Desempenho financeiro, social e ambiental
SATA Internacional, S.A.
2012
Índice
02
03
04
06
08
09
Sobre este Relatório Entrevista ao Presidente Indicadores Chave
Principais acontecimentos Reconhecimentos e Certificações
11
01 A SATA
12
16
18
20
22
O Grupo SATA
Rotas
Frota
As Pessoas
Modelo de Governo
27
02 A Estratégia SATA
28
29
30
32
34
36
44
Modelo de negócio
Estratégia SATA
Redução de custos
Novos mercados
Aposta na inovação
Envolvente
Risco e controlo interno
51
03 O Valor das Partes Interessadas
52
58
63
68
70
Comunicação com as partes interessadas
Gestão do capital humano
Clientes
Gestão de fornecedores
Apoio à comunidade
75
04 2012 em análise
76
80
92
98
Desempenho financeiro
Foco nas operações
Foco na segurança
Cultura ambiental
108
110
112
115
122
148
156
Anexos
Resposta às boas práticas de governance
Currículo dos membros do conselho de administração
Demonstrações financeiras
Anexos às demonstrações financeiras
CLC
Tabela GRI
164
167
Glossário
Contactos
Sobre este relatório
65 anos desde o seu primeiro voo e dando continuidade às práticas de reporte iniciadas em 2012, a SATA decidiu
elaborar e apresentar o seu primeiro Relatório Integrado.
Esta publicação combina o desempenho financeiro, social e ambiental da Empresa, referente ao período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2012, e é dirigida a todas as partes interessadas da SATA.
O âmbito do reporte inclui a atividade das empresas no perímetro de consolidação da SATA SGPS, incluindo-se informação relativa aos anos anteriores, de modo a oferecer uma perspetiva da evolução do desempenho da Empresa.
Na elaboração do relato de sustentabilidade, foram consideradas as Diretrizes de Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI 3.0), tendo a SATA adotado e respondido de forma completa aos
requisitos correspondentes ao nível de aplicação B. Os temas abordados foram selecionados tendo em consideração
a sua relevância no atual contexto de sustentabilidade, a sua materialidade e as expetativas e opiniões das partes
interessadas auscultadas em 2012, nesta matéria.
C C+ B B+ A
Auto declaração
x
Verificação por
entidade externa
Verificação pela GRI
A+
A informação financeira constante do Relatório foi sujeita a verificação externa por entidade independente.
Adicionalmente a este Relatório, poderá ser consultada informação complementar sobre as práticas e políticas da
Empresa no website corporativo da SATA (www.sata.pt) e nos Relatórios e Contas, de Governo e de Sustentabilidade
anteriormente publicados.
Qualquer esclarecimento sobre a informação publicada neste relatório poderá ser solicitado através do endereço
eletrónico - [email protected].
Relatório Integrado de 2012
03
Entrevista com
António Gomes de Menezes
Presidente do Conselho de Administração
“A SATA tudo fará para reduzir
o seu custo unitário e assim
ser mais competitiva
e sustentável.”
Como foi o ano de 2012 para o
setor da aviação e quais as principais tendências para os anos
seguintes?
O ano de 2012 foi, deveras, desafiante, tal como serão os próximos
anos. O principal mercado emissor
da SATA, o mercado nacional, vive
uma crise sem precedentes, com
um nível de desemprego histórico e
uma contração do PIB acentuada e
prolongada no tempo. Os próximos
anos serão marcados pela austeridade ao nível nacional e regional,
o que dificultará a inversão da tendência crescente do desemprego.
Esta conjuntura marca de modo incrivelmente negativo a evolução dos
proveitos da SATA, quer no negócio
de passageiros, quer no negócio da
carga, uma vez que há menor volume de passageiros nacionais e uma
descida da tarifa média sem paralelo no passado recente. Do lado dos
custos, em 2012 assistimos a uma
grave subida do preço do jet-fuel em
euros, o que foi agravado pelo facto
do dólar norte-americano ter estado
muito valorizado face ao euro, devido à crise das dívidas soberanas
na zona euro. Em síntese, o setor
da aviação vive anos muito difíceis,
em particular, na Europa, o que explica que a IATA reporte um prejuízo
consolidado para as transportadoras
europeias.
Qual a estratégia da SATA e quais
as principais iniciativas que serão desenvolvidas em 2013 para
dar continuidade à mesma?
04
A SATA tem desenvolvido uma estratégia de redução de custos e de crescente internacionalização ao serviço
dos Açores. A redução de custos tem
sido conseguida de forma deveras
eficaz e em 2012 a SATA Air Açores apresenta o mais baixo nível de
custos unitários (CASK excluindo o
fuel, que, grosso modo, as transportadoras não controlam) de sempre,
35,9 cêntimos de euro, e a SATA Internacional manteve o mesmo nível
de 2011, 4,2 cêntimos de euro, que
foi o mais reduzido da história da
Companhia. Esta estratégia de redução de custos continuará em 2013 e
será aplicada de modo transversal a
todo o Grupo, em particular, através
de um aumento da produtividade
dos principais ativos, aeronaves e
tripulantes, bem como por via de distintas e eficazes inovações ao nível
dos sistemas de informação. A estratégia de crescente internacionalização ao serviço dos Açores insere-se
no âmbito do objeto social da SATA
e promoverá novos fluxos de receita
provenientes de mercados emissores onde a SATA pode crescer, como
os EUA, Canadá e Alemanha. De notar, ainda, que a SATA tem inovado a
vários níveis, inclusive, ao nível tarifário no plano doméstico, de modo
a oferecer soluções competitivas e
estimular tráfego.
Em particular para a SATA, que
impacto poderá ter um possível
cenário de liberalização do mercado e alargamento da concorrência no espaço aéreo açoriano,
especialmente tendo em consideração o crescimento das low-
-cost na Europa e nos EUA?
A SATA terá sempre que reforçar o
valor percebido pelos seus clientes
na sua proposta de valor, que assenta numa relação qualidade preço
(value for money). É de esperar que
a liberalização traga inovações ao
nível do produto e do tarifário oferecido, com as companhias aéreas
a praticarem estratégias de unbundling e de branded fares, com os
passageiros a pagarem os distintos
atributos dos diferentes serviços
que compram. Assim, teremos inovações tarifárias e ao nível do produto,
com maior discriminação de acordo
com a disponibilidade a pagar dos
passageiros, não só pela componente das passagens, bem como
pelos serviços associados (ancillary
services). A SATA é competitiva nos
diversos mercados onde atua mas
os passageiros nacionais e regionais
têm perdido rendimento disponível
e muitos estão, inclusive, desempregados. Logo, haverá que simplificar
o serviço e cobrar o essencial apenas. Por fim, a SATA tem apostado
de modo inequívoco na proximidade com os seus passageiros, o que
inclui uma presença eficaz e sofisticada nos ubíquos interfaces web
e smartphones e tem apresentado
interessantes níveis de qualidade,
como regularidade e pontualidade.
Esta aposta na proximidade e na
qualidade será reforçada em 2013.
E o ano de 2012, como correu? Os
objetivos propostos traduziram-se em resultados em linha com o
esperado?
Sim, os objetivos propostos traduziram-se em resultados em linha com
o esperado, com todas as empresas
do Grupo SATA a reportarem resultados líquidos positivos. Esta situação
deve-se a uma melhoria dos resultados operacionais, que na SATA Internacional cresceram de 438 milhares
de euros em 2011 para 1 milhão
916 mil euros em 2012 e na SATA
Air Açores aumentaram de 3 milhões
153 mil euros em 2011 e 5 milhões
246 mil euros em 2012. O EBITDA
também melhorou nas duas empre-
sas, crescendo de 2 milhões 871 mil
euros em 2011 para 3 milhões 582
mil euros em 2012 na SATA Air Açores e 13 milhões 263 mil euros em
2011 para 13 milhões 725 mil euros
em 2012 na SATA Internacional. No
entanto, a função financeira tem-se
deteriorado, por força da conjuntura
atual.
Para atingir a estratégia, as pessoas e a comunidade têm que estar alinhadas. O que gostaria de
destacar sobre estes aspectos?
Destaco a dimensão estratégica da
comunicação interna, que é exercida
de modo proativo, de forma a que
os colaboradores se sintam informados sobre a Visão, a Estratégia,
os Projetos que de modo articulado
operacionalizam a Estratégia, bem
como os desafios associados às
condicionantes externas. Registo,
apenas para exemplo, o Quality &
You, através do qual se levam a todos os trabalhadores os valores da
Empresa, procurando alinhar atitudes e comportamentos; o Team Up,
que, desenvolvendo competências,
eleva o contributo individual para
os resultados globais da Companhia
e o My SATA, dado que desenvolve
o sentido de pertença, colocando a
informação à disposição de todos.
Assim, temos assistido a um investimento notório e meritório na
comunicação interna e todos os colaboradores estão convocados para
participarem neste investimento.
Gostaria ainda de referir que há um
Plano de Comunicação Interna, com
reuniões presenciais periódicas que
funciona como catalisador de debate e de partilha de informação, com
um forte impacto positivo no alinhamento de todos.
A aviação é um setor com elevado
impacte no ambiente e fortemente regulamentado, em particular
na área das alterações climáticas.
De que forma é que a SATA aborda as suas responsabilidades
ambientais e quais os impactos
da regulamentação na vossa atividade?
A SATA aborda as suas responsabilidades ambientais de modo totalmente comprometido e proativo.
Desde logo, a SATA tem conseguido usar de modo mais intensivo as
aeronaves mais eficientes (Q400 e
A320) e obter load-factors recorde
a contra-ciclo (em 2011, em particular), o que se explica em parte
pelo uso de melhores técnicas de
previsão da procura (forecasting). A
SATA tem implementado uma série
de práticas que diminuem a sua pegada ecológica, inclusive, ao nível do
back-office (Green IT) e de certificações, inovadoras ao nível nacional.
Estas certificações demonstram que
a SATA adopta as melhores práticas,
não se limitando a aplicar a regulamentação em vigor. Por fim, a SATA
tem promovido iniciativas que visam
consolidar esta consciência ambiental coletiva entre os seus colaboradores, podendo-se destacar o SATA
Forest, com a SATA a participar na
reflorestação e na defesa da bacia
hidrográfica da Lagoa das Furnas.
Por fim, o que é que se pode esperar da SATA para 2013? Quais
os principais desafios e iniciativas que os stakeholders irão assistir ou mesmo participar?
A SATA tudo fará para reduzir o seu
custo unitário e assim ser mais competitiva e sustentável. A SATA reforçará a sua presença em mercados internacionais, como os EUA, Canadá,
Alemanha e França, entre outros, em
prol do turismo dos Açores. A SATA
oferecerá um nível de conetividade
máxima para os Açores em 2013,
em termos de rotas, frequências e
acordos comerciais com companhias
aéreas de referência, que alimentarão a rede da SATA e servirão as
acessibilidades dos Açores. No entanto, teremos um país com graves
problemas económicos, financeiros
e sociais, que poderão alimentar
tensões sócio laborais. Espero que
os colaboradores da SATA percebam
que estarem empregados na SATA é
um verdadeiro privilégio e que têm
que tornar a sua companhia cada
vez mais produtiva e sustentável.
Relatório Integrado de 2012
05
2012
Indicadores chave
Operacional
Destinos Regulares
Voos
Passageiros
Carga transportada (t)
Taxa de ocupação
Regularidade
Pontualidade
Social
Colaboradores
Taxa de rotatividade
Horas de formação
Taxa de incidência SATA Air Açores
Taxa de incidência SATA Internacional
Ambiental
Consumo de jetfuel das aeronaves (l)
Emissões de CO2 das aeronaves (t)
Taxa de valorização
Derrames
06
2011
31
21.402
1.352.341
6.756
75,6%
97,6%
86%
2012
34
20.326
1.236.119
5.640
73,6%
97,5%
83%
Variação
9,7%
-5%
-8,6%
-16,5%
-2%
-0,1%
-3%
2011
1.222
17%
53.145
37,7
82,1
2012
1.241
19%
68,841
72,3
58,3
Variação
2%
12%
30%
92%
-29%
2011
95.594.399
235.424
76%
0
2012
91.370.134
225.021
68%
1
Variação
-4%
-4%
-10%
- Económico
Resultado operacional (M€)
SATA Internacional
SATA Air Açores
EBITDA (M€)
SATA Internacional
SATA Air Açores
EBITDAR (€)
SATA Internacional
SATA Air Açores
Dívida líquida (€)
SATA Internacional
SATA Air Açores
Gastos em combustível (M€)
2011
2012
Variação
438
3.153
1.916
5.246
337%
66%
2.871
13.263
3.582
13.725
25%
3%
13.261
16.576
13.963
13.725
5%
-17%
2.383
86.318
60.453
16.192
102.898
61.521
213%
19%
2%
Relatório Integrado de 2012
07
Reconhecimentos e Certificações
Principais acontecimentos
19 de janeiro
Acordo “Interline” com a WestJet, reforçando a presença da SATA no Canadá
22 de fevereiro
Protocolo com a Fundação Pauleta, promovendo o transporte de grupos desportivos para a Região Autónoma dos
Açores.
8 de maio
Realização dos primeiros voos de treino em Santa Maria, dando início à formação no Centro de Formação Aeronáutica
dos Açores (CFAA).
11 de maio
Prémio Agility Award, pela OutSystems, reconhecendo o desenvolvimento da aplicação de Gestão de Vendas a Bordo.
31 de maio
Inauguração da segunda frequência semanal na ligação Ponta Delgada/Porto/Munique.
15 de junho
65º aniversário do primeiro voo comercial da SATA Air Açores.
Reconhecimentos
SATA recebe, pela terceira vez,
prémio
internacional
Agility
Award
A SATA foi distinguida, pelo terceiro ano consecutivo, com o prémio
Agility Award pela multinacional
portuguesa OutSystems, devido ao
desenvolvimento da aplicação de
Gestão de Vendas a Bordo. Esta aplicação possibilita o controlo de todas
as vendas a bordo nos voos da SATA
Internacional, usando para isso um
interface simples com suporte total
para dispositivos telemóveis. A solução automatiza os relatórios dos
membros da tripulação, baseando-se nas suas posições no avião e
complementa o processo com notificações à cadeia de comando de
forma a garantir que nenhum registo
de venda é extraviado ou sofre atrasos no processamento.
11 de julho
Acordo Interline com a companhia norte-americana Virgin para destinos na costa oeste dos Estados Unidos.
19 de setembro
Inauguração do Centro de Formação Aeronáutica dos Açores (CFAA), em Vila do Porto, ilha de Santa Maria.
30 de Outubro
Atribuição da Certificação do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho e do Sistema de Gestão Ambiental.
08
Adesão da SATA ao Observatório
de Comunicação Interna e Identidade Corporativa
A SATA tornou-se membro do Conselho Assessor do Observatório de
Comunicação Interna e Identidade
Corporativa (OCI). Criado em 2008
pela agência de comunicação Inforpress em conjunto com a Universidade Católica (ambos membros do
Conselho Fundador), o OCI visa potenciar o conhecimento sobre o que
está a ser desenvolvido ao nível da
comunicação interna em Portugal e
incentivar a partilha de experiências
e boas práticas entre diretores e
quadros das organizações.
Certificações
27 de julho
Seminário Happy Flyer, integrado no Programa Happy Flyer - Voar com um Novo Sorriso, especialmente dedicado a
todas as pessoas que têm receio ou medo de andar de avião.
27 de setembro
Inicio das operações regulares semanais para Salvador da Bahia, Brasil.
SATA Air Açores
Em agosto de 2012, a SATA Air
Açores foi acreditada para efetuar
avaliações de aeronavegabilidade –
emissão de certificados de avaliação
de aeronavegabilidade e recomendações – para as aeronaves Bombardier DASH 8 Q200 e DASH 8 Q400.
SATA Air Açores considerada a 3ª
Melhor Companhia Aérea Regional da Europa em 2011/2012
A SATA Air Açores foi distinguida
com o prémio bronze Airline of the
Year 2011/2012, atribuído pela Associação Europeia de Companhias
Aéreas Regionais ERA - European
Regions Airline Association. A ERA
reconheceu publicamente, entre 65
companhias aéreas regionais pertencentes a esta associação, a importância da renovação da frota para
os mais de 400.000 clientes transportados anualmente pela SATA Air
Açores.
A SATA Air Açores e a SATA Internacional mantiveram actualizados
os seus Certificados de Operador
Aéreo (AOC), o Certificado de Gestão de Continuidade de Aeronavegabilidade (CAMO) e o Certificado
de Organização de Manutenção de
Aeronaves (AMO). Adicionalmente,
foi mantido, para a SATA Internacional, o Certificado de Organização de
Formação de Qualificações de Tipo,
para pilotos (TRTO).
Para além destes, que lhe permitem
manter a actividade de transportadora aérea, a SATA obteve ou manteve as seguintes certificações:
Sistema de Gestão Integrado da
Segurança e Saúde e Gestão Ambiental recebe certificação da APCER
Com a certificação do Sistema de
Gestão Integrado da Segurança e
Saúde no Trabalho e do Sistema de
Gestão Ambiental por parte da Associação Portuguesa de Certificação
(APCER), a SATA é a primeira transportadora aérea portuguesa a obter
esta qualificação. Conclui dois anos
de trabalho e empenho no sentido
de dotar a atividade da Empresa
com padrões de qualidade com vista
à excelência dos serviços que presta
e prevenindo a segurança e saúde
dos trabalhadores e a preservação
do meio ambiente.
Certificação da Qualidade ISO
9001:2008
Pelo quinto ano consecutivo, o handling da SATA mantém a sua certificação de Qualidade ISO 9001:2008,
resultado da auditoria de renovação
da APCER em 2011.
Em 2012, foram mantidas a Certificação de Operador Aéreo (AOC),
a Certificação de gestão de continuidade de aeronavegabilidade
(CAMO), a Certificação de organização de manutenção de aeronaves
(AMO) e a Certificação de organização de qualificação tipo para pilotos
(TRTO), para a SATA Air Açores e
SATA Internacional.
Registo IOSA
Obtido em 2011 com validade de 2
anos, em 2012 a SATA manteve o
seu registo IOSA (IATA Operational
Safety Audit) conferido pela IATA
(International Air Transport Association), para a SATA Internacional e
para a SATA Air Açores. O programa
IOSA é uma referência internacional
no que se refere à gestão operacional e sistemas de controlo das companhias aéreas, incluindo aproximadamente 1000 requisitos nas áreas
operacionais: organização; voo; despacho operacional; manutenção;
operações de cabine; operações de
terra; operações de carga e security.
Relatório Integrado de 2012
09
10
Relatório Integrado de 2012
11
O Grupo SATA
2012
Apresentação da SATA
A SATA, fundada em 1941, é, hoje, um universo de seis empresas, nomeadamente a SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Express, Azores Express, SATA Gestão de Aeródromos e SATA SGPS, cujo centro de decisão está localizado
na Região Autónoma dos Açores, ilha de São Miguel, cidade de Ponta Delgada. Com personalidades jurídicas distintas,
estas empresas assumem uma importância capital enquanto meio regulador das acessibilidades dos habitantes das
ilhas dos Açores e como instrumento indispensável à consolidação e desenvolvimento económico e social da Região
Autónoma.
Co nselho de
Administração
Accountable
Manager
Segurança
Operacional
SATA SGPS 100% Região Autonóma dos Açores
Gestão integrada, sob a forma empresarial, da carteira de participações da Região Autónoma dos
Açores, no setor do transporte aéreo.
SATA Air Açores 100% SATA SGPS
Fundada em 1941, serve atualmente as 9 ilhas
do Arquipélago dos Açores, através de um serviço
público de transporte aéreo. Garante, igualmente,
desde 2007, os voos entre a Madeira e o Porto
Santo. Em 2011passou a operar as ligações entre
os Açores , Madeira, Canárias, e Algarve, em nome
da SATA Internacional.
SATA Internacional 100% SATA Air Açores
Fundada em 1990, participa nas ligações aéreas
entre os Açores e o exterior, oferecendo rotas aéreas para a Europa e América do Norte, ampliando
o âmbito da sua operação aérea regular com a realização de operações charter para variados destinos. Em 2012, verificou-se um reforço da presença
nos mercados europeus e o regresso ao mercado
brasileiro.
SATA Gestão de Aeródromos
100% SATA Air Açores
Constituída em 2005, gere quatro das nove infra-estruturas aeroportuárias existentes na Região
Autónoma dos Açores (Pico, Graciosa, Corvo e São
Jorge) e a Aerogare das Flores. Promove e executa
o planeamento e a exploração do serviço público
de apoio aeroportuário à aviação civil.
SATA Express e Azores Express
100% SATA Air Açores
Operadores turísticos localizados no Canadá (SATA
Express) e nos EUA (Azores Express), desde 1985.
Atualmente promovem a oferta de ligações constantes, ao longo do ano, entre a América do Norte
e Portugal Continental e Insular e comercializam a
operação da SATA Internacional nesses países.
12
Segurança
Qualidade
Operações
de Voo
Manutenção
e Engenharia
Operações
Terrestres
e Handling
Treino e instrução
de Tripulações
Serviço a
Clientes
Vendas
Planeamento
e Exploração
Gestão e
Controlo da
Receita
Serviços
Partilhados
Recursos
Humanos
Estrutura
Funcional
da SATA
Financeira
Sistemas
de Informação
Planeamento
e Controlo de
Gestão
Marketing e
Comunicação
Jurídico
Legislação
e Relações Laborais
Compras
e Logística
Projetos
Corporativos
Relatório Integrado de 2012
13
Marca
SATA tem a sua raiz identitária na profundidade da alma
açoriana, tendo assumido o compromisso de combater o
isolamento da Região Autónoma dos Açores.
O exercício de mudança da marca
SATA teve início em 2009, coincidindo com a renovação da frota SATA
Air Açores. Esta mudança reforçou o
desejo da transportadora aérea em
assumir-se como uma marca comercialmente mais apelativa, capaz de
competir – quer pelo impacto visual,
quer pelos seus elementos inovadores – com as mais variadas transportadoras aéreas, em qualquer
aeroporto do Mundo, mantendo as
referências e símbolos ancorados na
história da SATA e dos Açores.
O BIA - Blue Islands Azores - é o símbolo que agora acompanha o logótipo da SATA. Este símbolo é um Açor
reinventado, retilíneo, inspirado no
futurismo dos protótipos, construído
a partir de nove pedaços assimétricos, distintos e coloridos, que simbolizam as nove ilhas do Arquipélago.
O processo de rebranding da marca
SATA será concluído em 2013, com
a alteração da imagem em alguns
equipamentos de terra e com a introdução do novo fardamento. Todas
estas alterações serão essenciais
para a SATA continuar a acompanhar
os muitos desafios comerciais com
que se depara.
14
Relatório Integrado de 2012
15
Rotas
A SATA desenvolve a sua atividade num palco internacional vasto e competitivo, nos espaços aéreos mais exigentes
do Mundo. De acordo com a estratégia da SATA, de procurar responder às necessidades dos açorianos através da
redução do isolamento dos Açores, a Empresa alargou, em 2012, o seu mapa de operações para outros destinos,
nomeadamente para Salvador da Bahia, Copenhaga e Munique.
4 DESTINOS
AMÉRICA DO NORTE
Boston | Montreal
Oakland | Toronto
NOVOS DESTINOS
Munique
Copenhaga
Açores
NOVO DESTINO
AMÉRICA DO SUL
Salvador da Bahia
16
14 DESTINOS
NACIONAIS
Corvo | Faro
Flores | Funchal
Graciosa | Horta
Lisboa | Pico
Ponta Delgada
Porto | Porto Santo
Santa Maria
São Jorge | Terceira
12 DESTINOS PARA A
EUROPA E RESTO DO
MUNDO
Amesterdão
Barcelona
Cabo Verde
Dublin | Estocolmo
Frankfurt
Canárias | Jersey
Londres | Madrid
Marrocos | Paris
Relatório Integrado de 2012
17
Frota
A frota da SATA é composta, atualmente, por 14 aeronaves modernas, eficientes e confortáveis, com uma idade média
de 9,7 anos. Em 2010 foi realizado um investimento significativo na renovação integral da frota turbo-hélice da SATA
Air Açores, por um conjunto de aeronaves Bombardier, posicionando a SATA como uma transportadora aérea ecologicamente eficiente e adaptada quer às exigências das operações entre ilhas, quer ao alargamento da sua operação
atlântica.
3 Airbus A310-304 | Autonomia, Terceira e São Miguel
1 Airbus A310-325 | Macaronésia
3 Airbus A320-214 | Diáspora, São Jorge e Corvo
1 Airbus A320-212 | Pico
4 DHC-8-Q402 | Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Flores e Santa Maria
2 DHC-8-Q202 | Graciosa e Faial
18
Relatório Integrado de 2012
19
Colaboradores por faixa etária e categoria profissional
500
As Pessoas
> 65 anos
411
Dos 55 aos 64 anos
400
Dos 45 aos 54 anos
277
300
No final de 2012, a SATA contava com 1.241 colaboradores, mais 19 colaboradores do que em relação a 2011. 95%
dos colaboradores possui um contrato permanente, refletindo a estabilidade interna da Empresa.
Dos 35 aos 44 anos
200
Dos 18 aos 34 anos
100
0 0 1 2 0 0
0
Dirigentes/Diretores
0012
38 36 29
40
57 51
4
Quadros superiores
72
57
36
0
14
0
0
0
< 18 anos
48
24 19
0
0 0 4 5
4 0
Quadros médios
e intermédios
Colaboradores por género e categoria profissional
448
500
SATA Air Açores
SATA Internacional
SATA Gestão de
Aeródromos
Total
596
578
596
14
13
13
1.241
1.222
1.261
2012
631
631
652
2011
2010
Masculino
400
*
100
0
Distribuição dos colaboradores por área geográfica
1%
27%
Madeira
Açores
72%
Portugal Continental
Taxa de rotatividade
3.964
29,1%
30%
25%
2012
20%
17%
15,7%
17,5%
2011
13,7%
15%
11,1%
9,4%
10%
2010
7,8% 8,1%
5%
1,5% 1%
0% 0% 0%
0%
Masculino
20
Feminino
< 18 anos
Dos 18 aos
34 anos
1,8%
Dos 35 aos
44 anos
0,1% 0,1% 0%
Dos 45 aos
54 anos
0,4% 0,4% 0,3%
Dos 55 aos
64 anos
311
300
200
* 27 dos quais a tempo parcial
0% 0% 0,1%
Feminino
2
1
Dirigentes/Diretores
162
138
103
16
Quadros superiores
46
1
2
11
Quadros médios
e intermédios
A SATA Air Açores dispõe de uma
Comissão de Trabalhadores a qual
consiste num órgão autónomo representativo de todos os colaboradores da Empresa. Esta comissão é
composta por seis elementos, e visa
defender os interesses, direitos e
deveres de todos os colaboradores,
previstos na lei e constituição. Qualquer colaborador, independentemente da idade e da função, tem o
direito de participar na constituição
da mesma e na aprovação dos respetivos estatutos. Adicionalmente,
foi criado um website para garantir a
comunicação entre os colaboradores
e esta Comissão.
Direito de associação
A todos os colaboradores da SATA é
assegurada a liberdade de associação. Prova disto é que a transportadora aérea conta com 952 colaboradores sindicalizados nas seguintes
organizações sindicais:
SPAC
Sindicato de Pilotos da Aviação Civil
SNPVAC
Sindicato de Pessoal de Voo de Aviação Civil
SITAVA
Sindicato dos Trabalhadores da
Aviação e Aeroportos
SITEMA
Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves
SQAC
Sindicato dos Quadros da Aviação
Comercial
> 65 anos
Relatório Integrado de 2012
21
Modelo
de Governo
Órgãos de Gestão
A estrutura de Governo das empresas da SATA assenta no Modelo Latino,
que prevê a existência de 3 órgãos de gestão, encontrando-se perfeitamente definidos nos estatutos societários as suas funções e as suas regras de
funcionamento.
Assembleia Geral
A boa governação assume grande importância nas práticas de gestão da
SATA. Agir de forma responsável, ética e de acordo com os padrões de conduta recomendados pelas boas práticas internacionais é a forma de trabalhar
em todo o seu universo desde o acionista aos colaboradores.
Ética e Conduta
Em 2010 foi concretizado na SATA o projeto Quality&You cujo objetivo era
promover a reorganização estratégia da SATA através da definição de linhas
orientadoras para a criação de uma cultura organizacional centrada no cliente e na sua satisfação.
No seguimento deste projeto elaborou-se o Código de Ética e Conduta, que
visa alinhar o comportamento dos colaboradores com o objetivo do projeto. Este código, que foi revisto em 2012, estabelece o compromisso, define
padrões de atuação e proporciona orientação a todos os colaboradores da
Empresa, independentemente da sua posição, função desempenhada ou tipologia de vínculo laboral.
Princípios do Código de Ética e Conduta
Segurança e saúde
Conhecimento e inovação
Conflito de interesses
Equidade e respeito
Lealdade
Ambiente
Relação com os media
Confidencialidade
Relação com os outros
Uso de bens da empresa
Responsabilidade social
Qualidade do serviço
22
Fiscal único
Princípios do Modelo de Governo
››Transparência
››Controlo
››Responsabilização
››Adaptabilidade
››Respeito
››Conflito de interesses
››Integridade com o mercado
››Segregação de funções
A SATA considera que deve haver
um total envolvimento de todas as
partes interessadas assegurando
para isso, que todas as informações
de caráter corporativo ou estratégico, bem como as alterações da sua
envolvente interna e externa devem
ser divulgadas de forma verdadeira,
responsável, coerente e íntegra. A
existência de um órgão de fiscalização que analisa as contas da empresa, contribui para que as decisões
tomadas pelo acionista sejam informadas e ajustadas à sua realidade,
promovendo o princípio da transparência e integridade com o mercado.
Também é promovida internamente
a cultura de controlo e da segregação de funções assumindo-se como
uma mais-valia na execução da estratégia corporativa.
Para mais informações sobre os
Princípios consultar o Anexo de Resposta da SATA às boas práticas de
Modelo de Governo. Clique aqui.
Conselho Fiscal
Conselho de
Administração
Assembleia Geral
Principais funções
É a Assembleia Geral que analisa e aprova os documentos de prestação de
contas individuais e consolidadas deliberando sobre a aplicação de resultados do exercício, alterações de participação de capital, aumentos de capital
e contratação de empréstimos (nas condições previstas). Também analisa e
aprova as linhas e orientações de caráter estratégico e elege os membros
dos órgãos sociais, definindo a fixação e alteração da sua remuneração.
Composição da Mesa da Assembleia Geral
SATA Internacional
Presidente
Vice Presidente
Secretário
Miguel Cymbron
Rita Machado Dias
Maria Alexandra Vieira
Fiscal único
Principais funções
As funções do Fiscal único de Contas (ROC) encontram-se alinhadas com os
estatutos da SATA, competindo-lhe fiscalizar a administração da empresa relativamente ao cumprimento da lei, estatutos e regulamentos que lhe são
aplicáveis assim como verificar e elaborar um parecer sobre os documentos
de prestação de contas a nível individual e consolidado através da realização
de auditorias assegurando o cumprimento dos standards nacionais definidos.
SATA Internacional
Data da primeira designação
N.º de mandatos
Duração do mandato
Cruz das Neves & Silva Cardoso,
SROC
2010
Terceiro mandato
3 anos civis
Conselho Fiscal
Composição da Mesa do Conselho
Fiscal
Presidente
Vice Presidente
Secretário
Suplente
Carlos Bento
Manuel Quaresma
Celestina Oliveira
José Gomes
Funcionamento
dos órgãos de gestão
Órgãos de Gestão
SATA Internacional
Assembleia Geral
Conselho de
Administração
N.º de
% de
reuniões participação
3
100%
17
100%
Principais deliberações
Reuniões de Assembleia Geral
››Aprovação do Relatório e Contas
2011
››Aplicação dos resultados
››Eleição dos membros do Conselho
de Administração e do Revisor Oficial de Contas
Reuniões de Conselho
de Administração
››Aprovação do Relatório e Contas
2011
››Aplicação dos resultados
Relatório Integrado de 2012
23
Conselho de Administração
Principais funções
Gerir os negócios da sociedade e tomar decisões relativas ao objeto social que são da sua exclusiva competência e
responsabilidade. Adicionalmente, deverá aprovar os principais objetivos, políticas e orientações de gestão da SATA
assim como monitorizar e garantir o seu alinhamento com as atividades a desenvolver no sentido de satisfazer e
maximizar os interesses do acionista.
Composição do Conselho de Administração
São 2 os administradores executivos que compõem o Conselho de Administração da empresa da SATA Gestão de Aeródromos encontrando-se perfeitamente definidas quais as responsabilidades e as áreas de competência do negócio
de cada um.
António Menezes
Presidente da SATA SGPS, SATA Air
Açores, SATA Internacional, SATA
Gestão de Aeródromos, SATA Express e Azores Express.
Áreas de competência:
››Área Financeira e Contabilística
››Sistemas de Informação
››Projetos Corporativos
Isabel Barata
Vogal Executiva da SATA SGPS, SATA
Air Açores, SATA Internacional, SATA
Gestão de Aeródromos e SATA Express.
Remuneração dos Órgãos de Gestão
A política de remuneração dos membros do Conselho de Administração
é definida de acordo com os Estatutos do Gestor Público Regional e
com os Estatutos da SATA.
Áreas de competência:
››Marketing e Comunicação
››Recursos Humanos
››Relações Laborais
››Gestão de Aeródromos
››Operações de Terra e Handling
››Operações
››Manutenção e Engenharia
››Logística
Membros da mesa da Assembleia
*
**
Orgão de Gestão
Mesa da
Assembleia Geral da
SATA Internacional
Conselho de
Administração
Remuneração
*
€ 199.391**
Para informação sobre o Percurso
académico e profissional dos membros do Conselho de Administração,
clique aqui.
* Os membros que compõem a mesa da Assembleia Geral não auferem qualquer remuneração.
** As remunerações auferidas em 2012 pelos
órgãos de administração cifram-se nos seguintes valores, totalmente pagos pela SATA Air
Açores
24
Relatório Integrado de 2012
25
26
Relatório Integrado de 2012
27
Modelo
de negócio
São 4 as unidades de negócio da
SATA – transporte aéreo, assistência a aeronaves, gestão de aeródromos e operação turística – que
em conjunto asseguram o serviço
de transporte aéreo dos açorianos
e de todos aqueles que visitam a
Região Autónoma dos Açores. Para
o assegurar, são fundamentais algumas atividades críticas desenvolvidas pela SATA, os seus recursos,
assim como as relações de parceria
estabelecidas com aqueles que são
considerados os parceiros fundamentais para o exercício do negócio
com segurança.
Estratégia
Os objetivos estratégicos que a SATA se propõe alcançar, no médio e longo prazo, estão alinhados com a proposta de
valor definida para o Grupo, tendo naturalmente em conta os constrangimentos associados ao atual contexto económico nacional e internacional. Nesse sentido, em 2012 a SATA deu seguimento à estratégia definida no ano anterior
apostando em medidas de redução de custos, apoiando projetos de inovação e orientando a sua atividade comercial
com base em planos de penetração nos mercados internacionais economicamente menos expostos à crise atual.
A SATA existe com o objetivo de trazer a cada dia, o Mundo aos Açores e
levar os Açores ao resto do Mundo.
Missão
E o que a SATA
pretende ser no
futuro?
Ser uma companhia aérea de referência que se afirma no mundo da
aviação comercial internacional.
Visão
››Fiabilidade
››Simpatia
››Inovação
Valores
De que forma pretende
atuar junto dos seus
parceiros?
Açores
Qual o foco do seu
negócio?
O que a SATA faz?
A SATA presta um
serviço de transporte
aéreo, assim como
todas as atividades
que lhe estão ligadas.
Como o faz?
Atividades críticas
Algumas das atividades criticas desenvolvidas na SATA para assegurar
um serviço de máxima qualidade ao
cliente:
››Gestão e controlo de receita
››Operações de voo, terrestres e
handling
››Manutenção e engenharia
››Planeamento e exploração
Para conhecer as restantes funções
da SATA clique aqui.
Canais de venda
››www.sata.pt
››Rede de Lojas SATA
››Contact Center
››Agentes
Para conhecer mais sobre os canais
de venda clique aqui.
››Segurança
››Satisfação do cliente
››Motivação organizacional
››Eficiência operacional
››Qualidade do serviço
Objetivos estratégicos
Clientes
Colaboradores
Redução de custos
Novos mercados
Inovação
Consolidação de cultura de redução de custos transversal a todas
as suas áreas de negócio e a todos os seus colaboradores.
Aposta em mercados alvo, incluindo o centro da Europa, Escandinávia, Canárias e Brasil.
Inovação com vista à maximização da satisfação dos clientes,
qualidade e excelência do serviço
prestado.
Associação de Turismo dos Açores
Entidades reguladoras
Outras companhias aéreas
28
Para que é que a SATA
existe?
Fornecedores
Parceiros
Os parceiros da SATA assumem uma
importância estratégica no desenvolvimento e execução das suas
atividades, não só do seu dia-a-dia
operacional mas também no assegurar das suas atividades de suporte
ao negócio.
Para conhecer mais sobre os parceiros clique aqui.
Para quem?
Para todos os açorianos e todos
aqueles que desejam visitar os Açores. No entanto, num mundo exigente e global é ambição da SATA
construir uma companhia aérea de
referência para o público em geral.
Para conhecer mais sobre os clientes
clique aqui.
O que a SATA realizou
em 2012?
››Iniciativas de redução de custos
realizadas pela Direcção de Operações Terrestres permitiram reduzir
cerca de 273 mil euros;
››Implementação de novas ferramentas nas áreas de suporte/back
office, de promoção à eficiência na
realização das tarefas.
O que a SATA pretende realizar em
2013?
››Reduzir os custos fixos e variáveis;
››Continuar a apostar na eficiência e
melhoria de produtividade em todas as direções.
O que a SATA realizou
em 2012?
››Reforço da presença nos mercados
europeus e regresso ao mercado
brasileiro;
››Estabelecimento de novos acordos
comerciais no âmbito dos mercados
europeu e da américa do norte;
››Aumento da frequência de voos
em rotas estratégicas.
O que a SATA pretende realizar em
2013?
››Atuar em novos mercados;
››Negociar novos acordos comerciais
para o Canadá, Brasil e Europa Central;
››Continuar a colaborar com a Associação de Turismo dos Açores.
O que a SATA realizou
em 2012?
››Desenvolvimento de aplicações internas com vista à maximização da
satisfação dos clientes;
››Promoção da criatividade e inovação juntos dos colaboradores.
O que a SATA pretende realizar em
2013?
››Adotar o conceito cloud e dar continuidade à iniciativa de virtualização;
››Reforçar processos de gestão de
infraestrutura de um modo centralizado;
››Adoção de maior número de soluções open source, incluindo framework de desenvolvimento.
Relatório Integrado de 2012
29
Cask | SATA InternacionaL (cêntimos de euro)
8
6
A redução
de custos
Custos operacionais (milhares de
euros)
260.000
255.895
250.000
240.000
232.838
232.097
230.000
222.907
220.000
210.000
200.000
2009
2010
2011
2012
Em 2012
Continuar a desenvolver medidas
para a redução de custos é um dos
objetivos estratégicos da SATA,
tornando-se importante à luz da
presente conjuntura económica nacional e internacional consolidar a
cultura de redução de custos e assegurar a sua transversalidade a todas
as empresas da SATA e a todas as
atividades desenvolvidas.
No quadro deste compromisso as
várias áreas de negócio, têm desenvolvido e adotado um conjunto de
iniciativas e medidas que têm permitido alcançar uma redução de custos
bastante significativa. Importa ainda referir que estas ações procuram
acima de tudo promover a eficiência
e a eficácia, ou seja, garantir um nível elevado de qualidade de serviço
interno e externo, apostando na
otimização dos recursos, no planeamento de frota e das tripulações.
Iniciativas de redução de custos realizadas
São várias as iniciativas de redução
de custos realizadas pela Direção de
Operações Terrestres, das quais se
destacam:
››Renegociação do contrato de catering com a CateringPor que permitiu uma poupança significativa
num contrato a 3 anos;
››Contratação do serviço de profiling
aos passaportes na rota Lisboa –
Toronto com um efeito direto na
redução do número e do valor das
penalizações;
››Renegociação do preço handling
com uso de mangas nos aeroportos do Porto e Lisboa para os equipamentos A310 e A320 da SATA
Internacional.
30
4
2010 2011 2012
Cask (fuel)
6,1 6,2 6,5
Cask (non fuel) 4,5 4,2 4,2
2
0
2010
2011
2012
Cask (non fuel)
Cask (fuel)
À semelhança do ano 2011, o sucesso da política de redução de custos
pode ser avaliado pela evolução do
custo unitário excluindo combustível (CASK non-fuel) em 2012, de 36
cêntimos de euro na SATA Air Açores, inferior em 5% ao valor de cerca
de 38 cêntimos de euro registado
em 2011. Este indicador revela uma
SATA Air Açores mais competitiva,
por via de menores custos unitários.
De igual modo, o CASK non-fuel da
SATA Internacional manteve-se nos
4 cêntimos em 2013.
Sabia que a SATA tem uma ferramenta de orçamento dinâmico
desde 2012?
“O esforço conjunto
dos colaboradores
SATA fez com que
atingíssemos os custos
unitários (excluindo
fuel) mais baixos dos
últimos anos; será
importante mantermos
este foco!”
António Menezes, CEO da SATA
Cask | SATA Air Açores (cêntimos de euro)
50
40
Ambições para
2013
30
20
10
0
2010
2011
2012
Cask (non fuel)
Cask (fuel)
››Reduzir os custos fixos e
variáveis;
››Continuar a apostar na
eficiência e melhoria de
produtividade em todas as
direções.
2010 2011 2012
Cask (fuel)
49,7 40,9 39,6
Cask (non fuel) 46,8 37,7 36,2
Em colaboração com a área de Sistemas de Informação, o Gabinete
de Controlo de Gestão assegurou a
implementação de uma ferramenta
de orçamento dinâmico com inúmeras vantagens em termos de monitorização de custos. Com esta ferramenta, a SATA aumenta o enfoque
na redução de custos, motivando o
empowerment dos responsáveis no
ajustamento do orçamento às suas
reais e atuais necessidades, através
de uma monitorização constante do
mesmo.
E que irá substituir a aplicação de
Revenue Accounting?
A substituição da aplicação irá permitir à SATA maior eficiência, na medida em que menos recursos serão
necessários para efetuar o apuramento da receita com fiabilidade e,
acima de tudo, de forma atempada.
Relatório Integrado de 2012
31
Evolução anual do nº de acordos
comerciais estabelecidos
20
15
10
2012
2011
5
0
Os novos
mercados
Em 2012
Atualmente, a SATA voa regularmente para mais de 30 destinos, em dois
continentes diferentes. Em 2012
as frequências de voos em rotas
estratégicas foram aumentadas e
ainda estabelecidos novos acordos
comerciais, sendo objetivo da Empresa continuar em 2013 a investir neste aumento da sua rede de
voos, no sentido de diversificar os
destinos dos açorianos, intensificar
a visibilidade que os Açores têm no
mundo e captar mais turistas para a
Região.
Europa e o Resto do Mundo
Copenhaga e Munique com partida
de Ponta Delgada via Porto.
Paris com partida de Ponta Delgada,
(novo destino previsto para 2013).
Acordos e outras parcerias comerciais em 2012:
SAS
airberlin
blue 1
binter canarias
wideroe
air europa
Destinos Nacionais
Aumento da frequência de rotas para
o Porto, desde outubro de 2012,
passando a operar diariamente.
Aumento da frequência
(prevista para 2013)
Terceira – Porto
América do Sul
Desde dia 27 de Setembro que a
SATA volta ao mercado brasileiro
através de uma operação em formato regular para Salvador da Bahia,
com partida de Lisboa.
Antes de 2011
Antes de 2011
2011
Oferta mais diversificada
A SATA continuou a trabalhar no
aumento da oferta de destinos, reforçando a sua presença em mercados alvo. O objetivo é melhorar a
experiência de voo dos passageiros
ao permitir uma maior variedade
de ligações aos destinos SATA, ao
mesmo tempo que se fortalecem
as relações de colaboração com os
parceiros comerciais e cresce a notoriedade da marca no mercado internacional.
América do Norte
Mercado historicamente ligado aos
Açores, fruto dos fortes fluxos migratórios, existindo uma ambição
estratégica em reforçar as ligações
entre os Açores, o Canadá e os USA.
Em 2012 foi firmado um acordo
interline com a WestJet e a Virgin
America.
Aumento da frequência
(prevista para 2013)
Ponta Delgada – Boston.
2012
A ATA e a SATA no Canada e nos USA
Em 2012 assistiu-se a uma colaboração reforçada da SATA com a Associação de Turismo dos Açores (ATA)
nos mercados canadiano e norte
americano.
O objetivo desta iniciativa é promover os Açores nestes mercados
caracterizados por serem destinos
emigratórios de muitos açorianos,
mas também por serem mercados
emissores de muitos turistas que
historicamente visitam os Açores.
Os segmentos de mercado que se
pretendem atingir são o turismo sénior e o relacionado com o golf.
Ambições para
2013
››Atuar em novos mercados;
››Negociar novos acordos
comerciais para o Canada,
Brasil e Europa Central;
››Continuar a colaborar com
a Associação de Turismo
dos Açores.
Evolução das receitas por mercado emissor (´000€)
40.000.000
35.000.000
30.000.000
2012
25.000.000
2011
20.000.000
15.000.000
10.000.000
5.000.000
0
32
Doméstico
Europa
Inter-Continental
Inter-Ilhas
Relatório Integrado de 2012
33
A inovação
Em 2012
“A Inovação na
SATA, mais do que a
capacidade do fazer
algo “novo”, é um
valor corporativo
entendido como chave
na nossa capacidade
competitiva, sendo
tanto um forte fator
de diferenciação
como um meio para
quebrar deseconomias
de escala –
independentemente
da nossa dimensão
temos que oferecer,
no mínimo, aos nossos
clientes o mesmo
nível de serviço que os
nossos concorrentes.”
Paulo Ornelas
Diretor de Sistemas de Informação
da SATA
Iniciativas desenvolvidas com foco
no cliente
Podem-se referir inúmeros projetos
de inovação desenvolvidos nos últimos anos, com base na metodologia AGILE, destacando-se em 2012
aqueles que contribuíram para a maximização da satisfação do cliente.
Ambições para
2013
A inovação está presente em todas
as atividades do quotidiano da SATA.
É, no entanto, através dos sistemas
de informação, que servem de suporte a todas as áreas de negócio
da SATA, que a inovação ganha vida.
Todos os processos de criação e
desenvolvimento de inovações têm
por base a metodologia AGILE.
››Adotar o conceito cloud e
dar continuidade à iniciativa de virtualização;
››Reforçar processos de
gestão de infraestrutura
de um modo centralizado;
››Adoção de maior número
de soluções open source,
incluindo framework de
desenvolvimento.
Primeiramente, a necessidade identificada pelas diferentes áreas de
negócio é reportada aos Sistemas
de Informação (SI) que, por sua vez,
avaliam, em colaboração com estes,
o grau de complexidade da mesma
e os seus benefícios inerentes. Com
base nesta avaliação, periodicamente é definido o nível de prioridade do
projeto e prosseguem com o desenvolvimento da aplicação que servirá
de resposta à necessidade encontrada. Os ciclos de desenvolvimento
têm a duração de 15 dias, ficando
assegurado que cada nova funcionalidade será criada e desenvolvida
neste curto espaço de tempo.
AGILE: O QUE É?
››Criado em 2010;
››Permite o alinhamento integral do SI com o negócio;
››Ciclos curtos procurando
time to market;
››Permite uma permanente
avaliação do risco;
››Launch & fix;
››Compromisso gera elevado
grau de adoção;
››Inovação nos processos de
SI.
››Necessidade identificada
pelas áreas de negócio;
››Avaliação da sua complexidade e benefícios;
››Desenvolvimento da aplicação.
CICLOS DE 15 DIAS
Evolução do número de iniciativas
web desenvolvidas
10
8
CRIAÇãO
CONCLUSãO
6
4
2
0
34
2008
2009
2010
2011
2012
Março | SATA4Agents
Entrada em produtivo do site da SATA4Agents
Para mais informações consultar o
site
Com o objetivo de dar a máxima
visibilidade e transparência à oferta de tarifas promocionais, a SATA
lançou um inovador motor de busca
que permite aos clientes acederem
a informação de muito fácil leitura
sobre as tarifas promocionais, nas
rotas entre os Açores, Continente e
Madeira.
Tarifas Promocionais
de residentes
Bilhetes emitidos
em 2012
56.723
Em Julho de 2012 foi lançada uma
campanha no site (www.sata.pt)
em que para determinados voos, os
clientes podem adquirir tarifas mais
baixas se a compra for efetuada de
forma coletiva. Neste modelo, a promoção torna-se efetiva quando o
número de compradores, determinado pela SATA e dentro de um período
de tempo pré estabelecido, for atingido. Caso determinada oferta não
tenha reunido o número necessário
de compradores definido pela SATA
para garantir a promoção, a mesma
não se concretiza e o valor despendido pelo cliente é reembolsado na
totalidade.
Para mais informações, consulte os
Termos e Condições Gerais de Compras Coletivas no site.
Abril | Seguros Online
Seguros de acidentes pessoais e de
viagem que podem ser adquiridos
pelos passageiros via web, contact
center ou diretamente nas lojas
SATA.
Julho | Email inteligente
Email inteligente que é enviado aos
clientes aquando da compra de uma
viagem, sugerindo um conjunto de
serviços adicionais (rent-a-car, hotéis, pre-seat, etc.) que o cliente
pode usufruir no destino.
Julho | Lançamento novo site
Novembro | Site Orientado ao Mercado
Site que se adapta a quem o visita,
ajustando o idioma ao local da visita. O objetivo é estar mais próximo
dos clientes do Canadá, EUA e Alemanha.
Mas a inovação também é promovida internamente …
Apesar do foco das iniciativas de
inovação estar orientado para o negócio e para cliente, esta também é
promovida internamente na SATA.
Encontra-se disponível desde 2011
a Rede de Inovação no portal do
colaborador - My SATA - um programa da SATA que tem como objetivo
a partilha e desenvolvimento de
ideias num ambiente aberto.
A partilha de ideias entre os vários
departamentos, gabinetes e colaboradores promove uma cultura de
criatividade e de inovação, por via
da experimentação, da quebra de
paradigmas pessoais e profissionais
e da criação de algo que potencie a
marca SATA. Em termos globais, esta
iniciativa tem como consequência:
››Mais desenvolvimento pessoal, social e corporativo;
››Mais prestação de serviços de qualidade;
››Mais ganhos de eficiência em processos produtivos, administrativos
e financeiros;
››Mais competitividade e mais crescimento económico.
Sabia que a SATA vendeu pela primeira vez uma aplicação desenvolvida internamente?
A SATA assinou um protocolo para
venda de três aplicações informáticas destinadas ao setor da aviação
comercial com a Mindbury Consulting/TecAngol – SGOK, Moving UP e
QMSYS.
A aplicação SGOK permite a gestão
operacional do aeroporto, controlando o registo dos recursos afetos
a cada voo. O Moving Up permite a
recolha dos tempos na realização de
atividades de handling, nomeadamente assistência de passageiros e
placa. A terceira aplicação, QMSYS,
permite o registo de auditorias e a
criação de check lists com itens para
auditar, definição dos auditores e
auditados.
Este protocolo vai permitir a utilização destas aplicações em Angola,
mercado emergente de enorme potencial e confirma a capacidade da
SATA em criar, promover e rentabilizar emprego qualificado nos Açores
através da exportação de serviços
especializados.
Relatório Integrado de 2012
35
Envolvente
externa
Internacional
Nacional
Região Autónoma dos Açores
Conjuntura Internacional
O ambiente macroeconómico mundial em 2012 caraterizou-se por uma recuperação moderada face a 2011, como evidencia a tabela abaixo, em linha
