Das incertezas do tempo! Talvez o tempo me diga Quanto tempo ainda tenho Pra sustentar essa vida Para encilhar meus arreios Quem sabe as luas que trago Na garupa da existência Revelem o tempo certo De abandonar a querência Talvez o tempo não saiba Talvez as luas nem digam Porque é tão certa a chegada E é sempre inserta a partida Talvez eu ceve outro mate Com jujos de amor e vida E faça versos pra lua Pra não cantar despedidas Talvez meus tantos janeiros Faça eu me aquietar um pouco Recordar tempos passados E planejar tantos outros Quem sabe na primavera Floresça felicidade Ou talvez o frio do inverno Aqueça minha saudade Talvez o tempo não saiba Talvez as luas nem digam Porque é tão certa a chegada E é sempre inserta a partida Talvez eu ceve outro mate Com jujos de amor e vida E faça versos pra lua Pra não cantar despedidas Pra não cantar despedidas...