FACULDADE DE TECNOLOGIA
ALTO MÉDIO SÃO FRANCISCO
FAC FUNAM
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
INSTITUCIONAL
PPI - 2010 a 2014
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 4
1. HISTÓRICO ................................................................................................... 5
2. INSERÇÃO REGIONAL................................................................................. 6
3. MISSÃO ......................................................................................................... 9
4. PRINCÍPIOS NORTEADORES .................................................................... 10
5. ÂMBITO DE ATUAÇÃO .............................................................................. 12
6. ATIVIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS ..................................... 13
7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ........................................................... 14
8. CONVÊNIOS ................................................................................................ 15
9. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL ........................................ 16
9.1 Políticas e Ensino ................................................................ 16
9.2 Políticas de Pesquisa ........................................................... 17
9.3 Políticas de Extensão........................................................... 17
9.4 Políticas de Gestão Institucional .......................................... 18
9.5 Responsabilidade Social da Instituição ................................ 20
10. O SISTEMA FAC FUNAM DE EDUCAÇÃO SUPERIOR E SUAS
DIRETRIZES .................................................................................................... 24
10.1 – Igualdade de Acesso ....................................................... 24
10.2 – O Ensino de Graduação .................................................. 25
10.3 – Pesquisa e Pós - Graduação .......................................... 27
10.4 – A Extensão e Projetos Sociais ........................................ 28
10.5 – Sistema de Avaliação Institucional .................................. 28
10.6 – O Sistema de Gestão ...................................................... 29
11. O ENSINO DE GRADUAÇÃO ................................................................... 29
12. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................ 30
13. EXTENSÃO E PROJETOS SOCIAIS ........................................................ 31
14. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ......................................... 32
15. SISTEMA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA .............................................. 33
16. AS DIRETRIZES PARA O ENSINO – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICOPEGAGÓGICA................................................................................................. 34
16.1 – Perfil de Egressos ........................................................... 34
16.2 – Competências a Serem Desenvolvidas ........................... 35
16.3 – Pressupostos Filosóficos e Psicopedagógicos que
Norteiam a Prática Pedagógica.................................................. 36
16.3.1- Aspectos filosóficos .................................................... 36
16.3.2 - Aspectos psicopedagógicos ...................................... 36
16.4 – Princípios Didáticos Metodológicos ................................. 38
16.4.1 Seleção de Conteúdos ................................................ 40
16.4.2 - Metodologia ............................................................... 41
16.5 – Processo de Avaliação da Aprendizagem ....................... 43
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17. POLÍTICAS DE ESTÁGIO, PRÁTICA PROFISSIONAL E ATIVIDADES
COMPLEMENTARES. ..................................................................................... 44
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APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade de Tecnologia Alto
Médio São Francisco – FAC FUNAM foi elaborado no ano de 2007, tendo como
referencial o Regimento e o Plano de Desenvolvimento Institucional. O PPI é
um documento de orientação acadêmica, constituído de propósitos próprios, a
partir das bases regimentais desta Instituição de Ensino Superior. Entendendo
a função social do PPI, este documento se consolida como um instrumento
político, filosófico e teórico-metodológico que norteia o fazer pedagógico desta
faculdade, resultando no exercício reflexivo que aponta para mudanças
necessárias a serem vividas por administradores, diretores, coordenadores,
docentes e discentes.
Neste sentido, todos os sujeitos envolvidos no processo devem fazer
uso do exercício dialógico intra e interpessoal, possibilitando assim, a formação
de profissionais com uma visão abrangente do mundo contemporâneo e do
papel da educação superior nos espaços micro e macro da comunidade em
que esta Instituição de Ensino Superior está inserida, contribuindo, assim para
a integração e participação do graduando e também do já graduado no mundo
globalizado.
Entre suas finalidades precípuas está o desenvolvimento das funções
básicas de ensino, pesquisa e extensão, a difusão da cultura e do trabalho em
uma sociedade pós-moderna e industrial dominada pela globalização da
economia e da comunicação e pelo pluralismo político.
Busca ainda experienciar rotineiramente a democracia, o respeito e a
diversidade onde cresce a necessidade pela autonomia contra toda forma de
uniformização, o desejo de afirmação da singularidade de cada região e o
desejo pela qualidade de vida.
O presente planejamento pedagógico tem as funções articuladora,
identificadora, retroalimentadora e ética, sendo, portanto, dinâmico. Tem
também função política, pois coloca o exercício da educação comprometido
com a qualidade de vida da sociedade, pela prática profissional e pelo exercício
da cidadania.
Assim, a educação é vista como um processo social intencional,
sistemático, político e eminentemente humano, o qual ocorre nas relações
sociais em qualquer situação onde há atividade humana, com o intuito de
construir conhecimento, preservar e transmitir a cultura de uma sociedade, em
consonância com a ética estabelecida.
O Planejamento Pedagógico Institucional da Faculdade de Tecnologia
Alto Médio São Francisco – FAC FUNAM define as diretrizes e as ações
preferenciais para a tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão de serviços à
comunidade para o período 2009 a 2013.
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1. HISTÓRICO
A história da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco – FAC
FUNAM tem berço na Fundação Educacional Alto Médio São Francisco –
FUNAM, que foi constituída em 18 de fevereiro de 1978 e teve como
fundadores empresários e representantes das empresas do Distrito Industrial
de Pirapora e Várzea da Palma e representantes de vários segmentos da
comunidade da região, com o objetivo inicial de criar e manter uma escola
técnica e posteriormente outras instituições de ensino de diversos graus.
A finalidade da mantenedora não se limitava em criar mão-de-obra
especializada para atender apenas aquele momento, mas ser mola propulsora
do progresso, promovendo o desenvolvimento sócio cultural da região, como
uma escola de referência regional, vislumbrando sua transformação no futuro
em Centro Tecnológico, conforme consta no estatuto em seu Artigo 3 º, § 3º, letra
a) , “...da criação, instalação e manutenção de instituições de ensino e de
pesquisas nos diversos graus e que integrarão no futuro o seu centro
tecnológico...”
A autorização de funcionamento da Escola Técnica Alto Médio São
Francisco foi publicada no dia 20-12-80 e a Escola iniciou suas atividades em
02-02-1981, com 107 alunos, nos cursos de Eletrotécnica e Metalurgia e com
seu funcionamento até 1985 em prédios terceirizados, quando se iniciam as
obras de construção do prédio próprio onde em 1986 foi inaugurado e criado
mais um curso, o de Técnico em Mecânica.
A partir de então é autorizado o curso Técnico de Química e iniciada a
construção dos laboratórios de Eletrotécnica, Mecânica, Química, Eletrônica.
Em 2000 foram inaugurados os laboratórios de Informática I e o de
Eletrotécnica (reestruturado) e os laboratórios de Eletrônica, Informática II e
Mecânica são equipados e inaugurados no ano 2001. No ano de 2003,
implementamos mais um novo curso: o Curso Técnico em Monitoramento e
Gestão Ambiental e inaugurados os laboratórios III e IV de Informática.
Atualmente a Escola tem autorizados e reconhecidos os Cursos
Técnicos em Administração com ênfase em Gestão de Negócios, Automação
Industrial, Eletrotécnica com ênfase em Eletrônica, Eletromecânica,
Informática, Metalurgia, Química, Segurança do Trabalho, Turismo e
Hospitalidade – Ênfase em Ecoturismo e Meio Ambiente. Também oferece o
Ensino Fundamental II e Educação Técnica Profissional de Nível Médio em
Informática, na forma integrada, num total de aproximadamente 600 alunos.
O quadro docente hoje é composto de 70 professores, em sua maioria
Engenheiros, Bacharéis em Contabilidade, Economia, Administração e
Química, além de técnicos em Eletromecânica, Eletrotécnica e Informática.
Em quase sua totalidade, o corpo docente está inserido no mercado de
trabalho industrial da região.
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A Escola Técnica Alto Médio São Francisco, com 27 anos de existência,
vem suprindo o mercado de trabalho da região do Alto Médio São Francisco,
que engloba municípios como Pirapora, Várzea da Palma, Buritizeiro,
Lassance, Ibiaí, Jequitaí, entre outros, com técnicos formados em nossos
cursos, com o objetivo de desenvolvimento de uma cultura empreendedora.
A Funam – Fundação Educacional Alto-Médio São Francisco é uma
entidade de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida como de Utilidade
Pública Municipal pela lei nº 767/79 de 07/06/1979, como de Utilidade Pública
Estadual pela Lei nº 14.760 de 29/08/2003, com o processo de reconhecimento
de Utilidade Pública Federal em andamento e Certificada com Inscrição nº 014
em 05/05/2006 como empresa de Assistência Social Municipal, e que agora
realiza o sonho de criar uma Instituição de Ensino Superior para atender aos
anseios dos alunos da Escola Técnica, da comunidade e empresas da região.
Assim, é criada na cidade mineira de Pirapora – MG, a FACULDADE DE
TECNOLOGIA ALTO MÉDIO SÃO FRANCISCO – FAC FUNAM, Instituição de
Ensino Superior, trazendo consigo a filosofia centrada no desenvolvimento do
conhecimento científico e tecnológico em áreas prioritárias, aliado a uma firme
formação de princípios regimentados com o propósito de levar à sociedade
muitos profissionais preparados a entender suas responsabilidades na
construção progressiva de uma realidade democrática.
A mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o
público em geral pela Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco –
FAC FUNAM, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao bom
funcionamento, respeitando os limites da lei e do Regimento bem como a
liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de
seus órgãos deliberativos e consultivos.
2. INSERÇÃO REGIONAL
A sociedade contemporânea pede a todas as instituições que a
compõem ação, criatividade, parcerias, produção, empreendedorismo,
competência e qualidade, com vistas às necessidades sociais vigentes.
Tal realidade exige a produção de conhecimentos e profissionais
competentes, ativos, críticos, participativos, comprometidos e, além de tudo,
humanos, numa perspectiva que nega a "coisificação e robotização" estéril de
mentes restritas ao caráter mnemônico e reprodutivo.
Dessa forma a FAC FUNAM, por meio de seu Projeto Pedagógico,
busca garantir o atendimento às demandas profissionais regionais, resgatando
os múltiplos significados do processo de aprendizagem, valorizando o contato,
o diálogo com as empresas e comunidades, difundindo o saber aqui produzido
e, assim, efetivando melhorias concretas, novas formas de ler e de fazer o
mundo no qual se insere o indivíduo, respeitando nesse processo as
necessidades reais daqueles que procuram esta Instituição.
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Mais do que um conjunto de objetivos, metas, critérios e procedimentos,
o Projeto Pedagógico se organiza considerando a necessidade de renovação
permanente e a mudança de mentalidade em direção à maior autonomia e
participação de todos os segmentos que aqui trabalham, no caminho de uma
gestão democrática.
