Demonstrações Financeiras Exercício 2014 Índice Mensagem do Diretor-Presidente.............................................................................3 Relatório da Administração ......................................................................................4 Balanços patrimoniais ............................................................................................ 14 Demonstrações de resultados................................................................................ 16 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ......................................... 17 Demonstrações dos fluxos de caixa ......................................................................18 Demonstrações do valor adicionado .....................................................................19 Notas explicativas às demonstrações contábeis ................................................. 20 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis ....50 Parecer do Conselho Fiscal .................................................................................... 52 Parecer do Conselho de Administração ................................................................ 53 Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes ........54 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras ....................... 55 Mensagem do Presidente O Banco do Estado do Pará S/A é uma instituição financeira paraense, que tem por missão gerar valor para o Estado do Pará mediante sua atuação no desenvolvimento econômico e social e, por visão, ser reconhecido como o Banco regional que gera os melhores resultados. Em 2014, o Banpará deu continuidade ao seu plano de expansão com a inauguração de 13 novas unidades bancárias, sendo 09 delas em municípios não cobertos pelo Banco. Ao final do exercício social, o Banpará disponibilizou ao povo paraense uma rede de atendimento composta por 121 pontos, entre agências e postos de atendimento, garantindo a cobertura de 78 dos 144 municípios do Estado. Com foco na qualidade do atendimento e nas melhores condições de trabalho dos seus funcionários, o Banco transformou em agências diversos postos de atendimento, assim como investiu na ampliação e modernização de unidades já existentes. A melhoria e a ampliação do portfólio de produtos e serviços também se destacam como conquistas do último exercício social. No ano de 2014, o Banco lançou novos produtos e serviços e também aprimorou os já existentes, a exemplo da 7ª edição da Campanha Poupança Premiada, Rede de Autoatendimento Saque e Pague, Cont@Net, Suprimento de Fundos, Cadastro Positivo, Câmbio Comercial, TCH – Terminal Dispensador de Cheques, Bcard, Seguro Prestamista e Seguro Veículos. O ano de 2014 também registra intenso investimento em recursos tecnológicos, humanos, segurança, gestão de riscos e controles internos, aumento da capacidade de operações, por meio dos canais eletrônicos de atendimento a clientes, tornando cada vez mais rápido e fácil o acesso aos produtos e serviços ofertados pelo Banco. Iniciativas dessa natureza refletem os resultados positivos da Carteira de Crédito Comercial. Tanto assim que o Banpará incrementou o saldo de suas operações em 11,7% em comparação a 2013, percentual que se iguala à expectativa de mercado (11,7% segundo pesquisa FEBRABAN). Trata-se, portanto, de um fator que revela o fortalecimento da Instituição como agente financeiro do Estado e promotor do seu desenvolvimento. Com uma carteira de 294 mil clientes ativos, o Banpará encerrou o ano de 2014 com R$5,0 bilhões em ativos, dos quais R$3,0 bilhões em operações de crédito, que cresceu 11,6% em relação ao ano anterior. As captações com depósito somaram R$3,9 bilhões, com incremento de 8% em relação ao ano de 2013. O lucro líquido registrado foi de R$148 milhões e rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio de 27,5%. É importante destacar que o Banpará vem sendo avaliado positivamente por renomadas agências de rating. Em setembro de 2014, a S&P manteve a nota atribuída para os depósitos de longo prazo em escala nacional e escala global, AA- e BB, respectivamente. Por sua vez, a Agência Moody's, em sua última avaliação, atribuiu ao Banco A2.br para depósito de longo prazo em escala nacional e Ba3 para depósito de longo prazo em escala global. São avaliações que demonstram a solidez da instituição e contribuem para o aumento na captação de recursos que poderão ser aplicados na expansão do crédito no Estado do Pará. Para o ano de 2015, a expectativa é de crescimento de 17,7% no saldo das operações de crédito comercial, bastante acima da projeção de mercado de 11,8% (FEBRABAN). Para garantir esse crescimento acima dos patamares de mercado, o Banpará planeja o lançamento de novas linhas de crédito direto ao consumidor – CDC e o lançamento dos Financiamentos Imobiliário e de Veículos, atingindo novos públicos e buscando aumentar a sua participação no crédito do Estado. O Banco também dará continuidade ao plano de expansão da sua rede de atendimento. Assim, em 2015, prospecta a implantação de 21 novas unidades, 17 delas em municípios ainda não cobertos pela sua rede de atendimento. Alinhado com as boas práticas de desenvolvimento sustentável, o Banco dará continuidade às ações voltadas ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem assim aos projetos direcionados à redução da pobreza, da desigualdade social, do incentivo ao esporte e à cultura paraense. Tenho a consciência de que o comprometimento e a competência de nossos funcionários e colaboradores transformam os desafios em oportunidades de crescimento e fortalecimento de nossa Instituição. Assim, em nome da Diretoria Colegiada, agradeço ao Acionista Controlador, o Estado do Pará, aos demais acionistas, ao público em geral e, sobretudo, aos paraenses. Agradeço, ainda, aos funcionários que, afinados com as diretrizes estratégicas, têm demonstrado incansável comprometimento com o nosso Banco. Augusto Sergio Amorim Costa Diretor Presidente Relatório da Administração A presentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Estado do Pará S.A., relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaborados em conformidade com os padrões estabelecidos pela Lei das Sociedades por Ações, pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. 1. Ambiente Econômico E m 2014, a economia global viveu a expectativa dos impactos de prováveis desdobramentos político-econômicos, o que vem determinando a moderação do ritmo atual dos investimentos e o reflexo dessa conjuntura para os próximos anos. O cenário econômico mundial permaneceu com riscos elevados no que tange a estabilidade financeira e manteve-se em situação complexa, com ritmo de crescimento comedido. Tal complexidade é justificada pelo contraponto entre o bom desempenho dos Estados Unidos, que vem mostrando solidez e consistência na recuperação e as persistentes dificuldades de expansão econômica de outras áreas do mundo sistemicamente importantes, como Europa, Japão e em destaque a China. "Outro fator importante que corroborou com esse cenário global é a queda recorrente do preço do petróleo, com potencial para gerar impactos positivos, no que se refere ao nível de atividade global, e negativos, quanto ao risco de deflação em algumas economias importantes. No Brasil, o cenário econômico está envolto pelas incertezas do novo ciclo de governo e apresenta baixo nível de atividade, sem boas perspectivas de melhoras. Em 2014, o IPCA (acumulado em 12 meses) encerrou em 6,41%, posicionando-se acima do centro da meta de 4,5%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desde 2011, este foi o maior patamar do índice, impulsionado principalmente pelas variações no grupo educação e despesas pessoais, com alta de 8,45% e 8,31%, respectivamente. A expectativa do indicador para o final de 2015 é de 6,60%, seguindo a tendência de alta. De acordo com o Banco Central, em novembro de 2014, o IBC-Br teve expansão de 0,02% frente ao mês anterior, enquanto que, no acumulado de janeiro a novembro, a queda foi de 0,22%, já no índice anualizado houve queda de 0,01%. A estimativa para o ano de 2014 é um crescimento de 0,15%, impactado negativamente pela retração de 2,49% da produção industrial. Já para 2015, a expectativa é de expansão do PIB que gira em torno de 0,40%, leve aumento em comparação ao crescimento do ano anterior. Sobre a política monetária, na última reunião do ano, o Copom manteve a prática de sucessivos aumentos na taxa Selic ocorridos em 2014, elevando-a para 11,75% a.a. Em 2015, a expectativa do mercado financeiro é que os juros continuem subindo e atinjam 12,50% a.a. no final do ano. O mercado de crédito brasileiro segue crescendo de forma moderada, acompanhando o ritmo da atividade econômica. Em novembro, o saldo da carteira com recursos livres cresceu 2,95% em comparação ao ano anterior e 4,73% na taxa anualizada. Estes percentuais comprovam o desempenho muito abaixo das projeções que estimavam para 2014 o aumento na ordem de 12,4%. Para 2015, segundo pesquisa da Febraban, a expectativa de evolução das operações de crédito com recursos livres é de 9,1%. No plano regional, as atividades econômicas seguem a tendência do contexto nacional de desaceleração, porém em menor escala, o que gera uma expectativa de que o desempenho da economia paraense tenderá a ser melhor que a da brasileira no fechamento de 2014. A indústria paraense expandiu em 0,8% sua produção em novembro e no acumulado de doze meses a produção industrial aumentou 4,4%. Em outubro, a receita nominal do setor de serviços apresentou a taxa de 5,7%, representando uma variação anualizada de 5,0%, crescimento impulsionado, dentre outros fatores, pela variação positiva de 5,5%, em novembro, das vendas do comércio varejista. O índice de atividade econômica do Pará – IBC-R, variou de julho para agosto à taxa de 1,0%, e de 6,3% em valores anualizados até agosto. O crédito também segue a tendência de crescimento tímido, com aumento de 1,4% de setembro para outubro e crescimento de 9,9% em valores anuais. Quanto à inflação, aqui representada pelo IPCA, na região metropolitana de Belém, ela se manteve em patamares semelhantes aos nacionais. Em 2014, a variação acumulada do índice ficou em 6,59%. A alimentação básica dos paraenses encerrou 2014 entre as mais caras do país (11ª capital do país com maior custo), com um reajuste acumulado de cerca de 4% no ano. Em dezembro, o custo da cesta básica para um trabalhador paraense foi de R$ 307,63 comprometendo 46% do salário mínimo. Em relação ao mercado de trabalho, segundo o DIEESE, o Pará continuou sendo o maior gerador de empregos formais entre os estados da região Norte em 2014. Até o final do ano, foi gerado um saldo positivo de 33 mil empregos. Este resultado foi impulsionado pelos projetos minerais, sobretudo os situados no sudeste do Estado. Além da mineração, outros setores como a construção civil, agropecuária, comércio e prestação de serviços também contribuíram para o saldo positivo de empregos formais no Estado. 2. Rating A pós revisão, em setembro de 2014, do risco da indústria bancária do Brasil – BICRA, a S&P manteve a nota atribuída para os depósitos de longo prazo em escala nacional e escala global AA- e BB, respectivamente, já influenciadas pela revisão do 5 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 rating soberano (âncora). Por sua vez, a Agência Moody's, atribuiu ao Banco, em sua última avaliação, A2.br para depósito de longo prazo em escala nacional e Ba3 para depósito de longo prazo em escala global. 3. Destaques Banpará E m 2014, um dos focos da atuação do Banpará foi a execução do plano de expansão da rede de Agências, principalmente para municípios do interior do Estado, boa parte deles ainda não cobertos pelos serviços do Banco. Assim, ao final do ano, o Banpará dispunha de uma rede de atendimento composta por 121 pontos, entre agências e postos de atendimento, garantindo a cobertura de 78 dos 144 municípios do Estado. Ao longo de 2014, foram inauguradas 13 novas unidades bancárias, 9 delas em municípios não cobertos pelo Banpará: Santa Luzia do Pará, Marituba, Bom Jesus do Tocantins, Benevides, Santa Maria do Pará, Curuçá, Bonito, Igarapé-Miri e São Miguel do Guamá. Houve ainda a inauguração da unidade de Alter do Chão, em Santarém, Estação Cidadania e Cidade Nova, ambas em Marabá, e da agência Augusto Montenegro, em Belém. A fim de melhorar a qualidade do atendimento, dotando a unidade de uma estrutura mais robusta, foram transformados em agências os postos de atendimento de Rio Maria, Santa Bárbara do Pará, Tailândia, Santa Luzia do Pará, São Caetano de Odivelas e o PA Prefeitura de Barcarena, hoje Agência Barcarena Centro. Com esse mesmo intuito, Banpará também investiu na ampliação e modernização das suas unidades. Em 2014, foram inauguradas as novas instalações das Agências de Barcarena – Vila dos Cabanos, Itupiranga, Redenção, Cidade Nova – Ananindeua e Altamira, visando assegurar melhores condições de trabalho e de atendimento aos clientes. A melhoria e ampliação do portfólio de produtos e serviços também é um dos objetivos presentes no planejamento estratégico do Banpará. Essa é uma das premissas para que o Banco alcance sua visão, "Ser reconhecido como o Banco regional que gera os melhores resultados econômicos e sociais", sempre com foco na qualidade. Durante o ano de 2014, houve lançamentos de novos produtos e serviços e o aprimoramento dos já existentes: 7ª edição da Campanha Poupança Premiada, Rede de Autoatendimento Saque e Pague, Cont@Net, Suprimento de Fundos, Cadastro Positivo, Câmbio Comercial, TCH – Terminal Dispensador de Cheques, Bcard, Seguro Prestamista e Seguro Veículos. Destaques: Cont@Net: conta eletrônica destinada exclusivamente a clientes pessoa física que realizam transações bancárias por canais eletrônicos, como os terminais de autoatendimento, Internet Banking, Call Center e Correspondentes Bancários. Bcard: aprimoramento da rede de compras do Banpará, com ainda mais vantagens para o estabelecimento conveniado e para os clientes. Para o lojista, os benefícios são alteração na regra de repasse das vendas a débito, que agora é efetuada no dia seguinte à compra (D+1) e a possibilidade de antecipação total ou parcial de recebíveis. Para o cliente, as vantagens do Bcard incluem o crédito parcelado sem juros, a participação na "Compra Premiada Banpará" e na Campanha de Fidelidade, programa de pontuação em parceria com Multiplus e Smiles. Seguro Prestamista: Garante ao cliente o pagamento do capital contratado do empréstimo consignado ao Banpará, em caso de morte ou invalidez. Há que se destacar ainda as novas condições de crédito dos produtos Banparacard (empréstimos e compras pela Rede BCard) e Consignado, cujos prazos foram ampliados para 60 e 100 meses, respectivamente. Tais mudanças beneficiarão os clientes e auxiliarão no alcance dos resultados projetados, suportados por produtos de crédito de baixo risco. Para sustentar essa expansão e garantir os resultados, o Banpará investe na preparação de seu corpo funcional. Nesse sentido, destaca-se a realização do Programa de Formação de Líderes 2014, cujo mote foi o alinhamento das lideranças à estratégia do Banco, padronizando os processos de cobrança e venda nas unidades, prezando pela excelência do atendimento. Esse tipo de iniciativa tem reflexos nos resultados positivos da carteira de crédito comercial. O Banpará incrementou o saldo de suas operações em 11,7% em comparação a 2013, percentual que se iguala à expectativa de mercado de 11,7% (Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado, realizada entre 11 a 17 de setembro com 28 bancos), um dos fatores que revela o fortalecimento da Instituição como agente financeiro do Estado e promotor do seu desenvolvimento. 4. Expectativas A expectativa para o anoO plano de expansão da rede de atendimento de 2015 é de crescimento de 17,7% no saldo das operações de crédito comercial, bastante acima da projeção de mercado de 11,8% (FEBRABAN). Para garantir esse 6 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 crescimento acima dos patamares de mercado, o Banpará planeja o lançamento de novas linhas de crédito direto ao consumidor – CDC e o lançamento dos Financiamentos Imobiliário e de Veículos, atingindo novos públicos e buscando aumentar a sua participação no crédito do Estado. O plano de expansão da rede de atendimento também terá continuidade em 2015. Está prospectada a implantação de 21 novas unidades, 17 delas em municípios ainda não cobertos pelo Banpará. Em se cumprindo essa expectativa, ao final do ano, o Banco estará presente em 95 municípios do Estado. 