Ano XIV N.º 782
16 de Junho de 2015
Diretora: Sandra Ribeiro Gonçalves
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
www.opovofamalicense.com
“Deuses” abençoaram
marcha de Vilarinho
Com o tema “O Brilho dos Deuses”,
a m a r c h a d e Vi l a r i n h o d a s C a m b a s
arrebatou o juri, nas Antoninas 2015.
Ribeirão e Antes ficaram
em segundo e terceiro lugares,
respetivamente. Pág. 10
Câmara vai regressar
às 35 horas de trabalho.
SINTAP assina, STAL protesta.
Pág. 5
Paulo Portas elogia força
das regiões do Ave e Cávado
em matéria de exportações
Pág. 9
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O Povo Famalicense
16 de Junho de 2015
CIOR vence prova de obstáculos
na “Descida Mais Louca”
A Escola CIOR participou com quatro
equipas na Terceira Edição da Descida
Mais Louca de Vila Nova de Famalicão,
organizada pela Associação Recreativa e
Cultural de Antas, alcançando o primeiro
lugar da geral na categoria “Pista de Obstáculos”, com a equipa “Terroristas”.
As equipas presentes foram os “Parafusos”, com uma viatura em que se usaram na montagem,
quase exclusivamente, ligações por parafuso, sendo a sua
decoração baseada no desenho dos mesmos; os “Terroristas”,
com um antigo veículo ligeiro com motor de mota, decorado
com pinturas alusivas ao terrorismo e seus efeitos perversos;
uma viatura na divisão dos Trikes, com construção completamente artesanal, utilizando a parte da frente do quadro de uma
bicicleta antiga e uma estrutura base construída na escola; e
os “Recicladores de Placas Electrónicas”, com uma viatura
decorada com placas electrónicas já obsoletas.
Rua Padre Avelino Costa, da Igreja Paroquial na direção do Calvário, em Ruivães:
A foto dispensa descrições alongadas. O muro está-se a desintegrar, e, claro,
terra e pedras vêm parar à estrada. Já há relatos de danos gerados em veículos, e não
há quem ponha mão ao muro... Arranje-se! Antes de males maiores!!
RECTIFICAÇÃO:
Na edição da semana passada demos conta de uma situação relacionada com uma
tampa solta geradora de ruído à passagem dos carros. A situação ocorre na Avenida Dr. Carlos Bacelar, próxima da Rotunda Bernardino Machado, e não na Avenida Narciso Ferreira,
como referido.
16 de Junho de 2015
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O Povo Famalicense
Secretário de Estado visitou exploração agrícola
premiada como “Projeto Mais Inovador da Europa”
O secretário de Estado da
Agricultura, José Diogo Albuquerque, esteve de visita à
exploração agrícola de José
Carvalho, o jovem agricultor
que em 2012 foi distinguido
com o prémio de “Projeto
Mais Inovador da Europa”.
Com um potencial de produção da ordem das 110/130
toneladas de morango ao
ano, em cultura de hidroponia, a exploração agrícola debate-se com “desafio diários,
como qualquer indústria”, nas
palavras de José Carvalho. O
convite dirigido ao governante, prontamente aceite,
teve exactamente o objectivo
de encurtar a distância entre
decisores e realidade, no sentido de perspectivar as soluções que melhor se ajustam a
sector agrícola. Implantada,
com mercado, e com escoamento garantido no mercado
nacional, a exploração agrícola debate-se com dificuldades de negociação com a
banca, irredutível na renegociação de uma dívida contraída em fase de implantação do investimento. Apesar do clima económico e
condições da banca serem
hoje bastante distintas das
praticadas à data do investimento – 2011 – a entidade
bancária parceira da “Hortivolátil” não tem dado margem para renegociação das
taxas de juro. Quem o afirma
é José Carvalho, segundo o
qual a situação tem levado a
uma situação de “asfixia financeira” desnecessária caso a banca aceitasse praticar
as taxas que hoje vigoram,
bem inferiores às da data do
investimento.
Confrontado com a dificuldade do jovem agricultor,
José Diogo Albuquerque
Secretário de Estado visitou exploração e deixou soluções para as dificuldades expressas
apresentou algumas soluções
no quadro de novos instrumentos de financiamento que
em breve estarão disponíveis.
Falou do Banco Europeu do
Investimento e da Instituição
Financeira de Desenvolvimento, assim como do programa PME Crescimento,
onde poderão resgatar condições de financiamento mais
vantajosas.
Consciente de que entre
cinco a sete por cento dos
projectos agrícolas “acabam
por cair por causa da falta de
apoio da banca”, o secretário
de Estado também entende
que começa a haver maior
sensibilidade bancária à agricultura. Apesar de sabida que
é como actividade de risco,
José Albuquerque também
considera que é credora de
“mais credibilidade”.
Satisfeito com as palavras
do governante, José Carvalho
confessou-se “mais descansado com as possíveis soluções que apresentou”.
O presidente da Câmara
Municipal, Paulo Cunha, tam-
bém marcou presença nesta
visita do secretário de Estado
da Agricultura. O edil salientou o forte perfil “inovador” da
exploração, e elogiou o facto
de se ter assumido como
“projecto bem sucedido”, apesar da tenra idade. Paulo
Cunha mostrou-se confiante
na superação das dificuldades, desde logo pela inquestionável qualidade do produto, que ganhou mercado e se
consolidou.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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O Povo Famalicense
16 de Junho de 2015
“A Casa ao Lado”: projecto artístico consolidou-se,
em dez anos, e aspira à criação de curso profissional
“A Casa ao Lado”- Escola
de Artes Plásticas, deu uma
verdadeira “pedrada no
charco” em matéria de oferta
artística em Vila Nova de
Famalicão. Nascida em 2005,
pela mão do casal Joana
Brito e Ricardo Miranda, a escola abriu novos horizontes à
comunidade, consolidou-se, e
assume-se, dez anos depois
do início, um projecto sólido
cheio de projectos.
O céu é o limite para o
jovem casal, que desde 2013
tem em marcha um programa
pedagógico de ensino das
artes plásticas a crianças do
infantário e 1.º ciclo do ensino
básico “D’ a Casa à Escola” , mas aspira à criação de um
curso profissional de Artes
Plásticas em Vila Nova de
Famalicão. Trata-se de um
projecto de grande alcance,
que a escola gostaria de
poder promover em parceria
com entidades ligadas ao ensino profissional.
