FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA BRASILEIRA DE ECONOMIA E FINANÇAS Graduação em Ciências Econômicas PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL DA ESCOLA DE ECONOMIA DA FGV/RJ ÍNDICE 1. Inserção regional........................................................................................................... 3 2. Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região ........................................................... 5 3. Princípios filosóficos e teórico-metodológicos ............................................................ 7 4. Políticas de Ensino ..................................................................................................... 10 5. Políticas de Pesquisa................................................................................................... 12 6. Políticas de Extensão .................................................................................................. 13 7. Políticas de Gestão ..................................................................................................... 14 2 1. Inserção regional A Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO vem suprindo, no Rio de Janeiro, necessidades de um mercado de trabalho especializado altamente exigente e que requer, crescentemente, profissionais de alto nível para as diferentes instituições e em diferentes campos das Ciências Econômicas. Primeiramente, formando mestres e doutores em Economia e, atualmente, também por meio da formação de bacharéis, a Economia da Fundação Getulio Vargas no Rio de Janeiro – FGV Economia Rio se insere no estado e na região oferecendo relevante contribuição. Sendo o Rio de Janeiro um estado de imenso potencial produtivo e possuidor de empresas e riquezas que viabilizam e requerem trabalho acadêmico e técnico de alto nível, entendemos que a implantação de um curso de graduação em Ciências Econômicas com múltiplas possibilidades de direcionamento da formação torna-se uma ferramenta relevante para o desenvolvimento da região e elemento importante para que o estado conquiste e amplie seus espaços de inserção não só na produção, mas também nas decisões políticas de importância para o país, notadamente no campo das análises macroeconômicas e formulação de políticas públicas para o desenvolvimento local e regional. Além disso, a proposição e o incremento de parcerias entre a FGV e empresas da região, atuando nos mais diferentes setores produtivos, vem ganhando em possibilidades e em aprofundamento com a implantação da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO, particularmente de seu curso de graduação. Os estudantes que formamos, as pesquisas que desenvolvemos de modo crescente desde o início de funcionamento da FGV Economia Rio, vem permitindo aos nossos cursos ampliar o diálogo permanente que se pretende travar também com instituições de ensino e pesquisa e deve permitir à Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO constituir-se e consolidar-se como centro de referência na área, e integrante privilegiada das redes que, ao religar múltiplas instituições e campos da Economia, permitem que essa se desenvolva, ganhe adeptos, amplie seus diálogos com a sociedade e ganhe espaço como ciência voltada para o mundo social. 3 Cabe ressaltar que, como um dos principais estados da federação, um dos compromissos que o Rio de Janeiro tem com a nação é o de formar e fornecer quadros intelectuais de alto nível também para o restante do país. Considerando a carência de profissionais com formação voltada para as finanças, política econômica e mercados, não só no Rio de Janeiro, mas também no restante do país, e a excelência que caracteriza os cursos, as consultorias, pesquisas e publicações da FGV, os cursos oferecidos pela Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO tornam-se mais do que uma vontade, uma obrigação da instituição mantenedora. 4 2. Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região A Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO vem suprindo, no Rio de Janeiro, necessidades de um mercado de trabalho especializado em expansão, na medida em que o reconhecimento da importância, no campo das Ciências Econômicas, de se contar com profissionais com conhecimentos sólidos nos diferentes campos da produção e da pesquisa vem se ampliando a cada dia. Com a criação e implantação do curso de graduação em Ciências econômicas, a Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO amplia sua inserção na região contribuindo, por meio da formação, em nível de graduação, de economistas de alto nível, com o desenvolvimento econômico e social da região, dentro da tradição de qualidade e de compromisso social que marca historicamente o