Imobiliário
sexta-feira, 24 de julho 2015
Prémio vai potenciar internacionalmente a elevada capacidade da engenharia portuguesa
BERD e FEUP lançam Prémio Mundial
de Inovação em Engenharia de Pontes
Págs. IV
Suspensa desde 1 de julho
devido a falta de regulação
Emissão dos vistos
gold retomada mas
ainda a ‘meio gás’
Pág. V
Anúncio foi feito pelo
secretário de Estado
na apresentação do
Reabilitar para Arrendar
Governo prepara
novo programa
de apoio à
reabilitação com
verbas do Portugal
Pág. VI e VII
2020
ERA Charneca da Caparica
vendeu 10 moradias em
três meses
Aroeira Village
Moments avança
para segunda fase
do projeto Pág. VIII
II | Imobiliário |sexta-feira, 24 de julho 2015
Notícia
Esta é uma boa altura para comprar casa?
Deco aconselha cautelas na contratação
de crédito à habitação
Elisabete Soares
[email protected]
N
uma altura em que os preços
das casas ainda estão baixos e a economia portuguesa apresenta os primeiros sinais de
retoma, é boa altura para comprar
casa. Aparentemente, tudo leva a
crer que sim. Com a Euribor e os
spreads em queda, os custos do
crédito à habitação estão a baixar.
Contudo, alerta a Deco - Associação para a Defesa do Consumidor, “os bancos comercializam
produtos financeiros, em conjunto com o contrato de crédito, cuja
compreensão não está ao alcance
da generalidade dos consumidores”. Acrescenta, “se a Euribor indexante utilizado na maioria dos
contratos - está a bater na trave do
zero em todos os prazos e, a três
meses, já caiu para valores abaixo desta fasquia, o spread - margem de lucro dos bancos - também
tem vindo a decrescer para números mais razoáveis”. Esta situação
pode fazer variar o prazo, o montante, o valor da avaliação e o indexante, de modo a obter a combinação mais favorável.
Contudo, alerta a Deco, “não
significa que a conjuntura esteja de
100 MIL EUROS A 30 ANOS - Prestação e taxas de juros
Banco
Custos iniciais
Banco BPI
472
80% de financiamento sem cross-selling
Spread (%)
3,35
prestação (G)
444,75
TAER (%)
3,78
Crédito Agrícola
473,20
2,65
406,80
3,06
Caixa G. Depósitos
832,78
2,75
412,11
3,19
Millennium bcp
646,40
4,50
511,02
4,93
Montepio
644,80
4,90
535,16
5,36
Novo Banco
665,60
4,50
517,46
5,11
Santander Totta
637,68
4,20
499,61
4,77
Prestações e taxas de juro para um empréstimo de 100 mil euros a 30 anos, com 80%
de financiamento e sem contratação de outros produtos do banco. (Quadro elaborado
pela Deco).
feição. Não são todos os consumidores que conseguem aceder às
condições mais vantajosas. Os melhores negócios são, em regra, propostos a quem peça um empréstimo com uma mais baixa relação
entre o financiamento e a garantia
e contrate mais produtos no banco”. Apesar de os bancos estarem novamente a apostar na concessão de
crédito, a Deco adverte que o consumidor deve ter em atenção que
o acesso ao crédito está agora mais
difícil. “Não só a avaliação do risco
associado ao cliente se tornou mais
exigente como a percentagem de
financiamento face ao valor da avaliação é mais reduzida. Apenas uma
pequena parte dos bancos empresta acima de 80% do valor da avaliação e, nestes casos, não é de esperar que consiga as condições mais
vantajosas”.
No geral, o spread é menor para
percentagens de financiamento
mais reduzidas. Porém, o cross-selling – a contratação de produtos
para obter a redução máxima no
spread – nem sempre traz vantagens e pode ficar com um conjunto
de encargos mais elevados face às
propostas das mesmas instituições
sem cross-selling. A única forma de
Opinião
A
992 milhões nos primeiros
4 meses
Os bancos estão novamente a
apostar no crédito à habitação,
mesmo quando a Euribor está em
queda. A comprovar este facto estão os números avançados pelo
Market Outlook de Julho de 2015,
do Gabinete de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais
e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, já que nos primeiros quatro meses deste ano foram
concedidos 992 milhões de euros
para crédito à habitação. Na verdade, passou-se dos 199 milhões de
euros concedidos em Novembro
do ano passado para os 279 milhões em Dezembro e 281 milhões
em Março deste ano. Em Abril de
2015 teve um ligeiro abrandamento, sendo o crédito concedido de
277 milhões de euros. A média tem
vindo a subir todos os meses, o
que representa algum dinamismo
no mercado imobiliário.
José de Matos
Secretário-geral da APCMC
– Associação Portuguesa dos
Comerciantes de Materiais
de Construção
Reabilitar só para arrendar?
caba de ser lançado,
em versão alargada aos
privados, o Programa
“Reabilitar para Arrendar”, agora
com uma dotação bem mais
generosa, de 50 milhões de euros,
que, se tiver sucesso, poderá vir a
ser aumentada.