Ricardo Miranda frisa que
se trata de um curso que se
tem mantido refém de um
falso preconceito de dificuldades de empregabilidade.
“As Artes Plásticas não estão
só naquele tipo do sótão, que
Tudo se testa, tudo se vive, tudo se transforma ao sabor das ideias
N´”A Casa ao Lado” não há limites para a criatividade
faz umas coisas e pintas uns
quadrinhos. As saídas profissionais são imensas”, refere.
A propósito, Joana remata: “a
parte criativa e das artes têm
umas saídas profissionais
enormes. Nós falamos por
nós, do desenho à pintura
fazemos milhões de coisas
diferentes, desde cenários a
painéis, a murais… Naturalmente, como qualquer uma
das outras áreas, exige trabalho”. É conscientes deste
potencial que consideram ser
chegada a hora de colmatar
uma lacuna formativa que
pode determinar o sucesso
profissional de muitos jovens
da região.
“D’ A Casa para a Escola”:
a criatividade
em primeiro lugar
Inicialmente mais focada
nas crianças, hoje em dia a
escola funciona essencialmente com jovens adultos.
Duas turmas completas com
a pequenada, e sem disponibilidade para crescer em
função da disponibilidade de
horários conciliáveis com as
restantes disciplinas, “A Casa
ao Lado” decidiu apostar forte
no projecto “D’ A Casa para a
Escola”. Trata-se de um programa piloto junto de infantários e escolas do 1.º ciclo,
destinado a explorar e potenciar a capacidade criativa das
crianças. Já alcança cerca de
200 crianças de escolas privadas e do Agrupamento de
Gondifelos.
A reactividade tem sido
“excelente”, sublinha Joana
Brito. A “parte criativa nas escola está a ser completamente posta de lado, e
esquecem-se que a criatividade é essencial em qualquer
área”, aponta a artista plás-
tica, segundo a qual o alcance do projecto da “Casa
ao Lado” é exatamente o de
suprir essa carência, oferecendo um programa estruturado e orientado para objetivos.
Acerca de resultados, confessa: “é gratificante! Nós trabalhamos meninos muito
pequeninos, de três anos. A
partir desta idade já conseguem fazer coisas fantásticas”. Convictos da mais-valia
do projecto, Joana Brito e Ricardo Miranda esperam que o
projecto venha a crescer já
neste ano lectivo. “Tem havido uma receptividade muito
boa das direcções de agrupamento”, adianta o jovem, segundo o qual o único obstáculo à disseminação global é
a eterna questão financeira.
Ainda assim acredita no crescimento, desde logo porque
os resultados demovem mesmo os mais céticos acerca da
importância de desenvolver a
criatividade, situação há “negligenciada” e com resultados
“óbvios na capacidade de observação, análise e raciocínio
das crianças”.
Grupo Folclórico de Fradelos
promove XV Festival de Folclore
O Grupo Folclórico
Santa Leocádia de
Fradelos promove, no
próximo dia 4 de Julho,
o seu XV Festival de
Folclore.
O evento, com início
pelas 21h00 com Desfile
Etnográfico, prossegue com atuação, cerca de meia hora
depois, e conta com a participação, para além do rancho organizador, dos seguintes grupos: Associação Cultural e
Recreativa de Amadora - Amadora; Rancho Folclórico das
Alagoas - Aveiro; Grupo de Danças e Cantares do Centro
Social Bonitos de Amorim – Povoa de Varzim; e o Grupo Regional Folclórico e Agrícola de Pevidém – Guimarães.
“O tema é igual para todos, o material é igual para
todos, o resto cabe em cada
individualidade”, descreve Ricardo acerca do motor deste
programa que vai muito para
além da tela e do pincel.
Um grande desafio
Oriundos de cidades vizinhas, Porto e Póvoa do
Varzim, os dois jovens licenciados em Artes Plásticas delinearam o projecto d’ “A Casa
ao Lado” para combater uma
lacuna no ensino das artes.
Oferecer sentido de pedagogia e técnica, numa área
onde sobressaía o amadorismo, foi o desafio inicial. Famalicão atravessou-se-lhes
no caminho, reconhecido que
foi o seu crescimento exponencial a nível cultural, nomeadamente com a consolidação de estruturas como a
Casa das Artes. Reunidos
todos os ingredientes, nasceu
“A Casa ao Lado” em 2005,
abrindo caminho entre o desconhecido. “Não foi fácil
chegar aqui”, admite Ricardo
Miranda, para quem as dificuldades dão um gosto ainda
mais especial ao sucesso
conquistado numa década de
vida.
Para além do curso de desenho e pintura, “A Casa ao
Lado” desenvolve diversos
workshops que vão da joalharia à decoração de interiores, da bijuteria em vidro à
conservação e restauro, fotografia, passando por outras
acções de cariz mais conjuntural e de dinâmicas de
grupo, como a família. Para
além do projecto as escolas,
desde 2013, é também parceira da Universidade Sénior
de Famalicão desde o
primeiro momento, em 2005.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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O Povo Famalicense
Novo acordo coletivo de trabalho é assinado hoje na presença de Secretário de Estado da Administração Pública
STAL protesta frente à Câmara,
contra banco de horas e adaptabilidade
PRESIDENTE DA CÂMARA FALA DE “ALGUM FUNDAMENTALISMO SINDICAL”
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração
Local (STAL) promete protesto, frente à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, contra a assinatura do
novo contrato de trabalho,
cuja assinatura está agendada para hoje, em cerimónia
a contar com a presença do
Secretário de Estado da Administração Pública.
Em comunicado dirigido
ontem (segunda-feira) às
redações, o STAL alega que
a adaptabilidade e banco de
horas, compreendidas neste
acordo coletivo, é um “ato
criminoso” e de “submissão e
vassalagem ao Governo”.
Confrontado com a intenção do STAL, que ao contrário do Sindicato dos Trabalhadores da Administração
Pública (SINTAP) recusa este
acordo, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova
de Famalicão, Paulo Cunha,
fala de “algum fundamentalismo sindical”, que, todavia,
respeita.
O edil sublinha mesmo
que o entendimento com todas as estruturas sindicais foi
tentado até à passada sextafeira, mas sem sucesso no
que diz respeito ao STAL.
Considera, entretanto, que a
anuência do SINTAP não
deixa de ser “um sinal importante” da valia das propostas
vertidas no acordo que deverá entrar em vigor dentro
de semanas, dependente que
está de publicação em Diário
da República.
