Silva JG, Gurgel AA, Frota MA, Vieira LJES, Valdés MTM PROMOÇÃO DA SAÚDE: POSSIBILIDADE DE SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS HEALTH PROMOTION: POSSIBILITY OF OVERCOMING SOCIAL INEQUALITIES PROMOCIÓN DE LA SALUD: POSIBILIDAD DE SUPERAR LAS DESIGUALDADES SOCIALES Juliana Guimarães e SilvaI Adryana Aguiar GurgelI Mirna Albuquerque FrotaII Luiza Jane Eyre de Souza VieiraII Maria Teresa Moreno ValdésIII RESUMO: A promoção da saúde surge, no campo da saúde coletiva, como um paradigma promissor que desafia o modelo biomédico na construção da eqüidade e na busca da qualidade de vida. No contexto da globalização, na qual predominam as desigualdades sociais, a promoção da saúde, ao considerar os determinantes sociais de saúde, apresenta-se como possibilidade de superação dessas disparidades. O presente artigo busca revisar a evolução histórica e conceitual da promoção da saúde, estabelecendo uma interface com o contexto atual marcado pelo modelo neoliberal de globalização, vinculando-a às práticas que podem ser empregadas para o alcance de melhores condições de vida e saúde para indivíduos e coletividades. Conclui-se que a promoção da saúde constitui ferramenta importante para originar novos modos de atenção e gestão em saúde, de melhoria da qualidade de vida e de outras realidades que possam tornar possível alcançar a eqüidade em saúde. Palavras-chave: Promoção da saúde; desigualdade social; atenção à saúde; eqüidade. ABSTRACT ABSTRACT:: Health promotion figures in the collective health field as a promising paradigm that challenges the biomedical model in building equality and seeking quality of life. In the context of globalization, where social inequalities predominate, health promotion, by considering the social determinants of health, offers the possibility of overcoming these disparities. This paper reflects on the historical and conceptual development of health promotion, so as to establish an interface with the present context framed by the neoliberal model of globalization and to link that interface to practices that could be used to achieve better conditions of life and health for individuals and collectivities. It can be concluded that health promotion constitutes an important tool for originating new forms of health care and management, improved quality of life, and other factors likely to make health equity possible. Keywords Keywords: Health promotion; social inequality; health care; equity. RESUMEN: La promoción de la salud surge, en el campo de la salud colectiva, como un paradigma promotor que desafía el modelo biomédico vigente en la construcción de la equidad en salud y en la búsqueda de calidad de vida. En el contexto de la globalización, en la cual las desigualdades sociales prevalecen, la promoción de la salud, cuando considerado el determinante social de salud, viene como la posibilidad de superar esas disparidades. El presente artigo tiene como objetivo reflexionar acerca de la evolución histórica y conceptual de la promoción de la salud, a partir de las concepciones de estudiosos de la temática, estableciendo una interface con el contexto actual marcado por el modelo neoliberal de globalización, vinculando las prácticas que pueden ser empleadas para el alcance de un mejor nivel de salud y mejores condiciones de vida para los individuos y colectividades. Puede concluirse que la promoción de la salud es herramienta importante para crear nuevos modos de atención y gestión en la atención de la salud, mejorar la calidad de vida y otras realidades que pueden hacer posible lograr la equidad en salud. Palabras clave: Promoción de la salud; desigualdad social; atención a la salud; equidad. INTRODUÇÃO A promoção da saúde surge no campo da saúde coletiva como paradigma transformador de ações para a melhoria das condições de vida. A evolução do seu conceito, desde a Carta de Ottawa1, recebeu um enfoque político e técnico do processo saúde-doença-cuidado, tornando-se mais abrangente e não se limitando à biologia humana. Com a referida mudança, tornou-se necessário conceber a saúde em I Enfermeira. Mestrado em Saúde Coletiva, Centro de Ciências da Saúde, Universidade de Fortaleza, UNIFOR. Bolsista da FUNCAP. E-mail: [email protected] II Enfermeira. Docente do Mestrado em Saúde Coletiva e do Curso de Graduação em Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde, Universidade de Fortaleza, UNIFOR. III Psicóloga. Docente do curso de Psicologia e do Mestrado em Saúde Coletiva, Universidade de Fortaleza, UNIFOR. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):421-5. • p.421 Promoção da saúde e desigualdades sociais uma visão positiva, buscando-se uma percepção ampliada, integrada, complexa, intersetorial, relacionando-a ao meio ambiente, aos modos de produção, ao estilo de vida2,3. Do mesmo modo, o marco conceitual da promoção de saúde destaca a influência dos aspectos sociais sobre a saúde dos indivíduos e da população. Estudos científicos mostram a sua contribuição para o enfrentamento dos desafios relacionados à saúde e à qualidade de vida que, combinada aos componentes sociais, são indispensáveis para que indivíduos e coletividades alcancem um perfil elevado de saúde4, 5. Reforçando essa compreensão, especialistas6 expressam o continuísmo nas modificações do estilo de vida individual, mantendo-se o modelo tradicional de educação nos serviços e prevalecendo a compreensão equivocada de que prevenção é sinônimo de promoção. No Brasil, a promoção da saúde é discutida de forma incipiente, apesar da explicitação legal da importância de suas ações nos diferentes setores e, até mesmo, nos meios acadêmicos7. Na conjuntura atual, marcada pelas desigualdades sociais, a promoção da saúde ressalta a importância dos determinantes sociais em busca de modelos de atenção que extrapolem a assistência médica curativa vigente. Assim, destaca-se a saúde pública que suscita a discussão acerca da nova concepção de saúde por gestores, profissionais da saúde e pela sociedade. Nessa linha de raciocínio, este artigo tem por objetivo revisar a literatura acerca da evolução histórica e conceitual da promoção da saúde, com suporte nas concepções de estudiosos do tema. Estabelece uma interface com o contexto atual brasileiro, marcado pelo modelo neoliberal de globalização, identificando as práticas para o alcance de um melhor nível de saúde e condição de vida para os indivíduos e coletividades. A amplitude da pesquisa bibliográfica abrange o período de 2000 a 2007. PROMOÇÃO DA SAÚDE – ORIGENS E CONCEPÇÕES A expressão promoção da saúde foi utilizada pela primeira vez em 1945, por Henry Sigerist, no Canadá, que apontou ser esta uma das quatro áreas mais importantes da Medicina, acompanhada pela prevenção, tratamento de doentes e reabilitação7, 8. No ano de 1965, Leavell e Clarck desenvolveram o modelo da história natural do processo saúde p.422 • Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):421-5. e doença utilizando o conceito de promoção da saúde. Tal modelo dividia as intervenções realizadas em três níveis distintos de prevenção – primária, secundária e terciária - de acordo com os diferentes estágios da doença3. Nesse enfoque, a promoção da saúde incluía-se na prevenção primária com as medidas de proteção específica. As ações eram aplicadas para evitar as doenças ou o seu agravamento, e voltadas para o ambiente e estilos de vida3,9. Diferente dessa concepção, Lalonde, em 1974, privilegiou os determinantes de saúde. Seu informe, intitulado Novas perspectivas sobre a saúde dos canadenses, marco histórico no campo da saúde pública, questionou os impactos e custos dos cuidados à saúde, propondo a ampliação do terreno de atuação da saúde coletiva, priorizando medidas preventivas e programas educativos voltados para as mudanças comportamentais e estilos de vida8,10. O enfoque de Lalonde à promoção da saúde foi tido como limitado pelos estudiosos da época, pois atribuía aos indivíduos responsabilidade exclusiva pela sua saúde. Não foi feita alusão às determinações sociais, políticas e econômicas, nem aos governos e formuladores de políticas públicas, que ficaram desarticulados e, ao mesmo tempo, se eximiam da responsabilidade pelas questões relativas à saúde. A