Importa-nos, portanto, a negação do individualismo decorativo e estéril e
a adoção de práticas pedagógicas contextualizadas e críticas, estimuladoras e
promotoras da cidadania, para atender a uma concepção de homem que seja
sujeito de seu próprio desenvolvimento, que busque aliar a teoria com a prática
e desenvolva potencialidades educativas e afetivas que lhe permitam tornar-se
um homem integral, capaz de intervir e transformar o meio em que vive.
A Fundação Educacional Alto Médio São Francisco – FUNAM, por meio
de seu planejamento e organização Pedagógica Institucional, investe no ideal
de uma nova sociedade e no reconhecimento claro de atendimento às
necessidades sociais dos seres humanos, que consiste basicamente na oferta
da formação profissional nos níveis básico, ensino médio integrado, técnico e
superior às populações que buscam e precisam encontrar formas aptas de
sobrevivência e de convivência com dignidade e bem-estar.
Nessa perspectiva, a Faculdade de Tecnologia Alto Médio São
Francisco – FAC FUNAM se apresenta para atuar na formação profissional que
promove cidadania através das práticas pedagógicas inovadoras, da pesquisa
e da extensão e da formação de profissionais.
Visando o amparo social à coletividade estudantil, mantemos ações e
parcerias objetivando as questões sociais, senão vejamos:
 Para minimizar o impacto financeiro das mensalidades à renda familiar,
oferecemos aos nossos alunos dos cursos fundamental e técnico, um
sistema unificado de bolsas de estudo subsidiado pela Fundação
Mantenedora;
 Através de uma parceria com o SENAI/MG e SESI/MG, oferecemos aos
mesmos alunos um segundo sistema de bolsas de estudo que por um
critério de análise de questionário sócio-econômico, favorecemos hoje a
mais de 400 alunos com percentuais que vão de 20 a 50% de descontos;
 A FUNAM, Fundação Mantenedora é em Pirapora a gestora de um projeto
social do governo de Minas, o CVT – Centro Vocacional Tecnológico, um
projeto visando totalmente à inclusão social, digital e profissional dos menos
favorecidos, onde em sua sede própria oferece totalmente gratuito mais de
oitenta cursos em informática à distância em dois laboratórios; cursos
profissionalizantes; um laboratório de fruticultura com mais de cinqüenta
equipamentos de última geração para que sejam ministrados cursos nesta
área e três estruturas completas que funcionam como incubadoras de
empresas;
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
É mantida na Fundação, uma Coordenação de Estágios, onde por
intermédio de contatos com as empresas da micro região, são colocados
nossos alunos nas mesmas como estagiários, sendo assim uma maneira de
inseri-los no mercado de trabalho.
Através destas e outras ações que hoje nos serve de experiência,
julgamos que o favorecimento também viria ao parque industrial que até então
era atendido por técnicos e a partir de agora seria municiado por tecnólogos e
bacharéis, estimulando o seu crescimento visto que uma cidade pólo de
educação gera desenvolvimento como já é largamente sabido. A inserção
deste pólo de ensino superior geraria por conseqüência um incremento na
função social, visto que, atrairia uma demanda também industrial e comercial
regional, posto que estabelecemos no decorrer de décadas de ensino, um
nome referendário de formação de mão-de-obra qualificada.
A Fundação Alto Médio São Francisco - FUNAM, com mais de 28 anos
de existência, vem suprindo o mercado de trabalho da região do Alto Médio
São Francisco, que engloba os municípios de Pirapora, Várzea da Palma,
Buritizeiro, Lassance, Ibiaí, Jequitaí, entre outros, com técnicos formados em
nossos cursos, com o objetivo de desenvolvimento de uma cultura
empreendedora.
Hoje nossos alunos são reconhecidos e procurados não somente na
micro-região, mas também na macro e fora do estado. Possuímos contatos e
colocação com empresas de todo norte-mineiro, centro-sul, sul da Bahia, Goiás
e Brasília.
Para finalizar, não poderíamos deixar de citar agora que nos foi cobrado
pelo mercado industrial regional e por mais de 600 alunos pesquisados em
mais de sete cidades circunvizinhas a necessidade de estabelecermos
imediatamente nossa Faculdade. Agimos, pois, conforme a conveniência
mercadológica cultural, industrial e social, estabelecendo assim com
credulidade o Plano de Desenvolvimento Institucional, visando não somente os
próximos cinco anos, mas visionando um futuro de oportunidades sejam elas
em todos os setores sociais da região.
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3. MISSÃO
A Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco - FAC FUNAM
quer continuar mantendo a base da linha missionária da Fundação
Mantenedora, ou seja, o equacionamento e encaminhamento de assuntos
relacionados com o amparo à cultura, à educação, à tecnologia e a pesquisa
científica, voltados para o aproveitamento dos recursos da região com vistas ao
seu pleno desenvolvimento sócio-econômico-cultural, conforme as
necessidades e reclames de seu povo. Voltada para o futuro, com a mente
visionária e moderna, poderemos relacionar como missão:


Incentivar o empreendedorismo através do estudo tecnológico e científico;
Valorizar o humano de seus corpos docente e discente, alinhavados ao
justo, sócio e cultural;
 Desenvolver qualificados profissionais também, mas não somente,
tecnólogos genéricos e específicos, preparando graduandos, pósgraduandos, aptos a acompanharem e criarem avanços não só na área
industrial, mas também na gestão de processos e a produção de bens e
serviços, sejam eles locais, regionais, nacionais ou internacionais;
 Promover a paridade de acesso e continuidade de discentes, com
democracia e claridade, gerando assim a continuidade estudantil e
diminuindo as dessemelhanças intelectuais;
 Preparar profissionais com autonomia de decisão e capacidade para
trabalharem em equipe, gerando tecnologias, tomando decisões em tempo
real durante o processo produtivo, estando apto a prevenir disfunções ou
corrigindo erros, monitorando desempenhos buscando qualidades totais
adequadas e requisitadas pelo mercado;
 Formar e informar profissionais que atendam a demanda dos agentes
econômicos da região do Alto Médio São Francisco, formando talentos com
uma visão futurista e de tecnologia de vanguarda.
 Oferecer soluções inovadoras em educação, pesquisa e prestação de
serviços na região de influência, em sintonia com o mundo, para pessoas,
organizações e sociedades, de forma auto-sustentável, preservando valores
como amor, ética, cidadania, respeito, responsabilidade, confiança e pro
atividade.
 Valorizar a pessoa humana, entendendo como um ser em relação com o
mundo sociocultural e com o seu semelhante, tendo como base uma
relação dialética, fraterna, crítica e criativa, com vistas a uma educação de
qualidade, que vise à formação de profissionais íntegros, capazes de
interferir no mundo em constante transformação.
 Gerar, preservar e disseminar o conhecimento, conduzindo pesquisas e
investigações de qualidade, que sejam úteis ao homem, à sociedade e à
preservação do meio em que vive, bem como desenvolvendo atividades
culturais, artísticas e espirituais.
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9


Desenvolver programas educacionais, preparando graduandos, pósgraduandos e profissionais que estejam aptos ao exercício profissional
competente e à participação no desenvolvimento do País e da região.
Estender, aplicar e trocar conhecimentos com a comunidade nacional,
regional e local, aplicando o saber para, em parceria com estas, procurar
resolver problemas nacionais, regionais e locais.
4. PRINCÍPIOS NORTEADORES
O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade de Tecnologia Alto
Médio São Francisco é um documento que dispõe sobre sua proposta
pedagógica de caráter permanente, contendo a sua filosofia educacional que
prediz e traduz a sua missão. Os princípios e valores teóricos e práticos que
caracterizam o perfil desta Instituição de Ensino Superior estão sustentados na
percepção e compreensão de que esta é uma instituição composta de sujeitos
históricos, sociais e políticos que integram um mundo em constante movimento
composto de sujeitos reflexivos, empreendedores, pesquisadores, abertos aos
debates educacionais, como também e principalmente, abertos ao diálogo.
São princípios norteadores da FAC FUNAM:
1. Fundamentar-se no pluralismo de idéias e concepções pedagógicas.
2. Gerar, transmitir e disseminar o conhecimento, com padrões elevados de
qualidade.
3. Promover a integração entre os diferentes níveis e graus de ensino.
4. Promover a interação permanente com a sociedade e com o mundo do
trabalho.
5. Contribuir, através do processo educacional, para a formação de uma
consciência ética fundada no aperfeiçoamento intelectual, humanístico e
espiritual do cidadão e no desenvolvimento de uma capacidade crítica ante a
sociedade e o Estado.
6. Contribuir para o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social,
artístico, cultural e espiritual, calcados na dignidade da pessoa humana, nos
valores sociais do trabalho, na livre iniciativa, no pluralismo político e na
solidariedade humana para a construção da sociedade.
7. Possibilitar a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte, a cultura e o saber.
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8. Educar para a conservação e a preservação da natureza, inclusive através
de projetos de desenvolvimento sustentável.
9. Desenvolver ações permanentes de modo que um segmento cada vez maior
da comunidade da região do Alto Médio São Francisco possa usufruir, em
todos os campos e níveis do saber, dos benefícios das atividades
desenvolvidas pela FAC FUNAM.
10. Manter a indissociabilidade da tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão,
sem perder de vista sua função social.
11. Promover e facilitar a cooperação local, regional e nacional;
12. Adotar a flexibilidade como característica de métodos, critérios e currículos,
tendo em vista o atendimento das peculiaridades regionais e da necessidade
de integração dos conhecimentos multidisciplinares.
13. Manter a unidade de patrimônio e administração, a fim de alcançar níveis
superiores de eficácia e eficiência e um desenvolvimento harmônico da FAC
FUNAM em seu conjunto.
14. Buscar a racionalidade no uso da infra-estrutura física e dos recursos
humanos e materiais disponíveis, vedada a duplicação de recursos para fins
idênticos ou equivalentes.
15. Formar profissionais empreendedores nas diferentes áreas do
conhecimento, que estejam aptos ao exercício profissional competente e à
participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem.
16. Propiciar condições para a transformação da realidade da região, visando à
justiça social, com desenvolvimento sustentável.
17. Funcionar como agente de inovação, com a implantação e apoio a centros
de serviços e a incubadoras, além de ampliar e incrementar o parque
tecnológico na região do Alto Médio São Francisco.
18. Incentivar projetos sociais na região do Alto Médio São Francisco.
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5. ÂMBITO DE ATUAÇÃO
A Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco – FAC FUNAM
contempla em seu Projeto Pedagógico a vasta atuação de seus atores
institucionais na comunidade em que está inserida. Nos cursos de graduação
oferecidos serão desenvolvidas além das teorias e práticas de laboratórios,
atividades de estágios supervisionados que visam à formação de profissionais
íntegros, empreendedores e capazes de interferir no mundo em constante
transformação.
