Leia estas instruções : 1 C on fi ra s e os dad os con ti dos n a p arte i n fe rio r des ta ca pa es tão corre tos e , em segu ida , assine no esp aço reserva do p ara isso . 2 3 Es te Cad erno con tém vinte e se te qu estões , se ndo 2 5 de múl ti pla escol ha e 2 discurs i vas , assim d istri bu íd as: Discursi vas , C onh e cimen tos Espe cífi cos → 01 a 20 e Edu ca ção Pro fissio nal → 21 a 25 . Se o C ade rn o co n ti ve r al guma impe rfe ição g rá fi ca que imp eça a le i tu ra , comuni qu e isso ime dia tamen te ao Fis cal . 4 C ada ques tã o de mú l tip la esco lha , ap resen ta ap enas uma resp osta corre ta . 5 Os rascu nhos e as ma rca ções fe i tas nes te Cad erno n ão se rão co nside ra dos pa ra e fei to de a va lia çã o . 6 In terpre ta r as qu estões fa z pa rte da a va lia çã o ; po rta n to , não adi an ta ped ir escl arecimen tos aos Fis cais . 7 8 U tili ze qua lqu er espa ço em bran co d este Ca de rno pa ra rascunh os e nã o des ta qu e ne nhuma folh a . Vo cê d ispõe de , no má ximo , q ua tro h oras pa ra resp ond er às ques tõ es de múl tipl a es col ha e p re en che r as Fo lhas d e Res pos tas . 9 Use e xclusi vame n te cane ta esferog rá fi ca , con fe ccion ada em ma te ria l tra nspa ren te , de tin ta pre ta o u a zu l . 10 O p re en chime n to d as Folh as de Respos tas é de sua in te ira responsa bil ida de . 11 R e ti ran do -se a ntes de dec or rer em dua s hora s do iníc io da pr ova , de vo l va , também , es te C ade rn o ; caso con trá rio , po de rá l e vá-lo . 12 An tes d e re ti ra r-se definitivame nte da sa la , d e vol va a o Fiscal a Folh a de Respos tas . As si nat ura do Can did ato :___________________________________________________ Q u e stõe s D i sc u r si v a s ESTAS QU ESTÕES DEVER ÃO SER RESPOND ID AS N A FOLHA DE R ESPOSTAS D AS QU ESTÕES D ISC UR SIVAS, MAN TEN D O O MEMOR IAL D E C ÁLCU L O, QU AND O FOR O C ASO. Questã o 1 O pêndulo balís tic o é um dis positivo mec ânic o c apaz de medir a veloc idade de um projét il. Obs erve as s it uaç ões a s eguir, nas quais est á repres ent ada uma s equência de ac ont eciment os que permit em analis ar o func ionament o de um pêndulo balís tic o didátic o: uma c aix a em for ma de paralelepípedo preenc hida c om areia, c uja mas s a é M, dependurada ao t et o por dois fios paralelos (figura 1). Figura 1 - pêndulo balístico didático Um projét il de mass a m e veloc idade at inge o pêndulo horiz ont alment e, alojando -s e no int erior da c aix a c om areia. A figura 2 mos t ra a bala imediat ament e ant es e imediat ament e depois da c olis ão. Figura 2 - projétil de massa m imediatamente antes e imediatamente depois da colisão Como c ons equênc ia da c olis ão, a c aix a c om areia, junt ament e c om o projét il, é erguida de uma alt ura h ac ima do nível em que est ava an t eriorment e, s ob a aç ão res ult ant e da forç a pes o e da t raç ão nos fios (figura 3). Figura 3 - o pêndulo é atingido pelo projétil e se movimenta, erguendo-se em uma altura h A partir da anális e das sit uaç ões acima, res ponda ao que foi propost o. a) Quais os princ ípios fís ic os de c ons ervaç ão que de vem s er c ons iderados para c alc ular a veloc idade c om que o projétil at ingiu a c aix a c om areia? b) Calc ule a veloc idade c om que o projétil at ingiu a c aix a c om areia em funç ão de M (mas s a da c aix a), m (mas s a do projét il), h (alt ura máxima at ingida) e g (ac eleraç ão da gravidade). IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Fís ica 1 2 IFRN – Concurso Público 2010 - Fís ica Que stã o 2 Uma es fera não c ondut ora, de raio “a”, é c oloc ada no c ent ro de uma c asc a es féric a met álic a c ondut