5. Desempenho Econômico-Financeiro 5.1 Principais Indicadores BALANÇO PATRIMONIAL (R$MIL) 2014 2013 Variação % Ativo Total 5.032.293 4.549.552 10,6 Ativos Rentáveis Médio 4.154.641 3.551.706 17,0 Operações de Crédito 3.036.476 2.721.280 11,6 Depósitos 3.899.754 3.609.523 8,0 RENTABILIDADE (R$MIL) 2014 2013 Variação % Lucro Líquido 148.064 140.865 5,1 Patrimônio Líquido 569.316 506.133 12,5 27,5 30,4 3,1 3,4 15,55 14,8 Retorno anualizado sobre o PL médio % Retorno anualizado sobre o Ativo Médio% Lucro Líquido por Ação DESEMPENHO % 2014 2013 Margem Financeira 19,1 18,5 Índice de Eficiência Operacional 58,1 53,1 Índice de Cobertura (Rec. Prest. Serviços/Desp. de Pessoal) 29,6 33,0 Índice de Basileia 19,4 18,7 No exercício de 2014, o lucro líquido do Banpará atingiu R$148.064 mil, desempenho 5,1% maior que o apresentado no ano anterior. O lucro líquido por ação alcançou R$15,55, ante aos R$14,80 observados ao final de 2013. receitas de intermediação financeira, que por sua vez, ao final do exercício de 2014 totalizaram R$1.150.489 mil, crescimento de 29,9% em relação às receitas de intermediação financeira observadas no ano anterior. O Patrimônio Líquido alcançou R$569.316 mil, uma expansão de 12,5% em relação a 2013, com retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio de 27,5%, índice bem acima do verificado no mercado financeiro. As despesas administrativas somadas às despesas de pessoal totalizaram R$ 402.334 mil, 24,8% maior que as apresentadas no ano de 2013. O índice de cobertura para o período foi de 29,6%. O resultado bruto da intermediação financeira atingiu o montante de R$632.669 mil, 14,6% maior que o resultado apresentado no ano anterior. O aumento das receitas é justificado pelo crescimento das rendas de operações de crédito que, incluindo as recuperações, representam 84,2% das 7 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 O índice de eficiência operacional registrou 58% ao final de 2014, a variação nesse índice é reflexo do crescimento das despesas com aluguel de imóveis, segurança e vigilância armada, serviços técnicos especializados e com propaganda e publicidade de produtos e serviços, refletindo a política de expansão do Banco. de R$191.505 mil, 21,9% superior ao destinado no ano de 2013 e, também, 12% aos acionistas, no montante de R$59.226 mil, uma elevação de 68,2% em relação ao exercício anterior. Da riqueza gerada em 2014, medida pelo conceito de valor adicionado, o Banpará recolheu aos cofres públicos 31%, o equivalente a R$151.888 mil; destinou 38% aos seus colaboradores, no montante Distribuição do Valor Adicionado Lucros retidos 18% Despesas de Pessoal 38% Dividendos 12% Aluguéis 1% Tributos 31% 5.2. Ativos e Passivos No exercício de 2014, os ativos totais do Banpará atingiram o montante de R$5.032.293 mil, uma expansão de 10,6% quando comparado ao registrado no ano de 2013, estando composto, em sua maioria, por R$3.036.476 mil de operações de crédito (60%); R$820.548 mil em títulos e valores mobiliários (16%) e R$525.778 mil em aplicações interfinanceiras de liquidez (11%) Esse desempenho corresponde a um retorno sobre os ativos médios de 3,1%. Composição do Ativo/2014 Operações de Crédito 60% Títulos e Valores Mobiliários 16% Compulsório 5% Aplicações Ativo Interfinanceir OutrosPermanente as 2% 6% 11% 5.2.1. Carteira de Crédito No ano de 2014, a carteira de crédito que é responsável por 84,2% das receitas que compõem o resultado do Banco alcançou R$ 3.036.476 mil, incremento de 11,6% em relação a 2013. ALOCAÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO 2013 2014 Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas 2.941.577 2.584.169 14 86.817 128.088 -32 6.631 6.946 -5 221 983 -78 1.230 1.094 12 Rural Habitação Fomento Em 31 de dezembro de 2014, as operações de crédito destinado às pessoas físicas totalizaram R$2.941.577 mil, 14% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. A base clientes do Banpará e sua carteira de crédito de empréstimos, estão concentrados nos funcionários e aposentados de entidades públicas. 8 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Variação % 2014x2013 Os empréstimos consignados correspondem a 68,46% da carteira de empréstimos e o financiamento ao consumo representa 31,54%. Os funcionários públicos do Estado e pensionistas representam 95,15% da carteira de consignados. A provisão para créditos de liquidação duvidosa representa ao final do ano de 2014, 5,8% da carteira de crédito, um aumento de 1,26 p.p. em relação ao observado no mesmo período de 2013. Esse aumento reflete a entrada de novas linhas de produtos, que geram riscos de crédito mais elevados. Mas ainda assim, a qualidade da carteira continua estável. Em 31 de dezembro de 2014 o índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias representavam 2,04% da carteira de crédito, com um índice de cobertura de 283,80%, isto é, o valor que o Banco mantém provisionado para fazer face às perdas prováveis é mais que 2,8 vezes a inadimplência do período. 5.2.2 Depósitos No ano de 2014, o volume dos depósitos alcançou o total de R$ 3.899.754 mil, contra R$ 3.609.523 mil registrados no ano de 2013, representando um aumento de 8%. A evolução do saldo total dos depósitos foi influenciada pelo incremento nas captações realizadas principalmente em depósitos de poupança e depósitos interfinanceiros, que tiveram aumento de 26,3% e 39,7%, respectivamente, em relação aos valores registrados no mesmo período do ano anterior. A estrutura de depósitos do Banco é composta conforme abaixo: DEPÓSITOS 2014 2013 Depósitos à Vista 25,7% 26,6% Depósitos de Poupança 20,3% 17,3% 5,1% 4,0% 43,0% 46,1% 5,9% 6,0% Depósitos Interfinanceiros Depósitos à prazo Depósitos à prazo com Garantia Especial - DPGE 6. Relacionamento com Clientes e Canais C omprometido com a excelência no atendimento de seus clientes e usuários e com o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Pará, o Banpará vem ampliando sua rede atendimento, possibilitando a inserção da população paraense no mercado financeiro, estando presente em 78 municípios paraenses. DISCRIMINAÇÃO INTERIOR CAPITAL TOTAL Agências 15 45 60 Postos de Atendimento 17 44 61 5 3 8 110 23 133 Caixa Deslocado PAE Pontos de atendimentos – rede própria Municípios Atendidos Além de sua Rede própria, o Banpará disponibiliza mais de 32.000 pontos de atendimento espalhados por todo Brasil, em parceria com o Banco24horas e Rede Compartilhada. Desta maneira viabiliza aos 262 78 seus clientes e usuários a possibilidade de utilizar os serviços do Banco em todo o território nacional, além de disponibilizar também a sua rede própria para os correntistas das outras instituições parceiras 7. Gestão Corporativa 7.1 Gestão de Riscos O Banpará quanto à gestão de riscos e de capital, desenvolve suas atividades de acordo com os padrões recomendados pelo Acordo de Basileia e de forma alinhada às melhores práticas de mercado. Para tanto, são promovidas atualizações e aprimoramento contínuo das políticas, dos processos e dos sistemas de gerenciamento de riscos, com foco nos objetivos estratégicos e mercadológicos da Instituição. 9 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Referente à exigência mínima de capital estabelecida pela autoridade monetária, que corresponde ao Índice de Basileia, cujo valor espelha a relação entre o capital da instituição e o volume de recursos exigidos para fazer face aos riscos de suas operações, o Banpará encerrou o exercício de 2014 com índice de 19,42% bem acima dos 11% estabelecidos pelo Bacen, demonstrando um índice de solvabilidade capaz de cobrir suas exposições aos riscos, sem comprometer sua margem operacional. Informações detalhadas sobre a gestão de risco de mercado, liquidez, crédito e operacional podem ser consultadas nos relatórios de riscos disponíveis no sítio de Relações com Investidores/Governança Corporativa: www.banpara.b.br. 7.2 Controles Internos e Compliance As áreas de Controles Internos e Compliance têm como atribuição o monitoramento dos processos desenvolvidos no Banpará e a verificação da conformidade das atividades de acordo com as leis e regulamentos externos e internos, articulando-se com os gestores das unidades para avaliação, validação e certificação dos controles definidos para os produtos, serviços e processos, assim alinhado às melhores práticas de mercado e às regras definidas pelos órgãos fiscalizadores. As fragilidades identificadas por ocasião da rotina de controles internos foram acompanhadas por meio dos planos de ação ativados para correção e minimização dos riscos envolvidos, havendo também a aplicação das autoavaliações em todas as unidades do Banco, bem como a monitoração do cumprimento dos normativos encaminhados às diversas unidades do Banco, possibilitando, desse modo, a construção e a manutenção da efetividade e consistência dos controles internos de acordo com a natureza, complexidade e risco das operações efetuadas por esta instituição financeira, com a finalidade de atingir as metas estratégicas estabelecidas pela Alta Administração e os parâmetros definidos pelo Mercado Financeiro. Com relação à prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), o Banpará prossegue adotando procedimentos internos de controle em conformidade com a legislação vigente, com o objetivo de manter a transparência, ética e legalidade de suas ações, bem como a proteção de sua imagem perante a sociedade em geral. Assim, no ano de 2014, foram rastreadas movimentações de valor igual ou superior a dez mil reais, com sinalização de clientes para aplicação da política "Conheça seu Cliente" e comunicação de movimentações atípicas e sem justificativa plausível aparente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf, conforme preceitua a Lei 9.613/98, Art.11, item II, § 2º, comunicação de boa-fé. 7.3 Segurança da Informação e Ambientes A Segurança Empresarial no Banpará é feita sobre três vertentes, quais sejam: Segurança da Informação; Segurança Física e Patrimonial; e Prevenção e Combate à Fraude Eletrônica. Todas constituídas por um conjunto de controles representados por procedimentos, processos, estruturas organizacionais, políticas e normas, além de soluções de Tecnologia da Informação. A Segurança da Informação tem por objetivo precípuo de proteger as informações nos aspectos de confidencialidade, integridade e disponibilidade. A Prevenção à Fraude Eletrônica atua sob a premissa de evitar/diminuir prejuízos financeiros aos clientes e à instituição e a Segurança Física e Patrimonial atua de forma a resguardar os ambientes do Banco, bem como seus bens, incluído neste rol clientes, usuários e funcionários. 7.4 Tecnologia da Informação Em continuidade ao trabalho executado durante o ano de 2014, temos como destaque os investimentos voltados para o desenvolvimento de novas funcionalidades e aperfeiçoamento de software, além da aquisição de novos sistemas para ampliação do portfólio de produtos e serviços do Banpará. A Diretoria prosseguiu com a implementação de ações e investimentos no segmento de Infraestrutura e TI, a fim de oferecer o suporte adequado às unidades de negócios do Banco, em sintonia com as diretrizes definidas no Planejamento Estratégico, especialmente no que se refere à expansão e disponibilidade da rede de atendimento em todo o Estado do Pará. 7.5 Ouvidoria A Ouvidoria Banpará atua no tratamento de reclamações e utilização das informações como insumos para proposição de ações de melhorias de processos, produtos e serviços, conforme determinação do Conselho Monetário Nacional (Resolução 3.849) e Circular do Banco Central (nº 3503). Mais que atender às determinações legais, a 10 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Ouvidoria Banpará representa o comprometimento da empresa com as boas práticas de mercado, em respeito aos direitos dos consumidores, e a busca constante por aprimoramento e melhoria de seu relacionamento com os diversos públicos atendidos. A Ouvidoria Banpará pretende ser um legítimo fomentador de mudanças dos diversos setores do Banpará e na sociedade em geral. 8. Recursos Humanos A s atividades de capacitação e aperfeiçoamento do corpo funcional foram prioridades para o Banco e estão vinculadas às diretrizes do Planejamento Estratégico da Instituição. Durante o ano de 2014, complementando o objetivo institucional de promover o desenvolvimento profissional de seus funcionários, e desta forma influenciar diretamente na melhoria da qualidade e eficiência dos produtos e serviços ofertados pelo Banco, e com investimento total no valor de R$876 mil, foram ofertadas 1227 vagas em treinamentos, cursos, palestras, capacitações e congressos na Capital e fora do Estado, voltados às áreas de Tecnologia, Recursos Humanos, Contabilidade, Marketing, Câmbio, Financeira, Jurídico, Comercial, Risco e Compliance, com destaque especial ao Encontro de Administradores que teve como objetivo Informar aos participantes os resultados do Banco em 2014, bem como as perspectivas para 2015, tendo como tema: “Juntos na consolidação de um Banpará cada vez melhor”. Ainda no mesmo período, 112 funcionários foram contemplados pelo Programa de Desenvolvimento Educacional do Banpará – P D E, sendo 62 funcionários beneficiados com cursos de Graduação e 50 em Pós-Graduação, com investimentos na ordem de R$ 380 mil. O quadro funcional foi ampliado em 109 (cento e nove) novos funcionários, os quais participaram do curso de Integração e Capacitação para Novos bancários, para conhecer as nuances do Banco e adquirir conhecimentos voltados à atividade bancária, políticas internas, informações sobre as principais leis e normas que regem as atividades da empresa, regramento negocial de produtos e serviços bancários e demais aspectos da rotina do Banco. Cursos como o de Formação de Caixa Executivo, ética, assédio moral e afins, foram ministrados para consolidar a formação do novo bancário que ingressa na empresa. 9. Sustentabilidade A linhado com as práticas de desenvolvimento sustentável, o Banpará investe em ações que contribuem para equilibrar aspectos sociais, ambientais e culturais, e contribuir com a redução da pobreza e da desigualdade social e valorizar a cultura paraense. No contexto atual, o Banpará está em conformidade com as exigências ambientais, atendendo inicialmente o que preceitua a Política Nacional do Meio Ambiente, Lei 6.938/81, e desenvolve ações para atendimento da Resolução do Conselho Monetário Nacional n° 4.327 de 25/04/2014, na qual prevê a mitigação do risco socioambiental na concessão de crédito e em todas as operações realizadas pelo Banco, onde o mesmo principia a sua Política de Responsabilidade Socioambiental. No ambiente interno, pautado pela educação ambiental, desenvolve o Programa Ambiente Amigo que visa implantar e divulgar práticas sustentáveis, com o objetivo de sensibilizar seus funcionários e terceirizados para mudanças nos padrões de consumo dos recursos naturais e materiais baseado em campanhas educativas, Através dessas campanhas, houve uma diminuição considerável no consumo de papel, energia e descartáveis nas unidades do Banco. No ambiente externo, ao longo do ano, foram realizadas coletas seletivas pela Associação de Catadores da Coleta Seletiva de Belém. Essa ação é de grande importância para a sociedade, pois gera renda para os coletores e contribui para a preservação do meio ambiente, diminuindo a poluição dos solos e rios, além de cooperar com o desenvolvimento sustentável do planeta. Para a sociedade paraense realizou o evento “Semana do Meio Ambiente – Banpará Semeando Mudança” com viés também na Educação Ambiental, desta vez abrangendo seus clientes com a distribuição de mudas de plantas nativas da região norte, material gráfico com mensagens de práticas ambientalmente corretas, ao longo do ano também foram realizadas coletas seletivas pela Associação de Catadores da Coleta Seletiva de Belém. Essa ação é de grande importância para a sociedade, pois gera renda para os coletores e contribui para a preservação do meio ambiente, diminuindo a poluição dos solos e rios, além de cooperar com o desenvolvimento sustentável do planeta. 10. Informações Legais 10.1. Circular nº 3.068/2001 O Banpará declara ter capacidade financeira e intenção de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Mantidos até o 11 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Vencimento”, no montante de R$157.271 mil, representando 19,2% do total de títulos e valores mobiliários. 10.2 Auditoria Independente Em cumprimento ao contido no art. 2º, da Instrução CVM nº 381/2003, destaca-se que os serviços prestados pela empresa de auditoria KPMG Auditores Independentes abrangem, exclusivamente, os de Auditoria Externa. Agradecimentos A gradecemos nossos acionistas e clientes pela confiança na Instituição, e ao Governo do Estado do Pará pelo apoio recebido. Aos 12 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 empregados e colaboradores, o agradecimento especial pelos resultados e as conquistas positivas alcançadas no decorrer de 2014. Demonstrações Contábeis D EM O N ST R AÇ Õ ES C O N T ÁB EIS R EL AT IV AS AO E XE R C ÍC IO FIN D O EM 31 D E D EZ E M B R O D E 2014 E 2013 (Em m ilhares de R eais) B AL AN Ç O P ATR IM O N IAL N ota ATIVO C irculante D isponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Aplicações no m ercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores m obiliários C arteira própria Vinculados a com prom isso de recom pra Vinculados a prestação de garantia R elações interfinanceiras Pagam entos e recebim entos a liquidar D epósitos no Banco C entral C orrespondentes O perações de crédito Setor privado (Provisão para créditos de liquidação duvidosa) O utros créditos C arteira de C âm bio R endas a receber D iversos (Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) O utros valores e bens O utros valores e bens (Provisões para desvalorizações) D espesas antecipadas R ealizável em longo prazo Títulos e valores m obiliários C arteira própria R elações interfinanceiras SFH - Sistem a Financeiro da H abitação O perações de crédito: Setor privado (Provisão para créditos de liquidação duvidosa) O utros créditos D iversos Perm anente Investim ento N o exterior O utros investim entos (Provisão para perdas) Im obilizado de uso Im óveis de uso O utras im obilizações de uso (D epreciações acum uladas) Intangível Ativos intangíveis (Am ortização acum ulada – intangível) TO TAL D O ATIVO 3.d 4 5 6 7 8 5 6 7 8 9 As notas explicativas são parte integrante das D em onstrações C ontábeis. 