com as tendências económicas verificadas nos dois últimos anos. De acordo
com as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2012 situou-se nos 3,3%, menos 0,5
p.p. do que em 2010. O abrandamento da atividade económica deveu-se sobretudo à manutenção de elevados níveis de incerteza que se manifestaram
ao nível da volatilidade dos mercados financeiros e na perda de confiança
dos agentes económicos que, por sua vez, adiaram as suas decisões de consumo e investimento, retardando a recuperação económica à escala global.
Contudo, importa referir que o elevado grau de incerteza afetou de forma
diferenciada o desempenho dos diferentes países, sendo particularmente
adverso nos casos em que decorrem processos de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos internos e externos, como acontece nas economias
intervencionadas. Também nas economias emergentes foi possível verificar
uma desaceleração da atividade económica, especialmente acentuada nas
economias da Europa Central e de Leste, mais expostas aos riscos da área do
euro por via das relações comerciais e financeiras, mas também na China e
no Brasil. As estimativas do FMI apontam, ainda assim, para um crescimento
acentuado do PIB destas economias (5,3% em 2012, face a 6,2% em 2011),
contribuindo positivamente para a dinamização da economia global.
PIB | taxa de
variação, em %
Economia mundial
2010
2011
2012
2013
Previsão
5,1
3,8
3,3
3,6
Economias
avançadas
EUA
Canadá
Área do Euro
Reino Unido
Economias de mercado emergentes e em
desenvolvimento,
das quais:
3
1,6
1,3
1,5
2,4
3,2
2
1,8
7,4
1,8
2,4
1,4
0,8
6,2
2,2
1,9
-0,4
-0,4
5,3
2,1
2
0,2
1,1
5,6
China
Brasil
10,4
7,5
9,2
2,7
7,8
1,5
8,2
4
Fonte: FMI, World Economic Outlook, Outubro 2012
36
A análise da conjuntura macroeconómica e do impacto da mesma na
atividade da SATA é efetuada ao
nível dos vários mercados onde a
SATA atua: ao nível internacional
(com especial enfoque nos mercados americano, canadiano e europeu), nacional e regional.
Estados Unidos e Canadá
Os Estados Unidos exibiram uma
tendência de crescimento superior à
registada em 2011 (2,2% em 2012
face a 1,8% em 2011), em virtude
da estabilização do mercado imobiliário, expansão do crédito privado
e diminuição do nível de desemprego. Porém, importa referir que o
elevado nível de incerteza presente
também nesta economia se encontra maioritariamente relacionado
com a necessidade de consolidação
fiscal. No Canadá, assistimos a uma
recuperação mais robusta, refletindo
os efeitos das condições favoráveis
de financiamento, a menor pressão
proveniente da consolidação fiscal
e o commodity boom. No entanto,
o crescimento desta economia ficou
limitado pela modesta recuperação
da economia americana, um resultado da estreita relação económica
e financeira destes dois países. As
previsões do FMI para o ano de 2013
indicam um crescimento potencial
das duas economias na ordem dos
2%, em linha com os valores apresentados em 2012.
Zona euro
Para a zona euro, o ano 2012 ficou
marcado pelo declínio da atividade
económica, com uma taxa de variação negativa do PIB na ordem dos
0.4 p.p. Para tal contribuiu a incerteza relativa à capacidade de alguns
países, especialmente da periferia,
em cumprir as reformas fiscais e estruturais requeridas e à predisposição das autoridades nacionais para
implementar as políticas adequadas
ao combate da crise da dívida soberana, a procura externa debilitada e
o elevado preço das commodities.
A adopção de políticas fiscais contracionistas pela generalidade dos
países da área euro permitiu a diminuição do défice em 1 ponto percentual, situando-se em 3,2% do PIB da
zona euro. Todavia, a manutenção
da fragilidade dos mercados financeiros provocada pela crise das dívidas soberanas contribuiu para a permanência de elevadas taxas de juro
das obrigações do tesouro de alguns
países da área euro. O clima de incerteza vivido nesta região contribuiu
para o crescimento das taxas de desemprego que atingiram, em 2012,
os 11,5%. O nível de preços, por sua
vez, registou uma tendência decrescente, situando-se nos 2,5% em
2012. Parte deste declínio é explicado pela desaceleração da atividade económica a nível global, que provocou um decréscimo do preço das
non-energy commodities. O preço do
petróleo registou uma elevada volatilidade ao longo do ano, refletindo
distúrbios do lado da oferta motivados pelas tensões geopolíticas no
Médio Oriente. Assiste-se a uma valorização anual do preço do barril de
brent fixando-se nos 108,5 dólares
americanos no final de 2012. O FMI
prevê uma reversão desta tendência
para 2013. Nos mercados de câmbio
internacionais assistiu-se, em 2012,
a uma depreciação da taxa de câmbio nominal efetiva do Euro face às
principais moedas, contribuindo para
uma melhoria da competitividade da
zona euro, que, por sua vez, impulsionou as exportações para países
fora desta área.
Conjuntura Nacional
2012 ficou marcado pela continuação dos processos de correção dos
desequilíbrios internos e externos
da economia portuguesa, no contexto dos programas de auxílio económico e financeiro da Troika (União
Europeia, Banco Central Europeu e
FMI). O processo de consolidação
orçamental, a manutenção de condições financeiras desfavoráveis e a
deterioração dos níveis de confiança
dos agentes económicos condicionaram o desempenho do país, conduzindo a um défice público de 5%
e a uma contração da economia na
ordem dos 3%. Em linha com a evolução da atividade económica, assiste-se
a uma contração do consumo privado, que atinge os -5,8%. Esta tendência
reflete a reação dos consumidores a inúmeras ocorrências, nomeadamente
ao nível do seu rendimento disponível e ao grau de incerteza. O conjunto de
medidas fiscais adotadas (suspensão de subsídios, aumento da tributação,
etc.), o aumento do preço de certos bens e serviços, a deterioração estrutural
da situação no mercado de trabalho e a restrição do acesso ao crédito conduziram à diminuição dos níveis de consumo e à constituição de poupanças
por motivos de precaução por parte das famílias portuguesas. De igual modo,
assiste-se a um aumento do desemprego, que atingiu no final do ano uma
taxa de 15,8%. A taxa de inflação, por sua vez, situou-se nos 3,3%, valor
superior ao verificado na zona euro. O setor exportador, contrariamente à
generalidade dos indicadores, apresentou uma tendência de crescimento,
embora a ritmos inferiores aos verificados em 2011 (6,3% em 2012, face
aos 7,5% verificados em 2011). A desaceleração do crescimento das exportações teve por base a deterioração da atividade económica da área euro e
no Reino Unido, que no seu conjunto representam aproximadamente 75% do
total das exportações.
PIB | taxa de variação, em % 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PIB
2,4
0 -2,9
1,4 -1,7
-3
Consumo privado
2,5
1,3 -2,3
2,1
-4 -5,8
Consumo público
0,5
0,3
4,7
0,9 -3,8 -3,9
Formação Bruta de Capital Fixo
2,1 -0,1 -13,3 -3,6 -13,9
-14
Exportações
7,5 -0,1 -10,9
8,8
7,5
6,3
Importações
5,5
2,3
-10
5,4 -5,3 -4,7
Fonte: Banco de Portugal, Boletim Económico, Outono 2012
Conjuntura Regional
De acordo com os dados publicados no último trimestre de 2012, a economia
da Região Autónoma dos Açores foi estimulada sobretudo pelos resultados
positivos provenientes da Agricultura, a julgar pelo leite entregue nas fábricas (aumento de 1,8% face ao ano anterior) e leite para consumo (aumento
de 1% face ao ano anterior). Em sentido contrário, registou-se uma evolução negativa dos setores secundário e terciário, a avaliar pela diminuição da
produção de energia elétrica, pelo mau desempenho do setor da construção
(diminuição do número de edifícios licenciados e venda de cimento), pelo
turismo e pela quebra nas vendas de automóveis novos. Em particular, avaliando o desempenho da atividade turística, verificou-se, em 2012, uma contração do número de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros das ilhas na
ordem dos 7,4%. Apresenta-se como principal causa a diminuição acentuada
do número de dormidas por parte dos residentes em Portugal (diminuição
de 15,7% face a 2011), mas também por parte dos residentes no estrangeiro (diminuição de 0,5% face a 2011). Como consequência, registou-se,
em 2012, uma quebra de 10,1% face a 2011 nos proveitos provenientes do
turismo, totalizando os 28,6 milhões de euros.
Relatório Integrado de 2012
37
Como é o setor – Transporte aéreo - onde atua a
SATA?
Apesar da difícil conjuntura vivida em 2012 pela generalidade das economias, o setor do transporte aéreo registou um desempenho financeiro superior ao esperado, embora assinalado por fortes contrastes. As iniciativas
desenvolvidas pelas companhias aéreas no sentido da redução de custos e
os ganhos de eficiência decorrentes da reestruturação da indústria, permitiram contrariar os efeitos negativos na rentabilidade do setor provenientes
da procura global enfraquecida e dos elevados preços do fuel. Ainda assim,
verificou-se um crescimento do tráfego global de passageiros de 5,3% face
a 2011, a par de uma diminuição no transporte aéreo de carga na ordem dos
2%. A nível internacional, o coeficiente de ocupação do mercado de passageiros registou um acréscimo face ao ano anterior (assumindo o valor de
78,3% em outubro de 2012), fomentado pelo incremento da procura, que
foi suficiente para contrariar o efeito resultante do aumento da capacidade
de transporte neste segmento. Por sua vez, no mercado de carga aérea, a
diminuição da procura aliada ao aumento da capacidade de transporte traduziram-se numa diminuição do coeficiente de ocupação (atingindo os 50,5%
em outubro de 2012).
Importa também salientar o desempenho do setor aéreo nas diferentes regiões. Em particular, foi na América Latina que se registou o maior acréscimo
de RPK face a 2011 (6,8%), contrariamente ao ocorrido na América do Norte,
onde se registou o menor aumento deste indicador (0,2%). Em termos de
capacidade da frota para transporte de passageiros, regista-se novamente
na América Latina o maior incremento face a 2011 (7,6%), contrariamente à
América do Norte, que vê a capacidade da sua frota diminuir 2,2%. Em linha
com o esperado, são as companhias aéreas norte-americanas que apresentam um maior coeficiente de ocupação no mercado dos passageiros (PLF), na
ordem dos 82,2%. Por sua vez, o mercado de passageiros em África regista o
menor PLF (67,7%). Relativamente ao transporte aéreo de carga, regista-se
na América Latina o maior aumento da capacidade no transporte de carga no
valor de 8,7%, enquanto a América do Norte vê a sua capacidade da frota a
diminuir 5,4%. O menor coeficiente de ocupação (FLF) verifica-se em África
(26,4%) e o maior na Europa (48,6%).
No caso português em particular,
e de acordo com os dados do INE,
verificou-se no terceiro trimestre
de 2012 um ligeiro aumento no movimento de passageiros nos aeroportos nacionais e, contrariamente,
registou-se uma quebra continuada
no movimento de carga e correio.
No que respeita ao movimento de
passageiros, todos os aeroportos do
Continente registaram crescimentos
no número de passageiros transportados.
Em contrapartida, os principais aeroportos localizados nas Regiões
Autónomas observaram diminuições
nos passageiros transportados. O
tráfego internacional foi responsável por cerca de 83% dos movimentos, sendo o principal destino ou
proveniência o Espaço Schengen.
Por sua vez, os 17% dos movimentos respeitaram ao tráfego doméstico, dos quais aproximadamente
dois terços correspondem ao tráfego
territorial (movimentos entre o Continente e as Regiões Autónomas ou
entre as duas Regiões Autónomas).
Tráfego de passageiros nos
aeroportos nacionais
17,2%
Tráfego doméstico
Evolução dos indicadores do setor aéreo face a 2011
82,8%
Tráfego internacional
10%
5%
0%
Tráfego doméstico
-5%
Tráfego interior
38,8%
62,2%
-10%
áfrica
Europa
Available Freight Tonne Km
100%
América Latina
Available Seat Km
Tráfego territorial
América do Norte
Revenue Passenger Km
Freight load factor e Passenger load factor em 2012
Tráfego internacional
15,4%
Fora EU
50%
25,9%
58,7%
EU, exceto Espaço Schengen
Espaço Schengen
0%
áfrica
Europa
América Latina
Passenger Load Factor
Fonte: IATA, Air Transport Market Analysis, Outubro 2012
38
América do Norte
Freight Load Factor
Fonte: INE, Boletim Mensal de Estatística,
Novembro de 2012
A concorrência no setor do transporte aéreo
Na última década, a indústria da aviação tem assistido a uma alteração do
ambiente onde opera, que passou a registar uma elevada volatilidade a par
de elevados preços do fuel e de uma recessão económica que reduziu a
procura do setor. Consequentemente, observa-se um agravamento da competitividade desta indústria que, por si só, já era extremamente intensiva.
Genericamente, o setor da aviação carateriza-se por reduzidas margens de
lucro e elevados custos fixos (o custo de cada voo varia pouco com o número de passageiros a bordo), que derivam dos elevados custos com pessoal,
combustível e aluguer/compra das aeronaves. Aparentemente, tratando-se
de um setor muito regulado, espera-se que a entrada de novos concorrentes
seja difícil. No entanto, é principalmente o acesso ao crédito que determina
o nível de concorrência da indústria já que, caso este seja facilitado e os
custos decorrentes dos empréstimos sejam baixos, verifica-se um aumento
dos players no setor. Relativamente ao fornecimento de aeronaves, a oferta
é maioritariamente garantida por dois agentes, a Boeing e a Airbus. O poder de negociação dos clientes desta indústria é relativamente reduzido e
a existência de outros meios de transporte substitutos tem de ser avaliada
considerando os fatores tempo, dinheiro, preferências pessoais e conveniência dos diferentes meios. Como resposta à crescente competitividade, as
companhias aéreas têm vindo a alterar o seu modus operandi. A cobrança de
tarifas adicionais por serviços que estavam antes incluídos no preço base do
bilhete, a redução do número de voos, o preenchimento de lugares vagos e,
a um nível mais estrutural, fusões de companhias aéreas, permitiram contrariar, em parte, o ambiente recessivo que ameaça a indústria.
Nas suas principais atividades de negócio a SATA depara-se com 2 realidades
distintas, protagonizadas pela SATA Air Açores e pela SATA Internacional
A SATA Air Açores atua ao abrigo das obrigações de serviço público, através
das quais assegura os voos inter-ilhas e as ligações entre a Madeira e Porto
Santo. Na qualidade de fornecedor de capacidade e numa lógica de sinergias
intra-grupo empresarial, a SATA Air Açores também assegura as ligações entre os Açores e a Madeira e entre esta e a ilha Gran Canaria e a cidade de Faro,
cujas rotas são exploradas pela SATA Internacional. Nas rotas entre as ilhas
portuguesas, a SATA Air Açores assume o monopólio.
No entanto, não basta ter em conta apenas o transporte aéreo para definir o
contexto competitivo que circunda a SATA Air Açores. É necessário considerar
também o transporte marítimo que assegura o transporte de passageiros
entre as ilhas açorianas e madeirenses, mas também o transporte de carga.
A SATA Internacional oferece ligações aéreas entre os Açores e o exterior,
atuando maioritariamente em mercados livres e tendo que competir nas
Principais companhias aéreas Destinos Número de Passageiros
por continente
América do Norte
United Airlines
374
129.364.000
Delta AirLines
356
152.102.335
American Airlines
260
107.459.870
Air Canada
178
América do Sul
TAM
160
50.998.000
GOL
64
Europa
Air France - KLM
230
77.450.000
Lufthansa
217
95.950.000
IAG
200
54.600.000
Fonte: IATA, World Air Transport Statistics 56th Edition
Modus
operandi
Clientes
Reduzido
poder
negocial
Alterado nos
últimos anos
Transporte
aéreo
Preço petróleo,
taxas câmbio,
acesso ao
crédito, etc.
Fatores
externos
Principalmente 2:
Boeing e Airbus
Fornecedores
rotas onde voa, com as restantes
companhias aéreas. De referir que
nas rotas de ligação entre os Açores, Continente e Madeira opera de
acordo com obrigações de serviço
público, num modelo onde existe
concorrência ou possibilidade de
existir. É ainda de salientar que, o
programa eleitoral do vencedor das
eleições regionais realizadas em finais 2012 previa a possibilidade de
entrada de companhias low cost nas
ligações dos Açores com o Continente e Madeira, em 2014. Os impactos
desta alteração nas atividades e
operações desenvolvidas pela SATA
estão a ser avaliados, tendo sempre
em conta a missão social que lhe é
conferida pelos açorianos.
O mercado concorrencial das restantes empresas da SATA é também específico dos mercados onde atuam.
A SATA Gestão de Aeródromos opera
sob um contrato de concessão que
tutela a gestão operacional dos aeródromos de 4 das 9 ilhas dos Açores: Pico, Graciosa, Corvo e São Jorge.
Por sua vez, as empresas que asseguram a área de negócio dos Operadores Turísticos, atuam também em
mercado concorrencial sujeito à lei
da concorrência dos mercados onde
estão estabelecidos.
Relatório Integrado de 2012
39
Regulação
Inserida num setor altamente regulado, a SATA compromete-se com o
cumprimento de um conjunto de leis e regulamentos internacionais,
europeus, nacionais e regionais, que asseguram o seu posicionamento
sólido e credível enquanto player nacional e internacional. Este
comprometimento é motivado pelos órgãos de gestão, assumido
pelos responsáveis de cada área de negócio e partilhado por todos os
colaboradores.
Internacional
A Convenção de Chicago tem como objetivo a definição de standards da aviação civil para que as organizações do setor aéreo apresentem um elevado grau de homogeneização e uniformização relativamente a normas, práticas e procedimentos aplicáveis às aeronaves, pessoal, rotas aéreas e serviços auxiliares. A Convenção de Montreal, de 1999,
foi assinada com o objetivo de unificar as regras relativas ao transporte aéreo internacional, através da atualização do
regime jurídico estabelecido na Convenção de Varsóvia de 1929. Portugal foi um dos estados membros que assinou a
Convenção, encontrando-se a atividade da SATA em conformidade com referidas disposições. Sobre esta convenção,
importa ainda referir que a SATA voa para muitos países que ainda não assinaram a convenção de Montreal estando,
por isso, a sua atividade sujeita quer às regras definidas na Convenção de Montreal quer às regras da Convenção de
Varsóvia (versão anterior à Convenção de Montreal), em função do destino.
Europeu
No contexto Europeu, a SATA encontra-se alinhada com um conjunto de
regulamentos emitidos pela Comissão Europeia sobre o transporte aéreo e atividades conexas.
Principais regulamentos aplicáveis
· Regulamento (CE) nº 2096/2005 da
Comissão Europeia, de 20 de Dezembro de 2005
· Regulamento de Execução (UE) n.º
923/2012 da Comissão, de 26 de setembro de 2012
· Regulamento (EU) nº 965/2012 da
Comissão, de 5 de Outubro de 2012
· Regulamento (UE) 185/2010 da Comissão de 4 de Março de 2010
Principais Entidades
IATA
ICAO
International Air Transport Association
International Civil Aviation Organization
Organismo internacional cuja missão é representar,
servir e liderar a indústria da aviação. Atualmente,
representa cerca de 240 companhias aéreas.
Organização das Nações Unidas que tem como objetivo
promover a cooperação internacional na aviação civil.
Principais regulamentos
››IATA Airport Codes;
››IATA Airline Designators;
››IATA Delay Codes;
››IATA Dangerous Goods Regulations Manual
(DGR);
››Passenger Services Conference Resolutions Manual;
››Cargo Services Conference Resolutions Manual;
››Passenger Agency Conference Resolutions Manual;
››Cargo Agency Conference Resolutions Manual.
Principais regulamentos
››Anexo 2 – Rules of the air;
››Anexo 3 – Meteorological Service for International Air
Navigation;
››Anexo 4 – Aeronautical Charts;
››Anexo 5 – Units of Measurement to be Used in Air and
Ground Operation;
››Anexo 9 – Facilitation;
››Anexo 10 – Aeronautical Telecommunications
››Anexo 15 – Aeronautical Information Services;
››Anexo 17 – Security: Safeguarding International Civil
Aviation Against Acts of Unlawful Interference.
· Regulamento (CE) nº 859/2008 da
Comissão, de 20 de Agosto de 2008
· Regulamento (CE) nº 261/2004 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de
11 de Fevereiro de 2004
· Regulamento (CE) nº 1008/2008 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de
24 de Setembro de 2008
· Regulamento (UE) n.º 748/2012 da
Comissão, de 3 de agosto de 2012
· Regulamento (UE) n.º 593/2012 da
comissão, de 5 de julho de 2012
· Regulamento (UE) n.º 290/2012 da
Comissão, de 30 de março de 2012
Estabelece as normas e requisitos comuns para a prestação de serviços de
navegação aérea.
Estabelece as regras do ar comuns e as disposições operacionais no respeitante aos serviços e procedimentos de navegação aérea
Estabelece os requisitos técnicos e os procedimentos administrativos
para as operações aéreas, em conformidade com o Regulamento (CE) nº
216/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho.
Define as medidas de execução das normas de base comuns sobre a segurança da aviação, tendo sido alterado no ano 2012:
- Regulamento de Execução (UE), n.º 173/2012 da Comissão, de 29 de
fevereiro de 2012, no respeitante à clarificação e simplificação de determinadas medidas de segurança da aviação;
- Regulamento de Execução (UE) n.º 711/2012 da Comissão, de 3 de agosto de 2012, no respeitante aos métodos utilizados no rastreio das pessoas
que não sejam passageiros e dos objetos que transportam;
- Regulamento de Execução (UE) nº1082/2012 da Comissão, de 9 de Novembro de 2012, no respeitante à validação EU para efeitos de segurança
da aviação.
Estabelece as regras de trabalho e repouso das tripulações, tendo em conta
os Acordos de Empresas.
Estabelece as regras a aplicar nos casos de recusa de embarque e cancelamento ou atraso considerável dos voos, englobando, para esse efeito, situações de indemnização e de assistência aos passageiros.
Estabelece regras comuns de direito de exploração dos serviços aéreos na
Comunidade Europeia, bem como a tarifação dos serviços aéreos intracomunitários.
Estabelece as normas de execução relativas à aeronavegabilidade e à certificação ambiental das aeronaves e dos produtos, peças e equipamentos
conexos, bem como à certificação das entidades de projeto e produção.
Altera o Regulamento (CE) n.º 2042/2003 relativo à aeronavegabilidade
permanente das aeronaves e dos produtos, peças e equipamentos aeronáuticos, bem como à certificação das entidades e do pessoal envolvido
nestas tarefas.
Altera o Regulamento (UE) n.º 1178/2011 que estabelece os requisitos
técnicos e os procedimentos administrativos para as tripulações da aviação
civil, em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 216/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho.
Estabelece os requisitos de seguro para transportadoras aéreas e operadores de aeronaves.
· Regulamento (CE) n.º 785/2004 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de
21 de Abril de 2004
· Regulamento (CE) n.º 2027 do Con- Estabelece a responsabilidade das transportadoras aéreas em caso de aciselho, de 9 de Outubro de 1997
dente.
40
Relatório Integrado de 2012
41
Nacional
Em Portugal, é o Instituto Nacional
de Aviação Civil (INAC) a entidade reguladora e fiscalizadora da atividade
aeronáutica, cujo objetivo é garantir
que as atividades da esfera da aviação civil se desenvolvem com elevados padrões de segurança. Desta
forma, e à semelhança das restantes
dimensões Internacional e Europeia,
esta entidade tutela um conjunto de
normas e regulamentos que a SATA
deverá cumprir e assegurar, em cada
uma das suas áreas de negócio.
A gestão de aeródromos encontra-se exaustivamente regulada, destacando-se alguns dos seus principais decretos
e circulares de informação aeronáutica
Quanto à gestão de aeródromos,
é de destacar o Decreto-Lei n.º
55/2010 de 10 de maio, que fixa
as condições de construção, certificação e exploração dos aeródromos
civis nacionais, estabelecendo os
requisitos operacionais, administrativos, de segurança e facilitação a
aplicar nas infraestruturas. Procede,
ainda, à classificação operacional
Principais regulamentos aplicáveis
· Decreto-Lei n.º 19/2012, de 27 de Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 275/99, de 23 de Julho, que
Janeiro de 2012
regula o acesso às atividades de assistência em escala a entidades que
efetuam transporte aéreo de passageiros, carga ou correio e o respetivo
exercício
· O Decreto-Lei nº 254/2012, de 28 de Estabelece o quadro jurídico geral da concessão de serviço público aeroporNovembro de 2012
tuário de apoio à aviação civil em Portugal, atribuída à ANA, S.A., que inclui,
designadamente, os aspetos seguintes:
- Disciplina o regime jurídico do licenciamento do uso privativo dos bens de
domínio público aeroportuário e do exercício de atividades e serviços nos
aeroportos e aeródromos públicos nacionais, bem como das taxas conexas
a estas operações;
- Regula a taxa de segurança devida por cada passageiro embarcado nos
aeroportos e aeródromos, situados em território português, constantes da
lista publicada por portaria do membro do Governo responsável pelos transportes;
- Estabelece as condições de aplicação do regime jurídico contido no Regulamento (CE) n.º 1107/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de
julho, relativo aos direitos das pessoas com deficiência e das pessoas com
mobilidade reduzida, no que respeita a voos com partida ou destino nos
aeroportos e aeródromos situados em território português;
- Define as regras e os princípios comuns aplicáveis às taxas sujeitas a
regulação económica, e fixa os indicadores de qualidade de serviço a observar nos aeroportos e aeródromos situados em território português.
· Decreto-Lei nº 116/2012, de 29 de Estabelece o regime jurídico do acesso ao mercado e do exercício de direiMaio de 2012
tos de tráfego no transporte aéreo regular extracomunitário.
No caso das operações de voo, a atividade encontra-se regulada por diversos decretos e portarias responsáveis pela
regulamentação dos slots aeroportuários, a par do Decreto-Lei nº139/2004 de 5 de Junho de 2004, que estabelece
as regras de trabalho e repouso das tripulações, a par das regras definidas no âmbito dos Acordos de Empresa. São
eles, DL 109/2008, DL 293/2003, Portaria n. 303-A/2004 de 22 de Março e a Portaria 259/2005
Também ao nível ambiental são definidos um conjunto de regras e regulamentos específicos, aplicáveis à realidade
da SATA
Importa destacar o Decreto-Lei
nº93/2010 de 29 de Julho, que estipula o regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito
de estufa das atividades de aviação,
transpondo a Diretiva n.º 2008/101/
CE, do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 19 de Novembro, que
altera a Diretiva n.º 2003/87/CE, do
42
Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Outubro. No entanto,
são ainda aplicáveis os seguintes
Decreto Leis (DL): DL nº 35/2008
art.9º, DL nº 78/2004 art. 19º, DL nº
147/2008 art. 22º, DL nº 90/2010
art.3º, DL nº 242/2001 art. 6º, DL nº
220/2008 art. 34º, DL nº 366-A/97
art. 6º, DL nº 182/2006 nº1 e art.º4,
Lei nº 58/2005, DL nº 226A/2007
art. 59º a 61º; Art.23º a 25º ; art.
40º; art. 62º a 64º, DR nº 23/95,
23/08, art. 115º, DL nº 78/2004
art. 21º, DL nº 90/2010 art.3º, DL nº
220/2008 art.34º, DL nº 101/2007
art. 7.º e o DL nº 93/2010.
dos aeródromos civis nacionais para
efeitos de ordenamento aeroportuário. Por sua vez, o Regulamento
(INAC), de 19 de março de 2012, define as especificações dos elementos a incluir no Manual do Aeródromo. De igual modo, importa salientar
o Regulamento n.º 20/2003 de 13
de Maio, revogado pelo Decreto-Lei
n.º 218/2005, de 14 de Dezembro,
que institui o sistema de notificação
de ocorrências com o intuito de contribuir para o aumento da segurança
aérea e promover a prevenção de
futuros acidentes e incidentes com
aeronaves, através da garantia de
comunicação, recolha, conservação,
proteção e divulgação de informações relevantes.
Circular de Informação Aeronáutica da Gestão de Aeródromos
CIA n.º 24/2010
Salvamento e Luta Contra Incêndios em Aeródromos e Heliportos
CIA n.º 21/2010
Deveres dos Diretores de Aeródromo
CIA n.º 17/2010
Procedimentos para o processamento e publicação da informação aeronáutica em AIP, Suplementos à AIP, Manual VFR, NOTAM e AIC Internacional
e para coordenação de atividades temporárias e objetos potencialmente
perigosos para o voo de aeronaves
CIA n.º 08/2010
Novo formulário de tráfego
CIA n.º 16/08
Certificação de prestadores de serviços de CNS (Comunicações (c), Navegação (n) e Vigilância (s)) de pequena dimensão
CIA n.º 18/08
Manual de Aeródromo
CIA n.º 14/2007
Certificação de Prestadores do Serviço de Informação de Voo de Aeródromo
e de Prestadores do Serviço de Informação de Voo de Aeródromo
CIA n.º 24/06
Certificado de Aptidão Profissional (CAP) para Técnico(a) de Socorros e
Emergências de Aeródromo e para Operador(a) de Socorros e Emergências
de Aeródromo
CIA n.º 15/06
Requisitos de acesso à atividade de formação de “Agente de Informação de
Tráfego de Aeródromo” (AITA).
CIA n.º 11/06
Certificado de Aptidão Profissional (CAP) para técnico(a) de Operações
Aeroportuárias.
Regional
A nível regional, a SATA encontra-se ao abrigo de diversos regulamentos, entre os quais a Portaria
n.º 56/2007, de 14 de Agosto, que
introduz as restrições às operações
efetuadas por aeronaves civis nos
aeroportos João Paulo II, Lajes, Santa
Maria, Horta e Pico relacionadas com
o ruído. Importa também salientar a
sujeição da SATA às regras que constam do Decreto Legislativo Regional
n.º 7/2011/A, que estipula o regime
jurídico do setor público empresarial
da Região Autónoma dos Açores e
o Decreto Legislativo Regional n.º
12/2008/A que estipula o estatuto
do gestor público regional da Região
Autónoma dos Açores. De referir o
artigo 24º do Decreto Legislativo
Regional n.º 35/2002/A que define
as taxas aplicáveis na concessão
de serviço público aeroportuário de
apoio à aviação civil.
Entidade Reguladora
Esta legislação é regulada pelo Governo Regional dos Açores.
Principais regulamentos aplicáveis:
››DL Regional n.º 23/2010/A;
››DL Regional nº7/2011/A;
››Artigo 24º do DL Regional
nº35/2002/A;
››DL Regional nº23/2005/A e anexo;
››Portaria Regional n.º 67/2007;
››DL Regional nº12/2008/A;
››Portaria n.º 56/2007;
››DL Regional nº34/2010/A.
Relatório Integrado de 2012
43
Gestão de risco
“Recentemente o Conselho de Administração aprovou o Modelo de
Gestão de Risco da SATA, aplicável a todas as áreas com exceção das
operacionais, de manutenção e aeródromos, no que estiver diretamente
relacionado com a segurança de voo e das operações, uma vez que já
existem para esses casos práticas e orientações que têm de obedecer a
diferentes requisitos.
Como resulta do seu texto, a aplicação do Modelo de Gestão de Risco é
transversal à Empresa, sendo, por isso, tarefa de todos.”
Ricardo Costa, Gabinete de Projetos Corporativos, responsável pela Gestão de Risco
É compromisso dos órgãos de gestão da SATA assegurar que a gestão
de risco é trabalhada continuamente, isto é, que é realizado um esforço
diário por todas as áreas de negócio
de identificar, avaliar e monitorizar
os riscos a que estão expostos. Neste sentido, foi formalmente aprovado em 2012 o Modelo de Gestão de
Risco, que serviu também de base
ao Plano de Prevenção de Riscos
de Corrupção e Infrações Conexas,
recomendado pelo Conselho de
Prevenção de Corrupção (CPC) à luz
da Recomendação de 1 de Julho de
2009.
Princípios da Gestão de Risco da SATA
››É um meio para atingir um fim e não um fim em si mesmo;
››É afetado por todos os colaboradores da organização, isto
é, não se refere apenas a um conjunto de políticas, procedimentos e regras, mas antes ao envolvimento dos vários
stakeholders da organização na gestão;
››Requer um alinhamento com a estratégia organizacional
(input para a Gestão de Risco), ao mesmo tempo que permite
a sua monitorização.
A metodologia de Gestão de Risco da SATA está alinhada com as boas práticas internacionais e prevê 5 etapas, necessárias para assegurar a correta análise dos riscos
A metodologia de Gestão de Riscos da SATA encontra-se alinhada com a metodologia de Enterprise Risk Management
que segue o modelo internacional COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) nas
várias atividades desenvolvidas, abrangendo todos os níveis organizacionais.
Esta metodologia traduz-se em 5 etapas, realizadas pelos gestores de risco internos, de forma transversal a todos os
tipos de riscos a que a SATA está exposta.
IDENTIFICAR
ANALISAR E
PRIORITIZAR
AVALIAR
RESOLVER
MONITORIZAR
Identificar os riscos
que possam ter impacto na concretização dos objetivos da
SATA.
Analisar os principais riscos a que a
SATA está exposta
identificados na etapa anterior e avaliar
a probabilidade de
ocorrência e impacto
na organização.
Avaliar quais as atividades, as regras
e os procedimentos
existentes que mitigam os riscos identificados e devidamente classificados.
Definir e documentar os planos de
ação e de mitigação
dos riscos identificando os timings e
os owners da sua
monitorização.
Monitorizar de forma
periódica os riscos
críticos identificados
e assegurar que os
planos de ação definidos na etapa anterior são eficazes na
sua mitigação.
44
Assume-se que todos os colaboradores da SATA são owners da gestão de risco
Na SATA esta responsabilidade é transversal a toda a estrutura organizacional, assumindo cada elemento um conjunto de responsabilidades e funções, destacadas na figura seguinte.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DIREÇÕES E GABINETES
COLABORADORES
››Definir riscos estratégicos;
››Aprovar iniciativas de mitigação
dos riscos.
››Cumprir as iniciativas de mitigação
definidas e agir proativamente na
identificação de novas.
››Assegurar as ações de mitigação
definidas nas atividades e tarefas;
››Alertar para situações de crise ou
dano.
Owners da Gestão de
Risco da SATA
Para minimizar a exposição ao risco,
a SATA desenvolveu um conjunto de
controlos que, de forma transversal
à organização, permitem criar um
ambiente robusto e sólido
São também estes owners que realizam as atividades de controlo interno definidas na SATA, cujo objetivo é
o de minimizar o impacto da ocorrência dos riscos. Estas atividades de
controlo assumem-se como um conjunto de processos, tarefas e documentos que, atuando em simultâneo
nas várias áreas funcionais da Empresa, permitindo criar um ambiente
robusto e suficientemente controlado, conferindo à SATA a capacidade
de gerir a sua exposição ao risco de
forma mais eficaz e eficiente.
Controlo interno na SATA
1. Eficiência e eficácia operacional
São várias as iniciativas desenvolvidas na SATA que suportam a criação
de um ambiente operacional eficiente e eficaz. Exemplo disso são as políticas, os regulamentos, os manuais
e as metodologias de trabalho desenvolvidas internamente na SATA,
que asseguram que todos os colaboradores estão alinhados neste objetivo de controlo interno.
2. Foco no cliente
Foco no cliente é a filosofia por trás
destes controlos. De facto, nos últimos anos, tem-se assistido a uma
alteração cultural profunda na SATA,
de orientação para o cliente, com o
objetivo de assegurar o alinhamento
de todos os colaboradores, processos, procedimentos e controlos internos, para a prestação de um serviço de qualidade ajustado às reais
necessidades dos seus parceiros em
geral, e do cliente em particular.
Os princípios
As atividades de controlo interno procuram assegurar 3 princípios, que quando devidamente articulados entre si, permitem à SATA executar a sua atividade operacional, minimizando os riscos a que está exposta, num ambiente
de conformidade com os seus objetivos estratégicos.
2. Foco no
cliente
3. Divulgação da informação financeira
O controlo financeiro assume-se na
SATA como uma importante componente do controlo interno, justificado pelo seu impacto na fiabilidade
do reporte contabilístico e financeiro. Para garantir essa fiabilidade nas
contas e nas demais peças de informação financeira, a SATA cumpre
um conjunto rigoroso de controlos
chave num ambiente devidamente
acompanhado pelo próprio Tribunal
de Contas e a Inspeção Administrativa Regional, conforme requerido
pelo Decreto Legislativo Regional n.º
7/2008/A.
Relatório Integrado de 2012
45
Exemplos de Controlos da SATA
e seus principios
Modelo de Qualidade de Serviço
Manual de Funções
Código de Ética e Conduta
Política interna de ambiente,
segurança e saúde no trabalho
Manual de Procedimentos de
Emergência
Regulamento interno para os procedimentos de aquisição de bens,
serviços e empreitadas
Manual Financeiro e Administrativo
Regulamento da Formação Profissional SATA
Estipula o conjunto de princípios, práticas/procedimentos e comportamentos orientadores da qualidade de
serviço da SATA, definido com base nas conclusões do
projeto Quality & You
Define as tarefas e processos, responsabilidades, competências, aptidões, exigências e requisitos inerentes
às diversas funções da SATA
Estabelece as orientações e os padrões de atuação
para todos os colaboradores do Grupo SATA, identificando os princípios e as normas de conduta que cada
um deve respeitar na promoção de um ambiente de trabalho íntegro, justo e honesto na relação com os seus
stakeholders. Para conhecer mais sobre
Corporate Governance clique aqui.
Define os processos e os controlos de forma a assegurar o cumprimento das exigências legais, sensibilizando os colaboradores para as boas práticas do setor.
Para conhecer mais sobre Sustentabilidade clique aqui.
Cobre a totalidade das matérias operacionais da SATA
Air Açores e da SATA Internacional, definindo, para as
diversas tipologias de acidentes/incidentes, as políticas de atuação, deveres e responsabilidades, planos de
assistência a passageiros e famílias, procedimentos de
gestão da relação com os media e planos de treino e
formação.
Descreve os procedimentos de aquisição de bens,
serviços e empreitadas bem como das respetivas despesas, transversal a todas as áreas de negócio e departamentos, com níveis de controlo adaptados em função
da aquisição, função e nível hierárquico
Estabelece e uniformiza as regras ou procedimentos
gerais aplicáveis, bem como os seus principais controlos, no manuseamento de documentos relativos a pagamentos e recebimentos
Contempla as normas e as regras que orientam a formação organizada e ministrada na SATA, incluindo todas as diversas fases do processo de desenvolvimento
de competências.
1
2
X
X
3
Preço do
combustível
Regulamentação do sector
Financiamento
e subsídios
X
Riscos
Financeiros
X
X
X
X
X
Alterações de preços
Liquidez
Revenue
Management
A SATA está exposta a um conjunto de eventos que podem provocar
danos com impactos relevantes nas
operações. De seguida apresentam-se os riscos, que segundo a Gestão,
são os que mais impactam a execução da estratégia corporativa.
Estados da economia
nacional, regional
e global
Avaliação
de ativos
Responsabilidades
gerais/riscos legais
Riscos políticos
Danos na
propriedade ou
nas aeronaves
Terrorismo
X
Cultura
Corporativa
Perturbações nas
alianças e codeshares
Programação e
planeamento de rotas
Aeroportos
e instalações
Sistemas de IT
Desenvolvimento de RH
Vendas e Marketing
Envelhecimento
da frota
INTERNOS
Cadeia de
fornecimento
Restrições de rede
Clima
Fiabilidade da manutenção
Incidentes públicos
Riscos
Estratégicos
Capital
over run
Aquisição de
aeronaves
Responsabilidade civil
Riscos
Hazard
X
Procura
Comércio de emissões
Principais riscos
X
Concorrência
Flutuações cambiais
Riscos
Operacionais
Falha no fornecimento
pela 3ª parte
EXTERNOS
A apresentação dos riscos segue a Matriz de riscos definida metodologicamente, que os classifica e divide entre
riscos Estratégicos, Operacionais, Hazard e Financeiros.
X
X
X
Riscos estratégicos
Risco
Regulamentação do
setor
X
Sindicatos
X
X
Relativamente à fiabilidade e validade da informação financeira, importa focar alguns aspetos:
››O Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão analisa a informação financeira de forma regular e sistemática
garantindo o controlo orçamental, já os registos contabilísticos e as demonstrações financeiras são assegurados
pela Direção Financeira e pelo Serviço de Contabilidade Geral e Fiscalidade, que garantem a fiabilidade, atualidade
e exatidão dos registos das transações e dos saldos das contas de ativo, passivo e capital próprio;
››O Serviço de Contabilidade Geral e Fiscalidade elabora as demonstrações financeiras das empresas SATA SGPS,
SATA Air Açores, SATA Internacional e SATA Gestão de Aeródromos com a supervisão do Técnico Oficial de Contas da
SATA cumprindo com os princípios e as políticas contabilísticas definidas;
››As demonstrações financeiras das empresas dos EUA e do Canada do Grupo SATA, Azores Express e SATA Express
respetivamente, são elaboradas pelo Técnico Oficial de Contas local com a supervisão do Técnico Oficial de Contas
da SATA. O objetivo é garantir o cumprimento dos princípios e das políticas contabilísticas definidas;
››Os Relatórios de Gestão, Governo e Sustentabilidade relativos a 2012 reportam-se de forma integrada no presente
relatório, e foram elaborados pela área de Projetos Corporativo da SATA com a supervisão do Conselho de Administração, assumindo este a validação final da totalidade dos conteúdos descritos.
Recursos Humanos
Marca
Contexto
Como mitigar?
O setor dos transportes aéreos é um setor ››Monitorização atenta e periódica das alteramuito regulamentado, pelo que quaisquer ções regulamentares pelo Gabinete Jurídico
alterações que ocorram têm um impacto com apoio de um elemento da Gestão
significativo nas operações diárias da SATA. ››Para conhecer mais sobre o Compliance clique
aqui.
Existem na SATA várias unidades sindicais ››Adopção de uma postura de diálogo aberto
sendo necessário gerir os processos de ne- com as unidades sindicais assegurada pelo Gagociação de forma a alinhar os interesses binete de Relações Laborais
das partes.
Este ativo assume grande importância es- ››Condução de uma política de comunicação astratégica na medida em que os seus colabo- sente no diálogo
radores são considerados um ativo que a ››Promoção de uma cultura de “porta aberta”
SATA pretende reter e valorizar.
na qual os colaboradores se deverão sentir à
vontade para contactar e comunicar com a Gestão
››Acompanhamento periódico na avaliação da
política salarial
››Para conhecer mais sobre o projeto Quality &
You clique aqui.
A marca SATA tem um valor elevado para a ››Monitorização regular da marca efetuada em
Região Autónoma dos Açores, e tem vindo todas as fases do processo de comunicação
a assumir-se como uma marca de destaque ››Leitura e análise cuidada dos meios de pronos mercados onde opera.
moção da marca (notícias, artigos de opinião,
comentários em blogs) pelo Gabinete de Marketing e Comunicação
Para mais informações sobre o reporte financeiro consultar as Demonstrações Financeiras da SATA.
46
Relatório Integrado de 2012
47
Riscos operacionais
Risco
Safety & Security
Sistemas de
informação
Falhas de
fornecimento de
terceiros
Planeamento de rotas
Contexto
Como mitigar?
Para a SATA, a saúde e a segurança dos seus ››Gestão dos riscos através do Safety Mangecolaboradores e clientes são uma prioridade. ment System (SMS)
››Realização de processos periódicos de auditoria internos e externos, transversais a todas as
áreas de negócio
››Gestão de situações de crise pelo Grupo de
Gestão de Emergência
››Realização de ações de formação específicas
neste tema
Todas as áreas de negócio são suportadas ››Monitorização dos sistemas de informação e
por equipamentos e ferramentas informáti- aplicações informáticas pela Direção de Sistecas, que funcionam em interfaces definidos mas de Informação que assegura ainda a sua
para garantir a fiabilidade, a segurança e a criação segundo a metodologia AGILE
disponibilidade da informação de forma
››Controlo remoto a partir de Ponta Delgada para
adequada
garantir rapidez do serviço prestado ao cliente
interno
Como qualquer companhia aérea, a SATA ››Gestão dos acordos com os prestadores de
tem de subcontratar serviços externamente serviços assegurados por um diretor em cada
que são fundamentais para garantir o suc- unidade operacional em colaboração de um
esso das suas operações, como a segurança, membro do Conselho de Administração
a limpeza, os serviços de catering, a polícia, ››Avaliação de risco inicial para medir a relevânos bombeiros e os meteorologistas.
cia estratégica do contrato a realizar
Fazer um bom planeamento das rotas com ››Elaboração do Plano Operacional em cada esos equipamentos necessários, com ante- tação IATA que define quais as rotas a realicedência, é fundamental para garantir o zar
sucesso das operações e a satisfação dos ››Realização de auditorias pelas entidades creclientes.
ditadas, que asseguram o cumprimento das
boas práticas internacionais.
Riscos Financeiros
Risco
Preço do jet fuel
Risco cambial
Risco de crédito
Revenue management
Risco de preço de
licenças CO2
Riscos hazard
Risco
Desastres naturais e
sociais
Riscos políticos
Danos na frota
48
Contexto
Como mitigar?
Eventos climáticos como maremotos, ter- ››Contratualização de seguros que garantem a
ramotos, nevoeiros fortes e cinzas vulcâni- continuidade do negócio e os objetivos estracas e eventos sociais como guerras civis, tégicos da SATA
greves, ações terroristas são difíceis de ger- ››Grupo de Gestão de Emergência que gere toir e, além de provocarem constrangimentos das as situações de crise que possam ocorrer
sociais, podem acarretar perdas de receitas e que atua de acordo com o Manual de Procesignificativas e/ou custos adicionais para a dimentos de Emergência, para dar uma resposSATA.
ta rápida, adequada e fiável aos stakeholders
envolvidos
A SATA é uma empresa detida a 100% por ››Promoção de uma política de diálogo diário
capitais públicos que vê a sua atividade de- com o seu acionista no sentido de lhe provipendente de alterações políticas regionais e denciar feedback do cumprimento dos objetivos definidos e de todos os temas que a Gesna legislação nacional.
tão considere relevante analisar
Para realizar a sua atividade, a SATA neces- ››Certificação das empresas de transporte aéreo
sita de dispor dos equipamentos adequa- da SATA (AOC – Air operator’s certificate)
dos, aptos e capazes para garantir que as ››Existência de contratos de seguros que minioperações reúnem todas as condições de mizam a exposição da SATA aos danos/perdas
segurança.
de frota.
Contexto
Como mitigar?
O consumo de jet fuel na SATA, anualmente, ››Contratação de operações de hedging num
ascende a cerca de 72 milhões de quilos, total variável que poderá ir até 80% do total
sendo que qualquer alteração no seu preço de consumo anual de jet fuel sendo o horizonprovoca um impacto muito significativo nos te temporal das operações até 24 meses, ao
mesmo tempo que assegura uma monitorizaresultados operacionais da SATA.
ção cuidada e periódica da variação dos preços
de petróleo.
A exposição da SATA a este risco ocorre do ››Conciliação mensal entre pagamentos e recedesequilíbrio entre receitas e gastos em bimentos nas divisas originais por forma a asmoedas estrangeiras. Na SATA as divisas segurar uma análise mais assertiva da posição
transaccionadas são o Dólar Canadiano, o cambial da SATA
Dólar Americano e a Libra Esterlina.
››Contratação de operações de hedging das principais divisas transacionadas
A SATA, na gestão das relações comerciais ››Existência de uma política de limites de crédito
com os seus clientes, está exposta a um perfeitamente definida e validada pela Gestão
risco de crédito na medida em que a sua da SATA
contraparte pode não cumprir com as suas ››Monitorização semanal do saldo de clientes e
obrigações contratuais.
análise do seu impacto na posição financeira
da SATA, o que permite que sejam tomadas as
ações e as iniciativas necessárias para a otimizar
››Monitorização e contratação de operações de
hedging para a cobertura do risco associado à
taxa de juro
As receitas da SATA estão condicionadas ››Gestão e controlo diário das receitas pelo Depelas condições económicas e financeiras partamento de Revenue Management
dos mercados onde opera. Atualmente, ››Colaboração com o Departamento Financeiro
destaca-se o mercado português, pela crise na avaliação dos impactos da receita na posieconómica que atravessa, com impactos di- ção financeira da SATA
retos no poder de compra e restantes condições sociais.
Ao abrigo da legislação emitida pelo Comér- Para conhecer mais sobre o impacto do CO2
cio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), clique aqui.
as companhias áreas cujos voos têm destino
ou origem num aeródromo situado no território de um Estado Membro da União Europeia, devem monitorizar as quantidades
emitidas e assegurar o seu reporte.
Sabia que a SATA prepara um relatório mensal de monitorização dos riscos
financeiros?
Todos os meses a Direção Financeira prepara um relatório de monitorização de algumas variáveis que permitem medir
o impacto dos principais riscos financeiros a que está sujeita a atividade da SATA. Esse controlo está formalizado e
identifica:
››Os níveis de risco a assumir por cada tipo de risco identificado;
››A periodicidade de reporte desses riscos;
››A escala de classificação da taxa de cobertura de cada risco;
››O Diretor Administrativo e Financeiro e o CFO como os seus principais owners.
Relatório Integrado de 2012
49
50
Relatório Integrado de 2012
51
Comunicação
com as partes
interessadas
“Mais de 90% dos
stakeholders inquiridos
classificaram como
bom ou muito bom o
nível de envolvimento
que mantêm com a
SATA.”
Diversas entidades do setor
influenciam a atividade da SATA