ora, de raio int erno “b” e raio ext erno “c ”, c omo est á repres ent ado na figura abaix o (figura 4). -3 A densidade volumét ric a de c arga (C.m ) na es fera int erna é uniforme c om c arga + Q uniformement e dist ribuída em s ua s uperfície. A c asc a es féric a t em c arga –Q. Com bas e nas informaç ões acima e na Lei de Gaus s, res ponda ao que foi propos t o. a) E x plique, c om bas e nes s a Lei, porque o c ampo elét ric o dent ro da c asc a es féric a é nulo. b) E nc ont re o módulo do c ampo elét ric o E (r) no int erior da es fera int erna. c ) Quais s ão as c argas que s urgem nas s u perfíc ies int erna e ext erna da c as c a es féric a? Figur a 4 – es fer a e c asc a e sfér ic a c onc ê ntr ica s IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Fís ica 3 4 IFRN – Concurso Público 2010 - Fís ica Q u e stõe s d e M úl ti p la E sco l ha FÍ SI CA 01. Uma part íc ula em moviment o retilíneo t em s u as posiç ões s obre a ret a repres ent adas pela funç ão , onde é s ua posiç ão linear em met ros e o inst ant e em s egundos em que ela at inge a pos iç ão , c ont ados a part ir do inst ant e t = 0. O módulo da veloc idade des s a part íc ula, no inst ant e t = 5, 0 s egundos, é: A) B) C) D) 0. 10 m/ s. 20 m/ s. 55 m/ s. 02. E m uma ex periênc ia de laborat ório, us amos um c alorímet ro e um t ermômet ro para inves t igar propriedades t érmic as de algumas s ubst âncias. Mis t uramos, nes s e c alor ímet ro, 100 gramas o o de água à t emperat ura de 30 C, c om 100 gramas de c humbo à t emperat ura de 100 C. Depois de alguns s egundos, a t emperat ura de equilíbrio t érmic o at ingida pelo s is t ema o (c humbo + água) é de 32, 8 C, port ant o muit o mais próx ima da t emperat u ra inic ial da água do que a do c humbo. Des prez ando perdas de energia para o c alorímet ro e o ambient e ex t erno, é c orret o afirmar que o res ult ado ac ima ac ont ec e porque A) a amos t ra de c humbo ut iliz ada pos s ui uma c apac idade c alorífic a maior que a amos t ra de água. B) o c humbo poss ui c alor lat ent e de fus ão maior que o da água . C) o c humbo é um met al que poss ui c oeficient e de c ondutividade t érmic a maior que o da água . D) o c humbo poss ui um c alor es pec ífic o menor que o da água . 03. S at élit es geoes t ac ionários s ã o aqueles que permanec em em uma órbit a, c uja posiç ão s e mant ém s obre o mes mo pont o da s uperfíc ie t erres t re, pert enc ent e à Linha do E quador. Cons iderando que a dis t ância média aprox imada ent re es s es s at élit es e a s uperfíc ie da Terr a é de 36. 000 k m e que a d is t ânc ia ent re a Lua e a Terra é de aprox imadament e 380. 000 k m, analis e as afirmaç ões a s eguir: I a veloc idade de um s at élit e geoest acionário não depende da s ua mass a . II o período de rot aç ão orbit al de um s at élit e geoest ac ionário é menor que o período d e rot aç ão orbit al da Lua, ambos em t orno do c ent ro da Terra . os objet os s olt os dent ro de um s at élit e geoest ac ionário flut uam em s eu int erior, já que na órbit a em que es s e s at élit e s e moviment a não há c ampo gravit ac ional produz ido pela Terra. a ac eleraç ão c ent rípet a de um s at élit e geoes t ac ionário, em relaç ão ao c ent ro da Terra, é menor que a ac eleraç ão c ent rípet a da Lua . III IV E st ão c orret as as afirmaç ões : A) B) C) D) II e III. I e III. I e II. II e IV . 