14 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 31.12.2014 31.12.2013 2.911.934 158.076 525.778 380.755 145.023 545.657 325.433 216.957 3.267 268.990 11 268.066 913 1.235.369 1.312.026 (76.657) 174.524 813 1.144 178.052 (5.485) 3.540 4.670 (3.126) 1.996 2.009.444 274.891 274.891 49.137 49.137 1.582.827 1.680.804 (97.977) 102.589 102.589 110.915 33 4 167 (138) 84.210 45.389 121.853 (83.032) 26.672 34.960 (8.288) 5.032.293 2.832.671 117.727 758.129 630.831 127.298 405.278 349.669 52.662 2.947 236.679 24 235.730 925 1.183.184 1.239.755 (56.571) 127.840 1.866 129.600 (3.626) 3.834 5.904 (3.664) 1.594 1.634.054 163.742 163.742 44.176 44.176 1.367.356 1.432.734 (65.378) 58.780 58.780 82.827 33 4 167 (138) 67.473 45.389 95.702 (73.618) 15.321 19.301 (3.980) 4.549.552 DEM ONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEM BRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de Reais) BALANÇO PATRIMONIAL Nota PASSIVO Circulante Depósitos Depósitos à vista Depósitos de poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Captação no mercado aberto Carteira própria Relações interfinanceiras Correspondentes Relações interdependências Recursos em trânsito de terceiros Transferência Interna de Recursos Emissão de títulos Recursos de letras financeiras Obrigações por Empréstimo Empréstimo no Exterior Obrigações para repasses no País – Instituições Oficiais BNDES Outras obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Diversas Exigível em longo prazo Depósitos Depósitos a prazo Emissão de títulos Recursos de letras financeiras Outras obrigações Diversas Patrimônio líquido Capital social Reserva de lucro TOTAL DO PASSIVO 10 11 12 10 11 12 13 As notas explicativas são parte integrante das Dem onstrações Contábeis. 15 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 31.12.2014 31.12.2013 4.090.908 3.551.588 1.002.071 789.627 200.270 1.559.620 216.869 216.869 282 282 361 246 115 155.261 155.261 976 976 3.644.323 3.239.793 961.289 625.111 143.356 1.510.037 52.593 52.593 192 192 241 201 40 180.633 180.633 - 1.194 1.194 164.377 1.162 5.922 27.741 73 129.479 372.069 348.166 348.166 6.825 6.825 17.078 17.078 569.316 480.478 88.838 5.032.293 1.099 1.099 169.772 937 14.360 18.760 8.218 127.497 399.096 369.730 369.730 8.128 8.128 21.238 21.238 506.133 400.484 105.649 4.549.552 DEM O NST R AÇÕ ES CO N T ÁB EIS REL AT IV AS AO EXERCÍC IO FINDO EM 31 DE DEZ EM BRO DE 2014 E 2013 (Em m ilhares de Reais) DEM O NST R AÇ ÃO DO RESULT ADO 2º sem estre 2014 Nota Receita da interm ediação financeira O perações de crédito Resultado de aplicações interf. e operações com títulos e valores m obiliários Resultado de operações de câm bio Resultado das aplicações com pulsórias Despesas da interm ediação financeira O perações de captação no m ercado Resultado de operações de câm bio O perações de em préstim o/repasses Provisão para O perações de Crédito Resultado Bruto da Interm ediação Financeira O utras Receitas (Despesas) O peracionais Receitas de prestação de serviços Rendas de tarifas bancárias Despesas de pessoal O utras despesas adm inistrativas Despesas tributárias O utras receitas operacionais O utras despesas operacionais Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações Im posto de renda e contribuição social Provisão para im posto de renda Provisão para contribuição social Ativo fiscal diferido Participações no lucro Em pregados – Lei nº 10.101, de 19 de dezem bro de 2000. Adm inistradores – Lei nº 6.404, de 15 de dezem bro de 1976. Lucro Líquido Juros sobre Capital Próprio Lucro Líquido por ação (R$) 7 2013 616.445 520.486 87.464 1.150.489 969.099 165.010 885.829 785.786 89.668 852 7.643 (276.589) (189.901) (369) (126) (86.193) 339. 856 1.543 14.837 (517.820) (355.356) (1.381) (129) (160.954) 632.669 348 10.027 (333.713) (228.092) (1) (105.620) 552.116 (210.227) (386. 052) (302.523) 19.150 12.685 (111.734) (107.379) (22.215) 5.828 (6.562) 129.629 (752) 128.877 36.568 23.327 (202.461) (199.873) (42.611) 9.806 (10.808) 246.617 (233) 246.384 35.170 20.247 (167.746) (154.566) (36.979) 9.583 (8.232) 249.593 16.188 265.782 (8.648) (41.979) (25.762) 59.093 (12.682) (12.575) (81.113) (81.500) (49.753) 50.140 (17.207) (16.993) (111.747) (79.529) (48.359) 16.141 (13.169) (12.959) (107) (214) (210) 107.547 12.927 11,29 148.064 25.427 15,55 140.865 20.994 14,80 4e5 10 21.3 21.4 21.5 21.6 21.7 21.1 21.1 21.2 20 20 20.b As notas explicativas são parte integrante das D em onstrações Contábeis. 16 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 2014 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social Reservas de Lucros Lucros Acumulados 79.994 480.478 79.994 (79.994) 7.403 81.435 88.838 8.844 107.539 (28.025) (7.403) (81.435) (12.927) (5.774) (28.025) 107.539 (28.025) (12.927) (5.774) 569.316 60.813 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Lucro Líquido do Exercício de 2013 Destinações: Reserva Legal Reserva Estatutária Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Saldo em 31 de dezembro de 2013 Mutações do Exercício 2013 264.141 - 155.696 - 140.865 419.837 140.865 400.484 136.343 7.043 98.606 105.649 (50.047) (7.043) (98.606) (35.216) - (35.216) 506.133 86.296 Saldo em 31 de dezembro de 2013 Lucro Líquido do Exercício 2014 Dividendos Distribuídos AGE 28.03.2014 Antecipação de dividendos Ata - 03.11.2014 Aumento de Capital com Reservas de Lucro Destinações: Reserva Legal Reserva Estatutária Juros sobre Capital Próprio Dividendos a pagar Saldo em 31 de dezembro de 2014 Mutações do Exercício 2014 400.484 79.994 105.649 (25.655) (79.994) 148.064 (28.025) - 506.133 148.064 (25.655) (28.025) - 480.478 79.994 7.403 81.435 88.838 (16.811) (7.403) (81.435) (25.427) (5.774) - (25.427) (5.774) 569.316 63.183 Saldo em 30 de junho de 2014 Lucro Líquido do 2º semestre 2014 Antecipação de dividendos Ata - 03.11.2014 Aumento de Capital com Reservas de Lucro Reserva Legal Reserva Estatutária Juros sobre Capital Próprio Dividendos a pagar Saldo em 31 de dezembro de 2014 Mutações do 2º semestre de 2014 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 17 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Total D E M O N S T R A Ç Õ E S C O N T Á B E IS R E L A T IV A S A O E X E R C ÍC IO F IN D O E M 3 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 4 E 2 0 1 3 (E m m ilh a re s d e R e a is ) D E M O N S T R A Ç Ã O D O F L U X O D E C A IX A – D F C F lu x o d e C a ix a d a s A tiv id a d e s O p e ra c io n a is L u c ro L íq u id o A ju s ta d o P o r: D e p re c ia ç ã o /A m o rtiza ç ã o P ro vis ã o p a ra p e rd a s c o m T V M P ro vis ã o p a ra c ré d ito s d e liq u id a ç ã o d u vid o s a R e ve rs ã o p / P ro vis ã o p a ra cré d ito s d e liq u id a çã o d u vid o s a V a lo re s B a ixa d o s o u c o m p e n s a d o s P ro vis ã o p a ra co n tin g ê n c ia s R e ve rs ã o p a ra p ro vis ã o p a ra c o n tin g ê n c ia s P ro vis ã o p a ra o u tro s c re d ito s P ro vis ã o p a ra d e s va lo riza ç ã o d e o u tro s b e n s A ju s te d e M e rc a d o – T V M P ro vis ã o a tu a ria l L u c ro L íq u id o A ju s ta d o V a ria ç ã o d e A tiv o s e O b rig a ç õ e s A p lic a ç õ e s In te rfin a n c e ira s d e L iq u id e z T ítu lo s e V a lo re s M o b iliá rio s R e c u rs o s A ce ite s fin a n c e ira s R e la ç õ e s In te rfin a n c e ira s /In te rd e p e n d ê n c ia s O p e ra ç õ e s d e C ré d ito O u tro s C ré d ito s O u tro s V a lo re s e B e n s D e p ó s ito s O b rig a ç õ e s p o r O p e ra ç õ e s C o m p ro m is s a d a s O b rig a ç õ e s p o r re p a ss e n o P a is O b rig a ç õ e s p o r E m p ré stim o O u tra s O b rig a ç õ e s C a ix a L íq u id o A p lic a d o e m A tiv id a d e s O p e ra c io n a is A tiv id a d e s d e In v e s tim e n to A lie n a çã o d e In ve s tim e n to s A p lic a ç ã o e m In ve s tim e n to s A lie n a çã o d e Im o b iliza d o d e U s o A q u is iç ã o d e Im o b iliza d o d e U s o A lie n a çã o n o In ta n g íve l A p lic a ç ã o n o In ta n g íve l C a ix a L íq u id o A p lic a d o e m A tiv id a d e s d e In v e s tim e n to A tiv id a d e s d e F in a n c ia m e n to s D ivid e n d o s J u ro s s o b re o c a p ita l p ró p rio e d ivid e n d o s p a g o s C a ix a L íq u id o P ro v e n ie n te d e A tiv id a d e s d e F in a n c ia m e n to s D is p o n ib ilid a d e L íq u id a d e C a ix a M o d ific a ç õ e s e m D is p o n ib ilid a d e s L íq u id a s In íc io d o P e río d o F im d o P e río d o V a ria ç ã o L íq u id a d a s D is p o n ib ilid a d e s 2º s e m e s tre 2014 1 0 7 .5 3 9 8 .4 3 4 2 2 4 .9 7 2 (1 3 8 .7 7 2 ) 4 5 .0 1 8 2 .1 8 8 (1 .2 5 3 ) 1 .0 4 3 (8 3 5 ) 1 .7 7 6 381 2 5 0 .4 9 1 (9 2 8 .1 5 4 ) (6 5 .9 8 3 ) (2 1 9 .3 7 5 ) (3 4 .5 7 1 ) (5 3 .8 2 7 ) (2 3 3 .8 5 8 ) (7 7 .2 1 6 ) 146 (4 4 8 .2 7 0 ) 2 1 2 .5 3 0 95 976 (8 .8 0 1 ) (6 7 7 .6 6 3 ) 140 (1 8 .3 7 8 ) 581 (1 1 .0 2 8 ) (2 8 .6 8 5 ) (2 8 .0 2 4 ) (1 8 .7 0 1 ) (4 6 .7 2 5 ) (7 5 3 .0 7 3 ) 1 .7 3 6 .2 4 8 9 8 3 .1 7 5 (7 5 3 .0 7 3 ) A s n o ta s e xp lic a tiva s sã o p a rte in te g ra n te d a s D e m o n s tra ç õ e s C o n tá b e is 18 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 3 1 .1 2 .2 0 1 4 3 1 .1 2 .2 0 1 3 1 4 8 .0 6 4 1 6 .0 7 7 4 0 0 .1 4 0 (2 3 9 .1 8 7 ) 4 .1 2 8 (1 .9 4 9 ) 1 .8 2 7 (9 4 0 ) 1 .7 7 6 (2 .1 0 0 ) 3 2 7 .8 3 6 (3 6 9 .1 2 7 ) (1 7 .7 2 5 ) (2 1 3 .9 1 6 ) (2 6 .6 7 5 ) (3 7 .0 6 2 ) (4 2 8 .6 4 1 ) (9 2 .3 6 5 ) 1 .2 3 4 2 9 0 .2 3 1 1 6 4 .2 7 6 95 976 (9 .5 5 5 ) (4 1 .2 9 1 ) 5 .3 2 6 (3 3 .1 6 2 ) 581 (1 6 .9 1 0 ) (4 4 .1 6 5 ) (5 3 .6 8 0 ) (3 1 .2 0 1 ) (8 4 .8 8 1 ) 1 4 0 .8 6 5 1 1 .6 4 9 1 1 .7 5 5 6 8 .7 4 5 (4 .6 4 1 ) (1 4 5 ) 931 2 .2 8 3 2 3 1 .4 4 2 4 0 3 .6 3 8 (8 .5 4 9 ) 2 7 5 .0 8 5 2 2 .4 5 5 (2 4 .0 2 4 ) (5 1 4 .9 2 1 ) (6 1 .1 4 3 ) (7 1 5 ) 6 3 8 .4 0 1 2 2 .5 8 5 5 3 .8 3 4 6 3 5 .0 8 0 1 (1 ) 5 .7 9 6 (3 2 .1 9 5 ) (1 5 .7 6 4 ) (4 2 .1 6 3 ) (5 4 .5 6 9 ) (5 4 .5 6 9 ) (1 7 0 .3 3 7 ) 1 .1 5 3 .5 1 2 9 8 3 .1 7 5 (1 7 0 .3 3 7 ) 5 3 8 .3 4 8 6 1 5 .1 6 4 1 .1 5 3 .5 1 2 5 3 8 .3 4 8 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de Reais) DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA 2º semestre 2014 1 – RECEITAS Intermediação financeira Prestação de serviços Provisão / Reversão de créditos de liquidação duvidosa Outras 2 – DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Captação Obrigação por Empréstimos e Repasses Câmbio Títulos e valores mobiliários 3 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Materiais, energia e outros Serviços de terceiros Perda/recuperação de valores ativos 4 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) 5 – RETENÇÕES Amortização Depreciação 6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELO BANCO 7 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1 – Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS 8.2 - Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais 8.3 - Remuneração de capitais de terceiros Aluguéis 8.4 - Remuneração de capitais próprios Juros sobre Capital Próprio Dividendos Lucros retidos no semestre 8.5 – Valor Adicionado distribuído 673.084 716.544 31.836 (86.964) 11.668 (318.262) (189.900) (126) (369) (127.867) (80.037) (6.252) (89.161) 15.376 274.785 (8.434) (2.847) (5.587) 266.351 266.351 266.351 108.880 73.886 29.853 5.141 46.400 44.825 1 1.574 3.532 3.532 107.539 12.927 33.799 60.813 266.351 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis. 19 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 31.12.2014 31.12.2013 1.237.627 1.314.506 59.894 (162.338) 25.565 (561.176) (355.356) (129) (1.381) (204.310) (162.383) (11.129) (166.132) 14.878 514.068 (16.077) (4.978) (11.099) 497.991 497.991 497.991 191.505 131.665 50.353 9.487 151.888 148.476 2 3.410 6.534 6.534 148.064 25.427 33.799 88.838 497.991 1.023.739 1.047.011 55.416 (113.421) 34.733 (393.887) (228.092) (1) (178) (165.616) (143.419) (9.042) (129.596) (4.781) 486.433 (11.649) (2.167) (9.482) 474.784 474.784 474.784 157.099 107.163 40.083 9.853 172.541 169.532 3.009 4.278 4.278 140.865 20.994 14.222 105.649 474.784 Notas Explicativas N O T A S E X P L IC A T IV A S À S D E M O N S T R A Ç Õ E S C O N T Á B E IS R E L A T IV A S A O E X E R C ÍC IO F IN D O E M 3 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 4 E 2 0 1 3 (E m m ilh a re s d e R e a is , e x c e to q u a n d o in d ic a d o d e o u tra fo rm a ). 1 C o n te x to o p e ra c io n a l O B a n c o d o E s ta d o d o P a rá S .A . – B A N P A R Á (“B a n c o ”) é u m a s o c ie d a d e a n ô n im a d e c a p ita l a b e rto e e c o n o m ia m is ta , c u ja s e d e a d m in is tra tiv a e s tá lo c a liz a d a n a A v . P re s id e n te V a rg a s , n º 2 5 1 , C a m p in a , B e lé m , P a rá , te n d o c o m o a c io n is ta m a jo ritá rio o G o v e rn o d o E s ta d o d o P a rá . O p e ra n a fo rm a d e b a n c o m ú ltip lo c o m a s c a rte ira s c o m e rc ia l, d e c ré d ito im o b iliá rio , d e d e s e n v o lv im e n to e d e c â m b io . 2 D e c la ra ç ã o d e c o n fo rm id a d e d a s D e m o n s tra ç õ e s C o n tá b e is A s d e m o n s tra ç õ e s c o n tá b e is fo ra m e la b o ra d a s c o m b a s e n a s d is p o s iç õ e s c o n tid a s n a L e i d a s S o c ie d a d e s p o r A ç õ e s , in c lu in d o a s a lte ra ç õ e s in tro d u z id a s p e la L e i n º 1 1 .6 3 8 , d e 2 8 d e d e z e m b ro d e 2 0 0 7 , e p e la L e i n º 1 1 .9 4 1 , d e 2 7 d e m a io d e 2 0 0 9 , e m c o n s o n â n c ia , q u a n d o a p lic á v e l, c o m o s n o rm a tiv o s d o B a n c o C e n tra l d o B ra s il (B A C E N ) e d o C o n s e lh o M o n e tá rio N a c io n a l (C M N ), c o n s u b s ta n c ia d a s n o P la n o C o n tá b il d a s In s titu iç õ e s d o S is te m a F in a n c e iro N a c io n a l (C O S IF ) e C o m is s ã o d e V a lo re s M o b iliá rio s (C V M ). E m a d e rê n c ia a o p ro c e s s o d e c o n v e rg ê n c ia c o m a s n o rm a s in te rn a c io n a is d e c o n ta b ilid a d e , o C o m itê d e P ro n u n c ia m e n to s C o n tá b e is (C P C ) e m itiu a lg u n s p ro n u n c ia m e n to s c o n tá b e is , s u a s in te rp re ta ç õ e s e o rie n ta ç õ e s , o s q u a is s e rã o a p lic á v e is à s in s titu iç õ e s fin a n c e ira s s o m e n te q u a n d o a p ro v a d o s p e lo C M N . O s p ro n u n c ia m e n to s c o n tá b e is já a p ro v a d o s fo ra m : R e s o lu ç ã o R e s o lu ç ã o R e s o lu ç ã o R e s o lu ç ã o R e s o lu ç ã o R e s o lu ç ã o R e s o lu ç ã o (C P C 2 3 ); R e s o lu ç ã o nº nº nº nº nº nº nº 3 .5 6 6 /0 8 3 .6 0 4 /0 8 3 .7 5 0 /0 9 3 .8 2 3 /0 9 3 .9 7 3 /1 1 3 .9 8 9 /1 1 4 .0 0 7 /1 1 – – – – – – – R e d u ç ã o a o V a lo r R e c u p e rá v e l d e A tiv o s (C P C 0 1 R 1 ); D e m o n s tra ç ã o d o F lu x o d e C a ix a (C P C 0 3 R 2 ); D iv u lg a ç ã o s o b re P a rte s R e la c io n a d a s (C P C 0 5 R 1 ); P ro v is õ e s , P a s s iv o s C o n tin g e n te s e A tiv o s C o n tin g e n te s (C P C 2 5 ); E v e n to S u b s e q u e n te (C P C 2 4 ); P a g a m e n to B a s e a d o e m A ç õ e s (C P C 1 0 R 1 ); P o lític a s C o n tá b e is , M u d a n ç a d e E s tim a tiv a e R e tific a ç ã o d e E rro n º 4 .1 4 4 /1 2 – P ro n u n c ia m e n to C o n c e itu a l B á s ic o (C P C 0 0 R 1 ). A tu a lm e n te , n ã o é p o s s ív e l e s tim a r q u a n d o o C M N irá a p ro v a r o s d e m a is p ro n u n c ia m e n to s c o n tá b e is d o C P C , ta m p o u c o s e a u tiliz a ç ã o d e s te s s e rá d e m a n e ira p ro s p e c tiv a o u re tro s p e c tiv a . O s p ro n u n c ia m e n to s c o n c e itu a is b á s ic o s C P C 0 1 , C P C 0 3 , C P C 0 5 , C P C 2 4 e C P C 2 5 já fo ra m a d o ta d o s n a e la b o ra ç ã o d a s d e m o n s tra ç õ e s fin a n c e ira s d o B a n c o . O s p ro n u n c ia m e n to s C P C 1 0 e C P C 2 3 n ã o p ro d u z e m e fe ito s re le v a n te s n a e la b o ra ç ã o d a s d e m o n s tra ç õ e s c o n tá b e is d o B a n c o . U s o d e e s tim a tiv a s e ju lg a m e n to s N a p re p a ra ç ã o d e s ta s d e m o n s tra ç õ e s fin a n c e ira s , a A d m in is tra ç ã o u tiliz o u ju lg a m e n to s , e s tim a tiv a s e p re m is s a s q u e a fe ta m a a p lic a ç ã o d a s p o lític a s c o n tá b e is d o B a n c o e o s v a lo re s re p o rta d o s d o s a tiv o s , p a s s iv o s , re c e ita s e d e s p e s a s . O s re s u lta d o s re a is p o d e m d iv e rg ir d e s s a s e s tim a tiv a s . A s e s tim a tiv a s e p re m is s a s s ã o re v is a d a s d e fo rm a c o n tin u a . A s re v is õ e s d a s e s tim a tiv a s s ã o re c o n h e c id a s p ro s p e c tiv a m e n te . A s in fo rm a ç õ e s s o b re a s in c e rte z a s re la c io n a d a s a p re m is s a s e e s tim a tiv a s q u e p o s s u e m u m ris c o s ig n ific a tiv o d e re s u lta r e m u m a ju s te m a te ria l n o s e x e rc íc io s s e g u in te s a 2 0 1 4 e s tã o in c lu íd a s n a s s e g u in te s n o ta s e x p lic a tiv a s : N o ta e x p lic a tiv a 7 - c rité rio d e p ro v is io n a m e n to : a m e n s u ra ç ã o d e p e rd a s e s tim a d a s c o m o p e ra ç õ e s d e c ré d ito ; N o ta e x p lic a tiv a 4 , 5 e 1 - e s tim a tiv a s d o v a lo r ju s to d e d e te rm in a d o s in s tru m e n to s fin a n c e iro s e d e p e rd a s p o r re d u ç ã o a o v a lo r re c u p e rá v e l (im p a irm e n t) d e títu lo s e v a lo re s m o b iliá rio s c la s s ific a d o s n a s c a te g o ria s d e títu lo s m a n tid o s a té o v e n c im e n to e a tiv o s n ã o fin a n c e iro s ; 21 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 N ota explicativa 15.2 - cálculo de provisões para pagam entos de obrigações com planos