Assembleia Geral

Relatório Anual de Gestão

Website corporativo






Colaboradores


Entidades
governamentais
Ex-colaboradores
reformados
Entidades
reguladoras
Comunidade
local
Instituições
de ensino
Fornecedores/
prestadores
de serviços
Distribuidores/
representantes
de vendas
















Programa de passageiro frequente
(SATA Imagine)
Revista de Bordo (Azorean Spirit)




Inquéritos de satisfação

TV de bordo

SMS (mobile)

Contact center


Contactos via carta
Revista interna (Team Spirit)
Portal interno “MySata”
Reuniões de equipa e projetos
multidisciplinares
Ações de formação e seminários

































Relatórios Anuais

Redes Sociais (Facebook)

Periodicidade de comunicação



Teambuilding e atividades
desportivas
Rede de Inovação/My idea


Cartazes e folhetos internos
Concursos internos


Visitas de estudo
Manual de Acolhimento


Email para reclamações
Reunião de Comissão de
Trabalhadores
Website de comunicação com
Comissão de Trabalhadores
Imprensa regional e nacional


TV Corporativa (lojas)
Contacto via Email
Entidades do
setor financeiro

Reportings
Programa de estágios
Associações
do setor


Grupos de Trabalho
Sindicatos

Análise de tendências de regulação
Contactos telefónicos
Parceiros
aéreos
Fornecedores e
prestadores de
serviços
Associações do
setor
Entidades
reguladoras
Entidades
governamentais
Parceiros aéreos
Ex-colaboradores
reformados
Comunidade
local
Instituições de
ensino
Distribuidores/
Representantes
de Vendas
Clientes
Sindicatos
Colaboradores
Reuniões
Acionistas
EASA European Aviation Safety Agency
INAC Instituto Nacional da Aviação Civil
ICAO International Civil Aviation Organization
IATA International Air Transport Association
ECAC European Civil Aviation Conference
ERA European Regional Aviation
ACI Airports Council International
UPU Universal Postal Union
FAA Federal Aviation Authorities
SITA Societe Internacionelle de Telecomunications Aeronautiques
JAA TO Joint Aviation AuthoritiesTraining Organization
AMADEUS
ANA Aeroportos de Portugal
ATA Air Transport Association
AAPR Association for Airline Passenger Rights
BOMBARDIER
EADS European Aeronautic Defence and Space Company
52
Acionista
Meios de comunicação
Auditorias operacionais
Identificação e envolvimento com as
partes interessadas
Consciente de que um dos aspetos
que diferencia organizações de sucesso é a forma como estas se envolvem com as suas várias partes
interessadas, esta é uma prioridade
para a SATA, encontrando-se disponíveis vários canais de comunicação
regular com os vários grupos de partes interessadas.
A SATA dispõe de diversos mecanismos de comunicação, interna e externa, para assegurar o diálogo com as partes
interessadas.
contínua


