Demonstrações
Financeiras
Exercício 2014
Índice
Mensagem do Diretor-Presidente.............................................................................3
Relatório da Administração ......................................................................................4
Balanços patrimoniais ............................................................................................ 14
Demonstrações de resultados................................................................................ 16
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ......................................... 17
Demonstrações dos fluxos de caixa ......................................................................18
Demonstrações do valor adicionado .....................................................................19
Notas explicativas às demonstrações contábeis ................................................. 20
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis ....50
Parecer do Conselho Fiscal .................................................................................... 52
Parecer do Conselho de Administração ................................................................ 53
Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes ........54
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras ....................... 55
Mensagem do Presidente
O
Banco do Estado do Pará S/A é uma instituição financeira paraense, que tem por missão gerar valor
para o Estado do Pará mediante sua atuação no desenvolvimento econômico e social e, por visão, ser
reconhecido como o Banco regional que gera os melhores resultados.
Em 2014, o Banpará deu continuidade ao seu plano de expansão com a inauguração de 13 novas unidades
bancárias, sendo 09 delas em municípios não cobertos pelo Banco. Ao final do exercício social, o Banpará
disponibilizou ao povo paraense uma rede de atendimento composta por 121 pontos, entre agências e postos
de atendimento, garantindo a cobertura de 78 dos 144 municípios do Estado.
Com foco na qualidade do atendimento e nas melhores condições de trabalho dos seus funcionários, o
Banco transformou em agências diversos postos de atendimento, assim como investiu na ampliação e
modernização de unidades já existentes.
A melhoria e a ampliação do portfólio de produtos e serviços também se destacam como conquistas do último
exercício social. No ano de 2014, o Banco lançou novos produtos e serviços e também aprimorou os já
existentes, a exemplo da 7ª edição da Campanha Poupança Premiada, Rede de Autoatendimento Saque e
Pague, Cont@Net, Suprimento de Fundos, Cadastro Positivo, Câmbio Comercial, TCH – Terminal Dispensador
de Cheques, Bcard, Seguro Prestamista e Seguro Veículos.
O ano de 2014 também registra intenso investimento em recursos tecnológicos, humanos, segurança,
gestão de riscos e controles internos, aumento da capacidade de operações, por meio dos canais eletrônicos de
atendimento a clientes, tornando cada vez mais rápido e fácil o acesso aos produtos e serviços ofertados pelo
Banco.
Iniciativas dessa natureza refletem os resultados positivos da Carteira de Crédito Comercial. Tanto
assim que o Banpará incrementou o saldo de suas operações em 11,7% em comparação a 2013, percentual que
se iguala à expectativa de mercado (11,7% segundo pesquisa FEBRABAN). Trata-se, portanto, de um fator que
revela o fortalecimento da Instituição como agente financeiro do Estado e promotor do seu desenvolvimento.
Com uma carteira de 294 mil clientes ativos, o Banpará encerrou o ano de 2014 com R$5,0 bilhões em ativos,
dos quais R$3,0 bilhões em operações de crédito, que cresceu 11,6% em relação ao ano anterior. As captações
com depósito somaram R$3,9 bilhões, com incremento de 8% em relação ao ano de 2013.
O lucro líquido registrado foi de R$148 milhões e rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio de
27,5%.
É importante destacar que o Banpará vem sendo avaliado positivamente por renomadas agências de
rating. Em setembro de 2014, a S&P manteve a nota atribuída para os depósitos de longo prazo em escala
nacional e escala global, AA- e BB, respectivamente. Por sua vez, a Agência Moody's, em sua última avaliação,
atribuiu ao Banco A2.br para depósito de longo prazo em escala nacional e Ba3 para depósito de longo prazo em
escala global. São avaliações que demonstram a solidez da instituição e contribuem para o aumento na
captação de recursos que poderão ser aplicados na expansão do crédito no Estado do Pará.
Para o ano de 2015, a expectativa é de crescimento de 17,7% no saldo das operações de crédito
comercial, bastante acima da projeção de mercado de 11,8% (FEBRABAN). Para garantir esse crescimento
acima dos patamares de mercado, o Banpará planeja o lançamento de novas linhas de crédito direto ao
consumidor – CDC e o lançamento dos Financiamentos Imobiliário e de Veículos, atingindo novos públicos e
buscando aumentar a sua participação no crédito do Estado.
O Banco também dará continuidade ao plano de expansão da sua rede de atendimento. Assim, em 2015,
prospecta a implantação de 21 novas unidades, 17 delas em municípios ainda não cobertos pela sua rede de
atendimento.
Alinhado com as boas práticas de desenvolvimento sustentável, o Banco dará continuidade às ações
voltadas ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem assim aos projetos direcionados à redução da
pobreza, da desigualdade social, do incentivo ao esporte e à cultura paraense.
Tenho a consciência de que o comprometimento e a competência de nossos funcionários e colaboradores
transformam os desafios em oportunidades de crescimento e fortalecimento de nossa Instituição.
Assim, em nome da Diretoria Colegiada, agradeço ao Acionista Controlador, o Estado do Pará, aos demais
acionistas, ao público em geral e, sobretudo, aos paraenses. Agradeço, ainda, aos funcionários que, afinados
com as diretrizes estratégicas, têm demonstrado incansável comprometimento com o nosso Banco.
Augusto Sergio Amorim Costa
Diretor Presidente
Relatório da
Administração
A
presentamos o Relatório da
Administração e as
Demonstrações Contábeis do
Banco do Estado do Pará S.A.,
relativo ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2014, elaborados em
conformidade com os padrões
estabelecidos pela Lei das Sociedades
por Ações, pelo Conselho Monetário
Nacional, pelo Banco Central do
Brasil e pela Comissão de Valores
Mobiliários.
1. Ambiente Econômico
E
m 2014, a economia global viveu a expectativa
dos impactos de prováveis desdobramentos
político-econômicos, o que vem determinando
a moderação do ritmo atual dos investimentos e o
reflexo dessa conjuntura para os próximos anos. O
cenário econômico mundial permaneceu com riscos
elevados no que tange a estabilidade financeira e
manteve-se em situação complexa, com ritmo de
crescimento comedido. Tal complexidade é
justificada pelo contraponto entre o bom desempenho
dos Estados Unidos, que vem mostrando solidez e
consistência na recuperação e as persistentes
dificuldades de expansão econômica de outras áreas
do mundo sistemicamente importantes, como
Europa, Japão e em destaque a China. "Outro fator
importante que corroborou com esse cenário global é
a queda recorrente do preço do petróleo, com
potencial para gerar impactos positivos, no que se
refere ao nível de atividade global, e negativos,
quanto ao risco de deflação em algumas economias
importantes.
No Brasil, o cenário econômico está envolto pelas
incertezas do novo ciclo de governo e apresenta
baixo nível de atividade, sem boas perspectivas de
melhoras. Em 2014, o IPCA (acumulado em 12
meses) encerrou em 6,41%, posicionando-se acima
do centro da meta de 4,5%, mas ainda dentro do
intervalo de tolerância de dois pontos percentuais
para mais ou para menos. Desde 2011, este foi o
maior patamar do índice, impulsionado
principalmente pelas variações no grupo educação e
despesas pessoais, com alta de 8,45% e 8,31%,
respectivamente. A expectativa do indicador para o
final de 2015 é de 6,60%, seguindo a tendência de
alta. De acordo com o Banco Central, em novembro
de 2014, o IBC-Br teve expansão de 0,02% frente ao
mês anterior, enquanto que, no acumulado de janeiro
a novembro, a queda foi de 0,22%, já no índice
anualizado houve queda de 0,01%. A estimativa para
o ano de 2014 é um crescimento de 0,15%, impactado
negativamente pela retração de 2,49% da produção
industrial. Já para 2015, a expectativa é de expansão
do PIB que gira em torno de 0,40%, leve aumento em
comparação ao crescimento do ano anterior. Sobre a
política monetária, na última reunião do ano, o Copom
manteve a prática de sucessivos aumentos na taxa
Selic ocorridos em 2014, elevando-a para 11,75%
a.a. Em 2015, a expectativa do mercado financeiro é
que os juros continuem subindo e atinjam 12,50% a.a.
no final do ano.
O mercado de crédito brasileiro segue crescendo de
forma moderada, acompanhando o ritmo da atividade
econômica. Em novembro, o saldo da carteira com
recursos livres cresceu 2,95% em comparação ao
ano anterior e 4,73% na taxa anualizada. Estes
percentuais comprovam o desempenho muito abaixo
das projeções que estimavam para 2014 o aumento
na ordem de 12,4%. Para 2015, segundo pesquisa da
Febraban, a expectativa de evolução das operações
de crédito com recursos livres é de 9,1%.
No plano regional, as atividades econômicas seguem
a tendência do contexto nacional de desaceleração,
porém em menor escala, o que gera uma expectativa
de que o desempenho da economia paraense
tenderá a ser melhor que a da brasileira no
fechamento de 2014. A indústria paraense expandiu
em 0,8% sua produção em novembro e no acumulado
de doze meses a produção industrial aumentou 4,4%.
Em outubro, a receita nominal do setor de serviços
apresentou a taxa de 5,7%, representando uma
variação anualizada de 5,0%, crescimento
impulsionado, dentre outros fatores, pela variação
positiva de 5,5%, em novembro, das vendas do
comércio varejista. O índice de atividade econômica
do Pará – IBC-R, variou de julho para agosto à taxa de
1,0%, e de 6,3% em valores anualizados até agosto.
O crédito também segue a tendência de crescimento
tímido, com aumento de 1,4% de setembro para
outubro e crescimento de 9,9% em valores anuais.
Quanto à inflação, aqui representada pelo IPCA, na
região metropolitana de Belém, ela se manteve em
patamares semelhantes aos nacionais. Em 2014, a
variação acumulada do índice ficou em 6,59%. A
alimentação básica dos paraenses encerrou 2014
entre as mais caras do país (11ª capital do país com
maior custo), com um reajuste acumulado de cerca de
4% no ano. Em dezembro, o custo da cesta básica
para um trabalhador paraense foi de R$ 307,63
comprometendo 46% do salário mínimo.
Em relação ao mercado de trabalho, segundo o
DIEESE, o Pará continuou sendo o maior gerador de
empregos formais entre os estados da região Norte
em 2014. Até o final do ano, foi gerado um saldo
positivo de 33 mil empregos. Este resultado foi
impulsionado pelos projetos minerais, sobretudo os
situados no sudeste do Estado. Além da mineração,
outros setores como a construção civil, agropecuária,
comércio e prestação de serviços também
contribuíram para o saldo positivo de empregos
formais no Estado.
2. Rating
A
pós revisão, em setembro de 2014, do risco da
indústria bancária do Brasil – BICRA, a S&P
manteve a nota atribuída para os depósitos de
longo prazo em escala nacional e escala global AA- e
BB, respectivamente, já influenciadas pela revisão do
5 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
rating soberano (âncora).
Por sua vez, a Agência Moody's, atribuiu ao Banco,
em sua última avaliação, A2.br para depósito de
longo prazo em escala nacional e Ba3 para depósito
de longo prazo em escala global.
3. Destaques Banpará
E
m 2014, um dos focos da atuação do Banpará
foi a execução do plano de expansão da rede
de Agências, principalmente para municípios
do interior do Estado, boa parte deles ainda não
cobertos pelos serviços do Banco. Assim, ao final do
ano, o Banpará dispunha de uma rede de
atendimento composta por 121 pontos, entre
agências e postos de atendimento, garantindo a
cobertura de 78 dos 144 municípios do Estado.
Ao longo de 2014, foram inauguradas 13 novas
unidades bancárias, 9 delas em municípios não
cobertos pelo Banpará: Santa Luzia do Pará,
Marituba, Bom Jesus do Tocantins, Benevides, Santa
Maria do Pará, Curuçá, Bonito, Igarapé-Miri e São
Miguel do Guamá. Houve ainda a inauguração da
unidade de Alter do Chão, em Santarém, Estação
Cidadania e Cidade Nova, ambas em Marabá, e da
agência Augusto Montenegro, em Belém.
A fim de melhorar a qualidade do atendimento,
dotando a unidade de uma estrutura mais robusta,
foram transformados em agências os postos de
atendimento de Rio Maria, Santa Bárbara do Pará,
Tailândia, Santa Luzia do Pará, São Caetano de
Odivelas e o PA Prefeitura de Barcarena, hoje
Agência Barcarena Centro. Com esse mesmo intuito,
Banpará também investiu na ampliação e
modernização das suas unidades. Em 2014, foram
inauguradas as novas instalações das Agências de
Barcarena – Vila dos Cabanos, Itupiranga,
Redenção, Cidade Nova – Ananindeua e Altamira,
visando assegurar melhores condições de trabalho e
de atendimento aos clientes.
A melhoria e ampliação do portfólio de produtos e
serviços também é um dos objetivos presentes no
planejamento estratégico do Banpará. Essa é uma
das premissas para que o Banco alcance sua visão,
"Ser reconhecido como o Banco regional que gera os
melhores resultados econômicos e sociais", sempre
com foco na qualidade. Durante o ano de 2014, houve
lançamentos de novos produtos e serviços e o
aprimoramento dos já existentes: 7ª edição da
Campanha Poupança Premiada, Rede de
Autoatendimento Saque e Pague, Cont@Net,
Suprimento de Fundos, Cadastro Positivo, Câmbio
Comercial, TCH – Terminal Dispensador de Cheques,
Bcard, Seguro Prestamista e Seguro Veículos.
Destaques:

Cont@Net: conta eletrônica destinada
exclusivamente a clientes pessoa física que realizam
transações bancárias por canais eletrônicos, como os
terminais de autoatendimento, Internet Banking, Call
Center e Correspondentes Bancários.

Bcard: aprimoramento da rede de compras do
Banpará, com ainda mais vantagens para o
estabelecimento conveniado e para os clientes. Para o
lojista, os benefícios são alteração na regra de repasse
das vendas a débito, que agora é efetuada no dia
seguinte à compra (D+1) e a possibilidade de
antecipação total ou parcial de recebíveis. Para o
cliente, as vantagens do Bcard incluem o crédito
parcelado sem juros, a participação na "Compra
Premiada Banpará" e na Campanha de Fidelidade,
programa de pontuação em parceria com Multiplus e
Smiles.

Seguro Prestamista: Garante ao cliente o
pagamento do capital contratado do empréstimo
consignado ao Banpará, em caso de morte ou invalidez.
Há que se destacar ainda as novas condições de
crédito dos produtos Banparacard (empréstimos e
compras pela Rede BCard) e Consignado, cujos
prazos foram ampliados para 60 e 100 meses,
respectivamente. Tais mudanças beneficiarão os
clientes e auxiliarão no alcance dos resultados
projetados, suportados por produtos de crédito de
baixo risco.
Para sustentar essa expansão e garantir os
resultados, o Banpará investe na preparação de seu
corpo funcional. Nesse sentido, destaca-se a
realização do Programa de Formação de Líderes
2014, cujo mote foi o alinhamento das lideranças à
estratégia do Banco, padronizando os processos de
cobrança e venda nas unidades, prezando pela
excelência do atendimento.
Esse tipo de iniciativa tem reflexos nos resultados
positivos da carteira de crédito comercial. O Banpará
incrementou o saldo de suas operações em 11,7% em
comparação a 2013, percentual que se iguala à
expectativa de mercado de 11,7% (Fonte: Pesquisa
FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e
Expectativas de Mercado, realizada entre 11 a 17 de
setembro com 28 bancos), um dos fatores que revela
o fortalecimento da Instituição como agente
financeiro do Estado e promotor do seu
desenvolvimento.
4. Expectativas
A
expectativa para o anoO plano de expansão
da rede de atendimento de 2015 é de
crescimento de 17,7% no saldo das operações
de crédito comercial, bastante acima da projeção de
mercado de 11,8% (FEBRABAN). Para garantir esse
6 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
crescimento acima dos patamares de mercado, o
Banpará planeja o lançamento de novas linhas de
crédito direto ao consumidor – CDC e o lançamento
dos Financiamentos Imobiliário e de Veículos,
atingindo novos públicos e buscando aumentar a sua
participação no crédito do Estado.
O plano de expansão da rede de atendimento
também terá continuidade em 2015. Está
prospectada a implantação de 21 novas unidades, 17
delas em municípios ainda não cobertos pelo
Banpará. Em se cumprindo essa expectativa, ao final
do ano, o Banco estará presente em 95 municípios do
Estado.
5. Desempenho Econômico-Financeiro
5.1 Principais Indicadores
BALANÇO PATRIMONIAL (R$MIL)
2014
2013
Variação %
Ativo Total
5.032.293
4.549.552
10,6
Ativos Rentáveis Médio
4.154.641
3.551.706
17,0
Operações de Crédito
3.036.476
2.721.280
11,6
Depósitos
3.899.754
3.609.523
8,0
RENTABILIDADE (R$MIL)
2014
2013
Variação %
Lucro Líquido
148.064
140.865
5,1
Patrimônio Líquido
569.316
506.133
12,5
27,5
30,4
3,1
3,4
15,55
14,8
Retorno anualizado sobre o PL médio %
Retorno anualizado sobre o Ativo Médio%
Lucro Líquido por Ação
DESEMPENHO %
2014
2013
Margem Financeira
19,1
18,5
Índice de Eficiência Operacional
58,1
53,1
Índice de Cobertura (Rec. Prest. Serviços/Desp. de Pessoal)
29,6
33,0
Índice de Basileia
19,4
18,7
No exercício de 2014, o lucro líquido do Banpará
atingiu R$148.064 mil, desempenho 5,1% maior que
o apresentado no ano anterior. O lucro líquido por
ação alcançou R$15,55, ante aos R$14,80
observados ao final de 2013.
receitas de intermediação financeira, que por sua
vez, ao final do exercício de 2014 totalizaram
R$1.150.489 mil, crescimento de 29,9% em relação
às receitas de intermediação financeira observadas
no ano anterior.
O Patrimônio Líquido alcançou R$569.316 mil, uma
expansão de 12,5% em relação a 2013, com retorno
anualizado sobre o patrimônio líquido médio de
27,5%, índice bem acima do verificado no mercado
financeiro.
As despesas administrativas somadas às despesas
de pessoal totalizaram R$ 402.334 mil, 24,8% maior
que as apresentadas no ano de 2013. O índice de
cobertura para o período foi de 29,6%.
O resultado bruto da intermediação financeira atingiu
o montante de R$632.669 mil, 14,6% maior que o
resultado apresentado no ano anterior.
O aumento das receitas é justificado pelo
crescimento das rendas de operações de crédito que,
incluindo as recuperações, representam 84,2% das
7 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
O índice de eficiência operacional registrou 58% ao
final de 2014, a variação nesse índice é reflexo do
crescimento das despesas com aluguel de imóveis,
segurança e vigilância armada, serviços técnicos
especializados e com propaganda e publicidade de
produtos e serviços, refletindo a política de expansão
do Banco.
de R$191.505 mil, 21,9% superior ao destinado no
ano de 2013 e, também, 12% aos acionistas, no
montante de R$59.226 mil, uma elevação de 68,2%
em relação ao exercício anterior.