de previdência com plem entar, devido a prem issas atuariais; N ota explicativa 9 - determ inação da vida útil de determ inados ativos. N ota explicativa 20 (b) - reconhecim ento de ativos fiscais diferidos: disponibilidade de lucro tributável futuro contra o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados; e N otas explicativas 12 (d) - reconhecim ento e m ensuração de provisões e contingências: principais prem issas sobre a probabilidade e m agnitude das saídas de recursos; A p ro vação d a D em o n straçõ es co n táb eis A s dem onstrações contábeis do B anco foram aprovadas pela D iretoria em 19 de fevereiro de 2015. B ase d e m en su ração A s dem onstrações contábeis contêm registros que refletem os custos históricos das transações, com exceção da carteira de títulos e valores m obiliários classificados com o m antidos para negociação, que são avaliados pelo valor justo. M o ed a fu n cio n al A s dem onstrações contábeis são apresentadas em R eais e todos os valores arredondados para m ilhares de reais, exceto quando indicado de outra form a. 3 R esu m o d as p rin cip ais p o líticas co n táb eis a. A p u ração d o resu ltad o A s receitas e despesas são apropriadas por com petência. A s operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são apresentadas em contas redutoras dos respectivos ativos e passivos. A s receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com base no m étodo exponencial. A s operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a m oedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço. b . C aixa e eq u ivalen tes d e caixa C aixa e equivalentes de caixa, conform e R esolução B A C E N nº 3.604/08, incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, aplicações no m ercado aberto e em depósitos interfinanceiros, investim entos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de m udança de valor e lim ites, com prazo de vencim ento igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizadas pelo B anco para gerenciam ento de seus com prom issos de curto prazo. P ara fins da dem onstração dos fluxos de caixa, o valor de caixa e equivalentes de caixa é com posto pelos seguintes valores: R ubricas correspondentes D isponibilidades em m oeda nacional D isponibilidades em m oeda estrangeira Total de disponibilidades (caixa) A plicações interfinanceiras de liquidez (4.a) Títulos e valores m obiliários (5.b) Total de caixa e equivalentes de caixa 31.12.2014 157.283 793 158.076 380.755 444.343 983.175 31.12.2013 116.934 793 117.727 630.831 404.954 1.153.512 c. A p licaçõ es in terfin an ceiras d e liq u id ez A s aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas a custo de aquisição, acrescidas dos rendim entos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para perdas por desvalorização, quando aplicável. d . T ítu lo s e valo res m o b iliário s O s títulos e valores m obiliários estão registrados e classificados de acordo com a C ircular B A C E N nº 3.068/2001, que estabelece os critérios de avaliação e classificação contábil para esses papéis. O B anco possui papéis classificados em : I. T ítulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem ativados e frequentem ente 22 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendim entos auferidos e ajustados pelo valor de m ercado em contrapartida ao resultado do exercício; Conform e determ ina o parágrafo único do artigo 7º da Circular BAC EN nº 3.068/2001, os títulos e valores m obiliários classificados com o títulos para negociação são apresentados no balanço patrim onial, no ativo circulante, independente de suas datas de vencim ento. II. T ítulos m antidos até o vencim ento – adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua m anutenção em carteira até o vencim ento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendim entos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. O registro dos “T ítulos m antidos até o vencim ento” em circulante e não circulante foi definido de acordo com os seus respectivos prazos de vencim ento. O s títulos e valores m obiliários classificados nas categorias de negociação são dem onstrados no balanço patrim onial pelo seu valor justo. O valor justo geralm ente baseia-se em cotações de preços de m ercado ou cotações de preços de m ercado para ativos ou passivos com características sem elhantes. Se esses preços de m ercado não estiverem disponíveis, os valores são baseados em cotações de operadores de m ercado, m odelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou técnicas sim ilares, para as quais a determ inação do valor justo possa exigir julgam ento ou estim ativa significativa por parte da Adm inistração. O s rendim entos dos títulos, calculados pro rata dia com base na variação do indexador e na taxa de juros pactuados, são apropriados ao resultado do exercício, independentem ente da categoria em que são classificados. e. Instrum entos financeiro s derivativos Em 31 de dezem bro de 2014, o Banco não possuía operações com instrum entos financeiros derivativos. f. Relaçõ es interfinanceiras O s depósitos no BAC EN são com postos, substancialm ente, de recolhim entos com pulsórios que rendem atualização m onetária com base em índices oficiais e juros, exceto aqueles decorrentes de depósitos à vista, e não estão disponíveis para financiar as operações de rotina do Banco, assim com o não estão incluídos nas disponibilidades. Com pensação de Variação Salarial - CVS são títulos recebidos do F undo de C om pensação de Variações Salariais (FCVS). O FCVS, criado por interm édio da R esolução nº 25, de 16 de junho de 1967, do C onselho de Adm inistração do extinto Banco N acional da H abitação (BNH), tem com o função garantir, perante os bancos/agentes financeiros, a quitação do saldo rem anescente dos contratos de financiam ento im obiliário residencial decorrente do descasam ento entre os índices de inflação, utilizados para corrigir m onetariam ente os valores dos contratos, e os reajustes salariais. O s créditos são m antidos ao seu valor nom inal atualizado, dada a intenção, por parte da Adm inistração, de m anter até seu vencim ento os títulos CVS a que esses créditos serão convertidos. g. O perações de crédito e p rovisão para créditos de liquidação duvido sa Constituídas, basicam ente, de em préstim os e financiam entos com operações efetuadas a taxas pré e pós-fixadas. Encontram -se dem onstradas pelos valores de realização, incluídos os rendim entos auferidos em função da fluência dos prazos contratuais das operações, e são classificadas nos respectivos níveis de risco, observando: (i) os parâm etros estabelecidos pela Resolução C M N nº 2.682/99, que requer a sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco m ínim o) e “H” (risco m áxim o); e (ii) a avaliação da Adm inistração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada periodicam ente, considera a conjuntura econôm ica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e aos garantidores. Adicionalm ente, tam bém são considerados os períodos de atraso definidos na Resolução C M N nº 2.682/99, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da seguinte form a: 23 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 P e río d o d e a tra s o d e 1 5 a 3 0 d ia s d e 3 1 a 6 0 d ia s d e 6 1 a 9 0 d ia s d e 9 1 a 1 20 dia s d e 1 21 a 15 0 dias d e 1 51 a 18 0 dias s u p e rio r a 1 8 0 d ia s C la s s ifica ç ão d o clie n te B C D E F G H A a tu a liza çã o d a s o p e ra çõ e s d e cré d ito ve n cid a s a té o 5 9 º d ia é co n ta b iliza d a e m re ce ita s d e o p e ra çõ e s d e cré d ito e , a p a rtir d o 6 0 º d ia , e m re n d a s a a p ro p ria r, e so m e n te se rã o a p ro p ria d a s a o re su lta d o q u a n d o e fe tiva m e n te fo re m re ce b id a s. A s o p e ra çõ e s re n e g o c ia d a s sã o m a n tid a s, n o m ín im o , n o m esm o n íve l e m q u e e sta va m cla ssifica d a s. A s re n e g o cia çõ e s d e o p e ra çõ e s d e cré d ito q u e h a via m sid o b a ixa d a s co n tra a p ro visã o e q u e e sta va m e m co n ta s d e co m p e n sa çã o sã o cla ssifica d a s co m o n íve l “H ”, e o s e ve n tu a is g a n h o s p ro ve n ie n te s d a re n e g o cia çã o so m e n te sã o re co n h e cid o s com o re ce ita q u a n d o e fe tiva m e n te re ce b id o s. A s o p e ra çõ e s e m a tra so cla ssifica d a s co m o n íve l “H ” p e rm a n e cem n e ssa cla ssifica çã o p o r s e is m ese s, q u a n d o , e n tã o , sã o b a ixa d a s co n tra a p ro vis ã o e xiste n te e co n tro la d a s e m co n ta d e com p e n sa çã o p o r, n o m ín im o , cin co a n o s. A p ro visã o p a ra cré d ito s d e liq u id a çã o d u vid o sa é a p u ra d a e m va lo r su ficie n te p a ra co b rir p ro vá ve is p e rd a s co n fo rm e a s n o rm a s e in stru çõ e s d o B A C E N , a sso cia d a s a a va lia çõ e s p ro ce d id a s p e la A d m in istra çã o , n a d e te rm in a çã o d o s risco s d e cré d ito . h . O u tro s v a lo re s e b e n s C o m p o sto s, b a sica m e n te , p o r b e n s n ã o d e u so p ró p rio , co rre sp o n d e n te s a im ó ve is d isp o n íve is p a ra ve n d a , cla ssifica d o s com o b e n s re ce b id o s e m d a çã o d e p a g a m e n to e re g istra d o s p e lo va lo r co n tá b il d o e m p ré stim o o u fin a n cia m e n to . É m a n tid a p ro visã o p a ra d e sva lo riza çã o d e 5 0 % d o va lo r d e cu sto . O s cu sto s d a m a n u te n çã o d e sse s a tivo s sã o la n ça d o s à d e sp e sa co n fo rm e in co rrid o s. S e g u n d o a C ircu la r d o B a n co C e n tra l d o B ra s il (B A C E N ) n º 9 0 9 d e 1 1 d e ja n e iro d e 1 9 8 5 , o B a n co d e ve d isp o r d e sse s a tivo s n o p ra zo d e u m a n o a p ó s o se u e fe tivo re ce b im e n to e d e sp e sa s a n te c ip a d a s, co rre sp o n d e n te s a a p lica çõ e s d e re cu rso s cu jo s b e n e fício s d e co rre n te s o co rre rã o e m e xe rcício s fu tu ro s. C o m re la çã o a o s b e n s e m re g im e e sp e cia l, cu jo p ra zo d e a lie n a çã o e xtra p o le u m a n o , a p lica se o p e rce n tu a l d e 1 0 0 % c o m o p ro visã o p a ra p e rd a s com d e sva lo riza çã o . i. A tiv o p e rm a n e n te O s in ve stim e n to s e stã o re g istra d o s p e lo cu sto d e a q u isiçã o , re tifica d o s p o r p ro visõ e s p a ra p e rd a s p o r d e s va lo riza çã o , q u a n d o a p licá ve l. N o im o b iliza d o d e u s o , s ã o re g istra d o s o s d ire ito s q u e te n h a m p o r o b je to b e n s co rp ó re o s d e stin a d o s à m a n u te n çã o d a s a tivid a d e s d o B a n co o u e xe rcid o s co m e ssa fin a lid a d e , in clu sive o s d e co rre n te s d e o p e ra ç õ e s q u e tra n sfira m a o B a n co o s b e n e fício s, o s risc o s e o co n tro le d e sse s b e n s. S ã o a va lia d o s p e lo cu sto d e a q u isiçã o , d e d u zid o d a re sp e ctiva d e p re cia çã o , q u e é ca lcu la d a p e lo m é to d o lin e a r, co m a u tiliza çã o d a s s e g u in te s ta xa s a n u a is: Im ó ve is d e u s o - E d ifica çõ e s S iste m a d e tra n sp o rte s, p ro ce ssam e n to d e d a d o s e c o m u n ica çã o D e m a is ite n s 4% 20% 10% A A d m in istra çã o d o B a n co e n te n d e se re m e ssa s ta xa s q u e m e lh o r e sp e lh a m a d e p re cia çã o d o se u im o b iliza d o p e lo u so , a çã o d o te m p o e d e sg a ste p o r o b so le scê n cia . O in ta n g íve l co rre sp o n d e a o s d ire ito s a d q u irid o s q u e te n h a m p o r o b je to b e n s in co rp ó re o s d e stin a d o s à m a n u te n çã o d o B a n co o u e xe rcid o s com e ssa fin a lid a d e , in c lu sive a q u e le s co rre sp o n d e n te s à p re sta çã o d e se rviço s d e p a g a m e n to d e sa lá rio s, p ro ve n to s, so ld o s, ve n c im e n to s, a p o se n ta d o ria s, p e n sõ e s e sim ila re s, d e a co rd o c o m a R e so lu çã o C M N n º 3 .6 4 2 , d e 2 6 d e n o ve m b ro d e 2 0 0 8 . 24 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 j. Redução ao valor recuperável de ativos Uma perda é reconhecida caso existam evidências claras de que os ativos estão avaliados por valor não recuperado. A partir do exercício de 2008, esse procedimento passou a ser realizado anualmente. Eventuais perdas, quando identificadas, são reconhecidas no resultado. Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros, exceto outros valores, bens e créditos tributários, são revistos, no mínimo, anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valor recuperável (impairment). Caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período se o valor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável. k. Depósitos e captações, no mercado aberto Depósitos e captações no mercado aberto - são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia. A composição dos papéis registrados em depósitos e captações no mercado aberto, bem como seus prazos e valores contabilizados em contas patrimoniais e de resultado, estão apresentados na nota 10. l. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais Ativos e passivos contingentes referem-se ao reconhecimento de direitos e obrigações potenciais decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros. A mensuração e a divulgação das provisões, contingências ativas e contingências passivas são efetuadas de acordo com os critérios definidos na Deliberação nº 594/09 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Resolução CMN nº 3.823/09, que determinam: Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, exceto quando a Administração possui evidências de que há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos. Os passivos contingentes decorrem, basicamente, de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal dos negócios movido por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, trabalhistas, de natureza fiscal e outros riscos. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor. Obrigações legais - fiscais e previdenciárias – decorrem de processos judiciais relacionados às obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos, quando aplicável, integralmente nas demonstrações contábeis. m. Tributos As provisões para imposto de renda, contribuição social, PIS/PASEP e COFINS, constituídas às alíquotas a seguir discriminadas, consideraram as bases de cálculo previstas na legislação vigente para cada tributo: Tributos Imposto de renda Adicional de imposto de renda Contribuição Social sobre o Lucro Líquido PIS/PASEP COFINS ISS Alíquotas 15% 10% 15% 0,65% 4% Até 5% Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterados pelas Resoluções CMN n.º 3.555/2006 e CMN n.º 4.192/2013, e estão suportados por estudo de capacidade de realização. 25 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 n. B enefícios a em preg ados O s benefícios a em pregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os em pregados atuais, são reconhecidos por com petência de acordo com os serviços prestados. O s benefícios pós-em prego, relacionados a com plem ento de aposentadoria e assistência m édica, de responsabilidade do BA N C O , são avaliados de acordo com os critérios estabelecidos na form a da D eliberação C VM nº 695/2012. N os planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investim entos são dos participantes. S endo assim , a contabilização dos custos é determ inada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação do Banco. C onsequentem ente, nenhum cálculo atuarial é requerido na m ensuração da obrigação ou da despesa e não existe ganho ou perda atuarial. N os planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investim entos recaem parcial ou integralm ente na Instituição patrocinadora. S endo assim , a contabilização dos custos exige a m ensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a possibilidade de ocorrerem ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o m ontante das obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios ou de um ativo quando o m ontante dos ativos supera o valor das obrigações do plano. N esta últim a hipótese, o ativo som ente deverá ser registrado quando existirem evidências de que este poderá reduzir efetivam ente as contribuições da patrocinadora ou que será reem bolsável no futuro. o. O utros ativos e passivo s D em ais passivos circulantes e não circulantes - são dem onstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, ajustados ao seu valor presente. As férias, vencidas e proporcionais, os abonos e as folgas estão integralm ente provisionados m ensalm ente, incluindo-se os encargos aplicáveis. p. Eventos subsequentes C orrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das dem onstrações contábeis e a data de autorização para a sua em issão. São com postos por: Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das dem onstrações contábeis; e Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das dem onstrações contábeis. N ão houve qualquer evento subsequente relevante para as dem onstrações contábeis encerradas em 31 de dezem bro de 2014. q. D em onstrações do valo r adicionado O Banco elaborou dem onstração do valor adicionado (D VA) nos term os do pronunciam ento técnico C PC 09 – D em onstração do V alor Adicionado, as quais são apresentadas com o parte integrante das dem onstrações contábeis. r. Políticas contábeis, m ud ança de estim ativa e retificação d e erro O C onselho M onetário N acional (C M N ) em itiu a R esolução nº 4.007 de 25 de agosto de 2011, que trata do Pronunciam ento T écnico C PC 23. Esse C PC tem o objetivo de definir os critérios para a seleção e a m udança de políticas contábeis, juntam ente com o tratam ento contábil e divulgação das m udanças nas políticas, nas estim ativas e a retificação de erro. O pronunciam ento visa, ainda, m elhorar a relevância e a confiabilidade das dem onstrações contábeis, bem com o perm itir sua com parabilidade ao longo do tem po com as dem onstrações de outras entidades. 