NOTAS do Simpósio S e x ta -fe ira , 1 0 d e O u tu b ro d e 2 0 1 4 S e x ta -fe ira , 1 0 d e O u tu b ro d e 2 0 1 4 CONEXÃO SIMPÓSIO Ela achou uma iniciativa muito boa e acha que tem que ter mais eventos como esse. Falta a competitividade sadia de querer saber e aprender mais com outras equipes de trabalho. Por ser médica oncologista pediátrica, gostou muito da palestra de oncologia pediátrica e gostaria que nos próximos simpósios fossem abordados mais temas sobre o Câncer Infantil. NOTAS do Simpósio SEGURANÇA do Paciente M e sa R e d o n d a d isc u te o te m a In te g ra ç ã o e n tre e q u ip e m u ltid isc ip lin a r, m e ta s e d e sa o s medo da punição. Ela lembra ainda que, que os serviços de saúde tenham esses setores. em se tratando de segurança do paciente, “o risco sempre vai existir, mas é preciso gerenciar, para que as falhas aconteçam cada vez menos. E que as falhas devem ser vistas como melhorias nos processos”. A segunda palestra da mesa redonda foi É a segunda vez de Joyce no simpósio e ela está gostando muito do evento. ‘Os temas são muito interessantes e retratam o nosso cotidiano.’ Joyce destacou a apresentação do palestrante Sandro Luiz que falou sobre Manuseio seguro no preparo e administração de medicamentos citotóxicos: É possível diminuir a contaminação? Para o próximo simpósio, ela sugeriu colocar o tema cuidados paliativos. J o y c e S a ld a n h a - e n fe rm e ira - E s m e ra ld a s - M G proferida pela farmacêutica Mariane Maia, da clínica Oncominas, de Varginha (MG). Ela iniciou mostrando que o Núcleo de Segurança do Paciente Ana Paula gostou da estrutura do evento e elogiou os palestrantes. Ela destacou a conferência da tarde de sexta-feira sobre o tema ‘Dor Física e Emocional: a percepção da dor no câncer’. Ana Paula ainda sugeriu para o próximo Simpósio continuar trazendo os framacêuticos para o evento. A n a P a u la B e lc h io r - Fa rm a c ê u tic a - C o n s e lh e iro L a fa ie te - M G Agradecemos a presença de todos e colaboração de nosso parceiros. Até o próximo Simpósio. A p o io Pa tro c ín io Sociedade Mineira de Cancerologia A manhã do segundo dia de programação científica iniciou com a mesa redonda Núcleo de segurança do Paciente. A mesa começou com a palestra da enfermeira Josimare Moura, responsável pela assessoria da qualidade do Hospital Felício Rocho. Ela trouxe um pouco da experiência do Hospital, em relação às ações realizadas para garantir a segurança do paciente. Na instituição, há um setor atrelado à Assessoria de Qualidade, formado por uma equipe multidisciplinar que fica responsável pelas ações. De acordo com ela, no Núcleo existem diversos protocolos, regras como; identificação do paciente, higiene das mãos, segurança na prescrição, prevenção de quedas, entre outros. De acordo com a enfermeira, um dos grandes desafios que existem em relação à segurança do paciente é desmistificar o é uma exigência da RDC36 da Anvisa e que deve ser implementado em todos os serviços de saúde. Ela ressaltou a importância de profissionais de diversos setores na composição do Núcleo, pois a segurança do paciente vai desde a identificação, que acontece na recepção, passa pela higienização, até a prescrição e administração. “Tudo depende dos profissionais. A equipe deve estar unida, comprometida com a segurança do paciente para fazer um bom trabalho” – afirmou a farmacêutica. A presidente da mesa, a enfermeira Odete Mendonça, lembrou que a segurança do paciente envolve também a segurança dos profissionais e, por isso, todos devem lutar para os serviços de saúde tenham esses setores. PÁG. PÁG. 04 S im p ó s io M in e iro d e E n fe rm a g e m e Fa rm á c ia e m O n c o lo g ia S im p ó s io M in e iro d e E n fe rm a g e m e Fa rm á c ia e m O n c o lo g ia 01 NOTASdo Simpósio S e x ta -fe ira , 1 0 d e O u tu b ro d e 2 0 1 4 GESTÃOda qualidade FORMAÇÃO em Oncologia C o m p lex id a d e d o s p ro c e s s o s e q u e b ra d e p a ra d ig m a s instituições. De acordo com ela, “a primeira barreira que deve ser vencida em um processo de gestão da qualidade é a participação, envolvimento de todos os funcionários.Todos devem querer muito”- afirmou. A palestrante ressaltou, ainda, a importância da comunicação na cultura de segurança. “É preciso haver boa