2013 5º SIMULADO ENEM - UP - 3º e PRÉ Linguagens , Códigos e s u as Te c n o log ias Matemática e s uas Te cno logias 90 Questões 06 de outubro Domingo: das 13h às 18h30min. Duração: 5h30min. a) a s q u e s tõ e s d e n ú m e ro 01 a 45 s ã o re la tiv a s à á re a d e L in g u a g e n s , C ó d ig o s e s u a s Te c n o lo g ia s ; b) a s q u e s tõ e s d e n ú m e ro 45 a 90 s ã o re la tiv a s à á re a d e M a te m á tic a e s u a s Te c n o lo g ia s . 11 . O a lu n o n ã o p o d e rá a u s e n ta r-s e d a s a la d e a p lic a ç ã o d e p ro v a a n te s d e c o m p le ta r 1 h 3 0 m in u to s d o s e u in íc io . V IT Ó R IA A L EG R E C U R SO A g ro n o m ia C iê n c ia s B io ló g ic a s - B a c h a re la d o E n g e n h a ria d e A lim e n to s E n g e n h a ria In d u s tria l M a d e ire ira E n g e n h a ria F lo re s ta l G e o lo g ia M e d ic in a V e te rin á ria N u triç ã o Z o o te c n ia CO D 503 702 504 117 505 508 713 715 719 S à O M AT E U S C U R SO A g ro n o m ia C iê n c ia s B io ló g ic a s - B a c h a re la d o E n fe rm a g e m E n g e n h a ria d e C o m p u ta ç ã o E n g e n h a ria d e P e tró le o E n g e n h a ria d e P ro d u ç ã o E n g e n h a ria Q u ím ic a F a rm á c ia M a te m á tic a - B a c h a re la d o CO D 501 703 705 111 114 115 506 708 135 C U R SO A d m in is tra ç ã o - D iu rn o - B a c h a re la d o A d m in is tra ç ã o – N o tu rn o - B a c h a re la d o A rq u ite tu ra e U rb a n is m o A rq u iv o lo g ia - V e s p e rtin o /N o tu rn o - B a c h a re la d o A rte s P lá s tic a s - B a c h a re la d o A rte s V is u a is – L ic e n c ia tu ra A rte s V is u a is - N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra B ib lio te c o n o m ia - N o tu rn o - B a c h a re la d o C iê n c ia d a C o m p u ta ç ã o - B a c h a re la d o C iê n c ia s B io ló g ic a s - L ic e n c ia tu ra./B a c h a re la d o C iê n c ia s C o n tá b e is – V e s p e rtin o - B a c h a re la d o C iê n c ia s C o n tá b e is – N o tu rn o - B a c h a re la d o C iê n c ia s E c o n ô m ic a s - B a c h a re la d o C iê n c ia s S o c ia is – N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra./B a c h a re la d o C iê n c ia s S o c ia is – V e s p e rtin o - L ic e n c ia tu ra./B a c h a re la d o C o m u n ic a ç ã o S o c ia l – A u d io v is u a l- N o tu rn o C o m u n ic a ç ã o S o c ia l – J o rn a lis m o - B a c h a re la d o C o m u n ic a ç ã o S o c ia l - P u b lic id a d e e P ro p a g a n d a -B a c h a re la d o D e s e n h o In d u s tria l – P ro g ra m a ç ã o V is u a l- B a c h a re la d o D ire ito - B a c h a re la d o E d u c a ç ã o F ís ic a – L ic e n c ia tu ra E d u c a ç ã o F ís ic a – N o tu rn o – B a c h a re la d o E n fe rm a g e m E n g e n h a ria A m b ie n ta l E n g e n h a ria C iv il E n g e n h a ria d e C o m p u ta ç ã o E n g e n h a ria d e P ro d u ç ã o E n g e n h a ria E lé tric a E n g e n h a ria M e c â n ic a E s ta tís tic a F a rm á c ia F ilo s o fia - N o tu rn o - B a c h a re la d o F ilo s o fia - N o tu rn o – L ic e n c ia tu ra F ís ic a – D iu rn o – B a c h a re la d o F ís ic a - N o tu rn o – L ic e n c ia tu ra F is io te ra p ia F o n o a u d io lo g ia G e m o lo g ia – V e s p e rtin o G e o g ra fia – D iu rn o – L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o G e o g ra fia – N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o H is tó ria – N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o H is tó ria – V e s p e rtin o – L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o L e tra s -In g lê s - L ic e n c ia tu ra L e tra s P o rtu g u ê s - M a tu tin o – L ic e n c ia tu ra L e tra s P o rtu g u ê s - N o tu rn o – L ic e n c ia tu ra L ic e n c ia tu ra D u p la P o rtu g u ê s/E s p a n h o l M a te m á tic a - L ic e n c ia tu ra/B a c h a re la d o M e d ic in a M ú s ic a - L ic e n c ia tu ra M ú s ic a – N o tu rn o – B a c h a re la d o N u triç ã o O c e a n o g ra fia O d o n to lo g ia P e d a g o g ia - M a tu tin o - L ic e n c ia tu ra P e d a g o g ia - N o tu rn o - L ic e n c ia tu ra P s ic o lo g ia Q u ím ic a - B a c h a re la d o Q u ím ic a - L ic e n c ia tu ra S e rv iç o S o c ia l - B a c h a re la d o Te c n o lo g ia M e c â n ic a - N o tu rn o Te ra p ia O c u p a c io n a l C F O M ilita r C F O B o m b e iro CO D. 303 304 306 908 909 911 910 914 104 701 310 309 312 214 217 913 915 916 315 917 401 403 704 105 107 110 112 113 119 122 707 918 919 125 128 709 720 220 229 232 238 235 603 920 923 928 131 710 925 926 714 802 716 929 930 407 502 507 256 136 711 999 199 Questões de 01 a 45 Questões de 01 a 05 (Opção Inglês) 1. (C2 ; H5,6) De acordo com a charge podemos concluir que: a) A dificuldade de conseguir descansar sem ser incomodado. b) A dificuldade de obter financiamento para pesquisas. c) A disputa entre novas e antigas tecnologias. d) A crítica abusiva a processos trabalhistas. e) O pensamento humano sobre desigualdade Gabarito: B 2. (C2 ; H5,6) Com base na charge acima, infere-se que seu personagem a) acaba de fazer uma descoberta na área de pesquisa sobre maçãs. b) é o dono da árvore sob a qual se encontra. c) pretende ficar rico com a venda das maçãs. d) desconhece quem é o dono da árvore sob a qual está sentado. e) pretende voltar a pesquisar maçãs. Gabarito: D TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: Leia o início do conto The FalloftheHouseof Usher, de Edgar Allan Poe, e responda às questões. During the whole of a dull, dark, and soundless day in the autumn of the year, when the clouds hung oppressively low in the heavens, I had been passing alone, on horseback, through a singularly dreary tract of country; and at length found myself, as the shades of the evening drew on, within view of the melancholy House of Usher. I know not how it was - but, with the first glimpse of the building, a sense of insufferable gloom pervaded my spirit. I say insufferable; for the feeling was unrelieved by any of that half-pleasurable, because of poetic, sentiment with which the mind usually receives even the sternest natural images of the desolate or terrible. POE, E. A. The fall of the house of Usher. In: COCHRANE, J. (Ed.). The penguin book of American short stories. London: Penguin books, 1987. p. 56. Vocabulário: dreary tract: terreno árido gloom: melancolia sternest: mais sombrias glimpse: visão unrelieved: não-atenuado 1 insufferable: intolerável 3. (C2 ; H5,6) Ao final do texto, o narrador descreve uma sensação incapaz de ser atenuada até mesmo por um sentimento meio-prazeroso, definido como a) sombrio. b) inenarrável. c) inusitado. d) poético. e) enigmático. Gabarito: D 4. (C2 ; H5,6) Na escrita, destacam-se a) ambiguidades provocadas pelos termos poéticos. b) dados objetivos da realidade analisada. c) descrições que despertam a consciência do leitor. d) elementos explicativos sobre os termos utilizados. e) imagens que materializam a posição do narrador. Gabarito: E 5. (C2 ; H5,6) O sentimento predominante no trecho narrado é de a) angústia. b) debilitação. c) amargura. d) arrependimento. e) ódio. Gabarito: A Questões de 01 a 45 Questões de 01 a 05 (Opção Espanhol) 1. (C2 ; H6,7) Leia a seguinte história em quadrinhos. Al final de la historieta se destaca el titular de un periódico. Ese titular recoge lo expuesto en las otras viñetas ya que en ellas se plasma la capacidad de algunos bancos para a) llevar a cabo la reinserción de delincuentes. b) endeudar a ciudadanos mediante préstamos. c) adjudicar los tipos de valores a fondo perdido. d) impactar a los cacos a través de la burocracia. e) dar ayudas destinadas a evitar la marginalidad. Gabarito: B Resolução/comentário: De acordo com o final do cartum, vemos que a manchete apresenta o ocorrido: ―Banco assalta a enmascarado‖ a situação refere-se à capacidade que têm alguns bancos para endividar cidadãos por meio de empréstimos. 2 2. (C2 ; H6,7) www.charges.com.br/imagens A partir da charge, podemos afirmar que a) a mãe não entende como se usa a tecnologia. b) a forma de interação entre mãe e filho revela o relacionamento litigioso que há entre os dois. c) o filho tem dificuldade em falar com a mãe segurando o celular. d) ao avisar à mãe da quantidade de formas usadas para parabenizá-la, o filho demonstra o hábito de se relacionar por meio da Internet. e) a mãe sentiu-se realizada e feliz com a atitude do filho. Gabarito: D Resolução/comentário: A partir da charge podemos afirmar que o filho utiliza-se da internet e das redes sociais (Facebook e Twitter) para se relacionar com a própria mãe, tanto que esta faz um ―agradecimento‖ interrogativo e com cara de espanto ao filho. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 3. (C2 ; H6,7) La invitación tiene como principal objetivo a) valorar las acciones de recogida y reciclaje de basura industrial. b) promover el trabajo de los voluntarios de comida basura. c) concienciar a las personas sobre el consumo de comida basura. d) invitar a la comunidad a reunirse, cocinar y comer alimentos desechados. e) alertar a la población sobre el problema del hambre en el mundo. Gabarito: D Resolução/comentário: A publicidade tem como principal objetivo convidar a população a reunir-se, cozinhar e comer os alimentos que foram descartados por algum motivo. 3 4. (C2 ; H6,7) Para llevar a cabo la cena comida basura a) los alimentos utilizados serán precocinados. b) los voluntarios se van a encontrar un único día. c) los voluntarios se reunirán el día 24 de mayo. d) los participantes van a reunir los alimentos a las 19h30. e) los alimentos serán recogidos por grupos un día antes. Gabarito: E Resolução/comentário: Para efetivar a ação, os alimentos serão recolhidos um dia antes pelo grupo. 5. (C2 ; H6,7) www.uol.com.br Según la tira cómica, podemos afirmar que a) Manolito considera que el valor del dinero es todo en esta vida. b) Manolito no considera que el valor del dinero sea todo en esta vida. c) la paloma sabe perfectamente lo que el dinero representa. d) Mafalda concluye que tanto la paloma como ella consideran que el dinero es todo en esta vida. e) Mafalda le cuenta un chisme a Manolito. Gabarito: A Resolução/comentário: 6. (C5 ; H6) Dados os textos: Sonho provocado pelo voo de uma abelha em torno de uma romã, um segundo antes de acordar, de Salvador Dallí, 1944. SURREALISMO, s.m. Automatismo psíquico puro pelo qual se pretende exprimir, quer verbalmente, quer por escrito, quer por qualquer outra maneira, o funcionamento real do pensamento. Ditado do pensamento, na ausência de qualquer controle exercido pela razão, fora de qualquer preocupação estética ou moral. In:CHIPP, Herschel B. Teorias da Arte Moderna.São Paulo: Martins Fontes,1999. P.417. Com base nos ideais defendidos pelo Surrealismo e ilustrados pela pintura acima, de uma das maiores referências surrealistas, Salvador Dali, assinale a alternativa cujos versos melhor expressariam o automatismo psíquico e a proposta onírica da arte surrealista. a) Estranho mimo aquele vaso! Vi-o. Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármore luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado. (Alberto de Oliveira) b) Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias) c) Os rios que eu encontro vão seguindo comigo. Rios são de água pouca, em que a água sempre está por um fio. Cortados no verão que faz secar todos os rios. (João Cabral de Mello Neto) 4 d) João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. (Manuel Bandeira) e) Mamãe vestida de rendas Tocava piano no caos. Uma noite abiu as asas Cansada de tanto som, Equilibrou-se no azul, De tonta não mais olhou Para mim, para ninguém! Cai no álbum de retratos. (Murilo Mendes) Gabarito: E Resolução/comentário: Os versos do poema de Murilo de Mendes abandonam a realidade concreta para expressar o ilógico, o absurdo, o delírio, o sonho, aproximando-se assim da concepção de arte surrealista. Os demais poemas mostram-se ligados a uma realidade empírica, narrada ou descrita de forma lógica. 