periódica
ocasional
Relatório Integrado de 2012
53
Auscultação de partes interessadas
Com o objetivo de conhecer as perceções e as expetativas das suas
partes interessadas, a SATA realizou
em 2013 a segunda auscultação a
stakeholders. Foram considerados
quatro grupos de stakeholders estratégicos e consultado um total de
14 entidades, as quais foram auscultadas através de entrevista telefónica, mediante a aplicação de um
questionário. O grupo de stakeholders com maior representação em
termos de taxa de resposta é Fornecedores e Prestadores de Serviços.
Desempenho de Sustentabilidade
73% dos stakeholders inquiridos
considera que a SATA tem uma visão
clara das responsabilidades económicas, ambientais e sociais. Os inquiridos apontam vários exemplos
que justificam esta perceção: parcerias com associações da sociedade
civil; iniciativas na área do ambiente; processo de certificação recente
ou o impacto da SATA no desenvolvimento da Região Autónoma dos
Açores.
Considera que a SATA tem uma visão
clara das suas responsabilidades
económicas, sociais e ambientais?
55%
0%
20%
18%
40%
60%
36%
Fornecedores e prestadores de serviços
Colaboradores
21%
Relacionamento com stakeholders
Mais de 90% das partes interessadas inquiridas consideram que a
publicação de um relatório integrado constitui uma mais-valia para a
SATA, em termos de comunicação
das suas atividades.
Clientes
Comunidade
29%
100%
Concordo
Concordo totalmente
Não concordo nem discordo
O Relatório Integrado permite…
“Assegurar uma comunicação transparente com os stakeholders”
“O reforço da marca junto dos parceiros de negócio”
“Uma visão integrada do desempenho da SATA”
“ Simplificar a mensagem”
Comunicação interna
A SATA dispõe, atualmente, de um vasto conjunto de canais de comunicação interna que lhe permitem assegurar a
correta e adequada difusão de mensagens aos seus colaboradores. Neste sentido, importa destacar os seguintes
canais de comunicação:
Reputação e Imagem
86% dos stakeholders inquiridos
consideram que a SATA tem um desempenho positivo (nível Muito Bom
ou Bom) em termos de reputação e
imagem.
Classifique o desempenho global da SATA em termos de
reputação e imagem
Muito bom
29%
0%
20%
57%
40%
60%
Bom
14%
80%
100%
Temas Relevantes
Tal como em 2012, os stakeholders inquiridos continuam a considerar como
temas relevantes a segurança, fiablidade e garantia do serviço; novas rotas e
internacionalização; reputação, imagem e marca e qualificação dos recursos
humanos. De destacar, ainda, a inovação, investigação e tecnologia como um
tema relevante apontado pelos stakeholders em 2013.
27%
80%
14%
Comunicação interna e externa
21%
Ruído
21%
Newsletter
Team Spirit
Rede de Inovação Interna
MY IDEA
Promove o conhecimento, a divulgação de informação e a relação entre
colaboradores. Disponível a todos os
colaboradores e de acesso a partir
de qualquer computador.
Dirigida a colaboradores, comunica
questões da estratégia e/ou projetos corporativos.
Rede de Inovação no portal do colaborador, que incentiva à participação de todos os colaboradores, e
tem como objetivo a filosofia de partilha e desenvolvimento de ideias
num ambiente aberto.
Reuniões internas
Envolvimento com Stakeholders/Partes interessadas
29%
Sistema de Gestão Ambiental
29%
Realização de reuniões das primeiras linhas funcionais e de quadros,
que contribuem para o debate e para
a troca de ideias/boas práticas e
reuniões setoriais com a gestão de
topo.
36%
Gestão de risco e crise
Portal do Colaborador
MySata
Reputação, imagem e marca
43%
Inovação, investigação e tecnologia
43%
50%
50%
Novas rotas e internacionalização
64%
0%
54
13%
26%
39%
52%
65%
Relatório Integrado de 2012
55
Inquérito satisfação colaboradores
Em 2012 foi realizado um inquérito de satisfação dos colaboradores da SATA, com o propósito de medir e avaliar a
forma como se sentem na organização, medindo o seu grau de satisfação, motivação, envolvimento e lealdade.
O questionário foi elaborado em colaboração com uma entidade externa, o Observatório Nacional de Recursos Humanos (ONRH) e a avaliação das respostas no questionário irá permitir a adoção, nos próximos anos, de medidas
focalizadas na melhoria do desempenho de áreas identificadas como críticas.
Globalmente, a SATA encontra-se bem posicionada relativamente aos resultados obtidos no setor aeroportuário.
82
Envolvimento
68
Lealdade
67,6
Política e estratégia
63,6
Qualidade
60,1
Postos de trabalho
60
Contexto organizacional
56,2
Expetativas
Satisfação
56,2
Cooperação e comunicação
56,1
51,8
50,9
Reconhecimento e recompensa
49,4
Mudança e inovação
20
40
60
80
100
Comunicação de Irregularidades e Código de Ética e Conduta
A SATA dispõe de uma Código de Ética e Conduta, (link para Modelo de Governo) que estabelece as orientações e os padrões de atuação para todos os
colaboradores, identificando os princípios e as normas de conduta que cada
um deve respeitar na promoção de um ambiente de trabalho íntegro, justo e
honesto na relação com os seus stakeholders.
Sendo filosofia da SATA garantir uma conduta dos seus colaboradores alinhada com os princípios e padrões definidos no Código de Ética e Conduta
da transportadora aérea, é fundamental a criação de mecanismos que incentivem a identificação e a comunicação superior de atos e comportamentos
irregulares e/ou ilícitos que possam colocar em causa a reputação e imagem
corporativa da SATA. Para tal, a Política de Comunicação de Irregularidades
da SATA é composta por um conjunto estruturado de canais e conteúdos e é
garantida a total confidencialidade e anonimato no tratamento destes processos.
Sabia que a SATA é o mais recente membro
do Conselho Assessor do Observatório de
Comunicação Interna e Identidade Corporativa?
O OCI, criado em 2008 pela agência de comunicação Inforpress em conjunto com a Universidade Católica, visa potenciar o conhecimento sobre o que está a ser desenvolvido ao nível da comunicação interna em Portugal e incentivar a
partilha de experiências e boas práticas entre diretores e quadros das organizações.
Fazer parte deste grupo restrito é uma oportunidade para a SATA, de um lado, conhecer o que de melhor se faz em
Portugal ao nível da Comunicação Interna, introduzindo estas melhores práticas na transportadora aérea e, por outro
lado, dar a conhecer, num meio privilegiado, o que tem sido feito na SATA no âmbito da Comunicação Interna.
56
Comunicação externa
A política de comunicação externa
da SATA visa promover um contacto
adequado, atempado e eficaz com
os clientes, refletindo a estratégia
do Grupo. Neste sentido, a SATA dispõe de um conjunto de canais de comunicação externa, tais como:
››Azorean Spirit, revista de carácter
comercial e institucional distribuída a bordo dos aviões SATA;
››Meios de comunicação online: site
da internet (www.sata.pt) e redes
sociais (Facebook, Twitter, YouTube e Flickr);
››Rede de Lojas SATA em Portugal,
canal de vendas bastante orientado para o apoio pós-venda ao passageiro SATA;
››TV a bordo;
››TV corporativa nas lojas;
››Serviços SMS e aplicação para o
telemóvel;
››Newsletters para passageiros frequentes;
››Campanhas publicitárias de curto
prazo específicas para promoções
pontuais (e.g.: apresentação de novas rotas, tarifas especiais);
››Comunicados pontuais à imprensa;
››Relatório Integrado;
››Inquéritos de satisfação aos passageiros no âmbito da área Customer Experience Development.
Importa salientar que a SATA dispõe
de um plano de marketing anual
para cada mercado geográfico, onde
se encontra integrada a dimensão
da comunicação externa. O ano
2012 seguiu a tendência iniciada em 2011, caraterizada por uma
maior organização e controlo na forma de comunicar, centralizando-se
esta responsabilidade no Gabinete
de Marketing e Comunicação.
Relatório Integrado de 2012
57
Gestão do capital
humano
“Cada pessoa é
decisiva no contributo
que dá para a
construção de um
grupo de transporte
aéreo distinto, que
proporcione ao Cliente
experiências positivas
e marcantes.”
Para assegurar a gestão dos seus colaboradores (para os conhecer clique
aqui), a SATA tem implementada uma estratégia de recursos humanos, articulada com os objetivos do negócio, assegurando um clima social positivo e
uma estreita relação com os sindicatos.
64% dos stakeholders auscultados
considera que a SATA é uma boa
empresa para trabalhar.
António Menezes, CEO da SATA
Em que processos e ferramentas se baseia a gestão estratégica de recursos humanos da SATA?
Processos
Ferramentas
Descrição de funções e definição de competências ››Manual de funções;
››Modelo de gestão por competências;
Recrutamento e seleção
››Modelo de recrutamento e seleção;
››Canal web para candidaturas;
››Programa “Estagiar” do Governo Regional dos Açores;
Acolhimento e integração
››Manual de acolhimento;
Comunicação interna
››Portal do colaborador;
››Rede de inovação interna; ››Mail para envio de sugestões ([email protected]);
››Reuniões internas;
››Revista Team Spirit;
››Inquérito de satisfação a colaboradores;
Sistema de análise para o desenvolvimento
››Ferramenta da avaliação de desempenho;
Formação e desenvolvimento
››Plano de formação anual;
››Bolsa de formadores internos;
››Modelo de qualidade do serviço;
››Team up;
Gestão de carreiras
››Mobilidade de colaboradores em função das competências;
Sistema de recompensas e incentivos
››Benefícios SATA.
58
Descrição de funções e definição de competências
A SATA dispõe de um manual de funções, no qual são definidas tarefas e processos, responsabilidades, competências,
aptidões, exigências e requisitos inerentes às diversas funções da SATA. Este manual serve de base e orientação
aos processos internos de recrutamento e seleção, acolhimento e integração, formação e avaliação de desempenho.
A SATA desenvolveu igualmente um
modelo de gestão por competências.
Este modelo foi concebido para ser
utilizado numa multiplicidade de
responsabilidades/ funções dos recursos humanos, incluindo recrutamento e seleção, desenvolvimento,
planeamento de sucessões e gestão
de carreira, bem como avaliação e
gestão de desempenho. As competências estão divididas em core e
específicas.
Excelência
Core
Específicas
Pensar cliente
Equipa
Competências interpessoais
Orientação para resultados
Gestão estratégica
Recrutamento e Seleção
Com o objetivo de assegurar que são recrutados os melhores profissionais,
alinhados com a cultura da SATA, a transportadora aérea dispõe de um modelo de recrutamento e seleção, composto por uma sequência de etapas, que
permite assegurar que o processo é uniforme, bem como, do conhecimento
de todos os envolvidos no mesmo.
Sempre que o recrutamento é necessário, a SATA tem promovido processos
de seleção. Em 2012, a SATA Air Açores organizou 2 processos desta natureza, que envolveram 231 candidatos, tendo sido selecionados 5 candidatos
para formação de qualificação em DASH Q200 e contratados 3 novos Operadores de Rampa. Já a SATA Internacional organizou 4 processos de seleção
que envolveram 650 candidatos dos quais 20 frequentaram formação inicial.
Em resultado, foram contratados 17 novos colaboradores.
Competência técnica
Liderança
Resiliência
Negociação
A SATA disponibiliza um canal para
apresentação de candidaturas espontâneas no website corporativo,
de forma a melhorar o processo de
gestão da base de dados dos candidatos e, ao mesmo tempo, obter
ganhos de eficiência e diminuição
de custos.
Para mais informações, consulte o
website corporativa da SATA:
www.sata.pt/pt-pt/sata/bem-vindo-a-sata
Relatório Integrado de 2012
59
Formação e Desenvolvimento
A SATA dispõe de um plano de formação anual, que está em conformidade
com a formação obrigatória do setor, bem como, com as necessidades reconhecidas dos colaboradores, aquando da avaliação de desempenho.
Adicionalmente, possui uma bolsa de formadores internos que asseguram a
transferência do conhecimento e a realização de ações de formação interna
nas seguintes áreas: operações de voo, operações terrestres e handling; área
comercial, manutenção e engenharia; continuidade de aeronavegabilidade e
segurança, saúde e ambiente.
Em 2012, foram realizadas 68.841 horas de formação, correspondentes a
uma média, 56,4 horas por colaborador, representando um aumento de 30%
face a 2011, evidenciando a aposta da SATA na formação dos seus colaboradores.
A SATA tem aderido aos programas
de transição dos jovens para a vida
ativa, nomeadamente, através do
programa “Estagiar” do Governo Regional dos Açores.
Este programa tem três modalidades
de estágios, com duração variável.
Número de estagiários recebidos
na SATA ao abrigo do programa
“Estagiar” entre 2008 e 2012
›› Estagiar L (jovens recém-licenciados ou com mestrado): 40 estagiários;
›› Estagiar T (jovens recém-formados titulares de cursos superiores que não
confiram o grau de licenciatura, tecnológicos ou profissionais, ou cursos
que confiram certificado de qualificação profissional de nível III): 12 estagiários;
›› Estagiar U (estudantes do ensino superior) : 16 estagiários
Acolhimento e integração
Para assegurar que todos os novos colaboradores se encontram alinhados com os valores, princípios e procedimentos
da SATA, é disponibilizado um manual de acolhimento que aborda, entre outros, os seguintes tópicos: missão, valores
e princípios; apresentação da SATA e atividades desenvolvidas, inovação, marca, ética e conduta.
Volume de formação por categoria profissional
30000
300
25000
250
20000
200
15000
150
10000
100
50
5000
Sistema de Análise para o Desenvolvimento
A SATA possui uma ferramenta da avaliação de desempenho, designada APD – Análise para o Desenvolvimento. Este
sistema pretende ser um instrumento de gestão, que visa potenciar o desenvolvimento dos colaboradores da SATA
e tem como objetivos:
Desenvolver uma
cultura de gestão
orientada para
resultados com
base em objetivos
previamente definidos
Mobilizar os colaboradores em função de objetivos
claros e critérios de
avaliação transparentes
O número de colaboradores sujeitos
a avaliação de desempenho correspondeu a 93% (avaliação realizada
em 2012, relativa ao ano de 2011).
Reconhecer o
mérito
Promover a comunicação eficaz
Fomentar o
desenvolvimento
profissional dos
colaboradores,
identificando
necessidades de
formação
0
Dirigentes
Diretores
Quadros
superiores
Quadros
médios
e intermédios
0
Total de horas de formação
Total de Horas de Formação
2010 > 59.718
2011 > 53.145
2012 > 68.841
+ 30% horas
de formação face ao
ano anterior
Ambições para
2013
A SATA pretende
implementar o método
e-learning como meio
de formação
Sabia que a SATA
inaugurou em 2012 o
Centro de Formação
Aeronáutica dos
Açores?
Aproveitando um conjunto de sinergias e infraestruturas da aviação
que estão disponíveis na ilha de
Santa Maria, foi inaugurado o Centro
de Formação Aeronáutica dos Açores, de elevada importância para a
SATA e para a Região Autónoma dos
Açores.
O Centro tem como finalidade dotar
a SATA e a Região, com meios adequados para a formação, treino teórico e prático, de tripulações de avião
de pessoal de apoio à atividade de
transporte aéreo de passageiros e
carga, segundo os requisitos legais
vigentes.
A formação ministrada no Centro
consiste em ações teóricas e práticas, podendo os formandos realizar
exercícios inerentes à atividade em
ambiente muito próximo do real
(recorrendo ao uso de simuladores)
e, assim, demonstrar as respetivas
competências técnicas.
100%
81%
91,70%
93,30%
2009
2010
2011
50%
Percentagem de colaboradores sujeitos a avaliação de desempenho e
de desenvolvimento da carreira
60
0%
Relatório Integrado de 2012
61
Clientes
A SATA iniciou, em abril de 2010,
a formação dedicada ao Modelo de
Qualidade de Serviço, no âmbito do
projeto Quality and You, destinado a
todos os colaboradores.
Ciente de que em qualquer organização os líderes das equipas são um dos
fatores críticos de sucesso para a correta implementação das estratégias
definidas, bem como, para atingir os objetivos definidos, em 2012 a SATA
realizou um programa de formação especifico de liderança para as chefias e
primeiras linhas da SATA, denominado Team Up. Este programa materializou-se em 4 sessões de trabalho, que decorreram entre maio e setembro.
Gestão de Carreiras
A progressão na carreira na SATA é
baseada nas regras acordadas pelas
Empresas com os vários parceiros
sociais, de acordo com as categorias
profissionais.
A SATA tem vindo a desenvolver
esforços para alocar as pessoas de
acordo com o seu talento, assim sendo, tem apostado na mobilidade de
colaboradores em função das competências, de forma a potenciar melhorias no planeamento específico
do desenvolvimento das competências e alocação dos colaboradores,
bem como, melhorar o conhecimento
sobre as suas opções de carreira.
Sistema de recompensas e incentivos
Uma das preocupações da SATA é ter os colaboradores motivados e satisfeitos, quer com as condições de trabalho, quer com a ocupação dos seus tempos livres e de lazer, bem como, com o seu estado de saúde. Neste sentido, a
SATA oferece aos seus colaboradores vários benefícios.
››Seguro de saúde
››Facilidade de transporte em conformidade com as regras vigentes no sector
››Subsídio para creche
››Horários de trabalho variados
››Extensão dos períodos de férias dos colaboradores
››Acordos com vários parceiros comerciais para garantir as melhores condições de aquisição de bens e serviços.
“Garantir a Qualidade de Serviço SATA,
proporcionando as melhores condições e a
melhor experiência ao nosso Cliente, serviço
caraterizado pela simplicidade de processos
e por um atendimento competente, inovador,
personalizado e cuidado, como forma de
promover a sua satisfação e fidelização à nossa
marca, potenciando a receita para a Companhia.”
Maximizar a satisfação dos clientes
está na base de todas as decisões
estratégicas e operacionais tomadas na SATA. Conhecer os clientes,
perceber as suas reais necessidades, utilizar os canais de comunicação mais apropriados e definir o
comportamento desejado em cada
um, é prioridade da SATA e de todos
os seus colaboradores.
Rui Apresentação, Responsável do Gabinete de Serviços a Clientes
Como se comportam os colaboradores da SATA junto dos seus clientes?
As necessidades dos clientes são conhecidas e percecionadas ao longo de toda a atividade operacional da SATA e
protagonizadas pelos seus canais de comunicação. Foi com o objetivo de dar uma resposta mais adequada a essas
necessidades que, em 2010, se realizou o projeto Quality and You no qual se encontram definidos os principais
pontos de contacto com os clientes e quais os comportamentos que todos os colaboradores da SATA devem assumir.
Os resultados deste projeto estão traduzidos no Manual de Qualidade de serviço da SATA, disponível a todos os colaboradores, que deverá servir de suporte na relação que cada um estabelece quer com os seus clientes internos quer
com os clientes externos
Canais de comunicação
Contact center
www.sata.pt
Lojas
Agentes de viagens
Outros
Em que momentos é que o cliente utiliza os serviços SATA?
Aquisição do
serviço
Check-in
Bagagem e
carga
Embarque
Condições
dentro do
avião
Serviço a
bordo
Desembarque
irregularidades e
reclamações
E como se comportam os colaboradores na prestação dos serviços?
62
Relatório Integrado de 2012
63
Quality and You
Conheça os 8 princípios orientadores da SATA...
Disponibilidade
Pontualidade
Fiabilidade
Flexibilidade
Rigor
Comunicação
Simpatia
Conhecimento
Ser proativo e antecipar as necessidades dos clientes. Tomar decisões rápidas e úteis. Ser recetivo à mudança e encará-la como uma oportunidade de
melhorar.
Estabelecer planos de ação para concretizar os objetivos estabelecidos,
dentro do prazo definido. Executar de forma atempada e com prontidão as
tarefas que são assignadas.
Cumprir com os níveis de serviços definidos de forma consistente.
Saber adaptar o comportamento a diversas situações, pessoas e exigências,
não comprometendo a satisfação do cliente. Procurar alternativas e apresentar soluções para a sua maximização.
Conhecer e cumprir as regras, normas e procedimentos que regulam a atividade da SATA. Ser profissional e exigente.
Assegurar que a mensagem é transmitida de forma clara, objetiva e atempadamente.
Ser assertivo, honesto e confiante.
Controlar as emoções e comunicar com todas as pessoas de forma amável,
próxima, calorosa e simpática.
Querer saber mais, ter vontade de aprender e procurar ativamente informações, atualizações, ideias e inovações geradoras de valor para a SATA e,
principalmente, para o cliente.
… e o que o cliente pode esperar em cada ponto de contacto
com a SATA!
Aquisição do
serviço
Um serviço que permita o acesso fácil à informação sobre destinos, preços e
condições. Que seja flexível, rápido, simples, cómodo e localizado em espaços físicos modernos, organizados e confortáveis.
Check-in
Processo célere, simples e acessível (presencial, mobile ou web). Resposta
rápida e adequada perante irregularidades
Bagagem e carga Tratamento cuidado da bagagem e da carga. Processo de entrega e recolha
rápida, respeitando os critérios de prioridade estabelecidos.
Embarque
Facilidade de acesso ao avião com organização e rapidez. Simpatia e disponibilidade no acolhimento.
Condições físicas Ambiente limpo, confortável e acolhedor. Comunicações e informações sobre
dentro do avião
o voo disponibilizadas através dos meios audiovisuais adequados, em boas
condições e em tempo oportuno. Refeição cuidada e servida com cortesia.
Boas condições nos lavabos.
Serviço a bordo
Serviço simpático e acolhedor. Resposta de forma solícita às necessidades
dos clientes, antecipando-as sempre que possível. Cumprimento das normas
e procedimentos de segurança.
Desembarque
Rapidez na disponibilização e colocação dos equipamentos de terra. Desembarque organizado e rápido.
Irregularidades
Processo simples e acessível. Informação sobre as diferentes etapas do
e reclamações
processo, bem como sobre o desfecho expetável. Resolução das situações
em tempo útil e de forma satisfatória, reparando e compensando eventuais
perdas ou danos.
64
Em abril de 2012, iniciou-se a formação dedicada ao projeto Quality and You, destinada a todos os colaboradores.
Esta formação visou apresentar e promover o projeto e também motivar e estimular cada colaborador para o seu
decisivo papel neste propósito de tornar a SATA ainda mais visível, distintiva e positivamente diferente perante os
atuais e potenciais clientes.
“Até final de julho, em 27 ações, cerca de 400
colaboradores SATA, das mais diferentes áreas,
funções e locais, participaram nesta formação,
tendo sido manifesto grande interesse e
envolvimento com o propósito da Qualidade
de Serviço e de, com o seu trabalho, dedicação,
responsabilidade e compromisso, continuarem
a fazer com que os seus Clientes internos e
os seus Clientes externos tenham a melhor
referência de Qualidade de Serviço, a melhor
experiência com a SATA.”
Pedro Rosa, Formador do Modelo Qualidade de Serviço
Como é que a SATA monitoriza a
qualidade de serviço?
No seguimento do projeto Quality
and You verificou-se a necessidade de assegurar que os princípios
orientadores são efetivamente cumpridos, para o que foi criado o programa Moving UP, que arrancou em
abril de 2012, para as lojas e contact
center, e que irá ser alargado, em
2013, ao pessoal de bordo e aeroportos. De referir, que as atividades
que estiveram na origem deste programa foram as da área de negócio
da assistência a aeronaves, ou seja,
pretendia-se medir a qualidade de
serviço junto dos seus clientes que
são as companhias aéreas (para saber mais sobre Foco operacional clique aqui). Posteriormente o mesmo
foi alargado a todas as atividades da
companhia propondo-se monitorizar
a satisfação do cliente SATA - o passageiro, que de seguida se detalha.
As ferramentas utilizadas neste
programa de monitorização da qualidade do serviço prestado aos passageiros são as auditorias cliente
mistério, as auditorias internas e os
inquéritos de satisfação. Para 2013,
estão previstas 400 auditorias internas e 550 auditorias cliente mistério, a serem realizadas trimestralmente.
Moving UP
Inquérito de satisfação dos clientes
Esta avaliação é realizada pela SATA através de inquéritos de satisfação de
passageiros, das diversas áreas operacionais. O ano 2012 destaca-se pela
melhoria dos resultados obtidos face ao ano anterior.
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Muito insatisfeito
Insatisfeito
Pouco satisfeito
Satisfeito
Muito satisfeito
2012
2011
2010
Relatório Integrado de 2012
65
Evolução anual das reclamações
4.896
Quiosques Check-in
5000
Foi verificado um aumento do número de reclamações em 28% face
a 2011 (de 2.277 para 2.922) e uma
redução de 40% face a 2010. O aumento de reclamações ficou a dever-se essencialmente a inúmeras greves e irregularidades operacionais
no decorrer de todo o ano de 2012.
3000
2.922
2.463
2.277
2000
1000
0
2009
2010
2011
2012
Desempenho nos princípios orientadores
Da análise dos resultados das auditorias internas realizadas, verifica-se que os colaboradores SATA estão a cumprir
com os princípios orientadores definidos, alcançando taxas de cumprimento superiores a 80%.
100%
96%
80%
95%
98%
96%
98%
89%
84%
83%
60%
40%
20%
0%
Comunicação
Simpatia
Disponibilidade
Conhecimento
Flexibilidade
Fiabilidade
Pontualidade
Rigor
A SATA está de parabéns!
O projeto Quality and You traduziu-se em melhorias de desempenho nos vários indicadores utilizados para monitorizar a satisfação do cliente. E estes resultados ficam a dever-se à monitorização atenta e periódica do projeto Moving
UP, identificando, de forma atempada, as oportunidades de melhoria que, quando devidamente concretizadas em
ações futuras, permitirão alcançar a excelência nos resultados. Em baixo destacam-se algumas destas oportunidades
de melhoria realizadas em 2012 e destacam-se aquelas que já foram definidas para implementar em 2013.
Iniciativas desenvolvidas
Em fevereiro de 2012 a equipa de Customer Experience, em parceria com a Direção de Sistemas de Informação, criou
os ancillaries ou additional services.
Estes inovadores serviços oferecem ao cliente uma série de vantagens, tais como:
››A sugestão por email sobre a compra ou reserva destes serviços, logo após a efetivação da reserva e, em alguns
casos, novamente 6 dias antes da viagem, com a sugestão inteligente de rent-a-car e hotel pelo período de estadia
do cliente verificado na reserva;
››A possibilidade de efetuar a reserva e pagamento de lugares de maior conforto a bordo antecipadamente, ou seja,
podem ser adquiridos online, no contact center ou nas lojas a qualquer momento. A receita alcançada com esta
venda em apenas 11 meses de 2012 foi já significativa, cifrando-se nos €136.291.
66
Os passageiros da SATA passaram a ter à disposição uma nova forma de efetuar o seu check-in: os Quiosques Check-in.
Este novo serviço permite o controlo de todo o processo de introdução de
dados sem intervenção de terceiros, com rapidez e autonomia na obtenção
do cartão de embarque, através de quiosques instalados nos Aeroportos de
Lisboa e Ponta Delgada.
4000
Crescimento do número de balcões
de venda que dão apoio ao contact
center no aviso a passageiros
Numa lógica de descentralização e
de aproveitamento mais eficiente
dos recursos disponíveis (oportunidade gerada pela redução de atividade de algumas lojas) este projeto tem permitido um apoio muito
importante dos balcões de venda
no aviso a passageiros, traduzindo-se numa maior rapidez no aviso a
clientes sobre alterações de voos
ou outras circunstâncias de reservas
que exigem um contacto telefónico.
Os balcões das Flores e do Funchal
foram adicionados em 2012 a esta
lógica de descentralização.
SATA eventos
O SATA Eventos é uma iniciativa lançada em outubro de 2012, que pretende
adequar, de forma direta e personalizada, a oferta SATA ao evento/parceiro
em questão. São dados códigos de acesso ao evento e, ao entrar, os clientes
deparam-se com uma página personalizada com a imagem e condições pré-acordadas com o parceiro.
As principais vantagens para o cliente são:
››Acesso a informação detalhada e organizada sobre os eventos em vigor;
››Acesso a tarifas e condições especiais de transporte para determinado
evento;
››Possibilidade de efetuar propostas relativamente a um evento ainda não
contemplado;
››Total autonomia na marcação de viagens e emissão de bilhetes, podendo
todo o processo ser realizado via online.
Para conhecer mais sobre esta iniciativa consulte
www.sata.pt/pt-pt/sata/sataeventos
Importa também salientar nestas
iniciativas o lançamento do novo
site com uma plataforma inovadora
de compras coletivas que pode ser
consultada aqui.
Algumas das
iniciativas a
concluir em
2013
››Remodelações no balcão de vendas da loja de Lisboa;
››Lançamento de entretenimento individual a bordo;
››Revisão do processo de retorno de chamadas - call back;
››Reestruturação das famílias tarifárias numa lógica de produto e não de disponibilidade tarifária;
››Venda de pacotes de experiências à saída dos EUA e Canadá;
››Renovação da aplicação mobile.
Relatório Integrado de 2012
67
Programa SATA IMAGINE
aquisição e fornecimento de bens, serviços e empreitadas, processo de avaliação de risco e auditorias a fornecedores.
Principais campanhas desenvolvidas
Ainda no âmbito do programa de clientes frequentes da SATA, SATA IMAGINE,
foram realizadas várias campanhas, em 2012, com o objetivo de responder
às suas necessidades, como também o de captar novos clientes.
››Euro 2012;
››Açores em festa;
››Réveillon em Paris;
››EUA/Canadá com a atribuição de 10.000 milhas a quem se fidelize no programa SATA IMAGINE.
Número de passageiros frequentes em 2012 - Membros SATA IMAGINE
A avaliação de risco é efetuada com base na experiência, conhecimento do
fornecedor e relevância estratégica do contrato de fornecimento e em resultado desta análise é definida a necessidade de inclusão de cláusulas contratuais que prevejam existência de multas e penalizações, sempre que a
avaliação de risco o justificar.
Adicionalmente, a SATA conduz periodicamente auditorias operacionais e
aplica questionários aos fornecedores e prestadores de serviço chave, de
forma a garantir que estão a ser cumpridos os requisitos regulamentados.
Os resultados das auditorias podem dar origem a medidas corretivas ou, em
última instância, a rescisão dos contratos.
Em 2013, o número de visitas e auditorias a fornecedores e prestadores de
serviços, será considerado
um indicador do sistema
de gestão em segurança e
ambiente.
105000
100000
95000
Sabia que a SATA inclui
critérios ambientais e
de segurança na gestão
de fornecedores?
Economizar
matérias-primas
90000
85000
80000
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro Dezembro
Adesões ao SATA IMAGINE em 2012
2000
1500
Assegurar o
comprimento dos
requisitos legais
associados às
aquisições
Objetivos
dos requisitos de
Segurança e
Ambiente
1000
500
0
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro Dezembro
Gestão de
fornecedores
No desenvolvimento das suas atividades, a SATA tem necessidade de subcontratar externamente diversos serviços
que assumem um carácter fundamental no sucesso das suas operações, como por exemplo os serviços de catering,
segurança, limpeza, entre outros. O incumprimento dos requisitos de fornecimento definidos pela SATA por parte
destes prestadores de serviços pode colocar em causa o sucesso, a segurança e a eficiência das operações da transportadora aérea, com impactos a nível da satisfação do cliente.
Por forma a minimizar a exposição da SATA aos riscos de falhas por parte dos fornecedores, a Empresa dispõe de
várias ferramentas de gestão de fornecedores, incluindo: regulamento de compras que define procedimentos para a
68
A SATA inclui, desde 2012, aspetos
ambientais e de segurança na gestão de fornecedores, por via da integração de requisitos adicionais no
regulamento de compras e por via
do fornecimento do Guia de Segurança e Ambiente a todos os prestadores de serviço, aquando do ato
de adjudicação. Neste âmbito e com
vista à promoção das boas práticas,
a SATA procedeu ao fornecimento de
formação específica em ambiente e
segurança aos seus prestadores de
serviços.
Economizar
energia
Melhorar
as condições de
trabalho e
prevenir os riscos
Contribuição para a economia local e
nacional
A influência que a SATA exerce na
economia local vai além da associada aos empregos diretos criados e ao
pagamento de salários e impostos.
Ao contratar fornecedores nacionais, a SATA contribui para a criação
de empregos indiretos e para a dinamização da economia nacional – este
é um aspeto importante no caso da
SATA, já que a maior parte dos seus
fornecedores são nacionais.
Privilegiar
os materiais
biodegradáveis
e diminuir a
produção de
resíduos
2010
2011
2012
SATA
SGPS
100%
100%
100%
SATA
Air Açores
25%
74%
72%
SATA
Internacional
56%
57%
66%
SATA
Gestão de Aeródromos
100%
100%
98%
Relatório Integrado de 2012
69
Apoio à
comunidade
“93% dos stakeholders inquiridos considera que
a atividade da SATA constitui globalmente um
contributo positivo para a sociedade.”
Empenhada, há mais de meio século, em atenuar os efeitos da insularidade,
a SATA tem procurado ativamente refletir a sua imagem e os seus valores
corporativos nas entidades e iniciativas apoiadas e/ou patrocinadas.
A política de responsabilidade social adotada tem como eixos de atuação as
áreas da solidariedade social, cultura, desporto, promoção turística da Região
Autónoma dos Açores e combate à fobia de voar.
LIGA DOS AMIGOS DE ANGRA DO HEROÍSMO
Apoio à deslocação de doentes da instituição - Liga dos amigos de Angra do
Heroísmo - para o Instituto Português de Oncologia.
PROGRAMA SAUDADES AÇORES
Iniciativa da Direção Regional das Comunidades que proporciona uma visita ao Arquipélago a emigrantes açorianos, com idade superior a 60 anos,
residentes nos E.U.A e Canadá, que por motivos de carência económica não
tenham tido a possibilidade de visitar a Região há mais de 20 anos.
+
O critério utilizado na concessão
de apoios centra-se na seleção
de iniciativas ou entidades que
inspirem os membros da comunidade a ter uma atitude mais positiva e dinâmica.
Cultura
››Walk and talk azores;
››Panazorean film festival;
››AIPA associação dos imigrantes
nos açores;
››Apoio às artes;
››Apoio à música ;
››7ª final nacional das olimpiadas de
astronomia;
››The nordic touristic in the atlantic
islands of azores, canaries and madeira.
WALK & TALK AZORES
Apoio ao festival de arte urbana que trouxe à Região artistas de todo
o mundo, decorando alguns edifícios da cidade de Ponta Delgada.
PANAZOREAN FILM FESTIVAL
Apoio ao festival internacional que pretende incentivar, motivar e premiar
filmes e vídeos que reflitam sobre migrações e níveis de interculturalidade
existentes no mundo.
AIPA – ASSOCIAÇÃO DOS IMIGRANTES NOS AÇORES
Em parceria com a AIPA, lançamento de um desafio para os seguidores da
SATA no Facebook através da criação de textos originais inspirados na foto
“Saberes Milenares”, promovendo a interculturalidade e partilha de experiências e conhecimento entre diferentes povos.
APOIO ÀS ARTES
Promoção da assinatura de protocolos com entidades de relevo, como o Museu Carlos Machado, e apoio a exposições realizadas pela Academia das Artes dos Açores e pela Galeria Fonseca Macedo.
APOIO À MÚSICA
Patrocínio do Açores Temporada de Música 2012 e do Festival Órgãos dos
Açores 2012.
7ª FINAL NACIONAL DAS OLIMPIADAS DE ASTRONOMIA
Apoio à 7ª final Nacional das Olimpíadas de Astronomia, que tem como principais objetivos incentivar o interesse pela ciência em geral e pela Astronomia,
promover o contacto com a realidade da Astronomia como ciência e profissão
em Portugal e estimular o pensamento científico.
Entidades e iniciativas apoiadas pela SATA
em 2012
Solidariedade social
››Fundação GIL;
››AMI;
››Kids first fund;
››Bazar do corpo diplomático;
››Liga dos amigos de Angra do Heroísmo;
››Programa Saudades dos Açores
FUNDAÇÃO GIL E AMI
Oferta de facilidades de transporte aos membros destas organizações, incluindo transporte de carga, de forma a possibilitar o desenvolvimento de
ações de voluntariado, nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira.
KIDS FIRST FUND
Criação de um fundo a propósito do International Online Travel Auction for
Kids, um evento anual de solidariedade social destinado a crianças desfavorecidas em regiões pobres de todo o mundo.
BAZAR DO CORPO DIPLOMÁTICO
Iniciativa da Associação das Famílias dos Diplomatas Portugueses que tem
