SIASS – SUBSISTEMA INTEGRADO DE ATENÇÃO A SÁUDE DO SERVIDOR ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 1/29 OBJETO.................................................................................................................................... SERVIÇOS PRELIMINARES .................................................................................................... ADMINISTRAÇÃO DA OBRA................................................................................................... MOVIMENTO DE TERRA ......................................................................................................... ESTRUTURA DE CONCRETO ................................................................................................. PAREDES, PAINÉIS E DIVISÓRIAS ........................................................................................ IMPERMEABILIZAÇÃO............................................................................................................ ESQUADRIAS .......................................................................................................................... VIDROS .................................................................................................................................... ARGAMASSAS E REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS .............................................. FORROS................................................................................................................................... PISOS ...................................................................................................................................... RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS....................................................................................... BALCÕES/CHAPIM EM GRANITO ......................................................................................... PINTURA ................................................................................................................................. SINALIZAÇÃO ......................................................................................................................... INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS...................................................................................... LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS.......................................................................................... INSTALAÇÕES ELÉTRICAS................................................................................................... REDE TELEFÔNICA E LÓGICA.............................................................................................. AR CONDICIONADO ............................................................................................................... PAVIMENTAÇÃO EXTERNA................................................................................................... DIVERSOS............................................................................................................................... DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS....................................... EMPREGO DOS MATERIAIS .................................................................................................. LIMPEZA DE OBRAS .............................................................................................................. LIGAÇÕES DEFINITIVAS........................................................................................................ COMO CONSTRUÍDO (“AS BUILT”) ...................................................................................... RECEBIMENTO DA OBRA ..................................................................................................... CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 2/29 OBJETO As especificações técnicas seguintes tratam da execução do edifício destinado a abrigar o SIASS– SUBSISTEMA INTEGRADO DE ATENÇÃO A SÁUDE DO SERVIDOR. INSTRUÇÕES INICIAIS Será procedida periódica remoção de entulho e detritos que venham a se acumular no decorrer das obras. Todo o transporte de entulho correrá às expensas da Empresa Contratada e deverá atender às normas determinadas pela Administração da UNIVASF. Ficarão a cargo exclusivo da Empresa contratada todas as providências correspondentes às instalações provisórias da obra, tais como instalações destinadas a depósitos de materiais e ferramentas, oficinas e escritórios. Caberá também à Empresa contratada o fornecimento de todo o material, mão-de-obra, ferramentas, equipamentos, maquinário, entre outros, necessários para que todos os trabalhos sejam desenvolvidos com segurança e qualidade. Os serviços a serem executados deverão obedecer às presentes especificações e quaisquer alterações nas mesmas, se necessárias, somente poderão ser feitas mediante consulta prévia, por escrito, à Fiscalização da Universidade. A execução de qualquer serviço deverá obedecer às prescrições contidas na ABNT, bem como às recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais. Todos os materiais a serem empregados nos serviços deverão ser de primeira qualidade, sendo recusados pela Fiscalização materiais não especificados. Os serviços imperfeitos deverão ser prontamente refeitos às expensas da Empresa contratada. A contratada será responsável por danos causados a terceiros, com a reparação dos estragos por ventura causados ao imóvel e seus bens, usando-se para tal de materiais iguais ao danificados e mão-de-obra especializada. A contratada se obrigará a cumprir as exigências dos Órgãos públicos e da Administração da Universidade, com relação à apresentação dos projetos de instalações, porventura exigidos. A contratada se obrigará a cumprir as exigências da Administração da Universidade com relação ao desenvolvimento de obras, tapumes, permanência de pessoal, horários de trabalho, entrada e saída de materiais e entulhos, etc. A retirada de entulhos e materiais porventura já existentes no local da obra ficará ao encargo da Contratada, com a devida presteza, de modo a não atrasar a execução dos serviços especificados. No caso de materiais utilizáveis, os mesmos serão removidos para local a ser determinado pela UNIVASF. A contratada não poderá sub-empreitar a terceiros a totalidade dos serviços, podendo, entretanto, fazê-lo parcialmente. Continuará, porém, a responder direta e exclusivamente perante a UNIVASF. Qualquer detalhe técnico porventura omisso nas presentes especificações e plantas serão solucionados sempre dentro das normas técnicas construtivas usuais e dentro do bom senso executivo, a critério da fiscalização da UNIVASF. Correrão exclusivamente por conta da CONTRATADA todas as despesas com relação à construção, manutenção e administração dos canteiros de obra e acampamento. A CONTRATADA providenciará às suas expensas e manterá até a entrega definitiva da obra, em condições e local indicados pela FISCALIZAÇÃO, placa de construção em chapa galvanizada, conforme normas e modelo fornecido. A CONTRATADA será responsável pela manutenção da ordem nas áreas de sua responsabilidade, mantendo serviço de vigilância no canteiro de obra, até a conclusão do contrato. Em hipótese alguma a CONTRATANTE responderá por eventuais danos ou perdas de materiais e equipamentos da CONTRATADA que venham a ocorrer no canteiro de obra. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 3/29 SERVIÇOS PRELIMINARES BARRACÃO PARA DEPÓSITO E ESCRITÓRIO Caberá à CONTRATADA providenciar as suas instalações adequadas à execução da obra, abrangendo barracões para escritório, alojamento para operários, Almoxarifado de materiais, refeitórios, vestiários etc. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS Ficarão a cargo da CONTRATADA a execução das instalações de água, esgoto e energia elétrica necessárias à execução da obra, ficando sob sua responsabilidade os aspectos sanitários perante os órgãos competentes. LICENÇAS, TAXAS E SEGUROS Serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA os pagamentos da taxas pertinentes a construção das obras e da aprovação dos projetos junto aos órgãos competentes. FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE PLACA DA OBRA Será responsabilidade da CONTRATADA providenciar a afixação da placa de obra em chapa galvanizada, confeccionada a partir do modelo fornecido pela Universidade (3,00 x 4,00m). LOCAÇÃO DE OBRAS A implantação da edificação no terreno seguirá rigorosamente a planta de locação fornecida pela UNIVASF. Caso haja qualquer dúvida em cumprir esta norma, em decorrência do levantamento executado, deverá ser consultado a UNIVASF para esclarecimento e solução. A obra deverá ser locada rigorosamente de acordo com o projeto, sendo a CONTRATADA responsável exclusiva por quaisquer erros de nivelamento e/ou alinhamento, correndo por sua conta a demolição e reconstrução dos serviços considerados imperfeitos pela FISCALIZAÇÃO. A cota da primeira soleira será definida “in locco” sob supervisão da FISCALIZAÇÃO respeitando a situação das outras edificações do entorno. A locação será executada com instrumentos devendo ficar registrada, em banquetas de madeira, no perímetro do terreno e/ou em torno da obra. As despesas com os trabalhos topográficos necessários à locação das diversas unidades da obra correrão por conta da CONTRATADA. A marcação das fundações será feita pelo eixo das paredes, pilares, colunas, usando-se quadros, de tal forma que, as projeções dos referidos eixos das colunas ou pilares sejam assinaladas e numeradas. Uma vez feita à locação da obra, será solicitada a presença do Engenheiro Fiscal, para fazer comparação com o projeto. Qualquer trabalho iniciado sem esta verificação poderá estar sujeito à rejeição. Quaisquer dúvidas que surjam na locação, em conseqüência de diferença de dimensões no terreno ou outras causas, deverão ser esclarecidas e resolvidas pela FISCALIZAÇÃO. A CONTRATANTE deverá apresentar os projetos que se dizem indispensáveis à execução da obra (projeto estrutural) desde que o projeto sistemático necessite, pois os projetos deverão ser apresentados antes do início dos serviços. Observação: O serviço de locação da obra (m²) terá a banqueta numa distância mínima de 1,0 m em relação à projeção da área de construção. O serviço de locação dos pontos com transferência da marcação dos pontos da locação para gabarito lateral (Pt) terá as seguintes considerações: para ampliações de construção coladas ao bloco e/ou sala existentes considerar apenas 01 (um) ponto locado e transferido para cada UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 4/29 bloco ou sala; e para ampliações ou construções soltas (separadas da construção existente) considerar 02 (dois) pontos locados e transferidos. NORMAS PERTINENTES NBR 13133 – EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO NORMAS PERTINENTES NBR 12284 – ÁREAS DE VIVÊNCIA DOS CANTEIROS DE OBRAS NBR 14280 - CADASTRO DE ACIDENTE DO TRABALHO NBR 7678 - SEGURANÇA NA EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO NBR 12722 - DISCRIMINAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS PARA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS ADMINISTRAÇÃO DA OBRA Despesa com pessoal Todos os custos relacionados à Administração local do serviço, como horas do engenheiro, responsável técnico e de encarregado(s), ART, ferramentas, Segurança e Medicina do Trabalho – incluindo equipamentos de proteção individual e coletiva – entre outros, deverá ser considerados neste item. A administração do serviço devera contar necessariamente com a participação diária de um engenheiro civil e de um encarregado experiente em tempo integral, responsável para o acompanhamento das atividades/serviços. Medicina e Segurança do Trabalho Englobam as ações necessárias para o atendimento a exigências legais, federais e distritais, além daquelas constantes nas presentes especificações, referentes à Medicina e Segurança do Trabalho. Para todos os fins, inclusive perante a FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA será responsável, por todos os trabalhadores da obra, incluindo os ligados diretamente a eventuais subempreiteiros. Todos os trabalhadores devera estar uniformizados e munidos dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) exigidos para cada tipo de atividade – como botas, capacetes, luvas, óculos, entre outros. Faz parte desse item toda a sinalização, barreiras, e demais Equipamentos de Proteção Coletiva, exigíveis por norma, que visem preservar a segurança dos empregados e a de terceiros. Cabe a CONTRATADA responsabilizar-se pelo cumprimento das NRs – Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho Nº 4, 7 e 18, bem como as demais NRs aplicáveis a medidas preventivas de acidentes de trabalho. PROJETOS EXECUTIVOS O detalhamento dos Projetos Executivos a serem desenvolvidos pela Contratada deverá seguir as diretrizes gerais definidas pelos Projetos Básicos, dos quais as presentes especificações são partes integrantes. Os Projetos Executivos se constituem num conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa das obras, de acordo com as normas pertinentes da ABNT. Faz parte do escopo dos Projetos Executivos a aprovação dos mesmos junto aos órgãos competentes. Todos os Projetos Executivos deverão ser previamente plotados e submetidos à apreciação da Fiscalização da UNIVASF para que sejam analisados, e não havendo óbices, sejam aprovados. A versão final dos projetos, após aprovados e registrados no CREA, deverão ser entregues à fiscalização em meio magnético no formato “dwg”, bem como plotados em papel sulfite no formato padronizado pela ABNT “A2 estendido”, devendo estar devidamente assinados pelo seu responsável técnico e acompanhados pela sua correspondente ART quitada. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 5/29 MOVIMENTO DE TERRA Os custos que eventualmente recaiam sobre a “vaza” no “bota fora”, são de responsabilidade da empresa. A empresa contratada deverá proceder à retirada de todo o entulho gerado durante a execução da obra, independentemente da adição de custos. CORTES (ESCAVAÇÃO) O processo a ser adotado na escavação dependerá da natureza do terreno, sua topografia, dimensões e volume da escavação, objetivando-se sempre o máximo rendimento e economia. Quando necessário, os locais escavados deverão ser adequadamente escorados, de modo a garantir a segurança aos operários. Nas escavações efetuadas nas proximidades de prédios e edifícios, vias públicas ou servidões, deverão ser empregados métodos de trabalho que evitem ou reduzam, ao máximo, a ocorrência de quaisquer perturbações oriundas das escavações. Não será considerado pela FISCALIZAÇÃO, qualquer excesso de escavação fora dos limites tolerados pela mesma. Só serão considerados nas medições volumes realmente escavados, com base nos elementos constantes da Ordem de Serviço correspondente. Sempre que houver necessidade, será efetuado o esgotamento através de bombeamento, tubos de drenagem ou outro método adequado. As cavas deverão ser abertas em caixão com as dimensões horizontais das fundações, acrescidas de 0,20m. Essas dimensões poderão ser aumentadas, a critério da FISCALIZAÇÃO, a fim de possibilitar a execução de escoramento ou ensecadeira, bem como o livre trabalho dentro da CAVA. Após a escavação atingir a cota prevista, o solo de fundação, a critério da FISCALIZAÇÃO, poderá ser substituído por areia ou outro material adequado, devidamente compactado, a fim de melhorar as condições de suporte do terreno natural. O reaterro de escavações provisórias e o enchimento junto às fundações serão executados com todos os cuidados necessários, de modo a impedir deslocamentos que afetem a própria estrutura, edificações ou logradouros adjacentes. O lançamento do material do aterro será executado em camadas com espessuras não superiores a 30cm de material solto medidas rigorosamente por meio de pontaletes. As camadas não deverão ter mais de 20cm nem menos de 10cm de espessura após a compactação adequada. Os materiais a serem utilizados nos aterros deverão atender as especificações do projeto de terraplanagem, e, na ausência deste, deverão ser convenientemente escolhidos, isentos de material orgânico, de materiais argilosos expansivos e de materiais de baixo suporte, dando-se preferência à utilização de areia ou de solos preponderantemente arenosos. Os materiais serão convenientemente espalhados, umedecidos, homogeneizados, e compactados até ser atingido o grau de compactação especificado no projeto. Antes do início dos aterros de grande porte, a CONTRATADA apresentará à FISCALIZAÇÃO, um plano de execução indicando o número de camadas, os equipamentos que serão utilizados no espalhamento, umedecimento, homogeneização e compactação, os materiais a serem empregados e o controle de qualidade a ser efetuado. TRANSPORTE, LANÇAMENTO E ESPALHAMENTO DE MATERIAL ESCAVADO Ficam a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da execução dos serviços de preparo do terreno, escavações e aterros, seja qual for à distância média e o volume considerado. REMOÇÕES CONVENCIONAIS Será obrigatório o conhecimento prévio do local da obra e terá o construtor total responsabilidade sobre todos os serviços e despesas necessários durante a execução do movimento de terra, drenagem e muros de arrimo, inclusive remoção de elementos estranhos à construção. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 6/29 Deverão ser protegidas as árvores porventura existentes, desde que não prejudiquem o bom andamento da obra. NORMAS PERTINENTES NBR 5682 - CONTRATAÇÃO, EXECUÇÃO E SUPERVISÃO DE DEMOLIÇÕES NBR 14280 - CADASTRO DE ACIDENTE DO TRABALHO ESTRUTURA DE CONCRETO As lajes de piso devem suportar carga de 500kg/m² e a laje de cobertura de 180 kg/m², permitindo-se a execução de alvenaria de vedação nos pavimentos em qualquer direção e posicionamento. A estrutura em concreto armado deverá ser executada em estrita obediência aos projetos arquitetônicos, estrutural e às normas da ABNT. A execução de qualquer parte da estrutura implicará na total responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência, estabilidade e durabilidade. Todos os vão de portas e janelas, mesmo quando não previstos no Projeto Estrutural serão vencidos por vigas de concreto armado (vergas) em apoio de no mínimo 20 cm na alvenaria. As fundações para passagem de tubulações através de elementos estruturais deverão ser evitadas. Para as lajes e excepcionalmente para as vigas, quando inevitáveis, as furações serão previstas na forma, de acordo com as autorizações do Projetista, providenciados os reforços por ele indicados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Todos os materiais constituintes do concreto deverão atender às Normas e Especificações Brasileiras referentes a cimento, agregadas, água, aditivos e adições minerais. O uso de qualquer tipo de aditivo, não previsto nas especificações da obra, estará condicionado à prévia autorização de FISCALIZAÇÃO. Os traços de concreto devem ser determinados através de dosagem experimental, de acordo com a NBR 12655 e NBR 6118, em função da resistência característica à compressão (fck) e da vida útil (durabilidade), estabelecidas pelo calculista, e da trabalhabilidade requerida. Todas as dosagens de concreto deverão especificar em sua apresentação: • a resistência característica (fck) e a resistência média de dosagem aos 28 dias (fc28); • a dimensão máxima característica do agregado em função da divisão mínima das peças a serem concretadas e do respectivo espaçamento da armadura; • a consistência medida pelo ensaio de abatimento, (NBR NM 67); • o fator água/cimento em função da resistência mecânica da durabilidade (vida útil) desejadas; • a condição específica de execução de cada obra e o tipo de controle de qualidade a que será submetido o concreto; • os processos que serão utilizados para a mistura, transporte, lançamento, adensamento e a cura do concreto; • o tipo e a classe de resistência do cimento, a composição granulométrica e os índices físicos (massa unitária, massa específica, unidade crítica e coeficiente de enchimento) dos agregados. A dosagem não experimental somente será permitida a critério da FISCALIZAÇÃO, e de acordo com a NBR 12655, desde que atenda às seguintes exigências: • consumo de cimento por m3 de concreto, não inferior a 300Kg; • a proporção de agregado miúdo no volume total de agregados deve estar entre 30% e 50%; • a quantidade de água será a mínima compatível com a trabalhabilidade necessária. A resistência de dosagem deverá atender ao previsto na NBR 12655. A fixação do fator água-cimento na dosagem do concreto deverá atender, além da resistência de dosagem, também ao aspecto da durabilidade das peças em função do meio ambiente de exposição. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 7/29 PRODUÇÃO DE CONCRETO Equipamento: para execução das estruturas de concreto armado a CONTRATADA deverá dispor no canteiro de obras dos equipamentos e ferramentas necessárias à mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura do concreto em perfeitas condições de utilização. • Plano de Trabalho: deverá a CONTRATADA apresentar, previamente à FISCALIZAÇÃO um plano de trabalho detalhado para a execução da concretagem, demonstrando que os tipos e quantidades de equipamentos e ferramentas disponíveis são compatíveis com a metodologia execução e com o cronograma previsto para a obra. Qualquer modificação julgada necessária no plano de trabalho, só poderá ser efetuada depois de aprovada pela FISCALIZAÇÃO. A concretagem somente pode ser iniciada após a autorização prévia da FICALIZAÇÃO, que procederá às devidas verificações das formas, escoramentos e armaduras; sem a qual o serviço ficará sujeito a uma total demolição e a nova execução, sem acarretar ônus algum para a CONTRATANTE. A critério da FISCALIZAÇÃO, não será permitida a concretagem durante a noite ou sob fortes chuvas. Durante a concretagem, se, por ocasião de chuvas, o concreto for encharcado, este deverá ser removido inteiramente. Antes de qualquer concretagem será procedida à limpeza das formas e armaduras, preferencialmente com ar comprimido e/ou lavagem com água. Antes da concretagem, as posições e vedação dos eletrodutos e caixas, das tubulações e peças de água e esgoto, bem como de outros elementos, serão verificados pelos instaladores e pela FISCALIZAÇÃO, a fim de evitar defeitos de execução nessas partes a serem envolvidas pelo concreto. Antes da concretagem deverá ser estocado no canteiro de serviço, o cimento (devidamente abrigado e estocado em pilhas inferiores a 10 sacos) e os agregados necessários à mesma, assim como também deverá se encontrar na obra o equipamento mínimo exigido pela FISCALIZAÇÃO, bem como estarem esgotadas as cavas de fundação. Os caminhos e plataformas de serviços para a concretagem não deverão se apoiar nas armaduras, a fim de evitar a deformação e deslocamento das mesmas. A fim de permitir a amarração da estrutura com a alvenaria de fechamento, deverão ser colocados vergalhões com espaçamento de 50 cm e salientes no mínimo, 30 cm da face da estrutura. A mistura do concreto será feita em betoneiras com capacidade mínima para produzir um ‘traço’ correspondente a 01 (um) saco de cimento de 50 kg. Não será permitida a utilização de frações de 01 (um) saco de cimento. O tempo de mistura deverá ser suficiente para a obtenção de um concreto homogêneo, sendo no mínimo de 60s. Quando, em casos especiais, a FISCALIZAÇÃO autorizar o amassamento manual do concreto, este será feito sobre plataforma impermeável. Inicialmente serão misturados a seco, a areia e o cimento, até adquirirem uma coloração uniforme. A mistura areia-cimento será espalhada na plataforma, sendo sobre ela distribuída a brita. A seguir adiciona-se a água necessária, procedendo ao revolvimento dos materiais até que se obtenha uma massa de aspecto homogêneo. Não será permitido amassar manualmente, de cada vez, um volume de concreto superior ao correspondente a um consumo de 100 kg de cimento. Em qualquer caso, o volume de concreto amassado destinar-se-á a emprego imediato e será lançado ainda fresco, antes de iniciar a pega. Não será permitido o emprego de concreto remisturado e nem a mistura deste com concreto fresco. Entre o preparo da mistura e o seu lançamento na forma, o intervalo de tempo máximo recomendado é de 30 (trinta) minutos tolerando-se até 60 (sessenta) minutos do preparo até o fim do adensamento, sendo vedado o emprego de concreto que apresente vestígios de pega ou endurecimento. O uso de aditivos, a exemplo dos retardadores de pega e dos plastificantes e redutores de água, bem como de adições minerais, só serão permitidas quando autorizados pela FISCALIZAÇÃO. O transporte do concreto deverá ser efetuado por métodos e equipamentos que não provoquem segregação nem perdas de seus materiais componentes por vazamentos ou sensível evaporação. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 8/29 Poderão ser utilizados para o transporte do concreto, carrinhos de mão com roda de pneu, galeotas, caçambas e pás mecânicas. Não será permitido o uso de carrinhos com rodas metálicas ou de borracha maciça. A FISCALIZAÇÃO deverá rejeitar para o uso na obra, o concreto já preparado, que a seu critério não se enquadre nestas Especificações, não sendo permitidas adições de água, ou agregado seco e remistura, para corrigir a umidade ou consistência do concreto. Não será permitida a remoção do concreto de um lugar para outro no interior das formas. O lançamento do concreto deverá ser feito em trechos de camadas horizontais, convenientemente distribuídas. Durante essa operação deverá ser observado o modo como se comporta o escoramento, a fim de, se preciso, serem tomadas as necessárias providências para impedir deformações ou deslocamentos. A altura máxima permitida para lançamento de concreto será de 2,00m. Para o caso de peças com mais de 2,00m de altura, deverá se lançar mão do uso de janelas laterais nas formas. Neste caso deverão ser utilizadas calhas, trombas ou mangotes. Nos lançamentos que devem ser feitos abaixo do nível d’água, serão tomadas as precauções necessárias para o esgotamento do local, evitando-se assim que o concreto seja “lavado”. O enchimento das formas deverá ser acompanhado de adensamento mecânico. Em concreto não estrutural, e a critério exclusivo da FISCALIZAÇÃO, poderá ser permitido o adensamento manual. No adensamento mecânico serão empregados vibradores adequados, tornando-se as precauções necessárias para evitar engaiolamento do agregado graúdo e falhas ou vazios nas peças (“ninhos” de concretagem). O adensamento deverá ser executado de tal maneira que não altere a posição da ferragem e que o concreto envolva a armadura, atingindo todos os recantos da forma. Os vibradores deverão ser aplicados verticalmente em um ponto, até se formar uma ligeira camada de argamassa na superfície do concreto e cessar quase completamente o desprendimento de bolhas de ar. Deverão ser evitadas, ao máximo, as interrupções na concretagem em elementos intimamente ligados, a fim de evitar o surgimento de possíveis pontos fracos na estrutura; quando tais interrupções se tornarem inevitáveis, as juntas deverão ser bastante irregulares, e as superfícies deverão ser tratadas, lavadas e cobertas com uma camada de argamassa em traço igual ao do concreto, antes de se recomeçar a concretagem. Sempre que possível, deve-se fazer coincidir as juntas de concretagem com as juntas já previstas em projeto, ou procurar localizá-las nos pontos de esforços mínimos. A critério da FISCALIZAÇÃO, em peças de maior responsabilidade estrutural, cuja concretagem se reinicie após 24 horas de paralisação, deverá ser dado tratamento especial a essa junta, com o possível emprego de barras de transmissão em aço ou adesivo estrutural a base de resina epóxi. As juntas de retração deverão ser executadas onde forem indicadas nos desenhos do projeto e de acordo com as determinações específicas para o caso. O período de cura deve ser iniciado logo após a pega e mantido durante 7 a 14 dias. Este deverá implicar em cuidados especiais, tais como: • molhagem contínua das superfícies expostas do concreto ou proteção por tecidos de aniagem, mantidos úmidos, ou ainda por qualquer outro método apropriado; • evitar solicitações (carregamentos na peça); • evitar acúmulo d’água, assegurando um rápido escoamento. • A retirada dos escoramentos está condicionada aos prazos mínimos, previstos nas normas da ABNT: a. faces laterais - 72 horas; b. faces inferiores deixando-se pontaletes - 14 dias; c. faces inferiores com retirada total - 21 dias. Após o descimbramento, as falhas de concretagem porventura existentes, deverão ser preparadas a ponteiro e recobertas com argamassa de cimento e areia no traço 1:2 em volume, devendo ser tomados cuidados especiais a fim de recobrir todo e qualquer ferro que tenha ficado aparente. Quando houver dúvidas sobre a resistência de uma ou mais partes da estrutura poderá a FISCALIZAÇÂO exigir, com ônus para a CONTRATADA: UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 9/29 verificação da resistência do concreto por ensaio não destrutivo, tipo esclerometria, ultra-som, etc.; • extração de corpos-de-prova e respectivos ensaios à ruptura; • coleta de amostra e reconstituição do traço do concreto; • provas de carga com programa determinado pela FISCALIZAÇÃO em cada caso particular, tendo em vista as dúvidas que se queiram dirimir, devendo essas provas ser executadas, no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias após o endurecimento do concreto. Controle Tecnológico do Concreto: visa garantir e comprovar o nível de qualidade e as especificações previstas para o concreto estrutural, abrange as fases de: • escolha a seleção dos materiais constituintes de concreto; • estudos de dosagens experimentais; • ensaios de recepção dos materiais no canteiro de obras; • verificação das quantidades dos materiais a serem colocadas na betoneira inclusive, as correções nas quantidades de areia úmida e de água em função do teor de umidade da areia visando à constância da relação água/cimento; • verificação da consistência prevista para o concreto, pelos ensaios de abatimento de acordo com a NBR 12655; • verificação das etapas de mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura do concreto; • moldagens, cura e ruptura de corpos de prova para verificação da resistência é compressão de acordo com o plano de amostragem previsto na NBR 12655; • controle estatístico de resistência do concreto de acordo com os estimadores previstos na NBR 12655; • eventuais verificações e análises da resistência do concreto endurecido e da estabilidade da estrutura, por meio de ensaios não destrutivos, brocagem de corpos de prova e execução de provas de carga. • CONCRETO DOSADO EM CENTRAL O concreto dosado em central (pré-misturado, fornecido por concreteiras), deve satisfazer as condições de resistência e vida útil (durabilidade) estabelecidas no Projeto estrutural e outras porventura especificadas para o concreto e deve obedecer a NBR 7212. Os trechos a serem percorridos pelos caminhões–betoneiras na obra devem estar livres, limpos e em terreno firme. Deve ser verificado o dimensionamento das quantidades dos equipamentos de transporte, lançamento e dos vibradores para o prazo de concretagem previsto de acordo com a capacidade do caminhão–betoneira. O tempo decorrido entre o início da mistura a partir do momento da 1ª adição de água até a entrega do concreto deve ser: • fixado de forma que o fim do adensamento não ocorra após a pega do concreto lançado; • o uso de aditivos retardadores e condições especiais de temperatura, umidade relativa do ar, propriedades do cimento, etc.; podem alterar os tempos de transporte e de descarga acima referidos, o que deverá ser comprovado por experiências e ensaios e submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO, para que possa ser autorizada qualquer alteração. A adição suplementar de água mantém a responsabilidade do fornecedor pelas propriedades do concreto e deve ser autorizada por representantes das partes e obrigatoriamente registrada no documento de entrega. Para todo caminhão – betoneira será efetuado o ensaio de abatimento, coletando-se para tal um volume aproximado de 30 (trinta) litros após o descarregamento de cerca de 0,5m³ de concreto. A retirada de amostras para moldagem de corpos-de-prova para verificação da resistência mecânica deve obedecer ao plano de amostragem da norma NBR 12655 e deve ser efetuada no terço médio da descarga retirando-se uma quantidade 50% maior que o volume necessário e nunca menor que 50l. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 10/29 Após o lançamento do concreto nas formas, deve-se iniciar imediatamente o adensamento vibratório, de modo a torná-lo o mais compacto possível. Ao se realizar juntas de concretagem deve-se remover toda a nata de cimento, por jateamento de material abrasivo ou por apicoamento, com posterior lavagem, de modo a deixar aparente a brita, para que haja uma melhor aderência com o concreto a ser lançado. FORMAS E ESCORAMENTOS As formas e os escoramentos serão dimensionados obedecendo aos critérios da ABNT (NBR 5118 e NBR 7190), de maneira a evitar possíveis deformações do solo, ou das próprias formas por fatores ambientais, ou pelo adensamento do concreto. As formas deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as dimensões indicadas no projeto e terem a resistência necessária para não se deformarem sob a ação do conjunto de peso próprio, peso e pressão do concreto fresco, peso das armaduras, e das cargas acidentais e esforços provenientes da concretagem e sob a ação das variações de temperatura e umidade. As formas deverão ser suficientemente estanques de madeira a impedir a fuga da nata ou pasta de cimento. As formas serão confeccionadas ou montadas de forma que permitam a retirada dos diversos elementos com facilidade e, principalmente, sem choques. Não deverão ser utilizadas tábuas, folhas de compensado e chapas metálicas irregulares ou empenadas, devendo ainda a madeira ser isenta de ‘nós’ prejudiciais. As emendas de topo das formas deverão repousar sobre ‘costelas’ ou capuzes devidamente apoiados. A amarração das formas deverá garantir o perfeito alinhamento e paralelismo, impedindo o aparecimento de ondulações. A FISCALIZAÇÃO poderá exigir o acompanhamento topográfico em todas as fases de concretagem. As formas poderão ser reutilizadas quantas vezes possível, desde que os danos sofridos nas concretagens não comprometam o acabamento das superfícies concretadas. No reaproveitamento de formas, as mesmas deverão ser limpas e protegidas com agentes de desforma. Não será permitido o uso de óleo queimado ou de outros produtos que venham a prejudicar a uniformidade de coloração ou aparência da pintura ou de outros materiais de acabamento. As formas e os escoramentos devem ser revistos periodicamente prevendo-se a troca de elementos (braçadeiras, parafusos, escoramentos, mãos francesas, espaçadores, etc.) que não ofereçam condições de uso a critério da FISCALIZAÇÃO. Antes do lançamento do concreto deverão ser adotadas as seguintes precauções: • Conferência das medidas e das posições das formas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponde ao projeto, com as tolerâncias previstas na NBR 6118; • Proceder à limpeza do interior das formas e a vedação das juntas, de modo a evitar a fuga da pasta. Nas formas de pilares, paredes e vigas estritas e altas, devem-se deixar aberturas próximas ao fundo, para a limpeza; • As formas absorventes deverão ser moldadas até a saturação, fazendo-se furos para o escoamento da água em excesso; • No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos antiaderentes, destinadas a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deve ser executado antes da colocação da armadura. Os escoramentos ou cimbramentos deverão ser efetuados de modo a suportarem o peso próprio das formas e da estrutura, e os esforços provenientes da concretagem. Para fixação das formas, os pontaletes e escoras deverão ser encimados por “costelas” apoiadas nos mesmos através de encaixe tipo “orelha”. Os escoramentos deverão se apoiar em pranchas ou outros dispositivos apropriados, sendo ajustados por meio de cunhas. Os pontaletes e escoras poderão ter, no máximo, uma emenda, situada fora do seu terço médio. Essa emenda deverá ser de topo, segundo uma seção normal do eixo longitudinal da peça, com 4 (quatro) capuzes pregados lateralmente, devendo as faces das emendas serem rigorosamente planas. Os pontaletes e escoras não deverão se apoiar em peças que trabalhem à flexão. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 11/29 Deverá ser efetuado o necessário enrijecimento dos escoramentos por meio de contraventamentos longitudinal e transversal. Nas vigas de altura superior a 1,00m, as costelas situadas num mesmo plano transversal, deverão ser amarradas entre si, com ‘rondantes’ de arame ou ferro. Nos escoramentos metálicos, cuidados especiais deverão ser tomados, a fim de garantir o perfeito encaixe e fixação de suas peças componentes. No caso de estruturas especiais os escoramentos deverão ser objeto de projeto específico. O descimbramento e a retirada das formas deverão ser procedidos cuidadosamente, consoante plano elaborado, sem choques, simetricamente em todos os vãos, dos eixos para os apoios nos vãos centrais, e das extremidades para os apoios nos vãos em balanço. O prazo de retirada das formas e escoramento deverá atender às exigências da NBR6118. • faces laterais: 72 horas; • faces inferiores deixando-se pontaletes: 14 dias; • retirada total: 21 dias. Além das determinações contidas neste capítulo, deverão ser obedecidas as recomendações feitas pelo calculista, no tocante as formas e ao escoramento. ARMADURAS As armaduras, barras e fios de aço deverão obedecer às determinações da NBR 6118 e às condições estabelecidas no cálculo estrutural. Para aceitação dos lotes de aço poderão ser exigidos os ensaios de tração e de dobramento de acordo com as NBR 6158 e NBR 6153. As barras de aço, no momento de seu emprego, deverão estar perfeitamente limpas, bem como as formas, retirando-se as crostas de barro, manchas de óleo, graxas, devendo ser isentas de quaisquer materiais prejudiciais à sua aderência com o concreto, não sendo aceitas aquelas cujo estado de oxidação prejudique a sua seção teórica. O desempeno e dobramento das barras serão feitos a frio. As emendas deverão obedecer às prescrições da NBR 6118, não sendo admitidas emendas de barras não previstas no Projeto, a não ser com autorização prévia da FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá evitar que as barras de aço e as armaduras fiquem em contato com o terreno, devendo as mesmas se apoiar sobre vigas ou toras de madeira. As armaduras serão colocadas no interior das formas na posição indicada no projeto com o espaçamento nele previsto, e de modo a se manter fixas durante o lançamento do concreto. Nas lajes deverá haver a amarração dos ferros em todos os cruzamentos. A armadura deverá ser calçada junto às formas com paralelepípedos de concreto de espessura igual a do cobrimento previsto no projeto (“cocadas”). O contato direto das armaduras com a forma deverá ser impedido através dos dispositivos afastadores de armadura do tipo ‘clips’ plásticos ou pastilhas de argamassa (“cocada”), com espessura prevista para o cobrimento da armação (ver norma NBR 6118). Usando-se pastilhas de argamassa, estas deverão ser confeccionadas com argamassa mais rica do que o concreto que a envolverá (mínimo 1:3), e quando posicionados, a amarração de arame deverá ficar voltada para o interior da peça e não para a face da forma. Somente será permitida a substituição da categoria ou seção de aço, se autorizada pelo calculista e pela FISCALIZAÇÃO. FUNDAÇÕES As fundações devem ser executadas de acordo com o seu projeto estrutural, as sondagens do subsolo e o respectivo parecer técnico. Os serviços só podem ser iniciados após a correta locação do elemento estrutural da fundação e a aprovação pela FISCALIZAÇÃO. Quaisquer modificações nos projetos de fundações devem ser previamente autorizadas pela FISCALIZAÇÃO e consignadas como alteração do projeto no livro de ocorrências da obra. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 12/29 SAPATAS ISOLADAS OU CONTÍNUAS As sapatas de fundação isoladas ou contínuas (corridas) serão executadas de acordo com o projeto estrutural de fundações, atendendo à resistência característica ou a exigências particulares segundo os critérios das NBR 12655 e NBR 6118. A execução do concreto estrutural obedecerá à execução de estrutura de concreto destas especificações. As armaduras utilizadas obedecerão ao especificado na execução de estrutura de concreto e deverá ser assegurado o seu cobrimento mínimo pelo concreto estrutural exigido pelo projeto e pelas normas vigentes. O reaterro das cavas de fundação e o aterro do “caixão” serão executados com material predominantemente arenoso, isento de todo e qualquer material orgânico, argiloso expansivo ou de baixo suporte, devidamente umedecido e compactado em camadas de espessura máxima de 0,20 m, até atingir o grau de compactação especificado no projeto. EMBASAMENTO, CINTAS E RADIER Os embasamentos serão executados em alvenaria de uma vez com tijolos cerâmicos de 1ª qualidade de 6 furos assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:4. Poderá usar, também, a critério da FISCALIZAÇÃO, embasamento em alvenaria de tijolos cerâmicos maciços de 1ª qualidade assentados com argamassa de cimento, areia e cal hidratada no traço 1:2:8. Na sua execução os tijolos serão previamente molhados e as juntas terão espessura constante de no máximo 1,5 cm. As fiadas deverão ficar aprumadas, niveladas e com amarrações perfeitas. Os embasamentos deverão ser construídos sobre as cintas de fundação, contornando o aterro do “caixão” e sua altura deve ser tal que a última fiada de tijolo fique 10cm abaixo do piso acabado. As cintas de fundação serão executadas em concreto armado de acordo com as dimensões e especificações previstas no projeto estrutural e conforme o especificado no subitem execução de estrutura de concreto destas Especificações. Sobre todo o embasamento deverão ser executadas cintas de concreto (radier) com a largura igual à espessura da alvenaria que será suportada, devidamente impermeabilizadas e com altura de 0,10m ou de acordo com o projeto. NORMAS PERTINENTES NBR 5681- CONTROLE TECNOLÓGICO DA EXECUÇÃO DE ATERROS EM OBRAS DE EDIFICAÇÕES NBR 6122 - PROJETO E EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES NBR 6118 - PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONCRETO ARMADO NBR 6484 – SOLO - SONDAGENS PARA SIMPLES RECONHECIMENTO COM SPT NBR 6489 - PROVA DE CARGA DIRETA SOBRE O TERRENO DE FUNDAÇÃO NBR 6497 - LEVANTAMENTO GEOTÉCNICO NBR 6484 - IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DE AMOSTRAS DE SOLOS NBR 8036 - SOLO - SONDAGENS DE SIMPLES RECONHECIMENTO DE SOLOS PARA FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS NBR 9061 - ESCAVAÇÃO A CÉU ABERTO NBR 9603 - SONDAGENS A TRADO NBR 12131 - ESTACAS A PROVA DE CARGA ESTÁTICA - MÉTODO DE ENSAIO NBR 12655 - PREPARO, CONTROLE E RECEBIMENTO DO CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PROCEDIMENTO PAREDES, PAINÉIS E DIVISÓRIAS As alvenarias deverão ser executadas em tijolos de 8 furos (½ vez), assentados e rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:6, em fiadas descontínuas perfeitamente niveladas, alinhadas e aprumadas. As juntas da alvenaria deverão ser de 1,5 cm no máximo e rebaixadas à ponta de colher. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 13/29 Nos banheiros serão utilizada divisória em granito cinza andorinha, com ferragens, onde couber. Alvenaria de tijolos de 8 furos, assentados e rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:6 - ½ vez. Todas as alvenarias deverão ser executadas com tijolos de fabricação mecânica de 1ª qualidade, ou seja, não poderão apresentar trincaduras ou outros defeitos que possam comprometer sua resistência e durabilidade, e obedecerão as normas NBR 7170 e NBR 15270. As paredes a serem construídas em alvenaria de tijolos cerâmicos serão indicadas no projeto arquitetônico, devendo ser executadas de acordo com as dimensões do projeto. Antes do início da execução da alvenaria, deverão ser marcados, por meio de cordões ou fios de arame esticados sobre cavaletes, os alinhamentos das paredes, e por meio de fios de prumo, todas as saliências, vãos de portas, janelas, etc. Qualquer desaprumo ou falta de alinhamento entre as diversas fiadas de tijolos, será o bastante para a FISCALIZAÇÃO poder determinar sua total ou parcial demolição sem nenhum ônus para a CONTRATANTE. Em todos os encontros de paredes deverão ser feitas amarrações de alvenaria. As argamassas de assentamento serão de cimento e areia, cimento cal e areia ou adesivas e deverão apresentar resistência à compressão superior aos tijolos. Os tijolos deverão ser molhados antes do assentamento, evitando-se a absorção de água das argamassas aplicadas. Os tijolos deverão ser assentados em fiadas horizontais, sobre camada de argamassa de 1,5 cm de espessura com juntas alternadas de modo a se obter boa amarração, evitando-se com rigor coincidências de juntas verticais em camadas consecutivas. Todas as juntas horizontais e verticais serão preenchidas com argamassa. Os cantos das paredes deverão ser feitos com tijolos inteiros, assentados, alternadamente, no sentido de uma e outra parede. As diversas fiadas deverão ficar perfeitamente alinhadas e niveladas, apresentando, os trechos de paredes perfeitas condições de verticalidade. Todas as alvenarias deverão ser convenientemente amarradas aos pilares e vigas por meio de pontas de vergalhões deixadas na estrutura de concreto armado. As paredes que repousam sobre vigas contínuas deverão ser levantadas simultaneamente, não sendo permitidas diferenças superiores a 1,00 m entre as alturas levantadas em vãos contínuos. No enchimento dos vãos, nas estruturas em concreto armado, a execução de alvenaria nas paredes, em cada andar, será suspensa a uma distância de 20 cm da face inferior de vigas ou lajes. O fechamento das paredes será feito em tijolos maciços inclinados e bem apertados. Esse fechamento somente poderá ser feito após 3 dias de execução da referida parede. Nas alvenarias de tijolos aparentes será necessário indicar, sobre as estacas permanentemente colocadas, as marcações das fiadas e juntas de argamassa estudando na primeira e segunda fiada o “fechamento” exato. Ainda nestes casos (alvenaria aparente), deverá ser feita uma triagem rigorosa dos tijolos, rejeitando-se aqueles que apresentem lesões ou deformações. Além disso, as juntas deverão ser uniformes quanto à espessura, devendo ainda ser removidos os vestígios de argamassa que adiram aos tijolos. Deverão ser descontados das alvenarias executadas todos os vãos de porta, janela e cobogós que façam parte do plano da mesma, inclusive peças estruturais (pilares, vigas, sapatas corridas e isoladas. As divisórias internas dos banheiros deverão ser em granito conforme projeto. Deverá ter garantida a perfeita fixação e efetuada a vedação entre bancada e parede com silicone, além deverão seguir o detalhamento do projeto . Para as portas internas dos banheiros deverá ser instalada fechadura cromada tipo ”livre x ocupado”. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 14/29 Verga de Concreto Armado Entre as esquadrias indicadas nos projetos de arquitetura e as vigas da estrutura, deverão ser confeccionadas vergas de concreto armado (9x20) cm, fck=15Mpa, para a sustentação da alvenaria. IMPERMEABILIZAÇÃO Serão impermeabilizadas todas as calhas, lajes descobertas, cada qual com especificação adequada, seguindo criteriosamente as especificações do fabricante quanto à aplicação, com garantia de 6 (seis) anos. As lajes descobertas deverão receber primeiro uma camada de regularização com argamassa, traço 1:3. Depois será aplicada manta aluminizada de 4mm e executado teste de estanqueidade de todas as áreas impermeabilizadas. ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO • BARRAS E PERFIS Os perfis de alumínio serão dimensionados adequadamente, de forma a resistir às cargas verticais resultantes de seu próprio peso e do peso dos vidros, bem como de maneira a suportar cargas equivalentes à pressão de ventos para cada região brasileira. Os perfis resistirão a um esforço perpendicular de até 19 MPa proporcional a ventos de 140km/h, conforme NBR10821- Caixilhos para edificações / Janelas e NBR 6485 - Caixilho para edificação : Verificação da penetração de ar – e NBR 6486 - Caixilho para edificação : Verificação da estanqueidade à água. As barras e os perfis de alumínio serão extrudados e não apresentarão empenamento, defeitos de superfície ou quaisquer outras falhas, devendo ter seções que satisfaçam ao coeficiente de resistência requerida e atendam ao efeito estético desejado. Nenhum perfil estrutural ou de contra-marcos apresentará espessura inferior a 2 mm. O contato direto de elementos de cobre, metais pesados ou ligas em que estes predominem com peças de ligas de alumínio será rigorosamente vedado. O isolamento entre superfícies de liga de alumínio e metais pesados será obtido por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, elastômero, plástico, betume asfáltico ou outro processo satisfatório, tal como metalização a zinco. • LIGAÇÕES Todas as ligações de quadro ou caixilhos, que possam ser transportados inteiros da oficina para o local de assentamento, serão asseguradas por soldagem autógena, encaixe ou por autorebitagem. Entende-se por soldagem autógena a que resulta de fusão de metal das próprias peças a conjugar, sem contribuição de elementos complementares provenientes de vareta de solda ou eletrodo. Na zona de soldagem não será tolerada qualquer irregularidade no aspecto superficial, nem alteração das características químicas e de resistência mecânica. A costura de solda não apresentará poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita uniformidade, mesmo em caso de ulterior anodização. As ligações entre peças de alumínio por meio de parafusos só serão admitidas quando inevitáveis. As emendas por meio de parafusos ou rebites apresentarão perfeito ajustamento, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas nas linhas de junção. Os perfis que compõem os quadros das folhas móveis serão unidos por cantilhões internos de alumínio extrudado, o que garantirá a amarração do quadro e vedação das juntas de canto. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 15/29 • CONTRA-MARCOS As serralharias de alumínio serão assentadas com a maior perfeição em contra-marcos de alumínio extrudado, com espessura compatível com os esforços atuantes e dimensionados adequadamente, de forma a garantir a fixação eficiente das esquadrias. Os contra-marcos ou chumbadores servirão de guia para os arremates da obra. Tais arremates precederão a montagem das serralharias de alumínio. Será perfeita a execução dos arremates, seja qual for o tipo de revestimento (argamassa, azulejos, mármore, etc.). As precauções especificadas nos itens anteriores têm por objetivo assegurar a maior proteção contra eventuais manchas na superfície do alumínio, oriundas de salpicos, cal ou outras substâncias agressivas. Como proteção temporária poderá ser empregada película à base de resinas sintéticas. • FERRAGENS As ferragens e artefatos similares, tais como, fechos, comandos, alças, etc., serão do mesmo material das esquadrias. • SISTEMAS CONSTRUTIVOS Os caixilhos destinados a envidraçamento obedecerão aos projetos arquitetônicos. As vedações de folhas móveis serão constituídas por sistema duplo, com emprego de fitas ou escovas vedadoras de polipropileno. Todas as folhas móveis das esquadrias de alumínio serão remetidas para a obra em quadros inteiramente montados, com exceção dos vidros. Colunas, guias, contra- marcos, etc., serão remetidos desmontados, sendo a montagem efetuada na obra, por ocasião das respectivas instalações. As esquadrias e seus componentes serão remetidos para a obra acondicionados em papel adesivo crepado. A retirada dessa proteção só será efetuada no momento da colocação da esquadria. No caso de transporte a longa distância, além da providência recomendada no item precedente, serão as esquadrias acondicionadas em caixas de madeira. Os perfis serão armazenados separados com folhas de papel ou tira de papelão, e isolados do solo através de calços de madeira. Deverá der evitado contato com outros materiais, locais úmidos ou sujeitos a emanações de vapores agressivos, tais como linhas anodização ou eletrodeposição. VIDROS Alguns fechamentos da edificação será feito em vidro temperado verde e=10mm de acordo com as especificações do fornecedor/ fabricante, de forma que seja rígido o suficiente para garantir a estabilidade do vidro. Para outras situações com vidros, observar o seguinte: As bordas de cortes serão esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades, sendo sempre evitado o emprego de chapas de vidro que apresentem arestas estilhaçadas. Para uma melhor identificação da presença da chapa de vidro, serão mantidos adesivos, que acompanham o material desde a fábrica ao canteiro de obras, até a entrega final da obra. Para evitar quebras provocadas por diferenças muito grandes de temperaturas, entre os centros e as bordas das chapas, serão adotadas gaxetas de fixação de pequena altura. As chapas não ficarão em contato direto com qualquer elemento de sustentação sendo, para tal, recomendada a colocação de gaxetas de neoprene. Não obstante projeto fornecido é de inteira responsabilidade da CONSTRUTORA, fazer a verificação das medidas no local, bem como do sistema previsto de sustentação, de modo a garantir perfeita rigidez ao conjunto. Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com a NBR-7199 (NB 226) e com os detalhes de projeto. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 16/29 Os vidros temperados serão lisos, planos, transparentes, superfície perfeitamente polida, apresentando alta resistência conferida por processo térmico de têmpera, espessura de 10mm, e incolores. • Espelho com 6mm de espessura, fixado sobre folha de isopor de 5mm e folha de compensado de 10mm. ARGAMASSAS E REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS Chapisco Comum O chapisco prévio a ser aplicado em todas as superfícies de alvenaria externa, será executado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A argamassa deverá ser lançada a colher, sobre as superfícies previamente limpas e abundantemente molhadas, com força suficiente para garantir uma perfeita aderência, formando uma camada de espessura o mais uniforme possível de no máximo 1 cm, suficientemente áspera para permitir a ligação com o revestimento superior. Emboço Executado com argamassa de cimento e areia, ao traço volumétrico de 1:6 e barro suficiente para formar liga. Só será iniciado o emboço após 72 horas, no mínimo, da aplicação do chapisco e depois de embutidas todas as tubulações. As superfícies deverão estar perfeitamente limpas. A camada de emboço não deverá ultrapassar 25 mm de espessura e deverá apresentar a superfície final bem desempolada e convenientemente áspera, de modo a facilitar a aderência da argamassa para assentamento de azulejos e elementos cerâmicos. O emboço deverá ser aplicado nos locais a serem completamente revestidos com azulejos ou cerâmicas, conforme projeto. Onde o revestimento cerâmico ou de azulejo for parcial, será utilizado o reboco. Reboco (Massa única) O reboco será executado com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:6 e barro suficiente para formar liga, sobre chapisco. O reboco só será iniciado após a pega completa do chapisco (72 horas de aplicação) e depois de embutidas todas as tubulações. A camada de reboco não deverá ultrapassar 25 mm de espessura e será regularizada com régua de alumínio e desempenadeira, sendo dado o acabamento com camurça. As superfícies finais apresentarão acabamento perfeitamente plano, aprumado e nivelado, com arestas vivas e alinhadas. Todas as alvenarias onde não estejam previstos revestimentos de azulejos e de cerâmicas serão rebocadas. Revestimento Cerâmico Os revestimentos com cerâmica definidos no projeto de arquitetura deverão ser assentados com argamassa colante, sobre emboço pronto, inclusive rejuntamento, assentadas nos locais indicados em projeto. As mesmas deverão ser bem cozidas, perfeitamente planos e esquadrejados, isentos de fendas ou falhas, com superfície vidrada uniforme e dificilmente raiável por ponta de aço. As cerâmicas deverão ser submetidos à fiscalização, quanto à qualidade, antes da aplicação na obra. Os revestimentos com cerâmicas deverão satisfazer as seguintes condições: a) a colocação deverá ser feita no tipo solta, rigorosamente aprumada e nivelada; b) as peças atravessadas por canalizações, peças de instalações hidráulicas e demais casos que venham ocorrer, apresentarão nas peças afetadas, cortes com dimensões mínimas UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 17/29 necessárias às passagens correspondentes e serão isentas de trincas e demais defeitos que possam afetar a boa aparência do trabalho; c) as cerâmicas serão aplicadas sobre paredes emboçadas (ou rebocadas, no caso de meia altura), que receberão argamassa cimento-cola da Quartzolit ou equivalente, aplicada com desempenadeira dentada, obedecendo às especificações técnicas do fabricante; d) os alinhamentos serão assegurados pelo emprego de pelo menos quatro fios de nylon, orientando as juntas verticais e horizontais, colocados perfeitamente a prumo e nível; e) a uniformidade das juntas será assegurada pelo emprego de espaçadores; f) o rejuntamento será feito com pasta de cimento branco, puro, de qualidade, sendo vedada a adição de cal a essa pasta, e só será processado após 48 horas da colocação dos azulejos; g) logo após o rejuntamento, devem ser removidos todos os excessos de pasta; h) após a limpeza, todas as peças que apresentarem quaisquer defeitos de vitrificação na superfície, trincas ou soarem ocas pela percussão, serão substituídas por peças perfeitas e bem assentadas. i) todas as arestas formadas pelas cerâmicas, sejam verticais ou horizontais, deverão ser arrematadas por perfil de alumínio apropriado, fixado pelo próprio azulejo através de encaixe, não sendo permitido o emprego de adesivos e parafusos. FORROS Forro de gesso em placa, serão aplicados por profissionais do ramo fixados em laje de concreto, utilizando inclusive a dilatação nas bordas. PISOS Os contrapisos deverão ser executados em argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e possuir espessura de 3 cm (três). Nos sanitários, o piso terá desnível de 1 cm abaixo, em relação ao piso geral interno. Deverão ser aplicadas cerâmicas esmaltadas de 1ª qualidade, PEI 5, tipo A cuja amostra deverá ser devidamente aprovada pela fiscalização da Prefeitura Universitária. Os pisos de granilite definidos em projeto, em quadros com dimensões proporcionais à área do piso a ser recoberto, não podendo tais quadrados ultrapassar, em cada um, a área de um metro e cinqüenta e seis centímetros quadrado (1,56 m2), devendo-se adotar uma declividade de 0,3% a 1,0% em direção a ralos ou saídos. Os quadros deverão iniciar sempre a 10cm da parede ou soleiras de modo a evitar fissuras. Todos os quadros, antes do enchimento, serão previamente limitados por juntas de dilatação especificada em projeto, com espessura igual ou maior a três milímetros (3mm) no mais perfeito alinhamento e esquadro, evitando-se cruzamento em ângulos agudos de juntas alternadas. A argamassa de granito será constituída por cimento, sempre da mesma marca, e pedrisco na cor indicada, na proporção volumétrica de 1:2. O seu espalhamento será em camada com espessura mínima de 1,0cm, sobre superfície previamente preparada com argamassa de cimento e areia ao traço volumétrico de 1:5 destinada a proporcionar perfeita regularização de todo o piso. Não havendo indicação de luz, o revestimento terá aspecto cinza resultante da utilização de cimento comum e pedrisco cinza. Para outras luzes, se especificadas observar: Outras cores: utilizar pigmento na proporção que melhor se adequar ao aspecto desejado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. A superfície deverá ser mantida úmida por 6 dias. O primeiro polimento com esmeris nº 60 a 80, só será iniciado após o oitavo dia. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 18/29 No polimento final serão utilizados esmeris mais finos (nº 120). Antes da execução dos pisos em granito, todos os ralos deverão ser implantados previamente bem como canos, condutores elétricos, etc. RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS Nos locais onde houver portas em alvenarias, serão colocadas soleiras em granito polido cinza com espessura de 2 cm (dois) e largura de 15 cm (quinze). Todas as janelas devem ser providas de peitoril em Granito cinza com 15 cm (quinze) de largura. Deverão ser colocados rodapés de alumínio anodizado preto para todos os tipos de piso. BALCÕES/CHAPIM EM GRANITO Nos locais indicados em planta deverão se confeccionadas bancadas de granito cinza com respaldo e frontispício. PINTURA Toda a superfície pintada deverá apresentar, depois de concluída, uniformidade quanto à textura, tonalidade e brilho, devendo ser aplicadas tantas demãos de tinta quantas forem necessárias ao perfeito acabamento. Para as paredes em geral serão utilizadas 02 (duas) demãos de massa PVA, 01 (uma) demão de líquido selador e 02 (duas) demãos de pintura PVA. As superfícies internas e externas a serem pintadas deverão ser examinadas e corrigidas de quaisquer defeitos de revestimentos antes do início dos serviços de pintura. A segunda demão só deverá ser aplicada quando a anterior estiver inteiramente seca, observando-se um intervalo mínimo de 24 horas (vinte e quatro) horas entre as diferentes aplicações. Deverão ser evitados escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies não destinadas à pintura (vidros, pisos, aparelhos, etc.). Aqueles que não puderem ser evitados deverão ser removidos ainda com a tinta fresca, com removedor adequado. SINALIZAÇÃO PLACA DE SINALIZAÇÃO (IDENTIFICAÇÃO DE AMBIENTE) EM PVC 2mm, 0,65X0,20M Serão confeccionadas de acordo com modelo fornecido pela Universidade. INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS Pontos de Água Os tubos deverão ser em PVC rígido marrom, com juntas soldáveis fabricação tigre ou equivalente; As conexões deverão ser em PVC rígido marrom, com bolsas para juntas soldáveis fabricação tigre ou equivalente. Deverão ser previstas conexões com roscas metálicas nos pontos de utilização; Os registros de gaveta das áreas nobres deverão ter acabamento cromado e nas áreas externas acabamento bruto. Pontos de Esgoto Os tubos deverão ser em PVC branco rígido fabricação tigre ou equivalente; As conexões deverão ser em PVC branco rígido fabricação tigre ou equivalente; As caixas de passagens deverão ser em alvenaria com fundo e tampo em concreto; UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 19/29 No orçamento deverá estar incluso todos os suportes para fixação da tubulação de esgoto, tais como: vergalhões, perfis metálicos, parafusos, chumbadores, fitas etc.; LOUÇAS E METAIS SANITÁRIOS Os aparelhos sanitários, com os respectivos pertences e peças complementares serão fornecidos e instalados pela contratada com o maior apuro e de acordo com indicações de projeto. Serão utilizados aparelhos hidro-sanitários na cor branca, bem como metais e peças complementares de 1ª qualidade, dos tipos indicados na planilha fornecida pela UNIVASF. Além dos metais quantificados pelas louças e bancadas, deve-se prever uma torneira para lavagem de piso em cada banheiro coletivo a 0,60m do piso, preferencialmente sobre um ralo sifonado. Nos sanitários para pessoas portadoras de necessidades especiais deverão ser previstos equipamentos normatizados pela NBR 9050/1994 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço mobiliário e equipamento urbano. Observações As louças poderão ser utilizadas nas linhas equivalentes da Incepa, Ideal Standard ou Deca. Os metais poderão ser utilizados nas linhas equivalentes da Docol ou Deca Definidos e aprovados pela fiscalização a linha e fabricante das louças e metais, não serão aceitos outros fabricantes. Isto para que se mantenha um padrão que facilite a manutenção e a estética dos ambientes INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Projeto O projeto básico apresentado tem por objetivos subsidiar o orçamento básico e nortear o desenvolvimento dos projetos executivos que o ratificarão, exceto se os memoriais de cálculos realizados pelos projetistas apontarem divergências relevantes. Fazem parte dos projetos executivos o cálculo luminotécnico, dimensionamento de fios, cabos, disjuntores, tubulação, barramentos, quadros, etc..... Os memoriais de cálculo serão submetidos à fiscalização que, em caso de notória discrepância entre as especificações e os parâmetros mínimos estabelecidos pelas normas, autorizará a readequação de projeto. O projeto elétrico deverá ser elaborado segundo as normas da ABNT, em especial a NBR-5410, normas de fornecimento de energia elétrica da concessionária local. – COELBA, bem como em obediência às especificações e informações gerais contidas neste caderno. A Contratada tomará as providências necessárias para a aprovação da rede interna de instalações elétricas, pagando despesas e emolumentos correspondentes, quando tal exigência for feita pela concessionária local. Alimentação em média tensão Serão subterrâneos através quatro cabos classe 15 kV (três fases e um reserva) e cabo terra, em eletrodutos rígidos interligando a subestação abrigada da UNIVASF. Ramais Alimentadores Trata-se dos alimentadores dos quadros de distribuição no interior das edificações. Deverão ser cabos com isolamento para 1.000 V, dimensionados de forma a suprir as UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 20/29 necessidades das cargas previstas e uma reserva nunca inferior a 30%. Nos casos dos laboratórios, essa reserva não deverá ser inferior a 70% da carga prevista. Os cabos devem estar no interior de tubulação rígida com caixas de passagem e inspeção em alvenaria com medidas internas compatíveis com o número de tubos e cabos, sendo inaceitável caixas com medidas internas inferiores a 50 x 50 cm com tampa em concreto. No interior das edificações, serão utilizadas caixas de passagem e inspeção sempre que necessário, evitando-se mais de duas curvas entre uma caixa e outra. Excepcionalmente poderão ser utilizadas eletro calhas com tampas. Não serão admitidas emendas em cabos. Os eletrodutos deverão, quando aparentes ou por sobre o forro, estar fixados de forma a garantir rigidez à instalação. No caso de instalações aparentes, as caixas de passagem e ligação serão substituídas por caixas tipo condulete. Quadros de Distribuição Devem ser instalados a 1,80m de sua face superior ao piso acabado, aplicados de acordo com o tipo de instalação (embutida ou aparente) e dispor de espaço suficiente para acomodar todos os disjuntores, geral e de proteção dos circuitos previstos, e reserva nas mesmas proporções das cargas previstas, ou seja de 70% para os laboratórios e 30% para os demais casos. Circuitos Os circuitos parciais deverão ser divididos de tal forma que a iluminação e as tomadas de uso geral fiquem separadas dos circuitos específicos dos computadores e outros de aplicação específica. Deverão ser evitados circuitos com mais de 1200w. Excetuando-se as tomadas de uso geral, todos os demais circuitos deverão ter aterramento, e para tanto se deve prever uma malha de terra nas proximidades da edificação com características dielétricas que satisfaçam as normas vigentes. Todos os circuitos parciais devem ser protegidos por disjuntores termomagnéticos de qualidade inquestionável. Iluminação A iluminação deverá ser calculada para que sejam observados os níveis de iluminamento mínimos estipulados nas normas correlatas. Os aparelhos para iluminação são os especificados na planilha orçamentária, devem ser em chapa de aço, de sobrepor, com soquetes anti-vibratórios para duas lâmpadas fluorescentes; tratamento da chapa com banhos desengordurante, desoxidante e fosfatizante; pintura eletrostática em pó epóxi na cor branca; Interruptores e Tomadas Interruptores e tomadas de qualidade inquestionável e todos de um mesmo fabricante. Não são admitidos grupos de luminárias comandadas diretamente de disjuntores. Deve-se prever tantos interruptores e tantas seções quantas se fizerem necessárias, de modo a garantir um comando fácil e independente por sala. Fiação e Cabeamento Fios e cabos devem ter seu nível de isolamento compatível com o tipo de instalação, obedecerem à codificação de cores em função de sua aplicação e estarem impreterivelmente acondicionados em eletrodutos rígidos que garantam uma superfície interna contínua e homogênea. Não deve haver mais de duas curvas entre uma caixa de passagem e outra. Os eletrodutos deverão, quando aparentes ou por sobre o forro, estar fixados de forma a garantir rigidez à instalação. Generalidades UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 21/29 As instalações devem ser executadas por pessoal especializado e habilitado de modo a se obter acabamento perfeito, sempre em obediência às exigências da fiscalização e às normas técnicas de ABNT relativas à execução de serviços. Os ônus decorrentes de remoções de forros, quebras da alvenaria, desligamentos das instalações, etc, para realização de testes, serão por conta da Contratada. Ficará a critério da fiscalização impugnar parcial ou totalmente qualquer trabalho em desacordo com as normas de execução da ABNT e aos projetos. Os materiais a serem empregados, retro especificados, deverão satisfazer aos padrões aconselhados pela técnica, dentro do projeto de instalações em questão. Em caso de dúvidas, consultar a fiscalização e o projetista. Todos os quantitativos de projeto devem ser conferidos pela Contratada, no ato de elaboração da proposta de preços, não cabendo quaisquer solicitações de acréscimos posteriores. Testes Serão efetuados os seguintes testes: • • • • • • • • • Inspeção visual de todo o sistema. Operação mecânica, sem tensão, de todos os disjuntores. Verificação da continuidade elétrica de toda a fiação. Ensaio de Megger de 1000 V em toda a fiação (FASE/FASE/FASE/ NEUTRO; FASE/TERRA; NEUTRO/TERRA) antes da ligação das luminárias. Ensaio de Megger de 1000 V em toda a fiação das luminárias e tomadas, quadros, e demais equipamentos. Verificação da continuidade elétrica do sistema de terra e de todas as ligações. Inspeção visual de todas as soldas exotérmicas. Medição ôhmica da resistência de terra. Energização da instalação e operação a plena carga por 15 (quinze) dias de todo o sistema. A Contratada testará, na presença da fiscalização ou de seu representante, todas as instalações. Todos os testes deverão ser marcados e executados em tempo hábil, de modo a não prejudicar o andamento da obra, não se aceitando qualquer tipo de justificativa para a não realização de partes dos mesmos, correndo por conta da Contratada o ônus decorrente da remoção de forros, quebra da alvenaria, desligamento das instalações, etc, para a execução dos testes pendentes. Em todos os testes envolvendo medições, deverá ser preenchida planilha de resultados e emitido o respectivo relatório, devendo estar datados e assinados pelo executante dos mesmos, e visado pela fiscalização ou seu representante. As instalações somente serão recebidas pela fiscalização depois de totalmente testadas e aprovadas pela mesma e com os certificados de aprovação das entidades competentes. A Contratada deverá ter na obra por ocasião dos testes, sem ônus para a Contratante, os seguintes instrumentos de sua propriedade: • • • • • 1 MEGGER de 1000 V. 1 MEDIDOR DE RESISTÊNCIA DE TERRA. 