ANEXO III
METODOLOGIA DE MAPEAMENTO
DE SISTEMAS
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ANEXO III – METODOLOGIA DE MAPEAMENTO DE SISTEMAS
ÍNDICE
I.
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
II.
CONCEITOS ENVOLVIDOS ....................................................................... 4
III.
MODELO DE ABORDAGEM E LEVANTAMENTO UTILIZADOS ............... 9
3.1 IDENTIFICAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXISTENTES
NO ENTE REGULADOR ..................................................................................... 10
3.2 RELACIONAMENTO COM PROCESSOS DE TRABALHO FINALÍSTICOS: ................ 14
3.3 ANÁLISES E EMISSÃO DE RELATÓRIO CONCLUSIVO ....................................... 15
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I.
INTRODUÇÃO
Este documento consolida proposta de abordagem, desenvolvimento e obtenção
de resultados para o Produto 5 previsto em nosso contrato, cujo escopo é:
“Compreende o levantamento de dados e sistemas existentes em entes
reguladores jurisdicionados à SEFID, com a identificação das informações e
relatórios necessários ao controle da regulação e à definição dos mecanismos de
acesso eletrônico àquelas informações no TCU. Os produtos a serem entregues
a partir desse mapeamento são: a) o inventário dos dados e sistemas
informatizados dos entes reguladores jurisdicionados à SEFID; b) a definição de
informações e relatórios relevantes ao controle da regulação, em cada caso; e c)
a especificação dos requisitos necessários para o acesso às bases de dados dos
entes reguladores jurisdicionados à SEFID; Elaboração de termo de referência
para a contratação de solução para a obtenção e tratamento das informações
necessárias ao controle, conforme os itens 5.5.1 e 5.5.2 do Termo de
Referência”. Basicamente entendemos que se espera em cada ente:
a. identificar e especificar os sistemas de informação existentes, apontando os
requisitos necessários para acesso às bases de dados dos entes
Reguladores;
b. identificar as informações disponíveis (em sistemas e/ou dispersas nas
unidades organizacionais) relativas à regulação, a fim de possibilitar a
realização efetivo acompanhamento e monitoramento pela entidade
controladora;
c. Relacionar os dados dos sistemas com os processos de trabalho finalísticos
apurados no produto 4 (Mapeamento dos macroprocessos de entes
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reguladores jurisdicionados à SEFID), visando destacar a localização e quais
informações são trabalhadas nos processos mais críticos da entidade
reguladora.
II.
CONCEITOS ENVOLVIDOS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
“São sistemas de processamento de dados que usam a tecnologia de informação
para capturar, transmitir, armazenar, recuperar, manipular, ou apenas apresentar
informações em um ou mais processos de negócio.
Sob uma visão geral, software como planilha eletrônica, processadores de textos,
gerenciadores de projetos, etc., não são vistos como sistemas de informação
porque não provem informações para um específico processo de negócio.”
DADOS DISPERSOS
Todos os dados registrados sistematicamente em softwares e aplicativos não
considerados sistemas de informação (Ex.: planilha Excel).
MACROPROCESSO
Conjunto multidisciplinar de atividades que abrange toda a organização,
geralmente com produtos/ resultados para o Cliente Final.
PROCESSO FINALÍSTICO
“Grupo de Atividades interligadas logicamente, que, a partir de uma entrada,
fazem uso dos recursos da Organização, para gerar resultados definidos a um
cliente interno ou externo, em apoio aos objetivos desta Organização (adicionam
valor)”. Processo finalístico é aquele ligado diretamente à adição de valor ao
cliente externo.
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MODELO DE MATURIDADE TECNOLÓGICA
Modelo avaliativo desenvolvido pela Universidade Carnegie Mellon, que se
propõe a fornecer às organizações um guia “de como obter controle em seus
processos para desenvolver e manter software e como evoluir em direção a uma
cultura de engenharia de software e excelência em gestão ”.
O Modelo aqui utilizado prevê a classificação da Agência em cinco níveis
evolutivos de amadurecimento dos processos e sistemas de TI (Tecnologia de
informação) e tem a finalidade de posicionar a Agência em modelos comparáveis
de evolução do parque e do desenvolvimento tecnológico.
Os níveis de maturidade representam o potencial de prever resultados e indicam
o grau de estruturação dos processos de desenvolvimento de softwares da
organização, e a consistência com que os mesmos são aplicados em todos seus
projetos.
Utilizou-se para essa análise os cinco seguintes níveis de maturidade, a saber:
INICIAL:

Os processos de TI são caracterizados como “ad hoc” e até mesmo
ocasionalmente caóticos.

