MAIO - 2015 / ANO 17 O que está por trás da política de arrocho salarial? (Págs. 6 e 7) Realização de um sonho Sindjuf-PA/AP inaugura subsede em Macapá (Págs. 8 e 9) Profissão perigo Mortos Invisíveis A rotina de trabalho dos Oficiais de Justiça e a violência durante o cumprimento de ordens judiciais A impunidade na morte de jovens pobres no Brasil (Págs. 12 e 13) (Págs. 14 e 15) ÍNDICE NOTÍCIAS PÁGS. 4 e 5 Entrevista - Regulação da mídia no Brasil PÁGS. 6 e 7 Conjuntura - O que está por trás da política de arrocho salarial? PÁGS. 8 e 9 Realização de um sonho - Sindjuf-PA/AP inaugura Subsede em Macapá após 17 anos de luta PÁGS. 10 e 11 EXPEDIENTE COORDENADORES GERAIS: Severino Portilho Vilhena (TRT-8ª / Aposentado), Lauriano Pinto dos Anjos (JF-PA / Aposentado) e Osvaldo Oliveira (TRT-8ª /VT CapanemaPA). COORDENADORES DE FINANÇAS E PATRIMÔNIO: José de Ribamar França Silva (TRE/PA), Wladimir Corrêa Batista (TRT-8ª / Aposentado). COORDENADORES DE IMPRENSA: Maria da Conceição Lima da Mota (TRE/PA) e Carlos Augusto Pantoja Barros (TRT-8ª / Aposentado). COORDENADORES DE FORMAÇÃO SINDICAL E SINDICALIZAÇÃO: Maria Adélia Mercês Oliveira (TRT-8ª/ Aposentada) e Raimundo José Abreu Nunes (TRT-8ª). COORDENADORES DE ASSUNTOS JURÍDICOS: Givanildo Ribeiro Quaresma (TRE/AP) e Aluízio da Silva Santos (Justiça Militar da União). Terceirização - O que as personalidades brasileiras pensam sobre o PL 4330 COORDENADORA DE ASSUNTOS SÓCIO-CULTURAIS: PÁGS. 12 e 13 COORDENADOR DA REGIÃO BAIXO-AMAZONAS: José Judiciário - A difícil rotina de trabalho dos Oficiais de Justiça PÁGS. 14 e 15 Cidadania - A triste realidade dos homicídios de jovens e adolescentes no Brasil PÁGS. 16 e 17 Aconteceu - Fique por dentro! PÁG. 18 Jurídico - Relatório de Atividades Confira o relatório de atividades. PÁG. 20 Saúde - Dicas para sua saúde ficar em dia PÁG. 21 Repórter Sindjuf - Informações sobre a ação dos 13,23% PÁGS. 22 e 23 Financeiro - Demonstrativo de Receitas e Despesas / Ano 2014 Nilce Loureiro A. Figueira (TRT-8ª/Aposentada). Osvaldo F. Vieira (TRT-8ª/Santarém). COORDENADORA DA REGIÃO SUL DO PARÁ: Maria Elizabeth dos Santos Bronze (TRT-8ª/Redenção). COORDENADORES DO AMAPÁ: Jaguarecê Collares, em exercício (Justiça Federal/AP), Augusto Menezes Bessa (TRE/AP) e Daniel Guidão Ramos (TRT-8ª/AP). SEDE PRÓPRIA: Rua Bernal do Couto, nº 1089 - Umarizal - Belém/PA - CEP: 66.055-080 - www.sindjuf-paap.org.br Facebook: http://www.facebook.com/sindjufpaap Twitter: http://twitter.com/sindjufpaap Fones/Fax: 0800-2807969 / (91) 3241-6330 / 3241-6300 Emails: •[email protected] •[email protected] •[email protected] •[email protected] SUBSEDE: Rua Novo Horizonte, nº 404 - Santa Inês - Macapá/AP - CEP: 68.901-510 - Fone/Fax: (96) 3225-1308 Email: [email protected] • COLABORAÇÃO: Waldson Silva (Aposentado - TRE/PA) JORNALISTA: Tainá Lima (DRT/PA - 0002728) DIAGRAMAÇÃO: Delson Mendes TIRAGEM: 1.500 unidades PERIODICIDADE: quadrimestral Os artigos assinados, são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente, a opinião da Diretoria do SINDJUF-PA/AP, 2 EDITORIAL A luta continua, nem que chova canivete! O que está por trás do arrocho salarial que se instala na remuneração dos servidores do Judiciário Federal? Desde 2006, a categoria vem lutando para reverter as perdas acumuladas a partir do governo FHC e apesar das mobilizações e pressões no Congresso Nacional a tão sonhada aprovação do PCS (Plano de Cargos e salários) ainda não foi alcançada. A escassez no orçamento é a principal justificativa para a não aprovação do reajuste, porém, o que se sabe é que dentro do Orçamento da União existe margem suficiente de recursos para concessão do reajuste, o que não existe é vontade política. Entretanto, existe uma “enxurrada” de entraves para o reajuste como, por exemplo, a Dívida Pública que consome boa parte do orçamento, o Ajuste Fiscal do governo que penaliza o trabalhador, a corrupção, a perda de representatividade sindical no Congresso Nacional e o enfraquecimento do poder de mobilização da categoria. O momento “tempestuoso” vivido pela categoria na luta pela valorização da carreira do Judiciário envolve, portanto, diversos fatores. O atual cenário político e a recente aprovação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 4330/2004, que tramita no senado como PLC 30/2015 e regulamenta os contratos de terceirização no setor privado e empresas públicas são alguns desses fatores. O projeto abrange as atividades-fim e atividadesmeio, permitindo, dessa forma, a terceirização de todas as atividades de uma empresa, incentivando a precarização dos direitos trabalhistas e dos salários. O Brasil vive um período de crise, instabilidade e as ameaças de subtrair direitos e o poder de voz da classe trabalhadora são cada vez maiores. Porém, quando existe união de forças obtém-se êxito até nos mais tempestuosos campos de batalha. Esta edição da revista Sindjuf-PA/AP pretende alertar a categoria sobre essas ameaças e perseguições contra o trabalhador no Brasil, mas, longe de qualquer pessimismo, também, pretende lembrar que não estamos derrotados, pois apesar da tempestade de ataques, a luta continua, e os trabalhadores não devem se deixar abater “nem que chova canivete”. São abordados, ainda, os casos de violência contra jovens nas periferias de Belém, regulação da Mídia, detalhes da inauguração da nova subsede do Sindicato, em Macapá, e uma matéria especial sobre a “Profissão Perigo” dos Oficiais de Justiça. Boa leitura! 3 ENTREVISTA Regulação da mídia no Brasil - Um passo para a democratização nos meios de comunicação A busca pela pluralidade nos meios de comunicação vem sendo uma discussão gerada no seio de diversos segmentos sociais, que encontram dificuldades para alcançar visibilidade na mídia. Se por um lado, durante os regimes de censura, lutava-se por liberdade de expressão, hoje luta-se muito mais por uma diversidade de conteúdos. Com base nessa necessidade, ao longo das últimas décadas, alguns países experimentaram regular a propriedade e veiculação de conteúdo de seus meios de comunicação. No mundo, temos o exemplo de alguns países que adotaram a regulação dos seus meios de comunicação, Estados Unidos, França, Itália, Espanha, Portugal e México. Na França, nenhum grupo de mídia pode controlar mais de 30% da imprensa diária. O educador do Instituto Universidade Popular (Unipop) e membro da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadoras e Comunicadores (RENAJOC), Diego Souza Teófilo, fala sobre o tema e como se dá o processo de regulação no Brasil. 