PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Administração Financeira
Mercado Financeiro
Equipe de Professores de Administração Financeira
Sistema Financeiro Nacional –
SFN
"Conjunto de instituições que tem como
finalidade manter o fluxo contínuo de
recursos entre poupadores e investidores
Assegurar a tranqüilidade do Mercado
Financeiro,
através
de
normas
e
procedimentos que visam a coibir o abuso e
manter a confiança na moeda”.
(Mellagi Filho)
FINANCIAMENTO INDIRETO
FUNDOS
INTERMEDIADORES
FINANCEIROS
INSTRUMENTOS
SUPERAVITÁRIOS
= POUPADORES:
Famílias
Firmas
Governo
Estrangeiros
FUNDOS
FUNDOS
FINANCEIROS
MERCADOS
FINANCEIROS
FUNDOS
DEFICITÁRIOS =
PRESTAMISTAS
Famílias
Firmas
Governo
Estrangeiros
FINANCIAMENTO DIRETO –
MERCADE DE CAPITAIS
FIGURA 1 – FLUXO DA DEMANDA E OFERTA DE FUNDOS E O SISTEMA FINANCEIRO
Os TITULOS podem ser:
PÚBLICOS:
PRIVADOS:
RENDA FIXA:
PRÉFIXADOS:
PÓS FIXADOS;
RENDA VARIÁVEL:
Estrutura do SFN
São órgãos normativos
visam a disciplinar o mercado
financeiro, colocar em prática a política
econômica emanada do Governo
Federal.
Subsistema Normativo
Conselho Monetário
Nacional - CMN
Banco Central do Brasil Bacen
Comissão de Valores
Mobiliários - CVM
Sistema Financeiro
Nacional
Instituições Especiais
Banco do
Brasil - BB
Bco. Nac. do
Des. Econ. e
Social-BNDES
Caixa Econ.
Federal CEF
Instituições Especiais
Subsistema de
Intermediação
Instituições Especiais
Instituições Especiais
Instituições Especiais
Instituições Especiais
Fonte: ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. Atlas: São Paulo., 1999.
Comissões
Consultivas
Conselho Monetário
Nacional - CMN
Funções:
Atribuições Específicas:
Membros:
Instituições Financeiras
Banco Central do Brasil
Comissão de Valores Mobiliários CVM
Banco do Brasil - BB
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES)
Subsidiárias do BNDES
Caixa Econômica Federal – CEF
Subsistema de
Intermediação Financeira
Bancos Comerciais
Bancos de Desenvolvimento
Bancos de Investimentos
Sociedades de Crédito, Financ. e Invest.
Sociedades Corretoras
Sociedades Distribuidoras
Sociedades de Arrendamento Mercantil
Associação de Poupança e Empréstimo
Investidores Institucionais
Sistema Financeiro da Habitação
Bancos Múltiplos
Instituições Auxiliares - Bolsas de Valores
Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F
Estrutura do SFN
MERCADO FINANCEIRO
Segmentos
Prazos
Finalidade
Monetário
Curto
Crédito
Curto,
médio
Controle de
liquidez
monetária na
economia
Consumo e
capital de giro
Câmbio Curto e
à vista
Capitais
Médio,
longo
Tipo de
intermediação
Bancário e não
bancário
Bancário e não
bancário
Conversão de
moedas
Bancário e
auxiliar
Investimentos,
capital de giro e
operações
especiais
Não bancário
Principais Instrumentos do
Mercado Monetário
LTN = Letra do Tesouro Nacional:
LFT = Letras Financeiras do Tesouro
Nacional:
NTN = Nota do Tesouro Nacional:
BBC = Bônus do Banco Central
LBC = Letras do Banco Central
NBC = Nota do Banco Central
Principais Instrumentos do
Mercado de Capitais
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Dividendos
Juros Sobre o Capital Próprio
Debêntures (simples e conversíveis)
Espécies de Debêntures:
Mercado Primário
1- Emite Ações
2- Colocam as Ações
3- Emitem ordens de venda de ações
Mercado Secundário
4- Executa a ordem de venda
5- Executa as ordens de compra e venda
6- Passam ordens de compra e venda
Outros Instrumentos Comuns
do Mercado Financeiro
Títulos Privados no Âmbito do CMN
e Bacen
CDB/RDB
CDI/RDI
Referências bibliográficas
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro.São Paulo:Atlas, 2001; 4ª.