reunido stands de todas as embaixadas acreditadas, de forma a serem angariados produtos que revertem a favor de instituições de solidariedade social.
O apoio da SATA materializou-se no transporte gratuito para Lisboa de todos
os produtos oferecidos em algumas ilhas dos Açores.
70
THE NORDIC TOURISTS IN THE ATLANTIC ISLANDS OF AZORES, CANARIES
AND MADEIRA
Apoio à Conferência Científica promovida pelo Observatório do Turismo dos
Açores intitulada “ The Nordic Tourists in the Atlantic Islands of Azores, Canaries and Madeira”, onde foram apresentados vários artigos científicos, dos
quais seis serão escolhidos para serem publicados numa edição especial da
revista sueca “Scandinavian Journal of Hospitality and Tourism”.
Desporto
››Fundação Pauleta;
››SATA rallye açores;
››SATAairlines azores trials;
››SATA airlines azores pro;
››Clube kairós ;
››Clube asas de São Miguel;
››Serviço de desporto adaptado da
associação de pais e amigos de
crianças deficientes do arquipélago dos açores;
››Equipa de surf da roxy portugal
APOIO AO GOLF, SURF, TÉNIS E CICLISMO
Em 2012, o Golfe, o Surf, o Ténis e o Ciclismo mereceram destaque nos apoios
da SATA, tendo sido várias as iniciativas desenvolvidas: oferta de condições
especiais às deslocações associadas à realização do Torneio de Golfe Rústico
Açoriano; assinatura de protocolos com a QuickSilver Portugal, a Associação
de Ténis de S. Miguel, e com a Associação de Ciclismo. Adicionalmente, em
parceria com a AEA - Associação dos Emigrantes Açorianos, a SATA apoiou a
Taça do Emigrante, um torneio de golfe, em São Miguel.
FUNDAÇÃO PAULETA
Com vista à promoção de hábitos de vida saudáveis através do desporto, o
apoio a esta Fundação permite a deslocação de grupos desportivos para a
Região Autónoma dos Açores a preços especiais, a fim de poderem participar
nos eventos organizados pela Fundação.
Relatório Integrado de 2012
71
A SATA foi escolhida para
transportar as equipas
profissionais de futebol
do Sport Lisboa e Benfica,
do Sporting Clube de
Portugal e do Futebol
Clube do Porto nas suas
deslocações para alguns
dos jogos das competições
europeias, nomeadamente,
a Liga Europa e a Liga dos
Campeões.
Para além do transporte
de equipas desportivas,
a SATA tem sido
frequentemente eleita
para o transporte da
Comitiva Presidencial nas
visitas de Estado. Estas
viagens são importantes
para reforçar a estratégia
da transportadora aérea
no que respeita a levar a
marca dos Açores a todo o
mundo.
Promoção turística da Região Autónoma dos Açores
››Parcerias com a direção regional de
turismo, associação regional de turismo e associação de turismo dos
açores;
››Protocolo com a escola de formação turística e hoteleira;
››Conferencistas da 4ª conferência
anual da PTANA - professional travel agents of north amercia;
››Bolsa de turismo de Lisboa
SATA RALLYE AÇORES
Constitui o maior patrocínio atribuído pela SATA na área do desporto.
SATA AIRLINES AZORES TRIALS
Realização da prova de apuramento para a atribuição de dois wildcards a surfistas açorianos para participação no SATA Airlines Azores Pro, em conjunto
com a União de Surfistas e Bodyboarders dos Açores.
SATA AIRLINES AZORES PRO
Alto patrocínio da SATA a este evento de surf que traz aos Açores os mais
conceituados atletas da modalidade.
CLUBE KAIRÓS
Oferta de condições especiais nas deslocações do Clube, permitindo a alocação dos fundos da instituição para os escalões etários mais baixos, relacionados com a reinserção social através da prática desportiva.
Combate à fobia de voar
FLYER
HAPPY FLYER
Em 2012, a SATA realizou dois seminários Happy Flyer, em Ponta Delgada
e em Santa Maria, dedicado a todas as pessoas que têm receio de andar de
avião. Estes eventos contam com a presença de especialistas em psicologia
e profissionais de aviação tratando temas como: aspetos técnicos da aviação,
segurança de voo e controlo do medo de voar.
Estes seminários inserem-se no programa Happy Flyer, que disponibiliza
apoio a todos os que têm medo de voar, sofrem de aerofobia ou experimentam uma sensação de desconforto sempre que se deslocam por meio aéreo.
Outras Campanhas e Promoções da SATA realizada em 2012 com impacto na Comunidade
CLUBE ASAS DE SÃO MIGUEL
Oferta de condições especiais nas deslocações do Clube, com vista à participação no 18º Festival de Parapente e no Campeonato Nacional de Parapente.
SERVIÇO DE DESPORTO ADAPTADO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DE
CRIANÇAS DEFICIENTES DO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES
Apoio
à
participação do Serviço de Desporto Adaptado da Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores em diversas ações
desportivas, como o Campeonato Nacional de Atletismo Adaptado, fomentado o bem-estar e integração na sociedade de pessoas com dificuldades
intelectuais e de desenvolvimento.
EQUIPA DE SURF DA ROXY PORTUGAL
Apoio à equipa de Surf da Roxy Portugal que visitou os Açores para a prática
deste desporto. Ao abrigo deste apoio, a Quiksilver compromete-se em dinamizar da prática desportiva e promoção do Surf nos Açores.
PARCERIAS COM A DIREÇÃO REGIONAL DE TURISMO, ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE TURISMO E ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DOS AÇORES
Apoio à realização de eventos que contribuem para a projeção dos Açores e à
deslocação de grupos de imprensa nacionais e estrangeiros aos Açores, com
vista à publicação de artigos em conceituadas publicações.
PROTOCOLO COM ESCOLA DA FORMAÇÃO TURÍSTICA E HOTELEIRA
Renovação do protocolo com a Escola de Formação Turística e Hoteleira, com
o intuito de fazer deslocar formadores e formandos a feiras e formações que
se realizam em Portugal Continental.
CONFERENCISTAS DA 4ª CONFERÊNCIA ANUAL DA PTANA – PROFESSIONAL
TRAVEL AGENTS OF NORTH AMERICA
A SATA foi destacada como a transportadora aérea dos conferencistas da 4ª
Conferência Anual da PTANA, sendo este um reconhecimento do trabalho
realizado pela SATA na promoção dos Açores e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para dar a conhecer as características do Arquipélago.
BOLSA DE TURISMO DE LISBOA
Realização de várias ações promocionais na edição de 2012 da Bolsa de Turismo de Lisboa, de forma a aumentar a notoriedade dos Açores, num certame totalmente dedicado ao turismo.
72
Relatório Integrado de 2012
73
74
Relatório Integrado de 2012
75
Desempenho
financeiro
Gastos operacionais
O exercício de 2012 fica marcado por uma melhoria de 25% ao nível do EBITDA em relação aos valores registados
em 2011…
Ganhos operacionais
Ganhos operacionais
(milhares de Euros)
Serviços prestados
Subsídios
Outros ganhos
2010
2011
2012
160.780
7.237
6.699
174.717
157.754
7.170
2.790
167.714
151.895
5.923
5.617
163.435
A redução dos ganhos operacionais
resulta essencialmente da quebra
de rendimentos provenientes do
transporte aéreo, conforme se observa no gráfico abaixo onde detalhamos a contribuição de cada rubrica para a variação total dos ganhos
operacionais.
O volume de ganhos operacionais registados em 2012 na SATA Internacional sofreu uma quebra na ordem dos 3%
face ao registado em 2011.
A descida mais acentuada regista-se em receitas e subsídios proveniente de serviços prestados no âmbito do transporte aéreo de passageiros e carga, que em 2012 registaram um decréscimo de 4% e 17% respetivamente seguindo
a evolução negativa do número de passageiros e carga transportados em 2011.
2.827
170000
136000
167.714
-1.247
-5.860
3%
163.435
2010
2011
2012
47.404
11.610
12.043
3.961
20.874
14.111
29.429
34.915
174.347
55.622
10.390
10.660
2.426
18.716
11.662
28.421
27.857
165.755
56.500
10.382
8.707
2.200
16.744
10.936
26.451
28.057
159.976
Peso dos gastos operacionais em 2011
A redução dos gastos operacionais
face a 2011 ascende a 4%, cerca de
6.6 milhões de euros. As variações
mais significativas prendem-se com
gastos diretamente associados ao
ajustamento da operação da SATA
Internacional à conjuntura económica atual e de resultado de iniciativas
internas de renegociação de contratos e de aumento de eficiência operacional.
Peso dos gastos operacionais em 2012
h. 17%
h. 18%
a. 34%
a. 35%
g. 17%
g. 17%
b. 6%
f. 7%
e. 11%
b. 6%
f. 7%
c. 6%
e. 10%
68000
34000
0
2011
Serviços prestados
Subsídios
Outros ganhos
2012
A queda verificada nos rendimentos provenientes do transporte aéreo é amenizada pelo crescimento da rubrica de
Outros Ganhos Operacionais na ordem dos 2.827 mil euros provenientes da venda de opções de moeda (USD) e registo de rotáveis da nossa Frota aérea A310 e A320 existentes em armazém da TAP, sendo os mesmos propriedade
da Sata, indevidamente considerados em custos operacionais no passado.
Os Rendimentos Operacionais (incluindo subsídios) por segmento detalham-se do seguinte modo:
Milhares de euros
Transporte aéreo regular
Transporte aéreo charter
Subsídios
Comissões e taxas
Outros rendimentos
2010
114.861
15.508
7.237
16.427
20.683
174.717
2011
2012
101.762
92.417
24.457
24.034
7.170
5.923
24.217
28.595
10.108
12.466
167.714 163.435
c. 5%
d. 1%
d. 1%
102000
76
Gastos operacionais
(milhares de Euros)
a. Jet fuel
b. Leasings operacionais
c. Taxas aeroportuárias
d. Gastos com manutenção
e. Handling e catering
f. Comissões e taxas
g. Gastos com o pessoal
h. Outros gastos operacionais
A estrutura de Gastos Operacionais da SATA Internacional em 2012 manteve-se sensivelmente inalterada em relação
ao exercício de 2011, com destaque para a redução global das rubricas de gastos operacionais, exceção apenas nos
gastos associados ao jet fuel que pela sua natureza exógena e volátil apresenta face a 2011 um crescimento de 2%
e 2p.p no geral da estrutura de gastos operacionais da SATA Internacional.
Conforme se pode observar no gráfico acima, os gastos com jet fuel continuam a apresentar-se como o custo operacional com maior peso no total dos gastos operacionais do Grupo SATA. Conforme mencionado no capítulo 2.4 – Risco
e controlo interno, o Grupo realiza uma cobertura do risco de flutuação do preço do jet fuel através da contratação de
operações de hedging num total variável que poderá ir até 80% do total de consumo anual de jet fuel sendo o horizonte temporal das operações até 24 meses, ao mesmo tempo que assegura uma monitorização cuidada e periódica
da variação dos preços de petróleo.
Os gastos com jet fuel para os exercícios de 2010 a 2012 decompõem-se do seguinte modo:
Operação regular
8%
Comissões e taxas
17%
4%
15%
57%
Operação charter
Outros proveitos
Subsídios
(milhares de euros)
Consumo jet fuel
(Ganhos)/Perdas operações de hedging
Gastos totais com jet fuel
2010
47.427
23
47.404
2011
55.622
0
55.622
2012
58.244
1.744
56.500
Relatório Integrado de 2012
77
78.000
Historicamente, a evolução dos
gastos com jet fuel é fortemente
influenciada pela cotação internacional do petróleo e seus derivados.
Apesar da redução de consumos de
2010 a 2012 os gastos totais não
acompanham essa tendência fruto
da escalada de preços do Brent, principal indexante do preço do jet fuel.
Consumo de jet fuel das aeronaves
Posição financeira e liquidez
75.000
72.000
69.000
66.000
63.000
2010
2011
2012
Preço médio de jet fuel (mUSD/ton)
De acordo com os dados publicados
pela ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE
EMPRESAS PETROLÍFERAS, assistimos em 2012 a uma valorização do
Brent face a 2011 na ordem dos 9%
e face a 2010 superior a 40%, crescimentos apenas amenizados em
períodos onde a relação EUR/USD se
fortalece por valorização da moeda
única europeia.
A volatilidade e exogeneidade de
ambas as variáveis Brent e câmbio
EUR/USD são fatores determinantes para mensuração do impacto
dos gastos com fuel e derivados no
resultado do exercício da SATA Internacional.
1,20
1,00
0,80
0,60
0,40
0,20
0
2010
2011
2012
Gastos incorridos com jet fuel
58.000
56.000
54.000
52.000
50.000
48.000
46.000
44.000
42.000
2010
Resultados
2011
A evolução dos resultados para o triénio 2010-2012
apresenta-se do seguinte modo:
Reconciliação dos resultados
(milhares de Euros)
Ganhos operacionais
Gastos operacionais
dos quais rendas e alugueres
Imparidade de inventarios
Imparidade dívidas a receber
Provisões
EBITDA
EBITDAR
Depreciações, amortizações e
imparidades de ativos
Resultado operacional
Resultados Financeiros
EBT (1-T)
Imposto sobre o rendimento
RL
78
2010
2011
2012
174.717
(174.347)
(11.610)
52
(281)
(792)
(652)
10.958
(3.327)
167.714
(165.755)
(10.390)
(221)
1.132
2.871
13.261
(2.433)
163.435
(159.976)
(10.382)
(123)
246
3.582
13.963
(1.666)
(3.979)
(166)
(4.145)
267
(3.877)
438
(1.195)
(757)
(172)
(930)
1.916
(1.181)
734
(723)
12
2012
Como se confirma nesta tabela, é
notória a melhoria dos resultados
apresentados pela SATA Internacional ao longo do triénio 201012 obtida através de iniciativas de
redução de custos e melhorias de
eficiência operacional que permitiu
ao longo dos exercícios em questão
contrariar a quebra na procura motivada pela conjuntura económica menos favorável em que se encontram
os principais mercados onde atua a
SATA Internacional, nomeadamente
Europa e América do Norte.
O impacto negativo dos resultados
financeiros sobre o resultado líquido do exercício é fortemente justificado pela grande sazonalidade da
operação SATA Internacional, obrigando assim a SATA Internacional
a socorrer-se de instrumentos de
gestão de Tesouraria, como são caso
o cash pooling e factoring com os
respetivos impactos a nível de custos financeiros no resultado líquido
do exercício.
Face a 2011 a estrutura financeira
da SATA Internacional apresenta
algumas variações que importam
destacar.
O aumento de 2.2 milhões de euros
registados na rubrica de Activos
Tangíveis respeita a capitalizações
de grandes reparações na aeronave
A310-304 CS-TGU; à capitalização
de inspeções nas aeronaves A310304 CS-TKN e A310-304 CS-TGU e
o registo de equipamentos sobressalentes que haviam sido indevidamente registados como custo corrente de manutenção em exercícios
anteriores.
Apesar do aumento relevante na
rubrica de Ativos Tangíveis, o valor
total do Ativo sofre uma diminuição
de 1%, cerca de 291 mil euros, face
ao registado em 2011, por força do
decréscimo registado na rubrica de
Outros Activos Correntes de cerca
de 2.9 milhões de euros devido a regularização de montantes a receber
da Direção Geral do Tesouro referentes a indemnizações compensatórias por prestação de serviços públicos no exercício de 2010.
Na estrutura de financiamento, importa destacar a diminuição de 43%
do valor de Passivos Não Correntes
sobretudo pela amortização anual
do valor referente à locação financeira de uma aeronave A310-304.
No que diz respeito a Passivos Correntes assiste-se a uma redução de
cerca de 24% no saldo de fornecedores face ao registado a 31 de Dezembro de 2011 por regularização
de valores a pagar, renegociação de
contratos e iniciativas de redução
de custos e aumento de eficiência
operacional.
O aumento mais significativo na estrutura de financiamento da SATA
Internacional prende-se com a emissão de papel comercial no valor de
6 milhões de euros a prazo de um
ano registado na rubrica de Financiamentos Obtidos Corrente, um aumento de 600% face ao registado
no exercício anterior.
A estrutura da posição financeira da SATA Internacional decompõe-se
do seguinte modo:
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
ATIVO
em milhares de euros
Ativos tangíveis
Outros ativos
não correntes
Caixa e
equivalentes
Outros ativos
correntes
57.474
58.217
57.925
13.375
3.914
1.882
14.683
16.869
57.925
58.217
57.474
3.909
1.162
19.885
20.214
21.982
3.385
1.874
1.819
3.168
5.441
38.303
38.463
35.797
36.221
34.835
30.051
2010
2011
2012
2012
2011
2010
Passivos
não correntes
A evolução da dívida líquida, bem como do rácio Dívida líquida/EBITDA,
apresenta-se como se segue:
Dìvida líquida
(milhares de Euros)
Financiamentos obtidos
Não corrente
Corrente
Caixa e equivalentes de caixa
Dívida líquida
Dívida líquida/EBITDA
2010
2011
2012
3.540
1.039
(1.882)
2.697
(4,1)
2.499
1.047
(1.162)
2.383
0,8
1.425
7.911
(1.874)
7.462
2,1
Principais rácios
Principais rácios
Estrutura financeira
Solvabilidade
Endividamento
Autonomia Financeira
Rendibilidade
Rendibilidade operacional
Rendibilidade dos capitais
próprios
Rendibilidade do ativo
O crescimento verificado dos Passivos Correntes por via do aumento
dos Financiamentos Obtidos, tem
um impacto significativo nos indicadores de Estrutura Financeira, com a
respetiva deterioração dos valores
de Solvabilidade e Autonomia Financeira por força do financiamento por
recursos a Capitais Alheios em detrimento de Capitais Próprios.
A evolução positiva registada ao nível dos resultados apresentados nos
últimos 3 anos é notória nos indicadores de rendibilidade.
A melhoria em cerca de 1.5 milhões
de euros no resultado operacional de 2012 face ao registado em
2011, apesar de uma quebra de 4%
nos rendimentos provenientes de
2010
61,93%
61,75%
38,25%
-2,28%
-17,64%
2011
53,19%
65,28%
34,72%
0,26%
-4,60%
2012
52,27%
65,67%
34,33%
1,17%
0,06%
-6,75%
-1,60%
0,02%
Vendas e Serviços Prestados, revela
o impacto com sucesso da política
de ajustamento da operação à atual
conjuntura de mercado, bem como
de iniciativas internas encetadas
com vista a redução de custos e aumentos de eficiência operacional
O valor do Resultado Líquido de
2012, positivo pela primeira vez no
triénio 2010-12 e efeito das melhorias verificadas no Resultado Operacional, evidencia a sensibilidade da
SATA Internacional aos resultados
financeiros, consequência da grande
sazonalidade de operação e do seu
efeito a nível de tesouraria afeta negativamente o resultado do exercício via custos financeiros.
Relatório Integrado de 2012
Capital
próprio
79
Passivos
correntes
Foco nas
operações
Volume de negócios
Como correu o ano 2012 no transporte aéreo?
Os objetivos estratégicos definidos para o transporte aéreo assentaram numa filosofia de controlo e otimização de
custos, devidamente alinhados com a estratégia da SATA.
Volume de negócios
Azex/Satex
1%
O Grupo SATA, através
da SATA SGPS, SATA
Air Açores, SATA
Internacional, SATA
Gestão de Aeródromos,
SATA Azores Express
e SATA Express,
desenvolve as suas
atividades em 4 áreas
de negócio.
Azex/Satex
SGA
SGA
HDL
HDL
TA
TA
94%
Transporte aéreo
A SATA Air Açores assegura o transporte aéreo de passageiros e carga,
nas Regiões Autónomas dos Açores
e Madeira, e a SATA Internacional
assegura o transporte aéreo nas restantes rotas das redes domésticas,
europeia, norte-americana e charter.
Esta área de negócio divide-se, por
sua vez, em 3 atividades: operações
de voo, operações terrestres e manutenção e engenharia.
Gestão de aeródromos
A gestão de aeródromos é assegurada pela SATA Aeródromos. Esta assegura a gestão operacional de quatro aeródromos nas ilhas dos Açores
– Pico, Graciosa, Corvo e São Jorge
– para além da aerogare das Flores.
Esta área de negócio encontra-se
dividida em 2 atividades: gestão de
investimentos e exploração de aeródromos.
Iniciativas realizadas em 2012 para concretização dos objetivos estratégicos
Objetivos estratégicos
Operações de voo
Controlo de custos
››Maior esforço de planeamento de frota e tripulações
Operações terrestres
››Obter poupanças de custos com a renegociação
dos contratos de handling.
Manutenção e Engenharia ››Renegociação de contratos de prestação de serviços de manutenção.
Segurança
Ganhos de eficiência
››Plano de voo e política ››Execução de ações no
de combustíveis adequa- âmbito da implementação de um Safety Manados
››Consolidação e promoção gement System (SMS) e
das iniciativas do projeto de um Security Management System (SEMS);
Moving UP.
››Ações de formação regu››Estabilização do proces- lares em matéria de seguso de renovação de frota, rança;
exigindo menor custo de ››Manutenção preventiva
e corretiva de aeronamanutenção
ves;
››Alargamento da monitorização de voos a todas as
frotas ;
››Auditorias regulares às
várias atividades.
De seguida, apresentam-se os principais resultados operacionais obtidos em 2012 das duas empresas que asseguram o transporte aéreo da SATA, focando alguns dos principais indicadores operacionais consolidados.
Principais indicadores operacionais
N.º de passageiros transportados por mercados
Volume de negócios
5%
Volume de negócios
Azex/Satex
1%
812.104
Domésticos Açores
30.716
Domésticos Madeira
Azex/Satex
73.637
EUA
77.902
SGA
SGA
Canadá
HDL
HDL
Europa-Madeira
48.048
Europa-Açores
43.057
TA
TA
3.018
Brasil
113.333
Charters
32.027
ACMI a terceiros
2.277
Madeira-Canárias
Assistência a aeronaves
A assistência a aeronaves é assegurada pela SATA Air Açores. Esta
detém a responsabilidade de assegurar a manutenção da operacionalidade e o apoio em terra em todos os
aeroportos das ilhas, garantindo a
assistência a todos os aviões que ali
operam regular ou ocasionalmente.
80
Operadores turísticos
Esta atividade é assegurada pela
SATA Azores Express e SATA Express, através das quais a SATA dispõe de operadores turísticos ativos
no mercado norte-americano, mais
concretamente no Canadá (SATA Express) e nos EUA (Azores Express).
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
900000
É no mercado doméstico dos Açores que a SATA desenvolve a sua grande atividade como transportadora aérea. De
destacar o incremento de 300% (6 mil passageiros em 2011 e 30 mil passageiros em 2012) no negócio ACMI devido
a aposta comercial orientada para esse mercado.
O mercado Europa - Açores representa em 2012 4 %, que se traduz em 1 p.p de aumento face a 2011 devido à abertura de novas rotas para Munique e Copenhaga.
Também importa destacar a rota Lisboa - Salvador da Bahia a partir de 27 de Setembro com uma frequência semanal.
Para mais detalhes sobre as iniciativas comerciais desenvolvidas em 2012, clique aqui.
Relatório Integrado de 2012
81
Transporte aéreo
Evolução do nº de voos realizados
O transporte aéreo na SATA divide-se em três categorias principais,
com características e exigências distintas entre si.
22500
22.108
22000
21.402
21500
21000
20500
Operações de Voo
A atividade de Operações de Voo assegura que os planos de voo e as escalas de tripulações são cumpridos
de acordo as regras definidas pelas
entidades regulamentares. Também
assegura a fiabilidade da informação do número de passageiros, da
bagagem e peso total do avião, assim como das comunicações com o
controlo de tráfego aéreo.
20000
Indicadores gerais de atividade
19500
2010
2011
2012
Nº de passageiros transportados
1.500.000
1.236.119
Observa-se em 2012 uma diminuição acentuada do número de voos
realizados pela SATA e uma redução
do número de passageiros transportados em 8,6% o que, conjugado,
permitiu manter os níveis de ocupação dentro da mesma ordem de
grandeza de 2012.
1.020.165
0
2010
2011
2012
A saída da SATA da rota regular Lisboa – Funchal, contribuiu fortemente
para o decréscimo de passageiros e,
em conjunto com descontinuação
da operação charter Lisboa – Punta
Cana, influiu nos resultados da Empresa.
Load factor
100%
77%
75%
80%
58%
60%
75%
56%
56%
40%
20%
0%
2010
2011
SATA Air Açores
120%
94,5%
80%
60%
97,6%
97,5%
86%
83%
73%
40%
20%
0%
2010
Evolução do n.º de passageiros transportados
8.000
1.000.000
7.717
7.500
974.026
889.061
7.109
900.000
7.000
793.975
6.543
800.000
2011
Regularidade
2012
700.000
6.000
5.500
2010
2011
600.000
2012
2012
2010
2011
2012
Desde 2010, tem-se assistido a uma diminuição tanto no número de voos realizados pela SATA Internacional como
no número de passageiros transportados. Esta tendência decrescente encontra-se em linha com a retração da procura
observada a nível nacional e a nível internacional.
No ano 2012 verifica-se uma ligeira
diminuição do coeficiente de ocupação de passageiros, provocada
principalmente pela contração do
número de passageiros transportados (RPK). Por sua vez, o coeficiente
de ocupação de carga tem vindo a
aumentar desde 2010, devido sobretudo à diminuição da capacidade
de transporte (ATK), que conseguiu
contrariar a diminuição da carga e
correio transportados (TKP).
Evolução dos coeficientes de ocupação
80%
75%
77%
76%
56%
57%
58%
2010
2011
2012
75%
70%
65%
60%
55%
50%
Load-factor RPK/ASK
Load-factor TKP/ATK
SATA Internacional
Evolução dos índices de pontualidade e regularidade
Índice de pontualidade
100%
Evolução do n.º de voos realizados
6.500
1.000.000
500.000
Manutenção e Engenharia
A atividade de Manutenção e Engenharia tem como objetivo a prestação de serviços de manutenção e
assistência a aeronaves da SATA e
de empresas externas, garantindo
os níveis de segurança exigidos pela
indústria da aviação, quer ao nível
do transporte de passageiros e carga, quer da proteção do ambiente.
Principais indicadores operacionais
20.326
935.389
Operações Terrestres
As operações terrestres garantem a
assistência das aeronaves da SATA,
dentro dos padrões de serviço da
Companhia, e de acordo com os padrões e regulamentação nacional e
internacional em vigor, pela contratação de prestadores de serviços
credenciados nos aeroportos em
que opera.
A SATA Internacional procedeu a ajustamentos da sua oferta, com particular incidência nas rotas domésticas, de
forma a fazer face aos constrangimentos económicos registados. O foco acentuado na redução de custos traduziu-se
no corte de frequências oferecidas e num esforço de maior utilização da frota narrow-body em detrimento da frota
wide-body. Por outro lado, verificou-se a tendência para utilização dos aviões turbo-propulsores da SATA Air Açores,
nas ligações entre os arquipélagos atlânticos (Açores, Madeira e Canárias) e também entre a Madeira e Faro, tirando
proveito dos seus níveis de eficiência e maior capacidade de adequação aos volumes de tráfego nas rotas em causa.
Comparativamente ao período homólogo, assiste-se em 2012 a uma
degradação dos índices de pontualidade e regularidade devido ao maior
esforço de rotação dos ativos (frota
e tripulação) na época alta.
Para consultar o desempenho de
safety and security em 2012 clique
aqui.
100%
90%
98%
80%
100%
99%
82%
70%
60%
72%
70%
50%
40%
2010
Pontualidade
2011
2012
Regularidade
O ano 2012 caraterizou-se por uma
diminuição dos índices de pontualidade e regularidade face a 2011,
que se deveu sobretudo ao aumento da tensão social provocada pelo
agravar da crise económica, traduzindo-se num aumento do número
de greves realizadas. No entanto,
importa também referir que 2011
foi um ano muito positivo no que
respeita a estes indicadores, chegando o índice de regularidade a
atingir os 100%.
Pontualidade
82
Relatório Integrado de 2012
83
Passageiros transportados por rota
Assistência a aeronaves
A rota doméstica – Açores foi responsável, em 2012, por transportar aproximadamente 50 por cento do total de passageiros que viajaram pela SATA Internacional. Importa referir que a rota doméstica – Madeira sofreu a maior quebra
no número de passageiros transportados face a 2011 (-97%), devido à eliminação da rota Lisboa-Funchal.
A assistência a aeronaves constitui uma área de negócio responsável por garantir a prestação dos serviços de handling das aeronaves em todos os aeroportos das ilhas. Divide-se em três áreas distintas, nomeadamente:
Por outro lado, com a criação da rota
Lisboa-Salvador, a SATA Internacional voa pela primeira vez para o
Brasil. A criação em 2012 das novas
rotas Porto-Munique, Porto-Copenhaga e Lisboa-Salvador e o consequente aumento positivo na rota Europa – Açores (19%) não foram, por
sua vez, suficientes para contrariar a
diminuição de passageiros transportados decorrentes da eliminação da
rota Lisboa-Funchal.
Auto-assistência
Assistência prestada a voos da SATA
Air Açores
ACMI a terceiros
4%
Evolução do n.º de passageiros
por rota
Charters
14%
Brasil
0,38%
Europa-Açores
5%
Europa-Madeira
6%
Canadá
10%
EUA
9%
Quais são os objetivos estratégicos
desta área de negócio?
As iniciativas desenvolvidas em
2012 pretenderam dar continuidade
aos objetivos estratégicos definidos
para 2011 que são:
Transporte de carga e correio
7.000.000
5.251.340
5.000.000
1) Reduzir custos da atividade;
2) Melhorar a eficiência e fiabilidade
do serviço;
3) Promover o engagement e motivação dos colaboradores
4.028.506
4.000.000
3.000.000
1.703.926
2.000.000
1.386.522
996.857
Fiabilidade
Qualidade
Pontualidade
Estes são os objetivos que servem
de base ao planeamento das atividades para 2013, dentro das quais
importa destacar a implementação
de um modelo de coordenação operacional entre os técnicos que maximize a eficiência das operações e
minimize o número de não conformidades, e a implementação de formações tipo e-learnings com o objetivo
de diminuir os custos com sessões
de formação.
1.000.000
0
2010
2011
2012
Total de correio (kg)
Total de carga (kg)
Indicadores da atividade manutenção e engenharia
Como foram conseguidos estes objetivos e quais os resultados obtidos?
Para a concretização destes objetivos foram realizadas e desenvolvidas várias iniciativas com impacto nos principais
indicadores da atividade que a seguir se apresentam.
No que respeita aos indicadores de atividade da manutenção e engenharia, o ano 2012 seguiu a tendência do ano
2011 que se pautou pelos resultados positivos obtidos ao nível da fiabilidade de despacho* em ambas as aeronaves,
com especial destaque para o A320. De referir que na SATA Internacional a gestão pelo cumprimento dos horários
publicados para a manutenção é realizada pela TAP Manutenção e Engenharia.
N.º de voos assistidos
100%
A320
98%
A310
96%
A310
A320
94%
92%
Como?
››Renegociando contratos;
››Colaborando com a área de operações de voo.
5.948.360
6.000.000
Escalas técnicas
Assistência prestada a aviões que
operam em escala técnica para reabastecimento nas escalas de Santa
Maria, nas Lajes e no Aeroporto de
Ponta Delgada.
Assistência a aeronaves
Domésticos Açores
50%
Domésticos Madeira
0%
Relativamente à atividade de carga
e correio, verifica-se que esta seguiu
a tendência decrescente observada
para o transporte de passageiros. De
salientar a diminuição acentuada da
quantidade de toneladas transportadas em cerca de 24%, face ao ano
2011 que fica a dever-se à diminuição da procura sentida a nível internacional, nacional e regional.
Assistência a terceiros
Assistência prestada a outras companhias aéreas, entre as quais a
SATA Internacional, a TAP, a Air Berlin e a Finnair.
No que respeita ao número de assistências prestadas, a SATA atravessou em 2012 um período onde se
verificou um ligeiro decréscimo nas
diversas tipologias de assistência.
Auto-assistência
2011
Assistência a terceiros
2012
Escalas técnicas
nov.
2011
dez.
jan.
fev.
mar.
abr.
mai.
jun.
jul.
ago.
set.
out.
nov.
dez.
0
3000
6000
9000
12000 15000
2012
* Fiabilidade de despacho apresentada de acordo com os dados disponíveis até à data de elaboração deste Relatório Integrado, referentes a Outubro
de 2012.
84
Relatório Integrado de 2012
85
MOVING UP
N.º de passageiros processados
1.800.000
O número de passageiros tem vindo a registar um decréscimo desde
2011 verificando-se a mesma tendência a nível da carga processada
que registou em 2012 uma quebra
de 12% face a 2011.
1.750.000
1.700.000
1.650.000
2010
2011
2012
Carga processada (kg)
Em 2012, reforçaram-se as atividades e compromissos com o projeto Moving
Up, cujos resultados se apresentam bastante positivos.
Opinião Geral dos Serviços de Assistência a Passageiros
Cerca de 57% dos clientes declara que o serviço prestado foi muito
bom, destacando-se quer a atitude
quer a simpatia com que os colaboradores SATA prestam o serviço.
60%
50%
40%
20%
10%
7%
5%
1%
0%
Muito bom
Bom
Satisfatório
Insatisfeito
N/Resp.
Atrasos nas partidas por responsabilidade da escala
9.500.000
9.000.000
8.500.000
8.000.000
7.500.000
2010
2011
2012
Evolução dos custos (milhares de euros)
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2010
2011
2012
Receita gerada
10.000.000
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
2010
2011
Receita de assistências
2012
Outras receitas
À semelhança da atividade de operações terrestres, foram várias as
iniciativas desenvolvidas para redução de custos, das quais se destaca
a reorganização e otimização das
instalações no aeroporto de Ponta
Delgada que resultou numa redução
do espaço utilizado e, consequentemente, do valor de rendas pagas e a
renegociação de contratos dos serviços de limpeza.
Estas medidas foram decisivas para
a diminuição dos custos que se cifram em 2012 em cerca de 13 milhões de euros, 9% menos que em
2011.
Receita gerada
No que respeita ao volume de receitas alcançado pela área de negócio
de handling importa salientar a quebra de 7% registada, face a 2011 – e
que se traduz em cerca de 663 mil
euros. Na origem destes resultados
esteve o decréscimo da procura
sentida a nível regional, nacional e
internacional com impacto na diminuição quer das receitas de assistências quer nas restantes receitas
desta área de negócio.
Importa ainda destacar a promoção da evolução do nível de qualidade do serviço prestado ao cliente através da aposta em inovação e, sobretudo, no cumprimento rigoroso dos indicadores de fiabilidade e pontualidade. Para conhecer
mais sobre desempenho operacional de transporte aéreo clique aqui.
Apoiando a qualidade de serviço salientam-se os processos de auditoria realizados com impactos no reconhecimento
e certificações de qualidade, ambiente e segurança e saúde no trabalho. Clique aqui para saber mais sobre foco na
segurança.
86
30%
30%
10.000.000
0
57%
Relativamente à percentagem de
atrasos nas partidas por responsabilidade da escala gerida pela SATA,
verifica-se uma diminuição desde
2010 de cerca de 2,5 pontos percentuais, evidenciando não só o impacto
positivo que o programa Moving Up
teve nas operações, como também o
aumento do nível de envolvimento
dos colaboradores na prestação de
um serviço com a máxima qualidade.
Evolução dos tempos de entrega da
primeira bagagem
Relativamente aos tempos de entrega da primeira bagagem é de
evidenciar, no geral, a melhoria dos
tempos desde 2010. Em particular,
atingiu-se em 2012 para bagagens
transportadas em aeronaves narrow
body tempos recorde de 12 minutos
e nas bagagens transportadas em
aeronaves turbo propulsores, continuou a verificar-se a tendência de
estabilidade que se sente nos últimos 3 anos.
Taxa de produtividade
Também o desempenho das equipas
que asseguram a assistência a aeronaves registou uma visível tendência positiva na taxa de produtividade, atingindo em 2012 um valor de
6%, apontando-se o projeto Moving
Up como o principal responsável.
6%
5,2%
5%
4%
2,9%
2,5%
3%
2%
1%
0%
2010
00:23
00:20
00:17
2011
2012
00:20
00:18
00:16
00:14
00:14
00:11
00:12
00:13
00:13
00:08
00:10
00:10
2011
2012
00:05
00:02
00:00
2010
Entrega 1ª bagagem turboprop
7%
Entrega 1ª bagagem Narrow body
Entrega 1ª bagagem wide body
6%
6%
5%
4%
3%
3%
2010
2011
3%
2%
1%
0%
2012
Relatório Integrado de 2012
87
Investimento total
Gestão de Aeródromos
A SATA Gestão de Aeródromos desempenha um papel crucial na gestão e exploração dos aeródromos regionais que se encontram sob a sua
tutela, de acordo com o contrato de
concessão firmado com o Governo
Regional dos Açores para os aeródromos das ilhas do Pico, Graciosa,
Corvo, São Jorge e para a aerogare
da ilha das Flores.
Em linha com as orientações estratégicas definidas para a SATA para o
ano de 2011, em 2012 a Gestão de
Aeródromos deu continuidade aos
seus objetivos que passam por assegurar níveis adequados de inovação
e desenvolvimento, que permitam
introduzir melhorias significativas
ao nível dos aeródromos, dotando
a Região Autónoma dos Açores de
infraestruturas aeroportuárias sofisticadas e adaptadas às exigências
do setor do transporte aéreo. Em
simultâneo, é objetivo desta área de
negócio assegurar que as condições
existentes nessas infraestruturas se
encontram de acordo com as exigências regulamentares de qualidade e
segurança impostas pelos organismos nacionais e internacionais. Neste sentido, a SATA tem vindo a dotar
os aeródromos sob a sua concessão,
dos níveis de segurança operacional
1.007.731 €
1010000
necessários, sem comprometer as
necessidades de controlo orçamental impostas pela estratégia geral
seguida pela Companhia.
Para 2013, pretende-se dar continuidade ao plano de investimentos
plurianual para os aeródromos regionais que prevê a aquisição de novos
equipamentos complementares de
meteorologia, equipamentos para
bombeiros e equipamentos de comunicação e a entrada em operativo
do sistema ILS (Instrument Landing
System).
Prevê-se ainda a conclusão dos planos de formação e de treino conforme estipulado pelo INAC, e a prossecução da gestão e desenvolvimento
do processo de certificação.
Uma vez que a SATA Gestão de Aeródromos se encontra sujeita às
obrigações decorrentes do contrato