1 - Por que a existência de regras para a radiodifusão (TV e rádio) é necessária? A discussão que vem sendo feita em relação à democratização dos meios de comunicação, passa primeiramente pela questão da regulamentação dos artigos 5, 21, 220, 221 e 223 da Constituição Federal, e pela necessidade de darmos visibilidade aos segmentos que hoje a mídia tradicional inviabiliza, contudo acredito que aprofundar esta discussão significa avançar em um processo em que haja discussão, participação e elaboração coletiva nas programações dos veículos de “radiodifusão” garantindo assim a representação da pluralidade e da diversidade da sociedade brasileira. 2 - Por que o tema está sendo debatido agora? Não necessariamente ele vem sendo debatido agora, por exemplo, o Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (http://www.fndc.org.br/) se articula desde 1991, quando o espaço foi criado. Em 2009, o debate toma força com a I Conferencia Nacional de Comunicação, em 2012, ano em que o Código Brasileiro de Telecomunicações completou 50 anos, foi lançada a campanha “Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo” (http:// www.paraexpressaraliberdade.org.br/), fruto de um intenso debate com movimentos sociais. O fato é que ele toma força novamente pela pressão dos movimentos que tem intensificado o debate por todo país na coleta de assinaturas para a proposta de iniciativa popular, com o objetivo de pressionar o congresso nacional e abrir um canal em que dialogue e construa as condições necessárias para que avancemos nesta pauta. Porém, temos que enfrentar o lobby político dos grandes veículos na câmara e no senado o que dificulta tal avanço e os congressistas que dominam em seus estados os veículos de radiodifusão. Recentemente as declarações do atual ministro da comunicação Ricardo Berzoini, fortalece a necessidade de regulamentar os meios de comunicação, fato que traz um alento para os movimentos que vêm desenhando e construindo este debate ao longo destes anos. 3 - Quem seria atingido por essa regulação? Dentro 4 da cultura histórica de Não tenho a menor duvida que as consequências desta regulação farão bem à sociedade como um todo, seremos todos atingidos de alguma forma e precisaremos estar preparados para assumir esta nova cultura de participação e incidência a partir deste momento. 4 - O que você diria às pessoas que acreditam que a regulação é uma forma de censura à mídia brasileira? É um grande equivoco pensar que a regulação significa censura, superamos o processo de censura com a reabertura democrática pós-ditadura militar. O movimento pela democratização tem discutido a partir da proposta de iniciativa popular prevendo regras claras e transparência nas concessões. Inclusive poucas pessoas sabem que os grandes meios hoje possuem uma autorização para funcionar, mas que hoje não tem tido controle do que a mídia apresenta como conteúdo. O reflexo disso são direitos negados, sobretudo o direito à comunicação. 5 - Com a regulação, você acredita que haverá um ganho na qualidade dos conteúdos? Sim, estamos caminhando para que a produção regional seja ampliada e que a cultura local seja divulgada por meio da mídia. Os meios de comunicação possuem um grande potencial educativo é preciso que as emissoras invistam nessa vertente na TV aberta. É possível perceber o potencial da TV através da pesquisa Agenda Juventude Brasil divulgada em 2013, pela Secretaria Nacional de Juventude, com uma amostra geral de 3.300 entrevistados em todo país. Nela temos um conjunto de temas levantados presentes no universo juvenil, dentre eles destacamos o ponto Tecnologia de informação e comunicação, que afirma “todas as pesquisas recentes apontam a velocidade com que as novas gerações absorvem o uso das novas tecnologias da informação e comunicação”. Vamos aos dados, 83% e 56% do publico entrevistado tem respectivamente, à Televisão aberta e Internet como principais meios que costumam se informar. O uso da TV como meio de informação configura um percentual grande, mas ao mesmo tempo a internet se coloca como um processo em crescimento. ENTREVISTA monopólio, no que diz respeito à comunicação, concentrados em algumas famílias em nosso país, sem duvida alguma que a regulação soa como ameaça a essas grandes “estruturas econômicas”, neste sentido eu penso que a democracia será fortalecida, haja vista que a sociedade civil equilibrará o dialogo entre o setor de comunicação e o governo garantindo a transparência necessária que precisamos. Ou seja, definir critérios coletivamente para que as concessões públicas sejam mais transparentes. 6 - Essa é uma maneira de manter o interesse público e diminuir o monopólio midiático? Sim, é fazer valer o que está na constituição que é a proibição dos monopólios midiáticos. Trabalhamos dentro de uma perspectiva de que a população esteja mais próxima dos meios de comunicação, que não seja unicamente espectadora, mas protagonista. Os monopólios têm impedido de certa forma esses processos mais participativos, por conta de interesses privados. 7 - Na sua opinião, com essas regras, haverá espaço para que os demais segmentos sociais, que atualmente não tem visibilidade na mídia, exponham suas opiniões e conteúdos? Certamente teremos. A proposta de iniciativa popular visa fortalecer e dar visibilidade a produção local. Esse é um dos debates centrais da campanha de democratização dos meios, tornar publica a diversidade e pluralidade da sociedade brasileira, tirando da invisibilidade e da condição de criminalizados como alguns segmentos hoje são. 8 - Essa é uma bandeira de luta de quem? De partido, sociedade civil ou de entidades sociais? Essa é uma bandeira de um conjunto de atores e atrizes sociais comprometidos com o debate. São organizações que estão articulados no Fórum Nacional de Democratização da Comunicação e de alguns partidos políticos de esquerda e progressista. A proposta é que ela se torne uma bandeira da sociedade em geral, que todos e todas sintamse sensibilizados para levantar está bandeira. 5 CONJUNTURA DEFASAGEM SALARIAL O que está por trás da política de arrocho salarial? Um dos fatores desse cenário é a desmobilização. Sem fortalecimento e pressão não há possibilidade de negociação com o governo, que vem se negando a conceder o reajuste. Os servidores Públicos Federais, em campanha unificada, lutam por benefícios como plano de saúde, data base, paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, retirada de projetos que atacam direitos e aprovação imediata de propostas de interesse dos servidores no Congresso Nacional, entre outros. A defasagem salarial em torno de 40% vem obrigando muitos servidores do judiciário Federal a migrarem para carreiras mais atrativas, gerando um índice de evasão que hoje chega a 30% nos Tribunais. A categoria vem lutando para reverter as perdas acumuladas desde o Governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) e tentando aprovar o seu Plano de Cargos e Salários, que atualmente tramita como PLC 28/2015. O achatamento nos salários dos servidores fica evidente quando