Anno CO R T E Aimo 1C> S Semestre 9$ Trimeslre ...3 S Rio P U B L I C A D A de POR »Iaiieiro,18U0. A N G E L O A G O S T I N I A correspondencia e r e c l a m a ç õ e s devem ser dirigidas l Rua da Assemblea 44-Officma Lithogra phica da Revisla Ilhis Irada S t P O % % jdrimtiro JOilto -e o Cfuí Custa. 2 StetoiSta muM Jltastwè A 3 í í u « tr a b a sciencia pôde justificar Lourenço Soa- res de ter assassinado a amante que se cançára de o amar ; mas quem ampára a inconstância Também CHRONICAS FLUMINENSES A das Guilherminas ? tem Rejubilem-so o amor que tinuidade 03 poetas : (Testa vez foi mais assumpto forneceu demonstrado que mesmo sentimento chronicas fluminenses. sassinatos. . . Um verdadeiro Guilhermina scelerado ! assassinou disse Scribe que, se não estudou o Moreira, matou Candido Matta. . . Já nâo ha crimes perante a sciencia moderna. À medicina descobrio uma palavra magica— a nevrose — para justificar todos os desregramentos da raça humana ; e quando o amor attinge aos paroxismos da paixão, chega a ser loucura e cahe por conseguinte na irresponsabilidade... O assassino de Guilhermina Moreira não é portanto um criminoso, mas um doente. —?—f— O Dr. Eiras, erudito alienista, sustentava na sua ultima conferencia a necessidade dos tribunaes recorrerem á medicina para bem julgar de certos crimes. Em muito9 casos, diz elle, pode o jury ter deante d o si não um criminoso, mas um enfermo, e seria injustiça applicar-lhe se possa saber o que por lá vai. -»-+- E não será certamente por falta amor anima E' um homem emprehendedor azas nos pés dos seus carteiros, vai fornecem muita vez d e s s e s casos complicados. Exemplo : nevrose amorosa. A Sra. *** — natureza doente, ás nevroses do amorosas — contractára sacerdote amar cumprio dos á risca aos eternamente seu esposo sacramentado. — „ um sujeita o Durante longos a sacramentos lettra d'esse da i g r e j a " — e do- tar o paiz das cartas postaes. As cartas postaes são um grande annos Um scelerado ? . . . in Os annaes cupidonescos pés respondência entre o céo e a terra e que activo e que se ainda não conseguio pôr gas, surgio do velho repertorio e portou-se a semana do stiicidio, de divorcio, de as- pelo Mattos não estabelecer uma cor- Elie seule embellit nos joura ! sua. tilhas das folhas diarias accusaram-n'o toda estar lecer. mificado no ultimo dos As gaze- prefiro deixar-me Le bonheur est dana Tinconstance. nos hospitaes, fez experiencias c o m o um verdadeiro scelerado. Decididamente de vontade que elle deixará de o estabe- j á se suppunha definitivamente morto, mu. melodramas pie- e mesmo objecto. ás O amor ; sim, esse velho sentimento que do no céo — menos cruéis lá do que aqui ? kens de nada fatiga tanto o coração, como a conRio, 23 de outubro. que por cá, pelo menos em quanto o Sr. Wil- pôde ser uma nevrose. experiencia adoraveis na terra me- lhoramento, porque são o recado barato, a 50 réis, por intermedio do correio. E con- fessem que nada mais com modo do que dizer d'aqui por 50 réis a um amigo de Jaca ré paguá : — O paiz é essencialmente agrícola. -++- Ora graças Ainda ha felizmente pgetas no parlamento, em quem a em- briaguez politica, como um delirium tre- como dizem os padres ; mas oh ! fatali- mens, não embotou de todo o sentimento dade ! tudo passa, tudo quebra, tudo cança patriojico e que se occupam bravamente um bello dia — um da nossa probidade litteraría. n'este mundo. E eis feio dia antes !