04. A figura 5 mos t ra um t ubo rígido por onde flu i um líquido ideal c om es c oament o laminar e c ont ínuo preenc hendo t odo o s eu int erior. IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Fís ica 5 Figura 5 - Tubo rígido com diâmetro interno variável De ac ordo c om as equaç ões da c ont inuidade e de B ernouli, é c orret o afirmar que A) a press ão t ot al nas paredes do t ubo, no pont o A, é maior que no pont o B , e a vaz ão do fluido em uma s ec ç ão t rans vers al que c ont ém o pont o A é igual à da s ecç ão t rans vers al que c ont ém o pont o B. B) a press ão t ot al nas paredes do t ubo, no pont o A, é maior que no pont o B , e a vaz ão do fluido em uma s ec ç ão t rans vers al que c ont ém o pont o A é menor qu e na s ec ç ão t rans vers al que c ont ém o pont o B. C) a pres s ão t ot al nas paredes do t ubo, no pont o A , é menor que no pont o B , e a vaz ão do fluido em uma s ec ç ão t rans vers al que c ont ém o pont o A é maio r que na s ecç ão t rans vers al que c ont ém o pont o B. D) a pres s ão t ot al nas paredes do t ubo, no pont o A , é menor que no pont o B , e a vaz ão do fluido em uma s ec ç ão t rans vers al que c ont ém o pont o A é igual à da s ecç ão t rans vers al que c ont ém o pont o B. 05. O gráfic o a s eguir (figura 6) most ra a variaç ão do valor numéric o da veloc idade vert ic al em funç ão do t empo, a part ir do inst ant e 0 (z ero), de um s is t ema formado por um paraquedis t a e s eu equipament o, o qual s ofre a aç ão de duas forç as: a forç a -pes o ( ) e a res ist ênc ia do ar ( ). A s veloc idades, c ujos módulos v1 e v2 s ão mos t rados na figura, repres ent am os limit es da veloc idade, res pect ivament e, c om o p araquedas fec hado e ab ert o, c onhecidos c omo veloc idades t erminais . Figura 6 - variação do módulo da velocidade em função do tempo do paraquedista e seu equipamento A part ir da anális e do gráfic o e c onsiderando as Leis de Newt on e os princ ípios de c ons ervaç ão e degradaç ão da energia mec ânic a, é c orret o afirmar que A) o módulo da res ist ência do ar ent re os ins t ant es t 1 e t 2 é maior que o da res ist ência do ar ent re os inst ant es t 3 e t 4 . B) o módulo da forç a-pes o é maior que o módulo da res is t ênc ia do ar ent re os ins t ant es 0 (z ero) e t 1. C) o módulo da forç a-pes o é maior que o módulo da resist ênc ia do ar ent re os ins t ant es t 2 e t 3. D) durant e a queda do paraquedist a, s ua energia mec ânic a s e c ons ervou . 06. Um pêndulo s imples é us ado para c alibrar um relógio mec ânic o na s uperfíc ie t erres t re, onde 2 a ac eleraç ão da gravidade é 10 m/ s . Ess a máquina foi projet ada para regist rar um int ervalo de t empo de 1 minut o, c om ex c elent e prec is ão, a c ada vint e os cilaç ões do pêndulo. S e ess e 2 relógio for levado para a Lua, onde a ac eleraç ão da gravidade é 1, 6 m/ s e não s ofrer 6 IFRN – Concurso Público 2010 - Fís ica alt eraç ão em s eu c ompriment o, o t e mpo que ele levará para r egis t rar um int ervalo de t empo de uma hora, c om a mes ma c alibragem us ada na Terra, é de A) 2 horas e t rint a minut os . B) 6 horas . C) 10 minut os. D) 24 minut os. 07. A es fera A de mas s a M s e moviment a na direç ão e s ent ido mos t ra dos na figura 7, s obre a s uperfíc ie horiz ont al de uma mes a de bilhar, vis t a de c ima. Quando es s a es fera atinge a veloc idade , c olide c om a es fera B, inic ialment e em repous o s obre a mesma s uperfíc ie . Figura 7 - A esfera A se movimenta em direção à esfera B que se encontra em repouso. Imediat ament e após a c olis ão, as es feras A e B s e moviment am c om as veloc idades , mos t radas na figura 8, c ujas direç ões formam, c om a direç ão de o e 37 . e , res pec tivam ent e 30 o Figura 8 - Movimento das esferas imediatamente após a colisão. Lembre-s e de que: o o s en30 = c os 60 = 0, 50 o o s en37 = c os 53 = 0, 60 o o s en53 = c os 37 = 0, 80 o o s en60 = c os 30 = 0, 87 Des prez ando os efeit os c aus ados por rot a ç ões das es feras e c ons iderando que s ão, res pec tivament e, os módulos dos vet ores A) B) . . C) D) , , e , e , é c orret o afirmar que . . 