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ANAIS DA 6 REUNIÃO
IBERO-AMERICANA DE
QUALIDADE DE VIDA
TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE
QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
29/11 a 01/12/2012
San Marino Suíte Hotel
Goiânia - Goiás - Brasil
PROMOÇÃO:
ISOQOL - International Society for Quality of Life Research
REALIZAÇÃO:
FEN-UFG - Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás
GMPQV - Grupo Multiprofissional de Estudos em Qualidade de Vida / UFG
NEPAQ - Núcleo de Estudos em Paradigmas Assistenciais e Qualidade de Vida da Faculdade de
Enfermagem
6ª REUNIÃO IBERO-AMERICANA DE QUALIDADE DE VIDA
TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
EDITORES
Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira
Maria Alves Barbosa
Virginia Visconde Brasil
Neuma Chaveiro
Claudia Regina de Oliveira Zanini
COLABORADORES
Gabriella Ribeiro de Paula
Isabela Cristine Ferreira Fernandes
Jacqueline Andreia Bernardes Leão Cordeiro
Katarinne Lima Moraes
Leidiene Ferreira Santos
Liege Luydimila Silva Vieira
Marciclene de Freitas Ribeiro Junqueira
Maria Amélia Dias Pereira
Selva Rios Campelo
Silvana Cruz Fuini
Soraya Bianca Reis Duarte
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
GPT/BC/UFG
Reunião Ibero-Americana da Qualidade de Vida (6. : 2012 :
Goiânia, GO)
R444a
Aplicação das medidas de qualidade de vida na prática
clínica : Anais da 6a. Reunião Ibero-Americana de Qualidade de
Vida, Goiânia, Goiás, Brasil, Nov/dez, 29/11 a 01/12, 2012 /
Editado por Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira ...
[et. al].
80 p.
Promoção da International Society for Quality of Life
Research – ISOQOL
Realização da Faculdade de Enfermagem-FEN/UFG,
Grupo Multiprofissional de Estudos em Qualidade de VidaGMPQV/ UFG, Núcleo de Estudos em Paradigmas
Assistenciais e Qualidade de Vida da Faculdade de
Enfermagem-NEPAQ/UFG.
Bibliografia.
1. Qualidade de Vida – Prática Clínica. 2. Qualidade de
vida. I. Oliveira, Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante. II.
Título.
CDU: 614-048.52
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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MENSAGEM AOS PARTICIPANTES
Prezados participantes da 6a Reunião Ibero-Americana de Qualidade de Vida
Esta é uma ocasião especial, feliz e cheia de emoções! Foi com muito orgulho, honra e alegria que
aceitamos o desafio de organizar e sediar esta Reunião.
A organização do evento, o número de inscritos, a quantidade, a qualidade e a diversidade de trabalhos
esperados, além da qualidade da Programação Científica mostram que realizar a 6 a Reunião em Goiânia
foi uma escolha acertada, não apenas pela localização geográfica, mas também pel o dinamismo dos
profissionais e pela hospitalidade do povo goiano.
Neste evento, a presença de participantes de diversos países e de vários estados do Brasil reforçam
nossa convicção de que a qualidade de vida é uma preocupação global, cada vez mais marcante entre os
povos.
A metodologia e a programação da 6 a Reunião Ibero-Americana de Qualidade de Vida oferecem ricas
oportunidades de interação entre pesquisadores e participantes interessados no ensino, pesquisa e
extensão envolvendo qualidade de vida. É o momento ideal para trocas de experiências, propício para
aprofundar o conhecimento específico. É também fundamental para reflexões, inclusive, sobre como
podemos influenciar as políticas públicas em nossos países no sentido de impactar a qualidade de vida
da população.
Tudo isto permite antever um encontro produtivo, cheio de diversidade e atrações. Goiânia é uma
atração em si! Aqueles que não a conhecem não devem perder a oportunidade de fazê-lo e os que já a
conhecem não precisam de estímulo para usufruir mais um pouco de seus bosques, restaurantes, praças
e sua gente.
Caros participantes, cada um de nós faz um pouquinho na história da Qualidade de Vida. Alguns
contribuem efetivamente se inserindo em assistência e ensino, enquanto outros vão deixando sua
marca quando se aprofundam na temática participando de Núcleos e Grupos de Pesquisa.
A obstinada determinação dos membros da ISOQOL na produção e divulgação do conhecimento básico
e aplicado a serviço da população de forma coerente, ética e competen te contagia cada vez mais
profissionais de diversas categorias. Estes, também imbuídos de sua competência, permitem que o lado
mais humano consolide o bem estar entre as pessoas.
Acreditem: é de gente assim que o mundo precisa!
A Comissão Organizadora da 6a Reunião Ibero-Americana de Qualidade de Vida dá as boas vindas e
saúda cada um dos participantes.
Bom é ver vocês! Bom é ser um de vocês!
Comissão Organizadora
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COMISSÃO ORGANIZADORA
PRESIDENTE: Maria Alves Barbosa
COMISSÃO EXECUTIVA
Maria Alves Barbosa (Presidente)
Virginia Visconde Brasil (Coordenadora da Comissão Científica)
Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira (Coordenadora da Comissão de Secretaria)
Neuma Chaveiro (Coordenadora da Comissão de Finanças)
Claudia Regina de Oliveira Zanini (Coordenadora da Comissão Social, Acolhimento e Hospedagem)
COMISSÃO CIENTÍFICA
Virginia Visconde Brasil - Brasil - Coordenadora
Alfonso Urzúa M. - Chile
Diana Marina Camargo Lemos - Colombia
Juán José Dapueto - Uruguai
Marcelo Pio de Almeida Fleck – Brasil
Maria Alves Barbosa - Brasil
Miako Kimura - Brasil
Neuma Chaveiro - Brasil
Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos - Brasil
COMISSÃO DE SECRETARIA
Lizete Malagoni de A. C. Oliveira - Coordenadora
Gabriella Ribeiro de Paula
Isabela Cristine Ferreira Fernandes
Katarinne Lima Moraes
Leidiene Ferreira Santos
Selva Rios Campelo
Silvana Cruz Fuini
COMISSÃO SOCIAL, ACOLHIMENTO E HOSPEDAGEM
Claudia Regina de Oliveira Zanini - Coordenadora
Adriana Ribeiro de Freitas
Gerson Carneiro de Farias
Joana D’arc Silvério Porto
Liege Luydimila Silva Vieira
Marciclene de Freitas Ribeiro Junqueira
Soraya Bianca Reis Duarte
COMISSÃO DE FINANÇAS
Neuma Chaveiro - Coordenadora
Virginia Visconde Brasil
Maria Amélia Dias Pereira
Jacqueline Andreia Bernardes Leão Cordeiro
COMISSÃO REVISORA DE TEMAS LIVRES
Virginia Visconde Brasil - Brasil UFG - Coordenadora
Alberto José Niituma Ogata - Brasil
Cristina Pecci - Argentina
Diana Marina Camargo Lemos - Colombia
Jordi Alonso Caballero - Espanha
Juan José Dapueto - Uruguai
Laura Schwartzman - Uruguai
Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira
Luis Rajmil - Espanha
Marcelo Pio de Almeida Fleck - Brasil
Maria Alves Barbosa - Brasil
Miako Kimura - Brasil
Neuma Chaveiro - Brasil
Neusa Sica da Rocha - Brasil
Pedro Augusto Melo Lopes Ferreira - Brasil
Vera Lúcia Conceição de Gouveia Santos - Brasil
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
29/11/12 - QUINTA-FEIRA
14:30 - 17:30 - Workshops
 Introdução à Análise Psicométrica
Palestrante: Diana Marina Camargo Lemos (Colombia)
 Adaptação Transcultural e Validação de Instrumentos de Qualidade de Vida
Palestrante: Pedro Augusto Melo Lopes Ferreira (Portugal)
 Psicometria Moderna
Palestrante: Neusa Sica da Rocha e Marcelo Pio de Almeida Fleck (Brasil)
 Avaliação da Qualidade de Vida de Crianças e Adolescentes
Palestrante: Luis Rajmil (Espanha)
18:30 - 19:30 - Abertura Oficial e Atividade Cultural
Coordenação: Maria Alves Barbosa - Presidente da 6ª. Reunião Ibero-Americana de Qualidade de Vida
19:30 - 20:30 - Conferência: Qualidade de vida na prática clínica : estado da arte e perspectivas
Palestrante: Claire Frances Snyder (EUA)
30/11/12 - SEXTA FEIRA
08:30 - 09:00 - Conferência: Fato res que in terferem na avaliação da qualidade de vida na prática clínica
Palestrante: Sara Mostafa Ahmed (Canadá)
09:00 - 10:15 - Mesa Redonda: Experiências de aplicação da qualidade de vida na prática clínica
Palestrantes - Claire Frances Snyder (EUA)
Sara Mostafa Ahmed (Canadá)
14:00 - 15:30 - Mesa Redonda: Qualidade de vida em situa ções específicas
Palestrantes: 1 - Crianças e adolescentes - Alfonso Urzúa M. (Chile)
2 - Instrumentos de qualidade de vida relacionada à saúde em crianças e adolescentes
- Luis Rajmil (Espanha)
3 - Pessoas com deficiências - Neuma Chaveiro (Brasil)
4 - Trabalhadores - Alberto José Niituma Ogata (Brasil)
5 - Portadores de doenças oncológicas - Dálete Delalibera Corrêa Faria Mota (Brasil)
15:30 - 16:00 - Conferência: Boas práticas na condução de estudos em qualidade de vida
Palestrante: Marcelo Pio de Almeida Fleck (Brasil)
18:00 - 19:30 - Reunião da Se ção Ibero-Americana da ISOQOL
01/12/12 - SÁBADO
10:45 - 11:45 - Mesa Redonda: Panorama ib ero-americano atual de investigação acerca da qualidade de vida
Palestrantes: 1 - Brasil - Maria Alves Barbosa
2 - Chile - Alfonso Urzúa M.
3 - Colombia - Diana Marina Camargo Lemos
4 - Espanha - Luis Rajmil
5 - Portugal - Pedro Augusto Melo Lopes Ferreira
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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SUMÁRIO
DISCURSO DE ABERTURA
Maria Alves Barbosa
11
CONFERÊNCIA: Integrating the evaluation of patient reported outcomes in clinical practice:
implementation and evaluation of the Patient Health Portal
Sara Mostafa Ahmed
13
CONFERÊNCIA: Considerations for using Patient-Reported Outcomes in clinical practice: a case
study
Claire Frances Snyder (EUA)
14
MESA REDONDA:
Factors that interfere with quality of life evaluation in clinical practice
Sara Mostafa Ahmed
15
Patientviewpoint: feasibility and value
Claire Frances Snyder (EUA)
15
MESA REDONDA: Qualidade de vida em situações específicas
Tema: Pessoas com Deficiência
Neuma Chaveiro
16
Tema: Trabalhadores
Alberto José Niituma Ogata
22
Tema: Crianças e Adolescentes - Experiencias del uso de los instrumentos de calidad de vida
relacionada con la salud (CVRS) en niños y adolescentes
Luis Rajmil
25
CONFERÊNCIA: Boas práticas na condução de estudos em qualidade de vida
Marcelo Pio de Almeida Fleck
26
MESA REDONDA: Panorama ibero-americano atual de investigação sobre qualidade de vida
No Brasil
Maria Alves Barbosa, Virginia Visconde Brasil, Lizete Malagoni de A. C. Oliveira, Neuma
Chaveiro, Miako Kimura, Vera Lúcia C. Gouveia Santos, Marcelo Pio de Almeida Fleck
28
RESUMOS DAS APRESENTAÇÕES ORAIS
A musicoterapia auxiliando na qualidade de vida de idosos institucionalizados
31
A musicoterapia na QVRS de pacientes oncológicos hospitalizados em unidade de TMO
31
A qualidade de vida e a satisfação no trabalho dos fisioterapeutas hospitalares em Mato Grosso
32
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Adaptação cultural e validação do Daily Spiritual Experiences Scale
33
Asociación entre actividad física y calidad de vida en escolares
33
Assistência humanizada, os direitos e a garantia da qualidade de vida do usuário do SUS
34
Atenção básica na promoção da qualidade de vida do idoso
35
Avaliação da qualidade de vida de corredores de rua da cidade de Goiânia
35
Avaliação da qualidade de vida de crianças com incontinência urinária neurogênica: revisão
integrativa da literatura
36
Avaliação da qualidade de vida de idosos em uma unidade de atençao básica à saúde
37
Avaliação da qualidade de vida durante tratamento quimioterápico paliativo: um estudo de caso
38
Avaliação da qualidade de vida no período de reabilitação cardíaca após a revascularização
miocárdica
38
Avaliação da qualidade de vida utilizando o SF-36 ou WHOQOL-BREF no SCIELO entre 2005/2009
39
Avaliação integrada de saúde e produtividade para implantação de ações de qualidade de vida
40
Características do ambiente de trabalho e qualidade de vida relacionada à saúde de enfermeiros
intensivistas
40
Características socioeconômicas, morbidades e qualidade de vida de octogenários residentes nas
zonas urbana e rural
41
Contribuições do jogo de orientação para melhoria da qualidade de vida do aluno cego
42
Determinantes da qualidade de vida de idosos de unidade de saúde do Distrito Federal
42
Dimensões do processo de grupo para dor crônica
43
Direito à saúde e saneamento básico na estratégia saúde da família no Complexo do Alemão
44
Dor crônica, espiritualidade e qualidade de vida
44
El efecto de ponderar por importancia la evaluación de la calidad de vida en adultos
45
Estado geral de saúde e adesão ao tratamento de pacientes em uso de anticoagulantes orais
45
Familiar/cuidador do paciente com Alzheimer e sua qualidade de vida
46
Fisioterapia preventiva e o idoso: um olhar sobre si
47
Impacto da disciplina estratégias de enfrentamento do estresse profissional na vida do estudante de
medicina
47
Impacto da menstruação na qualidade de vida das mulheres
48
Influência de fatores intrínsecos e extrínsecos na motivação de adultos com sequelas de lesões
neurológicas
49
Insuficiência renal crônica: qualidade de vida de pacientes em hemodiálise
50
Morbidades e qualidade de vida de idosos com e sem problemas cardíacos
50
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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O impacto do diagnóstico do vih/sida e a qualidade de vida
51
Percepção de qualidade de vida do doente renal crônico em tratamento conservador
52
Percepção do estado de saúde entre pessoas que foram vítimas de violência: revisão integrativa
52
Percepção sobre qualidade de vida de estudantes de graduação em enfermagem da Universidade de
Brasília
53
Percepción de calidad de vida en artrosicos de rodilla y/o cadera posterior a tratamiento
54
Percepción de calidad de vida en mujeres con signos y síntomas de incontinencia urinaria
54
Perfil da população idosa atendida em centros de convivência do idoso
55
Perfil sociodemográfico e qualidade de vida de idosos longevos
56
Projeto de extensão idoso e cidadania: promoção da qualidade de vida
56
Qualidade de vida após três anos da síndrome coronariana aguda, segundo sexo e faixa etária
57
Qualidade de vida da equipe de enfermagem em unidades de urgência e emergência
58
Qualidade de vida de adultos com disfunções neurológicas
58
Qualidade de vida de enfermeiras de um hospital público de nível terciário em Fortaleza-CE
59
Qualidade de vida de idosos com hipertensão arterial sistêmica residentes nas zonas urbana e rural
60
Qualidade de vida de idosos com Hiv
60
Qualidade de vida de idosos da comunidade e de instituições de longa permanência: estudo
comparativo
61
Qualidade de vida de idosos em instituição de longa permanência
62
Qualidade de vida de idosos octogenários da zona rural e fatores associados
63
Qualidade de vida de idosos praticantes de atividade física em Minas Gerais
63
Qualidade de vida de idosos residentes nas zonas urbana e rural
64
Qualidade de vida de mulheres adultas com lúpus eritematoso sistêmico no Centro Oeste do Brasil
65
Qualidade de vida de pacientes cardiopatas
65
Qualidade de vida de participantes do programa Universidade Aberta à Terceira Idade
66
Qualidade de vida de profissionais de enfermagem em processo de readaptação funcional
67
Qualidade de vida de universitários da área da saúde
67
Qualidade de vida de universitários de educação física e o impacto do trabalho/estágio remunerado
68
Qualidade de vida dos portadores de hanseníase de Uberaba-MG
69
Qualidade de vida e depressão relacionada ao trabalho de profissionais de enfermagem
69
Qualidade de vida e sintomas depressivos em indivíduos expostos ao Césio - 137, em Goiânia
70
Qualidade de vida em estudantes do primeiro ano de medicina: avaliação pelo WHOQOL-BREF
71
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Qualidade de vida em pessoas com lesão medular traumática: um estudo com o WHOQOL-BREF
71
Qualidade de vida em portadores de lesão medular e úlcera por pressão
72
Qualidade de vida no trabalho dos professores de educação física de Goiânia
73
Qualidade de vida relacionada à saúde, idade e classe funcional na insufi ciência cardíaca
descompensada
73
Qualidade de vida, satisfação no trabalho e aspectos organizacionais no trabalho
74
Relação entre depressão e qualidade de vida de idosos
75
Relación entre la orientación a la comparación social y el autorreporte de calidad de vida
75
Religiosidade intrínseca e qualidade de vida relacionada à saúde de idosos: modelagem de equaçoes
estruturais
76
Saúde e qualidade de vida de idosos residentes na zona rural segundo sexo
76
Saúde e qualidade de vida de mulheres idosas residentes no meio rural
77
Titulação acadêmica e sua relação com a qualidade de vida de enfermeiras
78
Validez y confiabilidad de la versión colombiana del KIDSCREEN-52®: reporte preliminar
79
WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS na versão em libras: a criação de um software
79
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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DISCURSO DE ABERTURA
Maria Alves Barbosa
Boa Noite a todos!
Magnífico Reitor da Universidade Federal de Goiás, Prof. Edward Madureira Brasil;
Excelentíssimos Professores Alfonso Urzúa e Diana Marina Camargo Lemos, Coordenadores da Seção IberoAmericana da ISOQOL;
Excelentíssimo Prof. Marcelo Medeiros - Diretor da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás;
Excelentíssimo Prof. Celmo Celeno Porto - neste ato representando o Diretor da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal de Goiás;
Prezados Conferencistas e Participantes da 6a. Reunião Ibero-Americana de Qualidade de Vida e integrantes do
Grupo Multiprofissional de Estudos em Qualidade de Vida e do Núcleo de Estudos em Paradigmas Assistenciais e
de Qualidade de Vida - NEPAQ
Em nome da Comissão Organizadora da 6a Reunião Ibero-Americana de Qualidade de Vida dou as boas vindas a
todos, desejando profícua participação no evento.
A crescente preocupação em dinamizar os fatores que promovem a Qualidade de Vida das pessoas é razão
necessária e suficiente para estarmos reunidos com a participação de diversos países, abordando essa temática.
Isto reforça nossa convicção de que a Qualidade de Vida é uma preocupação global.
Cada um de nós faz um pouquinho da história da qualidade de vida. A obstinada determinação dos membros da
ISOQOL na produção e divulgação do conhecimento básico e aplicado a serviço da população, contagia cada vez
mais profissionais de diversas categorias. Estes, também imbuídos de sua competência permitem que o lado mais
humano consolide o bem estar entre as pessoas. Acreditem, é de gente assim que o mundo precisa.
Qualidade de Vida e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde é um compromisso cada vez mais convergente, que
cruzados com dimensões como a responsabilidade social, a eficiência em saúde e as preocupações ambientais,
constitui a plataforma ideal para as instituições educacionais e de saúde que pretendem vencer o desafio de
promoção da vida com qualidade, num contexto globalizado.
É preciso considerar a Qualidade de Vida não apenas como responsabilidade técnica de autoridades e
especialistas, mas como um objetivo permanente a ser continuamente melhorado por gestores, por dirigentes e
também pela população em geral.
Caros conferencistas e participantes, ter uma boa ideia, uma boa base de conhecimento em estudos e pesquisas
sobre qualidade de vida, mas não ser capaz de gerir de forma planejada e sistemática o conhecimento gerado
para que ele não fique retido nas instituições, não tem interesse prático, não vai criar qualidade. Temos que ir
além, mudar a práxis, transformar a vida do cidadão.
A 6a Reunião Ibero-Americana de Qualidade de Vida é uma oportunidade para conhecer e trocar experiências
com professores, pesquisadores e assistenciais interessados na promoção da qualidade de vida, seja de clientes,
dos próprios profissionais ou da população.
Neste sentido, vamos ter o privilégio de ouvir especialistas de renome internacional e nacional, tais como Dra.
Claire Snyder (EUA), Dra. Sara Ahmed (Canadá), Dr. Alfonso Urzúa (Chile), Dr. Luis Rajmil (Espanha), Dra. Diana
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Marina Camargo Lemos (Colômbia), Dr. Pedro Augusto Melo Lopes Ferreira (Portugal) e , do Brasil, Dr. Alberto
Ogata (São Paulo), Dr. Marcelo Fleck e Dra. Neusa Sica (Porto Alegre), Dra. Neuma Chaveiro e Dra. Dálete Mota
(Goiânia).
Nossa expectativa é que este evento, promovido pela ISOQOL, realizado pela Universidade Federal de Goiás, por
meio das Faculdades de Enfermagem e de Medicina e apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa - FUNAPE, na
pessoa do Prof. Claudio Rodrigues Leles, pela UNIMED-Goiania, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de Goiás - FAPEG e pelo Centro de Estudos em Enfermagem e Nutrição - CEEN da Pontifícia Universidade Católica
de Goiás, seja um marco na história dos muitos sucessos obtidos pelos Congressos da ISOQOL.
Aproveito esse momento para agradecer especialmente ao Dr. Juan Jose Dapueto (Uruguai), que mesmo não
estando presente no momento, idealizou e participou ativamente da programação do evento.
Muitas outras pessoas gentilmente contribuíram para o sucesso do evento. Agradeço a todas, bem como à
comunidade ISOQOL e aos membros da Comissão Organizadora, pelo trabalho dinâmico e integrado,
possibilitando a concretização desta reunião. Muito Obrigada a todos vocês.
Sejam todos bem-vindos!
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CONFERÊNCIA
Integrating the evaluation of patient reported outcomes in clinical
practice: implementation and evaluation of the Patient Health
Portal
Sara Mostafa Ahmed
The development of web-based chronic disease management tools provides an opportunity to routinely
collect patient reported outcomes (PRO) between clinical visits to monitor disease activity and optimize long -term
disease management. Reminders and decision support allow patients and the care team to address problems
early. The Patient Health Portal (PHP) is a personalized web-based application that provides self-management
support by offering 1) tailored education, 2) condition-related personal health data, and 3) communication with
the care team with monitoring and feedback to modify health behaviours related to medication adherence and
lifestyle. The impact of the PHP on health-related quality of life has been evaluated among individuals with
asthma, and studies are underway among individuals with Chronic Obstructive Pulmonary Disease and Chronic
Pain. Results on the acceptability and impact of the PHP on clinical practice and health outcomes will be
presented. Considerations for integrating new technologies such as the PHP in chronic disease manage ment
programs will also be presented.
REFERENCE:
Ahmed S, Bartlett S, Ernst P, Pare G, Kanter M, Perreault R, Grad R, Taylor L, Tamblyn R. My Asthma Portal (MAP):
The effect of a web-based chronic disease management system on asthma control and health-related quality of
life. Trials 2011; 12: 160.
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CONFERÊNCIA
Considerations for using Patient-Reported Outcomes
in clinical practice: a case study
Claire Frances Snyder (EUA)
In 2010, the International Society for Quality of Life Research undertook several educational initiatives to help
clinical audiences use patient-reported outcomes to inform patient care. One of these initiatives was the creation
of a “User’s Guide to Implementing Patient-Reported Outcomes Assessment in Clinical Practice.” This User’s
Guide was developed by a team of researchers and clinicians from ISOQOL and covers the considerations involved
in implementing routine PRO collection to aid patient care. These considerations include (1) identifying the goals
for collecting PROs, (2) determining the patients, setting, and timing of PRO collection, (3) selecting the PRO
questionnaire, (4) determining the mode of administration and scoring, (5) reporting the results, (6) aiding
interpretation of scores, (7) responding to issues identified by the questionnaires, and (8) evaluating the impact of
the intervention on the practice. For each of the considerations, the User’s Guide outlines some of the commonly
employed options, the resource requirements of these options, and the relative advantages and disadvantages of
the alternatives. This presentation will review the information from the User’s Guide and use the Johns Hopkins
experience as a case study for addressing each of the considerations.
REFERENCES:
International Society for Quality of Life Research (prepared by Aaronson N, Choucair A, Elliott T, Greenhalgh J,
Halyard M, Hess R, Miller D, Reeve B, Santana M, Snyder C). User’s Guide to Implementing Patient‐Reported
Outcomes Assessment in Clinical Practice, Version: November 11, 2011. Available at: www.isoqol.org.
Snyder CF, Aaronson NK, Choucair AK, Elliott TE, Greenhalgh J, Halyard MY, Hess R, Miller DM, Reeve BB, Santana
M. Implementing Patient-Reported Outcomes Assessment in clinical practice: a review of the options and
considerations. Quality of Life Research. 2012; 21:1305-1314.
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MESA REDONDA:
Factors that interfere with quality of life
evaluation in clinical practice
Sara Mostafa Ahmed
To inform clinical decision making, information from the patient’s perspective that reflects outcomes that
patients care about are needed and can be collected rigorously using appropriate patient-reported outcomes
(PRO). Examples of common PROs include measures of quality of life, health behaviors, and symptoms. Despite
recognized value of incorporating PROs into clinical practice to improve the patient provider relationship and
quality of care, challenges limit the use of PROs in clinical practice. Factors that influence the use of PROs include
lack of guidance in the appropriate use of PROs, the ability to select the appropriate PRO given the clinical
context, feasibility considerations, and patient and physician perceived benefit of using PROs. This presentation
will consider each of the challenges and potential solutions, and discuss emerging changes in PRO research and
clinical settings that will likely facilitate the application of PROs in clinical practice.
Patientviewpoint: feasibility and value
Claire Frances Snyder (EUA)
The PatientViewpoint webtool (www.PatientViewpoint.org) was developed at Johns Hopkins with the purpose of
collecting patient-reported outcome (PRO) data from patients that can be linked to patients’ other clinical data in
the electronic medical record to aid in patient management. PatientViewpoint is designed to house a library of
questionnaires so that clinicians can decide which questionnaires they want which patients to complete at what
frequency – similar to how laboratory tests are ordered. Patients participating in PatientViewpoint receive an
email when there is a survey due, and they can logon to the system to complete the questionnaire. The results
are available to both the patient and the clinician. To date, PatientViewpoint has been tested in breast and
prostate cancer patients undergoing treatment at Johns Hopkins. This presentation will include a demonstration
of how PatientViewpoint works and will summarize the results of PatientViewpoint’s initial pilot-test.
REFERENCES:
Snyder CF, Jensen R, Courtin SO, Wu AW, and the Website for Outpatient QOL Assessment Research Network.
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MESA REDONDA:
Qualidade de Vida em situações específicas
1- PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Neuma Chaveiro
Mais de um bilhão da população mundial vive com algum tipo de deficiência, dentre os quais cerca de 200
milhões enfrentam dificuldades significativas nas atividades diárias. A prevalência global de pessoas com
deficiência (15%) foi maior do que a estimativa da década de 1970, que indicava cerca de 10% da população. Nos
próximos anos, a deficiência será uma preocupação ainda maior porque sua incidência tem aumentado (OMS,
2011).
No Brasil, os resultados preliminares do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que quase 24% da população brasileira, ou seja, 45 milhões e 600 mil
pessoas se reconhecem com algum tipo de deficiência em todo o país. Em relação ao último Censo Demográfico,
realizado em 2000, há um expressivo crescimento no número de pessoas que declarou algum tipo de deficiência.
Naquela ocasião, 24.600.256 pessoas, ou 14,5% da população total, assinalaram algum tipo de deficiê ncia ou
incapacidade (IBGE, 2012).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Grupo Banco Mundial elaborou em 2011 o “Relatório Mundial
sobre a deficiência”, esse relatório foi desenvolvido com a contribuição de mais de 380 especialistas, e será um
recurso fundamental para que os países apliquem a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência, que entrou em vigor a partir de Maio de 2008. Este importante tratado internacional reforçou a
compreensão da deficiência como uma prioridade de direitos humanos e de desenvolvimento (OMS, 2011).
O relatório sublinha que poucos países dispõem de mecanismos adequados para dar resposta às
necessidades das pessoas com deficiência. As barreiras incluem o preconceito e a discriminação, a falta de
cuidados de saúde adequados, serviços de reabilitação e de transporte acessíveis, edifícios e tecnologias de
informação e comunicação. Como resultado, as pessoas com deficiência dispõem de uma saúde mais precária,
menor aproveitamento escolar, poucas oportunidades econômicas e elevadas taxas de pobreza do que as pessoas
sem deficiência.
O Relatório Mundial sobre a deficiência apresenta algumas recomendações, das quais destaco:
Recomendação 8: Aumentar a base de dados sobre deficiência
Internacionalmente, as metodologias para coleta de dados de pessoas com deficiência precisam ser
desenvolvidas, testadas nas diversas culturas, e aplicadas de forma consistente. Os dados devem ser
padronizados e passíveis de comparação internacional, para possibilitar referênci as e monitorar os
progressos quanto às políticas sobre deficiência (OMS, 2011).
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Recomendação 9: Fortalecer e apoiar à pesquisa sobre deficiência
A pesquisa é essencial para o aumento da compreensão pública sobre a deficiência, informando sobre
políticas e programas a respeito da deficiência e alocando recursos de forma eficiente.
Este Relatório recomenda diversas áreas de pesquisa da deficiência que incluem:

o impacto dos fatores ambientais (políticas, ambiente físico e atitudes) na deficiência e como medilo;
 a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas com deficiência;
 barreiras em serviços normais e específicos, e o que funciona para superá-las em diferentes
contextos;
 programas de acessibilidade e projeto universal apropriado para contextos de baixa renda;
 interações entre fatores ambientais, condições de saúde, e deficiência, e entre deficiência e pobreza;
 o custo da deficiência e a redução dos custos públicos com os programas para deficientes (OMS,
2011).
Nos últimos anos, o aspecto subjetivo da qualidade de vida das pessoas influenciou as deliberações
políticas e científicas em saúde. O foco na qualidade de vida é importante para todos, mas assume um significado
especial para pessoas que vivem na sociedade em condições mais difíceis do que as de outras pessoas.
Particularmente no caso dos surdos, é necessário conhecer suas necessidades como parte integrante da
sociedade e quais as condições para realizar seus valores subjetivos (HINTERMAIR, 2008).
Com o objetivo de avaliar a qualidade de vida das pessoas com deficiência, o WHOQOL GROUP propôs o
desenvolvimento do projeto Qualidade do Cuidado e Qualidade de Vida de Pessoas com Incapacidades
Intelectuais e Física: Viver Integrado, Inclusão Social e Participação do Usuário de Serviços/DIS-QOL (MATTEVI,
2009). Este projeto contou com a colaboração internacional de 15 centros, incluído o Brasil, e teve por objetivos
desenvolver instrumentos transculturais que avaliem a qualidade de vida, a qualidade do cuidado, as atitudes
frente a pessoas com deficiência e propor um modelo teórico que integrasse esses conceitos (POWER et al.,
2010).
Quadro 1 – Estrutura do WHOQOL-DIS com seus domínios e suas facetas
Domínios
Domínio I - Apoio Social
Domínio II - Decisão Pessoal
Domínio III – Comunicação
Domínio IV - Inclusão Social
Facetas
1 – Discriminação
2 – Proteção
3 - Perspectivas futuras
4 - Controle de vida
5 - Tomada de decisão
6 – Autonomia
7 – Comunicação
8 - Aceitação social
9 – Respeito
10 - Interação na sociedade
11 - Inclusão social
12 - Capacidade pessoal
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Assim, elaborou um módulo denominado WHOQOL-DIS, adicional ao WHOQOL-BREF, direcionado às
especificidades das pessoas com deficiência. A versão final desse instrumento encontra-se em processo de
validação em vários centros, inclusive no Brasil, sendo composta por 13 itens: um, que avalia de modo geral o
impacto da deficiência na qualidade de vida dessa população, e os outros 12 itens distribuídos em 04 domínios,
conforme representado quadro 1 (POWER et al., 2010).
Foi desenvolvida também uma versão do WHOQOL-DIS, com foco para as pessoas com deficiência
intelectual. Esse módulo apresenta uma escala de resposta tipo Likert de três pontos, ao passo que os demais
instrumentos do WHOQOL possuem uma escala tipo Likert de cinco pontos (FANG et al., 2011).
Geralmente, os instrumentos de avaliação são autoaplicáveis e esse caráter marca a necessidade de usá-lo
na língua natural ou de domínio do sujeito avaliado.
QUALIDADE DE VIDA E A PESSOA SURDA
A surdez distingue-se de outras deficiências não pela deficiência física propriamente dita, mas pela
dificuldade de estabelecer comunicação entre pessoas: os problemas de comunicação, no cotidiano dos surdos,
são uma condição permanente que acarreta graves consequências no seu desenvolvimento social, emo cional e
cognitivo (FELLINGER et al., 2007).
Contrariamente a uma ideia preconcebida, não existe uma língua de sinais utilizada e compreendida
universalmente. As línguas sinalizadas diferem-se uma das outras e são consideradas como língua, oficialmente,
em vários países. A linguística lhes atribui o conceito de língua natural, com estruturas gramaticais próprias.
Legalmente, vários países a reconhecem como meio de comunicação e expressão dos surdos (CHAVEIRO et al.,
2010; QUADROS; KANOPP, 2004). No Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) foi reconhecida pela Lei Federal
nº 10.436/02 (BRASIL, 2005).
Na área da saúde, a surdez precisa ser vista como uma diferença a ser politicamente reconhecida e como
uma experiência visual. O surdo, nessa concepção, deixa de ser considerada apenas pelo déficit auditivo e passa a
ser respeitada pela sua identidade, com valores culturais. Nessa perspectiva, a posição das pessoas surdas passa a
ser definida em termos culturais e linguísticos (CHAVEIRO; BARBOSA; PORTO, 2008).
A surdez pode reduzir a qualidade de vida e se qualificar como um distúrbio crônico. A probabilidade de os
surdos sofrerem alterações psicológicas é de três a cinco vezes maior que a das pessoas ouvintes. Uma possível
explicação é que uma perda auditiva antes dos três anos de idade pode prejudicar a aquisição da língua oral, que
é o meio de comunicação no ambiente familiar (GRAAF; BILJ, 2002).
Vale ressaltar que a maioria dos surdos (91,7%) tem pais ouvintes e sem experiência para lidar com pessoas
surdas. Assim, eles vivenciam o isolamento, por fazerem parte de famílias ouvintes, que não dominam a língua de
sinais. Crescer com dificuldades de comunicação pode comprometer o desempenho das habilidades sociais e
emocionais e ainda acarretar uma qualidade de vida inferior (FELLINGER et al., 2005).
Transtornos psicológicos em decorrência da perda auditiva podem gerar impacto negativo nas dimensões
psicossociais dos surdos. No entanto, a surdez tem sido investigada, na área da saúde, principalmente numa
perspectiva clínico-terapêutica ou oralista, ficando a desejar pesquisas sobre a Qualidade de Vida Relacionada à
Saúde (QVRS) das pessoas surdas que utilizam a língua de sinais. Assim, sem um desfecho válido e confiável em
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língua de sinais, para investigar a QVRS dos surdos, a eficácia das intervenções de saúde mental para essa
população pode estar comprometida.
Considerando que existem medidas de QVRS, inclusive com instrumentos padronizados e recomendados
para mensurá-las em diversas culturas, traduzidos e validados em diferentes idiomas, por que esse procedimento
não é aplicado à população surda que usa a língua de sinais? Como avaliar a qualidade de vida dos surdos com
instrumentos em uma língua que eles não dominam? Para uma avaliação fidedigna da QVRS das pe ssoas surdas, é
de suma importância que se considerem os aspectos linguísticos e culturais do povo surdo.