de concessão de serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil,
enquadra-se nos seus objetivos estratégicos o desenvolvimento das
obras necessárias nos diversos aeródromos.
As atividades da gestão de aeródromos dividem-se em 3 departamentos.
9%
808400
Graciosa
0%
Corvo
15%
606800
Flores
15%
61%
Gestão de Aeródromos
405200
241.564 €
São Jorge
Pico
7.607 €
2000
Departamento de
Planeamento e Gestão
de Investimentos
Direção de Aeródromos
Regionais
Departamento de
Exploração Aeroportuária
Planeamento e Gestão de Investimentos
Encontra-se em execução, desde 1 de julho de 2005, o Contrato de Concessão do Serviço Público Aeroportuário de
Apoio à Aviação Civil nos Aeródromos das ilhas do Corvo, Graciosa, Pico, São Jorge e Aerogare da ilha das Flores.
Este contrato, estabelecido entre o Governo dos Açores e a SATA Gestão de Aeródromos, S.A., determina que, nos
termos das cláusulas 7.ª, no ponto 5, e 9.ª, constituem encargos da Região Autónoma dos Açores a construção de
novas estruturas aeroportuárias e a realização de certas obras de manutenção, pontuais e extraordinárias, os quais
poderão ser cometidos à Concessionária (SATA Gestão de Aeródromos, S. A.), que ficará responsável pela realização
dos mesmos.
Na sequência destes normativos contratuais, tem sido aprovado anualmente, por Resoluções do Conselho de Governo, o Plano de Investimentos dos Aeródromos Regionais, de acordo com o estipulado na cláusula 11.ª do referido
contrato, em que a SATA Gestão de Aeródromos, S. A., é incumbida da realização dos investimentos aí aprovados.
Em 2012, encontra-se em vigor a Resolução n.º 99/2012, de 29 de junho, que aprovou o plano de investimentos
plurianual para os aeródromos regionais, onde estão incluídos os investimentos em execução ao abrigo da Resolução
nº 61/2011, de 29 de Abril.
Os investimentos realizados no ano de 2012 cifraram-se num total de 1.645.628€, distribuídos pelas infraestruturas
portuárias, conforme se expõe a seguir.
Aeródromos Regionais e Exploração
Aeroportuária
A atividade operacional da SATA
Gestão de Aeródromos depende em
grande escala da atividade de transporte aéreo desenvolvida pela SATA,
nomeadamente no que respeita ao
tráfego inter-ilhas, assegurado pela
SATA Air Açores. Em 2012, do total
de movimentos registados nos aeródromos concessionados pela SATA,
96% corresponderam a tráfego operado pela SATA Air Açores e 4% ficou
a cargo de outras companhias, das
quais se destaca a TAP.
No geral, os aeródromos SATA registaram um movimento global de
4.140 movimentos (aterragens e
descolagens), durante o ano de
2012, verificando-se assim uma diminuição de 0,5% face ao ano anterior. De salientar que da totalidade
dos movimentos registados, o Aeródromo do Pico se mantém como líder
em 2012 seguido dos Aeródromos
de São Jorge e da Graciosa. O Aeródromo do Pico dispõe de uma quota
de 33% do total dos MOV que deriva
quer da dimensão da infraestrutura,
quer do facto de ser o único Aeródromo da concessão que assegura
ligações diretas a Lisboa.
Em simultâneo com a diminuição
dos movimentos verificou-se, em
2012, um decréscimo no número de
passageiros nos aeródromos SATA,
com especial destaque para os Aeródromos da Graciosa (-9%) e da Ilha
de São Jorge (-6%). Em linha com os
resultados obtidos nos movimentos,
o Aeródromo do Pico detém a maior
percentagem de passageiros, representando 42% do total de passageiros nos aeródromos SATA.
240.172 €
148.554 €
203600
Pico
São Jorge
Corvo
Graciosa
Total de movimentos por companhia aérea
3.964
SATA Air Açores
TAP Portugal
134
Outras
42
0
1000
2000
3000
4000
Evolução dos movimentos de aeronaves (MOV) nos aeródromos SATA
1500
1000
500
0
Corvo
Graciosa
2010
São Jorge
Pico
2012
2011
Evolução dos movimentos de passageiros (PAX) nos aeródromos SATA
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
Corvo
Graciosa
2010
88
Flores
São Jorge
2011
Pico
2012
Relatório Integrado de 2012
89
Operadores turísticos
Evolução do número de passageiros nas rotas SATA para USA
A área de negócio dos operadores
turísticos tem por objetivo servir de
alicerce estratégico entre a SATA e
o mercado norte-americano. Nesse
sentido, a SATA encontra-se ativa
nos EUA através da Azores Express
e no Canadá através da SATA Express, mercados historicamente ligados aos Açores e nos quais existe
forte possibilidade de captação de
clientes.
Deste modo, os objetivos estratégicos dos operadores turísticos da
SATA passam por promover a SATA
e os Açores no mercado norte-americano, contribuindo simultaneamente para reforçar a atividade
internacional operada pela SATA e
o turismo na Região Autónoma dos
Açores.
Em concreto, a SATA Express visa a
consolidação da presença da SATA
no mercado canadiano, sobretudo
junto das agências de viagem, enquanto que a Azores Express visa
reforçar o posicionamento da marca
SATA no mercado dos EUA, nomeadamente através da estabelecimento de diversas parcerias e acordos
com companhias aéreas locais.
Azores Express
O ano de 2012 caracterizou-se por
um aumento da frequência do voo
Ponta Delgada – Boston, com impacto, quer no número de passageiros
transportados por rota, quer no número de voos realizados.
74.000
72.855
73.000
72.000
71.000
70.000
69.505
69.000
68.000
Açores
De seguida apresentam-se os principais indicadores de desempenho de cada
uma destas empresas em 2012.
Em 2012, a atividade operacional da
Azores Express permitiu auferir um
total de receita na ordem dos 18 milhões de euros, com um load factor
de 73%. Importa também destacar
na atividade da Azores Express, o
plano de marketing aprovado pela
ATA na promoção dos Açores nos
EUA, cujos impactos se fizeram sentir quer no volume de vendas, quer
nos níveis de ocupação dos voos
regulares. Adicionalmente, os novos
acordos interline estabelecidos (ver
mais detalhe em novos mercados),
irão permitir aumentar o leque de
ofertas SATA nos Estados Unidos da
América, nomeadamente na costa
da Califórnia, Washington, Filadélfia
e Nova York.
68.482
67.000
66.000
2010
2011
2012
Evolução da repartição do número de voos por rota
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
66
55
50
34
52
312
34
50
318
36
78
TER/OAK/YHM/TER
296
TER/BOS/TER
LIS/BOS/LIS
PDL/BOS/PDL
2010
2011
2012
PDL = Aeroporto de Ponta Delgada; TER = Aeroporto da ilha Terceira; LIS = Aeroporto de
Lisboa; BOS = Aeroporto de Boston (Logan); OAK = Aeroporto de Oakland (USA); YHM =
Aeroporto de John C. Munro Hamilton (Canadá)
SATA Express
Em 2012, verificou-se um aumento do número de passageiros, devido principalmente à parceria que foi estabelecida
com a Associação de Turismo dos Açores (ATA), através da qual se divulga o destino Açores neste mercado. Além
disso, importa destacar as iniciativas internas desenvolvidas no sentido de melhorar a eficiência nas operações, nomeadamente a informatização de toda a esfera comercial e a cultura de maior responsabilização dos colaboradores
no desempenho das suas tarefas.
Evolução do número de passageiros nas rotas
SATA para Toronto
Evolução da repartição do número de voos por rota
600
500
97
84.000
400
137
82.000
300
80.000
200
22
34
234
86.000
85.117
78.000
77.285
76.000
77.461
72.000
2010
2011
2012
68
126
98
22
33
224
22
34
214
OPO/YYZ/OPO
LIS/YYZ/LIS
PDL/YUL/PDL
TER/YYZ/TER
100
0
74.000
95
PDL/YYZ/PDL
2010
2011
2012
PDL = Aeroporto de Ponta Delgada; TER = Aeroporto da ilha Terceira; LIS =
Aeroporto de Lisboa; OPO = Aeroporto do Porto; YYZ = Aeroporto de Toronto (Pearson); YUL = Aeroporto de Montreal (Pierre-Elliot-Trudeau)
Em 2012, a atividade operacional da SATA Express permitiu auferir um total de receita na ordem dos 17 milhões
de euros, com um load factor de 78%. O ano de 2012 ficou também marcado pela criação de um novo balcão SATA
Express no aeroporto de Toronto e de registar a ausência de reclamações durante o ano, revelador de uma melhoria
do serviço prestado. Merecem ainda destaque os acordos de interline concretizados (ver mais detalhe em novos mercados) que facilitarão as ligações dos vários pontos do Canada à nossa gateway de Toronto.
90
Sabia que a SATA e os Açores foram a escolha da PTANA – Professional
Travel Agents of North America (Associação de Agentes de Viagens Norte
Americana) para realização da sua 4ª Conferência Anual?
A PTANA escolheu os Açores para a realização da sua 4ª Conferência Anual, no mês de Dezembro de 2012, sendo
a SATA a companhia aérea recomendada para transporte dos conferencistas. Esta escolha, que ocorreu por unanimidade, é um reconhecimento do trabalho realizado pela SATA na promoção dos Açores e, ao mesmo tempo, uma
oportunidade de dar a conhecer as características que tornam o arquipélago num dos destinos mais carismáticos e
belos do mundo.
Este evento vem reforçar a estratégia da SATA de aumento da notoriedade da marca nos Estados Unidos da América,
bem como, de captação de tráfego para os Açores e visa um maior desenvolvimento das parcerias que têm sido realizadas neste mercado, como o acordo de Interline estabelecido entre a SATA e com a US Airways.
O evento foi realizado com sucesso e contou não só com o apoio da SATA mas também da Be Travel Group e da Associação de Turismo dos Açores.
Relatório Integrado de 2012
91
Foco na
segurança
Como é que a SATA garante o cumprimento destas diretrizes?
Gestão e implementação do
Sistema de Segurança.
Autoridade para estabelecer
os elementos do sistema,
especificidades do sistema interno
de reporte, de investigação e
inspeção e, também, presidir ao
Accountable
Comité de Segurança.
Manager
Operações
A Empresa existe com o objetivo de trazer a
cada dia, o Mundo aos Açores e levar os Açores
ao resto do Mundo, tendo como objetivo
final garantir que os clientes se deslocam
e transportam os seus bens em perfeitas
condições de segurança.
Sabia que a SATA está numa fase avançada de
implementação de um Safety Management System
(SMS) e de um Security Management System (SEMS)?
“93% dos stakeholders
auscultados considera
que a SATA é uma
empresa segura.”
A SATA tem como principal foco e preocupação garantir a segurança das suas operações e tem vindo a implementar um Safety Management System (SMS), assente nas recomendações da International Civil Aviation Organization
(ICAO).
O SMS consiste num sistema de gestão integrada assente numa filosofia de cultura de reporte, que engloba, a monitorização de conformidade através de auditorias, formação, entre outras iniciativas, como a divulgação de informação
em newsletters com periodicidade trimestral..
A SATA empenha-se, diariamente, na concretização de várias diretrizes, sendo a melhoria contínua do nível de segurança aceitável obtida através da monitorização e avaliação permanente, garantindo ao mesmo tempo a existência
de um plano de resposta a emergência.
Diretrizes
Fomentar uma política não
punitiva de reportes de fatores de risco, que possam
potenciar a ocorrência de
incidentes ou acidentes,
em voo, na manutenção ou
serviços de apoio às aeronaves (just culture).
Garantir ações preventivas
e corretivas, incluindo a manutenção das aeronaves,
instalações, equipamentos
e execução das tarefas de
suporte à operação.
Identificar atempadamente
as ocorrências e avaliar os
riscos, de modo a, subsequentemente, eliminá-los
ou reduzi-los a níveis aceitáveis.
Adoção das práticas
e padrões preconizados nos sistemas
de Qualidade, Safety
e Security da SATA,
promovida, também,
com a realização de
diversas ações de
formação, nesta
matéria, e com a
implementação de
um clima de just
culture.
Colaboradores
SATA
Responsável pela gestão de
situações de crise e emergência.
Comité de resposta
à emergência
Gestores de
Safety e Security
Diretores de Operações,
Manutenção, Operações
Terrestres e Treino e
Instrução de Tripulações
Gestão e implementação
do Sistema de Segurança
Operacional (Safety) e de
Segurança Contra Atos
Ilícitos (Security), de acordo com o SMS e o SEMS.
Envolvimento com as
principais entidades e
autoridades de
certificação do setor da
aviação (e.g.: INAC, IATA).
Implementação dos requisitos de segurança, monitorizados pela
Qualidade e através da realização de auditorias internas e
da monitorização de voos.
Manutenção preventiva e corretiva.
Formação e treino.
Formação
As ações de formação em matéria de segurança são uma constante na SATA e cobrem todas as áreas, desde os colaboradores com funções administrativas até aos colaboradores com funções operacionais. Entre outras ações regulares, a SATA tem realizado ações de formação em temas relacionados com fatores humanos na aviação, destinado ao
pessoal navegante, oficiais de operações de voo, colaboradores de operações terrestres e pessoal relacionado com a
atividade de manutenção. Em 2013, parte desta formação irá ser ministrada no novo Centro de Formação Aeronáutica dos Açores http://www.sata.pt/pt-pt/sata/centro-de-formacao/formacoes
Gestão de emergência > 382 participantes
Gestão de risco > 149 participantes
Fatores humanos > 271 participantes
Simulação de voo > 313 participantes
Substâncias perigosas > 527 participantes
Higiene e segurança > 129 participantes
11.709 horas de
formação relacionada
com segurança em
2012
>Adaptação física ao
cockpit, instrumentos
e comandos;
>Software dos
computadores de
bordo;
>Checklists
Fatores humanos na aviação
Complacência,
Fadiga, Falta de
Sensibilização/
Consciência
Fadiga/Stress,
Pressão,
Distração
Comunicação,
Assertividade,
Trabalho de
Equipa
>Comunicação;
>Just culture
>Manuais de operação
Falta de
Recursos,
Conhecimento,
Normas/Regras
Cumprir as regulamentações e requisitos aplicáveis
Ações de formação
92
Relatório Integrado de 2012
93
Prevenção, Monitorização, Reporte e Resposta
Manutenção de Aeronaves
Manutenção preventiva
Manutenção corretiva
(não planeada)
Inspeções periódicas no sentido de
manter a aeronave na sua condição
de desenho original e prevenir a
ocorrência de falhas no decorrer da
sua operação:
››Manutenção de linha (efetuada na
placa);
››Manutenção de base (efetuada no
hangar).
››Manutenção não planeada que tem
como objetivo a resolução rápida
e eficaz de danos ou falhas que
surjam no decorrer da operação
da aeronave, de forma a devolver
a mesma ao serviço no mais curto
espaço de tempo.
Monitorização e auditorias
A SATA é sujeita de forma periódica a processos de auditoria externos mas
também internos. Para tal, a SATA conta com uma bolsa de auditores internos de segurança (7 auditores), que efetuam verificações, nomeadamente
às áreas operacionais, assim como ao desempenho dos seus prestadores de
serviços. Assim, estas auditorias são transversais aos processos e procedimentos de todas as áreas de negócio da SATA e assumem um papel crítico
na medida em que, a existência de não conformidades relevantes, poderá
colocar em causa as certificações atuais com impactos profundos na sua atividade.
Número de auditorias realizadas por área
3
8
Organização
10
Operações de Voo
9
Operações Terrestres
7
Aeronavegabilidade
Manutenção
17
Empresas Manutenção
Em 2012, ocorreram seis eventos de
paragens planeadas para grandes
inspeções às aeronaves da SATA Internacional e dois eventos na SATA
Air Açores. Adicionalmente, foram
asseguradas assistências às aeronaves da SATA, em Lisboa, através de
inspeções de trânsito, bem como, o
acompanhamento técnico das mesmas em voos charter e outras operações, cuja escala ou destino não
possuem manutenção certificada.
195 auditorias
internas realizadas,
141 das quais na
SATA Air Açores e as
restantes na SATA
Internacional.
320 não
conformidades (NC)
detetadas, 273 das
quais na SATA Air
Açores e as restantes
na SATA Internacional
Redução de 16%
face ao ano anterior
na SATA Air Açores
e de 32% na SATA
Internacional.
Não conformidades detetadas e encerradas
100
81
76
75
69
69
47
50
Encerradas
22
25
Detetadas
0
2010
2011
2012
Em 2012, na SATA Air Açores, iniciou-se o processo de contratação do serviço de monitorização da operação da frota
Q200, alargando desta forma a esta frota os procedimentos que já existiam para as frotas Q400, A310 e A320. Esta
ferramenta permite analisar o cumprimento dos requisitos operacionais de voo, aumentando os níveis de qualidade
de serviço e segurança operacional.
94
Registos e Certificações
Uma vez que para a SATA, a segurança dos clientes e colaboradores é uma prioridade, a par com a segurança desses
e das mercadorias transportadas, a transportadora aérea tem colaborado e trabalhado com as principais entidades
e autoridades de certificação do setor da aviação (e.g.: INAC, IATA), no sentido de assegurar que todos os requisitos
e boas práticas nestas matérias são cumpridas e estão em conformidade (clique aqui para mais informações sobre
reconhecimentos e certificações da SATA).
Just Culture
A SATA está consciente que um clima organizacional de Just Culture propicia um ambiente de maior responsabilidade,
que melhor suporta e alavanca um desempenho ótimo, num espaço relacional de risco que é o setor da aviação.
JUST CULTURE
Monitorização e Reporte
Clima Organizacional
Criação de um clima de confiança no qual as
pessoas são encorajadas (e até mesmo recompensadas) a reportar informação essencial sobre a segurança (incidentes), estando
bem definidos e sendo conhecidos os comportamentos aceitáveis e inaceitáveis.
Monitorização de uma forma eficaz da segurança dos colaboradores, de forma a identificar áreas de melhoria, no sentido de manter
o ambiente de trabalho seguro. Além do reporte obrigatório de ocorrências, existência
um sistema de reporte não punitivo de ocorrências, facultativo e anónimo, no sentido de
melhorar a qualidade e segurança da operação.
Para poder reportar ocorrências de forma facultativa, os colaboradores da SATA dispõem
de uma caixa de reporte de ocorrências em
todas as áreas, o portal MySata dispõe de página dedicada ao reporte eletrónico, dividido
nas áreas de safety e security, e existe também um formulário a bordo criado para este
tipo de reporte.
De que forma a SATA se prepara para atuar em caso de emergência?
››Manual de Procedimento de Emergência, que define a Política de Emergência, os responsáveis pela sua gestão assim como os planos de ação necessários executar, caso se verifique a ocorrência de algum dos eventos previstos;
››Grupo de Gestão de Emergência, criado em 2007, equipa de trabalho multidisciplinar que tem como objetivo gerir
situações de crise e emergência que possam ocorrer na atividade operacional (desastres naturais, ataques terroristas, entre outros);
››Formação para situações de emergência, parte integrante do plano de formação;
››Em 2012 foram realizados 3 simulacros, nos aeroportos do Pico, São Jorge e Graciosa;
››Care team, grupo constituído por 129 elementos, dos quais 65 têm formação, é composto por colaboradores da
SATA no ativo ou na reforma, formados para atuação perante uma crise grave.
Meios de socorro a bordo
››Existência de equipamentos de oxigénio de primeiros socorros para auxílio a passageiros em caso de necessidade –
destacando-se 2012 a introdução destes equipamentos na frota da SATA Air Açores, alargando esta prática a toda
a frota da SATA;
››Disponibilização de desfibrilhadores em todos os aviões, de acordo com o Plano Nacional de Desfibrilhação Automática Externa e incluindo formação aos chefes de cabine em suporte básico de vida e desfibrilhação – de referir neste
domínio que a SATA é uma entidade oficial de formação da American Heart Association (AHA), em parceria com uma
empresa de formação e consultoria na área médica.
Relatório Integrado de 2012
95
Pessoas
“65% dos stakeholders
considera que a SATA
proporciona aos seus colaboradores as devidas
condições de higiene
e segurança para o desenvolvimento das suas
funções”
Dias de trabalho perdidos por natureza de lesão
SATA Air Açores
Dores na coluna
163
15
Contusão
288
206
75
179
Entorse
294
310
Lesões diversas
Luxação e hematomas
Para a SATA, a saúde e a segurança dos colaboradores são uma prioridade,
tendo em 2009 sido definida uma Política Integrada de Segurança e Saúde
no Trabalho e Ambiente e implementado um sistema de gestão que assegura o seu cumprimento e que foi em 2012 certificado (clique aqui para mais
informações sobre a certificação do sistema de gestão integrado da SATA).
Queimadura
2011
2012
10
1065
SATA Internacional
Ambições para
2013
no âmbito do SATA Saudável
Criação de uma plataforma
que possibilitará aos colaboradores beneficiar de um
acompanhamento individual, incluindo: registo com informação básica de saúde,
controlo gráfico do Índice de
Massa Corporal, programa de
nutrição adaptado às suas
necessidades, entre outras
funcionalidades.
90
72,3
58,3
42,2
23
416
404
1063
560
2010
8
229
2011
39
2012
25
1065
A análise minuciosa da sinistralidade laboral resulta num plano de prevenção de riscos profissionais, elaborado anualmente, no qual são apresentadas as situações não conformes mais comuns e as ações corretivas e de melhoria
necessárias.
72
36
3.964
603
Em 2012, em termos de dias perdidos por natureza de lesão, na SATA Air Açores, foi a contusão a lesão que conheceu mais registos entre os colaboradores, enquanto que na SATA Internacional foi o barotraumatismo. As categorias
profissionais que registaram mais acidentes foram os operadores de rampa, no caso da SATA Air Açores, e o pessoal
navegante comercial, no caso da SATA Internacional.
82,1
54
153
147
0
Evolução da taxa de incidência*
87,7
37
34 84
48
82
10
43 80
Dores na coluna
Contusão
Entorse
Lesões diversas
Luxação
Barotraumatismo
Queimadura
Outras lesões choque
Fratura
Inchaço
O SATA SAUDÁVEL pretende responder à necessidade de implementar estilos de vida saudáveis, através da apresentação de vídeos sobre exercícios de postura nos locais de trabalho, assim como, de um programa de nutrição
desenvolvido para cada colaborador. Esta iniciativa visa, ainda, otimizar e promover as boas práticas de saúde entre
os colaboradores e melhorar os seus níveis de produtividade e bem-estar. Este programa pretende, ainda, contribuir
para a redução de acidentes de trabalho e, consequentemente, para a redução do número de dias de indisponibilidade
para o trabalho.
››Atualização das matrizes de perigos e riscos;
››Elaboração de estudo de avaliação dos fatores de risco inerentes a barotraumatismos, em parceria com a Universidade dos Açores;
››Formação em segurança e saúde no trabalho;
››Sensibilização para o conceito de quase-acidente e incentivo ao seu registo
por parte dos colaboradores.
2010
0
saudável
Sinistralidade Laboral
No sentido de reduzir as taxas de incidência e gravidade dos acidentes de
trabalho, a SATA desenvolveu as seguintes ações, de acordo com o Plano de
Objetivos, Metas e Ações – 2012:
504
334
Outras lesões choque
Compromissos na área da segurança assumidos na Política Integrada de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente:
››Melhorar continuamente a gestão da segurança e saúde no trabalho;
››Investir em meios técnicos e desenvolver processos para minimizar os acidentes de trabalho e prevenir as doenças relacionadas com o trabalho;
››Envolver e formar os colaboradores e seus representantes com o objetivo
de os sensibilizar para a importância da adoção de boas práticas de trabalho;
››Assegurar o cumprimento da conformidade legal a nível da segurança e
saúde no trabalho.
Sabia que a SATA tem
implementado um
Programa de Estilos de
Vida Saudável
SATA SAUDÁVEL?
851
562
321
31
14
Barotraumatismo
609
389
Medicina no Trabalho
No âmbito da Medicina no Trabalho, a SATA dispõe de um protocolo de vigilância da saúde dos colaboradores que
abrange todos os colaboradores e atua em três vertentes:
Medicina Preventiva
Medicina Curativa
Sensibilização
››Consultas e exames periódicos (bianuais ou anuais, consoante o colaborador tenha mais ou menos
de 50 anos);
››Rastreios diversos.
››Realização de consultas
por motivo de doença.
››Campanha de Prevenção do
consumo de alcool e substâncias psicotrópicas;
››Sensibilização para a adoção
de postura correta para prevenir lesões do músculo;
››Publicação de artigos na revista interna Team Spirit.
37,7
18
0
2010
2011
2012
SATA Internacional
SATA Air Açores
Protocolo de vigilância da saúde dos colaboradores
* Taxa de incidência = Número total de acidentes de trabalho / Número médio de colaboradores x 1000
96
Relatório Integrado de 2012
97
Cultura
ambiental
“79 % dos stakeholders
inquiridos considera que
a SATA é uma empresa
ambientalmente
responsável.”
Gestão Ambiental
A SATA entende que a preservação do ambiente é um princípio base de atuação, especialmente num contexto empresarial cada vez mais competitivo e com
necessidades de otimização de recursos. Considerando que é essencial que as
políticas de gestão estejam também orientadas para uma crescente responsabilidade ambiental, a SATA tem definida uma Política Integrada de Segurança e
Saúde no Trabalho e Ambiente em que se compromete, relativamente ao ambiente, a:
››Melhorar continuamente o desempenho ambiental;
››Minimizar os efeitos negativos decorrentes da atividade global da
Empresa;
››Investir em meios técnicos e desenvolver processos para atingir
uma maior compatibilidade ambiental;
››Envolver e formar os colaboradores
e seus representantes com o objetivo de os sensibilizar para a importância da adoção de boas práticas
ambientais;
››Assegurar o cumprimento da conformidade legal a nível ambiental.
Sabia que em 2012 a SATA se tornou na primeira transportadora aérea
portuguesa com um Sistema de Gestão Integrado (SGI) de Segurança e
Saúde no Trabalho e Ambiente, certificado?
Com a certificação do SGI pela Associação Portuguesa de Certificação – APCER, a SATA, a primeira transportadora
aérea portuguesa a obter a certificação de acordo com as normas NP EN ISO 14001:2004 resultado de dois anos de
muito trabalho e empenho, no sentido de dotar a atividade da Empresa de padrões de qualidade com vista à excelência dos serviços que presta.
As bases da certificação em segurança e ambiente que, a partir de agora, a SATA integra nos seus serviços, assentam
no compromisso de ter e manter as melhores práticas na preservação do ambiente, na melhoria das condições de
segurança e saúde no trabalho. O processo de certificação abrangeu todos os estabelecimentos da responsabilidade
da SATA situados nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, em Portugal Continental, envolvendo todos os
seus colaboradores, incluindo a gestão de topo. No âmbito deste processo foi ainda desenvolvido um Manual de Segurança, Saúde do Trabalho e Ambiente, que refere os meios adotados para assegurar a gestão de segurança, saúde
do trabalho e ambiente da SATA.
Esta certificação coloca a SATA como uma empresa de referência nestes domínios, cujos resultados estarão diretamente ligados com o comprometimento dos colaboradores com a cultura, valores, missão e objetivos da organização.
98
“Esta certificação é um testemunho claro e inequívoco que a SATA não
se limita apenas a cumprir a legislação pertinente nestes importantes
domínios, mas, sim, adota, de forma proativa e empenhada, as melhores
práticas de gestão nestas matérias (…). A postura da SATA em adotar as
melhores práticas de gestão tem sido apanágio transversal a toda a sua
atuação e decorre do enorme respeito pela sua responsabilidade social,
ambiental e económica.”
António Menezes, CEO da SATA
O desenvolvimento e implementação do SGI implicou um levantamento detalhado e uma avaliação sistemática dos
aspetos e impactes ambientais, resultantes da atividade da SATA. Assim, foram e têm sido desenvolvidas ações e
iniciativas para controlo e mitigação destes efeitos negativos focadas nos seguintes quatro eixos de atuação:
›› Eficiency and You (SATA Air Açores);
›› Dynamic Efficiency Project (SATA Internacional);
›› Monitorização dos consumos de combustível, eletricidade e água nos aeródromos;
›› Instalação de contadores nos geradores
de emergência;
›› Armazenamento de óleos e produtos
químicos em bacias de retenção.
Otimizar o
consumo de
recursos
Reduzir a
produção de
resíduos e impacte
das descargas no
ambiente
›› Campanhas de sensibilização para a redução/reutilização de papel;
›› Criação de condições para a sepapração/
condicionamento de resíduos sólidos valorizáveis a bordo da SATA Internacional;
›› Recolha seletiva de resíduos nos aeródromos;
›› Inspeção aos equipamentos que contêm gases refrigerantes;
›› Instalação de separador de hidrocarbonetos;
›› Contenção de derrames;
›› Obtenção de licenças de descargas de águas residuais.
Mitigar as
Alterações
Climáticas
›› Manual de monitorização das emissões de
carbono;
›› Manutenção preventiva e inspeções periódicas aos veículos;
›› Avaliação das emissões de compostos
orgânicos voláteis (COV);
›› Medição de efluentes gasosos emitidos
pelos queimadores das cabines de pintura.
Preservar a
biodiversidade
›› Protocolo de cooperação entre a Azorina
e a SATA;
›› SATA Forest;
›› Projeto United Nations Decade on Biodiversity.
Despesas com proteção ambiental > 27.834 €
Adicionalmente, a SATA tem como
objetivo assegurar que os fornecedores e prestadores de serviço se
regem pelos princípios da SATA, formalizados nas Regras de Ambiente
e Segurança para prestadores de
Serviço, através da realização de
auditorias e disponibilizando formações SATA no âmbito de Ambiente e
Segurança aos mesmos (para mais
informações sobre a gestão de fornecedores clique aqui).
A SATA encontra-se associada à iniciativa Fly Greener, desenvolvida
pela IATA, no sentido de promover a
sustentabilidade ambiental no setor.
Ambições para
2013
››Desenvolver e implementar metodologia adequada
para monitorização do consumo de eletricidade, água
e combustíveis;
››Obter certificado energético de todos os edifícios
(Aerogares de São Jorge,
Graciosa, Pico, Flores e Corvo).
Relatório Integrado de 2012
99
Otimizar o consumo de recursos
Desempenho 2012
Consumo de água da rede pública* > 7.137 m3
Consumo de eletricidade* > 1.214 GJ
Consumo de jet fuel nas aeronaves > 3.219 mil GJ
Consumo de gasóleo de outras viaturas e equipamentos* > 36.404 litros
Consumo de papel > 20 toneladas
Mitigar as alterações climáticas
A redução de custos,
através do controlo
e monitorização de
consumos, diminui a
pegada ecológica da
SATA, promovendo
a Sustentabilidade
Ambiental.
Consumo de jet fuel da frota de aeronaves (103 GJ3)
3500
3.251
3.367
- 4%
3.219
0
2010
2011
2012
Em 2012, o consumo de papel sofreu uma diminuição de 9% relativamente ao ano anterior, em resultado
das iniciativas de utilização de documentos digitais, em detrimento dos
de papel.
Em 2012, o consumo de jet fuel das aeronaves teve uma redução de 4% face
ao ano anterior, atingindo uma quantidade de 72.182 toneladas. A operacionalização dos projetos Eficiency and You, iniciado em 2012, e Dynamic
Efficiency Project (DEP), iniciado em 2011, contribui para este resultado, por
via da implementação de medidas de racionalização de consumo de combustível, nomeadamente:
Consumo de papel (t)
››Otimização do cost index que determina a velocidade mais económica para
se voar, minimizando a razão entre custos operacionais e o custo de combustível;
››Atualização dinâmica do plano de voo;
››Voo, sempre que possível, no nível ótimo de cruzeiro;
››Minimização do uso do APU (Auxiliary Power Unit);
››Utilização de diferentes configurações de descolagem, convenientemente
adaptadas à pista em uso;
››Táxi após a aterragem, com um motor, desde que se verifiquem as condições apropriadas para tal;
››Incremento da periodicidade da lavagem dos motores;
25
20
21
20
0
2010
2011
O setor da aviação é um setor pioneiro no que respeita à consciencialização ambiental.
À semelhança de outras indústrias, também a indústria da aviação tem vindo a assumir um papel relevante na redução das emissões de carbono, comprometendo-se com métricas globais, perfeitamente definidas para o concretizar.
Vão as companhias aéreas conseguir reduzir as suas emissões de carbono?
Estima-se que, para limitar o aquecimento global em 2ºC, os países tenham que reduzir o rácio emissões de carbono
– PIB em 5,1% por ano, até 2050. Para isso, todos os setores terão de se comprometer e assumir um papel preponderante para assegurar o cumprimento deste objetivo, nos quais se inclui o setor da aviação, que atualmente é responsável por 2% do total de emissões de gases de efeito de estufa.
Para atingir esta meta, o setor da aviação tem vindo a focar-se em cinco áreas principais:
Dynamic Efficiency Project
A SATA elaborou e disponibilizou um
folheto intitulado “ Água e Energia”
que descreve “dicas” para racionalização do consumo de água e energia.
O Impacto do CO2 no setor do transporte aéreo
››Combustíveis alternativos – aumento do uso de biocombustíveis, com redução das emissões de carbono;
››Tecnologia - melhorias na produção aeroespacial, como a aerodinâmica das aeronaves, o uso de materiais mais
leves e motores de combustão mais eficientes, que permitem a redução do consumo de combustível por quilómetro
voado;
››Infraestruturas/Operações – implementação de medidas como a gestão do tráfego aéreo (ATM), que tornou as rotas
mais diretas, e nos próprios aeroportos, como o uso de veículos terrestres na pista, permitem a diminuição do uso
de combustíveis e consequente redução da emissão de CO2;
››Business – o aumento da eficiência por passageiro pode ser por via de economias de escala que se atingem com
aeronaves maiores e assegurando a maximização dos load factors;
››Créditos de carbono - caso as companhias aéreas ultrapassem os níveis de emissões de carbono que lhes são
permitidos, terão que comprar créditos de carbono, tendo naturalmente impacto na estrutura de custos das organizações.
As emissões de carbono provenientes do setor do transporte aéreo são, desde 2012, consideradas no Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), sendo atribuído a cada companhia aérea um montante de créditos de emissões
determinados com base nas suas emissões de carbono históricas. Caso as empresas ultrapassem este valor, terão de
adquirir créditos de emissões. Por se tratar de uma deliberação da Comissão Europeia, esta medida implicou também
que os voos de e para a União Europeia (UE) tivessem que despender dos créditos de emissões correspondentes ao
montante de emissões libertadas durante o voo.
No entanto, em Novembro de 2012, devido à elevada pressão internacional, a Comissão Europeia decidiu suspender
por 12 meses a contabilização e comercialização das emissões de carbono provenientes dos voos internacionais. Ou
seja, nos voos de e para a UE as companhias aéreas não necessitam de contabilizar as emissões de carbono o que,
naturalmente, impacta no número de créditos de emissões necessários.
O estabelecimento destes targets para a indústria da aviação exige um sistema regulador exigente.
O Impacto do CO2 na SATA
Desempenho 2012
Emissões de GEE > 238.337 toneladas de CO2
2012
A SATA, à semelhança das restantes companhias aéreas, encontra-se dependente do consumo de combustíveis para
desenvolver a sua atividade operacional diária. Este consumo de combustível é responsável pela emissão de gases
com efeito de estufa (GEE) que, no caso da SATA, atingiu em 2012 cerca de 238 mil toneladas de CO2.
* Estes consumos correspondem ao resultado das monitorizações efetuadas nos aeródromos (Corvo, Graciosa, Pico, São Jorge). Em 2013, a SATA
pretende desenvolver e implementar uma metodologia de monitorização
dos consumos dos diferentes recursos nas restantes áreas.
100
Relatório Integrado de 2012
101
Reduzir a produção de resíduos e impacte das descargas no ambiente
Emissões de CO2 (t)
Desempenho 2012
238.337
SATA
257.189
Total de resíduos produzidos > 37,9 t
Resíduos perigosos > 8,8 t
Óleos, solventes, panos contaminados, etc.
Resíduos não perigosos > 29,1 t
230.383
Papel, pneus, madeira, plástico, etc.
Taxa de valorização > 68%
0
50000
2012
100000
2011
150000
Número de derrames > 1
200000
2010
Sabia que a SATA possui um manual de monitorização das emissões de
carbono?
A SATA possui um manual de monitorização das emissões de carbono cuja aplicação resulta no respetivo inventário
das quantidades de CO2 emitidas. Este inventário é efetuado, trimestralmente, através de uma aplicação informática,
desenvolvida internamente, que elabora relatórios de acordo com os requisitos da APA.
Evolução da quantidade de resíduos produzidos na SATA
Resíduos produzidos (t)
Resíduos perigosos
Valorizados
Eliminados
Resíduos não perigosos
Valorizados
Eliminados
Total
2011
4,9
4,42
0,4
32
23,7
8,3
36,8
2012
8,8
7,02
1,78
29,1
18,9
10,2
37,9
Em 2012 verificou-se um aumento de cerca de 3% na quantidade de resíduos produzidos face ao ano anterior.
