informativo bimestral da enoagro comercial agrícola e da enomak materiais de construção
Caxias do Sul, Julho de 2015.
QUEM FAZ FORQUETA
VITIVINICULTURA
Oficina rural
Manutenção de implementos e máquinas agrícolas e fabricação de carretão agrícola, plataforma basculante para
trator e máquina para moer uva e produzir vinho. Criada
há sete anos para atender as necessidades dos produtores
rurais, a Mecânica Agrícola Boniatti de Nossa Senhora da
Salete, no interior de Farroupilha, presta um serviço importante para a lida no campo.
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CULTURA
Quanto mais frio, melhor
Depois de um outono com muito calor, os produtores de uva esperam que o
frio marque presença durante o inverno.
É que as parreiras necessitam de 300 a
400 horas de temperaturas abaixo de
7,2ºC para ter uma boa dormência e de-
pois uma brotação adequada.
O viticultor Raul Barbanti e o filho
Mateus, junto com o vendedor da Enoagro, Jovani Milesi, dão atenção ao tratamento de inverno e ao manejo do solo
com cobertura verde.
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140 anos de
imigração
Filó da Colônia, Feira do Artesanato e Festival de Danças. Com esses eventos, Forqueta comemorou os 140
anos da imigração italiana – cultura que ainda preserva
suas marcas na comunidade. Com mais de 20 apresentações que vão desde o italiano, passando pelo oriental,
germânico e até mexicano, o 4º Festival de Danças (foto)
reuniu ritmos diversificados numa festa repleta de cultura.
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Editorial
Caxias do Sul, julho de 2015.
De volta aos parreirais
A equipe do Agromak Notícias retorna aos parreirais para
conferir como está a principal cultura da Serra. É na fase
de dormência das videiras que o produtor deve entrar com
o tratamento com calda sulfocálcica – um trabalho que
influenciará adiante na brotação.
Acompanhado do vendedor da Enoagro e estudante
de agronomia, Jovani Milesi, fomos até a propriedade do
viticultor, Raul Barbanti, em São Roque/Farroupilha e percebemos que nas pontas das parreiras já tem um princípio de
brotação – consequência do calor em pleno outubro. Com
a chegada do inverno, o que todo produtor de uva quer é
mais frio, afinal a parreira necessita de 300 a 400 horas de
temperaturas abaixo de 7,2ºC para brotar adequadamente. Buscamos mais orientações técnicas como engenheiro
agrônomo da Emater de Farroupilha, Alfredo Gallina. Confira as dicas na reportagem da página 4. Boa leitura!
expediente
Direção: Fernandes Luiz Onzi, Paulino Milesi e
Francisco De Gasperi
Publicação da Enoagro Comercial Agrícola
Ltda e Enomak Materiais de Construção Ltda
Produção, redação e fotos:
Mídias Comunicação e Marketing
Projeto gráfico e arte-final:
Ricardo Marchionatti
Tiragem: mil exemplares
Impressão: Gráfica Gespi
Jornalista responsável:
Rafael da Rocha - 12381
agenda
11.JULHO
O que: Baile
Onde: Comunidade
Nossa Senhora do
Loreto
02.AGOSTO
O que: Festa de Nossa
Senhora das Neves
Onde: Comunidade Menino Deus
16.AGOSTO
O que: Festa de São
Roque
Onde: Comunidade São
Roque
APOIO:
AGROMAK
Caxias do Sul, julho de 2015.
Eu vim para servir
Ilvo Bottega,
Paróquia Santo
Antônio
3
Festa nos 140 anos
de imigração
C O LU N A
Há os que estão nesta terra e não se sentem nela. Estão no mundo da lua ou dos sonhos e das ilusões. Fora
de si. Há os que dizem que amam, mas amam somente a
si mesmos. Não chegam na outra pessoa. Não estão no
outro. Há os que dizem que amam a Deus, que acreditam
num ser superior, mas ficam vivendo uma religião egoísta, voltada para si mesmos. Criam um Deus segundo seus
desejos e seu serviço. Um dos segredos para viver bem, e
realizar-se equilibradamente é estar em casa.... sentir-se
em casa.