se verifica que desde essa época magistrados e procuradores recuperaram suas perdas inflacionárias, mas os servidores não. Além disso, dados revelam que em 2005, um analista judiciário após dedicar 15 anos de sua vida à carreira, recebia igual a um oficial da inteligência da ABIN. Em 2010, o oficial já ganhava 29% a mais e em 2015, 61%. Em 2005, esse mesmo analista judiciário recebia 31% a menos que um advogado da 6 União, em 2010 essa diferença foi para 60%. Em 2015, os especialistas em políticas públicas recebiam 38% a mais que o analista judiciário, em 2010 o nível se manteve, mas em 2015, essa diferença foi para 62%. Apesar dos esforços de mobilização, greves e pressão no Supremo Tribunal Federal e no Congresso Nacional, os servidores ainda não reverteram o quadro de defasagem salarial. Por que esse quadro ainda se instala entre a categoria? Apesar da pauta extensa, o enfraquecimento do movimento é visível por fatores, como o desinteresse do trabalhador em participar de ações coletivas num cenário de individualismo, levando a redução das mobilizações, do número de filiados e a consequente crise no sindicalismo. Crise Econômica Mundial Enfraquecimento do movimento sindical Outro fator de influencia, que vem sendo considerado como motivação para o arrocho salarial é a Crise Econômica Mundial. Afetando diversos países, inclusive o Brasil, a crise de dimensão global instalada a partir de 2008 nos países capitalistas avançados acabou influenciando no rebaixamento da capacidade de crescimento do conjunto das economias no mundo. Países que mantinham relações comerciais com a Europa e Estados Unidos foram afetados pela crise. O Brasil reduziu suas exportações, e sofreu com um desaquecimento em suas atividades econômicas. Cenário Político A queda no número de representantes da bancada sindical no Legislativo, que passou de 83 parlamentares para 46, também representa uma ameaça à categoria. O novo cenário significa a retomada de matérias prejudiciais aos interesses dos trabalhadores. “Referido valor compreende as seguintes rubricas: Juros e Amortizações da Dívida, inclusive a chamada “Rolagem”, também denominada como “Refinanciamento”. Ainda de acordo com a auditoria, em 2014, o governo federal gastou R$ 978 bilhões com juros e amortizações da dívida pública, o que representou 45,11% de todo o orçamento efetivamente executado no ano. “Essa quantia corresponde a 12 vezes o que foi destinado à educação, 11 vezes aos gastos com saúde, ou mais que o dobro dos gastos com a Previdência Social,” (Auditoria Cidadã da Divida). CONJUNTURA As consequências da crise afetam enormemente os trabalhadores e perpassam pelo aprofundamento das desigualdades entre pobres e ricos, pobreza, desemprego e redução da qualidade de vida, inclusive da classe média. A Precarização dos Direitos Trabalhistas Atualmente, o PMDB mantém o comando na Câmara dos Deputados com a eleição do deputado Eduardo Cunha (PMDB- RJ). No Senado não é diferente, foi eleito para comandar a Casa, por mais dois anos, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que preside pela quarta vez. O Assessor parlamentar do Departamento intersindical de Assessoria Parlamentar, André Luiz dos Santos, faz uma análise sobre o atual cenário na Câmara. “Na verdade a nova câmara não tem diálogo com as entidades sindicais. Com a perda de membros e nomes conhecidos da bancada sindical, houve um fortalecimento da bancada empresarial e do governo. Por isso, os trabalhadores estão fragilizados”, afirma. A Dívida consome a maior parte do Orçamento da União E para tumultuar ainda mais esse cenário, no dia 8 de abril de 2015 foi aprovado na Câmara dos Deputados, o texto base do PL 4330/2004 que regulamenta a prestação de serviços terceirizados, e que agora encontra-se no senado como PLC 30/2015. O texto não usa os termos atividade-fim ou atividademeio, permitindo a terceirização de todos os setores de uma empresa, o que vem preocupando os trabalhadores, pois o projeto provocará a precarização dos direitos trabalhistas e dos salários. De acordo com um estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) em parceria com a CUT, terceirizados trabalham em média três horas a mais por semana; ganham 27% menos que um empregado direto e tem taxa de mortalidade de 3,21 vezes maior que a de um trabalhador regular. Outro entrave para o reajuste da categoria é a dívida pública que vem se acumulando ao longo dos anos. De acordo com a Auditoria Cidadã da Dívida, a dívida pública brasileira já consome a maior parte do Orçamento da União e desde 2011 o estoque desse débito já supera R$ 3 trilhões de reais, correspondente a 78% do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo a Auditoria, em 2012 o valor destinado à Dívida Pública correspondeu a 47,19% de todo o orçamento, o que equivale a mais de 1 trilhão de reais. Segundo a Fenajufe “o PL 4330/2004 inflige lesão social, afronta a Constituição Federal, ataca direitos trabalhistas, rasga a CLT e ainda poderá forçar a migração de milhões de trabalhadores para regimes contratuais como terceirizados e quarteirizados.” Diante desse cenário nebuloso é importante que a classe trabalhadora, os movimentos sociais e a sociedade em geral unam forças e se mobilizem para barrar esse ‘tsunami’ de ameaças e ataques aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, duramente conquistados ao longo da história. 7 CARREIRA NOVA SUBSEDE DO SINDJUF-PA/AP EM MACAPÁ/AP REALIZAÇÃO DE UM SONHO: SINDJUF-PA/AP inaugura Subsede em Macapá após 17 anos de luta “Soma dos esforços da Direção do Sindjuf-PA/AP e dos trabalhadores do Poder Judiciário Federal dos Estados do Pará e Amapá, em prol da luta da classe trabalhadora” A Diretoria do Sindjuf-PA/AP realizou no dia 27 de fevereiro a cerimônia de inauguração da Subsede em Macapá. O evento contou com a participação da maioria dos membros da Diretoria e do Conselho Fiscal, além de servidores e ex-dirigentes da base 8 de Macapá. O diretor da Fenajufe, Cledo Vieira, também participou da inauguração e parabenizou o SindjufPA/AP pelo empenho e realização de um sonho que irá engrandecer ainda mais a luta dos trabalhadores. Sindjuf-PA/AP e dos trabalhadores do Poder Judiciário Federal dos Estados do Pará e Amapá, em prol da luta da classe trabalhadora” foi com essa frase que o sindicato inaugurou o mais novo patrimônio da categoria. “Soma dos esforços da Direção do A placa de inauguração foi descerrada pelos diretores Maria Adélia Mercês Oliveira e Severino Portilho e pelos ex-diretores da base em Macapá, Benedita Dias de Andrade e Francisco Barros. A inauguração consolida um desejo que começou há dezessete anos com a unificação da luta dos trabalhadores do Judiciário Federal dos Estados do Pará e Amapá. Desde a sua fundação, a subsede em Macapá vinha funcionando em imóveis