O montante disponível, que
conta com a participação de
25 milhões de euros, ainda que
reduzido face às necessidades
de reabilitação identificadas,
pode vir a ter, contudo, um
impacto significativo no mercado
das atividades de construção e
materiais se for concentrado num
curto espaço de tempo, estimando
o IHRU (entidade responsável pela
sua gestão) que poderá permitir
reabilitar mais de 300 edifícios,
abrangendo cerca de 2000 fogos
para habitação.
O grau de adesão a este
instrumento de crédito pelos
potenciais destinatários, que
são todos os proprietários de
comparar propostas de forma fiável
continua a ser a taxa anual efetiva
revista (TAER). Se não houver cross-selling, o valor daquela será igual
ao da taxa anual efetiva (TAE) (ver
quadro comparativo elaborado
pela Deco).
edifícios com mais de 30 anos, é
precisamente a pedra de toque. Na
verdade, algumas das condições
do empréstimo, como a taxa de
juro de 2,9% e a obrigatoriedade
de destinar os fogos reabilitados
a arrendamento na modalidade
de renda condicionada, não são
entusiasmantes, uma vez que é
hoje possível obter taxas de juro
mais baixas junto da banca e sem
ter que ficar limitado no valor
das rendas. Em contrapartida,
o prazo de quinze anos para
amortização do empréstimo,
a garantia de taxa fixa e a
limitação de garantias à hipoteca
do próprio edifício podem ser
considerados vantajosos. Em todo
o caso, o regime permite alguma
flexibilidade. Se é verdade que
a reabilitação tem que incluir
sempre o edifício como um todo
e o financiamento é limitado aos
fogos para habitação colocados
em arrendamento, não deixa de
ser interessante que se aceite a
inclusão no projeto de espaços
com finalidade diferente, excluindoos, todavia, do financiamento. É,
também, de louvar que se aceite,
em qualquer momento, o resgate
total ou parcial do empréstimo
e dos fogos cuja reabilitação foi
apoiada, permitindo dar-lhes um
destino diferente (alienação ou
arrendamento em regime livre).
A obrigatoriedade de
destinar os prédios reabilitados
a arrendamento e os limites
colocados ao valor da renda
devem ser entendidos como uma
imposição que resulta apenas da
utilização de fundos públicos e dos
apoios das entidades financeiras
internacionais.
Em boa verdade, a criação
de condições de mercado que
favoreçam o arrendamento
às famílias menos abastadas,
isto é, que promovam rendas
mais acessíveis, terá que
passar por outro caminho: o do
desagravamento fiscal.
Primeiro, porque os impostos,
quer sobre as obras de
reabilitação, quer sobre as rendas
(apesar de alguns benefícios fiscais
introduzidos) continuam muito
pesados, depois, porque são os
únicos custos que o Estado pode
efetivamente reduzir na situação
atual.
O regime não pode nem deve
ser criticado por não constituir
uma resposta global e abrangente
ao problema do financiamento
da reabilitação. Deverá ser visto,
isso sim, como um instrumento
com objetivos limitados que
são os de facilitar a reabilitação
de edifícios que, quer pela sua
natureza, quer pelas condições
específicas dos seus proprietários
e /ou inquilinos, quer pela sua
localização, não encontram
solução aceitável dentro dos atuais
mecanismos de mercado. É muito
natural que este regime venha a
ser maioritariamente utilizado em
projetos de índole social.
este verão, mude-se
para um spread mais confortável
NOVOS SPREADS
desde 1,50%
para aquisição
e transferências
TAE 2,330% e TAER entre 2,330% e 2,355%.
Exemplo para um crédito de 150.000€, com relação financiamento/garantia de 80% e prazo de 35 anos, em função das condições
dos Clientes. TAN de 1,665% (a média mensal da Euribor a 12 meses, de Maio de 2015, arredondada à milésima, acrescida
de spread de 1,50%). Esta TAE resulta da aplicação de bonificação, em função da subscrição de determinados produtos e serviços
e do pagamento atempado das prestações do crédito, ao spread base de 4,20%, com TAE e TAER de 5,055%. Consulte detalhadamente
as condições de Crédito Habitação em www.santandertotta.pt ou num dos nossos Balcões.
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IV | Imobiliário | sexta-feira, 24 de julho 2015
Notícia
Prémio vai potenciar internacionalmente a elevada capacidade da engenharia portuguesa
BERD e FEUP lançam Prémio Mundial
de Inovação em Engenharia de Pontes
Elisabete Soares
[email protected]
A
BERD, empresa portuguesa especializada em equipamentos com sistemas de
pré-esforço para a construção de
pontes, e a FEUP - Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto lançaram o Prémio Mundial de
Inovação em Engenharia de Pontes, BERD-FEUP WIBE 2017, com
um prémio no valor de 50.000 USD
(46.000 euros).