Sem querer comentar as
palavras duras do STAL a
propósito do acordo, Paulo
Cunha sublinha que as
questões da adaptabilidade e
do banco de horas são
essenciais para flexibilizar e
estabilizar o funcionamento
do município. Se por um lado
a adaptabilidade traz essa estabilidade, com a possibilidade de afetação de recursos
onde eles sejam mais
necessários, em determinado
período, sem o perigo de reduzir vínculos; o banco de
horas também vem normalizar uma certa sazonali-
dade, imposta por atividades
pontuais, que carece de ser
compensada a jusante. Acerca desta última, o presidente do município frisa que
esta até já é “uma prática”, e
que a norma vertida no
acordo coletivo de trabalho a
vem apenas “regular”.
Certo de que esta é uma
“solução equilibrada”, Paulo
Cunha adianta que a Câmara
Municipal de Vila Nova de
Famalicão, em função da razoabilidade e consenso conseguidos, é uma das três ou
quatro Câmaras do país a
quem foi autorizado o regime
de exceção de 35 horas semanais de trabalho.
Quanto aos trabalhadores
do município, também eles
auscultados ao longo do
processo, conclui que o
acordo é também a interpretação da vontade deles.
Destruição de direito,
acusa o STAL
Para a estrutura sindical,
as duas novas disposições,
subscritas no acordo coletivo
de trabalho, que apesar de
tudo reduz o número de horas
semanais de trabalhos para
as 35, são “mecanismos destruidores do direito fundamental ao horário de trabalho, que
colocam o trabalhador inteiramente à mercê do livre arbítrio do empregador, em
qualquer período do dia, da
semana ou do ano”. O STAL
diz mesmo que as estas alterações constituem uma “clamorosa violação dos direitos
laborais e o regresso a algo já
muito próximo da escravatura, já que o trabalhador
deixa de poder organizar a
sua vida pessoal e familiar, e
programar os seus tempos de
recreio e lazer”. Por outro
lado, acrescenta, a medida do
banco de horas vem também
significar “uma perda de retribuição para os trabalhadores, uma vez que, com o banco de horas e a adaptabilidade, a autarquia deixa de
pagar o valor das horas extraordinárias”.
O STAL lembra que a in-
trodução do banco de horas e
da adaptabilidade só é possível caso existam organizações sindicais “dispostas a
trair os interesses dos trabalhadores e eleitos autárquicos
que pretendam contribuir
para o aumento da exploração”.
Nesta medida, o STAL repudia a atuação do Governo
e da sua Secretaria de Estado
da
Administração
Pública. Acusam-nos mesmo
que, “à revelia da lei e das decisões dos tribunais, continua
a bloquear mais de 600 acordos assinados pelo STAL”
quererem “impor as suas «regras» às autarquias”.
Em contra ciclo com a
posição do STAL, o Sindicato
dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP),
irá marcar presença na assinatura do acordo, que subscreve enquanto estrutura afeta à União Geral de Trabalhadores.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
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16 de Junho de 2015
Universidade Sénior inaugurou exposição de pintura,
artes decorativas e fotografia
A Universidade Sénior de
Famalicão (USF) inaugurou,
na passada quinta-feira, uma
exposição de pintura, artes
decorativas e fotografia. A
mostra, que pode ser vista
durante uma semana em loja
da Rua de Santo António, é
uma compilação de cerca de
uma centena de trabalhos
dos alunos, executados nas
disciplinas de Pintura, Oficinas e Fotografia.
Fernanda Costa, presidente da direção da USF, elogiou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, quali-
dade que, de resto, já não
surpreende, salientou. “Passem por cá, tragam as
famílias, passem aqui um
bom bocado e apreciem,
porque estes são trabalhos
dignos de serem conhecidos
pela comunidade”, desafiou.
A mostra das disciplinas
manuais da USF é já uma
tradição de final de ano letivo.
Para além do habitual almoço
e passeio a Fátima, a exposição dos trabalhos produzidos ao longo do ano é
outra das celebrações do culminar de mais um ciclo.
Yoga no próximo
ano letivo
Sempre orientada para a
qualificação da oferta formativa da USF, Fernanda Costa
adianta que o próximo ano
letivo deverá contar com uma
nova área de abordagem, o
yoga. Esta é uma vertente
que pretende explorar, e que
pensa que irá cativar os interesses dos alunos da USF, até
agora mais canalizados para
matérias mais teóricas. O objetivo é “acrescentar e com-
Fernanda Costa elogiou qualidade dos trabalhos, e desafiou famalicenses a visitar o espaço
plementar”, frisa a presidente
PS volta ao ataque com resultados do ranking
de municípios da “Blomm Consulting”
O Partido Socialista de
Vila Nova de Famalicão volta
à carga com os resultados do
estudo realizado pela “Bloom
Consulting”, que avalia a
força de cada município em
termos de marca.
Em nota de imprensa enviada às redações na semana
passada, o principal partido
da oposição adianta que o
concelho não se encontra em
nenhum dos três “Top’s 25”,
subdivididos em categorias
como “Negócios”, “Visitar” e
“Viver”.
Apesar da suibida exponencial do município neste
ranking, uma vez que passa
da 102.ª posição para a 58.ª,
num total de 308 municípios,
os socialistas entende que
“Vila Nova de Famalicão fica
mal neste ranking”.
Na comparação com os
municípios que compõem o
“Quadrilátero Urbano” o estudo da “Blomm” “não nos
valoriza”, sublinha do PS,
quando o concelho quando a
58.ª posição rivaliza com a 3.ª
do município de Braga, a 12.ª
de Guimarães e a 29.ª de
Barcelos. Na análise regional
(região norte), prossegue,
“Famalicão obtém o 18º lugar,
atrás de todo o “Quadrilátero”
e de Matosinhos (4º), Maia
(6º), Vila do Conde (8º),
Povoa de Varzim (11º), Santo
Tirso (16º) e Esposende
(17º)”. Já na categoria “Negócios”, Famalicão é 10.º na
região norte e o último dos
municípios que compõem o
“Quadrilátero Urbano”, “atrás,
portanto, de Braga, Guimarães e Barcelos”, “mas também atrás de Viana do Castelo, de Vila do Conde, Matosinhos ou Maia”. Na categoria “Visitar”, Famalicão ocupa
o 37.º lugar no norte, e na categoria “Viver” passa para a
20.ª posição.