Da riqueza gerada em 2014, medida pelo conceito
de valor adicionado, o Banpará recolheu aos cofres
públicos 31%, o equivalente a R$151.888 mil;
destinou 38% aos seus colaboradores, no montante
Distribuição do Valor Adicionado
Lucros retidos
18%
Despesas
de Pessoal
38%
Dividendos
12%
Aluguéis
1%
Tributos
31%
5.2. Ativos e Passivos
No exercício de 2014, os ativos totais do Banpará
atingiram o montante de R$5.032.293 mil, uma
expansão de 10,6% quando comparado ao
registrado no ano de 2013, estando composto, em
sua maioria, por R$3.036.476 mil de operações de
crédito (60%); R$820.548 mil em títulos e valores
mobiliários (16%) e R$525.778 mil em aplicações
interfinanceiras de liquidez (11%) Esse desempenho
corresponde a um retorno sobre os ativos médios de
3,1%.
Composição do Ativo/2014
Operações
de Crédito
60%
Títulos e
Valores
Mobiliários
16%
Compulsório
5%
Aplicações
Ativo
Interfinanceir OutrosPermanente
as
2%
6%
11%
5.2.1. Carteira de Crédito
No ano de 2014, a carteira de crédito que é responsável por 84,2% das receitas que compõem o resultado do
Banco alcançou R$ 3.036.476 mil, incremento de 11,6% em relação a 2013.
ALOCAÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO
2013
2014
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
2.941.577
2.584.169
14
86.817
128.088
-32
6.631
6.946
-5
221
983
-78
1.230
1.094
12
Rural
Habitação
Fomento
Em 31 de dezembro de 2014, as operações de crédito
destinado às pessoas físicas totalizaram
R$2.941.577 mil, 14% maior que o registrado no
mesmo período do ano anterior.
A base clientes do Banpará e sua carteira de crédito
de empréstimos, estão concentrados nos
funcionários e aposentados de entidades públicas.
8 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Variação % 2014x2013
Os empréstimos consignados correspondem a
68,46% da carteira de empréstimos e o financiamento
ao consumo representa 31,54%. Os funcionários
públicos do Estado e pensionistas representam
95,15% da carteira de consignados.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa
representa ao final do ano de 2014, 5,8% da carteira
de crédito, um aumento de 1,26 p.p. em relação ao
observado no mesmo período de 2013. Esse
aumento reflete a entrada de novas linhas de
produtos, que geram riscos de crédito mais elevados.
Mas ainda assim, a qualidade da carteira continua
estável.
Em 31 de dezembro de 2014 o índice de
inadimplência das operações vencidas acima de 90
dias representavam 2,04% da carteira de crédito, com
um índice de cobertura de 283,80%, isto é, o valor que
o Banco mantém provisionado para fazer face às
perdas prováveis é mais que 2,8 vezes a
inadimplência do período.
5.2.2 Depósitos
No ano de 2014, o volume dos depósitos alcançou o
total de R$ 3.899.754 mil, contra R$ 3.609.523 mil
registrados no ano de 2013, representando um
aumento de 8%. A evolução do saldo total dos
depósitos foi influenciada pelo incremento nas
captações realizadas principalmente em depósitos
de poupança e depósitos interfinanceiros, que
tiveram aumento de 26,3% e 39,7%,
respectivamente, em relação aos valores registrados
no mesmo período do ano anterior.
A estrutura de depósitos do Banco é composta
conforme abaixo:
DEPÓSITOS
2014
2013
Depósitos à Vista
25,7%
26,6%
Depósitos de Poupança
20,3%
17,3%
5,1%
4,0%
43,0%
46,1%
5,9%
6,0%
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos à prazo
Depósitos à prazo com Garantia Especial - DPGE
6. Relacionamento com Clientes e Canais
C
omprometido com a excelência no atendimento de seus clientes e usuários e com o desenvolvimento
socioeconômico do Estado do Pará, o Banpará vem ampliando sua rede atendimento, possibilitando a
inserção da população paraense no mercado financeiro, estando presente em 78 municípios paraenses.
DISCRIMINAÇÃO
INTERIOR
CAPITAL
TOTAL
Agências
15
45
60
Postos de Atendimento
17
44
61
5
3
8
110
23
133
Caixa Deslocado
PAE
Pontos de atendimentos – rede própria
Municípios Atendidos
Além de sua Rede própria, o Banpará disponibiliza
mais de 32.000 pontos de atendimento espalhados
por todo Brasil, em parceria com o Banco24horas e
Rede Compartilhada. Desta maneira viabiliza aos
262
78
seus clientes e usuários a possibilidade de utilizar os
serviços do Banco em todo o território nacional, além
de disponibilizar também a sua rede própria para os
correntistas das outras instituições parceiras
7. Gestão Corporativa
7.1 Gestão de Riscos
O Banpará quanto à gestão de riscos e de capital,
desenvolve suas atividades de acordo com os
padrões recomendados pelo Acordo de Basileia e de
forma alinhada às melhores práticas de mercado.
Para tanto, são promovidas atualizações e
aprimoramento contínuo das políticas, dos processos
e dos sistemas de gerenciamento de riscos, com foco
nos objetivos estratégicos e mercadológicos da
Instituição.
9 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Referente à exigência mínima de capital estabelecida
pela autoridade monetária, que corresponde ao
Índice de Basileia, cujo valor espelha a relação entre o
capital da instituição e o volume de recursos exigidos
para fazer face aos riscos de suas operações, o
Banpará encerrou o exercício de 2014 com índice de
19,42% bem acima dos 11% estabelecidos pelo
Bacen, demonstrando um índice de solvabilidade
capaz de cobrir suas exposições aos riscos, sem
comprometer sua margem operacional.
Informações detalhadas sobre a gestão de risco de
mercado, liquidez, crédito e operacional podem ser
consultadas nos relatórios de riscos disponíveis no
sítio de Relações com Investidores/Governança
Corporativa: www.banpara.b.br.
7.2 Controles Internos e Compliance
As áreas de Controles Internos e Compliance têm
como atribuição o monitoramento dos processos
desenvolvidos no Banpará e a verificação da
conformidade das atividades de acordo com as leis e
regulamentos externos e internos, articulando-se
com os gestores das unidades para avaliação,
validação e certificação dos controles definidos para
os produtos, serviços e processos, assim alinhado às
melhores práticas de mercado e às regras definidas
pelos órgãos fiscalizadores.
As fragilidades identificadas por ocasião da rotina de
controles internos foram acompanhadas por meio
dos planos de ação ativados para correção e
minimização dos riscos envolvidos, havendo também
a aplicação das autoavaliações em todas as
unidades do Banco, bem como a monitoração do
cumprimento dos normativos encaminhados às
diversas unidades do Banco, possibilitando, desse
modo, a construção e a manutenção da efetividade e
consistência dos controles internos de acordo com a
natureza, complexidade e risco das operações
efetuadas por esta instituição financeira, com a
finalidade de atingir as metas estratégicas
estabelecidas pela Alta Administração e os
parâmetros definidos pelo Mercado Financeiro.
Com relação à prevenção à lavagem de dinheiro
(PLD), o Banpará prossegue adotando
procedimentos internos de controle em conformidade
com a legislação vigente, com o objetivo de manter a
transparência, ética e legalidade de suas ações, bem
como a proteção de sua imagem perante a sociedade
em geral. Assim, no ano de 2014, foram rastreadas
movimentações de valor igual ou superior a dez mil
reais, com sinalização de clientes para aplicação da
política "Conheça seu Cliente" e comunicação de
movimentações atípicas e sem justificativa plausível
aparente ao Conselho de Controle de Atividades
Financeiras - Coaf, conforme preceitua a Lei
9.613/98, Art.11, item II, § 2º, comunicação de boa-fé.
7.3 Segurança da Informação e Ambientes
A Segurança Empresarial no Banpará é feita sobre
três vertentes, quais sejam: Segurança da
Informação; Segurança Física e Patrimonial; e
Prevenção e Combate à Fraude Eletrônica. Todas
constituídas por um conjunto de controles
representados por procedimentos, processos,
estruturas organizacionais, políticas e normas, além
de soluções de Tecnologia da Informação.
A Segurança da Informação tem por objetivo
precípuo de proteger as informações nos aspectos de
confidencialidade, integridade e disponibilidade. A
Prevenção à Fraude Eletrônica atua sob a premissa
de evitar/diminuir prejuízos financeiros aos clientes e
à instituição e a Segurança Física e Patrimonial atua
de forma a resguardar os ambientes do Banco, bem
como seus bens, incluído neste rol clientes, usuários
e funcionários.
7.4 Tecnologia da Informação
Em continuidade ao trabalho executado durante o
ano de 2014, temos como destaque os investimentos
voltados para o desenvolvimento de novas
funcionalidades e aperfeiçoamento de software, além
da aquisição de novos sistemas para ampliação do
portfólio de produtos e serviços do Banpará.
A Diretoria prosseguiu com a implementação de
ações e investimentos no segmento de
Infraestrutura e TI, a fim de oferecer o suporte
adequado às unidades de negócios do Banco, em
sintonia com as diretrizes definidas no
Planejamento Estratégico, especialmente no que se
refere à expansão e disponibilidade da rede de
atendimento em todo o Estado do Pará.
7.5 Ouvidoria
A Ouvidoria Banpará atua no tratamento de
reclamações e utilização das informações como
insumos para proposição de ações de melhorias de
processos, produtos e serviços, conforme
determinação do Conselho Monetário Nacional
(Resolução 3.849) e Circular do Banco Central (nº
3503).
Mais que atender às determinações legais, a
10 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Ouvidoria Banpará representa o comprometimento
da empresa com as boas práticas de mercado, em
respeito aos direitos dos consumidores, e a busca
constante por aprimoramento e melhoria de seu
relacionamento com os diversos públicos atendidos.
A Ouvidoria Banpará pretende ser um legítimo
fomentador de mudanças dos diversos setores do
Banpará e na sociedade em geral.
8. Recursos Humanos
A
s atividades de capacitação e
aperfeiçoamento do corpo funcional foram
prioridades para o Banco e estão vinculadas
às diretrizes do Planejamento Estratégico da
Instituição.
Durante o ano de 2014, complementando o objetivo
institucional de promover o desenvolvimento
profissional de seus funcionários, e desta forma
influenciar diretamente na melhoria da qualidade e
eficiência dos produtos e serviços ofertados pelo
Banco, e com investimento total no valor de R$876
mil, foram ofertadas 1227 vagas em treinamentos,
cursos, palestras, capacitações e congressos na
Capital e fora do Estado, voltados às áreas de
Tecnologia, Recursos Humanos, Contabilidade,
Marketing, Câmbio, Financeira, Jurídico, Comercial,
Risco e Compliance, com destaque especial ao
Encontro de Administradores que teve como objetivo
Informar aos participantes os resultados do Banco
em 2014, bem como as perspectivas para 2015,
tendo como tema: “Juntos na consolidação de um
Banpará cada vez melhor”.
Ainda no mesmo período, 112 funcionários foram
contemplados pelo Programa de Desenvolvimento
Educacional do Banpará – P D E, sendo 62
funcionários beneficiados com cursos de Graduação
e 50 em Pós-Graduação, com investimentos na
ordem de R$ 380 mil.
O quadro funcional foi ampliado em 109 (cento e
nove) novos funcionários, os quais participaram do
curso de Integração e Capacitação para Novos
bancários, para conhecer as nuances do Banco e
adquirir conhecimentos voltados à atividade
bancária, políticas internas, informações sobre as
principais leis e normas que regem as atividades da
empresa, regramento negocial de produtos e
serviços bancários e demais aspectos da rotina do
Banco. Cursos como o de Formação de Caixa
Executivo, ética, assédio moral e afins, foram
ministrados para consolidar a formação do novo
bancário que ingressa na empresa.
9. Sustentabilidade
A
linhado com as práticas de desenvolvimento
sustentável, o Banpará investe em ações que
contribuem para equilibrar aspectos sociais,
ambientais e culturais, e contribuir com a redução da
pobreza e da desigualdade social e valorizar a cultura
paraense.
No contexto atual, o Banpará está em conformidade
com as exigências ambientais, atendendo
inicialmente o que preceitua a Política Nacional do
Meio Ambiente, Lei 6.938/81, e desenvolve ações
para atendimento da Resolução do Conselho
Monetário Nacional n° 4.327 de 25/04/2014, na qual
prevê a mitigação do risco socioambiental na
concessão de crédito e em todas as operações
realizadas pelo Banco, onde o mesmo principia a sua
Política de Responsabilidade Socioambiental.
No ambiente interno, pautado pela educação
ambiental, desenvolve o Programa Ambiente Amigo
que visa implantar e divulgar práticas sustentáveis,
com o objetivo de sensibilizar seus funcionários e
terceirizados para mudanças nos padrões de
consumo dos recursos naturais e materiais baseado
em campanhas educativas, Através dessas
campanhas, houve uma diminuição considerável no
consumo de papel, energia e descartáveis nas
unidades do Banco.
No ambiente externo, ao longo do ano, foram
realizadas coletas seletivas pela Associação de
Catadores da Coleta Seletiva de Belém. Essa ação é
de grande importância para a sociedade, pois gera
renda para os coletores e contribui para a
preservação do meio ambiente, diminuindo a
poluição dos solos e rios, além de cooperar com o
desenvolvimento sustentável do planeta.
Para a sociedade paraense realizou o evento
“Semana do Meio Ambiente – Banpará Semeando
Mudança” com viés também na Educação Ambiental,
desta vez abrangendo seus clientes com a
distribuição de mudas de plantas nativas da região
norte, material gráfico com mensagens de práticas
ambientalmente corretas, ao longo do ano também
foram realizadas coletas seletivas pela Associação
de Catadores da Coleta Seletiva de Belém. Essa
ação é de grande importância para a sociedade, pois
gera renda para os coletores e contribui para a
preservação do meio ambiente, diminuindo a
poluição dos solos e rios, além de cooperar com o
desenvolvimento sustentável do planeta.
10. Informações Legais
10.1. Circular nº 3.068/2001
O Banpará declara ter capacidade financeira e
intenção de manter, até o vencimento, os títulos
classificados na categoria “Mantidos até o
11 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Vencimento”, no montante de R$157.271 mil,
representando 19,2% do total de títulos e valores
mobiliários.
10.2 Auditoria Independente
Em cumprimento ao contido no art. 2º, da Instrução
CVM nº 381/2003, destaca-se que os serviços
prestados pela empresa de auditoria KPMG
Auditores Independentes abrangem,
exclusivamente, os de Auditoria Externa.
Agradecimentos
A
gradecemos nossos acionistas e clientes pela
confiança na Instituição, e ao Governo do
Estado do Pará pelo apoio recebido. Aos
12 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
empregados e colaboradores, o agradecimento
especial pelos resultados e as conquistas positivas
alcançadas no decorrer de 2014.
Demonstrações
Contábeis
D EM O N ST R AÇ Õ ES C O N T ÁB EIS
R EL AT IV AS AO E XE R C ÍC IO FIN D O EM 31 D E D EZ E M B R O D E 2014 E 2013
(Em m ilhares de R eais)
B AL AN Ç O P ATR IM O N IAL
N ota
ATIVO
C irculante
D isponibilidades
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Aplicações no m ercado aberto
Aplicações em depósitos interfinanceiros
Títulos e valores m obiliários
C arteira própria
Vinculados a com prom isso de recom pra
Vinculados a prestação de garantia
R elações interfinanceiras
Pagam entos e recebim entos a liquidar
D epósitos no Banco C entral
C orrespondentes
O perações de crédito
Setor privado
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
O utros créditos
C arteira de C âm bio
R endas a receber
D iversos
(Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa)
O utros valores e bens
O utros valores e bens
(Provisões para desvalorizações)
D espesas antecipadas
R ealizável em longo prazo
Títulos e valores m obiliários
C arteira própria
R elações interfinanceiras
SFH - Sistem a Financeiro da H abitação
O perações de crédito:
Setor privado
(Provisão para créditos de liquidação duvidosa)
O utros créditos
D iversos
Perm anente
Investim ento
N o exterior
O utros investim entos
(Provisão para perdas)
Im obilizado de uso
Im óveis de uso
O utras im obilizações de uso
(D epreciações acum uladas)
Intangível
Ativos intangíveis
(Am ortização acum ulada – intangível)
TO TAL D O ATIVO
3.d
4
5
6
7
8
5
6
7
8
9
As notas explicativas são parte integrante das D em onstrações C ontábeis.
14 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
31.12.2014
31.12.2013
2.911.934
158.076
525.778
380.755
145.023
545.657
325.433
216.957
3.267
268.990
11
268.066
913
1.235.369
1.312.026
(76.657)
174.524
813
1.144
178.052
(5.485)
3.540
4.670
(3.126)
1.996
2.009.444
274.891
274.891
49.137
49.137
1.582.827
1.680.804
(97.977)
102.589
102.589
110.915
33
4
167
(138)
84.210
45.389
121.853
(83.032)
26.672
34.960
(8.288)
5.032.293
2.832.671
117.727
758.129
630.831
127.298
405.278
349.669
52.662
2.947
236.679
24
235.730
925
1.183.184
1.239.755
(56.571)
127.840
1.866
129.600
(3.626)
3.834
5.904
(3.664)
1.594
1.634.054
163.742
163.742
44.176
44.176
1.367.356
1.432.734
(65.378)
58.780
58.780
82.827
33
4
167
(138)
67.473
45.389
95.702
(73.618)
15.321
19.301
(3.980)
4.549.552
DEM ONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEM BRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de Reais)
BALANÇO PATRIMONIAL
Nota
PASSIVO
Circulante
Depósitos
Depósitos à vista
Depósitos de poupança
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
Captação no mercado aberto
Carteira própria
Relações interfinanceiras
Correspondentes
Relações interdependências
Recursos em trânsito de terceiros
Transferência Interna de Recursos
Emissão de títulos
Recursos de letras financeiras
Obrigações por Empréstimo
Empréstimo no Exterior
Obrigações para repasses no País – Instituições
Oficiais
BNDES
Outras obrigações
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Sociais e estatutárias
Fiscais e previdenciárias
Negociação e intermediação de valores
Diversas
Exigível em longo prazo
Depósitos
Depósitos a prazo
Emissão de títulos
Recursos de letras financeiras
Outras obrigações
Diversas
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de lucro
TOTAL DO PASSIVO
10
11
12
10
11
12
13
As notas explicativas são parte integrante das Dem onstrações Contábeis.
15 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
31.12.2014
31.12.2013
4.090.908
3.551.588
1.002.071
789.627
200.270
1.559.620
216.869
216.869
282
282
361
246
115
155.261
155.261
976
976
3.644.323
3.239.793
961.289
625.111
143.356
1.510.037
52.593
52.593
192
192
241
201
40
180.633
180.633
-
1.194
1.194
164.377
1.162
5.922
27.741
73
129.479
372.069
348.166
348.166
6.825
6.825
17.078
17.078
569.316
480.478
88.838
5.032.293
1.099
1.099
169.772
937
14.360
18.760
8.218
127.497
399.096
369.730
369.730
8.128
8.128
21.238
21.238
506.133
400.484
105.649
4.549.552
DEM O NST R AÇÕ ES CO N T ÁB EIS
REL AT IV AS AO EXERCÍC IO FINDO EM 31 DE DEZ EM BRO DE 2014 E 2013
(Em m ilhares de Reais)
DEM O NST R AÇ ÃO DO RESULT ADO
2º sem estre
2014
Nota
Receita da interm ediação financeira
O perações de crédito
Resultado
de
aplicações
interf.
e
operações com títulos e valores m obiliários
Resultado de operações de câm bio
Resultado das aplicações com pulsórias
Despesas da interm ediação financeira
O perações de captação no m ercado
Resultado de operações de câm bio
O perações de em préstim o/repasses
Provisão para O perações de Crédito
Resultado
Bruto
da
Interm ediação
Financeira
O utras
Receitas
(Despesas)
O peracionais
Receitas de prestação de serviços
Rendas de tarifas bancárias
Despesas de pessoal
O utras despesas adm inistrativas
Despesas tributárias
O utras receitas operacionais
O utras despesas operacionais
Resultado operacional
Resultado não operacional
Resultado antes da tributação sobre o
lucro e participações
Im posto de renda e contribuição social
Provisão para im posto de renda
Provisão para contribuição social
Ativo fiscal diferido
Participações no lucro
Em pregados – Lei nº 10.101, de 19 de
dezem bro de 2000.
