974 AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM DIÁLISE PERITONEAL V Mostra de Pesquisa da PósGraduação Caroline Reinhardt Correa Costa, Carlos Eduardo Poli de Figueiredo (orientador) Faculdade de Medicina, PUCRS, FAMED Resumo A doença renal crônica representa um importante problema de saúde pública do país, manifesta-se como uma lesão renal e perda progressiva e irreversível de todas as funções dos rins; precisando ser substituído por diálise ou transplante. Pacientes em tratamento dialítico tem um risco aumentado para déficit cognitivo. O presente estudo de caso-controle tem como objetivo avaliar o déficit cognitivo dos pacientes em diálise peritoneal do Hospital São Lucas da PUCRS e estudar se existem associações entre o déficit cognitivo os exames de rotina da diálise peritoneal e a depressão. Farão parte do estudo todos os pacientes do Hospital São Lucas da PUCRS e do Hospital Beneficência Portuguesa de Pelotas com idade superior a 18 anos, em tratamento a mais de três meses, sem doença grave no momento, com escore igual ou superior a 18 pontos do Mini- exame do estado mental. Os testes administrados na coleta de dados serão o Inventário Beck de Depressão e a Escala de Inteligência para adultos Wechsler III (WAIS-III). O trabalho está em fase de coleta de dados. Introdução A doença renal crônica representa um importante problema de saúde pública do país. Segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência de pacientes mantidos em programa de hemodiálise passou de 24.000 pacientes, em 1994, para 59.153, dez anos depois (Ministério da Saúde, 2004). A cada ano, cerca de 21.000 brasileiros precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal. Raros são aqueles que conseguem ter pelo menos uma parte do funcionamento dos rins recuperada – o que já se considera o bastante para que o paciente deixe de necessitar da diálise – e poucos conseguem receber um transplante renal. V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 975 Anualmente, apenas 2.700 brasileiros são submetidos a esse tipo de transplante (Edílio Junior. 2004). A doença renal crônica se manifesta como uma lesão renal e como uma perda progressiva e irreversível de todas as funções dos rins; em sua fase mais avançada, esses órgãos não conseguem mais manter a normalidade do meio interno do paciente (Edílio Junior, 2004). Os fatores de risco para desfecho desfavorável da doença renal crônica são: idade avançada, história familiar, diabetes, pressão arterial elevada, doenças autoimunes, infecções sistêmicas, infecções do trato urinário, toxidade de drogas, nível elevado de proteinúria, tabagismo, dose baixa de diálise (Kt/V), anemia, albumina sérica baixa, hiperparatireoidismo secundário e terciário e doenças cardiovasculares (K-DOQI). Segundo K-DOQI, os estágios da doença renal crônica consistem em: • Estágio 1: lesão renal normal ou taxa de filtração glomerular (TFG) normal ou superior a 90 (ml/miN/1,73m2); • Estágio 2: lesão renal com leve baixa da TFG (60-89 ml/miN/1,73m2); • Estágio 3: queda moderada da TFG (30-59 ml/miN/1,73m2); • Estágio 4: queda grave da TFG (15-29 ml/miN/1,73m2); • Estágio 5: insuficiência renal terminal (15 ml/miN/1,73m2 ou diálise). Os tratamentos para doença renal crônica terminal podem ser a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante. O primeiro consiste em uma substituição de duas importantes funções dos rins: a remoção de solutos e a remoção de líquidos (Rubin- Tolkoff & Goes 2005). A diálise peritoneal apresenta taxas de sobrevida comparáveis às da hemodiálise, sendo um processo lento e contínuo, evitando acentuados desvios hemodinâmicos e osmóticos associados à hemodiálise. Além disso, oferece uma qualidade de vida melhor para os V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 976 pacientes, já que estes são orientados a respeito de sua execução em casa, proporcionando, assim, maior senso de controle e independência (Rubin- Tolkoff & Goes 2005). O transplante renal bem sucedido proporciona ao paciente uma melhora na qualidade de vida: os pacientes transplantados ficam livres das restrições de líquidos e potássio, podendo ter vida social mais saudável e voltar ao trabalho na maioria das vezes (RubinTolkoff &Goes 2005). Com a progressão da uremia, aparecem disfunções mentais e cognitivas moderadas que, se não forem tratadas, evoluem, podendo chegar ao coma. Essas alterações estão relacionadas à diálise, a qual pode ajudar a diferenciar a uremia de outras causas de encefalopatia ou demência (Rubin- Tolkoff &Goes 2005). As manifestações neurológicas mais precoces apresentadas pela síndrome urêmica são as alterações do estado de alerta e consciência do meio ambiente. Sintomas como baixa capacidade de concentração, problemas relacionados com a memória, mudanças no comportamento e no humor, sinais de irritabilidade e distúrbios do