08. Um profess or us a uma lat inha vaz ia de refrigerant e para ex plic ar s it uaç ões que envolvem o P rinc ípio de A rquimedes. P ara iss o ele realiz a dois ex perime nt os. E XP E RIME NTO 1 IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Fís ica 7 E le pega uma lat inha em s eu format o original e c oloc a s obre a água, s em que haja ent rada do líquido em s eu int erior. A lat inha flut ua, desloc ando uma pequena quant idade de água, quando c omparada ao s eu volume ex t erno. E XP E RIME NTO 2 E le amas s a a lat inha, de forma que ela fique c ompact a, s em ar em s eu int erior e, novament e c oloc a s obre a s uperfíc ie da água. Ness e c as o, a lat a afunda, desloc ando uma quantidade de água igual ao s eu volume e fic a em equilíbrio no fundo do rec ipient e. Diant e dess as informaç ões, c ons iderando que o líquido est á em equilíbrio hidros t át ic o e que o volume de ág ua do rec ipient e é bem maior que o volume da lat a nas duas s it uaç ões, é c orret o afirmar que A) a lat a afundou, no E XP E RIME NTO 2, porque o empux o s ofrido por ela foi maior que s eu pes o. B) a lat a não afundou, no E XP E RIME NTO 1, porque o empux o s ofrido por ele era maior que s eu pes o. C) a lat a não afundou, no E XP E RIME NTO 1, porque o pes o do líquido des loc ado at ingiu um valor igual ao pes o da lat a ant es que e s t a desloc as s e um volume de líquido igual ao s eu volume ex t erno. D) a lat a afundou no E XP E RIME NTO 2 por que o pes o do líquido des loc ado era igual ao s eu pes o. 09. Obs erve os índic es de refraç ão abs olut os de alguns meios t rans parent es, most rados na t abela 1, a s eguir: Mei o materi al Índi ce de refração absoluto(n) ar 1,00 água 1,33 vi dro 1,50 gli ceri na 1,90 Tabe la 1 - Valo re s do s índice s de re fraç ão absoluto s de alguns meios materiais Uma lent e es féric a delgada bic onvex a de vidro foi c ons t ruída c om c onvergê nc ia de + 2, 0 diopt rias , quando ut iliz ada no ar, s endo, port ant o, ness a s it uaç ão, uma lent e c onvergent e. Cons idere as afirmaç ões a s eguir em relaç ão à lent e desc rit a. I II III S e es s a lent e for c oloc ada em meio aquos o (água), ela c ont inua s endo c onvergent e e s ua c onvergênc ia s erá menor que + 2 , 0 diopt rias. S e ess a lent e for imers a em glic erina ela c ont inua c onvergent e e s ua c onvergênc ia s erá maior que + 2, 0 diopt rias. A lent e desc rit a ac ima é us ada para c orrigir miopia . E st á(ão) c orret a(s ) a(s ) afirmativa(s ): A) B) C) D) I e II. II e III. I. I, II e III. 10. A figura a s eguir (figura 9) mos t ra o diagrama p x V (pres s ão vers us volume) do c ic lo t ermodinâmic o t eóric o de maior rendiment o em uma máquina t érmic a. Conhec ido c omo ciclo de Carnot , ess e ciclo s e c aract eriz a por duas ex pans ões (is ot érmic a - A B e adiabát ic a - B C) s eguidas de duas c ompres s ões (is ot érmic a - CD e adiabát ic a – DA ). 8 IFRN – Concurso Público 2010 - Fís ica Figura 9 – Ciclo de Carnot Cons idere a poss ibilidade de c onst ruç ão des s a máquina ent re uma font e quent e, à t emperat ura abs olut a T 1 , ret irando des t a uma quant idade de c alor Q 1 por c ic lo, e uma font e fria, à t emperat ura T 2 , rejeit ando para est a uma quantidade de c alor Q 2 por c ic lo. Ness a s it uaç ão, a relaç ão mat emátic a que melhor repres ent a ess e c ic lo é A) .. B) . C) . D) . 