ANEXO III METODOLOGIA DE MAPEAMENTO DE SISTEMAS 1 ANEXO III – METODOLOGIA DE MAPEAMENTO DE SISTEMAS ÍNDICE I. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 II. CONCEITOS ENVOLVIDOS ....................................................................... 4 III. MODELO DE ABORDAGEM E LEVANTAMENTO UTILIZADOS ............... 9 3.1 IDENTIFICAÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EXISTENTES NO ENTE REGULADOR ..................................................................................... 10 3.2 RELACIONAMENTO COM PROCESSOS DE TRABALHO FINALÍSTICOS: ................ 14 3.3 ANÁLISES E EMISSÃO DE RELATÓRIO CONCLUSIVO ....................................... 15 2 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br I. INTRODUÇÃO Este documento consolida proposta de abordagem, desenvolvimento e obtenção de resultados para o Produto 5 previsto em nosso contrato, cujo escopo é: “Compreende o levantamento de dados e sistemas existentes em entes reguladores jurisdicionados à SEFID, com a identificação das informações e relatórios necessários ao controle da regulação e à definição dos mecanismos de acesso eletrônico àquelas informações no TCU. Os produtos a serem entregues a partir desse mapeamento são: a) o inventário dos dados e sistemas informatizados dos entes reguladores jurisdicionados à SEFID; b) a definição de informações e relatórios relevantes ao controle da regulação, em cada caso; e c) a especificação dos requisitos necessários para o acesso às bases de dados dos entes reguladores jurisdicionados à SEFID; Elaboração de termo de referência para a contratação de solução para a obtenção e tratamento das informações necessárias ao controle, conforme os itens 5.5.1 e 5.5.2 do Termo de Referência”. Basicamente entendemos que se espera em cada ente: a. identificar e especificar os sistemas de informação existentes, apontando os requisitos necessários para acesso às bases de dados dos entes Reguladores; b. identificar as informações disponíveis (em sistemas e/ou dispersas nas unidades organizacionais) relativas à regulação, a fim de possibilitar a realização efetivo acompanhamento e monitoramento pela entidade controladora; c. Relacionar os dados dos sistemas com os processos de trabalho finalísticos apurados no produto 4 (Mapeamento dos macroprocessos de entes 3 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br reguladores jurisdicionados à SEFID), visando destacar a localização e quais informações são trabalhadas nos processos mais críticos da entidade reguladora. II. CONCEITOS ENVOLVIDOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO “São sistemas de processamento de dados que usam a tecnologia de informação para capturar, transmitir, armazenar, recuperar, manipular, ou apenas apresentar informações em um ou mais processos de negócio. Sob uma visão geral, software como planilha eletrônica, processadores de textos, gerenciadores de projetos, etc., não são vistos como sistemas de informação porque não provem informações para um específico processo de negócio.” DADOS DISPERSOS Todos os dados registrados sistematicamente em softwares e aplicativos não considerados sistemas de informação (Ex.: planilha Excel). MACROPROCESSO Conjunto multidisciplinar de atividades que abrange toda a organização, geralmente com produtos/ resultados para o Cliente Final. PROCESSO FINALÍSTICO “Grupo de Atividades interligadas logicamente, que, a partir de uma entrada, fazem uso dos recursos da Organização, para gerar resultados definidos a um cliente interno ou externo, em apoio aos objetivos desta Organização (adicionam valor)”. Processo finalístico é aquele ligado diretamente à adição de valor ao cliente externo. 4 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br MODELO DE MATURIDADE TECNOLÓGICA Modelo avaliativo desenvolvido pela Universidade Carnegie Mellon, que se propõe a fornecer às organizações um guia “de como obter controle em seus processos para desenvolver e manter software e como evoluir em direção a uma cultura de engenharia de software e excelência em gestão ”. O Modelo aqui utilizado prevê a classificação da Agência em cinco níveis evolutivos de amadurecimento dos processos e sistemas de TI (Tecnologia de informação) e tem a finalidade de posicionar a Agência em modelos comparáveis de evolução do parque e do desenvolvimento tecnológico. Os níveis de maturidade representam o potencial de prever resultados e indicam o grau de estruturação dos processos de desenvolvimento de softwares da organização, e a consistência com que os mesmos são aplicados em todos seus projetos. Utilizou-se para essa análise os cinco seguintes níveis de maturidade, a saber: INICIAL: Os processos de TI são caracterizados como “ad hoc” e até mesmo ocasionalmente caóticos. Poucos processos são definidos e o sucesso depende de esforço individual. REATIVO: A necessária disciplina do processo exige para repetir sucessos anteriores em projetos com aplicações similares. A organização ainda responde reativamente quanto ao desenvolvimento de novas aplicações. 