4. Ap licaçõ es interfinanceiras de liquidez. As aplicações interfinanceiras de liquidez têm a seguinte com posição: 26 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Títulos Posição bancada(a): Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Nota do Tesouro Nacional 31.12.2014 31.12.2013 33.070 136.084 211.601 50.415 510.418 69.998 Aplicações no mercado aberto (a) 380.755 630.831 Depósitos interfinanceiros: Não ligadas vinculadas ao crédito rural Total 145.023 525.778 127.298 758.129 a. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de títulos em posição bancada, montante de R$380.755 (R$630.831 em 31 de dezembro de 2013), referem-se a aplicações com vencimentos iguais ou inferiores a 90 dias da data da aplicação, sem expectativa de mudança significativa de valor e resgatáveis a qualquer momento, portanto, foram considerados como equivalentes de caixa. Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez Posição Bancada Depósitos Interfinanceiros Total 2º semestre 2014 47.402 3.397 50.799 31.12.2014 97.020 6.209 103.229 31.12.2013 60.672 6.208 66.880 As rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez estão classificadas na demonstração do resultado como resultado de aplicações interfinanceiras e operações com títulos e valores mobiliários. 5. Títulos e valores mobiliários a. Classificação por tipo de papel: Títulos 31.12.2014 31.12.2013 Livres Letras Financeiras do Tesouro (renda fixa) CVS Letras imobiliárias (i) Cotas de fundos de empresas (ii) 224.119 156.389 218.935 881 239.116 163.742 110.229 324 Vinculados a operações compromissadas Letras Financeiras do Tesouro 216.957 52.662 Vinculados à prestação de garantia Letras Financeiras do Tesouro Total 3.267 820.548 2.947 569.020 Circulante Realizável em longo prazo 545.657 274.891 405.278 163.742 (i) A alavancagem da captação de recursos por meio de poupança elevou a exigibilidade relativa á Carteira de Crédito Imobiliário, que conforme a Resolução nº 3.932, de 16 de dezembro de 2010, do BACEN, 65% no mínimo das captações por meio de poupança deverão ser aplicados em operações de Financiamentos Imobiliários. Em 31 de dezembro de 2014, o Banco para cumprir a exigibilidade relativa á Carteira de Crédito Imobiliário investiu em Letras de Crédito Imobiliário – LCI, com o prazo maior possível e que possa possibilitar liquidez imediata. (ii) Objetivando promover o desenvolvimento da Amazônia, o Banpará investe no Fundo de Investimento em Participações (FIP Amazônia), cujo objetivo é promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia proporcionando desenvolvimento social, econômico e ambiental. O regulamento do fundo estabelece que a obrigatoriedade de manter o investimento por 12 anos sendo prorrogado por mais 03. 27 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 b. C lassificação por categoria e vencim ento: Até 3 3 a 12 m eses m eses 1a3 anos 3a5 anos 5 a 15 anos T O T AL 2014 T O T AL 2013 Títulos para negociação (i) Títulos públicos 86.912 86.912 458.746 458.746 - 117.620 - - 663.278 545.658 404.954 404.954 Letras de crédito im obiliário 86.912 132.023 - - - 218.935 110.229 Letras financeiras do tesouro - 326.723 - 117.620 - 444.343 294.725 Títulos M antidos até o vencim ento (ii) Títulos públicos C VS Títulos privados C otas de fundos de em presas - - - - 157.270 156.389 156.389 881 157.270 156.389 156.389 881 164.066 163.742 163.742 324 86.912 47.678 458.746 50.284 306.99 0 117.620 - 881 157.270 164.068 881 820.548 - 324 569.020 TO TAL 31.12.2014 TO TAL 31.12.2013 (i) O s T ítulos e Valores M obiliários classificados com o disponíveis para negociação, com exceção das Letras de crédito im obiliário, são considerados com o equivalentes a caixa por não apresentarem risco significativo de m udança de valor justo, por serem utilizados gerencialm ente para cum prir os com prom issos de curto prazo se necessário e livres para resgate a qualquer tem po. Em 31 de dezem bro de 2014 os títulos FIP e C V S estão classificados com o M antidos até o Vencim ento. (ii) Em conform idade com a circular 3068/2001, o B anpará declara ter capacidade financeira e intenção de m anter, até o vencim ento, os títulos classificados na categoria “m antidos até o vencim ento”. c. Q uantos aos aju stes 31.12.2014 C usto M ercado 31.12.2013 Aju stes 31.12.2014 Para negociação Letras de crédito im obiliário Letras financeiras do tesouro 665.136 220.711 444.425 663.278 218.935 444.343 (56.328) (44.094) (12.234) (58.185) (45.870) (12.315) (1.858) (1.776) (82) M antidos até o vencim ento C VS C otas do Fundo de Ações C otas de fundos de em presas 104.394 103.513 881 157.270 156.389 881 (326) (326) - 52.550 52.550 - 52.876 52.876 - d. Q uanto aos níveis de inform ação na m ensuração ao valor justo TVM disponíveis para negociação, a valor de m ercado Letras de crédito im obiliário Letras financeiras do tesouro TVM m antidos até o vencim ento, a valor de m ercado C .V.S C otas de fundos de em presas TO TAL Saldo em 31.12.2014 663.278 218.935 444.343 157.270 156.389 881 820.548 N ível 1 444.343 444.343 881 881 445.224 N ível 2 218.935 218.935 156.389 156.389 375.324 N ível 3 - TVM disponíveis para negociação, a valor de m ercado. Letras de crédito im obiliário Letras financeiras do tesouro TVM m antidos até o vencim ento, a valor de m ercado C .V.S C otas de fundos de em presas TO TAL Saldo em 31.12.2013 404.954 110.229 294.725 164.066 163.742 324 569.020 N ível 1 294.725 294.725 324 324 295.049 N ível 2 110.229 110.229 163.742 163.742 273.971 N ível 3 - 28 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 C o n fo rm e o s n íve is d e in fo rm a çã o n a m e n su ra çã o a o va lo r ju sto , a s té cn ica s d e a va lia çã o u tiliza d a s p e lo B a n p a rá sã o a s se g u in te s: N íve l 1 – sã o u sa d o s p re ço s co ta d o s e m m e rca d o s a tivo s p a ra in stru m e n to s fin a n ce iro s id ê n tico s. U m in stru m e n to fin a n ce iro é co n sid e ra d o co m o co ta d o e m um m ercad o a tivo se o s p re ço s co ta d o s e stive re m p ro n ta e re g u la rm e n te d isp o n íve is, e se e sse s p re ço s re p re se n ta rem tra n sa çõ e s d e m e rca d o re a is e q u e o co rre m re g u la rm e n te n u m a b a se em q u e n ã o e xista re la cio n a m e n to e n tre a s p a rte s. N íve l 2 – sã o u sa d a s o u tra s in fo rm a çõ e s d isp o n íve is, e xce to a q u e la s d o N íve l 1 , o n d e o s p re ço s sã o co ta d o s e m m e rca d o s n ã o a tivo s o u p a ra a tivo s e p a ssivo s sim ila re s, o u sã o u sa d a s o u tra s in fo rm a çõ es q u e e stã o d isp o n íve is o u q u e p o d e m se r co rrob o ra d a s p e la s in fo rm a çõ e s o b se rva d a s n o m e rca d o p a ra su p o rta r a a va lia çã o d o s a tivo s e p a ssivo s. N íve l 3 – sã o u sa d a s in fo rm a çõ e s n a d e fin içã o d o va lo r ju sto q u e n ã o e stã o d isp o n íve is n o m e rca d o . S e o m e rca d o p a ra u m in stru m e n to fin a n ce iro n ã o e stive r a tivo , o B a n c o e sta b e le ce o va lo r ju sto u sa n d o u m a té cn ica d e va lo riza çã o q u e co n sid e ra d a d o s in te rn o s, m as q u e se ja co n siste n te co m a s m e to d o lo g ia s e co n ô m ica s a ce ita s p a ra a p re cifica çã o d e in stru m e n to s fin a n ce iro s. D u ra n te o e x e rcício d e 2 0 1 4 e 2 0 1 3 n ã o h o u ve m u d a n ça s e n tre o s n íve is. M a rc a ç ã o a m e rc a d o (M aM ) d a s L F T O va lo r n o m in a l a tu a liza d o é ca lcu la d o a p a rtir d o a cú m u lo d a ta xa S E L IC e n tre a d a ta d e e m issã o e a d a ta d a M a rca çã o a M e rca d o - M a M . O p re ço d e m e rca d o (P U ) d a L F T é o b tid o p e la a p lica çã o d o d e sá g io n o va lo r n o m in a l p e la ta xa co rre sp o n d e n te . 3 1 .1 2 .2 0 1 4 P ró p rio – B a n c a d a p a ra n e g o c ia ç ã o Papel L F T 2 1 0 .1 00 L F T 2 1 0 .1 00 T o ta l C a ra c te rís tic as P ó s – S E L IC P ó s – S E L IC V e n c im e nto 0 7 .0 9 .2 0 15 0 1 .0 3 .2 0 20 Q u a n tida d e 1 9 .3 69 1 4 .9 29 P U M e rc a d o 6 .5 3 4 ,4 5 84 6 .5 3 4 ,4 3 87 F in a nc iam en to 1 2 6 .56 6 9 7 .5 53 2 2 4 .11 9 3 1 .1 2 .2 0 1 4 P ró p rio – F in a n c ia d o p a ra n e g o c ia ç ã o Papel L F T 2 1 0 .1 00 L F T 2 1 0 .1 00 T o ta l C a ra c te rís tic as P ó s – S E L IC P ó s – S E L IC V e n c im e nto 0 7 .0 9 .2 0 15 0 1 .03 .2 02 0 Q u a n tida d e 3 0 .1 31 3 .0 7 1 P U M e rc a d o 6 .5 3 4 .4 5 84 6 .5 3 4 ,4 3 87 F in a nc iam en to 1 9 6 .89 0 2 0 .0 67 2 1 6 .95 7 3 1 .1 2 .2 0 1 4 P ró p rio – V in c u la d o s d e p a p é is p a ra n e g o c ia ç ã o Papel L F T 2 1 0 .1 00 T o ta l C a ra c te rís tic as P ó s – S E L IC V e n c im e nto 0 7 .0 9 .2 0 15 Q u a n tida d e 500 P U M e rc a d o 6 5 3 4 ,4 5 8 3 F in a nc iam en to 3 .2 6 7 3 .2 6 7 3 1 .1 2 .2 0 1 3 P ró p rio – B a n c a d a p a ra n e g o c ia ç ã o Papel L F T 2 1 0 .1 00 T o ta l C a ra c te rís tic as P ó s – S E L IC V e n c im e nto 0 7 .0 9 .2 0 15 Q u a n tida d e 4 0 .5 66 P U M e rc a d o 5 8 9 4 ,5 0 6 5 F in a nc iam en to 2 3 9 .11 6 2 3 9 .11 6 3 1 .1 2 .2 0 1 3 P ró p rio – F in a n c ia d o p a ra n e g o c ia ç ã o Papel L F T 2 1 0 .1 00 T o ta l C a ra c te rís tic as P ó s – S E L IC V e n c im e nto 0 7 .0 9 .2 0 15 Q u a n tida d e 8 .9 3 4 P U M e rc a d o 5 8 9 4 ,5 0 6 5 F in a nc iam en to 5 2 .6 62 5 2 .6 62 3 1 .1 2 .2 0 1 3 P ró p rio – V in c u la d o s d e p a p é is p a ra n e g o c ia ç ã o Papel L F T 2 1 0 .1 00 T o ta l C a ra c te rís tic as P ó s – S E L IC V e n c im e nto 0 7 .0 9 .2 0 15 29 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Q u a n tida d e 500 P U M e rc a d o 5 8 9 4 ,5 0 6 5 F in a nc iam en to 2 .9 4 7 2 .9 4 7 Valor justo das CVS: Conform e pesquisa realizada ao m ercado (corretoras com as quais o Banco opera), onde foi considerado o m ercado com prador, as ofertas obedeceram aos seguintes percentuais de deságio em relação aos valores em nossa carteira: Acom panham ento do saldo CVS 31.12.2014 Saldo % Valor justo Saldo 44.673 75,43 44.494 47.959 108.480 62,26 108.338 112.305 1.987 75,43 1.979 2.133 1.249 62,26 1.247 1.345 156.389 156.058 163.742 Classe CVS A B C D TOTAL 31.12.2013 % 75,85 63,75 75,85 63,75 Valor justo 48.059 112.783 2.138 1.350 164.330 a. Rendas com títulos e valores e m obiliários Rendas de títulos de renda fixa Rendas de títulos de renda variável Rendas de participações societárias Desvalorização de Títulos Livres Ajustes positivos (negativos) ao valor de m ercado TVM TOTAL 2º sem estre 2014 38.780 8.885 180 (11.180) 36.665 31.12.2014 31.12.2013 64.301 9.236 180 (11.936) 35.358 168 293 (11.755) (1.276) 61.781 22.788 6. Relações interfinanceiras Com posição: Direitos junto à participação de sistem as de liquidação Relações com correspondentes Recolhimentos de recursos do Crédito Rural – BACEN Reservas com pulsórias em espécie – BACEN (a) Recolhimentos sobre depósitos de poupança – BACEN (a) SFH – Créditos junto ao FCVS (b) Outros depósitos com pulsórios – Crédito rural Resolução BACEN nº 3.109/2003 Total Circulante Realizável em longo prazo 31.12.2014 11 913 107.308 150.771 49.137 9.987 31.12.2013 24 925 1.598 105.208 119.758 44.176 9.166 318.127 268.990 49.137 280.855 236.679 44.176 (a) O s depósitos no BACEN são com postos, basicam ente, de recolhim entos com pulsórios que rendem atualização m onetária com base em índices oficiais e juros, com exceção dos decorrentes de depósitos à vista que não são rem unerados. (b) O s créditos vinculados ao SFH correspondem aos valores residuais de contratos encerrados, habilitados e hom ologados pela Caixa Econôm ica Federal (C EF) e em processo de em issão dos títulos C VS pela STN. O Banco possui, na carteira de FC VS, o m ontante de R$ 49.137, referentes a 281 contratos, nas seguintes situações: 200 Hom ologados; 81 Pré Novados que dependem do processo de securitização, conform e previsto na Lei n° 10.150/00, para sua realização. 06 Habilitados aguardando análise pela Adm inistração do FC VS Atualm ente, esses contratos rendem juros de 3,12% e 6,17% ao ano, acrescidos de atualização m onetária de acordo com a variação da Taxa de Referência (TR). Esses créditos têm seus saldos m ensurados pelos valores efetivam ente reconhecidos pela CEF. 30 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 7. Operações de crédito 7.1. Composição da carteira com característica de concessão de crédito: a. Por tipo de Operação 31.12.2014 31.12.2013 7.192 2.977.556 1.230 6.631 221 2.992.830 1.166 2.662.300 1.094 6.946 983 2.672.489 41.651 679 1.315 43.645 3.036.475 1.355.671 1.680.804 48.791 48.791 2.721.280 1.288.532 1.432.748 Operações de Crédito Adiantamentos a Depositantes Empréstimos Financiamentos Financiamentos Rurais e Agroindustriais Financiamentos Imobiliários Total de operações de crédito Outras rubricas Títulos e Créditos a Receber (Nota 8) Operações de Câmbio Devedores por Compras de Valores e Bens Total em outras rubricas Total da Carteira de Crédito Circulante Realizável em longo prazo b. Por faixas de vencimento e nível de risco: AA A B C D E F G H Parcelas Vincendas (A Vencer) - Até 30 dias - 139.640 4.728 7.258 2.547 1.813 830 1.151 31 a 60 dias - 128.535 3.359 5.793 1.788 953 315 61 a 90 dias - 117.013 2.271 4.223 1.551 786 91 a 180 dias - 248.593 4.578 11.037 4.275 181 a 360 dias - 491.269 5.702 10.643 Acima de 360 dias Parcelas Vencidas até 14 dias - 1.602.893 8.701 23.163 - 5.694 319 Parcelas Vencidas - - 15 a 30 dias - 31 a 60 dias 2.733.636 29.658 63.433 17.611 11.568 10.434 12.2013 72.885 2.947.395 2.637.445 8.169 166.136 160.876 486 4.509 145.737 143.182 245 490 4.418 130.996 127.846 1.653 517 987 9.733 281.374 269.635 2.375 2.211 3.101 1.655 13.517 530.474 487.063 4.586 3.398 5.167 3.103 29.793 1.680.804 1.432.748 1.316 489 754 258 299 2.746 11.873 16.096 1.836 4.050 4.909 6.520 3.703 6.402 61.661 89.081 83.834 - 1.836 1.282 1.125 201 132 290 1.505 6.370 8.746 - - - 2.768 1.789 1.302 479 790 3.467 10.595 9.815 61 a 90 dias - - - - 1.994 1.381 262 719 4.121 8.478 10.847 91 a 180 dias - - - - - 3.635 2.830 4.604 13.578 24.648 27.540 181 a 360 dias - - - - - - - - 37.192 37.192 25.796 Acima de 360 dias - - - - - - - - 1.799 1.799 1.090 Total em 12.2014 - 2.733.636 31.493 67.483 22.519 18.088 14.137 14.573 134.546 3.036.476 Total em 12.2013 - 2.475.377 34.207 59.281 18.771 17.623 21.568 13.541 80.912 c. Por Setores de Atividade Setor Privado Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Rural Habitação Fomento Total 31.12.2014 2.941.577 86.817 6.631 221 1.230 3.036.476 31 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 % 96,87 2,86 0,22 0,01 0,04 100,00 8.171 12.2014 31.12.2013 2.583.643 128.614 6.946 983 1.094 2.721.280 2.721.280 % 94,94 4,72 0,26 0,04 0,04 100,00 d. C oncentração dos Prin cipais D evedores Principal devedor 10 seguintes m aiores devedores 20 seguintes m aiores devedores 50 seguintes m aiores devedores 100 seguintes m aiores devedores D em ais devedores Total 31.12.2014 7.546 24.632 20.352 24.701 32.860 2.926.385 3.036.476 % 0,25 0,81 0,67 0,81 1,08 96,38 100,00 31.12.2013 5.969 41.429 30.844 29.124 32.639 2.581.275 2.721.280 % 0,22 1,52 1,13 1,07 1,20 94,86 100,00 7.2. Provisões para perd as em operações d e crédito As operações de crédito estão classificadas em ordem crescente de risco e, com base nessa classificação, constituiu-se provisão para créditos de liquidação duvidosa a taxas que variam entre 0,5% e 100% , em razão da classificação das operações por ordem de risco, cuja m ovim entação é dem onstrada a seguir: Itens Saldo no inicio do exercício Provisões constituídas R eversões de provisões Valores baixados ou com pensados com créditos Provisão para perdas nas operações de crédito Saldo no inicio do exercício - outros créditos Provisões constituídas R eversões de provisões Provisão para perdas em outros créditos com car. de concessão (N ota 8) Total provisão para perda com operações de crédito C irculante R ealizável em longo prazo 31.12.2014 (121.949) (399.970) 238.985 108.300 (174.634) (886) (170) 202 31.12.2013 (55.210) (211.561) 108.616 36.206 (121.949) (1) (894) 9 (854) (886) (175.403) (76.657) (97.977) (122.835) (56.571) (65.378) 7.3 R endas de operações de crédito Adiantam ento a depositante Em préstim o Financiam ento com interveniência R ecuperação de crédito baixado com o prejuízo Títulos D escontados Financiam entos e em preendim entos im obiliários Financiam entos rurais Total 8. 