Sabia que a SATA tem
implementado um
Plano de Prevenção e
Gestão de Resíduos?
A SATA tem implementado um Plano
de Prevenção e Gestão de Resíduos,
transversal a todas as empresas.
Este plano estabelece as melhores
tecnologias e técnicas disponíveis
para a reciclagem, prevenção, reutilização e armazenamento de resíduos, assim como boas práticas
de gestão, no sentido de reduzir a
quantidade e/ou nocividade dos resíduos produzidos.
Adicionalmente, estabelecer a metodologia e as responsabilidades
para a recolha e transporte de todos
os resíduos produzidos pela SATA.
Promoção da recolha seletiva
Reciclar é, para a SATA,
mais do que uma
atitude de cidadania
ou um bom hábito, é
um dever.
Protocolo SATA – Azorina
Um dos objetivos do protocolo celebrado entre a SATA e a Azorina é contribuir para a compensação de emissões de
carbono resultantes das diversas deslocações, através da florestação de determinadas áreas, sendo que, em média,
a acumulação de 200 kg de carbono (equivalente a uma viagem entre os Açores e Lisboa) é feita por uma árvore em
aproximadamente 12 anos. Para mais informação sobre este protocolo clique aqui.
102
Consciente de que a produção de
resíduos da sua atividade poderá ter
impactes nefastos para o ambiente,
a SATA pretende minimizar este impacto por via da redução e eliminação, ou do correto encaminhamento
dos resíduos através de operadores
licenciados que otimizem a sua gestão.
Assim, em 2012 a SATA procedeu à
disponibilização de ecopontos nos
locais de trabalho, para recolha de
embalagens, plásticos, papéis e vidros, proporcionando as condições
necessárias a todos os colaborado-
res SATA para a cooperação na separação de resíduos.
A SATA é aderente da Sociedade
Ponto Verde (SPV), encontra-se
inscrita na Valorpneu, no Sistema
Regional de Informação Sobre Resíduos (SRIR) e Sistema Integrado
de Registo da Agência Portuguesa
do Ambiente (SIRAPA) em resultado da sua responsabilidade de gerir
as suas embalagens e resíduos de
embalagens, que coloca no mercado
regional e nacional, e enquanto importadora de pneus.
No que se refere à ocorrência de derrames, em 2012 ocorreu um pequeno derrame de óleo na placa, proveniente de uma aeronave aquando a
intervenção de manutenção da mesma. Este incidente foi imediatamente controlado e mitigado, tendo sido
produzido o safety report respetivo.
Relatório Integrado de 2012
103
Preservar a biodiversidade
A SATA avalia, numa perspetiva de melhoria
contínua, o potencial impacte das suas
atividades na biodiversidade, e a sua
abordagem, neste domínio, foca-se nos
seguintes eixos:
Promoção de atividades
com impactes positivos
na biodiversidade.
Apoio de iniciativas de
conservação da
natureza.
Integração da biodiversidade na atividade global
da SATA.
Envolvimento de todos
os colaboradores.
Promoção da Região
Autónoma dos Açores.
Parcerias com organizações e entidades relacionadas com a biodiversidade.
Com a implementação e certificação
do Sistema de Gestão Integrado, a
SATA reúne todas as condições para
gerir o seu impacte na biodiversidade e conduzir iniciativas em cada um
dos eixos de atuação.
O espírito Fly Greener continua!
A SATA aliou-se ao projeto que promove a continuação do Ano Internacional
da Biodiversidade por mais uma década, juntando-se a inúmeras companhias
aéreas e à AIRBUS na defesa de um futuro em harmonia com a Natureza.
A Direção Regional dos Assuntos do Mar enviou uma carta de agradecimento para a SATA pela colaboração prestada
nos esforços de recuperação de uma foca cinzenta juvenil, que arrojou dia 24 de janeiro, no Porto da Ribeirinha.
A SATA colaborou com o transporte do animal da Horta para Lisboa, o qual se realizou com total sucesso.
No agradecimento recebido é enaltecido o prestável serviço e toda a colaboração demonstrados pelos colegas do
terminal de carga da SATA, na cidade da Horta, durante todo o processo, desde a receção do animal até ao seu transporte.
104
Ainda no âmbito da missão Fly Greener, foi iniciado em 2011, em colaboração com a SPRAçores - Sociedade de Promoção e Gestão Ambiental
e atual Sociedade Gestão Ambiental
e Conservação Natureza – Azorina
S.A., o projeto de sensibilização ambiental SATA Forest, que representa
uma valiosa colaboração no Plano de
Ordenamento da Bacia Hidrográfica
das Furnas, que tem, entre outras
metas, a limpeza de terrenos e a
florestação de áreas para combate
à eutrofização (excesso de nutrientes) da Lagoa das Furnas.
Em outubro de 2012, a SATA celebrou um protocolo de cooperação com a
Sociedade Gestão Ambiental e Conservação Natureza – Azorina S.A, no sentido de:
››Contribuir para a sustentabilidade dos ecossistemas e do equilíbrio ambiental dos Açores, com particular incidência na Bacia Hidrográfica da Lagoa das
Furnas;
››Recuperar a paisagem protegida desta Bacia Hidrográfica;
››Prosseguir as medidas e as ações fundamentais decorrentes da aprovação
do Plano de Ordenamento da Bacia Hidrográfica da Lagoa das Furnas;
››Possibilitar aos passageiros da SATA a compensação das emissões de carbono, resultantes das suas deslocações;
››Dar a conhecer e envolver os funcionários e passageiros da SATA no projeto
de recuperação da Lagoa das Furnas.
Relatório Integrado de 2012
105
Aplicação de Resultados
Nos termos das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração da SATA Internacional – Serviços e
Transportes Aéreos, S.A. declara que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante na documentação
de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem
verdadeira do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A., e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição
da Empresa.
Nos termos das disposições em vigor, propõe-se que o Resultado Líquido dos Exercício - positivo de 11.531,01 euros
– seja aplicado do seguinte modo:
Resultados transitados
Reserva legal
10.954,46
576,55
11.531,01
Ponta Delgada, 15 de Fevereiro 2013
António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes
(Presidente)
Isabel Maria dos Santos Barata
(Administradora)
106
Relatório Integrado de 2012
107
108
Relatório Integrado de 2012
109
Resposta às boas práticas de Governance
Tema
Princípio de governo:
Transparência
Princípio de governo:
Controlo
Descrição
Obs.
Deve ser promovida uma cultura que promova a divulgação de informação de Cap. Modelo
forma clara, fiável e completa.
de Governo
(link para
pág. 22)
A sociedade deve garantir a existência de mecanismos de controlo interno e
externo transversais a todos os stakeholders em questões de ética, compliance
e gestão de risco.
Princípio de governo:
As autoridades da sociedade devem dispor dos poderes, integridade e recursos
Responsabilização
necessários para desempenharem adequadamente os seus deveres bem como
tomadas de decisão.
Princípio de governo:
Promoção de uma filosofia de resposta corporativa aos stakeholders da orgaAdaptabilidade
nização face a alterações nos requisitos económicos, sociais, industriais e competitivos.
Princípio de governo:
Os direitos dos sujeitos cujos interesses relevantes nas sociedades estejam leRespeito
galmente consagrados, ou estabelecidos devem ser respeitados, tendo a oportunidade de obter reparação no caso de violação dos seus direitos.
Princípio de governo:
O governo das sociedades deve ter em conta o respetivo impacte sobre o deIntegridade com o mercado sempenho económico, a integridade do mercado, os incentivos criados e a promoção de mercados transparentes e eficientes.
Princípio de governo:
A sociedade deve assegurar a correta segregação de funções entre os seus
Segregação de funções
órgãos de gestão e restantes departamentos organizacionais.
Estrutura de governo
O Modelo Latino prevê a existência de um Conselho de Administração e conselho fiscal. Nos casos previstos na lei, em vez de Conselho de Administração ou
de conselho de administração executivo, poderá haver um só administrador e
em vez de Conselho Fiscal um fiscal único.
Órgãos de gestão: Acionis- Os acionistas devem ter a oportunidade de participar e deliberar em assemtas
bleia-geral sobre as matérias que lhes são especialmente atribuídas pela lei
ou pelo contrato e sobre as que não estejam compreendidas nas atribuições de
outros órgãos da sociedade.
Órgãos de gestão: Assem- A mesa da assembleia-geral é constituída no mínimo por um presidente e resbleia Geral
petivo secretário. É convocada pelo Presidente da mesa ou, nos casos especiais
previstos na lei, por outros órgãos da sociedade e deve ser publicada.
Deve ser lavrada uma ata de cada reunião, devendo ser redigidas e assinadas
por quem nelas tenha servido como Presidente e Secretário.
110
Pág 22
Pág 22
Pág 22
Pág 22
Pág 22
Pág 22
Pág 22
Pág 22
Pág 23
Tema
Descrição
Remuneração dos órgãos A remuneração dos membros do Conselho de Administração deve permitir o
de gestão
alinhamento dos seus interesses com os da sociedade, bem como basear-se
na avaliação de desempenho e desincentivar a assunção excessiva de riscos.
A fixação das remunerações é competência do conselho geral e de supervisão
ou a uma sua comissão de remuneração ou à Assembleia Geral de acionistas ou
a uma comissão por esta nomeada.
Auditoria Interna e Gestão O auditor interno deve verificar a aplicação das políticas e sistemas de remude Risco
nerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno.
As sociedades devem criar sistemas internos de controlo e gestão de riscos
que permitam identificar e gerir o risco.
A sociedade deve definir uma política adequada de gestão de risco da qual
conste a identificação do perfil de risco, o comprometimento da gestão e a
definição de um plano de ação.
A gestão de risco deve identificar e avaliar, periodicamente, os riscos a que a
sociedade está exposta, em todas as vertentes organizacionais (económica,
ambiental e social) com o total apoio e colaboração dos órgãos de gestão.
A sociedade deve dispor de um plano estruturado de caráter preventivo que
identifica potenciais situações de crise com impacte significativo a nível financeiro, operacional, reputacional, social e ambiental.
A sociedade deve dispor de um responsável pela gestão de risco que defina a
política de gestão de risco e principais linhas orientadoras, assegure o processo
de avaliação de risco, defina os planos de ação e ajuste os recursos existentes
e o enquadramento da restante organização no processo.
Compliance
A informação financeira deve ser preparada, auditada e divulgada de acordo
com as normas contabilísticas e de relato financeiro e não financeiro.
A sociedade deve possuir um processo de revisão que assegure que a informação financeira disponibilizada espelha de forma correta, verdadeira e apropriada a sua atividade.
A organização deve criar uma função que assegure a monitorização das leis,
regulamentos e normas a que está sujeita, evitando o não cumprimento das
disposições legais.
A sociedade deve assegurar o cumprimento das normas regulatórias a que está
sujeita, garantindo que toda sua atuação está alinhada com o exigido (e.g.:
INAC, ISOs e IATA).
Comunicação
A sociedade deve dispor de procedimentos formais de comunicação de processos de mudança de caráter estrutural.
A sociedade deve dispor de um plano de comunicação devidamente alinhado
com as ações a desenvolver pela gestão e com informação estratégica a divulgar.
A sociedade deve dispor de um Relatório que evidencie o Modelo de Governo
da Sociedade no qual estejam identificados os principais riscos e o sistema de
gestão dos mesmos. Deve igualmente constar a divulgação das remunerações
dos órgãos de gestão, a política de rotação de pelouros do Conselho de Administração e as linhas gerais das políticas de comunicação de irregularidades.
Obs.
Pág 25
Pág 46
Pág 46
Pág 44
Pág 47
Pág 47
Pág 44
Pág 46
Pág 40
Pág 40
Pág 52
Pág 54
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Relatório Integrado de 2012
111
Anexo percurso profissional dos membros do Conselho de Administração
António Menezes
Habilitações Literárias
››PhD em Economics pela Boston College, EUA (2000);
››Master of Sciences in Economics pelo Boston College, EUA (1997);
››Pós-Graduação Programa Avançado de Gestão para Executivos (PAGE) pela Universidade Católica Portuguesa
(1995);
››Licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (1994).
Percurso Profissional
Desde 2007 que desempenha funções no Grupo SATA como Chief Executive Officer da SATA SGPS, SATA Air Açores,
SATA Internacional, SATA Gestão de Aeródromos, SATA Express e Azores Express. Simultaneamente é Professor e
Diretor da Pós-Graduação em Economia na Universidade dos Açores e ainda Investigador Associado no Centro de
Estudos de Economia Aplicada do Atlântico. A destacar, importa ainda referir as atividades e iniciativas de docência
e de investigação científica na área da economia: redação e publicação de diversos artigos em jornais de referência,
working papers e capítulos de livros; realização de apresentações em seminários e conferências de referência nacional e internacional.
Isabel Barata
Habilitações Literárias
››Licenciatura em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
(1988);
››Programa Avançado de Gestão para Executivos pela Escola de Pós-graduação em Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa (1995).
Percurso Profissional
Desde 2010 que é vogal do Conselho de Administração das empresas do Grupo SATA (SATA SGPS, SATA Air Açores,
SATA Internacional e SATA Gestão de Aeródromos). Anteriormente, em 2009 exerceu funções como Assessora da
Comissão Executiva da Eletricidade dos Açores e no período de 2002 a 2008 foi Diretora Regional de Turismo do
Governo Regional dos Açores.
Voltar à secção Modelo de Governo.
112
Relatório Integrado de 2012
113
114
Relatório Integrado de 2012
115
SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A.
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011
SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A.
(Montantes expressos em euros)
ATIVO
Notas
31 dezembro 2012
31 dezembro 2011
6
16.869.150
14.682.571
ATIVO NÃO CORRENTE:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Ativos por impostos diferidos
8
26.837
130.226
10
3.357.923
3.779.084
20.253.910
18.591.881
Total do ativo não corrente
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em euros)
ATIVO CORRENTE:
Inventários
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estados e outros entes públicos
Outras contas a receber
Diferimentos
Outros ativos financeiros
11
581.657
607.909
9
6.482.715
6.740.159
9
947.071
576.731
9 e 12
230.064
170.987
9
25.203.495
28.127.690
13
1.592.504
1.534.849
9
759.678
704.287
RENDIMENTOS E GASTOS
Notas
2012
2011
1.874.084
1.162.143
Vendas e serviços prestados
19
151.894.853
157.754.353
Total do ativo corrente
37.671.268
39.624.755
Subsídios à exploração
19
5.923.067
7.169.935
Total do ativo
57.925.178
58.216.636
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
11
(919.005)
(922.689)
Fornecimentos e serviços externos
20
(129.903.375)
(134.009.950)
Gastos com o pessoal
21
(26.450.937)
(28.421.446)
9
(122.826)
(220.518)
Provisões ((aumentos)/reduções)
15
245.522
1.132.020
Outros rendimentos e ganhos
22
5.617.100
2.789.618
Outros gastos e perdas
23
(2.702.843)
(2.400.682)
3.581.556
2.870.641
(1.665.982)
(2.433.082)
1.915.574
437.559
Caixa e depósitos bancários
4e9
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões)
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital realizado
14
5.000.000
5.000.000
Outros instrumentos de capital próprio
14
34.574.469
34.574.469
Reservas legais
14
491.622
491.622
Outras reservas
Resultados transitados
Outras variações no capital próprio
14
Resultado líquido do exercício
14
Total do capital próprio
329.178
329.178
(19.146.684)
(18.217.115)
(1.375.580)
(1.034.952)
19.873.005
21.143.202
11.531
(929.569)
19.884.536
20.213.633
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
(Gastos)/reversões de depreciação e de amortização
24
Resultado operacional antes de gastos de financiamento e impostos
Juros e rendimentos similares obtidos
25
803
3.471
Juros e gastos similares suportados
25
(1.182.072)
(1.198.503)
734.305
(757.473)
Resultado antes de impostos
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Provisões
15
383.420
668.942
Financiamentos obtidos
16
1.425.463
2.498.743
Passivos por impostos diferidos
10
Total do passivo não corrente
10.524
-
1.819.407
3.167.685
Imposto sobre o rendimento do exercício
(722.774)
(172.096)
Resultado líquido do exercício
10
11.531
(929.569)
Resultado por ação básico
0,012
(0,930)
PASSIVO CORRENTE:
Fornecedores
16
9.274.553
12.135.848
Adiantamentos de clientes
16 e 17
102.298
46.594
Estado e outros entes publicos
12 e 16
917.508
963.778
16
11.749.854
12.130.226
Acionistas
Financiamentos obtidos
Documentos pendentes de voo
Diferimentos
Outras contas a pagar
Outros passivos financeiros
16
7.910.617
1.046.760
3.12
1.058.052
1.362.105
18
680.794
400.610
16 e 17
2.773.921
4.731.131
1.753.638
2.018.266
Total do passivo corrente
16
36.221.235
34.835.318
Total do passivo
38.040.642
38.003.003
Total do capital próprio e do passivo
57.925.178
58.216.636
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por
naturezas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012.
O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de dezembro de 2012.
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
António Jorge Ferreira da Silva
António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes
(Presidente)
António Jorge Ferreira da Silva
António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes
(Presidente)
Isabel Maria dos Santos Barata
(Administradora)
116
Isabel Maria dos Santos Barata
(Administradora)
Relatório Integrado de 2012
117
SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A.
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31
DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em euros)
Capital próprio atribuido aos detentores do capital da empresa mãe
Notas
Posição no início do exercício de 2011
Aplicação de resultados do exercício findo
em 2010
Capital realizado
Outros instrumentos
de capital próprio
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Outras variações
no capital próprio
Resultado líquido
do exercício
Total
5.000.000
34.574.469
491.622
329.178
(14.339.708)
(196.159)
(3.877.407)
21.981.995
-
-
(3.877.407)
-
3.877.407
-
14
5.000.000
34.574.469
491.622
329.178
(18.217.115)
(196.159)
-
21.981.995
-
-
-
-
-
(838.793)
-
(838.793)
-
-
-
-
-
(838.793)
-
(838.793)
Posição no início do exercício de 2011
Variação de justo valor em instrumentos
financeiros de cobertura
14
Resultado líquido do exercício de 2011
-
(929.569)
(929.569)
(838.793)
(929.569)
(1.768.362)
(1.034.952)
(929.569)
20.213.633
Resultado integral
Posição no fim do exercício de 2011
5.000.000
34.574.469
491.622
329.178
(18.217.115)
Capital realizado
Outros instrumentos
de capital próprio
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Outras variações
no capital próprio
Resultado líquido
do exercício
Total
5.000.000
34.574.469
491.622
329.178
(18.217.115)
(1.034.952)
(929.569)
20.213.633
-
-
-
-
(929.569)
-
929.569
-
5.000.000
34.574.469
491.622
329.178
(19.146.684)
(1.034.952)
-
20.213.633
-
-
-
-
-
(340.628)
-
(340.628)
-
-
-
-
-
(340.628)
-
(340.628)
Capital próprio atribuido aos detentores do capital da empresa mãe
Notas
Posição no início do exercício de 2012
Aplicação de resultados do exercício findo
em 2011
14
Alterações no exercício
Variação de justo valor em instrumentos
financeiros de cobertura
14
Resultado líquido do exercício de 2012
-
11.531
11.531
(340.628)
11.531
(329.097)
(1.375.580)
11.531
19.884.536
Resultado integral
Posição no fim do exercício de 2012
5.000.000
34.574.469
491.622
329.178
(19.415.618)
O anexo faz parte integrante da demonstração das alterações no capital próprio para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012.
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
António Jorge Ferreira da Silva
António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes
(Presidente)
Isabel Maria dos Santos Barata
(Administradora)
118
Relatório Integrado de 2012
119
SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31
DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em euros)
Notas
2012
2011
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
152.061.306
157.357.625
(133.969.949)
(132.541.450)
(26.837.707)
(29.723.655)
(8.746.350)
(4.907.480)
(Pagamento)/recebimento do imposto sobre o rendimento
(401.977)
(151.393)
Outros recebimentos/(pagamentos)
7.803.021
9.926.989
Fluxos das atividades operacionais [1]
(1.345.306)
4.868.116
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis
(2.074.317)
Ativos intangíveis
(3.602.960)
(2.754)
(2.077.071)
(5.661)
(3.608.621)
803
803
3.471
3.471
Recebimentos provenientes de:
Juros e rendimentos similares
Fluxos das atividades de investimento [2]
(2.076.268)
(3.605.150)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
6.845.415
-
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
(1.435.210)
Juros e gastos similares
(1.182.072)
Fluxos das atividades de investimento [3]
(1.033.350)
(2.617.282)
(1.198.503)
(2.231.853)
4.228.133
(2.231.853)
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3]
806.559
(968.887)
Efeito das diferenças de câmbio
(94.618)
249.430
Caixa e seus equivalentes no início do exercício
4
1.162.143
1.881.600
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício
4
1.874.084
1.162.143
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012.
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
António Jorge Ferreira da Silva
António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes
(Presidente)
Isabel Maria dos Santos Barata
(Administradora)
120
Relatório Integrado de 2012
121
SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A.
Anexo às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012
(Montantes expressos em euros)
1 NOTA INTRODUTÓRIA
A SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. (“Empresa” ou “SATA Internacional”) foi constituída em 10
de dezembro de 1990, tendo sido designada por Oceanair – Transportes Aéreos Regionais, S.A. até 20 de fevereiro
de 1998.
A Empresa é uma sociedade anónima, com sede na Avenida Infante D. Henrique, em Ponta Delgada, e que tem por
objeto social a exploração da indústria de transporte aéreo comercial regular e não regular, de passageiros e respetiva
bagagem, carga e correio.
Em dezembro de 2007, a Empresa ganhou o concurso relativo à exploração das rotas de serviço público entre o Continente e a Região Autónoma dos Açores e entre esta e a Região Autónoma da Madeira, em regime de code-share com
a TAP para o período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2008. Subsequentemente, no decurso
do mês de dezembro de 2008, a Empresa ganhou a concessão para o exercício de 2009, em maio de 2009 para o
exercício de 2010, em dezembro de 2010 para o exercício de 2011 e em dezembro de 2011 para o exercício de 2012.
Do mesmo modo, a Empresa em dezembro de 2012 obteve aprovação da candidatura para as mesmas rotas para o
período de 19 de dezembro de 2012 a 18 de dezembro de 2013.
Em 31 de dezembro de 2012, a Empresa operava com: (i) três aviões Airbus A310-304, dois dos quais são propriedade da Empresa e um em regime de locação operacional; (ii) um avião Airbus A310-325 em regime de locação financeira; e (iii) mais quatro aviões Airbus A320 em regime de locação operacional.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 15 fevereiro de 2013. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral
de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.
atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condições necessárias para operarem
de forma pretendida, deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações
são calculadas sobre o valor de custo de aquisição deduzido do valor residual (20% do custo), segundo o método das
quotas constantes e a partir do momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, durante a vida útil
estimada desses componentes, nomeadamente:
››Reatores: 8 anos
››Trens de aterragem: 9 anos
No decurso do exercício de 2012, foi revisto o valor residual das aeronaves, tendo sido alterado de 10% para 20%,
dado ser o entendimento da Administração que tal percentagem é mais consentânea com a realidade operacional
atual das referidas aeronaves.
O valor das componentes é estimado com base no custo a incorrer na grande manutenção, sendo a vida útil acima
indicada o período estimado que decorre entre cada grande manutenção da referida componente. No decurso do
exercício de 2011, a Empresa procedeu à revisão das vidas úteis dos seus componentes nomeadamente reatores e,
decorrente da redução no exercício de 2011 do número de horas de voo e expetativas futuras da sua manutenção, a
mesma foi estendida até à vida útil total de 8 anos.
No caso das aeronaves adquiridas em estado de uso, é determinado o período remanescente entre a data de aquisição das aeronaves e o termo da sua vida útil estimada, não ultrapassando os 20 anos como vida útil total das mesmas. Em 31 de dezembro de 2012, as aeronaves da Empresa encontram-se totalmente amortizadas, exceto o valor
residual e parte das grandes manutenções realizadas subsequentemente à aquisição das mesmas.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios
económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
Atendendo ao facto que os ativos fixos relacionados com equipamentos de voo se encontram componentizados por
grandes classes, quando ocorre uma grande manutenção dos aviões a mesma é registada como ativo fixo tangível e
amortizada durante o período estimado até à realização da próxima grande manutenção. No caso de a grande manutenção ser antecipada, os valores líquidos contabilísticos da anterior grande manutenção serão desreconhecidos, por
contrapartida da demonstração de resultados do exercício.
2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Outros ativos fixos tangíveis
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho, e de acordo com a estrutura concetual, normas contabilísticas
e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, e que se
encontram consignadas, respetivamente, nos avisos 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de agosto
de 2009, os quais no seu conjunto constituem o Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”). De ora em diante, o
conjunto daquelas normas e interpretações serão designadas genericamente por “NCRF”.
Os restantes ativos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição.
3 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a partir do momento em que o bem se encontra
em condições de ser utilizado, sendo determinadas em função da vida útil estimada dos ativos, conforme segue:
Bem
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Anos de vida útil
5 - 18
5-7
Ferramentas e utensílios
5 - 12
Equipamento administrativo
4 - 10
Outros ativos tangíveis
3 - 20
3.1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos
livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
3.2 Ativos fixos tangíveis
Equipamento de voo
O equipamento de voo, adquirido em estado de uso, encontra-se refletido no balanço ao custo de aquisição na rubrica “Ativos fixos tangíveis – equipamento básico”, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente
122
As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a
estas estimativas é reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a diferença
entre o justo valor do montante recebido na transação ou a receber e a quantia escriturada do ativo e é reconhecido
em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
3.3 Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os
Relatório Integrado de 2012
123
riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como
operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
diferenças temporárias resultem de “goodwill” ou do reconhecimento inicial de
ativos e passivos que não através de operações de concentração empresarial.
Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades,
são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos ativos e o valor presente dos pagamentos
mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução
da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.
Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação
que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos
reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear.
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
A Empresa regista como custo do exercício os encargos a incorrer no futuro com revisões gerais dos aviões em regime
de locação operacional, os quais são registados na demonstração de resultados dos exercícios em função das horas
voadas por cada avião, no âmbito do contrato de manutenção, em que é estabelecido o pagamento de um montante
fixo por hora de voo efetuada pela aeronave (Nota 15).
3.4 Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis que compreendem, essencialmente, licenças informáticas, encontram-se registados ao custo e
são amortizados pelo método das quotas constantes durante um período de três anos.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expetativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos ativos. No final de cada exercício é efetuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de itens registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
3.7 Inventários
Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de realização. Nas situações em que o valor
de custo é superior ao valor líquido de realização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respetiva
diferença. As variações do exercício nas perdas por imparidade de inventários são registadas na rubrica de resultados
“Perdas por imparidade em inventários” e “Reversões de ajustamentos em inventários”.
O método de custeio dos inventários adotado pela Empresa consiste no custo médio.
3.8 Ativos e passivos financeiros
3.5 Imparidade de ativos não correntes
Em cada data de relato é efetuada uma revisão das quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis da Empresa com
vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade.
Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos e caso esta seja inferior à quantia
escriturada do ativo, é reconhecida a correspondente perda de imparidade, na demonstração de resultados.
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo
amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.
Ao custo ou custo amortizado
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação ao alcance das partes envolvidas deduzido das perdas
diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são
esperados que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável
é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o
ativo pertence.
São classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as
seguintes características:
No caso concreto da frota aérea – principal ativo fixo tangível – a Empresa segue o procedimento de, à data de cada
relato, obter a avaliação de cada aeronave, reconhecendo-se a correspondente perda de imparidade se o valor de
avaliação (justo valor ou preço de venda líquido) for inferior à correspondente quantia escriturada.
O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo.
A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de
que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram, sendo efetuada até ao limite da quantia
que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não tivesse registada
em exercícios anteriores. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como
um ganho.
3.6 Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base no resultado tributável da Empresa e considera a
tributação diferida.
a) Clientes e outras contas a receber
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável (o qual difere do resultado contabilístico) da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor.
››Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e
››Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
››Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.
Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros:
Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas
por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal.
As compensações financeiras atribuídas pelo Estado Português para contrapartida das obrigações de serviço público
são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas e registadas na rubrica de subsídios à exploração.
Estas compensações financeiras são calculadas de acordo com os contratos de concessão de serviços aéreos regulares entre Ponta Delgada e Lisboa, entre Ponta Delgada e Porto e entre Ponta Delgada e o Funchal (Nota Introdutória),
em função do número de passageiros transportados, residentes nas Regiões Autónomas.
b) Caixa e depósitos bancários
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e refletem as diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respetivos
montantes para efeitos de tributação. Os ativos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as
124
Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos
bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria.
Relatório Integrado de 2012
125
Estes ativos são mensurados ao custo o qual, usualmente, não difere do seu valor nominal.
determinadas.
c) Outros ativos financeiros
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui esta é revertida por resultados, e registada na
rubrica “Reversões de perdas por imparidade”.
Os montantes incluídos em outros ativos financeiros correspondem: (i) depósitos a prazo cativos no âmbito de uma
contratualização de instrumentos financeiros derivados de negociação de taxa de câmbio e são registados ao custo
amortizado; e (ii) instrumentos financeiros derivados.
d) Fornecedores e outras contas a pagar
Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal
Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram,
ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa
reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
e) Financiamentos obtidos
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada
ou expire.
Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado.
Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura
Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efetivo em resultados do exercício ao longo do período de vida
desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a
deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”. Os encargos com juros a pagar à data de cada relato são apresentados
no balanço na rubrica “Outras contas a pagar”.
Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são contratados. Em cada data de relato são mensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração
registado de imediato em resultados, salvo se for instrumentos financeiros designados como instrumentos de cobertura. Quando forem designados como instrumentos de cobertura, o correspondente ganho ou perda de remensuração
deve ser registado em resultados quando a posição coberta afetar resultados.
Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados
Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido como um ativo financeiro na rubrica
“Outros ativos financeiros”. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido como um
passivo na rubrica “Outros passivos financeiros”.
Todos os ativos e passivos financeiros não classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são classificados na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”.
Tais ativos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no mesmo registadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”.
No caso concreto da Empresa nesta categoria incluem-se consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros:
a) Ativos e passivos financeiros detidos para negociação
São considerados ativos ou passivos financeiros detidos para negociação os que sejam adquiridos ou incorridos,
essencialmente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou que façam parte de uma carteira de
instrumentos financeiros geridos como um todo e que apresentem evidência de terem recentemente proporcionado
lucros reais.
Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, considerados ativos ou passivos financeiros detidos para
negociação.