Em suma, frisa o PS, “nenhum famalicense fica satisfeito com estes resultados!”,
apesar de “mergulhados num
mar de propaganda que
parece querer fazer-nos
acreditar que somos os melhores em tudo”. Perante
estes
resultados,
“não
podemos deixar de refletir
quando somos confrontados
com este ranking e com esta
avaliação”.
Apelando a que estes re-
sultados sejam devidamente
interpretados, o PS aproveita
para se posicionar como alternativa: “Vila Nova de Famalicão sofreu, ao longo destes últimos treze anos, com
uma política municipal embalada em espetáculos mas
cujos resultados estão à vista:
o clima de negócios parece
ser bom só para alguns; a
qualidade de vida vai-se
degradando com a degradação dos núcleos urbanos,
do comércio tradicional, da
atratividade da cidade; e, contra a expetativa da coligação
PSD/CDS, as razões para
nos visitar não se multiplicam
com a multiplicação dos “postos de turismo”, nem de romarias”.
da direção.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Sucesso PME promoveu
workshop sobre Treino Cerebral
Renê Medeiros, na empresa Sofás Zone, foi o orador de serviço
A sede da “Sucesso PME”, no Edifício Las Vegas, acolheu, no passado dia 29 de maio, o workshop “Treino Cerebral”, o qual contou com o orador Renê Medeiros.
Enquanto empresário famalicense e membro da administração da SofásZone, uma das empresas líder de mercado no sector do mobiliário, adquiriu um conhecimento
mais aprofundado dos procedimentos que permitem às pequenas e médias empresas reduzir custos, obter vantagens
competitivas e otimizar os seus processos. Conhecimentos
que decidiu aglomerar sobre a forma de oferta numa marca:
a Sucesso PME.
Assim, a marca possui o know-how e a determinação
para seguir a atual visão de se tornar uma empresa de referência no apoio às pequenas e médias empresas da zona
Norte do país, e os workshops são uma das formas de
fornecer esse apoio nas mais diversas áreas de interesse
dos empresários, empreendedores, gestores ou de todos
aqueles cujas funções que exerçam ou procurem exercer requeiram conhecimentos da atmosfera empresarial.
Deste modo, o último workshop focou-se na concretização dos objetivos. De acordo com o feedback dos empresários presentes, o mesmo foi bastante produtivo na
medida em que, numa primeira fase, fortaleceu a introspeção de forma a se perceber os objetivos que cada um
queria ver cumpridos e, numa segunda fase, permitiu que
se delineasse um treino mental diário que levasse à concretização dos mesmos.
Todos estes tópicos fizeram parte do workshop, em que
também foram apresentadas algumas curiosidades e mitos
do cérebro humano que ainda causam muitos mal-entendidos, para além de algumas técnicas de motivação de grupos, as quais conseguem levar cada um dos elementos a
trabalhar por um objetivo comum.
Pode-se afirmar que foi, de facto, um evento bem-sucedido por parte da Sucesso PME, a qual continuará a projetar
iniciativas deste cariz direcionadas para a gestão daquela
que é a grande parte do tecido empresarial de Vila Nova de
Famalicão e do nosso país, e que tanto necessitam de apoio
no mercado, as pequenas e médias empresas.
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O Povo Famalicense
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Dia a Dia - Mário Martins
O Povo Famalicense
16 de Junho de 2015
“Vocês são muito festejeiros”!
As “cascatas” trazem às festas o espírito de criação
e a capacidade de planeamento de algumas das nossas
escolas. Das três que, por mais do que uma vez, pude
admirar, escolheria a da Escola Júlio Brandão.
Os alunos conseguiram planificar e expressar com
método, a régua e esquadro, o enorme espaço
das “Antoninas”, com tudo muito bem arrumado
no seu lugar. Estava ali a cidade ideal das Antoninas,
com as bandas, os arcos, as tendas, as barracas de
comes e bebes e os espaços de diversão a ocuparem
o seu lugar, não perdendo a ligação de uns com
os outros, num respeito imenso por todos e cada um.
Se eu tivesse capacidade e meios para “fazer umas
Antoninas” fá-las-ia assim, com harmonia
e com linearidade!
1. “Cascatas” e “Marchas das Crianças”…
Há mais de um século que as “Antoninas” são as festas do
povo de Vila Nova de Famalicão, a que se associam, na alegria
e no folguedo, muitos não Famalicenses que adquiriram o bom
hábito de visitar o concelho nos dias em que S. António está
mais presente entre todos.
Pessoalmente, não sou um particular “amante” de festas,
mas não deixo de seguir, com maior ou menos intensidade,
tudo aquilo que gira em seu redor, sentindo o entusiasmo e a
vontade de participar de milhares de pessoas que fazem dos
dias das “Antoninas” quase que um tempo sagrado, cumprindo
todos os rituais, num respeito absoluto pelo que é a tradição
anualmente renovada e chamativa.
No verdadeiro “carrocel” citadino em que se transforma toda
a área dedicada às festas, há números que, talvez pela minha
formação e pela atividade que exerci ao longo da vida, me enternecem mais e me motivam mais. Gostaria de destacar as
“Cascatas de S. António”, expostas na Praça 9 de Abril, e as
“Marchas Antoninas das Crianças” que enchem de cor e de alegria contagiante e descomprometida algumas das principais
ruas e praças da cidade.
As “cascatas” trazem às festas o espírito de criação e a capacidade de planeamento de algumas das nossas escolas.
Das três que, por mais do que uma vez, pude admirar, escolheria a da Escola Júlio Brandão. Os alunos conseguiram planificar e expressar com método, a régua e esquadro, o enorme
espaço das “Antoninas”, com tudo muito bem arrumado no seu
lugar. Estava ali a cidade ideal das Antoninas, com as bandas,
os arcos, as tendas, as barracas de comes e bebes e os espaços de diversão a ocuparem o seu lugar, não perdendo a ligação de uns com os outros, num respeito imenso por todos e
cada um. Se eu tivesse capacidade e meios para “fazer umas
Antoninas” fá-las-ia assim, com harmonia e com linearidade!
Esta referência mais minuciosa ao trabalho da Escola Júlio
Brandão não retira nenhum mérito às “cascatas” da Escola
Bernardino Machado, de Joane, e da Casa ao Lado, também
presentes na Praça 9 de Abril, trabalhos também muito interessantes e de grande criatividade. Sendo uma “tradição antonina” que tem perdido algum “gás”, é essencial que haja
organizações que, com dedicação, não a deixem morrer.