2º sem estre 2014 4.416 495.620 19 20.125 55 251 520.486 31.12.2014 8.121 934.940 42 25.456 104 436 969.099 31.12.2013 2.780 775.097 8 6.339 33 1.136 391 785.786 O utros créd itos C irculante C arteira de C am bio R endas a receber Serviços prestados a receber O utras rendas a receber D iversos Adiantam ento e antecipações salariais Adiantam ento para pagam ento C rédito tributário - IR /C SLL (a) D evedores por com pra de valores D evedores por depósitos em garantia (b) Im posto e contribuições a com pensar IN SS O utros Pagam entos a ressarcir Título e crédito a receber (c) (N ota 7.1) D evedores diversos – País (d) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa C om características de concessão de créditos – BAN PAR Á Mastecard Sem características de concessão de créditos Total do circulante R ealizável em longo prazo D iversos C rédito tributário - IR /C SLL (a) Total realizável em longo prazo Total 32 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 31.12.2014 31.12.2013 813 1.145 1.122 23 178.051 2.810 26.909 17.559 1.315 41.912 1.826 2.022 41.651 42.047 (5.485) (854) (4.631) 174.524 1.866 1.787 79 129.599 1.945 4.432 11.228 36.797 3.789 2.133 1.656 3.273 48.791 19.344 (3.626) (886) (2.740) 127.840 102.589 102.589 102.589 277.113 58.780 58.780 58.780 186.619 (a) Os créditos tributários de IR e CSLL foram constituídos e registrados com base nos fundamentos demonstrados na Nota Explicativa nº 20(b). A variação reflete a utilização do crédito tributário de períodos anteriores e ativação de crédito tributário em 2014. (b) Os saldos de devedores por depósitos em garantia estão relacionados aos questionamentos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal. Os valores estão demonstrados na Nota Explicativa nº 12(d). O aumento corresponde à atualização dos depósitos judiciais. (c) O saldo de Título e Crédito a Receber – Com Característica de Concessão de Crédito – BANPARÁ Mastercard/Cartão BANPARÁ no valor de R$41.651 (R$48.791 em 31.12.2013) estão assim distribuídos: 31.12.2014 31.12.2013 5.271 11.809 24.312 7.300 12.000 29.491 259 41.651 48.791 BANPARÁ Mastercard Valores a Faturar Faturados a Receber Parcelado Lojista a Agendar Bandeira Cartão BANPARÁ Parcelado sem juros Total (d) O montante de Devedores Diversos – País compreende substancialmente ao subtítulo Transitória de Consignado, com saldo de R$34.718, e R$14.296 (em 31 de dezembro de 2013), e registra os valores correspondentes às parcelas de empréstimos consignados, cujas liquidações ocorrem na primeira quinzena do mês subsequente, com o repasse dos órgãos consignantes. A variação acompanha o aumento da carteira de crédito. 9. Imobilizado de uso e intangível A Administração entende que não há evidências de que esses bens estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. O intangível é composto basicamente por Software, os quais são registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada em 20% ao ano, a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. IMOBILIZADO DE USO Móveis e equip. estoque Imobilizações em cursos Imóveis em uso Móveis e equip. de uso Sistema de comunicação Sistema de proc. de dados Sistema de segurança Sistema de transporte TOTAL INTANGIVEL Intangível / Software TOTAL Taxa anual 4 10 20 20 10 20 Taxa anual 20 20 Valor patrimonial Adições 31.12.2013 4.461 5.775 18.061 10.146 10.784 6.221 2.270 1.660 1.036 22.614 13.760 3.493 175 179 67.473 33.162 Valor patrimonial Adições 31.12.2013 15.321 16.910 15.321 16.910 33 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Baixas Transfe rências (5.069) (109) (11) (21) (45) (71) (5.326) 2.971 (87) (2.884) - Baixas (581) (581) Valor Depreciação Patrimonial 31.12.2014 8.138 28.207 (1.509) 9.275 (827) 7.468 (254) 2.431 (7.919) 25.550 (512) 3.111 (79) 29 (11.099) 84.210 Valor Transfe Amortização Patrimonial rências 31.12.2014 (4.978) 26.672 (4.978) 26.672 10. Depósitos e captações do mercado aberto 10.1 a. Depósitos Composição por tipo de deposito: Circulante Depósitos à vista Depósitos do público Depósitos de instituições financeiras Depósitos vinculados Depósitos de Governo Depósitos a prazo Depósitos de poupança Depósitos interfinanceiros Total do circulante Realizável em longo prazo Depósitos a prazo Total exigível em longo prazo TOTAL 31.12.2014 31.12.2013 1.002.071 615.330 374 3.196 383.171 1.559.620 789.627 200.270 3.551.588 961.289 579.247 406 3.468 378.168 1.510.037 625.111 143.356 3.239.793 348.166 348.166 3.899.754 369.730 369.730 3.609.523 Os depósitos de poupança são atualizados pela variação da TR e acrescidos de juros de 6% ao ano quando a TR for maior que 8,5% ao ano, ou por 70% da Taxa SELIC quando a TR for menor que 8,5% ao ano; os depósitos a prazo são remunerados à taxa do CDI com vencimentos de 60, 180, 360 e acima de 360 dias. b. Composição dos depósitos por vencimentos: Vencimento Sem vencimento Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias TOTAL c. Â prazo 666 76.781 60.615 88.269 346.833 986.456 348.166 1.907.786 Interfinanceiros Poupança 31.12.2014 31.12.2013 789.627 789.627 1.792.364 76.781 60.615 140.207 393.723 1.087.898 348.166 3.899.754 1.586.400 201.209 57.972 99.046 354.832 939.800 370.264 3.609.523 51.938 46.890 101.442 200.270 Composição por segmento de mercado: Composição Sociedades ligadas Pessoas físicas Invest. institucionais Pessoas jurídicas Governo municipal Outros TOTAL d. À vista 1.002.071 1.002.071 À vista 380.081 456.346 374 158.289 6.365 616 1.002.071 A prazo Interfinanceiros Poupança 31.12.2014 31.12.2013 200.270 200.270 761.639 27.988 789.627 1.516.841 1.348.368 508.013 390.729 134.535 1.268 3.899.754 1.675.680 1.117.565 342.426 461.873 11.162 817 3.609.523 1.136.760 130.383 307.369 204.452 128.170 652 1.907.786 Despesas de captação: Depósitos de poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Depósitos judiciais Operações compromissadas – Carteira própria e Terceiros Letras financeiras Fundo Garantidor de Créditos (FGC) TOTAL 2º semestre 2013 23.958 9.541 132.173 959 6.967 12.374 3.929 189.901 31.12.2014 44.512 16.777 254.236 1.777 7.728 22.399 7.927 355.356 31.12.2013 30.328 10.031 163.757 1.238 2.491 14.456 5.791 228.092 10.2 Captação no mercado aberto Obrigações sobre valores tomados no mercado a curto prazo, lastreado por títulos da carteira própria, composto da seguinte forma: 34 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Recompra a Liquidar Letras Financeiras do Tesouro Total 31.12.2014 31.12.2013 216.869 216.869 52.593 52.593 31.12.2014 31.12.2013 155.261 155.261 180.633 180.633 6.825 6.825 162.086 8.129 8.129 188.762 11. Emissão de títulos Recursos de Letras Financeiras Total do circulante Realizável em longo prazo Recursos de Letras financeiras Total exigível em longo prazo TOTAL As captações efetuadas mediante a emissão de títulos de Letras Financeiras, observadas as condições determinadas pela Resolução BACEN nº 4.123/2012, são as seguintes: 31.12.2014 Cliente BANCOOB BANRISUL CAFBEP ITAU BBA Total Papel LF-POS-CDICE LF-POS-CDICE LF-POS-CDICE LF-POS-CDICE Vencimento 22.09.2016 25.07.2016 01.11.2015 14.11.2016 Taxa Custo % Índice (CDI) 102,0000 105,0000 110,0000 108,8500 PU Abertura Valor Aplicado 1.030.736,86 1.049.909,07 1.137.473,84 507.494,45 Vencimento 19.11.2014 01.11.2015 05.12.2014 14.11.2014 Taxa Custo % Índice (CDI) 105,0000 110,0000 106,0000 107,0000 PU Abertura Valor Aplicado 1.093.616,69 1.016.059,44 545.390,04 548.058,26 - Qtde Total 7 25 6 240 363 7.215 26.248 6.825 121.798 162.086 31.12.2013 Cliente Papel BANRISUL CAFBEP CEF ITAU BBA Total LF-POS-CDICE LF-POS-CDICE LF-POS-CDICE LF-POS-CDICE Qtde Total 5 8 80 240 333 5.468 8.128 43.631 131.534 188.762 12. Outras obrigações 31.12.2014 Circulante Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Cheque administrativo Contrato de assunção de obrigações Obrigações para contribuições ao SFH Obrigações por convênios Obrigações por prestação de serviços Provisão para pagamentos a efetuar (a) Credores diversos – País (b) Passivo contingente – Trabalhista (d) Passivo contingente – Cível (d) Passivo contingente – Tributário (d) Passivo contingente – Cessão de crédito rural com coobrigação (c) Total do circulante Exigível em longo prazo Provisão para pagamentos a efetuar (a) Total exigível em longo prazo TOTAL 31.12.2013 1.162 5.922 25.042 73 851 1.535 3 9.002 6.074 55.502 43.357 2.513 10.085 2.699 557 164.377 937 14.360 18.760 8.218 410 5.263 8 4.240 3.680 44.289 53.466 2.894 9.256 3.230 761 169.772 17.078 17.078 181.455 21.238 21.238 191.010 (a) As principais provisões constituídas no período que compõem o saldo da rubrica “Provisões para pagamentos a efetuar” são: 35 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Circulante Provisão com pessoal Provisão com PLR Obrigação atuarial Provisão para outras despesas administrativas Outros Total do circulante Exigível em longo prazo Obrigação atuarial Total do exigível e longo prazo TOTAL 31.12.2014 31.12.2013 23.651 8.162 9.796 12.613 1.280 55.502 18.187 6.139 7.736 11.026 1.201 44.289 17.078 17.078 72.580 21.238 21.238 65.527 (b) Em 31 de dezembro de 2014 os valores registrados em credores diversos- país compunham-se em sua maioria pelas obrigações com a operadora do cartão de crédito BANPARÁ Mastercard pelo montante de R$41.304 (R$48.780 em 31.12.2013). (c) Cessão de crédito rural com coobrigação - Trata-se de provisão constituída para cobrir possíveis perdas nas operações de Crédito Rural Securitizados (cedidas) pelo Banco à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), objeto do contrato de equalização de encargos financeiros e de alongamento de dividas originárias do crédito rural. O saldo em 31 de dezembro de 2014 da provisão para cessão de crédito rural com coobrigação é R$557 (R$761 em 31 de dezembro de 2013). (d) Provisão para contingências: O Banco é parte em processos judiciais, de naturezas trabalhistas, cíveis e fiscais, decorrentes do curso normal de suas atividades. A provisão para passivos contingentes envolve ações trabalhistas e cíveis e cessão de crédito rural, com coobrigação, e de câmbio, as quais são avaliadas e revisadas mensalmente. A Administração do Banco entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos. Probabilidade perda Provável Possível TOTAL de Trabalhista 2.513 2.513 Cível 10.084 10.084 Tributárias 2.699 3.891 6.590 31.12.2014 15.296 3.891 19.187 31.12.2013 11.324 11.324 O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo e cuja realização seja provável, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, ou a sua prescrição. Abaixo demonstramos a quantidade de ações e os depósitos judiciais a elas referentes: 31.12.2014 Ações Cíveis (i) Trabalhistas(ii) Tributárias (iii) Total Quantidade de ações 1.248 158 26 1.432 Depósitos judiciais (R$) 16.147 3.030 22.735 41.912 31.12.2013 Quantidade de ações 1.092 205 26 1.323 Depósitos judiciais (R$) 14.651 2.660 19.485 36.796 (i) Processos cíveis - são pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito e a reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais. Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas que possam causar impactos representativos no resultado financeiro. 36 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 (ii) Processos trabalhistas - São ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter indenizações, em especial o pagamento de “horas extras”. Nos processos em que é exigido o depósito judicial, o valor das contingências trabalhistas é constituído, considerando-se a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. (iii) Obrigações tributárias - O Banco vem discutindo judicialmente a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão provisionados, não obstante as boas chances de êxito em médios e longos prazos, de acordo com a opinião de assessores jurídicos. As principais questões em valores reais, em 31 de dezembro de 2014, são: - CPMF: R$2.221. Trata-se de uma Ação Anulatória de Débito Tributário em que o Banco impugna judicialmente a imposição de multa decorrente da mora na entrega de declarações relacionadas à CPMF. No mérito, é discutida a legitimidade da referida imposição de multas fiscais criadas por instrumentos infralegais, sem vínculo direto com a lei, no sentido formal e material, em desrespeito ao princípio da estrita legalidade tributária. A tese tem amparo em posição doutrinária e jurisprudencial. - ITR: R$50. Trata-se de execução fiscal decorrente do não recolhimento de ITR incidente sobre imóvel rural recebido pelo Banco em dação em pagamento. O Banco impugna judicialmente a imputação de responsabilidade tributária efetivada através de execução fiscal já em curso. Os acertamentos da responsabilidade tributária, nesses casos, devem ser efetivados ainda no procedimento administrativo, antes do acertamento definitivo da Certidão de Dívida Ativa (CDA). A tese tem respaldo doutrinário e jurisprudencial. - IPTU: R$428. Trata-se de um procedimento administrativo junto à Secretaria de Finanças de Belém/PA, visando regularizar, de forma definitiva, os supostos débitos de IPTU relativo a imóveis do patrimônio do Banco. A apuração encontra-se em análise pelo órgão fazendário, tendo em conta que o BAPARÁ já apurou o débito total cujo valor encontra-se devidamente resguardado pelo depósito administrativo efetivado para garantir a quitação dos débitos fiscais efetivamente devidos. Movimentação das provisões: 31.12.2014 Trabalhista No início do exercício Atualização monetária Constituições Reversões Pagamentos No final do exercício Cível 31.12.2013 Fiscais e Previdenciárias Trabalhista Cível Fiscais e Previdenciárias 2.894 9.256 3.230 4.069 9.953 2.911 367 1.382 314 588 1.450 319 859 (665) (942) 1.206 (439) (1.321) (845) - 276 (919) (1.120) 1.741 (622) (3.266) - 2.513 10.084 2.699 2.894 9.256 3.230 13. Patrimônio líquido 13.1 Capital Social O Capital Social, subscrito e integralizado, está representado por 9.521.649 ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal, todas de domiciliados no País e com direito a voto. Em 05 de agosto de 2014 o Banco Central do Brasil homologou a proposta da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 03 de julho de 2014 que propunha o aumento do capital social em R$79.993, composto de 100% do saldo da reserva legal em 30 de junho de 2014, no montante de R$7.043, e de 100% do saldo da reserva estatutária em 30 de junho de 2014, montante de R$72.950. Após a homologação o capital social passou de R$400.484 para R$480.477, representado por 9.521.649 ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal, todas de domiciliados no País e com direito a voto. O quadro abaixo indica a quantidade de ações detidas pelos acionistas do Banco. 37 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Acionista Estado do Pará Caixa de Previdência e Assistência aos funcionários do Banpará Administradores Demais Acionistas Total 31.12.2014 Quantidade 9.519.433 % 99,9767 31.12.2013 Quantidade % 9.519.433 99,9767 755 0,0080 755 0,0080 12 1.449 9.521.649 0,0001 0,0152 100,00 11 1.450 9.521.649 0,0001 0,0152 100,00 Ações em circulação O quadro abaixo indica a quantidade de ações emitidas pelo BANCO, em circulação. Espécie Ação ON 1 2 e Classe de Ações não em 1 circulação 9.519.445 Ações em 2 circulação 2.204 Total de ações 9.521.649 % Ações em circulação 0,0231 Compreende ações de titularidade do Estado do Pará e dos Administradores do BANPARÁ. Totais de ações emitidas pelo BANPARÁ, excetuadas aquelas identificadas na opção 1, acima. 13.2 Pagamentos de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio – JCP Em 28 de março de 2014, a Assembleia Geral deliberou o pagamento de dividendos à conta Reserva de Lucros o montante de R$ 25.655. Em 2014 foram efetuados pagamentos trimestrais a título de Juros sobre o Capital Próprio no montante de R$ 25.427, conforme definido pelo Conselho de Administração em 18 de outubro de 2014. Em 03 de novembro de 2014, foi aprovado pelo Conselho de Administração o pagamento de dividendos intermediários no montante de R$ 28.025. Os dividendos e Juros sobre o Capital Próprio já pagos foram imputados à distribuição do exercício de 2014, conforme abaixo: Dividendos pagos à conta Reserva de Lucros JCP pago em 2014 Dividendos pagos antecipadamente em 2014 Dividendos a pagar Total 25.655 25.427 28.025 5.774 79.107 14. Gestão de risco No que diz respeito à gestão de riscos, o Banco desenvolve suas atividades de acordo com recomendações do Comitê de Basiléia e de forma alinhada às boas práticas de mercado, utilizando como processos contínuos o aprimoramento das políticas de gestão de riscos, sistemas de controles internos e normas de segurança, todos integrados aos objetivos estratégicos e mercadológicos do Banco. Com vistas a tornar as análises dos Riscos Corporativos mais acuradas foram adotadas as seguintes ações para o período: Risco de Mercado: O Risco de Mercado origina-se da variação do valor dos ativos e passivos, causada por mudanças nos preços e taxas de mercado, mudanças na correlação entre eles e nas suas volatilidades. Para mensurar o risco de mercado o Banco calcula diariamente o valor em risco (VaR) para o horizonte de 1 du, com 95% de confiança. A verificação da aderência do modelo de cálculo é realizada trimestralmente por análise de Backtesting, a qual valida a metodologia de cálculo, que utiliza decaimento exponencial EWMA (Exponentially Weighted Moving Average), tanto para cálculo do VaR quanto para cálculo de volatilidades. No decorrer do 4º trimestre de 2014, o VaR manteve-se abaixo do limite máximo de 5% do PR estabelecido na Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Mercado, tendo registrado, o valor máximo de 3,81%, em relação ao PR. 38 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Análise de Sensibilidade: O Banco acompanha o risco das taxas de juros para sua carteira global, com estimativas do percentual da variação do valor de mercado das operações, em relação ao Patrimônio de Referência, com utilização de choques nas taxas de juros que possam causar impactos na carteira do Banco. Tal procedimento permite realizar inferências sobre o risco das posições quando comparados aos patamares atuais dos preços de mercado e seu comportamento histórico. O demonstrativo abaixo contém a análise de sensibilidade dos ativos classificados na carteira de negociação (Trading) e os ativos não classificados na carteira de negociação (Banking). Patrimônio de Referência Carteira Fator de Risco Trading Pré Pré Banking TR 1 R$ 295 139 Bp R$ 98.436 139 