Comunicado à imprensa Voith GmbH Assessoria de imprensa do Grupo St. Pöltener Straße 43 89522 Heidenheim, Deutschland Tel. +49 7321 37-2219 Fax +49 7321 37-7107 www.voith.de "Precisamos de pontes abrindo o caminho para os 100% de energia renovável" O Presidente da Voith, Lienhard, pede novos parâmetros para a transição energética. 25/09/2012 "Para que a transição energética funcione, precisamos de novas condições." Por ocasião do Dia da Indústria Alemã 2012, o Presidente da Voith, Dr. Hubert Lienhard, pediu mais realismo na discussão sobre a transição energética: "Essa pode não ser uma ideia popular, mas precisamos de tecnologias de recursos fósseis como pontes para permitir que a transição energética se realize. Na minha opinião, a mudança direta para 100% de energias renováveis, sem essa ponte, não é viável." Para Lienhard, uma possível tecnologia intermediária seriam novas usinas de gás modernas no sul da Alemanha. Durante uma mesa-redonda em comemoração do Dia da Indústria Alemã 2012, com a participação de personalidades de destaque, como Arndt Kirchhoff (CEO Kirchhoff Automotive GmbH), Dr. Heinrich Hiesinger, (Presidente da ThyssenKrupp AG) e Ulrich Harnacke (Sócio Deloitte), Lienhard defendeu a ideia de um plano mestre para a transição energética. Atualmente, 16 estados federados e inúmeras empresas, municípios e empreendedores em todo o país estão trabalhando na "sua" própria transição energética. "Precisamos de um plano mestre para a transição energética na Alemanha, com uma coordenação centralizada, e de uma nova versão da Lei der Energias Renováveis, que crie incentivos eficazes para a alimentação de energia eólica e solar nas redes." O Presidente da Voith ressaltou a importância de uma energia estável e financeiramente viável para a indústria alemã. "Somos um país industrial e precisamos de um grande volume de energia elétrica. Ela tem que estar sempre disponível, a qualquer momento. Mesmo durante a noite e nos dias em que não há vento. E a um custo que não force tecnologias e processos de produção importantes a procurar outros países.” O preços altos da energia elétrica estariam tornando a Alemanha pouco atraente não só para setores tradicionais, como p. ex. a indústria do papel, Press-release VZ 2198 mas principalmente também para tecnologias inovadoras que exigem intenso consumo de energia. Como exemplo, Lienhardt citou os compósitos de fibra de carbono, usados também na construção de automóveis ultraleves no futuro. "Não é aceitável que, em vista da insegurança do planejamento e dos altos custos da energia, as empresas comecem a construir suas próprias usinas para operar suas plantas. Na minha opinião, essas condições não condizem com uma nação industrial moderna como a Alemanha. Não é tarefa da indústria garantir o abastecimento de energia e atuar como operadora de usinas." Outra questão central na discussão foi a consolidação das finanças públicas. Lienhard pediu compreensão e apoio à continuação da política de consolidação do Governo Federal. "A política de contenção de custos do Governo Federal é correta. É imprescindível que ela seja mantida. Se houver garantia de que os recursos adicionais adquiridos serão usados para a redução da dívida, eu pessoalmente vejo uma grande tendência a apoiar a chanceler na extinção de subsídios desnecessários." Mas isso não se restringe à Alemanha – é preciso acabar com a política de endividamento que vem sendo praticada há anos em parte do território europeu, acredita Lienhard. "Assim como as empresas e na vida doméstica, os estados também têm que cumprir seus orçamentos com disciplina". Mesmo que se possa ter uma outra impressão, a Alemanha, principalmente, teve vantagens com a introdução do Euro. "A volta do marco alemão como moeda forte seria, a meu ver, o pior cenário possível para a Alemanha. Por isso mesmo, apoio a chanceler e o Governo Federal no seu curso perseverante para garantir o Euro como moeda forte comum, fazendo uso de todas as medidas razoáveis disponíveis. Falar e publicar todos os dias sobre a "crise do Euro" não nos ajuda em nada. É preciso tratar agora das diferenças de competitividade na zona do Euro." A Voith define padrões nos mercados de energia, petróleo e gás, papel e celulose, matérias-primas, transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa gera 5,6 bilhões de euros em vendas, emprega mais de 40 mil pessoas e opera em mais de 50 países. Hoje, é uma das maiores empresas familiares da Europa. Contato: Markus Woehl Assessoria de Imprensa do Grupo Voith GmbH Tel. +49 7321 37-2219 [email protected] Press-release VZ 2196 Voith GmbH Assessoria de imprensa do Grupo St. Pöltener Straße 43 89522 Heidenheim, Deutschland Tel. +49 7321 37-2219 Fax +49 7321 37-7107 www.voith.de Página 2 de 2