sono, por vezes, começam a ser apresentados pelos pacientes com insuficiência renal crônica (Riella 2003). Com o agravamento do quadro urêmico notam-se sintomas como tremores, fasciculações e espasmos musculares, da mesma forma que outras funções cognitivas passam a ficar alteradas, como a dificuldade de raciocínio abstrato. Surgem sinais de envolvimento do lobo frontal acentuando sinais e sintomas previamente inexistentes. O paciente torna-se letárgico, evoluindo para o estágio de estupor e coma, quase sempre acompanhado de convulsões (Riella 2003). Nos pacientes urêmicos, o fluxo sanguíneo cerebral é diminuido, assim como é reduzida a utilização de oxigênio pelo cérebro, sendo o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP) vulneravéis e comprometidos nos doentes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) (Riella 2003). V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 977 A depressão é uma condição prevalente nos pacientes com insuficiência renal crônica. Esta doença acarreta diversos sintomas como redução da auto-estima, a não aderência ao tratamento e, eventualmente, se torna fator de risco para óbito (Rocha et al 2001; Diefenthaeler et al 2008). Pacientes em hemodiálise têm um risco aumentado para déficit cognitivo (Murray et al 2006; Jassal et al 2008; Madero et al 2008; Dahbour et al 2009; Elias et al 2009; Pereira et al 2007). Estudos sugerem que a prevalência de déficit cognitivo em pacientes renais crônicos vai de 40% a 60% definido pelo Mini-Exame do estado mental (Pereira et al 2007). Em um estudo transversal, a prevalência do déficit cognitivo aumenta com a piora da doença renal, tendo prejuízos mais significativos em pacientes no estágio 5 da classificação da doença renal crônica em comparação aos pacientes nos estágios 3 e 4 (Kurrela et al 2005). Os fatores de risco são vários e, no mais das vezes, são observados em pacientes com idade elevada, prevalência de fatores de risco cardiovasculares, diagnóstico de acidente vascular cerebral e acidente isquêmico transitório, hipertensão arterial, diabetes e níveis elevados de homocisteína e uremia (Murray et al 2006; Elias et al 2009; Pereira et al 2007). Função cognitiva é um importante componente para o funcionamento normal diário. Capacidade para entender, aprender e reter conhecimento tem um impacto potencial em muitos aspectos da vida (Jassal et al, 2008). Cognição é o conjunto dos processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação, no reconhecimento e na compreensão para o julgamento por meio do raciocínio para o aprendizado e para soluções de problemas (Pinto 2005). Além disso, é a capacidade do indivíduo de agir deliberadamente, pensar racionalmente e lidar afetivamente com o seu ambiente (Wechsler 2004). V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 978 Memória, por sua vez, é a aquisição, a formação, a conservação e a evocação de informações. Aquisição também é conhecida como aprendizagem de novas informações; já a evocação pode ser tida como sinônimo de recordação e lembrança (Izquierdo 2002). A memória consiste em dois sistemas, um de curto prazo e um de longo prazo. A de curto prazo refere-se a armazenamentos temporários, enquanto que a de longo prazo está ligada a armazenamentos permanentes ou mais estáveis de recordações. O processo pelo qual as informações se transformam em representações mentais é conhecido como codificação, e o processo de trazer a consciência às informações armazenadas, ou relembrar, é conhecido como recuperação ou evocação (Wechsler 2004). As memórias de longo prazo são classificadas como declarativas e procedurais ou de procedimentos, dividindo-se a memória declarativa em episódica e semântica (Izquierdo 2002). Prejuízo cognitivo é definido como déficit das áreas do funcionamento cognitivo. Esses incluem perturbações da memória, funcionamento executivo, atenção, velocidade de processamento de informações, capacidade visomotora e dificuldades na fluência verbal (Madero et al 2008). Avaliar a prevalência e os fatores de risco para déficit cognitivo é importante porque a diminuição da função cognitiva pode comprometer a qualidade de vida dos indíviduos, aumentar a utilização de recursos e resultar em cuidados médicos fracos (Pereira et al 2005). Além disso, é comum a ocorrência de problemas relacionados à aderência ao tratamento em razão do complexo esquema medicamentoso, a regimes dietéticos, ao cumprimento de horários e à habilidade para tomar decisões (Murray et al 2006; Jassal et al 2008). Embora poucos estudos tenham focado o déficit cognitivo em pacientes em diálise, vários sugeriram uma alta prevalência de problemas cognitivos na população em diálise ao se V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 979 comparar com a população em geral (Pereira et al 2005; Kutlay et al 2002; Kurella et al 2005). Um recente estudo