O Curso de Gestão da Produção Industrial tem como objetivo a
formação de um profissional com atuação voltada para as organizações
industriais, buscando a melhoria da qualidade e produtividade industrial. Dentre
as atividades desempenhadas por esse profissional, destacam-se a
identificação e o estudo de oportunidades de negócios na área industrial,
coordenação de equipes de produção, diagnóstico e otimização de fluxos de
materiais e a utilização de conhecimentos da logística industrial. O domínio e
aplicação das normas de segurança no trabalho e gestão ambiental são
requisitos à atuação desse profissional.
No Curso de Manutenção Industrial o objetivo é formar um profissional
que planeja, mantém e inspeciona sistemas elétricos e mecânicos industriais,
fundamentado nas tecnologias da eletricidade e mecânica, aplicando técnicas
de intervenções seguras aos diversos processos industriais, inspecionando,
prevenindo e corrigindo falhas, considerando a melhoria da qualidade, a
garantia da saúde e segurança, produtividade e competitividade. Gerencia
equipes, desenvolve manutenção preditiva, preventiva e corretiva, centrada na
confiabilidade dos indicadores, propondo melhorias. Esse profissional exercerá
suas atividades de manutenção e inspeção industriais, podendo ainda atuar em
institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais, escritórios de
consultoria, dentre outros.
No Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas a proposta é
formar um profissional que analisa, projeta, documenta, especifica, testa,
implanta e mantém sistemas computacionais de informação. Esse profissional
será capaz de trabalhar também com ferramentas computacionais,
equipamentos de informática e metodologia de projetos na produção de
sistemas. Raciocínio lógico, emprego de linguagens de programação e de
metodologias de construção de projetos, preocupação com a qualidade,
usabilidade, robustez, integridade e segurança de programas computacionais
são fundamentais à atuação desse profissional.
O desenvolvimento da visão ético-humanista e empreendedora, das
habilidades de pesquisa e da postura de permanente busca da atualização
profissional, será apoiado por atividades extra-classe, tais como estágios,
projeto de graduação, monitoria, projetos de extensão (Incubadora de
Empresas, Empresa Júnior e Projetos Sociais) e projetos de iniciação científica.
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6. ATIVIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS
A – Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado, realizado a partir do 5º módulo, tem por
finalidade proporcionar ao aluno oportunidade de complementar a sua
formação, em situações reais de trabalho, em instituições públicas ou privadas
que desenvolvam atividades profissionais relacionadas ao curso.
A FAC FUNAM, através de um Professor Orientador, encaminha e
acompanha o aluno no estágio curricular obrigatório, bem como promove
oportunidades de desenvolvimento social e profissional do mesmo.
.
B – Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Este trabalho constitui-se numa disciplina cujo objetivo é verificar o nível
de capacitação profissional atingido pelo aluno, ao final do curso de graduação.
Deve ser um trabalho de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos,
com aplicação de conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos ou
instrumentais.
O aluno ou grupo deverá também comprovar a viabilidade econômica e de
mercado do seu projeto, demonstrando o desenvolvimento de sua capacidade
empreendedora.
Durante o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, o aluno terá à sua
disposição informações e instrumentos que lhe possibilitarão adquirir
conhecimentos básicos de planejamento, marketing, finanças, custos, vendas e
recursos humanos, para a elaboração do seu Plano de Negócios, e aprenderá
a identificar as potencialidades e oportunidades de negócios, bem como as
características do comportamento empreendedor.
Essas informações serão disponibilizadas aos alunos através de
palestras, seminários e workshops.
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7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para que a formação do graduando seja plenamente realizada, é
necessária a realização de atividades complementares. Portanto, a FAC
FUNAM oferece aos seus alunos a oportunidade de exercerem uma série de
atividades que, apesar de não serem obrigatórias, significam um importante
complemento à sua formação. Essas atividades constarão do seu histórico
escolar.
A) Monitoria
A FAC FUNAM manterá um quadro de monitores, que desenvolverão
atividades, sob orientação do coordenador do curso. A monitoria será exercida
por um período e, ao final, o aluno apresentará relatório e obterá certificado.
Entre outras tarefas, o monitor orientará alunos em trabalhos de laboratório, de
campo e pesquisas bibliográficas. O aluno terá acesso à monitoria através de
processo seletivo. O valor da bolsa será divulgado anualmente pela instituição.
B) Iniciação Científica
Os alunos envolvidos nessas atividades auxiliarão o pesquisador –
coordenador do curso e ou professor – em um projeto de pesquisa, recebendo
orientações e tarefas específicas para desenvolvimento do mesmo.
C) Incubadora de Empresas
O objetivo geral da Incubadora de Empresas é possibilitar que o
potencial empreendedor dos alunos e ex-alunos da instituição seja
transformado em empreendimentos competitivos. Eles serão iniciados no
mercado de trabalho e terão assessoria nas fases mais importantes da
montagem do protótipo de sua empresa.
D) Empresa Júnior
A participação nessa Empresa possibilitará a prática do empreendedorismo
e a execução de projetos. Os alunos serão coordenados por profissionais
habilitados que terão as funções de orientação, supervisão e revisão final dos
trabalhos. Os alunos administrarão os recursos advindos do negócio, sendo
responsáveis pelo marketing, administração das empresas e busca e execução
de serviços.
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E) Projeto Juventude Solidária
O Projeto Juventude Solidária será executado pelos alunos que
perceberem a necessidade de investir no seu próprio desenvolvimento pessoal,
educacional e social, aplicando as competências e habilidades adquiridas na
Faculdade, para promoverem o crescimento de comunidades carentes.
Ou seja, os alunos orientados pelo professor e/ou coordenador ministrarão
cursos de treinamento profissional para entidades de menores carentes, como
a FUCAM – Fundação Caio Martins, localizada em Buritizeiro, entidade que
abriga jovens até completarem 18 anos. A FAC FUNAM proporcionará a estes
jovens oportunidades de obter uma certificação de capacitação profissional em
elétrica e mecânica para poderem exercer trabalho digno ao serem
reintegrados à sociedade e poderem ajudar as suas famílias.
F) Projeto cultural
O aluno poderá executar projetos em que demonstrará suas habilidades,
conhecimentos e sensibilidade, ampliando seu universo cultural, participando
de feiras de tecnologia e exposições de trabalhos artesanais, apresentações
artísticas em fóruns e seminários, ressaltando e valorizando a cultura da
região.
8. CONVÊNIOS
Para o desenvolvimento das atividades citadas acima, a FAC FUNAM
conta com parcerias firmadas com a Fundação Educacional Alto Médio São
Francisco, através de diversos convênios com Instituições Públicas e Privadas.
Entre elas destacamos:
Governo Municipal:
- Prefeitura Municipal de Pirapora
- SINE – Sistema Nacional de Emprego
Governo Estadual:
- Secretaria de Estado, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - CVT
Instituições Privadas:
- Cachoeira Velonorte S/A
- Ceramus Bahia
- Companhia de Fiação e Tecidos Cedronorte
- Companhia de Fiação e Tecidos Santo Antônio
- Companhia Textil Pirapora
- FIEMG / SENAI / SESI
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- Inonibrás Inoculantes Ferro Ligas Nipo Brasileiros S/A
- Italmagnésio Nordeste S/A
- Ligas de Alumínio S/A - Liasa
- Minasligas Companhia Ferroligas de Minas Gerais
- Rima Industrial S/A
- SEBRAE - MG
Outras Instituições:
-ACIAPI – Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Pirapora
-Banco do Brasil S/A
-SAAE de Pirapora
-SAAE de Buritizeiro
9. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
9.1 Políticas e Ensino
Formar profissionais especialistas de nível superior nas áreas do
conhecimento por elas cultivadas, aptos a exercerem uma atividade produtiva e
a participarem no desenvolvimento da sociedade brasileira, em uma política
que o fazer pedagógico é entendido com laboratórios teórico-práticos, caminho
que possibilitará o desvelamento da realidade que está posta e a inquietação
de não só integrar a sociedade brasileira, mas de transformá-la buscando a
aproximação do dizer e do fazer.
O ensino, a pesquisa e a extensão não podem ser analisados separados
do mundo do trabalho. Não podem ser compreendidos sem a alimentação da
pesquisa, e a pesquisa sem o campo da aplicação do ensino e da extensão;
todos se retro-alimentam em função das necessidades sociais e econômicas e
ao perfil, em permanente atualização, das demandas profissionais.
O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Alto Médio São
Francisco - FAC FUNAM está organizado com base na seguinte legislação:
I- Na autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e
patrimonial, e obediência ao princípio da indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão (art. 207 da Constituição da República Federativa do
Brasil);
II- No cumprimento das normas gerais da educação nacional e avaliação da
qualidade pelo Poder Público (art. 209 da Constituição da República Federativa
do Brasil);
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III- Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – Lei 9.394/96;
IV- No Regimento da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco –
FAC FUNAM;
V- No Estatuto da Fundação Educacional Alto Médio São Francisco – FUNAM;
VI- Nas Diretrizes Curriculares dos cursos recomendados pelo Conselho
Nacional de Educação.
9.2 Políticas de Pesquisa
O Projeto Pedagógico Institucional da FAC FUNAM traz como meta para
pesquisa:
I - Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo.
II – Incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação cientifica, com a
inserção de eixos de pesquisa nas matrizes curriculares, visando o
desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da criação e da difusão da cultura,
e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
incorporando atividades complementares em relação ao eixo fundamental do
currículo.
III - Apoiar e incentivar a participação dos docentes e discentes em eventos
científicos como seminários, congressos e feiras de tecnologia, divulgando os
trabalhos produzidos na FAC FUNAM.
A pesquisa contempla informações a serem obtidas a partir de dados
secundários ou primários disponíveis para a área de abrangência da Instituição
e da região que mostrem também as tendências da oferta e da demanda de
mão-de-obra.
É importante ressaltar a relevância do setor informal nesses estudos
como absorvedor de mão-de-obra; portanto, não podemos desconsiderar tais
dados, e, na medida do possível, devem ser incorporadas às informações a
respeito desse mercado.
9.3 Políticas de Extensão
Promover a extensão mediante cursos e projetos especiais, abertos à
participação da população, prestando colaboração constante à comunidade,
visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da pesquisa
científica e tecnológica gerada na instituição.
Prestar serviços especializados às comunidades local, regional e
nacional, como organismo de consultoria e assessoria a instituição de direito
público ou privado, em matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades,
estabelecendo com elas uma relação de reciprocidade.
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Divulgar os resultados alcançados decorrentes do desenvolvimento de
trabalhos e pesquisas, por professores e alunos, que sejam de interesse da
população.