trabalho da FGV e da FGV Economia RIO. Sendo o Rio de Janeiro um estado de imenso potencial produtivo e possuidor de empresas e riquezas que viabilizam a execução dessa vocação, a implantação de um curso de graduação em Ciências Econômicas torna-se uma ferramenta relevante para o desenvolvimento econômico e social da região e elemento importante para que o estado conquiste e amplie seus espaços de inserção não só na produção, mas também nas decisões políticas de importância para o país, que sempre fez parte de sua vocação e que favorecem a inclusão social de sua população desfavorecida. Economistas com preparo para o exercício de postos de liderança em empresas, escolas e instituições de pesquisa, todos empreendedores, vêm sendo formados neste curso. A contribuição que podem trazer à região inclui novas possibilidades de inserção no mercado, tanto para formandos quanto para as equipes que podem vir a trabalhar com eles. O curso de graduação em Ciências Econômicas da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO forma profissionais habilitados a ocupar espaços de atuação disponíveis e sub- 5 ocupados na atualidade, não só no que se refere à atuação em empresas nas quais a presença de economistas é relevante, mas também em postos de trabalho em que sua presença pode trazer contribuição específica ao desenvolvimento das atividades profissionais para além daquelas tradicionalmente reconhecidas como tarefas de economistas. Assim, a inclusão social de quadros auxiliares ao trabalho desses profissionais será viabilizada e ampliada. Do mesmo modo, a dinamização de atividades de empresas e instituições de pesquisa possibilitadas por esse modo de se encarar o trabalho do economista, como possível atividade voltada para a inclusão social deve permitir a otimização no desenvolvimento de atividades e o aumento da produtividade, o que sempre se reverte em riquezas para a região. Por outro lado, pesquisas voltadas para análise da situação socioeconômica da região pode chegar a indicadores de grande valia para a definição de políticas públicas voltadas para a inclusão social, seja de trabalhadores com dificuldades de empregabilidade, seja para a implantação de políticas assistenciais ou de estruturação de serviços públicos de atendimento à população. Assim, tanto no caso dos pesquisadores quanto no caso dos egressos que forem atuar no mercado produtivo, a Escola de Economia entende estar cumprindo com sua responsabilidade social ao colocar no mercado, profissionais com essas possibilidades de contribuição ao desenvolvimento regional e à inclusão social. Cabe ressaltar que, como um dos principais estados da Federação, um dos compromissos que o Rio de Janeiro tem com a nação é o de formar e fornecer quadros intelectuais de alto nível também para o restante do país e, com isso, contribuir para o seu desenvolvimento. Considerando a carência desses profissionais, não só no Rio de Janeiro, mas também no restante do país e a excelência que caracteriza os cursos, as consultorias, pesquisas e publicações da FGV, a abertura deste curso torna-se mais do que uma vontade, uma obrigação social da instituição mantenedora com a região e o país. 6 3. Princípios filosóficos e teórico-metodológicos A questão fundamental que norteia este projeto pedagógico, no que diz respeito ao curso de graduação em Ciências Econômicas da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO, é o enfrentamento do desafio de, em quatro anos, fornecer uma sólida base de conhecimentos no campo da economia, das Ciências Humanas e Sociais e sobretudo no campo teórico-matemático, ao mesmo tempo em que se criam chances de os formandos obterem boas colocações no mercado de trabalho, seja “acadêmico”, seja “técnico”. Assim, para apresentar os princípios filosóficos e teórico-metodológicos que o norteiam, fazemos nossas as palavras contidas na Resolução N° 4, de 13 de Julho de 2007, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Ciências Econômicas, bacharelado, com respeito aos princípios básicos desta formação: • O curso deve comprometer-se com o estudo da realidade brasileira, sem prejuízo de uma sólida formação teórica, histórica e instrumental; • o curso deve caracterizar-se pelo pluralismo metodológico, em coerência com o caráter plural da Ciência Econômica, formada por correntes de pensamento e paradigmas diversos; • no ensino das várias unidades de estudo deve ser enfatizada a importância fundamental das inter-relações ligando os fenômenos econômicos ao todo social em que se inserem; • deve-se transmitir ao estudante, ao longo do curso, o senso ético de responsabilidade social que norteará o exercício futuro se sua profissão. Com isso, espera-se uma formação geral compreendendo: 