Reunião da célula – 16 Data 10/05/15 a 17/05/15. Sr. Líder, leia para a Célula todas estas informações e avisos que constam neste roteiro. (15/05 a 17/05/2015) – Encontros com Deus: (Videira Agua Vermelha) – Chácara Rio dos Peixes- PR.JOÃO PAULO RAMOS (Videira Tijucal ) – Chácara de Várzea Grande / PR.ALBERTO JUNIOR (videira Pedra 90) – Chácara da guia PR.ADÃO CRISSANTO I – ENCONTRO (Quebra-Gelo) 1. Quem estiver fazendo o quebra-gelo, deve comentar primeiro. 2. Avise que cada pessoa terá no máximo dois minutos para compartilhar. Tempo do quebra-gelo: 15 minutos II – EXALTAÇÃO: Adoração (Louvor) Nós para Deus O louvor funciona melhor quando o grupo põe-se de pé em círculo. O tempo dedicado a esta atividade não deverá passar de 15 minutos. Prepare a ministração do louvor antecedência, selecionando as músicas e preparando as letras para que todos possam tê-la em mãos. Tempo da Exaltação: 15 minutos CHEIOS DO ESPÍRITO NO CASAMENTO Depois de exortar para que cada um seja cheio do Espírito, Paulo mostra qual deve ser o padrão de Deus para as mais importantes dimensões da vida cotidiana: o casamento, a família e o trabalho. O primeiro ponto tratado é o relacionamento conjugal. A questão dos relacionamentos conjugais está intimamente relacionada ao enchimento do Espírito. Sem o enchimento do Espírito, é impossível um casamento plenamente feliz. Somente um marido e uma esposa cheios do Espírito possuem a noção do que maridos e mulheres devem ser no casamento. 1- As mulheres se sujeitem aos maridos. As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvado do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido Efésios 5:22-24. Somente as mulheres cheias do Espírito são capazes de praticar o padrão colocado pelo Senhor. A ordem bíblica é clara. O que Paulo está escrevendo aqui não é a sua opinião própria, nem o padrão de comportamento da sua época, mas é mandamento do Senhor. Esta, porém é uma ordem que tem sido muito mal entendida. Ela não significa que a mulher deve se submeter ao marido exatamente da mesma maneira que ela se sujeita ao Senhor. A palavra de Deus não está dizendo que a mulher deve se submeter ao seu marido como se ele fosse Deus. Muitos homens tomam assim esse versículo para oprimir suas esposas. Ora no verso 21, Paulo disse que devemos nos sujeitar uns aos outros. Então isso significa que os maridos devem também se sujeitar às esposas. Existe uma sujeição mútua. Há ocasiões, na vida doméstica que o homem faz bem em deixar sua mulher decidir, portanto sujeitar-se ao marido como ao Senhor, não significa sujeitar-se como se o marido fosse o próprio Senhor Jesus. A sujeição a Cristo é absoluta, mas a sujeição ao marido é relativa e limitada. Uma coisa maravilhosa na palavra de Deus é que o Senhor sempre nos explica o porquê dos seus mandamentos. Depois de dizer que as mulheres devem se submeter aos seus maridos, Paulo nos dá algumas razões para isso. Porque o Homem é o cabeça da mulher. A primeira razão é que o marido é o cabeça da mulher. Evidentemente o Senhor se refere aqui as mulheres casadas. A submissão, portanto, é ao próprio marido, e não a todos os homens. Em que consiste a submissão das esposas? Se o marido é o cabeça, isso significa que elas são o corpo. Essa ilustração realça a necessidade de a mulher não ser independente. Ser independente é ignorar a cabeça. Ser submissa significa rejeitar ser independente da cabeça. A mulher submissa não faz nada sem saber a opinião do marido. Ela não omite sua própria opinião, mas não se permite agir sozinha. O homem caiu porque a mulher foi independente, resolveu conversar sozinha com a serpente e, por conta própria, resolveu comer do fruto. Em segundo lugar, sendo o corpo, a mulher não deve agir antes do marido tomando-lhe a dianteira. Entender que a esposa é o corpo implica em