CLIENTE: VEÍCULO: DATA: ENTIDADES DO AGRONEGÓCIO SE UNEM CONTRA PIRATARIA DE PRODUTOS PARA SAÚDE ANIMAL Quinze entidades anunciam campanha para combater a crescente comercialização de medicamentos veterinários ilegais, cuja estimativa pode ser algo em torno de 15% das vendas total do setor. Principal atingida pela pirataria é a cadeia produtiva de proteína animal. O crescimento agressivo da comercialização de medicamentos veterinários ilegais está unindo as principais entidades do agronegócio. A ABCZ, ABIEC, ABMR&A, ASSOCON, ASBRAM, FAESP, FARSUL, FONESA, CFMV, CRMV-RS, CNPC, SBMV, SINDAN, SINDIRAÇÕES e SRB* lançam durante a Expointer a primeira campanha nacional para combater a pirataria de medicamentos de uso veterinários. A iniciativa tem por objetivo informar e educar todos os elos da cadeia produtiva de proteína animal sobre os riscos e os malefícios do uso de medicamentos veterinários falsificados, contrabandeados, sem registro e formulações caseiras. A campanha, desenvolvida pelo SINDAN, busca reduzir o espaço dos produtos comercializados de forma ilegal, que hoje representam em torno de 15% do segmento de saúde animal, ou cerca de R$ 600 milhões anualmente. Na avaliação das entidades que apoiam a campanha, os produtos ilegais significam prejuízos para saúde animal, saúde humana, para a sanidade, para o produtor em geral e para a indústria veterinária. ELIMINAR RISCOS Conforme Emilio Salani, Vice Presidente Executivo do SINDAN, uma das grandes preocupações da cadeia produtiva é a qualidade e segurança dos alimentos. “Seja com vistas ao consumo interno ou às exportações de proteína animal, nós precisamos eliminar os riscos que podem prejudicar a todos, ou seja, criadores, frigoríficos, exportadores e consumidores. E o medicamento pirata coloca tudo isso na corda bamba. Temos que lembrar que o Brasil é hoje o maior exportador mundial de proteína animal”, destaca o executivo. CLIENTE: VEÍCULO: DATA: O crescimento vertiginoso da pirataria de medicamentos veterinários (dobrou em dois anos) é debitado principalmente às facilidades de tecnologia encontradas por organizações criminosas. Os principais canais de venda dos ilegais são o e-commerce e as centrais de telemarketing ativo e passivo. Somam-se a esses, pontos comerciais inidôneos e as vendas na modalidade porta a porta. Com o intenso crescimento da produção de proteína animal, as estruturas de fiscalização tornaram-se insuficientes. Entre as medidas previstas na campanha estão ações junto aos órgãos das diversas esferas governamentais no sentido de promover convênios multilaterais, definir atribuições de cada um e apoiar na fiscalização, educação e conscientização do mercado em geral. PRODUTOR PREJUDICADO O produtor rural é sem duvida alguma o maior prejudicado pela existência dos produtos piratas. “Os medicamentos veterinários ilegais não tem a mesma eficácia e segurança do produto original e licenciado junto ao MAPA considerando que o mesmo não espelha a realidade da rotulagem. Isso pode gerar problemas na saúde do rebanho que estará desprotegido, levando a perdas de produtividade”, destaca Salani. Ele lembra também que identificar um produto ilegal não é tarefa das mais fáceis, tal o nível de sofisticação dos falsificadores. Existem alguns pontos a verificar para se certificar da legalidade e qualidade do medicamento veterinário, entre os quais: - Embalagem contendo a aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), bem como numero de registro no Ministério; - Identificação do responsável técnico; - Existência de telefone de serviço ao consumidor do fabricante; - Embalagens em língua portuguesa, indicando a data de fabricação e validade; - Consulta ao Compêndio de Produtos Veterinários do SINDAN. A primeira ação da campanha será uma divulgação massiva com a participação de todas as entidades colocando banners em seus websites, enviando e email marketing, cartazes e cartilhas a seus associados e nos pontos de vendas. Os organizadores esperam também contar com o apoio da mídia para alertar os produtores. As entidades já entraram em contato com as autoridades Federais, Estaduais e Municipais para alertar sobre a gravidade do tema e buscar apoio. CLIENTE: VEÍCULO: DATA: AS ENTIDADES *ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne ABMR&A – Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio. ASSOCON - Associação Nacional dos Confinadores ASBRAM - Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais FAESP – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo FARSUL - Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul FONESA - Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária CFMV - Conselho Federal de Medicina Veterinária CRMV-RS - Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CNPC - Conselho Nacional da Pecuária de Corte SBMV - Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal SINDIRAÇÕES - Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal SRB – Sociedade Rural Brasileira Informações para a imprensa: VIANEWS Comunicação Integrada. Tel.: 11 3868-0188 Leandro Gaspar [email protected] Cel.: 11 98984-4223 Pedro Cadina [email protected] Cel.: 11 99229-1739