Para procurar saber o que levou as
duas instituições a avançar com este
prémio – considerada como uma
excelente oportunidade para promover a nível internacional as elevadas capacidades, existentes a nível
nacional, no domínio da engenharia de pontes – falámos com Pedro
Pacheco, CEO da BERD, e com António Silva Cardoso, diretor do Departamento de Engenharia Civil da
FEUP.
Na opinião de Pedro Pacheco,
“os países e as entidades que organizam prémios de grande prestígio,
em qualquer área de conhecimento,
acabam por ter uma influência muito particular no desenvolvimento e
no avanço tecnológico a nível internacional. Isso decorre do efeito direto de promoção tecnológica que
o próprio prémio acarreta e, acima
de tudo, do direcionamento que necessariamente advém da organização de um prémio com o perfil do
presente”.
António Silva Cardoso destaca a
importância do “lançamento de um
prémio mundial, com a participação
das mais importantes associações
internacionais da especialidade e
com o envolvimento de mais de 200
A atividade da BERD na construção de pontes baseia-se na aplicação do Sistema OPS
(Sistema de Pré-esforço Orgânico), sendo uma solução exclusiva, patenteada em mais
de 65 países.
universidades, que deverá chegar a
dezenas de milhares de investigadores e engenheiros de pontes de
todo o mundo”.
O diretor da FEUP alerta, ainda,
que “a instituição do prémio abre
uma oportunidade para promover
a nível internacional as elevadas capacidades existentes, a nível nacional, no domínio da engenharia de
pontes”. Em Portugal essas capacidades existem, quer no domínio
da I&D&I (investigação, desenvolvimento e inovação) – quer nas boas
escolas, nos bons centros de investigação, experiência de transferência
de conhecimentos e tecnologia para
as empresas –, quer no domínio da
indústria e dos serviços – sendo que
as empresas têm tido uma cada vez
maior preocupação com a inovação.
Enfim, conclui o responsável da
BERD, “a organização de um prémio, com a envergadura do presen-
BERD exportou 100% no último triénio
Fundada em 2006, no seio da FEUP, fruto do espírito empreendedor de
Pedro Pacheco, a BERD tem um percurso muito interessante. Apresenta
um crescimento de 250% a 300% em cada triénio e isso foi conseguido
nos triénios mais difíceis em Portugal. Com um nível de exportação histórico de cerca de 95%, a BERD no último triénio exportou 100%.
Os momentos mais importantes na atividade da empresa são, em 2008,
a entrada no mercado espanhol e, em 2010, a entrada noa mercadoa checo e eslovaco, apresentando no primeiro triénio uma faturação de seis milhões de euros. Em 2012 destaca-se a entrada no mercado sul-americano
(Brasil). Em 2014, a BERD a cresce em 300%, (segundo triénio) para 15
milhões e atinge TOP 3 Mundial. Em 2015 destaca-se a entrada na Asia
(Turquia) e a produção do maior equipamento mundial da atualidade para
construção in situ – Equipamento M1.
A atividade da empresa destaca-se pela criação do Sistema OPS (Sistema de Pré-esforço Orgânico), sendo uma solução exclusiva da BERD, patenteada em mais de 65 países.
te, constitui uma enorme responsabilidade e um grande desafio, dado
o seu objectivo de contribuir para
um posicionamento de liderança da
engenharia de pontes portuguesa”.
Atingir a liderança
A engenharia de pontes portuguesa tem condições para ocupar
um lugar de liderança no mapa internacional desta área. Na opinião
destes especialistas, existem competências para que o caminho a percorrer seja feito com sucesso, tanto
nas universidades como nas empresas de projeto e consultoria, nas empresas de materiais e equipamentos
e nas empresas de construção. É importante articular essas competências e assumir um papel ativo e marcante na vanguarda tecnológica da
engenharia de pontes.
“A FEUP e a BERD têm tido um
colaboração muito profícua e com
relevantes resultados concretos nos
domínios da investigação aplicada
e da inovação; consequentemente,
estas duas entidades têm vindo, nos
últimos anos, a lançar as bases de
um centro de competências internacional na área de Engenharia de
Pontes. O Prémio BERD FEUP WIBE
é uma das iniciativas mais relevantes
na prossecução desse desiderato,
destaca Pedro Pacheco.
António Silva Cardoso acrescenta que “o objetivo fundamental da
criação do centro de competências
é articular as competências que importa agregar, por forma a, por um
lado, constituir massas críticas que
suportem de forma consistente uma
estratégia de incremento da investigação vocacionada para a inovação
concretizável em métodos, processos e produtos”.
No site www.fe.up.pt/wibe já se
encontram abertas as pré-inscrições
e mais informações sobre o prémio.