5 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br PROATIVO: O processo de software para as atividades de gestão é documentado, padronizado e integrado em um processo de software padrão para a organização. A organização responde proativamente quanto ao desenvolvimento de novas aplicações. SERVIÇOS: Medidas detalhadas do processo de software e da qualidade do produto são realizadas. A organização entrega aplicações que otimizam os processos trabalhados pelas suas unidades organizacionais. VALOR: A melhoria contínua do processo é propiciada pelo feedback quantitativo do processo e pelas idéias e tecnologias inovadoras. As aplicações entregues agregam valor aos processos de trabalho. Tais observações não visam esgotar as análises sobre os processos de TI da organização, mas sim obter uma forma de se posicionar o ente Regulador a partir de requisitos predefinidos de avaliação. A seguir, quadros demonstrativos complementam a visualização dos estágios evolutivos do Modelo aplicado. 6 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br Quadro 1 – Matriz de evolução tecnológica Níveis Inicial EVOLUÇÃO Reativo Proativo Serviços Agrega valor Ad hoc Problemas básicos Soluções Pontuais Previsibilidade de problemas Automação nos processos Oferta de serviços Adição de valor aos processos Suporte completo a compliance 7 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br Figura 1 – Evolução tecnológica Valor (5) Serviços (4) Proativo (3) Reativo (2) Inicial (1) Adição de valor Processo previsível Padrão, processo consistente Processo disciplinado 8 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br III. MODELO DE ABORDAGEM E LEVANTAMENTO UTILIZADOS O modelo de abordagem apresentado é baseado em modelos consolidados de levantamentos e propõe ações a serem executadas em quatro etapas, são elas: a. Identificação e especificação dos sistemas de informação existentes no ente regulador. b. Relacionamento com processos de trabalho finalísticos. c. Análises e emissão de relatório conclusivo A Figura 2, a seguir, apresenta o detalhamento das etapas descritas, e demonstra como essas se inter-relacionam. Figura 2 - Seqüência de atividades de levantamentos (P4 e P5) I Levantamentos preliminares por meio de documentos existentes / internet Reunião de levantamentos iniciais II Listagem dos sistemas sob o domínio da área de informática Identificação das especificações técnicas dos sistemas Identificação dos dados e informações dispersas Relação dos sistemas por processo (1) III II INPUT Processos P4 Elaboração da lista dos processos das áreas trabalhadas Relação dos sistemas por processo (2) Consolidação das informações obtidas Inventário dos sistemas e dados disponíveis 9 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br 3.1 Identificação e especificação dos sistemas de informação existentes no ente regulador A etapa inicial dos trabalhos é dedicada à compreensão do ambiente tecnológico interno dos entes reguladores, e à identificação e detalhamento técnico dos sistemas de informação existentes. O desenvolvimento dessa etapa se dá primeiramente por meio de entrevistas com gestores e técnicos da área de tecnologia, seguindo da emissão de um questionário de coleta de informações às unidades organizacionais vinculadas aos processos finalísticos. Para melhor compreensão dos trabalhos, essa etapa foi segregada em duas outras, a saber: i. Entendimento tecnológico e identificação dos Sistemas informatizados do ente Regulador: Essa sub-etapa compreende: o entendimento do ambiente tecnológico interno ao ente regulador, a identificação dos sistemas atuais, seus objetivos (tipos) e a quais áreas servem. É executada por meio de entrevistas com dirigentes e técnicos indicados da área de tecnologia de informação. Seu desenvolvimento deve garantir a coleta de dados que, com segurança, preencha os Quadros 2 e 3 apresentados abaixo: 10 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br Quadro 2 – Sistemas identificados Ambiente de Produção Administrativos Regulação Serviços X Servidor Web Servidor Cliente-Servidor Gerenciais X X Rede de Armazenamento X Sistemas Administrativos: Sistemas que auxiliam na execução de tarefas rotineiras exigidas para a execução de uma atividade-fim. (Ex.: Sistema de Administração Financeira e Recursos Humanos) Sistemas Gerenciais: Sistemas que forneçam informações, indicadores de Gestão, utilizados para tomadas de decisão. (Ex.: Sistemas que forneçam informações e indicadores de Gestão) Sistemas de Regulação: Sistemas que auxiliam na execução de tarefas de uma ou mais atividade-fim. (Ex.: Sistemas relativo aos processos de regulação e suas fiscalizações) Sistemas de Serviços: Sistemas que disponibilizam serviços aos diversos públicos interessados e envolvidos nos processos da agência. (Ex.: Sistemas de emissão de boletos para pagamento de impostos) 11 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br Quadro 3 – Inventário de dados disponíveis por sistemas SISTEMA Dados disponíveis Quem alimenta Quem (origem dos dados) Utiliza 1. 