alugados e a aquisição de um prédio próprio sempre foi um sonho para a categoria. Com a gestão da atual diretoria, “Prosseguindo na Luta”, esse sonho se tornou realidade. A nova subsede de Macapá foi adquirida com o objetivo de proporcionar espaço adequado aos eventos e atividades sindicais. O prédio de 80 m2 de área construída está dividido em dois andares, comportando recepção, sala de reunião, alojamento, copa e banheiro. Além de conforto, a nova subsede também representa economia financeira para os cofres do Sindicato. A subsede do Sindjuf-PA/AP, já está funcionando na Rua Novo Horizonte, número 404, bairro de Santa Inês. O Sindjuf-PA/AP aproveitou a ocasião e realizou a primeira reunião da Diretoria deste ano de 2015. Durante a reunião foi deliberado, entre outras coisas, sobre o calendário de mobilização para a campanha salarial de 2015. ENDEREÇO DA NOVA SUBSEDE MACAPÁ Rua Novo Horizonte, nº 404, Bairro de Santa Inês CEP: 68901-510 - MACAPÁ/AP. Fone: (96) 3225-1308 Email: [email protected] Site: www.sindjuf-paap.org.br facebook.com/sindjufpaap twitter.com/sindjufpaap 9 TERCEIRIZAÇÃO: o Rafael Marques (Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC) “O objetivo dessa proposta é fazer, de forma disfarçada, uma reforma trabalhista de interesse do empresariado. O clima entre os trabalhadores é de greve geral contra esse desmonte que querem fazer dos direitos dos trabalhadores.” Ruy Braga (Especialista em Sociologia do Trabalho) “Lei da terceirização é a maior derrota popular desde o golpe de 64.” Como o PL 4330 pode prejudicar o trabalhador? - Reduz a renda do trabalhador, em uma realidade de salários mais baixos e menos benefícios. - Reduz a disponibilidade de postos de trabalho e aumento da rotatividade de mão de obra. - Aumento dos acidentes e doenças ocupacionais. - Enfraquecimento dos direitos dos trabalhadores e do poder de organização dos trabalhadores. Jorge Luiz Souto Maior (Juiz e professor) “Mas a terceirização aprofunda. Cria divisões internas, faz com que (os trabalhadores) sejam não só ‘coisificados’, mas passem a um estágio de invisibilidade. É como se não existissem.” Juvandia Moreira (Presidenta do Sind. Bancários/SP) “Com a aprovação do 4.330, a terceirização vai aumentar e atingir todos os setores, como as gerências, caixas e áreas de tecnologia, podendo colocar em risco o sigilo bancário. A terceirização vai afetar também os clientes e pode provocar um risco sistêmico para a economia brasileira.” Elias Borges (Secretário Marcio Pochmann de Assalariados Rurais da Contag) “Terceirização é um retrocesso econômico para o país.” “Dos trabalhadores sem carteira assinada, 31,9% estão em empregos temporários e tenho certeza que a precarização aumentará ainda mais se esse texto for aprovado. Juntamos isso somado às medidas provisórias 664 e 665, que restringem o acesso ao abono salarial e ao segurodesemprego e temos um cenário catastrófico para milhões de trabalhadores.” (Economista) 10 o que eles pensam... Bemvindo Sequeira (Ator) “Essa medida vai resultar no aumento do desemprego, da rotatividade nos postos de trabalho, porque a empresa perde esse vínculo direto com o empregado, queda nos salários, e até modificação na lei trabalhista e perda de conquistas acumuladas desde o presidente Getúlio Vargas.” Adilson Araújo (Presidente da CTB) “É lamentável que deputados e algumas centrais sindicais apoiem um projeto tão nocivo às relações do trabalho, sobretudo pelo que implica o projeto, que nada mais é do que o atestado da precarização e flexibilização dos direitos trabalhistas.” Dilma Rousseff (Presidente do Brasil) “A terceirização não pode comprometer direitos dos trabalhadores. Nós não podemos desorganizar o mundo do trabalho. E temos de garantir que as empresas contratadas assegurem o pagamento de salários, de contribuições previdenciárias e, ao mesmo tempo, também paguem seus impostos.” Miguel Rossetto (ministro-chefe da SecretariaGeral da Presidência da República) “O projeto é ruim, pois permite que toda relação de trabalho seja terceirizada, portanto, precarizada. Reduz os salários e os fundos de seguridade social. Não é bom para os trabalhadores. Não é bom para o país.” Dados importantes sobre as condições de trabalho dos terceirizado? - O trabalhador terceirizado permanece 3 anos a menos no emprego; - O trabalhador terceirizado tem uma jornada semanal de três horas a mais; - O trabalhador terceirizado recebe salário 25% menor; - 8 em cada 10 mortes no trabalho acontecem com terceirizados; - 90% dos trabalhadores resgatados em condições de trabalho análogo ao escravo são terceirizados. Fenajufe Maria das Graças Costa (Secretária de Relações do Trabalho da CUT) “Vamos continuar com os riscos que temos hoje de precarização do trabalho. Os trabalhadores terceirizados que tem uma vida completamente diferente dos permanentes, recebem menos, tem um índice muito mais alto de acidentes de trabalho e de doenças laborais e uma jornada maior.” “O PL 4330/2004 é ataque frontal aos direitos historicamente conquistados pelas trabalhadoras e trabalhadores brasileiros. Põe em risco sua integridade, retira-lhe a dignidade e aumenta o riso de acidentes de trabalho.” 11 JUDICIÁRIO PROFISSÃO PERIGO A DIFÍCIL ROTINA DE TRABALHO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA “Histórias de perigo e tensão vividas durante a atividade profissional” Piraí, no Sul do Rio de Janeiro. O coordenador de Formação Sindical do Sindjuf-PA/AP, Abreu Nunes, Oficial de Justiça aposentado do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, exerceu a função durante 27 anos. Ele conta que as determinações mais perigosas de serem executadas são penhoras e remoção de bens. Segundo ele a tensão ocorre porque o réu, descontente com a sentença emitida pelo juiz, tende a descontar suas mágoas sobre o oficial, que vai para as diligências, na maioria das vezes, sem proteção. “ Nunca sabemos o que vamos encontrar, não sabemos com que tipo de pessoas vamos lidar ” 12 Agressões e ameaças de mortes, essas são algumas experiências vivenciadas por oficiais de justiça no exercício da profissão. Na tentativa de cumprir determinações judiciais, esses profissionais lidam diariamente com pessoas desconhecidas tornando-se alvo fácil da violência. O mais recente caso comoveu os colegas de profissão de Francisco Ladislau Neto, de 25 anos, morto brutalmente no dia 11 de novembro de 2014 enquanto tentava entregar uma intimação pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (2ª Região). O corpo do oficial de justiça foi encontrado às margens da BR-393 (Rodovia Lúcio Meira), em Barra do “No TRT não temos auxílio da força policial. Antigamente, a Polícia Federal nos acompanhava, porém como o número de agentes é pequeno e também porque eles acreditavam que essa não era uma obrigação