Adm inistradores – Lei nº 6.404, de 15 de
dezem bro de 1976.
Lucro Líquido
Juros sobre Capital Próprio
Lucro Líquido por ação (R$)
7
2013
616.445
520.486
87.464
1.150.489
969.099
165.010
885.829
785.786
89.668
852
7.643
(276.589)
(189.901)
(369)
(126)
(86.193)
339. 856
1.543
14.837
(517.820)
(355.356)
(1.381)
(129)
(160.954)
632.669
348
10.027
(333.713)
(228.092)
(1)
(105.620)
552.116
(210.227)
(386. 052)
(302.523)
19.150
12.685
(111.734)
(107.379)
(22.215)
5.828
(6.562)
129.629
(752)
128.877
36.568
23.327
(202.461)
(199.873)
(42.611)
9.806
(10.808)
246.617
(233)
246.384
35.170
20.247
(167.746)
(154.566)
(36.979)
9.583
(8.232)
249.593
16.188
265.782
(8.648)
(41.979)
(25.762)
59.093
(12.682)
(12.575)
(81.113)
(81.500)
(49.753)
50.140
(17.207)
(16.993)
(111.747)
(79.529)
(48.359)
16.141
(13.169)
(12.959)
(107)
(214)
(210)
107.547
12.927
11,29
148.064
25.427
15,55
140.865
20.994
14,80
4e5
10
21.3
21.4
21.5
21.6
21.7
21.1
21.1
21.2
20
20
20.b
As notas explicativas são parte integrante das D em onstrações Contábeis.
16 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
2014
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital
Social
Reservas de
Lucros
Lucros
Acumulados
79.994
480.478
79.994
(79.994)
7.403
81.435
88.838
8.844
107.539
(28.025)
(7.403)
(81.435)
(12.927)
(5.774)
(28.025)
107.539
(28.025)
(12.927)
(5.774)
569.316
60.813
Saldo em 31 de dezembro de 2012
Lucro Líquido do Exercício de 2013
Destinações:
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Dividendos e Juros sobre Capital Próprio
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Mutações do Exercício 2013
264.141
-
155.696
-
140.865
419.837
140.865
400.484
136.343
7.043
98.606
105.649
(50.047)
(7.043)
(98.606)
(35.216)
-
(35.216)
506.133
86.296
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Lucro Líquido do Exercício 2014
Dividendos Distribuídos AGE 28.03.2014
Antecipação de dividendos Ata - 03.11.2014
Aumento de Capital com Reservas de Lucro
Destinações:
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Juros sobre Capital Próprio
Dividendos a pagar
Saldo em 31 de dezembro de 2014
Mutações do Exercício 2014
400.484
79.994
105.649
(25.655)
(79.994)
148.064
(28.025)
-
506.133
148.064
(25.655)
(28.025)
-
480.478
79.994
7.403
81.435
88.838
(16.811)
(7.403)
(81.435)
(25.427)
(5.774)
-
(25.427)
(5.774)
569.316
63.183
Saldo em 30 de junho de 2014
Lucro Líquido do 2º semestre 2014
Antecipação de dividendos Ata - 03.11.2014
Aumento de Capital com Reservas de Lucro
Reserva Legal
Reserva Estatutária
Juros sobre Capital Próprio
Dividendos a pagar
Saldo em 31 de dezembro de 2014
Mutações do 2º semestre de 2014
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
17 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Total
D E M O N S T R A Ç Õ E S C O N T Á B E IS
R E L A T IV A S A O E X E R C ÍC IO F IN D O E M 3 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 4 E 2 0 1 3
(E m m ilh a re s d e R e a is )
D E M O N S T R A Ç Ã O D O F L U X O D E C A IX A – D F C
F lu x o d e C a ix a d a s A tiv id a d e s O p e ra c io n a is
L u c ro L íq u id o
A ju s ta d o P o r:
D e p re c ia ç ã o /A m o rtiza ç ã o
P ro vis ã o p a ra p e rd a s c o m T V M
P ro vis ã o p a ra c ré d ito s d e liq u id a ç ã o d u vid o s a
R e ve rs ã o p / P ro vis ã o p a ra cré d ito s d e liq u id a çã o d u vid o s a
V a lo re s B a ixa d o s o u c o m p e n s a d o s
P ro vis ã o p a ra co n tin g ê n c ia s
R e ve rs ã o p a ra p ro vis ã o p a ra c o n tin g ê n c ia s
P ro vis ã o p a ra o u tro s c re d ito s
P ro vis ã o p a ra d e s va lo riza ç ã o d e o u tro s b e n s
A ju s te d e M e rc a d o – T V M
P ro vis ã o a tu a ria l
L u c ro L íq u id o A ju s ta d o
V a ria ç ã o d e A tiv o s e O b rig a ç õ e s
A p lic a ç õ e s In te rfin a n c e ira s d e L iq u id e z
T ítu lo s e V a lo re s M o b iliá rio s
R e c u rs o s A ce ite s fin a n c e ira s
R e la ç õ e s In te rfin a n c e ira s /In te rd e p e n d ê n c ia s
O p e ra ç õ e s d e C ré d ito
O u tro s C ré d ito s
O u tro s V a lo re s e B e n s
D e p ó s ito s
O b rig a ç õ e s p o r O p e ra ç õ e s C o m p ro m is s a d a s
O b rig a ç õ e s p o r re p a ss e n o P a is
O b rig a ç õ e s p o r E m p ré stim o
O u tra s O b rig a ç õ e s
C a ix a L íq u id o A p lic a d o e m A tiv id a d e s O p e ra c io n a is
A tiv id a d e s d e In v e s tim e n to
A lie n a çã o d e In ve s tim e n to s
A p lic a ç ã o e m In ve s tim e n to s
A lie n a çã o d e Im o b iliza d o d e U s o
A q u is iç ã o d e Im o b iliza d o d e U s o
A lie n a çã o n o In ta n g íve l
A p lic a ç ã o n o In ta n g íve l
C a ix a L íq u id o A p lic a d o e m A tiv id a d e s d e In v e s tim e n to
A tiv id a d e s d e F in a n c ia m e n to s
D ivid e n d o s
J u ro s s o b re o c a p ita l p ró p rio e d ivid e n d o s p a g o s
C a ix a L íq u id o P ro v e n ie n te d e A tiv id a d e s d e F in a n c ia m e n to s
D is p o n ib ilid a d e L íq u id a d e C a ix a
M o d ific a ç õ e s e m D is p o n ib ilid a d e s L íq u id a s
In íc io d o P e río d o
F im d o P e río d o
V a ria ç ã o L íq u id a d a s D is p o n ib ilid a d e s
2º
s e m e s tre
2014
1 0 7 .5 3 9
8 .4 3 4
2 2 4 .9 7 2
(1 3 8 .7 7 2 )
4 5 .0 1 8
2 .1 8 8
(1 .2 5 3 )
1 .0 4 3
(8 3 5 )
1 .7 7 6
381
2 5 0 .4 9 1
(9 2 8 .1 5 4 )
(6 5 .9 8 3 )
(2 1 9 .3 7 5 )
(3 4 .5 7 1 )
(5 3 .8 2 7 )
(2 3 3 .8 5 8 )
(7 7 .2 1 6 )
146
(4 4 8 .2 7 0 )
2 1 2 .5 3 0
95
976
(8 .8 0 1 )
(6 7 7 .6 6 3 )
140
(1 8 .3 7 8 )
581
(1 1 .0 2 8 )
(2 8 .6 8 5 )
(2 8 .0 2 4 )
(1 8 .7 0 1 )
(4 6 .7 2 5 )
(7 5 3 .0 7 3 )
1 .7 3 6 .2 4 8
9 8 3 .1 7 5
(7 5 3 .0 7 3 )
A s n o ta s e xp lic a tiva s sã o p a rte in te g ra n te d a s D e m o n s tra ç õ e s C o n tá b e is
18 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
3 1 .1 2 .2 0 1 4
3 1 .1 2 .2 0 1 3
1 4 8 .0 6 4
1 6 .0 7 7
4 0 0 .1 4 0
(2 3 9 .1 8 7 )
4 .1 2 8
(1 .9 4 9 )
1 .8 2 7
(9 4 0 )
1 .7 7 6
(2 .1 0 0 )
3 2 7 .8 3 6
(3 6 9 .1 2 7 )
(1 7 .7 2 5 )
(2 1 3 .9 1 6 )
(2 6 .6 7 5 )
(3 7 .0 6 2 )
(4 2 8 .6 4 1 )
(9 2 .3 6 5 )
1 .2 3 4
2 9 0 .2 3 1
1 6 4 .2 7 6
95
976
(9 .5 5 5 )
(4 1 .2 9 1 )
5 .3 2 6
(3 3 .1 6 2 )
581
(1 6 .9 1 0 )
(4 4 .1 6 5 )
(5 3 .6 8 0 )
(3 1 .2 0 1 )
(8 4 .8 8 1 )
1 4 0 .8 6 5
1 1 .6 4 9
1 1 .7 5 5
6 8 .7 4 5
(4 .6 4 1 )
(1 4 5 )
931
2 .2 8 3
2 3 1 .4 4 2
4 0 3 .6 3 8
(8 .5 4 9 )
2 7 5 .0 8 5
2 2 .4 5 5
(2 4 .0 2 4 )
(5 1 4 .9 2 1 )
(6 1 .1 4 3 )
(7 1 5 )
6 3 8 .4 0 1
2 2 .5 8 5
5 3 .8 3 4
6 3 5 .0 8 0
1
(1 )
5 .7 9 6
(3 2 .1 9 5 )
(1 5 .7 6 4 )
(4 2 .1 6 3 )
(5 4 .5 6 9 )
(5 4 .5 6 9 )
(1 7 0 .3 3 7 )
1 .1 5 3 .5 1 2
9 8 3 .1 7 5
(1 7 0 .3 3 7 )
5 3 8 .3 4 8
6 1 5 .1 6 4
1 .1 5 3 .5 1 2
5 3 8 .3 4 8
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013
(Em milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA
2º semestre
2014
1 – RECEITAS
Intermediação financeira
Prestação de serviços
Provisão / Reversão de créditos de liquidação duvidosa
Outras
2 – DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Captação
Obrigação por Empréstimos e Repasses
Câmbio
Títulos e valores mobiliários
3 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Materiais, energia e outros
Serviços de terceiros
Perda/recuperação de valores ativos
4 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3)
5 – RETENÇÕES
Amortização
Depreciação
6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELO BANCO
7 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1 – Pessoal
Remuneração direta
Benefícios
FGTS
8.2 - Impostos, taxas e contribuições
Federais
Estaduais
Municipais
8.3 - Remuneração de capitais de terceiros
Aluguéis
8.4 - Remuneração de capitais próprios
Juros sobre Capital Próprio
Dividendos
Lucros retidos no semestre
8.5 – Valor Adicionado distribuído
673.084
716.544
31.836
(86.964)
11.668
(318.262)
(189.900)
(126)
(369)
(127.867)
(80.037)
(6.252)
(89.161)
15.376
274.785
(8.434)
(2.847)
(5.587)
266.351
266.351
266.351
108.880
73.886
29.853
5.141
46.400
44.825
1
1.574
3.532
3.532
107.539
12.927
33.799
60.813
266.351
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.
19 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
31.12.2014
31.12.2013
1.237.627
1.314.506
59.894
(162.338)
25.565
(561.176)
(355.356)
(129)
(1.381)
(204.310)
(162.383)
(11.129)
(166.132)
14.878
514.068
(16.077)
(4.978)
(11.099)
497.991
497.991
497.991
191.505
131.665
50.353
9.487
151.888
148.476
2
3.410
6.534
6.534
148.064
25.427
33.799
88.838
497.991
1.023.739
1.047.011
55.416
(113.421)
34.733
(393.887)
(228.092)
(1)
(178)
(165.616)
(143.419)
(9.042)
(129.596)
(4.781)
486.433
(11.649)
(2.167)
(9.482)
474.784
474.784
474.784
157.099
107.163
40.083
9.853
172.541
169.532
3.009
4.278
4.278
140.865
20.994
14.222
105.649
474.784
Notas
Explicativas
N O T A S E X P L IC A T IV A S À S D E M O N S T R A Ç Õ E S C O N T Á B E IS
R E L A T IV A S A O E X E R C ÍC IO F IN D O E M 3 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 4 E 2 0 1 3
(E m m ilh a re s d e R e a is , e x c e to q u a n d o in d ic a d o d e o u tra fo rm a ).
1
C o n te x to o p e ra c io n a l
O B a n c o d o E s ta d o d o P a rá S .A . – B A N P A R Á (“B a n c o ”) é u m a s o c ie d a d e a n ô n im a d e c a p ita l
a b e rto e e c o n o m ia m is ta , c u ja s e d e a d m in is tra tiv a e s tá lo c a liz a d a n a A v . P re s id e n te V a rg a s , n º
2 5 1 , C a m p in a , B e lé m , P a rá , te n d o c o m o a c io n is ta m a jo ritá rio o G o v e rn o d o E s ta d o d o P a rá .
O p e ra n a fo rm a d e b a n c o m ú ltip lo c o m a s c a rte ira s c o m e rc ia l, d e c ré d ito im o b iliá rio , d e
d e s e n v o lv im e n to e d e c â m b io .
2
D e c la ra ç ã o d e c o n fo rm id a d e d a s D e m o n s tra ç õ e s C o n tá b e is
A s d e m o n s tra ç õ e s c o n tá b e is fo ra m e la b o ra d a s c o m b a s e n a s d is p o s iç õ e s c o n tid a s n a L e i d a s
S o c ie d a d e s p o r A ç õ e s , in c lu in d o a s a lte ra ç õ e s in tro d u z id a s p e la L e i n º 1 1 .6 3 8 , d e 2 8 d e
d e z e m b ro d e 2 0 0 7 , e p e la L e i n º 1 1 .9 4 1 , d e 2 7 d e m a io d e 2 0 0 9 , e m c o n s o n â n c ia , q u a n d o
a p lic á v e l, c o m o s n o rm a tiv o s d o B a n c o C e n tra l d o B ra s il (B A C E N ) e d o C o n s e lh o M o n e tá rio
N a c io n a l (C M N ), c o n s u b s ta n c ia d a s n o P la n o C o n tá b il d a s In s titu iç õ e s d o S is te m a F in a n c e iro
N a c io n a l (C O S IF ) e C o m is s ã o d e V a lo re s M o b iliá rio s (C V M ).
E m a d e rê n c ia a o p ro c e s s o d e c o n v e rg ê n c ia c o m a s n o rm a s in te rn a c io n a is d e c o n ta b ilid a d e , o
C o m itê d e P ro n u n c ia m e n to s C o n tá b e is (C P C ) e m itiu a lg u n s p ro n u n c ia m e n to s c o n tá b e is , s u a s
in te rp re ta ç õ e s e o rie n ta ç õ e s , o s q u a is s e rã o a p lic á v e is à s in s titu iç õ e s fin a n c e ira s s o m e n te
q u a n d o a p ro v a d o s p e lo C M N .
O s p ro n u n c ia m e n to s c o n tá b e is já a p ro v a d o s fo ra m :
R e s o lu ç ã o
R e s o lu ç ã o
R e s o lu ç ã o
R e s o lu ç ã o
R e s o lu ç ã o
R e s o lu ç ã o
R e s o lu ç ã o
(C P C 2 3 );
R e s o lu ç ã o
nº
nº
nº
nº
nº
nº
nº
3 .5 6 6 /0 8
3 .6 0 4 /0 8
3 .7 5 0 /0 9
3 .8 2 3 /0 9
3 .9 7 3 /1 1
3 .9 8 9 /1 1
4 .0 0 7 /1 1
–
–
–
–
–
–
–
R e d u ç ã o a o V a lo r R e c u p e rá v e l d e A tiv o s (C P C 0 1 R 1 );
D e m o n s tra ç ã o d o F lu x o d e C a ix a (C P C 0 3 R 2 );
D iv u lg a ç ã o s o b re P a rte s R e la c io n a d a s (C P C 0 5 R 1 );
P ro v is õ e s , P a s s iv o s C o n tin g e n te s e A tiv o s C o n tin g e n te s (C P C 2 5 );
E v e n to S u b s e q u e n te (C P C 2 4 );
P a g a m e n to B a s e a d o e m A ç õ e s (C P C 1 0 R 1 );
P o lític a s C o n tá b e is , M u d a n ç a d e E s tim a tiv a e R e tific a ç ã o d e E rro
n º 4 .1 4 4 /1 2 – P ro n u n c ia m e n to C o n c e itu a l B á s ic o (C P C 0 0 R 1 ).
A tu a lm e n te , n ã o é p o s s ív e l e s tim a r q u a n d o o C M N irá a p ro v a r o s d e m a is p ro n u n c ia m e n to s
c o n tá b e is d o C P C , ta m p o u c o s e a u tiliz a ç ã o d e s te s s e rá d e m a n e ira p ro s p e c tiv a o u
re tro s p e c tiv a .
O s p ro n u n c ia m e n to s c o n c e itu a is b á s ic o s C P C 0 1 , C P C 0 3 , C P C 0 5 , C P C 2 4 e C P C 2 5 já
fo ra m a d o ta d o s n a e la b o ra ç ã o d a s d e m o n s tra ç õ e s fin a n c e ira s d o B a n c o . O s p ro n u n c ia m e n to s
C P C 1 0 e C P C 2 3 n ã o p ro d u z e m e fe ito s re le v a n te s n a e la b o ra ç ã o d a s d e m o n s tra ç õ e s
c o n tá b e is d o B a n c o .
U s o d e e s tim a tiv a s e ju lg a m e n to s
N a p re p a ra ç ã o d e s ta s d e m o n s tra ç õ e s fin a n c e ira s , a A d m in is tra ç ã o u tiliz o u ju lg a m e n to s ,
e s tim a tiv a s e p re m is s a s q u e a fe ta m a a p lic a ç ã o d a s p o lític a s c o n tá b e is d o B a n c o e o s v a lo re s
re p o rta d o s d o s a tiv o s , p a s s iv o s , re c e ita s e d e s p e s a s . O s re s u lta d o s re a is p o d e m d iv e rg ir
d e s s a s e s tim a tiv a s .
