Arte Gótica
A arte gótica, estilo artístico
desenvolvido na Europa
Ocidental, está diretamente
ligada ao contexto histórico da
época de sua criação. No fim da
Idade Média, o velho continente
se deparou com o renascimento
comercial, a decadência do
feudalismo, o êxodo rural e,
juntamente com tudo isso, uma
série de mudanças de caráter
ideológico, filosófico e religioso.
Vista da Catedral de Colónia, Alemanha
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Na arquitetura: Vários
portais nas
construções, ao invés
de apenas um como na
arte romântica; o uso
da abóbada de
nervuras; o uso do arco
ogival e os pilares de
apoio, que faziam com
que as paredes
pudessem ser mais
finas; e o surgimento
dos vitrais coloridos,
filtrando a luz externa
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Características gerais
Verticalismo dos edifícios
substitui o horizontalismo
do Românico;
Paredes mais leves e finas;
Contrafortes em menor
número;
Janelas predominantes;
Torres ornadas por rosáceas;
Utilização do arco de volta
quebrada;
Consolidação dos arcos feita
por abóbadas de arcos
cruzados ou de ogivas;
Nas torres (principalmente
nas torres sineiras) os
telhados são em forma de
pirâmide.
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A abóbada é uma cobertura
côncava. Caracteriza-se por
um tecto arqueado,
usualmente constituído por
pedras aparelhadas, tijolos
ou betão. É um elemento
pesado e que gera vários
impulsos, em diversas
direcções, que devem ser
equilibrados ou apoiados.
Assim, enquanto que as
forças verticais se distribuem
pelas paredes ou pelos arcos
e pilares, os impulsos
horizontais são contidos
através do uso de
contrafortes ou arcobotantes.
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O arcobotante (ou
botaréu) é uma
construção em forma
de meio arco,
erguida na parte
exterior dos edifícios
românicos e góticos
para apoiar as
paredes e repartir o
peso das paredes e
colunas só assim se
conseguiu aumentar
as alturas das
edificações dando
forma (beleza),
função (estrutura)
com a técnica da
época.
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O vitral originou-se no
Oriente por volta do
século X, tendo florescido
na Europa durante a
Idade Média.
Amplamente utilizados
na ornamentação de
igrejas e catedrais, o efeito
da luz solar que por eles
penetrava, conferia uma
maior imponência e
espiritualidade ao
ambiente, efeito reforçado
pelas imagens retratadas,
em sua maioria cenas
religiosas.
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Os vitrais são elementos arquitectónicos constituídos por
pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para
formar desenhos.
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A rosácea é um
elemento
arquitectónico
ornamental usado
no seu auge em
catedrais durante o
período gótico.
Dentro do eixo
condutor deste
período artístico, a
rosácea transmite,
através da luz e da
cor, o contacto com
a espiritualidade e a
ascensão ao sagrado

- Na pintura: a
procura do
realismo na
representação dos
seres que
compunham a
obra; a impressão
de movimento de
figuras como
anjos e santos; a
identificação da
figura dos santos
com os seres
humanos de
aparência
comum.
Fresco de Giotto, A Lamentação, c. 1305, Itália

Na escultura: o
registro de aspectos
da vida humana que
as pessoas mais
valorizavam na época;
a tendência
naturalista; o baixorelevo; e a concepção
da figura isolada, sem
o suporte de colunas.
Esculturas do portal da Catedral de
Magdeburgo, As Três Virgens
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De qualquer modo a escultura estará ainda estritamente
ligada à catedral mas, em oposição ao “amontoado” do
românico, demonstra agora consciência do seu próprio
espaço e ocupa-o de modo ordenado e claro
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Um manuscrito é
qualquer
documento "escrito
a mão", tradução
literal do latim
manu scriptum, em
oposição a
documentos
impressos ou
reproduzidos de
outras maneiras,
como a tipografia.
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Após o apogeu do vitral a iluminura de
manuscritos volta a assumir o papel principal
na representação pictórica que vinha já desde o
românico, mas no seu repertório formal
passam-se a encontrar referências à
arquitectura que até aqui eram muito limitadas.
Por um lado as figuras estão integradas num
ambiente arquitectónico de fundo onde são
evidentes os traços do gótico, por outro lado as
figuras exibem um tratamento volumétrico
com as mesmas expressões graciosas e posições
sinuosas da decoração escultórica da catedral
Iluminura da Bíblia Morgan, c. 1240, Expulsão dos Israelitas de Ai.
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Edificações góticas autênticas não existem no Brasil, mas o
revivalismo neogótico popularizou-se a partir do reinado de D.
Pedro II. Uma das igrejas neogóticas brasileiras mais antigas é a
Catedral de Petrópolis, começada em 1884 mas só concluída em
1925, que abriga os túmulos do Imperador e sua família. Outro
exemplo precoce é a Igreja do Santuário do Caraça, em Minas
Gerais, reconstruída em estilo neogótico entre 1860 e 1885. No Rio
de Janeiro, o pitoresco Palácio da Ilha Fiscal foi construído entre
1881 e 1889 sobre uma ilha na Baía da Guanabara.
A Catedral da Sé de São Paulo (1913-1954), a Catedral de Santos
(1909-1967), a Catedral de Belo Horizonte (começada em 1913) e a
Catedral Metropolitana de Fortaleza (1938-1978)são exemplos de
edifícios neogóticos tardios. O neomanuelino (variante portuguesa
do neogótico) está representado no Brasil em edifícios como o Real
Gabinete Português de Leitura (1880-1887), no Rio de Janeiro, e o
Centro Português de Santos (1898-1901).
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http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=163
http://www.alunosonline.com.br/educacao-artistica/arte-gotica/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ros%C3%A1cea_(arquitetura)
http://www.mundosites.net/artesplasticas/artegotica.htm
http://www.historiadetudo.com/arte-gotica.html
http://www.brasilescola.com/historiag/arte-gotica2.htm
http://historiadaarte.pbworks.com/Arte+G%C3%B3tica+em+Portugal
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