BEEINFOrmed N° 2_2014 NEONICOTINOIDES E A SAÚDE DAS ABELHAS A MARÉ ESTÁ VIRANDO? Hoje, cada vez mais cientistas e especialistas em abelhas questionam se os neonicotinoides são de fato a causa da extinção das abelhas. Restrições impostas em determinadas utilizações de neonicotinoides entraram em vigor na Europa em dezembro de 2013, devido às preocupações da Comissão Europeia (CE) de que esse grupo de produtos de proteção de cultivos, utilizado para controlar pragas que danificam plantações como o milho e canola, poderia representar risco às abelhas. Entretanto, a decisão foi tomada de forma prematura e baseada em evidências científicas não conclusivas? Desde que a restrição foi imposta, mais cientistas e especialistas questionam esta abordagem monocausal. “A recente suspensão de determinadas utilizações de inseticidas neonicotinoides não foi imposta porque representam a principal ameaça à saúde das abelhas, mas sim porque eram o único fator que poderia ser regulamentado rapidamente pela Comissão Europeia”. FATORES IMPORTANTES QUE AFETAM A SAÚDE DAS ABELHAS Condições climáticas adversas Práticas de apicultura Práticas agrícolas, por exemplo, aplicação incorreta de produtos de proteção de cultivo Ácaros, em especial Varroa Falta de diversidade genética Vírus e bactérias Nutrição A saúde das abelhas é uma questão complexa, afetada por muitos fatores diferentes. O autor dessa citação não é funcionário da Bayer e nem da Syngenta, empresas responsáveis pelos neonicotinoides em questão, mas funcionário de mentalidade independente da UE – ninguém menos do que o Dr. Michael Flüh, chefe da unidade de produtos químicos do Direção Geral da Saúde e dos Consumidores da Comissão Europeia (CE). Sua declaração, feita em abril de 2014, levanta uma interessante questão sobre a decisão: “Inseticidas são apenas um dos muitos fatores que estão impactando as abelhas. Outros, como a mudança climática, biodiversidade, disponibilidade de alimentos, as pragas e as doenças não podem ser combatidas por meio de ato jurídico”. BEEINFOrmed N° 2_2014 2 Então, a decisão da CE foi um caso típico de um ativismo político prematuro? Em dezembro passado, a restrição parecia refletir o consenso da opinião científica e pública. Mas desde então surgiram dúvidas em várias frentes. A evidência do exterior As utilizações de alguns neonicotinoides foram limitadas na Europa. Mas se você observar a situação da saúde das abelhas em outros lugares, o quadro é bastante diferente. Na Nova Zelândia, por exemplo, um Relatório sobre a Saúde das Abelhas1 publicado por um Comitê Parlamentar em julho de 2014, declarou que “atualmente não há evidência da desordem (ed. Colapso de Colônias) na Nova Zelândia, embora estes inseticidas (ed. neonicotinoides) sejam comumente utilizados como proteção para sementes [e] como pulverização foliar […] não há evidências de que esses inseticidas, quando utilizados corretamente, estejam afetando a saúde das abelhas na Nova Zelândia […] quando evidências de perdas são investigadas, as causas parecem ser principalmente o Varroa ou a desnutrição, não inseticidas”. Na Austrália, onde os inseticidas neonicotinoides são também utilizados, a situação é um pouco diferente. Um simpósio organizado em abril de 2014 pela Plant Health Australia2 e patrocinado, entre outros, pela Autoridade Australiana de Inseticidas e Medicina Veterinária (APVMA) – órgão governamental confiável – concluiu que os neonicotinoides dificilmente representam qualquer ameaça maior às abelhas melíferas e à polinização das plantas do que outros inseticidas em uso há muitos anos. A Austrália tem uma das populações de abelhas mais saudáveis do mundo e é importante salientar que o ácaro Varroa não está presente nesse país. Em fevereiro de 2014, um relatório geral sobre “Os neonicotinoides e a saúde das abelhas melíferas na Austrália”3, publicado pela APVMA, declarou em seu sumário executivo: “A introdução