A avaliação da qualidade de vida da população surda é limitada pelas dificuldades de comunicação na
língua oral e escrita, daí a necessidade de desenvolver instrumentos confiáveis em língua de sinais com rigor
metodológico que inclua as características particulares do povo surdo. Dentre os traços culturais da população
surda, o que mais se destaca é a língua de sinais: além de ser um sistema linguístico, é um elemento de
constituição da identidade da pessoa surda.
A avaliação da QVRS dos surdos brasileiros que se comunicam pela LIBRAS, ainda não foi investigada. As
pesquisas encontradas na literatura e que consideram os aspectos linguísticos e culturais do povo surdo, fazendo
a tradução e alguns até a validação de instrumentos para língua de sinais, foram realizadas na Alemanha, na
Áustria, na Noruega, na Austrália e nos Estados Unidos.
Um estudo com o objetivo de avaliar transtornos mentais e a qualidade de vida de pessoas surdas da
Áustria, utilizando os instrumentos WHOQOL-BREF, General Health Questionnaire (GHQ-12) e o Brief Symptom
Inventory (BSI), traduzidos e validados para língua de sinais, verificou que os surdos têm uma qualidade de vida
pior do que a da população ouvinte, nos domínios físico e psicológico, medidos pelo WHOQOL-BREF; no entanto,
no domínio das relações sociais, não houve diferença significativa. Os resultados com o GHQ-12 e com o BSI
mostram níveis mais elevados de problemas emocionais entre os surdos quando comparados com os ouvintes
(FELLINGER et al., 2005).
Esse resultado pode ser considerado como um indicador de que a convivência na comunidade surda
possibilita estabelecer relacionamentos satisfatórios, com base num mesmo siste ma de comunicação. Por isso, a
língua de sinais tem um papel fundamental para a maioria dos surdos que participam de uma comunidade surda.
Outro estudo (FELLINGER et al., 2007) verificou que os Deficientes Auditivos (DA) oralizados tendem a ter
uma vida social mais restrita que a das pessoas surdas que participam da cultura surda e usam a língua de sinais.
Os DA são excluídos pelas pessoas ouvintes por causa da sua deficiência, e eles precisam de encontrar,
constantemente, meios para sobreviver na cultura dos ouvintes. Os surdos que usam a língua de sinais e
participam da comunidade surda, podem conseguir bons desempenhos em suas relações sociais, mas os DA
podem apresentar uma vida social restrita.
Em relação aos ouvintes, os surdos que se comunicam pela l íngua de sinais mostram níveis de estresse
psicológico mais elevados, todavia, nas relações sociais não apresentam diferença significativa. Já os DA
oralizados apresentaram mais problemas em suas relações sociais, e em todos os escores avaliados estão em
desvantagem em relação à população ouvinte e surda (FELLINGER et al., 2007).
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Na comparação entre surdos e ouvintes, verifica-se que os sintomas de ansiedade e depressão são maiores
nos grupos de surdos. Destacamos isso como um indicativo de que a sociedade deve despender maior esforço
para diminuir as barreiras que estão associadas à surdez. Pessoas surdas, independentemente da idade, devem
ter garantida a sua acessessibilidade comunicacional na sociedade.
O primeiro relato com o objetivo de investigar os aspectos da qualidade de vida de surdos idosos com
perda auditiva pré-lingual, usuários da língua de sinais, com foco no bem-estar, na depressão e na insônia,
demonstrou que sintomas depressivos e distúrbios do sono são mais frequentes entre a população surda que usa
língua de sinais do que entre as pessoas ouvintes. No entanto, ao contrário das expectativas dos autores, a
comparação do bem-estar não apresentou respostas inferiores em relação à população idosa ouvinte (WERGREN ELGSTRÖM; DEHLIN; IWARSSON, 2003).
Vários instrumentos de aferição de QVRS, genéricos ou específicos, têm surgido a partir de estudos em
diversas culturas. São desenvolvidos em múltiplas línguas, com níveis de equivalência muito mais altos do que
jamais se havia feito para uso transcultural (PATRICK, 2008). No entanto, verifica-se que esses instrumentos não
têm a sua tradução nas línguas de sinais, portanto, existe uma necessidade de instrumentos que avaliem a
qualidade de vida das pessoas surdas e que eles sejam traduzidos e validados para as diferentes línguas de sinais.
Ciente da complexidade que envolve as questões da surdez e da língua de sinais, um grupo de
pesquisadores está desenvolvendo o projeto WHOQOL-LIBRAS, que tem como objetivos traduzir, aplicar e validar
a versão em LIBRAS dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS para avaliação da qualidade de vida da
população surda brasileira. A primeira etapa do projeto WHOQOL-LIBRAS foi concluída com a tradução da versão
em LIBRAS do WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS (CHAVEIRO, 2011). Em decorrência da modalidade de produção das
línguas de sinais (espaço-visual), foi necessário produzir a versão em LIBRAS em vídeo e disponibilizá-la na
internet,
no
momento,
é
possível
acessá-la
para
demonstração
no
site:
http://www.medicina.ufg.br/qualidadedevida/.
Após a aplicação e validação da versão em LIBRAS do WHOQOL-BREF e do WHOQOL-DIS, esses
instrumentos, que são de propriedade da OMS, será de livre acesso para a comunidade científica. Assim, no vas
pesquisas poderão ser realizadas a fim de avaliar a qualidade de vida da população surda brasileira.
Ao mensurar a qualidade de vida dos surdos, é imprescindível que se considerem as características próprias
do povo surdo, incluindo aspectos culturais e linguísticos, na construção dos instrumentos de avaliação em saúde,
caso contrário é impossível obter dados confiáveis. Para os surdos que se comunicam pela língua de sinais, a
qualidade de vida só pode ser efetivamente avaliada por instrumentos traduzi dos e adaptados a essa população.
REFERÊNCIAS
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2- TRABALHADORES
Alberto José Niituma Ogata
Quando se discute sobre qualidade de vida, muitos são os termos utilizados para descrever o seu conceito e
significado. Pode-se, freqüentemente, observar, mesmo entre os profissionais da área, que há alguma confusão e
usos nem sempre adequados. Algumas vezes, Saúde, Status de Saúde, Promoção de Saúde, Qualidade de Vida e
Bem-Estar, são utilizados indiscriminadamente, como se fossem sinônimos, outras vezes vemos diferenças sobre
as dimensões que fazem parte deste universo. Embora haja pontos em comum entre os diferentes conceitos
citados, é necessário mais clareza em relação aos mesmos, para abordagens consistentes e avaliações alinhadas
com as definições.
De acordo com Frisch (2006), os termos qualidade de vida, bem-estar subjetivo, felicidade e satisfação com
a vida têm sido utilizados de maneira indistinta e, muitas vezes, sem a devida consistência. Ressalta que os
conceitos possuem nuances que devem ser destacadas.
Inicialmente, apesar dos conceitos utilizados na literatura e pelas diferentes áreas do conhecimento,
acreditamos ser útil ter como referência a proposta do Grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial da
Saúde:

QUALIDADE DE VIDA: “A percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema
de valores em que vive e em relação a suas expectativas, seus padrões e suas preocupações”. ( WHOQOL OMS, 1995).
É importante ressaltar que, acompanhando o conceito sugerido pelo grupo de qualidade de vida da OMS
(WHOQOL), constata-se que ela envolve não apenas a multidimensionalidade (as dimensões física, emocional,
social, ocupacional, intelectual, espiritual e ambiental), mas a subjetividade também está sempre presente
quando se refere a este conceito. A qualidade de vida depende da percepção individual de cada um. Esta é
formada através das experiências pessoais do indivíduo. Uma boa qualidade de vida seria o resultado de uma
complexa interação, percebida como positiva, entre os vários fatores da pessoa como estado psicológico,
expectativas, crenças, valores, relações sociais e o meio ambiente.
Quando falamos sobre avaliar o nível de colesterol ou glicose no sangue, a pressão arterial ou o peso
corporal de indivíduos de uma população não estamos abordando a questão da qualidade de vida, mas o seu
status de saúde que é definido como “o nível de saúde de um indivíduo, grupo ou população avaliado de forma
subjetiva pelo indivíduo ou através de medidas mais objetivas” (Medical Subje ct Headings – PUBMED, 2005).
Portanto, esta definição reforça um aspecto predominantemente biológico e físico da vida. O “status” de saúde
não inclui, por exemplo, outros aspectos da saúde como o meio ambiente ou a dimensão social que pode
influenciar na saúde da pessoa.
Portanto, quando uma organização promove um programa ou uma ação focado em avaliação de fatores de
riscos em saúde (por exemplo, colesterol alto, hipertensão arterial, índice de massa corpórea) e elabora
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estratégias para o seu controle, está atuando sobre o status de saúde e não podemos dizer que se trata de um
programa de qualidade de vida.
A promoção de saúde visa aumentar a capacidade dos indivíduos e das comunidades para que tenham
maior controle sobre a saúde e que possam melhorá-la (empoderamento). A idéia principal que permeia esse
conceito é que, para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social, o indivíduo ou o grupo deve
estar apto a identificar e realizar suas aspirações, a satisfazer as suas necessidades e a modificar ou adaptar-se ao
meio. A OMS conceitua a promoção da saúde como sendo “o processo de capacitação das pessoas e da
comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no
controle deste processo” (Organização Mundial de Saúde – OMS, 1986).
Vale à pena ressaltar que a promoção de saúde é um conceito que vai além da diminuição dos fatores de
risco a saúde (prevenção). Ela envolve a melhoria da qualidade de vida, através do desenvolvimento dos hábitos e
estilo de vida saudáveis. Desta forma, promoção de saúde não é sinônimo de prevenção de doença que busca
rastrear ativamente as patologias que ainda não se manifestaram para prevenir o aparecimento das mesmas.
Prevenir doença é diagnosticar precocemente para adotar medidas antes da manifestação clínica da mesma. A
promoção da saúde se refere a medidas que não se dirigem a uma determinada doença ou desordem, mas
servem para aumentar a saúde e o bem-estar geral de uma população. (Czeresnia , 2003). Neste contexto,
podemos dizer que prevenção de doenças envolve intervenções orientadas a evitar o surgimento de doenças
específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. A partir do conhecimento epidemiológico,
busca-se o controle das doenças infecciosas e a redução do risco de doenças degenerativas ou outros agravos
específicos. A prevenção exige uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural a fim de
tornar improvável o progresso posterior da doença.
De acordo com Lefevre (2004), tanto numa escala individual quanto coletiva, o termo prevenção deve ser
reservado para toda medida que, tomada antes do surgimento ou agravamento de uma dada condição mórbida
ou de um conjunto destas condições, vise afastar a doença do doente ou vice-versa, para que tal condição não se
manifeste (ou que tenha diminuída a sua probabilidade de ocorrência) ou manifeste -se de forma menos grave ou
mais branda nos indivíduos ou nas coletividades. Por outro lado, a promoção da saúde caracterizaria uma
intervenção que teria como horizonte ou meta ideal a eliminação permanente, ou pelo menos duradoura, da
doença porque buscaria atingir suas causas mais básicas, e não apenas evitar que as doenças se manifestem nos
indivíduos. Ela significaria um deslocamento do objeto e de enfoque – do doente em direção à doença.
O conceito de qualidade de vida ainda carece de um consenso até mesmo entre os profissionais da área,
devido a sua enorme complexidade. A sua definição varia de acordo com a disciplina que a estuda. De acordo
com Frisch (2006), qualidade de vida se refere ao grau de excelência na vida em relação a alguns padrões
(implícitos ou explícitos) de uma sociedade em particular.
Em muitos países, inclusive o Brasil, tem sido utilizado um conceito, particularmente no campo da
administração de qualidade de vida no trabalho, que pode ser definida como a capacidade de administrar o
conjunto das ações, incluindo diagnóstico, implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e
estruturais no ambiente de trabalho alinhada e construída na cultura organizacional, com prioridade para o bemestar das pessoas da organização (Limongi França,2008). De acordo com Dolan (2006), QVT é um conceito e uma
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filosofia que visam melhorar a vida dos empregados dentro das instituições. Trata-se de um método pelo qual
todos os membros da organização, por meio dos canais de comunicação abertos e apropriados, preparam-se para
tal fim, têm voz nas decisões que afetam sua função, em especial, e o ambiente de trabalho, em geral, que resulta
em maior envolvimento e satisfação no trabalho, e menos estresse e exaustão. A qualidade de vida no trabalho
representa uma administração em que todos têm uma sensação de posse, autocontrole, responsabilidade e amor
próprio.
Da mesma maneira, frequentemente observamos que há uma certa confusão no uso dos conceitos de
qualidade de vida e estilo de vida, que é definido como o conjunto de ações cotidianas que reflete as atitudes, os
valores e as oportunidades na vida das pessoas. Estes hábitos e ações conscientes estão associados à percepção
de qualidade de vida do indivíduo. Os componentes do estilo de vida podem mudar ao longo dos anos, mas isso
só acontece se a pessoa conscientemente enxergar algum valor em algum comportamento que deva incluir ou
excluir, além de perceber-se como capaz de realizar as mudanças pretendidas (Nahas, 2006). Assim, não podemos
utilizar as práticas e hábitos das pessoas como sendo a sua qualidade de vida.
Finalmente, a conceituação de qualidade de vida possui pontos de contato com o bem-estar subjetivo e a
felicidade. De acordo com Diener (2008) trata-se da maneira como as pessoas avaliam as suas vidas e o que é
importante para elas. Está relacionada com a satisfação com a vida e sua relação com importantes domínios da
vida, como trabalho, saúde e relacionamentos. Inclui também prazer e engajamento e as experiências de raiva, ira
e medo. Lyubormisky (2007) define felicidade como a vivência de experiência de alegria, contentamento ou bem estar positivo, combinado a uma sensação de que a vida é boa, significativa e valiosa .
Ao analisarmos a literatura científica nacional, observamos que há poucas publicações que avaliam a
qualidade de vida no “setting” ambiente de trabalho. Além disso, em geral, os grupos avaliados envolvem os
profissionais da saúde e são utilizados instrumentos genéricos de qualidade de vida, como SF-36 ou WHOQOL que
nem sempre são os mais adequados para esta finalidade. Conclui-se que há um amplo campo para os
pesquisadores em qualidade de vida, notadamente pela grande transformação que se observa atualmente no
mundo do trabalho.
REFERENCIAS
CZERESNIA, D.(org.) - Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendência. Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 2007.
DOLAN, S.L. - Estresse, Auto-estima, Saúde e Trabalho, São Paulo, Qualitymark, 2006.
FLECK,M.P.A. - A avaliação de qualidade de vida. Guia para profissionais de Saúde, Porto Alegre, Artmed, 2008.
FRISCH,M.B. - Quality of Life Therapy -. Applying a life satisfaction approach to positive psychology and cognitive
therapy - John Wiley & Sons, Inc, 2006.
LEFEVRE,F., LEFEVRE, A.M.C. - Promoção de saúde - a negação da negação - Vieira & Lent, 2004.
LIMONGI FRANÇA, A.C. - Práticas de Recursos Humanos, Atlas, 2008.
LYUBOMIRSKY, S. - A Ciência da Felicidade. Como atingir a felicidade real e duradoura, Rio de Janeiro, Campus,
2008
NAHAS, M.V. - Atividade física, saúde e qualidade de vida. 4.a ed. Midiograf, 2006.
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3- CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Experiencias del uso de los instrumentos de calidad de vida
relacionada con la salud (CVRS) en niños y adolescentes
Luis Rajmil
La creación y el uso de los instrumentos de CVRS en población infantil y de adolescentes ha sido
tradicionalmente más tardío y menos frecuente que en población adulta. Sin embargo en los últimos años la
investigación en esta área ha aumentado considerablemente. La difusión y uso de los instrumentos de CVRS
infantil permite incrementar los conocimientos en el área y facilitan la interpretación de los resultados obtenidos.
Se presentan algunos ejemplos del uso de instrumentos CVRS en diversas situaciones y en poblaciones
específicas. Una de las contribuciones del estudio KIDSCREEN Europeo ha consistido en el análisis de las
desigualdades sociales en salud (1). Se han observado gradientes sociales en CVRS en casi toda la población
Europea. El acoso escolar (bullying) es más frecuente entre los niños y niñas más jóvenes en relación a los
adolescentes mayores, y este hecho se debería tener en cuenta cuando se implementan medidas en ámbitos
escolares y sociales (2).
Se ha descrito una peor CVRS en adolescentes inmigrantes (3), aunque estos resultados estaban mediados
por la discriminación y la ansiedad y el estrés.
Otro de los campos en los que se ha avanzado es en el conocimiento del impacto de las enfermedades
crónicas, siendo los problemas de salud mental los que en general se asocian a peor CVRS (4-5). Finalmente, se
presentan los resultados de un estudio sobre dolor lumbar en adolescentes escolares de Barcelona y Friburgo,
cuyos resultados refuerzan la idea que el dolor lumbar en estas edades es casi siempre un síntoma psicosomático
más y se propone evitar la medicalización cuanto sea posible (6).
Referencias
1) Rajmil L, Herdman M, Ravens-Sieberer U, et al. Socioeconomic inequalities in mental health and health-related
quality of life (HRQOL) in children and adolescents from 11 European countries (submitted).
2) Analitis F, Klein-Velderman M, Ravens-Sieberer U, et al. Being Bullied: Associated Factors in Children and
Adolescents 8 to 18 Years Old in 11 European Countries. Pediatrics 2009;123:569-77.
3) Pantzer K, Rajmil L, Tebé C, et al. Health-related quality of life of immigrant and native school aged adolescents
in Spain. J Epidemiol Community Health 2006;60:694-8.
4) Dickinson HO, Parkinson KN, Ravens-Sieberer U, et al. Self-reported quality of life of 8-12-year-old children with
cerebral palsy: a cross-sectional European study. Lancet 2007;369:2171-8.
5) Rajmil L, Serra-Sutton V, Alonso J, et al. The Spanish versión of the Child Health and Illness Profile-Adolescent
Edition (CHIP-AE). Qual Life Res 2003;12:303-13.
6) Pellisé F, Balagué F, Rajmil L. Prevalence of low back pain and its effect on health-related quality of life in
adolescents. Arch Pediatr Adolesc Med 2009;163:65-71.
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CONFERÊNCIA
Boas práticas na condução de estudos em Qualidade de Vida
Marcelo Pio de Almeida Fleck
O objetivo da apresentação foi o de destacar os seguintes aspectos: revisar a literatura disponível sobre
“Boas Práticas na condução de estudos em Qualidade de Vida”; e destacar alguns documentos chaves para os
pesquisadores atentarem ao elaborar projetos nesta área
“Boas práticas” é uma expressão derivada do inglês “Best practices" que denomina técnicas identificadas
como as melhores para realizar determinada tarefa. No contexto da saúde pode ser definido como um
conhecimento que funciona em situações e contextos específicos sem necessidade de uso de recursos excessivos
para chegar a resultados desejados e que podem ser usados para desenvolver e implementar soluções adaptadas
a problemas de saúde similares em outras situações e contextos. Fundamentalmente as Boas Práticas servem
para que os pesquisadores não precisem “re-inventar a roda”, para aprender para melhorar o desempenho e
evitar repetir erros de outros pesquisadores.
A revisão da literatura sobre Boas práticas na conduçãoborde estudos em qualidade de vida ,usando como
estratégia de busca no PUBMED, as expressões “Best Practice” a “Quality of life research”, mostrou a inexisência
de publicacões sobre o tema. Recentemente o termo Qualidade de Vida tem sido abordado como um dos
desfechos avaliados pelos pacientes
Assim, alguns documentos encontrados que indiretamente abordam sugestões de Boas Práticas em
estudos de Qualidade de Vida foram abordados, quais sejam:
 Guidance for Industry (2009) – FDA
 Regulatory Guidance (2005) – EMEA
 COSMIN checklist (2010-2012)
 PCORI (2012)
 Boas práticas em Métodos mistos
 Boas práticas na Adaptação trancultural de Instrumentos PROs
O Documento elaborado pelo Patient Centered Outcomes Research Institute (PCORI) foi particularmente
detalhado na apresentação, pois trata-se de um documento elaborado por uma força tarefa de 18 membros da
ISOQOL para deterrminar padrões mínimos de desenho e seleção de medidas PROs.
Os dados foram obtidos através de uma (1) revisão bibliográfica extensa e (2) consenso de experts. Foi
realizada uma enquete com 98 membros da ISOQOL em que várias afirmações eram realizadas sobre exigencies
mínimas em relação a validade, confiabilidade, interpretabilidade, sensibilidade à mudança e aspectos
conceituais. Para cada pergunta, quatro padrões de resposta eram sugeridos: a) requerido para um padrão
mínimo; b) desejável, mas não requerido; c) não requerido e d) não sei/ sem opinião.
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As Boas Práticas para métodos mistos em pesquisa na saúde apresenta um documento importante e
bastante útil para quem realiza pesquisa qualitativa e quantitativa na área da saúde e particularmente em
qualidade de vida, tendo recentemente sido publicado um artigo na Revista Quality of Life Research sobre o
tema.
Outras área que possui várias publicações de Boas Práticas é a área de tradução e adaptação de
instrumentos PRO. Foram destacadas as Boas Práticas apresentadas pela ISPOR (International Society for
Pharmacoeconomics and Outcomes Research)
Foi concluído que existe uma preocupação cresecente na definição de Boas Práticas para o uso de PRO com
foco na qualidade das propriedades psicométricas dos instrumentos.
Esta é uma área em contínua inovação. No entanto as Boas Práticas são predominantemente baseada em
opinião de experts. Há uma necessidade de estudos que possam sustentar as Boas Práticas baseado em mais altos
níveis de evidência.
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MESA REDONDA:
Panorama ibero-americano atual de investigação sobre
qualidade de vida
1- NO BRASIL
Maria Alves Barbosa
Virginia Visconde Brasil
Lizete Malagoni de Almeida C. Oliveira
Neuma Chaveiro
Miako Kimura
Vera Lúcia Conceição Gouveia Santos
Marcelo Pio de Almeida Fleck
RESUMO: Apresenta o panorama da investigação sobre qualidade de vida no Brasil. A investigação foi realizada
nos sites do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, na Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e no site da Biblioteca Virtual em Saúde. Revela a quantidade de
Grupos de Pesquisa sobre Qualidade de Vida em Saúde e seus pesquisadores nas cinco regiões do país. Evidencia
a quantidade de cursos de Pós-Graduação e os que oferecem a disciplina qualidade de vida e por fim explicita a
produção científica constante no Scielo/BVS sobre a temática. Conclui -se que os eventos científicos, as pesquisas
são importantes, mas devem reforçar o compromisso com a população e contribuir com subsídios para melhorar
a vida do cidadão.
INTRODUÇÃO:
O termo Qualidade de vida envolve aspectos espirituais, físicos, mentais, psicológico e emocional, além de
relacionamentos sociais, saúde, educação, poder de compra, moradia, saneamento básico e outras circunstâncias
da vida.
OBJETIVO:
Apresentar o panorama de investigação sobre qualidade de vida no Brasil.
METODOLOGIA:
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Pesquisa descritiva exploratória, realizada em novembro de 2012. Os dados foram obtidos em três fontes.
Aqueles referentes às pesquisas realizadas, bem como os grupos de pesquisa existentes no Brasil com os
respectivos pesquisadores e localizações geográficas foram coletados no site do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. O levantamento sobre os Programas e Cursos de PósGraduação em Ciências da Saúde no Brasil para investigar se a disciplina Qualidade de Vida está sendo ofe recida
nos referidos Cursos, foi realizado no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCAPES. A terceira fonte foi o SCIELO, no site da Biblioteca Virtual em Saúde-BVS, onde foi investigada a produção
científica sobre Qualidade de Vida. Foi utilizado como descritor o termo qualidade de vida. Foram incluídos os
artigos escritos na íntegra, em português.
RESULTADOS:
No site do CNPq existiam no Diretório dos Grupos de Pesquisa, 556 Grupos, distribuídos nas cinco regiões
do país sendo Sul (146), Sudeste (206), Centro-Oeste (50), Norte (43) e Nordeste (111). Entre as categorias
profissionais que estão mais presentes nos Grupos de Pesquisa estão: Medicina(194), Saúde Coletiva (101),
Educação Física (83), Enfermagem (67), Fisioterapia e Terapia Ocupacional (41) e Psicologia(39).
No site da CAPES foram encontrados 569 Programas e 885 Cursos de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
recomendados. Foram analisados os Programas cujos cursos possuíam URL, com disciplinas disponíveis no site,
sendo Medicina I (86), Medicina II (83), Medicina III (38) Enfermagem (60), Odontologia (98), totalizando 365.
Foram excluídos os Programas de Educação Física (30), Nutrição (22), Farmácia (56), Fonoaudiologia (10), Saúde
Coletiva (73) e Fisioterapia e Terapia Ocupacional (13), totalizando 204. Em 12 cursos investigados constavam a
disciplina qualidade de vida na grade curricular.
No site da BVS foram encontrados 1.136 artigos. A partir deste total procedeu-se o refinamento, cruzando
qualidade de vida com outros sub termos detalhando-se os resultados como se seguem: qualidade de vida e
saúde (668), avaliação (476), qualidade de vida e doença (261), instrumento (214) mensuração (24). Os autores de
um estudo sobre qualidade de vida de pacientes hipertensos e comparação entre dois instrumentos de medida 1,
consideraram importante avaliar a qualidade de vida, porque serve como um indicador nos julgamentos clínicos
de doenças específicas. Em relação ao objeto de investigação dos produtos foram utilizados os seguintes
descritores e resultados: pacientes (566), depressão (104), mulheres (193), profissionais (90), qualidade vida no
trabalho (183), idosos (147), usuários (131), população (200), reabilitação (97), crianças (85), cancer (70), homens
(85), família (62). Considerando que tradicionalmente, estudos sobre qualidade de vida têm sido realizados com
adultos, a pesquisa de DEON, et al 2 empregando o instrumento DISABKIDS ®-ADM admitiu que em breve ele
estará validado e confiável para que seja disponibilizado para pesquisadores brasileiros. A análise da produção
científica revela que os artigos encontrados foram desenvolvidos nas últimas décadas, indicando recente
interesse na área, também já percebido por outro estudo 3.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O panorama de investigação sobre qualidade de vida no Brasil mostrou que existem desafios para os
profissionais, pesquisadores e professores que trabalham com a temática, tais como reelaboração de currículos,
revisão da prática e ampliação da ação.
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Na área de saúde é preciso lutar pela transformação do modelo de assistência almejando que a Qualidade
de Vida esteja presente e que seja constante entre usuários e profissionais.
A realização de eventos científicos, reuniões nacionais e internacionais, pesquisas em Qualidade de Vida
são importantes e devem oferecer subsídios para reforçar o compromisso com a população e só agregam valor se
houver, também um esforço profissional coletivo ou individual, no sentido de se fazer a diferença nos serviços
prestados e contribuir para mudar a vida do cidadão.
REFERÊNCIAS
1- CARVALHO, Michelle Adler Normando et al . Qualidade de Vida de pacientes hipertensos e comparação entre
dois instrumentos de medida de QVRS. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 98, n. 5, May 2012 .
2- DEON, Keila Cristiane et al . Análise psicométrica inicial da versão brasileira do DISABKIDS Atopic Dermatitis
Module. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 6, Dec. 2011 .
3- PUCCI, Gabrielle Cristine Moura Fernandes et al . Associação entre atividade física e qualidade de vida em
adultos. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 46, n. 1, Feb. 2012 .
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RESUMOS DAS APRESENTAÇÕES ORAIS
A musicoterapia auxiliando na qualidade de vida de idosos institucionalizados
Ivany Fabiano Medeiros, Claudia Regina de Oliveira Zanini
Escola de Música e Artes Cênicas - UniversidadeFederal de Goiás
[email protected]
Introdução: A expectativa de vida da população mundial vem aumentando consideravelmente nas últimas décadas. Segundo
as estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2025 teremos mais de 840 milhões de pessoas idosas no mundo.
Frente a este inevitável aumento da população idosa, torna -se necessário associá-lo à manutenção/melhoria da qualidade de
vida, principalmente considerando os idosos que vivem institucionalizados. Sobre esta perspectiva Pereira et. al (2005, p. 2)
afirmam que: "profissionais que trabalham com o processo do envelhecimento nas mais diversas áreas de saber, tentam
proporcionar, em todos os níveis de atenção à saúde (primário, secundário e terciário), o bem estar bio -psico-social dos
idosos institucionalizados, potencializando suas funções globais". Na Musicoterapia, a música e/ou seus elementos (som,
ritmo, melodia e harmonia) são utilizados com objetivos terapêuticos. Bruscia (2000, p. 100) explica que "a música é mais do
que as próprias peças ou sons: cada experiência musical envolve uma pessoa, um processo musical específico e um produto
musical de algum tipo, possuindo significado para os clientes". A Federação Mundial de Musicoterapia define que este
processo "objetiva facilitar e promover a comunicação, relação, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros
objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas"
(UBAM, 1996). Pesquisas atuais realizadas na prática clínica da musicoterapia vêm demonstrando que a contribuição da
musicoterapia está relacionada principalmente à auto-estima, auto-expressão, auto-conhecimento e relacionamento
interpessoal do idoso, resultados importantes deste tratamento como elemento de prevenção e preservação das funções
cognitivas do indivíduo no decorrer do processo de envelhecimento. Objetivo: Investigar a contribuição da Musicoterapia
para a qualidade de vida de um grupo de pessoas idosas institucionalizadas. Método: Realizou -se pesquisa quanti -qualitativa
em uma instituição asilar em Goiânia. Os dados quantitativos, foco desta apresentação, são referentes ao atendimento de
um grupo fechado, composto por seis idosos, sendo quatro mulheres e dois homens, com idade entre 65 e 75 anos. As
intervenções musicoterapêuticas foram aplicadas por um período de três meses totalizando 12 sessões, sendo uma vez por
semana, com duração de 60 minutos. Utilizou-se como recursos terapêuticos, a voz, os instrumentos musicais, aparelho de
som com CD e gravador. As experiências musicais vivenciadas pelos participantes foram re-criação, audição e improvisação
musicais. Foram aplicados os testes WHOQOL Bref e WHOQO L Old, antes e depois das intervenções. Result ados: Os dados
obtidos revelaram uma tendência à melhora da qualidade de vida de forma gera l, principalmente nas categorias psicológica e
ambiental, porém não houve diferença estatística (p>0,05). Considerações finais: Diante dos resultados obtidos acredita -se
que a Musicoterapia pode ser uma possibilidade de tratamento para idosos institucional izados, visto que esta pesquisa
apresentou indícios de melhora mesmo em um período curto de intervenções. Outros estudos devem ser realizados com
maior número de sujeitos, buscando novas evidências.
A musicoterapia na QVRS de pacientes oncológicos hospitalizados em unidade de TMO
Mar cela Emília Carelli de Siqueira, Eliam ar Aparecida de Barros Fleury, Mar cela Emília Carelli Siqueira, Ana Carolina
Steinkopf, Marcos Vinicius de Medeiros
Hospital Araújo Jorge/Associação de Combate ao Câncer em Goiás.
[email protected]
Este estudo trata sobre a musicoterapia atuando na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de pacientes oncológicos
em unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO). O TMO é um procedimento agressivo, que torna o paciente
temporariamente vulnerável a complicações e riscos à sua integridade física e à própria vida. A Qualidade de Vida (QV) é
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compreendida como a percepção do sujeito sobre a sua posição na vida, nos contextos da cultura e valores em que vive,
conforme seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. A Musicoterapia é uma formação em nível de graduação
e/ou pós-graduação. Como modalidade terapeutica, requer a presença do musicoterapeuta para a utilização controlada da
música e da capacidade desta em influenciar o sujeito, auxiliando-o na integração fisio-psico-emocional4. Distinta de outras
terapias, apoia-se nas experiências musicais do sujeito as quais servem como agente das intervenções. Objetivo: apresentar
algumas contribuições da musicoterapia com sujeitos em TMO. Método: estudo qualitativo, baseado na fenomenologia.
Seguiu-se os trâmites éticos para pesquisas com seres humanos, com aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa
da instituição onde o mesmo foi realizado e todos os pacientes deram o con sentimento de participação. A coleta de dados
ocorreu em uma unidade de TMO de hospital oncológico de uma capital brasileira. Critérios de inclusão: maiores de dezoito
anos, de ambos os sexos, com capacidade cognitiva e de verbalização preservadas. Instrumentos de coleta: Ficha
Musicoterápica (pré e pós intervenções); questionário aplicado à equipe de enfermagem do TMO abordando aspectos físicos,
fisiológicos e psico-emocionais do paciente (pr é e pós intervenções musicoterápicas) e registros descritivos das intervenções.
Participaram do estudo tres sujeitos, com idade entre 25 e 64 anos, sendo duas mulheres e um homem. Foram realizadas 24
intervenções individuais, com duração entre 55 e 75 minutos. Os instrumentos musicais utilizados foram o violão e o tecla do.
Utilizou-se técnicas musicoterápicas nas formas ativa e receptiva4. Resultados: apontaram alterações positivas referentes
aos sentimentos e compor tamentos dos sujeitos, como diminuição da ansiedade, medo e tristeza, com consequente melhora
do humor. Nos relatos pós intervenção houve referências a sensações e sentimentos de paz, fé, esperança, "vontade de
lutar", "força" e tranquilidade. Nos questionários respondidos pela enfermagem, as respostas apontaram que os sujeitos
ficavam mais alegres, participativos, comunicativos, parecendo haver uma melhora na auto -estima, melhora na inquietação,
apetite e sono. Considerações finais: r essalta-se que são descritas na literatura inúmeras alterações fisiológicas e emocionais
que afetam os pacientes submetidos ao TMO, incluindo o estresse. A fenomenologia possibilitou a compreensão destes
pacientes para além do ser "doente", desvelando-se o ser humano presente no corpo em tratamento: o ser desejoso de
aprender a tocar instrumentos musicais, cantar, escutar música, enfim, com projetos de vida para além da luta contra a
doença. Os resultados apontam que a musicoterapia auxiliou os participantes do estudo e as alterações positivas no
emocional e comportamentos destes, possivelmente melhoraram sua QVRS durante o tratamento. Sugere-se a realização de
estudos com número maior de sujeitos buscando-se melhores evidencias das contribuições da musicoterapia com pacientes
em TMO.
A qualidade de vida e a satisfação no trabalho dos fisioterapeutas hospitalares em Mato Grosso
Else Saliés Fonseca, Marcilio Sampaio dos Santos (UFMT); Vítor Manuel da Costa Rodrigues (UTAD)
UTAD (Universidade Trás os Montes e Alto Douro - Portugal)
[email protected]
Introdução: A busca da qualidade de vida(QDV) e da satisfação no trabalho (ST) dos empregados torna a empresa mais
competitiva do ponto de vista da lógica do mercado. Parte-se do pressuposto de que colaboradores satisfeitos no trabalho
apresentam melhor desempenho em produtividade. Nas organizações as pessoas ganham destaque especial por realizarem o
trabalho e estarem em contato com outras pessoas. Por isso pensar em QDV e ST nas organizações torna -se necessário para
qualquer organização que almeja ser competitiva no mercado. Em se tratando de empresas que prestam serviços de saúde,
pode-se afirmar que seu equilíbrio interno pode ser afetado pelo nível de satisfação dos profissionais que ali trabalham,
motivo pelo qual a preocupação com a QDV e a ST foi o fator motivador deste trabalho. Objetivo: Conhec er o nível de
satisfação no trabalho ST dos Fisioterapeutas da área hospitalar bem como sua importância na QDV desses profissionais.