A extensão visa construir e ampliar o espaço de diálogo nesta Instituição
de Ensino, em uma ação de possibilitar a professores/pesquisadores
compartilhar com graduandos e com todos os interessados da comunidade, o
conhecimento construído em diferentes estudos teórico-práticos e, possibilitar
ainda, aos graduandos o aprendizado de todo o processo de construção do
conhecimento.
A Extensão vem atender ao Artigo 43 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional n° 9394/96, que define as finalidades ao Ensino Superior.
Deste, destacamos a seguir os incisos VI e VII.
“VI – Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade.
VII – Promover a extensão aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.”
A extensão sustenta-se em dois objetivos com ênfase na reciprocidade
do saber:
 Integrar os alunos dos diversos cursos da FAC FUNAM em uma prática
docente com base em uma concepção sócio-progressista, ou libertadora, de
educação;
 Possibilitar aos acadêmicos da Faculdade o exercício de perceber que a
educação não é uma proposta de instituição de ensino, mas uma proposta
de vida, entendendo que educar é impregnar de significado cada ato do
cotidiano e não somente as ações desenvolvidas em sala de aula.
Anualmente, os docentes e discentes dos cursos participarão de
seminários, fóruns, congressos, visitas técnicas e feiras de tecnologia, com o
objetivo de difundir informações técnico-científicas de forma objetiva, didática e
interativa.
9.4 Políticas de Gestão Institucional
A Gestão Institucional adotada pela Faculdade de Tecnologia Alto Médio
São Francisco centra-se:
I - Numa função política, capaz de colocar a educação como fator de inovação
e mudanças na região do Alto Médio São Francisco;
II - Numa função ética, de forma que, ao desenvolver a sua missão, a FAC
FUNAM observe e dissemine os valores positivos que dignificam o homem e a
sua vida em sociedade;
III - Numa proposta de transformação social, voltada para a região;
IV - No comprometimento da comunidade acadêmica com o desenvolvimento
do País e em especial da região, sua principal área de atuação;
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V - Num modelo de gestão que tem como metas: a relevância da educação, a
busca constante da qualidade da educação ofertada e a construção de uma
sociedade justa e solidária.
VI - Na valorização da pessoa humana, entendendo como um ser em relação
com o mundo sociocultural e com o seu semelhante, tendo como base uma
relação dialógica, fraterna, crítica e criativa, com vistas a uma educação de
qualidade, que vise à formação de profissionais íntegros, empreendedores e
capazes de interferir no mundo em constante transformação,
VII – Na consolidação como Faculdade de Excelência no que se refere ao
trabalho acadêmico e administrativo em seus aspectos social, político, científico
e econômico, com vistas a tornar-se Centro Universitário.
Para atingir seus objetivos e atender a comunidade acadêmica, a FAC
FUNAM conta com o apoio do Conselho Superior e Colegiado, conforme
inscritos no Regimento:
“Artigo 6º - O Conselho Superior é o órgão máximo de natureza normativa,
consultiva e deliberativa e tem a seguinte constituição:
I – Diretor Geral, que o preside;
II – Diretor de Administração e Planejamento
III – Diretor Acadêmico;
IV – Coordenador de Ensino.
V – Superintendente Executivo;
Suas atribuições e competências estão previstas nos artigos 7º e 8º do
Regimento.
“Artigo 9º - O Colegiado dos Cursos é o órgão representativo da Comunidade
Acadêmica da IES e tem, respeitadas as normas legais vigente, função
deliberativa, consultiva, de monitoramento e avaliação nos assuntos referentes
à gestão pedagógica, administrativa e financeira.
§ 1º - As funções deliberativas compreendem as decisões relativas às diretrizes
pedagógicas, administrativas e financeiras, previstas no Projeto Pedagógico
Institucional - PPI.
§ 2º - As funções consultivas referem-se à análise de questões encaminhadas
pelos diversos segmentos da instituição e apresentação de sugestões para
solução de problemas.
§ 3º - As funções de monitoramento e avaliação referem-se ao
acompanhamento da execução das ações pedagógicas, administrativas e
financeiras e à avaliação do cumprimento das normas da IES e de seu Projeto
Pedagógico Institucional.”
O Colegiado é constituído pelo Diretor Geral, que o preside; por um (1)
representante dos docentes de cada curso que compõe a FAC FUNAM; um (1)
representante do corpo discente por curso que integra a IES, legalmente
matriculado, indicado ou eleito pelo DA; um (1) supervisor de ensino; um (1)
coordenador de curso; um (1) representante dos servidores do quadro
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administrativo; um (1) representante dos pais ou responsáveis por alunos
regularmente matriculados e freqüentes, por curso e um (1) membro da
mantenedora.
Os membros do Colegiado, titulares e suplentes, são indicados pela
comunidade, por segmentos e mediante processo de eleição, para um mandato
de 2 (dois) anos. Suas atribuições e competências estão previstas nos artigos
12 a 16 do Regimento.
9.5 Responsabilidade Social da Instituição
A proposta da FAC FUNAM através desta solicitação de credenciamento
como Instituição de Ensino Superior de Tecnologia vem atender a mais uma
das reivindicações sociais, clamadas pela região norte-mineira à Fundação
Mantenedora. As crescentes transformações tecnológicas vislumbradas no
início deste milênio apontam para algo além do técnico e como link direto com
a graduação superior. Incrementos e avanços nas indústrias externas e
principalmente internas geram a maior participação brasileira em mercados
internacionais, criando assim a necessidade do que se alteia acima do que o
circunda, de profissionais altamente preparados e qualificados.
Saudosismos nos levam aos primórdios do século XIX, quando D. João
VI através de iniciativas louváveis, transformou sensivelmente a mentalidade e
a cultura colonial, além da economia totalmente agrícola escravagista, quando
criou as primeiras escolas técnicas, mudando naquela época toda uma doutrina
de pensamentos e dialéticas que não apontavam para iniciativas mais técnicas.
Da mesma maneira com o pensamento visionário e pragmático, a
Mantenedora de todo este projeto, vê a hora de um radical avanço nos
conceitos de profissionalizar, acrescentando à nossa estrutura o ensino que
hoje é lastreado desde o ensino fundamental, passando pela educação
profissional técnica em nível médio e finalizando no ensino técnico pós-médio:
o ensino tecnológico superior e bacharelado.
Em função de nosso histórico como escola de preparação de
profissionais de ensino técnico, é que agora tentamos galgar o caminho do
ensino superior, posto que vislumbramos que esta formação requer muito mais
além do que um simples domínio operacional de uma determinada técnica de
trabalho, mas sim a compreensão geral do processo de produção, com a
preocupação do conhecimento tecnológico e o conhecimento que dá a forma
ao saber técnico e ao ato de fazer, valorizando a cultura do trabalho,
reorganizando forças e valores necessários à tomada de decisões, em busca
da perfeição profissional.
Nesse contexto, a construção deste PPI não se encerra no emaranhado
destas palavras e folhas. Tal plano ora proposto tem como finalidade, o
desenvolvimento de competências humanas e profissionais que permitam a
correta utilização de novas aplicações ou adaptação de situações antes não
superadas somente com o intelecto técnico.
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Não podemos ainda deixar de relevar que o dinamismo deste ato
proposto para a FAC FUNAM supera e em muito não somente as questões de
tecnologia e desenvolvimento humano e empresarial. Toda esta evolução gera
um diferencial econômico e social, ou seja, acentua uma melhoria nas
condições de vida de uma população tão carente de crescimento, como a
Norte-mineira.
Apresentamos a seguir, o resultado da pesquisa realizada na microregional de Pirapora, Alto Médio São Francisco e Noroeste, referente a
aceitabilidade para cursos de tecnólogos e bacharelado, com identificação de
possíveis mercados alvo para seu desenvolvimento.
Tal projeto fez-se necessário, pois sem informações confiáveis da
necessidade de nosso público discente, as grandes decisões correriam os
riscos do fracasso.
Partindo deste pressuposto, a Fundação Mantenedora realizou a
presente pesquisa, onde foram envolvidos mais de 600 alunos que
obrigatoriamente estavam cursando o 3º ano do ensino médio ou o curso
técnico pós-médio em 07 cidades, além de 10 indústrias localizadas na mesma
região.
Atingimos mais de 60% do nosso público alvo da região do Alto Médio
São Francisco e mediante o questionamento de 19 perguntas, podemos
salientar:
45,13 % dos entrevistados são do sexo feminino;
51,55 % têm mais de 18 anos;
93,17 % estudam ou estudaram em escola pública;
44,31 % estudam para ingressarem em uma faculdade;
49,07 % não trabalham e são sustentados pela família;
73,08 % possuem renda mensal familiar entre dois e cinco salários mínimos;
92,55 % desejam fazer um curso superior;
50,52 % desejam fazer um curso superior em Pirapora.
Além destes fatores salientados, sugerimos 07 cursos e solicitamos aos
entrevistados que indicassem uma oitava opção.
Conforme toda esta enquête, optamos como demonstramos nos gráficos
a seguir, a escolha dos cursos de Tecnologia em Manutenção Industrial,
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Gestão
da Produção Industrial, Tecnologia em Processos Químicos e o Bacharelado
em Direito, visto que esta foi a oitava opção indicada pelo público estudantil.
Chegamos a este resultado fazendo uma justa e correta análise entre indústria
e futuros prováveis discentes, senão vejamos:
- No curso Manutenção Industrial, poderemos atender às duas maiores
demandas da pesquisa das indústrias, ou seja, os cursos de mecânica e
elétrica, que também tiveram regular posição na pesquisa realizada entre os
alunos;
- O curso de Gestão da Produção Industrial, pelos alunos e também
pelas indústrias foi o segundo curso mais indicado;
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- O curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas está literalmente
envolvido e indicado como curso ainda mais procurado pelos alunos, ligado à
Informática;
- Como terceiro curso mais procurado pelos alunos e pelas indústrias foi
a área de química, surgindo assim a demanda para Processos Químicos;
- Quanto ao Bacharel em Direito, como foi dito anteriormente, surgiu
como oitavo curso sugerido pelos alunos, além de uma demanda reprimida
sentida em toda sociedade piraporense estudantil em geral, além do meio
jurídico, em especial a OAB da cidade.
Mediante estes esclarecimentos, que são comprovados através dos
gráficos a seguir, a equipe elaboradora posicionou-se firmemente neste projeto
e adiante, colocaremos a cronologia para implantação dos mesmos.