dos inseticidas neonicotinoides trouxe uma série de benefícios, incluindo serem consideravelmente menos tóxicos aos humanos (e outros mamíferos) que os organofosfatos e os carbamatos que em grande parte substituíram […]. Com base nas informações disponíveis sobre eles, a APVMA tem a visão atual de que a introdução dos neonicotinoides levou a uma redução geral dos riscos ao ambiente agrícola, a partir da aplicação de inseticidas. Esta visão também é balanceada com o fato de que as populações de abelhas melíferas da Austrália não estão em declínio, apesar do aumento no uso desse grupo de inseticidas na agricultura e horticultura desde meados dos anos 90”. Mudando para o continente latino-americano e para o 7º Simpósio sobre Apicultura4, realizado em Temuco, Chile, em julho de 2014, a microbióloga e especialista em abelhas, Dra. Karina Antúnez, do Departamento de Microbiologia no Instituto Clemente Estable para Pesquisa Biológica do Uruguai, fez referência aos dados da FAO5 que mostram que na América do Sul (mais de 86%) e outros continentes do Hemisfério Sul, como a Ásia (mais de 426%), África (mais de 130%) e Oceania (mais de 39%), têm ocorrido grandes aumentos nos números de colônias de abelhas melíferas sob manejo. Além disso, ela afirma categoricamente que a maioria das perdas de colmeias no mundo não ocorre devido ao colapso das colônias de abelhas, mas sim a outros fatores como a dieta do inseto, o aumento de monoculturas restritivas, manuseio inadequado das colmeias, inseticidas, contaminação interna e externa e mudanças climáticas (exemplo: seca). Mas o inimigo número um, enfatiza, era o ácaro destruidor, o Varroa. A MARÉ ESTÁ VIRANDO? 3 Recuperação dos números de colônias de abelhas Na década passada, a tendência no Hemisfério Norte parecia ser exatamente oposta àquela vista no Hemisfério Sul, pelo menos até mais recentemente. Dados atuais dos EUA e da Europa indicam que, atualmente, os números de colônias de abelhas melíferas estão se recuperando. Um relatório Federal dos EUA6 publicado em maio de 2014, baseado em uma pesquisa realizada entre milhares de apicultores pelo Ministério de Agricultura dos EUA e pela Bee Informed Partnership (BIP), revelou que as perdas durante o inverno caíram em 24% durante o inverno de 2013-2014 e a população geral aumentou 13% desde 2008. Dennis vanEngelsdorp, diretor da BIP e entomologista da Universidade de Maryland, afirmou que “[…] os apicultores que estão combatendo o ácaro Varroa perderam bem menos colônias do que os que não estão […].” Em julho de 2014, a rede independente de proteção das abelhas produtoras de mel, a COLOSS, anunciou os resultados preliminares de um estudo internacional7 para investigar a perda de colônias de abelhas nos invernos de 2013 e 14. Este estudo é estatisticamente significativo, já que 21 países são cobertos (19 na Europa além da Argélia e Israel) e os 17.135 apicultores que participaram gerenciam pelo menos 376.754 colônias. A perda média durante o inverno para todos os 21 países foi de 9%, o número mais baixo desde que esse grupo internacional de trabalho começou a coletar dados em 2007. O coordenador do grupo de trabalho de diagnóstico e monitoramento da COLOSS, Dr. Romée van der Zee, do Dutch Centre for Bee Research, comentou que “a contribuição de muitos fatores que estão correlacionados com as perdas de colônias parece estar muito dependente das condições climáticas”. O índice de mortalidade das colônias de abelhas nos invernos de 2013/2014 foi em média: (COLOSS) 9% Dúvidas sobre a validade dos testes laboratoriais Em abril de 2014, um relatório publicado8 no jornal Environmental Toxicology and Chemistry (ETC) analisou a saúde das abelhas durante múltiplos anos e chegou a esta conclusão: “A evidência epidemiológica da Europa demonstra nenhuma correlação entre a perda de abelhas produtoras de mel e o uso de inseticidas e indica a presença de outros fatores como