Método: A amostra contou com 103 fisioterapeutas, correspondendo à 90,35% dessa população nas cidades de Cuiabá e
Várzea Grande, segundo dados do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES). A pesquisa foi
metodologicamente classificada como exploratória -descritiva e explicativa e utilizou-se dois instrumentos de pesquisa, um
questionário sócio-demográfico e Questionário de Satisfação com a Prática Profissional de Ribeiro&Maia (2002). Obteve-se
parecer positivo do Comitê de Ética em Pesquisa em Ser es Humanos da Escola de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso
sob o Protocolo 572/2010. Resultados: Na análise sócio-demográfica, encontrou-se relação positiva da ST à Segurança com o
futuro da profissão e condições físicas de trabalho. Demonstrando a importância desses fatores na QDV dos fisioterapeutas
entrevistados. E na análise do contexto profissional, a maioria afirmou gostar do setor em que trabalha, não receber
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incentivos no local de trabalho, bem como não contar com material necessário. O tipo de transporte utilizado ao contrário do
esperado não apresento relação com a ST e a QDV, sendo associada a idade dos entrevistados à ST e por conseguinte sua
QDV. A relação com os colegas da equipe foi classificada como boa pela maioria, A insatisfação com o salário foi o tópico de
quase unanimidade entre os fisioterapeutas entrevistados. Conclusões/ considerações finais: Buscar a QDV e a ST no âmbito
hospitalar tem motivado diversas categorias profissionais da área da saúde. Tal preocupação encontra justificativa na busca
da qualidade no atendimento aos usuários, bem como an otimização dos recursos humanos e financeiros desse setor. Esta
pesquisa permitiu conhecer a realidade dos profissionais que a tuam nos hospitais na quase totalidade da região estudada. E
com os resultados encontrados, conclui -se a existência da necessidade de uma maior atenção e preocupação com a QDV e a
ST dos fisioterapeutas pelos gestores hospitalares.
Adaptação cultural e validação do Daily Spiritual Experiences Scale
Miako Kimura, Acacia Lim a de Oliveir a; Lina Sayuri Mishim a
Escola de Enfermagem da USP
[email protected]
Introdução: A espiritualidade tem sido reconhecida como fator de suporte ao ser humano em situações de estresse, como no
enfrenta mento de doenças. Porém, são poucos os instrumentos de mensuração existentes no Brasil. Objetivo: Realizar a
adaptação cultural da Daily Spiritual Experience Scale (DSES), analisar suas propriedades psicométricas em pacientes
afecções clínicas e cirúrgicas e associar a DSES com características sociodemográficas e clínicas dos pacientes. Metodologia:
A adaptação cultural consistiu na tradução, back-translation, avaliação por comitê de juízes e pré-teste. A versão adaptada foi
aplicada a 179 pacientes de dois hospitais da cidade de São Paulo. A confiabilidade foi avaliada pela consistência interna (a lfa
de Cronbach) e pelo teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse - CCI). A validade foi analisada pela associação com o
Duke Religious Index (DUREL) e pela análise fatorial exploratória. Resultados: Na adaptação cultural, a DSES manteve
basicamente a sua estrutura original , com discreta modificação em cinco itens. O coeficiente alfa de Cronbach foi de 0,91 e o
CCI de 0,94 (p=0,000). A correlação significativa, de moderada magnitude, foi encontrada entre a DSES e a DUREL (r=0 ,51;
p=0,000). A análise fatorial exploratória extraiu três fatores com autovalores maiores que 1, explicando 60,4% da variância
total. As experiências espirituais mostraram-se significativamente associadas ao sexo, idade e religião. Conclusão: Os
resultados sugerem que a DSES em português é um instrumento confiável e válido para avaliar as experiências espirituais
diárias de pessoas com diferentes condições de saúde. No entanto, a estrutura fatorial com três fatores difere da encontrada
em outras amostras culturais e deve ser avaliada em estudos futuros.
Asociación entre actividad física y calidad de vida en escolares
Diana Marina Camargo Lemos, Luis Carlos Orozco Vargas, Lilibeth Guerrero Mejía.
Universidad Industrial de Santander
[email protected]
INTRODUCCIÓN : La calidad de vida en población escolar es importante, pues permite detectar cambios en el estado físico,
social y mental de los niños en su etapa de maduración a la juventud. Así mismo, los efectos benéficos de la práctica de la
actividad física sobre diferentes dimensiones del ser humano han sido ampliamente documentados; es por ello que hace
parte de las recomendaciones vigentes a partir de las organizaciones internacionales como la OMS/OPS, con el fin de
contribuir a la salud y bienestar de las personas. OBJETIVO: Evaluar la asociación entre actividad física y calidad de vida en
estudiantes de 5° a 11°. MÉTODOS: Participaron 267 escolares, matriculados en una institución educativa pública de la
ciudad de Bucaramanga, entre los grados 5° y 11°, con eda des entre los 10 y 18 años, promedio 13.6 ± 2.1 años, 189 (70.8%)
de género femenino. La actividad física y los comportamientos sedentarios fueron medidos con el recordatorio de actividad
física de 3 días (3DPAR) y la calidad de vida con el KIDSCREEN-52. Previo análisis de asociaciones, se aplicó un análisis Rasch
para obtener las medidas de calidad de vida en una escala de 100 puntos, definida como variable de salida. Las variables
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explicatorias fueron tiempo dedicado a la actividad física moderada y vigor osa, tiempo en pantalla, género y edad de los
escolares. Para el análisis se evaluó la normalidad de la medida de calidad de vida, derivada del análisis Rasch y se aplicar on
modelos de regresión lineal simple y múltiple, con un nivel de significancia =0.05 . Los análisis se realizaron en STATA 12.1 y
Winsteps. RESULTADOS: El análisis Rasch del KIDSCREEN mostró una confiabilidad e índice de separación para las personas
de 0.89 y 2.9 respectivamente; a su vez para los ítems fueron 0.96 y 5.1, también r espectiv amente. El INFIT osciló entre 0.74
y 1.17 y el OUTFIT entre 0.52 y 1.41. Se encontró un 28.8% de varianza explicada y 4.9% de varianza no explicada en el primer
contraste. El mapa de Wright registró una buena distribución de los ítems y las personas. No se registró un comportamiento
diferencial del ítem por género. La medida de calidad de vida mostró una distribución normal (Shapiro Wilk p=0.13) con una
media de 60±11.4 en un rango de 21.7 a 88.8. Se encontraron como factores asociados en forma positiva con la calidad de
vida, el tiempo dedicado a actividad física vigorosa (β: 1.06, p=0.02) y en forma negativa, la edad (β: -0.63, p=0.05) y el
tiempo en pantalla (β: -0.44, p=0.05), asociaciones ajustadas por género. CONCLUSIÓN: Los hallazgos de este trabajo
muestran los efectos positivos de la práctica de la actividad física vigorosa sobre la calidad de vida en escolares. Igualmente,
señalan la necesidad de controlar el tiempo dedicado a pantallas y acompañar a los niños y adolescentes en su etapa de
maduración hasta llegar a la edad adulta, para facilitar su desarrollo y adaptación física, psicológica y social en el contexto
escolar y familiar.
Assistência humanizada, os direitos e a garantia da qualidade de vida do usuário do SUS.
Camila Flávia Reis Rocha, Ângela Cristina Bueno Vieir a, Keila Esteves de Matos
Hospital das Clínicas/ Universidade Federal de Goiás
[email protected]
INTRODUÇÃO: A Humanização na saúde é a busca constante de harmonia e relacionamento entre o usuário do SUS e os
profissionais de saúde. A comunicação é considerada ferramenta fundamental para a criação deste vínculo. Prioriza -se a
valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde. O usuário é visto em sua integralidade,
sendo respeitadas as suas especificidades para a garantia de um acolhimento de qualidade. Há o reconhecimento dos seus
direitos de cidadão com o foco na garantia da sua qualidade de vida. O profissional de saúde é valorizado e capacitado, o que
favorece o desenvolvimento de sua sensibilidade e competência para a melhoria da assistência prestada. OBJETIVO :
identificar na literatura a relação da assistência humanizada, dos direitos de cidadão e sua influência na qualidade de vida
dos usuários do SUS. METODOLOGIA : Trata-se de um estudo de Revisão Bibliográfica, realizada de janeiro a junho de 2012.
Os dados foram obtidos por meio de levantamento bibliográfico, utilizando -se de bases de dados da Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Base de Dados de Enfer magem (BDENF) e Literatura Internacional em
Ciências da Saúde (MEDLINE), através do site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e da Biblioteca Regional de Medicina
(BIREME) e portal do Ministério da Saúde. RESULTADOS: Após leitura e análise dos artigos, verificou-se que a humanização
requer um processo reflexivo acerca das práticas profissionais. A compreensão do significado de uma assistência hu manizada
requer tempo e esforço para capacitar os trabalhadores. O objetivo é estimular o profissional a lidar com o usuário partindo
de uma visão psicossocial. De acordo com os direitos de cidadão, o usuário deve ser respeitado na sua individualidade,
privacidade, história, sentimentos e tem o direito de decidir o que deseja para si, sendo respeitada a sua autonomia. A
interação entre profissional e paciente propicia melhor resultado no tratamento, influencia diretamente no processo do
autocuidado e até na cura do usuário. Portanto, o profissional tem o desafio de desenvolver a habilidade de aplicar no
cotidiano do trabalho todos os conhecimentos adquiridos e promover um atendimento de qualidade. O usuário tem a
vontade de cooperar, e a relação entre ambos é de confiança, respeito e afinidade. CONCLUSÃO: O tema aqui discutido
mostrou a importância do atendimento humanizado que busca atender e satisfazer as necessidades dos usuários de maneira
integral. A assistência de saúde com qualidade é assegurada pela Constituição Federal a todo cidadão. Todos os profissionais
de saúde, vinculados ao SUS, devem se responsabilizar pela garantia desse direito e incorporar a sua prática a assistência de
qualidade e humanizada.
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6ª REUNIÃO IBERO-AMERICANA DE QUALIDADE DE VIDA
TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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Atenção básica na promoção da qualidade de vida do idoso
Maria Aparecida da Silva Ar aujo, Ana Carolina Moura de Araujo, Maria Alves Barbosa
Universidade Federal de Goias
[email protected]
INTRODUÇÃO: A luta pelos direitos humanos teve importante vitória com sua consolidação na Constituição Federal. Ao tratar
da política de saúde, a atenção básica se apresenta na base dos serviços e aponta redefinição dos princípios do Sistema Único
de Saúde e as responsabilidades das esferas de governo promovendo qualidade de vida à população. Uma vez garantida à
atenção básica, constata-se o envelhecimento populacional, que evidencia relativo descaso para com os atores, os quais
construíram a história do país. Os suj eitos que, muitas vezes, já não mais trabalham apresentam-se na dependência de
aposentadorias públicas que são, em grande parte, dedicadas à saúde ou à sua recuperação comprometendo a qualidade de
vida. A melhoria da qualidade de vida passou a ser um dos r esultados esperados, tanto das práticas assistenciais quanto das
políticas públicas para o setor nos campos da promoção da saúde e da prevenção de doenças. OBJETIVO : Discutir a atenção
básica na promoção da qualidade de vida do idoso. METODOLOGIA: Estudo d escritivo, qualitativo, realizado com equipes de
saúde da família, após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Geral de Goiânia, protocolo nº 311/07. Feito
buscas nas bases de dados, LILACS, SCIELO e Revistas Eletrônicas tendo como descritor es: Idoso; Atenção Básica; Profissional
de Saúde; Programa Saúde da Família. RESULTADOS E DISCUSSÃO : Compete à atenção básica contribuir para que as pessoas
alcancem idades avançadas e desfrutem de um envelhecimento ativo e saudável. Nesse sentido, depoimentos profissionais
mostram prioridades do idoso na atenção básica. "Fazemos além de nossos limites, o idoso tem prioridades no atendimento,
tanto domiciliar como na unidade e fazemos papel do assistente social, psicólogo e da própria família criando víncul os
fortes". Uma política assistencial que valorize a importância da qualidade de vida da pessoa frágil e que atente aos valores
éticos, traz respeito à dignidade do ser humano. "O trabalho em equipe ajuda muito, discutimos problemas e os agentes
ajudam com a visita domiciliar. A qualidade de vida do idoso melhorou com profissionais de saúde próximos a eles". Em um
cenário de famílias com desigualdades sociais, muitas vezes os idosos não encontram amparo adequado da família, do
sistema público de saúde e previdenciário que poderá acumular sequelas de doenças, desenvolverem incapacidades com
perdas de autonomia e qualidade de vida. "Os problemas sociais são grandes. Existem idosos que passam por necessidades e
não tem apoio familiar". Os avanços em busca da reversão do modelo assistencial voltado para a promoção da saúde, a
assistência domiciliar assume um significativo papel da equipe de saúde, pois a leva mais próxima das famílias; humanizando
o atendimento e contempla os vários níveis de atenção: primária, s ecundária e terciária. CONCLUSÃO: As ações realizadas
pela atenção básica com o idoso possibilita qualidade de vida aos mesmos, mesmo que seja desenvolvido por alguns
profissionais de forma centralizada. A atenção básica exige dos profissionais de saúde reflexão acerca da necessidade de
ações preventivas. Sua utilização, portanto, contribui na melhoria da qualidade de vida do idoso na perspectiva da saúde
como direito de cidadania.
Avaliação da qualidade de vida de corredores de rua da cidade de Goiânia
Flávia Rasmussen Faria, Pedro Euler Mendonça de Paiva, Hugo Macedo, Raphael Martins Cunha
Universidade Estadual de Goiás
[email protected]
Introdução: Os praticantes de corrida de rua vêm aumentando significativamente a cada ano, devido aos seus diversos
benefícios a saúde, fácil execução e baixo custo. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida em praticantes de corrida de rua na
cidade de Goiânia. Método: Trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital de
urgência de Goiânia, realizado com corredores de rua da cidade. A amostra foi composta de forma intencional por 50
corredores de rua de ambos os gêneros. Como critérios de inclusão na pesquisa, todos deveriam assinar o termo de
consentimento livre e esclarecido; serem praticantes de corrida de rua no mínimo 2 vezes por semana, estar em prática há
no mínimo 3 meses, máximo 1,5 anos. Como critério de exclusão apresentar qualqu er tipo de limitação para a participação
no estudo. Foi aplicado o questionário de qualidade de vida - SF-36 e uma anamnese com 5 perguntas utilizadas para
critérios de inclusão. Os dados foram analisados e dispostos com base nos domínios do questionário: capacidade funcional,
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6ª REUNIÃO IBERO-AMERICANA DE QUALIDADE DE VIDA
TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, Vitalidade, Aspectos sociais, Limitação por aspectos emocionais e
saúde mental e dispostos percentualmente. Resultados: Em relação à capacidade funcional, 100% dos avaliados tiveram
domínios entre (85 e 100) obtivendo assim uma resposta positiva a esta variável; a variável limitações por aspectos físicos:
10% tiveram domínio 100 considerando melhor estado; 80% tiveram, domínio entre (85 a 90) os outros 10% o domínio foi
entre (6,0 a 7,5) ficando em uma escala regular; em relação a dor: 85% obtiveram domínio entre (85 a 100) em bom estado,
10% entr e (85 a 60) e 5% ficaram entre (45 a 60) aproximando mais do pior estado; Estado geral de saúde: 70% ficaram entr e
(85 a 100) 30 % fi caram entre (60 a 80) Vitalidade: 60 % ficaram entre (85 a 100) ; 25 % ficaram entre (60 a 85) e 5% ficaram
entre (45 a 60); Aspectos sociais: 90% ficaram entre (85 e 100) bastante positivo se aproximando ao melhor estado, e
somente 10 % ficaram entre (60 a 85); Limitações por aspectos emocionais: 85% ficaram entre (85 a 100) e 15% ficaram entre
(85 a 60); Saúde mental: 75 % ficaram entre (85 a 100) ; 10 % domínio ficaram entre (85 a 60) e 15 % não tiveram um ótimo
resultado domínio se encontrou abaixo de 6,0. Conclusão: Os praticantes de corridas de rua de for ma geral e em sua grande
maioria tiveram um bom resultado aproximando do valor mais alto (100). Observou -se que os melhores resultados foram em
capacidade funcional e os resultados piores em saúde mental que mesmo apresentando valores baixos a maioria ficou
próxima do estado mais alto 100. A corrida de rua é uma modalidade que proporciona melhora da capacidade física,
interação social, contato com o meio ambiente dentre outras importantes características que podem influenciar
positivamente a qualidade de vida de seus praticantes. Estudos mais detalhados com esta população de praticantes de
exercícios devem ser realizado.
Avaliação da qualidade de vida de crianças com incontinência urinária neurogênica: revisão
integrativa da literatura
Brunna Carvalho Viana Campos, Dayana de Oliveira Rodrigues, Jéssica de Arêa Leão Silva, Gi sele Martins
Universidade de Brasília (UnB), Faculdade de Ceilândia e Faculdade de Ciências da Saúde
[email protected]
Introdução: As crianças com necessidades especiais de saúde demandam continuamente de cuidados com a saúde, sendo
que o manejo das múltiplas comorbidades pode impactar significativamente na qualidade de vida dessas crianças. A
qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) é multidimensional e influencia a experiência de vida nos aspectos físico,
emocional, psicológico e social do indivíduo, dimensões que são profundamente afetadas em crianças com disfunções do
trato urinário. A percepção da QVRS depende, diretamente da faixa etária em que a criança se encontra, tendo sua
importância na verificação do sucesso da terapêutica instituída e ta mbém permitir à criança ser relator de sua experiência de
vida. Desta forma, este estudo teve como objetivo responder a seguinte questão norteadora: Como é avaliada a QVRS de
crianças e adolescentes com incontinência urinária neurogênica? Objetivo: Avaliar as diferentes dimensões de QVRS e os
instrumentos utilizados na população pediátrica com incontinência urinária neurogênica. Método: Tratou-se de uma revisão
integrativa da literatura, baseada em busca sistematizada nas bases de dados: CINAHL, PubMed, COC HRANE Library e LILACS,
utilizando descritores controlados e não-controlados. Os critérios de inclusão foram: estudos que englobavam a faixa etária
de 0 a 22 anos; publicados nos últimos 10 anos, restringindo-se aos idiomas: português, inglês e espanhol e que avaliaram a
QVRS de crianças e adolescentes com incontinência urinária neurogênica. Resultados: Por meio de busca sistematizada nas
bases de dados citadas, 10 artigos atenderam aos critérios de inclusão. A média de idade das crianças e adolescentes
incluídos nos estudos foi de 11,83 anos. Os disrafismos medulares foram citados como a etiologia mais frequente que
ocasionaram à incontinência urinária. O delineamento metodológico mais utilizado para avaliar a QVRS foi o estudo
transversal. Em relação aos i nstrumentos de avaliação, a maioria dos questionários utilizados não eram validados, sendo
identificados apenas 3 instrumentos validados para avaliação da QVRS: VSP, CHIP -AE e um condição-específica para crianças
com espinha bífida. Dentr e aos desfechos relatados acerca de QVRS, após uma intervenção cirúrgica, destacaram-se:
melhora na continência urinária, na autoimagem e na independência para auto -cuidado; diminuição do tempo para realizar o
auto-cateterismo; maior inserção social e aumento da pontuação de QVRS nos instrumentos utilizados. Dois estudos não
apresentaram diferença significativa na QVRS após intervenção cirúrgica. Estudos que não relacionaram à QVRS com alguma
intervenção terapêutica, concluíram que o início tardio do tratamento dos sintomas urinários relacionava-se com uma piora
na qualidade de vida; que a malformação congênita era um fator que contribuía para a tensão nas relações familiares e que
impactava negativamente na vida da criança/ adolescente; que a prática do auto -cateterismo não refletia, necessariamente,
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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na melhora da auto-estima. Conclusão: Percebeu-se que os instrumentos utilizados para a mensuração da QVRS, quando
validados, eram em sua maioria genéricos, necessitando de complementação para investigar a QV relacionada à condiçãoespecífica. Dessa forma, fica evidente a necessidade de construção e validação de instrumentos sensíveis à problemática de
incontinência urinária neurogênica em crianças e adolescentes, visto ser uma doença crônica que repercute nas diferentes
dimensões da vida dos mesmos.
Avaliação da qualidade de vida de idosos em uma unidade de atençao básica à saúde
Leidiene Ferreira Santos, Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira; Maria Alves Barbosa; Virginia V isconde Br asil;
Alyne Leite Gomes Nogueira; Gabriella Ribeiro de Paula
Universidade Federal de Goiás
[email protected]
INTRODUÇÃO: O crescimento da população idosa no mundo tornou fundamental investir na Qualidade de Vida (QV) dos
idosos para mantê-los na situação de envelhecimento ativo, reduzindo a necessidade de investimentos públicos na atenção
secundária e terciária. Entretanto, esses investimentos precisam basear -se no conhecimento científico gerado por pesquisas
sobre o tema que, por sua vez, requerem instrumentos especialmente adaptados, que contemplem tanto critérios de
natureza biológica, psicológica e sociocultural, como longevidade, satisfação, controle cognitivo, competência social,
produtividade, atividade, renda, status social e continuidade de papéis familiares. Assim, o módulo WHOQOL-OLD foi criado
para ser usado em associação ao WHOQOL-100 ou WHOQOL-BREF em adultos idosos. Esse relato de experiência apresenta a
vivência de pesquisadoras com o uso dos instrumentos WHOQOL-BREF e WHOQOL-O LD para avaliar QV de idosos
participantes de atividades grupais. A EXPERIÊNCIA : Após treinamento de três agentes comunitários de saúde (ACS) que
coordenam um grupo de promoção à saúde em uma Unidade de Atenção Básica Saúde da Família de Goiânia -Goiás, o
WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD foram aplicados a 27 idosos (60 a 84 anos), entre junho e agosto de 2012. Eles eram
informados sobre os objetivos da pesquisa e convidados a participar do estudo resp ondendo aos questionários (WHOQOLBREF e WHOQOL-O LD). Os idosos que aceitavam participar recebiam orientações e assinavam o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido, sendo designado a uma das ACS treinadas que se encarregava da aplicação dos dois instrumentos. O
tempo médio para responder aos dois instrumentos foi de aproximadamente 35 minutos. Desde os primeiros entrevistados,
as pesquisadoras e as ACS logo perceberam a dificuldade dos idosos para compreender a linguagem usada no instrumento e
para diferenciar as respostas "muito insatisfeito", "insatisfeito", "nem satisfeito nem insatisfeito", "satisfeito" e "muito
satisfeito". Muitos referiam não se sentir totalmente certos quanto à diferença entre as alternativas apresentadas, afirmando
que, para eles, o conceito de uma estava muito próximo do de outra. Eles também demonstravam cansaço do meio para o
fim da entrevista, mostrando-se dispersos, desatentos e questionando quanto faltava para terminar. Ficou evidente para
pesquisadoras e ACS que a aplicação dos dois instrumentos produzia desgaste físico e mental nos idosos, podendo ter
distorcido os resultados. Todos os idosos solicitaram esclarecimentos sobre as questões dos instrumentos, mas, por
orientação do próprio grupo WHOQOL, elas não eram fornecidas, deixando muitos deles desconfortáveis em ter que
responder uma pergunta que julgavam não ter entendido adequadamente. CONCLUSÃO: Embora o Módulo WHOQOL-OLD
tenha sido especialmente construído para essa população, sua aplicação nos idosos participantes produziu nas pesquisadoras
e nas ACS a sensação de que os sujeitos não tinham entendido todas as questões, mas as responderam de qualquer forma
para garantir a finalização da entrevista. A experiência apresentada permitiu concluir que, para idosos usuários do Sistema
Único de Saúde e caracterizados por baixa escolaridade e baixa renda individual e familiar, além da aplicação longa e
cansativa, os dois instrumentos apresentam linguagem de difícil compreensão. São necessários estudos para saber se eles
apresentam a mesma confiabilidade e validade para todos os idosos, independentemente da escolaridade, nível
socioeconômico e outras variáveis.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Avaliação da qualidade de vida durante tratamento quimioterápico paliativo: um estudo de caso
Jacqueline Andr ade Amar al, Sebastião Benício da Costa Neto
Instituto de Ensino e Pesquisa - Associação de Combate ao Câncer em Goiás
[email protected]
Introdução: O câncer de mama é uma das principais causas de morte em mulheres, no Brasil. Quando o câncer está em
estágio avançado, a cura não é o objetivo principal, sim a paliação de sintomas e a qualidade de vida do paciente. Objetivos:
Este estudo propõem-se a avaliar a qualidade de vida em paciente com câncer de mama avançado, submetido à
quimioterapia paliativa. Métodos: O sujeito foi abordado em três momentos distintos: um dia antes de iniciar o 1º. ciclo de
quimioterapia paliativa, dois dias antes de se submeter a o 2º. ciclo e dez dias após o 2º. ciclo de quimioterapia paliativa.
Foram utilizados como instrumentos de pesquisa, a EORTC QLQ-C30, EORTC QLQ-BR23, Escala Roterdã de Sintomas e a
Entrevista semi-estruturada. Resultados: Na avaliação da saúde geral feita pela QLQ-C30, o sujeito apresentou decréscimo de
3,33% da primeira para a segunda abordagem e um decréscimo de 2,45% da segunda para a terceira abordagem. A QLQ BR23 apontou que não houve perdas no prazer sexual, mantendo o índice de 0% nas três abordagens. A Escala Roterdã de
Sintomas, indicou o predomínio de sintomas pouco incapacitantes, nos três momentos. No geral, houve perda de 3,33% na
saúde geral, da primeira para a segunda abordagem e decréscimo de 5,78% da primeira para a terceira
abordagem.Conclusões: Conclui-se que o sujeito apresentou perdas na qualidade de vida, porém pouco significativas,
conforme dos dados da entrevista, no último ciclo avaliado.
Avaliação da qualidade de vida no período de reabilitação cardíaca após a revascularização miocárdica
Amanda Melo e Santos, Vanessa da Silva Carvalho Vila, Lorena Santana de Mendonça Santos, Milca Severino Pereira,
Adenícia Custódia Silva e Souza, Adélia Yaeko Kyosen Nakatani
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
[email protected]
Introdução: A avaliação da qualidade de vida é reconhecida como um dos indicadores do impacto físico e psicossocial que
enfer midades, disfunções ou incapacidades podem ocasionar na vida das pessoas, permitindo melhor conhecimento do
paciente e de sua adaptação à determinada condição crônica de saúde, tal como, a doença arterial coronariana e a cirurgia
de revascularização do miocárdio. Objetivo: Mensurar a qualidade de vida após a cirurgia de revascularização do miocárdio e
analisar a correlação da qualidade de vida com variáveis socioeconômicas, clínicas e cirúrgicas. Método: Estudo transversal
descritivo e correlacional, desenvolvido com pessoas que realizaram cirurgia de revascularização do miocárdio, em um
hospital filantrópico de grande porte na cidade de Goiânia , Goiás. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas
estruturadas. Cumpriu-se os aspectos éticos em pesquisa. Para avaliar a qualidade de vida foi utilizado o WHOQOL-Bref. Os
dados foram registrados e analisados com o suporte do Programa Statis tical Package for Social Science. Foram utilizadas
medidas de freqüência para as variáveis categóricas e medidas de posição e variabililidade para as variáveis quantitativas. A
comparação da qualidade de vida foi realizada pelo teste t de Student, análise de variância, Teste de Mann-Whitney. O nível
de significância foi de 5% (α=0,05). Result ados: Participaram da pesquisa 67 pessoas, das quais 67,2% eram do sexo
masculino, com idade entre 39 e 77 anos. Entre os participantes, 71,7% possuíam o primeiro grau incompleto, 50,8%
estavam aposentados e 64,4% possuíam moradia própria. Quanto ao apoio social, 67,2% eram casado e 86,5% moravam com
familiares. Identificou-se que 79,1% eram hipertensos, 32,8% diabéticos, 64,2% consideravam-se estressados, 76,2% eram
tabagistas e 53,7% estavam com sobrepeso. A análise da qualidade de vida a partir do WHOQOL-Bref evidenciou que os
domínios físico (59,8) e meio ambiente (57,1) foram os mais comprometidos. Houve uma melhor percepção de qualidade de
vida no domínio meio ambiente entre indivíduos casados (59,0 ± 12,0) quando comparados àqueles com outro estado civil
(52,0 ± 11,0) (p<0,05); no domínio físico entre indivíduos não-diabéticos (63,4 ± 19,6) quando comparados aos diabéticos
(52,3 ± 17,7) (p<0,05); e no domínio psicol ógico entre indivíduos que não se auto-deter minaram estressados (70,1 ± 16,7)
quando comparados aos que se determinaram estressados (62,2 ± 14,7) (p<0,05). Os indivíduos submetidos à
revascularização do miocárdio apresentaram comprometimento na percepção d e qualidade de vida, principalmente nas
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6ª REUNIÃO IBERO-AMERICANA DE QUALIDADE DE VIDA
TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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facetas de dimensões físicas e do meio ambiente relacionadas à necessidade de tratamento médico, a realização de
atividades da vida diária, capacidade para o trabalho, dinheiro, lazer e acesso aos serviços de saúde. Considerações finais: Os
resultados indicam a necessidade de incluir a avaliação da qualidade de vida na construção de modelos de atenção à saúde
que considerem o sujeito como participante ativo, com autonomia para fazer escolhas e definir prioridades para suas vidas,
fundamentadas nas oportunidades e limitações presentes nas diferentes dimensões da realidade.
Avaliação da qualidade de vida utilizando o SF-36 ou WHOQOL-BREF no scielo entre 2005/2009
Ana Lúcia Rezende Souza
Universidade Federal de Goiás
[email protected]
Introdução: A cada ano cresce o interesse na abordagem da qualidade de vida, tanto na literatura científica, como também
do público em geral. O seu conceito é amplo tendo uma diversidade de significados, com várias abordagens teóricas e
inúmeros métodos para medir, o que traduz a sua complexidade. Inclui várias dimensões, não se limitando às condições de
saúde, observadas nos indicadores objetivos, mas possui dimensões como satisfação com a vida, alegria e sentido positivo de
si, dignidade pessoal, crença, oportunida de de atingir seus objetivos, dentre outros, por isso alguns autores afirmam ser uma
percepção eminentemente humana. Apesar do seu significado ainda não ser consensual, há três características para o
construto de qualidade de vida compartilhada por diversas correntes: multidimensionalidade, dinamicidade e subjetividade.
Dentr e os instrumentos de avaliação da qualidade de vida estão questionários com modelos de escalas genéricas e outros
específicos. As escalas genéricas são usadas para avaliar vários domíni os e permite comparações entre diferentes condições
ou doenças, e dois questionários muito utilizados em pesquisas no Brasil estão os modelos genéricos, em versão abreviada o
World Health Organization Quality Of Life - WHOQOL-Bref e o Medical Outcomes Study SF-36 Health Survey, denominado SF36. Objetivo: Identificar e analisar a produção de artigos no Brasil que utilizaram os questionários WHOQOL-BREF e SF-36
para avaliar a qualidade de vida. Método: Estudo exploratório sobre a temática qualidade de vida, que utilizaram como
instrumentos avaliadores, os questionários abreviados WHOQOL-Bref e SF-36. Para a coleta dos dados foram realizadas
buscas na base de dados Scielo entre os anos de 2005 a 2009. Os descritores utilizados foram: qualidade de vida, SF -36,
WHOQOL-Bref. O critério de inclusão foi artigos sobre qualidade de vida que utilizaram os referidos instrumentos de
mensuração. Após coletados os dados procedemos à análise da produção. Resultados: Foram encontrados 449 artigos sobre
o tema qualidade de vi da, nos cinco anos do período referido. Destes, 47 artigos utilizaram como um dos instrumentos de
avaliação o WHOQOL-Bref e 70 utilizaram o SF-36, totalizando 117 estudos. Os demais estudos utilizaram outros
instrumentos e questionários para avaliar a qualidade de vida, como alguns modelos genéricos: Escala de Flanagan, Índice de
Ferrans e Powers e outros; ou modelos específicos para algumas doenças: KDQOL (insuficiência renal), AQUAREL (portadores
de marcapasso) e outros; ou ainda outros modelos mais simplificados. Foi bastante diversificada a metodologia dos estudos,
tendo sobre os dois gêneros, em diferentes faixas etárias desde crianças até idosos, com pessoas saudáveis ou portadoras de
alguma patologia ou problema de saúde. E ainda, muitos estudos utili zando outros instrumentos, associados aos dois em
discussão, para avaliar a qualidade de vida. Considerações finais: Apesar da diversidade de significados e abordagens sobre o
tema qualidade de vida, pela sua complexidade, percebemos que no decorrer dos an os aumentaram o número de pesquisas
sobre o assunto. Os instrumentos genéricos abreviados WHOQOL-Bref e SF-36 são muito utilizados, inclusive associados a
outros instrumentos, talvez para que os resultados atendam aos anseios do pesquisador e possam assim, contribuir para a
qualidade de vida nas diversas populações.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Avaliação integrada de saúde e produtividade para implantação de ações de qualidade de vida
Thiago Pavin Rodrigues, Alberto José Niituma Ogata, Eduardo Carreiro, Luis Carlos de Miranda Júnior, Angela Aparecida
Ramos, Nilton Pereira Martins, Rozana Mesquita Ciconelli
SESI - Serviço Social da Indústria; CPFL Santa Cruz
[email protected]
CENÁRIO: Para aumentar a competitividade, as empresas tem buscado fazer gestão racional dos recursos de saúde,
buscando melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores para reduzir despesas derivadas de doenças crônicas. OBJETIVO : O
objetivo desse estudo foi descrever a implantação de um programa de qualidade de vida numa filial da empresa CPFL (setor
de energia elétrica), focando na comparação de oito indicadores de saúde antes e após as intervenções. METODOLOGIA : No
período de 15 meses foram realizadas, no total, 16 intervenções diferentes com foco em melhora da alimentação, prática de
atividade física, gerenciamento de estresse, e autocuidados com para hipertensos e diabéticos. A população -alvo desse
estudo descritivo e longitudinal foram 258 trabalhadores. No momento basal e após 15 meses, eles responderam a um
questionário para avaliar a prevalência de oito condições de saúde e absenteísmo, seguido dos questionários de
presenteísmo WLQ e WPAI. Despesas com o pl ano de saúde foram recolhidas diretamente com o pr estador. RESULTADOS: A
análise dos dados de 103 respondentes mostraram reduções estatisticamente significativas do uso abusivo de álcool (de 31
para 11%) e dos níveis elevados de estresse (de 18 para 5%). P orém, nenhuma alteração nos indicadores de
sobrepeso/obesidade, perímetro abdominal elevado, baixo consumo de frutas, legumes e verduras e tabagismo. A média de
número de fatores de risco por indivíduo diminuiu de 3,01 para 2,74 (p=0,024). Não houve incidência de novos casos de
diabetes e hipertensão. Não houve alteração do absenteísmo auto-relatado (n=103 respondentes) e nem do pr esenteísmo
(n=125 respondentes), mas houve tendências de melhora em ambos. Despesas com plano de saúde aumentaram 41% em
relação ao ano basal. CONCLUSÃO: Esses resultados são condizentes com a literatura que aponta um período de pelo menos
três anos de ações preventivas para gerar melhoras significativas das condições de saúde dos trabalhadores e quedas nos
respectivos gastos e perda de produtividade. Esse estudo recomenda ajustes para otimizar a implantação de programas de
qualidade de vida.
Características do ambiente de trabalho e qualidade de vida relacionada à saúde de enfermeiros
intensivistas
Miako Kimura, Luciana Soares Costa Santos
Escola de Enfermagem da USP
[email protected]
Considerando a importância de identificar fatores do ambiente de trabalho que afetam a saúde física e mental de
enfer meiros em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) este estudo teve como objetivo analisar as associações entre
características do ambiente de trabalho e a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de enfermeiros atuan tes em UTIs
do município de São Paulo. Um estudo descritivo, com delineamento transversal foi realizado em 31 UTIs de adultos, de 18
hospitais selecionados aleatoriamente nas cinco regiões do município de São Paulo, com uma amostra de 180 enfermeiros
(68,9% do sexo feminino, idade média de 35,6 anos (dp=7,0), tempo médio de trabalho em UTI de 7 anos (dp=5,2), 68,0%
trabalhando até 40 horas semanais). Os dados foram coletados após autorização dos Comitês de Ética em Pesquisa dos
hospitais participantes, utilizando-se as versões brasileiras dos instrumentos Nursing Work Index-Revised (NWI-R) e do
Medical Outcomes Study 12 - Item Short Form Health Survey (SF-12). O NWI-R avalia a percepção dos enfermeiros sobre a
presença de características do ambiente de traba lho que favorecem a sua prática profissional, incluindo as subescalas:
autonomia, controle sobre o ambiente, relacionamento médico-enfer meiro e suporte organizacional. O SF-12 avalia a QVRS
em seus componentes físico (CF) e mental (CM). Nas análises bivariadas utilizaram-se os testes Qui-Quadrado de Pearson,
test t-Student, ANO VA e o teste pos hoc de Tukey. Análise de Regressão Linear Múltipla, método stepwise forward, foi
realizada para examinar o efeito de variáveis selecionadas sobre os CF e CM do SF-12. Na avaliação da QVRS, os escores
médios do CF e do CM foram, respectivamente, de 49 (dp=7,6) e 46 (dp=10), valores próximos aos de referência para a
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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população geral americana (50 pontos). O escore total médio do NWI -R foi de 2,0 (dp=0,5) e dos domínios entre 2,0 e 2,1 (dp
entre 0,5 e 0,7), o que sugere a presença de condições adequadas de trabalho. Correlações significativas (p<0,05) foram
encontradas entre os escores do SF-12 (CF e CM) e os do NWI-R (total e domínios), indicando associação entre QVRS e
condições de trabalho dos enfermeiros. Na Regressão Linear Múltipla, o CF esteve significativamente associado com gênero
masculino, com proporção maior que 8 pacientes por enfer meiro e com a subescala suporte organizacional do NWI -R. No
CM, foram encontradas associações com idade e com a subescala controle sobre o ambiente do NWI -R. Gênero masculino,
menor idade, maior suporte organizacional e maior controle sobre o ambiente de trabalho foram fatores
independentemente associados à melhor QVRS dos enfermeiros deste estudo.
