Resumo
EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO EM CONGELADOR SOBRE A
GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE TABEBUIA AVELLANEDAE
Autores:
Thaysi Ventura de Souza (1), Ana Maria Viana (1)
Filiação:
1. Universidade Federal de Santa Catarina, CCB, Depto. Botânica, Florianópolis, SC,
Brasil
Palavras Chave:
Tabebuia avellanedae, armazenamento de sementes
Resumo:
O armazenamento de sementes de espécies florestais pode ser uma técnica
relativamente econômica para assegurar a viabilidade de valiosos germoplasmas. Este
procedimento tem a função básica de preservar a qualidade fisiológica das sementes,
diminuindo a velocidade de deterioração, que se caracteriza por ser processo
irreversível. Pela importância ornamental, comercial e medicinal da espécie Tabebuia
avellanedae e pela curta longevidade natural de suas sementes, pesquisas envolvendo
o armazenamento destas se fazem necessárias. Este trabalho teve como objetivo avaliar
o efeito do tempo de armazenamento em congelador sobre a porcentagem de
germinação das sementes de T. avellanedae. As sementes foram armazenadas durante
6, 19 e 26 meses em congelador (0°C). Após cada período, foram removidas da
condição de armazenamento e colocadas para germinar em embalagens de polietileno
de 15 cm x 10 cm x 7 cm, com tampa, sobre duas folhas de papel toalha embebidas com
40 ml de água destilada. As unidades experimentais foram mantidas em câmara de
crescimento com temperatura (25+2°C), fotoperíodo de 16 horas provido por mol.m-2.s-1
e?Lâmpadas Fluorescentes Phillips TDL, com fluxo de fótons de 22,3 umidade relativa
de 70%. As porcentagens de germinação das sementes foram avaliadas em intervalos
de dois dias. Foram utilizadas 5 repetições de 25 sementes cada por tratamento. As
sementes armazenadas por seis meses em congelador apresentaram um valor máximo
de germinação de 68%, valor significativamente superior em relação aos outros
tratamentos (19 e 26 meses de armazenamento), segundo o teste de Tukey. Porém, as
sementes armazenadas por 19 meses apresentaram valor máximo de germinação de
16,8%, que também diferiu significativamente do obtido para as sementes armazenadas
por 26 meses (2,4%). Estas diferenças entre os tratamentos foram observadas a partir
do sexto dia do início do experimento para todos os tempos de germinação analisados.
(CNPq)
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