Bp R$ 1.486 18 Bp Dez/14 565.499 Cenários (Mil) 2 R$ 968 463 Bp R$ 309.042 463 Bp R$ 18.446 249 Bp 3 R$ 1.619 787 Bp R$ 496.625 787 Bp R$ 34.460 515 Bp Dez/13 506.128 Cenários (Mil) 1 2 3 R$ 80 R$ 336 R$ 583 81 Bp 346 Bp 610 Bp R$ 40.349 R$ 165.329 R$ 280.047 81 Bp 346 Bp 610 Bp R$ 1.912 R$ 18.446 R$ 35.034 20 Bp 214 Bp 447 Bp Para subsidiar a análise foram considerados os seguintes cenários: CENÁRIO 1 – situação provável tendo por base as variáveis de mercado como curvas Pré e TR impactadas, respectivamente, por choques paralelos, com base na variação das curvas de mercado para a respectiva data base, com o período de 1 ano. CENÁRIO 2 – situação de deterioração de 25% nas variáveis de mercado por meio de choques paralelos nas curvas Pré e TR para a data base. CENÁRIO 3 - situação de deterioração de 50% nas variáveis de mercado por meio de choques paralelos nas curvas Pré e TR para a data base. Em relação ao risco cambial, o Banpará realiza operações de troca de moedas, dólar e euro, e mantém em sua carteira uma operação de ACC, cujo risco é mitigado na concessão e acompanhado periodicamente. Risco de Crédito: O risco de crédito é o risco de perda que a instituição incorre quando há incapacidade pelo tomador ou contraparte de cumprir com as respectivas obrigações financeiras nos termos acordados, bem como, desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, redução de ganhos ou remunerações, vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Para fins de classificação dos níveis de risco das operações de crédito do Banpará são utilizados os critérios consistentes e verificáveis dispostos na Resolução CMN Nº 2.682/99 acompanhados de provisão em montantes suficientes para fazer face às perdas esperadas na realização das operações. Para uma melhor gestão do risco de crédito global, o Banco adota, também, um modelo proprietário que viabiliza a identificação das classes de riscos e categorias de clientes, onde são considerados fatores internos e externos permitindo maior acurácia no processo de mensuração, avaliação e mitigação desses riscos. O risco de default é minimizado devido às operações de crédito consignado e banparacard com o funcionalismo público estadual, em razão dos parâmetros para concessão dessas linhas e verificáveis pelos baixos índices de atraso/inadimplência e CBP. A classificação de risco da carteira de crédito está concentrada, quase que em sua totalidade (90,03%) no nível A, considerado baixo nível de risco. Na parcela referente à cobertura das exposições ao Risco de Crédito (RWACPAD), apurada mensalmente, verificamos acréscimo de aproximadamente 6,37% em relação a dezembro de 2013, em razão das variações ocasionadas pelo crescimento da carteira de crédito, bem como alteração dos procedimentos no cálculo das exposições ao risco de crédito sujeitas ao requerimento de capital mediante abordagem padronizada (RWACPAD). 39 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Total da Carteira de Crédito RW A CPAD 31.12.2014 3.036.475 2.662.621 31.12.2013 2.550.539 2.503.097 Risco de Liquidez: O Banco define Risco de Liquidez como a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento do Banco. Para o gerenciamento do risco de liquidez, o Banco estabelece em sua Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Liquidez, o limite mínimo de liquidez LML e o pré-acionador do plano de contingência – PAPCo, este indica o momento do acionamento do plano de contingência em situações de crises de liquidez. O Banco mantém o monitoramento diário da margem de liquidez, em cenário de normalidade e de estresse, utilizando-se a Asset Liability Management - ALM como ferramenta para gerenciar o fluxo de caixa (de acordo com a Resolução – CMN nº 4.090/2012 e a Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Liquidez do Banpará) e o Orçamento, que é uma ferramenta de planejamento dos ativos e passivos para médios e longos prazos, considerando-se ainda, as despesas da instituição. Para a análise são considerados os cenários macroeconômicos e os eventos que possam impactar na condição de pagamento do Banco. A margem de liquidez em cenário de normalidade e de estresse é projetada para no mínimo 90 du. Os níveis de liquidez mantêm-se adequados aos compromissos assumidos. Risco Operacional: O Risco Operacional caracteriza-se pela possibilidade de ocorrência de perdas procedentes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, referentes a uma instituição financeira, pelo qual se faz necessário a sua gestão com a finalidade de monitoramento e deliberação de estratégias de controle, visando à identificação dos eventos de risco, avaliação e acompanhamento das ações junto às áreas, visando mitigar os riscos operacionais inerentes aos negócios, bem como atender à legislação pertinente, garantindo um desempenho institucional satisfatório e reduzindo a probabilidade da ocorrência de perdas financeiras, alinhado aos preceitos da Resolução CMN nº 3.380, de 2006. O Banco adota a metodologia da Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada (APAS) para a apuração dos ativos ponderados pelo risco operacional por abordagem padronizada (RW Aopad), considerando nos cálculos o IE (Indicador de Exposição ao Risco Operacional) e o IAE (Indicador Alternativo de Exposição ao Risco Operacional), de acordo com os parâmetros estabelecidos pela Circular nº 3.640, de 04/03/2013, e Circular nº 3.675, de 31/10/2013, ambas divulgadas pelo Banco Central do Brasil. Gerenciamento de capital: Referente à exigência mínima de capital estabelecida pela autoridade monetária, que corresponde ao Índice de Basileia, cujo valor em conformidade com Basileia III espelha a relação entre o capital da instituição e as exposições aos riscos de suas operações, o Banco encerrou o exercício de 2014 com índice de 19,42%, bem acima dos 11% estabelecidos pelo BACEN, demonstrando um índice de solvabilidade capaz de cobrir suas exposições aos riscos, sem comprometer sua margem operacional. O Banco mantém sua política, inclusive com informações adicionais sobre processos de controle de riscos no sítio: www.banpara.b.br, na rota: O BANPARA/ Relação com Investidores/ Governança Corporativa/ Gerenciamento de Riscos. Índice de Basileia Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Principal Capital Complementar Nível II Ativos Ponderados pelo Risco – RWA Exposição ao Risco de Crédito - RW A CPAD 40 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 dez/14 dez/13 565.499 565.499 565.499 2.912.040 2.662.622 506.129 506.129 506.129 2.707.053 2.503.098 Exposição ao Risco de Variação da Taxa de Juros Prefixadas- RW AJUR1 Exposição ao Risco de Variação Cambial - RW ACAM Exposição ao Risco Operacional - RW AOPAD Risco Banking - RBAN Valor da Margem 3.420 2.908 243.090 52.151 193.024 2.454 201.502 33.386 174.967 Índice de Basileia Banpará - IB 19,42% 18,70% 15. Plano de suplementação de aposentadoria e plano de saúde 15.1 Plano de suplementação de aposentadoria O Banco patrocina, em conjunto com seus empregados em atividade, planos de benefícios de aposentadoria e pensão para os empregados e ex-empregados e respectivos beneficiários, com o objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência social, cuja administração é efetuada pela Caixa de Previdência e Assistência aos Funcionários do Banco (CAFBEP), entidade fechada de previdência privada. Em julho de 2002, a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) aprovou o novo regulamento do plano de benefícios denominado Prev-Renda, estruturados na modalidade de contribuição definida, contemplando os seguintes benefícios: (a) renda temporária - considerada como benefício programado, enquadrada na modalidade de contribuição definida; e (b) benefícios por morte e por invalidez do participante - considerados benefícios de risco, enquadrados na modalidade de benefício definido, percebidos de forma temporária. Em dezembro de 2002, iniciou-se o processo de migração do plano com as características de benefício definido para o de contribuição definida, resultando que 96% do total dos participantes concordaram em aderir à migração para o novo plano de benefícios denominado Prev-Renda. São os seguintes os benefícios de complementação de aposentadoria: a. Plano Básico de Benefício Definido (BD) Plano de previdência complementar na modalidade de benefício definido. Tem em vista assegurar aos seus participantes a suplementação de aposentadoria e pensão, pecúlio por morte e auxílioreclusão. A partir da implantação do plano de benefícios denominado Prev-Renda, em 20 de dezembro de 2002, este Plano Básico de Benefícios passou a ser considerado Plano em extinção, não recebendo novas inscrições. O plano de benefício definido é regido pelo regulamento do Plano Básico, no qual estão todas as normas internas para o cálculo, a concessão e a manutenção dos benefícios, composto pelos seguintes benefícios: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Suplementação Suplementação Suplementação Suplementação Suplementação Suplementação de de de da do do aposentadoria por invalidez; aposentadoria por idade; aposentadoria por tempo de contribuição; pensão por morte; auxílio-reclusão; abono anual. As estatísticas do grupo de assistidos estão demonstradas nos quadros abaixo. Participantes assistidos 31.12.2014 31.12.2013 Quantidade Idade média (anos) Benefício médio (R$) Pensionistas 19 68 3.658 19 67 3.092 Quantidade Idade média (anos) Benefício médio 1 67 2.394 2 69 1.429 As principais premissas atuariais, atualizadas semestralmente, na data do balanço (médias anuais) são: 41 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 i) Premissas biométricas: Tábua Tábua Tábua Tábua ii) de de de de mortalidade geral: RP-2000 por sexo; entrada em invalidez: não aplicada, por inexistirem ativos; mortalidade de inválidos: MI-85 por sexo; serviço: não empregada por inexistirem ativos. Premissas econômicas: Taxa real de desconto atuarial de longo prazo: 6,17% ao ano, correspondente ao rendimento NTN-B com vencimento em 15/08/2020, selecionada em função do resultado do duration do passivo; Taxa nominal de rendimento esperado para os ativos do plano (para apuração de ganhos e perdas do exercício): 12,64% a.a, composta pela estimativa de inflação anual 5,96% a.a e pela taxa anual de juros (6,30% a.a), ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2013. Taxa nominal do custo dos juros (para apuração de ganhos e perdas do exercício): 12,64% a.a composta pela estimativa de inflação anual (5,96%a.a) e pela taxa de juros (6,30%a.a), ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2013. Taxa de rotatividade: não aplicável; Taxa real de progressão salarial: não aplicável; Taxa real de reajuste de benefícios: 0,00%; Taxa real de reajuste dos benefícios da previdência social: 0,00%; Fator de capacidade para salários: 97,44%; Fator de capacidade para benefícios: 97,44%; Taxa esperada de inflação no longo prazo: 5,90% ao ano; Atualização monetária aplicada aos salários e benefícios: 1,41% (INPC de setembro/12 a novembro/14). iii) Outras Premissas: Hipótese sobre Gerações Futuras de Novos Entrados: Não aplicada Hipótese sobre a Composição da Família de Pensionistas: dados cadastrais informados pela entidade. b. Plano Prev-Renda de Contribuição Definida (CD) Plano de previdência complementar na modalidade de contribuição definida. Compõe-se de um segmento de contribuição definida puro, com vistas a proporcionar renda temporária (benefício programado), mediante a formação de poupanças individuais através de contribuições mensais do Banco e de cada participante. Por outro lado, o plano também assegura benefícios de risco, na forma de benefício definido, destinado a assegurar pecúlio por morte e por invalidez do participante. O plano de contribuição definido é regido pelo regulamento do Plano Prev-Renda, no qual estão todas as normas internas para o cálculo, a concessão e a manutenção dos benefícios, compostos pelos seguintes benefícios: 1) 2) 3) 4) Renda temporária; Benefícios por morte e por invalidez do participante ativo ou autopatrocinado; Benefícios por morte do participante em gozo de benefício; Pecúlio por morte ou por invalidez. As estatísticas do grupo de assistidos estão demonstradas nos quadros abaixo: Participantes ativos Quantidade Idade média (anos) Salário médio (R$) Participantes assistidos Quantidade Idade média (anos) Benefício médio (R$) 42 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 31.12.2014 31.12.2013 973 45 5.774 932 46 4.486 252 67 3.718 252 67 2.922 As principais premissas atuariais na data do balanço (médias anuais) são: i) Premissas biométricas: Tábua de mortalidade geral: AT-2000 por sexo; Tábua de entrada em invalidez: TASA 1927; Tábua de mortalidade de inválidos: MI-85 por sexo; Tábua de serviço: gerada pela combinação das probabilidades das tábuas de mortalidade entrada em invalidez, utilizando-se o método dos multidecrementos. geral e de ii) Premissas econômicas: Taxa real de desconto atuarial de longo prazo: 6,17% a.a; correspondente ao rendimento NTN-B com vencimento em 15/08/2020, selecionada em função do resultado do duration do passivo. Taxa nominal de rendimento esperado para os ativos do plano (para apuração de ganhos e perdas do exercício): 12,64% a.a., composta pela estimativa de inflação anual 5,96% a.a e pela taxa anual de juros ( 6,30% a.a), ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2013. Taxa de rotatividade: não aplicável; Taxa real de progressão salarial: 1,91% a.a.; Taxa real de reajuste de benefícios: 0,00%; Taxa real de reajuste dos benefícios da previdência social: 0,00%; Fator de capacidade para salários: 97,44%; Fator de capacidade para benefícios: 97,44%; Taxa esperada de inflação no longo prazo: 5,90% ao ano; Atualização monetária aplicada aos salários e benefícios: 1,41% (INPC de setembro/12 a novembro/14). iii) Outras Premissas: Hipótese sobre Gerações Futuras de Novos Entrados: Não aplicada Hipótese sobre a Composição da Família de Pensionistas: cônjuge do sexo feminino 3 anos mais jovem e 2 filhos dependentes. 15.2. Reconhecimento do passivo atuarial do plano de benefícios A quantificação dos montantes reconhecidos pelo Banco encontra-se em conformidade com o contido na Deliberação CVM nº 695, de 13 de dezembro de 2012, conforme demonstrado a seguir: a. Plano de Benefício Definido (BD) As obrigações atuariais em relação a este plano de Benefício Definido encontram-se parcialmente cobertas pelo ativo líquido do plano. O plano apresentou obrigações atuariais em 31 de dezembro de 2014 de R$ 7.653 e ativo líquido de R$ 6.768 tendo como resultado déficit atuarial em 31 de dezembro de 2014, R$ 885. A variação na situação atuarial, em relação à posição de 31/12/2013, se deveu à alteração da premissa de taxa de juros, reduzida de 6,30% a.a. para 6,17% a.a., adequando-se tal valor ao resultado do duration do passivo previdencial, quantificado, com base no cadastro de dezembro/2014, em 9,9 anos. Obrigação atuarial Plano BD Saldo inicial Provisão Reversão Saldo final 31.12.2014 31.12.2013 456 429 885 1.981 (1.525) 456 b. Plano de Contribuição Definida (PREVRENDA - CD) Os benefícios do Plano PREVRENDA estão estruturados em cotas, sendo reajustado pela variação da quota patrimonial, o que impede a ocorrência de insuficiências financeiras, além de serem concedidos como rendas temporárias, eliminando o risco de sobrevivência. Desta maneira, o risco atuarial inerente ao plano Prev-Renda está concentrado apenas no benefício a conceder, para o qual está previsto, nos casos de invalidez e morte, aporte de contribuições, que complementará o saldo da conta do participante, objetivando a concessão desses dois benefícios de risco. O valor calculado pelo artigo 25 do Regulamento do Plano Prev Renda foi avaliado em R$ 458, estando em 31/12/2014, integralmente coberto pelo fundo de risco destinado à cobertura dos benefícios de risco (invalidez e morte), cujo saldo na mesma data é de R$ 888. Desta forma, a diferença entre o valor do fundo de risco e o valor da obrigação atuarial resulta no superávit atuarial. 43 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 de R$ 430, não havendo, por conseguinte, necessidade de provisionamento pelo BANPARÁ de passivo, relativo a este plano de benefícios, nesta reavaliação. Estímulo à migração O Banco obrigou-se a conceder, a título de estímulo à migração de participantes do plano BD para o plano CD, o percentual de 16,3767% sobre a folha de salários dos Participantes Ativos, em 180 meses, tendo pago, até 31 de dezembro de 2014, 145 parcelas, restando, ainda, 35 parcelas de R$ 880 a liquidar. Esses valores foram reconhecidos de forma diferida, à taxa de 11,56% ao ano (6% + INPC acumulado no ano de 2014), estando totalmente provisionado, cujo passivo reconhecido, em 31 de dezembro de 2014, é de R$ 25.588 (R$ 28.518 em 31 de dezembro de 2013). No exercício de 2014, o Banco efetuou contribuições a favor da CAFBEP, no montante de R$ 9.550 (R$ 8.394 no exercício de 2013). a. Obrigações Sociais – Plano BD e CD Obrigação atuarial Planos BD e CD 31.12.2014 31.12.2013 885 25.988 26.873 456 28.517 28.973 Plano BD Plano CD Total das obrigações sociais 16. Transações com Partes Relacionadas As captações no mercado aberto de depósitos a prazo são efetuadas tomando como parâmetro as taxas médias praticadas que variam de 101% a 110% do CDI. As obrigações sociais e por convênios são correspondentes ao passivo atuarial do Banco, bem como a contrapartida na CAFBEP para o incentivo dado pelo Banco para a migração de planos de aposentadoria dos funcionários. Um sumário dos principais saldos na data do balanço é apresentado a seguir: Estado do Pará Depósitos à vista – (Nota Explicativa nº 10 (c) Depósitos a prazo – (Nota Explicativa nº 10 (c) Caixa de previdência e assistência dos funcionários do Banpará - CAFBEP Depósitos à vista Obrigações sociais e por convênio (Nota Explicativa nº 15.1(b) Remuneração com os administradores Diretoria Conselho de Administração Participação nos Lucros e Resultados Administradores 31.12.2014 31.12.2013 380.081 1.136.760 370.372 1.305.308 64 52 26.873 28.973 31.12.2014 31.12.2013 1.290 235 1.268 238 31.12.2014 31.12.2013 214 105 17. Seguros O Banco mantém seguros contra incêndio para o imobilizado e acidentes pessoais coletivo, cuja cobertura, em 31 de dezembro de 2014, é de R$89.441 (R$158.174 em 31 de dezembro de 2013), é determinada em função de avaliação dos valores e riscos envolvidos. 