PESQUISA DE DEMANDA POR CURSOS ENTRE AS FÁBRICAS DA REGIÃO
Automação
Industrial
15,52%
Informática
9,39%
Mecatrônica
11,55%
Mecânica
Mecatrônica
Produção
17,33%
Elétrica
Informática
Mecânica
17,69%
Elétrica
18,41%
Química
10,11%
Química
Produção
Automação Industrial
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PESQUISA ENTRE ALUNOS DA REGIÃO
250
200
150
100
50
Automação Industrial
Informática
Mecatrônica
Produção
Química
Elétrica
Mecânica
0
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10. O SISTEMA FAC FUNAM DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR E SUAS DIRETRIZES
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior utilizará a autonomia
universitária para, de maneira permanente, buscar a excelência acadêmica no
exercício da tríplice-função: ensino, pesquisa e extensão.
O Planejamento Pedagógico Institucional centra-se nas seguintes
diretrizes:
10.1 – Igualdade de Acesso
Diretriz 1
De acordo com o Artigo 26, § 1º da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, a admissão à educação superior da Faculdade de Tecnologia Alto
Médio São Francisco – FAC FUNAM está baseada em: mérito, capacidade,
esforços, perseverança e determinação adquiridos anteriormente no ensino
médio e mostrados pelos jovens que buscam o acesso à educação superior.
Diretriz 2
O acesso ao Sistema FAC FUNAM de Educação Superior não permite
qualquer discriminação com base em raça, sexo, idioma, religião ou em
considerações econômicas, culturais e sociais, nem tampouco em
incapacidade física.
Diretriz 3
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior diversificará a igualdade de
acesso e permanência, para diferentes grupos sociais, cada vez mais
diversificados, com base na relevância da educação, isto é, em termos do
ajuste entre o que a sociedade espera da Faculdade e o que ela realiza.
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10.2 – O Ensino de Graduação
Diretriz 4
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deverá desenvolver uma nova
visão e um novo paradigma de educação que tenha o seu interesse centrado
no estudante.
Diretriz 5
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve levar o estudante a
aprender para o futuro, ao longo de toda a vida, organizando a aprendizagem
em torno de quatro aprendizagens fundamentais:
· aprender a conhecer;
· aprender a fazer;
· aprender a conviver;
· aprender a ser.
Diretriz 6
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior é baseado na relevância da
educação, com ênfase na qualidade, respeito às culturas e proteção ao meio
ambiente, e nas necessidades sociais da região e do País. A Educação da
Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco deve almejar a criação de
uma nova sociedade – não violenta e não opressiva – constituída de indivíduos
motivados e íntegros, inspirados pelo amor à humanidade e guiados pela
sabedoria, que busquem desenvolver-se plenamente no campo das relações
sociais.
Diretriz 7
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior procurará educar seus
estudantes para que sejam cidadãos e cidadãs bem-informados e
profundamente motivados, capazes de pensar criticamente e de analisar
problemas da sociedade, de procurar soluções aos seus problemas e,
sobretudo, de assumir responsabilidades sociais.
Diretriz 8
O Currículo de cada curso deve estar em sintonia com a diretriz curricular
nacional e associado com novas metodologias de avaliação que levem em
conta, não somente a memorização, mas também as faculdades de
compreensão, a habilidade para o trabalho prático (projetos), a criatividade e o
trabalho individual e em equipe.
Diretriz 9
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve incentivar a iniciação
científica e cultural e monitorias dos estudantes, com vistas em uma ação
transformadora da realidade regional, e incentivá-los à participação de Feiras
Tecnológicas e/ou Fóruns de Tecnologia com apresentação de trabalhos.
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Diretriz 10
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve criar novos ambientes de
aprendizagem com utilização de serviços de educação à distância e sistemas
virtuais capazes de reduzir distâncias e desenvolver sistemas de maior
qualidade em educação.
Diretriz 11
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve contemplar, em seus
currículos, orientações para atividades de estágios, monografias ou Trabalhos
de Graduação (Trabalho de Conclusão de Curso - TCC) e outras atividades e
competências fora do ambiente escolar, bem como de extensão de serviços à
comunidade.
Diretriz 12
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve reforçar a cooperação
com o mundo do trabalho, desenvolvendo, não só novas habilidades
profissionais, senso de iniciativa, treinamentos, atualizações e reciclagem
profissional, como também a criação de novos trabalhos e a formação de
empreendedores, a fim de aumentar a empregabilidade e a renda familiar.
Diretriz 13
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve organizar-se para o
acompanhamento dos egressos da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São
Francisco e constituir-se numa ação permanente de aferição, pertinência e
qualidade dos cursos ministrados.
Diretriz 14
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve criar um clima institucional
de suporte ao estudante, favorecendo o seu acesso às informações e aos
recursos oferecidos pela Faculdade, bem como prover um atendimento
acadêmico e administrativo ágil e de qualidade.
Diretriz 15
De acordo com as necessidades da região do Alto Médio São Francisco, sua
área de atuação, ofertará cursos seqüenciais por campos do saber.
Diretriz 16
De acordo com as necessidades da região, ofertará programas especiais de
formação pedagógica.
Diretriz 17
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve trabalhar para uma
melhoria progressiva da infra-estrutura, tais como laboratórios, equipamentos e
biblioteca.
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Diretriz 18
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior utilizará a autonomia
universitária para buscar a excelência acadêmica através de um corpo docente
em tempo integral e parcial, predominantemente com titulação de doutorado e
mestrado, em atendimento à LDB – Lei nº. 9.394/96.
Diretriz 19
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior deve avançar na informatização
de seu próprio sistema.
10.3 – Pesquisa e Pós - Graduação
No uso de sua autonomia universitária, a Pesquisa e Pós-Graduação
deverão:
Diretriz 20
Buscar, permanentemente, o avanço do conhecimento através da pesquisa
institucionalizada e promover a divulgação de seus resultados em revistas
indexadas.
Diretriz 21
Criar e aumentar, progressivamente, a oferta de cursos de Pós-graduação em
nível de especialização.
Diretriz 22
Funcionar, também, como agente de inovação, através das práticas nos
laboratórios, a fim de reforçar a cooperação com o mundo do trabalho.
Diretriz 23
Atrair e aumentar, progressivamente, o corpo docente em tempo integral,
voltado à tríplice-função, através da contratação de jovens pesquisadores, e
consolidar a pesquisa institucional com aumento da produção intelectual
institucionalizada e de qualidade, mediante o estudo de temas e problemas
relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e
nacional.
Diretriz 24
Aumentar, progressivamente, o número de projetos de pesquisa financiados
por Agências de Financiamento ou empresas parceiras.
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10.4 – A Extensão e Projetos Sociais
A Extensão e Projetos Sociais deverão:
Diretriz 25
Funcionar como agente de inovação, oferecendo cursos de treinamento
profissional, implantando incubadoras e incrementando os laboratórios, a fim
de reforçar a cooperação com o mundo do trabalho.
Diretriz 26
Comprometer a comunidade acadêmica: alunos, professores, funcionários e
administração da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco - FAC
FUNAM, com o desenvolvimento social do País e, em especial, os municípios
da região do Alto Médio São Francisco, sua principal área de atuação.
10.5 – Sistema de Avaliação Institucional
O processo de avaliação institucional deverá ser concebido como
instrumento indispensável para a análise de estrutura e das relações internas e
externas da instituição, na busca de uma visão clara e crítica sobre a totalidade
dos fatores que envolvem o ensino.
Os resultados do processo avaliativo contínuo serão os referenciais para
a tomada de decisões institucionais, que venham ao encontro da melhoria da
qualidade do ensino, subsidiando e justificando as reformas curriculares.
A Avaliação da qualidade da Educação Superior da FAC FUNAM
deverá:
Diretriz 27
Envolver todas as funções e atividades inerentes à tríplice-função: ensino,
pesquisa e extensão.
Diretriz 28
Pressupor uma auto-avaliação interna transparente e uma avaliação externa,
preferencialmente com especialistas independentes, de reconhecimento
nacional ou do Poder Público, de acordo com a legislação em vigor.
Diretriz 29
Preservar e desenvolver suas funções fundamentais, submetendo todas as
suas atividades às exigências da ética e do rigor científico e intelectual.
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10.6 – O Sistema de Gestão
Diretriz 30
O Sistema de Gestão da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco FAC FUNAM buscará a racionalidade de organização, com plena utilização dos
recursos humanos, materiais e físicos disponíveis, evitando-se a duplicação de
recursos para a realização de objetivos idênticos ou equivalentes.
Diretriz 31
O Sistema de Gestão da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco FAC FUNAM reavaliará, com freqüência, a eficiência financeira, administrativa,
gerencial e patrimonial, visando seu melhoramento e aperfeiçoamento. A
modernização de métodos e processos de trabalho deve levar a um controle de
custos e resultados e a uma eficiência no uso dos recursos.
Diretriz 32
O Sistema de Gestão da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco
zelará para que a aplicação em pessoal, mais encargos não ultrapasse 65%
(sessenta e cinco por cento) da receita real, para que não se perca a
capacidade de investimento.
11. O ENSINO DE GRADUAÇÃO
Diretrizes
4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19.
Ações preferenciais:
 Revisar, periodicamente, os projetos pedagógicos dos cursos, mantendo a
sintonia com a proposta pedagógica institucional e com as diretrizes
curriculares.
 Ensinar para que no futuro os acadêmicos:
- sejam cidadãos, cidadãs;
- sejam capazes de assumir responsabilidades sociais;
- saibam trabalhar em equipe e sejam capazes de criar novos trabalhos;
- sejam empreendedores.
 Proceder ao reconhecimento dos novos cursos de Graduação.
 Estimular a participação em eventos de iniciação científica com publicação
de trabalhos e utilização da internet.
 Aumentar e modernizar, continuamente, o acervo bibliográfico.
 Manter contato sistemático com os egressos, como elemento importante da
avaliação institucional, através da Comissão de Avaliação Institucional e do
Diretório Acadêmico.
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
Implantar o Núcleo de Atendimento ao Estudante para um atendimento
acadêmico e administrativo ágil e de qualidade.
Incentivar a participação dos alunos em Projetos Sociais, através de seus
diferentes programas e outros que possam ser criados, para que assumam
responsabilidades sociais.
Reestudar, periodicamente, os currículos dos diferentes cursos superiores,
em face das diretrizes curriculares emanadas pelo MEC/CNE, adotar
flexibilidade como característica de métodos e critérios e atender às
peculiaridades regionais, além da integração dos conhecimentos
multidisciplinares.
Implantar, progressivamente, os serviços de educação à distância e
sistemas virtuais na busca de maior qualidade da educação superior.
Implantar um centro de estágios no âmbito da Faculdade de Tecnologia Alto
Médio São Francisco - FAC FUNAM e aumentar a empregabilidade dos
estudantes.
Ofertar novos cursos seqüenciais e de formação pedagógica pela
Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco – FAC FUNAM,
conforme demanda regional.
