Galeria de Imagens/Maravilhas de Creixomil
“Nesta galeria de Imagens, poderá conhecer um pouco da Memória do
Património, da Cultura, do Passado, da Arquitectura e da História da
Freguesia de Creixomil.
Variante de Creixomil -
Vista parcial da Freguesia e entrada Oeste da Cidade, onde se
destaca o Hospital Senhora da Oliveira ( agora Centro Hospitalar do Alto Ave) e o
GuimarãeShoping.
Chafariz/Espelho de água – Alameda Mariano Felgueiras - Creixomil
Centro Hospitalar do Alto Ave – Creixomil Guimarães
Parque da Alameda Mariano Felgueiras e GuimarãeShoping
Casa dos Pombais
Casa do Costeado
Casa dos Pombais e Costeado, Casa Brasonada, cuja história se encontra repleta de feitos
históricos e lendas de encantar, como a riquíssima lenda da Menina Júlia, a menina que
gostava de flores e que nas luarentas noites de Maio, na Quinta do Costiago choravam as
árvores, pois dos seus ramos brotavam lágrimas de chuva em memória da Sua Menina. Talvez
em memória do seu passado continuam a brotar lindas japoneiras e vistosas flores nos seus
jardins que ainda hoje são muito procuradas pelas Pessoas. Incorporada nesta Casa Solarenga
existiu uma Capela e verdadeiras preciosidades religiosas, nomeadamente Imagens, paramentos
e livros. No dia 6 de Abril de 1948 foi parcialmente destruída por um violento incêndio. A
arquitectura solarenga é notável testemunho da presença senhorial e do consequente pendor
agrícola que ao longo dos séculos caracterizou Creixomil
.Casa
de Laços e Capela de S.Paulo
Datada de 1685, a Capela de S. Paulo tem no centro do Altar a imagem de S. Paulo, ladeada
pelas imagens de S. Bento e S. Francisco de Assis. É inteiramente revestida de azulejos cujas
pinturas representam S. Paulo na estrada de Damasco; a pregação no are apago aos lobos e,
sobre a porta da entrada a impressão das chagas de S. Francisco O altar é todo de talha. Na
fachada da capela está o Brasão das Armas dos Borges. Esta Capela situa-se na
Laços (sobre a qual há documentos datados de 1258),
Casa de
Igreja Paroquial de Creixomil
É realmente das mais interessantes a história da nossa igreja. Passou por enormes
modificações antes de existir tal como hoje está.
Pouco mais ou menos no lugar onde hoje se levanta , começou por existir uma famosa ermida.
A essa ermida sucedeu uma Igreja muito pequena e pobre.
Tão pobre era ela e havia tão más condições que não tinha sequer sacrário aí à volta de mil,
setecentos e vinte.
Mesmo assim estava muitas vezes impedida por causa do desacato dos ladrões e de estar a
cair. Ficou célebre o desacato da noite de 19 de Dezembro de 1840, em que uma célebre
quadrilha nela entrou por arrombamento, a espoliou de tudo o que havia de valioso.
Algum tempo depois iniciou-se a construção de uma igreja moderna que estava concluída em
pedra em 1854 e foi pintada e dourada em 1865.
Nesta última remodelação a porta principal estava voltada para o norte e a torre do lado
poente, completamente separada da Igreja.
Em 1885 fizeram-se novas obras, comprou-se a torre da antiga Igreja de S. Sebastião, e a
Igreja ficou, na sua construção, tal como hoje se encontra.
Capela da Senhora da Luz
É antiquíssima. A princípio estavam encarregados dela os cónegos da colegiada de N. Sra. da
Oliveira. Começou depois do povo a ter muita devoção a Nossa. Senhora das Candeias ou da
Luz e festejava-se todos os anos no dia 02 de Fevereiro. Neste dia, fazia-se, no século passado,
uma romaria, onde vinha muita gente das redondezas Abade de Tagilde dá-nos notícia de que
esta capela já serviu de covil de ladrões…
Padrão de S. Lázaro
Sabia da linda historia do Padrão que se encontra
quase em frente da Capela de São Lázaro ?
Ora veja:
D. João I, muito devoto de Nossa Senhora da
Oliveira veio a Guimarães, em devota romaria
agradecer-lhe o grande benefício da tomada de
Ceuta aos Mouros. Chegado ao lugar de São
Lázaro, o Rei descalçou-se para ir dali até à
Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira. Foi para
comemorar este acto que o Padrão foi levantado. –
Mais tarde, em 1843, estava o Padrão a cair. A
Câmara mandou-o reparar. Em 1863, por
necessidade de alinhar a rua que ia dar à estrada de
Famalicão, foi o padrão afastado um pouco mais
para trás. – A 29 de Agosto de 1864 já se encontrava
onde está actualmente.
