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Soii linguarudo-,
Mos com razão
Fa.Ho de tudo
Sem excepçâo.
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Sinto-me forte
Como um Catão,
lontra os Apóstolo?
Da corrupção.
s & 1J
ltVÍ0bÍC0 CViUcO « 10JCjO00
— cada numero 40.seis.) N^JA^
e
segundas
as
quintas-feiras.
(Publica-sc
**m jucci mis*-*--*
2.
QUINTA-FEIRA 5 DE DEZEMBRO DE 1863. NUMERO
[unia iníluencia participe de ambas as
substancias diversas como uma acção
O LINGUARUDO
entretanto toda uma.
Nada de beberagens políticas 1 Se a
ia pátria está innigesla de tanta doutrina
E' isto a liga, isto é, sem ser a
dilecta doSr.Dr. Villela Tavares, com nociva, que arrastão conseqüências
'ser com esse
de
ha
não
todo o seu arreganho e desenvolução perniciosas,
Prompto-Àttivio, improvisado e embora
desabrida.
Lip:a de que Orço horroroso sur- novo degenerado, que fique já sanada.
Pobre povo 1 A pátria é um desses
gisle; eoiho os plíajitasmasou os lemuse
rés da antigüidade ? Eu te arrenego indivíduos pobres de espirito, que
como chulamenttí dizem as vçlhasbeá- deixam seduzir por qualquer prisma.
tas, doentes de enxaquecas e arrotos Maninha, abi vem o estrangeiro com o
realejo e com os seus calungas de sompodres,
e dis bra ; venham ver, venha..vermamãe.E
.veterogeneós
.
Dous
k,x,»o princípios
,
ri...v,.riw., heterogêneos
dí
choramigar
levada
umUávaeamãe
pelo
pastados podem dar em resultado
e começa a deitar dinheiro
?jpequenfna1
eonsentaneo
e
harmônico
principio
Historia ! Isto de política, ou de prin- aos especuladores da eslranja,
cipiòà políticos, são substancias chimi- Assim é a nossa pátria. A mamãe
eas, que, de mistura, podem produzir é a tola da pátria ; a menina travessa,
ÁNNO I.
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O LINGUARUDO.
inquieta, accesa é o principio politico\ portar com o seu presente e o seu fu- D
o estrangeiro são os políticos de pausa turo /„..
bamba e elástica, sorvedouro infinito, No meio de todas as crises porque
tens passado, ó meu Brasil, Peruamameaçador, insondavel.
Pois, meus senhores, se o negocio e huco tem sido aquella que nas fileiras
assim, o barbudo Chiqui Pá e o obeso do exercito e da marinha com denodavossos
Moysés fazem parte do estrangeiro de da coragem tem sabido vingar
brios ultrajados; mas hoje sente com
realejo, calunga de sombra.
Fuge, fuge, brasileiros ! Esses dous magoa, esse despreso que a corte vota
ser
renegados l^sim renegados ; o primeiro a ella e a suas irmães, e não pode
redas fileiras conservadoras, o segundo indifferente ao procedimento cTesses
sem
das liberaes ) esses dous renegados sfio gedores sem alma, sem pundonor,
as cobras de que nos falia Virgílio que consciência e vergonha, que as aperta
n'essas molas de ferro de dissimulada
comsumiram Laocoonte.
Pátria — moderno Laocoonte — fu- escravidão.
Pernambuco, como todas as provinsenão
e
Moysés
Pà
de
Chiqui
ge, fuge,
elles a comem viva e inteira mesmo! ciasem geral ressente-se de falta de estabelecimentosdeinstrucçãtv primaria eseNão se riam é verdade.
cundaria edemelhoramentos materiaes.
Até agora o governo geral não tem podido fazer para remediar esses males
—porque elle tem para prazer dos corMEDITAÇÃO.
íesãos, de pagar mensalmente cincoenta
trinta, quarenta contos, para cantoras
( continuação do n. 1)
paraotheatro lyrico ; cento e tantos
Que sorte vos aguarda, ó meu Bra- contos para o varrer das ruas do Rio de
Janeiro ; subvenções para o theatro
sil !
O céu vos deu as proporções gigam dramático, e cento e setenta e tantos
tes para serdes uma grande nação ; contos para reformar o passeio publico';
mas os vossos governadores marearam centenares de contos de réis, despendio brilho da" vossa coroa de hoje e cava- los a favor de aduladores, sevandijas e
ram os abysmos da vossa próxima de- alcovileiros que servem no paço impecadência 1 Que vale serdes um Gigan- rial etc. etc.
te quando todos os vossos membros já
(Continuaremos).
estão prestes adesconjunctarem-se para
jamais se poderem unir ?