fundamentação conceitual e a discussão acerca da promoção da saúde ganharam espaço de destaque na saúde pública na década de 1980, por meio de eventos internacionais patrocinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as conferências internacionais. Ressalta-se a Carta de Ottawa, um dos documentos que apresentou uma nova saúde pública, tornou-se referência para o desenvolvimento das idéias promotoras de saúde no mundo. Preconizou cinco campos de atuação: elaboração e implementação de políticas públicas saudáveis, criação de ambientes favoráveis à saúde, reforço da ação comunitária, desenvolvimento de habilidades pessoais e reorientação dos sistemas de saúde1. Por conseguinte, esses campos permanecem como desafio para a saúde. Na América Latina, ressaltam-se as contribuições da medicina social, que despertou, na década de 1970, a discussão acerca de uma medicina integrada, englobando indivíduo, família e comunidade. Nesse contexto, desenvolveu-se a sociologia da saúde pública, numa trajetória ascendente, mediada pelos cientistas sociais Edmundo Granda, Asa Cristina Laurell, Juan César García, entre outros estudiosos11. Essa percepção ampliada legitimou conferências internacionais promovidas pela Organiza- Silva JG, Gurgel AA, Frota MA, Vieira LJES, Valdés MTM ção Pan-Americana de Saúde. Congregaram-se agentes científicos para transacionar contestações sociopolíticas e definir prioridades nas ações em saúde coletiva12. Destarte, no Brasil, é um desafio agregar aspectos sociais da saúde com a prática médica. Esta foi uma constante preocupação de Cecília Donnangelo. A autora expressa com clareza em suas obras as concepções amplas da saúde e o grande desafio de articular práticas médicas com a prática social13. Reflexões acerca dessas propostas possibilitam a percepção da evolução progressiva do conceito de promoção da saúde. Este se torna contraditório quando é aplicado à conjuntura brasileira, na qual predomina a hegemonia do modelo biomédico. A PROMOÇÃO E A SAÚDE NA ATUALIDADE A promoção da saúde tem seu conceito discutido em diferentes conjunturas, representando uma mudança no direcionamento das ações de saúde. Essa discussão orienta para uma tentativa de transformação social, por considerar que promover saúde, hoje, é combater a naturalização da pobreza, fazendo com que as questões sociais sejam remetidas para o tema da desigualdade social3,8,9. Torna-se necessário entender os meios pelos quais a situação atual do Brasil se desenvolveu, para compreender o desenho de iniqüidades sociais e a necessidade de se perseverar na mobilização e participação social para o alcance da saúde, como posto nos discursos oficiais. O Brasil passa por intensas transformações socioeconômicas e políticas, em conseqüência da globalização. Esse fenômeno é concebido por Santos14 como multifacetado, com dimensões econômicas, políticas, sociais, culturais, religiosas e jurídicas complexamente interligadas, para o qual não há um consenso. A fim de compreendê-lo, faz-se necessário buscar os determinantes históricos que apontam o seu início nos anos 1980, mais especificamente após a guerra fria. A consolidação do capitalismo, as crises do pós-guerra e o modelo de industrialização proporcionaram a reorganização da economia em bases internacionalistas, que anunciaram o fim do sistema nacional como núcleo das atividades e estratégias humanas organizadas14. Nesse contexto, como característica da globalização, o Estado perde a capacidade de responder isoladamente às demandas do sistema globalizado e de prover bens e serviços à sua popula- ção, sem estabelecer cooperação internacional, o que atribui ao Estado-nação novos contornos e funções15. Além disso, a estruturação da sociedade em um sistema de classes é peculiaridade marcante e, na análise de Santos14, constitui um sistema injusto que enseja apenas um tipo de redistribuição: o da massa da população para a burguesia estatal, as multinacionais e o capital local, o que resulta nas desigualdades sociais. São inegáveis os avanços alcançados com a globalização. Por um lado, possibilitou o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, como