“Existem grandes oportunidades de emprego
na engenharia civil”
O decréscimo de
emprego na engenharia civil já é um facto
do passado, considera
o responsável da FLUP.
“Existem hoje oportunidades muito maiores
do que as que existiam
quando havia procura interna no mercado português. Os que
perceberem isto vão
ter enormes oportunidades”, acrescenta.
“Os mercados internacionais têm dimensões incomparavelmente maiores do que o mercado
nacional. Acresce que as necessidades mundiais de infra-estruturas são
enormes, tal como é salientado pelos relatórios de organismos internacionais, como as Nações Unidas”, destaca o responsável da FEUP.
Acrescenta que a engenharia civil é uma área fundamental para a qualidade de vida dos cidadãos, visto que a saúde pública, a segurança e o
bem-estar dos cidadãos exigem uma redobrada atenção às infraestruturas
e ao ambiente, nomeadamente à sua reabilitação (reabilitação urbana e
de infraestruturas) e manutenção, por forma a garantir o seu adequado e
sustentado funcionamento.
Ficha Técnica: Edição e coordenação: Elisabete Soares | Paginação: Célia César e Flávia Leitão | Periodicidade: Quinzenal
sexta-feira, 24 de julho 2015
| Imobiliário | V
Notícia
Suspensa desde 1 de julho devido a falta de regulação
Emissão dos vistos gold retomada
mas ainda a ‘meio gás’
O
Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras (SEF) retomou,
esta segunda-feira, a emissão parcial das Autorizações de
Residência para Investimento (ARI),
conhecidos por vistos gold, que
estava suspensa desde 1 de Julho.
Esta decisão acontece mesmo antes
da publicação, em Diário da República, do decreto regulamentar da
nova lei, que esteve na base da suspensão do programa.
O despacho do secretário de Estado da Administração Interna, publicado esta segunda-feira, prolonga a
emissão de vistos com base nas regras anteriores e permite o retomar
da operação.
As fortes críticas de várias associações, em especial as que estão
ligadas ao sector da construção e
do imobiliário, aceleraram a decisão
do governo, já que graças a este
despacho ministerial voltaram a ser
emitidos.
De acordo com as notícias recentes, o SEF vai ainda trabalhar
a ‘meio gás’ mas, em princípio,
poderá passar a dar seguimento
à quase totalidade dos processos
pendentes. Só poderão ser desbloqueados os pedidos de ARI
que não sofreram alterações com
a nova lei 63/2015, como a área
do imobiliário (que agrega a quase
totalidade de processos), da trans-
Leilão de imóveis em site chinês polémico
De acordo com um jornal China Daily, cerca de 1.500 vivendas e apartamentos no Algarve começaram a ser leiloadas a partir desta quarta-feira no
Taobao, o maior portal de comércio eletrónico da China. A notícia é já de si
curiosa, pois segundo os mediadores imobiliários, neste momento, não há
oferta disponível no Algarve com estas características. Contudo, a polémica
está no facto de as casas anunciadas se situarem no resort de luxo do Vale
do Lobo, que já garantiu que não colocou casas à venda.
De acordo com a notícia do jornal chinês, no conjunto, as vivendas e
apartamentos estão avaliados em 1.600 milhões de yuan (cerca de 242,5
milhões de euros) e as áreas variam entre 231 e 363 metros quadrados. A
licitação será conduzida pelo Paimai, o site do Taibao especializado em
leilões, e visa “satisfazer a crescente procura de imobiliário estrangeiro por
parte dos chineses ricos”. O leilão é apresentado como “o último desenvolvimento no processo de globalização” do Paimai, empresa que desde
Dezembro passado já leiloou propriedades em mais de dez países, incluindo “castelos em França e em Itália”. O Taobao, lançado há doze anos, é
gerido pelo grupo Alibaba, um dos maiores consórcios privados chineses,
já cotado na Bolsa de Nova Iorque.
Os chineses mantêm-se no topo da lista dos cidadãos que mais investem no programa
dos vistos gold.
ferência de capitais e da criação de
emprego.
Ou seja, os pedidos de ARI com
base nas novas áreas de investimento, introduzidas na nova lei, como
são os realizados através de projetos
associados à cultura, à ciência e à
reabilitação urbana, terão de aguardar pela promulgação presidencial e
pela publicação do decreto regulamentar, aprovado na semana passada em Conselho de Ministros.
Isto porque a publicação da lei,
que revogava a legislação anterior,
previa uma regulamentação que
ainda não foi publicada em Diário
da República. O ‘vazio legal’ criado pela nova lei 63/2015, por não
prever a regulamentação para certas matérias que antes estavam escritas sob forma de artigo de lei e
que agora desaparecem, trouxe um
entrave à atribuição dos vistos que
acabaram por ser suspensos.