Características socioeconômicas, morbidades e qualidade de vida de octogenários residentes nas
zonas urbana e rural
Darlene Mara dos Santos Tavares, Am anda Gonçalves Ribeiro , Pollyana Cristina dos Santos Ferreira, N ayara Paula
Fernandes Martins, Maycon Sousa Pegorari
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
[email protected]
Introdução: O aumento da longevidade entre os idosos remete a necessidade de investigar as peculiaridades desse grupo
etário; destacando-se que o ambiente pode influenciar na condição de saúde do idoso e ter impacto em sua qualidade de
vida (QV). Objetivo: Comparar variáveis socioeconômicas, morbidades autorreferidas e QV de octogenários residentes nas
zonas urbana e rural de um município de Minas Gerais. Método: Esse estudo faz parte de dois projetos maiores conduzidos
nas zonas urbana e rural de Uberaba -MG. Trata-se de pesquisa transversal, observacional e analítica, em que participaram
326 idosos da zona urbana (2008) e 74 da rural (2010). Utilizaram-se o Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional e
Multidimensional, World Health Organization Quality of Life - BREF (WHOQOL-BREF) e World Health Organization Quality of
Life Assessment for Older Adults (WHOQOL-OLD). Realizou-se análise descritiva, além dos testes qui -quadrado e t-Student
(p<0,05), ajustados por sexo por meio de regressão logística (p<0,05). Os projetos foram aprovados pelo CEP-UFTM
(protocolos nº 897 e nº 1477). Resultados: Verificou-se maior proporção de mulheres na zona urbana e de homens na rural
(p<0,001). A proporção de idosos que não possuíam companheiro foi superior na zona urba na comparado à rural (p=0,023).
Houve maior proporção de idosos sem escolaridade na zona rural em relação à urbana (p=0,004). Os problemas de saúde
autorreferidos: má circulação (p<0,001), problemas cardíacos (p=0,033), prisão de ventre (p<0,001) e problem as de visão
(p<0,001) foram mais frequentes na zona urbana comparada à rural. Referente à QV, no W HOQOL-BREF, os maiores escores
foram para o domínio relações sociais tanto na zona urbana (68,17) como rural (68,17). O menor escore ocorreu no domínio
físico para os idosos da zona urbana (55,47) e meio ambiente para os da área rural (60,59). No WHOQOL-O LD verificaram-se
maiores escores na faceta morte e morrer entre aqueles da zona urbana (78,61) e rural (74,15); enquanto os menores
escores relacionaram-se à autonomia, correspondendo a 58,89 na zona urbana e 63,51 na rural. Os idosos da zona urbana
apresentaram escore de QV superior aos da área rural no domínio meio ambiente (p=0,035) e na faceta funcionamento dos
sentidos (p=0,029). Porém, no domínio físico (p=0,002) e nas facetas autonomia (p=0,022) e atividades passadas, presentes e
futuras (p=0,022), os idosos da zona rural apresentaram maiores escores de QV comparados aos da urbana. Conclusão:
Verificou-se que os octogenários residentes na zona urbana apresentam proporcionalmente mais morbidades que aqueles na
zona rural. Destaca-se que a presença de morbidades pode ter influenciado no domínio e facetas mais impactados entre os
idosos da zona urbana. Infere-se, assim, que residir na zona rural pode influenciar positivamente nas condições de saúde e na
QV dos octogenários. Ressalta-se que estudos que abordem a temática do idoso octogenário segundo o local de moradia
podem subsidiar ações de saúde voltadas a essa clientela, considerando suas especificidades.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Contribuições do jogo de orientação para melhoria da qualidade de vida do aluno cego
Gérson Carneiro de Farias
Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual
[email protected]
Introdução: segundo Giacomini, Sartoretto e Bersch (2010) as pessoas com deficiência visual, que enxergam pouco ou não
enxergam, devem ser auxiliadas no processo de orientação e mobilidade para que, o mais rápido possível, sintam -se seguras
e possam se movimentar li vremente. A melhoria da Qualidade de Vida ocorre à medida que as pessoas vão sendo apoiadas
no seu processo de desenvolvimento. Para Vigotski (2004) o aprimoramento do processo de aprendizagem pode ser
realizado entre os pares, onde o mais capaz auxilia o outro que ainda passa por dificuldades. A tarefa de Jogo de Orientação
pode potencializar a aprendizagem da Orientação e Mobilidade, se o processo for vivenciado, em ambiente propício que
favoreça o aluno e o professor. Objetivo: relatar os resultados da aplicação de um programa de Jogo de Orientação,
desenvolvido por Farias (2008), com um aluno cego do Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual
(CEBRAV) e seu professor de Orientação e Mobilidade, no sentido de favorecer a Qualidade de Vida. Método: consiste em
Estudo de Caso de um aluno com deficiência visual, com idade de doze anos, matriculado no CEBRAV, uma instituição pública
no município de Goiânia, Estado de Goiás, Brasil, no período de 2010 a 2012. O instrumento de avaliação utili zado foi o
WHOQOL BREFF (1998). A intervenção de Jogo de Orientação foi aplicada entre o pré-teste e o pós-teste para ver se houve
modificação na Qualidade de Vida do aluno e do professor: desempenho, iniciativa, potencial para vencer dificuldades.
Resultados: na análise inicial do aluno constataram-se as seguintes dificuldades: para subir e descer escadas e se deslocar no
espaço. Programação prevista com o professor: marcha supervisionada; e, exercícios de locomoção em espaços mais
propícios. Como resultado final constata-se que, após a participação no Jogo de Orientação com o aluno, houve maior
facilidade para subir e descer escadas, se locomover e influência benéfica na qualidade de vida. E para o professor, melhor
desempenho e iniciativa nas atividades de orientação com o jogo. Considerações Finais: o aluno com deficiência visual pode
se beneficiar das estratégias do Jogo de Orientação na aprendizagem de Orientação e Mobilidade: área social (ampliação do
círculo de amizades e integração sócio familiar); psicológica (diminuição do estresse) e melhora da Qualidade de Vida (lazer,
acesso aos serviços de saúde e aos meios de transporte). Desse modo, foi proposto um projeto de pesquisa intitulado
impacto de um programa de jogo de orientação desenvolvido para avaliar a metodologia de ensino de um professor de
orientação e mobilidade e a qualidade de vida de três alunos cegos do CEBRAV, ou seja, desenvolver uma linha de base
múltipla com três sujeitos para se aumentar a validade do estudo, o qual foi encaminhado para comitê de ética.
Palavras-chave: Qualidade de Vida; Alunos com Deficiência Visual; Programa de Jogo de Orientação.
Determinantes da qualidade de vida de idosos de unidade de saúde do Distrito Federal
Luciano Ramos de Lima, Marina Morato Stival; Silvana Schwerz Funghetto; Alessandro de Oliveira Silva, Douglas José
Nogueira; Diana Lúcia Moura Pinho; Margô Gomes de Oliveir a Karnikow ski
Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília
[email protected]
Introdução: Nos últimos anos tem-se observado uma transição demográfica que reflete em uma transição epidemiológica no
Brasil determinando uma nova realidade social com aumento do número de idosos. A qualidade d e vida (QV) varia de
individuo para individuo e pode sofrer alterações durante a vida, mostrando que é influenciada por vários os fatores
combinados que resultam em uma rede de fenômenos e situações. Objetivo: identificar os fatores associados à qualidade de
vida de idosos que frequentam uma Unidade de Saúde de Ceilândia -DF. Método: Pesquisa de abordagem quantitativa do
tipo descritiva com delineamento transversal realizada com 277 idosos de uma Unidade de Saúde de Ceilândia -DF. A coleta
de dados ocorreu entre janeiro a dezembro de 2011. Foi realizada uma entrevista para investigação das variáveis
demográficas, socioeconômicas, clínicas e para avaliar a QV utilizou-se a aplicação do WHOQOL-bref. Para análise dos
resultados foi utilizado o programa estatístico SPSS 16.0. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da SES/DF
(194/2010) e fez parte do Programa de Educação Tutorial em Saúde (PET-Saúde) da Universidade de Brasília (UNB).
Resultados: Dos 277 idosos estudados a maioria era do sexo feminino (63,5 %), com idade entre 60 e 65 anos (45,8%),
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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aposentados (53,4%), casados (54,9%), com ensino fundamental (73,3%), com renda de até um salário mínino (59,9%) e não
moram sozinhos (83,4%). Em relação a presença de doenças evidenciou -se que aqueles idosos que não tinham doença
apresentaram melhores escores de QV no domínio Físico (p<0,001), Psicológico (p=0,026) e Meio Ambiente (p=0,009). O
tabagismo também foi significativamente associado à QV nos domínios Psicológico (p=0,006), Relações sociais (p=0,016) e
Meio Ambiente (p=0,041), sendo que os que afirmaram não fumar demostraram melhor QV nestes domínios. Aqueles que
realizam atividade física também apresentaram melhor QV, porém uma associação significativa foi observada apenas nos
domínios Físico (p=0,001) e Meio Ambiente (p=0,001).Os idosos que não apresentaram alteração visual também
apresentaram melhor QV nos quatro domínios, sendo que no Físico esta associação foi evidente (p=0,047). Os idosos com
história de queda demonstraram pior QV e nos domínios Físico (p<0,001) e Meio Ambiente (p=0,002). Os idosos que
afirmaram ter ensino superior, renda superior a quatro salários mínimos e os que não mora sozinho apresentou maiores
escores de QV nos quatro domínios. No geral ficou evidente que os idosos estudados apresentaram melhor QV no domínio
Relações Sociais (M=80,91), seguido do domínio Psicológico (M=78,73), Físico (73,23) e por último o Meio Ambiente
(M=67,93). A avaliação da consistência interna do WHOQOL-bref por meio do Coeficiente Alfa de Cronbach mostrou
homogeneidade dos domínios, sendo constatado valores acima 0,717 nos domínios (Físico; Meio ambiente; Relações sociais)
e menor valor no domínio Psicológico (0,683). Conclusões: Os idosos demonstraram melhor QV no domínio Relações sociais,
seguido do Psicol ógico, Físico e por último Meio ambiente. Os fatores significativamente associados à QV neste estudo foram
doença, tabagismo, atividade física, alteração visual e história de queda.Os problemas/barreiras conhecidos neste estudo
podem direcionar os profissi onais que atuam na Unidade de Saúde para ajudarem a melhorar a qualidade de vida do idoso.
Dimensões do processo de grupo para dor crônica
Eliana Porto Rocha, Daiane Soares Silva, Luc Vandenberghe
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
[email protected]
Introdução: Estudos mostram que a qualidade de vida de pessoas com dor crônica está relacionada com a sua inserção social
(qualidade de relacionamentos interpessoais, familiares, profissionais, cidadania com direitos e a capacidade de contribuir
para a sociedade) e com a vivência da sua identidade como portador de uma condição crônica. Muitas vezes, a integridade
emocional e social destes pacientes foi danificada no percurso que seguiram. Por isso, grupos terapêuticos com pacientes
que enfrentam dor crônica apresenta m uma intensidade emocional elevada. O terapeuta deve ter um envolvimento pessoal
importante para poder validar a vivência do paciente. Deve estar atento ao perigo que, ao intervir na reestruturação do seu
comportamento e na sua relação com a dor, o terapeuta se torna mais uma pessoa que não entende e contribui para
estigmatizar o paciente. Objetivo: Identificar algumas dimensões que explicam a intensidade emocional e evidenciam o
processo de validação num grupo para dor crônica, do ponto de vista dos parti cipantes. Método: Colaboraram neste estudo
15 pacientes do sexo feminino, portadoras de dor crônica. Três grupos psicoterapêuticos foram formados. O Grupo I foi
composto por cinco participantes com idades entre 36 e 45 anos, o Grupo II por quatro participa ntes com idades entre 41 e
51 anos, e o Grupo III, por seis participantes com idades entre 30 e 58 anos. A maioria das participantes recebeu o
diagnóstico de fibromialgia, algumas com diagnósticos adicionais como osteoporose, síndrome do carpo ou doença de
Chagas. Todas já haviam passado por tratamentos médicos extensos com o intuito de controle da dor antes de serem
encaminhadas para psicoterapia em grupo. Cada grupo teve doze sessões terapêuticas focadas nos problemas relacionados
com a dor. Com consentimento informado, as sessões foram gravadas, transcritas e analisadas seguindo os princípios da
teoria fundamentada em dados. Foi elaborado de maneira indutiva um modelo com quatro grandes categorias ou dimensões
que descrevem a vivência dos pacientes. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da PUC Goiás. Resultados: Emergiram
quatro categorias relacionados com a elevada intensidade emocional dos grupos. Foram chamadas (1) de convivência com a
dor, (2) problemas do cotidiano, (3) relacionamento com as ter apeutas e (4) processos ao vivo no grupo. Conclusões: A
validação da vivência que as participantes trazem para o grupo, a respeito da sua convivência com a dor e com um leque de
problemas interpessoais, familiares, socioeconômicas, dentre outras, relaciona das com os problemas crônicos oferece
subsídios para a reconstrução da integridade emocional e social do paciente. Porém, o sentido genuíno dessa validação da
vivência passa pelo relacionamento intenso e genuíno com as terapeutas e pelos processos interpes soais significantes que
ocorrem espontaneamente entr e os membros do grupo durante a terapia. Para promover uma mudança profunda que pode
subsidiar uma melhora na qualidade de vida das pacientes, um grupo de tratamento psicológico para dor crônica precisa
englobar essas três dimensões.
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Direito à saúde e saneamento básico na estratégia saúde da família no Complexo do Alemão
Simony Costa de Oliveira, Liliana Angel Vargas
Unidade de Saúde da Família Nova Brasília - Complexo do Alemão, Rio de Janeiro - RJ
[email protected]
Introdução: Este artigo surge o interesse de estimular a reflexão sobre as possibilidades da garantia do direito ao
saneamento básico no Complexo do Alemão - Rio de Janeiro/ RJ, a partir da Estratégia da Saúde da Família (ESF), na medida
em que se entende o direito ao saneamento básico intimamente integrado ao direito à saúde. Objetivos: O estudo se propôs
identificar a percepção dos profissionais que atuam na Unidade de Saúde da Família (USF) Nova Brasília sobre o direito a
saneamento básico, analisar a relação entre saneamento básico e direito à saúde para esses profissionais e discutir a
utilização da Ficha A, na coleta de dados sobre as condições de infraestrutura sanitária dos moradores daquela região.
Método: Este estudo se desenvolveu no Complexo do Alemão que apresenta baixo Índice de Desenvolvimento Humano e
alto índice de desemprego e baixa escolaridade. Este cenário fez com que a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro
o identificasse como área prioritária para a implantação da ESF. Esta pesquisa foi realizada na USF Nova Brasília que abriga
cinco equipes que atuam no Complexo do Alemão. As equipes básicas da ESF são c ompostas por um enfermeiro, um médico,
um auxiliar de Enfer magem e seis agentes comunitários de saúde. Este estudo trata -se de uma pesquisa descritiva com
abordagem qualitativa. Como estratégia de coleta de dados utilizou-se a entrevista semiestruturada a partir de um roteiro
onde foram previamente definidas as seguintes questões: O que você entende por saneamento básico?; Na sua percepção,
como o saneamento básico está relacionado com garantia do direito à saúde?; Qual sua opinião sobre a FICHA A, como
instrumento para sua prática profissional na ESF? E, quais ações visam garantia do acesso ao saneamento básico no exercício
de sua prática profissional na ESF? Foram selecionados, a partir de sorteio, três das cinco equipes que atuam na USF Nova
Brasília, na medida em que foi considerado que as mesmas seriam representativas quantitativa e qualitativamente do
conjunto das equipes desta unidade. A coleta de dados ocorreu de 5 de fevereiro a 11 de março de 2009. Desta forma, com
vista a atender aos aspectos éticos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, este estudo foi submetido ao
parecer do Comitê de Ética da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, tendo sido aprovado no dia 15 de dezembro
de 2008. Assim, os sujeitos desta pesquisa foram 23 profissionais das áreas do Loteamento, Capão e Reservatório.
Resultados: Como resultado, encontra-se que esta discussão ainda é periférica dentro das equipes da ESF local e que a
associação que essas fazem entr e saneamento básico e saúde corresponde ainda a uma visão reducionista, que se expressa
numa prática pouco propositiva em matéria de intervenções substanciais no acesso ao saneamento. Considerações Finais:
Concluí-se que a ESF precisa (re) pensar suas propostas e práticas, a partir de suas próprias con tradições, entre elas, sua
omissão perante o desafio de lutar pela garantia do direito à saúde e saneamento básico nos territórios onde atua.
Dor crônica, espiritualidade e qualidade de vida
Fabiana Rodrigues Garcia, Antônio Carlos Duarte de Carvalho
Departamento de Medicina Social da USP - Ribeirão Preto
[email protected]
INTRODUÇÃO: Dor crônica por afecções musculoesqueléticas (DCAME) é um sintoma complexo observado por
fisioterapeutas que ocasiona grande impacto na qualidade de vida (QV) sendo esta definida como "a percepção do indivíduo
de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações". Sabe-se que a compreensão da experiência da dor dá -se por uma construção
multidimensional (aspectos físicos, biológicos, sociais, psicológicos e espirituais). OBJETIVO: Como a espiritualidade tem sido
apontada como uma importante dimensão da QV, o objetivo deste trabalho foi descrever o que foi publicado na literatura
científica com relação à abordagem da espiritualidade em pessoas com DCAME. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de revisão
bibliográfica com abordagem descritiva. Para coleta dos dados, utilizaram-se descritores espiritualidade, qualidade de vida e
dor crônica e equivalentes em inglês nas bases de dados: Lilacs, Scielo e Pubmed. Incluíram-se artigos publicados em inglês
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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ou português, entre 2007 e Ago/2012, cujas temáticas DCAME, QV e espiritualidade fossem assunto principal. Excluíram -se
artigos que não se adequaram nestes critérios bem como aqueles em que o resumo não pôde ser visualizado. Trinta e dois
artigos (32) foram encontrados sendo descartados 16. Os 16 artigos restantes foram analisados de acordo com objetivo e
resultados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos objetivaram a descrição de estratégias espirituais/religiosas utilizadas por
indivíduos portadores de DCAME bem como sua relevância ou não na prática clínica, o desenvolvimento de instrumentos que
pudessem medir as necessidades espirituais destes pacientes, além da análise de fatores de risco para o desenvolvimento ou
piora do sintoma. De acordo com os resultados de 8 estudos, pôde-se observar que o enfrentamento espiritual/religioso é
utilizado frequentemente por pacientes com DCAME, principalmente por aqueles que desenvolveram dor há mais tempo e
possuíam comprometimento físico a centuado. A utilização da espiritualidade e da religiosidade pode ser considerada um
processo ativo de enfrentamento sendo que há uma associação positiva entre religiosidade e espiritualidade com melhora da
DCAME e da QV quando abordada uma visão holística , pois esta permite uma melhor compreensão e aceitação da DCAME.
Nec essidades espirituais foram ressaltadas em 1 trabalho e identificadas como o anseio do paciente em sentir bem-estar
espiritual diante do quadro de dor crônica. Tratamentos como cura xamâni ca e programa de tratamento considerando a
relação mente-corpo associaram-se com a melhora dos sintomas do paciente. A avaliação dos fatores de risco para o
desenvolvimento da DCAME foi realizada em 5 trabalhos e estes possibilitaram concluir que ansiedade, sintomas
depressivos, aumento da idade, a baixa renda, o grau de escolaridade baixo, a quantidade de consumo de cigarros por dia,
inatividade física e abstenção de álcool aumentavam a intensidade da dor. Os trabalhos forneceram sugestões para
profissionais de saúde sobre a importância do avanço de pesquisas na área da espiritualidade na DCAME com
reconhecimento e integração desses conceitos em saúde. CONCLUSÃO: A medicina busca novas formas de compreensão da
dor para um tratamento mais eficaz; a espiritualidade deve ser reconhecida entre os profissionais da saúde pelos benefícios
que proporciona.
El efecto de ponderar por importancia la evaluación de la calidad de vida en adultos
Alfonso Urzúa M.
Escuela de Psicología. Universidad Católica del Norte. Antofagasta
[email protected]
La mayoría de los estudios que se han realizado en adultos mayores se han centrado en deter minar los factores que inciden
en su calidad de vida y no en los procesos cognitivos vinculados al proceso de evaluación de esta. A fin de analizar el efecto
de ponderar la evaluación por el grado de importancia que cada participante le asigna a los dominios de la calidad de vida, s e
evalúan 398 adultos mayores con la escala específica de calidad de vida WHOQOLD-OLD. Se encuentran diferencias en las
evaluaciones al ponderar por el grado de importancia, especialmente frente a la presencia de una enfermedad crónica. Las
preocupaciones respecto de la muerte estarían vinculadas a una peor evaluación de la calidad de vida, en tanto, el estar
satisfecho con las actividades realizadas y por realizar, estaría relacionada con una mejor percepción de calidad de vida. Se
encuentra además que el tener mayor o menor edad, ser hombre o mujer, y poseer o no una enfer medad crónica influiría en
la percepción de esta.
Estado geral de saúde e adesão ao tratamento de pacientes em uso de anticoagulantes orais
Fabiana Bolela, Inaiara Scalçone Almeida Corbi, Flávia Martinelli Pelegrino, Fernanda Souza e Silva, Rosana Aparecida
Spadoti Dant as
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
[email protected]
Introdução: A investigação do estado de saúde percebido (ESP) é utilizada na área da saúde com o objetivo de avaliar o
impacto ou agravo de uma doença na vida das pessoas. Com relação aos pacientes em uso de anticoagulantes orais (AC O),
conhecer o ESP e a adesão ao tratamento medicamentoso tem sido cada vez mais foco de estudos. Objetivo: Caracterizar os
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pacientes em uso de ACO quanto aos aspectos sociodemográficos e clínicos; avaliar seu estado de saúde percebido e a
adesão ao tratamento, dois meses após internação em serviço de saúde de média complexidade. Aspectos éticos: o projeto
foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da
Universidade de São Paulo. Os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ao aceitarem participar do
estudo. Métodos: Estudo descritivo, exploratório, realizado de abril de 2011 a setembro de 2012 no ambulatório
especializado de anticoagulação oral de um hospital públic o. Foram realizadas entrevistas e consulta aos prontuários. O ESP e
a adesão ao tratamento medicamentoso foram investigados por meio da utilização de instrumentos já validados para o
Brasil. O ESP foi avaliado com a questão "Como você avalia a sua saúde ho je?". O paciente assinalou um "X" sobre uma linha
de 10 cm (escala visual analógica), que varia de 0 (pior possível) a 10 (melhor possível). A adesão foi avaliada pelo
instrumento "Medida de Adesão ao Tratamento" (MAT), composto por 07 itens que avaliam o comportamento do indivíduo
em relação ao uso diário do medicamento. As respostas são obtidas por meio de uma escala tipo Likert de seis pontos, que
varia de 1 (Sempre) a 6 (Nunca). Os valores obtidos com as respostas são somados e divididos pelo número de itens. Valores
totais de 5 e 6 são computados com o valor um (o que corresponde a aderente) e os demais valores são computados com o
valor zero (o que corresponde a não aderente). Result ados: Entre os 77 participantes, a maioria era do sexo feminino (53,2%;
41) e não realizava atividade ocupacional remunerada (72,7%; 56). A idade média encontrada foi 59,8 anos, variando de 23 a
90 anos. O tempo médio de uso do ACO foi 6,8 anos (1 - 24 anos) e o anticoagulante mais prescrito foi a varfarina (97,4%).
Durante o tratamento, 16,9% (13) apresentaram complicações decorrentes do uso de ACO. A maioria (88,3%; 68)
apresentava outras comorbidades, sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica a mais frequente (62,3%). Dentre os participantes,
98,7% (76) usavam outros medicamentos além do ACO. Com relação à avaliação do ESP dois meses após a alta hospitalar, a
média encontrada foi de 7,6 e 100% dos pacientes foram considerados "aderentes ao tratamento". Conclusão: Os pacientes
avaliaram de forma positiva o ESP, mesmo diante da terapia de anticoagulação oral e sua complexidade. Todos os pacientes
foram considerados "aderentes" ao tratamento de anticoagulação oral. O instrumento MAT, embora amplamente utilizado,
tem-se mostrado limitado em sua aplicação, geralmente superestimando a adesão dos pacientes ao uso do anticoagulante
oral.
Familiar/cuidador do paciente com Alzheimer e sua qualidade de vida
Michele Cristiene Nachtigall Barboza, Bruna Lopes Gomes, Eder Rodrigues Rodeghiero, Carla Luciane dos Santos Borges,
Izabella Crystina Rocha, Maria Alves Barbosa
Faculdade Anhanguera de Pelotas / Universidade Federal de Goiás
[email protected]
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma doença crônica neurodegenerativa, causada por mudanças estruturais e
alterações nos neurotransmissores, que acomete principalmente pessoas com mais de 60 anos. Objetivo: Conhecer a
qualidade de vida do familiar/cuidador o idoso com Alzheimer, do sul do Rio Grande do Sul. Metodologia: Estudo descritivo e
exploratório com abordagem qualitativa. A busca foi realizada por cuidadores de pessoas com DA na Associação Brasileira de
Alzheimer, tendo sede em um Hospital Universitári o do sul do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada em outubro
de 2010, após aprovação do comitê de ética com parecer em ata de nº 46/2010, utilizando a entrevista e análise do tipo
temática. Neste estudo foram r espeitadas as Resoluções 196/96 e 311/07. Result ados: Maioria dos sujeitos era mulheres,
casadas e com filhos, com idade entre 50 e 59 anos. A análise dos dados inicial permitiu a construção de duas temáticas:
Saúde Física do Cuidador do Idoso com DA e Interferência na Qualidade de vida e Saúde Psíquica do Cuidador do Idoso com
DA e interfer ência na Qualidade de vida. Em relação à primeira temática, pode-se perceber diante dos relatos a manifestação
de dores constantes na coluna, pernas e quadril. Tais sintomas se mostram evidentes, pois o cuidado prestado ao idoso exige
esforço físico intenso, devido sua dependência, em atividade simples como: higiene; alimentação e descanso. Atividades
como tomar banho, vestir-se, escovar os dentes, pentear o cabelo, ir ao banheiro, alimentar -se a maioria dos idosos eram
completamente dependentes ou necessitavam de algum auxilio. Além disto, a necessidade de suporte para deitar -se,
movimentar-se ou sentar-se na cama, também acarreta em esforço físico significativo para o cuidador, podendo assim
prejudicar sua qualidade de vida frente à perspectiva física. Já quanto à perspectiva da saúde psíquica, pode-se identificar
que suas responsabilidades de cuidado ao idoso geram um desgaste mental e emocional importante. O sentimento de
insegurança foi evidenciado pela incerteza em desenvolver um cuidado correto, ou pelo futuro incerto, principalmente
quanto ao morrer antes do idoso. Além disto, o sentimento de culpa foi demostrado por não se sentir capaz em realizar o seu
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melhor; além da raiva, tanto com o mundo por lhe causar este problema, como com seus familiares por não mostrarem-se
disponíveis em ajudar. Sentimentos como tristeza, ansiedade e irritabilidade também foram relatados. Ademais, a falta de
atividade de lazer como: como visitar familiares ou vizinhos, i r a aniversários ou ainda fazer viagens, o qual é impedido
decorrente da responsabilidade de prover este cuidado, também interfer e negatividade em sua qualidade de vida.
Considerações finais: A saúde física do cuidador é afetada em decorrência do cuidado p restado ao idoso com DA,
ocasionando dores, devido ao esforço físico que desempenham. A saúde psíquica é também prejudicada, apresentando
sentimentos como: culpa, tristeza, insegurança e raiva, além da impossibilidade de desenvolver atividades de lazer. Es te
estudo tem como expectativa despertar nos profissionais da saúde a iniciativa em trabalhar com dos cuidadores
holisticamente, pois a DA compromete sua qualidade de vida bem como da família/cuidadora.
Fisioterapia preventiva e o idoso: um olhar sobre si
Patricia Leite Álvares Silva, Talita Menezes Barbosa
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
[email protected]
Introdução: O envelhecimento é um processo natural, irreversível e universal que ocorre gradativamente na vida humana,
onde é caracterizado por mudanças fisiológicas, psicológicas e bioquímicas em decorrência da ação do tempo, provocando
uma perda funcional progressiva. O exercício físico pode se destacar como ferramenta de prevenção. Prescritos e orientados
corretamente os exercícios desempenham importante papel na prevenção, conservação e recuperação da capacidade
funcional dos indivíduos, repercutindo positivamente em sua saúde. Estes, mesmo não impedindo o processo de
envelhecimento, podem retardar o aparecimento de complicações, interferindo positivamente no seu bem estar. Além disso,
contribui para a integração social, segundo seus interesses e necessidades motoras, intelectuais e afetivo-sociais. Objetivo:
Compreender a importância das oficinas de fisioterapia preventiva para o idoso participante de um programa direcionado à
Terceira Idade e entender qual é percepção do mesmo na sua vivência, participação e envo lvimento nesta oficina. Métodos:
Este estudo é de natureza qualitativa e descritiva. Foram entrevistados quinze alunos matriculados em um programa
direcionado à Terceira Idade, maiores de 50 anos, participantes das oficinas de fisioterapia preventiva para idosos e que
tenham participado das oficinas por pelo menos oito sessões. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da PUC -GO
protocolo nº 0068.0.168.000-11. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas semi -estruturadas, gravadas, contendo as
seguintes questões norteadoras: Como é para você a experiência de participar das oficinas de fisioterapia preventiva? Quais
as contribuições no seu cotidiano? Como voc ê acha que as oficinas de Fisioterapia podem contribuir para sua vida?
Resultados: A partir da análise dos relatos foi evidenciado aprendizado, benefícios físicos e emocionais e socialização nas
oficinas de fisioterapia, além da aproximação e o prazer no vínculo com os monitores e professores responsáveis pelas
oficinas. Os participantes relatam os benefícios das oficinas de fisioterapia no seu cotidiano, como melhora da saúde física e
mental, aumento do seu conhecimento a cerca do envelhecimento, e a importância da socialização nesse período e o quanto
isso lhes acrescenta uma melhora na qualidade de vida e bem estar. Considerações Finais: Foi relatada a importância de um
programa direcionado à Terceira Idade para o idoso que o frequenta e o entendimento da percepção em sua vivência,
participação e envolvimento nas atividades desenvolvidas, mostrando melhora na capacidade funcional, mental,
conhecimento e informações importantes a cerca do envelhecimento, qualidade de vida e interação social.
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Impacto da disciplina estratégias de enfrentamento do estresse profissional na vida do estudante de
medicina
Maria Amélia Dias Pereira
Universidade Federal de Goiás
[email protected]
Introdução: O estresse da graduação médica é reconhecido como um fator relevante na piora da qualidade de vida do
estudante. Várias faculdades, preocupadas com essa situação, implementam programas de apoio ao estudante, tutoria ou
outras atividades que possam minimi zar as consequências do estresse. Uma disciplina de Núcleo Livre (matéria eletiva) foi
oferecida aos alunos de medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), em 2011, abordando estratégias de
enfrenta mento do estresse profissional, em 16 aulas, com frequencia semanal. Objetivo: Avaliar o impacto da disciplina
Estratégias de Enfrentamento do Estresse Profissional, na vida dos alunos de medicina da UFG, que a cursaram em 2011.
Método: Questionário misto de autopreenchimento r espondido no último dia de aula, individual e anonimamente pelos
alunos da Faculdade de Medicina da UFG que cursaram a disciplina Estratégias de Enfrentamento do Estresse Profissional,
em 2011. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética CEPMHA/HC/UFG e os alunos assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Um total de 33 alunos respondeu aos questionários (100% dos que cursaram
a disciplina Estratégias de Enfrentamento do Estresse Profissional, em 2011), sendo a maioria mulheres (57%), e com a idade
média de 21,6 anos, 60% cursavam a quarta série de medici na e o restante a terceira série. Em relação aos sintomas de
estresse, foi oferecido aos alunos o Questionário de Stress de Lipp para que eles se avaliassem no primeiro dia de aula e no
final do semestre, 70% consideraram-se mais estressados no primeiro momento, 18% não notaram diferenças e 12% mais
estressado no segundo momento. Várias afirmações foram feitas para respostas tipo likert e apresentaremos a porcentagem
de alunos que concordaram com cada afirmativa, sendo que um grande número de alunos foi indiferente e poucos
discordaram: Melhorei nas minhas práticas em atividades físicas: 42,4%; Melhorei nos meus cuidados com alimentação:
48,5%; Estou dormindo melhor: 57,6%; Tenho respeitado mais os meus desejos: 69,7%; Tenho respeitado mais meus limites:
72,7%; Tenho investido mais nos relacionamento com amigos: 72,8%; Tenho investido mais nos relacionamento com
familiares: 75,7; Tenho refletido mais sobre mim mesmo: 87,9 ; Estou mais tolerante com minhas limitações: 69,7; Estou mais
tolerante com as limitações dos outros: 69,7; Tenho respeitado mais os meus desejos: 66,6%; Tenho respeitado mais os
desejos dos outros: 69,7%; Estou mais tolerante às frustrações: 48,5%; Tenho respeitado mais as pessoas com quem convivo:
60.6%; Tenho respeitado mais as diferenças entre mim e os outros: 53,7%; Tenho pr estado mais atenção aos meus
sentimentos/emoções: 84,9%; Tenho pr estado mais atenção aos sentimentos dos outros: 60,6%; Tenho conseguido ficar
mais assertivo nos relacionamentos: 69,7%; Tenho conseguido administrar mel hor o tempo: 42,5%; Percebo que me
comunico melhor: 54,5%. Em relação às estratégias de estresse 72,7% dos alunos responderam que passaram a utilizar mais
estratégias que antes e 21,2 consideravam que já as utilizavam antes do curso. Conclusão: Os resultados mostraram que os
alunos tiveram um impacto positivo na qualidade de vida, permitindo que refletissem mais sobre seus comportamentos,
atitudes e emoções, melhorando em vários aspectos.
Impacto da menstruação na qualidade de vida das mulheres
Marlene Bueno Gonçales, Márcia Barbieri; Luiza Hiromi Tanaka
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM
[email protected]
Introdução: As mulheres de outrora conviviam com a menstruação por muito menos tempo que as modernas dos dias atuais.
As mudanças que ocorreram em suas vidas e nos seus interesses possibilitou repensar sobre o fenômeno da menstruação
que passou a ter um papel diferente do que aquele que, por muitos anos, foi aceito por elas. A mulher moderna foi
descobrindo aos poucos sobre a possibilidade da melhoria da sua qualidade de vida no que diz respeito à menstruação,
frente ao seu relacionamento pessoal, sexual, atividades profissionais, sociais e lazer. Estudos recentes, realizados em várias
partes do mundo, têm trazido a opinião das mulheres quanto aos aspectos da menstruação no seu dia a dia, o que suscitou o
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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seguinte questionamento: A menstruação interfere na qualidade de vida? Como avaliar o viver saudável no período em que
menstrua? Frente ao exposto, este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade de vida da mulher no período menstrual.