comunicação entre profissionais, confiança mútua e O segundo tema aborpercepções comuns sobre a dado nesta sexta-feira foi 'Gestão importância da segurança e da Qualidade: complexidade dos ações preventivas”. processos e quebra de paradigA presidente da mas', ministrado pela enfermeira Andrea Spelta, gestora da quali- mesa, Mirelle Pereira Brandade do Centro de Quimiotera- dão, ressaltou a dificuldade e pia Antiblástica e Imunoterapia. importância de quebrar Em sua palestra, ela mostrou a paradigmas: “apesar de ser importância de mudar uma cultu- difícil, é fundamental. É o que ra organizacional para implemen- abre espaço para o novo, para tar os processos de qualidade nas melhoria dos processos” – afirmou. A mesa redonda 'Desafios para se tornar um especialista em oncologia' abriu o ciclo de palestras da tarde desta sexta feira. A discussão foi em torno da formação e atuação de enfermeiros e farmacêuticos em oncologia. Os dois palestrantes deram ênfase às provas de título de especialista, que são realizadas pelas Sociedades Brasileiras de Enfermagem Oncológica e pela Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia - SBEO. Apesar dos esforços das duas sociedades para qualificar mais os profissionais na especialidade, ainda há um número pequeno de profissionais com o título no país. De acordo com a enfermeira Dálete Mota, da SBEO, existem no país 150 enfermeiros com o título. Já o representante do Conselho Regional de Farmácia, Claudiney Luis Informativo do 11º Simpósio Mineiro de Enfermagem e Farmácia em Oncologia Promoção: Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas de Minas Gerais. Presidente: Dr. Wagner Brant Moreira Coordenação do Evento: Dr. Sebastião Cabral Filho, Daniele Cabral, Cláudia Lara Fonseca Organização: Mírian Pinheiro e Rafaela Andrade Jornalista Responsável: Rafaela Andrade | Projeto gráfico: Marcelle Santana Ferreira, destacou a baixa aprovação de profissionais na última Prova de Título. As realidades mostram a lacuna existente no país em relação à formação de profissionais especialistas para atuarem na NOTAS do Simpósio S e x ta -fe ira , 1 0 d e O u tu b ro d e 2 0 1 4 NOVAS DROGAS O o n c o lo g ista G u sta v o B a u m g ra tz a b o rd o u o te m a n o v a s d ro g a s e fa lo u so b re a s v a n ta g e n s e As 'Novas Drogas para o Tratamento Oncológico' foi um dos assuntos abordados na manhã de hoje. Proferida pelo oncologista Gustavo Baumgratz, ele comparou a quimioterapia convencional, que age em todas as células do organismo; com esse novo tipo de terapia, que age em alvos moleculares específicos. De acordo com o médico, “as novas drogas agem diretamente no alvo da doença e metade delas são orais”. Uma das vantagens das novas drogas é a possibilidade de um tratamento mais personalizado. Porém, são tratamentos de alto custo e que nem sempre estão disponíveis para os brasileiros. Enquanto nos Estados Unidos já foram aprovadas 56 novas drogas desde 2010, no Brasil foram aprovadas apenas 11, cerca de 20%. O palestrante também falou sobre o efeito colateral das novas drogas. “Apesar de acertarem apenas os alvos, isso não significa que elas não tenham efeitos colaterais. Os mais comuns para são: hipertensão, alterações na pele, e perfuração gastrointestinal” afirmou. DOR física e emocional A oncologista Nedda Maria Vasconcelos Novaes iniciou a conferência dizendo que, “apesar de a dor ser uma pauta diária quando se fala em oncologia, 33% dos pacientes ainda são subtratados”. Assim, é um tema que precisa ser discutido entre os profissionais, para que os pacientes possam ser tratados adequadamente e terem qualidade de vida. A médica lembrou que para tratar a dor, é preciso classificá-la em leve, moderada ou intensa e, a partir, disso traçar as diretrizes. Em seguida, o médico psicanalista, Dr. Geraldo Caldeira, falou dos aspectos emocionais da dor. Em sua apresentação, ele ressaltou o caráter individual da dor. Segundo o ele, “em toda dor há o componente psíquico, que é próprio do paciente. A dor é vivida particularmente, cada um tem a sua, não é possível compartilhar”. oncologia. PÁG. 02 PÁG. S im p ó s io M in e iro d e E n fe rm a g e m e Fa rm á c ia e m O n c o lo g ia S im p ó s io M in e iro d e E n fe rm a g e m e Fa rm á c ia e m O n c o lo g ia 03