A s e s tim a tiv a s e p re m is s a s s ã o re v is a d a s d e fo rm a c o n tin u a . A s re v is õ e s d a s e s tim a tiv a s s ã o
re c o n h e c id a s p ro s p e c tiv a m e n te . A s in fo rm a ç õ e s s o b re a s in c e rte z a s re la c io n a d a s a p re m is s a s
e e s tim a tiv a s q u e p o s s u e m u m ris c o s ig n ific a tiv o d e re s u lta r e m u m a ju s te m a te ria l n o s
e x e rc íc io s s e g u in te s a 2 0 1 4 e s tã o in c lu íd a s n a s s e g u in te s n o ta s e x p lic a tiv a s :
N o ta e x p lic a tiv a 7 - c rité rio d e p ro v is io n a m e n to : a m e n s u ra ç ã o d e p e rd a s e s tim a d a s c o m
o p e ra ç õ e s d e c ré d ito ;
N o ta e x p lic a tiv a 4 , 5 e 1 - e s tim a tiv a s d o v a lo r ju s to d e d e te rm in a d o s in s tru m e n to s fin a n c e iro s e
d e p e rd a s p o r re d u ç ã o a o v a lo r re c u p e rá v e l (im p a irm e n t) d e títu lo s e v a lo re s m o b iliá rio s
c la s s ific a d o s n a s c a te g o ria s d e títu lo s m a n tid o s a té o v e n c im e n to e a tiv o s n ã o fin a n c e iro s ;
21 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
N ota explicativa 15.2 - cálculo de provisões para pagam entos de obrigações com planos de
previdência com plem entar, devido a prem issas atuariais;
N ota explicativa 9 - determ inação da vida útil de determ inados ativos.
N ota explicativa 20 (b) - reconhecim ento de ativos fiscais diferidos: disponibilidade de lucro
tributável futuro contra o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados; e
N otas explicativas 12 (d) - reconhecim ento e m ensuração de provisões e contingências:
principais prem issas sobre a probabilidade e m agnitude das saídas de recursos;
A p ro vação d a D em o n straçõ es co n táb eis
A s dem onstrações contábeis do B anco foram aprovadas pela D iretoria em 19 de fevereiro de
2015.
B ase d e m en su ração
A s dem onstrações contábeis contêm registros que refletem os custos históricos das
transações, com exceção da carteira de títulos e valores m obiliários classificados com o
m antidos para negociação, que são avaliados pelo valor justo.
M o ed a fu n cio n al
A s dem onstrações contábeis são apresentadas em R eais e todos os valores arredondados
para m ilhares de reais, exceto quando indicado de outra form a.
3
R esu m o d as p rin cip ais p o líticas co n táb eis
a.
A p u ração d o resu ltad o
A s receitas e despesas são apropriadas por com petência. A s operações com taxas prefixadas
são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período
futuro são apresentadas em contas redutoras dos respectivos ativos e passivos. A s receitas e
despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas com
base no m étodo exponencial. A s operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a m oedas
estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.
b . C aixa e eq u ivalen tes d e caixa
C aixa e equivalentes de caixa, conform e R esolução B A C E N nº 3.604/08, incluem dinheiro em
caixa, depósitos bancários, aplicações no m ercado aberto e em depósitos interfinanceiros,
investim entos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de m udança de valor e
lim ites, com prazo de vencim ento igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são
utilizadas pelo B anco para gerenciam ento de seus com prom issos de curto prazo.
P ara fins da dem onstração dos fluxos de caixa, o valor de caixa e equivalentes de caixa é
com posto pelos seguintes valores:
R ubricas correspondentes
D isponibilidades em m oeda nacional
D isponibilidades em m oeda estrangeira
Total de disponibilidades (caixa)
A plicações interfinanceiras de liquidez (4.a)
Títulos e valores m obiliários (5.b)
Total de caixa e equivalentes de caixa
31.12.2014
157.283
793
158.076
380.755
444.343
983.175
31.12.2013
116.934
793
117.727
630.831
404.954
1.153.512
c.
A p licaçõ es in terfin an ceiras d e liq u id ez
A s aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas a custo de aquisição, acrescidas dos
rendim entos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para perdas por
desvalorização, quando aplicável.
d . T ítu lo s e valo res m o b iliário s
O s títulos e valores m obiliários estão registrados e classificados de acordo com a C ircular
B A C E N nº 3.068/2001, que estabelece os critérios de avaliação e classificação contábil para
esses papéis. O B anco possui papéis classificados em :
I.
T ítulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem ativados e
frequentem ente
22 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendim entos auferidos e
ajustados pelo valor de m ercado em contrapartida ao resultado do exercício;
Conform e determ ina o parágrafo único do artigo 7º da Circular BAC EN nº 3.068/2001, os títulos
e valores m obiliários classificados com o títulos para negociação são apresentados no balanço
patrim onial, no ativo circulante, independente de suas datas de vencim ento.
II.
T ítulos m antidos até o vencim ento – adquiridos com a intenção e capacidade financeira
para sua m anutenção em carteira até o vencim ento, são avaliados pelo custo de aquisição,
acrescidos dos rendim entos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. O registro
dos “T ítulos m antidos até o vencim ento” em circulante e não circulante foi definido de acordo
com os seus respectivos prazos de vencim ento.
O s títulos e valores m obiliários classificados nas categorias de negociação são dem onstrados
no balanço patrim onial pelo seu valor justo. O valor justo geralm ente baseia-se em cotações de
preços de m ercado ou cotações de preços de m ercado para ativos ou passivos com
características sem elhantes. Se esses preços de m ercado não estiverem disponíveis, os
valores são baseados em cotações de operadores de m ercado, m odelos de precificação, fluxo
de caixa descontado ou técnicas sim ilares, para as quais a determ inação do valor justo possa
exigir julgam ento ou estim ativa significativa por parte da Adm inistração.
O s rendim entos dos títulos, calculados pro rata dia com base na variação do indexador e na
taxa de juros pactuados, são apropriados ao resultado do exercício, independentem ente da
categoria em que são classificados.
e. Instrum entos financeiro s derivativos
Em 31 de dezem bro de 2014, o Banco não possuía operações com instrum entos financeiros
derivativos.
f.
Relaçõ es interfinanceiras
O s depósitos no BAC EN são com postos, substancialm ente, de recolhim entos com pulsórios
que rendem atualização m onetária com base em índices oficiais e juros, exceto aqueles
decorrentes de depósitos à vista, e não estão disponíveis para financiar as operações de rotina
do Banco, assim com o não estão incluídos nas disponibilidades.
Com pensação de Variação Salarial - CVS são títulos recebidos do F undo de C om pensação de
Variações Salariais (FCVS). O FCVS, criado por interm édio da R esolução nº 25, de 16 de
junho de 1967, do C onselho de Adm inistração do extinto Banco N acional da H abitação (BNH),
tem com o função garantir, perante os bancos/agentes financeiros, a quitação do saldo
rem anescente dos contratos de financiam ento im obiliário residencial decorrente do
descasam ento entre os índices de inflação, utilizados para corrigir m onetariam ente os valores
dos contratos, e os reajustes salariais.
O s créditos são m antidos ao seu valor nom inal atualizado, dada a intenção, por parte da
Adm inistração, de m anter até seu vencim ento os títulos CVS a que esses créditos serão
convertidos.
g. O perações de crédito e p rovisão para créditos de liquidação duvido sa
Constituídas, basicam ente, de em préstim os e financiam entos com operações efetuadas a
taxas pré e pós-fixadas. Encontram -se dem onstradas pelos valores de realização, incluídos os
rendim entos auferidos em função da fluência dos prazos contratuais das operações, e são
classificadas nos respectivos níveis de risco, observando: (i) os parâm etros estabelecidos pela
Resolução C M N nº 2.682/99, que requer a sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco
m ínim o) e “H” (risco m áxim o); e (ii) a avaliação da Adm inistração quanto ao nível de risco.
Essa avaliação, realizada periodicam ente, considera a conjuntura econôm ica, a experiência
passada e os riscos específicos e globais em relação às operações, aos devedores e aos
garantidores. Adicionalm ente, tam bém são considerados os períodos de atraso definidos na
Resolução C M N nº 2.682/99, para atribuição dos níveis de classificação dos clientes da
seguinte form a:
23 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
P e río d o d e a tra s o
d e 1 5 a 3 0 d ia s
d e 3 1 a 6 0 d ia s
d e 6 1 a 9 0 d ia s
d e 9 1 a 1 20 dia s
d e 1 21 a 15 0 dias
d e 1 51 a 18 0 dias
s u p e rio r a 1 8 0 d ia s
C la s s ifica ç ão d o clie n te
B
C
D
E
F
G
H
A a tu a liza çã o d a s o p e ra çõ e s d e cré d ito ve n cid a s a té o 5 9 º d ia é co n ta b iliza d a e m re ce ita s d e
o p e ra çõ e s d e cré d ito e , a p a rtir d o 6 0 º d ia , e m re n d a s a a p ro p ria r, e so m e n te se rã o
a p ro p ria d a s a o re su lta d o q u a n d o e fe tiva m e n te fo re m re ce b id a s.
A s o p e ra çõ e s re n e g o c ia d a s sã o m a n tid a s, n o m ín im o , n o m esm o n íve l e m q u e e sta va m
cla ssifica d a s. A s re n e g o cia çõ e s d e o p e ra çõ e s d e cré d ito q u e h a via m sid o b a ixa d a s co n tra a
p ro visã o e q u e e sta va m e m co n ta s d e co m p e n sa çã o sã o cla ssifica d a s co m o n íve l “H ”, e o s
e ve n tu a is g a n h o s p ro ve n ie n te s d a re n e g o cia çã o so m e n te sã o re co n h e cid o s com o re ce ita
q u a n d o e fe tiva m e n te re ce b id o s.
A s o p e ra çõ e s e m a tra so cla ssifica d a s co m o n íve l “H ” p e rm a n e cem n e ssa cla ssifica çã o p o r s e is
m ese s, q u a n d o , e n tã o , sã o b a ixa d a s co n tra a p ro vis ã o e xiste n te e co n tro la d a s e m co n ta d e
com p e n sa çã o p o r, n o m ín im o , cin co a n o s.
A p ro visã o p a ra cré d ito s d e liq u id a çã o d u vid o sa é a p u ra d a e m va lo r su ficie n te p a ra co b rir
p ro vá ve is p e rd a s co n fo rm e a s n o rm a s e in stru çõ e s d o B A C E N , a sso cia d a s a a va lia çõ e s
p ro ce d id a s p e la A d m in istra çã o , n a d e te rm in a çã o d o s risco s d e cré d ito .
h . O u tro s v a lo re s e b e n s
C o m p o sto s, b a sica m e n te , p o r b e n s n ã o d e u so p ró p rio , co rre sp o n d e n te s a im ó ve is d isp o n íve is
p a ra ve n d a , cla ssifica d o s com o b e n s re ce b id o s e m d a çã o d e p a g a m e n to e re g istra d o s p e lo
va lo r co n tá b il d o e m p ré stim o o u fin a n cia m e n to . É m a n tid a p ro visã o p a ra d e sva lo riza çã o d e
5 0 % d o va lo r d e cu sto . O s cu sto s d a m a n u te n çã o d e sse s a tivo s sã o la n ça d o s à d e sp e sa
co n fo rm e in co rrid o s. S e g u n d o a C ircu la r d o B a n co C e n tra l d o B ra s il (B A C E N ) n º 9 0 9 d e 1 1 d e
ja n e iro d e 1 9 8 5 , o B a n co d e ve d isp o r d e sse s a tivo s n o p ra zo d e u m a n o a p ó s o se u e fe tivo
re ce b im e n to e d e sp e sa s a n te c ip a d a s, co rre sp o n d e n te s a a p lica çõ e s d e re cu rso s cu jo s
b e n e fício s d e co rre n te s o co rre rã o e m e xe rcício s fu tu ro s.
C o m re la çã o a o s b e n s e m re g im e e sp e cia l, cu jo p ra zo d e a lie n a çã o e xtra p o le u m a n o , a p lica se o p e rce n tu a l d e 1 0 0 % c o m o p ro visã o p a ra p e rd a s com d e sva lo riza çã o .
i.
A tiv o p e rm a n e n te
O s in ve stim e n to s e stã o re g istra d o s p e lo cu sto d e a q u isiçã o , re tifica d o s p o r p ro visõ e s p a ra
p e rd a s p o r d e s va lo riza çã o , q u a n d o a p licá ve l.
N o im o b iliza d o d e u s o , s ã o re g istra d o s o s d ire ito s q u e te n h a m p o r o b je to b e n s co rp ó re o s
d e stin a d o s à m a n u te n çã o d a s a tivid a d e s d o B a n co o u e xe rcid o s co m e ssa fin a lid a d e , in clu sive
o s d e co rre n te s d e o p e ra ç õ e s q u e tra n sfira m a o B a n co o s b e n e fício s, o s risc o s e o co n tro le
d e sse s b e n s. S ã o a va lia d o s p e lo cu sto d e a q u isiçã o , d e d u zid o d a re sp e ctiva d e p re cia çã o , q u e
é ca lcu la d a p e lo m é to d o lin e a r, co m a u tiliza çã o d a s s e g u in te s ta xa s a n u a is:
Im ó ve is d e u s o - E d ifica çõ e s
S iste m a d e tra n sp o rte s, p ro ce ssam e n to d e d a d o s e c o m u n ica çã o
D e m a is ite n s
4%
20%
10%
A A d m in istra çã o d o B a n co e n te n d e se re m e ssa s ta xa s q u e m e lh o r e sp e lh a m a d e p re cia çã o d o
se u im o b iliza d o p e lo u so , a çã o d o te m p o e d e sg a ste p o r o b so le scê n cia .
O in ta n g íve l co rre sp o n d e a o s d ire ito s a d q u irid o s q u e te n h a m p o r o b je to b e n s in co rp ó re o s
d e stin a d o s à m a n u te n çã o d o B a n co o u e xe rcid o s com e ssa fin a lid a d e , in c lu sive a q u e le s
co rre sp o n d e n te s à p re sta çã o d e se rviço s d e p a g a m e n to d e sa lá rio s, p ro ve n to s, so ld o s,
ve n c im e n to s, a p o se n ta d o ria s, p e n sõ e s e sim ila re s, d e a co rd o c o m a R e so lu çã o C M N n º 3 .6 4 2 ,
d e 2 6 d e n o ve m b ro d e 2 0 0 8 .
24 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
j. Redução ao valor recuperável de ativos
Uma perda é reconhecida caso existam evidências claras de que os ativos estão avaliados por valor não
recuperado. A partir do exercício de 2008, esse procedimento passou a ser realizado anualmente. Eventuais
perdas, quando identificadas, são reconhecidas no resultado.
Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos mantidos até o vencimento e ativos não
financeiros, exceto outros valores, bens e créditos tributários, são revistos, no mínimo, anualmente, para
determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valor recuperável (impairment). Caso seja
detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período se o valor contábil do ativo ou unidade
geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.
k. Depósitos e captações, no mercado aberto
Depósitos e captações no mercado aberto - são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram
os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia.
A composição dos papéis registrados em depósitos e captações no mercado aberto, bem como seus prazos e
valores contabilizados em contas patrimoniais e de resultado, estão apresentados na nota 10.
l. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais
Ativos e passivos contingentes referem-se ao reconhecimento de direitos e obrigações potenciais decorrentes
de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros. A mensuração e a divulgação das
provisões, contingências ativas e contingências passivas são efetuadas de acordo com os critérios definidos na
Deliberação nº 594/09 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Resolução CMN nº 3.823/09, que
determinam:
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, exceto quando a
Administração possui evidências de que há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as
quais não cabem mais recursos.
Os passivos contingentes decorrem, basicamente, de processos judiciais e administrativos, inerentes ao
curso normal dos negócios movido por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis,
trabalhistas, de natureza fiscal e outros riscos. Essas contingências, coerentes com práticas
conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levam em consideração a probabilidade
de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que o montante das obrigações
possa ser estimado com suficiente segurança. Os valores das contingências são quantificados
utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da
incerteza inerente ao prazo e valor.
Obrigações legais - fiscais e previdenciárias – decorrem de processos judiciais relacionados às
obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que,
independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes
reconhecidos, quando aplicável, integralmente nas demonstrações contábeis.
m. Tributos
As provisões para imposto de renda, contribuição social, PIS/PASEP e COFINS, constituídas às alíquotas a
seguir discriminadas, consideraram as bases de cálculo previstas na legislação vigente para cada tributo:
Tributos
Imposto de renda
Adicional de imposto de renda
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
PIS/PASEP
COFINS
ISS
Alíquotas
15%
10%
15%
0,65%
4%
Até 5%
Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação
das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos
ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002,
alterados pelas Resoluções CMN n.º 3.555/2006 e CMN n.º 4.192/2013, e estão suportados por estudo de
capacidade de realização.
25 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
n. B enefícios a em preg ados
O s benefícios a em pregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os em pregados
atuais, são reconhecidos por com petência de acordo com os serviços prestados. O s benefícios
pós-em prego, relacionados a com plem ento de aposentadoria e assistência m édica, de
responsabilidade do BA N C O , são avaliados de acordo com os critérios estabelecidos na form a
da D eliberação C VM nº 695/2012.
N os planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investim entos são dos
participantes. S endo assim , a contabilização dos custos é determ inada pelos valores das
contribuições de cada período que representam a obrigação do Banco. C onsequentem ente,
nenhum cálculo atuarial é requerido na m ensuração da obrigação ou da despesa e não existe
ganho ou perda atuarial. N os planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos
investim entos recaem parcial ou integralm ente na Instituição patrocinadora. S endo assim , a
contabilização dos custos exige a m ensuração das obrigações e despesas do plano, existindo
a possibilidade de ocorrerem ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um
passivo quando o m ontante das obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de
benefícios ou de um ativo quando o m ontante dos ativos supera o valor das obrigações do
plano. N esta últim a hipótese, o ativo som ente deverá ser registrado quando existirem
evidências de que este poderá reduzir efetivam ente as contribuições da patrocinadora ou que
será reem bolsável no futuro.
o. O utros ativos e passivo s
D em ais passivos circulantes e não circulantes - são dem onstrados pelos valores conhecidos ou
calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, ajustados ao seu
valor presente.
As férias, vencidas e proporcionais, os abonos e as folgas estão integralm ente provisionados
m ensalm ente, incluindo-se os encargos aplicáveis.
p. Eventos subsequentes
C orrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das dem onstrações contábeis e a data
de autorização para a sua em issão.
São com postos por:
Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na
data-base das dem onstrações contábeis; e
Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não
existiam na data-base das dem onstrações contábeis.
N ão houve qualquer evento subsequente relevante para as dem onstrações contábeis
encerradas em 31 de dezem bro de 2014.
q. D em onstrações do valo r adicionado
O Banco elaborou dem onstração do valor adicionado (D VA) nos term os do pronunciam ento
técnico C PC 09 – D em onstração do V alor Adicionado, as quais são apresentadas com o parte
integrante das dem onstrações contábeis.
r.
Políticas contábeis, m ud ança de estim ativa e retificação d e erro
O C onselho M onetário N acional (C M N ) em itiu a R esolução nº 4.007 de 25 de agosto de 2011,
que trata do Pronunciam ento T écnico C PC 23. Esse C PC tem o objetivo de definir os critérios
para a seleção e a m udança de políticas contábeis, juntam ente com o tratam ento contábil e
divulgação das m udanças nas políticas, nas estim ativas e a retificação de erro. O
pronunciam ento visa, ainda, m elhorar a relevância e a confiabilidade das dem onstrações
contábeis, bem com o perm itir sua com parabilidade ao longo do tem po com as dem onstrações
de outras entidades.
4.
Ap licaçõ es interfinanceiras de liquidez.