As “Marchas Antoninas das Crianças” são daqueles momentos que não se podem perder. O envolvimento entusiasta
das crianças com a sua cidade e com as suas pessoas, vestidas com as suas roupas multicoloridas, os seus acessórios típicos e os seus arcos erguidos ao sol ficam sempre na memória
para o ano seguinte.
2. Uf… Cheguei a Casa!
Para além da beleza e do envolvimento das pessoas, as
“Antoninas” prestam-se e “promovem”, como todas as grandes
festas, alguns excessos e exageros que têm que ser corrigidos
de ano para ano. Estou a lembrar-me de um vendedor de qualquer coisa que, nas imediações do espaço da feira semanal,
montou a sua “tenda” na rua, cobrindo integralmente uma paragem de autocarro! “Nem tanto ao mar, nem tanto à terra”!
São abusos que não podem ser “consentidos”…
No sábado, dia 6 de Junho, regressava a Famalicão, vindo
de Braga, pela Estrada Nacional 14, para ir para Rorigo, Calendário, onde moro. Ao chegar à Rotunda de S. António, vi
que era proibido entrar na
Avenida Carlos Bacelar (a
que passa ao lado do Parque
de Sinçães) e “meti” à direita,
pela rua que dá acesso ao
hospital. Pensei: bem, aqui
não há “cortes”!
Depois de descer a Rua
Ernesto de Carvalho, virei
obrigatoriamente para o Parque 1º de Maio. Afinal, continuavam a existir “cortes”,
com um carro da polícia,
estacionado, a impedir a en-
trada na Rotunda. Como ou-tros automobilistas, inverti a marcha e segui pela Avenida 25 de Abril.
Cheguei à Rotunda de S. António e segui em frente pela
Avenida do Brasil. Junto ao CITEVE e ao Parque da Devesa,
segui por Antas. Não desci a Avenida Caminhos de S. Tiago,
por suspeitar que houvesse interdições na Avenida Marechal
Umberto Delgado, e desci pela rua paralela, em direção à Rotunda da Paz (“Rotunda das Pombinhas”)!
Frustração enorme: aqui também era proibido seguir em
frente, na direção do Calendário!
Tive que virar à direita e “enfiar-me” agora na Avenida Humberto Delgado até à “Rotunda dos Rotários” e subir a Avenida
Caminhos de S. Tiago, em direção à Igreja de Antas.
Desci a rua que já tinha descido minutos antes e em vez de
seguir para a “Rotunda das Pombinhas”, virei à esquerda, em
direção à “variante”. Entrei na “variante”, passei a entrada na
autoestrada e segui em frente, na direção do Calendário.
Novamente na EN 14, virei para Pelhe e segui em frente,
em direção à R. Alberto Sampaio. “Acabaram-se as voltas” –
pensei.
Não. Não tinham acabado.
Na “embocadura” com a Rua Alberto Sampaio, perto da
“Rotunda das Oliveiras”, havia novo “corte”!
Tive que recuar novamente, em direção a Pelhe. Passei por
cima da linha férrea e fui pelo Fontelo, subi até à Castela e pensei: “Agora estou em casa, em Rorigo, nada mais o pode impedir!”
Engano meu! Novo “corte” voltava a impedir-me de entrar
na R. Alberto Sampaio para seguir até à R. de Rorigo!
Recuei e fiz uma “asneira”: “meti” em sentido proibido na
“Travessa de Rorigo” e… Cheguei… Uf… A casa!
Por mim, tudo bem! Defendo que as cidades são para as
pessoas e não para os carros. Só me lembrei daqueles que
não são de Famalicão e tiveram que passar na cidade nessa
tarde do dia 6 de Junho… Há-de haver outras formas de realizar um “Grande Prémio de Atletismo”!
3. “Festejeiros”!
Já no dia 12, passava eu no topo sul da Praça D. Maria,
perto do Posto de Turismo, quando uma senhora bem vestida
olhava para uma “tarja” que anunciava a “Feira Medieval Quinhentista”, da Escola Profissional CIOR.
Vendo a minha cara de Famalicense, a senhora –
que era de fora – perguntou-me:
-Vocês também fazem feiras destas? Deve ser lá
para Agosto, não?
-Não - respondi. É já para finais de Junho!
-Ah, pois, está lá escrito! É já depois disto!
“Disto” eram as “Antoninas”.
Já a afastar-se, a senhora concluiu com um sorriso:
-Bem me diziam que vocês são muito festejeiros!
Fazem bem! Se não fossem estas festas, o que seria do povo?
A importância dos afetos na infância
reúne especialistas em Famalicão
O Lions Clube de Famalicão, em colaboração com a
Assessoria e a Governadoria
do Distrito 115 Centro Norte,
promove no próximo dia 20
de junho, na Fundação Cupertino de Miranda, em Vila
Nova de Famalicão, o “Sim-
pósio Ser Criança: A Importância dos Afetos”.
A fenomenologia da vivência do espaço pelas crianças,
o acolhimento institucional de
crianças em risco, a alimentação no primeiro ano de
vida, a importância do des-
porto e dos afetos no desenvolvimento infantil e o fantástico mundo das birras são os
principais temas desta iniciativa que contará com a intervenção de vários especialistas.
A organização espera reunir neste simpósio pais, avós,
educadores, professores, técnicos de educação e desporto, animadores socioculturais, profissionais de saúde
e da área social, bem como
diretores de escolas ou de
IPSS com valências na área
da infância e da juventude.
As inscrições são gratuitas
mas obrigatórias, devendo
ser efetuadas para o e-mail:
[email protected]
om.
16 de Junho de 2015
9
O Povo Famalicense
Regiões do Ave e Cávado à frente do país
em matéria de exportações
NÚMEROS FORAM AVANÇADOS POR PAULO PORTAS NO PRIMEIRO FÓRUM EXPORTADOR
ORGANIZADO PELA CEDRAC
O vice-primeiro ministro
Paulo Portas inscreveu as
regiões do Ave do Cávado
como paradigma de sucesso
de uma estratégia nacional
orientada para o aumento das
exportações, “retrato de uma
economia mais moderna,
mais ágil e mais competente”.
As palavras do governante
foram proferidas no primeiro
Fórum Exportador, uma iniciativa organizada pelo Conselho Empresarial da Região
do Ave e do Cavado (CEDRAC), da qual é membro
efectivo a Associação Comercial e Industrial de Vila Nova
de Famalicão, juntamente
com outras oito outras associações de idêntica natureza.
O evento teve lugar na passada sexta-feira em Guimarães.