causa que não são os inseticidas”. Então, como é que muitos estudos científicos anteriores viram uma clara causalidade entre os neonicotinoides e a mortalidade das abelhas? O estudo do ETC nos fornece uma resposta, observando uma disjunção entre experimentos controlados e relatórios das lavouras. Quando alimentadas forçosamente ou injetadas com neonicotinoides, as abelhas têm mostrado efeitos negativos. Mas a maioria dos entomologistas estão agora cautelosos sobre quão significativa tal pesquisa é. Dois estudos liderados pelo biólogo da Harvard, Chensheng Lu, que são com frequência citados por ativistas, concedeu doses de neonicotinoides em abelhas que foram de 10 a 100 vezes mais elevadas do que aquelas encontradas em lavouras nas fazendas, e também por intervalos de tempo mais longos. Estudos que monitoram abelhas em lavouras, pelo contrário, têm demonstrado pouco ou nenhum efeito adverso com o uso dos neonicotinoides. Em um artigo9 publicado no The British Bee Journal, em julho de 2014, Tjeerd Blacquière, pesquisador agrícola internacional da Wageningen University e pesquisador na Holanda, comentou o seguinte sobre a questão da exposição ao neonicotinoide: BEEINFOrmed N° 2_2014 4 No final, a retórica e a quase caça às bruxas contra o uso desses inseticidas não resistem à votação. “Exposições nas lavouras são, no geral, no mínimo uma, mas geralmente algumas poucas ordens de magnitude mais baixa do que a LD50s, estimada pelos laboratórios (ed. dose letal para 50% dos indivíduos). Surpreendentemente, a maioria dos testes é feito com dosagens aproximadas à LD50s (Walters, 2013). Isso pode ser uma causa importante das discrepâncias vivenciadas entre os estudos laboratoriais e os estudos realizados nas lavouras”. Ele concluiu o artigo com alguns importantes conselhos para apicultores e cientistas: “Os apicultores deveriam primeiramente se concentrar nas boas práticas de apicultura, o que inclui o controle adequado do Varroa. E nós, cientistas, deveríamos, assim como os apicultores e cidadãos, realizar experimentos apropriados a relevantes índices de exposição e manter um raciocínio sóbrio”. Professor Ian Boyd, conselheiro chefe do Departamento de Assuntos Ambientais, Alimentares e Rurais (DEFRA), o órgão que supervisiona o regulamento do uso de inseticidas no Reino Unido, indicou também a falta de uma rigorosa evidência no debate sobre neonicotinoides: “Uma comunidade científica precisa desenvolver uma base de evidência muito mais rigorosa do que tem sido capaz de oferecer. Precisa enfrentar o desafio de que não há nenhuma substituição real para estudos experimentais adequadamente controlados em escalas apropriadas.”10 Evidências científicas ignoradas na proibição de inseticidas Após a publicação, em janeiro de 2013, de uma dramática avaliação de risco de três inseticidas pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), que concluiu que foram encontradas sérias lacunas de dados, o que significa que poderiam não ter avaliado adequadamente se os três neonicotinoides poderiam ser utilizados perto de abelhas de modo seguro, o DEFRA decidiu reavaliar a pesquisa existente e concluiu, após uma análise extensiva 11 em março de 2013, que “o risco causado pelos neonicotinoides para as populações de abelhas, conforme utilizados atualmente, é baixo.” No entanto, a análise do DEFRA foi amplamente ignorada pela Comissão Europeia. Isto foi enfatizado por um estudo histórico12 publicado em maio de 2014 nos Anais do Royal Society. Um grupo internacional de cientistas liderados pelo Professor Charles Godfray e pela Professora Angela McLean, da Universidade de Oxford, analisou o banco de dados de evidências das ciências naturais relevantes para inseticidas neonicotinoides e insetos polinizadores. Sua conclusão foi que “há baixa correlação geográfica entre o uso dos neonicotinoides e o declínio das abelhas melíferas”. Para arrematar tudo, a pesquisa de campo mais recente analisada por pares a respeito de thiamethoxam13 (Elston et al., 2014) concluiu que “em índices de exposição reais (medianos) […] não foi encontrado nenhum impacto adverso na produção de ninhadas”. As perdas durante o inverno de 2013-14 nos EUA caíram 24%, em comparação com o inverno anterior. Além disso, a maioria das províncias canadenses apresentou bem menos perdas do que em 2013. Fontes: “The Bee Informed Partnership” e CAPA A MARÉ ESTÁ VIRANDO? 