mostrou que uma minoria dos pacientes em hemodiálise tem a função cognitiva preservada se testes neuropsiquiátricos sensíveis forem usados para avaliar os diferentes aspectos da função cognitiva (Murray et al 2006). Estudos prévios que examinaram doença renal crônica e função cognitiva reportaram uma associação entre doença renal crônica e função geral cognitiva, incidência de demência e habilidades cognitivas do funcionamento relacionadas a aprendizado verbal, atenção visual, flexibilidade mental e funcionamento executivo (Kurella et al 2005; Kurella et al 2004; Kurrela et al 2005; Hailpern et al 2007; Seliger et al 2004). Queremos estudar o déficit cognitivo dos pacientes em diálise peritoneal e comparálos com a população em geral, pois ainda há poucos estudos com esta população. Tornam-se importantes, também, devido à testagem que será utilizada, baterias de testes psicométricos validadas para a população brasileira, que abordam diferentes aspectos do funcionamento cognitvo, como compreensão verbal, organização perceptual, memória operacional, velocidade de processamento, memória verbal e visual. V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 980 Hipótese • Os pacientes com insuficiência renal crônia em diálise peritonial tem maior déficit cognitivo do que a população em geral. Questão de Pesquisa • Os pacientes renais crônicos em diálise peritoneal apresentam alterações cognitivas? Questão Adicional • As alterações cognitivas em pacientes renais crônicos são causadas por alterações metabólicas da cronicidade da doença ou associações com depressão e fatores ambientais? Objetivo Primário • Avaliar a função cognitiva dos pacientes com insuficiência renal crônica em diálise peritoneal do Hospital São Lucas da PUCRS. Objetivo Secundário • Estudar se existem associações entre a função cognitiva, os exames de rotina da diálise peritoneal e a depressão. V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 981 Materiais e Métodos População em estudo Farão parte do estudo de caso-controle todos os pacientes que estiverem em tratamento de diálise peritoneal (CAPD) do Hospital São Lucas da PUCRS. Os pacientes incluídos no estudo terão idade miníma de 18 anos, deverão estar em diálise peritoneal por período não inferior a três meses, sem doença grave no momento, com escore no Mini-exame do estado mental igual ou superior a 18 (Diefenthaeler et al 2008). Pacientes com demência prévia conhecida e história de acidente vascular cerebral, doenças agudas, pacientes internados e com deficiência de aprendizado conhecido serão excluídos do estudo (Jassal et al 2008; Dahbour et al 2009; Pereira et al 2007). Grupo Controle Farão parte do grupo controle indivíduos saudáveis, na mesma faixa etária, de nível sócio econômico e escolaridade dos do outro grupo. Os participantes ou, se estiverem de acordo, os próprios familiares dos pacientes em diálise peritoneal ou hemodiálise regular, serão abordados no Hospital São Lucas da PUCRS. Desenho do Estudo Todos os participantes passarão por testes psicométricos, em uma única aplicação no momento da visita clínica mensal. Os testes serão aplicados após a consulta médica, disponibilizando maior tempo de aplicação para os testes. Histórias clínicas, detalhes de medicações e exames laboratoriais serão colhidos no dia da aplicação dos testes (Jassal et al 2008; Kurella et al 2004). Para o grupo controle será selecionada a mesma bateria psicométrica em uma visita agendada. Testes administrados V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 982 O déficit cognitivo será definido a partir dos resultados da Escala Wechsler de Inteligência para adultos (WAIS-III) e da Escala de Memória Wechler (WMS-III). (Wechsler 2004). Escore 130 ou mais 120 – 129 110 – 119 90 – 109 80 – 89 70 – 79 69 ou menos Classificação Muito superior Superior Médio Superior Médio Média inferior Limítrofe Muito inferior A Escala Wechsler de Inteligência é subdividida em 12 subtestes, tendo como escores finais QI total, QI verbal e QI de execução. Os índices fatoriais constam de compreensão verbal (CV), organização perceptual (OP), memória operacional (MO) e velocidade de processamento (VP), tendo média (M) igual a 100 e desvio padrão (DP) igual a 15. Quando o resultado é administrado por subtestes, os escores ponderados são assim considerados: média igual a 10 e DP igual a 3. Sendo os escores acima de 16 extremamente altos, e abaixo de 4 extremamente baixos (Wechsler 2004). O escore de QI total é o escore de síntese global que estima o nível geral do funcionamento intelectual do indivíduo (Wechsler 2004). O escore de QI verbal é uma medida de conhecimento adquirido, raciocínio verbal e atenção a materiais verbais (Wechsler 2004). O escore de QI de execução é uma medida de raciocínio fluido, processamento espacial, atenção a detalhes e integração visomotora (Wechsler 2004). A