Poucos processos são definidos e o sucesso depende de esforço
individual.
REATIVO:

A necessária disciplina do processo exige para repetir sucessos anteriores
em projetos com aplicações similares.

A organização ainda responde reativamente quanto ao desenvolvimento de
novas aplicações.
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PROATIVO:

O processo de software para as atividades de gestão é documentado,
padronizado e integrado em um processo de software padrão para a
organização.

A organização responde proativamente quanto ao desenvolvimento de
novas aplicações.
SERVIÇOS:

Medidas detalhadas do processo de software e da qualidade do produto
são realizadas.

A organização entrega aplicações que otimizam os processos trabalhados
pelas suas unidades organizacionais.
VALOR:

A melhoria contínua do processo é propiciada pelo feedback quantitativo do
processo e pelas idéias e tecnologias inovadoras.

As aplicações entregues agregam valor aos processos de trabalho.
Tais observações não visam esgotar as análises sobre os processos de TI da
organização, mas sim obter uma forma de se posicionar o ente Regulador a partir
de requisitos predefinidos de avaliação.
A seguir, quadros demonstrativos complementam a visualização dos estágios
evolutivos do Modelo aplicado.
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Quadro 1 – Matriz de evolução tecnológica
Níveis
Inicial
EVOLUÇÃO
Reativo
Proativo
Serviços
Agrega
valor
Ad hoc
Problemas básicos
Soluções Pontuais
Previsibilidade de
problemas
Automação nos
processos
Oferta de serviços
Adição de valor aos
processos
Suporte completo a
compliance
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Figura 1 – Evolução tecnológica
Valor (5)
Serviços
(4)
Proativo
(3)
Reativo
(2)
Inicial
(1)
Adição de
valor
Processo
previsível
Padrão,
processo
consistente
Processo
disciplinado
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III.
MODELO DE ABORDAGEM E LEVANTAMENTO UTILIZADOS
O modelo de abordagem apresentado é baseado em modelos consolidados de
levantamentos e propõe ações a serem executadas em quatro etapas, são elas:
a. Identificação e especificação dos sistemas de informação existentes no ente
regulador.
b. Relacionamento com processos de trabalho finalísticos.
c.
Análises e emissão de relatório conclusivo
A Figura 2, a seguir, apresenta o detalhamento das etapas descritas, e
demonstra como essas se inter-relacionam.
Figura 2 - Seqüência de atividades de levantamentos (P4 e P5)
I
Levantamentos
preliminares por meio
de documentos
existentes / internet
Reunião de
levantamentos
iniciais
II
Listagem dos
sistemas sob o
domínio da área
de informática
Identificação das
especificações
técnicas dos
sistemas
Identificação
dos dados e
informações
dispersas
Relação dos
sistemas por
processo
(1)
III
II
INPUT
Processos P4
Elaboração da lista
dos processos das
áreas trabalhadas
Relação dos
sistemas por
processo
(2)
Consolidação
das
informações
obtidas
Inventário dos
sistemas e
dados
disponíveis
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3.1 Identificação e especificação dos sistemas de informação existentes no
ente regulador
A etapa inicial dos trabalhos é dedicada à compreensão do ambiente tecnológico
interno dos entes reguladores, e à identificação e detalhamento técnico dos
sistemas de informação existentes.
O desenvolvimento dessa etapa se dá primeiramente por meio de entrevistas
com gestores e técnicos da área de tecnologia, seguindo da emissão de um
questionário de coleta de informações às unidades organizacionais vinculadas
aos processos finalísticos.
Para melhor compreensão dos trabalhos, essa etapa foi segregada em duas
outras, a saber:
i. Entendimento tecnológico e identificação dos Sistemas informatizados do
ente Regulador:
Essa sub-etapa compreende: o entendimento do ambiente tecnológico interno ao
ente regulador, a identificação dos sistemas atuais, seus objetivos (tipos) e a
quais áreas servem.
É executada por meio de entrevistas com dirigentes e técnicos indicados da área
de tecnologia de informação. Seu desenvolvimento deve garantir a coleta de
dados que, com segurança, preencha os Quadros 2 e 3 apresentados abaixo:
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Quadro 2 – Sistemas identificados
Ambiente de Produção
Administrativos
Regulação
Serviços
X
Servidor Web
Servidor Cliente-Servidor
Gerenciais
X
X
Rede de Armazenamento
X
Sistemas Administrativos: Sistemas que auxiliam na execução de tarefas rotineiras
exigidas para a execução de uma atividade-fim. (Ex.: Sistema de Administração Financeira e
Recursos Humanos)
Sistemas Gerenciais: Sistemas que forneçam informações, indicadores de Gestão,
utilizados para tomadas de decisão. (Ex.: Sistemas que forneçam informações e indicadores de