Estar na casa de si mesmo. Sentir-se em casa de si mesmo. Dentro de si mesmo. Gostar-se. Ser seu próprio habitante. Gostar de sentir-se. De conversar consigo mesmo.
Escolher a si mesmo como a pessoa mais querida, mais
amada e mais companheira. Tudo isso parece romântico
apenas, mas não é. Quem não gosta de estar consigo mesmo, de sentir-se na casa de si mesmo, jamais será uma
pessoa feliz. É por isso que se busca muito fora de nós: o
barulho da musica e da televisão, a superação da solidão
a qualquer preço, até pelas drogas. O alcoolismo, as drogas, e muitas drogas lícitas que nos tiram da realidade,
são maneiras de nos alienar de nós mesmos. Buscamos
muito o fora. Até o trabalho demasiado nos tira de nossa
casa. O vício do consumismo é um caminho de alienação.
É tentar com coisas satisfazer o vazio de nós mesmos. É
a tentativa de encher a sala vazia que está em nós, que
continua desabitada de nós mesmos.
Estar na casa da outra pessoa. É o amar. É o gostar de estar com a outra pessoa. É viver a amizade e o desejo mais
profundo do coração humano que é o amar e ser amado.
Estar no outro é acolhe-lo em nossa casa e oferecer a sala
de nossa vida para que ele nos habite e, ao mesmo tempo,
é o pedir licença para estar na sala dele. Estar na sala da
outra pessoa para conviver com seus sentimentos, sonhos
e projetos. Sentir-se no outro é muito mais que comer junto, que viver lado a lado. É estar junto na caminhada, para
sonhar o mesmo destino, para chegar juntos ao mesmo
lugar de vida, alegria e paz. E este lugar não é uma ilusão.
É uma realidade quando sentida e buscada junto. Estar e
habitar a casa do outro é natural como o viver do peixe em
sua casa natural que é a água.
Estar na casa de Deus. Este mundo é a casa de Deus. É
uma casa que é um “cosmos”. Quer dizer, coisa linda. Deus
não fez qualquer mundo. Fez o cosmos, que significa a coisa linda. Até as pessoas usam “cosméticos” para se tornarem lindas. Deus caprichou este mundo para todos os seus
filhos e filhas. Este cosmos, nossa casa, é feito de cores variadas e lindíssimas. Nada se repete. Nem as folhas e nem
as cores. Nem os astros e nem as gotas da chuva. Tudo é
permanente novidade. Que bom poder sentir que estamos
na casa de Deus e que esta casa é nossa casa, que nos
sentimos bem nela. Que nos sentimos bem em casa. Infeliz
a pessoa que escreveu no para-choque do caminhão: “Se o
mundo fosse bom o dono estaria morando nele”. E há muitas pessoas que não gostam e não estão em sua própria
casa, nem habitam casas de outras pessoas e se sentem
fora do mundo, ou não vivem neste mundo como sua casa
abençoada. Em resumo: cada um constrói sua própria casa, na caminhada da
vida. Você já parou para pensar como
está construindo sua casa?
Forqueta
As soberanas da Festa do Vinho Novo prestigiaram o 3º Filó da Colônia.
C
om muita cultura e diversão, Forqueta comemorou os 140 anos da
imigração italiana. No dia
19 de junho foi realizado o
3º Filó da Colônia e nos dias
20 e 21 de junho Forqueta foi
palco do 4º Festival de Danças. No mesmo fim de semana, foi realizada a 2ª Feira de
Artesanato no Ponto de Cultura Costurando Sonhos.
A candidata a Rainha da
Festa da Uva- representan-
te da Festa do Vinho Novo,
Eloíse Arman, foi apresentada durante o 3º Filó da Colônia. O evento é uma confraternização das comunidades
de Forqueta que participam
da Festa do Vinho Novo, que
contou com uma missa em
agradecimento a produção
Agrícola e, logo depois, a
animação ficou por conta do
Grupo de Filó Felice Personne e Grupo Náni.