2. n. Dados disponíveis: Identifica os dados, ou informações trabalhadas no sistema. Quem alimenta: Identifica quem insere (origem dos dados) os dados no sistema. Quem utiliza: Identifica quem utiliza as informações. ii. Especificação técnica do(s) sistema(s) do ente Regulador: Essa sub-etapa compreende o detalhamento técnico dos sistemas identificados na etapa anterior, fornecendo características dos padrões utilizados no planejamento, desenvolvimento e produção destes sistemas. É executada por meio de entrevistas com técnicos indicados pela área de tecnologia de informação, e seu desenvolvimento deve garantir a coleta de dados que, com segurança, preencha o Quadro 4 apresentado abaixo. 12 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br Quadro 4 - Especificações dos Sistemas sistema Nome do Especificações dos Sistemas Atuais Sistema Operacional Banco de Dados Padrões Adotados Interface outros órgãos / sistemas Responsável Servidor de Linguagem de Linguagem do aplicação modelagem Sistema Sim/Não Qual órgão Dados Transitados Módulo Sistema 1. 2. N. Sistema operacional: Identifica em qual plataforma está “hospedada” a aplicação do sistema. Banco de dados: Identifica em qual Banco de Dados estão as Informações. Servidor de aplicação: Identifica em qual Servidor de Aplicação está o sistema, caso este seja para Internet/Intranet. Linguagem de modelagem dos dados: Identifica em qual linguagem foram modelados os Dados. Linguagem do sistema: Identifica em qual linguagem foi feito o desenvolvimento do sistema. Possui interface com outros órgãos? : Identifica se há troca de informações junto a outros órgãos e se ela existir, representa quais dados são transitados. É módulo de um outro sistema?: Identifica o Sistema ao qual o módulo se integra. Responsável: Identifica a pessoa responsável pelo sistema. 13 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br 3.2 Relacionamento com processos de trabalho finalísticos: A segunda etapa dos levantamentos é dedicada ao relacionamento dos sistemas informacionais identificados na etapa anterior deste trabalho, aos processos de trabalho finalísticos da entidade reguladora. Tal relacionamento permite observar de forma clara e sistemática, a fonte das informações de controle disponíveis referentes aos eventos de maior impacto global associados aos processos de trabalho ao qual se vinculam e aos sistemas informatizados que suportam estes processos e informações. O desenvolvimento dessa etapa se dá primeiramente por meio de entrevistas com gestores e técnicos da área de tecnologia, seguindo da emissão de um questionário de coleta de informações às unidades organizacionais vinculadas aos processos finalísticos. 14 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br QUADRO 5 - Informações versus Processo Processo Dados disponíveis Quem alimenta Quem Utiliza Sistema 1. Macroprocesso 2. n. Macroprocesso: identifica o Macroprocesso onde estão as informações relevantes. Processo: Identifica o Processo onde estão as informações relevantes. Dados disponíveis: Identifica os dados, ou informações trabalhadas no sistema. Quem alimenta: Identifica quem insere (origem dos dados) os dados no sistema. Quem utiliza: Identifica quem utiliza as informações. Sistema: Identifica em qual sistema está a informação (de acordo com quadro 1) 3.3 Análises e emissão de relatório conclusivo Na etapa final dos trabalhos, de posse da lista completa e detalhada dos sistemas informatizados existentes no ente Regulador proceder-se-á a composição do inventário dos dados e sistemas informatizados dos entes reguladores jurisdicionados à SEFID, a consolidação dos dados e informações relativas ao controle disponíveis na Agência e a especificação dos requisitos necessários para o acesso às bases de dados dos entes reguladores jurisdicionados à SEFID. 15 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br Esta etapa contempla ainda uma abordagem a partir do Modelo de Maturidade Tecnológica adaptado para este trabalho, na forma descrita pela conceituação no item II deste documento. 16 Projeto de Aperfeiçoamento do Controle Externo da Regulação do Tribunal de Contas da União – SEFID Brasília/DF, 10 de agosto de 2006 Anexo III do Relatório do Mapeamento de Macroprocessos e de Sistemas Informatizados da ANTT http://sefid.gvconsult.com.br / www.gvconsult.com.br