Que vale contardes no vosso pendão
auri-verde, que havia de ser o estou- A PROCISSÃO DECORPUSCHRISTI.
darte de um grande povo, symbolisadas
Convencemo-nos no domingo, com
deso
se
vinte
eslrellàs,
províncias,
por
culto divino éncontentamento cresce de dia em dia no bastante pesar que o
totalmenseio de cada uma como immensos vul- Ire nós vai desapparecendo
tos a se erguerem a voz da emancipação? te. o
Um acto tão solemne, como ó o
Elias tiveram por longo tempo resignação, e nutriram esperançasdeuma da procissão de Corpus-Christi, prode aisorte melhor. O mal agravou-se sup- cedeu-se com a mera assistência
de gumas pessoas do povo.
,
plicaram humildes o melhoramento
suas condicções ; mas sentem hoje sem OsSrs. presidente da província,chedas armas
échos essas vozes aos ouvidos de uma fe de policia, commandante
a se
corte corrupta — indolente ao seio de etc. que deviam ser os primeiros
darem uma
voluptuosidadese prazeres —que não faz apresentarem para assim
appamais do quesugar de cada uma as enor- prova ao estrangeiro, ainda que
a nossa
mes quantias das rendas, sem se im > rente do modo por que se acha
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0 LINGUARUDO.
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O
civilisaçõo, foram os que talvez embe> gia forte para que esses infames não
bidos no prazer, esqueceram-se dessa abusem tanto de seu povo !
missão que obrigatoriamente tinham á
cumprir.
Que futuro se deve esperar do Brasil, quando a base principal que sustenA ILHA DE FERNANDO.
ta a sociedade, a religião se acha em
decadência!
Se bem me lembro, disse o perioO' têmpora! ó mores! Tudo perdeu- iido-Brado Militar em o seu ir 9 de
se na amplidão do espaço !
2 de Maio d'este anuo, que a nomeaO que dirão as outras nações se sou- ção do Sr. coronel Antônio Gomes Leal
beremqueòquijánãose cultiva a religião para o commando d'aquella Ilha bem
que os templos estão isolados e que os longe de satisfazer o honesto pensamenministros de T)eu? apenas servem de to do governo da provincia foi mais
instrumento de escarneo e nada mais !. uma opporlunidade para cevar-se a
gaE' tudo devido tio mau governo que na desse funccionario queantepoe sempre
temos, porque os administradores do os seus interesse ao serviço publico eaos
paiz são homens inteiramente ineptos interesses da Fozenda Nacional.
ostentadores de riquezas, ambiciosos Quando o citado periódico assim se
ele gallas, e inlroduc.ior.es do vicio ! explicou não lhe dei muito credito
por
E não ha unia mão potente qt/e retire não estar inteirado dos desregramentos
do nosso seio esses monstros e os puna do Sr. Leal nas diversas repartições
de seus erros !
inielisiííente confiadas á sua ominoza
Já é muito.
a d ni i 11 i s t ra ç no ; porem agora que, com
O povo deve obedecei' mas não se achegada de um navio vindo d'aquelle
deixar escravisor.
Se se tratasse de porto, recebi informações sobre o proformar uma chapa de senador, ou de- cedimento desse empregado, creio em
pulado ou para qualquer outro degráo tudo quanto disse o Brado Militar que
do poder, ver-se-hia como os qne com- mui Io rezumido foi er^ faltar dos leipareciam logo erão alguns (Posses sul- tos heróicos dVquelle distincto official
iòes que querem impor ao cidadão li- do Exercito.
vre.
Alguns passageiros do referido navio
Porem assim não succederá. Espe- que são linguarudos como eu, me inrança ainda tentos que um dia elles formaram da marcha abusiva do Sr.
hão de baquear e seja entre nós resta- Leal, dos seus desmandos e arbítrios,
beleeido socégo moral.
e do celebre iiielliõdo por S. S, adoplaTalves nos increpem por estas pon« do para clteimar a si parle do dinheiro
de rações-', mais quem poderá conser- que para ali remetle a thesouraria de
var-se mudo ante o .especlaculo que fezenda dislinado ao pagamento das
presenciamos ?
praças e sentenciados ali existentes.
trilhar Esse melhodo adoplado e empregado
Quem ? Só os que desejarem
*que*tiverem
o pelo Sr. Gomes Leal tem sido tão efiessa mesma estrada, os
espirito ja lão corrupto 'como elles ! caz c tão proveitoso que tendo S. S. asLancemos mão de um retürso, \nvo- sumido o commando da ilha em dias
quemos ainda uma vez ao nosso monar- do mez de maio no decurso de 6 mezes
.cha e vejamos se seremos allendidos ; adquirio um quantitativo lào diminuto
elle encena em si alguma bondade e que pôde dispensar a insignificante
de certo não desejará servir de itistru- quantia de 5:000:000 réis. que(segunmenlo para o extermínio de sua nação. do dizem ) mandou de presente ao seu
Depositemos muita conGança porque amigoe collega Solidonio Lagòso, em
essas palavras devem lhe calar no ani- remuneração ao serviço que este lhe
mo e èile se revestirá de energia e euer- prestara oponlnndo-o para a adminis-
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da ordem de martello tao felizes
trçao do desditoso presidio de Fer- rão os
como ívlafoma.