11. E m um meio que não abs orve energia, exist em duas font es punt iformes, s eparadas por uma dist ância l , que emit em ondas es féric as em um meio homogêneo e is ot rópic o, com pot ências P 1 e P 2. E m um pont o R, s it uado ent re as duas font es s obre a linha ret a que as une, as int ensidades das duas ondas s ão iguais. A opç ão que c ont ém a dist ânc ia do pont o R à font e de pot ênc ia P1, em função de l, s e a pot ência P1 é o dobro da P2, é: A) B) . C) . D) . . 12. O fenômeno físic o empregado para most rarmos que a luz é formada por ondas t rans vers ais é a A) difraç ão. C) int erferênc ia. B) polariz aç ão. D) refraç ão. 13. P ara um c ondut or ligado à t erra, é c orret o afirmar que A) a densidade s uperfic ial de c arga é uniforme em t odos os pont os . IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Fís ica 9 B) o pot enc ial elét ric o é nulo. C) a c arga t ot al é nula. D) o c ampo elét ric o é nulo em qualquer pont o da s ua s uperfíc ie . 14. De ac ordo c om a t eoria s obre ass oc iaç ão d e res ist ores, s e duas resist ências forem ligadas em paralelo, A) B) C) D) a a a a pot ênc ia dis sipada por efeit o Joule é a mesma para ambas as resist ênc ias . resist ência de maior valor é s ubmet ida à c orrent e mais int ens a . diferenç a de pot enc ial é maior na res is t ênc ia de maior valor. resist ência equivalent e é inferior à resist ênc ia de menor valor . 15. Uma barra de c obre de es pess ura “b” é int roduz ida ex atament e no meio das plac as de um c apac it or de plac as paralelas , s eparadas por uma dist ânc ia “d” c omo indi cado na figura abaix o. A c onst ant e de permissividade do vác uo é 0 e a área de c ada plac a é A . Considerando que a c apac it ânc ia, ant es de int roduz ir a barra de c obre, é C antes e, depois da int roduç ão, é Cde po is , o valor c orret o da raz ão Ca ntes / C dep ois : A) d . b B) 1 C) b . d d . db D) b . 16. O aparat o c ient ífic o denominado de Es pect rômet ro de Mass a de Demps t er é c onst it uído de um feix e de íons pos it ivos de u m mes mo element o que s ofre uma ac eleraç ão de vido a uma diferenç a de pot enc ial V, adquirindo energia c inét ic a. Es t e feix e penet ra em uma região onde ex is t e um c ampo magnétic o c onst ant e B perpendic ular ao plano da figura abaix o. Cons idere as s eguint es afirmat ivas : 10 IFRN – Concurso Público 2010 - Fís ica I a mass a dos íons é proporc ional ao quadrado do c ampo magnét ic o B . II III t ant o o t rabalho da forç a elét ric a quant o o da forç a magnét ic a faz em a energia c inétic a variar no t empo. a mass a dos íons é invers ament e proporc ional a V . IV o raio da t rajet ória de c ada íon independe de s ua mass a. E st ão c orret as as afirmaç ões : A) I, III e IV. B) II e III. C) I e II. D) I, III. 17. B as eado nos c onc eit os da Fís ic a Moderna, analis e as proposiç ões abaix o. I II III IV o efeit o fot oelét ric o, c uja ex plic aç ão, em 1905, rendeu ao fís ic o A lbert Einst ein a c ondec oraç ão c om o prêmio Nobel de Fís ic a de 1921, c ons ist e na emiss ão de elét rons que oc orre quando a luz incide s obre uma s uperfíc ie de um met al . o fenômeno da difraç ão de raios X em s ólidos c rist alinos pode s er ex plic ado c onsiderando-s e t ant o a nat urez a c orpusc ular quant o a nat urez a ondulat ória da luz. um dos pos t ulados fundament ais da Teoria da Relatividade Res t rit a diz que as Leis da Fís ic a devem s er as mes mas para t odos os obs ervadore s , independent e do s is t ema de referência. o modelo at ômic o de B ohr desc reve o át omo c omo s endo c onst it uído por uma es fera de c arga pos it iva onde os elét rons est ariam mergulhados . E st ão c orret as as propos iç ões: A) I, III e IV. B) II e III. C) I e III. D) I, II. 18. No últ imo dia 30 de març o, c ientist as