ficaram em segundo e terceiro lugar, respetivamente. As 10 marchas que desfilaram pelas ruas de Famalicão lotadas de gente e que no Estádio Municipal apresentaram a sua coreografia perante vários milhares de pessoas, elevaram mais uma vez a fasquia da qualidade e dificultaram ao máximo a árdua tarefa do júri das marchas. O júri foi composto por um conjunto de especialistas em cada uma das áreas avaliadas. Os arcos foram avaliados por Sofia Ferreira, do Turismo do Porto e Norte de Portugal, a coreografia por Raquel Ribeiro, de Guimarães, o guarda-roupa por Ana Portugal, também de Guimarães, a música pelo maestro José Moura, de Vila Nova de Gaia, e a letra por João Arezes, de Santa Maria da Feira. Vilarinho das Cambas , que estreou o corso, tinha avisado que o desfile “não poderia arrancar melhor”. Com “uma música e letra inspiradora, um guarda-roupa maravilhoso e uma coreografia digna de vencedores”, as gentes de Vilarinho conquistaram a sua primeira grande vitória nas marchas após três participações consecutivas. Caso para dizer que à terceira foi de vez! Quem também merece es- pecial nota de destaque foi a prestação da ARCA, que repetiu o terceiro lugar do ano passado mas que foi eleita pelo júri de rua como a “Marcha mais Popular”, isto é, aquela cuja passagem pelas ruas de Famalicão criou um maior impacto nos espetadores e gerou uma maior interatividade entre o público e os marchantes. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, con- fessou-se “impressionado” com a qualidade demonstrada pelas dez marchas. “Pelo querer, pela vontade, pela entrega e pelo trabalho desenvolvido”, justificou Paulo Cunha, “muito satisfeito pela melhoria da qualidade, ano após ano, das marchas.” “Há aqui uma competição que é saudável, que é bemvinda, e que engrandece as marchas”, conclui o autarca. 16 de Junho de 2015 Antoninas 2015: assim chegou ao fim... Ao cabo de uma semana intensa, chegaram ao fim mais umas Antoninas. A edição 2015 voltou a ser vivida intensamente, com iniciativas para todos os gostos feitios. A “Descida Mais Louca”, a X Caminhada Camiliana, o Desfile de Fanfarras organizado pelos Bombeiros Famalicenses (mesmo debaixo de chuva intensa), o concerto de Anselmo Raplh, as fogueiras, os bombos, a procissão, a dádiva do Pão de Santo António abriram e fecharam o ciclo. Para o ano há mais! O Povo Famalicense 11 12 O Povo Famalicense Representamte alemão do Grupo Continental visitou a FORAVE Thomas Winkelmann, vice-presidente para Relações Humanas de todas as fábricas de pneus do Grupo Continental, visitou a FORAVE, no passado dia 9 de Junho, na companhia dos representante de empresas portuguesas do Grupo Continental Mabor e Continental Indústria Têxtil do Ave. A visita à FORAVE teve como objetivo principal perceber a ligação escola-empresa e as áreas de formação da FORAVE, nomeadamente os cursos de Manutenção, uma vez que a fábrica irá expandir e esta será uma das áreas prioritárias para recrutar. Thomas Winkelmann quis, também, perceber o currículo dos Cursos Profissionais, comparar a realidade do Ensino Técnico Profissional Por- tuguês com o Ensino Dual Alemão e conhecer as instalações de uma das escolas parceiras da Continental Mabor. 16 de Junho de 2015 Bicicletas “Bué” invadiram cidade de Guimarães AS bicicletas “Bué” invadiram a cidade de Guimarães, no passado dia 10, por ocasião do Guimarães Cycle Chic. Numa organização GetGreen com o apoio da associação famalicense YUPI, foram mais de 150 pessoas que participaram no evento, que concederá no futuro à cidade de Guimarães o título de “cidade cycle chic”. A rede Cycle Chic teve início em Copenhaga e inclui já um vasto número de cidades europeias, entre as quais Lisboa e Porto. As 25 bicicletas famalicenses “Bué” percorreram cidade e desaviaram a comunidade a sentir as vantagens desta mobilidade mais verde. Em Famalicão, onde poderá decorrer o próximo Cycle Chic, já são mais de 900 utilizadores registados com idades entre os 16 e os 65 anos.Pode encontrar a sua “Bué” disponível gratuitamente na central de camionagem a qualquer dia de semana entre as 10h e as 19h. 16 de Junho de 2015 O Povo Famalicense Paulo Cunha inaugurou piso sintético Fradelos com novo relvado sintético O Grupo Desportivo de Fradelos, presidido por Paula Torres, inaugurou, no passado dia 10, o novo piso sintético e os novos equipamentos de apoio do clube. Segundo a dirigente, esta é uma obra há muito desejada pelos habitantes desta freguesia. Para o presidnete da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que