Método: Trata-se de um estudo de cunho qualitativo que tem como finalidade comp or o conteúdo do instrumento utilizando
a técnica de grupo focal (GF). Considera -se esta abordagem ideal por ser capaz de proporcionar a manifestação do coletivo
das mulheres sobre a percepção do processo de menstruar, assim como verificar o impacto na vida pessoal e social. O estudo
foi realizado seguindo os parâmetros contidos na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e só foi efetuada após a
análise e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo e assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido por parte das participantes. Foram realizados, dois grupos focais com mulheres de nível
socioeconômico diversos, totalizando seis encontros com 19 mulheres participantes. Após as reuniões, as falas gravadas
foram transcritas na íntegra e interpretadas tendo como base a análise de conteúdo de Bardin. Resultados par ciais: A partir
dos depoimentos dos sujeitos, foram identificadas seis categorias, que foram denominadas de domínios Físico, Psicológico,
Nível de Independência, Relações Sociais, Ambiente e Crenças Pessoais e Mitos. Desses domínios emergiram as sub
categorias denominadas de facetas, que foram classificadas e adaptadas às características de qualidade de vida relacionadas
à menstruação. As nomenclaturas dos domínios e facetas tiveram como base o instrumento de QV desenvolvido pela OMS, o
WHOQOL-100. Considerações finais: espera-se a partir desses domínios e facetas compor o conteúdo do instrumento para
avaliar a qualidade de vida.
Influência de fatores intrínsecos e extrínsecos na motivação de adultos com sequelas de lesões
neurológicas
Sabrina Ferreira de Oliveir a, Maria de Jesus Dutra dos Reis
Universidade Federal de São Carlos
[email protected]
Introdução: A motivação é comumente definida como uma força interior ou desejo seguido de uma ação para alcançar um
objetivo. A sua importância na reabilitação é estabelecida pela relação positiva com uma recuperação funcional melhor e
mais rápida. Indivíduos com patologias ou lesões no sistema nervoso central podem apresentar desordens motivacionais. A
Apatia é a desordem motivacional menos intensa e mais comum. Objetivo: Investigar fatores intrínsecos e/ou extrínsecos
que distinguiriam indivíduos portadores de defi ciência física motivados daqueles não motivados, utilizando a apatia como
referência de desmotivação. Método: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisas em Seres Humanos no
protocolo 351/2007. Foram selecionadas 51 díades clientes -cuidadores, considerando como critério de exclusão o
comprometimento cognitivo com consequente inabilidade de responder às questões. Os clientes participantes tinham idade
entre 33 e 89 anos, e sequelas de acidente vascular encefálico, traumatismo crânio encefálico, D oença de Parkinson e
Demência de Alzheimer. Os cuidadores responderam à Escala de Avaliação da Apatia (validade semanticamente para a
população brasileira na primeira parte do estudo) e questionário com grau de escolaridade, idade e tipo de relação com o
cliente. Os clientes responderam ao questionário de caracterização geral com dados pessoais, clínicos (diagnóstico clínico,
tempo de diagnóstico, local da lesão, topografia da lesão, realização de atividade física regular antes do diagnóstico,
comorbidades e laudo dos exames complementares) e de tratamento (r ecomendação médica da fisioterapia, local,
frequência e tempo de tratamento, r ealização de tratamentos associados, medicamentos em uso); Instrumento de Avaliação
da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde WHOQO L100 e Inventário de Depr essão de Beck. Todos os
instrumentos foram aplicados de forma assistida pelo pesquisador. Os dados foram analisados através do SPSS, versão 10.0,
com estatística descritiva, correlacional de Pearson, regressiva e i nferencial (teste t). Resultados: Parecem indicar que a
apatia está significativamente correlacionada à idade, doenças degenerativas, lesões do hemisfério direito, comorbidades
gerais, falta de energia, de oportunidades de lazer, capacidade para realização das atividades cotidianas, físicas e cognitivas,
e baixa auto-estima. Entre apáticos e não apáticos, houve diferença na auto-estima, capacidade para o trabalho, qualidade
do sono, energia para o dia-a-dia, relações pessoais, lazer e domínio físico. A auto-estima, presença de comorbidades gerais e
capacidade para o trabalho foram os principais fatores preditivos da apatia. Consideraçõe s finais: Portanto, tanto
características extrínsecas quanto intrínsecas ao indivíduo são determinantes da apatia nesse tipo de população.
Intervenções medicamentosas e orientações à família de pessoas apáticas podem auxiliar os profissionais de reabilitação a
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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aumentar a motivação para a recuperação funcional, que pode trazer, por sua vez, benefícios à dimensão física, psicológ ica e
social dos indivíduos.
Insuficiência renal crônica: qualidade de vida de pacientes em hemodiálise
Douglas José Nogueir a, Joana Darc de Souza Morais Santana; Stefane Alves Peixoto Santos; Diene Inês Carvalho Moretão;
Silvana Schwerz Funghetto; Marina Morato Stival: Luciano Ramos de Lima
Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília
[email protected]
Introdução: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) repercute em várias alterações no cotidiano e no fisiológico de pacientes que
se submetem ao tratamento de hemodiálise. Objetivo: avaliar a qualidade de vida (QV) de portadores de Insuficiência Renal
Crônica em tratamento de hemodiálise de um município de Goiás. Método: Pesquisa descritiva, exploratória com abordagem
quantitativa, realizado em duas unidades nefrológicas com 71 pacientes que se submetem a sessões regulares (3 vezes por
semana). A coleta de dados ocorreu entre Janeiro e Fevereiro de 2009. O instrumento utilizado foi Kidney Disease Qualit of
Life Short For m (KDQOL-FTM). Para análise dos resultados foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for Social
Sciences (SPSS) versão 16.0. Pesquisa foi a provada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UniEvangélica (108/2008) Resultados:
Foram avaliados 71 pacientes, sendo que 50,70% são homens, predominantemente na faixa etária > 60 anos (31,0%) e
70,83% são casados. Em 45,1% a doença de base foi Hipertensão a rterial e 59,2% já estavam em tratamento entre 1-5 anos.
As dimensões que apresentaram maiores escores de QV de homens e mulheres foram Qualidade de interação social (M=84,0
e M=86,2, respectivamente) e Função sexual (M=96,2 e M=91,7, r espectivamente). As dimensões que apresentaram
menor es escores médios para homens foram: Função física (M=22,9) e Situação de trabalho (M=25,0), enquanto para as
mulheres foi Função física (M=10,7), Situação de trabalho (M=10,0), Função emocional (M=33,3) e Sobrecarga da doen ça
renal (M=28,0). Conclusões: A IRC está ligada aos prejuízos de QV. Assim, a enfermagem deve r efletir sobre a promoção de
saúde nas dimensões afetadas: Função física e Situação de trabalho, para poder contribuir para uma melhor QV.
Morbidades e qualidade de vida de idosos com e sem problemas cardíacos
Flavia Aparecida Dias, Darlene Mara dos Santos Tavares, Pollyana Cristina dos Santos Ferreira, Leiner Resende Rodrigues,
Jurema Ribeiro Luiz Gonçalves, Lúcia Aparecida Ferreira
Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
[email protected]
Introdução: Com o envelhecimento tem sido observado aumento das doenças cardiovasculares. Estas podem estar
relacionadas a outros problemas de saúde além de influenciar a qualidade de vida de idosos. Objetivos: Descrever as
características sociodemográficas de idosos segundo presença ou não de problemas cardíacos; Verificar a associação entre os
problemas cardíacos com: a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus; Comparar os escores de qualidade de vida
de idosos com e sem problemas cardíacos. Métodos: Estudo tipo inquérito domiciliar transversal. Participaram idosos que
autorreferiram ter problemas cardíacos (n=829) e idosos sem problemas cardíacos (n=829), pareados por sexo e faixa etária.
A coleta dos dados ocorreu no período entre agosto a dezembro de 2008. Foram utilizados os instrumentos: semi estruturado, World Health Organization Quality of Life - BREF (WHOQOL-BREF) e World Health Organization Quality of Life
Assessment for Older Adults (WHOQOL-OLD). A análise dos dados foi realizada no programa estatístico Statiscal Package for
the Social Sciences (SPSS), versão 17.0. Utilizaram-se frequências absolutas e percentuais, testes qui -quadrado e t-Student
(p<0,05). Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidad e Federal do
Triângulo Mineiro, protocolo Nº 897. Somente após a anuência do entr evistado e assinatura do Ter mo de Consentimento
Livre e Esclarecido foi conduzida a entrevista. Resultados: Prevaleceu o sexo feminino (65,6%) e 60├70 anos (43,5%). Em
ambos os grupos, com (47,2%) e sem problemas cardíacos (46%) o maior percentual foi de casados e renda individual mensal
de um salário mínimo (60,8% e 51,4%, respectivamente). Aqueles com problemas cardíacos apresentaram 4 ├8 anos de
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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estudo (34,9%) os sem, 1├4 (32,2%). Houve maior proporção de idosos com problemas cardíacos apresentando hipertensão
arterial sistêmica (χ2=80,823; p<0,001) e diabetes mellitus (χ2=50,906; p<0,001). Referente à qualidade de vida, em ambos os
grupos a maioria considerou-a como boa e estavam satisfeitos com sua saúde. No WHOQOL-BREF, os maiores escores foram
obtidos no domínio relações sociais para ambos os grupos, com (69) e sem problemas cardíacos (68,79). Os menores escores
estiveram no domínio físico para aqueles com problemas cardíac os (55,26) e no meio ambiente para os sem problemas
(62,34). Verificou-se que os idosos com problemas cardíacos apresentaram escores significativamente inferiores aos sem
problemas nos domínios físico (p<0,001) e psicológico (p=0,049). O WHOQOL-OLD evidenciou maiores escores na faceta
funcionamento dos sentidos para os idosos com (79,99) e sem problemas cardíacos (80,66); o menor escore foi obtido na
autonomia (59,9 e 61,06, respectivamente). A comparação entre os grupos evidenciou que os idosos com problem as
cardíacos apresentaram médias significativamente superiores nas facetas morte e morrer (p=0,033) e intimidade (p=0,004).
Considerações finais: Devem ser desenvolvidas atividades nos serviços de saúde visando minimizar o impacto na qualidade
de vida daqueles com problemas cardíacos. A partir do acompanhamento do idoso, será possível estabelecer ações que
contribuam para melhoria dos aspectos físico e psicológico, facilitando seu convívio com a doença. Ressalta -se ainda, a
necessidade da enfermagem desenvolver ações em grupo, entr e idosos e familiares, visando fortalecer suas relações
pessoais, especialmente dentr e aqueles sem esta morbidade.
O impacto do diagnóstico do VIH/SIDA e a qualidade de vida
Mar ciclene de Freitas Ribeiro Junqueira, Marco Túlio Antonio Gar cía -Zapata, Sebastião Benício da Costa Neto
Universidade Federal de Goiás
[email protected]
Introdução: O impacto do VIH/SIDA, independente da cultura a qual emer ge, tem envolvido diversas dimensões da vida de
seus portadores e de seu entorno familiar e social. Objetivo: identificar e descrever a qualidade de vida e o impacto
psicológico do diagnóstico do VIH/ SIDA de pacientes soropositivos ou portadores da SIDA; e, identificar e descrever a
qualidade de vida de indivíduos não portadores do VIH/SIDA, submetidos ao teste de sorologia. Método: pesquisa de campo,
realizada com 68 pacientes de um ambulatório especializado em DSTs/ AIDS de um Hospital Escola Universitário, em GoiâniaGO, em 2012. Foram utilizados os instrumentos Questionário Sócio Demográfico, Questionário de Aspectos Psicológicos e
Questionário de Qualidade de Vida WHOQOL HIV Bref. A análise foi realizada por meio do Statistical Package for Social
Sciences - SPSS. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética do Hospital das Clínicas da UFG/GO. Resultados: No Questionário
WHOQOL HIV bref , na questão "Como você avaliaria sua qualidade de vida?" os resultados foram: Ruim - 2, Nem ruim nem
boa - 10, Boa - 39 e Muito boa - 17. Na questão "Quão satisfeito você está com sua saúde?" os resultados foram: Insatisfeito 6, Nem satisfeito nem insatisfeito - 13, Satisfeito - 30 e Muito satisfeito - 19. A obrigatoriedade da triagem sorológica e a
ampliação das abordagens clínicas e terapêuticas contribuíram para a maior aceitação na revelação do status de
soropositivo. As mulheres infectadas demonstraram forte impacto com relação ao diagnóstico de soropositividade.
Indivíduos que convivem com pacientes soropositivos ou com SIDA, sofreram menor impacto diante a sorologia positiva,
devido a prática de relação sexual sem preservativo. Adicionalmente, após o conhecimento do diagnóstico do VIH, houve a
manifestação ou aumento de sintomas físicos e psicológicos, os quais comp rometeram a saúde e a qualidade de vida dos
participantes. Ao receber o diagnóstico do VIH/SIDA, devido à concomitância com doenças oportunistas, o impacto foi mais
acentuado, chegando à ideação suicida e, em alguns casos, tentativa de suicídio Após explicação do tratamento houve
diminuição dos sintomas de ansiedade e adaptação ao status sorológico. Alguns entrevistados revelaram sofrer
discriminação familiar e social, mediante a revelação do diagnóstico. Conclusões e considerações finais: Os pacientes embora
estejam infectados pelo VIH, ou com SIDA, e ou utilizando antirretrovirais, ao avaliar sua qualidade de vida e sua saúde
mostram sinais de satisfação. Os que não estão satisfeitos possuem sintomas de doenças oportunistas, descontentamento
social e ou sexual. Os dados encontrados apontam para a necessidade da continuidade ao acompanhamento humanizado e
da implementação de estratégias, focalizadas no indivíduo e nas crises ocasionais: no momento da revelação do diagnóstico
do VIH ou da SIDA, e na fase de i nício dos medicamentos, no sentido de prevenir aspectos de vulnerabilidade à dimensão
emocional da saúde e minimizar as atitudes de isolamento e tentativa de suicídio.
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Percepção de qualidade de vida do doente renal crônico em tratamento conservador
Jacqueline Andréia Bernardes Leão Cordeiro, Virginia Visconde Br asil, Katarinne Lim a Mor aes, Flávia Cristina Motta Rosa,
Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira, Luiz Antonio Brasil, Maria Alves Barbosa; Antonio Márcio Teodoro
Cordeiro Silva.
Universidade Federal de Goiás e Hospital Geral de Goiânia
[email protected]
Introdução: a cronicidade da doença renal pode interferir expressivamente na qualidade de vida (QV) dos indivíduos, por
acarretar limitações físicas, sociais, mentais e emocionais. Para minimizar as alterações na vida desses pacientes é
indispensável atendimento interdisciplinar e humanizado, pois é notório que pacientes que recebem esse atendimento
demonstram melhorias não apenas quanto aos aspectos físicos e laboratoriais, mas especialmente aos emocionais, o que
contribui diretamente para sua QV (Santos et al., 2008). Mas, considerando a subjetividade da percepção do que significa QV,
é nec essário fazer essa pergunta ao próprio portador de doença renal crônica. Isso permitirá identificar que aspectos
necessitam de atenção por parte da equipe de saúde, que por vezes não atenta para como um tratamento prolongado
influencia na vida das pessoas, desconsiderando a QV como desfecho do seu atendimento em saúde. Objetivo: identificar o
significado de QV para o portador de doença renal crônica em tratamento conservador. Método: trata-se de um estudo
descritivo exploratório realizado com 32 portadores de DRC em tratamento conservador com estadiamento definido entre III,
IV e V do comprometimento da função renal, realizado nos ambulatórios de nefrologia de duas instituições públicas de
ensino de Goiânia/GO. Os portadores responderam à questão norteadora: "O que significa qualidade de vida para você
hoje?" A análise e interpretação dos dados foram feitas segundo o referencial do Discurso do Sujeito Coletivo (Lefévre e
Lefévre, 2003). O projeto foi aprovado pelo CEP sob o protocolo nº 030/11. Resultados: o significado de qualidade de vida
para o sujeito coletivo dos pacientes renais crônicos foi sintetizado em três ideias centrais: presença de saúde, relações
afetivas e segurança econômica. A alteração no estado de saúde é caracterizada pelas mudanças que uma doença crônica
traz e que podem refletir em mudanças na vida cotidiana, fazendo com que o sujeito coletivo aponte a presença da saúde
como significado de QV. Já as relações afetivas apontam as necessidades de atenção e gr egária dos indivíduos e reforçam
recomendações de atenção à família como ponto central de apoio ao portador de doença crônica (Carreira e Marcon, 2003).
Assim, parece essencial que os profissionais da saúde ajudem as famílias a conviverem com a cronicidade da doença de
algum de seus integrantes. As mudanças advindas da diminuição da renda familiar, causada pelo aumento de gastos com
medicamentos, alimentação restrita e dificuldade em manter -se no trabalho (Carreira e Marcon, 2003; Kusumota et al.,
2004) indicam a necessidade da participação tanto da família como suporte econômico, quanto do Estado para garantir o
tratamento (atendimento em saúde e medicamentos nec essários). Conclusões: a percepção acerca da QV foi associada a ter
saúde, ter relações afetivas e segurança financeira, nos leva a refletir que, mesmo sendo subjetiva e multidimensional, a QV
pode ser melhorada por ações profissionais (informação ao paciente e família), participação familiar (apoio emocional e
econômico) e ações governamentais (acesso aos serviços de saúde e medicações). São ações viáveis, que demandam apenas
atenção às especificidades de cada um e que certamente poderão influenciar diretamente na qualidade de vida desse grupo.
Percepção do estado de saúde entre pessoas que foram vítimas de violência: revisão integrativa
Daniel Rodrigues Machado, Gina Andrade Abdala, Miako Kimur a
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo
[email protected]
Introdução: o conceito de violência abrange qualquer comportamento agressivo individual ou grupal que não é aceitável
socialmente. A natureza da violência pode ser classificada em cinco modalidades: financeira, física, privação de cuidados,
psicológica e sexual. Embora exista consciência intuitiva de que a violência está relacionada com estado de saúde
comprometido, estudos científicos precisam ser considerados como subsídios para aceitação ou rejeição dessa hipótese.
Objetivo: analisar as publicações científicas sobre a percepção do estado de saúde entr e pessoas que foram vítimas de
violência, evidenciando o período de publicação, país onde a pesquisa foi desenvolvida, fator de impacto do periódico,
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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desenho do estudo, características das vítimas, tipos de violência i nvestigada e repercussões na percepção do estado de
saúde. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura nacional e internacional realizada nas bases de dados
BDENF (Base de Dados de Enfermagem), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PubMed
(Medical Publications) e SciELO (Scientific Eletronic Library Online). A coleta dos dados ocorreu no mês de setembro de 2012,
utilizando a combinação dos termos estado de saúde (health status) e violência (violence) como DeCS (Descritores em
Ciências da Saúde) ou MeSH (Medical Subject Headings) Major Topic e sem delimitação do período de busca. Os critérios de
inclusão foram: publicações em espanhol, francês, inglês ou português, resumos disponíveis eletronicamente e que
apresentavam alguma informação sobre a percepção do estado de saúde entre pessoas que experimentaram violência de
qualquer natureza. Das 309 publicações identificadas, 24 foram selecionadas para este estudo. Result ados: o período de
publicação foi de 1999 a 2012; 14 estudos (58,3%) foram publicados entre 2008 a 2012; 13 (54,1%) tiveram os EUA como
cenário; o fator de impacto dos periódicos variou entre 0,924 a 38,278 (M=5,5; DP=9,4); 19 (79,1%) eram investigações
transversais e 5 (20,9%), estudos de coorte; 14 (58,3%) estudaram a percepção do estado de saúde entre mulheres; 8 (33,3%)
investigaram pessoas com idade igual ou superior a 18 anos; 16 (66,6%) estudaram a violência física e sexual. Para detectar a
percepção do estado de saúde, 21 estudos (87,5%) utilizar am uma pergunta derivada do primeiro item do SF-36; 2 (8,3 %)
usaram o SF-12 e 1 (4,3%) utilizou o SF-36, sendo que a percepção do estado de saúde estava significativamente
comprometida em 19 estudos (79,2%). Conclusões: além de ser uma violação dos direitos humanos, a violência também teve
impacto significativamente negativo na saúde física e mental da maioria das pessoas que a experimentaram. Pesquisas
adicionais, especialmente com desenhos mais robustos, considerando grupos etários específicos, precisam s er desenvolvidas
para melhor subsidiar intervenções voltadas à prevenção e controle da violência.
Percepção sobre qualidade de vida de estudantes de graduação em enfermagem da Universidade de
Brasília
Luciana Neves da Silva Bampi, Rafaella Bizzo Pompeu, Solange Baraldi, Dirce Guilhem, Ana Carolina de Oliveira Campos
Universidade de Brasília
[email protected]
Objetivo: Conhec er a percepção sobre qualidade de vida de estudantes de graduação em enfer magem. Método: Trata-se de
estudo observacional de corte transversal. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário específico, para conhecer
os aspectos sócio-demográficos, acadêmicos e de saúde, e do instrumento de avaliação de qualidade de vida WHOQOL-Bref.
As análises estatísticas realizadas incluíram análises descritivas de frequência, tendência central e dispersão e análise
inferencial de comparação entre os domínios. O estudo, transcorreu de agosto de 2010 a agosto de 2011, foi desenvolvido
com uma amostra aleatória, estratificada por sexo. Foram entr evistados 56 estudantes distribuídos igualmente nos oito
semestres do curso. O projeto foi submetido à avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do local no qual a pesquisa foi
realizada e a coleta de dados só foi iniciada após sua aprovação. Todos os estudantes foram esclarecidos sobre os objetivos e
a metodologia adotados na pesquisa e foi garantido sigilo sobre a origem dos dados. A participação voluntária se concretizou
por meio da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Os estudantes são em sua maioria
mulheres, jovens, solteiras e que tem como única ocupação estudar. A percepção sobre qualidade de vida demonstrou que o
domínio melhor avaliado foi o psicológico e a dimensão com pior escore de avaliação foi a relacionada ao meio ambiente.
Conclusões: O WHOQOL-Bref permitiu conhecer a percepção sobre a qualidade de vida de acadêmicos de enfermagem. As
facetas que apresentaram pior desempenho estão intimamente relacionadas com o sucesso no processo de aprendizado e
na realização de atividades acadêmicas o que causa influencia negativa à qualidade de vida dos estudantes.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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Percepción de calidad de vida en artrosicos de rodilla y/o cadera posterior a tratamiento
Constanza Deyanú Alvear Pérez
CESFAM de Penco
[email protected]
El envejecimiento poblacional va en aumento, esto trae consigo el aumento de las enfermedades degenerativas, siendo la de
mayor prevalencia la artrosis, que consiste en la degeneración del cartílago articular. Las articulaciones que sufren esto co n
mayor frecuencia son la cadera y rodilla, por lo cual es una patología cubierta por las Garantías Explícitas en Salud (GES). En
Chile se aplica el tratamiento basado en la guía clínica del Ministerio de Salud (MINSAL) para artrosis de rodilla y/o cadera
leve o moderada en personas de 55 años o más, el cuál es realizado por un kinesiólogo y consiste en educación, ejercicios y
TENS. Producto de esta patología y las limitaciones que trae al paciente, se producen cambios importantes en su calidad de
vida. La importancia de la medición de la CDV es que permite determinar si existen variaciones en su funcionalidad, vitalidad,
función social y estado psicológico y emocional. Objetivo: Determinar si existe variación en la percepción de la calidad de
vida en pacientes con artrosis de rodilla y/o cadera leve a moderada de 55 años o más que se someten al tratamiento
convencional de la guía clínica del MINSAL, pertenecientes al CESFAM de Penco, año 2011. Metodología: Estudio de tipo
Cualitativo investigación-acción, con diseño de muestra no probabilístico por conveniencia, realizado a pacientes de 55 años
o más con artrosis de rodilla y/o cadera que ingresan a tratamiento al CESFAM de Penco, los cuáles fueron seleccionados
según criterios de inclusión y exclusión. El proceso que se utilizó para la obtención de los datos contempló: Autorización del
director del CESFAM de PENCO donde se r ealizó la firma de la carta de autorización. Posteriormente se reclutó en tres
grupos, siendo un total de 11 pacientes que participaron en forma voluntaria por medio de la firma de un consentimiento
informado. Se realizó una entrevista semi -estructurada inicial que constó de 17 preguntas, con referencia a su percepción de
calidad de vida. Se inició el tratamiento de 10 sesiones con una charla de educación a los pacientes en forma grupal y con la
realización de ejercicios, junto con la aplicación de TENS en los casos correspondientes. Finalizadas las sesiones se realizó una
entrevista semi-estructurada final, la cual constó de 17 preguntas, con referencia a su percepción de calidad de vida después
del tratamiento. Recolectados los datos obtenidos por cada paciente, fueron transcritos y se realizó un análisis semántico
estructural junto con las entrevistas previas al tratamiento, obteniendo así los resultados de la investigación. Resultados: En
las variables analizadas, funcionalidad, vitalidad, estado psicológico y emocional y función social se encontraron variaciones
positivas importantes que influyen en la calidad de vida de los pacientes. Conclusiones: Se puede afirmar que el tratamiento
convencional de la guía clínica del MINSAL es un instrumento terapéutico que beneficia la CDV de las personas de 55 años o
más con artrosis leve a moderada de rodilla y/o cadera. Generando cambios a nivel de su func ionalidad, vitalidad, estado
psicológico y emocional y función social.
Percepción de calidad de vida en mujeres con signos y síntomas de incontinencia urinaria
María Loreto López Silva, Daniela Ce cilia Victoriano Salazar
Universidad del Desarrollo
[email protected]
Introducción: Existen patologías que afectan la integridad de las personas, poco consultadas, por falta de conocimiento o
vergüenza. Dentro de estas, se encuentra la Incontinencia Urinaria (IU), afectando al 10% de la población mundial,
especialmente a mujeres (Neves, Nascimiento y Machado, 2005). Estudios demuestran que la IU tiene gran impacto en la
calidad de vida de las personas, afectando su autonomía y autoestima (Robles, 2006). Debido a falta de conocimiento, del
funcionamiento e importancia del piso pélvico, como su tratamiento Kinésico, es relevante r ealizar un estudio Cualitativo,
para obtener mayor profundidad de la información obtenida. Objetivo del estudio: Determinar la variación de la percepción
de calidad de vida en mujeres estudiantes con signos y síntomas de IU post intervención educativa y de fortalecimiento
muscular del piso pélvico. Materiale s y Método: Estudio Cualitativo de carácter Investigación-acción. Sujetos, 6 Mujeres
estudiantes con signos y síntomas de IU, pertenecientes a Universidad del Desarrollo de Concepción, Chile. Diseño de
muestreo caso-tipo. Criterios de Inclusión, presencia signos y síntomas de IU y Vida sexual activa. Criterios de exclusión, que
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6ª REUNIÃO IBERO-AMERICANA DE QUALIDADE DE VIDA
TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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estén con tratamiento para IU. Reclutados con Cuestionario de IU "ICIQ -SF". Información obtenida, con Entrevista
Semiestructurada, mediante cuadro lógico. Interpretación de resultados, através de análisis semántico estructural.
Intervención kinésica, conformada por cuatro sesiones de 30 minutos, durante dos meses. Educación respecto al tema, y
ejercicios para piso pélvico. Instrumentos utilizados, Cuestionario ICIQ-SF, Pendrive samsung, Datashow "Nec", Pendón,
Camillas, balones terapéuticos, folletos y diario miccional. En aspectos éticos, toda información fue confidencial, uso
exclusivo para el estudio. Todo fue informado previo a cada sesión, siendo supervisadas por un(a) Kinesiólogo(a) y Carta de
consentimiento informado. Resultados: Antes de la Intervención: Cada participante, comentó conocer la IU y tratamientos
no invasivos, como ejercicios musculares. La mayoría, presentaban signos y síntomas en situaciones de esfuerzo. Existió poco
impacto en la cotidianidad, pero si, sensaciones de incomodidad y preocupación frente a algún síntoma. En Vida estudiantil,
la mayoría dice verse interrumpida en situaciones de esfuerzo, pero sin interferir en actividades habituales. La mayoría de las
alumnas, relacionaron la musculatura pélvica con sexualidad, en lo que ninguna de ellas, se vió afectada. Después de la
Intervención: Todas las alumnas comentan haber aprendido acerca de la IU y de ejercicios para el piso pélvico "Kegel". La
mayoría dice no presentar signos y síntomas, y el resto, que fueron atenuados. En la cotidianidad, la mayoría no tuvieron
síntomas últimamente. En Vida estudiantil, comentan mayor control de esfínter es. Logran relacionar musculatura pélvica con
propiocepción en la sexualidad. Conclusiones: La mayoría de las alumnas, sintieron mayor control de esfínter es, realizando
actividades con mayor seguridad. En una cantidad moderada, señalaron sentirse bien o mejor que antes. En menor cantidad,
dicen presentar más fuerza en zona pélvica. Calidad de vida, es un estado de bienestar social, físico y psíquico, las alumnas
señalan tener mayor tranquilidad, consciencia y control de esfínteres en sus actividades cotidianas, estudiantiles y sexuales.
Por lo tanto, el tratamiento kinésico educativo, fue beneficioso para la calidad de vida de las estudiantes.
Perfil da população idosa atendida em centros de convivência do idoso
Maria da Graça da Silva, Esthefany Grasiely Marion, Fabiana Martins de Paula, Maria Gorette dos Reis, Thays Luana da
Cruz
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
[email protected]
INTRODUÇÃO Este trabalho faz parte da pesquisa "Longevidade e qualidade de vida" cujos objetivos são: identificar o perfil
de saúde e qualidade de vida de idosos que frequentam os centros de convivência do idoso; identificar os aspectos sociais e
econômicos desta população e conhecer as inter-relações entre saúde, qualidade de vida e envelhecimento. O processo de
envelhecimento populacional repercutiu e continua repercutindo nas diferentes esferas da estrutura social, econômica,
política e cultural da sociedade, uma vez que os idosos, da mesma forma que os demais segmentos etários (crianças, jovens e
adultos), possuem demandas específicas para obtenção de adequadas condições de vida1. OBJETIVO: Apresentar os
resultados da primeira etapa da pesquisa "Longevidade e qualidade de vida", quanto ao perfil da população frequentadora
de dois CCIs de uma capital do centro-oeste brasileiro. METODOLOGIA: Pesquisa descritiva exploratória, com abordagem
quantitativa. Coleta de dados: agosto de 2011 a abril de 2012, com aplicação dos instrumentos de identificação e
caracterização dos sujeitos e das versões em português do WHOQOL BREF e WHOQO L-OLD. Sujeitos: 159 idosos. As
entrevistas ocorreram em período agendado com os idosos, durante a permanência no CCI. Todos os partici pantes assinaram
o TCLE e o projeto está aprovado no CEP da instituição sob o número nº 1920 CAAE 0010.0.049.000 -11 de 14 de abril de
2011. RESUL TADOS: Encontramos predomínio de mulheres (90 mulheres), no entanto, houve perda de registro de 40
entrevistados quanto a gênero; 36% tinham entre 65 a 69 anos, 25% entre 70 a 74 anos, 21% entre 75 a 79 anos, 13% entre
60 a 64 anos e 6% com 80 anos ou mais. Escolaridade: 4% analfabetos; 7% sabem ler e escrever, porém nunca foram à
escola; 45% com ensino fundamental incompleto e 13 % completo; 11% com ensino médio completo e 7 % incompleto; 9 %
ensino superior completo e 2% incompleto; 2 % pós -graduados. Estado civil: 44% viúvos, 28% casados, 10% solteiros e 19%
em outras situações; Renda familiar: 62% de 1 a 2 salários mínimos mensais (SM), 16% de 3 a 4 SM, 11% de 4 a 5 SM, 4 %
mais que 5 SM, 4% menos que 1 SM e 3% não possuem renda fixa. Em relação ao arranjo familiar, 38% residem sozinhos,
22% com companheiro(a), 20% com filho(s), 8% com companheiro(a) e filho(s) e 13% residem com outras pessoas e/ou
familiares. CONCLUSÃO: Predominam idosos na faixa etária de 65 a 69 anos (36%), viúvos, do gênero feminino, com ensino
fundamental (45%), renda mensal de 1 a 2 salários mínimos, sendo que uma significativa parcela reside so zinha (38%). Outras
pesquisas confirmam estes resultados de mulheres predominantemente viúvas, de baixa escolaridade e renda e residem
sozinhas.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Perfil sociodemográfico e qualidade de vida de idosos longevos
Dayane Aparecida Viana, Ana Luisa Zanardo Buso, Lilane Maria Alves Silva, Flávia Aparecida Dias, Darlene Mar a dos Santos
Tavares, Leiner Resende Rodrigues
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
[email protected]
Introdução: Os idosos longevos podem estar mais susceptíveis a presença de doenças crônicas, declínio funcional, maior
dependência, perda de autonomia e isolamento social. Com isso, evidencia -se a preocupação em garantir aos idosos mais
velhos não só uma sobrevida maior com uma vida saudável, mas também uma boa qualidade de vida. Objetivos: Descrever o
perfil sociodemográficosegundo as variáveis: sexo, idade, estado conjugal, escolaridade, renda individual mensal, arranjo de
moradia e razão da aposentadoria ; e mensurar a qualidade de vida dos idosos octogenários da zona rural de Uberaba -Minas
Gerais. Métodos: Estudo transversal composto por 74 idosos residentes na zona rural de Uberaba -MG. Utilizaram-se os
instrumentos: BOMFAQ, MEEM, WHOQOL-BREF, W HOQOL-OLD. Os dados foram submetidos à análise descritiva por meio
das frequências simples, média e desvio padrão. Cada domínio do WHOQOL-BREF e faceta do WHOQOL-OLD foram
analisados isoladamente, com seus escores calculados de acordo com as sintaxes disponibilizadas pela Organização Mundial
de Saúde. O escore varia de 0 a 100 e o maior número corresponde a maior qualidade de vida. Resultados: A maioria dos
idosos longevos eramdo sexo masculino (58,1%), casados ou moravam com um companheiro (52,7%), não tinham
escolaridade (50%) e eram aposentados por idade (59,5%). Para o WHOQOL-BREF, a maior média encontrada foi para o
domínio relações sociais (71,51) e a menor média foi no domínio de meio ambiente (60,60). No WHOQO L-OLD a maior média
foi na faceta morte e morrer (74,16) e a menor foi na faceta de autonomia (63,51). Conclusões: Evidenciou que os idosos
octogenários da zona rural são na maioria do sexo masculino, e apresentam maiores escores de qualidade de vida nos
domínios relações sociais e na faceta morte e morrer.