As aplicações interfinanceiras de liquidez têm a seguinte com posição:
26 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Títulos
Posição bancada(a):
Letras Financeiras do Tesouro
Letras do Tesouro Nacional
Nota do Tesouro Nacional
31.12.2014
31.12.2013
33.070
136.084
211.601
50.415
510.418
69.998
Aplicações no mercado aberto (a)
380.755
630.831
Depósitos interfinanceiros:
Não ligadas vinculadas ao crédito rural
Total
145.023
525.778
127.298
758.129
a. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo de títulos em posição bancada, montante de R$380.755
(R$630.831 em 31 de dezembro de 2013), referem-se a aplicações com vencimentos iguais ou
inferiores a 90 dias da data da aplicação, sem expectativa de mudança significativa de valor e
resgatáveis a qualquer momento, portanto, foram considerados como equivalentes de caixa.
Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez
Posição Bancada
Depósitos Interfinanceiros
Total
2º semestre 2014
47.402
3.397
50.799
31.12.2014
97.020
6.209
103.229
31.12.2013
60.672
6.208
66.880
As rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez estão classificadas na demonstração do
resultado como resultado de aplicações interfinanceiras e operações com títulos e valores mobiliários.
5. Títulos e valores mobiliários
a.
Classificação por tipo de papel:
Títulos
31.12.2014
31.12.2013
Livres
Letras Financeiras do Tesouro (renda fixa)
CVS
Letras imobiliárias (i)
Cotas de fundos de empresas (ii)
224.119
156.389
218.935
881
239.116
163.742
110.229
324
Vinculados a operações compromissadas
Letras Financeiras do Tesouro
216.957
52.662
Vinculados à prestação de garantia
Letras Financeiras do Tesouro
Total
3.267
820.548
2.947
569.020
Circulante
Realizável em longo prazo
545.657
274.891
405.278
163.742
(i) A alavancagem da captação de recursos por meio de poupança elevou a exigibilidade relativa á
Carteira de Crédito Imobiliário, que conforme a Resolução nº 3.932, de 16 de dezembro de 2010,
do BACEN, 65% no mínimo das captações por meio de poupança deverão ser aplicados em
operações de Financiamentos Imobiliários. Em 31 de dezembro de 2014, o Banco para cumprir a
exigibilidade relativa á Carteira de Crédito Imobiliário investiu em Letras de Crédito Imobiliário –
LCI, com o prazo maior possível e que possa possibilitar liquidez imediata.
(ii) Objetivando promover o desenvolvimento da Amazônia, o Banpará investe no Fundo de
Investimento em Participações (FIP Amazônia), cujo objetivo é promover o desenvolvimento
sustentável da Amazônia proporcionando desenvolvimento social, econômico e ambiental. O
regulamento do fundo estabelece que a obrigatoriedade de manter o investimento por 12 anos
sendo prorrogado por mais 03.
27 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
b.
C lassificação por categoria e vencim ento:
Até 3
3 a 12
m eses m eses
1a3
anos
3a5
anos
5 a 15
anos
T O T AL
2014
T O T AL
2013
Títulos para negociação (i)
Títulos públicos
86.912
86.912
458.746
458.746
-
117.620
-
-
663.278
545.658
404.954
404.954
Letras de crédito im obiliário
86.912
132.023
-
-
-
218.935
110.229
Letras financeiras do tesouro
-
326.723
-
117.620
-
444.343
294.725
Títulos M antidos até o
vencim ento (ii)
Títulos públicos
C VS
Títulos privados
C otas de fundos de em presas
-
-
-
-
157.270
156.389
156.389
881
157.270
156.389
156.389
881
164.066
163.742
163.742
324
86.912
47.678
458.746
50.284
306.99
0
117.620
-
881
157.270
164.068
881
820.548
-
324
569.020
TO TAL 31.12.2014
TO TAL 31.12.2013
(i) O s T ítulos e Valores M obiliários classificados com o disponíveis para negociação, com
exceção das Letras de crédito im obiliário, são considerados com o equivalentes a caixa por
não apresentarem risco significativo de m udança de valor justo, por serem utilizados
gerencialm ente para cum prir os com prom issos de curto prazo se necessário e livres para
resgate a qualquer tem po.
Em 31 de dezem bro de 2014 os títulos FIP e C V S estão classificados com o M antidos até o
Vencim ento.
(ii) Em conform idade com a circular 3068/2001, o B anpará declara ter capacidade financeira e
intenção de m anter, até o vencim ento, os títulos classificados na categoria “m antidos até o
vencim ento”.
c.
Q uantos aos aju stes
31.12.2014
C usto
M ercado
31.12.2013
Aju stes
31.12.2014
Para negociação
Letras de crédito im obiliário
Letras financeiras do tesouro
665.136
220.711
444.425
663.278
218.935
444.343
(56.328)
(44.094)
(12.234)
(58.185)
(45.870)
(12.315)
(1.858)
(1.776)
(82)
M antidos até o vencim ento
C VS
C otas do Fundo de Ações
C otas de fundos de em presas
104.394
103.513
881
157.270
156.389
881
(326)
(326)
-
52.550
52.550
-
52.876
52.876
-
d.
Q uanto aos níveis de inform ação na m ensuração ao valor justo
TVM disponíveis para negociação, a valor de m ercado
Letras de crédito im obiliário
Letras financeiras do tesouro
TVM m antidos até o vencim ento, a valor de m ercado
C .V.S
C otas de fundos de em presas
TO TAL
Saldo em
31.12.2014
663.278
218.935
444.343
157.270
156.389
881
820.548
N ível 1
444.343
444.343
881
881
445.224
N ível 2
218.935
218.935
156.389
156.389
375.324
N ível 3
-
TVM disponíveis para negociação, a valor de m ercado.
Letras de crédito im obiliário
Letras financeiras do tesouro
TVM m antidos até o vencim ento, a valor de m ercado
C .V.S
C otas de fundos de em presas
TO TAL
Saldo em
31.12.2013
404.954
110.229
294.725
164.066
163.742
324
569.020
N ível 1
294.725
294.725
324
324
295.049
N ível 2
110.229
110.229
163.742
163.742
273.971
N ível 3
-
28 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
C o n fo rm e o s n íve is d e in fo rm a çã o n a m e n su ra çã o a o va lo r ju sto , a s té cn ica s d e a va lia çã o
u tiliza d a s p e lo B a n p a rá sã o a s se g u in te s:
N íve l 1 – sã o u sa d o s p re ço s co ta d o s e m m e rca d o s a tivo s p a ra in stru m e n to s fin a n ce iro s
id ê n tico s. U m in stru m e n to fin a n ce iro é co n sid e ra d o co m o co ta d o e m um m ercad o a tivo se o s
p re ço s co ta d o s e stive re m p ro n ta e re g u la rm e n te d isp o n íve is, e se e sse s p re ço s re p re se n ta rem
tra n sa çõ e s d e m e rca d o re a is e q u e o co rre m re g u la rm e n te n u m a b a se em q u e n ã o e xista
re la cio n a m e n to e n tre a s p a rte s.
N íve l 2 – sã o u sa d a s o u tra s in fo rm a çõ e s d isp o n íve is, e xce to a q u e la s d o N íve l 1 , o n d e o s
p re ço s sã o co ta d o s e m m e rca d o s n ã o a tivo s o u p a ra a tivo s e p a ssivo s sim ila re s, o u sã o
u sa d a s o u tra s in fo rm a çõ es q u e e stã o d isp o n íve is o u q u e p o d e m se r co rrob o ra d a s p e la s
in fo rm a çõ e s o b se rva d a s n o m e rca d o p a ra su p o rta r a a va lia çã o d o s a tivo s e p a ssivo s.
N íve l 3 – sã o u sa d a s in fo rm a çõ e s n a d e fin içã o d o va lo r ju sto q u e n ã o e stã o d isp o n íve is n o
m e rca d o . S e o m e rca d o p a ra u m in stru m e n to fin a n ce iro n ã o e stive r a tivo , o B a n c o e sta b e le ce o
va lo r ju sto u sa n d o u m a té cn ica d e va lo riza çã o q u e co n sid e ra d a d o s in te rn o s, m as q u e se ja
co n siste n te co m a s m e to d o lo g ia s e co n ô m ica s a ce ita s p a ra a p re cifica çã o d e in stru m e n to s
fin a n ce iro s.
D u ra n te o e x e rcício d e 2 0 1 4 e 2 0 1 3 n ã o h o u ve m u d a n ça s e n tre o s n íve is.
M a rc a ç ã o a m e rc a d o (M aM ) d a s L F T
O va lo r n o m in a l a tu a liza d o é ca lcu la d o a p a rtir d o a cú m u lo d a ta xa S E L IC e n tre a d a ta d e
e m issã o e a d a ta d a M a rca çã o a M e rca d o - M a M . O p re ço d e m e rca d o (P U ) d a L F T é o b tid o
p e la a p lica çã o d o d e sá g io n o va lo r n o m in a l p e la ta xa co rre sp o n d e n te .
3 1 .1 2 .2 0 1 4
P ró p rio – B a n c a d a p a ra n e g o c ia ç ã o
Papel
L F T 2 1 0 .1 00
L F T 2 1 0 .1 00
T o ta l
C a ra c te rís tic as
P ó s – S E L IC
P ó s – S E L IC
V e n c im e nto
0 7 .0 9 .2 0 15
0 1 .0 3 .2 0 20
Q u a n tida d e
1 9 .3 69
1 4 .9 29
P U M e rc a d o
6 .5 3 4 ,4 5 84
6 .5 3 4 ,4 3 87
F in a nc iam en to
1 2 6 .56 6
9 7 .5 53
2 2 4 .11 9
3 1 .1 2 .2 0 1 4
P ró p rio – F in a n c ia d o p a ra n e g o c ia ç ã o
Papel
L F T 2 1 0 .1 00
L F T 2 1 0 .1 00
T o ta l
C a ra c te rís tic as
P ó s – S E L IC
P ó s – S E L IC
V e n c im e nto
0 7 .0 9 .2 0 15
0 1 .03 .2 02 0
Q u a n tida d e
3 0 .1 31
3 .0 7 1
P U M e rc a d o
6 .5 3 4 .4 5 84
6 .5 3 4 ,4 3 87
F in a nc iam en to
1 9 6 .89 0
2 0 .0 67
2 1 6 .95 7
3 1 .1 2 .2 0 1 4
P ró p rio – V in c u la d o s d e p a p é is p a ra n e g o c ia ç ã o
Papel
L F T 2 1 0 .1 00
T o ta l
C a ra c te rís tic as
P ó s – S E L IC
V e n c im e nto
0 7 .0 9 .2 0 15
Q u a n tida d e
500
P U M e rc a d o
6 5 3 4 ,4 5 8 3
F in a nc iam en to
3 .2 6 7
3 .2 6 7
3 1 .1 2 .2 0 1 3
P ró p rio – B a n c a d a p a ra n e g o c ia ç ã o
Papel
L F T 2 1 0 .1 00
T o ta l
C a ra c te rís tic as
P ó s – S E L IC
V e n c im e nto
0 7 .0 9 .2 0 15
Q u a n tida d e
4 0 .5 66
P U M e rc a d o
5 8 9 4 ,5 0 6 5
F in a nc iam en to
2 3 9 .11 6
2 3 9 .11 6
3 1 .1 2 .2 0 1 3
P ró p rio – F in a n c ia d o p a ra n e g o c ia ç ã o
Papel
L F T 2 1 0 .1 00
T o ta l
C a ra c te rís tic as
P ó s – S E L IC
V e n c im e nto
0 7 .0 9 .2 0 15
Q u a n tida d e
8 .9 3 4
P U M e rc a d o
5 8 9 4 ,5 0 6 5
F in a nc iam en to
5 2 .6 62
5 2 .6 62
3 1 .1 2 .2 0 1 3
P ró p rio – V in c u la d o s d e p a p é is p a ra n e g o c ia ç ã o
Papel
L F T 2 1 0 .1 00
T o ta l
C a ra c te rís tic as
P ó s – S E L IC
V e n c im e nto
0 7 .0 9 .2 0 15
29 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Q u a n tida d e
500
P U M e rc a d o
5 8 9 4 ,5 0 6 5
F in a nc iam en to
2 .9 4 7
2 .9 4 7
Valor justo das CVS:
Conform e pesquisa realizada ao m ercado (corretoras com as quais o Banco opera), onde foi
considerado o m ercado com prador, as ofertas obedeceram aos seguintes percentuais de
deságio em relação aos valores em nossa carteira:
Acom panham ento do saldo CVS
31.12.2014
Saldo
%
Valor justo
Saldo
44.673
75,43
44.494
47.959
108.480
62,26
108.338
112.305
1.987
75,43
1.979
2.133
1.249
62,26
1.247
1.345
156.389
156.058
163.742
Classe
CVS
A
B
C
D
TOTAL
31.12.2013
%
75,85
63,75
75,85
63,75
Valor justo
48.059
112.783
2.138
1.350
164.330
a. Rendas com títulos e valores e m obiliários
Rendas de títulos de renda fixa
Rendas de títulos de renda variável
Rendas de participações societárias
Desvalorização de Títulos Livres
Ajustes positivos (negativos) ao valor de
m ercado TVM
TOTAL
2º sem estre
2014
38.780
8.885
180
(11.180)
36.665
31.12.2014
31.12.2013
64.301
9.236
180
(11.936)
35.358
168
293
(11.755)
(1.276)
61.781
22.788
6. Relações interfinanceiras
Com posição:
Direitos junto à participação de sistem as de liquidação
Relações com correspondentes
Recolhimentos de recursos do Crédito Rural – BACEN
Reservas com pulsórias em espécie – BACEN (a)
Recolhimentos sobre depósitos de poupança – BACEN (a)
SFH – Créditos junto ao FCVS (b)
Outros depósitos com pulsórios – Crédito rural Resolução BACEN nº
3.109/2003
Total
Circulante
Realizável em longo prazo
31.12.2014
11
913
107.308
150.771
49.137
9.987
31.12.2013
24
925
1.598
105.208
119.758
44.176
9.166
318.127
268.990
49.137
280.855
236.679
44.176
(a) O s depósitos no BACEN são com postos, basicam ente, de recolhim entos com pulsórios que
rendem atualização m onetária com base em índices oficiais e juros, com exceção dos
decorrentes de depósitos à vista que não são rem unerados.
(b) O s
créditos vinculados ao SFH correspondem aos valores residuais de contratos
encerrados, habilitados e hom ologados pela Caixa Econôm ica Federal (C EF) e em
processo de em issão dos títulos C VS pela STN.
O Banco possui, na carteira de FC VS, o m ontante de R$ 49.137, referentes a 281
contratos, nas seguintes situações:
200 Hom ologados;
81 Pré Novados que dependem do processo de securitização, conform e previsto
na Lei n° 10.150/00, para sua realização.
06 Habilitados aguardando análise pela Adm inistração do FC VS
Atualm ente, esses contratos rendem juros de 3,12% e 6,17% ao ano, acrescidos de
atualização m onetária de acordo com a variação da Taxa de Referência (TR).
Esses créditos têm seus saldos m ensurados pelos valores efetivam ente reconhecidos pela
CEF.
30 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
7.
Operações de crédito
7.1. Composição da carteira com característica de concessão de crédito:
a.
Por tipo de Operação
31.12.2014
31.12.2013
7.192
2.977.556
1.230
6.631
221
2.992.830
1.166
2.662.300
1.094
6.946
983
2.672.489
41.651
679
1.315
43.645
3.036.475
1.355.671
1.680.804
48.791
48.791
2.721.280
1.288.532
1.432.748
Operações de Crédito
Adiantamentos a Depositantes
Empréstimos
Financiamentos
Financiamentos Rurais e Agroindustriais
Financiamentos Imobiliários
Total de operações de crédito
Outras rubricas
Títulos e Créditos a Receber (Nota 8)
Operações de Câmbio
Devedores por Compras de Valores e Bens
Total em outras rubricas
Total da Carteira de Crédito
Circulante
Realizável em longo prazo
b.
Por faixas de vencimento e nível de risco:
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
Parcelas
Vincendas (A
Vencer)
-
Até 30 dias
-
139.640
4.728
7.258
2.547
1.813
830
1.151
31 a 60 dias
-
128.535
3.359
5.793
1.788
953
315
61 a 90 dias
-
117.013
2.271
4.223
1.551
786
91 a 180 dias
-
248.593
4.578 11.037
4.275
181 a 360 dias
-
491.269
5.702 10.643
Acima de 360 dias
Parcelas Vencidas
até 14 dias
-
1.602.893
8.701 23.163
-
5.694
319
Parcelas Vencidas
-
-
15 a 30 dias
-
31 a 60 dias
2.733.636 29.658 63.433 17.611 11.568 10.434
12.2013
72.885 2.947.395
2.637.445
8.169
166.136
160.876
486
4.509
145.737
143.182
245
490
4.418
130.996
127.846
1.653
517
987
9.733
281.374
269.635
2.375
2.211
3.101
1.655
13.517
530.474
487.063
4.586
3.398
5.167
3.103
29.793 1.680.804
1.432.748
1.316
489
754
258
299
2.746
11.873
16.096
1.836
4.050
4.909
6.520
3.703
6.402
61.661
89.081
83.834
-
1.836
1.282
1.125
201
132
290
1.505
6.370
8.746
-
-
-
2.768
1.789
1.302
479
790
3.467
10.595
9.815
61 a 90 dias
-
-
-
-
1.994
1.381
262
719
4.121
8.478
10.847
91 a 180 dias
-
-
-
-
-
3.635
2.830
4.604
13.578
24.648
27.540
181 a 360 dias
-
-
-
-
-
-
-
-
37.192
37.192
25.796
Acima de 360 dias
-
-
-
-
-
-
-
-
1.799
1.799
1.090
Total em 12.2014
-
2.733.636 31.493 67.483 22.519 18.088 14.137 14.573 134.546 3.036.476
Total em 12.2013
-
2.475.377 34.207 59.281 18.771 17.623 21.568 13.541 80.912
c. Por Setores de Atividade
Setor Privado
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Rural
Habitação
Fomento
Total
31.12.2014
2.941.577
86.817
6.631
221
1.230
3.036.476
31 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
%
96,87
2,86
0,22
0,01
0,04
100,00
8.171
12.2014
31.12.2013
2.583.643
128.614
6.946
983
1.094
2.721.280
2.721.280
%
94,94
4,72
0,26
0,04
0,04
100,00
d.
C oncentração dos Prin cipais D evedores
Principal devedor
10 seguintes m aiores devedores
20 seguintes m aiores devedores
50 seguintes m aiores devedores
100 seguintes m aiores devedores
D em ais devedores
Total
31.12.2014
7.546
24.632
20.352
24.701
32.860
2.926.385
3.036.476
%
0,25
0,81
0,67
0,81
1,08
96,38
100,00
31.12.2013
5.969
41.429
30.844
29.124
32.639
2.581.275
2.721.280
%
0,22
1,52
1,13
1,07
1,20
94,86
100,00
7.2.
Provisões para perd as em operações d e crédito
As operações de crédito estão classificadas em ordem crescente de risco e, com base nessa
classificação, constituiu-se provisão para créditos de liquidação duvidosa a taxas que variam entre
0,5% e 100% , em razão da classificação das operações por ordem de risco, cuja m ovim entação é
dem onstrada a seguir:
Itens
Saldo no inicio do exercício
Provisões constituídas
R eversões de provisões
Valores baixados ou com pensados com créditos
Provisão para perdas nas operações de crédito
Saldo no inicio do exercício - outros créditos
Provisões constituídas
R eversões de provisões
Provisão para perdas em outros créditos com car. de concessão
(N ota 8)
Total provisão para perda com operações de crédito
C irculante
R ealizável em longo prazo
31.12.2014
(121.949)
(399.970)
238.985
108.300
(174.634)
(886)
(170)
202
31.12.2013
(55.210)
(211.561)
108.616
36.206
(121.949)
(1)
(894)
9
(854)
(886)
(175.403)
(76.657)
(97.977)
(122.835)
(56.571)
(65.378)
7.3 R endas de operações de crédito
Adiantam ento a depositante
Em préstim o
Financiam ento com interveniência
R ecuperação de crédito baixado com o prejuízo
Títulos D escontados
Financiam entos e em preendim entos im obiliários
Financiam entos rurais
Total
8.