7. (C5; H15) O poema a seguir, publicado inicialmente na revista Invenção, nos anos de 1960, e posteriormente em Caprichos e relaxos, nos anos de 1980, exemplifica a filiação do poeta Paulo Leminski à poesia concreta. Observe-o: PARKER TEXACO ESSO FORD ADAMS FABER MELHORAL SONRISAL RINSO LEVER GESSY RCE GE MOBILOIL KOLYNOS ELECTRIC COLGATE MOTORS GENERAL casas pernambucanas (Paulo Leminski. in: revista 'Invenção' 4 dez 1964) Quanto ao poema, é correto afirmar que a) indica a eleição da sintaxe convencional, o primar pela estrutura de uma poesia ancorada em instrumentais tradicionais, como se nota na disposição e formatação das palavras. b) é urdido sob a prática da linguagem fragmentada, rompendo assim com o formato disciplinado, linear, de modo a obter, com isso, nova maneira de conceber a construção poética. c) a brincadeira irônica com ―marcas‖ de produtos de circulação no mercado engendra uma poesia que busca a lógica discursiva e a obediência sintática, restringindo o leque de realizações semânticas. d) Leminski apropria-se de logomarcas reconhecidas para sugerir um universo de consumo que põe em equivalência o segmento das empresas nacionais ao das multinacionais, o que se comprova nos detalhes gráficos e espaciais reconhecidos no texto. e) o poeta negligencia a materialidade dos signos e a disposição espacial na página em branco, o que se verifica na apresentação das logomarcas, que se dá de modo puramente aleatório e descomprometido de qualquer valor semântico. Gabarito: B Resolução/comentário: Leminski brinca com os recursos da publicidade, ironizando o consumismo, de modo a surpreender pela desestabilidade da linguagem que irá privilegiar o visual, o material (a novidade concreta), sem abrir mão das estratégias semânticas, modificando, porém, os meios para manipulá-las, o que resulta em uma poética inventiva e irônica. 5 8. (C5 ; H17) Leia os textos: TEXTO I A um poeta Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua! Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço: e trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua Rica, mas sóbria, como um templo grego Não se mostre na fábrica o suplicio Do mestre. E natural, o efeito agrade Sem lembrar os andaimes do edifício: Porque a Beleza, gêmea da Verdade Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade. (BILAC, Olavo. Olavo Bilac – obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguiar, 1996.) TEXTO II Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, peão (...) Vamos brincar de poesia? (PAES, José Paulo. Poemas para brincar. São Paulo: Ática, 2011.) O poema de José Paulo Paes faz parte de um ideal literário contemporâneo, enquanto os versos de Olavo Bilac representam o academicismo que por muito fundamentou a arte literária, em fins do século XIX. Com base na leitura dos textos, é possível afirmar que, em comum, a) negam o rigor e o convencionalismo estético e pregam a espontaneidade criativa. b) recorrem à metalinguagem na defesa de diferentes concepções quanto ao fazer poético. c) abolem o caráter discursivo dos versos ao apostar na síntese poética e no humor. d) utilizam as formas fixas e a versificação clássica no objetivo primeiro da arte pela arte. e) defendem a concepção artística autêntica e a apropriação dos elementos prosaicos. Gabarito: B Resolução/comentário: As alternativas, de alguma forma acertam em ralação a um dos textos, no entanto, para defini-los em comum acordo, entende-se que, metalinguisticamente, uma vez que aludem à criação poética, propõem ideais bastante distintos. 9. (C18 ; H6) A modificação no perfil etário de uma população chama-se Transição Demográfica. A pirâmide populacional de uma nação muda sua forma com o passar do tempo, de acordo com seu desenvolvimento econômico. As figuras abaixo são pirâmides populacionais que representam cada um dos quatro estágios de transição demográfica. 6 Que opção pode ser considerada correta quanto à interpretação das pirâmides acima? a) No estágio 1, a curva acentuada indica que nascem muitas crianças, mas várias morrem ainda jovens. b) No estágio 2, a taxa de natalidade continua alta, mas a de mortalidade cai (se comparado ao 1); assim, a curva desaparece e a população diminui. c) No estágio 3, é mostrado que a população cresce apesar de envelhecer, inchando as camadas intermediárias e superiores. d) No estágio 4, mostra-se uma população em que nascem menos crianças e as pessoas vivem mais. e) Nos 4 estágios, os valores mais significativos e que ressaltam a diferença entre eles (estágios) encontram-se na faixa etária de 0 a 15 anos. Gabarito: D Resolução/comentário: No estágio 4, mostra-se uma população em que nascem menos crianças e as pessoas vivem mais. Basta observar comentário abaixo da pirâmide. 10. (C23 ; H7) Conforme pesquisas, quanto mais rica se torna uma nação, maior a quantidade de idosos e menor a de jovens. Pelas projeções, a população mundial vai crescer até chegar a 10 bilhões de pessoas. Em países como o Brasil, aumenta o número de idosos e diminui o de crianças. Analise a charge abaixo. http://www.4shared.com/all-images/M8L7Sv_A/_online.html Pela análise dos elementos verbais e não verbais nela existentes, é possível inferir que a) à proporção que há o aumento da expectativa de vida do brasileiro ocorre também a melhoria da qualidade de vida. b) o fato de a expectativa de vida aumentar não revela, necessariamente, melhoria nas condições de vida da população. c) envelhecer é, no Brasil, certamente vantajoso, pois possibilita a contemplação das mudanças no país. d) a elevação da expectativa de vida do brasileiro vem acompanhada de muitos benefícios e de alguns problemas. e) o brasileiro nem sempre recebe algo inversamente proporcional àquilo que lhe é merecido ou prometido. Gabarito: B Resolução/comentário: A charge mostra que a expectativa de vida aumenta, mas os problemas continuam. O texto a seguir servirá de base para que sejam respondidas as próximas três questões. TEXTO 1: Sete Minutos – por Marina Monzillo No anúncio da peça Sete Minutos nos jornais, chamava a atenção a frase em destaque: “Chegue com 30 minutos de antecedência ao teatro, pois o nosso espetáculo começa rigorosamente no horário marcado. Não será permitida a entrada após seu início. Não haverá troca de ingresso ou devolução de dinheiro em caso de atraso”. A medida, comum nas peças estreladas por Antônio Fagundes, se justifica ainda mais por estar afinada com o texto do novo espetáculo, o segundo escrito pelo ator. Dirigido por Bibi Ferreira, Fagundes também interpreta o personagem principal, um ator veterano e bem ranzinza que, em uma montagem do clássico Macbeth, de Shakespeare, interrompe e abandona a sessão por não suportar mais os celulares tocando, as tossidas da plateia e um senhor, na primeira fileira, sem sapatos e com os pés sobre o palco. A situação extrema é usada pelo 7 ator/autor para fazer uma verdadeira declaração de amor ao teatro, desabafar sobre suas experiências no ofício e soltar farpas sobre a crítica especializada e o governo. Os sete minutos do título se referem ao tempo máximo, segundo estudos, que as pessoas conseguem manter-se atentas à televisão, por exemplo. Valeu a pena chegar na hora! Adaptado de http://www.terra.com.br/istoegente/156/diversao_arte/teatro_sete_minutos.htm. 11. (C7 ; H23) Observadas a referência literária e as abordagens temáticas contempladas pela peça ―Sete Minutos‖, pode-se inferir que a construção de Fagundes a) é uma releitura do texto de Shakespeare, em que Macbeth tem que lidar com conflitos advindos da plateia, na atualidade. b) é um texto de crítica, que se limita a questionar os comportamentos inadequados da plateia de teatro. c) trata-se de um texto de registro, em que são relatadas, objetivamente, as ações negativas do público na recepção às artes teatrais. d) é uma composição lírica, já que valoriza as opiniões e sentimentos do emissor (com declaração de amor e desabafos) sobre o âmbito teatral. e) é uma obra literária que, por meio da metalinguagem, apresenta reflexões diversas sobre o universo cênico. Gabarito: E Resolução/comentário: Sobre a obra em análise: trata-se de uma peça de teatro que discute conceitos e valores de peças de teatro – uma arte que fala de si mesma (metalinguagem). TEXTO 2: “O verdadeiro dramaturgo, o que não falsifica, não trapaceia, limita-se a cavar na carne e na alma, a trabalhar nas paixões sem esperanças, que arrancam de nós o gemido mais fundo e irredutível. Isso faz sofrer, dirão. De acordo. Mas o teatro não é um lugar de recreio irresponsável. Não. É, antes, um pátio de expiação. Talvez fosse mais lógico que víssemos as peças, não sentados, mas atônitos e de joelhos. Pois o que ocorre no palco é o julgamento do nosso mundo, o nosso próprio julgamento, o julgamento do que pecamos e poderíamos ter pecado.” Nelson Rodrigues 12. (C4, H12) Associando a exposição de Nelson Rodrigues com a escrita de Antônio Fagundes em “Sete Minutos”, é possível interpretar uma aproximação de visões sobre a função social do Teatro. Assinale, entre as frases abaixo, a que melhor evidencia essa identificação. a) O teatro, como manifestação artística, deve se destinar à promoção de reflexões sobre outras composições de arte. b) O teatro é a elaboração artística mais adequada para a representação das inquietudes individuais do ser humano. c) Um autor de teatro deve criar obras artísticas que se utilizem da realidade para o entretenimento recreativo do receptor. d) Em uma obra de teatro, o dramaturgo deve, artisticamente, despertar reflexões sobre comportamentos humanos. e) A arte teatral é um eficaz instrumento de didática na transmissão de conhecimentos formais. Gabarito: D Resolução/comentário: Segundo Nelson Rodrigues, o teatro deve refletir sobre nossos comportamentos, enquanto humanos; ―é um pátio de expiação‖; ―Pois o que ocorre no palco é o julgamento do nosso mundo, o nosso próprio julgamento, o julgamento do que pecamos e poderíamos ter pecado.” TEXTO 3: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Charles Chaplin 13. (C7, H22) A metáfora de Chaplin sobre vida apresenta uma noção oposta à ideia difundida por Nelson Rodrigues para a função social do Teatro. A partir dessa análise, seria possível inferir, com a exposição de Chaplin, que a) a arte imita a vida b) viver é uma arte c) só os artistas sabem como viver d) toda arte é viva e) artistas têm suas vidas expostas Gabarito: B Resolução/comentário: A metáfora de Chaplin compara a vida a uma manifestação artística de teatro, em que não são permitidos ensaios. Em outras palavras, Chaplin considera viver como uma arte. Já Nelson Rodrigues, em sua exposição, acredita que a arte teatral serve para refletir sobre a vida – daí a oposição. 8 14. (H6 - C18) Observe o texto abaixo: ―Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: – Diga trinta e três. – trinta e três...trinta e três...trinta e três... – Respire. ........................................................................................... – O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo [e o pulmão direito infiltrado. – Então, doutor, não é possível tentar um pneumotórax? – Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.‖ BANDEIRA, Manuel. Pneumotórax. In: Libertinagem. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio, 1995 Marque a alternativa que contraria informações sobre o poema: a) As reticências indicam a curta pausa ocorrida, enquanto os pontinhos (.......................) simulam o ato de respirar. b) O poema aborda a questão da doença e da morte de forma bem humorada e irônica, assim como os poetas ultrarromânticos brasileiros. c) O poema relata os sintomas de um tuberculoso, a consulta ao médico e, por fim, o diagnóstico proferido. d) O poema utiliza versos brancos e livres, ilustrando um dos principais traços estilísticos do Modernismo. e) O segundo verso aponta para a irreversibilidade do tempo e a impossível recuperação da vida passada. Gabarito: B Resolução/comentário: Não há qualquer relação com o humor ultrarromântico brasileiro, já que tal estética não explora o elemento humorístico. 