do Cent ro E uropeu de P es quis as Nuc leares (CE RN) anunc iaram, pela primeira vez , a c olis ão de feix es de prót ons no ac elerador de part íc ulas denominado LHC (Large Hadrons Colider). Es s e ac elarador rec ria as c ondiç ões pres ent es no moment o do B ig B ang, que t eria marc ado o nas ciment o do Univers o, 13, 7 bilhões de anos at rás. É apont ado c omo o maior ex periment o de Fís ic a de t odos os t empos e s e bas eia em c olis ões ent re át omos ou ent re part íc ulas s ubat ômic as de al t íss imas energias . Es s es át omos ou part íc ulas s ubat ômic as s ão ac elerados por meio de int ens os c ampos magnét ic os e elét ric os, que os faz em alc anç ar veloc idades muit o próximas à veloc idade da luz no vác uo. IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Fís ica 11 Com relaç ão ao moviment o de part íc ulas c arregadas no vác uo, na pres enç a de c ampos elét ric os e magnét ic os uniformes , analis e as s eguint es propos iç ões : I II III IV uma part íc ula c arregada que s e des loque na mes ma direç ão do c ampo elét ric o uniforme E desc reverá um moviment o ret ilíneo uniforme . um prót on que penet ra obliquament e um c ampo magnét ic o uniforme desc reverá uma t rajet ória helic oidal. uma part íc ula c arregada que s e des loque paralelament e ao c ampo elét ric o uniforme B não est ará s ujeit a à aç ão de forç as de nat urez a magnét ic a. para que uma part íc ula c a rregada que inc ida perpendic ularment e ao plano formado por E e B des c reva um mo viment o ret ilíneo uniforme, E e B de vem s er perpendic ulares ent re si e as forç as elét ric a e magnét ic a devem s er c olineares, pos s uir o mesmo módulo e s ent idos opost os . E st ão c orret as as afirmat ivas : A) I e II. C) II e IV . B) II e III. D) I e IV. 19. O P os it rônio c onsist e de um át omo c om dois elét rons, um positivo e out ro negativo, girando em t orno do c ent ro de mass a do c onjunt o, que fic a ex at ament e eqüidist ant e de am bos. De ac ordo c om a Teoria de B ohr, a afirmat iva c orret a s obre a relaç ão ent re os át omos de P os it rônio e Hidrogênio, é c orret o afirmar, que A) o raio at é o c ent ro de mass a do át omo do P osit rônio é maior do que raio c orres pondent e ao át omo de Hidrogênio por um fat or de dois , relat ivo ao est ado fundament al. B) c ompriment os de onda c orres pondent es do P osit rônio s ão mais c urt os do que os do át omo de Hidrogênio por um fat or de quat ro . C) c ompriment os de onda c orres pondent es do P os it rônio s ão mais longos do que os do át omo de Hidrogênio por um fat or de quat ro. D) o raio at é o c ent ro de mass a do át omo do P osit rônio é igual ao raio c orres pondent e ao át omo de Hidrogênio, relativo ao est ado fundament al. 20. De ac ordo c om o princ ípio de Inc ert ez a de Heis enberg, é c o rret o afirmar que A) mes mo que s e t enha inst rument os ideais nunc a poderemos obt er res ult ados melhores do h que p x , onde e h repres ent a a c onst ant e de P lanck . 2 2 B) a res t riç ão que es s e princ ípio es t abelec e s e refere à pr ec is ão c om que o moment o p e a pos iç ão x s ão medidas. C) o produt o p x informa que as inc ert ez as relativas ao moment o e a pos iç ão não podem s er medidas simult aneament e. D) s e em um ex periment o c onhec emos ex at ament e a pos iç ão de uma part í c ula, t ambém c onhec emos , c om a mes ma prec is ão, o moment o dela. EDUCA ÇÃ O PR OFI SSI ON AL 21. A Rede Federal de E duc aç ão P rofiss ional, Cient ífic a e Tec nológic a, inst it uída pela Lei nº 11. 