Você sabia que o ato de administrar uma emissora não torna o empresário dono do canal de rádio ou de TV? Isso porque eles têm apenas uma concessão pública. Isto é: a permissão de utilizar o canal que receberam para gerenciar uma programação de entretenimento e informação que deve(ria) atender aos princípios do interesse público. A transmissão utiliza o ar, que é de todos e por isso é administrado pelo Estado (Executivo e Legislativo federal). É um desrespeito com a população que as políticas públicas de comunicação beneficiem apenas um pequeno grupo de pessoas, os mesmos que controlam a informação no Brasil. Essa política de privilégios se intensificou com a nomeação de Hélio Costa para o ministério das Comunicações. Agora o privilégio é também para as empresas de comunicação e tecnologia sediadas nos Estados Unidos. O novo ministro anunciou a realização de “testes” com o sistema de rádio digital norte-americano IBOC. E o projeto de criação de um sistema digital nacional para o país está sendo boicotado. No dia 15 de setembro veio a notícia de que as empresas poderão importar equipamentos eletrônicos para a implantação do sistema digital com isenção de impostos. O resultado será mais dependência econômica e tecnológica. 20 de outubro, quinta-feira Praça XV - Rio - A partir das 16h Você sabia que o ato de administrar uma emissora não torna o empresário dono do canal de rádio ou de TV? Isso porque eles têm apenas uma concessão pública. Isto é: a permissão de utilizar o canal que receberam para gerenciar uma programação de entretenimento e informação que deve(ria) atender aos princípios do interesse público. A transmissão utiliza o ar, que é de todos e por isso é administrado pelo Estado (Executivo e Legislativo federal). É um desrespeito com a população que as políticas públicas de comunicação beneficiem apenas um pequeno grupo de pessoas, os mesmos que controlam a informação no Brasil. Essa política de privilégios se intensificou com a nomeação de Hélio Costa para o ministério das Comunicações. Agora o privilégio é também para as empresas de comunicação e tecnologia sediadas nos Estados Unidos. O novo ministro anunciou a realização de “testes” com o sistema de rádio digital norte-americano IBOC. E o projeto de criação de um sistema digital nacional para o país está sendo boicotado. No dia 15 de setembro veio a notícia de que as empresas poderão importar equipamentos eletrônicos para a implantação do sistema digital com isenção de impostos. O resultado será mais dependência econômica e tecnológica. 20 de outubro, quinta-feira Praça XV - Rio - A partir das 16h Ø TV DIGITAL – A adoção de um padrão nacional de televisão digital, que possibilitaria a soberania tecnológica do país e o desenvolvimento da indústria brasileira do setor, está ameaçada. Costa é defensor dos interesses das grandes empresas de comunicação, às quais interessa a implementação de um padrão estrangeiro, sujeito ao pagamento de royalties e com reduzida possibilidade de entrada de novas emissoras. Ø RÁDIO DIGITAL – Os testes de rádio digital, utilizando o padrão dos EUA (IBOC), começaram no dia 9 de setembro. Se esse padrão for adotado, nosso país ficará ainda mais dependente da tecnologia produzida nos EUA. Segundo especialistas, o IBOC gera bastante ruído para as emissoras de baixa potência e promove uma apropriação indevida do espaço. Ø SOFTWARE LIVRE – O ministro das Comunicações cede às pressões das grandes empresas de computação e ataca a política de implantação de programas de computador livres. Costa declarou que “não adianta adotar programas gratuitos se sua manutenção é cara”. Mas o que custa caro é o direito de patente. Além disso, os softwares livres apresentam menos problemas de funcionamento do que os privados. Esse argumento serve apenas para beneficiar os empresários do setor. Ø RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA – Hélio Costa é “dono” de emissora comercial e era conhecido no Senado como defensor dos interesses das emissoras de TV, particularmente da Rede Globo. Costa suspendeu a Conferência Nacional de Rádios Comunitárias, alegando falta de recursos. E estimulou a política de fechamento de emissoras junto à Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, que se notabiliza por defender os interesses das empresas em detrimento dos interesses da população. Só em 2005, 2.204 rádios comunitárias foram fechadas pela Anatel e Polícia Federal no país. Mais de três mil pessoas estão sendo processadas pelo “crime” de falar com suas comunidades. Ø LEI GERAL DE COMUNICAÇÃO DE MASSA – O governo criou um Grupo de Trabalho Interministerial para regulamentar o setor de Comunicações. Mas esse grupo já anunciou que não irá mexer nos pontos que mais interessam à população e que já estão previstos na Constituição: a proibição de monopólios, a regulamentação das concessões de radiodifusão e a existência de um sistema público de comunicação. Para piorar, Hélio Costa afirmou que não vê necessidade de se criar a Lei Geral. Ø TV DIGITAL – A adoção de um padrão nacional de televisão digital, que possibilitaria a soberania tecnológica do país e o desenvolvimento da indústria brasileira do setor, está ameaçada. Costa é defensor dos interesses das grandes empresas de comunicação, às quais interessa a implementação de um padrão estrangeiro, sujeito ao pagamento de royalties e com reduzida possibilidade de entrada de novas emissoras. Ø RÁDIO DIGITAL – Os testes de rádio digital, utilizando o padrão dos EUA (IBOC), começaram no dia 9 de setembro. Se esse padrão for adotado, nosso país ficará ainda mais dependente da tecnologia produzida nos EUA. Segundo especialistas, o IBOC gera bastante ruído para as emissoras de baixa potência e promove uma apropriação indevida do espaço. Ø SOFTWARE LIVRE – O ministro das Comunicações cede às pressões das grandes empresas de computação e ataca a política de implantação de programas de computador livres. Costa declarou que “não adianta adotar programas gratuitos se sua manutenção é cara”. Mas o que custa caro é o direito de patente. Além disso, os softwares livres apresentam menos problemas de funcionamento do que os privados. Esse argumento serve apenas para beneficiar os empresários do setor. Ø RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA – Hélio Costa é “dono” de emissora comercial e era conhecido no Senado como defensor dos interesses das emissoras de TV, particularmente da Rede Globo. Costa suspendeu a Conferência Nacional de Rádios Comunitárias, alegando falta de recursos. E estimulou a política de fechamento de emissoras junto à Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, que se notabiliza por defender os interesses das empresas em detrimento dos interesses da população. Só em 2005, 2.204 rádios comunitárias foram fechadas pela Anatel e Polícia Federal no país. Mais de três mil pessoas estão sendo processadas pelo “crime” de falar com suas comunidades. Ø LEI GERAL DE COMUNICAÇÃO DE MASSA – O governo criou um Grupo de Trabalho Interministerial para regulamentar o setor de Comunicações. Mas esse grupo já anunciou que não irá mexer nos pontos que mais interessam à população e que já estão previstos na Constituição: a proibição de monopólios, a regulamentação das concessões de radiodifusão e a existência de um sistema público de comunicação. Para piorar, Hélio Costa afirmou que não vê necessidade de se criar a Lei Geral.