15. (H6 ; C18) É dado o poema: Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro ANDRADE, Oswald de. Pronominais. In: Obra Poética. Ed. Globo. São Paulo, 1996 O texto a) traz à tona uma discussão típica de oposição ao século XIX: a linguagem poética não deve ser sacralizada. b) refere-se ao fato de que outras formas de expressão poética não são bem vistas pela elite intelectual. c) propõe uma oposição linguístico-social entre professor, representado pelo branco dominante, e o aluno, representado pelo bom negro. d) discute as oposições linguísticas entre os vários segmentos da nação brasileira – exceto pelo ―mulato sabido‖. e) avalia a multiplicidade de discurso entre segmentos raciais e sociais. Gabarito: A Resolução/comentário: A oralidade (linguagem coloquial) é um dos elementos que dessacralizam a literatura, aproximando-a do registro popular. Buscando a excelência Lya Luft Estamos carentes de excelência. A mediocridade reina, assustadora, implacável e persistentemente. Autoridades, altos cargos, líderes, em boa parte desinformados, desinteressados, incultos, lamentáveis. Alunos que saem do ensino médio semianalfabetos e assim entram nas universidades, que aos poucos – refiro-me às públicas – vão se tornando reduto de pobreza intelectual. 9 As infelizes cotas, contras as quais tenho escrito e às quais me oponho desde sempre, servem magnificamente para alcançarmos este objetivo: a mediocrização também do ensino superior. Alunos que não conseguem raciocinar porque não lhes foi ensinado, numa educação de brincadeirinha. E, porque não sabem ler nem escrever direito e com naturalidade, não conseguem expor em letra ou fala seu pensamento truncado e pobre. [...] E as cotas roubam a dignidade daqueles que deveriam ter acesso ao ensino superior por mérito [...] Meu conceito serve para cotas raciais também: não é pela raça ou cor, sobretudo autodeclarada, que um jovem deve conseguir diploma superior, mas por seu esforço e capacidade. [...] Em suma, parece que trabalhamos para facilitar as coisas aos jovens, em lugar de educá-los com e para o trabalho, zelo, esforço, busca de mérito, uso da própria capacidade e talento, já entre as crianças. O ensino nas últimas décadas aprimorou-se em fazer os pequenos aprender brincando. Isso pode ser bom para os bem pequenos, mas já na escola elementar, em seus primeiros anos, é bom alertar, com afeto e alegria, para o fato de que a vida não é só brincadeira, que lazer e divertimento são necessários até à saúde, mas que a escola é também preparação para uma vida profissional futura, na qual haverá disciplina e limites – que aliás deveriam existir em casa, ainda que amorosos. Muitos dirão que não estou sendo simpática. Não escrevo para ser agradável, mas para partilhar com meus leitores preocupações sobre este país com suas maravilhas e suas mazelas, num momento fundamental em que, em meio a greves, justas ou desatinadas, [...] se delineia com grande inteligência e precisão a possibilidade de serem punidos aqueles que não apenas prejudicaram monetariamente o país, mas corroeram sua moral, e a dignidade de milhões de brasileiros. Está sendo um momento de excelência que nos devolve ânimo e esperança. (Fonte: Revista Veja, de 26.09.2012. Adaptado). 16. (C8 ; H27) Substituindo-se o verbo haver por um sinônimo no trecho – ...a escola é também preparação [...], na qual haverá disciplina e limites –, o resultado correto e similarmente gramatical será: a escola é também preparação [...], a) na qual se manifestaram disciplina e limites. b) na qual existirão disciplina e limites. c) na qual se surpreende disciplina e limites. d) na qual se terá disciplina e limites. e) na qual teriam disciplina e limites. Gabarito: B Resolução/comentário: O termo verbal ―haverá‖ encontra-se no futuro do presente do indicativo, correspondência que acontece apenas nas opções [B] e [D]. No entanto, o verbo ter significa possuir, por isso é inadequado usá-lo no sentido de haver, que significa existir, o que invalida também a opção [D]. Assim, é correta apenas [B], em que tempo e sinonímia foram respeitados simultaneamente. 17. (C6 ; H18) TEXTO I sic - Em latim, significa assim. Expressão usada entre colchetes ou parênteses no meio ou no final de uma declaração entre aspas, ou na transcrição de um documento, para indicar que é assim mesmo, por estranho ou errado que possa ser ou parecer. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_s.htm) TEXTO II A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, recebeu um grupo de 50 manifestantes, que foram de ônibus a Brasília reclamar sobre a demora para receber os recursos do governo federal. (...) Em nota divulgada ontem no site do Ministério da Cultura, Ana de Hollanda disse que o ministério "reconhece, valoriza e tem claro [sic] a necessidade da continuidade" do trabalho dos Pontos de Cultura. A nota, no entanto, não aponta quando o problema deve ser resolvido. (Folha de São Paulo, 23/02/2011) Considerando-se as informações apresentadas nos textos, é correto afirmar que o motivo da inclusão do ―sic‖, no Texto II, é apontar uma falha de a) concordância nominal, já que o adjetivo ―claro‖ deveria estar no feminino para concordar com o substantivo ―necessidade‖. b) regência nominal, pois o ―a‖, antes do substantivo ―necessidade‖, deveria receber acento grave para indicar a ocorrência de crase. c) pontuação, uma vez que se omitiu a vírgula obrigatória para separar as orações coordenadas presentes nesse período. d) acentuação gráfica, já que o verbo ―ter‖, presente na expressão ―tem claro‖, deveria receber acento circunflexo. e) coesão textual, pois, nessa construção, é obrigatória a inclusão do conectivo ―que‖ para ligar a oração principal à oração subordinada. Gabarito: A Resolução/comentário: A inclusão de ―sic‖ no texto divulgado na Folha de São Paulo remete a responsabilidade da falha gramatical à autora da nota divulgada no site do Ministério da Cultura e isenta o jornalista que reportou a notícia. Assim, o motivo da inclusão do ―sic‖ é apontar uma falha de concordância nominal, já que o adjetivo ―claro‖ deveria estar no feminino para concordar com o substantivo ―necessidade‖, como se afirma em [A]. 10 18. (C8 ; H27) Alunos de uma Etec que participavam de uma Feira de Tecnologia foram à lanchonete do pavilhão de exposições para almoçar. Lá encontraram as seguintes informações no cardápio. Analisando o cardápio, esses alunos perceberam que havia uma incorreção gramatical, pois a) o adjetivo calabresa escreve-se com z: calabreza. b) o adjetivo referente a abobrinhas e pimentões deve ser recheadas. c) o substantivo quibe escreve-se com k: kibe. d) a forma verbal vem recebe acento circunflexo já que indica o plural: vêm. e) o substantivo viagem escreve-se com j: viajem. Gabarito: D Resolução/comentário: A observação dos alunos estaria correta se a crítica incidisse sobre a falta de acentuação do termo verbal ―vem‖, que deveria ser acentuada para indicar plural. Assim, apenas é correta a opção [D]. 19. (C7 ; H24) A construção de uma mensagem é fruto de uma cuidadosa pesquisa de palavras, vital na elaboração do texto noticioso. A escolha lexical empregada em textos de imprensa é muito importante por provocar efeitos de sentidos intencionais. A partir dessas proposições, considere as manchetes abaixo: Famílias sem terra montam acampamento em Sales Oliveira (SP) (Jornal Floripa, 29 de fevereiro de 2012.) MST retoma luta com invasão de área da extinta Fepasa (Jornal A Cidade, 28 de fevereiro de 2012.) Cerca de mil sem-terra ocupam Fazenda Palheta, em Alvorada do Sul (O Diário de Londrina, 13 de fevereiro de 2012.) É possível afirmar que a) o jornal Diário de Londrina indica a quantidade de integrantes do movimento para garantir que se tratava de um ato ilegal. b) a manchete do jornal A Cidade permite a compreensão de uma possível ação-resposta de força policial. c) o Jornal Floripa desconstrói uma possível ação pacífica do MST por meio do léxico ―família‖. d) o Jornal A Cidade impossibilita a comunicação com o leitor ao utilizar siglas em sua manchete. e) O jornal Floripa, ao indicar o estado onde atuou os sem terra, garante um valor de ilegalidade na ação feita. Gabarito: B Resolução/comentário: O léxico ―invasão‖ permite a compreensão de uma possível ação-resposta de força policial, diferentemente de ―montar acampamento‖ e ―ocupam‖. 20. (C9 ; H29) “A enciclopédia tradicional, impressa, era reconhecida em função do número de volumes, o que determinava a quantidade de informações disponível. As mudanças vieram à medida que surgiram as possibilidades de publicação em formato digital, que rompeu com os limites impostos pelo impresso.” COSCARELLI. Carla Viana. Hipertextos na teoria e na prática. Autêntica. Belo Horizonte, 2012. À enciclopédia eletrônica cabe a consideração de que a) embora acessível em contexto virtual, a agilidade na busca das informações vai de encontro com o anseio do usuário. b) ela, apesar de suporte distinto da enciclopédia impressa, também restringe-se à materialidade verbal. c) permite uma leitura linear, disponível em idiomas distintos, das informações, conforme ocorre com a versão impressa. d) estimula a capacidade sensorial do leitor, porque lida simultaneamente com som, imagem, movimento e texto verbal. e) no que tange à autoria de suas publicações, aproxima-se da versão impressa, já que uma vez publicadas engessam-se nelas próprias. Gabarito: D Resolução/comentário: A enciclopédia eletrônica viabiliza uma leitura não linear, estimula a capacidade sensorial do leitor, porque lida simultaneamente com som, imagem, movimento e texto verbal e ainda permite a coautoria em sua construção. 11 21. (C3 ; H18) Com base nesses gráficos sobre 15 cidades, pode-se concluir que a) as três cidades com o menor número de habitantes, por hectare, são aquelas que mais consomem gasolina no transporte particular de passageiros. b) nas três cidades da América do Sul, vale a regra: maior população, por hectare, acarreta maior consumo de gasolina no transporte particular de passageiros. c) as cidades mais populosas, por hectare, são aquelas que mais consomem gasolina no transporte particular de passageiros. d) nas três cidades da América do Norte, vale a regra: maior população, por hectare, acarreta maior consumo de gasolina no transporte particular de passageiros. e) as três cidades da Ásia mais populosas, por hectare, estão entre as quatro com menor consumo de gasolina no transporte particular de passageiros. Gabarito: A Resolução/comentário: Observando os gráficos, pode-se constatar que as cidades de Atlanta (EUA), Nova York (EUA) e Perth (Austrália) são as menos povoadas (menor densidade demográfica) e também as que mais consomem gasolina em transporte particular de passageiros per capita por ano. Observe a charge para responder às duas próximas questões. 22. (C1 ; H4) A crítica contida na charge visa, principalmente, ao a) ato de reivindicar a posse de um bem, o qual, no entanto, já pertence ao Brasil. b) desejo obsessivo de conservação da natureza brasileira. c) lançamento da campanha de preservação da floresta amazônica. d) uso de slogan semelhante ao da campanha ―O petróleo é nosso‖. e) descompasso entre a reivindicação de posse e o tratamento dado à floresta. Gabarito: E Resolução/comentário: O slogan faz uma crítica à falta de empenho com que o governo enfrenta a questão do desmatamento da Amazônia. 12 23. (C1 ; H4) O pressuposto da frase escrita no cartaz que compõe a charge é o de que a Amazônia está ameaçada de a) fragmentação. b) estatização. c) descentralização. d) internacionalização. e) partidarização. Gabarito: D Resolução/comentário: O slogan "A Amazônia é nossa" é a contrapartida ao perigo da ação estrangeira nesse trecho do território nacional. 