Até 30 de Junho de 2015 foram
atribuídos 2.420 vistos gold. No entanto, no mês de Maio apenas se
atribuíram seis vistos, o que representou uma quebra comparativamente a Abril em que foram emitidos
88 vistos. Os chineses mantêm-se
no topo da lista dos cidadãos que
mais investem neste programa, com
um total de 1947 vistos concedidos,
seguindo-se o Brasil com 87 e a Rússia com 79.
Hotel Crowne Plaza Porto investe 2,5 milhões na remodelação
O
hotel Crowne Plaza Porto,
localizado na Avenida da
Boavista, investiu 2,5 milhões de euros na remodelação. A
primeira fase de obras, que duraram
seis meses, ocorreu no exterior e
no interior do hotel, onde todas as
áreas foram melhoradas de forma a
implementar as exigentes normas
da marca internacional Crowne Plaza. Para o próximo inverno está previsto o arranque da segunda fase de
remodelações que prevê obras de
fundo na área de receção, bar e restaurante. Por último, será alterada a
entrada do hotel.
O emblemático hotel, que foi o
primeiro a trazer uma marca internacional para a cidade do Porto, surge
agora com uma imagem totalmente renovada, com o objetivo de se
afirmar como o hotel de referência
no segmento de turismo de negó-
cios na cidade e proporcionar uma
experiência superior de conforto e
bem-estar Na prática, as mudanças
decorreram na fachada, completamente renovada e com arquitetura
modernizada, o que permitiu ampliar os espaços comuns interiores e
melhorar o isolamento, com a troca
de todas as janelas. Desta forma,
garante-se uma maior insonorização
e conforto dos quartos, proporcionando uma sensação extra de comodidade. Também a área exterior
foi alargada possibilitando a criação
de uma nova esplanada em deque
de madeira, otimizando o espaço e
abrindo-o à cidade.
No interior, o foco foram as salas de eventos e reuniões, uma das
áreas estratégicas do hotel. As 11
salas disponíveis no hotel, num total
de 1.310m2, foram totalmente renovadas contando agora com deco-
ração mais elegante e minimalista,
equipamento e tecnologia de ponta
e muita luz natural, um fator distinto
em relação a outros hotéis na cidade. O foyer, agora com 310 m2, foi
alargado e renovado, permitindo
uma área nobre para exposição de
produtos e marcas. Esta aposta segue a missão do hotel em crescer
ao nível do Meetings & Events, segmento prioritário para a marca.
A par das obras de remodelação,
foram também feitas intervenções
ao nível da decoração do hotel, com
mudança no esquema de cores e
mobiliário.
O Crowne Plaza Porto conta com
232 quartos de luxo, entre os quais
29 quartos Club, 53 quartos Superiores e 42 suites e um ginásio. Será
criado um Club Lounge, uma área
reservada de acesso para hóspedes de Club Rooms, destinada a
refeições, reuniões de trabalho ou
momentos de lazer, com maior privacidade.
O Imobiliário não será editado no mês de Agosto. Regressamos no dia 4 de Setembro.
A Vida Económica deseja aos leitores umas excelentes férias.
VI | Imobiliário | sexta-feira, 24 de julho 2015
Entrevista
sexta-feira, 24 de julho 2015
Notícia
Miguel Castro Neto, secretário de Estado, considera
“As misericórdias podem
ser um destinatário
preferencial deste tipo
de apoio”
Entrevista
Anúncio foi feito pelo secretário de Estado na apresentação do Reabilitar para Arrendar
Governo prepara novo programa
de apoio à reabilitação com verbas
do Portugal 2020
Elisabete Soares
[email protected]
O
Governo vai apresentar em
breve um novo programa
destinado à reabilitação urbana, com verbas do Portugal 2020. Na
cerimónia de apresentação do protocolo celebrado com a Misericórdia
do Porto, para o programa Reabilitar
para Arrendar, Miguel Castro Neto,
secretário de Estado do Ordenamen-
to do Território e Conservação da Natureza, referiu que está “já em montagem um programa para as verbas do
Portugal 2020, destinado à reabilitação urbana”. Segundo o responsável,
as negociações com a banca, tanto
nacional como internacional, que vão
disponibilizar o financiamento necessário, estão já avançadas e, por isso,
em breve haverá novidades.
O Programa Reabilitar para Arren-
Candidaturas disparam nos primeiros dias
Qual é a mais-valia do programa
Reabilitar para Arrendar?
O programa Reabilitar para Arrendar é inovador porque não havia nenhum programa com características
semelhantes. Pela primeira vez, vamos financiar a reabilitação urbana
para habitação. Nós fizemos, primeiro, as mudanças que consideramos
estruturais pelo desenvolvimento
das cidades. Agora estamos a complementar essas mudanças com um
apoio financeiro para a reabilitação.
Com este programa vamos conseguir trazer pessoas para o centro das
cidades e população mais jovem e
ativa. O projeto está lançado e os interessados podem fazer uma simulação online do seu próprio processo
e avaliar em tempo real a viabilidade
económica e financeira do mesmo.
