SEMINÁRIO EVASÃO NO ENSINO SUPERIOR Cenário atual do Ensino Superior brasileiro ● Ampliação da oferta de cursos e de vagas; ● Crescimento da mobilidade estudantil; ● O ENEM e a maior facilidade de acesso; ● O SiSU e o aumento das oportunidades de escolha; ● A lei de cotas e a mudança do perfil dos estudantes das Universidades Federais. ENEM-SISU ● Calendário do ENEM e do SiSU ● A 2a opção do SiSU é um fator de Evasão? Não se sabe qual é a primeira opção do estudante, nem a segunda, uma vez que o estudante faz sua escolha pelo ponto de corte de cada curso. ● Calendário simultâneo do SiSU com o PROUNI. Evasão: conceitos ● José Lino O. Bueno – 1993* Evasão corresponde “a uma postura ativa do aluno que decide desligarse por sua própria responsabilidade”. ● Dilvo Ristoff – 1995* “Parcela significativa do que chamamos evasão, no entanto, não é exclusão mas mobilidade, não é fuga, mas busca, não é desperdício, mas investimento, não é fracasso – nem do aluno nem do professor, nem do curso ou da instituição – mas tentativa de buscar o sucesso ou a felicidade, aproveitando as revelações que o processo natural do crescimento dos indivíduos faz sobre suas reais potencialidades”. * Informação apresentada por Nelson Cardoso Amaral (UFG) em palestra a ANDIFES em Novembro de 2008. Principais causas da Evasão Relacionados às características individuais Falta de orientação vocacional/profissional e desconhecimento da metodologia do curso; ● ● Deficiência da Educação Básica (português e matemática); ● Incompatibilidade entre vida acadêmica e trabalho: jornada dupla de trabalho; ● Desempenho acadêmico insuficiente: reprovações sucessivas e abandono de disciplinas; Relacionados às características individuais ● Herança profissional: família/parentes, amigos bem-sucedidos; ● Desconhecimento da Profissão; ● Frustração das expectativas; ● Falta de perspectiva de trabalho; Causas Institucionais Internas ● Pouca integração das disciplinas; ● Defasagem das metodologias de ensino: supervalorização da sala de aula como lócus de aprendizagem ; ● Baixa mobilidade discente, intra e extra Instituições; ● Rigidez curricular, excesso de pré-requisitos; ● Qualificação pedagógica dos docentes insuficiente; ● Cultura da “reprovação”; ● Infraestrutura de acolhimento inadequada para atendimento dos estudantes oriundos do interior e/ou de outras regiões do país; Causas Institucionais Externas ● Carência socioeconômica dos ingressantes; ● Falta de sintonia entre a cultura acadêmica da instituição e o mundo do trabalho; ● Falta de perspectiva de oportunidades e de trabalho na profissão(curso) escolhida; ● Deficiência na formação em nível médio, sobretudo nas redes públicas. Períodos de maior incidência de evasão ● Na maioria dos cursos, a evasão é maior nos dois primeiros anos. * Em particular - Licenciaturas ● Nos períodos iniciais, os estudantes estão mais vulneráveis e há incidência mais ostensiva dos fatores indicados anteriormente. Prejuízos ocasionados pela Evasão ● Ociosidade de infraestrutura física e baixo aproveitamento de força de trabalho docente. ● Baixa taxa de conclusão relativa às metas institucionais. Ao Curso de Graduação Docentes IDD Infraestrutura Org. ENADE CPC Curso Didáticopedagógica À Instituição de Ensino Superior CPC Graduação IGC IFES CAPES PósGraduação Medidas sugeridas para o combate à Evasão nas IFES Síntese das Políticas e Ações ● Promover ações de divulgação das instituições: - Rede municipal e estadual de ensino. - Realização de Feiras das Profissões. - Produção de material de divulgação da instituição/curso/profissão. ● Programas de recepção do calouro: - Ampla divulgação do ambiente institucional. - Programas de bolsas. - Conhecer a estrutura organizacional e acadêmica dos cursos e da instituição. - Desenvolver programas de integração: cultura e lazer nas instituições universitárias. Síntese das Políticas e Ações ● Nivelamento e aproveitamento de conteúdos: - Ofertar cursos de nivelamento em disciplinas introdutórias com alto índice de reprovação. - Ofertar cursos de nivelamento em disciplinas da Educação Básica português e matemática. - Ofertar disciplinas em período especial. ● Programas de apoio aos cursos de graduação: - Flexibilização curricular. - Ampliar a mobilidade acadêmica. - Ampliar oferta de laboratórios, bibliotecas e utilização das TICs. Síntese das Políticas e Ações: ● Formação continuada dos professores: - Oferta de cursos de “docência na educação superior” - Oferta de cursos de “gestão acadêmica dos cursos de graduação”. ● Ampliação de programas de assistência aos estudantes e políticas de inclusão: - Bolsas acadêmicas. - Residência e Restaurante Universitário. - Expansão de convênios para estágios/empresas. - Cursos de Línguas Estrangeiras - Ampliar ações de integração: programas de esporte e lazer, projetos culturais. ● Apoio psicopedagógico: Papel do coordenador de curso no combate à Evasão ● Núcleo docente estruturante – NDE; ● Colegiado Funcional Experiência bem-sucedida ● Curso de Engenharia Civil – UFAL - 40 alunos do curso foram divididos em 08 grupos de 05 alunos e um tutor docente com o apoio do grupo PET Conexão. Foram realizadas ações nivelamento com acompanhamento e orientação permanente. A taxa de sucesso do curso de Engenharia Civil chega a 50%. MUITO:) OBRIGADO! Eurico de Barros Lôbo Filho 55 82 3214-1005 [email protected] UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS