COMUNICADO DE IMPRENSA
Fundação da Associação Portuguesa de Lixo Marinho
No próximo dia 25 de novembro será fundada a Associação Portuguesa do Lixo Marinho
(APLM). Esta Associação é apoiada por um grupo diversificado de pessoas e instituições,
incluindo o UNEP (United Nations Environmental Programme).
A Associação Portuguesa do Lixo Marinho (APLM) será fundada no próximo dia 25 de
novembro, em reunião que terá lugar na Agência Portuguesa do Ambiente. Esta associação é
uma iniciativa de um grupo constituído por investigadores da Universidade Nova de Lisboa, da
Universidade de Aveiro e da Universidade do Porto, por técnicos de diferentes entidades,
como a DOCAPESCA e Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA) e pela Global Garbage.
A APLM será uma entidade privada sem fins lucrativos cuja missão é a defesa e conservação do
ambiente face aos impactes do lixo marinho. Pretende-se com esta associação reunir os
esforços de diferentes stakeholders em Portugal, de forma a envolver todos nesta causa e
desta forma contribuir, em conjunto, para a resolução deste problema.
As suas ações serão maioritariamente de informação, sensibilização e co-responsabilização,
pelo que é fundamental ter uma rede de associados diversificada e representativa dos vários
setores da sociedade.
A APLM tem como objetivos centralizar e disponibilizar informação sobre Lixo Marinho,
prestar apoio técnico, promover e participar em ações de formação, sensibilização e educação
ambiental dentro e fora do país, contribuir para as políticas públicas relacionadas com a
temática e, cooperar com diferentes organismos, nacionais e internacionais, para potenciar
soluções para os problemas ambientais relacionados com o lixo marinho.
A APLM foi apresentada na conferência Land-Ocean Connections (GLOC-2) organizada pelo
UNEP, tendo conseguido o apoio desta instituição. É intenção da APLM integrar a GPLM –
Global Partnership on Marine Litter, junto com países de Língua Oficial Portuguesa.
O lixo marinho é um problema global em crescimento que ameaça o meio marinho e o
Homem. É urgente sensibilizar a população e os diferentes stakeholders para este problema
assim como regular e gerir de forma mais sustentável o nosso meio marinho.
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