Com ritmos desde o tra-
dicional italiano, passando
pelo germânico, mexicano
e até oriental, o Festival de
Danças reuniu mais de 20
grupos numa mistura de
ritmos. A promoção foi da
comunidade de Forqueta,
Ponto de Cultura Costurando Sonhos, Grupo de Danças
Folclóricas Famiglia Trentina
e Prefeitura de Caxias do
Sul, através da Secretaria da
Cultura e SubPrefeitura de
Forqueta.
4
Uva
Caxias do Sul, julho de 2015.
AGROMAK
A família
também investe
no cultivo de
mudas de hortaliças e já pensa
em ampliar a
produção, que
hoje é de aproximadamente 500
bandejas em
estufa.
O PRODUTOR Raul Barbanti e o filho Mateus iniciam o
tratamento de inverno e também adotam o manejo do
solo para buscar bons rendimentos na safra.
A espera do frio
VITICULTORES CONTAM COM TEMPERATURAS BAIXAS PARA
AJUDAR NA BROTAÇÃO DOS PARREIRAIS
D
ependendo
das
temperaturas geladas para uma boa
brotação nos parreirais,
os produtores de uva da
Serra contam com o rigor do inverno a partir
de agora, mesmo porque
o frio “deu o ar da graça”
somente a partir da semana que antecedeu a chegada da estação mais fria
do ano.
- Até a metade de junho
o frio ficou atrasado, mas
existe tempo para recuperar. As parreiras necessitam de 300 a 400 horas
de temperaturas abaixo
de 7,2ºC para ter uma boa
dormência e depois uma
boa brotação – destaca o
engenheiro agrônomo da
Emater de Farroupilha, Alfredo Gallina.
Nos 11 hectares cultivados pelo agricultor, Raul
Barbanti, na localidade de
São Roque – 4º Distrito de
Farroupilha - já tem brotações nas pontas das videiras, devido ao calor em
pleno outono. Conforme
entrevista ao portal Agronovas do agrometeorologista da Somar Meteorologia, Marco Antonio dos
Santos, o inverno no Rio
Grande do Sul deverá ser
com chuvas acima da média - um clima muito parecido com o registrado em
2014.
- Se fizer o clima do ano
passado deve antecipar a
brotação – prevê o viticultor.
De acordo com a Somar
Meteorologia, no final de
junho e começo de julho
vão ocorrer os períodos
mais frios do ano, quando
uma intensa massa de ar
polar deverá avançar pela
região e levar ao declínio
acentuado das temperaturas mínimas.
- Já na segunda metade do inverno, a probabilidade de ocorrência
de frio intenso e geadas
diminuem muito. Com
relação ao granizo, como
as previsões indicam chuvas acima da média para
o período, não está descartada a possibilidade
da ocorrência. O frio não
será tão intenso, mas haverá boas ondas de frio,
só que serão de curta
duração, muito parecido
como foi o inverno de
2014 – esclarece o agrometeorologista.
TRATAMENTO DE INVERNO
O agrônomo da Emater
aconselha os produtores
para aproveitarem o período de dormência para iniciar
o tratamento para controlar
a cochonilha e prevenir as
doenças fúngicas, como a
Antracnose (Varola) e a Glomerela.
- Em pleno inverno, deve
ocorrer o tratamento com
calda sulfocálcica na proporção de 9 litros do produto X
91 litros de água. A parreira deve estar dormente, de
preferência, em dia com alta
umidade relativa do ar, com
cerração e a planta não pode
ter seiva – explica Gallina.
- É importante combater
os fungos que permaneceram da safra passada e se
proliferam na época de brotação – acrescenta o vendedor da Enoagro e estudante
de agronomia, Jovani Milesi.
O agricultor e também
estudante de agronomia,
Mateus Barbanti, reforça
outra técnica para aumentar
a produtividade da vindima:
o manejo do solo. Nos parreirais a cobertura verde foi
feita com aveia para aumentar os nutrientes e a produção de uva.
- O manejo do solo é para
evitar a erosão e incorporar
matéria orgânica – reforça
Mateus.
Caxias do Sul, julho de 2015.
Vitivinicultura
Alterações no Regulamento
Vitivinícola do Mercosul
A
mudança nos limites
do grau alcoólico dos
vinhos, o alinhamento
de práticas enológicas e de
métodos de análise e o volume máximo das embalagens
de vinhos comercializados entre os países foram alguns dos
temas discutidos em reunião
realizada no dia 17 de junho,
em Bento Gonçalves. Além
do Brasil, participaram representantes de entidades setoriais do Uruguai e Argentina,
integrantes do Mercosul, na
reunião do Grupo Mercado
Comum, que debateu alterações no Regulamento Vitivinícola do bloco.
A assessora jurídica do
Instituto Brasileiro do Vinho
(Ibravin), Kelly Lisandra Bruch, destacou o consenso para
que o grau alcoólico aceito
pelos padrões internacionais
baixe dos atuais 14% para 13%
para os vinhos de mesa elabo-
rados com uvas americanas e
híbridas. Kelly explicou que a
alteração beneficia os vinhos
de mesa produzidos no país,
já que dificilmente atingem
essa graduação de forma natural. São exemplos de vinhos
de mesa, os elaborados com
uvas como Bordô, Concord
e Isabel (tintas) e Niágara e
Couderc 13 (brancas). Também ficou estabelecido que
os vinhos finos passarão a
ter grau alcoólico máximo de
15%. Atualmente, este limite é
de 14%.
O diretor Técnico do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Leocir Bottega, destacou
a solicitação dos representantes brasileiros para que seja
internalizado no Regulamento
Vitivinícola um dos pontos da
Resolução GMC n° 12/2002,
que estabelece como volume
máximo a embalagem de 1,5
litros para circulação entre os
países.
- Atualmente, é permitido
até 5 litros. Os países decidiram levar esta questão para
ser discutida internamente
para ser definida no próximo
encontro - informa.
Outro tema que avançou
no encontro foi a discussão
para a validação de métodos
de análise para o Mercosul em
consonância com os já aceitos
pela Organização Mundial da
Vinha e Vinho (OIV). Para a
secretária-científica da Subcomissão de Métodos de Análise
5
Mudanças no limite de grau
alcoólico dos vinhos foi um
dos pontos debatidos
de Vinhos da OIV, Regina Vanderlinde, essa medida é importante para dar mais subsídios
à fiscalização tanto de vinhos
nacionais como de produtos
de outros países.
- Essa internalização significa um avanço no sentido
de coibir fraudes e garantir a
qualidade dos produtos vitivinícolas – destaca.
A recomendação da adoção de práticas enológicas
reconhecidas internacionalmente para o Mercosul também foi proposta pelo Brasil.
CRÉDITO FOTO: KELLY BRUCH
AGROMAK
Regina, que é gerente geral
do Laboratório de Referência
Enológica (Laren) mantido em
parceria entre a Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária (SAP/RS) e o Ibravin, acrescenta que esta medida deve
ajudar o setor na melhora
constante de todas as etapas
no processos de elaboração
de vinhos e que ajuda na discussão sobre a importância
de seguir métodos eficazes
e já aprovados pela entidade máxima da vitivinicultura
mundial - a OIV.
6
Forqueta
AGROMAK
Caxias do Sul, julho de 2015.
EVERTON FERNANDO
ONZI BONIATTI
inaugurou oficialmente
em 2008 a mecânica para
manutenção e fabricação
de máquinas agrícolas.
A serviço
do produtor
Mecânica Agrícola Boniatti oferece trabalho
essencial para os agricultores da região
C
onhecendo as características do meio rural
de Caxias do Sul e de
Farroupilha, especialmente
em Forqueta, Everton Fernando Onzi Boniatti percebeu que havia a carência de
uma oficina mecânica para
dar manutenção ao maquinário dos agricultores da
maior região produtora de
uva e vinho de Caxias do Sul.
Em 2008, inaugurou oficialmente a Mecânica Agrícola
Boniatti, na localidade de
Nossa Senhora da Salete/
Farroupilha.