Que características dos edifícios
vão ser tidas em conta?
Dependendo das condições do
mesmo, das suas características e
tipologias, valor patrimonial, estão
previstas soluções para diferentes
edifícios. Há um conjunto de situações que têm de ser avaliadas, para
perceber qual é o valor da renda
que será estipulada no final, e depois cruzar esse valor com o valor
do empréstimo para decidir sobre a
viabilidade económico-financeira da
operação. Isto vai-nos garantir que
estamos a contribuir para a reabilitação urbana, mas também que temos resultados num curto espaço,
de um ano. As misericórdias podem
ser um destinatário preferencial deste tipo de apoio, porque de facto o
próprio edificado serve de garantia
do empréstimo, mas também porque tem de facto um conjunto mui-
O projeto está lançado e
os interessados podem
fazer uma simulação
online do seu próprio
processo e avaliar a
viabilidade económica e
financeira do mesmo
to vasto de património, muito dele
a precisar de obras de reabilitação,
e encontra aqui uma resposta que
permite que todos ganhem. A nossa
expectativa é que este acordo com
as misericórdias seja um chamariz
para outras instituições perceberem
da oportunidade e do interesse deste modelo.
Está previsto o alargamento do
programa?
Vamos fazer protocolos com outras instituições, mais ligadas com
os promotores e empresas, para
tentarmos alavancar mais rapidamente este processo, porque existe
hoje uma situação muito distinta, já
que, na assinatura do protocolo com
o Banco Europeu de Investimento,
um dos financiadores deste programa, o vice-presidente do BEI disse
publicamente da disponibilidade e
do interesse de aumentar o financiamento a este tipo de intervenções no nosso país. Portugal é hoje
um país em que o investimento da
banca internacional é um atrativo.
Para ter acesso a este financiamento tem uma taxa bastante apelativa,
de 2,9%, e tem obrigatoriamente
de colocar no mercado do arrendamento a renda condicionada, abaixo
30% do valor de mercado.
As candidaturas ao programa Reabilitar para Arrendar – Habitação
Acessível, atingiu as 144 nos primeiros dias, sendo que cinco delas estão
completas.
Os primeiros dias ficaram marcados pela celebração de vários protocolos, com a deslocação de Vítor Reis, presidente do conselho diretivo
do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana do Conselho (IHRU), e
do secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação
da Natureza, Miguel de Castro Neto, às sedes dos diferentes organismos
e associações do setor. Foi o caso da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), que decorreu no Hotel Real Palácio, em Lisboa. O presidente da direção da APPII, Henrique Polignac
de Barros, considerou vital o desenvolvimento daquilo a que chamou
“triângulo virtuoso” e que corresponde à “recuperação dos centros das
cidades, à reabilitação urbana e ao arrendamento”. Na sua opinião, vão
ser precisos “38.000 milhões de euros para reabilitar o parque habitacional em Portugal”, sendo que não basta este tipo de programas e apoios,
é preciso também “envolver os privados”.
O IHRU celebrou idêntico protocolo com a Associação Lisbonense de
Proprietários (ALP), e com a Confederação Portuguesa da Construção e
do Imobiliário (CPCI), englobando as associações da construção e mediação imobiliária.
O programa Reabilitar para Arrendar destina-se a todos os agentes do
setor da habitação, quer públicos quer privados, que pretendam reabilitar edificado habitacional.
O Programa Reabilitar para
Arrendar financia a reabilitação de
imóveis destinados a arrendamento.
dar – Habitação Acessível, apresentado na última semana, financia a
reabilitação de imóveis destinados a
arredamento, com uma dotação inicial de 50 milhões de euros, que deverá ser investida nos próximos três
anos, estimando-se que venha a permitir a reabilitação de 300 edifícios e
cerca de 2000 habitações.
Destina-se a todos os agentes do
setor da habitação, quer públicos,
quer privados, que pretendam reabilitar o edificado habitacional destinado ao arrendamento condicionado. Garante-se, assim, o necessário
incentivo ao arrendamento urbano,
coordenado com valores de rendas
20 a 30% abaixo das rendas praticadas no mercado livre.
O IHRU irá disponibilizar 50 milhões
de euros, financiados pelo Banco Europeu de Investimento e do Banco
de Desenvolvimento do Conselho da
Europa, a edifícios com 30 ou mais
anos. No caso de edifícios localizados
em áreas de reabilitação urbana, os
pisos térreos poderão ser destinados
a comércio ou serviços.