liando.
tomando a missão que me
como
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pois
E' pois, de grande necessidade que dizia respeito, nao
quero d^sta sorte pasvissuas
lance
competente
a autoridade
sar pelo compadre vendo se niòsclar initas sobre aquelle presidio que se tem quainènte.a réputaçãu do distineto militar
tornado um chãos e ao mesmo tempo > Sr Gorouel Burlamaque : — Sua anmiuma mina para certos e determinado.- üistraçào se não é âè roza, otlerece ao meplotões que vão ali somente encher as nos vegeUr a rozeira ; avista pois uma dialgibeiras nenhum caso fazendo das or- gressaò me vem ao sentido para dizer, que
codens do governo, e esquecendo-se que a dilatados annos ne^a Ilha habitando,
raridade, pois que nem um socomo delegados delle devem trabalhar íiheci es-a
mente se portou ainda como elle.
a prol o liscò e pela regularidade dos
Vós senhores da Ordem, me provocasse*
de
serviço
ramos
diversos
publico que e
isso procurei desmentir.vos : lêdeo
por
lhes são confiados.
testemunho de um sentenciado eseripto
da
Sr.
Para queoExm.
presidente
seu próprio punho, e conheceraes qual
pelo
a quem o
procedimento do Sr. Burlamaque neste
província e mais autoridades
compete a punição do crime, tenham commandp e qual o que teve o Sr. coronel
d»>s leitos Leal.— Documento— Illm. Sr. Francisco
pleno e cabal conhecimento
c
do o Sr, Leal no presidio de Fernando Aff)nso do Rego Mello, conhecendo
compade Noronha faço publicar a correspou- conceito que Vmc. i:osa entre seus
oíTtueço-lhe a' (olha da
dencia abaixo e&eripta, cujos aetos com ribeiros sentenciados,
Vmc. lendo-a
sido por elle praticados Ordem n.° 225 p,i;ra que
tenham
quanto
me responda que conceito'merecem seus
metodavia
nos commandos anteriores,
irãQcaiites e pcr-.citia-me o uzo de sua resrespeelirocem attençao da autoridade
— Sou de Vmc. Veur.0 e Gr.0 —
posta.
vi, uma vez, que agora se vão reprodu- Qnerino' Joaquim Madeira.
zindo.
{Continua.)
GORRESPONDENC1A.
ANNUNCÍO.
A IrYLDENCÍA.
O Lingarudo se encontrara á venda
Ilha dc Fernando i $We Novembro de . 801. na Typ. da rua da Imperatriz ir 51,
e nas ruas dó Rozario da Btia-visla esSe o pão está para a vida ,
do Aragão \r 45, rua Nova em
quina
nome
A reputação esta para o
S. Antônio n; 44,da Praia iv 52, Imda perador n- 67, Estreita do Rozario n.
Srs. Redactores. — E' sob o ponto
'a
16, Larga do .Rozario ir 24, praça da
respondo,
QrdenÁ
que
^igVlphranma
tolha desta província em seu n.°G22o que independência, n* 24, palco Terçou.
aqui appareceu para desmentir seu próprio 4(3, e no Recife, largo do Arsenal de
nome ; certamente cila veio de martello, t.1 Marinha n. 8. j
os homens cIh sàa consciência nào foram
^ interrupção havida na publicação
«nais do que seus pregos; que a (orça do in- deste
foi devida a marcha irperiódico
tervir qtuz a ordem prega-los rriuna caixa regular da» Typ. Federativa onde seda
de mu ente corpara esconder os deífeitos
a elle publicidade,e as descordias nella
rupto, e iuariar a reputação de um homem
e seu depo ¦
o
entre,
havida
proprietaris
honrado e probo : eu principiando pelo
A. Agora porem
compadre irei até o canto da comadre, pas- zitario H. E. de L.
sarerd'alli alem dos antigos romanos e previnimos ao publico que a publicação
chegarei emfim ao agasalho que me diz res- deste periódico se torna regular sahindo
peito na correpondencia assignada pelo iam- nas segundn e quinta feira.
—Typ,— Republicana Federapeão da Macia.
Recife.
—
Core-se a face do
Srs. Redactores.
tiva Universal do Or. João de Barros
tredôr e respire o denodo de um coração
—
Maranhão.
a
lduqceíique
de
Falcão
da
verbemfazejo, ecreia-se no espirito
dade (S João Ça.p. i 6 V. 15 I4j nàò se-1 Rua da Imperatrís, N. 54.
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