Segunda tiragem.
_____________, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo. Atlas,
2003
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 10 ed. São
Paulo. Pearson, 2004.
Forbes Luiz F. Mercados futuros: uma introdução. São Paulo ; BM&F, 1994.
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro. Rio de Janeiro . Qualitymark Ed.
2000
MELLAGI FILHO, Armando; ISHIKAWA, Sérgio.Mercado financeiro e de
capitais. São Paulo: Atlas, 2000;
Próximos Slides: Informações
Complementares para o
Estudo
(Hiperlinks)
Funções do Conselho Monetário Nacional:
Voltar
- Adaptar o volume dos meios de pagamentos às reais necessidades
da economia nacional e seu processo de -desenvolvimento.
- Regular o valor interno da moeda prevenindo ou corrigindo os surtos
inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa.
- Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de
pagamento do País.
- Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras
públicas ou privadas, de forma a garantir condições favoráveis ao
desenvolvimento equilibrado da economia nacional.
- Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos
financeiros, de forma a tornar mais eficiente o sistema de pagamento e
mobilização de recursos.
- Zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras.
- Coordenar as políticas monetárias, creditícia, orçamentária, fiscal e
da dívida pública interna e externa.
Conselho Monetário Nacional
Atribuições Específicas
-
Voltar
Autorizar as emissões de papel-moeda.
- Aprovar os orçamentos monetários preparados pelo Banco Central.
- Fixar diretrizes e normas da política cambial
- Disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas de operações
creditícias.
- Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários
ou financeiros.
- Determinar as taxas do recolhimento compulsório das instituições financeiras
- Regulamentar as operações de redesconto de liquidez
- Autorizar ao Banco Central o monopólio de operações de câmbio quando o
balanço de pagamento o exigir.
- Estabelecer normas a serem requeridas pelo Banco Central nas transações
com títulos públicos.
- Regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as
instituições financeiras que operam no País.
O Conselho Monetário Nacional- CMN,
é formado pelos seguintes membros:
Ministro da Fazenda - Presidente
Ministros: Secretaria do Planejamento
Indústria e Comércio
Agricultura e do Interior
Voltar
Presidentes: • Banco Central do Brasil
• Banco Nacional de Desenvolv. Econ. e Social
• Caixa Econômica Federal
• Banco do Nordeste do Brasil
• Instituto de Resseguros do Brasil
• Comissão de Valores Imobiliários
• Diretor do DECEX
Além disso, nove membros nomeados pelo Presidente da
República, pessoas que representam a sociedade civil.
Banco Central do Brasil
Atribuições:
Voltar
Emitir papel-moeda e moeda metálica nas condições e limites autorizados pelo
Conselho Monetário Nacional.
Executar os serviços do meio circulante.
Receber recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais e os depósitos
voluntários
das instituições financeiras e bancárias que operam no País.
Realizar operações de redesconto e empréstimos às instituições financeiras dentro de
um enfoque de política econômica do governo ou como socorro a problemas de liquidez.
Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis.
Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de
títulos públicos federais.
Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as condições estabelecidas
pelo Conselho Monetário Nacional.
Exercer o controle de crédito sob todas as suas formas.
Exercer a fiscalização das instituições financeiras, punindo-as quando necessário.
Autorizar o funcionamento, estabelecendo a dinâmica operacional, de todas as
instituições financeiras.
Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas
instituições financeiras privadas.
Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais.