o acesso instantâneo à informação, ao conhecimento imediato das inovações e aos acontecimentos do mundo. De outra parte, fatores políticos ligados a esse processo acarretaram o surgimento de um espaço dominado pelo mercado global. Representou um marco na história e na sociedade e trouxe consigo um período de crise que afeta a vida em todos os seus setores3. Assim, originou uma nova ética entre as relações sociais e interpessoais, por valorizar o individualismo e a competitividade, ocasionando problemas sociais sustentados pelos poderes que regulam as atividades econômicas globais, acarretando a crise como resposta à exclusão das sociedades. As conseqüências desse processo são expressas de múltiplas maneiras: guerras religiosas e étnicas, especialização em negócios ilegais, estabelecendo uma conexão perversa à economia global; a migração em massa para os países centrais; e a busca de opções para a grande proporção da população marginalizada que produz violência e outros males3. Na medida em que os países centraram seus modelos de desenvolvimento na economia, em detrimento das necessidades humanas, afloraram as desigualdades, resultantes do empobrecimento das massas populacionais e da exclusão do consumo eqüitativo de bens materiais e culturais. O contexto histórico e o modelo de desenvolvimento econômico explicitados desenham juntos este cenário global no qual se insere o Brasil, um país emergente e periférico, com uma pequena parcela da população inclusa neste novo sistema e a maioria dela excluída e marginalizada desse processo. Ressalta-se que a privação social relativa (mais do que a absoluta) está associada a uma saúde pior, ou seja, quanto maiores as disparidades em qualquer população, maiores são elas na saúde. É neste campo que a promoção de saúde deve-se integrar no Brasil, enquadrando-se mais coerentemente no modelo dos determinantes sociais de saúde16. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):421-5. • p.423 Promoção da saúde e desigualdades sociais A PROMOÇÃO ARTICULANDO A SAÚDE O enfrentamento dos problemas relativos às questões sociais e de saúde implica a reflexão em um contexto histórico, político e social e o modelo ainda hegemônico de se fazer saúde. Para esse enfrentamento, é mister se pensar sobre as práticas concretas de saúde no Brasil que respondam às demandas das doenças crônicas não transmissíveis, do envelhecimento da população e da morbimortalidade prematura em decorrência de acidentes e violência17. O compromisso das ações propostas pela Carta de Ottawa1 visa a romper com a fragmentação do modelo assistencial vigente, impondo práticas capazes de superar a cultura de medicalização e, ao mesmo tempo, de aliar-se à produção de saúde, por meio de estratégias que promovam mudanças no estilo de vida e que favoreçam a autonomia dos sujeitos e dos grupos sociais. Nesse sentido, de forma ampla e inovadora, sugere-se nova ordem governativa com uma tecnologia em gestão complexa, integrada e participativa, que propicie, em conjunto com o desenvolvimento da saúde, o avanço econômico e social sustentável a fim de resultar na melhoria das condições de vida dos indivíduos e das coletividades3. É preciso confrontar, no entanto, as propostas de Ottawa1, como integrantes de organismos internacionais, com a realidade de desigualdades sociais, buscando adaptações para esses contextos. Assim, promover a saúde requer a cooperação intersetorial e a articulação de ações como: legislação, sistema tributário e medidas fiscais, educação, habitação, serviço social, cuidados primários em saúde, emprego, habitação, lazer, transporte, planejamento urbano, entre outros segmentos. Para que haja a promoção efetiva da saúde, porém, é necessário que tais articulações não sejam voltadas para as demandas do mercado internacional, mas direcionadas para as necessidades da população. Dessa forma, as ações de promoção transcendem o setor saúde. Estudiosos2,8 consideram que isso não consegue sozinho solucionar os problemas de saúde, pois resultam de condições largamente extra-sanitárias e que a intersetorialidade