CAPELA DE S.LÁZARO
A capela de S. Lázaro foi edificada em
1600.
No século passado faziam-se, a expensas e
cuidados dos devotos, festas em honra da
Sra. da Ajuda, S. Lázaro e Santa Marta.
Os habitantes de Guimarães visitavam
nestes dias a capela.
Existiu junto dela um hospital ou gafaria que
era administrado pela Câmara. Em 1861, por
força da lei, passou a ser propriedade da
santa Casa da Misericórdia. Outros dizem (Pinto Leal) que a Capela de S. Lázaro é que
foi antigamente gafaria (hospital de S. Lázaro).
Aos sábados é celebrada missa vespertina, pelas 18h, funcionando como Capela
Mortuária quando não há culto.
Parque da Senhora da Luz – Monumento comemorativo
No ano de 926, o Rei Ramiro II de Leão doou a sua tia Condessa da Mumadona a
“Villa Nominata de Creiximir” por carta “Creiximir quod Fecit Ranemirus Rex”.
Este é o documento mais antigo referente a Creixomil, o que faz supor que este
nome remonte, pelo menos, ao século precedente. Em 2001 a Junta de Freguesia
colocou no Monte da Senhora da Luz Monumento comemorativo a esta data.
Pavilhão Multiusos
Implantado na zona do Salgueiral
em Creixomil, tem sido desde a
sua abertura, palco de Grandes
Eventos tanto a nível Nacional
como Internacional.
O Multiusos de Guimarães já acolheu
uma enorme diversidade de eventos,
abrangendo praticamente todas as
áreas desde (eventos desportivos,
culturais, académicos, lúdicos,
congressos, seminários, feiras, etc.)
Este equipamento faz parte dos candidatos finalistas aos prémios de
Excelência na categoria “MELHOR ESPAÇO” a realizar em 2007 em Lisboa.
VEIGA DE CREIXOMIL
A VEIGA DE CREIXOMIL – impondo-se desde cedo como referência incontornável na
história, não só local, mas também nacional, as veigas de Creixomil foram também
um marco económico muito importante no seio do concelho vimaranense.
Aproveitando as suas riquezas naturais e as benesses das condições geográficas
onde está inserida, muito lucrava, e continua a lucrar, com a fértil produção das
suas planícies – as tão badaladas veigas que abasteciam a cidade e a vila, ainda
hoje tem uma das áreas agrícolas mais vastas no Concelho de Guimarães ao nível
da plantação de produtos hortícolas. Esta extensa área acolhe actualmente um
elevado número de estufas e criadores de gado
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Fornos da Cruz de Pedra
A olaria, esta tão antiquíssima
Indústria
Artesanal,
nasceu
propriamente dito, com a Vila de
Guimarães, pois nos seus
subúrbios e arrabaldes fora da
vila
amuralhada,
existiam
dezenas de fornos, entre eles o da
Cruz de Pedra, que fabricavam as
louças que vendiam ou trocavam
nos mercados ou feiras, à maneira
de estandal, tão pitoresco,
primeiro no Toural e mais tarde
"nas Carvalhas de S. Francisco". São famosas não só em Portugal como no Estrangeiro
as célebres Cantarinhas das Prendas ou dos Namorados que ainda hoje se continuam a
fabricar pelas mãos do Sr. Joaquim Oliveira. A sua história é riquíssima por a singeleza
e tradição, que traduz à evidência os bons costumes das gentes minhotas. Esta artística
peça, verdadeira obra de arte e bom gosto, ainda continua a servir para presentear por as
Entidades Oficiais quem nos visita e é muito procurada pelos turistas, que as adquirem
com um sentido verdadeiramente amoroso e persistem em perguntar onde se fabrica esta
"verdadeira jóia de barro".
Cantarinha das Prendas ou dos Namorados
Em barro vermelho, polvilhada de mica branca com motivos
arcaicos saídos das olarias de Guimarães.
Significado Emblemático
A Cantarinha maior significa a abundância perene que se deseja ao futuro
casal, semeada de ilusões e esperanças rutilantes.
A Cantarinha menor, aquela que há-de encher a maior, despida de enfeites, significa a
vida real, as incertezas do amanhã, o pão-nosso de cada dia, as mil e uma coisas que
fazem a felicidade do lar, encimada pelo emblema da família, pelo amor de mãe que
tudo sacrifica ao bem-estar da sua prole, enquanto o homem, ausente, labuta no amanho
da terra que lhes dará o sustento.
Seu Uso
Quando um rapaz escolhia aquela que deveria ser a sua companheira fiel por toda a
vida, e se dispunha a fazer o pedido oficial aos pais da «futura», primeiro oferecia à
namorada uma Cantarinha das «Prendas».