— o marido da Sra. *** na triste situação de Menelau ao voltar de leitor o adivinhou sem duvida, se assistio á sessão de quarta-feira, na camera dos de- Creta... Tue-Ja. diz Dumas Filho em circunstancias idênticas ; cod;go. E' de Joaquim Serra que eu fallo, e já o podes matar, concede o E' uma nevrose, explica a scien- cia ; ninguém é responsável do seu temperamento ou —destemperamento ? E eis um marido embaraçado entre a caridade e a vingança, hesitando se ha de tratar da mulher ou divorcio. se ha de tratar do • putados. Sem elle teria, com efíeito, passado sem protesto o modo pouco delicado por- que se tratou do Brazil no congresso lit- terario de Lisboa. Votou-se ali uma moção contra a nossa probidade li iteraria e convida-se-nos a assignar uma convenção que abrigue a propriedade do escriptor estrangeiro das edições clandestinas. Nada mais justo, embora de interesse puramente commercial ; mas, em quanto os escriptores portuguezes assim reclamam contra o Bra- os -+-«- Succede n'este mundo com o amor artigos d o c o d i g o em vez de lhe applicar a mesma cousa que se cTá com o dinhei- sil, emquanto o Sr. Pinheiro simplesmente ro : Deus fez o homem ambicioso, e constituo o Catão d'essa delenda carthago^ casas da moeda fabricam bilhe- algumas combinações the- rapeuticas. Segundo essa nova theoria, que ameaça despejar a casa da Correcção no poucos as tes do thesouro. Hospí- Cupido é um só, não pode habitar cio de Pedro II, Lourenço Soares, o amante simultaneamente apaixonado de Guilhermina que apunhalou tá n'um, o coração que durante seis annos não pul- E ' o grande sara que doesse desencontro surgem fatalmente pelo seu, deixa do ser noso, e é simplesmente amor, um louco de um crimi- um possesso do ciúme... dois corações, quando es- forçosamente não está n'outro. peccado d^mythologia, por- as desgraças...para os que, como o infeliz Candido Moreira, não seguem os decretos Em vez de uma sentença do jury, terá do Olympo. Desventurado o diagnostico dos clínicos. mancebo ! julgava amar um anjo, quando na terra já não ha CheCertamente as ideias humanitarias, q u e distinguem o nosso século, não pode- riam encontrar nada tão consolador ; eu apprehendo mal da substituição pleta da cadeia pelo hospital. mas com- rubins senão a oleo e pregados nos quadros sacros... Veio-lhe a desillusão, e sui- cidou-se na esperança sem duvida de os encontrar no céo, mais justos e menos ingratos. Mas porque seriam elles—mais esquece-se interessadamente Chagas das se muitas contrafacções que se fazem em Portugal • Monte-Alverne, Casimiro de Abreu.... foram lá clandestinamente editados, e agora mesmo, por funccionar o congresso, não deixou de proseguir a edição da Historia Universal de Cesar Cantu, apezar de todos os protestos do historiador -r-H Fallava-se d o . . . provocará italiano. de um caso que talvez o divorcio. — Entretanto elles pareciam viver tão bem!... Sempre suppuz um casamento por amor. . . — Mas talvez que sim. E o divorcio é ainda por amor. . . d'ella por outro! Eoo. J 91 e t> t 8 t a O vintém a tão. — Tu tinhas-me render A scena representa um jar- dim, com chalet ao fundo. Romana lè uma Gazetta da Tarde, da ante-vespera ; Gastão fuma um cha- ruto que podia ser de Havana. O perfume das violetas casa-se exquisitamente com as emanações matadouro. do Negreja a noite. o vintém ! GASTÃO, fazendo-lhe uma boneca. — Devé- r a s ? . . . . Olha que ainda te recommendo para repórter do amuada. — Não p e r n a s ! . . . Eu nunca admira : aqui te disse que adivi- nhava. . . de cabeça... E' ura momento, verás. Es- tou penteada, é só pôr o chapéo e mu- dar as botinas. mais affavel. — Mas ha já três e tu embuchado ! . . . Está ahi o grande ( N o bond, para a cidade. Os dois conversam.) Mas deixa estar que é bem seis mil réis para ver uma peça velha !... Antes comprar fitas — para mudar os laços do meu vestido verde, que foi abolido ? ROMANA.