1 VOLTAMPERÍMETRO. 1 FASÍMETRO. 1 Conjunto de "WALKIE-TALKE". IMPORTANTE: A Contratada deverá disponibilizar durante todo o transcorrer da obra os equipamentos acima citados para a realização de testes a qualquer tempo a critério da fiscalização. Especificações técnicas de materiais e serviços UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 22/29 As tubulações, luvas e curvas serão em PVC rígido, rosqueável de fabricação TIGRE ou equivalente tecnicamente, ou metálico tipo pesado, rígido e galvanizado, da Apollo ou equivalente tecnicamente, dotados de buchas e arruelas de alumínio, igualmente rosqueáveis em suas extremidades nas caixas de passagens. Somente serão usadas curvas do tipo "préfabricadas", não se aceitando o curvamento a fogo das tubulações em PVC. Deve-se eliminar as rebarbas da tubulação para posterior conexão em luvas, curvas, etc. Toda fiação elétrica interna atenderá a um padrão único de cores, utilizando-se as cores vermelha/preta para a(s) fase (s), cor azul claro para neutro, cor branca para retorno e cor verde para terra (condutor de proteção). Terá isolamento de PVC 70°/750 V, secção mínima de 2,5 mm2, tipo Pirastic da Pirelli ou equivalente tecnicamente. Somente serão executadas emendas em fiação elétrica em caixas de passagem. Todas as emendas em fiação de até 16 mm2 serão soldadas (estanhadas) e posteriormente isoladas com fita isolante antichama da 3M (1ª qualidade) ou equivalente tecnicamente. Para secções superiores adotar-se-ão conectores apropriados à perfeita rigidez mecânica e elétrica da conexão, fazendo-se em seguida a isolação com fita autofusão e fita isolante antichama 3M (1ª qualidade) ou equivalente tecnicamente. Nos cabos de alimentação dos Quadros de Distribuição e pontos de força, deverão existir anilhas de identificação de saída e chegada dos condutores. Nos espelhos internos de todos os quadros elétricos, devem constar plaquetas de identificação dos circuitos, em acrílico transparente 3 mm de espessura, com letras pretas. Todos os condutores, isolados ou não, deverão ser convenientemente identificados por cores ou fita adesiva colorida. Para proteção dos alimentadores gerais e parciais serão usados disjuntores em caixa moldada, fabricação GE, SIEMENS, WEG, BEGHIM ou equivalente.EM HIPÓTESE ALGUMA se permitirá uso de disjuntores monopolares acoplados em substituição a qualquer disjuntor multipolar. Os condutores dos alimentadores serão todos de cobre, com isolamento do tipo SINTENAX 1000 V da Pirelli ou equivalente tecnicamente (Siemens ou Furukawa) com exceção do condutor terra, que terá isolamento de PVC 70°/750 V, na cor verde. • • • • Demais condutores deverão receber também identificação por cores: fases: vermelho/preto neutro: azul claro proteção: verde retorno: branco As conexões dos condutores aos barramentos devem ser feitos por meio de terminais cabo-barra apropriados, tipo "QA" da Burndy ou equivalente tecnicamente. Onde aplicáveis, serão utilizados parafusos com porcas e arruelas de pressão ou de segurança (dentadas) ou ainda, contra- porcas. Estes materiais metálicos deverão ser devidamente tratados contra corrosão. Os quadros de distribuição serão confeccionados em chapa mínima 14 USG, devidamente tratadas contra corrosão. Poderão ser utilizados quadros em material termoplástico. Terão espelho interno com fecho, aberturas para ventilação, plaqueta de acrílico transparente 3 mm de espessura, com letras pretas para identificação dos disjuntores e dobradiças para acesso ao interior do quadro sem remoção do espelho. A porta terá, igualmente, fecho e aberturas para ventilação, sendo que estas deverão possuir em seu lado interno tela fina para evitar entrada de poeira. Os barramentos serão de cobre, com secção retangular, estanhados, instalados na vertical, sustentados por isoladores nas extremidades. O barramento para neutro deverá ser, UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 23/29 obrigatoriamente, fixado em isoladores. Os disjuntores serão todos termomagnéticos, com fixação individual, inclusive os monopolares, a fim de facilitar seu manuseio e manutenção. A fiação deve ser executada de maneira a evitar o entrelaçamento dos condutores dentro dos quadros. As ligações dos condutores aos componentes elétricos devem ser feitas por meio de terminais apropriados, tipo "Vinilug" da Burndy ou equivalente tecnicamente, onde aplicáveis. Os parafusos, nas conexões, deverão ser dotados de porcas com arruelas de pressão ou de segurança (dentadas), ou ainda, contra-porcas, onde aplicáveis. No caso de dois condutores ligados ao mesmo terminal (ou borne), cada condutor terá seu terminal. Não serão aceitas emendas na fiação ou avarias do material isolante. Os condutores deverão ser identificados, em relação ao circuito a que pertencem. A identificação se fará através de anilhas plásticas, junto aos disjuntores e/ou chaves e também, junto ao barramento neutro. Materiais metálicos, como porcas, parafusos, arruelas etc, deverão ter tratamento contra corrosão. As ligações para as luminárias se farão através de rabicho de cabinho de 3 fios de 1,0 mm2, em 750 V, com acabamento em borracha, contendo um plug 51020 e tomada 51022 Pial – Legrand ou equivalente tecnicamente. A conexão entre plug/tomada se dará o mais próximo possível da luminária, com o plug conectado a esta. Instalações de Comunicação de Voz e Dados (Telefone e lógica) 1 – Introdução Estas especificações são as instruções básicas para instalação de sistema de cabeamento lógico da UNIVASF para o SIASS. Estas instruções contém especificações abrangentes sobre os sistemas, produtos e serviços. Este descritivo define os procedimentos para a implantação de infra-estrutura de cabos de comunicação, tubulação, caixas de passagem e distribuição, tomadas e painéis de conexão para um sistema categoria 5e. Este descritivo define também os procedimentos básicos para execução das instalações elétricas que acompanham o cabeamento de comunicação, bem como definição para implantação dos protetores de surto em baixa tensão. Constam do fornecimento do sistema de cabeamento estruturado os seguintes itens: tomadas de comunicação RJ45, cabos UTP, gabinetes e racks, infra-estrutura de dutos, calhas, caixas, placas de saída, suportes e acessórios, mão de obra de instalação, certificação do sistema para categoria 5e, infra-estrutura elétrica e de aterramento, bem como serviços complementares. 2 - Normas e Definições Para os serviços de projeto e instalação de cabeamento, devem ser seguidas as normas abaixo: • • • NBR5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão; ABNT-NBR5419: Proteção de Edificações Contra Descargas Atmosféricas; ABNT-NBR14565: Procedimento básico para elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada. 3 – Componentes Passivos de Rede A empresa fabricante dos produtos cotados pelos quais deverão trafegar sinais elétricos ou óticos, deverá possuir Certificado ISO 9001. Todos os produtos cotados deverão atender ou exceder às Normas ANSI/EIA/TIA 568 A categoria 5e e TSB67. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 24/29 Todos os produtos cotados, que são montados ou confeccionados a partir de dois ou mais componentes, deverão ser produzidos pelo mesmo fabricante dos componentes, assim como todos os produtos passivos de rede por onde trafegam sinais elétricos. 4 – Cabeamento Secundário e Cabeamento Horizontal O cabeamento secundário (horizontal) consiste na interligação entre o Hardware de terminação junto ao MC/IC e as tomadas de saída de comunicação, localizadas nas áreas de trabalho. O cabeamento poderá ser lançado em eletrodutos de PVC rígido e eletro calhas. Constituir-se-á de cabos de pares trançados não blindados (UTP) de 4 pares, capazes de transmitir dados a uma taxa mínima de 100 Mbps (banda de 100 Mhz). Serão distribuídas tomadas RJ45, com um cabo (para cada tomada) tipo UTP de 4 pares trançados, categoria 5e, 100 MHz (mínimo), sem blindagem, passando por eletrodutos e/ou eletro calhas. Os cabos deverão ser instalados em eletrodutos e eletro calhas, para que sejam protegidos contra umidade ou outros fatores que possam prejudicar a performance do sistema. Todos os cabos UTP deverão ser instalados sem transposição de pares ou condutores. Algumas aplicações requerem cruzamentos de pares entre determinados componentes ativos, a fim de assegurar uma configuração apropriada para as conexões e recepção. Os cabos deverão ser agrupados e amarrados com braçadeiras de plástico. Ao fixar as braçadeiras deixar uma pequena folga para evitar o estrangulamento dos cabos, e essas braçadeiras deverão girar facilmente com os dedos. As pontas do cabo, próximo à tomada e ao patch panel, deverão ser anilhadas com a mesma numeração da tomada. Cabo de fibra ótica com 4 fibras multimodo, para uso externo em tubulação. Os links do sistema de cabeamento deverão ser providos de codificação por cores, etiquetas e documentação compatíveis com as recomendações contidas neste memorial. O patch panel utilizando cabos UTP deverá ser instalado para prover o mínimo de degradação do sinal, preservando os pares trançados o mais próximo possível do ponto de terminação, bem como um mínimo de destrançamento dos pares a partir de uma preparação adequada dos cabos. Estas conexões deverão estar de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes, e o padrão 568 A. As tomadas RJ-45/cat 5e no patch panel deverão ser identificados com etiquetas para rotuladora Brother e numeradas de acordo com as tomadas RJ-45/Cat 5e, instaladas em caixas 75x75x31mm ou 4x2” quando embutida em alvenaria facilitando, portanto, o gerenciamento das conexões. 5 - Tomadas Os pontos de saída junto aos postos de trabalho terão tomadas modulares de 8 (oito) vias, padrão RJ-45 Todas as tomadas deverão ser identificadas por etiquetas adequadas, em acrílico ou com proteção plástica para não permitir seu descoramento, em coerência com sua ligação e conforme numeração, segundo a Norma ANSI/EIA/TIA 606. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 25/29 As tomadas deverão ser do tipo RJ-45/Cat 5e, instaladas em caixa 4x2” se embutida na alvenaria, ou em caixa de 75x75x31mm, se aparente, a uma altura de 0,60m do piso para tomada baixa. As tomadas deverão ser montadas a fim de prover um mínimo de destrançamento do par a partir de reparação adequada dos cabos e os pares trançados o mais próximo possível do ponto de terminação. Estas conexões deverão estar de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes e o padrão 568 A. 6 - Tubulações e Caixas Os dutos com cabos de rede de comunicação serão exclusivos, não se admitindo passagem de cabos de energia ou de outras finalidades. Devem-se utilizar tubulações conforme especificações. Nas mudanças de direção de tubulações, utilizar curvas longas. Todas as eletro calhas, canaletas, eletrodutos aparentes e caixas de passagem deverão ser pintadas com tinta adequada ao material, na cor a ser definida pela fiscalização. 7 – Certificação e Documentação A Contratada, antes do recebimento provisório, deverá proceder aos testes de performance de todo o cabeamento (certificação), com vistas à comprovação da conformidade com a norma EIA/TIA 568, no que tange a: Continuidade; Polaridade; Identificação; Curto-Circuito; Atenuação; NECT (Near End CrossTalk - diafonia). Para isso, deverá ser utilizado testador de cabos UTP categoria 5e - SCANNER, nível 2 (100 Mhz), conforme norma EIA/TSB-67. A Contratada deve apresentar os relatórios gerados pelo aparelho, datados (coincidente com a data do teste) e rubricados pelo Responsável Técnico da obra. Os testes também deverão medir e gerar relatórios sobre o tamanho dos “links“. Não serão aceitos testes por amostragem. Todos os cabos lançados entre MC e tomadas nas áreas de trabalho (WA´s) deverão ser testados. A Instaladora deverá fornecer relatório identificando, relacionando e localizando todos os componentes do cabeamento estruturado da UNIVASF, da WA ao MC, segundo a Norma EIA/TIA 606. 8 - Aterramento No quadro de distribuição de tomadas deverão ser introduzidos supressores de transientes à base de varistores, para todas as fases. Deverão ser aterradas todas as carcaças metálicas: rack, eletro calhas, caixas, etc. Instalações de ar condicionado Deverão ser fornecidos e instalados aparelhos individuais tipo SPLIT com controle remoto sem fio, sistema de filtragem e garantia total de 3 anos em todas as peças, fabricação Springer Carrier ou equivalente. Atenção especial deve ser dada às previsões para as tubulações de dreno, e frigogênea. Toda a tubulação frigogênea para a interligação das máquinas será de cobre, e deverá ser isolada com borracha de polipropileno preta. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 26/29 EMPREGO DOS MATERIAIS Todos os materiais a empregar na obra serão novos, comprovadamente de primeira qualidade e satisfarão rigorosamente às condições estipuladas neste documento. Cada lote ou partida de material deverá - além de outras averiguações - ser confrontado com a respectiva amostra, previamente aprovada pela Fiscalização. As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, depois de convenientemente autenticadas por esta e pela CONTRATADA, serão cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados. Obrigar-se-á a CONTRATADA a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela FISCALIZAÇÃO, sendo expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas especificações. A substituição de alguns dos materiais a serem utilizados na obra, por outros diferentes dos especificados neste documento deverá obedecer ao disposto a seguir, e só poderá ser efetuada mediante expressa autorização, por escrito, dos Autores dos Projetos e da FISCALIZAÇÃO. A referida substituição será regulada pelo critério de analogia ou equivalência. Dois materiais ou equipamentos apresentam analogia total ou equivalência, se desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características exigidas nas Especificações que a eles se refiram. Na eventualidade de uma equivalência, a substituição se processará sem haver compensação financeira para as partes, ou seja, Proprietário e CONTRATADA. Dois materiais ou equipamentos apresentam analogia parcial ou semelhança se desempenham idêntica função construtiva, mas não apresentam as mesmas características exigidas nas Especificações que a eles se refiram. Na eventualidade de uma semelhança, a substituição se processará com a correspondente compensação financeira para uma das partes, ou seja, o Proprietário ou a CONTRATADA. Na hipótese de verificar-se uma semelhança, o pagamento correspondente será objeto do disposto sobre o assunto no item “Acréscimos e Modificações” das Instruções de Licitação. O critério de analogia ou equivalência será estabelecido, em cada caso, pela Fiscalização, desde que ouvido(s) o(s) autor(es) do projeto. A consulta sobre analogia ou equivalência - envolvendo equivalência ou semelhança - será efetuada, em tempo oportuno, pela CONTRATADA, não admitindo o Proprietário, em nenhuma hipótese, que dita consulta sirva para justificar o não cumprimento dos prazos estabelecidos nas Instruções de Licitação. Neste documento, a identificação de materiais e/ou equipamentos por determinada marca implica, apenas, na caracterização de uma analogia ou equivalência, ficando a distinção entre equivalência e semelhança subordinada ao descrito acima. Os materiais a serem empregados na obra e os serviços a serem executados deverão, além de ser de primeira qualidade, obedecer rigorosamente às: Normas da ABNT. Especificações Técnicas Especificações e recomendações dos fabricantes. Qualquer substituição de material especificado deverá merecer autorização prévia da Fiscalização. A expressão de primeira qualidade tem, nas presentes especificações, o sentido que lhe é dado usualmente no comércio. Indica, quando existem graduações de qualidade de um mesmo produto, a graduação de qualidade superior. LIMPEZA DE OBRAS Deverá ser removido todo o entulho, sendo cuidadosamente limpas e varridas as áreas onde foram executados os serviços. Remover quaisquer detritos ou salpicos de argamassa ou tinta endurecida das superfícies, dando-se especial atenção à perfeita limpeza de vidros e ferragens. A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo ser todos os entulhos resultantes das obras removidos pela Empresa contratada até a entrega final da mesma. UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 27/29 A limpeza será feita por lavagem, polimento, lustração ou outro meio recomendável, de acordo com o material de cada superfície. No caso de reformas/adaptações em Unidades que permaneçam em atividades, proceder à limpeza e organização diárias que possibilitem o funcionamento normal da Unidade. Será removido todo entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos. Todas as pavimentações, revestimentos, cimentados, ladrilhos, pedras, azulejos, vidros, aparelhos, sanitários, etc., serão limpos, abundante e cuidadosamente lavados, de modo a não danificar outras partes da obra por estes serviços de limpeza. Os metais e ferragens serão entregues sem vestígios de tintas e arranhões. Para a entrega da obra, serão verificadas pela FISCALIZAÇÃO, as perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações, de água, esgoto, aparelhos sanitários, equipamentos diversos, ferragens, instalações elétricas, etc. O recebimento definitivo só se dará após sanadas todas as falhas apontadas pela FISCALIZAÇÃO. LIMPEZA FINAL DA OBRA E REMOÇÃO DE ENTULHOS PARA FORA DO CAMPUS LIGAÇÕES DEFINITIVAS Após o término da obra ou serviço, a CONTRATADA deverá providenciar as ligações definitivas de água, energia elétrica, telefone, esgoto e quaisquer outras que se fizerem necessárias. Para tal todas as providências legais e técnicas deverão ser tomadas com a devida antecedência pela CONTRATADA. COMO CONSTRUÍDO (“AS BUILT”) Nenhuma alteração de projeto será executada sem autorização prévia do Contratante ou da fiscalização. Sempre que for sugerida pelo Contratado qualquer modificação de projeto, esta deverá ser acompanhada por um orçamento correspondente a respectiva justificativa técnica, não se justificando em hipótese alguma custos adicionais para o Contratante. Caso sejam aprovados os dados de projetos ou redimensionamento mecânico, elétrico, estrutural ou arquitetônico e todos os desenhos necessários ocorrerão por conta do Contratado. Se na execução do projeto forem encontrados obstáculos estruturais ou de qualquer outra natureza, que impossibilite a solução apresentado em planta, deverá ser consultado o CONTRATANTE para que estude novas alternativas. A execução de modificações dos projetos, não deverá em hipótese alguma, prejudicar o andamento normal dos serviços e implicar em acréscimo nos prazos de obra. Ao final da obra, antes da sua entrega provisória, a CONTRATADA deverá apresentar o respectivo ”as built”, sendo que a sua elaboração deverá obedecer ao seguinte roteiro: 1º - representação sobre as plantas dos diversos projetos, denotando como os serviços resultaram após a sua execução; (as retificações dos projetos deverão ser feitas sobre cópias sépia dos originais, devendo constar, acima do selo de cada prancha, a alteração e respectiva data). NOTA: Deverão ser entregues 01 cópia de cada projeto arquitetônico e complementares com as atualizações e assinadas pelo responsável técnico (execução), representante da Construtora. Serão entregues também os projetos arquitetônicos e complementares devidamente atualizados e identificados: nome do PV, TÍTULO DO PROJETO, NOME DA EMPRESA CONTRATADA, NOME DOS ARQUIVOS no formato DWG para AutoCAD versão 2008. Cada projeto (eletricidade, estrutural, etc) deverá estar em arquivos separados. 2o - caderno contendo as retificações e complementações das Descriminações Técnicas do presente Caderno de Encargos, compatibilizando-as às alterações introduzidas nas plantas. Não será admitida nenhuma modificação nos desenhos originais dos projetos, bem como nas suas Descriminações Técnicas. Desta forma, o “as built” consistirá em expressar todas as modificações, acréscimos ou reduções havidas durante a construção, devidamente autorizadas pela FISCALIZAÇÃO, e cujos UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 28/29 procedimentos tenham sido de acordo com o previsto pelas Disposições Gerais deste Caderno de Encargos. RECEBIMENTO DA OBRA PROVISÓRIO Quando as obras estiverem concluídas, será feita uma vistoria minuciosa dos trabalhos executados por técnicos da Contratante, da Fiscalização e do Contratado, ficando o Contratado obrigado a corrigir as anomalias apresentadas, caso existam, no menor prazo possível. Após, então, será elaborado e assinado pela Comissão de Recepção um Termo de Recebimento Provisório. Quando houver interesse do CONTRATANTE, a ocupação parcial ou total de alguma área poderá ser feita, desde que seja elaborado um Termo Parcial de Recebimento nos mesmos moldes do descrito no parágrafo anterior. O recebimento provisório só poderá ocorrer após terem sido realizadas às medições e apropriações referentes a acréscimos e modificações, caso existam. DEFINITIVO O Termo de Recebimento Definitivo das obras será lavrado após o término do prazo de garantia estipulado no item prazo de garantia da obra e dos Procedimentos e Condições Gerais destas Especificações Técnicas, se tiverem sido atendidas todas as exigências da Comissão de Recebimento de Obras, referentes a defeitos ou imperfeições que venham a ser verificadas e se tiverem sido satisfeitas todas as reclamações porventura feitas quanto à falta de pagamento a operários, fornecedores de materiais e prestadores de serviços. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os fabricantes dos materiais citados podem vir a ser substituídos desde que seja comprovada a sua equivalência técnica e tenha aprovação prévia da fiscalização. . UNIVASF – Universidade Federal do Vale do São Francisco/ PETROLINA-PE SIASS Especificações Técnicas 29/29