5 Podemos apenas esperar que essa maré esteja de fato virando na direção de uma avaliação científica rigorosa sobre a questão da saúde das abelhas com base em pesquisas de campo realistas e estudos científicos sólidos, e não em apenas alguns experimentos laboratoriais. Uma visão científica do apicultor Tendo em vista o oscilante debate científico sobre as possíveis ligações entre neonicotinoides e perdas de colônias de abelhas melíferas, é útil saber o que os apicultores pensam. Poucos apicultores são cientistas, mas o apicultor comercial da Califórnia Randy Oliver é biólogo e se descreve como eterno ativista ambiental. Ele mantém um blog bastante respeitado (scientificbeekeeping. com) e tem dedicado muito tempo à investigação da questão dos neonicotinoides, “lendo por completo cada documento científico sobre neônicos […], frequentemente me correspondo com os autores […] e visito apicultores em todo o mundo”. Em um artigo14 escrito para o The Sacramento Bee, em agosto de 2014, ele concluiu que “as evidências de que o inseticida esteja causando danos às abelhas melíferas são questionáveis.” Tendo amadurecido após a publicação de “Silent Spring” (ed. a edição DDT), Oliver sempre foi muito sensível no que diz respeito à questão de inseticidas para abelhas, “mas a verdade é que embora os inseticidas sempre tenham sido problema para os polinizadores e a vida selvagem, os principais problemas com os quais as abelhas têm de lidar são os vírus transmitidos pelo ácaro sugador Varroa [...] e a perda do habitat para forragem. Embora recebam muita atenção pública, inseticidas são os últimos da lista dos problemas gerais das abelhas […]. O clamor para a proibição de neônicos baseia-se puramente em especulação, não em boa ciência [...]. O foco nos neônicos nos distrai dos problemas ambientais mais sérios”. O ácaro Varroa, de oito pernas, mede apenas 1,6 mm, mas parece ameaçador sob um microscópio eletrônico. Quais são as alternativas? A decisão da Comissão sobre os três neonicotinoides levantou a questão sobre as alternativas aos inseticidas restritos. Os neonicotinoides foram introduzidos há mais de 20 anos para substituir, por exemplo, os organofosfatos, que apresentaram alguns efeitos negativos ao meio ambiente e à vida selvagem. Os produtores da UE serão forçados a utilizar inseticidas alternativos e menos amigáveis ao aplicador e ao meio ambiente em 2015, agora que não podem utilizar produtos contendo neonicotinoides? Uma coisa é certa: inseticidas aplicados nas sementes apresentam alguns benefícios adicionais, como indica o relatório APVMA acima mencionado: “(Uma proteção de sementes com inseticida) significa que há menos necessidade dos agricultores aplicarem produtos nas lavouras, pulverizando os campos […] que têm o potencial de levar a uma maior propagação de inseticidas ao meio ambiente”. BEEINFOrmed N° 2_2014 6 E o que aconteceria se os agricultores da UE decidissem não utilizar nenhum inseticida por motivos “ambientais”? Dados os superávits agrícolas da UE, a maioria da população da Europa não passaria fome. Entretanto, o que poderia acontecer se os produtores do chamado Terceiro Mundo fossem forçados a cultivar sem inseticidas? Conforme explicou recentemente ao Wall Street Journal15 Richard Tren, diretor da Africa Fighting Malaria: “Os ambientalistas relativamente ricos da Europa e dos EUA que adquirem produtos orgânicos a preços inflacionados não sentirão o peso disso no