não agir antes do marido, que é o cabeça. É terrível quando o corpo faz coisas fora do comando da cabeça. Isso é um tipo de convulsão quando o membro age sem o controle da cabeça. No casamento a mulher não age antes, não toma a frente do marido. Mas amorosamente, ela será uma ajudadora para que ele consiga tomar a melhor decisão. Mas o posto disso também é ruim. É quando o corpo demora a obedecer ao comando da cabeça. A esposa não deve agir muito depois, ou seja, ela não pode ter algum tipo de paralisia. Ela não deve retardar, recusar-se a agir. É ruim quando a cabeça da um comando, mas o corpo não responde na velocidade que deveria. O alvo final é a ação coordenada entre a cabeça e o corpo. O homem não é maior nem melhor do que a mulher. Ele apenas é líder entre iguais. O homem também não tem autoridade só porque possui mais dons. Alguém pode dizer que, no mundo, a liderança é estabelecida de acordo com os méritos. O líder é aquele que possui mais sabedoria, maior capacidade de mobilização, mais iniciativa. Porque não podemos escolher o líder dessa forma na família? Porque o casal não se senta e decide qual dos dois tem mais iniciativa, mais habilidade de liderança? A resposta é que a família não é uma ideia humana. Não é uma instituição humana, mas divina. Sendo Deus o criador da família, ele próprio estabeleceu que o homem seria o líder. Parece evidente que muitas mulheres são muito mais capazes que os seus maridos. Mas ainda assim devemos nos submeter à ordenação de Deus. Seu marido não deve ser o cabeça porque ele é melhor que você, e nem você tem de submeter-se a ele quando ele tomar a melhor decisão. Nós obedecemos a ordenação bíblica porque amamos o Senhor e queremos fazer a sua vontade. A vontade do Senhor é que o homem seja o cabeça. Porque Cristo é o cabeça da igreja O segundo argumento de Paulo é que a mulher deve ser submissa ao seu marido porque Cristo é o cabeça da igreja. Isso significa que o casamento é algo espiritual. Existe uma doutrina do casamento na bíblia. O casamento não é só um contrato feito no cartório, mas trata-se de uma união espiritual. A bíblia afirma claramente que o casamento tem o selo da aprovação de Deus. Todo o casamento é um sinal profético. Um dia o próprio Cristo vai se casar com sua igreja. Haverá um dia em que a divindade se unirá com a humanidade redimida. E, nesse dia Cristo será o cabeça da sua esposa. Hoje o homem representando Cristo deve ser o cabeça da mulher, que, por sua vez, representa a igreja. Portanto, o casamento é apenas o símbolo de algo muito maior, a união de Deus com o homem. Isso tem algumas implicações práticas. A primeira conclusão que tiramos dessa afirmação é que o crente jamais deveria se casar com um incrédulo, pois isso seria o mesmo que unir Cristo ao maligno (II Coríntios 6:14). Nunca deveríamos celebrar um casamento misto. Se Cristo é o cabeça da igreja, não podemos permitir que Cristo seja cabeça de um incrédulo. A segunda conclusão é que, como o ímpio não tem a menos possibilidade de entender as coisas do espírito, ele não pode entender a doutrina do matrimônio. A terceira conclusão é que ainda que não concordemos com o ensino católico de que o casamento é um sacramento, precisamos reconhecer que ele é sagrado e deveria ser sempre feito na presença de Deus, em um culto apropriado. A quarta conclusão inevitável é que o divórcio não tem lugar no plano de Deus. Se o casamento é um símbolo da união de Cristo e a igreja, chega a ser um sacrilégio imaginar que Cristo possa se divorciar e negar a sua aliança. Sua aliança é eterna, assim como o casamento é para toda a vida. Se um marido ímpio resolve viver no adultério, a esposa pode se divorciar dele, mas não pode se casar novamente. A aliança do casamento é apenas uma. 2- Os maridos amem suas esposas “Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Efésios 5:25 A palavra amor usada aqui no original é ágape, que significa o mais elevado nível de amor, o amor com o qual Deus mesmo ama e que é a essência de Deus, pois ele é amor. Amar como Cristo amou a igreja Cristo amou a sua igreja quando ela não era nada. Cristo nos amou quando éramos desprezíveis, quando éramos indignos e pecadores. Ele nos amou não por algo que havia em nós, mas apesar do que havia em nós. Amou a igreja não por ser gloriosa e bela, mas para torna-la assim. Não espere que sua esposa seja perfeita para então amá-la. O marido se deparará com deficiências e dificuldades, coisas que ele acha que pode criticar em sua esposa, mas deve amá-la como Cristo amou a igreja. Qual é a sua atitude para com a sua esposa e os defeitos dela? Se formos como Jesus, vamos providenciar água para tirar suas manchas e rugas. Amar a ponto se entregar por ela Jesus amou a igreja a ponto de se sacrificar com ela. A grande característica do amor de Deus é que Ele está mais interessado em dar do que ter. O amor de Cristo se manifestou no seu sacrifício. O amor genuíno se expressa no sacrifício. Você tem disposição de se sacrificar pela sua esposa? Os maridos devem amar sua mulher como ao próprio corpo Todo marido precisa compreender que sua esposa é uma parte dele. Ninguém percebe isso instintivamente, precisa receber revelação. Não é por acaso que Paulo repete isso pelo menos quatro vezes: “Os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama”. Efésios 5:28; “Porque somos membros do seu corpo” Efésios 5:30; “E se tornarão os dois uma só carne” Efésios 5:31 Sua esposa é parte de você mesmo. A ilustração é a mesma para a mulher “O homem é o cabeça da mulher” Efésios 5:23, que é o corpo. E o que a cabeça deve fazer com o corpo? Ama-lo profundamente e cuidar dele. Você precisa ter revelação de que sua mulher é parte de você mesmo. Assim o marido sempre deve incluir a esposa no seu pensamento. Nunca deve pensar de si isoladamente ou separadamente. Quais são as implicações dessa analogia? A primeira implicação é que a união do corpo é indissolúvel. Não há mais como separar a cabeça do corpo. A segunda conclusão é que o homem não deve abusar do corpo. É possível abusar o próprio corpo comendo demais, bebendo demais e de várias outras formas. O homem que faz isso é insensato, porque ele mesmo vai sofrer depois. Sendo a mulher o seu corpo o marido não pode abusar da sua esposa, pois não somente ela sofrerá no fim, mas ele próprio sofrerá o dano. A terceira aplicação da analogia é que o homem não deve negligenciar o corpo. É possível negligenciar o corpo ainda que isso seja tolice. Sendo a esposa o corpo, o marido não pode deixa-la em casa e passar noites fora com os amigos. Tal negligencia trará sofrimento. O casado não deve viver como se fosse solteiro, mas deve envolver a sua esposa em tudo. A quarta implicação é que ninguém jamais odiou o próprio corpo, mas o alimenta. O homem deve nutrir-se o suficiente e com regularidade. Também comemos o que nos é agradável. Assim, o marido deve tratar a sua mulher. Deve descobrir o que lhe agrada e dá prazer. A quinta conclusão é que o corpo deve se exercitar. A mulher também, como o corpo, precisa ser exercitada, principalmente pela comunicação e pela conversa. Negligenciar o exercício e condenar-se a uma vida curta, assim também é no matrimônio. Em sexto lugar o corpo deve ser protegido. Cada um precisa entender o seu próprio corpo, aquilo que lhe é indigesto, as alergias a sensibilidade ao frio ou calor etc. o mesmo acontece com nossa esposa, como nosso corpo. Precisamos conhecer suas peculiaridades e tomar precauções para protegê-la sem ficar irritado ou criticá-la. Proteja a sua esposa das suas debilidades. O homem ama a mulher porque ela é o seu próprio corpo.