Gestão)
Sistemas de Regulação: Sistemas que auxiliam na execução de tarefas de uma ou mais
atividade-fim. (Ex.: Sistemas relativo aos processos de regulação e suas fiscalizações)
Sistemas de Serviços: Sistemas que disponibilizam serviços aos diversos públicos
interessados e envolvidos nos processos da agência. (Ex.: Sistemas de emissão de boletos
para pagamento de impostos)
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Quadro 3 – Inventário de dados disponíveis por sistemas
SISTEMA
Dados disponíveis
Quem alimenta
Quem
(origem dos dados)
Utiliza
1.
2.
n.
Dados disponíveis: Identifica os dados, ou informações trabalhadas no sistema.
Quem alimenta: Identifica quem insere (origem dos dados) os dados no sistema.
Quem utiliza: Identifica quem utiliza as informações.
ii. Especificação técnica do(s) sistema(s) do ente Regulador:
Essa sub-etapa compreende o detalhamento técnico dos sistemas identificados
na etapa anterior, fornecendo características dos padrões utilizados no
planejamento, desenvolvimento e produção destes sistemas.
É executada por meio de entrevistas com técnicos indicados pela área de
tecnologia de informação, e seu desenvolvimento deve garantir a coleta de dados
que, com segurança, preencha o Quadro 4 apresentado abaixo.
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Quadro 4 - Especificações dos Sistemas
sistema
Nome do
Especificações dos Sistemas
Atuais
Sistema
Operacional
Banco de
Dados
Padrões Adotados
Interface outros órgãos / sistemas
Responsável
Servidor de Linguagem de Linguagem do
aplicação
modelagem
Sistema
Sim/Não
Qual
órgão
Dados
Transitados
Módulo
Sistema
1.
2.
N.
Sistema operacional: Identifica em qual plataforma está “hospedada” a aplicação do
sistema.
Banco de dados: Identifica em qual Banco de Dados estão as Informações.
Servidor de aplicação: Identifica em qual Servidor de Aplicação está o sistema, caso
este seja para Internet/Intranet.
Linguagem de modelagem dos dados: Identifica em qual linguagem foram modelados
os Dados.
Linguagem do sistema: Identifica em qual linguagem foi feito o desenvolvimento do
sistema.
Possui interface com outros órgãos? : Identifica se há troca de informações junto a
outros órgãos e se ela existir, representa quais dados são transitados.
É módulo de um outro sistema?: Identifica o Sistema ao qual o módulo se integra.
Responsável: Identifica a pessoa responsável pelo sistema.
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3.2 Relacionamento com processos de trabalho finalísticos:
A segunda etapa dos levantamentos é dedicada ao relacionamento dos sistemas
informacionais identificados na etapa anterior deste trabalho, aos processos de
trabalho finalísticos da entidade reguladora. Tal relacionamento permite observar
de forma clara e sistemática, a fonte das informações de controle disponíveis
referentes aos eventos de maior impacto global associados aos processos de
trabalho ao qual se vinculam e aos sistemas informatizados que suportam estes
processos e informações.
O desenvolvimento dessa etapa se dá primeiramente por meio de entrevistas
com gestores e técnicos da área de tecnologia, seguindo da emissão de um
questionário de coleta de informações às unidades organizacionais vinculadas
aos processos finalísticos.
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QUADRO 5 - Informações versus Processo
Processo
Dados disponíveis
Quem
alimenta
Quem
Utiliza
Sistema
1.
Macroprocesso
2.
n.
Macroprocesso: identifica o Macroprocesso onde estão as informações relevantes.
Processo: Identifica o Processo onde estão as informações relevantes.
Dados disponíveis: Identifica os dados, ou informações trabalhadas no sistema.
Quem alimenta: Identifica quem insere (origem dos dados) os dados no sistema.
Quem utiliza: Identifica quem utiliza as informações.
Sistema: Identifica em qual sistema está a informação (de acordo com quadro 1)
3.3 Análises e emissão de relatório conclusivo
Na etapa final dos trabalhos, de posse da lista completa e detalhada dos
sistemas informatizados existentes no ente
Regulador proceder-se-á a
composição do inventário dos dados e sistemas informatizados dos entes
reguladores jurisdicionados à SEFID, a consolidação dos dados e informações
relativas ao controle disponíveis na Agência e a especificação dos requisitos
necessários para o acesso às bases de dados dos entes reguladores
jurisdicionados à SEFID.
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Esta etapa contempla ainda uma abordagem a partir do Modelo de Maturidade
Tecnológica adaptado para este trabalho, na forma descrita pela conceituação no
item II deste documento.
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