O caminho percorrido pelo
país, entre 2010/2011 é a
prova provada que “o potencial estava cá, e que não há
nenhuma razão para acreditar nos céticos que diziam
que Portugal não conseguia
exportar mais”, sublinhou o
Paulo Portas, com o presidente da CEDRAC, João Albuquerque
vice-primeiro ministro, que
recorreu a números para dar
conta de um aumento substancial das exportações e do
número de empresas na-
cionais representadas no
mercado global. Segundo
Paulo Portas, em 2010/2011
eram cerca de 19 mil as empresas portuguesas com per-
fil exportador, número que no
final de 2014 já havia atingido
as 23 mil. Por outro lado,
acrescentou, os 59 mil milhões de euros de exportações registados e 2010,
atingiram em 2014 os 70 mil
milhões. Outro indicador
muito positivo da economia
lusa, foi a sua capacidade de
ir à procura de novos mercados, nomeadamente os emergentes, fugindo a uma certa
dependência da Europa a
este nível. O grau de dependência, fixado nos 80 por
cento em 2010, é hoje de
menos dez por cento, segundo Paulo Portas. “Temos
mais empresas a exportar,
temos mais empresas a exportar para ais mercados,
todos os anos temos vindo a
bater recordes, e temos clara-
mente sectores potenciais”,
disse Paulo Portas.
Consciente de que as
regiões do Ave e do Cávado
são determinantes neste
crescimento, o número dois
do Governo elogiou a conhecida “cultura empresarial” a
que esta zona do país habituou. A região, garantiu, está,
de esto, “à frente do país em
matéria de crescimento
económico”. Enquanto o país
cresce quatro por cento, as
regiões do Ave e Cávado
garante um crescimento de
seis pontos percentuais. “O
CEDRAC está no coração de
uma região maior em termos
de exportações”, frisou, aproveitando para deixar patente
que este é um “mérito” das
empresas, mas também dos
seus colaboradores e das sinergias criadas entre parceiros públicos e privados.
Atento ao fenómeno de
crescimento, Paulo Portas
não deixou de reconhecer
que é ainda preciso fazer um
trabalho de maior agilização e
processos, nomeadamente
na máquina do Estado,
porque “tempo é dinheiro”. A
administração pública, admite, carece ainda de melhorias a este nível. “Responder
a tempo é o que é exigível”,
disse, acrescentando que é
necessário os governantes
perceberem “são uma bandeira do país lá fora”, e que
estas são credoras de todo o
apoio necessário ao seu melhor desempenho. Para Paulo
Portas, focar a governação
nas empresas, aquelas que
são verdadeiramente geradoras de investimento, e com
isso, de emprego, tem que
ser um desígnio nacional na
defesa de um futuro melhor.
“Fenómeno”,
é o que o Ave e Cávado
têm feito pelas
exportações
Este primeiro fórum a CEDRAC, não foi ingenuamente
orientado para a temática das
exportações. Isso mesmo
sublinhou João Albuquerque,
presidente do CEDRAC, segundo o qual o tema decorre
“da vontade desta região em
participar nesse desígnio nacional das exportações”, mas
também do “verdadeiro fenómeno que o Ave e o Cavado
têm feito pelas exportações
nacionais”.
Convicto de que o potencial da região a pode catapultar para um desempenho
ainda melhor, João Albuquerque alertou para a necessidade de uma estratégia
global, “alicerçada nas associações empresariais”. Falou
dum projecto já apresentado
do vice-primeiro ministro, o de
um Gabinete de Apoio à Exportação, que introduza no
mundo empresarial uma perspetiva de “união”. Trata-se de
aproveitar o potencial de empresas que, por si, não têm
capacidade de exportar, mas
que o podem fazer no âmbito
de consórcios de empresas.
Apelando à “lealdade das relações”, e à “força” que tradicionalmente caracterizam a
região, João Albuquerque
está convencido que “Portugal ficará diferente”.
SANDRA RIBEIRO GONÇALVES
Números dados a conhecer no último Dia do Dador
Dádivas de sangue sobem 22% por cento
em Famalicão
A Associação de Dadores
de Sangue de Vila Nova de
Famalicão, realizou no passado dia 10 do corrente mês
(feriado) e, pela nona vez consecutiva, o Dia do Dador de Sangue Famalicense.
O cenário dado a conhecer relativamente a dádivas no concelho é bem mais animador do
aquele que se vive a nível nacional. Segundo a associação, embora as dádivas de sangue o
ano passado tenham diminuído a nível nacional, elas aumentaram 22 por cento em Vila Nova
de Famalicão, sendo que, este ano, e até ao momento (em relação ao ano passado) as dádivas subiram 26 já por cento.
Por tal, a Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão deixa um agradecimento público a todos os dadores e dadoras; assim como às seguintes entidades, pela colaboração prestada: Instituto Português do Sangue e Transplantação, Câmara Municipal de
Famalicão, União de Freguesias de Famalicão e Calendário, Paróquia de Santo Adrião, Fundação Cupertino de Miranda e, imprensa escrita e falada; ainda neste evento a colaboração
da ARCA, Vídeo Moreira, 4 Claves, CNE-285 de Antas e Guias de Famalicão.
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Marchas Antoninas 2015
O Povo Famalicense
16 de Junho de 2015
Vilarinho das Cambas arrebata com “O Brilho dos Deuses”
Ribeirão e ARCA, ocuparam o segundo e terceiro lugares, respetivamente
“O Brilho dos Deuses” foi o tema da marcha de Vilarinho, a grande vencedora
A Associação de Pais e
Encarregados de Educação
de Vilarinho das Cambas foi a
grande vencedora da edição
deste ano das Marchas Antoninas, com “O Brilho dos
Deuses”. A formação ganhou
o prémio de melhor marcha, à
frente do Clube de Cultura e
Desporto de Ribeirão, com
“Era uma Vez…”, e da ARCA
– Associação Recreativa e
Cultural de Antas, com a “Arca dos Sonhos”, que ficaram
em segundo e terceiro lugar,
respetivamente.
As 10 marchas que desfilaram pelas ruas de Famalicão lotadas de gente e que
no Estádio Municipal apresentaram a sua coreografia
perante vários milhares de
pessoas, elevaram mais uma
vez a fasquia da qualidade e
dificultaram ao máximo a
árdua tarefa do júri das marchas.