Escala de Memória Wechsler (WMS-III), consta de 8 índices primários e 4 processos auditivos compostos. Os índices primários são os escores mais importantes para a avaliação do funcionamento da memória. Os processos auditivos compostos são V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 983 suplementos e podem ser usados para avaliar diversos processos da memória quando apresentados estímulos de natureza auditiva. (Wechsler 2004). O Inventário de Depressão de Beck (BDI) será relacionado com o prejuízo cognitivo e o Mini-Exame do estado mental será utilizado para excluir pacientes do estudo. A Escala de Depressão Beck consiste em uma escala de auto-relato, para levantamento da intensidade dos sintomas depressivos, composta por 21 itens (Beck et al 1988). O escore para definir depressão será a partir de 14 pontos ou mais. (Diefenthaeler et al 2008). O Mini-Exame do estado mental fornece uma avaliação quantitativa do desempenho e da capacidade cognitiva do paciente. Sendo o escore total de 30 pontos, o escore médio para pacientes com demência é de 9,7; para prejuízo cognitivo devido a depressão, a média é 19. O escore médio para pessoas consideradas normais é de 27,6 (Cunha 2000). Os exames analisados serão os exames de rotina da unidade de diálise peritoneal, conforme a portaria do Ministério da Saúde RDC Nº. 154 de 15 de junho de 2004. • Exames trimestrais: hemograma completo; medição da saturação da transferrina; dosagem de ferritina, ferro sérico, proteínas totais e frações e fosfatase alcalina. • Exame semestral: párato-hormônio, AntiHBs e, para pacientes suscetíveis (com AntiHBC total ou IgG, AgHBs e AntiHCV inicialmente negativos), a realização de HbsAGe AntiHCV. Dosagem de creatinina após o primeiro ano. • Exames anuais: colesterol total e fracionado, triglicérides, dosagem de anticorpos para HIV e do nível sérico de alumínio, Rx de tórax em PA e perfil. V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 984 • Nos pacientes em Diálise Peritoneal, deve-se avaliar a função renal residual e o “clearance” peritoneal anualmente. Análise Estatística Os dados serão analisados em média e desvio padrão. A comparação será feita pelo teste t de Student. Adicionalmente, serão avaliadas correlações entre os valores dos escores de inteligência, memória e váriaveis clínicas pelo coeficiente de correlação linear de Pearson. No caso de assimetria dos dados (não paramétricos), usaremos mediana (intervalo interquartil), Wilcoxon signed-rank test e coeficiente de correlação de Spearman. Tamanho Amostral O tamanho amostral minímo, baseado em consultoria estatística, foi estimado em 23 em cada grupo para detectar diferença maior ou igual a 1, desvio padrão de um grupo em relação ao outro. Como também desejamos estabelecer correlações intragrupo entre os escores em estudo com variáveis clínicas (ex: Kt/V, hematócrito, hemoglobina, cálcio, fósforo, ferritina, saturação de transferrina, sódio, potássio, bicarbonato, classificação de função peritoneal pelo teste de equilíbrio peritoneal, transaminases, glicemia, albumina, perfil lipídico), é necessário um N de aproximadamente 40 visando detectar coeficiente de correlação (r) de 0,35. Para a execução do projeto com margem de segurança, planejamos estudar 70 indivíduos por grupo. Introduza aqui o tema do seu trabalho, fornecendo, por exemplo, uma motivação, o objetivo geral do trabalho e conceitos teóricos necessários para a compreensão do trabalho. V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010 985 As citações de autores devem ser apresentadas no texto na forma (Sobrenome do Autor, ano), por ordem alfabética. Para exemplos, veja a seção “Referências” abaixo. Metodologia Explique o que foi feito no trabalho e como foi feito. Resultados (ou Resultados e Discussão) É possível escolher entre colocar primeiro os resultados e depois abrir uma seção “Discussão” ou apresentar ambos ao mesmo tempo. Legendas de figura e de tabelas devem ser feitas como mostrado abaixo: Figura 1 Escreva a legenda da figura abaixo da figura Tabela I Escreva a legenda da tabela acima da tabela. Conclusão Caso tenha alguma esse espaço pode ser utilizado. Referências FULANO, R., Modelo Para Livro. Local de Edição: Editora. 2008. HAROLD, J., Título do artigo. Nome da Revista. Vol. 62, N° 6 (2000), pp. 3689 – 3698. LOPES, J. M. J., Título da Dissertação ou Tese. Porto Alegre: PUCRS, 2005. Tese (Doutorado em Física), Faculdade de Física, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2005. AUTOR ou TÍTULO. Local ( se houver). Disponível em: http://crmht.cnrsorleans.fr/pot/software/libraries/Reflectance-WN.html . Acesso em: 15 abr. 2008 Para outras formas de referências, seguir o padrão da ABNT. Essas normas estão disponíveis no site da Biblioteca da PUCRS (www.pucrs.br/biblioteca). V Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação – PUCRS, 2010