deles, perdemos esse reforço. Teve uma época também que a Polícia Militar acompanhava as nossas diligências, mas atualmente estamos sem esse auxílio”, conta Abreu. Um trabalho solitário e perigoso O oficial de Justiça George Dias Alves sofreu recentemente uma agressão física durante uma diligência. O servidor registrou boletim de ocorrência e o caso segue na justiça. Ele reclama que o trabalho do oficial JUDICIÁRIO além de perigosos é solitário, pois não conta com a companhia e auxílio de outros colegas de profissão e, além disso, há excesso de trabalho e pressão psicológica para cumprimento de prazos. “Quando requisitados (forças policiais) esbarram na burocracia, como a liberação pelo comando geral, pagamento de diárias e até combustível para os veículos a serem utilizados nas diligências”, afirma ela. Os 16 anos de profissão já proporcionaram a George muitas experiências. Ele que já trabalhou no interior, conta que nessa época nunca teve problemas, até porque no interior, segundo ele, o profissional é mais valorizado e respeitado, diferente da capital, onde George já passou por momentos difíceis. “As pessoas que estão sendo notificadas, muitas vezes, levam para o lado pessoal, e não compreendem que o oficial está ali apenas para cumprimento de uma ordem judicial.”, afirma o oficial. A servidora que já foi empurrada, ameaçada e recebeu ordem para se retirar de ambientes durante diligências, descreve a difícil missão de ser oficial de justiça. “Quando o ato a ser cumprido se dá por uma mulher, eles tentam intimidar de todas as formas”, desabafa Elizabeth. O TRT-8ª já possui um grupo especial de segurança, que é responsável pela integridade física de juízes e servidores do órgão, porém os agentes não possuem autorização para porte de arma, por conta disso, já existe uma proposta de um projeto de lei para criação da Polícia Judiciária. Para George os perigos da profissão são constantes, mesmo quando tratase de uma simples diligência. “Nunca sabemos o que vamos encontrar, não sabemos com que tipo de pessoas vamos lidar”, relata George. Além da falta de segurança, os oficiais de justiça passam por outras interferências na rotina de trabalho, por exemplo, a redução de diligências que por conta da implantação de recursos tecnológicos, alguns serviços como, identificação e bloqueio de bens vem sendo realizados virtualmente. A mulher oficial de Justiça A coordenadora regional do Sul do Pará do Sindjuf-PA/AP, Elizabeth Bronze, também é oficial de justiça do TRT-8ª no município de Redenção, no Pará. De acordo com ela essa dependência das forças de segurança é ineficiente e tendem a gerar um tempo excessivo para o cumprimento de prazos. 13 CIDADANIA Mortos Invisíveis A triste realidade dos homicídios de jovens e adolescentes no Brasil. O mini documentário “Poderia ter sido você” produzido pelo programa da Web, Tela Firme, em parceria com demais coletivos, marcou os dois meses da chacina de Belém, que ocorreu no final do ano passado e também relembrou as demais execuções dos anos anteriores. O vídeo que ganhou uma versão legendada em inglês tem 10 minutos e resgata matérias jornalísticas e imagens da época. A produção tem o objetivo de chamar a atenção para as mortes em massa de jovens moradores da periferia da cidade. De acordo com a advogada da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Anna Cláudia Lins, as chacinas que ocorreram em Belém fazem parte de uma realidade chocante. “Estamos constatando a existência de uma ideologia autoritária em que o extermínio e a limpeza social continuam a dominar a realidade da juventude pobre.”, analisa a advogada. “O corpo estendido no chão não está sozinho, uma plateia com o olhar curioso lhe acompanha”. Essa poderia ser a descrição de uma cena qualquer, mas ela faz parte do dia a dia de muitas periferias. Jovens assassinados têm seu corpo, identidade e vulnerabilidade exposto todos os dias nos jornais e telejornais da cidade. Parece que nada mais choca uma plateia que se condicionou a assistir a tragédia humana. Nos últimos anos a capital paraense vem vivenciando uma série de atos violentos. A cidade já registra quatro chacinas contra jovens pobres e negros. 1994 – Chacina do Tapanã: O caso envolvendo 21 policiais fez três vítimas fatais e duas vítimas sobreviventes (jovens negros). O caso foi denunciado na CIDH/OEA (Comissão Interamericana de Direitos Humanos / Organização dos Estados Americanos) e relatada à ONU (Organização das Nações Unidas). 2011 – Chacina de Santa Izabel: dois policiais militares assassinaram uma família inteira, sete pessoas com idade entre 16 e 28 anos. 2011 - Chacina de Icoaraci: Um grupo de extermínio, conhecido como Operação Navalha na Carne, assassinou seis jovens pobres e suspeitos de praticar atos infracionais. 2014 - Chacina de Belém: A mais recente onda de violência na cidade fez onze vítimas (Jovens da periferia) no final do ano de 2014. O caso teve início após o assassinato de um policial envolvido em milícia. 14 A mídia e o espetáculo da morte Segundo Anna Cláudia os casos de violência que vitimizam pessoas negras e pobres no Brasil, não chocam mais a opinião pública porque trata-se de um grupo socialmente invisível. Além disso, a ausência de conteúdos mais complexos veiculados pela mídia e a espetacularização da morte também vem contribuindo para essa realidade. Apesar de esses casos serem frequentemente retratados nos meios de comunicação, eles não recebem tratamento adequado, deixando a população carente de informação, que na maioria das vezes é mal apurada. Para Anna Cláudia o telespectador ou leitor é envolvido por um processo quase que instantâneo, quando uma morte chocante logo dá lugar a outro “espetáculo”. “O foco é a imagem chocante e não o conteúdo, daí as reportagens mais violentas se sobressaírem. A quantidade de casos de homicídios e a assiduidade em que ocorrem permitem notícias novas todos os dias, porém, as reportagens seguem a mesma estrutura, a mesma fórmula (imagem do corpo - entrevista com policiais e vizinhos e associação com tráfico de drogas), mudando somente os personagens e o cenário, ou seja, o local.”, analisa a advogada. Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) os jornalistas tem reproduzido um prática antiga, a de tratar o fenômeno a partir de fatos violentos, CIDADANIA desconsiderando causas e contexto importante. Além disso, o quadro se agrava nas redações onde há a presença do repórter policial, que tem como sua principal fonte de informação a polícia. Investigação e denúncia Além da mídia, a ineficiência nas investigações vem reafirmando os estereótipos negativos sobre os crimes envolvendo jovens pobres e negros no Brasil. Punir os responsáveis quando esse tipo de crime ocorre é mais difícil porque segundo Anna Cláudia “cerca de 90% das testemunhas não aceitam ir aos órgãos oficiais para revelar esses esquemas, pois temem por suas vidas e de seus familiares.” De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos todos são iguais perante a lei e possuem direito a igual proteção, porém ainda existem muitos entraves para a plena proteção de vítimas ou testemunhas. Segundo a advogada, ainda existem procedimentos importantes a serem tomados para que essa realidade mude, tais como: Fortalecimento da Ouvidoria do sistema de segurança pública e das corregedorias como órgãos autônomos; serviços inexistentes ou incompletos. Nos últimos anos, o Brasil vem sofrendo um crescimento das execuções sumárias, ou seja, homicídios envolvendo forças de segurança do estado (policiais, militares, agentes penitenciários, guardas municipais) ou grupos de extermínio, justiceiros e milícias, sem que as vítimas tenham a oportunidade de defesa. Em 2010, a ONU divulgou um documento alertando sobre o alto índice de execuções sumárias no Brasil. O relatório produzido a partir das recomendações feitas pelo Relator Especial da ONU, Philip Alston, que esteve em missão especial no país em 2007, mostra que as “execuções extrajudiciais continuam em grande escala” no Brasil. O documento também denuncia que o governo brasileiro tem falhado em tomar medidas necessárias para diminuir as mortes causadas pela polícia. Outra face dessa realidade alarmante, divulgada pelo Mapa da Violência de 2014 é que em 2002 morreram proporcionalmente 73% mais negros que brancos. O Mapa também demonstra que na década 2002 – 2012 o número de vítimas jovens e negras aumentou 32,4%. Nesse período o índice de vitimização negra passou de 79,9% em 2002 para 168,6% em 2012. Garantia de acompanhamento dos casos por entidades da sociedade civil, com o máximo de transparência; Investimentos em campanhas educativas na sociedade e para os agentes de segurança pública; Melhorias de condições de trabalho aos agentes de segurança pública Apoio aos agentes inativos das policias; Reforço a importância da pauta dos Direitos Humanos na mídia; Criação de legislação de apoio e assistência as vítimas de violência, que hoje se encontram desamparadas com 15 ACONTECEU Fique por dentro! o Judiciário d s re o id rv e s Em Macapá, ifestação em n a m m e z fa l Federa ão Salarial iç s o p m o c e R favor da ral do Amapá Judiciário Fede Servidores do para pedir a manifestações 9) (0 m te on o do PL realizaram s e a aprovaçã rio lá sa us se de da recomposição Salários (PCS) o de Cargos e an Pl o 4, 01 /2 7920 categoria. lutando para servidores vêm ão Desde 2006 os sua remuneraç acumuladas na as rd a pe ra as pa er revert Deputados a atenção dos i. o projeto de le e agora chamam ção do referid va ro ap de e necessidad bre o os informes so ad ss pa re m ra fo Durante o ato, hadores, como do pelos trabal ta en fr en rio rticipação atual cená portância da pa im a da ta al ss rovação também foi re ilizações pela ap ob m e os at s no dos servidores . 20 do PL 79 Aposentados se confraternizam em jantar do Sindjuf-PA/AP Os aposentados do Sindjuf-PA/AP participaram no dia 12 de dezembro de 2014 do tradicional jantar de confraternização do Sindicato. O evento organizado pela coordenação de Assuntos Sócio-culturais foi realizado no salão de recepção da Associação de Moradores do Conjunto do Basa, em Belém e contou com a presença da Diretoria Executiva da Entidade. Em parceria com a Credijustra-PA, o Sindjuf realizou sorteio de brindes. Durante o evento o Sindicato também exibiu um vídeo contendo as principais atividades desenvolvidas no ano, além de homenagem a dois companheiros de luta, recentemente falecidos, Otávio Vila Nova, servidor aposentado do TRT-8ª e Carlos Alberto Vinhas da Silva, servidor aposentado da Justiça Militar. 16 ACONTECEU Coordenador de Formação Sindical do Sindjuf-PA/AP se aposenta após 27 anos de serviço na Justiça do Trabalho Foi publicado no dia 24/03/2015 no Diário Oficial da União o ato nº 10, concedendo aposentadoria ao servidor do TRT-8ª, Raimundo José Abreu Nunes, coordenador de Formação Sindical do SindjufPA/AP. Após 27 anos de dedicação à Justiça do Trabalho, Abreu, que exercia o cargo de Analista Judiciário - especialidade Oficial de Justiça, afirma que se aposentou com o “sentimento de alívio e de dever comprido”. Nessa nova fase, o coordenador declara que as expectativas são as melhores possíveis. Continuará se dedicando ao Sindicato, porém, deseja investir mais tempo na atenção à sua família e em atividades que o mantenham atualizado profissionalmente. Ele conta que sentirá falta principalmente do companheirismo no seu setor de trabalho. O Sindjuf-PA/AP parabeniza o companheiro Abreu por mais essa vitória e deseja sorte nessa nova fase de sua vida. Parabéns! Servidores participam do almoço de confraternização do Sindjuf-PA/AP O Sindjuf-PA/AP promoveu no dia 20 de dezembro, na Sede Campestre da Astra/8ª, em Ananindeua, um churrasco de confraternização para celebrar, junto aos seus sindicalizados e colaboradores, mais um ano de Paysandu hom enageia coordenadora de Formação Sindical do Sin djuf-PA/AP no dia Internacional da Mulher No dia 7 de m arço, véspera do Dia Internacio da Mulher, o Pa nal ysandu Sport C lu b prestou, no Ce do Gramado da ntro Curuzú, antes da partida com Nacional de M o anaus, uma ho menagem a to torcedoras. En das as suas tre as homenag eadas, represen as associadas do tando Programa Sóci o Bicolor estava coordenadora a de Formação Si ndical do Sind Maria Adélia M juf-PA/AP, ercês Oliveira, que recebeu flo mãos do presid res das ente do clube, Dr. Alberto Mai a. trabalho e conquistas. O evento contou com a participação de coordenadores e funcionários do Sindicato, que em 2014 se dedicaram na luta dos servidores do Poder Judiciário Federal. A manhã foi de muita descontração, com música; dança; brincadeiras e sorteio de brindes, que foram doados por parceiros do Sindicato. 