2º sem estre 2014
4.416
495.620
19
20.125
55
251
520.486
31.12.2014
8.121
934.940
42
25.456
104
436
969.099
31.12.2013
2.780
775.097
8
6.339
33
1.136
391
785.786
O utros créd itos
C irculante
C arteira de C am bio
R endas a receber
Serviços prestados a receber
O utras rendas a receber
D iversos
Adiantam ento e antecipações salariais
Adiantam ento para pagam ento
C rédito tributário - IR /C SLL (a)
D evedores por com pra de valores
D evedores por depósitos em garantia (b)
Im posto e contribuições a com pensar
IN SS
O utros
Pagam entos a ressarcir
Título e crédito a receber (c) (N ota 7.1)
D evedores diversos – País (d)
Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa
C om características de concessão de créditos – BAN PAR Á Mastecard
Sem características de concessão de créditos
Total do circulante
R ealizável em longo prazo
D iversos
C rédito tributário - IR /C SLL (a)
Total realizável em longo prazo
Total
32 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
31.12.2014
31.12.2013
813
1.145
1.122
23
178.051
2.810
26.909
17.559
1.315
41.912
1.826
2.022
41.651
42.047
(5.485)
(854)
(4.631)
174.524
1.866
1.787
79
129.599
1.945
4.432
11.228
36.797
3.789
2.133
1.656
3.273
48.791
19.344
(3.626)
(886)
(2.740)
127.840
102.589
102.589
102.589
277.113
58.780
58.780
58.780
186.619
(a) Os créditos tributários de IR e CSLL foram constituídos e registrados com base nos fundamentos
demonstrados na Nota Explicativa nº 20(b). A variação reflete a utilização do crédito tributário de
períodos anteriores e ativação de crédito tributário em 2014.
(b) Os saldos de devedores por depósitos em garantia estão relacionados aos questionamentos
judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal. Os valores estão demonstrados na Nota Explicativa
nº 12(d). O aumento corresponde à atualização dos depósitos judiciais.
(c) O saldo de Título e Crédito a Receber – Com Característica de Concessão de Crédito –
BANPARÁ Mastercard/Cartão BANPARÁ no valor de R$41.651 (R$48.791 em 31.12.2013) estão
assim distribuídos:
31.12.2014
31.12.2013
5.271
11.809
24.312
7.300
12.000
29.491
259
41.651
48.791
BANPARÁ Mastercard
Valores a Faturar
Faturados a Receber
Parcelado Lojista a Agendar Bandeira
Cartão BANPARÁ
Parcelado sem juros
Total
(d) O montante de Devedores Diversos – País compreende substancialmente ao subtítulo Transitória
de Consignado, com saldo de R$34.718, e R$14.296 (em 31 de dezembro de 2013), e registra os
valores correspondentes às parcelas de empréstimos consignados, cujas liquidações ocorrem na
primeira quinzena do mês subsequente, com o repasse dos órgãos consignantes. A variação
acompanha o aumento da carteira de crédito.
9. Imobilizado de uso e intangível
A Administração entende que não há evidências de que esses bens estejam registrados
contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda.
O intangível é composto basicamente por Software, os quais são registrados ao custo, deduzido da
amortização pelo método linear durante a vida útil estimada em 20% ao ano, a partir da data da sua
disponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.
IMOBILIZADO DE USO
Móveis e equip. estoque
Imobilizações em cursos
Imóveis em uso
Móveis e equip. de uso
Sistema de comunicação
Sistema de proc. de
dados
Sistema de segurança
Sistema de transporte
TOTAL
INTANGIVEL
Intangível / Software
TOTAL
Taxa
anual
4
10
20
20
10
20
Taxa
anual
20
20
Valor
patrimonial Adições
31.12.2013
4.461
5.775
18.061
10.146
10.784
6.221
2.270
1.660
1.036
22.614
13.760
3.493
175
179
67.473
33.162
Valor
patrimonial Adições
31.12.2013
15.321
16.910
15.321
16.910
33 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Baixas
Transfe
rências
(5.069)
(109)
(11)
(21)
(45)
(71)
(5.326)
2.971
(87)
(2.884)
-
Baixas
(581)
(581)
Valor
Depreciação Patrimonial
31.12.2014
8.138
28.207
(1.509)
9.275
(827)
7.468
(254)
2.431
(7.919)
25.550
(512)
3.111
(79)
29
(11.099)
84.210
Valor
Transfe
Amortização Patrimonial
rências
31.12.2014
(4.978)
26.672
(4.978)
26.672
10. Depósitos e captações do mercado aberto
10.1
a.
Depósitos
Composição por tipo de deposito:
Circulante
Depósitos à vista
Depósitos do público
Depósitos de instituições financeiras
Depósitos vinculados
Depósitos de Governo
Depósitos a prazo
Depósitos de poupança
Depósitos interfinanceiros
Total do circulante
Realizável em longo prazo
Depósitos a prazo
Total exigível em longo prazo
TOTAL
31.12.2014
31.12.2013
1.002.071
615.330
374
3.196
383.171
1.559.620
789.627
200.270
3.551.588
961.289
579.247
406
3.468
378.168
1.510.037
625.111
143.356
3.239.793
348.166
348.166
3.899.754
369.730
369.730
3.609.523
Os depósitos de poupança são atualizados pela variação da TR e acrescidos de juros de 6% ao ano
quando a TR for maior que 8,5% ao ano, ou por 70% da Taxa SELIC quando a TR for menor que
8,5% ao ano; os depósitos a prazo são remunerados à taxa do CDI com vencimentos de 60, 180, 360
e acima de 360 dias.
b.
Composição dos depósitos por vencimentos:
Vencimento
Sem vencimento
Até 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
De 181 a 360 dias
Acima de 360 dias
TOTAL
c.
 prazo
666
76.781
60.615
88.269
346.833
986.456
348.166
1.907.786
Interfinanceiros
Poupança
31.12.2014
31.12.2013
789.627
789.627
1.792.364
76.781
60.615
140.207
393.723
1.087.898
348.166
3.899.754
1.586.400
201.209
57.972
99.046
354.832
939.800
370.264
3.609.523
51.938
46.890
101.442
200.270
Composição por segmento de mercado:
Composição
Sociedades ligadas
Pessoas físicas
Invest. institucionais
Pessoas jurídicas
Governo municipal
Outros
TOTAL
d.
À vista
1.002.071
1.002.071
À vista
380.081
456.346
374
158.289
6.365
616
1.002.071
A prazo Interfinanceiros
Poupança
31.12.2014
31.12.2013
200.270
200.270
761.639
27.988
789.627
1.516.841
1.348.368
508.013
390.729
134.535
1.268
3.899.754
1.675.680
1.117.565
342.426
461.873
11.162
817
3.609.523
1.136.760
130.383
307.369
204.452
128.170
652
1.907.786
Despesas de captação:
Depósitos de poupança
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
Depósitos judiciais
Operações compromissadas – Carteira própria e Terceiros
Letras financeiras
Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
TOTAL
2º semestre
2013
23.958
9.541
132.173
959
6.967
12.374
3.929
189.901
31.12.2014
44.512
16.777
254.236
1.777
7.728
22.399
7.927
355.356
31.12.2013
30.328
10.031
163.757
1.238
2.491
14.456
5.791
228.092
10.2
Captação no mercado aberto
Obrigações sobre valores tomados no mercado a curto prazo, lastreado por títulos da carteira própria,
composto da seguinte forma:
34 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Recompra a Liquidar
Letras Financeiras do Tesouro
Total
31.12.2014
31.12.2013
216.869
216.869
52.593
52.593
31.12.2014
31.12.2013
155.261
155.261
180.633
180.633
6.825
6.825
162.086
8.129
8.129
188.762
11. Emissão de títulos
Recursos de Letras Financeiras
Total do circulante
Realizável em longo prazo
Recursos de Letras financeiras
Total exigível em longo prazo
TOTAL
As captações efetuadas mediante a emissão de títulos de Letras Financeiras, observadas as
condições determinadas pela Resolução BACEN nº 4.123/2012, são as seguintes:
31.12.2014
Cliente
BANCOOB
BANRISUL
CAFBEP
ITAU BBA
Total
Papel
LF-POS-CDICE
LF-POS-CDICE
LF-POS-CDICE
LF-POS-CDICE
Vencimento
22.09.2016
25.07.2016
01.11.2015
14.11.2016
Taxa Custo
% Índice (CDI)
102,0000
105,0000
110,0000
108,8500
PU Abertura
Valor Aplicado
1.030.736,86
1.049.909,07
1.137.473,84
507.494,45
Vencimento
19.11.2014
01.11.2015
05.12.2014
14.11.2014
Taxa Custo
% Índice (CDI)
105,0000
110,0000
106,0000
107,0000
PU Abertura
Valor Aplicado
1.093.616,69
1.016.059,44
545.390,04
548.058,26
-
Qtde
Total
7
25
6
240
363
7.215
26.248
6.825
121.798
162.086
31.12.2013
Cliente
Papel
BANRISUL
CAFBEP
CEF
ITAU BBA
Total
LF-POS-CDICE
LF-POS-CDICE
LF-POS-CDICE
LF-POS-CDICE
Qtde
Total
5
8
80
240
333
5.468
8.128
43.631
131.534
188.762
12. Outras obrigações
31.12.2014
Circulante
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Sociais e estatutárias
Fiscais e previdenciárias
Negociação e intermediação de valores
Cheque administrativo
Contrato de assunção de obrigações
Obrigações para contribuições ao SFH
Obrigações por convênios
Obrigações por prestação de serviços
Provisão para pagamentos a efetuar (a)
Credores diversos – País (b)
Passivo contingente – Trabalhista (d)
Passivo contingente – Cível (d)
Passivo contingente – Tributário (d)
Passivo contingente – Cessão de crédito rural com coobrigação (c)
Total do circulante
Exigível em longo prazo
Provisão para pagamentos a efetuar (a)
Total exigível em longo prazo
TOTAL
31.12.2013
1.162
5.922
25.042
73
851
1.535
3
9.002
6.074
55.502
43.357
2.513
10.085
2.699
557
164.377
937
14.360
18.760
8.218
410
5.263
8
4.240
3.680
44.289
53.466
2.894
9.256
3.230
761
169.772
17.078
17.078
181.455
21.238
21.238
191.010
(a) As principais provisões constituídas no período que compõem o saldo da rubrica “Provisões para
pagamentos a efetuar” são:
35 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Circulante
Provisão com pessoal
Provisão com PLR
Obrigação atuarial
Provisão para outras despesas administrativas
Outros
Total do circulante
Exigível em longo prazo
Obrigação atuarial
Total do exigível e longo prazo
TOTAL
31.12.2014
31.12.2013
23.651
8.162
9.796
12.613
1.280
55.502
18.187
6.139
7.736
11.026
1.201
44.289
17.078
17.078
72.580
21.238
21.238
65.527
(b) Em 31 de dezembro de 2014 os valores registrados em credores diversos- país compunham-se
em sua maioria pelas obrigações com a operadora do cartão de crédito BANPARÁ Mastercard pelo
montante de R$41.304 (R$48.780 em 31.12.2013).
(c) Cessão de crédito rural com coobrigação - Trata-se de provisão constituída para cobrir possíveis
perdas nas operações de Crédito Rural Securitizados (cedidas) pelo Banco à Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), objeto do contrato de equalização de encargos financeiros e de alongamento de
dividas originárias do crédito rural. O saldo em 31 de dezembro de 2014 da provisão para cessão de
crédito rural com coobrigação é R$557 (R$761 em 31 de dezembro de 2013).
(d) Provisão para contingências: O Banco é parte em processos judiciais, de naturezas trabalhistas,
cíveis e fiscais, decorrentes do curso normal de suas atividades. A provisão para passivos
contingentes envolve ações trabalhistas e cíveis e cessão de crédito rural, com coobrigação, e de
câmbio, as quais são avaliadas e revisadas mensalmente.
A Administração do Banco entende que a provisão constituída é suficiente para atender as perdas
decorrentes dos respectivos processos.
Probabilidade
perda
Provável
Possível
TOTAL
de
Trabalhista
2.513
2.513
Cível
10.084
10.084
Tributárias
2.699
3.891
6.590
31.12.2014
15.296
3.891
19.187
31.12.2013
11.324
11.324
O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo e cuja
realização seja provável, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem
mais recursos, ou a sua prescrição.
Abaixo demonstramos a quantidade de ações e os depósitos judiciais a elas referentes:
31.12.2014
Ações
Cíveis (i)
Trabalhistas(ii)
Tributárias (iii)
Total
Quantidade de
ações
1.248
158
26
1.432
Depósitos judiciais (R$)
16.147
3.030
22.735
41.912
31.12.2013
Quantidade de
ações
1.092
205
26
1.323
Depósitos judiciais
(R$)
14.651
2.660
19.485
36.796
(i) Processos cíveis - são pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a
protestos, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições
ao crédito e a reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos. Essas
ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perda for avaliada como
provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com
processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de Tribunais.
Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normas do
Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento de multas que possam causar impactos
representativos no resultado financeiro.
36 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
(ii) Processos trabalhistas - São ações ajuizadas por ex-empregados, visando obter indenizações, em
especial o pagamento de “horas extras”. Nos processos em que é exigido o depósito judicial, o valor
das contingências trabalhistas é constituído, considerando-se a efetiva perspectiva de perda destes
depósitos.
(iii) Obrigações tributárias - O Banco vem discutindo judicialmente a legalidade e a constitucionalidade
de alguns tributos e contribuições, os quais estão provisionados, não obstante as boas chances de
êxito em médios e longos prazos, de acordo com a opinião de assessores jurídicos. As principais
questões em valores reais, em 31 de dezembro de 2014, são:
- CPMF: R$2.221. Trata-se de uma Ação Anulatória de Débito Tributário em que o Banco impugna
judicialmente a imposição de multa decorrente da mora na entrega de declarações relacionadas à
CPMF. No mérito, é discutida a legitimidade da referida imposição de multas fiscais criadas por
instrumentos infralegais, sem vínculo direto com a lei, no sentido formal e material, em desrespeito ao
princípio da estrita legalidade tributária. A tese tem amparo em posição doutrinária e jurisprudencial.
- ITR: R$50. Trata-se de execução fiscal decorrente do não recolhimento de ITR incidente sobre
imóvel rural recebido pelo Banco em dação em pagamento. O Banco impugna judicialmente a
imputação de responsabilidade tributária efetivada através de execução fiscal já em curso. Os
acertamentos da responsabilidade tributária, nesses casos, devem ser efetivados ainda no
procedimento administrativo, antes do acertamento definitivo da Certidão de Dívida Ativa (CDA). A
tese tem respaldo doutrinário e jurisprudencial.
- IPTU: R$428. Trata-se de um procedimento administrativo junto à Secretaria de Finanças de
Belém/PA, visando regularizar, de forma definitiva, os supostos débitos de IPTU relativo a imóveis do
patrimônio do Banco. A apuração encontra-se em análise pelo órgão fazendário, tendo em conta que
o BAPARÁ já apurou o débito total cujo valor encontra-se devidamente resguardado pelo depósito
administrativo efetivado para garantir a quitação dos débitos fiscais efetivamente devidos.
Movimentação das provisões:
31.12.2014
Trabalhista
No início do
exercício
Atualização
monetária
Constituições
Reversões
Pagamentos
No final do
exercício
Cível
31.12.2013
Fiscais e
Previdenciárias
Trabalhista
Cível
Fiscais e
Previdenciárias
2.894
9.256
3.230
4.069
9.953
2.911
367
1.382
314
588
1.450
319
859
(665)
(942)
1.206
(439)
(1.321)
(845)
-
276
(919)
(1.120)
1.741
(622)
(3.266)
-
2.513
10.084
2.699
2.894
9.256
3.230
13. Patrimônio líquido
13.1 Capital Social
O Capital Social, subscrito e integralizado, está representado por 9.521.649 ações ordinárias
nominativas, escriturais, sem valor nominal, todas de domiciliados no País e com direito a voto.
Em 05 de agosto de 2014 o Banco Central do Brasil homologou a proposta da Assembleia Geral
Extraordinária realizada em 03 de julho de 2014 que propunha o aumento do capital social em
R$79.993, composto de 100% do saldo da reserva legal em 30 de junho de 2014, no montante de
R$7.043, e de 100% do saldo da reserva estatutária em 30 de junho de 2014, montante de R$72.950.
Após a homologação o capital social passou de R$400.484 para R$480.477, representado por
9.521.649 ações ordinárias nominativas, escriturais, sem valor nominal, todas de domiciliados no País
e com direito a voto.
O quadro abaixo indica a quantidade de ações detidas pelos acionistas do Banco.
37 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Acionista
Estado do Pará
Caixa de Previdência e Assistência aos
funcionários do Banpará
Administradores
Demais Acionistas
Total
31.12.2014
Quantidade
9.519.433
%
99,9767
31.12.2013
Quantidade
%
9.519.433
99,9767
755
0,0080
755
0,0080
12
1.449
9.521.649
0,0001
0,0152
100,00
11
1.450
9.521.649
0,0001
0,0152
100,00
Ações em circulação
O quadro abaixo indica a quantidade de ações emitidas pelo BANCO, em circulação.
Espécie
Ação
ON
1
2
e
Classe
de
Ações não em
1
circulação
9.519.445
Ações em
2
circulação
2.204
Total de
ações
9.521.649
% Ações em
circulação
0,0231
Compreende ações de titularidade do Estado do Pará e dos Administradores do BANPARÁ.
Totais de ações emitidas pelo BANPARÁ, excetuadas aquelas identificadas na opção 1, acima.
13.2 Pagamentos de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio – JCP
Em 28 de março de 2014, a Assembleia Geral deliberou o pagamento de dividendos à conta Reserva
de Lucros o montante de R$ 25.655.
Em 2014 foram efetuados pagamentos trimestrais a título de Juros sobre o Capital Próprio no
montante de R$ 25.427, conforme definido pelo Conselho de Administração em 18 de outubro de
2014.
Em 03 de novembro de 2014, foi aprovado pelo Conselho de Administração o pagamento de
dividendos intermediários no montante de R$ 28.025.
Os dividendos e Juros sobre o Capital Próprio já pagos foram imputados à distribuição do exercício
de 2014, conforme abaixo:
Dividendos pagos à conta Reserva de Lucros
JCP pago em 2014
Dividendos pagos antecipadamente em 2014
Dividendos a pagar
Total
25.655
25.427
28.025
5.774
79.107
14. Gestão de risco
No que diz respeito à gestão de riscos, o Banco desenvolve suas atividades de acordo com
recomendações do Comitê de Basiléia e de forma alinhada às boas práticas de mercado, utilizando
como processos contínuos o aprimoramento das políticas de gestão de riscos, sistemas de controles
internos e normas de segurança, todos integrados aos objetivos estratégicos e mercadológicos do
Banco. Com vistas a tornar as análises dos Riscos Corporativos mais acuradas foram adotadas as
seguintes ações para o período:
Risco de Mercado:
O Risco de Mercado origina-se da variação do valor dos ativos e passivos, causada por mudanças
nos preços e taxas de mercado, mudanças na correlação entre eles e nas suas volatilidades. Para
mensurar o risco de mercado o Banco calcula diariamente o valor em risco (VaR) para o horizonte de
1 du, com 95% de confiança. A verificação da aderência do modelo de cálculo é realizada
trimestralmente por análise de Backtesting, a qual valida a metodologia de cálculo, que utiliza
decaimento exponencial EWMA (Exponentially Weighted Moving Average), tanto para cálculo do VaR
quanto para cálculo de volatilidades.