—Que interesse ! Estão ahi tres dias que eu dou os dois vinténs do imposto á cosinheira ; total. . . ROMANA, mudando de tom. — Mas um es- banjamento, meu amigo : mos assim tão GASTÃO. e nós não so- ricos!... Um esbanjamento de — dois vinténs ! calculando. — I)e dois vinténs ROMANA, só, não ! Dois vinténs teus, dois da cosinheira, dois quando Pedro vai á cidade, dois quando eu vou, dois quando tu vais duas vezes, fazem... GASTÃO. — A por dia, no fim do um mez. . . Seremos os Rothschilds do novo mundo ! ROMANA, sempre sem se zangar. — Fazem seis mil reis (com ternura) justo as duas cadeiras para o Lucinda... GASTÃO, receioso. — Ai ! que dor de caE' do matadouro!... natural, com esse furtum Imagina agora eu aqui todo o dia !. . . . GASTÃO. ROMANA, O CAIXEIRO.— — D'esta não posso vender a retalho. E' fazenda especial ; vai a peça por doze mil réis. risonha para o caxeiro.— O que, Sr. Lulu ?. . . para uma fregueza antiga ! O CAXEIRO, com intenção.— E' por ser para quem é. . . GASTÃO, intervindo.—Se precisas, compra, Lá disso tu é que GASTÃO.— Doze mil réis de fitas para ROMANA.— terna.— Se podes gastar cem mil réis, antes um objecto de ouro E' sempre ouro. ( N o Luiz de Rezende.) Esta mostrando pulseiras.— CAIXEIRO, ROMANA, setenta, e esta de qui- consultando Gastão.—Qual GASTÃO, — E' de indicando a de duzentos e setenta. menos mais Nas pessoas morenas, o brilhante sobresahe mais. (Em casa, duas horas depois.) guardando a pulseira.— Um bo- nito passeio, hein ? E* verdade. ROMANA.—E Pois compra então o chapéo. porém de outra vai-me melhor, vês ?... ROMANA.—A é uma loucura !. chapéo.. . Esse, está, coitado ! . . . valor, g o s t o . . . Mas vê lá tu o que q u e r e s . . . GASTÃO.— Antes comprar logo um achas melhor ? um vestido que já está todo russo !. . . mas GASTÃO.— sabes... Se precisas ? . . . ROMANA, se n ã o . . . seis mil réis de e c o n o m i a . . . GASTÃO.— Como assim ? ! ROMANA.— Ora ! essa ! . . . Não indo ao (Na modista.) A Já deves estar cidoiada ! abanando os mosquitos de Gas- JUNTO. mostrando chapéos.— MODISTA, Aqui está um, madame, que lhe deve ir maravilhosamente. E' Jgnez Sorel, tudo quanto ha de mais moderno. experimentando-o. ROMANA, — Quanto THEATIIOS custa ? A MODISTA.— E ? a sua f o r m a . . . Trinta e cinco mil réis: por sor o ultimo. ROMANA.— beça ! ROMANA. — achas ? nhentos. armarinho). d'esta, Sr. Lulíi? fortuna do barão de Mes- sem se zangar. —Duzentos réis GASTÃO. — Depois a moda passa, e está perdido, não O escolhendo Jitas.— Tres metros ROMANA, razão. Lucinda ! quita ? ROMANA, E' muito caro, tens é de duzentos e ROMANA, Total : a nossa rui na ? GASTÃO. — Cento e trinta e cinco. E os outros, duzentos natu- GASTÃO.— Que achas ? não tenho voto na matéria. (No teresse tinhas tu do saber q*ie <5 vintém E d'este aqui ? MODISTA.— Como quizeres bem sabes que GASTÃO. — abaixo.... Mas, minha querida, que in- GASTAO. — A Cento e vinte. MODISTA.— ROMANA, Eu bem te dizia. caso que tu fazes de mim ! Oh ! o f homens ! pode o mundo vir A O preço d'e3te ? ralmente. está bem precisado. sempre zangada. — Tres dias ! A M O D I S T A . — Aqui tem para todos os preços. ROMANA.