Se esta era aceite, estava feito o pedido particular e desde essa altura ficavam
«comprometidos», dependendo apenas do consentimento dos pais o anunciar do
«noivado».
Uma vez dado o consentimento dos pais e tendo estes chegado a um acordo quanto ao
«dote», a Cantarinha servia então para guardar as «prendas» que o noivo e os pais da
noiva ofereciam.
As «prendas» eram de ouro, como cordões, tranceletes, corações, cruzes, borboletas,
estrelas, arrecadas, relicários, etc., tudo de harmonia com os contratos e haveres dos
contratantes.
Este uso, já há muito foi posto de parte. Hoje só resta a tradição.
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Oratório do Senhor do
Bonfim:
Encontra-se instalado na Rua da
Liberdade, junto à casa com o n.º
157 e foi construído no ano de
1750, por ordem de um cavalheiro,
Oleiro de profissão, chamado João
Teixeira, no sítio da Meia Laranja;
local onde hoje se encontra a
Fábrica de Tecidos da Cruz de
Pedra, um Oratório em Honra de Jesus Crucificado e dedicado ao Senhor do Bonfim.
Oratório singelo e simples, tem no seu interior um lindíssimo Cristo Crucificado
muitíssimo valioso.
Cruzeiro da Cruz de Pedra ( antes da remodelação)
Cruzeiro do Senhor da Cruz de Pedra
Narra-nos o Ilustre historiador Vimaranense Padre António
Ferreira Caldas, que por volta do ano de 1780, uns devotos
chamados “Amaros”, colocaram ao cimo da Rua da Alegria
(hoje, Rua da Liberdade) o Cruzeiro de Pedra, por debaixo
d´uma cobertura ou pequeno telhado sobre quatro colunas,
dedicado com religiosidade ao Senhor da Agonia, tendo por nicho um Cristo pintado a
óleo em madeira.
Reedificado em 1874, foi benzido solenemente na Páscoa do ano de 1875.
Como é fácil de calcular que durante todos estes anos têm sofrido arranjos e restauros
sempre com as valiosas ajudas da Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Creixomil,
com a estreita colaboração do Povo da Rua,
Em 2005, e apesar de suscitar críticas de alguns moradores do
local, este monumento sofreu uma profunda remodelação,
efectuada pela junta de Freguesia. Nesta intervenção, encoberta
por um Oratório em Madeira, foi descoberto uma Cruz em Pedra
com o Cristo pintado. Esta Cruz, em ponta de diamante, é um
modelo importante, muito vulgarizado e divulgado em finais do
século XVII, o que poderá dar a resposta para a origem e o nome
do local.
Esta nova configuração do cruzeiro, para além de trazer uma
lufada de modernidade, realça e valoriza o elemento principal,
que é a Cruz de Pedra e a Imagem de Cristo.
De grande significado porque, para além da preservação do património, foi devolvido à
população um espaço de grande qualidade arquitectónica, que salvaguarda a memória e
fala aos homens do nosso tempo.
Este tradicional Cruzeiro, foi legado à zona da Cruz de Pedra, donde lhe vem o nome
do lugar, podendo considerar-se o Ex-Libris da Rua e por tal motivo a população tem o
privilégio e o dever de zelar e venerar o Senhor da Cruz de Pedra. Paragem obrigatória
de muitos caminhantes que têm uma devoção muito especial por o Senhor da Agonia,
obtendo do mesmo lenitivo para as suas dores, preocupações e problemas da vida.
MOINHOS DO RIO SELHO
as margens do Rio Selho surgiram as primeiras indústrias de Creixomil
omeadamente de Moagem, Cutelarias e Têxteis.
As Antigas fábricas de têxteis e cutelarias, assim como os moinhos do Selho
e olaria da Cruz de Pedra, testemunham industrias e ofícios que importa conhecer.
Na primeira exposição concelhia realizada em Guimarães, no ano de 1884, as cutelarias
expostas foram muito apreciadas, numa época em que molhando e afiando as mais finas
lâminas das alabardas e facas, se produziam garfos e colheres polidas através de mós
movidas a pernas, ao som do Rio Selho.
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Ponte Romana da Pisca
É em Creixomil na zona da Pisca que sobre o Rio Selho se encontra uma suposta “Ponte
Romana” em arcos de cantaria. Encontram-se nesse local vestígios de uma estrada
“romana” também conhecida por “caminho real” que, passando por essa ponte, ligava
Guimarães ao Burgo.
PARQUE DA SENHORA DA LUZ – REQUALIFICADO EM 2008
Casa Mortuária de Creixomil – Inaugurada em Fevereiro de 2008
Fotos e Trabalho de texto - ALF
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