17 JURÍDICO Set/2014 à Abr/2015 RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO JURÍDICO Protocolização junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região de Recurso Administrativo nos autos do Proc. 00717/2013 contra a homologação de portaria do Foro Trabalhista de Marabá que visava atribuir atividades auxiliares aos ocupantes do cargo Técnico de Segurança, eis que a matéria já se encontrava normatizada no âmbito do TRT-8ª Região. Em: 03/10/2014. Protocolo: 018236. Protocolização junto à Justiça Federal do Pará de contrarrazões à Apelação da União nos autos do Proc. 26906-43.2011.4.01.3900 que trata sobre Gratificação Especial de Localidade do TRE/PA. Todas as ações do SINDJUF-PA/AP contra a cobrança de GEL foram providas e nos recursos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região que são interpostos pela União, os desembargadores têm sido unânimes sobre a desnecessidade de devolução dos valores em razão da boa fé dos servidores na percepção da verba. Em 05/11/2014. Protocolo: 082505. Protocolização junto à Justiça Federal do Pará de Recurso Administrativo nos autos do PAD 152/2014 em favor de servidor após a autoridade julgadora rejeitar o relatório da comissão processante que se baseava em laudo médico, demonstrando que a conclusão pela absolvição do servidor era a única medida cabível, tendo em conta robusta prova como laudo proferido por junta médica competente. Em: 13/11/2014. Protocolo: s/n. Protocolização junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região de Recurso Administrativo nos autos do Proc. 616/2013 visando cancelar cobrança contra servidora por suposto recebimento a maior à título de férias quando ocupante de função comissionada. Em 18/11/2014. Protocolo: 021102. Protocolização junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região de Recurso Administrativo contra despacho da Presidência do Regional nos autos do Proc. 287/2014 que determinava primeiramente a certificação da reposição de horas para posterior pagamento dos valores descontados da greve de Junho/2011. No recurso o SINDJUF-PA/AP demonstrou que conforme o Termo de Conciliação a compensação se dará após a disponibilização dos valores para pagamento dos servidores. Em: 19/11/2014. Protocolo: 021131. Protocolização junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região de Requerimentos Administrativos em favor de servidores ocupantes do cargo de Agente de Segurança, pleiteando a conversão do tempo especial em comum, através do fator 1.4, para recebimento do Abono de Permanência, com base em precedente positivo do próprio TRT-8ª Região. Em: 20/11/2014. Protocolos: 021358 / 021359. Protocolização junto ao Tribunal Regional Federal de Agravo de Instrumento tombado sob o nº 0006059-14.2015.4.01.0000 contra decisão que concedeu liminar em Ação Cautelar Inominada (0000570-93.2015.4.01.0000) ajuizada pela União em razão da determinação, em sentença, de imediato pagamento aos servidores lotados no Amapá do Adicional de Penosidade nos autos da Ação 6068-92.2014.4.01.3100. Em 05/02/2015. Protocolo: 13642410. Protocolização junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará de Recurso Administrativo nos autos do Proc. 4.731/2014 contra decisão da Presidência que indeferiu a petição inicial que tratava do pleito do SINDJUF-PA/AP quanto a regulamentação de horário especial no 18 Por Dra. Lara Iglezias - Assessora Jurídica do SINDJUF-PA/AP Regional (jornada de 6 horas). Em 13/02/2015. Protocolo: 4.430/2015. Protocolização junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região de Requerimento Administrativo postulando o cadastro no sistema “Mentorh” de horas extras realizadas por servidora, eis que o labor extraordinário já fora pago e há certidão do Tribunal relatando o ocorrido, estando pendente apenas o carregamento das informações no sistema, para assim computá-las para fins de aposentadoria. Em: 26/02/2015. Protocolo: 002149. Peticionamento junto à Justiça Federal de Belém, postulando a liberação de valores nos autos do Proc. 4850-62.2006.4.01.3900 que trata sobre a URV dos servidores do TRE/PA, eis que os mesmos não receberam a totalidade dos créditos na via administrativa. Em: 05/03/02015. Protocolo: 014896. Ajuizamento perante a Justiça Federal do Pará de Ação Ordinária com Pedido de Tutela Antecipada em favor de servidoras do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região contra a determinação imediata de suspensão da ordem de desconto nos contracheques dos servidores por equivoco no pagamento de verbas referentes ao Enquadramento Funcional (Lei 11.416/2006), eis que os servidores receberam os valores de boa fé. Em: 06/03/2015. Protocolos: 015390 / 015391 / 015392. Protocolização junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região de Recurso Administrativo com efeito suspensivo em favor de servidor que teve determinação de reabertura de Processo Administrativo Disciplinar em razão da Assessoria Jurídica do Tribunal discordar do Relatório Final da Comissão do PAD. A Presidência do TRT-8ª acatou o parecer do assessor jurídico e determinou reabertura da instrução processual, porém o SINDJUF-PA/AP através do recurso respectivo visa impedir a reabertura do PAD, eis que a primeira comissão pautou-se nas provas efetivamente produzidas nos autos. Em: 06/04/2015. Protocolo: 003792. VITÓRIAS CONCEDIDA LIMINAR PARA SUSPENDER COBRANÇA DO ENQUADRAMENTO FUNCIONAL NO TRT-8ª Concessão de Tutela Antecipada, pela Justiça Federal do Pará, nos Processos: 0005916-62.2015.4.01.3900, 000591747.2015.4.01.3900 e 0005919-17.2015.4.01.3900, para determinar que o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região se abstenha de realizar cobranças ou descontos contra as servidoras representadas, em razão de equívoco no pagamento do Enquadramento Funcional (Lei nº11.416/2006). ADICIONAL DE PENOSIDADE AMAPÁ Proferida sentença, pela Justiça Federal do Amapá, julgando TOTALMENTE PROCEDENTES os pleitos do SINDJUF-PA/AP nos autos do Proc. 8069-92.2014.4.01.31.00, para determinar que a União pague, de forma imediata, aos servidores lotados naquele estado, verba referente ao Adicional de Penosidade previsto no art. 70 da Lei 8.112/1990. ASSÉDIO MORAL ASSÉDIO DENUNCIE ! Violência psicológica e moral no ambiente trabalho não é novidade. Precisa ser debatida, combatida e denunciada. O que é? Quando o trabalhador é exposto a situações vexatórias, constrangedoras e humilhantes repetidas e prolongadas vezes durante o exercício de sua função. Esses atos visam humilhar, desqualificar e desestabilizar emocionalmente a vítima, pondo em risco a sua saúde, vida e seu emprego. Como acontece? Em alguns casos a vítima é isolada do grupo, sem explicações. Passa a ser hostilizada, ridicularizada e tem suas capacidades profissionais desmerecidas. Os laços afetivos da vítima com outros colegas de trabalho podem ser fragilizados, pois estes reproduzem as ações e os atos do(a) agressor(a) no ambiente de trabalho. Identifique algumas ações: Ameaça; Insulto; Isolamento; Restrição ao uso sanitário; Revista vexatória; Quando o trabalhador encontra outra pessoa em sua função, ao retornar ao serviço depois de uma licença; Ser colocado em local sem função alguma; Não fornecer ou retirar instrumentos de trabalho; Estimular a discriminação entre outros funcionários. Extraído de: http://quadrinhosecharges.blogspot.com.br/ Como a vítima deve agir A vítima deve anotar os detalhes de todas as humilhações sofridas: dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do(a) agressor(a), colegas que testemunharam os fatos, conteúdo da conversa e o que mais achar necessário. Evitar conversa, sem testemunhas, com o(a) agressor(a) e o mais importante procurar seu sindicato e relatar o acontecido. Se você está sendo assediado em seu ambiente de trabalho não fique calado. Denuncie ao Sindjuf-PA/AP. Juntos vamos combater essa prática. Sua identificação será mantida em absoluto sigilo. (91) 3241-6330 / 3241-6300 / 0800-280-7969. 