presidiu à cerimónia, “esta é uma obra muito importante para o futuro de Fradelos”. O edil mostrou-se “seguro de que as pessoas que aqui vivem têm, a partir de hoje, razões acrescidas para aqui continuarem”. Acrescentou, entretanto, que “é também com investimentos como estes que convencemos outras pessoas a virem morar para Famalicão”. Paulo Cunha acrescentou ainda que “ser uma freguesia ou um concelho atrativos significa fazer obras como esta”. Para além da colocação do piso sintético, as obras de remodelação e melhoramento do complexo desportivo incluíram ainda o alargamento do campo, pintura geral, a renovação dos balneários e áreas envolventes, a instalação de um sistema de rega e a colocação de nova iluminação e rede de vedação, num investimento que contou com um apoio municipal na ordem dos 190 mil euros. Um apoio que Paulo Cunha considera importante, mas que pouco ou nada valeria sem “a união da comunidade fradelense em torno deste objetivo”. Um apoio enaltecido também pela Presidente do Grupo Desportivo de Fradelos, que agradeceu o contributo de todos quantos estiveram envolvidos na realização desta obra. Foi o caso do presidente da Junta de Freguesia, que em jeito de homenagem por parte do clube, dá agora nome ao renovado complexo desportivo, daqui para a frente designado por Complexo Desportivo Avelino Reis. Um gesto recebido com muito orgulho por Avelino Reis, que aproveitou para salientar que esta nova estrutura “está disponível para apoiar outras associações e grupos desportivos do concelho na realização das suas atividades”. Refira-se ainda que esta intervenção vem no seguimento dos recentes investimentos realizados pela Câmara Municipal de Famalicão na área do desporto, muito concretamente com a colocação de relvados sintéticos, no âmbito do Plano Municipal de Apoio ao Arrelvamento de Campos de Futebol, que abrangeu já cerca de duas dezenas de clubes famalicenses, num investimento superior a dois milhões de euros. Programa municipal vai na segunda edição e promove a prática desportiva gratuita “Move-te” chega a mais famalicenses Em Vila Nova de Famalicão acabaram-se as desculpas para faltar ao ginásio. Desde ontem, segunda-feira, o ginásio que vai ao encontro de todos os famalicenses com mais uma edição da iniciativa “Move-te”, que promove a prática gratuita do desporto em locais ao ar livre da cidade e freguesias. A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal em parceria com perto de 30 instituições, entre ginásios e entidades desportivas do concelho, vai oferecer cerca de uma centena de aulas e atividades desportivas gratuitas, ao ar livre e para todas as idades, durante um mês e meio, até ao dia 31 de julho. Pilates, Localizada, Step, Crossfit, Zumba, Kizomba e Hidroginástica são algumas das modalidades que compõem o extenso calendário do “Move-te”, que nesta sua segunda edição conta com mais aulas e chega a mais famalicenses, ao levar a prática desportiva a sete espaços do concelho - o Parque da Devesa, as Piscinas Municipais e o Parque da Juventude, em Famalicão, o Parque da Ribeira, em Joane, o Parque do Quinteiro, na freguesia de Oliveira S. Mateus, a Casa do Povo, em Nine, e o Largo de Santa Ana, em Ribeirão. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, este “é mais um estímulo à qualidade de vida de todos os famalicenses e também uma forma de dar a conhecer a oferta dos ginásios e associações desportivas do concelho”. O autarca não tem dúvidas de que “Famalicão é hoje um concelho que respira saúde”, mas afirma que este “é um trabalho que deve ser mantido para fomentar a prática desportiva junto da comunidade”. O autarca agradece a disponibilidade dos vários parceiros, deixando ainda o desafio aos famalicenses para que participem. Os horários e locais da aulas encontram-se já disponíveis para consulta no portal online do Município de Famalicão, em http://www.vilanovadefamalicao.org/_mov ete. 13 14 O Povo Famalicense 16 de Junho de 2015 Cada vez mais perto de si! Fértil Cultural é a promotora do espetáculo que pode ser visto a 21 de junho, pelas 18h00, no Largo da Igreja em Nine CARTOMANTE Mulheres dos 64 aos 87 falam de amor 911 129 599 | 936 241 629 Segunda - Quarta - Sexta Gondifelos - V.N. Famalicão ESTÁ COM PROBLEMAS DIFÍCEIS, NÃO HESITE Amarrações; Separações; Limpezas Espirituais; Limpezas de Magia Negra, Defumador; Abertura de novos caminhos e novos horizontes a nível profissional, amoroso, de saúde e dinheiro. SUCATA Faço recolha de papel, sucata, plástico e desperdícios. 