No decorrer do 4º trimestre de 2014, o VaR manteve-se abaixo do limite máximo de 5% do PR
estabelecido na Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Mercado, tendo registrado, o
valor máximo de 3,81%, em relação ao PR.
38 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Análise de Sensibilidade:
O Banco acompanha o risco das taxas de juros para sua carteira global, com estimativas do
percentual da variação do valor de mercado das operações, em relação ao Patrimônio de Referência,
com utilização de choques nas taxas de juros que possam causar impactos na carteira do Banco. Tal
procedimento permite realizar inferências sobre o risco das posições quando comparados aos
patamares atuais dos preços de mercado e seu comportamento histórico.
O demonstrativo abaixo contém a análise de sensibilidade dos ativos classificados na carteira de
negociação (Trading) e os ativos não classificados na carteira de negociação (Banking).
Patrimônio de Referência
Carteira Fator de Risco
Trading
Pré
Pré
Banking
TR
1
R$ 295
139 Bp
R$ 98.436
139 Bp
R$ 1.486
18 Bp
Dez/14
565.499
Cenários (Mil)
2
R$ 968
463 Bp
R$ 309.042
463 Bp
R$ 18.446
249 Bp
3
R$ 1.619
787 Bp
R$ 496.625
787 Bp
R$ 34.460
515 Bp
Dez/13
506.128
Cenários (Mil)
1
2
3
R$ 80
R$ 336
R$ 583
81 Bp
346 Bp
610 Bp
R$ 40.349 R$ 165.329 R$ 280.047
81 Bp
346 Bp
610 Bp
R$ 1.912 R$ 18.446
R$ 35.034
20 Bp
214 Bp
447 Bp
Para subsidiar a análise foram considerados os seguintes cenários:
CENÁRIO 1 – situação provável tendo por base as variáveis de mercado como curvas Pré e TR
impactadas, respectivamente, por choques paralelos, com base na variação das curvas de mercado
para a respectiva data base, com o período de 1 ano.
CENÁRIO 2 – situação de deterioração de 25% nas variáveis de mercado por meio de choques
paralelos nas curvas Pré e TR para a data base.
CENÁRIO 3 - situação de deterioração de 50% nas variáveis de mercado por meio de choques
paralelos nas curvas Pré e TR para a data base.
Em relação ao risco cambial, o Banpará realiza operações de troca de moedas, dólar e euro, e
mantém em sua carteira uma operação de ACC, cujo risco é mitigado na concessão e acompanhado
periodicamente.
Risco de Crédito:
O risco de crédito é o risco de perda que a instituição incorre quando há incapacidade pelo tomador
ou contraparte de cumprir com as respectivas obrigações financeiras nos termos acordados, bem
como, desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do
tomador, redução de ganhos ou remunerações, vantagens concedidas na renegociação e aos custos
de recuperação. Para fins de classificação dos níveis de risco das operações de crédito do Banpará
são utilizados os critérios consistentes e verificáveis dispostos na Resolução CMN Nº 2.682/99
acompanhados de provisão em montantes suficientes para fazer face às perdas esperadas na
realização das operações.
Para uma melhor gestão do risco de crédito global, o Banco adota, também, um modelo proprietário
que viabiliza a identificação das classes de riscos e categorias de clientes, onde são considerados
fatores internos e externos permitindo maior acurácia no processo de mensuração, avaliação e
mitigação desses riscos. O risco de default é minimizado devido às operações de crédito consignado
e banparacard com o funcionalismo público estadual, em razão dos parâmetros para concessão
dessas linhas e verificáveis pelos baixos índices de atraso/inadimplência e CBP.
A classificação de risco da carteira de crédito está concentrada, quase que em sua totalidade
(90,03%) no nível A, considerado baixo nível de risco.
Na parcela referente à cobertura das exposições ao Risco de Crédito (RWACPAD), apurada
mensalmente, verificamos acréscimo de aproximadamente 6,37% em relação a dezembro de 2013,
em razão das variações ocasionadas pelo crescimento da carteira de crédito, bem como alteração
dos procedimentos no cálculo das exposições ao risco de crédito sujeitas ao requerimento de capital
mediante abordagem padronizada (RWACPAD).
39 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Total da Carteira de Crédito
RW A CPAD
31.12.2014
3.036.475
2.662.621
31.12.2013
2.550.539
2.503.097
Risco de Liquidez:
O Banco define Risco de Liquidez como a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e
passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a
capacidade de pagamento do Banco. Para o gerenciamento do risco de liquidez, o Banco estabelece
em sua Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Liquidez, o limite mínimo de liquidez LML e o pré-acionador do plano de contingência – PAPCo, este indica o momento do acionamento do
plano de contingência em situações de crises de liquidez.
O Banco mantém o monitoramento diário da margem de liquidez, em cenário de normalidade e de
estresse, utilizando-se a Asset Liability Management - ALM como ferramenta para gerenciar o fluxo
de caixa (de acordo com a Resolução – CMN nº 4.090/2012 e a Política Institucional de
Gerenciamento do Risco de Liquidez do Banpará) e o Orçamento, que é uma ferramenta de
planejamento dos ativos e passivos para médios e longos prazos, considerando-se ainda, as
despesas da instituição.
Para a análise são considerados os cenários macroeconômicos e os eventos que possam impactar
na condição de pagamento do Banco. A margem de liquidez em cenário de normalidade e de
estresse é projetada para no mínimo 90 du. Os níveis de liquidez mantêm-se adequados aos
compromissos assumidos.
Risco Operacional:
O Risco Operacional caracteriza-se pela possibilidade de ocorrência de perdas procedentes de falha,
deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos,
referentes a uma instituição financeira, pelo qual se faz necessário a sua gestão com a finalidade de
monitoramento e deliberação de estratégias de controle, visando à identificação dos eventos de risco,
avaliação e acompanhamento das ações junto às áreas, visando mitigar os riscos operacionais
inerentes aos negócios, bem como atender à legislação pertinente, garantindo um desempenho
institucional satisfatório e reduzindo a probabilidade da ocorrência de perdas financeiras, alinhado
aos preceitos da Resolução CMN nº 3.380, de 2006.
O Banco adota a metodologia da Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada (APAS) para a
apuração dos ativos ponderados pelo risco operacional por abordagem padronizada (RW Aopad),
considerando nos cálculos o IE (Indicador de Exposição ao Risco Operacional) e o IAE (Indicador
Alternativo de Exposição ao Risco Operacional), de acordo com os parâmetros estabelecidos pela
Circular nº 3.640, de 04/03/2013, e Circular nº 3.675, de 31/10/2013, ambas divulgadas pelo Banco
Central do Brasil.
Gerenciamento de capital:
Referente à exigência mínima de capital estabelecida pela autoridade monetária, que corresponde ao
Índice de Basileia, cujo valor em conformidade com Basileia III espelha a relação entre o capital da
instituição e as exposições aos riscos de suas operações, o Banco encerrou o exercício de 2014 com
índice de 19,42%, bem acima dos 11% estabelecidos pelo BACEN, demonstrando um índice de
solvabilidade capaz de cobrir suas exposições aos riscos, sem comprometer sua margem
operacional.
O Banco mantém sua política, inclusive com informações adicionais sobre processos de controle de
riscos no sítio: www.banpara.b.br, na rota: O BANPARA/ Relação com Investidores/ Governança
Corporativa/ Gerenciamento de Riscos.
Índice de Basileia
Patrimônio de Referência - PR
Nível I
Capital Principal
Capital Complementar
Nível II
Ativos Ponderados pelo Risco – RWA
Exposição ao Risco de Crédito - RW A CPAD
40 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
dez/14
dez/13
565.499
565.499
565.499
2.912.040
2.662.622
506.129
506.129
506.129
2.707.053
2.503.098
Exposição ao Risco de Variação da Taxa de Juros Prefixadas- RW AJUR1
Exposição ao Risco de Variação Cambial - RW ACAM
Exposição ao Risco Operacional - RW AOPAD
Risco Banking - RBAN
Valor da Margem
3.420
2.908
243.090
52.151
193.024
2.454
201.502
33.386
174.967
Índice de Basileia Banpará - IB
19,42%
18,70%
15. Plano de suplementação de aposentadoria e plano de saúde
15.1 Plano de suplementação de aposentadoria
O Banco patrocina, em conjunto com seus empregados em atividade, planos de benefícios de
aposentadoria e pensão para os empregados e ex-empregados e respectivos beneficiários, com o
objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdência
social, cuja administração é efetuada pela Caixa de Previdência e Assistência aos Funcionários do
Banco (CAFBEP), entidade fechada de previdência privada.
Em julho de 2002, a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) aprovou o novo regulamento do
plano de benefícios denominado Prev-Renda, estruturados na modalidade de contribuição definida,
contemplando os seguintes benefícios: (a) renda temporária - considerada como benefício
programado, enquadrada na modalidade de contribuição definida; e (b) benefícios por morte e por
invalidez do participante - considerados benefícios de risco, enquadrados na modalidade de benefício
definido, percebidos de forma temporária.
Em dezembro de 2002, iniciou-se o processo de migração do plano com as características de
benefício definido para o de contribuição definida, resultando que 96% do total dos participantes
concordaram em aderir à migração para o novo plano de benefícios denominado Prev-Renda.
São os seguintes os benefícios de complementação de aposentadoria:
a.
Plano Básico de Benefício Definido (BD)
Plano de previdência complementar na modalidade de benefício definido. Tem em vista assegurar
aos seus participantes a suplementação de aposentadoria e pensão, pecúlio por morte e auxílioreclusão. A partir da implantação do plano de benefícios denominado Prev-Renda, em 20 de
dezembro de 2002, este Plano Básico de Benefícios passou a ser considerado Plano em extinção,
não recebendo novas inscrições.
O plano de benefício definido é regido pelo regulamento do Plano Básico, no qual estão todas as
normas internas para o cálculo, a concessão e a manutenção dos benefícios, composto pelos
seguintes benefícios:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Suplementação
Suplementação
Suplementação
Suplementação
Suplementação
Suplementação
de
de
de
da
do
do
aposentadoria por invalidez;
aposentadoria por idade;
aposentadoria por tempo de contribuição;
pensão por morte;
auxílio-reclusão;
abono anual.
As estatísticas do grupo de assistidos estão demonstradas nos quadros abaixo.
Participantes assistidos
31.12.2014
31.12.2013
Quantidade
Idade média (anos)
Benefício médio (R$)
Pensionistas
19
68
3.658
19
67
3.092
Quantidade
Idade média (anos)
Benefício médio
1
67
2.394
2
69
1.429
As principais premissas atuariais, atualizadas semestralmente, na data do balanço (médias anuais)
são:
41 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
i)
Premissas biométricas:
Tábua
Tábua
Tábua
Tábua
ii)
de
de
de
de
mortalidade geral: RP-2000 por sexo;
entrada em invalidez: não aplicada, por inexistirem ativos;
mortalidade de inválidos: MI-85 por sexo;
serviço: não empregada por inexistirem ativos.
Premissas econômicas:
Taxa real de desconto atuarial de longo prazo: 6,17% ao ano, correspondente ao rendimento
NTN-B com vencimento em 15/08/2020, selecionada em função do resultado do duration do
passivo;
Taxa nominal de rendimento esperado para os ativos do plano (para apuração de ganhos
e perdas do exercício): 12,64% a.a, composta pela estimativa de inflação anual 5,96% a.a e
pela taxa anual de juros (6,30% a.a), ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2013.
Taxa nominal do custo dos juros (para apuração de ganhos e perdas do exercício): 12,64%
a.a composta pela estimativa de inflação anual (5,96%a.a) e pela taxa de juros (6,30%a.a),
ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2013.
Taxa de rotatividade: não aplicável;
Taxa real de progressão salarial: não aplicável;
Taxa real de reajuste de benefícios: 0,00%;
Taxa real de reajuste dos benefícios da previdência social: 0,00%;
Fator de capacidade para salários: 97,44%;
Fator de capacidade para benefícios: 97,44%;
Taxa esperada de inflação no longo prazo: 5,90% ao ano;
Atualização monetária aplicada aos salários e benefícios: 1,41% (INPC de setembro/12 a
novembro/14).
iii)
Outras Premissas:
Hipótese sobre Gerações Futuras de Novos Entrados: Não aplicada
Hipótese sobre a Composição da Família de Pensionistas: dados cadastrais informados pela
entidade.
b. Plano Prev-Renda de Contribuição Definida (CD)
Plano de previdência complementar na modalidade de contribuição definida. Compõe-se de um
segmento de contribuição definida puro, com vistas a proporcionar renda temporária (benefício
programado), mediante a formação de poupanças individuais através de contribuições mensais do
Banco e de cada participante. Por outro lado, o plano também assegura benefícios de risco, na forma
de benefício definido, destinado a assegurar pecúlio por morte e por invalidez do participante.
O plano de contribuição definido é regido pelo regulamento do Plano Prev-Renda, no qual estão
todas as normas internas para o cálculo, a concessão e a manutenção dos benefícios, compostos
pelos seguintes benefícios:
1)
2)
3)
4)
Renda temporária;
Benefícios por morte e por invalidez do participante ativo ou autopatrocinado;
Benefícios por morte do participante em gozo de benefício;
Pecúlio por morte ou por invalidez.
As estatísticas do grupo de assistidos estão demonstradas nos quadros abaixo:
Participantes ativos
Quantidade
Idade média (anos)
Salário médio (R$)
Participantes assistidos
Quantidade
Idade média (anos)
Benefício médio (R$)
42 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
31.12.2014
31.12.2013
973
45
5.774
932
46
4.486
252
67
3.718
252
67
2.922
As principais premissas atuariais na data do balanço (médias anuais) são:
i) Premissas biométricas:
Tábua de mortalidade geral: AT-2000 por sexo;
Tábua de entrada em invalidez: TASA 1927;
Tábua de mortalidade de inválidos: MI-85 por sexo;
Tábua de serviço: gerada pela combinação das probabilidades das tábuas de mortalidade
entrada em invalidez, utilizando-se o método dos multidecrementos.
geral e de
ii) Premissas econômicas:
Taxa real de desconto atuarial de longo prazo: 6,17% a.a; correspondente ao rendimento NTN-B com
vencimento em 15/08/2020, selecionada em função do resultado do duration do passivo.
Taxa nominal de rendimento esperado para os ativos do plano (para apuração de ganhos e perdas do
exercício): 12,64% a.a., composta pela estimativa de inflação anual 5,96% a.a e pela taxa anual de juros (
6,30% a.a), ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2013.
Taxa de rotatividade: não aplicável;
Taxa real de progressão salarial: 1,91% a.a.;
Taxa real de reajuste de benefícios: 0,00%;
Taxa real de reajuste dos benefícios da previdência social: 0,00%;
Fator de capacidade para salários: 97,44%;
Fator de capacidade para benefícios: 97,44%;
Taxa esperada de inflação no longo prazo: 5,90% ao ano;
Atualização monetária aplicada aos salários e benefícios: 1,41% (INPC de setembro/12 a novembro/14).
iii) Outras Premissas:
Hipótese sobre Gerações Futuras de Novos Entrados: Não aplicada
Hipótese sobre a Composição da Família de Pensionistas: cônjuge do sexo feminino 3 anos mais jovem e 2
filhos dependentes.
15.2. Reconhecimento do passivo atuarial do plano de benefícios
A quantificação dos montantes reconhecidos pelo Banco encontra-se em conformidade com o contido na
Deliberação CVM nº 695, de 13 de dezembro de 2012, conforme demonstrado a seguir:
a. Plano de Benefício Definido (BD)
As obrigações atuariais em relação a este plano de Benefício Definido encontram-se parcialmente cobertas
pelo ativo líquido do plano. O plano apresentou obrigações atuariais em 31 de dezembro de 2014 de R$ 7.653
e ativo líquido de R$ 6.768 tendo como resultado déficit atuarial em 31 de dezembro de 2014, R$ 885. A
variação na situação atuarial, em relação à posição de 31/12/2013, se deveu à alteração da premissa de taxa
de juros, reduzida de 6,30% a.a. para 6,17% a.a., adequando-se tal valor ao resultado do duration do passivo
previdencial, quantificado, com base no cadastro de dezembro/2014, em 9,9 anos.
Obrigação atuarial Plano BD
Saldo inicial
Provisão
Reversão
Saldo final
31.12.2014
31.12.2013
456
429
885
1.981
(1.525)
456
b. Plano de Contribuição Definida (PREVRENDA - CD)
Os benefícios do Plano PREVRENDA estão estruturados em cotas, sendo reajustado pela variação da quota
patrimonial, o que impede a ocorrência de insuficiências financeiras, além de serem concedidos como rendas
temporárias, eliminando o risco de sobrevivência. Desta maneira, o risco atuarial inerente ao plano Prev-Renda
está concentrado apenas no benefício a conceder, para o qual está previsto, nos casos de invalidez e morte,
aporte de contribuições, que complementará o saldo da conta do participante, objetivando a concessão desses
dois benefícios de risco.
O valor calculado pelo artigo 25 do Regulamento do Plano Prev Renda foi avaliado em R$ 458, estando em
31/12/2014, integralmente coberto pelo fundo de risco destinado à cobertura dos benefícios de risco (invalidez
e morte), cujo saldo na mesma data é de R$ 888. Desta forma, a diferença entre o valor do fundo de risco e o
valor da obrigação atuarial resulta no superávit atuarial.
43 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
de R$ 430, não havendo, por conseguinte, necessidade de provisionamento pelo BANPARÁ de
passivo, relativo a este plano de benefícios, nesta reavaliação.
Estímulo à migração
O Banco obrigou-se a conceder, a título de estímulo à migração de participantes do plano BD para o
plano CD, o percentual de 16,3767% sobre a folha de salários dos Participantes Ativos, em 180
meses, tendo pago, até 31 de dezembro de 2014, 145 parcelas, restando, ainda, 35 parcelas de R$
880 a liquidar. Esses valores foram reconhecidos de forma diferida, à taxa de 11,56% ao ano (6% +
INPC acumulado no ano de 2014), estando totalmente provisionado, cujo passivo reconhecido, em 31
de dezembro de 2014, é de R$ 25.588 (R$ 28.518 em 31 de dezembro de 2013). No exercício de
2014, o Banco efetuou contribuições a favor da CAFBEP, no montante de R$ 9.550 (R$ 8.394 no
exercício de 2013).
a. Obrigações Sociais – Plano BD e CD
Obrigação atuarial Planos BD e CD
31.12.2014
31.12.2013
885
25.988
26.873
456
28.517
28.973
Plano BD
Plano CD
Total das obrigações sociais
16. Transações com Partes Relacionadas
As captações no mercado aberto de depósitos a prazo são efetuadas tomando como parâmetro as
taxas médias praticadas que variam de 101% a 110% do CDI.
As obrigações sociais e por convênios são correspondentes ao passivo atuarial do Banco, bem como
a contrapartida na CAFBEP para o incentivo dado pelo Banco para a migração de planos de
aposentadoria dos funcionários.