892/ 2008, é formada por um c onjunt o de ins t it uiç ões de nat urez a jurídi c a de aut arquia, det ent oras de aut onomia adminis t rat iva, pat rimonial, financ eira, didát ic o -pedagógic a e disc iplinar. A ess e res peit o, analis e as afirmativas abaix o. I 12 A educ aç ão profissional, previst a pelo art. 39 da Lei 9. 394/ 1996 e regida pelas diret riz es IFRN – Concurso Público 2010 - Fís ica definidas pelo Cons elho Nacional de E duc aç ão, é desenvolvida por meio de c urs os e programas de formaç ão c ontinuada de t rabalhadores , de educ aç ão profis sional t éc nic a de nível médio e de educ aç ão profiss ional t ecnológica de graduaç ão e de pós -graduaç ão. A ofert a de c urs os e programas para a educ aç ão profis sional obs erva duas premis s as bás ic as: a es t rut uraç ão em eix os merc adológic os, c ons iderando os divers os s et ores da ec onomia loc al e regional, e a art ic ulaç ão c om as áreas profis sionais, em funç ão da empregabilidade e do empreendedoris mo. Os Ins tit ut os Federais s ão ins tit uiç ões de educ aç ão s uperior, bás ic a e profiss ional, pluric urric ulares e mult ic ampi, es pecializ ados na ofert a de educ aç ão profissional e t ec nológic a nas diferent es modalidades de e ns ino, c om bas e na c onjugaç ão de c onhec iment os t éc nic os e t ec nológic os c om as s uas prátic as pedagógic as . Uma das finalidades dos Ins t it ut os Federais é qualific ar -s e c omo c ent ro d e re fer ênc ia no apoio à of ert a do ens ino de c iênc ias nas ins t it uiç ões públ ic as de ens ino, oferec en do c apac it aç ão t éc nic a e at ualiz aç ão pedagógic a aos doc ent es das redes públic as de ensino. E m s e t rat ando da art ic ulaç ão dos c urs os t éc nic os de ní vel médio e o ens ino médio, es t ão previs t as , legalment e, as s eguint es formas de ofe rt as es pec ífic as para o des envol viment o des s a art ic ulaç ão: divers ific ada, int egrada, c onc omit ant e, unific ada e s ubs equent e. II III IV V A ss inale a opç ão em que t odas as afirmat ivas es t ão c orret as. A) III, IV e V. B) I, II e IV . C) II, III e V. D) I, III e IV. 22. A legis laç ão educ ac ional que es t abelec e as orient aç ões c urric ulares para a educ aç ão profis s ional permit iu, ent re out ras medidas, a c riaç ão do P rograma de Int egraç ão da E duc aç ão P rofiss ional ao E ns ino Médio na modalidade E duc aç ão de Jovens e A dult os – P ROE JA , c omo uma polít ic a de inc lus ão. Cons iderando as diret riz es nac ionais vigent es, julgue, s e fals os (c om F) ou verdadeiros (c om V), os fundament os polític o -pedagógic os apres ent ados abaix o, nort eadores da organiz aç ão c urric ular para o c umpriment o des s a polític a. ( ) A int egraç ão c urric ular, vis ando a qualific aç ão s oc ial e profiss ional artic ulada à elevaç ão da es c olaridade, c onst ruída a part ir de um proc es s o democ rátic o e part icipativo de disc uss ão c olet iva. A es c ola formadora de s ujeit os, art ic ulada a um projet o c oletivo de emanc ipaç ão humana. A valoriz aç ão de proc ediment os t éc nic os, vis ando a formaç ão para o merc ado de t rabalho. A c ompreens ão e a c ons ideraç ão dos t empos e dos es paç os de formaç ão dos s ujeit os da aprendiz agem. A es c ola vinc ulada à realidade dos s ujeit os. ( ) A ges t ão democ rát ic a, em c ooperaç ão c om os projet os de governo. ( ) O t rabalho c omo princ ípio educ ativo. ( ) ( ) ( ) ( ) A ss inale a opç ão em que a s equênc ia est á c orret a. A) V, V, F, V, V, F e V. B) F, V, F, V, V, F e V. C) F, V, V, F, F, V e V. . D) V, F, V, V, V, V e F. 23. A educ aç ão profiss ional t em uma dimens ão s ocial int ríns ec a que ext rapola a s imples preparaç ão para uma oc upaç ão es pec ífic a no mundo do t rabalho. Nes s e s entido, t orna -s e impresc