Aumentar, progressivamente, o número de docentes com doutorado e
mestrado do corpo docente colaborador – tempo parcial, em atendimento à
LDB – Lei nº. 9.394/96.
Avançar na informatização do Sistema FAC FUNAM de Educação Superior.
Dar ênfase, nos diferentes cursos, ao desenvolvimento de Projetos
individuais e em equipe.
Baixar, anualmente, o Calendário Escolar da FAC FUNAM, observando o
mínimo de 200 dias letivos.
Reestudar, anualmente, os cursos da Faculdade de Tecnologia Alto Médio
São Francisco e o número de vagas a serem ofertadas no Processo
Seletivo.
12. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Diretrizes: 20, 21, 22, 23 e 24
Ações Preferenciais:
 Aumentar, progressivamente, a capacidade de acesso às redes
comunicação e sistemas de informação, o acervo da biblioteca
notadamente, os periódicos.
 Proporcionar uma melhoria progressiva da infra-estrutura de laboratórios
pesquisa já existentes, melhorando assim, as condições de trabalho
comunidade acadêmica.
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Buscar, permanentemente, o avanço do conhecimento através da pesquisa,
estabelecendo um equilíbrio entre pesquisa básica e aplicada, e promover a
divulgação de seus resultados.
Aumentar a oferta de cursos de Pós-Graduação.
Atrair e manter um corpo docente em tempo integral, capaz de consolidar a
pesquisa institucional com produção intelectual institucionalizada e de
qualidade, mediante o estudo de temas e problemas relevantes, tanto do
ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional.
Aumentar o número de docentes da FAC FUNAM com projetos de pesquisa
financiados por empresas ou órgãos conveniados.
Realizar, anualmente, a Feira de Tecnologia da FAC FUNAM.
Aumentar o número de estudantes de Pós-Graduação na FAC FUNAM.
Incentivar a busca de patentes pelos pesquisadores da FAC FUNAM.
Aumentar a cooperação nacional e regional de docentes e alunos.
Induzir a formação de grupos de pesquisas para atuar em projetos sociais
da região.
13. EXTENSÃO E PROJETOS SOCIAIS
Diretrizes 25 e 26
Ação Preferencial da Extensão:
 Ampliar e incrementar o Parque Tecnológico da FAC FUNAM, a fim de
reforçar a cooperação do ensino e da pesquisa com o mundo do trabalho da
região do Alto Médio São Francisco.
Fundamentação legal
· Constituição da República Federativa do Brasil – artigos 203 e 227.
· Lei 8.742/93 – Loas – arts. 1º, 2º, 3º e 4º.
· Lei 10.260/2001.
· Decreto 2.536/98 – arts. 2º e 3º.
O Sistema FAC FUNAM de Educação Superior e sua mantenedora – a
Fundação Educacional Alto Médio São Francisco, por força de seu Estatuto,
como Fundação de Direito Privado, Comunitária e de Assistência Social,
investirá, anualmente parte de sua receita em Cursos de Capacitação e
Treinamento para o corpo docente e administrativo da instituição e em Projetos
Sociais, conforme planejamento econômico e financeiro.
Ações preferenciais:
 Processo Seletivo e ações complementares a alunos carentes de recursos
financeiros, em todos os níveis de escolaridade e de profissionalização.
- Lei nº. 10.260/01 – art. 19.
- Lei 8.212/91 – art. 22.
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

Promoção da integração do jovem ao mercado de trabalho:
- Inclusão digital;
- Processo Seletivo FAC FUNAM;
- Bolsas de estudo;
- Cursos de treinamentos profissionalizantes através da Escola Técnica Alto
Médio São Francisco e Centro Vocacional Tecnológico de Pirapora (CVT);
- Incubadora de Empresas;
- Empresa Júnior,
- Projeto Juventude Solidária.
Apoio e divulgação de Projetos Sociais de Entidades de Assistência Social
através do site, imprensa local (jornal, rádio e televisão) e campanhas.
14. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Diretrizes 27, 28 e 29.
Para atender o objetivo das diretrizes, a Faculdade de Tecnologia Alto
Médio São Francisco – FAC FUNAM deverá assim proceder:
- Instituir o processo de Avaliação Institucional como prática permanente de
leitura, análise e reflexão crítica sobre as ações desenvolvidas na Instituição,
tendo em vista o aperfeiçoamento de suas funções de ensino, pesquisa,
extensão e gestão.
- Adequar o espaço físico e a infra-estrutura para atender as exigências da
melhoria e da expansão das atividades da Instituição.
- Promover a valorização dos recursos humanos da instituição, como peça
fundamental para consecução dos objetivos institucionais.
- Assegurar ao aluno uma formação profissional de qualidade preparando-o
para acompanhar as mudanças externas e controlar os efeitos da incerteza
crescente do novo século.
- Ampliar e otimizar os recursos operacionais com vistas à melhoria dos
padrões de eficiência, simplificação e celeridade dos procedimentos
operacionais.
- Expandir, gradativamente, a oferta de vagas para possibilitar que um maior
número de estudantes tenha acesso ao ensino superior nos diferentes níveis e
viabilizar o planejamento financeiro administrativo.
- Garantir o envolvimento e impulsionar a participação da comunidade
acadêmica no processo de avaliação institucional.
- Centrar a avaliação institucional nos currículos, na prática docente, nos
serviços, no perfil do egresso e nas necessidades do mercado de trabalho,
como instrumento de apoio à tomada de decisões.
- Criar condições para a construção de uma cultura avaliativa que possibilite
trabalhar as limitações e as potencialidades da Instituição.
- Definir uma política de qualificação e atualização contínua dos recursos
humanos da instituição.
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- Adequar a proposta pedagógica da Faculdade de Tecnologia Alto Médio São
Francisco às diretrizes curriculares do MEC.
- Promover a melhoria da qualidade do processo administrativo nas diversas
áreas de atuação da Instituição.
- Estimular a oferta de modalidades alternativas de cursos atendendo as
necessidades do mercado de trabalho regional.
Ações preferenciais:
 Proceder a uma avaliação interna da tríplice função da Faculdade de
Tecnologia Alto Médio São Francisco, FAC FUNAM, criando as comissões:
I - Comissão de Avaliação Institucional, vinculada ao Conselho Superior;
II - Proceder a uma avaliação externa da FAC FUNAM, através de Comissão
de Especialistas de reconhecimento nacional e/ou regional ou pelo Poder
Público, na forma da legislação em vigor.
III - As avaliações serão coordenadas pela Comissão de Avaliação da
Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco - FAC FUNAM.
15. SISTEMA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA
Diretrizes 30, 31 e 32.
Ações preferenciais:





Preparar a previsão orçamentária anual do Sistema FAC FUNAM de
Educação Superior, com projeção das receitas da educação superior e
básica, as despesas de pessoal mais encargos, serviços de terceiros,
despesas diversas, investimentos e outros.
Zelar para que as despesas de pessoal mais encargos sejam limitadas a
65% (sessenta e cinco por cento) da receita das mensalidades escolares,
de modo que haja investimentos adequados na educação.
Reavaliar, com freqüência, a eficiência financeira, administrativa e
gerencial, visando ao aperfeiçoamento e à modernização da administração
universitária, ao controle de custos e à aplicação de seus recursos.
Buscar a racionalidade da organização, evitando-se, sempre que possível, a
duplicação de recursos para fins idênticos ou equivalentes.
Gerenciar a implantação do sistema de informatização da Faculdade de
Tecnologia Alto Médio São Francisco - FAC FUNAM para que ele seja um
componente da qualidade institucional.
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
Consolidar-se como Faculdade de Excelência no que se refere ao trabalho
acadêmico e administrativo em seus aspectos social, político, científico e
econômico, com vistas a tornar-se Centro Universitário por conseqüência.
16. AS DIRETRIZES PARA O ENSINO –
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEGAGÓGICA
16.1 – Perfil de Egressos
Diante das rápidas mudanças expostas e exigidas pela sociedade atual,
cumpre à Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco dar respostas,
mesmo que transitórias, à relevante questão de como preparar o profissional
para a complexa sociedade contemporânea.
Faz-se então necessária à organização política e educacional para a
promoção de uma formação contínua e abrangente de profissionais inseridos
numa realidade mutante, em que as competências passam pela capacidade de
liderança, iniciativa, comunicação, atualização permanente, visão geral e
específica do seu ofício.
Considerando as especificidades e diversidades dos níveis de ensino
ofertados pela FAC FUNAM, apresenta-se o perfil de egressos por nível de
ensino, sem a pretensão de trazer à luz os conhecimentos específicos que
cada curso encaminha.
Perfil de egressos dos Cursos Superiores de Tecnologia
Os profissionais formados deverão apresentar as seguintes características:
- trabalhar em equipe;
- demonstrar capacidade de liderança;
- fomentar o desenvolvimento pessoal e profissional de sua equipe de trabalho;
- ter espírito empreendedor;
- elaborar, implementar, treinar e aplicar a utilização das normas operacionais,
de controle do meio ambiente e de segurança do trabalho;
- realizar atividades referentes aos procedimentos tecnológicos;
- emitir laudo e parecer técnico de sua especialização;
- otimizar os processos produtivos de sua área de atuação;
- gerenciar processos e equipes;
- realizar pesquisa tecnológica;
- ter autonomia intelectual;
- responsabilizar-se pela aprendizagem permanente;
- aplicar e difundir tecnologias;
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- desenvolver competências profissionais sintonizadas com o respectivo setor
produtivo.
Perfil de egressos Curso de Pós–graduação
- contribuir com a política de desenvolvimento técnico-profissional de sua área
específica;
- planejar e supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente os serviços na
sua especialidade,
- contribuir para o desenvolvimento e a difusão da pesquisa técnico-científica.
16.2 – Competências a Serem Desenvolvidas
À Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco pertence a
preocupação em gerir e direcionar todos os seus esforços para levar ao
mercado de trabalho profissionais com sólida formação, rigorosos, mas
criativos, críticos e democráticos, singulares, mas respeitadores da pluralidade.
Assim organiza seu currículo por competências, conforme encaminham as
Diretrizes Curriculares para a Educação Profissional e Ensino Médio,
prescritas nos textos legais.
O conceito de competência assumido pela FAC FUNAM é o definido
pelo Parecer CNE/CEB n.º 6/99, que advoga o seguinte: "a capacidade de
articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades
necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas
pela natureza do trabalho."
O enfoque das competências é voltado para o investimento da
capacidade de aprendizagem no desenvolvimento de maneiras próprias de
pensar e tomar decisões, preparando o cidadão de forma a que possa adquirir,
ao final do processo de formação, competência necessária para enfrentar os
desafios e situações que a vida lhe apresentar.