deve ser entendida como a articulação de saberes e experiências no planejamento, realização e avaliação de ações para alcançar o efeito sinérgico em situações complexas visando ao desenvolvimento e à inclusão social. Nesse cenário, pontos a mencionar são também o empowerment e a participação social, que implicam a concreta e efetiva participação da populap.424 • Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2008 jul/set; 16(3):421-5. ção na tomada de decisões e na elaboração das políticas públicas. Com essa motivação, Czeresnia e Freitas9 reforçam a responsabilidade e a participação ativa do indivíduo e da comunidade na saúde. Asseveram que, para a realização das ações de promoção da saúde, é necessário trabalhar-se com seu conceito amplo, a fim de que se desenvolvam práticas sociais abrangentes. Nesse sentido, o Sistema Único de Saúde (SUS), como política pública, é estabelecido como possibilidade de avanço no sentido da participação social, ao incluir em suas diretrizes a participação comunitária dos segmentos sociais organizados nas conferências e conselhos de saúde nas três esferas do governo. Guizardi e Pinheiro18 pontuam que, a partir do SUS, a saúde surge como questão de cidadania que tem, como condição do seu exercício, a participação comunitária assegurada pela Lei n° 8.142/ 90, que estabelece os conselhos e as conferências de saúde como espaços de representação institucional. Dessa forma, pretendia-se assegurar a idéia de que o controle social assumisse lugar estratégico na definição e execução das políticas de saúde. Porém, estudo sobre a participação dos movimentos sociais nos conselhos de saúde relata que eles perdem potência nos territórios democráticos como espaço de constituição comum das políticas públicas, pois são organizados e marcados por jogos de força18. Como se pode perceber, muitos são os pontos a problematizar no contexto socioeconômico e político do Brasil, para que se articulem ações concretas voltadas para a promoção da saúde. Conceitos como risco e vulnerabilidade nortearão estratégias mais eficazes, para promover a saúde em seu sentido amplo, por meio de práticas abrangentes orientadas para a saúde das populações9. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar dos avanços conceituais adquiridos nas conferências internacionais de saúde e contribuições do campo da medicina social, visões simplificadas da promoção da saúde ainda permanecem e são visualizadas na práxis multiprofissional e na concepção dos sistemas e serviços de saúde. As circunstâncias atuais impostas pela globalização que, ao contrário de ensejar homogeneização e uniformização, produziu profundas desigualdades sociais e de saúde, despertam a reflexão para o ato de promover saúde. Silva JG, Gurgel AA, Frota MA, Vieira LJES, Valdés MTM Nesse contexto, são necessárias articulações e ações orientadas para a busca de uma sociedade inclusiva, igualitária e justa que não se limite ao interesse do mercado internacional e que tenha como foco o alcance de melhores condições de vida e saúde para indivíduos e coletividades. É preciso pensar a promoção da saúde como ferramenta importante para originar novos modos de atenção, da gestão em saúde, de melhora da qualidade de vida e de outras realidades que possam tornar possível alcançar a eqüidade em saúde. REFERÊNCIAS 1. Ministério da Saúde (Br). Promoção da Saúde: Declarações de Alma-Ata, de Ottawa, de Adelaide, de Sundsvall, de Santafé de Bogotá, de Jacarta, do México, Rede de megapaíses. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2001. 2. Lefèvre F, Lefèvre AMC. Promoção de saúde a negação da negação. Rio de Janeiro: Vieira & Lent; 2004. 3. Westphal MP. Promoção da saúde e prevenção de doenças. In: Campos GWS, Minayo MCS, Akerman M, Júnior MD, Carvalho YA, organizadores. Tratado de saúde coletiva. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2006. p. 635-66. 4. Buss PM. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciênc Saúde Coletiva. 2000; 5(1): 163-77. 5. Menossi MJ, Oliveira MM, Coimbra VCC, Palha PF, Almeida, MCP. 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