Um sumário dos principais saldos na data do balanço é apresentado a seguir:
Estado do Pará
Depósitos à vista – (Nota Explicativa nº 10 (c)
Depósitos a prazo – (Nota Explicativa nº 10 (c)
Caixa de previdência e assistência dos funcionários do
Banpará - CAFBEP
Depósitos à vista
Obrigações sociais e por convênio (Nota Explicativa nº
15.1(b)
Remuneração com os administradores
Diretoria
Conselho de Administração
Participação nos Lucros e Resultados
Administradores
31.12.2014
31.12.2013
380.081
1.136.760
370.372
1.305.308
64
52
26.873
28.973
31.12.2014
31.12.2013
1.290
235
1.268
238
31.12.2014
31.12.2013
214
105
17. Seguros
O Banco mantém seguros contra incêndio para o imobilizado e acidentes pessoais coletivo, cuja
cobertura, em 31 de dezembro de 2014, é de R$89.441 (R$158.174 em 31 de dezembro de 2013), é
determinada em função de avaliação dos valores e riscos envolvidos.
18. Instrumentos financeiros
O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros não derivativos, divulgados nas
notas anteriores.
44 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
A administração desses instrumentos é efetuada através de políticas de controles, estabelecimento
de estratégias de operações e de limites, bem como de outras técnicas de acompanhamento das
posições.
Em 31 de dezembro de 2014 e em 2013, o Banco não possuía qualquer saldo não registrado de
operações dessa natureza.
19. Acordo de compensação e liquidação de obrigações
O Banco mantém com os Bancos: Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob, Banco do Estado do
Espírito Santo – BANESTES, Banco Cooperativo SICREDI S.A - SICREDI Acordo de Compensação
e Liquidação de Obrigações, no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, ao amparo da Resolução
CMN nº 3.263, de 24 de fevereiro de 2005, e do artigo 30 da Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de
agosto de 2001. Em 31 de dezembro de 2014, a posição da obrigação do Banco, registrada nas
contas de depósitos interfinanceiros, que envolve referido acordo é a seguinte:
31.12.2014
IF
BANCOOB
BANCOOB
BANCOOB
BANCOOB
SICRED
BANESTES
TOTAL
Modalidade
da Operação
Data do
Contrato
Vencimento
da Obrigação
Valor do
DIR R$
Juros
Capitalizados R$
Valor Total
R$
CDI-PÓS
CDI-PÓS
CDI-PÓS
CDI-PÓS
CDI-PÓS
CDI-PÓS
28/10/2014
28/07/2014
22/12/2014
22/12/2014
30/06/2014
23/06/2014
22/06/2015
21/12/2015
21/12/2015
21/12/2015
22/06/2015
01/07/2015
10.000
37.500
15.900
7.000
36.000
37.000
143.400
196
1.801
42
18
693
2.181
4.931
10.196
39.301
15.942
7.018
36.693
39.181
148.331
31.12.2013
IF
BANCOOB
BANCOOB
BANCOOB
BANCOOB
TOTAL
Modalidade
da Operação
CDI-PÓS
CDI-PÓS
CDI-PÓS
CDI-PÓS
Data do
Contrato
Vencimento
da Obrigação
24.06.2013
22.07.2014
23.09.2013
23.12.2013
23.06.2014
28.07.2014
22.09.2014
22.09.2014
Valor do
DIR R$
Juros
Capitalizados R$
74.300
10.000
1.650
1.900
87.850
3.484
405
42
4
3.935
Valor Total
R$
77.784
10.405
1.692
1.904
91.785
20. Imposto de Renda, Contribuição Social e Crédito Tributário.
a.
Base de Cálculo de Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente
DESCRIÇÃO
Resultado antes da tributação e participações
Juros s/Capital Próprio
Base de Cálculo
Adições (Exclusões)
Lucro Tributável antes das Compensações
Compensação de Prejuízos Fiscais e Base
Negativa
Base de Cálculo após Compensações
Alíquota Normal (15%)
Adicional do Imposto de Renda (10%)
Valores Devidos
Programa de Alimentação ao Trabalhador
Incentivos Fiscais
Prorrogação da Licença Maternidade
Vale Cultura
IR e CSLL a Pagar
45 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
31.12.2014
IR
CSLL
198.230
229.180
(25.427)
(25.427)
172.803
203.753
158.792
127.931
331.595
331.684
31.12.2013
IR
CSLL
210.306
252.612
(20.994)
(20.994)
189.312
231.618
133.083
90.777
322.395
322.995
331.595
49.739
33.136
82.875
(156)
(1.068)
(77)
(74)
81.500
322.395
48.359
32.216
80.575
(138)
(798)
(109)
-
331.684
49.753
49.753
49.753
322.995
48.359
48.359
48.35979.530
b. Ativo fiscal diferido - Créditos Tributários Ativados
O Banco registra com o Ativo Fiscal Diferido de Im posto de Renda e Contribuição Social,
exclusivam ente sobre diferenças tem porárias, provenientes das despesas de provisões não
dedutíveis, conform e art. 13, inciso I, da Lei n° 9.249/1995. Esses créditos serão realizados quando
da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos.
O Banco m antém em seus registros um saldo de R$ 120.148 m il, relativo às diferenças tem porárias
de Provisão para Créditos em Liquidação, ativadas em 2011, 2012, 2013 e 2014, sendo R$ 76.832
m il decorrentes da aplicação da alíquota de 25% do IRPJ e R$ 43.316 m il decorrentes da aplicação
da alíquota de 15% de CSLL sobre a base de O perações de Créditos em Liquidação.
O procedim ento de baixas dos créditos registrado no Ativo Fiscal Diferido das Provisões para
Créditos em Liquidação será realizado com base nas Perdas transferidas para CBP, efetivam ente
deduzidas no cálculo m ensal do Im posto de Renda e da Contribuição Social.
No presente exercício, houve ativação do crédito tributário sobre diferenças tem porárias de Provisão
para Créditos em Liquidação no valor de R$ 67.407. Foram consideradas com o baixas/realização
todas as perdas transferidas para a conta de “Créditos Baixados para Prejuízo – CBP”, efetivam ente
deduzidas no cálculo m ensal do Im posto de Renda e da Contribuição Social.
Para avaliação e utilização dos referidos créditos, são adotados os critérios estabelecidos pelas
Resoluções CMN nºs 3.059/2002 e 3.355/2006, pela Circular BACEN nº 3.171/2002 e Instrução CVM
nº 371/2002. Na form a definida no estudo técnico, o Banco m antém a ativação de seus créditos
tributários com probabilidade de realização no prazo m áxim o de 10 (dez) anos.
M ovim entação dos créditos tributários de im posto de renda e contribuição social diferidos
As provisões que serviram de base e os respectivos créditos tributários, com reflexo no resultado,
apresentaram a seguinte m ovim entação durante o exercício findo em 31 de dezem bro de 2014:
Créditos Tributários
Diferença Tem porária - IRPJ
Saldo
31/12/2013
45.495
Constituição
Realização
Saldo 31/12/2014
42.129
(10.792)
76.832
Diferença Tem porária - CSLL
24.513
25.278
(6.475)
43.316
Total
70.008
67.407
(17.267)
120.148
Os ativos fiscais diferidos são analisados periodicam ente, quanto ao increm ento, à reversão ou
m anutenção, tendo com o parâm etro a apuração de lucro tributável para fins de im posto de renda e
contribuição social, em m ontante que com porte os valores registrados, conform e dem onstrado no
Estudo Técnico, na form a que estabelecem a CVM e o CMN.
O quadro abaixo apresenta a previsão de realização dos valores de Créditos Tributários ativos
provenientes de Provisão p/Créditos em Liquidação:
Expectativa de realização dos créditos tributários de im posto de renda e contribuição social
sobre o lucro
Projeção de realização
2015
2016
2017
2018
2019
2020 a 2024
Total
Crédito Tributário de I.R
Crédito Tributário de C. Social
11.228
6.330
8.146
4.593
8.039
4.532
7.933
4.473
7.829
4.414
33.656
18.975
76.832
43.316
Total dos créditos
17.558
12.739
12.571
12.406 12.243
52.631
120.148
10,23%
8,84%
8,30%
7,84%
7,90%
15.470
10.312
9.397
8.599
7.864
Taxa m édia de captação a.a. (% )
Valor presente do crédito tributário
c. Créditos Tributários Não Ativados
No final do exercício, o Banco possui Créditos Tributários não ativados de Im posto de Renda e
Contribuição Social, sobre diferenças tem porárias no m ontante de R$ 54.130, conform e dem onstrado,
46 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
desses, R$ 31.158 são provenientes de Provisão para Créditos em Liquidação. Esses créditos não
foram ativados em razão da expectativa de realização ultrapassar os 10 (dez) anos definidos no
Estudo Técnico com o critério para ativação. Em 31 de dezem bro de 2014, o Banco não apresentava
estoque de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.
Descrição
Provisão para Créditos em Liquidação
Provisão para Outros Créditos
Provisão para Passivos Trabalhistas
Provisão para Ações Cíveis
Prejuízos em Operações Swap
Provisão para Riscos Fiscais
Provisão para Outros Valores e Bens
Total das Adições Temporárias
Saldo
31/12/2013
40.430
31.155
2.894
9.256
516
3.230
5.801
93.282
Realização
Constituição
(381)
(531)
(537)
(1.449)
37.466
5.811
829
44.106
Saldo
31/12/2014
77.896
36.966
2.513
10.085
516
2.699
5.264
135.939
Crédito
tributário
31.158
14.533
1.005
4.034
129
1.080
2.191
54.130
21. Outras receitas e despesas
21.1 Outras receitas/despesas operacionais:
Outras receitas operacionais
Recuperação de encargos e despesas
Atualização monetária de depósitos judiciais
Atualização monetária de valores ativos
Atualização monetária de IR e CSLL á
Compensar
Outros Créditos em Liquidação
Outros
Ajuste salarial
Previdência Complementar
Ações Judiciais
Processamento de dados
2º semestre 2014
2014
2013
53
2.689
49
170
92
5.707
49
181
54
5.408
42
126
613
2.254
855
1.184
2.593
855
1.401
3.953
1.436
309
-
2.074
112
337
134
5.828
9.806
9.583
2º semestre 2014
2014
2013
256
25
3.623
120
199
984
1.046
267
42
6.562
773
54
5.155
120
266
2.003
1.851
438
148
10.808
1.490
46
778
333
2.067
2.603
756
159
8.232
1.287
Outros
Total
Outras despesas operacionais
Despesa de carteira imobiliária
Despesas descontos concedidos
Despesas de outros créditos de liquidação
Desp. de atual. de impostos e contribuição
Desp. de atual. monetária de valores passivos
Despesas de atualização de ações judiciais
Despesas de ações judiciais
Despesas de FCVS - Ajuste/Refin
Outras
Total
21.2 Outras receitas/despesas não operacionais
Outras receitas não operacionais
Desvalorização de outros valores
Insubsistências passivas
Superveniência Ativa
Lucros em transações com valores mobiliários
Diferença de Caixa
Compensação
Rendas de aluguel
Outras receitas não operacionais
Total
47 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
2º semestre 2014
2014
2013
432
7
52
61
54
117
7
383
1.113
2.664
9
65
863
54
117
24
990
4.786
333
51
67
11.944
83
6.651
19.129
Outras despesas não operacionais
Insubsistências ativas
Prejuízo na alienação de valores
Superveniências passivas
Roubos por assalto
Desvalorização de outros valores e bens
Outras despesas não operacionais
Total
2º semestre 2014
2014
2013
(89)
(126)
(1.633)
(17)
(1.865)
(186)
(126)
(2)
(2.554)
(2.127)
(24)
(5.019)
(482)
(154)
(1.709)
(210)
(386)
(2.941)
21.3 Receitas de prestação de Serviços
Receita de Prestação de Serviços
Administração de Fundos
Administração de Fundos - Desenvolvimento
Transferências de Fundos
Rendas de Cobranças
Pacotes de Serviços
Rendas de Serviços Diferenciados
Rendas de Outros Serviços
Outros Serviços P.F
Sobre Movimentação de Recursos
Departamento
Outros Convênios
Outros
Total
2º semestre 2014
111
592
15.125
326
2.996
19.150
2014
232
1080
28.119
662
6.475
36.568
2013
274
3.061
1.115
21
24.112
387
3.470
311
816
315
1.114
174
35.170
2º semestre 2014
124
264
2014
284
522
163
682
151
241
381
1.562
322
1.320
262
323
785
2.447
518
608
282
7.709
494
352
476
4.803
1.584
12.685
889
1.243
413
14.517
1.502
512
1.243
8.182
3.078
23.327
2013
249
647
164
339
1.441
244
133
824
2.058
105
972
871
234
11.966
20.247
2º semestre 2014
2014
2013
834
18.563
30.999
59.869
967
502
111.734
1.648
32.515
53.642
111.873
1.846
937
202.461
1.665
25.980
45.860
91.523
1.912
807
167.746
21.4 Rendas de tarifas bancárias
Receita de Tarifas Bancárias
Confecção de Cadastro
Exclusão de Cadastro do Emitente
Contra Ordem
Fornecimento de Folhas de Cheques
Saque de Conta Depósito
Fornecimento de Extrato Mensal
Transf. Por Meio de Doc
Concessão de Adiantamento
Cartão de Crédito Básico
Cadastro
Contas de Depósitos
Transferências de Recursos
Operações de Crédito
Outras Rendas
Rede de Compras
Cheque Compensação Superior
Comissão Sobre Seguros
Convênios
Outros
Total
21.5 Despesas de pessoal
Despesas de Pessoal
Honorários
Benefícios
Encargos Sociais
Proventos
Treinamento
Renumeração de Estagiários
Total
48 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
21.6 Outras despesas administrativas
Outras Despesas Administrativas
Água e Energia
Aluguéis
Comunicações
Manutenção e Conservação de Bens
Material
Processamento de Dados
Promoções e Relações Públicas
Propaganda e Publicidade
Publicação
Serviços do Sistema Financeiro
Serviços de Terceiros
Serviços de Vigilância
Serviços Técnicos Especializados
Transportes
Viagens
Outras Despesas Administrativas
Outros
Total
2º semestre 2014
2.757
3.532
13.438
3.246
665
18.943
3.463
5.658
692
4.924
12.915
13.498
4.951
7.209
506
2.363
8.619
107.379
2014
4.591
6.534
24.712
5.656
1.417
35.484
6.900
8.270
1.413
8.058
25.097
26.441
10.969
12.530
1.184
4.232
16.385
199.873
2013
3.463
4.278
22.388
4.674
29.058
5.931
3.007
6.177
15.168
21.135
8.657
11.436
19.194
154.566
2º semestre 2014
2.881
2014
5.469
2013
4.725
17.650
33.538
29.073
1.545
2.923
2.610
139
681
571
22.215
42.611
36.979
21.7 Despesas tributárias
Despesas Tributárias
Contribuição ao PIS/PASEP
Contribuição ao COFINS
Imposto s/ Serviço de Qualquer Natureza- ISS
Despesas Tributárias
Total
22. Outras informações:
22.1 Resultado abrangente (Resolução CFC nº 1.185/09 e o CPC 26)
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 não houve modificações no Patrimônio Líquido do Banco que
não aquelas resultantes de investimentos dos sócios e ou distribuições aos sócios.
22.2 Relacionamento com Auditores Independentes
Os auditores independentes até 31 de dezembro de 2014, não prestaram outros serviços que não os
relacionados a auditoria externa.
49 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
Ao
Conselho de Administração, aos acionistas e aos administradores do
Banco do Estado do Pará S.A.
Belém - PA
Examinamos as demonstrações financeiras do Banco do Estado do Pará S.A. (“Banco”), que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício e semestre findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis
e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim como pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações
financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por
fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeira do banco para planejar
os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de
expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do banco. Uma auditoria inclui,
também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco do Estado do Pará
S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa
para o exercício e semestre, findos naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Demonstração do valor adicionado
Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a
responsabilidade da administração do banco, para o exercício e semestre findos em 31 de
dezembro de 2014, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para
companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria
descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus
aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Fortaleza, 19 de fevereiro de 2015
KPMG Auditores Independentes
CRC SP-014428/O-6
Eliardo Araújo Lopes Vieira
Contador CRC SP-241582/O-1 T-CE
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Os membros do Conselho Fiscal do Banco do Estado do Pará S.A. - Banpará, no uso de suas atribuições que lhes são
conferidas pelo artigo nº 163 da Lei nº 6.404/76, tendo examinado o Balanço Patrimonial levantado em 31 de dezembro de
2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa,
correspondentes ao semestre e exercício findos naquela data, acompanhados do Parecer dos Auditores Independentes e
do Relatório da administração, constataram que o critério das normas contábeis observado na elaboração das citadas
demonstrações, confirma a posição financeira e o resultado das operações do Banco e que as mesmas refletem, com
clareza, as atividades desenvolvidas pela Instituição no período”. Deste modo, se manifestam favoráveis à sua aprovação.
Belém (PA), 19 de fevereiro de 2015
Conselho Fiscal
52 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração do Banco do Estado do Pará S.A. – BANPARÁ, no uso de suas atribuições conferidas pelo
inciso V. do art. 142 da Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976, examinou as demonstrações contábeis relativas ao
semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014, acompanhadas do Relatório da Administração, pareceres dos
auditores independentes, KPMG - Auditores Independentes, e do Conselho Fiscal, e com base na análise efetuada,
aprovou, por unanimidade, os documentos, por refletirem adequadamente a situação econômico-financeira da Instituição
Belém (PA) 26 de fevereiro de 2015.
Conselho de Administração
53 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Em conformidade com o Artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que, baseado em nosso
conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados de
auditoria, concordamos com as opiniões expressas no parecer da KPMG Auditores Independentes sobre as
demonstrações contábeis relativas ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014 do Banco do Estado do Pará
S/A – Banpará, não havendo qualquer discordância.
Belém (PA), 19 de fevereiro de 2015.
54 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Em conformidade com o Artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que revisamos as Demonstrações
Contábeis relativas ao semestre e exercício findos em 31 de dezembro de 2014 do Banco do Estado do Pará S/A – Banpará
e, baseado nas discussões subsequentes, concordamos que tais Demonstrações refletem adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Belém (PA), 19 de fevereiro de 2015.
55 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Conselho de administração
Augusto Sérgio Amorim Costa
Presidente
Braselino Carlos da Assunção Sousa da Silva
Membro
Timara de Souza Miranda
Membro
Mauro Cesar Lisboa dos Santos
Membro
Francisco Nogueira Neto
Membro
Benedito Passos Góes
Membro
Diretoria Colegiada
Augusto Sérgio Amorim Costa
Diretor Presidente
Braselino Carlos da Assunção Sousa da Silva
Diretor
Márcia Regina Maués da Costa Miranda
Diretora
Jorge Wilson Campos e Silva Antunes
Diretor
Geize Maria Teixeira da Silva de Figueiredo
Diretora
Eugênio Luis de Sousa Pessoa
Diretor
Marta Pinheiro de Barros
Contador CRC (PA) nº 11.584-O5
56 | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS | DEZEMBRO 2014
Conselho Fiscal
Maria do Céu Guimarães de Alencar
Membro
Alex Fiúza de Melo
Membro
José Maria Tavares Teixeira
Membro
Av. Presidente Vargas, 251 - 5º andar
Belém – PA – Brasil
SAC: 0800-280-6605
Ouvidoria: 0800-280-9040
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Balanço Dezembro 2014