O júri foi composto por um
conjunto de especialistas em
cada uma das áreas avaliadas. Os arcos foram avaliados por Sofia Ferreira, do
Turismo do Porto e Norte de
Portugal, a coreografia por
Raquel Ribeiro, de Guimarães, o guarda-roupa por Ana
Portugal, também de Guimarães, a música pelo maestro
José Moura, de Vila Nova de
Gaia, e a letra por João Arezes, de Santa Maria da Feira.
Vilarinho das Cambas ,
que estreou o corso, tinha
avisado que o desfile “não
poderia arrancar melhor”.
Com “uma música e letra inspiradora, um guarda-roupa
maravilhoso e uma coreografia digna de vencedores”,
as gentes de Vilarinho conquistaram a sua primeira
grande vitória nas marchas
após três participações consecutivas. Caso para dizer
que à terceira foi de vez!
Quem também merece es-
pecial nota de destaque foi a
prestação da ARCA, que
repetiu o terceiro lugar do ano
passado mas que foi eleita
pelo júri de rua como a “Marcha mais Popular”, isto é,
aquela cuja passagem pelas
ruas de Famalicão criou um
maior impacto nos espetadores e gerou uma maior interatividade entre o público e
os marchantes.
O presidente da Câmara
Municipal, Paulo Cunha, con-
fessou-se “impressionado”
com a qualidade demonstrada pelas dez marchas. “Pelo
querer, pela vontade, pela entrega e pelo trabalho desenvolvido”, justificou Paulo Cunha, “muito satisfeito pela
melhoria da qualidade, ano
após ano, das marchas.”
“Há aqui uma competição
que é saudável, que é bemvinda, e que engrandece as
marchas”, conclui o autarca.
16 de Junho de 2015
Antoninas 2015:
assim chegou ao fim...
Ao cabo de uma semana intensa, chegaram ao fim mais
umas Antoninas. A edição 2015 voltou a ser vivida intensamente, com iniciativas para todos os gostos feitios. A “Descida
Mais Louca”, a X Caminhada Camiliana, o Desfile de Fanfarras
organizado pelos Bombeiros Famalicenses (mesmo debaixo
de chuva intensa), o concerto de Anselmo Raplh, as fogueiras,
os bombos, a procissão, a dádiva do Pão de Santo António
abriram e fecharam o ciclo. Para o ano há mais!
O Povo Famalicense
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O Povo Famalicense
Representamte alemão do Grupo Continental
visitou a FORAVE
Thomas Winkelmann, vice-presidente para Relações
Humanas de todas as fábricas de pneus do Grupo Continental, visitou a FORAVE,
no passado dia 9 de Junho,
na companhia dos representante de empresas portuguesas do Grupo Continental Mabor e Continental Indústria
Têxtil do Ave.
A visita à FORAVE teve
como objetivo principal perceber a ligação escola-empresa
e as áreas de formação da
FORAVE, nomeadamente os
cursos de Manutenção, uma
vez que a fábrica irá expandir
e esta será uma das áreas
prioritárias para recrutar.
Thomas Winkelmann quis,
também, perceber o currículo
dos Cursos Profissionais,
comparar a realidade do Ensino Técnico Profissional Por-
tuguês com o Ensino Dual
Alemão e conhecer as instalações de uma das escolas
parceiras da Continental Mabor.
16 de Junho de 2015
Bicicletas “Bué” invadiram cidade de Guimarães
AS bicicletas “Bué” invadiram a cidade de Guimarães,
no passado dia 10, por
ocasião do Guimarães Cycle
Chic. Numa organização GetGreen com o apoio da associação famalicense YUPI,
foram mais de 150 pessoas
que participaram no evento,
que concederá no futuro à
cidade de Guimarães o título
de “cidade cycle chic”. A rede
Cycle Chic teve início em
Copenhaga e inclui já um
vasto número de cidades europeias, entre as quais Lisboa
e Porto.
As 25 bicicletas famalicenses “Bué” percorreram cidade e desaviaram a comunidade a sentir as vantagens
desta mobilidade mais verde.
Em Famalicão, onde poderá decorrer o próximo
Cycle Chic, já são mais de
900 utilizadores registados
com idades entre os 16 e os
65 anos.Pode encontrar a
sua “Bué” disponível gratuitamente na central de camionagem a qualquer dia de semana entre as 10h e as 19h.
16 de Junho de 2015
O Povo Famalicense
Paulo Cunha inaugurou piso sintético
Fradelos com novo relvado
sintético
O Grupo Desportivo de
Fradelos, presidido por Paula
Torres, inaugurou, no passado dia 10, o novo piso sintético e os novos equipamentos de apoio do clube.
Segundo a dirigente, esta é
uma obra há muito desejada
pelos habitantes desta freguesia.
Para o presidnete da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que presidiu à cerimónia, “esta é uma obra muito
importante para o futuro de
Fradelos”. O edil mostrou-se
“seguro de que as pessoas
que aqui vivem têm, a partir
de hoje, razões acrescidas
para aqui continuarem”.
Acrescentou, entretanto, que
“é também com investimentos como estes que convencemos outras pessoas a
virem morar para Famalicão”.
Paulo Cunha acrescentou
ainda que “ser uma freguesia
ou um concelho atrativos significa fazer obras como esta”.
Para além da colocação
do piso sintético, as obras de
remodelação e melhoramento do complexo desportivo incluíram ainda o alargamento do campo, pintura
geral, a renovação dos balneários e áreas envolventes,
a instalação de um sistema
de rega e a colocação de
nova iluminação e rede de
vedação, num investimento
que contou com um apoio
municipal na ordem dos 190
mil euros. Um apoio que
Paulo Cunha considera importante, mas que pouco ou
nada valeria sem “a união da
comunidade fradelense em
torno deste objetivo”.
Um apoio enaltecido também pela Presidente do
Grupo Desportivo de Fradelos, que agradeceu o contributo de todos quantos estiveram envolvidos na realização desta obra. Foi o caso do
presidente da Junta de
Freguesia, que em jeito de
homenagem por parte do
clube, dá agora nome ao renovado complexo desportivo,
daqui para a frente designado
por Complexo Desportivo
Avelino Reis.
Um gesto recebido com
muito orgulho por Avelino
Reis, que aproveitou para
salientar que esta nova estrutura “está disponível para
apoiar outras associações e
grupos desportivos do concelho na realização das suas
atividades”.