— GASTÃO. — Deixe-me v e r ? . . . Mas cousa ROMANA.— ROMANA. — caro, vestido, barata. ROMANA.— vencido. — Mas não tens tempo GASTÃO, ROMANA. dias! ROMANA, muito bem. Vamos, sim? para te passar a dor ROMANA. — encerrada noite e dia, a criar bolor nas GASTÃO, que vai Cruzeiro : chegas sem- pre pelo trem da tarde !... ROMANA, diz Se precisa de um MODISTA.— ROMANA.— Para ti. Eu nunca a vi... E lllustrada A tenho tudo quanto ha de mais d i s t i n c t o . . . Dalila. Uma peça velha ! ROMANA. — a Revista entre- de fazer toilette. alegre. — Oh ! bravo ! acabou-se ROMANA, promettido, tanto.. . E agora dão a GASTÃO. — Em S. Christovão. 3 3 U w8 t r a b a Nossa Senhora ! trinta e cinco mil réis !. . . GASTÃO, baixo d Romana.— E' o preço de cordata.—E' treia da nova companhia franceza no antigo Cassino. Foi no Pedro n que primeiro se exhibiu a troupe de Mr. Cochelin; mas será um vestido! ROMANA, Eu commetti um erro, annunciando a es- n'aquelle theatro que teremos de ouvil-a nas suas successivas representações. mesmo! antes como Urgido pela affluencia de curiosos, esco- tu dizes, comprar um v e s t i d o . . . Isso de lheu o activo director a maior sala de chapéos para quem nunca sahe. . . pectáculos que possuímos e onde, não ha es- tiivmimjsrtAM Com o 1ÍJC05 TCCI V 01 T i Ct S pessoas Una fiCí*0tO uni tanto intrí Prada s com o Ctpotvecimento de et{pjum«.s botois Ciroim *>io I OIVRV mn Constamos ate Cfut militeis yts pcí toivei s ^oimi^ipti Um p rocuirado oltci (Votr, mtftJ Jcm c o-ns tej IA',T} isst n»' cjrnx, choiraolci, aUi/iioío o ^ tfc th. 3 fX 7 tyrnoi txfdVitotccio K>o'\S í -ntctssotrioi mm B o t a i cUvt JtT t o t í * pissim c o m o honKw» * t Cissrm noio Oiiitm por homem tn Pinamos o pwuLito como extrnf: 0 otí (Jwm arehrothis ta* ot oito JKC oleio COLUSOÍ. (A (ÁIOLLACJOS pUoloyrapUos datts :. 01 o, Qiufc tfii-í eicKot e s t e tva loiltx o ? _ £ ' \AvrW [ur/Osf<?t voe oi. aoti'o o pretiro - , Cjfut t O rckTflto oltscuLpc; ftfo Sfrioido, O Jr firtjidtntt do Conselho zrikoio z u m et dtfençlcut C Stut projecto da Ttform* ttmtntt c COITXtodoir a Cctinict o Sr jernandc.i da Cunha, ofui O C[ut muito fe,] tncctv&cctr Km p o s s e s s o . I YI SrilAans tltitorai parcciot et < \t riOS KV(X: pctríi o Ceo «vesse a^as i 1 TV-JC.. * £' Í5JMPIiihas ncjom lYemo-s ojutc. dtpois oUsbis ó p t i c a t ç o t s , 05 -nosso* rtspcilravti b sj 1 a vi OITI tcs dtreni st- c^otr por m u i Iro xtisleitos e appiauteDrpio 01 nossa Wn Ojuttot . poio, joOOj Cjatijo Ojuiijo- Por fel ic/dade,S tx.da Cunhei lítoiva loncjt do Sr Saraiva-, Se tivesse mais perto, a olisci4^sao !Yfa sido a utnhot » Cucotí, ^í-ioi «{-mos Toaas ptrm',[tcím'-no* OjlAt SOilvac ào . a nossa... ( JrcLcli strvçidor tor ! diyrn ao Sr. dc loltcji^i. cftjiAns O novo membros do RaUotmés tonue partido Con= de rectiar a morte, recjadotrn anlti Peta do ptla sea tem toáo o direito triumpho, joor conveniência do proptlo frotrfido- u itr ter ftctiy C<XT optado dc Cj o e Ui 0 ta 3 U u 8 t r a i> a muitos dias cantavam Durand, Adini e tutti duque delia Volta, embora quanti fazem hoje as delicias dos paulistas. mente interpretado. Contrariamente a todo o bom sonso, esta- inteligente- tigável, acaba de pôr a mão sobre mais uma boaj meia dúzia de caftens — vinte e Finalmente. . . seis, parece. beleceram uns parallelo, e muitos foram de opinião que a voz da Sr. Durand é mais ex- 0 Dr. chefe de policia, trabalhador infa- Uma das qualidades E ? muito caften ! — não o chefe, entenda-se. da companhia do Sr. Cochelin