Controlar o fluxo de capitais estrangeiros garantindo o correto funciona mento do
mercado cambial.
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Atribuições:
-
Voltar
Regular, com observância da política definida pelo Conselho
Monetário Nacional, as matérias expressamente previstas na lei que a
criou e na Lei das Sociedades por Ações.
Administrar registros instituídos pela Lei que a criou: registro de
empresas para negociação de suas ações no mercado, registro de
oferta pública de ações, registro de auditores independentes e
consultores e analistas de valores mobiliários, etc.
Fiscalizar a emissão e distribuição de valores mobiliários no
mercado; a negociação e intermediação de valores mobiliários, a
negociação e o funcionamento das Bolsas de Valores; a administração
e custódia de títulos e valores mobiliários; a auditoria das companhias
abertas; os serviços de consultor e analista de valores mobiliários; a
veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele
participem e aos valores nele negociados.
Propor ao CMN limites máximos de preços, emolumentos e
qualquer outro rendimento cobrado pelos intermediários financeiros.
Fiscalizar as companhias abertas.
Banco do Brasil - BB
Hoje o Banco do Brasil é um banco comercial
que opera na prática como agente financeiro do
Governo Federal. Além disso, é o principal executor
da política oficial de crédito rural e industrial.
Voltar
Conserva, portanto, algumas funções que não
são próprias de um banco comercial comum, como o
Departamento de Comércio Exterior (Decex), que
desempenha funções nitidamente governamentais; a
Câmara de Compensação de cheques e outros
papéis; a execução de serviços ligados ao
orçamento geral da União; a execução do serviço da
dívida pública consolidada; a aquisição de estoques
de produção exportável; e a execução da política de
preços mínimos de produtos agropecuários.
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES)
Voltar
É a instituição responsável pela política de investimentos de
longo prazo do Governo Federal, sendo a principal instituição
financeira de fomento do país.
Objetivos básicos:
- Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País;
fortalecer o setor empresarial nacional;
- Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de
produção;
- Promover o desenvolvimento integrado das atividades
agrícolas, industriais e de serviços;
- Promover o crescimento e a diversificação das exportações.
O BNDES possui quatro subsidiárias, cujas atuações são
descritas a seguir conforme Assaf Neto(1999)
(BNDES) - Subsidiárias
a.
b.
c.
d.
Voltar
FINAME – Agência Especial de Financiamento Industrial: Voltada para o financiamento
de máquinas e equipamentos industriais e empresas nacionais;
EMBRAMEC – Mecânica Brasileira S.A.: objetiva fundamentalmente impulsionar o
processo de substituição de importações de bens de capital, ampliando, como
conseqüência, a capacidade de produção instalada no país;
FIBASA – Insumos Básicos S.A., Financiamento e Participações: objetiva desenvolver
empreendimentos nacionais voltados à produção de insumos básicos;
IBRASA – Investimentos Brasileiros S.A.: visa reforçar a capitalização da empresa
nacional participando, como acionista minoritário, do capital social.
Mais recentemente ocorreu a fusão da Embramec, Fibasa, Ibasa, originando-se uma
nova empresa: BNDES Participações S.A. – BNDESPAR, controlada pelo BNDES. Seu
objetivo principal e o de promover a capitalização da empresa nacional por meio de
participações acionárias. Alternativamente à concessão de um financiamento, o
Bndespar adquire ações das empresas, injetando recursos próprios (não exigíveis) para
financiar seus investimentos. Após consolidado o investimento, o banco coloca as ações
adquiridas à venda no mercado.
O sistema BNDES conta principalmente com recursos provenientes do PIS –
Programa de Integração Social, Pasep – Programa de Formação do Partimônio do
Servidor Público, dotações orçamentárias da União, recursos captados no exterior, e
recursos provenientes do retornos das várias aplicações efetuadas.