A formação na perspectiva de desenvolvimento de competências requer
do professor o duplo e importante papel de ser catalisador de processos de
formação de valores e de habilidades cognitivas dos alunos que estão sob sua
responsabilidade.
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16.3 – Pressupostos Filosóficos e Psicopedagógicos que
Norteiam a Prática Pedagógica
16.3.1- Aspectos filosóficos
A filosofia que direciona o projeto pedagógico da FAC FUNAM está
fundada na visão dialética em que a relação sujeito e objeto atuam entre si,
influenciando-se mutuamente.
Essa filosofia remete à reflexão de todos os envolvidos nas ações
desenvolvidas pela Faculdade, que quer dizer uma crítica do trabalho que se
realiza, o significado que tem para os sujeitos com os quais se trabalha e para
a comunidade da qual fazem parte e estão construindo.
Essa concepção exige de todos os colaboradores da FAC FUNAM a
necessidade de um olhar mais abrangente, uma visão de totalidade; esforço de
distinguir para unir, e, no que diz respeito ao ensino, à articulação estreita dos
saberes e capacidades; à necessidade do trabalho interdisciplinar; à relação
teoria e prática e a uma avaliação permanente.
Estão inseridos nesse olhar os valores estéticos, políticos e éticos. A
organização didática, as formas de convivência escolar, a organização do
currículo e das situações de aprendizagem e os procedimentos de avaliação
devem estar coerentes com esses valores que agregam a sensibilidade, a
igualdade e a identidade.
A estética da sensibilidade no processo de ensino vem estimular a
criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade e a afetividade; a política de
igualdade tem como ponto de partida nesse processo o reconhecimento dos
direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres de cidadania,
expressando-se também na busca de equidade; a ética da identidade se
expressa por um permanente reconhecimento da identidade e do outro, e vem
promover o desenvolvimento da consciência, pois tem como objetivo a
qualificação humana do ponto de vista do bem e do mal, atributos que
promovem a formação de pessoas autônomas.
16.3.2 - Aspectos psicopedagógicos
O fazer psicopedagógico deve alinhavar toda a instituição e requer
olhares e práticas que sejam atuais, que recusem a reprodução estéril de
fórmulas e modelos, que se apropriem do dinamismo do cotidiano escolar.
Os aspectos psicopedagógicos estão ancorados na abordagem
interacionista em que o conhecimento é considerado como uma construção
contínua em uma relação sujeito-objeto, em que o desenvolvimento não
depende apenas do investimento recebido, mas de investimento de cada
pessoa envolvida, do seu interesse em construir e reconstruir sua
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aprendizagem. A aprendizagem se dá de forma dinâmica, sempre relacionando
a teoria e a prática.
A aprendizagem, portanto, é um processo ativo e integral do sujeito na
construção do conhecimento, não valendo aqui a transmissão mecânica e nem
descontextualizada. Nesse sentido o diálogo no processo educativo é essencial
para torná-lo dinâmico e promover a interação sujeito e objeto.
Esse paradigma de aprendizagem se ancora nos pressupostos
Vygotskyianos, quer por considerar o aprendizado como um processo
eminentemente social, quer por ressaltar a influência da cultura e das relações
sociais na formação dos processos mentais superiores. Crê num sujeito
histórico interferente e produtivo, no qual:
- a consciência nasce da atividade prática e é construída pela interação
homem-mundo, mudando de acordo com as mudanças sociais;
- a interação sujeito-objeto se dá por meio da mediação do outro;
- a apropriação do conhecimento se dá por um processo ativo do indivíduo em
suas relações de trocas com o meio e o outro;
- a aprendizagem é processo social, caracterizada pelas multi inter-relações
entre o sujeito e o meio;
- a linguagem no interior dos grupos é básica, por exercer a função mediadora.
Considerando os pressupostos Vygotskianos, as metodologias de
trabalho devem partir da experiência concreta do estudante, que deve superálas elaborando uma nova e mais sofisticada síntese, até porque o
conhecimento seccionado do seu contexto sócio-histórico perde seu
significado, seu caráter transformador, torna-se apolítico e, assim sendo, não
propicia o desenvolvimento do pensamento superior.
O fazer pedagógico consiste no processo de construção e reconstrução
da aprendizagem, que se dá nas relações do sujeito consigo mesmo e com os
outros, as quais se processam num contexto social e institucional marcado pela
história subjetiva e coletiva.
Pressupõe uma intencionalidade para a aquisição de um novo saber;
pressupõe, portanto, um ensino em que se dialetizem as relações existentes,
não quem aprende e quem ensina, mas a crença de que não se pode ensinar
corretamente enquanto não se aprende durante a própria tarefa de ensinar.
Na dialética da interação e da tarefa partilhada, todos e cada um são
sujeitos do conhecer; é o grupo que possibilita a conquista de um nível
simbólico que integra o plano da experiência mas que também o supera, com a
elaboração de um marco referencial comum.
Essa abordagem teórica abre um leque de desdobramentos
metodológicos e avaliativos, permitindo aos professores, pedagogos e
coordenadores, enfim, a todos os atores escolares, o exercício da criatividade,
de práticas humanizadas e rigorosas que recusem o assistencialismo, práticas
que se pretendam radicais, sem serem, jamais, sectárias.
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16.4 – Princípios Didáticos Metodológicos
A política referente às práticas pedagógicas desenvolvidas pela FAC
FUNAM caminha em uma linha crítica alicerçada nos seguintes paradigmas:
- criar e difundir culturas, conhecimentos, produção científica e tecnológica;
- desenvolver os currículos dos cursos na perspectiva da educação continuada
e da possibilidade de certificações intermediárias, observados os interesses
individuais dos estudantes e a viabilidade pedagógica e administrativa da
Instituição;
- forjar diuturnamente o raciocínio crítico;
- prover práticas pedagógicas reflexivas e dialéticas;
- formar, nas diversas áreas do conhecimento, profissionais compromissados
com o desenvolvimento socioeconômico e político regional e nacional;
- preservar, vinculando-os à vida cotidiana, ideais da ética, da
responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo;
- priorizar a pesquisa científica, com vistas ao desenvolvimento tecnológico e
social;
- socializar conhecimentos técnicos, sociais, políticos e científicos;
- priorizar o atendimento às carências regionais e nacionais, atendendo via
serviços específicos à comunidade, estabelecendo relações de parceria;
- valorizar e oferecer espaços para consolidação rotineira das atividades de
extensão, considerando os objetivos anteriores que tratam da socialização do
conhecimento;
- considerar a singularidade humana, bem como seus múltiplos aspectos, como
ser social, biológico, psicológico, político e cultural, sujeito histórico, enfim.
Dessa forma, na implementação das Matrizes Curriculares dos cursos, a
Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco pretende:
- promover o aprofundamento das ciências e da tecnologia no contexto
histórico das áreas de códigos e linguagens, sociedade e cultura, ciências da
natureza e matemáticas, buscando vigorosa e metodicamente a construção do
conhecimento por intermédio da livre discussão do ensino, da pesquisa e da
extensão, fazendo da ação profissional sempre uma ação retomada do
passado para o presente e o futuro;
- privilegiar a produção e a construção do conhecimento de forma
sistematizada e sistêmica, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa
perspectiva criativa e interdisciplinar;
- recuperar o conhecimento como prática, reflexão, dúvida, compreensão e
crítica do que nos é oferecido pela observação e pela experiência do mundo
físico e social, bem como pelas mídias tecnológicas disponíveis.
Na organização curricular serão observados os fundamentos da estética
da sensibilidade, política da igualdade e a ética da identidade, como também
os princípios específicos de flexibilidade, autonomia, interdisciplinaridade e
contextualização, necessários para o desenvolvimento de um currículo por
competências.
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A identidade supõe uma inserção no meio social que leva à definição de
vocações próprias, que se diversificam ao incorporar as necessidades locais e
as características dos alunos e a participação dos professores e das famílias
no desenho institucional.
A diversidade é necessária para contemplar as desigualdades nos
pontos de partida dos alunos, que requerem diferenças de tratamento como
forma mais eficaz de garantir um resultado comum nos pontos de chegada.
Com a flexibilidade procurar-se-á promover a adaptação às diferenças
individuais, respeitar os diversos ritmos de aprendizagem, integrar as
diferenças locais e os contextos culturais.
A autonomia deve refletir o compromisso da proposta pedagógica com a
aprendizagem dos alunos pelo uso equânime do tempo, do espaço físico, das
instalações e equipamentos, dos recursos financeiros, didáticos e humanos. Na
sala de aula a autonomia tem como pressuposto, além da capacidade didática
do professor, seu compromisso, que faz do trabalho cotidiano de ensinar um
permanente voto de confiança na capacidade de todos para aprender.
A interdisciplinaridade baseia-se na interdependência, na interação e no
diálogo permanente entre os vários ramos do conhecimento, e deve buscar a
integração do conhecimento num todo harmônico e significativo.
O princípio pedagógico da contextualização permite à escola pensar o
currículo de forma flexível, com uma ampla rede de significações, e não apenas
como um lugar de transmissão do saber. O conteúdo de ensino deve provocar
aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o
objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. A contextualização
evoca, por isso, áreas, âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal, social
e cultural, e mobiliza competências cognitivas já adquiridas.
Esses princípios pedagógicos visam contribuir para a formação da
totalidade humana em consonância com as novas demandas do mundo
contemporâneo.
Também será observado como eixos estruturais na organização dos
cursos o “aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver, aprender a
ser“, eixos encaminhados pela Unesco que orientarão a seleção dos conteúdos
significativos numa organização por competências e habilidades.
O currículo deve ser dinâmico, parcial, mutável e flexível. A sala de aula
deverá estar aberta não só para uma série de saberes que historicamente dela
foram excluídos, como também para a promoção permanente do diálogo entre
os universos de conhecimento que sejam oriundos da prática ou dos
fundamentos científicos.
O currículo deve mobilizar recursos e atividades facilitadoras da
construção de competências, integrando teoria e prática, e a metodologia de
ensino deve ser ativa, dinâmica e envolvente; os meios devem ser o mais
próximo possível da realidade do aluno.
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O currículo, em observância à LDB/96 e à legislação que orienta a
organização curricular, segue as especificidades de cada nível e modalidade
de ensino, sendo ainda ofertados componentes optativos que estão voltados às
artes, desportos e disciplinas específicas que promovem a complementação de
estudos.
O desenho da matriz curricular apresenta-se na direção horizontal e
vertical e, em alguns casos, contempla ainda a direção transversal, exigindo do
coletivo de profissionais envolvidos maior empenho na organização do trabalho
metodológico.