Projeto de extensão idoso e cidadania: promoção da qualidade de vida
Ana Carolina Moura de Araujo, Maria Aparecida da Silva Araujo, Ângela Cristina Bueno V ieira
Universidade Salgado de Oliveira
[email protected]
Introdução: A velocidade do processo de transição demográfica e epidemiológica no Brasil nos últimos anos traz uma série
de questões cruciais para profissionais de saúde, gestores e pesquisadores dos sistemas de saúde, com repercussões para a
sociedade como um todo. O número de idosos no Brasil passou de 3 milhões, em 1960, para 7 milhões, em 1975, e 20
milhões em 2008 - um aumento de quase 700% em menos de 50 anos. Assim, a formação de profissio nais de enfer magem
tem como metas a estruturação dos serviços de saúde englobando o ambiente familiar e social na promoção de qualidade de
vida do idoso. Neste contexto, uma universidade privada mediante o Projeto de Extensão 'Idoso e Cidadania" desenvolve
atividades práticas e de pesquisa com os estudantes de enfermagem junto à população idosa no seu ambiente familiar e
comunitário. Considera-se que participar deste projeto de ex tensão fornece subsídios para reflexão, atuação na assistência a
saúde com a perspectiva de aprofundamento do sentir/pensar/agir dos idosos no seu ambiente familiar e social promovendo
a qualidade de vida. Objetivo: Relatar experiência educativa junto aos idosos na promoção da qualidade de vida. A
experiência: Foram realizadas ofici nas com idosos em parceria com uma instituição de apoio a comunidade, Goiás, por
docentes e acadêmicos de enfer magem. Os temas foram: Problemas comuns da velhice, práticas preventivas, assim como
trocas de conhecimentos e práticas populares entre idosos, c omunidade, estudantes e doc entes. A proposta metodológica e
pedagógica foi a problematização sob os pressupostos teóricos de Paulo Freire. Foram realizadas oficinas de concentração e
dispersão, sendo vinte horas durante todo o primeiro semestre de 2009. Du rante a concentração o resgate de conhecimento
prévio sobre o assunto, após, a teoria foi abordado por exposição da temática e discussão. Ao final, a partir da construção d o
conhecimento, surgiram estratégias de inserção e mudança de comportamento do idoso em seu ambiente fa miliar e
comunitário. Na dispersão os idosos identificaram seus hábitos cotidianos e possíveis condições de riscos, as quais,
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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socializados na oficina de concentração. Foram problematizadas e estabelecidas relações teóricas - práticas - conhecimento
acadêmico. Resultados: O interesse pela temática e pelas atividades desenvolvidas pode ser percebido por 100% dos idosos
participantes e dos estudantes, os quais no final do semestre apresentaram mudanças de comportamento e melhoras na
qualidade de vida dos mesmos. Conclusão: A abordagem educativa possibilitou ampliar o conhecimento e aprendizado dos
estudantes, assim como mudanças de comportamento dos idosos em busca de melhor qualidade de vida e saúde. Trouxe aos
estudantes de enfermagem a importância das práticas populares, além de integração ensino-serviço-comunidade com ações
intersetoriais.
Qualidade de vida após três anos da síndrome coronariana aguda, segundo sexo e faixa etária
Fernanda Souza e Silva, Carina Aparecida Marosti Dessotte, Cynthia Maria Moreira, Rosana Aparecida Spadoti Dantas
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo
[email protected]
Introdução: A avaliação da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) tem sido imprescindível entre os pacientes
cardiopatas, visto que seus resultados contribuem para definir tratamentos, avaliarcusto/benefício do cuidado, além de
reduzir as taxas de morbimortalidade. Objetivo: Avaliar a QVRS de pacientes três anos após a internação em decorrência da
primeira Síndrome Coronariana Aguda (SCA), segundo o sexo e faixa etária (adultos e idosos). Aspectos éticos: o projeto foi
aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição que foi realizada o estudo. Os pacientes foram convidados a participar e
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Métodos: Estudo descritivo e exploratório, longitudinal, que
avaliou a QVRS de pacientes internados em decorrência da primeira SCA. No presente trabalho, serão apresentadas as
avaliações da QVRS, tr ês anos após a internação, considerando uma amostra de 53 pacientes. Os dados foram coletados por
entrevistas individuais no ambulatório de Cardiologia do hospital onde o estudo está sendo realizado. A QVRS foi avaliada
pelo instrumento genérico Medical Outcomes Survey 36 items (SF-36) em sua versão adaptada para o português. Resultados:
Considerando a avaliação dos 53 participantes, segundo a variável sexo, tivemos que 40 ( 75,5%) eram homense a média de
idade foi de 59,5 anos (DP=12,3). Amaioria deles (n=26; 65%) internou em decorrência do primeiro Infarto Agudo do
Miocárdio (IAM). No grupo das 13 mulheres, a média de idade foi 62,4 (DP= 8,5) anos (n=13; 24,5%) e a maioria ( n=8; 61,5%)
internou em decorrência da primeira Angina Instável (AI). Ao categorizarmos o grupo segundo a faixa etária, 52,8% tinham 60
anos ou mais (idosos) e o motivo da internação neste grupo foi a ocorrência do primeiro IAM (n=16; 57,1%), o mesmo
acontecendo no grupo com menos de 60 anos (n=25; 47,2%), o diagnóstico clínico da SCA predominante também foi o IAM
(n=15; 60%). Os homens apresentaram melhores avaliações em todos os domínios do SF -36 quando comparados às
mulheres, entretanto, estas diferenças foram estatisticamente significantes apenas nos domínios "Aspectos Físicos"
(p=0,006) e "Dor" (p=0,001). No grupo masculino, o domínio mais comprometido foi "Estado Geral de Saúde" (M=58,5 ;
DP=25,4), enquanto que no grupo das mulheres foi "Aspectos Emocionais" (M=17,9; DP=37,5). O domínio "Dor" foi o menos
comprometido tanto na avaliação dos homens (M=91,9; DP=15,7) quanto na avaliação das mulheres (M=75,4; DP=26,7).
Quando analisamos a QVRS segundo a faixa etária, encontramos que os adultos apresentaram p iores avaliações em cinco dos
oito domínios quando comparados aos idosos. Entretanto essas diferenças foram estatisticamente significantes para os
domínios "Dor" (p=0,018), "Vitalidade" (p=0,015) e "Aspectos Sociais" (p=0,008). No grupo de idosos, as média s dos domínios
variaram de 46 (Capacidade Funcional) a 87,9 (Aspectos sociais) e no grupo dos adultos, entre 48,9 (Estado Geral de Saúde) e
92 (Dor). Conclusão: Pacientes com menos de 60 anos e do sexo feminino, três anos após a internação em decorrência do
primeiro episódio da SCA, apresentam maior comprometimento na QVRS.
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Qualidade de vida da equipe de enfermagem em unidades de urgência e emergência
Luciano Magalhães Vitorino, José Vitor da Silva, Ewerton Nave s Dias, Fernanda Pereira Monteiro
Escola de Enfermagem W enceslau Braz
[email protected]
Introdução: A equipe de enfer magem possui uma significativa representação entre os profissionais que trabalham no
hospital. O Pronto Socorro (PS) e Centro de Terapia Intensiva (CTI) são considerados as unidades mais desgastantes dentro
do hospital devido à estrutura e perfil de cuidado a ser realizado. É importante mencionar que a enfermagem é a quarta
profissão mais estressante no serviço público. Estes fatores podem afetar a percepção da qualidade de vida (QV) da equipe.
Objetivos: avaliar a qualidade de vida da equipe de enfer magem do pronto socorro e centro de terapia intensiva de Itajubá e
Pouso Alegre; MG e correlacionar as variáveis das características pessoais, familiares, sociais, econômicas e de saúde com a
QV. Método: O estudo de abordagem quantitativa, de campo e transversal, a amostra foi constituída por 87 colaboradores
da equipe de enfermagem das unidades CTI e PS. Foram utilizados os instrumentos: Caracterização sócio-demográfica e de
Saúde e WHOQO L BREF. Foi utilizada a estatística descritiva com média mediana e desvio padrão. Para a análise das variáveis
categóricas foi utilizado o teste de Qui -quadrado e para as variáveis quantitativas o coeficiente de Correlação de Sperman e
Análise de variância - ANOVA com nível significativo de 5% (p <0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da
Faculdade de Ciências e Saúde - Dr. José Antonio Garcia Coutinho - Universidade do Vale do Sapucaí / MG com o protocolo
1150/09. Resultados: A média de idade foi de 32,09 anos, 47,12% casados; 50,57% possuíam filhos, 64,36% eram técnicos de
enfer magem. A maior média da QV foi o domínio físico 81,02 e menor mei o ambiente 69,87. Ao correlacionar os escores dos
domínios da QV com as diferentes percepções do estado de saúde como variáveis dependentes, somente o domínio físico
apresentou diferença estatisticamente significante com as variáveis renda familiar e percepção do estado de saúde. Os
demais domínios não apresentaram significância (p<0,05). Conclusão: os integrantes da equipe de enfermagem das unidades
CTI e PS do estudo possuíam a percepção da QV de forma positiva. A variável renda familiar apresentou correl ação inversa ou
negativa com o domínio físico. A variável percepção do estado de saúde apresentou associação com o domínio físico.
ualidade de vida de adultos com disfunções neurológicas
Sabrina Ferreira de Oliveir a, Maria de Jesus Dutra dos Reis
Universidade Federal de São Carlos
[email protected]
Introdução: A qualidade de vida é definida pela Organização Mundial de Saúde como a percepção do indivíduo de sua
posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativa s,
padrões e preocupações. Quando relacionada à saúde, também pode r evelar o impacto das doenças nas várias dimensões da
vida do indivíduo. No caso daqueles com comprometimentos neurológicos, a diminuição da qualidade de vida pode estar
relacionada aos sintomas físicos, mas também neuropsiquiátricos e estado psicológico. Instrumentos de qualidade de vida
podem ser um meio de coleta dos dados relacionados ao indivíduo como um todo, possibilitando o estabelecimento de
melhores estratégias de intervenção. Objetivo: Investigar as dimensões da qualidade de vida comprometidas em indivíduos
com sequelas de lesão neurológica e doenças degenerativas. Método: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de
Pesquisas em Seres Humanos no protocolo 351/2007. A pesquisa foi realizada numa clínica -escola de um curso de graduação
em Fisioterapia. Foram selecionados 50 participantes, considerando como critério de exclusão o comprometimento cognitivo
com consequente inabilidade de responder às questões. Os participantes tinham sequelas de acidente vascula r encefálico,
traumatismo crânio-encefálico, diagnóstico de Doença de Parkinson e/ou Demência de Alzheimer. A coleta de dados foi
realizada através de um questionário de caracterização geral, com dados pessoais, clínicos (diagnóstico clínico, tempo de
diagnóstico, local da lesão, realização de atividade física regular antes do diagnóstico, comorbidades e laudo dos exames
complementares) e de tratamento (tratamentos de reabilitação realizados), e do Instrumento de Avaliação da Qualidade de
Vida da Organização Mundial de Saúde WHOQol 100. A aplicação dos mesmos ocorreu de forma assistida pelo pesquisador.
Os dados foram analisados através do SPSS, versão 10.0, com estatística descritiva e correlacional de Pearson. Resultados: Os
participantes tinham idade entre 33 e 89 anos. A maioria da amostra tinha acidente vascular encefálico, eram do gênero
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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feminino, casados, com ensino fundamental incompleto, com diagnóstico entre dois e cinco anos, com lesão na região
periventricular e núcleos da base, com uma ou duas comorbidades. Em relação aos dados clínicos, a maior parte não
praticava atividade física regularmente antes da disfunção neurológica e realizavam somente tratamento fisioterapêutico. A
média de pontuação do WHOQol -100 foi de 354,12. Os domínios com menor e maior pontuação foi Nível de Independência e
Aspectos Espirituais, Religião e Crenças Pessoais, respectivamente. As facetas com menor pontuação foram Dor e
Desconforto, e Mobilidade. A faceta com maior pontuação seguiu o domínio melhor pontuado. A análise de correlação
mostrou que a qualidade de vida é maior quanto maior for o grau de instrução, o tempo de diagnóstico e quanto menor for a
presença de comorbidades. Considerações finais: Os participantes atingiram uma média de escore próximo ao máximo,
revelando uma boa qualidade de vida. Os domínios e facetas menos pontuados revelam a importância das sequelas físicas
para o indivíduo, especialmente no período mais precoce ao diagnóstico clínico.
Qualidade de vida de enfermeiras de um hospital público de nív el terciário em Fortaleza-CE
Francisca Diana Mácia de Oliveir a, Ana Virgínia de Melo Fialho, Dafne Paiva Rodrigues, Paulo César de Almeida, N atália
Gondim de Almeida, Amanda Miranda Cruz
Hospital Geral de Fortaleza
[email protected]
Introdução: Sabemos que o trabalho é um importante determinante da qualidade de vida (QV) não só pelas condições de
trabalho em si, mas porque acaba interferindo em outras dimensões que também são importantes ao se avaliar QV. No
contexto do trabalho de enfermagem d estacam-se algumas especificidades como longas jornadas, riscos ocupacionais,
sobrecarga de funções e responsabilidades, e a competitividade que comprometem as relações de trabalho e acaba
influenciando a (QV). Ao resgatar as condições de trabalho dos enfermeiros surge a necessidade de avaliar a QV destes, não
só na dimensão trabalho, mas de uma forma geral, levando em conta sua percepção, suas metas e aspirações. Objetivos:
Destarte, o estudo teve como objetivos avaliar a QV de enfermeiras e identificar a correlação entre o setor e o turno de
trabalho com a QV dessas profissionais. Método: Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado com 100
enfer meiras das unidades de UTI, centro cirúrgico, clínica médica e emergência de um hospital público de n ível terciário da
cidade de Fortaleza-CE. Para compor a amostra as enfermeiras tinham que ter no mínimo um ano de trabalho na unidade e
exercer somente funções assistenciais. A coleta realizou-se no período de maio a agosto de 2012 por meio do questionário
de avaliação da qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde em sua versão abreviada (WHOQOL-Bref). As questões
deste instrumento avaliam a QV de for ma geral e em quatro domínios: físico, psicológico, social e ambiental. Os dados foram
analisados por meio software SPSS 16.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da referida instituição sob
no. 290207/12 obedecendo a todos os preceitos éticos de pesquisa com seres humanos. Resultados: A média da qualidade
de vida total (QVT) foi de 66,41; o domínio ambiental teve média de 69,47; a média do domínio psicológico foi 68,42; o
domínio físico teve média de 69,22 e o domínio social 67,00. Utilizou-se os testes estatísticos anova e qui quadrado para
verificar a associação estatística entre as variáveis. Observou-se que não houve diferença entre as médias dos domínios e da
QVT (p= 0,470) na amostra estudada. O turno de trabalho também não interfere na QVT das enfermeiras do estudo (p=
0,440). Também não houve associação estatisticamente significa nte entre QVT e a unidade de trabalho na amostra, ou seja,
elas são independentes (x²= 7 ,23 e p= 0,213). A amostra do estudo tem média acima de 66,00 tanto na QVT como por
domínios, e a unidade e o turno de trabalho não influenciam a QVT. Considerações Finais: Embora as condições de trabalho
sejam determinantes importantes na avaliação da QV, no presente estudo elas não influenciaram significativamente a QV das
enfer meiras, o que evidencia que as enfermeiras elegem os elementos que são importantes para sua QV em todas as
dimensões e não só relativas ao trabalho, e o valor atribuído a esses elementos pelas enfermeiras depende de suas vivências
e experiências pessoais e do que cada uma considera essencial para ter uma vida melhor.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Qualidade de vida de idosos com hipertensão arterial sistêmica residentes nas zonas urbana e rural
Maycon Sousa Pegor ari, Geovanna de Oliveira Barreto, Pollyana Cristina dos Santos Ferreira, Nayara Paula Fernandes
Martins, Flavia Aparecida Dias, Darlene Mara dos Santos Tavares
Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
[email protected]
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das doenças crônicas que mais acomete os idosos, com prevalência
de 50%, atingindo mais de 60% naqueles acima de 65 anos. Esta condição é mais elevada entre idosos de áreas urbanas
quando comparados aos dos es paços rurais. Isto denota a necessidade de investigar as condições de saúde e qualidade de
vida (QV), considerando as especificidades territoriais. Objetivo: Comparar as variáveis socioeconômicas, as morbidades e a
QV de idosos com HAS residentes nas zonas urbana e rural. Método: Estudo tipo inquérito domiciliar transversal,
observacional e analítico, com 1302 idosos da zona urbana e 463 da zona rural de Uberaba -MG. Utilizou-se o Questionário
Brasileiro de Avaliação Funcional e Multidimensional (BOMFAQ) para variáveis socioeconômicas e morbidades
autorreferidas, e o World Health Organization Quality of Life - BREF (WHOQOL-BREF) e World Health Organization Quality of
Life Assessment for Older Adults (WHOQOL-OLD) para a QV. As variáveis foram submetidas à análise descritiva, testes quiquadrado e t-Student (p<0,05), ajustados por sexo e faixa etária pela regressão logística (p<0,05), utilizando -se o software
SPSS, versão 17. Os projetos foram aprovados pelo CEP da UFTM, nº 897 e 1477. Resultados: Verificou-se maior proporção
de mulheres com HAS na zona urbana em relação à zona rural (p<0,001). A maior proporção de idosos da zona rural
encontrou-se na faixa etária entre 60├75anos (p<0,001) e no estado conjugal casado/mora com companheiro (p<0,001)
quando comparados aos da zona urbana. Quanto ao arranjo domiciliar, houve maior proporção de idosos com HAS que
referiram morar sozinhos na zona rural comparado aos da zona urbana (p=0,048). Referente às morbidades, observou -se
maior proporção de idosos hipertensos que residem na zona urbana com artrite/artrose (p<0,001), osteoporose (p<0,001),
asma/bronquite (p=0,028), embolia (p<0,001), problemas de circulação (p<0,001), problemas cardíacos (p<0,001), prisão de
ventre (p<0,001), problemas para dormir (p<0,001), tumores benignos (p=0,002) e problemas de visão (p<0,001) em relação
àqueles da zona rural. Refer ente à QV, mensurada pelo WHOQOL-BREF, verificaram-se maiores escores médios no domínio
relações sociais na zona urbana (68,32) e na rural (73,66). Os menores escores médios foram no domínio físico na zona
urbana (57,26) e meio ambiente (62,33) nos idosos da zona rural. No WHOQOL-OLD, constataram-se maiores escores médios
na faceta funcionamento dos sentidos na zona urbana (78,99), e na zona rural, na faceta intimidade (73,99). Os menores
escores médios foram evidenciados na faceta autonomia tanto na zona urbana (59,59) quanto na zona rural (66,55). Os
idosos da zona urbana apresentaram menores escores médios nos domínios físico (p<0,001), psicológico (p<0,001), relações
sociais (p<0,001); e nas facetas autonomia (p<0,001), atividades passadas, presentes e futuras (p<0,001), participação social
(p<0,001) e intimidade (p<0,001) quando comparados aos da zona rural. Entretanto, idosos da zona rural apresentaram
menor es escores médios nas facetas funcionamento dos sentidos (p<0,001) e morte e morrer (p<0,001) quando comparados
aos da zona urbana. Conclusão: Fazem-se necessárias ações de saúde para ambas as localidades que visem sensibilizar os
idosos para o autocuidado, maior acompanhamento e controle das morbidades e da HAS, com incentivo à autonomia,
objetivando melhores condições de saúde e QV.
Qualidade de vida de idosos com HIV
Darlene Mara dos Santos Tavares, Ana Luisa Zanardo Buso, Flavia Aparecida Dias, Leiner Resende Rodrigues, Dalmo
Correia Filho, Guilherme Pardi
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
[email protected]
Introdução: O envelhecimento populacional implica em mudanças nas políticas públicas devendo, os serviços de saúde,
estarem preparados para lidar com tal população. É nesse contexto que se evidencia o aumento das taxas de incidências de
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), em especial a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Esta pode
repercutir em quanto e como o indivíduo vive influenciando a sua qualidade de vida (QV). Objetivo: Descrever as
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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características socioeconômicas e de saúde e a QV de idosos com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Método:
Estudo do tipo inquérito descritivo e transversal. A população foi constituída de 61 idosos com 50 anos e mais em
atendimento no Ambulatório de Doenças Infecto-Parasitárias do Hospital de Clínicas, sendo proveniente de Uberaba -MG,
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. A data de coleta foi no período de 11 de junho a 10 de agosto de 2012. Foram utilizados
os instrumentos: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), World Health Organization Quality of Life - HIV (WHOQOL-HIV) e
World Health Organization Quality of Life Assessment for Older Adults (WHOQOL-OLD). Os dados foram analisados no
software Statiscal Package for the Social Sciences (SPSS). Utilizou-se análise descritiva por meio das frequências simples,
média e desvio padrão. Cada domínio do WHOQOL-HIV e faceta do WHOQOL-O LD foram analisados isoladamente, com seus
escores calculados de acordo com as suas sintaxes. Resultados: O maior percentual era do sexo masculino (62,3%), na faixa
etária de 50├60 anos (65,6%), 4├8 anos de estudo (37,7%), solteiro (49,2%), renda i ndividual mensal de um salário mínimo
(59%), tempo de diagnóstico de 10├15 anos (34,4%). Prevaleceram aqueles que autorreferiram saúde boa (36,1%), não se
consideravam doentes (67,2%), apresentavam-se assintomáticos (91,8%). Destaca-se que a maioria fazia uso de medicação
(96,7%) há 1├5 anos (31,1%%) seguido por 10├15 anos (21,3%); 29,5% já interromperam o tratamento alguma vez.
Referente ao modo de infecção, dentre os homens o maior percentual acha que se infectou em sexo com mulher (50%) e
para as mulheres, sexo com homem (73,9%). No WHOQOL-O LD os maiores escores de QV foram nas facetas morte e morrer
(3,91) seguido por funcionamento dos sentidos (3,89); o menor escore foi na intimidade (3,3). No WHOQOL-HIV os maiores
escores de QV foram nas facetas mobili dade (4,03) e perdão (4,02); os menores escores foram para dependência (1,92) e
finanças (2,78). Quanto aos domínios, WHOQOL-HIV, o maior escore de QV foi para espiritualidade (15,97) e os menores,
nível de independência (12,84) e meio ambiente (12,92). Conclusões/Considerações finais: O maior impacto na intimidade
sugere a nec essidade de aprofundar sobre as relações pessoais e íntimas dos idosos. Além disso, faz -se necessário investigar
o impacto da dependência de medicação e tratamentos, bem como das fina nças e cuidados com a saúde que podem estar
contribuindo para os menores escores de QV nas facetas dependência e finanças e, domínios nível de independência e meio
ambiente.
Qualidade de vida de idosos da comunidade e de instituições de longa permanência: estudo
comparativo
Luciano Magalhães Vitorino, Lucila Am aral Carneiro Vianna, Lisiane Manganelli Girardi Paskulin
Escola Paulista de Enfer magem, UNIFESP- São Paulo
[email protected]
Introdução: A Qualidade de Vida (QV) é um construto definido de vários modos, pois aspectos culturais, éticos, religiosos e
pessoais influenciam a forma como ela é percebida e as suas conseqüências. O cenário internacional apresenta um crescente
interesse na avaliação e melhoria da qualidade de vida (QV) das pessoas idosas e nos conceitos de envelhecimento bem
sucedido e ativo. As pessoas envelhecem em diferentes contextos: desde o envelhecer na comunidade até nas instituições de
longa permanência. Objetivos: comparar a qualidade de vida de idosos de duas regiões brasileiras, cenários de pesquisa de
uma tese de Doutorado realizada em Porto Alegr e/RS e uma dissertação de Mestrado desenvolvida em Pouso Alegre e Santa
Rita do Sapucaí, MG. Método: realizou-se uma pesquisa com dados secundários a partir de estudos epidemiológicos
transversais desenvolvidos no município de Porto Alegre, RS, em 2004 com amostra probabilística constituída de 292 pessoas
idosas e em Pouso Alegre e Santa Rita do Sapucaí, MG em 2010 com amostra i ntencional de 76 idosos institucionalizados. As
duas pesquisas incluíram participantes acima de 60 anos com condições de responder sem ajuda aos instrumentos de
pesquisa e utilizaram instrumentos semelhantes, o que permitiu abordar variáveis socioeconômicas, demográficas e de QV. A
análise descritiva utilizou a frequência absoluta, relativa, média e desvio padrão. Os testes de Qui -quadrado de Pearson e de
Qui-quadrado e teste t de Student foram utilizados para comparar as proporções e as médias das variávei s estudadas entre
os dois grupo de idosos. Os projetos foram aprovados pelos comitês de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São
Paulo (protocolo 0423/04 e protocolo nº 1289/10). Resultados: as faixas etárias predominantes entre os idosos da
comunidade do RS foram 60 a 69 e 70 a 79 anos com igual distribuição (42,7%) e que entre os idosos das ILPI de MG houve
predominância na faixa etária 80 anos ou mais (42,1%). A média de idade entre os idosos do RS foi de 71,23 anos (DP±7,51),
enquanto a dos idos os institucionalizados foi de 76,5 anos (DP± 9,51) para p<0,001. O sexo feminino apresentou
predominância (67,4%) entre os idosos gaúchos, enquanto entre os idosos institucionalizados de MG foi identificada
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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proporção semelhante de homens e mulheres (50%). Observa-se maiores escores nos domínios Físico, Psicológico e Relações
Sociais entre os idosos da comunidade do RS, por ém não houve diferença estatisticamente significativa. Já os idosos
institucionalizados apresentaram escores mais altos no Domínio Meio Ambiente e na QV geral, mas sem diferença
estatisticamente significativa. Os idosos com maiores níveis de escolaridade que se percebiam saudáveis e que possuíam
atividade de lazer perceberam-se com melhor QV no domínio psicológico. Os idosos mais velhos também perceberam-se
com melhor QV no Domínio Relações Sociais. Conclusões: ser institucionalizado ou residir na comunidade nas regiões
selecionadas não teve influencia na qualidade de vida nos modelos de análise realizados. Já os fatores idade, escolaridade,
auto-avaliação de saúde e possuir atividade de lazer, quando controlados estatisticamente, interferiram na percepção de QV
dos idosos estudados.
Qualidade de vida de idosos em instituição de longa permanência
Luciano Magalhães Vitorino, Lucila Am aral Carneiro Viana, Lisiane Paskulin
Escola Paulista de Enfer magem, UNIFESP- São Paulo
[email protected]
Introdução: Com a transição epidemiológica os índices de institucionalização dos idosos aumentaram em vários países e este
processo tem ocorrido no Brasil de forma similar. Diante deste contexto os cuidados fora do âmbito familiar para os idosos
ficam sob a responsabilidade de instituições de longa permanência para idosos (ILPI), pois se torna uma alternativa, e em
algumas vezes voluntária e esperada, devendo assegurar a qualidade de vida (QV). Objetivos: avaliar a qualidade de vida
(QV) dos idosos de duas ILPI de Pouso Alegre e Santa Rita do Sapucaí, MG e correlacionar a QV com as variáveis
socioeconômica e de saúde dos idosos. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, analítico e transversal. O cálculo do
tamanho da amostra foi considerando um intervalo com 97% de confiança. A amostra total calculada foi de 77 idosos, sendo
41 em Santa Rita do Sapucaí e 36 em Pouso Alegre, para erro amostral máximo de 3%. Instrumentos utilizados: 1)
Caracterização pessoal; 2) WHOQOL- BREF; 3)WHOQOL-Old. Foram utilizadas a estatís tica descritiva e a estatística
inferencial. Para a análise das variáveis quantitativas foi utilizada a Análise de variância - ANOVA para os dados contínuos que
possuíam três ou mais categorias, os testes Dunnett ou Bonferrori para variáveis com comparações múltiplas e teste de tStudent para variáveis continuas conforme pressupostos paramétricos com nível significativo de 5% (p <0,05). O projeto foi
aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp protocolo número 0443/10.
Resultados: A média da QV geral WHOQOL -BREF foi de 65,5%, o domínio "físico" apresentou menor média (63,2%), já o
domínio "relações sociais" alcançou a maior média com 68%. Houve diferença estatisticamente significante na variável
percepção de saúde com o domínio "Meio Ambiente" (p<0 ,009). Em relação ao "sexo masculino", apresentou associação
(p<0,05) nos domínios físico (p = 0,002), psicológico (p = 0,020), relações sociais (p = 0,013), meio ambiente (p = 0,002), e
com a escala geral WHOQOL-BREF( p = 0,001). A QV geral WHOQOL-OLD foi de 63,2%. A faceta "Funcionamento do Sensório"
apresentou maior média 73,7% , no entanto, a faceta "Autonomia" obteve a menor média com 56,9%. A variável "sexo
masculino" apresentou correlação significativa com as faceta s "Autonomia" (p = 0,026), "Morte e Morrer" (p = 0 ,002) e
módulo total (p=0,008). Em relação "ter ou não ter filhos", apenas a faceta "Intimidade" (p = 0,043) apresentou -se
estatisticamente significante. Conclusão: A auto-avaliação da QV genérica por meio do WHOQOL-BREF evidenciou que os
idosos participantes deste estudo estavam satisfeitos com a QV. O módulo específico para idosos de QV WHOQOL- OLD
mostrou resultados positivos, porém com menores pontuações que o instrumento WHOQOL-BREF. Os idosos, sem
escolaridade, que consideravam sua saúde regular e ruim apresentaram em média menor es pontuações na QV. A QV dos
idosos apresentou maiores índices que os institucionalizados e similar aos da sociedade.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Qualidade de vida de idosos octogenários da zona rural e fatores associados
Leiner Resende Rodrigues, Ana Luisa Zanardo Buso, Flavia Aparecida Dias, Dayane Aparecida V iana, Darlene Mar a dos
Santos Tavares, Lilane Maria Alves Silva
Universidade Federal do Triangulo Mineiro
[email protected]
Introdução: As diferenças entre as zonas urbana e rural, no que se refere às carências estruturais básicas são questões que
podem interferir na saúde e na qualidade de vida (QV) dos idosos. Avaliar a percepção dos idosos sobre a QV e os fatores
sociodemográficos e de saúde associados a ela, pode contribuir para uma sobrevida maior e saudável. Objetivos: Descrever
as características dos idosos octogenários residentes na zona rural de Uberaba, segundo as variáveis: sociodemográficas,
econômicas e condições de saúde; mensurar a QV e verificar os fatores sociodemográficos e de saúde associados a QV desses
idosos Metodologia: A pesquisa faz parte de um estudo maior, tipo inquérito domiciliar, analítico, transversal e
observacional, com idosos octogenários cadastrados pelas ESF, que atenderam aos critérios de inclusão propostos. Trata -se
de um estudo transversal composto por 74 idosos octogenários. Procedeu-se entrevista com utilização dos instrumentos:
BOMFAQ, MEEM, Indice de Katz, Escala de Lawton, WHOQO L-BREF, WHOQO L-OLD. Foram realizadas análises estatísticas e
bivariadas e regressão linear múltipla. O projeto que decorre deste estudo teve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa
com Seres Humanos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, sob protocolo Nº 1477. Resultados: Maioria do sexo
masculino (58,1%), 52,7% casados ou moravam com um companheiro, 75,7% recebia um salário mínimo mensal; 44,6%
considerou regular sua saúde; 1,4% dos entrevistados eram incapazes de realizar alguma Atividade Básica de Vida Diária
(ABVDs). Dentre as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs), 29,7% dos idosos não conseguem ir a locais distantes,
usando algum transporte. A maioria autoavaliou a QV como boa (58,1%). Para o WHOQOL-BREF, a maior média do escore foi
no domínio relações sociais (71,51) e a menor no domínio meio ambiente (60,60). No WHOQOL-O LD, a maior média foi na
faceta morte e morrer (74,16) e a menor média, na faceta autonomia (63,51 ). Conclusões/Considerações Finais: O menor
escore de QV no domínio meio ambiente encontrado neste trabalho pode estar relacionado à renda dos idosos deste estudo,
considerando que este avalia os recursos financeiros. O maior número de morbidades foi relacionado aos menores escores
de QV, demonstrando que a QV está fortemente associada a variável perceber -se saudável.
Qualidade de vida de idosos praticantes de atividade física em Minas Gerais
Ana Cristina Viana Campos, Edméia de Campos Cordeiro, Gabrielli Pinho de Rezende, Andréa Maria Duarte Vargas,
Efigênia Ferreira e Ferreira
Universidade Federal de Minas Gerais
[email protected]
Introdução: A promoção do envelhecimento ativo envolve a conquista de qualidade de vida, permitindo que os indivíduos
percebam o seu potencial para o bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida, e que participem da sociedade
de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades. Objetivo: avaliar a relação entre a qualidade de vida e o perfil
socioeconômico dos idosos praticantes de atividade física e possíveis fatores determinantes. Método: estudo transversal
realizado com 107 idosos cadastrados em unidade básica de saúde no interior de Minas Gerais. A coleta de dados foi
realizada por meio de questionários abordando informações socioeconômicas, capacidade funcional (Índice de Katz, Índice
de Lawton-Brody), capacidade física (IPAQ), capacidade cognitiva (Mini-exame do Estado Mental), escala Geriátrica de
Depressão versão curta com 15 itens (GDS-15), e funcionamento familiar (APGAR Familiar). A qualidade de vida foi medida
através de dois instrumentos propostos pela Organização Mundial de Saúde, World Health Organization Quality of Life
instrument-Bref (WHOQOL-Bref) e o módulo especifico para idosos, World Health Organization Quality of Life instrument-Old
(WHOQOL-Old). A associação entre qualidade de vida e seus determinantes foi realizada pelo teste q ui-quadrado e depois foi
construído um modelo de Análise de Componentes Principais com significância em 5%, utilizando -se o software SPSS versão
19. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFMG, sob o parecer CAAE 0413.0.203.000 -11. Resultados: a
maioria dos idosos tinha idade entre 60 e 74 anos (71,0%), era do sexo feminino (67,3%), alfabetizado (80,4%), aposentado
(76,6%), não possui companheiro (58,9%), católico (72,9%), e tem renda igual ou inferior a um salário mínimo (64,5%). Na
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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análise bivariada, a qualidade de vida manteve-se associada à funcionalidade familiar (p=0,015), capacidade emocional
(p<0,001), aspectos físicos (p=0,002), psicológicos (p<0,001), ambientais (p=0,010), capacidade funcional instrumental
(p<0,001) e atividade física (p=0,002). O modelo adotado resultou em duas dimensões com boa confiabilidade (α=0,890) para
formar três perfis distintos. O primeiro foi formado por idosos com alta qualidade de vida em todos os domínios,
alfabetizados, ativos, maior desempenho funcional instrumental e apoio familiar, sem depressão. O segundo reuniu mulheres
com qualidade de vida média, sem companheiros, menor renda, com maior capacidade cognitiva. O grupo com pior
qualidade de vida em todos os domínios foi formado por idosos com sus peita de depressão e disfunção familiar. Conclusão:
conclui-se que a qualidade de vida dos idosos praticantes de atividade física é boa e parece ser mais influenciada pela
funcionalidade familiar, capacidade cognitiva e emocional. Apoio: CNPq e Prefeitura Municipal de Caetanópolis e Paraopeba.
Qualidade de vida de idosos residentes nas zonas urbana e rural
Alisson Fernandes Bolina, Darlene Mara dos Santos Tavares, Flavia Aparecida Dias, Pollyana Cristina dos Santos Ferreira,
Vanderlei José Haas
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
[email protected]
Introdução: A qualidade de vida de idosos tem sido amplamente investigada nas últimas décadas principalmente n o
ambiente urbano, sendo escassas as publicações referentes aos idosos no âmbito rural. Contudo, sabe-se que a qualidade de
vida pode ser influenciada por fatores externos como o ambiental. Dessa forma, questiona -se a associação entre os escores
de qualidade de vida com o local de moradia. Objetivo: Comparar os escores de qualidade de vida segundo a local de
moradia, ajustados para as variáveis sexo e idade. Métodos: Esta pesquisa faz parte de dois estudos do tipo inquérito
domiciliar, transversal e observacional, desenvolvidos nas zonas urbana e rural do município de Uberaba -MG, em 2008 e
2011, respectivamente. Participaram 2.142 idosos da zona urbana e 850 da rural. A qualidade de vida foi mensurada pelos
instrumentos WHOQOL-BREF E WHOQOL-O LD. Realizou-se análise estatística descritiva e análise bivariada preliminar
(p<0,01), posteriormente ajuste por regressão linear (p<0,01), por meio do SPSS, versão 17.0. Resultados: A maioria dos
idosos da zona urbana era do sexo feminino (62,5%), enquanto na rural eram masculino (52,8%). Em ambos os grupos
predominou a faixa etária entre 60├70 anos para urbanos (46,4%) e rurais (60,6%); o maior percentual de idosos da zona
urbana (49,8%) e rural (67,3%) eram viúvos; com 4|-8 anos de estudo entre urbanos (33,2%) e rurais (36,7%), e; renda
individual mensal de um salário mínimo para os da área urbana (55,4%) e rural (48,2%). Referente ao arranjo domiciliar, na
zona urbana o maior percentual morava com os filhos (33,4%), enquanto na rural residiam somente com o cônjuge (47, 2%).
Na avaliação da qualidade de vida, os idosos da zona rural apresentaram escores significativamente superiores aos urbanos
nos domínios físico (β=0,23; p<0,001), psicológico (β=0,10; p<0,001) e relações sociais (β=1,65; p<0,001); e nas facetas
autonomia (β=0,22; p<0,001); atividades passadas, presentes e futuras (β=0,16; p<0,001); participação social (β=0,10;
p<0,001) e intimidade (β=0,15; p<0,001); mesmo após o ajuste. Enquanto nas facetas funcionamento do sentido (β= -0 ,18;
p<0,001) e morte e morrer (β=-0,06; p<0,001) os idosos urbanos apresentaram escores mais elevados aos residentes no meio
rural com diferença significativa mesmo após o controle. Conclusão: Os idosos da zona rural apresentaram escores
superiores aos residentes no meio urbano na maioria dos domínios e facetas. Estes dados sugerem que residir na zona rural
pode estar influenciando de forma positiva na qualidade de vida dos idosos. No entanto, faz necessário outras pesquisas que
visem constatar essa diferença. Destaca -se a importância de estudos que buscam verificar os deter minantes de saúde dos
idosos nos diferentes locais de moradia contribuindo para a implementação de políticas públicas de saúde voltadas para a
população idosa.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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Qualidade de vida de mulheres adultas com lúpus eritematoso sistêmico no Centro Oeste do Brasil
Maria Gorette dos Reis, Izaias Pereira da Costa
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
[email protected]
Introdução: As mulheres adultas com lúpus eritematoso sistêmico (LES), ao passar por fases de atividade da doença podem
apresentar alterações em sua qualidade de vida (QV), requerendo gerenciamento e intervenções como suporte nas
experiências vivenciadas, manifestações clínicas e complicações. Objetivos: Avaliar a QV de mulheres adultas com LES
atendidas num hospital público de ensino da Região Centro Oeste do Brasil; Verificar a associação entre os domínios de QV
medidos pelo instrumento WHOQOL-100 da OMS e a atividade da doença. Método: Estudo seccional analítico em 95
mulheres com LES de 20 a 49 anos de idade. Por meio do Índice de Atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico (SLEDAI),
identificaram-se 79 pacientes com a doença em ati vidade para compor o grupo 1 e 16 em inatividade para o grupo 2. O
WHOQOL-100 foi aplicado em ambos os grupos. O tratamento estatístico utilizou os testes t de Student, de análise de
variância (ANOVA) e de correlação linear de Pearson. O estudo foi aprovad o pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos da instituição onde o estudo foi realizado. Resultados: A média de idade foi de 34,22 (± 8,29) anos; 52,6%
dispunham de escolaridade média ou superior; Todos os domínios de QV do WHOQOL-100 se mostraram afetados em ambos
os grupos, com diferenças significativas entre eles (p < 0,001). Constatou-se melhor QV no domínio espiritual e pior no
ambiental. Houve associação significativa entre QV e atividade da doença em tr ês domínios: físico, psicológico e ambiental (p
< 0,05). A presença de LES em intensa atividade deter minou QV pior do que a doença inativa. Verificou -se que, quanto maior
a idade, pior a QV. Em relação à escolaridade, houve diferenças significativas (p < 0,05) nos domínios físico, psicológico,
ambiental e nível de independência, apontando melhor QV quando há maior escolaridade. Considerações Finais: A avaliação
de QV centrada na pessoa permite conhecer o impacto da doença e do tratamento de forma contextualizada, distinta do
enfoque biológico e complementar a este, preservando o caráter humano da atenção, identificando problemas relevantes e
tornando mais apropriado e abrangente o planejamento das intervenções em mulheres adultas com LES.
Qualidade de vida de pacientes cardiopatas
Luciano Ramos de Lima, Sandra dos Santos Tavares; Natalia dos Santos Vieir a; Graciela Mara Ordones; Diene Inês Carvalho
Moretão; Silvana Schwerz Funghetto; Marina Mor ato Stival
Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília.
[email protected]
INTRODUÇÃO: Sabe-se que atualmente milhares de pessoas submetem-se a intervenção cirúrgica para o implante de marca passo (MP), objetivando melhoras dos sintomas cardíacos e conseqüentemente melhorar a qualidade d e vida (QV) em
pacientes com cardiopatia avançadas. OBJETIVO: determinar a qualidade de vida dos cardiopatas elegíveis à implantação de
marca-passo cardíaco de uma cidade do interior de Goiás. METODO: Trata-se de um estudo de coorte transversal com 50
pacientes entr evistados no período pré-implante de marcapasso. A amostragem foi por acessibilidade ou conveniência. Os
critérios de inclusão adotados foram: maiores de 18 anos; estar em período pré-implantação de MP; ser residente no
município e expressar o aceite e assinatura de TCLE. Os de exclusão: recusarem participar da pesquisa; estarem em período
pré-implantação de MP hemodinamicamente instáveis que impedem a responder o questionário. A coleta de dados foi
realizada no período do mês maio a dezembro de 2 011. Foi utilizado o instrumento SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item
Short Form Healthy Survey). A análise de dados ocorreu pelo software SPSS versão 16.0. Pesquisa aprovada pelo Comitê de
Ética e Pesquisa UniEvangélica (0023/2011). RESULTADOS: Os cardiopatas em pré implante de MP são homens (52%), com
idade média 66,3 anos (DP=±10,8, Mín=30 e Máx=85 anos), sendo a faixa etária mais prevalente de 61 a 70 anos (50%),
casados 64%, com ensino fundamental incompleto (74%) e com renda de um salário mínimo (6 4%). Referente às indicações e
características clinicas dos pacientes evidenciou que a maioria 46% tinha Chagas, 26% com bloqueio e 16% com Insuficiência
Cardíaca Congestiva (ICC). Referente a QV pelo cálculo das 8 dimensões do SF-36 (de 0 a 100 pontos), pode-se perceber que
os maiores escores obtidos na média dos domínios em ordem crescente foram: Aspectos Sociais (M=88,2 e DP=16,2)
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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seguidos por Estado Geral de Saúde (M=68,0 e DP=30,8), Saúde Mental (M=64,5 e DP=25,7), Vitalidade (M=56,2 e DP=21,0),
Capacidade Funcional (M=56,0 e DP=29,7), Aspectos Físicos (M=37,5 e DP=24,8), Aspectos Emocionais (M=37,3 e DP=14,5),
Dor (M=20,6 e DP =11,8). Os valores do Alfa de Cronbach das dimensões do SF-36 variaram entre 0,20 e 0,59, estando o
maior valor no Domínio Aspectos Sociais e o menor na Dimensão Capacidade Funcional. CONCLUSÕES: Conclui-se que os
cardiopatas apresentam alteração na QV. A avaliação pelo instrumento SF -36 demonstrou melhor QV nas dimensões
Aspectos Sociais, Estado Geral de Saúde e Saúde Mental e pi or QV relacionado aos Aspectos Físicos, Aspectos Emocionais e
Dor. Observa-se que de maneira geral dos pacientes cardiopatas necessitam não somente de cuidados farmacológicos e
médicos, mas também cuidados voltados as dimensões Aspectos Físicos, Aspectos Emocionais e Dor. As orientações devem
ser constantemente direcionadas a estes aspectos com vistas a uma possível melhora da QV.
FINANCIMETO : FUNADESP
Qualidade de vida de participantes do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade
Marta Carvalho Loures, Celmo Celeno Porto, Maria Alves Barbosa
Universidade Federal de Goiás
[email protected]
O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida (QV) de participantes do Programa Universidade Aberta à
Terceira Idade (UNATI) no município de Goiânia/GO, identificar o perfil sóciodemográfico e analisar valores atribuídos aos
domínios do WHOQOL-BREF e WHOQOL-O LD, antes e após sua inserção no programa. O estudo do tipo descritivo,
exploratório com abordagem quantitativa, com 147 participantes com idade superiores a 55 anos. A coleta dos dados foi
realizada no primeiro e último dia dos cursos (fevereiro e dezembro/2009) em duas Instituições (Univers idade Universidade
Estadual de Goiânia/UEG; Pontifícia Universidade Católica de Goiás/PUC-GO). Os participantes foram na maioria do sexo
feminino, entre 60-64 anos, predomínio da raça branca (61,2%), com até segundo grau completo (79,6%), católica (72,8%),
ter filhos (91,2%) e 36,7% eram casados ou tinham companheiro(a), 75,5% moravam em casa própria, 47,6% referiram que
não houve alteração de sua saúde, 37, 4% afirmaram ter procurado por serviços de saúde 4 ou mais vezes no último ano.
Quase a totalidade foi vacinada (99,0%). Referiram diversos problemas de saúde como os da coluna (53,1%), gastrointestinais
(49,0%) e hipertensão arterial (46,3%). Quanto às médias dos escores de QV obtidas pelo WHOQOL-BREF não houve
diferenças estatisticamente significantes na QV, exceto no domínio Relações Sociais (p=0,05), indicando que provavelmente
o tamanho da amostra não tenha sido suficiente para capturar a diferença das médias e quanto à análise da validade e
confiabilidade do instrumento foram aceitáveis (alfa de 0,6 -0,7) nos escores do domínio físico (antes e depois), do domínio
psicológico (depois) e do domínio meio ambiente (antes). Quanto as médias dos escores do módulo WHOQOL-OLD observouse aumento estatisticamente significativo das médias dos domínios Habilidades Sensoriais e Morte e Morrer (p=0,003 e
p=0,001, respectivamente), depois dos cursos -UNATI. Entretanto, houve redução das médias do domínio Participação Social
(p=0,021) e, nenhuma diferença de médias dos escores foi encontrada nos domínios Autonomia, At ividade
passada/presente/futura e Intimidade. A consistência interna do módulo WHOQOL-OLD avaliado com o coeficiente de
Cronbach indicou que os domínios I, IV, V e VI (antes e depois) e III (apenas depois) apresentaram fidedignidade boa (alfa >
0,8) e aceitável (alfa de 0,6-0,7). Quanto a correlação entre WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD resultados apontaram baixa
correlação antes do curso, mas correlações mais elevadas após os cursos UNATI. Conclui que o panorama de qualidade de
vida e bem estar dos idosos é boa por outro lado é preciso pensar na forma de manter os idosos capazes e independentes
ocupados para que eles se sintam valorizados.
Descritores: Qualidade de vida, Envelhecimento, Universidade Aber ta à Terceira Idade, WHOQOLs.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Qualidade de vida de profissionais de enfermagem em processo de readaptação funcional
Marisa Ferreira da Silva Lim a, Arlete Silva
Universidade de Guarulhos
[email protected]
Introdução: O trabalho é fundamental para a inserção do homem no mundo e exerce influência na sua percepção de
Qualidade de Vida. O desenvolvimento humano provocou mudanças no processo de trabalho e em sua organização e como
consequência o trabalhador está exposto às variações das cargas de trabalho, que podem deter minar uma percepção de bem
estar ou uma condição de adoecimento. A exposição ao desgaste pode culminar em adoecimento e na perda de capacidade
para o trabalho, todavia é direito do trabalhador a reabilitação para o trabalho. O funcionário público do Estado de São Paulo
pode ser readaptado a uma atividade mais compatível a sua situação de saúde. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
(SES-SP) contabilizou 350 profissionais de enfer magem readaptados, a maioria (93,7%) Auxiliares de Enfer magem. Avaliar a
qualidade de vida destes profissionais oferecerá subsídios para implementação de políticas que beneficiem esta população.
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem readaptados de hospitais de administração direta da
SES-SP. Método: Trata-se de um estudo exploratório, transversal de campo com delineamento quantitativo. A população foi
composta de 22 trabalhadores readaptados de hospitais de grande porte vinculados à SES -SP, localizados no município de
São Paulo sendo o projeto aprovado pelo CEP das instituições. Foram utilizados dois instrumentos, um para dados
sociodemográficos e relativos ao trabalho e outro para a avaliação da Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref). Resultados: 95,5%
da população eram do sexo feminino, auxiliares de enfermagem (77,3%), com idade média de 48,18 anos, a média de tempo
de trabalho na enfermagem é de 20,82 anos e na SES-SP de 15,5 anos. O tempo médio de r eadaptação é de 72,3 meses,
referiram que as Doenças do Sistema Osteomuscular e do tecido Conjuntivo foram a principal causa da readaptação (31,8%),
destaca-se que 22,7% referiram como causa os Transtornos mentais e comportamentais, 77,2% apresenta limitação
funcional, 59,1% não atua na assistência direta, 90,9% permanece vinculado ao Departamento de Enfermagem, 81,8% não
foi reavaliado após o retorno ao trabalho. A média do escore da Qualidade de Vida Geral foi 60,22 (Enfermeiro 62,50, Auxiliar
de Enfermagem 59,72), do domínio 1- físico 60,81, domínio 2 -psicológico 66,66, domínio 3 - relações sociais 67,42 e domínio
4 - meio ambiente 52,84. Após a aplicação da regressão linear simples houve significância estatística entre a situação
conjugal (p. valor = 0,037) e o domínio 1, o número de filhos ( p. valor = 0,006),a situação conjugal (p.valor = 0,037), possuir
casa própria (p. valor = 0,036), conhecer o rol de atividades (p.valor = 0,022) e o Domínio 2 , arrimo de família (p. valor =
0,008) e o domínio 4. Conclusões: A percepção da Qualidade de Vida Geral des tes trabalhadores é positiva (60,22); a maioria
(59,1%) apontou possuir uma boa qualidade de vida, sugerindo capacidade de adaptação e resiliência diante do processo de
readaptação. As variáveis que interferem nos escores da QVG e dos domínios desta população são "número de filhos",
"situação conjugal", "possuir casa própria", "arrimo de família" e o "conhecimento.
Qualidade de vida de universitários da área da saúde
Cíntia Tavares Carleto, Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa
Universidade Federal do Triangulo Mineiro
[email protected]
Introdução: A educação superior vem se expandido cada vez mais, principalmente, pela criação de políticas governamentais
de acesso às universidades que produzem um crescimento progressivo do número de pessoas que vivenciam o cotidiano
acadêmico. É um espaço formal de ensino-aprendizagem e possui particularidades e características que repercutem na
qualidade de vida e saúde de todos os envolvidos nesse proc esso. Objetivo: Este estudo tem como objetivo conhecer a
qualidade de vida de universitários da área da saúde de uma instituição federal de ensino superior. Método: Trata-se de um
estudo seccional, de abordagem quantitativa, que apresenta resultados parcia is de uma pesquisa em andamento. Esta
pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da instituição onde foi realizada. Extraiu -se uma
amostra aleatória simples e os alunos sorteados receberam orientações sobre a pesquisa, seus objetivos, métodos,
benefícios previstos e participação voluntária. A coleta de dados foi realizada com anuência dos participantes, mediante
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, utilizando-se dois questionários autoaplicáveis: um
sociodemográfico e clínico e o WHOQOL-Bref para avaliação de qualidade de vida (QV). Os dados foram analisados no
programa SPSS versão 17.0. Resultados: Participaram do estudo 12 alunos, sendo 8,3% do curso de Educação Física, 8,3% do
curso de Enfermagem, 8,3% do curso de Fisioterapia, 50% do curso de Medicina, 16,7% do curso de Nutrição e 8,3% do curso
de Terapia Ocupacional. Não houve participantes do curso de Biomedicina. 66,7% dos participantes eram do sexo feminino,
todos solteiros, com idade variando de 19 a 26 anos (média: 22,25 anos, mediana de 22,50 anos, desvio-padrão: 2,41 anos).
Em r elação à autoavaliação da QV, obteve-se média 4,08, sendo que 58,3% dos alunos avaliaram-na como boa e 25,0% como
muito boa. A autoavaliação da saúde obteve média 3,83, sendo que 66,7% informaram que estão satisfeitos com sua saúde e
25% declararam-se nem satisfeitos nem insatisfeitos. Os escores do WHOQOL-bref evidenciaram médias 15,81 para o
domínio Físico, 15,17 para o domínio Psicológico, 15,44 para o domínio Relações Sociais e 14,21 para o domínio Meio
Ambiente. Quanto à QV geral obteve-se escore médio de 15,83. Considerações finais: Conhecer a QV dos universitários e
seus fatores associados possibilitam informações sobre as necessidades dos alunos e fornecem subsídios pa ra a
implementação de ações de assistência estudantil que visem à promoção da saúde e à melhoria da qualidade de vida
discente no cotidiano universitário, que contribuam para um bom desempenho acadêmico e, em longo prazo, para uma
melhor atuação profissional.
Qualidade de vida de universitários de educação física e o impacto do trabalho/estágio remunerado
Leandro Rechenchosky, Lídia Acyole de Souza
Universidade Estadual de Goiás, UnU Goiânia, Eseffego.
[email protected]
Introdução: Nos últimos anos houve um crescente inter esse por estudos relacionados à qualidade de vida (QV). Grupos
específicos da sociedade surgiram como principais alvos dessas investigações. Dentre eles, o de estudantes universitários
tem tido um papel de destaque. A partir disso, hipóteses têm sido levantadas para a compreensão de fatores que podem
exercer influência sobre a QV desse grupo, como por exemplo, a neces sidade do trabalho já durante a graduação. Objetivo:
Descrever a qualidade de vida de rapazes universitários de Educação Física (EF) e comparar os valores entre acadêmicos que
trabalham fora da área e/ou realizam estágio não obrigatório remunerado e acadêmicos que não possuem tais
compromissos. Metodologia: Estudo transversal caracterizado como descritivo correlacional, envolvendo acadêmicos
matriculados no primeiro semestre de 2012 de um curso de EF. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentiment o
Livre e Esclarecido e o projeto de pesquisa deste estudo foi aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa, conforme parecer
129/2012. Para avaliar a QV foi utilizado o questionário WHOQOL-bref (1998). Os dados foram apresentados em média e
desvio padrão e comparados pelos testes t Student para amostras independentes e ANO VA para medidas repetidas,
considerando p<0,05. Utilizou-se o pacote SPSS, versão 13.0. Resultados: Participaram do estudo 131 rapazes acadêmicos de
EF, sendo que destes 64,9% (85) trabalham fora da área e/ou realizam estágio remunerado. A QV geral da amostra foi de
68,1 ± 9,9, numa escala que pode variar de 0 a 100. Esse valor está abaixo da região de sucesso; ≥70 (SPÍNOLA; PEREIRA,
1976). Analisando por domínios, os valores médios encontr ados foram: autoavaliação 73,2 ± 14,2; psicológico 72,4 ± 11,5;
físico 72,0 ± 12,9; relações sociais 71,0 ± 16,4; e meio ambiente 59,2 ± 12,6, este último com diferença significativa (p<0,0 5;
ANO VA medidas repetidas) para todos os demais. Valores satisfatórios (≥70) foram encontrados na autoavaliação e nos
domínios psicológico, físico e relações sociais. Considerando a análise por grupos, temos os seguintes resultados para os
acadêmicos que trabalham fora da área e/ou estagiam remuneradamente e para os univ ersitários que não realizam tais
ações, respectivamente: QV geral - 67,8 ± 10,5 contra 68,8 ± 8,8; autoavaliação - 72,1 ± 13,9 contra 75,3 ± 14,8; psicológico 72,5 ± 11,7 contra 72,2 ± 11,3; físico - 70,9 ± 13,4 contra 73,8 ± 11,8; r elações sociais - 71,8 ± 16,5 contra 69,6 ± 16,3; e meio
ambiente - 58,9 ± 13,5 contra 59,9 ± 10,7. Mediante o teste t de student independente não foi verificado diferença
significativa (p>0,05) entre a QV geral, a autoavaliação e os diferentes domínios entre os dois grupos de rapazes investigados.
Conclusões: Os rapazes universitários de Educação Física possuem resultados satisfatórios na autoavaliação da QV e nos
domínios psicológico, físico e relações sociais. Entretanto, tal comportamento não é o mesmo para a QV geral, que teve
resultado insatisfatório, afetado pelos baixos valores no domínio meio ambiente. Neste estudo, não trabalhar e/ou não
realizar estágio remunerado não impactou na qualidade de vida da amostra.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Qualidade de vida dos portadores de hanseníase de Uberaba-MG
Siliana Simões, Sybelle de Souza Castro Mir anzi, Lucia Marina Scatena, Rafael Oliveira Castro, Fernanda Am aral Lau
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
[email protected]
Introdução: A hanseníase é uma doença que acomete a pele e os nervos periféricos, é estigmatizante e compromete a
qualidade de vida. A doença cursa com perda de sensibilidade, incapacidades funcionais de mãos e pés e pode compro meter
a visão. O Brasil ocupa a segunda posição no mundo em detecção de novos casos de hanseníase (OMS, 2010). Objetivos:
Descrever o perfil sócio-demográfico e epidemiológico dos portadores de hanseníase de Uberaba -MG, descrever a qualidade
de vida, segundo os instrumentos WHOQOL-Bref e DLQI-BRA. Método: Participaram da pesquisa 29 portadores de
hanseníase do município de Uberaba -MG, em 2012. Foram aplicados um questionário sócio-demográfico e instrumentos
validados no Brasil: WHOQOL-Bref e DLQI. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Foi utilizado o
software SPSS versão 14.0 e sintaxe do WHOQOL-bref para a análise deste. Para o DLQI foi utilizada a escala de pontuação do
teste. Este estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa/UFTM, protocolo número 1776. Resultados: A média de
idade foi de 53,8 anos (DP ± 14,7 anos). Houve predominância do sexo masculino (62,1%), casados (48,3%), com até 4 anos
de estudo (58,6%) e sem atividade remunerada (72,4%). Na análise do WHOQOL-bref os domínios relações sociais e
psicológico mais contribuíram para uma melhor qualidade de vida. Os fatores ambiental e físico obtiveram menor es escores.
A média geral dos domínios que compõe a qualidade de vida foi de 58,2. Os portadores de hanseníase consideram ter uma
qualidade de vida regular, classificando como nem ruim, nem boa. A análise individual das duas primeiras questões mostrou
que 48,3% (n=14) consideraram a qualidade de vida boa e 41,4% (n=12) declararam estar nem satisfeitos, nem insatisfeitos
em relação à saúde. Verificou-se melhor qualidade de vida, nos domínios relações sociais e ambiental, em indivíduos com
mais de 60 anos. Os casados obtiveram melhor qualidade de vida no domínio físico, e os portadores de hanseníase com até 4
anos de estudo nos domínios físico e psicológico. O acometimento da pele analisado com o questionário DLQI revelou
comprometimento da qualidade de vida em 58,6 % dos indivíduos, sendo 37,9% comprometimento leve, 10,3% moderado,
6,9% grave, 3,5% comprometimento muito grave. Foi observado em 65,5% dos casos compr ometimento na qualidade de
vida por sentir dor e/ou queimação, 37,9 por sentir constrangimento e/ou limitação. Conclusões/Considerações finais: A
média de idade dos portadores de hanseníase, de Uberaba -MG em 2012, foi de 53,8 anos (DP ± 14,7 anos). Houve
predominância do sexo masculino, casados, com baixa escolaridade e baixa renda familiar. Na análise do WHOQOL-bref os
domínios relações sociais e psicológico mais contribuíram para uma melhor qualidade de vida. O acometimento da pele
comprometeu a qualidade de vida de 58,6% dos indivíduos. Foi observado melhor qualidade de vida em indivíduos com mais
de 60 anos, casados, e com escolaridade de até 4 anos.
Qualidade de vida e depressão relacionada ao trabalho de profissionais de enfermagem
Marli Aparecida Reis Coimbra, Mário Alfredo Silveira Miranzi
Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
[email protected]
Introdução: Há uma crescente preocupação com a qualidade de vida dos trabalhadores de enfer magem, pois influencia
diretamente no seu bem estar, no desenvolvimento de doenças e consequentemente na produção de trabalho. Preocupa -se
com fatores estressantes próprios da profissão, tarefas intensas, fragmentadas e repetidas, demanda emocional, trabalho
noturno, o que favorece uma vida pouco saudável. Em consequência destes fatores outro problema contribui para a baixa
qualidade de vida, a depressão. Os sintomas depressivos são relatados na literatura científica como doença do trabalho,
relacionados ao estresse e somáticos, e uso de substâncias psicoativas. O trabalho noturno é considerado fator de risco para
a depressão, em virtude de os profissionais não aterem a hábitos saudáveis de vida. Objetivo: Destacar os fatores no
ambiente de trabalho da equipe de enfermagem que favorecem a baixa qualidade de vida associada à depressão. Método:
Pesquisa de revisão integrativa realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde: LILACS, IBECS, MEDLINE ,
Biblioteca Cochrane, SciELO. Foram considerados critérios de inclusão: artigos publicados no período de 2007 a 2012 em
estudos com seres humanos aprovados pelo comitê de ética em pesquisa e também artigos de revisão sistemática.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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Resultados: Historicamente os profissionais de enfermagem enfrentaram muitos desafios, um trabalho árduo, até seu
reconhecimento. Florence Nightingale foi questionada pela profissão de serviçal, a enfermagem era vista como um padrão
baixo na sociedade era o mesmo que ser escrava, cuidar dos ferimentos dos soldados do exército, infecções e doenças. Esta
classe sempre enfr entou a desvalorização da profissão, jornadas intensas de trabalho e sem promoção de saúde, sem
qualidade de vida. Os profissionais que tem como função o cuidado do outro, como a equipe de enfer magem, são mais
propensos ao desenvolvimento de depressão. Dificilmente buscam ajuda médica pelo próprio quadro de adinamia e
indecisão. Devido ao baixo piso salarial, os enfermeiros geralmente têm mais de um emprego, o que lh es causa desgaste
físico e mental, dificuldade de relacionamento interpessoal pela quantidade intensa de tarefas, baixa qualidade de vida,
desencadeando sintomas depressivos. Conclusões: Os fatores do ambiente de trabalho da equipe de enfermagem que
favorecem a baixa qualidade de vida associada à depressão, refletem no registro histórico da profissão, com jornadas longas,
desvalorização, baixos salários, falta de tempo para o lazer, estresse, desgaste físico, corroborando para a baixa qualidade de
vida e consequente desenvolvimento de depr essão.
Qualidade de vida e sintomas depressivos em indivíduos expostos ao Césio - 137, em Goiânia
Silvana Cruz Fuini, Rafael Souto, Geraldo Fr ancisco do Am aral, Rit a Goreti Amar al
Universidade Federal de Goiás e Centro de Excelência em Ensino, Pesquisa e Projetos "Leide das Neves Ferreira" - Secretaria
da Saúde de Goiás
[email protected]
Introdução: O acidente radioativo com o césio-137 ocorrido em Goiânia, 1987, trouxe problemas sérios que perduram até os
dias de hoje. Sabe-se que a maioria dos estudos realizados com a população de radioacidentados considerou os aspectos
físicos deixando de analisar questões psicossociais relevantes, que por sua vez, impactaram na Qualidade de Vida (QV) desses
indivíduos. Dada a observação pela demanda dos serviços de saúde e pelo atendimento psicossocial oriundos de queixas
inespecíficas dos radioacidentados, fica implícita a necessidade de estudos sobre esta temática. Objetivos: Avaliar a
Qualidade de Vida dos indivíduos expostos ao césio-137, em Goiânia e sua associação com sintomas de depressão e fatores
sociodemográficos. Métodos: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Dr. Henrique Santillo da Secretaria de
Estado da Saúde de Goiás. Participaram 62 sujeitos, distribuídos em dois grupos: Grupo I (pessoas com radiodermites e/ou
dosimetria citogenética acima de 20 rads), n=33; o Grupo II (pessoas com dosimetria citogenética < ou = 20 rads), n=29. Foi
aplicado o instrumento W HOQOL-BREF para avaliar a QV e a escala Beck Depression Inventory (BDI) para o rastreamento dos
sintomas de depressão. Os fatores sociodemográficos foram coletados pelo Sistema de Monito ramento dos
Radioacidentados. A análise estatística foi realizada pelo programa SPSS® for Windows®. Utilizou -se estatística descritiva e
sintaxe do WHOQOL-Bref no SPSS. Na comparação entre as variáveis foram utilizados o teste t de Student e Anova e para
correlação entre o WHOQOL-BREF e o BDI o teste Pearson. Considerou-se como nível de significância o valor de 5% (p<0,05).
Resultados: Dentre os domínios do WHOQOL-BREF, o meio ambiente apresentou a maior média de escores (59,88;
DP=20,39) e o psicológico a menor média (53,02; DP=17,98). As associações entre os domínios físico, psicológico e relações
sociais foram significativas para a variável idade, respectivamente (p=0,018; p=0,002; p=0,001). Para o BDI, observou -se que
45,2% dos sujeitos estavam acima do ponto de corte (≥16), apresentando diferença naqueles com mais de 41 anos (p>0,05).
Todos os itens do BDI correlacionaram-se com todos os domínios do WHOQOL-BREF (p=<0,001). Conclusões: Os
radioacidentados sofrem considerável impacto na sua QV, com persistência de problemas psicossociais, especialmente nos
indivíduos com mais de 41 anos. Os resultados do BDI mostraram que a exposição à radiação constitui -se um fator de risco
para transtornos psiquiátricos, verificando-se presença expressiva de sintomas depressivos nos indivíduos com mais de 41
anos e, em menor intensidade, nas mulheres e nos indivíduos do Grupo I. Os domínios do WHOQOL-BREF e do BDI se
correlacionaram indicando que a QV e sintomas depressivos são construtos com áreas de intersecção. Não houv e associação
entre os fatores sociodemográficos escolaridade e religião com os resultados da avaliação da QV e dos sintomas de
depressão. Considerações finais: Até os dias de hoje o comprometimento decorrente do acidente radioativo transcende a
esfera biológica e acaba interferindo no modo de vida dos radioacidentados. Faz-se necessário o fortalecimento da atenção
especializada em saúde mental e maior apoio social. Também, a realização de novas pesquisas, considerando os efeitos
tardios do acidente, pois, ainda há muitas dúvidas a serem respondidas.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Qualidade de vida em estudantes do primeiro ano de medicina: avaliação pelo WHOQOL-BREF
Maria Amelia Dias Pereira, Jom ar Cleison de Rezende
Universidade Federal de Goiás
[email protected]
Introdução: A qualidade de vida dos estudantes universitários da área de saúde tem sido estudada em diferentes cursos
devido ao impacto dessa variável na saúde mental do estudante e na qualidade dos estudos. Objetivo: Avaliar a qualidade de
vida de estudantes de Medicina do primeiro período do curso e identificar diferenças de gênero e entre estudantes que
ingressaram na faculdade através do sistema universal e de cotas. Método: Foi realizado um estudo transversal com a
aplicação do instrumento da Organização Mundial da Saúde para avaliação da qualidade de vida no seu for mato curto
(Whoqol-bref) em 105 estudantes do primeiro ano de Medicina da Universidade Federal de Goiás (em um total de 110
calouros do ano de 2012). O estudo teve aprovação do Comitê de Ética CEPMHA/ HC/UFG. Os participantes assinaram ter mo
de consentimento livre e esclarecido. Resultados. A fim de termos uma visão geral do grau de percepção dos alunos em
relação a sua qualidade de vida, analisamos os resultados e distribuímos os alunos quanto à pontua ção obtida em cada um
dos quatro domínios do WHOQOL e na autoavaliação, separando entre: baixa satisfação 4 a 10 pontos, média satisfação
entre 10 e 15 e alta satisfação entre 15 e 20 pontos. Os resultados foram: na autoavaliação, 18% média satisfação e 82 % com
alta. No domínio físico, 87% satisfação média e 6,7% baixa. Nos domínios psicológico, relações sociais e meio ambiente a
satisfação se distribui praticamente igual entre média e alta. Foram comparados segundo o gênero (masculino e feminino) e
quanto à forma de inclusão na Universidade (sistema de cotas ou universal). Os escores do domínio relações sociais foram
menor es nos alunos do que nas alunas (p < 0, 05). Em relação aos escores do domínio meio ambiente, houve diferença
significativa entre os alunos que entraram pelo sistema universal em relação ao sistema de cotas, sendo inferior nestes
últimos. Quanto à autoavaliação da qualidade de vida, os alunos incluídos na Universidade pelo sistema universal se
percebem com melhor qualidade de vida do que os que foram incluídos através do sistema de cotas (16,43 x 15,68).
Verificou-se que não há correlação entre a idade e a qualidade de vida (p variou entre 0,626 e 0,778). Foi verificada a
existência de correlação entre os domínios e a autoavaliação da qualidade de vida e mostrou uma correlação positiva entre
os domínios e a autoavalição geral e os domínios entre si. A consistência interna do WHOQOL-BREF foi avaliada com o
coeficiente de Cronbach que indicou que os domínios apresentaram fidedignidade boa, vari ando o α=0,592 a 0,750.
Conclusão: Os alunos se avaliam como bastante satisfeitos com sua qualidade de vida, não havendo diferenças significativas
em relação ao gênero e à forma de inclusão. A qualidade de vida dos estudantes de Medicina no início do curso reflete,
provavelmente, os estressores que antecederam o vestibular e as expectativas dos alunos ao entrarem na Universidade.
Novos estudos são necessários para identificar o impacto da graduação de medicina na qualidade de vida dos alunos e os
fatores que determinam essas alterações.
Qualidade de vida em pessoas com lesão medular traumática: um estudo com o WHOQOL-BREF
Luciana Neves da Silva Bampi, Dirce Guilhem, David Duarte Lima
Hospital Sarah Brasília
[email protected]
Introdução: As lesões medulares são cada vez mais frequentes devido, principalmente, ao aumento da violência urbana. O
traumatismo da medula pode r esultar em alterações das funções motora, sensitiva e autônoma, implicando perda parcial ou
total dos movimentos voluntários ou da sensibilidade em membros superiores e/ou inferiores, e outras disfunções orgânicas.
As lesões medulares, devido à sua gravidade e irreversibilidade, exigem, para melhoria da qualidade de vida dos indivíduos
que sofreram esse trauma, um programa de reabilitação longo e que, na maioria das vezes, não leva à cura, mas auxilia na
adaptação a uma nova vida. As sequelas e as dificuldades que essas pessoas enfrentam para retornar à sua vida familiar e
social interferem em sua qualidade de vida e tornam-se um desafio aos profissionais de um programa de reabilitação.
Objetivo: Conhec er a percepção sobre qualidade de vida de pessoas com lesão medular traumática. Método: Trata-se de
uma pesquisa transversal, na qual foi realizado um estudo descritivo para conhecer as características sociodemográficas e a
distribuição das lesões medulares traumáticas na amostra estudada. Em seguida, com o intuito de conhecer a percepção
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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sobre qualidade de vida, utilizou-se o WHOQOL-BREF. As análises estatísticas realizadas i ncluíram análises descritivas de
frequência, tendência central e dispersão e análise inferencial de comparação entre os domínios. O estudo transcorreu de
janeiro de 2005 a maio de 2006 e foi desenvolvido com pessoas no momento de sua admissão em um programa de
reabilitação de hospital referência na área. Utilizou-se uma amostra de conveniência, com 111 entrevistados. O projeto foi
submetido à avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do local no qual a pesquisa foi realizada e a coleta de dados só foi
iniciada após sua aprovação. Todos os participantes foram esclarecidos sobre os objetivos e a metodologia adotados na
pesquisa e foi garantido sigilo sobre a origem dos dados. A participação voluntária se concretizou por meio da assinatura do
termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Os indivíduos estudados eram, em sua maioria, homens jovens,
solteiros, possuidores do ensino fundamental e vítimas de traumas no trânsito e de armas de fogo. A percepção sobre
qualidade de vida demonstrou que os domínios que refletiram os piores escores de avaliação estavam relacionados ao meio
ambiente e à saúde física; e os mais bem avaliados estavam ligados à saúde psicológica e às relações sociais. Conclusõe s: O
presente estudo permitiu conhecer a percepção sobre qualidade de vida de pessoas com lesão traumática da medula
espinhal. As mudanças físicas, assim como as barreiras sociais, dificultam a vida e interferem na qualidade de vida desse
grupo. A valorização das percepções dessa parcela da população em relação às diversas áreas de sua vida pode auxiliar na
identificação de aspectos prioritários para o tratamento e a reabilitação. A melhoria da qualidade de vida das pessoas com
lesão medular passa também por um envolvimento maior da sociedade na busca de ações e de intervenções que possibilitem
a sua inclusão social.