indível a implement aç ão do c urríc ulo int egrado. Est e último t raduz -s e, fundament alment e, num proc es s o de A) art ic ulaç ão e c ont ex t ualiz aç ão das prát ic as educ at ivas c om as ex periênc ias dos doc ent es, orient ado por uma pos t ura pluridisc iplinar relevant e para a c ons t ruç ão do c onhec iment o. B) s ocializ aç ão e difus ão de c onhec iment os c ient ífic os nec ess ários à formaç ão propedêut ic a, c om bas e em c onc eit os e habilidades c onst ruídos por meio de at ividades ac adêmic as . C) art ic ulaç ão e diálogo c onst ant e c om a realidade, em obs er vânc ia às c arac t eríst ic as do IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Fís ica 13 c onhec iment o (c ient ífic as, his t óric as , ec onômic as e s ocioc ult urais ), dos s ujeit os e do meio em que o proc es s o s e des envol ve. D) uniformiz aç ão das prát ic as pedagógic as , definida nos c rit érios de s eleç ão e organiz aç ão de c ont eúdos e de proc ediment os avaliat ivos , a fim de as s egurar o s uc es s o nos res ult ados da aprendiz agem. 24. A aprendiz agem é ex plic ada por diferent es t eorias c ognitivas , t endo c omo referênc ia os pres s upost os da P sic ologia E volut iva e da P sic ologia da A prendiz agem . A part ir dess e referenc ial, relac ione c ada abordagem t eóric a apres ent ada na primeira c oluna ao s eu res pect ivo proc es s o de des envolviment o da aprendiz agem humana ex plic it ado na s egunda c oluna. 1 - B ehavioris mo 2 - S óc io-hist óric a 3 - Int eligências múltiplas 4 - E pist emologia genét ic a a( )O des envolviment o c ognitivo é pos sib ilit ado pela int eraç ão do s ujeit o c om o out ro e c om o grupo s ocial, t endo c omo fat or princ ipal a linguagem, num proc es s o de amadureciment o das funç ões ment ais s uperiores. b( )O proc ess o de aprendiz agem humana oc orre por meio do desenvol viment o de es trut uras c ognitivas, que s e modificam por meio da adaptaç ão, envolvendo a ass imilaç ão e a ac omodaç ão, mediada pela equilibraç ão dos es quemas cognit ivos. c( )A aprendiz agem ac ont ec e pelo c ondic ionament o do c omport ament o, por meio do proc ess o de es t ímulo-res post a, dependendo das variá veis que s e originam no ambient e. d ( )P ara que oc orra o des envolviment o da aprendiz agem humana, é prec is o ident ific ar as c apac idades c ognitivas mais evident es do indivíduo, c om o objet ivo de ex plorá -las e des envol vê-las . A ss inale a alt ernat iva c uja relaç ão da primeira c oluna c om a s egunda est á c orret a. A) 1a; 2b; 3c; 4d. C) 1b; 2c; 3a; 4d. B) 1c ; 2a; 3d; 4b. D) 1d; 2b; 3c; 4a. 25. O educ ador precis a ut iliz ar divers as es t rat égias didát ic o -pedagógic as que favoreç am o des envol viment o da aprendiz agem. Uma delas é es timular, no aluno, a met ac ogniç ão, um proc ess o que diz res peit o ao des envol viment o da c apacidade de A) aprender a aprender, por meio da aut orregulaç ão, da t omada de c ons c iênc ia e do c ont role da própria aprendiz agem, c onhec endo os erros e os s uc es s os . B) repres ent aç ão da realidade, c omo s uport e para aprender s emelhanç as e diferenç as ent re vá rios modelos c ognit vos , poss ibilit ando ex por, c on t ras t ar, c ons t ruir e redesc rever os próprios modelos e os dos out ros. C) as similaç ão dos c ont eúdos, por meio da anális e de s it uaç ões problemas , c onsiderando o mét odo dialétic o do pens ament o. D) aprender c ont eúdos c onc eit uais, proc ediment ais e at it udinais, motivada po r c ent ros de int eress es , em que a aquis iç ão do c onheciment o s e dá para além da c ooperaç ão, da t roc a e do diálogo. 14 IFRN – Concurso Público 2010 - Fís ica