7 • Uma base cultural ampla, possibilitando o entendimento das questões econômicas no seu contexto histórico-social; • o desenvolvimento da capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas numa realidade diversificada e em constante transformação; • capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos. De modo a contemplar essas premissas, a graduação em Ciências Econômicas, proposta neste texto, se coloca a exigência de uma permanente interlocução entre as diferentes atividades do curso, guardando-se, contudo, a preponderância do trabalho sistematizado com os conteúdos do ensino. Com isso, entendemos assegurar aos alunos uma formação sólida do ponto de vista profissional, mas aberta a outras possibilidades. Entendendo ser necessário promover a integração do estudante no corpo social, como elemento ativo, participante na criação do conhecimento, o curso promove atividades de ensino nas quais há espaços para dimensões não escolares da formação. Nestas, a ênfase no processo de ensino se dá, também, por meio de atividades extracurriculares, seja no desenvolvimento de projetos, seja na utilização de estudos de caso, ou através de outras metodologias de ensino. As características básicas do curso de graduação da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO foram pensadas em função das premissas que orientam o seu desenvolvimento, a saber: • Sendo um curso de formação profissional em nível superior, considerando que o diploma conferido ao estudante lhe assegura o direito de exercer a profissão de Economista, o Curso deve ter características técnicoprofissionais. • Sendo um curso de nível superior, deve oferecer, além da capacitação técnico-profissional, independência de pensamento, criatividade e 8 capacidade crítica, o que lhe impõe a formação acadêmica no seu sentido mais amplo, compreendendo a formação acadêmica propriamente dita, a formação básica em métodos quantitativos e a indispensável formação humanística. De acordo com essas premissas o programa básico do curso de Ciências Econômicas compreende disciplinas que constituem o núcleo de assuntos e conceitos fundamentais para a formação do economista. As diferentes disciplinas e componentes curriculares convergem para a consecução dos objetivos do curso e apresentam a amplitude das questões econômicas, seus aspectos mensuráveis e a importância das quantificações para a solução de problemas. Nesse sentido, o curso tem uma forte ênfase na capacitação para a manipulação de computadores, considerados hoje ferramentas indispensáveis ao trabalho dos economistas. Complementarmente, cabe dizer que consideramos uma formação adequada na área de Economia requer que os estudantes se beneficiem de conhecimentos sobre História, Cultura e Sociedade, trabalho que fazemos de modo interdisciplinar, agregando diferentes aspectos e dimensões destes conhecimentos Assim, o profissional de Economia que este curso pretende formar deverá adquirir uma experiência ampla, que inclua temas econômicos diversos e técnicas de análise consagradas na prática profissional do economista, voltandose para outras possibilidades de inserção no mercado de trabalho para além da pesquisa e da docência. Assim, o principal diferencial que pretendemos para o nosso curso é dar oportunidade a nosso alunado para inserir-se profissionalmente em empresas, sejam elas públicas ou privadas, ou até mesmo montar seu próprio empreendimento com base nos conhecimentos adquiridos no curso, além de se preparar para assumir seu papel social de formador de opinião e liderança intelectual do país. 9 4. Políticas de Ensino No contexto desses princípios, a política de ensino da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO para seu curso de graduação em Ciências Econômicas pressupõe a permanente interlocução academia-mercado de trabalho, por meio da necessária interlocução entre ensino-pesquisa-extensão, sendo esta última assegurada por meio do desenvolvimento de projetos e consultorias a instituições públicas e privadas. Já nas diretrizes do MEC, a capacidade de pensar aparece como um dos objetivos da maior parte dos cursos de graduação nas mais diferentes áreas. O curso assegura sólida formação teórica nos princípios e fundamentos das Ciências Econômicas e seus possíveis desdobramentos concretos, econômicos, sociais e políticos. Mais do que isso, oferecemos aos estudantes um ensino que assegura o domínio de métodos e técnicas instrumentais, matemáticas e estatísticas, tão necessárias quanto negligenciadas nos dias de hoje, em benefício de uma massificada, empobrecida e imediatista “formação profissional para o mercado”. A qualidade e profundidade da formação humanista é, per se, característica da FGV, tomada como indispensável