AREIA OU PEDRA? Conta-se a história de dois amigos que caminhavam pelo deserto. Estavam desorientados. Num determinado momento, durante uma discussão no calor das emoções, do perigo e tensão, um deles desferiu uma tapa no rosto do outro. O agredido, sem dizer palavra, mas profundamente ofendido com a atitude, escreveu na areia: HOJE MEU MELHOR AMIGO DEU UMA BOFETADA NO MEU ROSTO. Continuando a caminhada sem rumo, viram um oásis que lhes parecia restaurador, cheio de árvores e água. Ali resolveram refrescar-se. O mais afoito saiu correndo para se jogar na água, mas o que havia dado a tapa no rosto do amigo o segurou. Era apenas uma miragem e poderia se ferir nas pedras pontiagudas. O rapaz salvo do acidente escreveu na pedra: HOJE MEU MELHOR AMIGO ME SEGUROU E SALVOU MINHA VIDA. Curioso com a atitude, o que havia agredido perguntou o porquê de escrever algo na areia e depois algo na pedra. Por que esta distinção, queria saber. O que escrevemos na areia da nossa vida serve para ser perdoado e esquecido. O que escrevemos nas pedras deve ficar registrado para sempre, para a memória futura, para a lembrança de todas as pessoas com as quais convivemos. Rasguem o coração, e não as vestes. Voltem-se para o SENHOR, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça. (Joel 2.13) Marcelo Ackermann.