é a igualdade. Ha um certo tensa de que a voz da Sra. Deken. E, por Júpiter ! ninguém o contestará. . . Nem tão pouco a Filie du Tambour-major é os Huguenottes ou o D. Juan- mas todavia, * nivellamento entre os artistas... O Dr. Mello Moraes Filho do Dr. Mello Todos ali são iguaes perante a critica. E é a companhia franceza mais com- cada cousa no seu lugar, é uma bella opera pleta que temos tido no Rio de Janeiro, a nova composição de Offenbach. onde as ultimas tentativas do Alcazar não fizeram senão derramar a desconfiança e • Como todas as operas d'esso maestro, a a prevenção contra as artistas que Moraes pai, deu á luz uma poesia na Gazeta de Noticias, apezar intitulada Arna de leite ; mas do titulo, tem cada verso de des- mamar creanças! * vem Filie du Tambour-major tem a vantagem de de Paris. Esperemos que a nova troupe, Quando fallava hontem o Sr. Bom-Re- ser logo comprehendida. Ligeira, alegre, completa como é, e sob a direcção do Sr. tiro, no senado, diziam todos — E* a coroa pertence completamente ao repertorio das Cochelin desfaça esse preconceito, propor- que está que se sahe assobiando, na cionando-nos agradaveis noites, como a de fallar mal da coroa, observou o Sr. Chris- hontem. tiano Ottoni. phrase pic- caresca do nosso collega do Jornal. Notam se diversos trechos de grande belleza e Era urna lacuna bem sensível a preen- em que se reconhece com satisfação o estylo cher e a maneira por que foi montada a vivo e gracioso do author da Grand-D u- peça muito deixa esperar do Sr. Cochelin. chesse : a canção • • Gentils français cantada por MUe. De volta de S. Paulo, reappareceu no S. Lentz cahio logo no Pedro a companhia em que trabalham a goto do publico, e os córos são especial- Sra. Píiladini, o Sr. Brazão e outros ar- mente de muito effeito. tistas. f a l l a n d o . — O l h e m , que isto é Chegou da roça a companhia do actor Simoes. Andou por Sorocaba, por Jacarépaguá, por Pindamonhangaba... Foi a viagem da Maria Angíi. R. Mlle. Lentz que se fez tantas vezes ap- Representou-se os Dous Sargentos com a plaudir, tem uma voz agradavel, embora sala completamente cheia dos saudosos. E pouca extensa para uma sala tão grande, logo á entrada foi recebido o Sr. e pelas entonações justas, pela nuança de com grandes expansões de regosijo. certas phrases, mostrou-se bem compene- a Sra. Paladini foram mais tardias as pal- trada do seu papel e deu-nos uma gentil mas, porem foram estrepitosas, enthusiasti- dizendo mal : dizendo Stella ; tem graça natural e mostra-se ar- cas nascena acreditaria ; dizendo mal, porque todos tista intelligente e aproveitável. é embargada a sahida. Muitos outros papeis tiveram ainda o do Sous-lieutenant, cantado com choravam os homens. . . garbo marcial ; o do segundo tenor ; o do velho duque e o do Tambour-major sobremuita graça, trouxe o publico em franca hilaridade. N ã o fallemos nunca de nós, nem dizendo bem, nem bem, porque ninguém não havia mais bilhetes á venda. Saber nascer a tempo é o segredo e a causa real de muitas existencias brilhantes que nos of- fuscam. Rezenval. • Está annunciado para depois d'amanhã lâ representação do Filho Na- Os espíritos engenhosos sabem mil razõe3 para não ser razoaveis. VOLTOUR. tural, drama em 5 actos por Dumas Filho. Mlle. Paravaccini tem pequena voz. Esperamos aprecial-a na sala do Sant ? Anna. O tenor Dubout é joven, vivo e engraçado, e logo no primeiro acto conquistou as sympathias do publico. Foi transferido o concerto, pela maestra Francisca