Nesta fase inicial, será praticada uma taxa fixa de 2,9% que compreende um financiamento até 90%
dos custos com o investimento total (abrangendo estudos, projetos e
trabalhos preparatórios), podendo a
amortização do empréstimo ser realizada até 15 anos. As obras de reabilitação devem realizar-se no prazo
máximo de 12 meses e o proprietário
beneficiará de um período de carência capital de seis meses após a conclusão das obras.
| Imobiliário | VII
Breves
António Tavares, provedor da Misericórdia do Porto
“Protocolo com IHRU
dispensa as instituições
de se descapitalizarem”
Euro Estates
vende terrenos
do Millennium bcp
A
consultora imobiliária Euro
Estates está a comercializar,
em regime de exclusividade,
os terrenos com projetos aprovados
para construção pelo banco
Millennium bcp. Está incluída a
comercialização, para venda, de 21
terrenos, todos eles com projeto
aprovado para construção de
edifícios destinados a habitação.
Nos terrenos localizados a Norte,
1 encontra-se em Vila Nova de
Gaia e 2 em Gondomar. Na região
de Lisboa, 7 estão localizados no
concelho de Loures e 6 em Lisboa,
junto ao aeroporto internacional de
Lisboa. No sul, os 5 terrenos para
venda encontram-se localizados em
Algoz, em Silves. Os terrenos têm
áreas que variam entre 756m2 e
12.627m2 (área bruta de construção)
e podem ser adquiridos.
Missão ERA recebe
3155 pedidos
em quatro semanas
A
Qual é o objetivo do protocolo
celebrado com o IHRU?
O objetivo do protocolo entre o
IHRU e a Santa Casa da Misericórdia do Porto é permitir que o processo de troca de informação possa
decorrer de uma forma mais célere.
Ser o menos burocrático possível.
Isto envolve também as câmaras
municipais dos vários locais onde
os processos têm de ser apresentados. Visa a reabilitação do património edificado através de uma linha
de crédito que será disponibilizada
à instituição em função do respetivo
projeto e que terá de ter em linha de
conta as condicionantes do próprio
programa. Numa primeira fase, os
capitais próprios da instituição são
de 10%, que depois, com o resultado da própria reabilitação, que é o
arrendamento com renda condicionada, vai permitir fazer o reembolso do financiamento. Tem uma grande vantagem, porque, de uma certa
maneira, dispensa as instituições de
terem de descapitalizar-se e sair daquela que é a sua operação principal, que é a solidariedade, para
ocorrer à reabilitação. Há meios que
são disponibilizados, não são a fundo perdido, mas que são reintroduzidos no sistema e, como diz o Sr.
Secretário de Estado, poderão, depois de liquidados, voltar ao sistema, para continuarem a apoiar a reabilitação urbana.
Quantos imóveis a Misericórdia
têm previsto reabilitar?
Temos cerca de 52 imóveis previstos para reabilitar, com cerca de 300
Numa primeira fase,
os capitais próprios
da instituição são de
10%, que depois, com
renda, vai permitir
fazer o reembolso do
financiamento
novas habitações. Muitos deles já
estão nesta exposição, aqui patente, sendo que o montante de investimento previsto é de cerca de 10
milhões de euros. Os projetos têm
que entrar na câmara municipal,
para autorizar o licenciamento, e a
partir daí há um processo de candidatura que tem de entrar no IHRU,
para autorizar o financiamento. Depois há uma pequena burocracia
que é fundamental, terá de ser feita a hipoteca do próprio imóvel para
garantia da operação e seguir avança-se para a reabilitação. Agora, em
função da própria disponibilidade
da instituição, esse processo pode ir
avançando desde que a instituição
tenha os capitais próprios necessários para o pôr andar. Nós já fizemos
o trabalho de casa e agora estamos
a aproveitar o início do programa
para começarmos a implementá-lo.
Qual é, neste momento, o património da Misericórdia?
A Misericórdia tem, na cidade do
Porto, imenso património. Cerca de
300 edifícios, muitos deles com muitas habitações. Estamos a falar de
mais de três mil habitações.
ERA Portugal recebeu, em
apenas quatro semanas,
3155 pedidos de clientes que
confiaram à imobiliária a missão de
comprar, vender ou arrendar a sua
casa. Das 3155 missões atribuídas, a
maioria foi de clientes que procuram
arrendar casa (1601), seguindo-se a
compra de casa (1196). Apenas 11%
dos clientes apresentaram imóveis
para venda. O desafio foi lançado
pela ERA Portugal nos meios online,
convidando os portugueses a atribuir
uma das missões mais importantes
aos agentes ERA, a missão de
comprar, vender ou arrendar casa.
Depois, cabe aos agentes ERA a
tarefa de selecionar e apresentar um
conjunto de propostas que melhor
respondem às necessidades do
cliente. João Pedro Pereira, diretor
de Marketing da ERA Portugal,
refere que “estes dados confirmam,
por um lado, a apetência dos
portugueses para voltar a comprar
casa”.
Vendas da RE/MAX
crescem 20% no
primeiro semestre
A
venda de imóveis da RE/MAX
cresceu 20% no primeiro
semestre deste ano face ao
mesmo período do ano passado,
dando continuidade à tendência da
supremacia da venda relativamente
ao arrendamento. Mantendo a
tendência de anos anteriores, as
tipologias mais procuradas foram
T2 (37%), T3 (31) e T1 (16%). Em
termos de concelhos, a maioria das
vendas foram efetuadas em Lisboa
(22%), seguidos pelos concelhos da
área metropolitana da capital e pelo
Porto.