- Sempre gostei de trabalhar com máquinas e o pessoal me perguntava: por que
não começa a dar manutenção no maquinário? – relata.
Um ano depois, além de
consertar tratores e implementos agrícolas, a Mecânica Agrícola Boniatti já iniciava a fabricação de máquinas.
Atualmente, produz carretão agrícola, plataforma basculante para trator, máquina
para moer uva e produzir vinho e atende os demais pedidos dos produtores rurais.
- O cliente vem, pede e
faço a máquina conforme as
necessidades dos clientes –
destaca Everton.
Essa fabricação de produtos auxilia numa das principais dificuldades no campo:
A MECÂNICA AGRÍCOLA BONIATTI
fabrica carretões agrícolas, muito utilizados
para carregar caixas de uva.
a falta de trabalhadores.
- Às vezes, o produtor
tem a necessidade de algum
implemento para facilitar o
serviço dele e vou aperfeiçoando e adaptando a máquina. A mecanização é o
caminho para reduzir a mão
de obra – reitera.
Importante para evitar
transtornos de última hora,
a manutenção é fundamental também para aumentar a
“vida útil” do maquinário.
- A máquina tem que estar em dia. Fazendo essa
manutenção, o agricultor vai
trabalhar tranquilo – 80% da
máquina é a manutenção –
revela.
A recomendação para
manter os equipamentos
em dia é fazer revisões a
cada seis meses – antes do
tratamento de inverno, nos
meses de julho e agosto e
em janeiro, antes da colheita
da uva. Trocar o óleo, filtro,
revisão dos freios são determinantes porque o desgaste
da máquina é inevitável nos
terrenos acidentados da Serra.
AGROMAK
RECEITA:
Caxias do Sul, julho de 2015.
Gastronomia
Pavê de
brigadeiro
rápido
VOCÊ VAI PRECISAR DE:
1 lata de brigadeiro pronto
1 colher de sopa de manteiga
1 xícara de chá de leite adoçado
1 pacote de biscoito champanhe
APOIO:
7
MODO DE PREPARO:
Passe o brigadeiro para uma panela,
acrescente a manteiga e aqueça em
fogo baixo, mexendo sem parar, até
deixar a mistura mais cremosa. Monte
o pavê numa forma, alterando creme
com biscoitos umedecidos no leite. Termine com mais uma camada de creme
e decore. Sirva gelado
Sugestão: Para servir, acrescente
uma bola de sorvete sobre o pavê.
3206.1274/1332
Do outro lado do balcão
Quando precisa de materiais
elétricos e de construção, o pequeno empresário, Maximino Pereira
Rodrigues, vai direto na Enomak.
Cliente antigo, ele elogia as facilidades de pagamento da loja.
- Na Enomak é fácil negociar, o
atendimento é bom e é mais próximo – destaca.
Aos 62 anos e depois de trabalhar mais de três décadas em
indústrias de Caxias do Sul e Far-
roupilha, Maximino não quis “pendurar as chuteiras”, pelo contrário,
ao se aposentar, resolveu iniciar um
novo negócio e criou a Max Soldas.
A abertura do próprio negócio foi a
forma encontrada para aumentar a
renda e pagar a faculdade dos três
filhos: Ismael (estudante de administração), Samuel (estudante de
eletrônica) e Raquel (formada em
pedagogia) e colocar o filho Ismael
no mesmo caminho do pai, traba-
lhando junto na empresa.
- Não queria deixar ele trabalhar
em fábricas, porque eu trabalhei
30 anos e não é fácil, o salário é
muito baixo – revela.
Mas como ninguém é de ferro,
ele também reserva um tempo
para aproveitar a vida. Sair para
conversar com os amigos, fazer caminhada e curtir a família em casa,
estão entre os programas preferidos deste pai coruja.
NOME: Maximino Pereira Rodrigues
IDADE: 62 anos
FUNÇÃO: Pequeno empresário
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Quanto mais frio, melhor - Lume comercial de alimentos