24. (C4 ; H12) Nas artes plásticas, o suporte pode ser definido como a superfície sobre a qual o trabalho do artista é realizado. Nesse sentido, é correto afirmar que a) a pintura rupestre e como os mosaicos medievais são obras realizadas sobre pequenos suportes móveis de materiais diversos. b) a tela foi o único suporte utilizado no período da Renascença, já que os artistas buscavam desenvolver técnicas de representação da realidade de forma mais precisa e racional possível. c) o trabalho do artista Jean-Michel Basquiat, importante nome do grafite nova-iorquino da geração 80, foi realizado principalmente em suporte fixo, tal qual as pinturas rupestres. d) um dos suportes que passa a ser cada vez mais utilizado no século XIX é o próprio corpo do artista a partir das performances e da body art. e) as fotografias só são consideradas obras de arte quando impressas em papel fotográfico, assim como as pinturas devem ser feitas obrigatoriamente em telas. Gabarito: C Resolução/comentário: Os homens pré-históricos realizavam desenhos e pinturas nas paredes das cavernas, retratando o cotidiano de caçadas, rituais e vida social. Essas expressões artísticas são conhecidas como Arte Rupestre. Atualmente, o grafite utiliza como suporte os muros das cidades e faz uso de tintas produzidas pela indústria, como o látex e as tintas em spray. As imagens remetem aos sentimentos e ideias que invadem o nosso cotidiano e refletem a necessidade que o ser humano tem de se expressar simbolicamente. Nesse sentido, o grafite é um tipo de pintura mural que remete à arte rupestre. 25. (C4 ; H13) Uma das características mais marcantes da Arte a partir da segunda metade do século XX é o questionamento da própria Arte, com obras que, frequentemente, costumam provocar certa inquietação. A esse respeito é correto afirmar que a) não importa o processo criativo, o mais importante é o resultado, a obra de arte em si, extinguindo-se a necessidade do registro documental do processo. b) o ready made, ao apresentar como obras de arte objetos industrializados, pretende romper com a artesania da operação artística contrariando a ênfase modernista na forma do objeto artístico. c) extinguem-se no período as esculturas realizadas nas quais se utilizavam elementos mecânicos, fragmentos e peças industriais exaltando o processo artesanal do escultor. d) na Europa, ficou marcado por dois principais movimentos literários e artísticos, o Romantismo e o Realismo. e) a possibilidade de produzir obras com o recurso de máquinas permitiu a reprodução em série e extinguiu os processos manuais, como as pinturas em telas. Gabarito: B Resolução/comentário: O ready-made é uma manifestação radical da intenção dos Dadaístas em romper com a artesania da operação artística, uma vez que se trata de apropriar-se de algo que já está feito: escolher produtos industriais, realizados com finalidade prática e não artística (urinol de louça, pá, roda de bicicleta), e elevá-los à categoria de obra de arte a partir do seu deslocamento. De fato, é a partir da década de 1960, com os chamados neodadaistas e os artistas conceituais, que Duchamp e sua obra foram resgatados do limite do movimento Dada para tornar-se uma influência sobre toda a arte contemporânea. Antes que uma estratégia localizada, o readymade é um ícone, pois tornou-se o meio de produção de toda a arte contemporânea, senão como procedimento, como problema a ser pensado e ultrapassado. 26. (C8 ; H25) A TRIBUNA – 07/09/2013 13 Na tirinha acima, na fala de uma das personagens, ocorre um desvio em relação à norma culta do português. Muito comum popularmente, esse desvio acontece por conta da cristalização de um uso linguístico coloquial no âmbito da a) acentuação gráfica. b) regência verbal. c) concordância verbal. d) ortografia. e) concordância nominal. Gabarito: B Resolução/comentário: Nessa questão, o aluno deve ser capaz de reconhecer, como característica singular de variação linguística social, o uso coloquial do verbo ―preferir‖ na expressão ―Prefiro perder o amigo do que perder a piada‖. Importa ainda lembrar que deslizes gramaticais como esse não afetam a língua portuguesa como geradora de significação, uma vez que, geralmente, emissor e receptor identificam-se com desvios linguísticos dessa natureza. 27. (C1 ; H4) Disponível em:<http://rafaelpecanha.blogspot.com.br/2012/03/migalhas_12.html>. Acesso em 02.09.2013 A propaganda acima, criada para valorizar uma famosa marca de azeite, teve de ser retirada de circulação após sofrer uma série de críticas de diversas entidades devido ao seu conteúdo nitidamente preconceituoso e racista. A propaganda foi enquadrada pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) e o grupo Gallo foi obrigado a alterar a peça. Em nota o Conar informa: "Os conselheiros seguiram o voto do relator, que considerou não haver no anúncio intenção racista, mas ponderou que ele permite tal interpretação e que a comunicação não deve dar margem a associações equivocadas, pela responsabilidade social que tem‖. A reação das entidades e do CONAR deve-se ao fato de existir, no plano linguístico, a associação entre a) as palavras ―rico‖ e ―azeite‖ e as palavras ―escuro‖ e ―vidro‖. b) as palavras ―nosso‖ e ―azeite‖ e as palavras ―escuro‖ e ―segurança‖. c) as palavras ―rico‖ e ―nosso‖ e as palavras ―vidro‖ e ―segurança‖. d) as palavras ―nosso‖ e ―azeite‖ e as palavras ―vidro‖ e ―segurança‖. e) as palavras ―azeite‖ e ―rico‖ e as palavras ―escuro‖ e ―segurança‖. Gabarito: E Resolução/comentário: A interpretação racista ancora-se nitidamente nas associações linguísticas que a frase da propaganda faz entre as expressões ―azeite‖ e ―rico‖ e as expressões ―escuro‖ e ―segurança‖. Essas associações levam a identificar uma conotação de natureza preconceituosa e racista no ―segurança negro‖ que protege ―o rico branco‖ (por conta da alusão ao azeite, de coloração clara). 28. (C3 ; H9) Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços e práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se as academias de ginástica, as salas de musculação e o número de pessoas correndo pelas ruas. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Caderno do professor : educação física. São Paulo, 2008. Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por a) exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são exercícios de baixo impacto, evitando o atrito (não prejudicando as articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida. b) mecanismos que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a aquisição e manutenção de níveis adequados de saúde, sem a preocupação com padrões de beleza instituídos socialmente. c) programas saudáveis de emagrecimento, que evitam os prejuízos causados na regulação metabólica, função imunológica, integridade óssea e manutenção da capacidade funcional ao longo do envelhecimento. d) exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos naturais. e) dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras ou proteínas), bem como exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo. Gabarito: E Resolução/comentário: O texto permite inferir que a prática de exercícios e academias de ginástica estão sendo procurados para o aumento da massa muscular e/ou modelação do corpo. Além disso, sabe-se que, atualmente, há uma busca por ―dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes‖. 14 29. (C1 ; H4) Atente aos textos: O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houve de mau na nossa sociedade. (Eça de Queirós) (http://tirasnacionais.blogspot.com.br) O objetivo da arte exposto pelos artistas acima, de diferentes áreas e recursos gráficos, se relaciona em a) seu potencial evasivo, escapista. b) seu olhar idealizado acerca das coisas. c) sua proposta artística verossímil. d) sua abordagem alienada e intimista. e) seu potencial metafísico. Gabarito: C Resolução/comentário: Os textos aludem a uma arte que se volta para o universo tangível, concreto com o intuito de observá-lo com atenção e verdade, como também analisá-lo e concebê-lo com potencial crítico e de denúncia. 30. (C4 ; H12) O capoeira — Qué apanhá sordado? — O quê? — Qué apanhá? Pernas e cabeças na calçada. (ANDRADE Oswald de. Pau-Brasil. São Paulo: Globo, 2003). No sintético poema do modernista Oswald de Andrade, predomina a função da linguagem a) metalinguística, porque há explicação do significado das expressões. b) referencial, já que o texto prima por informações sobre acontecimentos. c) conativa, uma vez que busca persuadir o leitor a participar de uma ação. d) poética, pois revela cuidado com a estrutura artística e irreverente do texto. e) emotiva, afinal o mais importante é definir os sentimentos profundos do eu lírico. Gabarito: D Resolução/comentário: A função da linguagem predominante é a poética pelo cuidado destinado à construção da mensagem, pelo objetivo estético original, irreverente. 15 31. (C5 ; H16) Dado o texto: Vício na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados (Oswald de Andrade - Literatura comentada. São Paulo, Nova Cultural, 1988). Representante da Fase Modernista de 22, Oswald de Andrade, em seus versos, a) elenca a forma popular e culta de vocábulos da língua portuguesa, com a intenção de desmerecer a primeira. b) defende a ineficiência da forma coloquial no processo comunicativo, o que se comprova no verso final. c) utiliza as marcas da oralidade como forma de denunciar a ineficiência de nosso sistema educacional, ridicularizando a língua portuguesa e parte de seus falantes. d) aproxima dois registros da língua para evidenciar a valorização do cotidiano e a busca por uma identidade linguística. e) Intenciona confrontar os registros da linguagem para definir o inculto como marca linguística restrita àqueles ―que vão fazendo telhados‖. Gabarito: D Resolução/comentário: A poesia oswaldiana busca uma ―língua brasileira‖, informal, prosaica, que represente nossa diversidade, também, linguística. 32. (C22 ; H7) As imagens abaixo mantêm significativa relação semântica com o texto ―Ser brasileiro‖. Uma, entretanto, apresenta quebra nessa relação. Qual? a) Rondonoticias.com.br b) gpzgandia.blogspot.com 16 c) www.administradores.com.br e) blogdorickpinheiro.blogspot.com e) noticias.uol.com.br Gabarito: E Resolução/comentário: O texto foca os problemas pelos quais o brasileiro passa. Não há menção à luta direta do povo apesar de o governo não se mostrar interessado em resolver as questões que à população diz respeito. 17 Um site fez um debate entre os internautas postando um texto ― de autoria duvidosa ―de Luís Fernando Veríssimo solicitando cartas-argumentativas. Leia-o e responda às duas próximas questões. 33. (C18 ; H6) http://oblogderedacao.blogspot.com.br O texto tem um tom bem-humorado e é cheio de ironias e de implícitos. Sobre sua construção, é possível afirmar que a) na linha 3, o uso da expressão ―é mole‖ e da palavra ―preção‖ contribui para inferir que o narrador tem baixo grau de escolaridade. b) na linha 7, o período ―controlei também a alimentação‖ sugere que a alimentação é o foco principal da análise do narrador. c) na linha 10, ao caracterizar a patroa como ―coisinha‖, uma marcação de afetividade é deixada pelo uso do sufixo –inha. d) na linha 14, ao dizer que ―não tem mais um real‖, o uso da forma verbal ―tem‖ revela tom informal e de aproximação com o leitor. e) nas 3 últimas linhas do texto, é sugerido que o brasileiro, a despeito das dificuldades que enfrenta, mostrase passivo. Gabarito: D Resolução/comentário: O uso do verbo ―ter‖ no sentido de ―existir‖ não é defendido pela norma culta. Seu uso denota uma tentativa de ―falar‖ a língua do povo aproximando-se, assim, de sua realidade. 34. (H7 ; C22) É dado o trecho: ―Agora falando sério Eu queria não cantar A cantiga bonita Que se acredita Que o mal espanta Dou um chute no lirismo Um pega no cachorro E um tiro no sabiá Dou um fora no violino Faço a mala e corro Pra não ver a banda passar Agora falando sério Eu queria não mentir Não queria enganar Driblar, iludir 18 Tanto desencanto E você que está me ouvindo Quer saber o que está havendo Com as flores do meu quintal? O amor-perfeito, traindo A sempre-viva, morrendo E a rosa, cheirando mal (...)