18. Instrumentos financeiros O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros não derivativos, divulgados nas notas anteriores. 44 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 A administração desses instrumentos é efetuada através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operações e de limites, bem como de outras técnicas de acompanhamento das posições. Em 31 de dezembro de 2014 e em 2013, o Banco não possuía qualquer saldo não registrado de operações dessa natureza. 19. Acordo de compensação e liquidação de obrigações O Banco mantém com os Bancos: Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob, Banco do Estado do Espírito Santo – BANESTES, Banco Cooperativo SICREDI S.A - SICREDI Acordo de Compensação e Liquidação de Obrigações, no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, ao amparo da Resolução CMN nº 3.263, de 24 de fevereiro de 2005, e do artigo 30 da Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de agosto de 2001. Em 31 de dezembro de 2014, a posição da obrigação do Banco, registrada nas contas de depósitos interfinanceiros, que envolve referido acordo é a seguinte: 31.12.2014 IF BANCOOB BANCOOB BANCOOB BANCOOB SICRED BANESTES TOTAL Modalidade da Operação Data do Contrato Vencimento da Obrigação Valor do DIR R$ Juros Capitalizados R$ Valor Total R$ CDI-PÓS CDI-PÓS CDI-PÓS CDI-PÓS CDI-PÓS CDI-PÓS 28/10/2014 28/07/2014 22/12/2014 22/12/2014 30/06/2014 23/06/2014 22/06/2015 21/12/2015 21/12/2015 21/12/2015 22/06/2015 01/07/2015 10.000 37.500 15.900 7.000 36.000 37.000 143.400 196 1.801 42 18 693 2.181 4.931 10.196 39.301 15.942 7.018 36.693 39.181 148.331 31.12.2013 IF BANCOOB BANCOOB BANCOOB BANCOOB TOTAL Modalidade da Operação CDI-PÓS CDI-PÓS CDI-PÓS CDI-PÓS Data do Contrato Vencimento da Obrigação 24.06.2013 22.07.2014 23.09.2013 23.12.2013 23.06.2014 28.07.2014 22.09.2014 22.09.2014 Valor do DIR R$ Juros Capitalizados R$ 74.300 10.000 1.650 1.900 87.850 3.484 405 42 4 3.935 Valor Total R$ 77.784 10.405 1.692 1.904 91.785 20. Imposto de Renda, Contribuição Social e Crédito Tributário. a. Base de Cálculo de Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente DESCRIÇÃO Resultado antes da tributação e participações Juros s/Capital Próprio Base de Cálculo Adições (Exclusões) Lucro Tributável antes das Compensações Compensação de Prejuízos Fiscais e Base Negativa Base de Cálculo após Compensações Alíquota Normal (15%) Adicional do Imposto de Renda (10%) Valores Devidos Programa de Alimentação ao Trabalhador Incentivos Fiscais Prorrogação da Licença Maternidade Vale Cultura IR e CSLL a Pagar 45 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 31.12.2014 IR CSLL 198.230 229.180 (25.427) (25.427) 172.803 203.753 158.792 127.931 331.595 331.684 31.12.2013 IR CSLL 210.306 252.612 (20.994) (20.994) 189.312 231.618 133.083 90.777 322.395 322.995 331.595 49.739 33.136 82.875 (156) (1.068) (77) (74) 81.500 322.395 48.359 32.216 80.575 (138) (798) (109) - 331.684 49.753 49.753 49.753 322.995 48.359 48.359 48.35979.530 b. Ativo fiscal diferido - Créditos Tributários Ativados O Banco registra com o Ativo Fiscal Diferido de Im posto de Renda e Contribuição Social, exclusivam ente sobre diferenças tem porárias, provenientes das despesas de provisões não dedutíveis, conform e art. 13, inciso I, da Lei n° 9.249/1995. Esses créditos serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. O Banco m antém em seus registros um saldo de R$ 120.148 m il, relativo às diferenças tem porárias de Provisão para Créditos em Liquidação, ativadas em 2011, 2012, 2013 e 2014, sendo R$ 76.832 m il decorrentes da aplicação da alíquota de 25% do IRPJ e R$ 43.316 m il decorrentes da aplicação da alíquota de 15% de CSLL sobre a base de O perações de Créditos em Liquidação. O procedim ento de baixas dos créditos registrado no Ativo Fiscal Diferido das Provisões para Créditos em Liquidação será realizado com base nas Perdas transferidas para CBP, efetivam ente deduzidas no cálculo m ensal do Im posto de Renda e da Contribuição Social. No presente exercício, houve ativação do crédito tributário sobre diferenças tem porárias de Provisão para Créditos em Liquidação no valor de R$ 67.407. Foram consideradas com o baixas/realização todas as perdas transferidas para a conta de “Créditos Baixados para Prejuízo – CBP”, efetivam ente deduzidas no cálculo m ensal do Im posto de Renda e da Contribuição Social. Para avaliação e utilização dos referidos créditos, são adotados os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nºs 3.059/2002 e 3.355/2006, pela Circular BACEN nº 3.171/2002 e Instrução CVM nº 371/2002. Na form a definida no estudo técnico, o Banco m antém a ativação de seus créditos tributários com probabilidade de realização no prazo m áxim o de 10 (dez) anos. M ovim entação dos créditos tributários de im posto de renda e contribuição social diferidos As provisões que serviram de base e os respectivos créditos tributários, com reflexo no resultado, apresentaram a seguinte m ovim entação durante o exercício findo em 31 de dezem bro de 2014: Créditos Tributários Diferença Tem porária - IRPJ Saldo 31/12/2013 45.495 Constituição Realização Saldo 31/12/2014 42.129 (10.792) 76.832 Diferença Tem porária - CSLL 24.513 25.278 (6.475) 43.316 Total 70.008 67.407 (17.267) 120.148 Os ativos fiscais diferidos são analisados periodicam ente, quanto ao increm ento, à reversão ou m anutenção, tendo com o parâm etro a apuração de lucro tributável para fins de im posto de renda e contribuição social, em m ontante que com porte os valores registrados, conform e dem onstrado no Estudo Técnico, na form a que estabelecem a CVM e o CMN. O quadro abaixo apresenta a previsão de realização dos valores de Créditos Tributários ativos provenientes de Provisão p/Créditos em Liquidação: Expectativa de realização dos créditos tributários de im posto de renda e contribuição social sobre o lucro Projeção de realização 2015 2016 2017 2018 2019 2020 a 2024 Total Crédito Tributário de I.R Crédito Tributário de C. Social 11.228 6.330 8.146 4.593 8.039 4.532 7.933 4.473 7.829 4.414 33.656 18.975 76.832 43.316 Total dos créditos 17.558 12.739 12.571 12.406 12.243 52.631 120.148 10,23% 8,84% 8,30% 7,84% 7,90% 15.470 10.312 9.397 8.599 7.864 Taxa m édia de captação a.a. (% ) Valor presente do crédito tributário c. Créditos Tributários Não Ativados No final do exercício, o Banco possui Créditos Tributários não ativados de Im posto de Renda e Contribuição Social, sobre diferenças tem porárias no m ontante de R$ 54.130, conform e dem onstrado, 46 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 desses, R$ 31.158 são provenientes de Provisão para Créditos em Liquidação. Esses créditos não foram ativados em razão da expectativa de realização ultrapassar os 10 (dez) anos definidos no Estudo Técnico com o critério para ativação. Em 31 de dezem bro de 2014, o Banco não apresentava estoque de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. Descrição Provisão para Créditos em Liquidação Provisão para Outros Créditos Provisão para Passivos Trabalhistas Provisão para Ações Cíveis Prejuízos em Operações Swap Provisão para Riscos Fiscais Provisão para Outros Valores e Bens Total das Adições Temporárias Saldo 31/12/2013 40.430 31.155 2.894 9.256 516 3.230 5.801 93.282 Realização Constituição (381) (531) (537) (1.449) 37.466 5.811 829 44.106 Saldo 31/12/2014 77.896 36.966 2.513 10.085 516 2.699 5.264 135.939 Crédito tributário 31.158 14.533 1.005 4.034 129 1.080 2.191 54.130 21. Outras receitas e despesas 21.1 Outras receitas/despesas operacionais: Outras receitas operacionais Recuperação de encargos e despesas Atualização monetária de depósitos judiciais Atualização monetária de valores ativos Atualização monetária de IR e CSLL á Compensar Outros Créditos em Liquidação Outros Ajuste salarial Previdência Complementar Ações Judiciais Processamento de dados 2º semestre 2014 2014 2013 53 2.689 49 170 92 5.707 49 181 54 5.408 42 126 613 2.254 855 1.184 2.593 855 1.401 3.953 1.436 309 - 2.074 112 337 134 5.828 9.806 9.583 2º semestre 2014 2014 2013 256 25 3.623 120 199 984 1.046 267 42 6.562 773 54 5.155 120 266 2.003 1.851 438 148 10.808 1.490 46 778 333 2.067 2.603 756 159 8.232 1.287 Outros Total Outras despesas operacionais Despesa de carteira imobiliária Despesas descontos concedidos Despesas de outros créditos de liquidação Desp. de atual. de impostos e contribuição Desp. de atual. monetária de valores passivos Despesas de atualização de ações judiciais Despesas de ações judiciais Despesas de FCVS - Ajuste/Refin Outras Total 21.2 Outras receitas/despesas não operacionais Outras receitas não operacionais Desvalorização de outros valores Insubsistências passivas Superveniência Ativa Lucros em transações com valores mobiliários Diferença de Caixa Compensação Rendas de aluguel Outras receitas não operacionais Total 47 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 2º semestre 2014 2014 2013 432 7 52 61 54 117 7 383 1.113 2.664 9 65 863 54 117 24 990 4.786 333 51 67 11.944 83 6.651 19.129 Outras despesas não operacionais Insubsistências ativas Prejuízo na alienação de valores Superveniências passivas Roubos por assalto Desvalorização de outros valores e bens Outras despesas não operacionais Total 2º semestre 2014 2014 2013 (89) (126) (1.633) (17) (1.865) (186) (126) (2) (2.554) (2.127) (24) (5.019) (482) (154) (1.709) (210) (386) (2.941) 21.3 Receitas de prestação de Serviços Receita de Prestação de Serviços Administração de Fundos Administração de Fundos - Desenvolvimento Transferências de Fundos Rendas de Cobranças Pacotes de Serviços Rendas de Serviços Diferenciados Rendas de Outros Serviços Outros Serviços P.F Sobre Movimentação de Recursos Departamento Outros Convênios Outros Total 2º semestre 2014 111 592 15.125 326 2.996 19.150 2014 232 1080 28.119 662 6.475 36.568 2013 274 3.061 1.115 21 24.112 387 3.470 311 816 315 1.114 174 35.170 2º semestre 2014 124 264 2014 284 522 163 682 151 241 381 1.562 322 1.320 262 323 785 2.447 518 608 282 7.709 494 352 476 4.803 1.584 12.685 889 1.243 413 14.517 1.502 512 1.243 8.182 3.078 23.327 2013 249 647 164 339 1.441 244 133 824 2.058 105 972 871 234 11.966 20.247 2º semestre 2014 2014 2013 834 18.563 30.999 59.869 967 502 111.734 1.648 32.515 53.642 111.873 1.846 937 202.461 1.665 25.980 45.860 91.523 1.912 807 167.746 21.4 Rendas de tarifas bancárias Receita de Tarifas Bancárias Confecção de Cadastro Exclusão de Cadastro do Emitente Contra Ordem Fornecimento de Folhas de Cheques Saque de Conta Depósito Fornecimento de Extrato Mensal Transf. Por Meio de Doc Concessão de Adiantamento Cartão de Crédito Básico Cadastro Contas de Depósitos Transferências de Recursos Operações de Crédito Outras Rendas Rede de Compras Cheque Compensação Superior Comissão Sobre Seguros Convênios Outros Total 21.5 Despesas de pessoal Despesas de Pessoal Honorários Benefícios Encargos Sociais Proventos Treinamento Renumeração de Estagiários Total 48 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 21.6 Outras despesas administrativas Outras Despesas Administrativas Água e Energia Aluguéis Comunicações Manutenção e Conservação de Bens Material Processamento de Dados Promoções e Relações Públicas Propaganda e Publicidade Publicação Serviços do Sistema Financeiro Serviços de Terceiros Serviços de Vigilância Serviços Técnicos Especializados Transportes Viagens Outras Despesas Administrativas Outros Total 2º semestre 2014 2.757 3.532 13.438 3.246 665 18.943 3.463 5.658 692 4.924 12.915 13.498 4.951 7.209 506 2.363 8.619 107.379 2014 4.591 6.534 24.712 5.656 1.417 35.484 6.900 8.270 1.413 8.058 25.097 26.441 10.969 12.530 1.184 4.232 16.385 199.873 2013 3.463 4.278 22.388 4.674 29.058 5.931 3.007 6.177 15.168 21.135 8.657 11.436 19.194 154.566 2º semestre 2014 2.881 2014 5.469 2013 4.725 17.650 33.538 29.073 1.545 2.923 2.610 139 681 571 22.215 42.611 36.979 21.7 Despesas tributárias Despesas Tributárias Contribuição ao PIS/PASEP Contribuição ao COFINS Imposto s/ Serviço de Qualquer Natureza- ISS Despesas Tributárias Total 22. Outras informações: 22.1 Resultado abrangente (Resolução CFC nº 1.185/09 e o CPC 26) Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não houve modificações no Patrimônio Líquido do Banco que não aquelas resultantes de investimentos dos sócios e ou distribuições aos sócios. 22.2 Relacionamento com Auditores Independentes Os auditores independentes até 31 de dezembro de 2014, não prestaram outros serviços que não os relacionados a auditoria externa. 49 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Ao Conselho de Administração, aos acionistas e aos administradores do Banco do Estado do Pará S.A. Belém - PA Examinamos as demonstrações financeiras do Banco do Estado do Pará S.A. (“Banco”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeira do banco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do banco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Estado do Pará S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestre, findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Demonstração do valor adicionado Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da administração do banco, para o exercício e semestre findos em 31 de dezembro de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Fortaleza, 19 de fevereiro de 2015 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 Eliardo Araújo Lopes Vieira Contador CRC SP-241582/O-1 T-CE PARECER DO CONSELHO FISCAL Os membros do Conselho Fiscal do Banco do Estado do Pará S.A. - Banpará, no uso de suas atribuições que lhes são conferidas pelo artigo nº 163 da Lei nº 6.404/76, tendo examinado o Balanço Patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa, correspondentes ao semestre e exercício findos naquela data, acompanhados do Parecer dos Auditores Independentes e do Relatório da administração, constataram que o critério das normas contábeis observado na elaboração das citadas demonstrações, confirma a posição financeira e o resultado das operações do Banco e que as mesmas refletem, com clareza, as atividades desenvolvidas pela Instituição no período”. Deste modo, se manifestam favoráveis à sua aprovação. Belém (PA), 19 de fevereiro de 2015 Conselho Fiscal 52 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração do Banco do Estado do Pará S.A. – BANPARÁ, no uso de suas atribuições conferidas pelo inciso V. do art. 142 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, examinou as demonstrações contábeis relativas ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014, acompanhadas do Relatório da Administração, pareceres dos auditores independentes, KPMG - Auditores Independentes, e do Conselho Fiscal, e com base na análise efetuada, aprovou, por unanimidade, os documentos, por refletirem adequadamente a situação econômico-financeira da Instituição Belém (PA) 26 de fevereiro de 2015. Conselho de Administração 53 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Em conformidade com o Artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que, baseado em nosso conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados de auditoria, concordamos com as opiniões expressas no parecer da KPMG Auditores Independentes sobre as demonstrações contábeis relativas ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014 do Banco do Estado do Pará S/A – Banpará, não havendo qualquer discordância. Belém (PA), 19 de fevereiro de 2015. 54 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em conformidade com o Artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que revisamos as Demonstrações Contábeis relativas ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014 do Banco do Estado do Pará S/A – Banpará e, baseado nas discussões subsequentes, concordamos que tais Demonstrações refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados. Belém (PA), 19 de fevereiro de 2015. 55 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Conselho de administração Augusto Sérgio Amorim Costa Presidente Braselino Carlos da Assunção Sousa da Silva Membro Timara de Souza Miranda Membro Mauro Cesar Lisboa dos Santos Membro Francisco Nogueira Neto Membro Benedito Passos Góes Membro Diretoria Colegiada Augusto Sérgio Amorim Costa Diretor Presidente Braselino Carlos da Assunção Sousa da Silva Diretor Márcia Regina Maués da Costa Miranda Diretora Jorge Wilson Campos e Silva Antunes Diretor Geize Maria Teixeira da Silva de Figueiredo Diretora Eugênio Luis de Sousa Pessoa Diretor Marta Pinheiro de Barros Contador CRC (PA) nº 11.584-O5 56 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014 Conselho Fiscal Maria do Céu Guimarães de Alencar Membro Alex Fiúza de Melo Membro José Maria Tavares Teixeira Membro Av. Presidente Vargas, 251 - 5º andar Belém – PA – Brasil SAC: 0800-280-6605 Ouvidoria: 0800-280-9040