CASO - RM DR. DANIEL BASHQUI R4 - RM T1 FAT SAT C/ BANDAS DE PRÉ-SATURAÇÃO INTRODUÇÃO Incidência anual: 5 / 300.000 casos da população geral. 25 % das causas de eventos vasculares cerebrais na população jovem, e com um pico de prevalência aos 40 anos. Traumática ( trauma craniano / cervical fechado severo ) / Espontânea ( Movimentos abruptos, vômitos intensos, prática esportiva - predisposição ). Displasia Fibromuscular: 15 % dos pctes com dissecção arterial cervical. Marfan, Doença Policistica Renal e Osteogênese Imperfeita Tipo I. DISTRIBUIÇÃO ANATÔMICA • • Dissecção: preferência pelos segmentos extra-cranianos. Maior mobilidade e vulnerabilidade a lesões traumáticas devido à intimidade com estruturas ósseas ( coluna cervical e processo estilóide ). • Segmentos: ACI ( 68% ), AV ( 27% ), ambas ( 5% ). • Dissecção ACI extra-craniana: segmento cervical distal ao bulbo. • Dissecção AV : pars tranversaris ( V2 ) ou atlas ( V3 ) - 35%. DISTRIBUIÇÃO ANATÔMICA DISSECÇÃO VERTEBRAL: PATOFISIOLOGIA • • • • Causadas por Hematoma Intramural Primário ou por penetração de sangue na parede do vaso através de ruptura da íntima, extendendo-se pela média. Geralmente cursam cranialmente. Hematoma intramural comprime o lúmem e determina aumento do diâmetro externo da artéria. Pseudo-aneurismas podem se formar com a extensão do hematoma abaixo da adventícia ( Aneurisma Dissecante ). CLÍNICA • • • • Dissecções espontâneas de Carótidas com estenose de alto grau ou oclusão podem levar a sintomas isquêmicos em território carotídeo ( 49% - 82 % ). Dissecções sem estreitamento luminal determinam sintomas locais ( cervicalgia, cefaléia occiptal, Síndrome de Horner e paralisia de pares cranianos ). Dissecção Art.Vert. extra-craniana: cefaléia / cervicalgia seguida de evento isquêmico de circulação posterior ( 57% - 84% ) – SÍNDROME DE WALLEMBERG Art.Vert. Intracraniana: extensão cranial de dissecção através do forâmen de Monroe - isquemia / hemorragia subaracnoidéia. IMAGEM - ANGIO MDCT / DOPPLER • • Chen et al: sensibilidade de 100% e especificidade de 98 % para dissecções vertebrais. Aumento do diâmetro externo, redução luminal, espessamento e hiperdensidade parietal em “crescente” , sinal do alvo e visualização de FLAP intimal com dupla luz. IMAGEM - ANGIO RM • • • Diagnóstico depende das características do hematoma intramural ( tamanho, forma, intensidade ), estruturas ao redor ( gordura, plexos venosos, base do crânio, líquor ) e protocolos de imagem ( matriz, espessura de corte e sequências de pulso ). A intensidade de sinal na evolução do hematoma está relacionada aos efeitos paramagnéticos produzidos pela decomposição da hemoglobina em suas diferentes fases. Nos estágios precoces e crônicos, o sinal será isointenso às estruturas ao redor, mas entre 7 dias e 2 meses é quase sempre hiperintenso nas sequências em ponderação T1 com saturação de gordura. IMAGEM - ANGIO RM T1 ISOINTENSO – OXI / DESOXIHEMOGLOBINA T1 FAT SAT HIPERINTENSO - METAHEMOGLOBINA IMAGEM - ANGIO RM • • Avalia o lumem arterial e a parede do vaso com o uso de bubinas de superfície dedicadas, posicionamento adequado do pcte, seleção correta da área de interesse a ser estudada e a utilização de sequências de pulso com supressão do sinal do fluxo sanguíneo. Sequências de Pulso: 3D TOF / T1 FAT SAT C/ BANDAS T1 FAT SAT C/ BANDA DE PRÉ-SATURAÇÃO DISSECÇÃO VERTEBRAL PERSPECTIVAS - 3T ? OBRIGADO