organisado Gonzaga e que Ha pessoas que não pódem deixar cahir uma asneira, sem apanha-la. devia realisar-se no salão do Conservatorio A. R o c i i r f o r t . — não é o dramatico. Para o dia 20 no Gymnasio, o espectáculo Debord, como notámos, provou o sen ta- dariam Confúcio. cho- Só não chorava a em preza porque já no Lucinda, a • no3 no3 credito. Choravam as senhoras, tudo, fiel, inteligentemente interpretado o com Para Palmas, soluços, lagrimas. . . Tudo rava no theatro. corto Brazão do segundo acto, quando lhe bom desempenho e digno de ser notados : J\*otas e impressões da Sociedade ingleza Rio Thespians. lento artístico e sua graça cómica no papel D . JUNIO. O coração tem a fórma de uma uma : é um vaso sagrado cheio de segredos. A. DF. VlGNY. . do Tambor-mór. Genin, plasticamente pouco artista, é-o pela boa voz e bom methodo de canto. Gazetilha Um bom jornalista auxilia-me muito mai3 que muitos pregadores. Pio ix: Compensa pela arte o que lhe não deu muito prodigamente a natureza. Acreditamos não nos illudir annunciando em Mr. Joyeux um artista de mais subido mérito, de mais graça cómica, de mais arte do que reconheceu o publico pelo papel do A redação da Revista lUustrada continua a gosar boa saúde, apezar de estar perfeitamente de accôrdo que o paiz é essencialmente agrícola. Possuir e desejar são as duas felicidades homem. MERIMÈE. do WcíiStn A s pessoas demasiado catholicas chegam facilmente a ser um tanto pagans e jamais christans. A. rem 3Un0trttba d?essa enfermidade unicamente por moda ! KAU, que era a vez dos escravos também : Na penúltima quinzena, dois suicídios ; Ha tolices bem ditas, c o m o ha tolos bem ves- tidos. CHANFORT. quente, e quanto mais velho mais duro de roer ! K. acoitado pera as bandas de sem contar a do alferes M. Matta. Boa gratificação a quem o segurar e trou- E o explicar o momento de hallu- xer aos seus escravos." pensava salvar o pai das difíi- culdades commerciaes, ingerindo verde de Porque se a cousa A vai assim, o paiz deixa de ser essencialmente agrícola. Paris ? senão uma affecçào por contagio ? Pequena Philadelphia. cinação d'essa pobre moça da rua de O restes, que BRITO. „Fugiu um senhor. Desconfia-se que está na ultima, duas tentativas de suicídio — que pode O amor é como o pão, quanto mais fresco mais annuciarem • • Assim houve sessão quarta-feira na ca- Chronica Eu proponho pois que toda noticia de leitura dos jornaes, que tantas van- tagens offerece, não é muita vez sem inconvenientes. mara dos d e p u t a d o s ! . . . . E como só o pri- suicídio termina por este pensamento de meiro Pascal : reunindo-se os legisladores da patria. O maior dos males é a privação da vida. passo é que custa, continuaram Ha jornaes que clamam insistentemente • Os tribunaes inglezes viram disso um írisante exemplo : miss Elmes, criada do um negociante da City, desappareceu um* bella manhã — bella aqui, é para arredondar a phrase, não ha bellas manhãs para o Tamisa. — O seu cilme foi constituir-se prisioneiro, denunciando-se como o assassino de miss Elmes. sassinato, circunstanciou o seu crime.... Dias depois, encontrou-se e sã. — Narrou o as- a criada viva Como ! interroga o magistrado. E o inglez explica : — São esses malditos jornaes !... A força de ter tanta historia e tanta confissão de crime, veio-me a ideia de figurar também como criminoso : mas perdoem-me, e prometto não ler mais jornaes! E ficou a Times com um • contra a falta de sessões no parlamento ; Quando tanta gente segue o