pela Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO para que os estudantes assumam responsabilidades aceitas por sua própria consciência, comprometidos com a ética e com todos os complexos leques de questões sociais que se apresentam hoje também fazem parte da política de ensino deste curso. Atualmente, há uma tendência acentuada neste sentido de investimento no desenvolvimento da capacidade de reflexão dos alunos. É preciso, portanto, investir no desenvolvimento desta capacidade nos alunos por meio de um curso que os leve a explicar, argumentar, perguntar, defender suas próprias ideias e decidir. Ou seja, despertar o potencial crítico além de fornecer informações e apresentar conteúdos consistentes e devidamente aprofundados é fundamental. No caso deste curso, uma das estratégias postas em prática é a de, para além de área específica de conhecimento, levar os alunos à formulação de diagnósticos 10 econômico-sociais a partir de situações hipotéticas ou reais de modo a fazer com que o estudante desenvolva a sua capacidade de reflexão. Em linhas gerais, a política de ensino da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO pretende manter a permanente interlocução com a pesquisa e o desenvolvimento de projetos, por entendermos que esta é uma perspectiva privilegiada para o sucesso do que pretendemos: formar; profissionais de alto nível, preparados tanto para a vida acadêmica quanto para a inserção no mercado produtivo, economistas e pesquisadores aptos a atuar em diferentes campos de atividades. Nesse sentido, professores do curso incentivam os alunos a tomarem parte em atividades extracurriculares e complementares por meio das quais essa interlocução é assegurada. A permanência dos estudantes no espaço físico da instituição, estudando, pesquisando em bibliotecas e computadores, cada aluno possuindo seu próprio equipamento, interagindo uns com os outros também é incentivada em laboratórios e nos diferentes ambientes da Escola como política sistemática da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO, na medida em que entendemos essa permanência como um meio de integração importante do estudante na instituição, outro elemento que vem sendo considerado central na formação de estudantes em nível de graduação. Assim, há o estímulo às atividades de monitoria e estudos dirigidos com a concessão de créditos em Atividades Complementares de acordo com a proposta curricular que acompanha este Projeto. Do ponto de vista de ações e perspectivas mais específicas que integram essa política geral de ensino da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO, destacamos o fato de este ser um curso oferecido pela manhã e à tarde, e não à noite, buscando evitar os aligeiramentos que podem decorrer do reconhecimento do cansaço de estudantes e professores, bem como garantindo aos alunos o direito de recuperação imediata de alguma disciplina perdida com a oferta da possibilidade de cursá-la no turno oposto ao seu turno de origem. Com relação aos professores, é importante destacar a política da Escola que garante destaque 11 para a excelência na formação de seu corpo docente. Nossa política de ensino assegura a manutenção de um corpo docente formado majoritariamente por doutores. 5. Políticas de Pesquisa A tradição de pesquisa da FGV é grande, assim como já é consolidada a posição da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO como sendo um de seus principais centros de produção de pesquisa pura e aplicada na área das ciências econômicas. O que se pretende com a criação do curso de graduação em Ciências Econômicas é ampliar o escopo desta produção incentivando e aprofundando as atividades desenvolvidas no campo da Economia e criando novas frentes de pesquisa. Nesse sentido, a Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO atua na formação (nos níveis de graduação, mestrado e doutorado) e na contratação de docentes de alto nível e potencial acadêmico com experiência reconhecida em pesquisa na área ao mesmo tempo em que vem trabalhando de modo a incentivar a continuidade de pesquisas já em andamento e a instalação de novos grupos e linhas de atuação em pesquisa. A inserção de alunos dos cursos nas diferentes pesquisas do corpo docente, o incentivo à divulgação dos resultados obtidos por meio de publicações em periódicos nacionais e internacionais da área, apresentações de trabalhos em eventos nacionais e internacionais, entre outras medidas, fazem parte da política de pesquisa da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO. Este incentivo à divulgação dos resultados de pesquisa tem também por objetivo assegurar a manutenção e melhoria do padrão de produção acadêmica exigido pela legislação em vigor. 