Qualidade de vida em portadores de lesão medular e úlcera por pressão
Milainy Barbosa Ribeiro, Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota
Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo - CRER / Universidade Federal de Goiás. Goiânia Goiás
[email protected]
Portadores de lesão medular (LM) apresentam complicações significativas em decorrência de alterações na sensibilidade,
motricidade e perda do controle esfincteriano. Uma dessas complicações corresponde às úlceras por pressão (UP), às quais,
aliadas aos quadros de tetraplegia/paraplegia repercutem na qualidade de vida (QV) de seus portadores. Mesmo se tratando
de um problema de saúde pública ainda são escassos os estudos que relacionem UP e a QV. Este estudo tem o objetivo de
identificar a QV em pacientes apresentando LM e UP. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa conduziu -se um
estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Para coleta de dados foi utilizado um instrumento avaliador da
qualidade de vida validado no Brasil, WHOQOL-Bref e outro, que abrangia dados socio-demográficos, clínicos e relacionados
à UP. Os dados foram coletados na unidade de internação de uma instituição especializada em reabilitação física a pessoas
com grandes incapacidades entre jul/2011 e fev/2012. Dentr e os 118 portadores de lesão medular a prevalência de UP foi de
49,1%. Do total de pacientes com UP (n=58), 40 responderam ao Whoqol -bref. Na presente pesquisa os pacientes
apresentaram idade entre 18 e 73 anos, sendo a maioria adulta, jovem e do sexo masculino. A escolaridade média foi de 3,8
anos. Após análise dos quatro domínios do WHOQOL-Bref verificou-se os seguintes escores: Físico-53,04; psicológico-60,94;
social- 70,21 e ambiental- 63,52. O fato de o domínio físico apresentar o menor escore era presumível uma vez que os
portadores de LM apresentam modificações drásticas na mobilidade, capaci dade para o trabalho, interferência nas
atividades de vida diária e a maioria necessita de acompanhamentos médicos após a evolução para a tetra/paraplegia. Em
vista de as variáveis mencionadas apresentarem os menores escores considerou necessário correlaci ona-las à classificação
ASIA. Esta permite classificar o paciente com LM em uma de 5 categorias que vão de A à E de acordo com o resultado do
exame dos componentes sensitivo e motor. Sendo aqueles com pior prognóstico classificados como ASIA A e nenhum
comprometimento ASIA E. Verificou-se que 72,5% (29) pacientes classificados como ASIA A apresentavam UP e o menor
número se relacionou à classificação ASIA D, 5 % (2). A análise comparativa da QV nesses dois grupos demonstrou que
indivíduos com UP e ASIA D apresentavam os seguintes escores: Físico - 66,07; psicológico - 72,92, social - 100 e ambiental 89,06. Enquanto para aqueles com UP e ASIA A foram encontrados escores de 52,46 para o domínio físico; 60,63 - Domínio
psicológico; 66,09 - Relações sociais e 61,21- Ambiente. A comparação dos escores obtidos nestes dois grupos evidencia o
impacto negativo de tetraplegias mais graves na qualidade de vida de portadores de trauma raquimedular e possivelmente
das UP. Tal informação levanta a necessidade de pesquisas mais específicas, que comprovem o papel das UP como um fator
isolado, capaz de gerar consequências na QV dos pacientes. Conclui -se que há uma insatisfação significativa dos pacientes
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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frente a sua QV. Mostram-se necessárias ainda, ações especificas dos serviços de saúde a fim de rever ter variáveis com
menor es escores.
Qualidade de vida no trabalho dos professores de educação física de Goiânia
Divina Kelly Moreira, Maria Sebastiana Silva, Anegleyce Teodoro Rodrigues, Elda Isabela Gonçalves dos Santos Neves
Universidade Federal de Goiás
[email protected]
Introdução: O tema qualidade de vida tem despertado interesses em vários campos de pesquisa, principalmente nos estudos
relacionados ás condições de trabalho. É por meio do trabalho que o homem interage com a natureza, se socializa e se
educa. Portanto, a qualidade de vida no trabalho pode garantir o crescimento, a dignidade e o afastamento de doenças
ocupacionais através de boas condições de trabalho. Objetivo: investigar a qualidade de vida no trabalho - QVT percebida
pelos professores de Educação Física da Rede Municipal de Educação de Goiânia, Goiás, com base nos ciclos de
desenvolvimento profissional. Método: estudo descritivo de caráter transversal. Foram convidados a participarem da
pesquisa todos os professores de Educação Física, efetivos, pertencentes às 34 escolas da Unidade Regional de Educação
Central - UREC, que não estivessem ex ercendo cargo de gestão. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos. O
primeiro foi um questionário Socio-demográfico - para identificação do sexo, idade e estado civil. O segundo foi a Escala de
Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho Percebida por Professores de Educação Física (QVT-PEF), desenvolvida por Both
(2006), para avaliar a percepção dos professores de Educação Física sobre sua Qualidade de vida no Trab alho - QVT. Essa
escala possui 34 questões distribuídas em oito dimensões: (D1) Remuneração e compensação; (D2) Condições de trabalho;
(D3) Oportunidade imediata para uso e desenvolvimento de capacidades humanas; (D4) Oportunidade futura de crescimento
e segurança; (D5) Integração social na organização do trabalho; (D6) Constitucionalismo na organização do trabalho; (D7)
Trabalho e espaço total de vida; (D8) Relevância social da vida no trabalho. A UREC enviou os instrumentos de coleta de
dados para todos os professores de Educação Física por meio de malote. Retornaram 69 (55,2%) questionários preenchidos
corretamente e com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE, assinado. A coleta foi realizada entre os meses de
março e maio de 2012, após aprovação do projeto no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFG (Parecer
256/2011). Resultados: dos 69 participantes da pesquisa 25 eram do sexo masculino e 44 do sexo feminino, com idade entr e
25 e 61 anos. No aspecto geral, 65,2% (n=45) dos professores de Educação Física estão satisfeitos com a qualidade de vida no
trabalho. Ao verificar individualmente as dimensões, percebeu-se que o maior nível de satisfação ocorreu na D4 (75,4%), D3
e D8 (73,9%). Por ém, o maior nível de insatisfação foi percebi do na D1, 43,5%. Muitos professores apresentaram níveis de
indecisão nas D1, D5 e D7 - 42%, 36,2 %, 31,9%, respectivamente. Considerações finais: a partir dos resultados obtidos,
conclui-se que a maioria dos professores de Educação Física das escolas pertencentes à UREC, está satisfeita com a qualidade
de vida no trabalho - QVT, entr etanto, a dimensão "remuneração e compensação" apresentou elevado nível de insatisfação e
indecisão, o que evidencia o descontentamento do profissional docente com o seu salário médio, a salubridade e a falta de
cursos de capacitação.
Qualidade de vida relacionada à saúde, idade e classe funcional na insuficiência cardíaca
descompensada
Suemara Priscila Itokazu da Silva, Viviane Martinelli Pelegrino Ferreira, Carina Aparecida Marosti De ssotte, Fabiana Bolela,
Fernanda Souza e Silva, Lídia Aparecida Rossi, Rosana Aparecida Spadoti Dant as
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
[email protected]
Introdução: O curso clínico da Insuficiência Cardíaca (IC) é marcado por períodos de estabilidade relativa e episódios de
descompensação com frequência crescente e piora da doença subjacente, e se torna uma das condições cardíacas crônicas
mais debilitantes com grande impacto na qualidade de vida de seus portadores. Objetivo: avaliar a associação entre a
qualidade de vida relacionada à saúde, idade e a classe funcional segundo New York Heart Association em pacientes
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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internados com Insuficiência Cardíaca Descompensada . Método: estudo descritivo transversal realizado com pacientes
internados por IC descompensada em dois hospitais públicos. Os dados foram coletados por entrevistas individuais, durante
a internação, utilizando instrumento para caracterização sócio-demográfica e clínica, e Minnesota Living with Heart Failure
Questionnaire (MLHFQ) para avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). O MLHFQ foi utilizado nas dimensões
física (oito questões) e emocional (cinco questões) que com os demais itens do ques tionário formam o escore total, maiores
valores indicando melhor QV em intervalo de 0 a 105. As classes funcionais da IC foram agrupadas em I e II (sintomas leves) e
III e IV (sintomas moderado a intensos). A idade também foi agrupada em não idosos (até 59 anos) e idosos (60 anos ou
mais). Para o processamento e análise dos dados foi usado o Programa SPSS versão 20.0 e realizadas análises descritiva e o
teste t de Student para comparação das médias da QVRS e classe funcional agrupada, QVRS e idade. O nível de significância
adotado foi de 0,05. Este estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina de Ribeirão da Universidade de São Paulo. Resultados: participaram do estudo 90 pacientes com IC de etiologia
Chagásica (32,2%) e Idiopática (21,1%), maioria idosos (57,8%), do sexo feminino (51%) e com baixa escolaridade (88,9%
eram analfabetos ou com ensino fundamental). A fração de ejeção de VE variou entre 33 a 77%, com os pacientes nas classes
funcionais III e IV (73,3%). Quando comparamos QVRS e idade agrupada, constatamos que pacientes não idosos
apresentaram médias maiores para os todos componentes, físico (31,6; D.P.=9,1), emocional (13,6; D.P.=7,2) e total (69;
D.P.=21,5) da escala MLHFQ do que os idosos. Ao compararmos as médias da medida da QVRS segundo a classe funcional
agrupada, constatamos que no grupo com sintomas da IC moderado a intenso ela foi maior apenas no componente físico
(30,5; D.P.=8,6) do que no grupo com sintomas leves (30,1; D.P.=10,1). Ambas as diferenças não foram estatisticamente
significante. Conclusão: Pacientes internados com IC descompensada mais jovens apresentaram maior comprometimento da
QVRS. Quanto maior a presença de sintomas decorrentes da IC, maior o impacto da doença no c omponente físico da QVRS.
Qualidade de vida, satisfação no trabalho e aspectos organizacionais no trabalho
Telma Terezinha Ribeiro da Silva, Maria Inês Monteiro
Universidade Estadual de Campinas
[email protected]
Introdução: A abordagem da qualidade de vida no trabalho (QVT) discute amplamente o equilíbrio entre o trabalho e outros
domínios da vida, o papel social da organização e a importância do equilíbrio entre estilo de vida e vida profissional .
Objetivo: O estudo foi realizado em uma indústria de manufatura com o objetivo de correlacionar a qualidade de vida,
satisfação no trabalho, capacidade de trabalho e absenteísmo. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, quantitativo
realizado com 560 trabalhadores, utilizando os seguintes instrumentos auto aplicados: questionário sócio -demográfico, um
questionário padronizado da OMS WHOQOL-Bref (Fleck, 2000), a Escala de Satisfação do Occupational Stress Indicator (OSI)
(Cooper, 1990) e uma questão de Índice de Capacidade para o Trabalho (Tuomi et. al, 1997). Os dados foram analisados
usando SPSS®, SAS® e as associações entre as variáveis são analisadas usando a análise do qui -quadrado de variância e
análise de covariância. Resultados: O estudo comparativo entre os funcionários que faltaram no trabalho mais do que 10 dias
por ano e os que não faltaram no trabalho mostrou que o primeiro grupo tem uma menor qualidade de vida, menor
satisfação no trabalho e capacidade de trabalho. Em relação aos dados sócio-demográficos observou-se diferença
significativa no gênero feminino. A análise global da percepção dos funcionários sobre as áreas de qualidade de vida indica
que os domínios físico, psicológico e social foram cruciais para os altos escores de WHOQOL-Bref, claramente contrastando
com os resultados mais baixos para o ambiente. Os aspectos da escala de satisfação no trabalho demonstraram insatisfação
com aspectos de reconhecimento e feedback, oportunidades de carreira, desenvolvimento de competências e ambiente de
trabalho. A reestruturação da empresa recente e consequente enfraquecimento de ferramentas de recursos humanos pode
ser um fator que contribui para este resultado. A empresa tem demonstrado uma ati tude pró-ativa na implantação de ações
que contribuam para elevar o moral e a motivação dos funcionários a partir da pesquisa e resultados apresentados.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
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Relação entre depressão e qualidade de vida de idosos
Douglas José Nogueir a, Marina Morato Stival; Luciano Ramos de Lima; Silvana Schwerz Funghetto;
Alessandro de Oliveir a Silva; Diana Lúcia Mour a Pinho; Margô Gomes de Oliveira Karnikowski
Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília
[email protected]
Introdução: A população brasileira tem demonstrado inversão pirâmide etária e torna -se necessário a assistência no âmbito
da saúde para os idosos. A qualidade de vida (QV) e o nível de depressão podem ser indicativos para verifica r-se a saúde de
idosos. Objetivo: Avaliar a relação entre qualidade de vida e depressão de idosos atendidos em uma Unidade de Saúde do
Distrito Federal. Método: Pesquisa transversal realizada com 277 idosos atendidos em uma unidade de saúde no período de
janeiro a julho de 2011. Os instrumentos utilizados para avaliação da QV foram o Whoqol -Old e o Whoqol-Bref. Para
mensurar a depressão utilizou-se a Escala de Depr essão Geriátrica. Para análise dos resultados foi utilizado o programa
estatístico SPSS 16.0. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da SES/DF (194/2010). Resultados: Dos 277 idosos
estudados a maioria era do sexo feminino (63,5%), com idade entre 60 e 65 anos (45,8%), casado (54,9%), com ensino
fundamental (73,3%), com renda de até um salári o mínino (59,9%) e afirmou não morar sozinho (83,4%). A pr evalência de
depressão encontrada pela Escala de Depressão Geriátrica foi de 37,2% (IC95% = 31,0 -42,6). Em relação à QV avaliada pelo
Whoqol-bref os idosos estudados apresentaram melhor QV no domíni o Relações Sociais (M=80,91), seguido do domínio
Psicológico (M=78,73), Físico (73,23) e por último o Meio Ambiente (M=67,93). Já na avaliação da QV pelo Whoqol -old uma
melhor QV foi evidenciada nas facetas Atividades passadas, presentes e futuras (M=15,30 ), seguida por Participação social
(M=15,13), Autonomia (M=14,95), Habilidades sensoriais (M=14,94), Intimidade (M=14,59) e por último Morte e Morrer
(M=14,56). A avaliação da consistência interna dos instrumentos por meio do Coeficiente Alfa de Cronbach m ostrou
homogeneidade dos domínios e facetas. Ao comparar os escores de QV com os dois grupos (com depressão e sem
depressão) ficou evidente que a presença deste transtorno psíquico influencia diretamente na QV do idoso. Os idosos com
depressão apresentaram pior QV nos quatro domínios do Whoqol -bref quando comparados aos escores dos idosos sem
depressão (p<0,001). Na avaliação pelas facetas do Whoqol -old esta associação também ficou significativamente
demonstrada pelo fato do grupo de idosos com depressão apresentarem escores mais baixos de QV do que os idosos sem
depressão. Observou-se que no grupo de idosos com depressão uma melhor QV foi observada no domínio Relações sociais
(M=73,52) e na faceta Autonomia (M=14,20). Ainda neste grupo uma pior qualidade de vida foi evidenciada no Domínio Meio
Ambiente (M=61,55) e na faceta Intimidade (M=13,23). Conclusões: Conclui-se que idosos com depressão apresentaram pior
QV. A depressão no idoso é um agravo à saúde que deve ser tratado como uma morbidade que pode ocasi onar graves danos
a sua qualidade de vida, pois podem comprometer significativamente as percepções que este idoso faz de si mesmo, seu
convívio com a sociedade e familiares, resultando também em um aumento de custos para os serviços de saúde e a
sociedade em geral.
Relación entre la orientación a la comparación social y el autorreporte de calidad de vida
Alfonso Urzúa M.
Escuela de Psicología. Universidad Católica del Norte. Antofagasta
[email protected]
Con un diseño transversal, se evalúa la relación existente entr e la orientación hacia la comparación social y el autoreporte de
la calidad de vida en una muestra intencionada de 500 estudiantes universitarios. El promedio de edad de los participantes
fue de 21 años, siendo el 57% de estos hombres. Se utilizan los cuestionarios WHOQOL- Bref de la Organización Mundial de la
Salud y la escala de orientación hacia la comparación social (OCS) INCOM-E de A. Buunk. Los resultados indican una relación
directa entre la variable OCS con los dominios social, físico y psicológico de la calidad de vida, encontrándose además
diferencias en esta relación dadas por el sexo de los participantes.
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Religiosidade intrínseca e qualidade de vida relacionada à saúde de idosos: modelagem de equaçoes
estruturais
Miako Kimura, Gina Andr ade Abdala, Yeda Aparecida de Oliveira Duarte, Maria Lúcia Lebrão, Lucas Petri Dam iani
Faculdade de Saúde Pública - USP
[email protected]
Introdução: A religiosidade intrínseca (RI) ou subjetiva é a maneira como o indivíduo percebe a religião em sua vida. A RI foi
avaliada pela importância e o sentido da religião; o quanto ela dá forças para enfrentar e entender dificuldades e quão
religioso ele se sente. Pessoas idosas tendem a valorizar profundamente as suas crenças religiosas e espirituais, buscando
nelas o apoio e as estratégias para lidar com os desafios e melhorar sua qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A
modelagem de equações estrutuai s (MEE) é uma técnica multivariada que permite a estimação de relações de dependência
múltiplas e interrelacionadas simultaneamente. Objetivo: analisar a relação entre religiosidade intrínseca e os componentes
físico (CF) e mental (CM) da QVRS de idosos, mediados pelo número de doenças e o apgar familiar (nível de satisfação do
idoso em r elação à família). Método: este estudo do tipo corte transversal faz parte do Estudo Saúde, Bem Estar e
Envelhecimento (SABE). De uma amostra probabilística de 1.413 idosos em 2006, foram excluídos os deficientes cognitivos
(n=253) e aqueles que não responderam diretamente ao questionário (n=238), ficando portanto 922 sujeitos (60 anos e
mais). Os participantes responderam o Short Form 12 (SF-12), questionário genérico de QVRS, para avaliação percebida da
saúde física e mental e cinco questões sobre RI. Também foi perguntado sobre o número de doenças referido (0 -6 doenças) e
cinco perguntas sobre o apgar familiar. Foi realizada uma MEE com estimação de máxima verossimilhança, considerando
como variáveis latentes (independentes) a RI. As variáveis observáveis (dependentes) foram as dimensões do CF e CM do SF 12. As variáveis mediadoras observáveis foram: número de doenças e apgar familiar. As análises foram conduzidas
separadamente por sexo. O Alfa de Cronbach para os questionários foram: RI=0,91, CF=0,85; CM=0,80, e para o Apgar
familiar foi de 0,91. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com número de protocolo 1345. Resultados:
A RI não apresentou relação direta significante com o CF em ambos os sexos. Porém, o apgar e a presença de doenças se
correlacionaram signficantemente com o CF (p<0,05) para as mulheres, ou seja, o componente físico da QVRS é explicado por
uma melhor funcionalidade familiar em 0,099 e um menor número de doenças em 0,459, com ajustes de TLI= 0,956,
CFI=0,973 e RMSEA=0,045 (0,032-0,059; IC=90%). A Religiosidade Intrínseca no entanto, esteve diretamente relacionada em
0,18 com o componente mental da QVRS dos homens idosos (p=0,004), ou seja, a RI entre os homens idosos tem uma
influência positiva na saúde mental deles. Os ajustes do modelo se mostraram ideais em TLI=0,97, CFI=0,981, RMSEA=0,042
(0,023-0,06; IC=90%). Conclusão: A análise com MEE se mostrou eficiente ao objetivo proposto, mostrando que todas as
variáveis foram analisadas simultaneamente. Recomenda -se incluir este tipo de análise estatística para a QVRS desta
população caracterizada pela sua multidimensionalidade. Neste estudo, a religiosidade intrínseca apresentou um efeito
positivo e direto sobre o componente mental dos idosos do sexo masculino (p=0,04), a despeito da variáveis mediadoras de
relacionamento familiar e o número de doenças entre os idosos.
Saúde e qualidade de vida de idosos residentes na zona rural segundo sexo
Pollyana Cristina dos Santos Ferreira, Leticia Lim a Santos, Darlene Mara dos Santos Tavares, Flavia Aparecida Dias, Elimar
Adriana de Oliveir a Feliciano
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
[email protected]
Introdução: Homens e mulheres podem apresentar peculiaridades relacionadas ao processo de envelhecimento, podendo
repercutir de forma diferente em sua qualidade de vida. Assim, denota -se a nec essidade de se desenvolver pesquisas que
avaliem essas particularidades. Contudo, destaca-se que grande parte dos estudos realizados com idosos acontece na zona
urbana, sendo escassas as pesquisas na zona rural. Nesse sentido, questiona -se sobre as condições de saúde e a qualidade de
vida dos idosos residentes nessa localidade, considerando as especificidades entre os sexos. Objetivo: Comparar as
características de saúde e a qualidade de vida de idosos, residentes na zona rural, segundo o sexo. Método: Estudo analítico
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e transversal desenvolvido com 850 idosos, residentes na zona rural de um município de Minas Gerais, Brasil. Os dados foram
coletados por meio do Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional e Multidimensional, o World Health Organization
Quality of Life - BREF (WHOQO L-BREF) e o Organization Quality of Life Assess ment for Older Adults (WHOQOL-OLD).
Procedeu-se a análise descritiva e aplicaram-se os testes qui-quadrado e t-Student (p<0,05), utilizando o software SPSS,
versão 17.0. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFTM, protocol o Nº 1477.
Resultados: Participaram 401 mulheres e 449 homens idosos. Em ambos os grupos o maior percentual tinha entre 60 ├70
anos, eram casados, com 4├8 anos de estudo e renda individual mensal de um salário mínimo. Na comparação entre os
grupos, verificou-se maior proporção de mulheres que referiram pior percepção da saúde (p=0,001), maior número de
comorbidades (p<0,001) e que utilizavam mais medicamentos (p<0,001) em relação aos homens que, por sua vez, tinham
maior hábito de fumar(p<0,001) e beber (p<0,001). A maior proporção de mulheres referiu ter atrite/artrose (p<0,001),
osteoporose (p<0,001), hipertensão arterial sistêmica (p<0,001), problemas de circulação (p<0,001), problemas cardíacos
(p=0,018), diabetes (p<0,001), obesidade (p<0,001), incontinência urinária (p=0,035), prisão de ventre (p<0 ,001), problemas
para dormir (p<0,001), glaucoma (p=0,005), problemas de coluna (p<0,001) e problemas de visão (p<0,001); enquanto a
maior proporção de homens relatou ter sequela de acidente ou trauma (p<0,001) . Referente à qualidade de vida, mensurada
pelo WHOQOL-BREF, as mulheres apresentaram escore médio significativamente inferior nos domínios físico (p<0,001),
psicológico (p<0,001), relações sociais (p=0,023) e meio ambiente (p<0,001). No WHOQOL-O LD, verificou-se que as mulheres
apresentaram piores escores nas facetas funcionamento dos sentidos (p=0,004), autonomia (p=0,002), atividades passadas,
presentes e futuras (p=0,031), participação social e morte e morrer (p<0,001). Conclusão: As mulheres idosas, residentes na
zona rural, apresentaram piores condições de saúde e menores escores de qualidade de vida quando comparadas aos
homens. Assim, faz-se necessário que ações de saúde sejam desenvolvidas nessa localidade, tendo como foco a feminilização
do envelhecimento, de forma a estimular hábitos saudáveis de vida que possam impactar de forma positiva na qualidade de
vida desses idosos.
Saúde e qualidade de vida de mulheres idosas residentes no meio rural
Nilce Maria de Freitas Santos, Maurícia Brochado Oliveir a Soares, Darlene Mara dos Santos Tavares, Flavia Aparecida Dias,
Mariana Mapelli de Paiva
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
[email protected]
Introdução: A população idosa brasileira vem crescendo consideravelmente destacando-se a sua feminilização, exigindo a
realização de pesquisas sobre a sua qualidade de vida (QV). Objetivo: Descrever as características sociodemográficas,
econômicas, de saúde e a QV das mulheres idosas; correlacionar a QV com: idade, escolaridade, número de Atividades
Básicas de Vida Diária (ABVDs) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs) com incapacidade funcional e número de
problemas de saúde. Método: Inquérito domiciliar transversal desenvolvido na zona rural do município de Uberaba -MG, com
401 mulheres idosas. Os dados foram coletados através dos instrumentos: baseado no Olders Americans Resources and
Services (OARS); Escalas de Katz e Lawton; World Health Organization Quality of Life - BREF (W HOQOL-BREF) e World Health
Organization Quality of Life Assessment for Older Adults (WHOQOL-OLD). Procedeu-se análise estatística descritiva e
correlação de Pearson (p<0,05). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFTM,
protocolo N0 1477. Resultados: A maioria referiu 60├70 anos (62,8%), era casada (60,3%), tinha 4├8 anos de estudo (36,7%),
morava apenas com o cônjuge (43,6%) e possuía renda individual mensal de um salário mínimo (55,4%). Os idosos
apresentaram incapacidade funcional para realizar as ABVDs (2,2%) e AIVDs (11,2%). Referente aos problemas de saúde,
37,7% referiram sete ou mais, sendo prevalentes: problemas de visão (63,4%) e de coluna (62,4%). O menor escore de QV foi
obtido no domíni o meio ambiente (61,74) e na faceta autonomia (66,38). Os menores escores de QV no domínio físico
correlacionaram a maior idade (p=0,002), menor escolaridade (p<0,001), maior número de incapacidades funcionais para
ABVDs (p=0,007) e AIVDs (p<0,001) e maior número de problemas de saúde (p<0,001). Os menores escores de QV nos
domínios psicológico e meio ambiente, respectivamente, estiveram associados à menor escolaridade (p=0,001; p=0,002),
maior número de incapacidade funcional para AIVDs (p=0,001; p=0,001) e maior número de problemas de saúde (p<0,001;
p<0,001). O menor escore de QV na faceta funcionamento dos sentidos obteve correlação com a menor escolaridade
(p=0,008) e maior número de incapacidade funcional para AIVDs (p=0,004). A participação social obteve menores escores de
QV correlacionados com menor escolaridade (p=0,013) e maior número de incapacidade funcional para ABVDs (p<0,001),
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6ª REUNIÃO IBERO-AMERICANA DE QUALIDADE DE VIDA
TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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AIVDs (p<0,001) e problemas de saúde (p=0,001). Quanto menor o escore de QV na faceta intimidade menor a escolaridade
(p=0,001). Os menores escores de QV nas facetas autonomia e atividades passadas, presentes e futuras correlacionaram-se,
respectivamente, com maior número de incapacidade funcional nas AIVDs (p<0,001; p=0,008) e maior número de problemas
de saúde (p=0,024; p=0,01). Conclusões: A equipe de saúde deve acompanhar estas idosas para monitorar suas condições de
saúde visando postergar complicações e realizar ações de estímulo à funcionalidade minimizando o impacto nos domínios
físico, psicológico e meio ambiente e facetas funcionamento dos sentidos, participação social, intimidade, autonomia e
atividade passadas presentes e futuras.
Titulação acadêmica e sua relação com a qualidade de vida de enfermeiras
Francisca Diana Mácia de Oliveir a, Ana Virgínia de Melo Fialho, Dafne Paiva Rodrigues, Paulo César de Almeida, N atália
Gondim de Almeida, Andrezza de Lima Vilote
Hospital Geral de Fortaleza
[email protected]
Introdução: Na atual conjuntura da sociedade capitalista globalizada o ter e o poder se sobrepõem ao ser e as pessoas são
cobradas não pelo que são, mas pelo que produzem. Os profissionais buscam não só satisfação pessoal e profissional, mas
status, em uma sociedade que exige mão de obra qualificada e altamente produtiva, e quem não se enquadra nessas funções
(qualificado e/ou produtivo) acaba perdendo espaço e visibilidade. As exigências capitalistas dos mercados globalizados
atingem também a profissão de enfermagem e o cuidado ao outro é afetado pelo excesso de trabalho e pela desvalorização
profissional. Essas condições de trabalho geram insatisfação e refletem na qualidade de vida (QV) dos enfermeiros já que QV
está diretamente relacionada à satisfação pessoal e profissional. Objetivos: Diante do exposto o estudo teve como objetivo
correlacionar tempo de graduação, tempo de trabalho na unidade e titulação com a QV de enfermeiras. Método: Estudo
descritivo com abordagem quantitativa realizado numa instituição pública d e nível terciário da cidade de Fortaleza-CE.
Compôs a amostra 100 enfermeiras das unidades de UTI, c entro cirúrgico, clínica médica e emergência. Como critérios de
inclusão as enfermeiras tinham que ter no mínimo um ano de trabalho na unidade. Foram excluí das aquelas que estavam de
férias ou de licença e aquelas que ex erciam funções gerenciais. A coleta realizou -se no período de maio a agosto de 2012 por
meio do questionário de avaliação da qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde em sua versão abr eviada
(WHOQOL-bref). A análise foi por meio do software SPSS 16.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
referida instituição sob no. 290207/12 obedecendo a todos os preceitos éticos de pesquisa com seres humanos. Resultados:
na amostra estudada grande parte das enfermeiras (32) tinham de 1 a 2 anos de graduada, e 30 tinham de 15 a 33 anos. O
teste de qui quadrado mostrou que houve associação estatisticamente significante entr e o tempo de graduação e a
qualidade de vida (QVT) da amostra (x2=14,29 e p=0,027). Com relação ao tempo de trabalho na unidade, a maioria (52)
tinha de 1 a 2 anos e outras 26 tinham de 4 a 28 anos de trabalho na unidade. Porém não houve associação estatística entre
tempo de trabalho na unidade e QVT (x2=4,35 e p=0 ,333). Com relação à titulação 51 enfermeiras tinham apenas graduação
e 49 tinham especialização/mestrado. Também não houve associação estatística entre a titulação e a QVT na amostra
(x2=0,475 e p=0,788). Os resultados desse estudo evidenciaram que nem o nível de formação nem o tempo de trabalho na
unidade influenciaram a QVT da amostra. Considerações Finais: Pode-se considerar que as enfermeiras do estudo têm outras
prioridades que dão mais significado à sua QV do que o status cobrado pela sociedade, e que não foram contempladas pelas
limitações do estudo. Isso ressalta a subjetividade que envolve o conceito de QV, sendo influenciado pelo que o indivíduo
particularmente considera importante e necessário para si dentro do contexto no qual está inserido, confirmando a
complexidade e multidimensionalidade do tema.
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TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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Validez y confiabilidad de la versión colombiana del KIDSCREEN-52®: reporte preliminar
Diana Marina Camargo Lemos, Martha Juliana Rodríguez, Luis Carlos Orozco Vargas
Universidad Industrial de Santander
[email protected]
Introducción: La Calidad de Vida Relacionada con la Salud (CVRS) es una medida de resultado ampliamente usada debido a
que se considera un buen indicador del efecto de diferentes intervenciones. Uno de los instrumentos genéricos creados para
evaluar la CVRS en niños y adolescentes es el Kidscreen-52®. Aunque en la literatura se encuentran múltiples investigaciones
al respecto, en Colombia el estudio de la CVRS en niños y jóvenes ha sido limitado. Objetivo: Evaluar la validez y la
confiabilidad de la versión colombiana del cuestionario Kidscreen-52® en niños y adolescentes escolarizados de 8 a 18 años
de la ciudad de Bucaramanga (Colombia). Métodos: Se realizó un estudio de evaluación de tecnología diagnóstica. La versión
colombiana del Kidscreen-52® fue administrada a 98 niños y adolescentes seleccionados aleatoriamente de tercer a
undécimo grado de un colegio de la ciudad. Para tal fin, se solicitó el consentimiento informado de la institución educativa y
de los participantes. Se analizaron las variables sociodemográficas en la totalidad de la muestra y para los grupos de edad ( 8
a 11 y 12 a 18 años) de acuerdo con el género y l a presencia de limitación funcional. Se usó el modelo Rasch para calcular el
cuadrado medio de los residuales, infit y outfit; se consideró un buen ajuste de los datos si los valores oscilaban entre 0,6 y
1,4. La confiabilidad se evaluó mediante el alpha de Cronbach, valores superiores a 0,7 se consideraron aceptables. Se usaron
los software Stata y Winsteps. Resultados: El rango de edad fue de 8 a 17 años (promedio 12,23 ± 2,80 años); 52% de los
participantes eran mujeres. El análisis Rasch mostró un buen ajuste de los ítems en cada dimensión (infit = 0,79 - 1,34). Los
valores de alpha de Cronbach oscilaron entre 0,55 y 0,85, los valores más bajos se presentaron en la dimensión bienestar
físico y aceptación social (bullying). No se observó funcionamiento di ferencial del ítem por edad, género o limitación
funcional. Conclusiones: Este repor te pr eliminar mostró que el Kidscreen-52® parece tener un aceptable nivel de validez y
confiabilidad en la población colombiana participante.
WHOQOL-BREF e WHOQOL-DIS na versão em libras: a criação de um software
Neuma Chaveiro, Soraya Bianca Reis Duarte; Adriana Ribeiro de Freitas; Maria Alves Barbosa; Celmo Celeno Porto;
Mar celo Pio de Almeida Fleck
Universidade Federal de Goiás - UFG
[email protected]
Introdução: A avaliação da qualidade de vida da população surda é limitada pelas dificuldades de comunicação na língua oral
e escrita, daí a necessidade de desenvolver instrumentos confiáveis em língua de sinais com rigor metodológico que inclua as
características particulares do povo surdo. No Brasil, é garantido legalmente o direito ao surdo de se comunicar na sua língua
natural, ou seja, na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Objetivos: desenvolver um software da versão em LIBRAS dos
instrumentos WHOQOL-BREF (World Health Organization Quality of Life - Bref) e WHOQO L-DIS (World Health Organization
Quality of Life - Disability) para avaliação da qualidade de vida da população s urda brasileira e investigar a usabilidade do
software na comunidade surda. Método: Utilizou-se a metodologia proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
adaptada para população surda, e em critérios estabelecidos pelo Grupo WHOQOL do Brasil. A usabi lidade do software foi
avaliada por 21 surdos, pelos itens: 1) A interface com o software, 2) O design do software, 3) Os aspectos linguísticos da
LIBRAS. Resultados: O Software apresenta as seguintes opções de acesso: 1-WHOQOL/LIBRAS - Qualidade de vida: Esse item
contem a apresentação do conceito de qualidade de vida proposto pela OMS e a criação do sinal de QUALIDADE DE VIDA. 2 Instruções: contem explicações para responder aos questionários. 3 - Aplicar Questionários: O pesquisador quando for utilizar
os questionários, primeiramente deverá solicitar um cadastro. O software WHOQOL-LIBRAS apresenta as questões em
LIBRAS, em português, em inglês e na Escrita das Línguas de Sinais (ELiS). A LIBRAS é o idioma principal do software, a escri ta
em por tuguês, em inglês e na língua de sinais, foram inseridas com o intuito de auxiliar na compreensão das perguntas. O
sujeito investigado terá a possibilidade de assistir à mesma questão quantas vezes desejar, retornar à questão anterior,
escolher entre as escritas dos i diomas (português, inglês e língua de sinais) e caso julgue necessário recorrer ao glossário em
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6ª REUNIÃO IBERO-AMERICANA DE QUALIDADE DE VIDA
TEMA: APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE QUALIDADE DE VIDA NA PRÁTICA CLÍNICA
Goiânia - Goiás - Brasil - 29/11 a 01/12/2012
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LIBRAS. Também está disponível os campos: "Emitir relatórios", "Demonstração", "Entre em contato" e o "Glossário em
LIBRAS". Os resultados sobre a usabilidade do software demonstraram que a média de tempo gasto pelos sujeitos para
avaliarem o software foi de 33 minutos. A interface com o software, o design do software e os aspectos linguísticos da
LIBRAS, com resultado percentual de 90% a 100% para uma avaliação positiva, no que se refere à: clareza das instruções,
suficiência de informações para uso do software, facilidade de uso, design da apresentação, cor da camiseta usada pelos
sinalizadores das perguntas e das respostas, cor de fundo usado na apresentação, estética, clareza na visualização dos sinais,
classificação do tamanho da imagem, adequação da organização espacial dos sinais e a fluência adequada em LIBRAS.
Conclusão: O W HOQOL-BREF e o WHOQOL-DIS em LIBRAS possibilitarão que os surdos, de maneira autônoma, se expressem
no que r espeita a qualidade de vida, o que permitirá investigar com mais precisão questões de qualidade de vida dos surdos.
O software WHOQOL/LIBRAS desenvolvido neste estudo é de propriedade da OMS, e está disponível, para demonstração.
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