Exploração de Marte
Marte ocupa o quarto lugar na ordem das distâncias em relação ao Sol,
por isso é um planeta pequeno e rochoso, formado essencialmente por silicatos
e ferro. Tem um brilho apreciável, a sua cor é avermelhada e é considerado o
planeta mais brilhante.
O relevo de Marte é bastante acidentado e o solo está crivado de
crateras. Este planeta apresenta numerosos vulcões, sendo o maior deles o
Monte Olimpo, que é mesmo o maior do Sistema Solar. Marte tem ainda vales
largos e profundos semelhantes aos que os rios terrestres modelam. Estes
vales actualmente não apresentam qualquer vestígio de água. Nas regiões
polares de Marte existem calotes de neve carbónica, que variam de extensão
com as estações. Também se pode encontrar ventos de areia avermelhada
que assolaram a superfície do planeta durante alguns tempos, originando
dunas semelhantes às encontradas no deserto do Sara. Marte possui dois
satélites: Deimos e Fobos.
Características do planeta:
A distância média ao Sol (×106 km) é de 227; o período de translação
(dias) é de 686,9; o tempo de uma rotação é de 24, 6h; o raio equatorial (km) é
de 3397; a massa em unidades de massa terrestre é de 0,1; a densidade
média é de 3,9; o número de satélites conhecidos são 2; a temperatura junto
ao solo é –40ºC/ 0ºC; a atmosfera 95%CO2 / 3%N2 / 2%Ar; particularidade
importante- a existência de gelo.
Marte é considerado um planeta telúrico, sendo assim tem algumas
características “especiais”, como por exemplo: - é essencialmente constituído
por materiais sólidos; - apresenta-se estruturado em camadas; - parece ter um
núcleo metálico; - a densidade é elevada; - tem um diâmetro inferior ou
sensivelmente próximo do diâmetro da Terra; - foi modificado por impactos que
geraram crateras; - a atmosfera, quando existente é pouco extensa
relativamente à dimensão do respectivo planeta; - os movimentos de rotação
que descreve são lentos.
As viagens a Marte iniciaram-se em 1976 e um dos principais objectivos
era descobrir se havia alguma forma de vida orgânica no planeta.
Nesse mesmo ano os Estados Unidos da América, através da NASA
(Agência Especial Norte-Americana), conseguiram colocar à superfície do
planeta vermelho duas sondas Viking destinadas a examinar o solo. Os dados
que se conseguiram obter não permitiram chegar a grandes conclusões sobre
a existência de vida. Contudo, algumas fotografias obtidas pareciam revelar a
existência de leitos de cursos de água.
Em 1992 a NASA voltou a enviar uma sonda a Marte, desta vez a Mars
Observer, destinada a colocar-se em órbita. Apesar da viagem ter corrido bem,
quando a sonda se aproximava de Marte as comunicações acabaram e nunca
se soube o que aconteceu à Mars Observer.
Cinco anos depois do fracasso, a NASA conseguiu finalmente colocar a
outra sonda em Marte, a Mars Pathfinder. Dentro dela foi transportado um robô
móvel chamado Sojourner destinado a percorrer a superfície. As fotos
recolhidas por esta sonda revelaram que na zona da aterragem havia indícios
da presença de água no passado, há milhares de anos.
Já em 1998 um outro aparelho chegou a Marte, o Mars Global
Surveyour, e colocou-se em órbita para fazer a cartografia do planeta, enviando
uma série de dados para a Terra.
Nomeadamente, foi possível perceber que havia uma zona com
vestígios da ocorrência de uma enorme inundação.
Em finais de 1999, a NASA e, consequentemente, a exploração de
Marte sofreram um duro revés, já que se perderam duas sondas, ambas devido
a erros da agência espacial. A Mars Climate Orbiter, destinada a colocar-se na
órbita de Marte, aparentemente desintegrou-se na atmosfera devido a um erro
na utilização dos sistemas de medidas, já que foram misturados o inglês com o
métrico. A Mars Polar Lander, que transportava duas mini-sondas, terá caído
na superfície porque os motores se desligaram cedo demais. Já em Abril de
2001 foi lançada do centro Espacial Kennedy, no Cabo Canaveral, na Florida, a
sonda Odisseia Marte 2001, destinada a procurar água ou gelo na superfície de
Marte. A bordo seguem também dois robots com o objectivo de percorrer a
superfície. Ao mesmo tempo viaja para Marte uma sonda japonesa chamada
Nozomi, lançada em 1998. Agora só resta esperar que realmente se descubra
se realmente existe vida no planeta vermelho (Marte).
Escola Secundária / 3º Ciclo de Azambuja
Neuza Oleiro, 10ºA, nº18
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Trabalho 8