049 - Mensagem: Salmo 51 (Parte 3) Lições Aprendidas
Davi, em hebraico quer dizer "querido", "amado". Foi o maior rei de Israel, teve muitas glórias e grandes vitórias.
Naquilo que ele não pecou é tipo de Jesus, tipo da Obra. Cometeu faltas graves. Neste salmo, ele reconhece sua
falha e derrama a sua alma perante o Senhor clamando pela sua grande misericórdia e bondade. Compreendeu
perfeitamente que sua transgressão, a despeito do Senhor perdoá-lo, traria consequencias gravíssimas, acarretando
perdas e danos para sua vida e para Israel. É assim também conosco, quando pecamos, retardamos todo o trabalho
do Espírito Santo em relação a nossa vida. Deus não pactua com pecado. Ele ama o pecador, mas detesta pecado.
Nossa grande batalha é fazer tudo para agradá-lo, tirando lições proveitosas da palavra de Deus, que nos ensina e
nos aperfeiçoa para o grande e maravilhoso dia, que muito breve virá.
1 “Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão” v.13. A doutrina da
salvação dinâmica muda a vida do homem. Transgressões e pecados são lançados no esquecimento. Deus não se
lembra mais. Davi alcançou perdão. Grande é a misericórdia do Senhor. Ao ser convencido da doutrina revelada
pelo Espírito Santo, o homem tem condições de falar do tesouro que descobriu, que experimentou, levando as
pessoas a conhecerem e a desfrutarem da beleza da salvação na pessoa de Jesus.
2 “Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça”
v.14. Ao mandar colocar Urias na frente da batalha, cometeu um crime que o Senhor reprovou. Derramou sangue
inocente. Confessou com lágrimas sua grave falta. Foi justificado, pois no calvário Jesus derramou seu sangue
inocente, para nos justificar e perdoar nossos pecados, nos abrindo o novo caminho para as mansões celestiais.
“Então te lavei com água (palavra revelada pelo Pai), e te enxuguei do teu sangue (cordeiro inocente derramou
seu sangue para nos inocentar e justificar), e te ungi com óleo (bênção, alegria do Espírito Santo)” (Ez. 16:9).
3 “Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor” v.15. Davi tinha motivos de sobra para
louvor e adoração. O Senhor o tratara de modo muito especial. A bondade e misericórdia de Deus lhe fora favorável.
Alcançou perdão, e ele era grato ao Senhor por isto. Assim com gratidão, ele escreve: “Encha-se a minha boca do
teu louvor e da tua glória todo o dia” (Sl. 71:8).
4 “Porque te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos” v.16. O Senhor
tem prazer em obediência, não em sacrificios. Aliás, esta é uma das lições básicas da Obra do Espírito Santo. O
prazer do Senhor está naquele que atende a sua voz e as suas orientações. Esta é uma bênção para os servos. O
salmista assim proclama: “Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor, e invocarei o nome do Senhor” (Sl. 116:17).
5 “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó
Deus” v.17. Davi era um homem sensível e sincero com as coisas de Deus. Quebrantava-se na presença do Senhor.
Tinha reconhecimento da bondade e da misericórdia do Senhor, que o acompanhou todos os dias da sua vida. Para
ele, isto era muito relevante. Amava ao Senhor e se deliciava em estar na sua presença.
6 “Abençoa a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém” v.18. Sião. Jerusalém. Muros
reparados. Brechas tapadas. Orações ouvidas, boa vontade de Deus para com todos os homens. Davi gozou destes
benefícios. Ele dizia, com muita convicção e propriedade no Sl. 20:2 “Envie-te socorro desde o seu santuário, e te
sustenha desde Sião”.
7 “Então te agradarás de sacrificios de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; então se oferecerão
novilhos sobre o altar” v.19. Os sacrifícios, os holocaustos e as ofertas queimadas apontavam para a pessoa de
Jesus. Somos inocentados e nos tornamos agradáveis a Deus, alcançando a sua graça através do perfeito sacrifíco de
Jesus no Gólgota. Jesus se fez propício a nós. O novilho que foi oferecido no altar, o sangue da nova e eterna aliança
de Deus com os homens, abriu o novo e vivo caminho, que seguramente nos levará a cidade eternal, a Jerusalém
celestial. Concluindo, confissão e súplica, perdas e danos, lições aprendidas são ensinos da palavra para todos nós. O
exercício desta grande salvação é a garantia que nos mantem ligados a Ele. Aleluias ao seu santo Nome.
Autoria: JLA, Ipatinga-MG, Brasil.
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