roteiro do crime. . . leitor de Já não é mais dos suicidas que eu fallo, refiro-mo aos assassinos. Nem sei mesmo da camara nos custam ainda mais caro : se o suicídio é um crime. Os padres da houve sesão quarta-feira, para se dar cinco igreja mil contos ao ministério da marinha ; dis- honravam publicamente lheres que puzeram termo á as mu- existencia, cursou-se ante.hontem e o resultado foi votar-se muitos mais mil é ir por si mesmo ao encontro da morte, contos para o da agricultura ! como o punir ?. . . Da-se então com os nossos deputados a Quando tanta gente, dizia eu, segue o roteiro do crime, bom é que as autori- inversão do aphorismo: o silencio custa-nos prata, e palavra ouro ! dades dêem na pista dos criminosos, co• mo o Dr. Frederico Meyer, agraciado com a ordem da rosa, pior ter capturado os assassinos do infeliz Guimarães, relevante causa publica... O amor continua a fazer das suas. . . Esta semana, no curto espaço de vinte e quatro horas, dois desastres por causa do deus da venda ! bem Livro da porta applicada é a com- me, quando tanta vez temos o inverso. blicidade põe o crime em moda, o exemplo • Como as cousas já andam as avessas !... das por algum Fugio hontem para os Estados Unidos contagiosas. tor- Os suicídios, os in- o negociante de escravos. . . cêndios, os assassinatos andam sempre aos N ã o ! decididamente não vai pares, cahem na moda. E K. Brito pre- E' exquisito ! Antigamente eram os es- tende mesmo que a febre amarella é a cravos que fugiam ; agora são os senho- nossa res de escravos que fogem ! moda de verão, e que muitos mor- A o Sr. Amigo da lavoura, de Taubaté. — Também acho ; mas felizmente ha quem os não tenha que é para nós sermos d'esse numero. • torna-se popular, e as monomanias, sofrearebentam e • Tão raro é entre nós o facto da po- O facto é que n'essa originalidade bri- , men«la que representa a punição d'um cri- tempo, na Cadeia Velha, para conservar sua castidade ; e se crime Em summa, ta nica está uma verdade provada : a pu- não é de graça ; mas justamente que as reuniões licia prender os criminosos ! menos. nam-se acham muito caro o didce/ar niente dos Fagundes a cicoenta mil réis por dia. E serviço, diz o Dinrio Official, prestado a Inglaterra com um cidadão de mais e o • o nome. Parece-me A o Sr. Fico.... — E' impossível; um e tivesse o pouco de consciência, que j á o teria Sr. reconhe- cido A o Sr. X . — Embora — excepto com os E qnanto mais, melhor seus artigos, mais longos tanto menos os Typ. Hildebvandt, porque lucros. r . d*Ajuda. 31 quanto \ ÇcWKíiwnWM^ 4 1/t(timÉnmcnfe, a CotmotTCt Olbr/o cx i >ovo ejtrevnectu. O Utrrot ? / c v « n >vt f >1 f © cíc portas ? (XÍjww* dttioiíoiçci*^-^ fycrí«vOi 9 .JnH|IÈj ouse* : iolc <?< os com trrpt o Tl 10 >4 Camotyfil aljrira-i^ pofz CjiAt o 5r "ministro cU KciririUot precisava de Soo O CONTVS. O / r 7re íííti Coi tinha jIpu VotWpcj otCCMÍotcOcTi « o «Tr minis, tro <Àa hqricttllwra, Jcnlínolo pro, fundamente S.Zjç.ncto esteja presente para vtl-o Cahír luimi j otra U Jr /^arTirvuo suciara, CíCComjootnhar o nono C^IAC O r r imperial tra tar ao -m tymo tempo m Jcialaor da Judiai a o c Jrtitas t o í t r m k o p r o W s t í x , Contra. aV o l k o i o j u e Ot maioYta o governo tmpreejaYam Contra a ickia pie emanei CONCLUIR O SY ' A YÍstot OÍMSO 0 5V presiplente tomou a fechar novamente « S Acalo<*~rtmo$ por considerar 0$ caftins mercadoric* e COmD totl, pedir c/ac paojue de direitos <* tanto por kiio. Q w t ioa rendou (oc«ra a Otlfandeyoí? 0 $