19 SAÚDE Dicas de Saúde Diabetes e Pressão Arterial Se você tem diabetes Tipo 2 e quer diminuir os riscos de desenvolver complicações, isso pode ser feito através da redução da pressão arterial. Por isso, adote mudanças de hábitos, como perder peso, fazer exercícios físicos, seguir a dieta recomendada pelo médico ou nutricionista e não fumar. Procure um médico, para orientá-lo. Como identificar o infarto A primeira pista de que a pessoa pode estar sofrendo um infarto é o desconforto causado por uma dor intensa sentida no centro do peito. Outros indícios podem ser observados como: Dor para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo; Sensação de desmaio; Suor excessivo; Náusea e vômitos e Falta de ar. Fique atento e busque socorro imediatamente. Gordura no abdômen é perigoso Pegue a fita métrica e meça a cintura. Se você for mulher, com circunferência abdominal acima de 88 cm ou homem com mais de 102 cm, Fique atento. Você pode identificar o grau de obesidade pelo Índice de Massa Corpórea, que equivale a divisão do peso pela altura elevada ao quadrado (IMC = Peso/ altura x altura). Preste atenção! IMC abaixo de 18,5 kg/m2 caracteriza desnutrição; entre 18,5 e 24,9 é a faixa do peso saudável; entre 25 e 29,9 a do excesso de peso; 30 ou mais a da obesidade. Resfriados Os sintomas mais comuns são: coriza (secreção nasal em geral transparente), leve cansaço, espirros, tosse, dor ou coceira na garganta, lacrimejamento, dor no corpo, febre baixa e de curta duração. O tratamento é apenas sintomático, ou seja, ajuda a aliviar os sintomas. Analgésicos e antitérmicos, como o paracetamol e a dipirona, são úteis para baixar a febre e acalmar outros sintomas. Repouso, beber bastante líquido e lavar as narinas com soro fisiológico também são medidas que auxiliam a diminuir o mal-estar. Procure seu médico. 20 A ação dos 13,23% ajuizada pelo Sindjuf-PA/AP, que obteve sentença de ação improcedente em 1ª instância e teve apelação negada em 2ª instância, foi remetida ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em grau de Recurso Especial. O Sindjus-DF obteve, no dia 19 de março/2015, sentença favorável na Corte Especial do TRF-1 à tese dos 13,23%. A decisão libera o julgamento do processo na 1ª Seção do TRF1 que discutirá a forma de correção. Com a conquista na Justiça do Trabalho, o pedido do Sindjus-DF é que toda a categoria seja contemplada com os 13,23%. O presidente do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Barros Levenhagen, assinou, no último dia 22 de abril, ato que institui reserva para negros de 20% das vagas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos no âmbito dos dois órgãos. Poderão concorrer às vagas reservadas os candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos no ato de inscrição, conforme os critérios utilizados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PLC 25/2015, antigo PL 7027 que trata da isonomia entre os Chefes de Cartório Eleitoral, já possui relator no Senado, o senador Romero Jucá (PMDB/RR), que se comprometeu a trabalhar pela aprovação do Projeto. Jucá também é relator da PEC 56/2014, que trata da integralidade e paridade a pensionistas. A Fenajufe solicitou ao senador que a PEC 54/2013 (aposentadoria especial) fosse desapensada da PEC 56. O Senado Federal publicou em sua página duas enquetes sobre projetos de interesse dos servidores do judiciário Federal. São eles o PLC 25/2015 (antigo PL 7027/2013) e o PLC 28/2015 (antigo PL 7920/2015). A Fenajufe convida todos os servidores a votarem a favor dos projetos. CULTURA Repórter Sindjuf A Fenajufe articulou apoio ao PL 219/2012, matéria que permite que servidores técnicos possam fazer concurso para professor com jornada de 20 horas, junto ao deputado Alessandro Molon (PT-RJ) e ao relator da Proposta de Emenda à Constituição nº 219/212 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG). O Sindjuf-PA/AP estuda proposta da empresa Multiplus Capacitação, parceira de uma das maiores e mais antigas universidades do Rio de Janeiro, a Universidade Cândido Mendes. A empresa oferece cerca de 30 pósgraduações em modalidade EAD (Educação à Distância), 21 na área do Direito. Durante análise da proposta, o Sindicato quer ouvir seus filiados e saber a opinião deles sobre a nova parceria. Se você tem interesse em receber cursos gratuitos de Pós-graduação pela Universidade Cândido Mendes envie um e-mail para [email protected], contendo as seguintes informações: Nome, Endereço, Telefone, Órgão e CPF. Contribua com nossa pesquisa. Dica Cultural ! Comunicação dos Trabalhadores e Hegemonia (Vito Giannotti) Sinopse: A obra apresenta reflexões sobre diversos conceitos, como o de hegemonia, pensado por Marx, Lenin e Gramsci. Também nega veementemente o mito da neutralidade dos meios de comunicação e explica por que considera a mídia o verdadeiro partido da burguesia. Além de apresentar uma sólida base teórica, oferece dicas práticas aos sindicatos e movimentos populares que desejam construir e aprimorar seus veículos de informação. Aborda, portanto, os meios impressos, rádios, TVs e internet, pensando em como aperfeiçoar desde a pauta até a linguagem e a diagramação, para que esses veículos sejam atrativos e compreendidos pela maioria da classe trabalhadora. Marximo e Filosofia Contemporânea (Roberto Ponciano - Editora NPC - 2014) Sinopse: O objetivo deste livro, publicado pela Editora NPC, é provar a existência de uma ética humanista do devir a partir de Marx. Esta ética trabalha o devir como um conceito marxista/hegeliano, o “vir a ser”, numa perspectiva que não é simplesmente uma filosofia utilitarista que justifica o poder, mas uma ontologia integral humanista e finita. Trata-se de uma filosofia que dá conta da problemática existencial humana e de uma cosmogonia que abarque uma teleologia humanista do devir. Visa não a uma simples repartição de bens entre as pessoas, mas a uma nova concepção integral de organização sócio-metabólica humana. A linha mestra que vai nos conduzir em todos os capítulos é a teoria da alienação e do fetiche, fundamentos básicos da teoria marxista. 21 FINANCEIRO 22 Demonstrativo de Receitas e Despesas/2014 Balanço Patrimonial - Exercício/2014 FINANCEIRO Prestação de Contas PARECER DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Informamos que a presente prestação de contas tem apenas caráter informativo. O demonstrativo Financeiro Anual de 2014, juntamente com o Parecer do Conselho Fiscal do Sindjuf-PA/AP serão publicados na próxima edição desta Revista. 23