12 6. Políticas de Extensão Visando à constante atualização do corpo discente da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO, bem como de toda a comunidade acadêmica e da sociedade em geral, a FGV disponibiliza através de suas Escolas e Institutos, cursos de educação continuada, integrados a outras atividades que visam ao maior intercâmbio com a sociedade, objetivo precípuo de atividades de extensão universitária. Assim, são oferecidos cursos diferenciados em foco e carga horária, para profissionais da área ou para leigos como o Cademp, composto de programas de 8 a 40 horas/aula, dirigidos a quem esteja buscando conhecimentos práticos para a operação de funções administrativas, além do desenvolvimento e qualificação profissional. O foco principal recai sobre as áreas de Contabilidade e Finanças, Logística, Marketing e Vendas, Operações e Recursos Humanos. São também oferecidos cursos de atualização e aperfeiçoamento para executivos. Nas Atividades Complementares à formação dos estudantes da Escola de Economia do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas – FGV Economia RIO se inscrevem ações voltadas ao diálogo com a sociedade, seja pelo estudo de situações hipotéticas socialmente releavntes, seja pela intervenção por meio de projetos de extensão em situações nas quais a presença de especialistas é requerida. 13 7. Políticas de Gestão A ESCOLA DE ECONOMIA DO RIO DE JANEIRO DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (FGV ECONOMIA RIO) é uma instituição de ensino superior isolada, com limite territorial circunscrito ao município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, autorizada pela Portaria Ministerial nº 223 publicada no Diário Oficial da União em 09/06/2006 e tendo como Mantenedora a Fundação Getulio Vargas, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro no município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, e com seu estatuto registrado no 17o Cartório de Ofícios e Notas, da Comarca do Rio de Janeiro, em 20 de dezembro de 1944. A Fundação Getulio Vargas - FGV é responsável, perante as autoridades públicas em geral, pela FGV Economia Rio, incumbindolhe tomar todas as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e de seu Regimento, a liberdade acadêmica dos Corpos Docente e Discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos. A FGV Economia Rio terá plano de trabalho e orçamento anuais aprovados pela FGV para custear despesas e investimentos. São órgãos da FGV ECONOMIA RIO: a Direção Geral; a Congregação; a Coordenação de Pós-graduação; a Coordenação de Pesquisa; a Coordenação de Publicações; a Coordenação de Mestrado Profissional; a Coordenação de Graduação; o Núcleo de Estágio e Colocação Profissional; o Núcleo de Computação; o Núcleo de Apoio à Graduação ;a Secretaria Geral; a Secretaria de Registro Acadêmico, e a Comissão Própria de Avaliação. A FGV ECONOMIA RIO será gerida por sua Diretoria Geral, obedecidas às diretrizes gerais emanadas da Mantenedora. A Congregação é um órgão colegiado, consultivo e deliberativo para assuntos acadêmicos e matérias didático-pedagógicas, técnico-administrativas e disciplinares, respeitadas as normas gerais da Mantenedora e tem por atribuição auxiliar na administração da FGV ECONOMIA RIO. As Coordenações de Pós-Graduação, Pesquisa, Publicações, Mestrado Profissional e Graduação são órgãos responsáveis pela execução das políticas acadêmicas da FGV ECONOMIA RIO e estão diretamente vinculadas à Direção Geral. 14 A Direção Geral é constituída por um Diretor Geral e um Vice-Diretor e tem por função dirigir, coordenar e supervisionar as atividades da FGV ECONOMIA RIO. O Diretor será escolhido por um Comitê de Seleção indicado pela Mantenedora para dirigir a Escola por um período de 3 anos, podendo ser reconduzido ao cargo uma única vez. Este comitê e suas normas serão definidos pela Mantenedora. O Vice-Diretor será um professor da FGV ECONOMIA RIO com vínculo integral ou parcial, indicado pelo Diretor Geral e designado pela Mantenedora. O Diretor da FGV ECONOMIA RIO, em suas ausências ou impedimentos, será substituído pelo Vice-Diretor e este, em seu impedimento, por outro docente indicado pela Congregação unicamente para este fim e provisoriamente. As atribuições de cada órgão obedecem ao disposto no Regimento, sendo o Núcleo de Apoio à Graduação e a Secretaria de Registro Acadêmico vinculados tecnicamente à Direção da FGV ECONOMIA RIO e administrativamente à Mantenedora. As participações de representantes do corpo docente, discente e técnico-administrativo nas instâncias consultiva, deliberativa e de avaliação interna da Escola são garantidas no sentido de promover o aperfeiçoamento de seus processos administrativos e acadêmicos. 15