‖ HOLANDA, Chico Buarque de. Agora Falando Sério. In: Chico Buarque vol. 4. São Paulo: Polygram., 1969 A abordagem linguística do trecho é contrariada no excerto: a) Eu canto porque o instante existe/ e a minha vida está completa./ Não sou alegre nem sou triste:/ sou poeta. (Cecília Meireles) b) Lutar com palavras é a luta mais vã. / Entanto lutamos mal rompe a manhã./ São muitas, eu pouco. (Carlos Drummond de Andrade) c) O meu dia foi bom, pode a noite descer./ (A noite com seus sortilégios.) Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,/ A mesa posta,/ Com cada coisa em seu lugar. d) Catar feijão se limita com escrever:/ jogam-se os grãos na água do alguidar / e as palavras na da folha de papel; / e depois joga-se fora o que boiar. (João Cabral de Melo Neto) e) a aranha tece teias/ o peixe beija e morde tudo o que vê. /eu escrevo apenas. / tem que ter por quê? (P. Leminski) Gabarito: C Resolução/comentário: Todos os trechos revelam a metalinguagem, e neles os poetas refletem sobre o ato de escrever – com exceção da alternativa C. 35. (H7 ; C22) A Poesia Concreta – ou Concretismo – ressalta a ideia de que o texto literário deve ser construído ―tijolo por tijolo‖, como se, durante o ato da criação, e também diante de seu resultado, houvesse a ideia de construção. Qual das alternativas abaixo revela tal ideia? a) b) Paulo Leminski Edgard Braga c) d) Augusto de Campos Augusto de Campos e) Pedro Xisto Gabarito: E Resolução/comentário: A ideia do ―monobloco‖, bem como a estrutura ―quadrada‖, remete à construção literária como algo concreto, feito à base de tijolos. 19 36. (H7 ; C23) ―A arte do desenho aproxima-se, num determinado momento, da produção poética. Guillaume Apollinaire, poeta francês, foi o pioneiro, com seus Calligrames. Mais tarde, já no século posterior, a Poesia Espacial de E. E. Cummings e o Concretismo brasileiro foram além, buscando sonoridades específicas e formas contundentes. Em muitos casos, utilizaram-se da metalinguagem (...)‖ RICHTER, Hans. Dadá: Arte e Antiarte. São Paulo:Martins Fontes, 1999 www.uol.com.br A função da linguagem predominante na ilustração expressa-se na literatura geralmente a) para expressar, de forma subjetiva, a visão do autor – ou seja, do eu-lírico, cujo olhar remete à ideia muito comum no Arcadismo. b) para refletir sobre o ato da criação, como forma de autoexplicação ou autocompreensão da obra. c) para apelar ao leitor para a compreensão textual, proporcionando a ele a multiplicidade interpretativa. d) para discutir temas relativos ao papel do artista plástico, do desenhista e do artista gráfico, que se correspondem com a literatura, mais especificamente com a poesia. e) para sugerir que a literatura volta-se para si mesma – o que equivale à função referencial. Gabarito: B Resolução/comentário: A metalinguagem, expressa no desenho como forma de refletir sobre o ato de desenhar, mostra-se também na literatura, com o nítido objetivo de tentar ―compreender‖ a própria escritura e seu papel social. 37. (H7 ; C22) Observe o poema: CAMPOS, Augusto. VivaVaia. São Paulo: Perspectiva, 1998 O texto a) enfatiza a isometria. b) remete à cultura musical popular. c) nega a intertextualidade. d) reforça o purismo da linguagem. e) ignora as rupturas formais. Gabarito: B Resolução/comentário: Expressões como ―gente é pra brilhar‖ e ―que tudo mais vá pro inferno‖ remetem a canções populares de Caetano Veloso (Gente) e Roberto Carlos (Que tudo mais vá pro inferno), respectivamente. 20 38. (H6 ; C18) Observe o texto modernista: ―Oh que saudades que eu tenho Da aurora de minha vida Das horas De minha infância Que os anos não trazem mais Naquele quintal de terra Da Rua de Santo Antônio Debaixo da bananeira Sem nenhum laranjais (...)‖ ANDRADE, Oswald de. Meus Oito Anos. In: ObraReunida. São Paulo: Globo, 1987 O trecho faz uso a) da metalinguagem, ao referir-se ao elemento saudade. b) da intertextualidade, ao dialogar com o Romantismo. c) da musicalidade, ao trabalhar o eco entre os termos ―aurora‖ e ―horas‖. d) da antítese entre a saudade e a ausência de paisagem. e) do bucolismo, por referir-se o elemento natural. Gabarito: B Resolução/comentário: Há um ―diálogo‖ entre o texto e ―Canção do Exílio‖, texto romântico de G. Dias. O PADEIRO Levanto cedo, faço a higiene pessoal, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento − mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a ―greve do pão dormido‖. De resto não é bem uma greve, é um lockout, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo. Está bem. Tomo meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: – Não é ninguém, é o padeiro! Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou por uma outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: ―não é ninguém, não senhora, é o padeiro‖. Assim ficara sabendo que não era ninguém... Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação do jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno. Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estavam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi uma lição daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; ―não é ninguém, é o padeiro!‖. E assoviava pelas escadas. (Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960. Adaptado) 39. (C8 ; H27) Assinale a alternativa em que o verbo em destaque está empregado de acordo com a norma padrão. a) A modéstia e a alegria do padeiro surprendia o cronista. b) Fazia dias que os padeiros tinham iniciado ―a greve do pão dormido‖. c) Era altas horas da madrugada, quando o cronista saía da oficina levando um exemplar do jornal. d) Antigamente haviam padeiros que levavam o pão diretamente à casa dos fregueses. e) Para os profissionais que mantém o bom humor, o trabalho torna-se menos desgastante. Gabarito: B Resolução/comentário: As opções [A], [C], [D] e [E] são incorretas, pois Em [A], o sujeito composto exige que o verbo esteja no plural: surpreendiam; Em [C], o verbo deve concordar com o sujeito no plural (―altas horas da madrugada‖): eram; Em [D], o verbo haver no sentido de existir é impessoal e, por isso, deve estar no singular: havia; Em [E], o verbo da oração subordinada adjetiva apresenta o pronome relativo ―que‖ como sujeito, relacionado com o antecedente ―profissionais‖, por isso deve ser conjugado no plural: mantêm. Assim, é correta apenas [B]. 21 40. (C6 ; H19) Os textos elaborados em quadros, ou quadrinhos, podem ser classificados em diferentes gêneros textuais. Entre eles está o texto que se caracteriza pelo humor e que aborda algum fato ou tema ligado ao noticiário. De certa forma, esse gênero recria o fato de forma ficcional, estabelecendo com a notícia uma relação intertextual. Esse gênero está manifesto na alternativa: a) http://www6.ensp.br/radis/revista-radis/113/cartum/b) b) http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-53/cartuns/cartunsc) c) http://www.lapingoleta.com.br/tags/ 22 d) e) http://www.esmaelmorais.com.br/2013/03/ http://blogdotarso.com/2013/04/15/charges Gabarito: D Resolução/comentário: Diferentemente dos gêneros cartum e tirinhas, a charge é o texto elaborado em quadros que recria um fato de forma ficcional, estabelecendo com a notícia uma relação intertextual. Texto para à próxima questão. Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas. Tudo se transforma, tudo varia – o amor, o ódio, o egoísmo. Hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia. Os séculos passam, deslizam, levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis. Só persiste e fica, legado das gerações cada vez maior, o amor da rua. João do Rio. A alma encantadora das ruas. 41. (C6 ; H19) Em ―nas cidades, nas aldeias, nos povoados‖, ―hoje é mais amargo o riso, mais dolorosa a ironia‖ e ―levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis‖, ocorrem, respectivamente, os seguintes recursos expressivos: a) eufemismo, antítese, metonímia. b) hipérbole, gradação, eufemismo. c) metáfora, hipérbole, inversão. d) gradação, inversão, antítese. e) metonímia, hipérbole, metáfora. Gabarito: D Resolução/comentário: Em "nas cidades, nas aldeias, nos povoados" há uma transição gradual, uma diminuição contínua, logo uma gradação. Já em "Hoje é mais amargo o riso", existe uma inversão sintática, pois a ordem direta é o riso é mais amargo. E, em "levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis", ocorre aproximação de palavras de sentidos opostos ("fúteis" e "notáveis"), portanto uma antítese. 42. (C4 ; H14) De uma incipiente industrialização no início do século XX aos dias da internet, a sociedade e a Arte brasileiras passaram por profundas transformações. Acerca dos movimentos artísticos brasileiros do século XX, é correto afirmar que a) a Arte dos chamados ―artistas primitivos‖, por apresentar, entre suas características, temas genuinamente nacionais, passou a ser valorizada após o Movimento Modernista. b) Lygia Clark e Hélio Oiticica, com suas obras concretistas, foram considerados os mais radicais artistas plásticos a participarem da Semana de Arte Moderna. c) os artistas ligados ao Grupo Santa Helena foram responsáveis por mostrar que a arte podia fugir aos limites do suporte, criando os chamados penetráveis. d) Aldemir Martins notabilizou-se por produzir, além de pinturas, fotografias nas quais retratava, principalmente, temas do Nordeste brasileiro. e) os artistas plásticos Manabu Mabe e Tomie Ohtake são considerados ligados a um movimento figurativo. Gabarito: A Resolução/comentário: A arte dos chamados "artistas primitivos" passou a ser valorizada após o Movimento Modernista, que apresentou, entre suas tendências, o gosto por tudo o que era genuinamente nacional. O artista primitivo é alguém que seleciona elementos da tradição popular de uma sociedade e os combina plasticamente, guiando-se por uma clara intenção poética. 23 43. (C1 ; H3) “Independentemente das inúmeras e verdadeiras razões que justificam a expressão democrática de uma insatisfação generalizada por parte de parcela importante da população brasileira, não se pode ignorar o papel da grande mídia na construção dessa cultura política que desqualifica sistematicamente a política e os políticos. E mais importante: não se podem ignorar os riscos potenciais para o regime democrático da prevalência dessa cultura política.” Disponível em:< http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=22223>. Acesso em: 02.09.2013 O texto acima expressa uma reflexão sobre as manifestações populares ocorridas em junho de 2013 e o papel da mídia de massa no que tange à política e aos políticos. Dentre as frases abaixo, do grande humorista Millôr Fernandes, a que melhor traduz o papel da grande mídia no âmbito político brasileiro é: a) ―Se durar muito tempo, a popularidade acaba tornando a pessoa impopular.‖ b) ‖Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.‖ c) ―O aumento da canalhice é o resultado da má distribuição de renda‖ d) ―Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim‖ e) ―Há duas coisas que ninguém perdoa: nossas vitórias e nossos fracassos‖ Gabarito: B Resolução/comentário: A frase ―Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.‖ reflete bem o papel sistemático da grande mídia brasileira de colocar-se frontalmente contra a política e os políticos que norteiam os rumos do Brasil. 44. (C1 ; H2) www.uol.com.br A partir das recomendações ao lado, constantes na etiqueta de uma peça de vestuário, caso o dono dessa roupa deseje higienizar o produto, a fim de usá-lo posteriormente, deverá agir da seguinte forma: a) lavá-lo em água quente, desde que não ultrapasse os 70°C, usar a secadora, e passá-lo a ferro a uma temperatura não superior a 150°C. b) limpá-lo a seco sem alvejante, desde que não ultrapasse os 70°C, secá-lo na vertical e passá-lo a ferro a uma temperatura não superior a 150°C. c) lavá-lo em água fria, desde que use um alvejante para otimizar a lavagem, secá-lo na horizontal e passá-lo a ferro em uma temperatura de até 70°C. d) lavá-lo em água quente, desde que não ultrapasse os 70°C, secá-lo na vertical e passá-lo a ferro a uma temperatura não superior a 150ºC. e) limpá-lo a seco com alvejante, desde que não ultrapasse os 70°C, secá-lo na vertical e passá-lo a ferro a uma temperatura de até 150°C. Gabarito: D Resolução/comentário: Questão de simples compreensão das instruções do fabricante para a correta higienização do produto, uma peça do vestuário. O aluno deve ser capaz de compreender que as ações condizentes com as instruções do fabricante do produto encontram-se descritas na letra ―d‖. 