Refira-se ainda que esta
intervenção vem no seguimento dos recentes investimentos realizados pela Câmara Municipal de Famalicão
na área do desporto, muito
concretamente com a colocação de relvados sintéticos,
no âmbito do Plano Municipal
de Apoio ao Arrelvamento de
Campos de Futebol, que
abrangeu já cerca de duas
dezenas de clubes famalicenses, num investimento superior a dois milhões de euros.
Programa municipal vai na segunda edição e promove
a prática desportiva gratuita
“Move-te” chega a mais
famalicenses
Em Vila Nova de Famalicão acabaram-se as desculpas para faltar ao ginásio.
Desde ontem, segunda-feira,
o ginásio que vai ao encontro
de todos os famalicenses
com mais uma edição da iniciativa “Move-te”, que promove a prática gratuita do
desporto em locais ao ar livre
da cidade e freguesias.
A iniciativa, promovida
pela Câmara Municipal em
parceria com perto de 30 instituições, entre ginásios e
entidades desportivas do
concelho, vai oferecer cerca
de uma centena de aulas e
atividades desportivas gratuitas, ao ar livre e para todas as
idades, durante um mês e
meio, até ao dia 31 de julho.
Pilates, Localizada, Step,
Crossfit, Zumba, Kizomba e
Hidroginástica são algumas
das modalidades que compõem o extenso calendário
do “Move-te”, que nesta sua
segunda edição conta com
mais aulas e chega a mais
famalicenses, ao levar a
prática desportiva a sete espaços do concelho - o Parque
da Devesa, as Piscinas Municipais e o Parque da Juventude, em Famalicão, o Parque da Ribeira, em Joane, o
Parque do Quinteiro, na freguesia de Oliveira S. Mateus,
a Casa do Povo, em Nine, e
o Largo de Santa Ana, em
Ribeirão.
Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, este “é mais um estímulo à qualidade de vida de
todos os famalicenses e também uma forma de dar a conhecer a oferta dos ginásios
e associações desportivas do
concelho”. O autarca não tem
dúvidas de que “Famalicão é
hoje um concelho que respira
saúde”, mas afirma que este
“é um trabalho que deve ser
mantido para fomentar a
prática desportiva junto da
comunidade”. O autarca agradece a disponibilidade dos
vários parceiros, deixando
ainda o desafio aos famalicenses para que participem.
Os horários e locais da
aulas encontram-se já disponíveis para consulta no portal
online do Município de
Famalicão, em http://www.vilanovadefamalicao.org/_mov
ete.
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O Povo Famalicense
16 de Junho de 2015
Cada vez mais perto
de si!
Fértil Cultural é a promotora do espetáculo que pode ser visto a 21 de junho,
pelas 18h00, no Largo da Igreja em Nine
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Mulheres dos 64 aos 87 falam de amor
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1.º andar do edifício Plaza.
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(Frent. à Rotunda da Paz).
O espectáculo tem o nome
de “Amor (quase) perfeito), e
as protagonistas são mulheres dos 64 aos 87 anos.
Vão subir ao palco instalado
no centro da freguesia de
Nine, para falar publicamente
de Amor. A apresentação do
espetáculo, será única e tem
data marcada para o dia 21
de Junho, às 18h00, no Largo
da Igreja.
Nos últimos quatro meses
a Fértil Cultural passou vários
dias com as senhoras do
Centro de Convívio da
freguesia ninense com o objetivo de preparar um espetáculo de teatro. Partindo
de recolhas das suas experiências ligadas ao tema, o
amor, Neusa Fangueiro e Rui
Alves Leitão escreveram e
criaram o espetáculo com os
recursos que elas lhes iam
facultando. Todos os elementos do espetáculo foram trazidos pelas senhoras. Respeitando sempre a arte tradicional e popular os elementos
foram sendo abordados de
forma contemporânea. O
mesmo se passou com o cenário que foi desenvolvido
pelas frequentadoras do centro, com o olhar atento e interventivo de Migvel Tepes.
O objetivo deste projeto
passa por integrar este grupo
de seniores no meio artístico
e dar-lhes a conhecer a arte
de representar através de
uma formação contínua com
uma apresentação pública.
No final do espetáculo está
previsto um momento de convívio com o público.
A peça debruça-se sobre
as experiências de amores
que se multiplicam com o
passar dos anos. Para falar
de amor foram convidadas
pessoas de muita sabedoria e
experiência sobre esta matéria, pessoas que já foram
confrontadas com várias e
diferentes questões de amor.
As frequentadoras do Centro
de Convívio de Nine foram as
eleitas para partilharem a sua
sabedoria
amorosamente
dedicada. O espectáculo
parte de história recolhidas
neste centro, de amores, de
como “surgem e desaparecem, de como nos alimentam
a alma e nos fazem viver”.
TLF.: 252 311 287 | TLM.: 968 014 188
“O que Elas nos dão a ver”: Fundação Cupertino
de Miranda reúne obras de 23 mulheres artistas
“O que Elas nos dão a ver”
é a arte no feminino que predomina, com uma seleção de
cerca de uma centena de
obras da autoria de 23 mulheres artistas, entre as quais
Paula Rego, Vieira da Silva,
Natália Correia, Ilda David,
Ana Hatherly, Debra Taub e
Greta Knutson. A exposição
está patente ao público na
Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, e por aí ficará até ao
dia 5 de setembro.
Através de pinturas, desenhos, colagens, litografias
e esculturas, em “O que Elas
nos dão a ver” o público “vêse envolvido por trabalhos
que, através das mais variadas técnicas e linguagens,
expressam humor, sensualidade e reflexão”, explica o Di-
retor Artístico da Fundação,
António Gonçalves.
“Gostaria que o nosso visitante pensasse que este é
um espaço que lhe pertence
e no qual pode usufruir de
uma experiência sensorial”,
acrescenta ainda o responsável, que dos vários trabalhos expostos destaca duas
obras da autoria de Vieira da
Silva, as pinturas “Le portrait
automatique de Lolita” e
“Mário le chat”, esta última
oferecida pela pintora portuguesa ao mestre do Surrealismo português, Mário
Cesariny.
A interpretação das obras
expostas, que refira-se, compõem o acervo do Museu do
Surrealismo da Fundação
Cupertino de Miranda, contribuem para tornar visível o
papel e o lugar destas artistas
na história da arte do século
XX.
A exposição é de entrada
gratuita e está patente ao
público de segunda a sextafeira, entre as 10h00 e as
12h30 e as 14h00 e as
18h00, e aos sábados, das
14h00 às 18h00.
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“Deuses” abençoaram marcha de Vilarinho