futuro próximo. Mas para milhões de pessoas dos países em desenvolvimento e para consumidores pobres em estados industrializados, a não utilização de neônicos pode significar alimentos a preços altos”. Já que a saúde das abelhas e, de fato, todos os polinizadores é de importância existencial também para os produtores, o que eles estão dizendo? Chris Hartfield, conselheiro em horticultura do National Farmers’ Union do Reino Unido e um dos porta-vozes da organização, criticou a imprensa na Grã-Bretanha por ser “muito simplista em sua abordagem” e pelo relato “melancólico e desanimador” sobre os neonicotinoides16. “Todos que estão envolvidos com a questão da saúde das abelhas e dos polinizadores desejam uma resposta fácil, mas não se pode apontar o dedo da culpa a um só fator”. Os desafios que as abelhas enfrentam, disse, são as pragas e as doenças, a perda do habitat e as práticas de apicultura. “As duas maiores perdedoras nesse debate”, afirmou, “(são) a ciência e as abelhas. Não determinamos que os neônicos causem danos às abelhas em situações reais de campo”. Uma potencial restrição ao uso de neonicotinoides na América do Norte “devastaria a agricultura norte americana e das comunidades que dependem dela”, disse o Dr. Henry I. Miller, renomado médico e biólogo molecular, membro da Instituto Hoover, da Universidade de Stanford e diretor fundador do Departamento de Biotecnologia da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA. Em artigow escrito para o Wall Street Journal em julho de 2014, o Dr. Miller declara que “[…] os neônicos são a última linha de defesa para o setor de citrícola contra o psilídeo asiático dos citros […] (e) a primeira linha de defesa no Texas e na Califórnia […]. Sem a proteção dos neônicos, os tomates na Flórida e a plantação de vegetais no Arizona, na Califórnia e no Pacífico Norte estariam em perigo. Se as infestações das moscas-brancas não tivessem sido controladas com neônicos, a maior parte da produção de vegetais de inverno dos EUA teria sido perdida”. Outras plantações em perigo de devastação se os neônicos forem proibidos nos EUA incluem os vinhedos da Califórnia e do noroeste Pacífico, e o algodão, arroz e soja no Centro-Sul. Em todos os casos, ele menciona que restrições ao uso de neonicotinoides colocariam em sério perigo a viabilidade comercial das propriedades nessas regiões. No final, a retórica e a quase caça às bruxas contra o uso desses inseticidas não resistem à votação. Podemos apenas esperar que essa maré esteja de fato virando na direção de uma avaliação científica rigorosa sobre a questão da saúde das abelhas com base em pesquisas de campo realistas e estudos científicos sólidos e não em apenas alguns experimentos laboratoriais. A MARÉ ESTÁ VIRANDO? 7 Fontes citadas no texto: Relatório sobre a saúde das abelhas, Parliamentary Primary Production Select Committee, New Zealand Parliament (July 2014) http://www.parliament.nz/resource/en-nz/50DBSCH_SCR56864_1/34a0a5f2526c4db590c2b0330083d8af2313b150 2 Press release sobre o APVMA Neonic Bee Symposium, Plant Health Australia (April 2014) http://www.planthealthaustralia.com.au/experts-come-together-to-consider-pesticide-risks-to-honey-bees/ 3 Relatório de revisão sobre “Neonicotinoids and the Health of Honey Bees in Australia”, APVMA (February 2014) http://archive.apvma.gov.au/news_media/docs/neonicotinoids_overview_report_february_2014.pdf 4 Relatório sobre o 7o Simpósio de Apicultura, Temuco, Chile (24-26 July 2014) quoted “Apicultura vive fin a su mala racha y presenta un futuro prometedor”, Detalles Publicado el Mertes (29 July 2014) 5 Aizen and Harder, The Global Stock of Domesticated Honey Bees Is Growing Slower Than Agricultural Demand for Pollination, Current Biology (2009), doi:10.1016/j.cub.2009.03.071 http://www.coloss.org/documents/Aizen-et-al-2009-CurrentBiology.pdf 6 Relatório federal dos EUA com base em uma pesquisa realizada entre