45. (C3;H10) O desenvolvimento das capacidades físicas (qualidades motoras passíveis de treinamento) ajuda na tomada de decisões em relação à melhor execução do movimento. A capacidade física predominante no movimento representado na imagem é: a) a velocidade, que permite ao músculo executar uma sucessão rápida de gestos em movimentação de intensidade máxima. b) a resistência, que admite a realização de movimentos durante considerável período de tempo, sem perda da qualidade da execução. c) a flexibilidade que permite amplitude máxima de um movimento, em uma ou mais articulações, sem causar lesões. d) a agilidade, que possibilita a execução de movimentos rápidos e ligeiros com mudanças de direção. e) o equilíbrio, que permite a realização dos mais variados movimentos, com o objetivo de sustentar o corpo sobre uma base. Gabarito: C Resolução/comentário: A capacidade física predominante na figura acima é a flexibilidade, a qual permite a amplitude do movimento e sua execução perfeita. As demais capacidades físicas citadas não influenciam diretamente na execução do movimento mostrado na figura. 24 5º SIMULADO S ENE EM MATE EMÁTICA E SUAS TEC CNOLOGIAS S Q Questões d 46 a 90 de 46. (C2 ; H8) Problema grrave no Brassil durante muitas m décad das, o desma atamento de e grandes árreas de flore esta virgem parra construção o de pastos, apesar de haver h diminuíído, ainda nã ão foi comple etamente sollucionado. Considere que um pa asto de uma fazenda é um retângulo de dimen nsões 50m p por 70 m, completame ente gramado. Nele se enccontra um ca avalo, amarra ado a uma corda c de 50 0 m, presa a um dos vérrtices do passto. Nessas condições, pod de-se afirmarr que a) o cavalo te em acesso à metade da área á do pastto. b) o perímetro o do pasto é de 250 metros. 2 c) a área do pasto p a que o cavalo tem m acesso é maior m que 2000 m . d) a área de pastagem p ao o alcance do o cavalo é me etade da área fora de seu u alcance. e) o perímetro o da área ao o alcance do cavalo é de aproximada amente 178 metros. m Ga abarito: E Re esolução/comentário: Na as condiçõess descritas, a área ao alca ance do cava alo será o QUADRANTE E assinalado na figura 50 m 5 m 50 Ob bserve que o arco mede um quarto da circunferên ncia de raio 50 m, ou seja, 1/4 (2π. 5 50) = 78,5 m. m Somados aos a dois raios de 50 m, teremos um períme etro total de 178,5 1 m. 47. (C2 ; H9) Um carpinte eiro deseja confeccionar c r um tampo de madeira a para uma mesa de ch hurrasqueira de maneira qu ue ele tenha a forma de um triângulo o isósceles de lados cong gruentes com m medidas de 50 cm. Co omo ele quer ta ambém que a área dessse tampo sejja a maior possível, p pod de-se afirmarr que o terce eiro lado dessse triângulo deverá medir,, em cm, aprroximadamen nte; a) 50 b) 60 c) 70 d) 80 e) 90 Ga abarito: C Re esolução/comentário: Diante D do exp posto no texxto, verifica-s se que tal triâ ângulo deverrá ser retâng gulo e, assim m, o terrceiro lado se erá 50√2 ou, aproximada amente, 70 cm. c 48. (C1 ; H2,3 3) Numa pessquisa dos candidatos c a prefeito de e uma cidade, têm-se oss candidatos s Pedro Diviino, Maria Bem mvista e José é Inocêncio. Com C relação o ao gráfico das d intençõe es de votos, a seguir, se a cidade posssui 50.000 eleitores, o núm mero de votos do candida ato mais cota ado será a) 7.000. b) 11.500. c) 15.000. d) 17.500. e) 20.000. Ga abarito: D Re esolução/comentário: 35 ⋅ 50000 = 17500 100 25 5ºº SIMULADO EN NEM 49. (C1 ; H2) Carlos fazia a um teste por computtador em qu ue, a cada resposta r dad da, era informado sobre e a porcentage em de acerto os até então o. Ao respon nder à penúlltima questão, sua porce entagem de acertos era de 37,5% e, ao a responderr à última, ela a passou parra 40%. O nú úmero de questões dessa prova era a) 30 b) 25 c) 20 d) 15 e) 10 Ga abarito: B n e c, Re esolução/comentário: Sejam S c respectiva amente, o nú úmero de que estões da prrova e o núm mero de acerrtos até é a penúltima a questão. Po ortanto, ⎧ c = 0,3 375 ⎪⎪ ⎧⎪c = 0,375n 0 − 0,37 75 n −1 ⇔⎨ ⎨ + − c 1 = c 0 0,400n 1 ⎪⎩ ⎪ = 0,4 400 ⎩⎪ n 5n − 0,375 = 0,400n 0 −1 ⇔ 0,375 ⇔ n = 25 5. 50. (C1; H3) Uma U empressa de alugue el de veículo os comprou novos n carross, de modo que sua frotta passou a ter 1028 veícu ulos. Se a qu uantidade de e carros com mprados corre esponde a 8 unidades a mais que a quinta parte e da quantidade e de carros que q a empressa possuía antes a da com mpra,quantoss carros foram m comprados? a) 178 b) 180 c) 186 d) 192 e) 196 Ga abarito: A Re esolução/comentário: A = antes C = compradoss A + C = 1028 C = 8 + A/5 Logo: A = 850 C = 178 51. (C4 ; H17) Leia o texto abaixo: Exame es de Triglicerídeos Os trig glicerídeos devem ser medidos m como parte do perfil p lipídico e o médico levará em consideração o ressultado de ca ada compone ente do perfiil. Em m adultos, oss resultados de d triglicerídeos são classsificados como: 9 Desejável: menos de 150 mg/dL. 9 Limítrofe: 150-199 mg g/dL. 9 Alto: 200-4 499 mg/dL 9 Muito alto: acima de 500 5 mg/dL Fon nte: http://www.labtestsonline.o org.br/understan nding/analytes/triglycerides/tab/test Ap pós o exame e em labora atório, um paciente p perrcebeu que,, no resultado, sua taxxa de triglice erídeos era de 340mg/dL. Ao levar o exam me ao médicco, este decid diu reduzir a taxa de triglicerídeos em m duas etapa as: primeiro em 20% e, depois,, em 25%. Po odemos concluir que a ta axa: a) abaixou pa ara a classe limítrofe l b) reduziu em m 45% c) continuou na n mesma cllasse d) caiu para desejável d e) reduziu em m 80% Ga abarito: C Re esolução/comentário: 340 x 0,8 x 0,75 = 204 26 5º SIMULADO S ENE EM 52. (C1 ; H3) A respeito da idade de três amigos, Antônio, Pedro e João , sabe-se que q a idade de Antônio é igual à soma s das id dades de Pedro P e de João, acresscida de 16 anos e qu ue o quadra ado da idade de Antônio o é igual ao quadrado da soma das idadess de Pedro e de Jo oão, acresccido de 1632 anos. Assim m, pode-se dizer que a) Antônio te em 43 anos . b) entre os três t amigos , Antônio é o mais jo ovem . c) entre os três t amigos , João é o mais idoso o. d) a soma das idades dos d três am migos é 102 anos . e) Pedro e João J têm juntos 59 ano os . Ga abarito: D Re esolução/comentário: Se eja A a idade de Antônio , P a id dade de Pe edro e J a idade de Jo oão Da ados do pro oblema : A = P + J + 16 (1) A 2 = (P + J ) + 1632 2 De ( 1 ) P + J = A − 16 , substituindo em ( 2 ) ⇒ A 2 = ( A − 16 ) + 1632 ⇒ A = 59 ⇒ P + J = 43 ⇒ A + P + J = 102 ⇒ 2 ⇒ (2) A 2 = A 2 − 32 A + 2566 + 1632 A ida ade de Antô ônio e 59 anos a ⇒ e P + J = A − 16 1 A soma das idades de Pedro e João e 4 43 anos. Logo a soma das idades doss três amigo os é 102 anos . eros naturais constituíd dos pelos allgarismos ‘a a’ e ‘b’ de acordo a com os 53. (C1 ; H1) N e P são núme seguintes formatos: N = ab e P = ba. No qu uadro abaixo o, temos o algoritmo da d divisão aplica ado às divisõ ões de N por a + b e de P por p a – b, resspectivamente. Então, po odemos afirm mar que N – 2P 2 é igual a a) 8 b) 10 c) 15 d) 22 e) 25 Ga abarito: B Re esolução/comentário: Se endo N e P números naturais n e N = ab e P = ba ⇒ N = 10a + b P = 10b + a e D Dados do prroblema : ⇒ N = 7.(a + b ) + 6 1 a + b = 7.(a + b ) + 6 ⎧10 ⎨ 1 b + a = 6.(a − b ) + 2 ⎩10 ⇒ a=6 ⇒ N − 2.P = 622 − 2.(16) e b=2 ⇒ , logo : ⇒ e P = 6.(a − b ) + 2 ⎧a − 2b = 2 ⎨ ⎩5a − 16b = −2 N = 62 e N − 2.P = 10 27 P = 16 5ºº SIMULADO EN NEM 54. (C1 ; H3) Um determiinado cofre possui uma senha form mada por cin nco algarism mos decimais s, importando o a ordem em que eles sã ão escolhido os. Sabendo o-se que a referida r senh ha possui pe elo menos dois d algarism mos iguais (porr exemplo, as senhas 01121 e 10211 são válidas e distintass, entretanto,, as senhas 12345 e 098 876 não são vá álidas), qual o número tottal de senhas distintas po ossíveis de serem s a que abre esse cofre? c a) 19.760. b) 30.240. c) 69.760. d) 50.000. e) 20.000. Ga abarito: C Re esolução/comentário: Sabemos que q se trata a de um pro oblema de Arranjo e a senha pos ssui algarism mos com repetição. 0 6 7 . 9 6 0 0 0 x . 0 0 0 4 1 2 . 0 T 3 0 4 d . 2 0 0 3 1 0 0 0 6 0 1 . 0 7 0 0 1 8 1 x 0 1 9 0 0 d 1 1 T T d x =( )⋅ ( )⋅ ( )⋅ ( )⋅ ( ) ⇒ )⋅ ( )⋅ ( )⋅ ( )⋅ ( ) ⇒ = =( = − ⇒ − = = ⇒ = ⇒ 0 1 N = ! 3 ! ! 5 2 ⇒ N 3 , 2 5 = P N 55. (C1 ; H3) O professorr José e sua a esposa Wa aldirene prettendem ter exatamente e 5 filhos, dos s quais 3 se erão homens. O número de modos de issso ocorrer em e cinco ges stações é igu ual a a) 10. b) 20. c) 30. d) 40. e) 50. Ga abarito: A Re esolução/comentário: Co onsiderando (H) para filho o homem e (M) ( para filho o mulher... Um m exemplo de e sequência possível parra a geração o dos 5 filhos s é ( H – H – H – M – M ). Co onclusão: Sendo N o núm mero de modos que atend de ao enunc ciado, = 56. Na figura, que q represen nta um terreno quadrado o com 60 m de d lado, a re egião indicada por Y corre esponde à área á do terreno que será ocupada por uma construçção. O valor, em metros, qu ue x deve asssumir, para que a área construída c se eja máxima, é a) 9. b) 8. c) 6. d) 15. e) 12. Ga abarito: C Re esolução/comentário: 2 2 A área á total do terreno é 60 0 = 3600m . O valor y po ode ser calculado atravé és da fórmula a: Y= = 3600- (x.2xx)/2 –[24. (60 0-x)]/2 Ou u, reduzindo o a expressã ão: Y= = -x2+12x+28 880 Po ortanto, o x que q maximiza a área y é o xv=-b/2a a = 6. 28 5º SIMULADO S ENE EM 57. Três atleta as (A, B e C) C estão corrrendo em linha reta no mesmo m sentido. A está a 20 metros s de distância à esquerda de d um refere encial e C esstá a 50 mettros de distân ncia à direita a desse referencial. B es stá entre A e C. Num deterrminado insta ante, a difere ença, em mó ódulo, entre a distância de d B para A e a distância a de B para C é inferior a 6 metros. Pod de-se afirmar que, neste instante, B está e a) à esquerda a do referenccial. b) a mais de 12 metros à direita do re eferencial. c) a menos de 25 metros de A. d) entre 8 e 10 1 metros à direita d do refferencial. e) a menos de 10 metros de C. Ga abarito: B Re esolução/comentário: So olução: vamo os chamar de e x a distânccia de B a C,, logo a distâ ância de B a A é dada po or 70-x. Se fizermos f (70-x)x < 6, teremos como soluçã ão x>32, logo o B estará a mais de 12 metros à dirreita do referrencial. 58. (C2 ; H6) Em E um dado comum, a soma s dos números de po ontos desenh hados em qu uaisquer duas s faces oposstas é sempre igual i a 7. Trrês dados co omuns e idên nticos são co olados por fa aces com o mesmo núm mero de ponttos. Em seguida, os dados são coladoss sobre uma mesa não trransparente, como mostrra a figura. Sabendo-se S q que a soma do os números de d pontos de e todas as faces livres é igual a 36, a soma dos n números de pontos das três t faces que estão e em contato com a mesa é igua al a a) 13. b) 14. c) 15. d) 16. e) 18. Ga abarito: A Re esolução/comentário: 29 5ºº SIMULADO EN NEM 59. (C4 ; H16) Pierre apliccou o capitall de R$12.00 00,00 a juros s compostos, pelo períod do de 10 mes ses e à taxa a de 5 2% a.m. (ao ( mês).Co onsiderando a aproxima ação (1,02) = 1,1, Pie erre computo ou o valor aproximado do montante a ser recebid do ao final da a aplicação. Esse valor é de a) R$ 18.750,00. b) R$ 18.150,00. c) R$ 17.250,00. d) R$ 14.520,00. e) R$ 13.500,00. Ga abarito: D Re esolução/comentário: O montante pedido é dado d por: 12.000.(1,,02)10 = 12.000.[(1,02)5]2 = 12.000.