Caixa Econômica Federal – CEF
Voltar
A Caixa Econômica Federal, equipara-se até certo
sentido aos bancos comerciais, pois pode captar
depósitos a vista, realizar operações ativas e efetuar
prestação de serviços, embora basicamente dirigidas
às pessoas físicas. Pode no crédito direto ao
consumidor, financiando bens de consumo duráveis,
e emprestar sob garantia de penhor industrial e
caução de títulos, bem como tem o monopólio das
operações de empréstimos sob penhor de bens
pessoais e sob consignação. Tem ainda a
competência para a venda de bilhetes das loterias.
Atua na centralização do recolhimento do FGTS e
sua aplicação em habitação e saneamento básico.
Bancos Comerciais
Voltar
Para financiarem a curto e médio prazo o
comércio, a industria, empresas de prestação
de serviços e pessoas físicas, este banco
pode: abrir contas correntes; descontar
títulos; realizar operações de crédito simples
ou especiais, inclusive rural, de câmbio e
comercio internacional; captar depósitos a
vista e a prazo fixo; obter recursos junto a
instituições oficiais e externas; efetuar
prestação de serviços.
Bancos de Desenvolvimento
Voltar
São instituições que operam como
repassadores de recursos do Governo
Federal e são instrumentos de política de
desenvolvimento regional, exemplos: Banco
do Nordeste e o Banco da Amazônia.
Bancos de Investimentos Voltar
Foram criados para canalizar recursos de
médio e longo prazo para suprimento de capital
fixo ou de giro das empresas. Não podem manter
contas correntes e captam recursos pela emissão
de CDB e RDB ou pela venda de cotas de fundos
de investimentos. Em síntese realizam:
empréstimos a prazo mínimo de um ano para
financiamento do capital fixo e de giro; aquisição
de ações, obrigações ou quaisquer outros títulos
e valores mobiliários para investimento para
investimento ou revenda no mercado de capitais
(operações de underwriting); repasses de
empréstimos obtidos no país e no exterior e
prestação de garantias de empréstimos.
Sociedades de Crédito, Financiamento e
Investimento
Voltar
Financiam bens de consumo duráveis por
meio de “crediários” ou crédito direto ao
consumidor. Não podem abrir contas
correntes e seus instrumentos de captação
restringem-se a colocação de Letras de
Câmbio (LC, títulos de créditos sacados
pelos financiados e aceitos pelas financeiras)
junto ao público.
Sociedades Corretoras
Voltar
São típicas do mercado acionário, operando com
compra e venda de títulos e valores mobiliários
(inclusive ouro) por conta de terceiros. Operam nos
recintos das bolsas de valores e mercadorias;
efetuam
lançamentos
públicos
de
ações;
administram
carteiras
e
custodiam
valores
mobiliários; instituem e organizam e administram
fundos de investimentos; operam no mercado aberto
e intermedeiam operações de câmbio. Compram e
vendem títulos do governo.
Sua constituição depende de autorização do Banco Central
e o exercício da atividade depende da autorização da CVM.
Sociedades Distribuidoras
Voltar
Não podem operar diretamente nas
bolsas de valores e de mercadorias,
operando por meio de sociedades corretoras.
Suas atividades básicas constituem de:
subscrição isolada ou um consórcio de
emissão de títulos e valores mobiliários para
revenda; intermediação da colocação de
emissões de capital no mercado; operações
no mercado aberto, desde que satisfaçam as
condições exigidas pelo Banco Central.
Sociedades de Arrendamento Mercantil
Voltar
Que realizam as operações de leasing,
que se assemelha a uma locação, tendo o
cliente ao final do contrato as opções de
renová-lo, de adquirir o equipamento pelo
valor residual fixado em contrato ou devolvêlo à empresa. Captam recursos através da
emissão de debêntures.
Associação de Poupança e Empréstimo
Voltar
Suas cartas patentes foram emitidas pelo extinto
BNH, para fins associativos para a construção ou
aquisição da casa própria sem finalidade de lucro.
Constituem-se obrigatoriamente sob a forma de
sociedades civis, restritas a determinadas regiões,
sendo de propriedade comum de seus associados.
Suas
operações
ativas
e
passivas
são
fundamentalmente semelhantes às sociedades de
crédito imobiliário.
As Sociedades de crédito imobiliário foram
criadas para financiar o mercado imobiliário,
utilizando a caderneta de poupança como
instrumento de captação. Foram criadas para
atender as camadas da população de maior renda, já
a CEF e a CEE visam o público de baixa renda.
Investidores Institucionais
Voltar
Podem ser agrupados em fundos mútuos
de investimento, entidades fechadas de
previdência privada/fundações seguradoras.
São estes investidores que atualmente dão
liquidez ao Mercado de Ações através da
obrigatoriedade de aplicar parte de suas
reservas em ações.
Sistema Financeiro da Habitação
Voltar
Foi criado na reforma de 64/65, através
de instituição da correção monetária nos
contratos de interesse social, da criação do
Banco Nacional da Habitação (BNH), da
criação do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) e da organização do Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimo
(SBPE). Em novembro de 86 foi decretada a
extinção do BNH e sua incorporação à CEF.
Bancos Múltiplos
Voltar
Surgiram através da Resolução n. 1524/88,
emitida pelo Banco Central por decisão do Conselho
Monetário Nacional, a fim de racionalizar a
administração das instituições financeiras. Como o
próprio nome diz, permite que algumas dessas
instituições, que muitas vezes eram empresas de um
mesmo grupo, possam constituir-se em uma única
instituição financeira com personalidade jurídica
própria e, portanto com um único balanço, um único
caixa e, conseqüentemente, significativa redução de
custo. As carteiras de um banco múltiplo envolvem
carteira comercial, carteira de crédito imobiliário,
carteira de aceite e carteira de desenvolvimento.
Mercado Monetário
Voltar
Procura executar a política monetária do
Governo
* Administrando e controlando de forma ágil
e rápida a LIQUIDEZ DA ECONOMIA através
de operações de curtíssimo e curto prazo;
*Administrando o DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO
do governo; e
* Administrando as TAXAS DE JUROS
BÁSICAS DA ECONOMIA pretendidas pela
política econômica das autoridades monetárias
Mercado de Capitais
Voltar
É a área financeira relevante no desenvolvimento
econômico utilizada pelos agentes de mercado na função de
intermediar
* A origem de recursos para financiamento e
* A aplicação , destes recursos, em investimentos de
capital de giro e capital fixo na economia.
No Mercado de Capitais os agentes intermediários cobram
comissões pela prestação de serviço não assumindo o risco da
operação.
No Mercado de Capitais há instrumentos com exigibilidade
de médio e longo prazos (Debêntures), bem como,
instrumentos com prazo de exigibilidade indeterminado, como
por exemplo, a emissão e subscrição de ações das sociedades
anônimas.
Mercado de Crédito
Voltar
O Mercado de crédito é composto pelo conjunto
de agentes e instrumentos financeiros envolvidos em
operações de disponibilização de recursos às
pessoas físicas e jurídicas a fim de suprir
necessidades de consumo ou de capital de giro
através de empréstimos e financiamentos.
Como intermediários neste mercado surgem
principalmente os bancos comerciais, bancos
múltiplos e sociedades financeiras, os quais
assumem
os
riscos
de
intermediação
e
financiamento.
Mercado Cambial
Voltar
Caracteriza-se por atuar em operações
de compra e venda de moedas estrangeiras
conversíveis,
englobando
os
agentes
econômicos que realizam operações com o
exterior,
notadamente
importadores,
exportadores,
instituições
financeiras,
investidores e financiadores internacionais.
Ações
Voltar
São títulos privados com valores
representativos de uma parcela do capital
social das sociedade anônima, negociáveis
no mercado. As ações
refletem a
participação dos acionistas no capital social.