919 841 818 | 969 631 447 PUBLICIDADE 252 312 435 Miguel Meira ALUGA-SE Escritório c/ a área de 105m2, 1.º andar do edifício Plaza. Av. Marechal Humberto Delgado. (Frent. à Rotunda da Paz). O espectáculo tem o nome de “Amor (quase) perfeito), e as protagonistas são mulheres dos 64 aos 87 anos. Vão subir ao palco instalado no centro da freguesia de Nine, para falar publicamente de Amor. A apresentação do espetáculo, será única e tem data marcada para o dia 21 de Junho, às 18h00, no Largo da Igreja. Nos últimos quatro meses a Fértil Cultural passou vários dias com as senhoras do Centro de Convívio da freguesia ninense com o objetivo de preparar um espetáculo de teatro. Partindo de recolhas das suas experiências ligadas ao tema, o amor, Neusa Fangueiro e Rui Alves Leitão escreveram e criaram o espetáculo com os recursos que elas lhes iam facultando. Todos os elementos do espetáculo foram trazidos pelas senhoras. Respeitando sempre a arte tradicional e popular os elementos foram sendo abordados de forma contemporânea. O mesmo se passou com o cenário que foi desenvolvido pelas frequentadoras do centro, com o olhar atento e interventivo de Migvel Tepes. O objetivo deste projeto passa por integrar este grupo de seniores no meio artístico e dar-lhes a conhecer a arte de representar através de uma formação contínua com uma apresentação pública. No final do espetáculo está previsto um momento de convívio com o público. A peça debruça-se sobre as experiências de amores que se multiplicam com o passar dos anos. Para falar de amor foram convidadas pessoas de muita sabedoria e experiência sobre esta matéria, pessoas que já foram confrontadas com várias e diferentes questões de amor. As frequentadoras do Centro de Convívio de Nine foram as eleitas para partilharem a sua sabedoria amorosamente dedicada. O espectáculo parte de história recolhidas neste centro, de amores, de como “surgem e desaparecem, de como nos alimentam a alma e nos fazem viver”. TLF.: 252 311 287 | TLM.: 968 014 188 “O que Elas nos dão a ver”: Fundação Cupertino de Miranda reúne obras de 23 mulheres artistas “O que Elas nos dão a ver” é a arte no feminino que predomina, com uma seleção de cerca de uma centena de obras da autoria de 23 mulheres artistas, entre as quais Paula Rego, Vieira da Silva, Natália Correia, Ilda David, Ana Hatherly, Debra Taub e Greta Knutson. A exposição está patente ao público na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, e por aí ficará até ao dia 5 de setembro. Através de pinturas, desenhos, colagens, litografias e esculturas, em “O que Elas nos dão a ver” o público “vêse envolvido por trabalhos que, através das mais variadas técnicas e linguagens, expressam humor, sensualidade e reflexão”, explica o Di- retor Artístico da Fundação, António Gonçalves. “Gostaria que o nosso visitante pensasse que este é um espaço que lhe pertence e no qual pode usufruir de uma experiência sensorial”, acrescenta ainda o responsável, que dos vários trabalhos expostos destaca duas obras da autoria de Vieira da Silva, as pinturas “Le portrait automatique de Lolita” e “Mário le chat”, esta última oferecida pela pintora portuguesa ao mestre do Surrealismo português, Mário Cesariny. A interpretação das obras expostas, que refira-se, compõem o acervo do Museu do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda, contribuem para tornar visível o papel e o lugar destas artistas na história da arte do século XX. A exposição é de entrada gratuita e está patente ao público de segunda a sextafeira, entre as 10h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 18h00, e aos sábados, das 14h00 às 18h00. Vende-se Aluga-se VENDE-SE VENDO Vivenda na Rua Conde S. Cosme do Vale Junto à Câmara Municipal. 936 205 841 | 939 310 975 VENDO OU ALUGO Terra preta certificada. Qualquer quantidade TLM: 919 234 463 TLM.: 969 994 181 VENDE-SE VENDE-SE DIVERSO EQUIPAMENTO HOTELEIRO USADO Escritório Alto Ave +45m2. 30.000€ TLM.: 913 205 566 TLM.: 914 904 464 VENDO - NOVO ALUGA-SE T1 c/ garagem Edf. Ponthierry T1 Parque da cidade c/ garagem. Bom preço. TLM: 914 904 464 VENDE-SE T3. No Ed. Lameiras. TLM.: 969 994 181 Vende-se Terreno Gondifelos 7800 m2. Bom preço. TLM.: 969 994 181 VENDO T3 T1+1 TLM.: 914 904 464 ALUGA-SE T1 Ed. Miguel Angelo c/ cond incluido 300€. TLM.: 914 904 464 ALUGA-SE T2 Av. França c/ cond. incluido 325€. TLM.: 914 904 464 Escritório c/ 52 m2 e casa de banho Edf. D. Pedro (Junto ao Mercado). 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