(1,,1)2 = 12.000.1,2 21 = 14520,0 00, 2 60. (C2 ; H9) A área da superfície s da Terra é esttimada em 510.000.000 5 km . Por ou utro lado, es stima-se que e se todo vapor de água da atmosferra terrestre fosse condensado, o volume v de líquido resultante seria de 2 13.000 km . Imaginand do que toda essa água fosse f colocada no interio or de um parralelepípedo retângulo, cuja c área da ba ma da altura ase fosse a mesma m da su uperfície da Terra, a medida que ma ais se aproxim a que o nívell da água alcan nçaria é a) 2,54 mm. b) 2,54 cm. c) 25,4 cm. d) 2,54 m. e) 0,254 km. Ga abarito: b Re esolução/comentário: 510.000.000 . h = 13.000 0 onde h = altura do pa aralelepíped do retângulo. Po or aproximação temos h = 1/40.00 00 km . Tran nsformando em centíme etros, encon ntramos h = 2,54 cm. 61. (C2 ; H8) Chama-se C “a andar-tipo” de e uma consttrução àquela a planta de distribuição d d de cômodos que se repe etirá em cada andar da construção, ou seja, s seria mais m adequad damente cha amado de “an ndar típico”.. Um exempllo é a figura abaixo www.goog gle.com.br/imag gens a) b) c) d) e) Admita que o andar tiipo de um p prédio comercial é um pentágono p A ABCDE no q qual BC = CD= C 17 m; DE= D EA = 10 m; m os ângulos C e E medem m 90º e o ângulo D mede 120º. Assim, a área de ta al andar me ede, 2 aproximadamente, em m , 279,5 194,8 283,7 214,5 260 30 5º SIMULADO S ENE EM Ga abarito: A Re esolução/comentário: Áre ea pedida = 10 · ( 10 0 2 ·17 2 · se en 30º 10 17 + 17 7· + 2 2 2 ) 62. (C2 ; H6) Uma U formiga resolveu an ndar de um vértice v a outro do prisma reto de base es triangulare es ABC e DE EG, segundo um trajeto esp pecial. Ela partiu p do vérttice G, perco orreu toda a aresta a perpe endicular à base ABC, pa ara, em seguid da, caminharr toda a diag gonal da facce ADGC e, finalmente, completou seu passeio o percorrendo a aresta reve ersa a CG. Pode-se P afirm mar que a forrmiga chegou u ao vértice a) A b) B c) C d) D e) E abarito: E Ga Re esolução/comentário: O trajeto desccrito foi GC , CD e DE, lo ogo, resposta a E. 63. (C1 ; H2,3) O PIB per capita de um m país, em determinado d ano, é o PIB daquele ano dividido pelo p número o de habitantes. Se, em um m determina ado período,, o PIB cres sce 150% e a populaçã ão cresce 100%, podem mos afirmar que e o PIB per capita c nesse período cressce a) 20% b) 25% c) 35% d) 45% e) 50% Ga abarito: B Re esolução/comentário: Se ejam p e n, respectivamente, o PIB e a populaçã ão do país. A variação v perccentual pedida é dada po or 2, 5p p 0,5p − 2 2n n ⋅ 100% % = 2n ⋅ 10 00% p p n n = 25%. 31 5ºº SIMULADO EN NEM 64. (C1 ; H3) As A frutas sã ão alimentos que não po odem faltar na n nossa alim mentação, p pelas suas vitaminas e pela p energia que nos forneccem. Vera co onsultou um nutricionista a que lhe sug geriu uma die eta que inclu uísse a ingesstão de três fru utas diariame ente, dentre as seguinte es opções: abacaxi, a banana, caqui, laranja, maç çã, pera e uva. u Suponha que q Vera sig ga rigorosam mente a suge estão do nuttricionista, in ngerindo trêss frutas por dia, d sendo pelo p menos duas diferente es. Então, ela e pode mo ontar sua dieta d diária, com as op pções difere entes de fru utas recomenda adas, de a) 57 maneira as. b) 50 maneira as. c) 56 maneira as. d) 77 maneira as. e) 98 maneira as. Ga abarito: D Re esolução/comentário: 7! ⎛7⎞ Exxistem ⎜ ⎟ = e escolher três frutas diistintas e 7 ⋅ 6 = 42 mod dos de escolher três fruttas, = 35 maneiras de ⎝ 3 ⎠ 3! ⋅ 4! sendo pelo me enos duas disstintas. Po ortanto, Vera pode monta ar sua dieta diária d de 35 + 42 = 77 ma aneiras. 65. (C6 ; H24 4) O gráficco de setore es a seguir mostra o desempenho d o em Matem mática dos alunos a de uma u determinad da série: esta turma co om 80 aluno os, o professsor deseja qu ue todos seja am classifica ados em bom m ou ótimo. Desta mane eira, Ne quantos alunoss deveriam melhorar m seu desempenh ho de forma a satisfazere em o desejo d do professorr? a) 12 b) 15 c) 20 d) 25 e) 32 Ga abarito: E Re esolução/comentário: 40% de 80 0 = 32 ntes peças qu ue produz, utilizando u cód digos numéricos composstos 66. (C1 ; H12) Certa emprresa identificca as diferen de 5 dígito os, mantendo o, sempre, o seguinte padrão: os dois s últimos díg gitos de cada a código são o iguais entre e si, mas difere entes dos de emais. Por exemplo, o código “033 344” é válid do, já o cód digo “34544””, não. Quan ntos códigos differentes podem ser criad dos? a) 3.312 b) 4.608 c) 5.040 d) 7.000 e) 7.290 Ga abarito: E Re esolução/comentário: 9 x 9 x 9 x 1 x 10 67. (C3 ; H12) O cálculo da centígrados, para p temperatura média semanal T , em graus determinad da região, pode p ser mo odelado pela a função ⎛ 7π.x ⎞ T ( x ) = 20 − 4.C Cos ⎜ ⎟ ⎝ 3 ⎠ em que x represen nta o temp po, em núm mero de se emanas . A maior e a menor temp peratura mé édia semanal nessa reg são respe gião, em graus centígrados, ectivamente iguais a 32 5º SIMULADO S ENE EM a) 20 e 14 . b) 24 e 16 . c) 22 e 18 . d) 26 e 20 . e) 26 e 12 . Ga abarito: B Re esolução/comentário: ⎛ 7π .x ⎞ ⎟⎟ , sabemos que T (x ) = 20 − 4.Coss⎜⎜ q ⎝ 3 ⎠ ⎛ 7π .x ⎞ − 1 ≤ Cos⎜⎜ ⎟⎟ ≤ 1 − 1 ≤ Cos Wˆ ≤ 1 ⇒ ⎝ 3 ⎠ ⎛ 7π .x ⎞ ⎟⎟ = −1 C ⎜⎜ Logo a maior temperatura a acontecerrá quando Cos ⎝ 3 ⎠ Da ada a função ( ) ⇒ T(MÁXIMA) = 20 − 4.(− 1) ⇒ T(MÁXIMAA) = 24 emperatura acontecerá a q quando E a menor te ⇒ T(MÍNIMA) = 20 − 4.(+ 1) ⇒ ⎛ 7π .x ⎞ Coss⎜⎜ ⎟⎟ = +1 ⎝ 3 ⎠ T(MÍNIMA) = 16 68. (C2 ; H8) Sejam M e N pontos situ uados nas s geratrizess equilátero , cuja seção meridia ana é o triângulo VBA como vê na figura. Lembrando que a superfície s la ateral do cone é planificável , e sup pondo que VM = 12 cm m e VN = 5 cm m . A me edida do menor cam minho , sobrre a superfície lateral l do cone , de M até N, é VMA e VNB a) 10 cm . b) 13 cm . c) 15 cm . d) 16 cm . e) 18 cm . Ga abarito: B Re esolução/comentário: Sendo o cone equilátero, a supe erfície latera al correspon nde a um semicírcculo ⇒ As geratrizes oppostas , quaando a supeerfície é plannificada, são perpendiculares L Logo : A medida m do menor caminho , sobre e a superfície latteral do con ne , de M até N , é a hipotenu usa do triâng gulo rettângulo VMN N. ⇒ (VM ) 2 = (12 ) + (5) 2 2 ⇒ VM = 3 cm 13 33 de d um co one 5ºº SIMULADO EN NEM 69. Considere que um pro ofessor de arqueologia te enha obtido recursos pa ara visitar 5 museus, sendo 3 deles no Brasil e 2 fora f do país. Ele decidiu u restringir su ua escolha aos a museus nacionais e internaciona ais relacionad dos na tabela a seguir De acordo o com os re ecursos obtid dos, de qua antas maneirras diferente es esse proffessor pode escolher os 5 museus pa ara visitar? a) 6. b) 8 c) 20. d) 24. e) 36. Ga abarito: D Re esolução/comentário: Co onsiderando T o número total de man neiras que attendem ao en nunciado, teremos: = 4 2 = ( )⋅ ( ) ⇒ T 6 4 ⎞ ⎟⎟ ⇒ ⎠ T ! ! 2 4 ! 2 ⎞ ⎛ ⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ ⎠ ⎝ ! 1 ! 3 ⎛ = ⎜⎜ ⎝ ! 4 T 42 43 T = ⎛⎜ ⎞⎟ ⋅ ⎛⎜ ⎞⎟ ⇒ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ 70. (C6 ; H25) O gráfico ab baixo, publicado na revissta Veja de 13/06/2012, a partir dos d dados da Unep , revela uma u desacelera ação no ritmo o de desmata amento das florestas. om base nessse gráfico, é correto afirm mar: Co a) No Brasil, de d 2000 a 20 010, o ritmo do desmatam mento caiu na n ordem de 5,2 milhões de hectares s por ano. b) No Brasil, de d 2000 a 20 010, o ritmo do desmatam mento caiu na n ordem de 2,6 milhões de hectares s por ano. c) No Brasil, de d 2000 a 20 005, o ritmo do desmatam mento caiu na n ordem de 3,9 milhões de hectares s por ano. d) Durante o período aprresentado no gráfico, a desaceleraç ção do ritmo o do desmattamento no mundo foi três t vezes maio or que a desaceleração no n Brasil. e) Na décad da de nove enta, a dessaceleração do ritmo do desmata amento dass florestas no mundo foi aproximadamente quattro vezes ma aior que a de esaceleração o no Brasil. Ga abarito: B Re esolução/comentário: 3 ⋅ 5 + 2,2 ⋅ 5 = 2,6 milhõ 2 No o Brasil, de 2000 a 2010, o ritmo do desmatam mento caiu na a ordem de ões de hecta ares 5+5 por ano. 34 5º SIMULADO S ENE EM 71. O gráfico que q melhor re epresenta a função real f(x) = 2 - 1 - x é a) b) c) d) e) Ga abarito: C Re esolução/comentário: Solução: S Mon ntando o gráffico por parte es, temos: Gráfico de f(x)=|1-x| 35 5ºº SIMULADO EN NEM Grá áfico de f(x)= =-|1-x| Gráfico de d f(x)=2-|1-xx| 72. O jipe-robô ô Curiosity da d NASA ch hegou a Marrte, em agos sto de 2012 2, carregando o consigo câ âmeras de alta a resolução e um sofisticcado laborató ório de análiises química as para uma rotina de tesstes. Da Terrra, uma equ uipe de técnicoss comandava a seus movim mentos e lhe e enviava as tarefas que deveria realiizar. Imagine que, q ao verem a imagem m de uma ro ocha muito peculiar, p os técnicos t da NASA, no desejo de que o Curiosity a analisasse, determinam m uma trajetó ória reta que e une o ponto o de observa ação até a ro ocha e instru uem o robô parra iniciar seu u deslocamen nto, que teve e duração de e uma hora. Nesse inte ervalo de tem mpo, o Curiosity desenvo olveu as velo ocidades indicadas no grá áfico. O desloca amento total realizado pelo Curiosity do d ponto de observação ao seu destiino foi, em metros, m a) 9. b) 6. c) 4. d) 2. e) 1. Ga abarito: B Re esolução/comentário: Basta B calcula armos a área abaixo do gráfico: g 600 cm c ou 6m. 36 5º SIMULADO S ENE EM 73. (C1 ; H3) Um país po ossui 1.000.0 000 de eleitores, divididos igualmen nte entre 10 estados. A tabela a seg guir mostra o re esultado fina al da votação o para a esco olha do novo presidente, quando todo os os eleitore es votaram. Analisando o percentu ual de votos recebidos pe elo candidato o X na eleiçã ão, é correto afirmar que a) os votos re ecebidos porr ele foram da ados em pelo menos 6 estados e difere entes. b) ele foi nece essariamente e o mais votado em todo os os estados s do país. c) ele necesssariamente re ecebeu votoss em todos os o estados do o país. d) é possível que ele não tenha sido primeiro p colo ocado em nenhum dos 10 0 estados. e) é possível que ele não tenha receb bido votos em m 5 estados diferentes. d Ga abarito: A Re esolução/comentário: O número de votos v de x foii 0,5 52x1000000 = 520000. Como cad da estado tem m 100000 elleitores, messmo que ele tenha receb bido todos oss votos de 5 estados, ain nda faltariam 20000 2 para receber.Cons r sequentemente, ele rece ebeu votos de e pelo menos 6 estados diferentes. Utilize as informações a seguir s para os dois pró óximos teste es. Um ma rodovia que q liga duass cidades X e Y possui te elefones de emergência localizados de 4 em 4 quilômetros.In ndo de X até Y po or essa rodovvia, Júlio pa assou por qu uatro postos de gasolina a, nesta orde em: P1, P2, P3 e P4. Júlio observou ainda a que os qua atro postos estavam e localizados a 2km m de distânccia de um telefone de em mergência. Sa abe-se que: • para p ir de P1 até P4 passsa-se por 15 telefones de e emergência a; • para p ir de P1 até P3 passsa-se por 11 telefones de e emergência a; • para p ir de P2 até P4 passsa-se por 7 te elefones de emergência. e 74. (C3 ; H2) A distância, em quilômettros, entre oss pontos P2 e P3 é igual a a) 20. b) 18. d) 12. c) 16. abarito: D Ga Re esolução/comentário: e) 8. 75. (C6 ; H24)) Uma pesquisa de opin nião foi realizada para avaliar a os nívveis de audiiência de alg guns canais de televisão, entre 20h e 21h, durante uma dete erminada noite. Os resultados obtido os estão rep presentados no gráfico de barras a seg guir: O número de re esidências atingidas a nesssa pesquisa a foi APROXIMADAMENT TE de a) 100 b) 135 c) 150 d) 200 e) 220 Ga abarito: D Re esolução/comentário: Ba asta somarm mos os valo ores aproxim mados de ca ada coluna que q teremoss algo em ttorno de 200 0 residênciass. 37 5ºº SIMULADO EN NEM 76. (C 2 ; H9) Um atleta trreina corrida em uma pissta circular e, no instante e em que com mpleta a disttância de 2 km, k percebe qu ue o arco qu ue percorreu u correspond de a 300o. Assim, A podem mos concluirr que, dos números abaixo, aquele que e mais se aproxima do ra aio da pista, em e metros, é a) 157 b) 282 c) 457 d) 382 e) 682 Ga abarito: D Re esolução/comentário: 5/6 (2 R) = 2000 2 metros, logo R = 38 82,...... 