As ações conforme a natureza dos
direitos e vantagens que conferem aos seus
titulares podem ser :
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Ações Ordinárias
Voltar
As ações ordinárias são títulos representativos da propriedade ou
do patrimônio da companhia, concedendo aos seus proprietários o
direito de participarem, com direito à voto, nas assembléias gerais.
As ações ordinárias concedem também aos seus proprietários o
direito de participar:
(*) nos lucros da sociedade, mediante o recebimento de
dividendos na proporção de suas ações;
(*) das decisões da empresa, tais como:
votação das contas patrimoniais;
destinação dos resultados;
eleição da diretoria;
alterações nos estatutos, entre outros.
As ações ordinárias poderão ter classes diversas em função de
conversibilidade ou não em ações preferenciais e exigência ou não de
nacionalidade brasileira do acionista:
Ações Preferenciais
Voltar
As ações preferenciais têm como característica não
possuir o direito à voto, mas oferecem em contrapartida
algumas vantagens ou preferências, tais como, a prioridade no
recebimento de dividendos (muitas vezes em percentual mais
elevado que as ações ordinárias);
preferência no reembolso de capital em caso de
dissolução da sociedade.
O número de ações preferenciais sem direito a voto não
pode ultrapassar a 2/3 do total das ações emitidas.
Se a empresa não distribuir aos acionistas preferenciais
dividendos mínimos ou fixos pelo prazo de três anos
consecutivos, estas ações poderão adquirir direito a voto, e isto
poderá trazer conseqüências não desejadas para o acionista
controlador.
Dividendos
Voltar
Representam parte dos resultados
líquidos de uma sociedade apurados em
determinado exercício social e distribuídos
em dinheiro aos acionistas, após a sua
aprovação em Assembléia Geral dos
Acionistas.
Os dividendos representam uma espécie
de rendimento para o acionista. Os estatutos
sociais da empresa podem estabelecer um
dividendo mínimo obrigatório como resultante
dos lucros líquidos finais do exercício aos
acionistas
Juros Sobre o Capital Próprio
Voltar
No Brasil, as empresas podem optar por
remunerar
os
seus
acionistas
pelo
pagamento de juros calculados sobre o
capital próprio, em vez de distribuir
dividendos com base nos lucros apurados.
Esta forma de remuneração traz
vantagens fiscais à empresa, dado que estes
juros pagos, ao contrário dos dividendos
distribuídos,
são
considerados
como
dedutíveis para efeitos de imposto de renda.
Debêntures
Voltar
A sociedade anônima a fim de obter recursos pode:
- promover aumento de capital por subscrição particular ou
pública,
- recorrer a empréstimos bancários ou
- obter empréstimos a longo prazo, junto ao público.
A obtenção de empréstimo a longo prazo pode ser
realizada através da emissão de títulos de crédito , com um
valor definido, mas dividido em diversas partes iguais,
denominadas DEBENTURES .
DEBENTURES são títulos privados de crédito,
nominativos endossáveis, emitidos exclusivamente por
companhias de capital aberto e colocadas no mercado à
disposição de investidores interessados.
DEBENTURES são títulos com ou sem garantia real,
porém com privilégio sobre todos os bens sociais.
Os juros são pagos periodicamente.
Espécies de Debêntures:
Voltar
- SIMPLES ( ou não conversíveis em ações): quando conferem
ao credor (debenturista) um crédito a ser pago periódicamente
com juros e correção monetária;
- CONVERSÍVEIS em ações: quando conferem aos
debenturistas a possibilidade de receber seu crédito, com juros
e correção, ou transformá-lo em ações da empresa emissora,
tornando-se portanto, seu sócio.