milhares de apicultores pelo Ministério da Agricultura dos EUA e pela Bee Informed Partnership (May 2014) (http://www.ncsl.org/documents/standcomm/scnri/May_3_4.pdf) 7 Press release, COLOSS Institute of Bee Health, Vetsuisse Faculty, University of Bern, Switzerland (18 July 2014) http://www.coloss.org/announcements/losses-of-honey-bee-colonies-over-the-2013-14-winter 8 “Risks of Neonicotinoid Insecticides to Honey bees”, Environmental Toxicology and Chemistry, Vol. 33, No. 4, April, 2014, quoted by Jon Entine in a Wall Street Journal article (5 June 2014) http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/etc.2527/pdf | http://online.wsj.com/articles/attack-of-the-killer-regulators-1401998535 9 “Neonicotinoids and Pollinators, Both in Service of Food Supply”, Tjeerd Blacquière, BBKA News (July 2014) 10 Publicação em blog (10 de julho de 2014), Professor Ian Boyd, Conselheiro Científico Chefe, Departamento de Assuntos Ambientais, Alimentares e Rurais (DEFRA) https://ianlboyd.wordpress.com/2014/07/10/more-is-sometimes-less-a-response-to-the-hollman-et-al-paper/ 11 Reavaliação de pesquisas existentes pelo DEFRA (Março de 2013) https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/221052/pb13937-neonicotinoid-bees-20130326.pdf 12 “A restatement of the natural science evidence base concerning neonicotinoid insecticides and insect pollinators”, Godfray et al., Proceedings of the Royal Society (May 2014) http://rspb.royalsocietypublishing.org/content/281/1786/20140558.full 13 “Sub-lethal effects of thiamethoxam, a neonicotinoid pesticide, and propiconazole, a DMI fungicide, on colony initiation in bumblebee (Bombus terrestris) micro-colonies”, Elston et al., (Apidologie September 2013, Vol. 44, Issue 5, pp. 563-574) http://rd.springer.com/article/10.1007%2Fs13592-013-0206-9 14 “Another view: Evidence is questionable that pesticide is harming honey bees”, Randy Oliver, The Sacramento Bee, (3 August 2014) http://www.sacbee.com/2014/08/03/6594165/another-view-evidence-is-questionable.html 15 “The Honey bees Are Just Fine”, Richard Tren, The Wall Street Journal, (16 July 2014) http://online.wsj.com/articles/neonicotinoids-and-honey bees-1405537270 16 “Hartfield blasts national media over bees”, Fresh Produce Journal (28 July 2014) http://www.fruitnet.com/fpj/article/162248/hartfield-blasts-national-media-over-bees 17 “Why the Buzz About a Bee-pocalypse Is a Honey Trap”, Henry I. Miller, The Wall Street Journal (22 July 2014) http://online.wsj.com/articles/henry-i-miller-why-the-buzz-about-a-bee-pocalypse-is-a-honey-trap-1406071612 1 BEEINFOrmed N° 2_2014 8 Autor Dr. Julian Little, Equipe Bayer Bee Care Julian trabalha no campo da ciência vegetal e produção agrícola há mais de 20 anos. Com doutorado em Patologia Molecular de Plantas da Universidade de Wales, ele ingressou na Rhone-Poulenc como bioquímico de plantas trabalhando no Reino Unido e na França, e depois na gestão de projetos de pesquisa na Aventis CropScience. Dr. Julian passou a comunicar ciência em 2002 e é atualmente Gerente de Comunicações e Assuntos Governamentais da Bayer CropScience no Reino Unido. Trabalhando a partir de Cambridge, ele lida com solicitações da imprensa, políticas e públicas a respeito da produção agrícola, melhoramento inovador de vegetais, juntamente com assuntos mais gerais sobre o uso de inseticidas e agricultura sustentável. Matéria de capa HERAUSGEBER _ SETEMBRO DE 2014 Centro de Atenção às Abelhas da Bayer Alfred-Nobel-Straße 50 40789 Monheim am Rhein | Alemanha [email protected] PROJETO ageko . agentur für gestaltete kommunikation IMPRESSÃO HH Print Management Deutschland GmbH ILUSTRAÇÕES Bayer CropScience: Pagina 1 FOTOGRAFIAS Bayer CropScience: Páginas 1, 2 direita, 4 abaixo, 8 Fotolia: Página 2 esquerda, 3 direita, 5 Shutterstock: Páginas 6/7 www.twitter.com/bayerbeecare www.facebook.com/bayerbeecarecenter www.youtube.com/user/bayerbeecarecenter