VIII | Imobiliário | sexta-feira, 24 de julho 2015
Notícia
ERA Charneca da Caparica vendeu 10 moradias em três meses
Aroeira Village Moments avança
para segunda fase do projeto
D
epois do sucesso na comercialização dos empreendimentos Aroeira Village I e
II, a ERA Charneca Caparica está a
vender o Aroeira Village Moments.
De acordo com Marco Cardoso, diretor da ERA Charneca da Caparica,
“neste momento, a primeira fase,
que engloba 10 moradias, está totalmente vendida. As primeiras moradias serão entregues em dezembro
de 2015, uma vez que este projeto apenas teve início há três meses
(maio). A segunda fase do projeto,
que irá contar com mais oito moradias, irá arrancar em janeiro de 2016,
prevendo-se a entrega para dezembro desse mesmo ano”.
O responsável alerta que ”com estas 18 moradias concluímos um total de 50 moradias do projeto Aroeira Village, todas vendidas pela ERA,
uma vez que temos a exclusividade
das vendas do empreendimento”.
Destaca, ainda, que”apesar de termos um banco parceiro – protocolo com financiamento até 100% e
spread atrativo –, não consideramos
que este facto tenha sido determinante, nem condicionante para o sucesso do projeto”.
Projeto de Miguel Saraiva
As moradias, de arquitetura contemporânea, projetadas pelo arquiteto Miguel Saraiva, estão implantadas em lotes com uma área média
de 400 m2, de tipologia V3, com níveis de acabamentos e equipamentos de qualidade, acima da média, e
com preços de comercialização que
oscilam entre os 310.000 euros e os
320.000 euros.
Na opinião de Marco Cardoso, o
cliente tipo do Aroeira Village apresenta uma idade compreendida entre os 30 e os 40 anos e, normalmente, está à procura da sua primeira
casa. “Valoriza a qualidade e o conforto, gosta de estar a poucos minutos da praia e precisa de estar perto
da capital, pelas exigências da vida
profissional”, destaca. Na sua opinião, encontra no Aroeira Village um
bom compromisso preço/qualidade.
O cliente tipo do Aroeira Village apresenta uma idade compreendida entre os 30 e os 40 anos e, normalmente, está à procura da sua primeira casa.
Regra geral é o cliente final que nos
procura e não o cliente investidor”.
O responsável da ERA destaca
que, no caso do Aroeira Village Moments, bem como na experiência anterior do Aroeira Village, constata-se
que a aquisição para investimento é
residual e quase inexistente.
Sobre a SMP – Construções, promotor do empreendimento, Marco Cardoso refere a “visão futurista, preocupação pela qualidade do
produto que vende, credibilidade e
aposta, constante, na melhoria e valorização do produto”.
A nível de acabamentos e nos
equipamentos o empreendimento destaca-se pela boa localização e fantástica envolvente – junto ao pinhal da Aroeira e perto da
praia. O empreendimento tem, também, boas infraestruturas de apoio.
“Trata-se de um projeto com um
conceito habitacional moderno, prático e funcional, em que se valorizou
o design e o conforto, apostando-se
numa seleção criteriosa dos materiais. As casas oferecem bons acabamentos e acesso às melhores tecnologias e produtos que garantem
um elevado grau de bem-estar e
habitabilidade, bem como uma manutenção fácil dos equipamentos e
materiais”, destaca o responsável.
Contemporâneo, requintado, vocacionado para o lazer e bem-estar, o
empreendimento congrega a natureza, a proximidade de praias de qualidade, de equipamentos de desporto e lazer e boas acessibilidades.
Destaque também para os conceitos
construtivos de vanguarda, que privilegiam o conforto e a habitabilidade,
fruto de uma escolha criteriosa de
materiais, equipamentos e tecnologias.
A certificação das moradias Aroeira
Village Moments é A+, sendo a sustentabilidade ambiental uma preocupação constante, quer pela utilização
de energias renováveis, quer pela
utilização de materiais de pegada
ecológica reduzida.
Marco Cardoso salienta o contributo da ERA Charneca Caparica na
comercialização. “Tem sido uma alavanca fundamental no processo de
venda do projeto, tendo contribuído
positivamente para os bons resultados de comercialização do Aroeira
Village Moments”. Acrescenta que
“acompanhamos o projeto de perto. Conhecemos de forma rigorosa
o produto. Sabemos as suas mais-valias e, também, como chegar ao
público-alvo deste tipo de produto.
Estamos envolvidos desde o primeiro momento, desde a construção da
imagem e das peças de comunicação, à respetiva promoção. Somos o
único mediador associado”.
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Imobiliário edicao nº 23 24.07.15