* GARANTIAS:
- com garantia real: a empresa emissora da debênture oferece
em garantia do empréstimo penhor ou hipoteca de bens
- com garantia flutuante: a garantia oferecida é composta do
total do ativo da emissora
- sem garantia: os credores são quirografários, ou seja, não tem
garantia nenhuma a não ser o titulo representativo da obrigação
CDB/RDB = CERTIFICADOS DE DEPÓSITOS
BANCÁRIOS e RECIBO DE DEPOSITOS BANCÁRIOS
Voltar
CDB são títulos emitidos por bancos comerciais que tem como
lastro depósitos a vista na instituição emissora. Estes recursos são
repassados aos clientes em forma de empréstimos
Podemos afirmar que os CDB/RDB são os títulos mais antigos
de captação de recursos utilizados pelos bancos em geral junto às
pessoas físicas ou jurídicas
As taxas de juros se modificam diariamente e são cotadas ao ano
para um prazo mínimo de 30 dias
Os CDB/RDB podem ser prefixados e pós fixados
O CDB/RDB pode ser transferido ( resgatado ) antes do
vencimento por endosso nominativo ( endosso em preto) desde que
respeitado o prazo mínimo
Obviamente quando ocorrer a venda antes do prazo final haverá
uma perda de rentabilidade, já que o comprador, no caso a instituição
financeira exigirá um spread ou deságio para gerar liquidez.
CDI/RDI = CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO
e RECIBO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO
Voltar
Os CERTIFICADOS DE DEPÓSITOS INTERBANCÁRIOS - CDI
são títulos de emissão das instituições financeiras monetárias e não
monetárias que lastreiam as operações do mercado interbancário.
Os CDI são de negociação restrita ao mercado interbancário e
têm funções idênticas às dos CDB. A sua função básica é transferir
recursos entre as instituições financeiras, ou seja, quem tem dinheiro
sobrando empresta para quem tem necessidade.
O mercado interbancário de reais é o único instrumento capaz de
traduzir as expectativas do sistema financeiro.
É um mercado privativo dos bancos e brokers que intermediam
os compradores e vendedores de dinheiro com lastro em títulos
privados. Entretanto, não está isento das influências sazonais do fluxo
de recurso mantido entre o governo e o sistema bancário.
O custo do dinheiro de um dia negociado no mercado interbancário é
muito próximo do custo de troca das reservas bancárias disponíveis
lastreadas em títulos federais que ocorrem no mercado aberto através
do SELIC, podendo inclusive ser referência para o custo do dia
seguinte
COMMERCIAL PAPERS
Voltar
Com o objetivo de obter financiamento de capital de giro
as sociedades anônimas podem emitir o título denominado de
COMMERCIAL PAPER.
Estes títulos têm características
semelhantes a uma nota promissória.
Estes títulos podem ser adquiridos pelas instituições
financeiras a fim de compor a sua carteira própria ou para
repasse a clientes investidores. A garantia é o próprio
desempenho da empresa emitente
Uma das principais vantagens da empresa emissora do
COMMERCIAL PAPER é o de obter recursos no mercado a
custos inferiores às taxas de juros praticadas no mercado
através de outras modalidades de empréstimos bancários e,
muitas vezes, até mesmo eliminando a intermediação bancária.
LETRAS DE CÂMBIO
Voltar
As LETRAS DE CÂMBIO são títulos
nominativos emitidos com base em
transações comerciais pelo financiado
(sacado) de contrato de crédito, com
vencimento determinado e com renda fixa.
Estes títulos são ACEITOS pelas
instituições financeiras. O aceite da letra de
câmbio significa a responsabilidade solidária
da instituição financeira ao emitente da letra
de câmbio. Após o aceite, a letra de cambio
é vendida a investidores por meio de
mecanismos de intermediação do mercado
financeiro
Mercado Primário e Secundário
Voltar
O Mercado de Capitais se subdivide em
dois outros, o Mercado Primário e o Mercado
Secundário. No primário acontece o
lançamento primário de ações, no secundário
é onde temos as Bolsas de Valores, com a
negociação em pregão a viva voz ou
eletrônico no Mercado a Vista.
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Fechamento_Caso2_AdmFinI