O sentido vertical é concebido como um sistema estruturado por
módulos e disciplinas. Nesta direção se garante o trânsito ascendente do
estudante. No sentido horizontal prima-se pela lógica da coordenação dos
vários conteúdos, o que permite o desenvolvimento da interdisciplinaridade. A
direção transversal, por sua vez, atravessa todo o curso, onde estão presentes,
principalmente, os conteúdos voltados aos valores, atitudes, interesses
profissionais e outros.
Um curso ou programa deve oferecer ao aluno referenciais teóricopráticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e
atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o
exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Precisa estar integrado
às políticas, diretrizes, parâmetros e padrões de qualidade definidos para cada
nível educacional e para o curso específico, atendendo às orientações do
Conselho Nacional de Educação – CNE.
16.4.1 Seleção de Conteúdos
Os conteúdos definidos para um currículo de formação profissional e o
tratamento que a eles deve ser dado assumem papel central, uma vez que é
por meio da aprendizagem de conteúdos que se dá a construção e o
desenvolvimento de competências. É por meio deles que os propósitos de
formação da instituição se realizam e, assim, no seu conjunto, o currículo
precisa conter os conteúdos necessários ao desenvolvimento de competências
exigidas para o exercício profissional e precisa tratá-los nas suas diferentes
dimensões. Na sua dimensão conceitual: teorias, informações, conceitos; na
sua dimensão procedimental: saber fazer; na sua dimensão atitudinal: na forma
de valores e atitudes que estarão em jogo na atuação profissional.
A doutrina de currículo que sustenta a proposta de organização e
tratamento dos conteúdos na FAC FUNAM envolve os conceitos de
interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade e atualização permanente.
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A idéia de uma educação permanente ao longo da vida e a pretensão de
ligar a aprendizagem escolar ao mundo no qual se está inserido implica
valorizar como conteúdos o manejo responsável da autonomia pessoal,
fomentando os hábitos sociais de trabalhar em grupo, o hábito de estudo e de
busca de informação e pesquisa.
A seleção dos conteúdos deve levar em conta sua relevância para o
desenvolvimento da competência profissional requerida.
Um conteúdo passa a ser valioso e legítimo quando goza do aval social,
por isso a fonte do currículo é a cultura que emana de uma sociedade. Sua
escolha deve ser feita em função dos critérios psicopedagógicos, mas é preciso
considerar antes de mais nada a que idéia de indivíduo e de sociedade servem.
É imprescindível garantir a articulação entre o conteúdo e os métodos, não
esquecendo, portanto, a importância do tratamento metodológico.
Na seleção dos conteúdos considerar-se-ão os seguintes aspectos:
- o desenvolvimento das potencialidades educativas e afetivas que se quer
construir como perfil de saída;
- deve ser funcional: aplicável à profissão, ajustado à Instituição, ser atualizado
técnica e cientificamente;
- deve ser flexível, permitindo e ajustando-se às particularidades dos alunos,
prevendo saídas e permitindo a integração com conteúdos afins;
- deve estar coerente a partir dos objetivos e competências propostos e
também com a formação do profissional em questão.
O contexto encaminhado requer que o conteúdo seja dinâmico, flexível e
que o espaço de sala de aula seja de acolhimento e sistematização dos
diversos saberes. Sendo assim, esses saberes estarão presentes nas
competências e habilidades, porém com um permanente olhar voltado para a
realidade histórica, política, científica e social do aluno e da realidade do
mundo produtivo.
16.4.2 - Metodologia
O trabalho por competência implica metodologias que priorizem o
envolvimento cognitivo/afetivo dos alunos e professores, a articulação de todo
e qualquer tema trabalhado com a realidade, sempre partindo das
representações dos estudantes, demonstrando sua pragmaticidade, sem
descuidar de seus aspectos éticos, estéticos e filosóficos.
A metodologia não deve ser um exercício repetitivo e previsível de
salivação e giz. É, antes, processo a ser (re) construído coletivamente,
considerando, necessariamente, as demandas profissionais locais e regionais.
Deve-se articular com o mundo do trabalho, estabelecendo uma dialética
relação entre teoria e prática, bem como com as demais disciplinas
(interdisciplinaridade), de modo que promova aprendizagens profissionais
significativas, gerando assim competências profissionais.
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Os métodos de ensino-aprendizagem devem possibilitar ao aluno
assumir o papel de sujeito ativo do processo. O aluno deve construir seus
conhecimentos, refletir, raciocinar, pesquisar, ser crítico, criativo, ter iniciativa,
flexibilidade e ser empreendedor.
Para atender a essa concepção deve partir das seguintes finalidades:
- interação das diversas áreas do conhecimento num currículo que garanta a
participação do estudante e a valorização de suas experiências e interesses na
apropriação do saber universalmente sistematizado;
- currículos e conteúdos organizados mediante projetos, visando estabelecer
uma relação entre o trabalho pedagógico e a realidade sócio-cultural dos
estudantes;
- interdisciplinaridade como princípio metodológico, possibilitando a articulação
e o diálogo das diversas áreas do conhecimento.
O desenvolvimento do trabalho metodológico de um currículo organizado
por competências encaminha principalmente o uso de métodos ativos, porque
estes desafiam e motivam os alunos a mobilizar conhecimentos que já
possuem e a ir buscar novos conhecimentos. Uma pedagogia dinâmica que
transforme a sala de aula num espaço privilegiado de aprendizagens vivas e
enriquecedoras.
Algumas formas de organização didático-pedagógica, como estudos
individuais, trabalhos em pequenos e grandes grupos e projetos integradores
contribuem para dinamizar o processo de ensino. O uso diversificado de
recursos audiovisuais, material concreto relacionado à sua realidade, bem
como o computador como ferramenta de construção e suporte para a pesquisa
e articulação dos saberes; as excursões (visitas técnicas); as aulas práticas
nos laboratórios; participação em feiras; construção de maquetes; filmes;
seminários, e tantos outros que possibilitem o envolvimento do aluno no
processo de sua aprendizagem devem fazer parte da realidade educacional do
Ensino Superior da FAC FUNAM.
Os métodos e procedimentos a serem operacionalizados no
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem devem ser variados,
pois é necessário adequá-los aos objetivos e à temática do momento. Métodos
como discussão, debates, simulação, exposição dinamizada/dialogada,
experimentos, solução de problemas, estudo de caso, projetos e jogos são
métodos que possibilitam o envolvimento do aluno no processo de ensinoaprendizagem. Ao selecionar os métodos o professor deve considerar as
competências imediatas a serem adquiridas e o perfil do aluno egresso que se
quer construído.
Av. Jefferson Gitirana, 1422 - Bairro Cícero Passos
CEP: 39.270-000 – Pirapora (MG)
Telefax. (38) 3741-1829
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O planejamento, etapa da organização do trabalho pedagógico, é visto
pela Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco como um momento
privilegiado para a reflexão coletiva sobre as ações educacionais e também
para a integração da equipe de trabalho. É quando a equipe escolar avalia o
trabalho político-pedagógico em curso, analisa criticamente seus resultados,
concebe novas formas de atuação, toma decisões, executa planos e projetos,
avalia resultados diários, finais e parciais e retoma novamente o ciclo dinâmico
e vivo do planejamento.
Assim, deverá traduzir-se numa vivência crítica permanente diante do
trabalho pedagógico, possibilitando ao conjunto de profissionais da instituição
conhecer, apropriar-se e participar do projeto em desenvolvimento, tendo em
vista o alcance dos objetivos definidos coletivamente.
A organização do trabalho pedagógico ocorre por meio de reuniões por
área de conhecimento/módulo; conselhos de classe; reuniões do colegiado e
das coordenadorias para promover reflexão, troca de experiências, integração
e articulação dos vários saberes, análise, avaliação e auto-avaliação dos
trabalhos realizados de forma contínua e permanente e encaminhamento de
novas ações.
16.5 – Processo de Avaliação da Aprendizagem
A avaliação é parte integrante do processo educativo da FAC FUNAM,
uma vez que possibilita diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados
alcançados considerando os objetivos e competências propostos e identificar
mudanças no percurso que sejam eventualmente necessárias.
No encaminhamento da avaliação será considerado o processo de
raciocínio, do pensamento da análise em oposição à memorização pura e
simples. Para isso serão encaminhadas metodologias de ensino que permitam
aos alunos produzir, criar, superando ao máximo a pura reprodução, já que se
quer a formação de um homem que tenha capacidade de intervir na sociedade
de forma criativa, reflexiva e transformadora.
A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem
terá caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua,
inclusiva e processual; deverá ainda priorizar os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos, considerando a verificação de competências, habilidades e
atitudes.
Será desenvolvida através de métodos e instrumentos diversificados,
tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo,
resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação,
auto-avaliação, seminários, feiras de tecnologia e outros em que possam ser
observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno.
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O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos
instrumentos de avaliação e auto-avaliação aplicados explicitarão a aquisição
das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores
necessários para atingi-las.
O registro quantitativo da avaliação será efetivado com base na
orientação do Regimento, previsto nos artigos 85, 86 e 87.
Na seleção de métodos e instrumentos observar-se-á:
- se há correspondência com as competências e os objetivos previstos;
- se contempla os conhecimentos, habilidades, atitudes e valores requeridos
para a formação do aluno;
- se integram os novos conteúdos aos já conhecidos;
- se determinam o significado e o sentido da aprendizagem;
- se contemplam a auto-avaliação dos alunos.
17. POLÍTICAS DE ESTÁGIO,
PRÁTICA PROFISSIONAL E
ATIVIDADES COMPLEMENTARES.
Mecanismo institucionalizado permanente de articulação com segmentos
produtivos a que estão vinculados os cursos para definição da oferta de cursos,
de vagas e para atualização curricular.
Um projeto institucionalizado permanente de articulação com os
segmentos produtivos é a sustentação do ensino profissionalizante, não só
para a definição e redefinição dos currículos, mas também para um melhor
planejamento, estruturação e desenvolvimento das atividades.
Assim, a interação Escola/Empresa deverá ser implantada pela Diretoria
Acadêmica, com algumas interseções de trabalho apoiadas pela Procuradoria
de Ensino e Coordenação de Cursos para melhor atender a prática do estágio
supervisionado e atividades complementares previstos nos cursos ofertados.
O Projeto Pedagógico de uma Instituição de Ensino Superior, que
vivenciará e construirá a sua história, estará sempre sujeito as mudanças a
partir da vontade das partes envolvidas.
A Faculdade de Tecnologia Alto Médio São Francisco - FAC FUNAM
entende que seu Projeto Institucional defende sua proposta pedagógica,
contendo a filosofia educacional que a preside, traduzida em termos de missão,
de vocação institucional, de princípios norteadores, diretrizes, de indicadores
de qualidade e de estratégias e políticas gerais da instituição.
_______________________________________________________
Dalton Soares de Figueiredo / Diretor Geral
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PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI