FIBROMIALGIA
Giselane Lacerda Figueredo Salamonde
Fibro (latim)- tecido fibroso,
ligamentos, tendões, fáscia
Mio (grego)- músculo
Algos- dor
Ia- condição
Condição de dor que emana de
tendões, ligamentos e músculos.
EPIDEMIOLOGIA
População maior que 18 anos;
Prevalência de 2% na
americana;
5-10 vezes mais prevalente
feminino;
Ocupações mais freqüentes
escritório, profissões ligadas à
educação.
população
no sexo
foram e
saúde e à
FISIOPATOLOGIA
Fatores predisponentes:
Ansiedade;
Depressão;
Personalidade somatizadora;
Trauma físico;
Certos vírus.
Resposta ao estresse- mudança funcionais
(neuroquímicas e neuroplasticidade)
Redução de noradrenalina e serotonina
via descendente inibitória
The deficit of pain inhibition in fibromyalgia
more pronounced in patients with comorbid
depression sympton
Patamar para dor provocada por estímulos térmicos
(quente) não houve diferença. O lado desagradável
da dor é mais intenso nos pacientes com FM+ D.
Dor mais intensa em pacientes com FM associada
com depressão.
DINC tem menor amplitude com FM+D em relação
aos FM-D.
DINC- Diffuse noxious inhibitory control
Clin J Pain 2009;25:123-127
Quadro clínico
Sintomas
% doentes
Dor muscular
100%
Fadiga
96%
Insônia
86%
Artralgias
72%
Cefaléia
60%
Síndrome das pernas inquietas
56%
Parestesias
52%
Déficit memória
46%
Câimbras nos membros inferiores
42%
Comprometimento da concentração mental
41%
Nervosismo
32%
Depressão maior
20%
DIAGNÓSTICO
American College of Rheumatology
História clínica de dor musculoesquelética difusa nos 4 quadrantes e
axial por mais de 3 meses;
A presença de 11 de 18 pontos dolorosos
específicos à palpação digital de 4Kg
Pontos dolorosos
Tender points
4 Kg/força/cm2
Inserção dos músculos occipitais na nuca;
Nos ligamentos do processos transversos da
quinta à sétima vértebra cervical;
Bordo rostral do trapézio;
Músculo supra-espinhoso;
Na junção do músculo peitoral com articulação
costo-condral da segunda costela;
Dois centímetros abaixo do epicôndilo lateral do
cotovelo;
No quadrante látero-superior da região glútea,
abaixo da espinha ilíaca;
Nas inserções musculares no trocânter femural;
Dois centímetros acima da linha articular do
côndilo medial do fêmur.
DIAGNÓSTICO
Distúrbio de sono;
Fadiga;
Ansiedade;
Depressão;
Cefaléia;
Parestesias.
DIAGNÓSTICO
Síndromes funcionais
Colo irritável;
Fadiga crônica;
Cistite intersticial;
Pré-menstrual;
Cefaléia crônica;
Miofascial.
FADIGA CRÔNICA
Ocorre principalmente com mulheres de
20-40 anos
Prevalência de mulheres 2:1, em relação
ao homem
Sintomas :
Fadiga debilitante
A interferência na capacidade de concentração
Febre baixa
Aumento de tamanho dos linfonodos
COLO IRRITÁVEL
É um distúrbio da motilidade de todo trato
gastrintestinal que produz:
Dor abdominal;
Diarréia ou
Constipação.
Prevalência em mulheres 3:1 homens
TGI é sensível a muitos estímulos.
Estresse
Dieta( gordura, café ,chá, trigo, frutas cítricas, laticínios)
Medicamento
Hormônio
A dor é tipo cólica.
Fortes contrações no intestino grosso.
OU
Aumento da sensibilidade dos receptores
da dor.
Não desperta o paciente do sono.
Distensão abdominal;
Flatulência;
Náusea;
Cefaléia;
Fadiga;
Depressão;
Ansiedade;
Dificuldade de concentração;
Urgência.
Evitar fatores desencadeantes;
Dieta normal;
Exercício físico;
Psicoterapia;
Antidepressivos;
Hipnose;
Ansiolíticos;
Antiespasmódicos.
CISTITE INTERSTICIAL
É uma inflamação dolorosa na bexiga.
Causa desconhecida.
Mulheres de meia idade
Sintomas:
Micção freqüente e dolorosa
EAS- presença de sangue e pus.
Bexiga atrofiada.
Diagnóstico – citoscopia, pequenas úlceras.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Hipotiroidismo;
Síndrome da fadiga crônica;
Miopatias;
Síndrome miofacial;
Polineuropatias;
Colagenoses.
TRATAMENTO
Controle da dor;
Melhora da qualidade do sono;
Melhora da funcionalidade;
Reintegração social.
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Antidepressivos;
Anticonvulsivantes;
Relaxantes musculares;
Ciclobenzaprina 10 -40 mg;
AINES;
Opióide;
Anestésico local;
Curarização.
TRATAMENTO
NÃO FARMACOLÓGICO
Exercício físico;
Terapia cognitiva;
Terapia coping;
Programa educativo;
Terapia ocupacional.
Não foi observado diferenças no
tratamento pelos cuidados primários de
saúde e os especialistas.
Usados diferentes tipos de questionários e
critérios.
Questionário para dor, fadiga, qualidade de
vida, função global, ansiedade e
depressão, insônia...
Arthrites Rearch and Therapy, 2008
Metanálise- avaliou duloxetina 60mg,
120mg e placebo.
Observou melhora da dor em 50% com
NNT-6.
Grande maioria dos ensaios clínicos duram
12-13 semanas
Efeitos adversos:
Náusea;
Sonolência;
Convulsão;
Diminuição do apetite;
Boca seca;
Melhora da incontinência urinária;
Não apresentou risco cardiológico.
BMC Neurology, 2008;8:29
Avaliação de :
Força;
Flexibilidade;
Capacidade aeróbica.
Exercícios físicos aeróbicos com duração de 30
minutos, de pequeno e média intensidade,
melhoram:
Sono;
Humor;
Dor;
Fadiga
Alongamento e flexibilidade- melhora controle dos
sintomas porém não há evidência.
Health and Quality of Life Outcomes 2006,4:67
National fibromyalgia research association
www.nfra.net
Caso clínico
Paciente de 44 anos, acompanhada
pela reumatologia por LE, apresenta
dor no corpo todo e com aumento da
dor há uma semana na região dorsal
do tórax que piora com movimento.
Refere dor abdominal com diarréia/
constipação.
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fadiga crônica - (LTC) de NUTES