77. (C2 ; H7) Para iniciar a lapidação de uma ped dra semiprec ciosa que po ossui a form ma de um cu ubo de 6 cm de aresta, um m artesão farrá nela um corte conten ndo os ponto os B, C e D D, onde B e C são ponttos médios das d arestas a que q pertence em. 3 Depois de fe eito tal corte, o volume da d maior partte da pedra que q restará, em cm , serrá a) 210 b) 207 c) 189 d) 198 e) 201 Ga abarito: B Re esolução/comentário: O volume v retira ado é o da pirâmide ABC CD = ÁreaABCC. altura/3 = 9. Assim, o volume v resta ante é 63 – 9 = 207. 78. (C4 ; H16) Diversas pe esquisas apo ontam o endiividamento de d brasileiross. O incentivo o ao consum mismo, media ado pelas diverrsas mídias, associado às à facilidade es de crédito o consignado o e ao uso d desenfreado de cartões são s alguns doss fatores resp ponsáveis po or essa persp pectiva de en ndividamento o. (Fon nte: Jornal o Glo obo, de 4 de settembro de 2011 – Texto Adapta ado) Suponha que q um cartã ão de crédito o cobre juross de 12% ao o mês sobre o saldo deve edor e que um u usuário com c dificuldade es financeira as suspende e o pagamen nto do seu cartão c com um saldo de evedor de R$660,00. R Se a referida dívida não fo or paga, o te empo necesssário para que q o valor do d saldo de evedor seja triplicado t so obre regime de juros compo ostos, será de d 3 = 0,47; log1 1,12 = 0,05. Dados: log3 b) nove meses a) nove mesess e nove diass m e dez dias d c) nove e meses e onze dias d) nove mese es e doze dia as e) nove meses m e treze e dias Ga abarito: D Re esolução/comentário: apitalizado mensalmente O tempo necesssário para que q um capital C triplique, aplicado o a uma taxa a de 12%, ca m e, é dado por 3C = C(1 + 0,12)n ⇔ 1,12n = 3 g1,12n = log3 3 ⇔ log g3 ⇔ n ⋅ log1,12 = log 05 ⋅ n = 0,47 ⇒ 0,0 ⇔ n = 9,4, o é, 9 mese es e 0,4 ⋅ 30 = 12 dias. isto 38 5º SIMULADO S ENE EM 79. (C5 e H 17 7) Se foram feitos 2/5 de d um relatório em 10 dias por 24 alunos, a que e estudaram 7 horas por dia, d então quan ntos dias serrão necessárrios para terminar esse relatório, r sab bendo-se que e 4 alunos desistiram e que q o restante agora estuda a 6 horas po or dia? c) 20 b) 22 d) 21 e) 19 a) 25 Ga abarito: D Re esolução/comentário: 80. (C4 ; H16)) Estima-se que, em um ma agência dos d Correios s, um grupo de 6 funcion nários igualm mente eficien ntes atenda 100 0 clientes em m 45 minuto os. Nessa sittuação, se outros o 4 funccionários, co om a mesma a eficiência dos d primeiros, forem f adicio onados ao grupo, então essas e 100 pe essoas serão o atendidas e em a) 27 minutoss. b) 30 minutos. c) 35 minu utos. d) 40 minutoss. e) 18 minutos. Ga abarito: Re esolução/comentário: F Funcionários s Clienttes Tem mpo 6 10 00 ↑ * 6+4= 10 45 = 100 0 ↑ X 45 = 10 * 100 X 6 100 10X = 45 * 6 10X = 270 x = 27 Ga abarito: A Re esolução/comentário: 81. (C2 ; H7) A caminhada a é uma das atividades fíísicas que, quando q realizzada com fre equência, torrna-se eficazz na prevenção de doençass crônicas e na n melhora da d qualidade de vida. Para a prá ática de uma caminhada,, uma pessoa sai do pon nto A, passa pelos ponto os B e C e re etorna ao po onto A, conform me trajeto indicado na figu ura. Quantos qu uilômetros ella terá camin nhado se perrcorrer todo o trajeto? a) 2,29. d) 3,50. b) 2,33. c) 3,16. Ga abarito: D Re esolução/comentário: Pe ela Lei dos Cossenos, obtemos: e) 4,80. 2 2 2 lC BC C = AC + AB A − 2 ⋅ AC ⋅ AB ⋅ cosBAC = (0,8)2 + 12 − 2 ⋅ 0,8 ⋅ 1⋅ cos150° ⎛ 3⎞ ⎟ = 0,64 + 1 − 2 ⋅ 0,8 ⋅ ⎜ − ⎝ 2 ⎠ ≅ 1,64 + 0,,8 ⋅ 1,7 ≅ 3. L Logo, do é 1 + 0,8 + 1,7 = 3,5. BC ≅ 1,7 e, portantto, o resultad 39 5ºº SIMULADO EN NEM 82. (C2 ;H9) Uma U formiga faminta encontra-se e no vértice F do paralelepíped do retângulo o da figura , e um grão de açúcar no vértice A . A med dida da me enor distânccia que a formiga dev verá percorrer sobre a superfície s do o paralelepíp pedo , saind do do vértic ce F e alca ançar o grão o de açúcar no vértice e A será de a) b) c) 13cm . 19 cm . 193 cm . d) e) 241 cm . 265 cm . Ga abarito: C Re esolução/comentário: Pa ara calcularrmos a menor m paralelepípedo o retângulo . Primeira a situação : distâ ância , é necessário o ⇒ FA A = (7 2 ) + (12 ) 2 S Segunda situ uação : ⇒ FA = (3 2 ) + (16 ) 2 ⇒ FA = 265cm 40 planificando imaginarm mos 2 2 ⇒ a superfície FA = 193cm do 5º SIMULADO S ENE EM Te erceira situa ação : ⇒ FA = (15 2 ) + (4 ) 2 2 ⇒ FA = 241cm Logo, a meno or distância é FA = 193cm 83. (C2 ; H8) .Em uma cidade, há h um túnel reto de e um quilô ômetro de ccomprimento o, cujas seçõ ões transversais, perpend diculares ao o túnel, são todas congruentes c e têm o formato de um m retângulo de 12 metros de largura por p 4 metros de altura, co om um semic círculo em ciima, cujo raio o mede 6 me etros, conforrme a figura abaixo. a) b) c) d) e) Para pinta ar a parte inte erna desse túnel t (o chão o não será pintado) serão o utilizados g galões de tin nta, sendo ca ada galão suficciente para pintar p até 20 0 metros qua adrados. Com m base nesssas informaçções, é corre eto afirmar que, q para pintarr a parte interna do túnel, o número mínimo m nece essário de ga alões de tinta a é de (Use π = 3,14 ) 1926 1822 1634 1488 1342 41 5ºº SIMULADO EN NEM Ga abarito: E Re esolução/comentário: A área interna do tún nel a ser pintada corrresponde a dois retâng gulos de dim mensões 10 000 metros por 4 metros m e de e um semiciilindro circullar reto de altura a h = 10 000 metros e raio da base R = 6 metros . Se eja S I a área interna a ser pintada . ⇒ ⇒ 1 S I = 2.(1000.4) + .2π .R. Rh 2 S I = 26840m m2 ⇒ S I = 80000 + (3,14).6.1000 Se e cada galão o cobre 20 metros qua adrados , se eja N o núm mero de galões necessá ários para a pintura. ⇒ N= 26840 20 ⇒ N = 13442 galões . o de 50 dado os ordenadoss em ordem crescente o número x da ado 84. (C7 ; H27) Chama-se mediana de um conjunto pela média a aritmética entre e os 25º e o 26º dado. Observe no gráfico a seguir s uma representaçã r ão para as notas de 50 alunos do primeirro semestre de Ciênccias Econôm micas num ma determinad da prova. A mediana da as notas doss 50 alunoss de Ciência as Ecconômicas ne esta prova é igual a a) 3. b) 4. c) 5. d) 6. e) 7. Ga abarito: D 85. (C6 ; H24) O gráfico e os dados ab baixo mostram m a precipita ação de chuvva que ocorre eu nos mese es de setemb bro, outubro e novembro no o ano de 20 011 e a previsão para os s mesmos meses m em 2012. Também m apresentam ma média histtórica dessa precipitação, para as regiões leste e e sul do Estado do Rio Grande do Sul. Co om base nessses dados, pode-se p afirm mar que a) a previsão o de chuvas para o mêss de novemb bro de 2012,, na região leste, é exa atamente 25 5% superior à média histó órica da regiã ão. b) a quantida ade de chuva as, na região o sul, foi igua al à média histórica h da região, noss meses de setembro s doss anos de 20 011 e 2012. c) a previsão o de chuvass para a reg gião leste, no n mês de outubro o de 2012, é 60 0% da quantiidade de chu uvas, na messma região, no mesmo mês de 2011. d) a quantidade de chuva as, na região o sul, em outtubro de 2011, superou a média hisstórica dessa a região em 26%. e) a quantida ade de chuva as prevista para p o mês de d novembro o de 2012, na região leste, supe era exatame ente em 15 50% a quan ntidade de chuvas da região, no mesmo m mês, em 2011. Ga abarito: D Re esolução/comentário: A quantidade q d chuvas, na de n região su ul, em outubro de 2011, superou a mé édia histórica a dessa regiã ão em 26%. 12 26 − 100 ⋅ 100% = 26%. . 100 42 5º SIMULADO S ENE EM 86. Um aparellho chamado o espectrôm metro mede a intensidad de espectral das ondas eletromagnéticas que são s emanadas de um prod duto imediata amente apóss a sua produ ução e geram m gráficos b baseados nes ssas ondas. Os técnicos do o setor de qualidade q total recebem os gráficos gerados g porr esse apare elho e avaliam se o prod duto está apto ou o não para ser comercia alizado. Julgando-se inap pto o produto o que não ap presentar como gráfico uma u função, po odemos afirm mar que, den ntre os gráfiicos abaixo, aquele cujo o produto tenha sido rep provado para a comercializzação é: a) b) c) d) e) Todas acima a foram apro ovados. Ga abarito: B Re esolução/comentário Ba asta lembrarrmos que pa ara ser funçã ão, nenhum valor de x p pode se rela acionar mais de um ma vez, porta anto a letra B representa um gráfico que q não é fun nção. Te exto para a próxima p que estão. Num restaurante r localizado numa cidad de do Nord deste brasile eiro, são se ervidos dive ersos tipos de sobremesas, dentre d os qu uais sorvetess. O dono do d restauran nte registrou numa tabella as tempe eraturas méd dias me ensais na cid dade para o horário do jantar e a média m diária de bolas de e sorvete serrvidas como o sobremesa no período noturno. 87. Ao analisa ar as variáve eis da tabela a, um aluno de Administtração, que fazia estágio de férias no restauran nte, percebeu que q poderia estabelecer uma relação o do tipo y = ax + b, sendo x a temperatura média mensal e y a média diárria de bolass vendidas no n mês correspondente e. Ao ver o estudo, o d dono do res staurante fezz a seguinte pe ergunta: “É possíve el, com base e nessa equa ação, saber o quanto aum mentam as vendas média as diárias de e sorvete casso a temperatu ura média do mês seja um m grau maiorr do que o es sperado?” Das opçõe es abaixo, a resposta que o estagiário pode dar, baseando-se e no estudo que fez, é: a) Não é posssível, a equa ação só revela que, quan nto maior a te emperatura, mais bolas ssão vendidas s. b) Não é posssível, pois essse aumento o irá depende er do mês em m que a temp peratura for m mais alta. c) Serão 20 bolas, b pois essse é o valorr de a na equ uação. d) Serão 20 bolas, b pois essse é o valorr de b na equ uação. e) Serão 400 bolas, pois esse e é o valo or de a na eq quação. Ga abarito: C Re esolução/comentário: O coeficiente angular da função f afim é verificado e igual a 20 bolas. 43 5ºº SIMULADO EN NEM 88. (C1 ; H3) Um U funcionário da compa anhia respon nsável pela manutenção m dos telefone es de emergê ência viajará á do posto P2 até a o posto P4. P Nesse tra ajeto, ele irá á escolher do ois telefoness para fazer m manutenção o preventiva. Na volta, indo de P4 até P2, P ele escolherá outros dois telefone es para fazer manutençã ão preventiva a. O número o de maneiras distintas d que esse funcion nário tem pa ara escolher como c fará esssa inspeção o é igual a a) 35. b) 105. c) 210. d) 420. e) 840. Ga abarito: C Re esolução/comentário: A ULA ANU ADA A 89. (C1 ; H2) Em E um perío odo de grande volatilidade e no mercad do, Rosana adquiriu a um lote de ações s e verificou,, ao final do dia a, que ele sofrera s uma valorização de 8% em relação ao preço p pago na compra. No final do dia seguinte, o mesmo lote e sofrera um ma desvalorizzação de 6% % em relação o ao valor do o final do dia anterior; nessse momento, isto é, no fin nal do segun ndo dia, Rosa ana decidiu vender v o lote e e recebeu por ele R$ 10152,00. 1 En ntre a compra e a venda, ella ganhou x reais. A som ma dos algaris smos de x é a) 5 b) 9 c) 7 d) 6 e) 8 Ga abarito: E Re esolução/comentário: Sendo p o preçço, em R$, pelo qual Rossana compro ou o lote, tem mos: px1 1,08x0,94 = 10152 p x 1,0152 = 10 0152 logo p = 10000 Sendo o lucro x reais, temo os: x = 10152 – 10 0000 x = 152 A soma s dos alg garismos é dada d por 1 + 5 + 2 = 8. 90. (C2 ; H8) Ao A redor de uma piscina a retangular com 10 m de comprimen nto por 5 m de largura, será s constru uído um revestim mento de ma adeira com x metros de largura, repre esentado na figura a seg guir. 2 Exxiste madeira a para revesttir 87,75 m . Qual deverá á ser a medid da x para que e toda a mad deira seja ap proveitada? a) 9,75 m b) 7,25 m c) 3,75 m d) 3,25 m e) 2,25 m Ga abarito: E Re esolução/comentário: A área do re evestimento de madeira a é dada po or: Áre ea = ( 10 + 2x ).( 5 + 2xx ) – 50 = 87 7,85 Orrganizando essa e equaçã ão encontramos 4.x2 + 30.x 3 – 87,75 = 0 Re esolvendo esssa equação o encontram mos x = 2,2 25 m. 44 JARDIM DA PENHA (27) 3025 9150 JARDIM CAMBURI (27) 3317 4832 PRAIA DO CANTO (27) 3062 4967 VILA VELHA (27) 3325 1001 www.upvix.com.br