Epidemia de doenças crônicas: como enfrentar esse desafio que atinge 1/3 da população mundial Rozana Ciconelli Envelhecimento saudável Um desafio da Gestão Inovadora da Saúde 10ª Jornada PRONEP TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 2009 A necessidade do investimento em gestão de doenças crônicas – situação do Brasil Ministério da Saúde/ PAHO /OMS • As doenças crônicas tornaram-se as principais causas de morte no Brasil desde a década de 802 • 30% dos brasileiros têm pelo menos 1 doença crônica. • Acima de 65 anos, essa relação sobe para quase 80%1 • As doenças crônicas atualmente são responsáveis por: • 70% de todos os custos de hospitalização e pronto-socorro2 • 60% dos anos perdidos devido à morte prematura • 75% dos anos vividos com incapacidade2 1 PNAD (Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar) - IBGE, 2003. 2 Ministério da Saúde, report with PAHO and WHO – The Surveillance, Control & Prevention of Chronic Diseases, 2005. 3 PAHO, Health of the Americas Report, Brazilian Chapter, 2007 População de 80 anos ou mais Envelhecimento Saudável Autonomia Interação multidimensional : saúde física saúde mental independência na vida diária integração social suporte familiar independência econômica X Incapacidade Idoso frágil • Quadro complexo e multifacetado • problemas de ordem funcional e psicossocial, • alto risco de desfechos desfavoráveis, • grande número de consultas médicas e hospitalizações, • estruturas de cuidados de complexidade crescente (culminando com a institucionalização) geradoras de alto custo Saúde x Doença Saudável Com risco Familiar Com riscos do estilo de Vida Doente Doente crônico Doente crônico crônico em com 1ª com múltiplas fase inicial complicação complicações Envelhecimento bem sucedido Idoso frágil 5 fatores de risco Nível 3 3 - 4 fatores de risco X 0 – 2 fatores de risco Saudável Nível 2 Nível 1 Crônicos Fonte: Disease Management & Health Outcomes. 10(4):251-258, 2002. Saúde Brasil 2008 Avaliação Funcional da Maturidade • Equipe Multidisciplinar – Avaliação Geriátrica – Avaliação Nutricional – Avaliação de Marcha – Avaliação Neuropsicológica – Avaliação Domiciliar Abordagem do Programa de Gestão de Doenças Crônicas 1.Risco extremo 2. Alto risco Nível Descrição 3. Risco moderado Risco Extremo 4. Baixo risco 5. Auto-cuidado Risco extremo preditivo para futuras hospitalizações Alto Risco Alto risco preditivo para futuras hospitalizações Risco Moderado Risco moderado preditivo para futuras hospitalizações Baixo Risco Auto Cuidado Baixo risco preditivo para futuras hospitalizações Auto cuidado e risco de estilo de vida sem aparente risco a curto prazo Complexidade da atenção ao paciente crônico Solução integrada: Exemplos de informativos de saúde: a enfermeira seleciona de biblioteca com 296 materiais e envia durante a ligação (correio ou e-mail). Programa de gestão de doenças crônicas Mudanças Com programa (n=60.009) Sem programa (n=51.902) Resultado Taxas de admissão - 16% 7 23% diminuição Taxas de PS - 19 % -1 % 18% de diminuição - 6% 20 % 14% economia Custo do Benefício How Broadening DM’s Focus Helped Shrink One Plan’s Costs by William R Gold, M.D., CMO BCBS Minnesota and Peter Kongstvedt, Vice President CapGemini Earnst & Young. Published in Managed Care, November 2003. Redução da curva de custos das doenças crônicas através de controle e prevenção $ $ Custo de Não Fazer Nada Custo total associado à Saúde Controle = Gestão de Doenças Crônicas Idade Prevenção = Promoção de Saúde ANOS Obrigada!