Imparidade de ativos financeiros (usualmente contas a receber)
Sempre que existam indicadores objetivos de que a Empresa não irá receber os montantes a que tinha direito de
acordo com o acordado entre as partes é registada uma perda de imparidade na demonstração de resultados. Os
indicadores utilizados pela Empresa na identificação de inícios de imparidade são os seguintes:
››Incumprimento de prazo de vencimento e/ou de outras cláusulas acordadas entre as partes;
››Dificuldades financeiras do devedor; e
››Probabilidade de falência do devedor.
Sempre que se verifiquem estes indícios é analisada a existência de perdas imparidade, que é determinada pela
diferença entre a quantia escriturada do ativo e o seu correspondente valor recuperável.
As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que são
126
A Empresa designa como instrumento de cobertura instrumentos financeiros derivados, no âmbito de operações de
cobertura dos riscos de exposição à variabilidade de taxa de juro, do risco cambial e do risco de preços de mercadorias
(jet fuel) no âmbito de um compromisso ou de uma transação futura de elevada probabilidade, relativo aos contratos
por si celebrados diretamente ou por intermédio do seu acionista.
Os critérios para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura são os seguintes:
››Adequada documentação da operação de cobertura;
››O risco a cobrir é um dos riscos descritos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros;
››É esperado que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa do item coberto, atribuíveis ao risco a cobrir, sejam
praticamente compensadas pelas alterações no justo valor do instrumento de cobertura.
No início da operação da cobertura, a Empresa documenta a relação entre o instrumento de cobertura e o item coberto, os seus objetivos e estratégia de gestão do risco e a sua avaliação da eficácia do instrumento de cobertura a
compensar variações nos justos valores e fluxos de caixa do item coberto.
Cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro, risco cambial, risco de preço de mercadorias no âmbito
de um compromisso ou de uma transação futura de elevada probabilidade e risco de investimento líquido
numa operação estrangeira
As variações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados designados como instrumento de cobertura no
âmbito de cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro, risco cambial, risco de preço de mercadorias no âmbito
de um compromisso ou de uma transação futura de elevada probabilidade e risco de investimento líquido numa operação estrangeira são registadas no capital próprio na rubrica “Outras reservas”. Tais ganhos ou perdas registados em
“Outras variações no capital próprio” são reclassificados para resultados nos períodos em que o item coberto afetar
resultados, sendo apresentados na linha afetada pelo item coberto.
A contabilidade de cobertura é descontinuada quando a Empresa revoga a relação de cobertura, quando o instrumento de cobertura expira, é vendido, ou é exercido, ou quando o instrumento de cobertura deixa de se qualificar
para a contabilidade de cobertura. Qualquer montante registado em “Outras variações no capital próprio” apenas é
reclassificado para resultados quando a posição coberta afectar resultados. Quando a posição coberta consistir numa
Relatório Integrado de 2012
127
transação futura e não for expectável que a mesma ocorra, qualquer montante registado em “Outras variações no
capital próprio” é de imediato reclassificado para resultados.
do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
3.9 Transações e saldos em moeda estrangeira
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas:
As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de
câmbio das datas das transações. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não
monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são atualizadas.
››Os riscos e vantagens significativos associados à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador;
››A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
››O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
››É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa;
››Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade.
As diferenças de câmbio resultantes das atualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados
do período em que são geradas.
Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2012 e 2011, foram convertidos para
Euros utilizando as taxas câmbio vigentes na data de relato, conforme segue:
2012
2011
USD
0,7584
0,7732
GBP
1,2253
1,1922
CAD
0,7626
0,7569
BRL
2,7036
-
3.10 Provisões
São reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante
dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o
montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas
associados à obrigação.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletirem a melhor estimativa a essa data.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões. Existe
um contrato oneroso quando a Empresa é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do
mesmo.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a
possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de
um influxo económico futuro de recursos.
3.11 Programa de passageiro frequente “SATA Imagine”
A Empresa segue o procedimento de, em condições definidas e com base nos voos efetuados, atribuir milhas aos
clientes aderentes ao programa de fidelização denominado por “SATA Imagine”, as quais podem, posteriormente, ser
por estes utilizados na realização de voos com condições preferenciais, nomeadamente, tarifas reduzidas. Com base
no número de milhas atribuídas e não utilizadas nem caducadas no final de cada exercício, e na valorização unitária
atribuída pela entidade gestora deste programa de fidelização, a Empresa regista uma provisão correspondente à estimativa do justo valor das responsabilidades a incorrer com a facilitação destas condições preferenciais aos clientes
aderentes.
3.12 Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido
128
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transação/
serviço à data de relato.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.
Reconhecimento da receita de transportes
O valor de venda do transporte de passageiros é, no momento da venda, registado como um passivo na rubrica de
“Documentos pendentes de voo”. Quando o transporte é efetuado, o valor de venda é transferido da rubrica de “Documentos pendentes de voo” para receitas do exercício, se prestado pela Empresa, ou transferido para uma conta a
pagar, caso o transporte seja efetuado por outra companhia aérea.
Compensações financeiras obtidas como contrapartida de serviço público
As compensações financeiras atribuídas pelo Estado Português para contrapartida das obrigações de serviço público
são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas e registadas na rubrica de subsídios à exploração.
Estas compensações financeiras são calculadas de acordo com os contratos de concessão de serviços aéreos regulares entre Ponta Delgada e Lisboa, entre Ponta Delgada e Porto e entre Ponta Delgada e o Funchal (Nota Introdutória),
em função do número de passageiros transportados, residentes nas Regiões Autónomas.
Estas compensações apenas são reconhecidas quando existe uma certeza razoável de que a Empresa cumpre com as
condições de atribuição das mesmas e de que estas irão ser recebidas.
3.13 Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida
que são incorridos.
3.14 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados
diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de
rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à
data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência
de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo
previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma
prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão
poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os
seguintes:
a) Provisões:
Relatório Integrado de 2012
129
››A Empresa é uma parte constituinte de alguns processos judiciais em curso, referentes a responsabilidades perante
terceiros, para os quais, com base na opinião dos seus advogados, efetua um julgamento para determinar se deve
ser registada uma provisão para essas mesmas responsabilidades;
››Relativamente ao programa de fidelização de clientes “SATA Imagine”, é constituída uma responsabilidade referente
aos encargos estimados com a acumulação de milhas no cartão, na medida que permite ao detentor do mesmo a
acumulação de pontos de acordo com as viagens por si efetuadas.
b) Perdas por imparidade de contas a receber – são calculadas tendo em consideração o risco global de cobrança dos
saldos a receber.
c) Perdas por imparidade de inventários – são calculadas tendo por base a diferença entre o valor de custo e o respetivo valor de realização, nos casos em que este é inferior ao custo na data do balanço.
d) Instrumentos financeiros derivados – os instrumentos financeiros utilizados pela Empresa são avaliados no final do
exercício, obtendo-se o valor de mercado dos mesmos.
e) Comissões – respeitam a comissões pagas a agentes, no final de cada ano, com base no volume de vendas desses
agentes, pelo que cabe à Empresa avaliar no final de cada exercício qual a responsabilidade perante terceiros, relativamente a comissões a liquidar no futuro.
f) Ativos por impostos diferidos – Anualmente é realizada a avaliação se as situações geradoras de ativos por impostos diferidos, nomeadamente prejuízos fiscais reportáveis, são recuperáveis no futuro. Caso sejam, são registados os
respetivos ativos por impostos diferidos.
6 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos
ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi
o seguinte:
2012
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Ferramentas
e utensílios
Equipamento
administ.
Outros ativos
tangíveis
Ativos fixos
em curso
Total
Ativos
Saldo inicial
49.172.804
198.305
Aquisições
3.774.158
24.200
Transferências
1.240.493
Abates
77.046
764.339
38.172
3.465
1.240.493
52.433.427
3.839.995
(1.240.493)
(93.577)
Saldo final
980.440
(4.154)
(97.731)
54.093.878
222.505
77.046
1.014.458
767.804
-
56.175.691
35.913.572
153.991
77.046
852.968
753.279
-
37.750.856
1.476.141
14.926
63.332
5.440
Saldo final
37.389.713
168.917
77.046
912.146
758.719
-
39.306.541
Ativos líquidos
16.704.165
53.588
-
102.312
9.085
-
16.869.150
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
46.905.420
177.242
2.267.384
21.063
Amortizações
acumuladas e perdas por
imparidade
Saldo inicial
Amortizações do exercício
(Nota 24)
Abates
1.559.839
(4.154)
(4.154)
3.15 Especialização de exercícios
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual
os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo
recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos
e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos.
2011
Saldo inicial
1.874.084
1.162.143
1.874.084
1.162.143
A rubrica “Outros recebimentos/(pagamentos)” inclui as compensações financeiras obtidas como contrapartida de
serviço público.
5 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORREÇÕES DE ERROS
No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não ocorreram quaisquer alterações às políticas contabilísticas, nem identificados e corrigidos erros materiais.
928.748
752.585
62.266
11.754
1.240.493
48.841.041
3.602.960
1.240.493
52.433.427
(10.574)
77.046
980.440
764.339
33.722.769
140.197
77.046
779.348
746.556
35.465.916
2.190.803
13.794
84.129
6.723
2.295.449
Saldo final
35.913.572
153.991
77.046
852.968
753.279
-
37.750.856
Ativos líquidos
13.259.232
44.314
-
127.472
11.060
1.240.493
14.682.571
Abates
2011
Total
198.305
4 FLUXOS DE CAIXA
2012
Ativos fixos
em curso
49.172.804
Amortizações
acumuladas e perdas por
imparidade
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários
imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31 de dezembro de 2012 e 2011 têm a seguinte composição:
Outros ativos
tangíveis
(10.574)
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à
data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são
refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre
condições que ocorram após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que
não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
130
77.046
Abates
Saldo final
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (Nota 9)
Equipamento
administ.
Ativos
Aquisições
3.16 Acontecimentos subsequentes
Ferramentas
e utensílios
Saldo inicial
Amortizações do exercício
(Nota 24)
(10.509)
(10.509)
O aumento da rubrica “Equipamento básico” no exercício de 2012, no montante de total 5.014.651 Euros, por via de
aquisições e transferências de ativos fixos em curso, nos montantes de 3.774.158 Euros e 1.240.493 Euros, respetivamente, respeita, essencialmente: (i) à capitalização da grande reparação de um reator na aeronave A310-304 CS-TGU, no montante de 1.910.290 Euros, que se encontrava em curso no fecho do exercício de 2011 (no montante de
1.240.493 Euros); (ii) à capitalização de inspeções estruturais nas aeronaves A310-325 CS-TKN e A310-304 CS-TGU,
nos montantes de 530.233 Euros e 497.769 Euros, respetivamente; e (iii) ao registo de equipamentos sobressalentes, no montante de 1.748.011 Euros, que estão à guarda da TAP (Nota 22).
No exercício de 2011, o aumento na rubrica de Equipamento Básico no montante de 2.267.384 Euros, respeita,
essencialmente: (i) à capitalização de grandes reparações referentes a inspeções estruturais e trust das aeronaves
A310-304 CS-TKN, A310-304 CS-TGV e A310-304 CS-TGU, nos montantes de, aproximadamente, 940.000 Euros,
551.000 Euros e 197.000 Euros respetivamente; e (ii) à aquisição de equipamentos sobressalentes, no montante de,
aproximadamente, 300.000 Euros.
Relatório Integrado de 2012
131
Conforme indicado na Nota 3.2, no decurso do exercício de 2012, a Empresa procedeu à revisão do valor residual dos
seus componentes uma vez que, atendendo aos valores de mercado das aeronaves e ao facto de ser expetável a sua
alienação no futuro próximo, com a renovação da frota, verificou-se que os valores expetáveis de realização no final
da vida útil eram bastante superiores aos correspondentes valores contabilísticos nessa data. O efeito da alteração
do valor residual no decurso do exercício de 2012 correspondeu a uma diminuição dos gastos do exercício, no montante de, aproximadamente, 265.000 Euros.
7 LOCAÇÕES
Em 31 de dezembro de 2012, a Empresa operava com aviões em regime de locação operacional e financeira nos
termos dos contratos que de seguida se descrevem:
O contrato de leasing operacional do avião A320 (CS-TKJ) foi iniciado em 4 de maio de 2004, e expirou em maio de
2008, o qual foi prorrogado por mais 3 anos, até maio de 2010, e posteriormente prorrogado para maio de 2013.
Tal contrato estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora de voo,
não existindo opção de compra no fim do contrato. Para garantia deste contrato a Empresa efetuou um depósito de
caução a favor da ILFC no montante de 540.000 USD (Nota 9).
Os pagamentos mínimos da locação financeira em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhados conforme se
segue:
Pagamentos mínimos
2012
2011
Até 1 ano
1.071.466
1.088.692
1.065.202
1.046.760
1.428.626
2.521.609
1.425.463
2.498.743
2.500.092
3.610.301
2.490.665
3.545.503
No decurso do exercício findo em 2012 e 2011 foram efetuados pagamentos no total de 1.077.754 Euros e 1.087.326
Euros, respetivamente, sendo que tais valores compreendem o pagamento de capital e juros.
Locações operacionais
Os pagamentos mínimos das locações operacionais em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhados conforme
se segue:
2012
2011
Pagamentos mínimos
Montante (USD)
Airbus A310
No decurso do exercício de 2010, a posição contratual do avião A320 CS-TKL passou da ILFC para a Macquarie, tendo
o contrato sido prorrogado até maio de 2013. Para garantia deste contrato, a Empresa efetuou um depósito de caução
a favor da Macquarie no montante de 605.000 USD (Nota 9).
Até 1 ano
660.000
Entre 1 ano e 5 anos
660.000
Em maio de 2005 a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de um avião A310-304 (CS-TKM”), que
expirou em maio de 2008, o qual foi objeto de prorrogações até novembro de 2013, e estabelece o pagamento de
rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora do voo, não existindo opção de compra no fim
do contrato. Para garantia deste contrato a Empresa apresentou um depósito de caução a favor da ILFC no montante
de 360.000 USD (Nota 9).
2011
Entre 1 ano e 5 anos
Em março de 2004, a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de dois novos aviões A320 (“CS-TKK e CS-TKL”) com a ILFC, para substituição dos dois Boeing da frota existente na altura, que entraram ao serviço da Empresa
em abril de 2005.
Relativamente ao avião CS-TKK, o contratado foi prorrogado até abril de 2013 pela ILFC, tendo a Empresa efectuado
um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 600.000 USD (Nota 9).
Conta a pagar (Nota 16)
2012
Airbus A320
Euros
Euros
Total
Total
Total
7.108.625
7.768.625
5.891.725
9.466.532
6.120.000
6.120.000
4.641.408
10.044.901
13.228.625
13.888.625
10.533.133
19.511.433
O gasto relacionado com locações operacionais reconhecido nos exercícios findos em 31 de dezembro 2012 e 2011
é detalhado conforme se segue:
Gasto do período
Pagamentos mínimos (Nota 20)
2012
2011
(EUR)
(EUR)
9.756.250
9.771.758
9.756.250
9.771.758
Em maio de 2007 a Empresa adquiriu à Austrian Airlines um Airbus A310-325 (“CS-TKN”), tendo no mesmo momento
realizado a venda do ativo seguido de relocação com a instituição Totta Leasing, operação que não gerou qualquer
ganho/perda para a Empresa. O contrato de locação celebrado com o Totta Leasing tem termo em maio de 2015,
tendo a Empresa registado o mesmo como locação financeira.
Os montantes acima detalhados respeitam à renda mensal paga pela Empresa aos locadores.
Em maio de 2009 a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de um avião A320 (“CS-TKO”), por um
período de seis anos. Para garantia deste contrato a Empresa apresentou um depósito de caução a favor da ILFC no
montante de 1.100.000 USD (Nota 9).
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos
ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
8 ATIVOS INTANGÍVEIS
Locações financeiras
2012
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 a Empresa é locatária num contrato de locação financeira relacionado com a
aeronave A310-325 TKN, o qual se encontra denominado em Euros. Tal bem detido em regime de locação financeira
é detalhado conforme segue:
2012
Amortiz./perdas
Total
Saldo inicial
Aquisições
313.970
97.140
411.110
316.724
97.140
413.864
235.012
45.872
280.884
73.763
32.380
106.143
308.775
78.252
387.027
7.949
18.888
26.837
2.754
2.754
2011
Quantia escriturada
Quantia escriturada
imp. acumuladas
Equipamento básico
Outros ativos intangíveis
Ativos
Saldo final
Custo
Programas computador
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade
Saldo inicial
18.549.173
(12.873.041)
5.676.132
5.367.590
18.549.173
(12.873.041)
5.676.132
5.367.590
Amortizações do exercício (Nota 24)
Saldo final
Ativos líquidos
O valor acima indicado compreende o montante inicialmente financiado pelo locador, bem como as capitalizações
subsequentes realizadas pela Empresa.
132
Relatório Integrado de 2012
133
2011
Programas computador
Outros ativos intangíveis
Total
308.309
97.140
405.449
97.140
411.110
Ativos
Saldo inicial
Aquisições
5.661
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o montante a receber da Direção Geral do Tesouro tem a seguinte composição:
5.661
2012
2011
Reencaminhamentos (Nota 19)
3.446.828
-
Voos regulares (Nota 19)
5.733.680
-
Codeshare - TAP
1.874.935
-
11.055.443
-
Reencaminhamentos (Nota 19)
1.896.730
3.584.999
Voos regulares (Nota 19)
1.637.707
6.000.000
Relativamente aos intangíveis, as respetivas amortizações foram calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas
de 3 anos.
Codeshare - TAP
1.598.216
1.993.873
5.132.653
11.578.871
9 ATIVOS FINANCEIROS
Reencaminhamentos
-
2.402.711
Voos regulares
-
4.181.647
Codeshare - TAP
-
309.558
-
6.893.916
16.188.096
18.472.787
Saldo final
313.970
Amortizações acumuladas e perdas por imparidade
Saldo inicial
129.759
13.492
143.251
Amortizações do exercício (Nota 24)
105.253
32.380
137.633
235.012
45.872
280.884
78.958
51.268
130.226
Saldo final
Ativos líquidos
Categorias de ativos financeiros
Compensações financeiras referentes ao serviço público prestado no exercício de 2012:
Compensações financeiras referentes ao serviço público prestado no exercício de 2011:
Compensações financeiras referentes ao serviço público prestado no exercício de 2010:
As categorias de ativos financeiros em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhadas conforme se segue:
2012
ATIVOS FINANCEIROS
Quantia bruta
2011
Perdas por
imparidade
acumuladas
Quantia
escriturada
líquida
Perdas por
imparidade
acumuladas
Quantia bruta
Quantia
escriturada
líquida
Disponibilidades:
Caixa e depósitos bancários (Nota 4)
1.874.084
-
1.874.084
1.162.143
-
1.162.143
1.874.084
-
1.874.084
1.162.143
-
1.162.143
Ativos financeiros ao custo:
Clientes
7.310.560
(827.845)
6.482.715
7.445.178
(705.019)
6.740.159
Adiantamentos a fornecedores
947.071
-
947.071
576.731
-
576.731
Estado e outros entes públicos (Nota 12)
230.064
-
230.064
170.987
-
170.987
25.203.495
-
25.203.495
28.127.690
-
28.127.690
Outras contas a receber
Outros ativos financeiros
759.678
-
759.678
704.287
-
704.287
34.450.868
(827.845)
33.623.023
37.024.873
(705.019)
36.319.854
36.324.952
(827.845)
35.497.107
38.187.016
(705.019)
37.481.997
Clientes e outras contas a receber
Em 31 de dezembro de 2012, o saldo a receber da ILFC no montante de 2.973.296 Euros (4.556.076 Euros em
2011), compreende: (i) depósitos de caução entregues pela Empresa como garantias dos contratos de leasing operacional, no montante de 2.600.00 USD (Nota 7), equivalente a 1.988.304 Euros (2.041.723 Euros em 2011); e (ii)
valores adiantados pela Empresa referentes a reservas de manutenção, no montante de 984.992 Euros (2.514.353
Euros em 2011).
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o saldo a receber da ATA – Associação do Turismo dos Açores, nos montantes
de 1.325.068 Euros e 1.676.627 Euros, respetivamente, respeita ao valor pendente de receber de incentivos obtidos
daquela instituição para algumas rotas realizadas pela Empresa na Europa, nomeadamente para Suécia, Dinamarca e
Inglaterra (Nota 19).
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o saldo com a TAP nos montantes de 611.822 Euros e 641.009 Euros, respetivamente, respeita a faturas da TAP relacionadas com bilhetes emitidos pela SATA e voados na TAP, que aguardam
conferência, para posterior regularização de documentos pendentes de voo.
Perdas de imparidade
Em 31 de dezembro de 2012 e em 2011 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte composição:
2012
Quantia bruta
A evolução das perdas por imparidade acumuladas de contas a receber nos exercícios findos em 31 de dezembro de
2012 e 2011 é detalhada conforme se segue:
2011
Quantia
escriturada
líquida
Imparidade
acumulada
Quantia bruta
Quantia
escriturada
líquida
Imparidade
acumulada
2012
Saldo
inicial
Correntes:
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
7.310.560
(827.845)
6.482.715
7.445.178
(705.019)
6.740.159
947.071
-
947.071
576.731
-
576.731
8.257.631
(827.845)
7.429.786
8.021.909
(705.019)
7.316.890
Outras contas a receber:
Clientes
Aumentos
2011
Reversões
Utilizações
Saldo
final
Saldo
inicial
Saldo
final
Aumentos
Reversões
Utilizações
-
(152.851)
705.019
- (152.851)
705.019
705.019
139.273
(16.447)
-
827.845
637.351
220.518
705.019
139.273
(16.447)
-
827.845
637.351
220.518
Direção Geral do Tesouro
16.188.096
-
16.188.096
18.472.787
-
18.472.787
ILFC
Voos regulares e reencaminhamentos
2.973.296
-
2.973.296
4.556.076
-
4.556.076
ATA - Associação Turismo dos Açores
1.325.068
-
1.325.068
1.676.627
-
1.676.627
Empresas do grupo (Nota 26)
1.228.574
-
1.228.574
817.419
-
817.419
611.822
-
611.822
641.009
-
641.009
TAP
IVA Intracomunitário
592.341
-
592.341
415.402
-
415.402
Macquire (Nota 7)
458.832
-
458.832
475.093
-
475.093
Valor a recuperar de sinistros
288.923
-
288.923
-
-
-
IVA Canadá
237.482
-
237.482
121.782
-
121.782
Groupama
237.097
-
237.097
-
-
-
62.579
-
62.579
60.565
-
60.565
Açoreana Seguros
Outras
134
999.385
-
999.385
890.930
-
890.930
25.203.495
-
25.203.495
28.127.690
-
28.127.690
33.461.126
(827.845)
32.633.281
36.149.599
(705.019)
35.444.580
O efeito líquido dos aumentos e reversões nos montantes de 122.826 Euros e 220.518 Euros, em 31 de dezembro
de 2012 e 2011, respetivamente, foi registado na demonstração de resultados por naturezas na rubrica “Imparidade
de dívidas a receber ((perdas) reversões)”.
Outros ativos financeiros
Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros ativos financeiros” no montante de 759.678 Euros, respeita a: (i)
704.287 referente a um depósito a prazo cativo, o qual foi obtido numa operação de contratação de instrumentos
financeiros derivados de negociação de taxa de câmbio no decurso do exercício de 2011, como prémio da operação,
e que foi reembolsado à Empresa em Fevereiro de 2013; e (ii) 55.391 Euros referente ao ganho potencial com o instrumento financeiro derivado de cobertura (Nota 14).
Relatório Integrado de 2012
135
10 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
A Empresa encontra-se sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (“IRC”), aplicando uma taxa de
17,5% sobre a matéria coletável, acrescida de Derrama até à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo
a taxas agregada de 19%. Adicionalmente, a partir de 1 de janeiro de 2012 os lucros tributáveis que excedam os 1,5
milhões de Euros são sujeitos a derrama estadual à taxa de 3%, nos termos do artigo 87º - A do Código do Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, e para os lucros tributáveis que excedam os 10 milhões de Euros são
sujeitos a derrama estadual à taxa de 5%. Para os exercícios que iniciem a partir de 2013, o limite para aplicação da
derrama estadual à taxa de 5% passa de 10 milhões de Euros para 7,5 milhões de Euros.
No apuramento da matéria coletável, a qual é aplicável a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos aos
resultados contabilísticos montantes não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre o resultado contabilístico e o
fiscal podem ser de natureza temporária ou permanente.
Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.
O gasto com impostos sobre o rendimento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é detalhado
conforme se segue:
2012
(a) – Valor estimado.
No decurso do exercício de 2012, suportado nas projeções realizadas com referência ao fecho do exercício findo
em 31 de dezembro de 2012, foi reavaliado o valor recuperável dos prejuízos fiscais gerados nos exercícios de
2008 a 2011, reportáveis até 31 de dezembro de 2015, tendo sido determinado que o valor recuperável ascende a
15.447.515 Euros (após considerar que apenas podem ser utilizados prejuízos fiscais reportáveis por exercício, até
75% do lucro tributável). Desta forma, foi revertido o ativo por imposto diferido registado em 31 de dezembro de
2011, no montante de 535.266 Euros. Por sua vez, foi ativado o prejuízo fiscal do exercício gerado no exercício de
2012, no montante de 201.919 Euros. Esta situação teve o impacto líquido no exercício de 2012 na demonstração
dos resultados no montante de 333.347 Euros.
Em 31 de dezembro de 2012, o valor dos prejuízos fiscais reportados para os quais a Empresa registou ativos por
impostos diferidos ascende a 16.635.589 Euros.
Impostos diferidos
O detalhe dos ativos e passivos por impostos diferidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:
2011
Ativos por impostos diferidos
Imposto corrente e ajustamentos:
Imposto corrente do exercício (Nota 12)
40.000
80.000
171.183
22.510
211.183
102.510
Impostos diferidos relacionados com a origem/reversão de diferenças temporárias
511.591
69.586
Gasto com impostos sobre o rendimento
722.774
172.096
Ajustamentos a impostos correntes de períodos anteriores
Impostos diferidos:
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a reconciliação entre o gasto de imposto e o produto de lucro contabilístico
multiplicado pela taxa de imposto aplicável é como segue:
Resultado antes de imposto
2012
2011
734.305
(757.473)
Prejuízos fiscais reportáveis
Provisões não aceites fiscalmente
Benefícios fiscais
(950.000)
(749.000)
-
(125.197)
Outros
-
72.241
De cobertura (Nota 14)
Ajustamentos não aceites fiscalmente
Ajustamentos não aceites fiscalmente
Lucro tributável / (Prejuízo fiscal reportável)
(270.942)
740.579
(1.153.821)
(1.925.671)
40.000
80.000
Ajustamentos relativos ao imposto de exercícios anteriores
171.183
22.510
Total de imposto corrente e ajustamentos
211.183
102.510
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 os prejuízos fiscais reportáveis ascendiam a 30.904.450 Euros e 29.509.693
Euros, respetivamente, e detalham-se como segue:
127.099
-
-
333.191
242.761
10.524
-
-
140.710
-
-
40.654
23.939
-
-
3.357.923
3.779.084
10.524
-
2011
Passivos por
impostos diferidos
Ativos por impostos
diferidos
3.779.084
-
3.651.916
-
(333.347)
-
5
-
(54.249)
-
(158.817)
-
(140.710)
-
140.710
-
Passivos por
impostos diferidos
16.715
-
(51.479)
-
(511.591)
-
(69.581)
-
90.430
(10.524)
196.749
90.430
(10.524)
196.749
3.357.923
(10.524)
3.779.084
Efeito em reservas:
Instrumentos financeiros derivados de cobertura
Tributação autónoma
-
72.850
Ativos por impostos
diferidos
Saldo inicial
Instrumentos financeiros derivados de negociação
87.974
2011
Efeito em resultados:
(835.879)
(740.579)
-
2012
(285.521)
Ajustamentos não aceites fiscalmente
Instrumentos financeiros derivados
3.244.575
O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de dezembro de
2012 e 2011 foi como se segue:
Provisões não aceites fiscalmente
Provisões não aceites fiscalmente
2012
2.911.228
De negociação
Prejuízos fiscais reportáveis
Diferenças temporárias:
2011
Instrumentos financeiros:
Diferenças permanentes:
Provisões não aceites fiscalmente
Passivos por impostos diferidos
2012
Saldo final
-
11 INVENTÁRIOS
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue:
2012
2011
Montante
Data
Montante
Data
Gerados em 2008
13.777.514
31-12-2014
13.777.514
31-12-2014
Gerados em 2009
4.843.109
31-12-2015
4.843.109
31-12-2015
Gerados em 2010
8.963.399
31-12-2014
8.963.399
Gerados em 2011
2.166.607
31-12-2015
1.925.671
Gerados em 2012
1.153.821
30.904.450
136
(a)
31-12-2017
29.509.693
2012
Quantia
bruta
31-12-2014
(a)
31-12-2015
Mercadorias
Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo
2011
Perdas por
imparidade
Quantia
líquida
Quantia
bruta
Perdas por
imparidade
Quantia
líquida
10.350
-
10.350
9.897
-
9.897
623.497
(52.189)
571.308
650.201
(52.189)
598.012
633.846
(52.189)
581.657
660.098
(52.189)
607.909
Relatório Integrado de 2012
137
A rubrica “Matérias-primas, subsidiárias e de consumo” que em 31 de dezembro de 2012 e 2011 apresentam o valor
líquido de imparidade no montante de 571.308 Euros e 598.012 Euros, respetivamente, respeita, essencialmente a
materiais consumíveis para a realização de voos, nomeadamente para o catering.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o valor registado na rubrica “Rendas pagas antecipadamente” nos montantes
de 907.217 Euros e 1.534.849 Euros, respetivamente, inclui faturação antecipada da ILFC, entidade locadora das aeronaves em regime de locação operacional, das rendas do exercício de 2012 e 2011, nos montantes 846.466 Euros
e 1.466.078 Euros, respetivamente.
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e variação dos inventários de produção
O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas reconhecido nos exercícios findos em 31 de dezembro
de 2012 e 2011 é detalhado conforme se segue:
2012
Mercadorias
Saldo inicial
Compras
Saldo final
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas
Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 621.360 Euros respeita, essencialmente, a: (i)
310.515 Euros, referente a uma nota de crédito que a Empresa aguarda por parte da TAP, por acerto de horas de voo
cobradas; e (ii) 206.666 Euros, relativo ao diferimento por três anos dos gastos incorridos com a implementação da
rota Munique – Porto.
2011
MP, subsid.
consumo
Total
Mercadorias
MP, subsid.
consumo
Total
9.987
650.201
660.188
9.987
608.871
618.858
363
892.301
892.664
-
964.019
964.019
(10.350)
(623.497)
(633.847)
(9.987)
(650.201)
(660.188)
-
919.005
919.005
-
922.689
922.689
Perdas por imparidade
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a perda por imparidade acumulada ascende a 52.189 Euros e não teve qualquer
variação naqueles exercícios.
12 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido
prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as
declarações fiscais da Empresa dos anos de 2009 a 2012 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.
14 CAPITAL PRÓPRIO
Capital social
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por
1.000.000 ações com o valor nominal de 5 Euros cada, e é detido a 100% pela SATA Air Açores – Serviço Açoriano de
Transporte Aéreo, S.A..
Prestações suplementares
Por deliberação da Assembleia Geral de 27 de dezembro de 2001, o acionista único da Empresa efetuou prestações
suplementares no montante de 17.446.294 Euros, as quais foram reforçadas no exercício de 2010, com a conversão
de suprimentos em prestações suplementares no montante de 17.128.175 Euros, conforme deliberado em Assembleia Geral de 29 de dezembro de 2010. As prestações suplementares, de acordo com a legislação em vigor, só podem
ser restituídas aos acionistas desde que o capital próprio após a sua restituição não fique inferior à soma do capital e
da reserva legal. Em 31 de dezembro de 2012, as prestações suplementares ascendem a 34.574.469 Euros.
Reserva legal
A Administração da Empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das
autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2012.
De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser
destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não
ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras
reservas, ou incorporada no capital.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a reserva legal ascende a 491.622 Euros.
2012
Ativo (Nota 9)
Outras variações do capital próprio
2011
Passivo (Nota 16)
Ativo (Nota 9)
Passivo (Nota 16)
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Outras variações do capital próprio” detalha-se como segue:
Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas
Pagamentos especiais por conta
147.000
-
147.000
-
Estimativa de imposto (Nota 10)
-
40.000
-
80.000
Retenção na fonte
Valor pago e reclamado
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares
Imposto sobre o valor acrescentado
Contribuições para a Segurança Social
90
-
-
(486)
71.190
-
-
-
-
358.730
-
327.864
11.783
-
23.987
79.019
-
518.778
-
477.381
230.064
917.508
170.987
963.778
13 DIFERIMENTOS ATIVOS
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 as rubricas do ativo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
Rendas pagas antecipadamente
Seguros pagos antecipadamente
Outros
138
2012
2011
907.217
1.534.849
63.927
-
621.360
-
1.592.504
1.534.849
2012
2011
Instrumentos financeiros de cobertura:
Ganhos (Nota 9)
55.391
-
Perdas (Nota 16)
(1.753.638)
(1.277.713)
Subtotal (Nota 27)
(1.698.247)
(1.277.713)
Efeito fiscal (Nota 10)
322.667
242.761
(1.375.580)
(1.034.952)
Aplicação do resultado
Por deliberação das Assembleias Gerais da Empresa, realizadas em 26 de abril de 2012 e em 30 de março de 2011,
o resultado líquido negativo dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, nos
montantes de 929.569 Euros e 3.877.407 Euros, respetivamente, foram transferidos na totalidade para a rubrica
“Resultados transitados”.
Distribuições
De acordo com a legislação vigente em Portugal, os incrementos decorrentes da aplicação do justo valor através
de componentes do capital próprio, incluindo os da sua aplicação através do resultado líquido do exercício, apenas
Relatório Integrado de 2012
139
relevam para poderem ser distribuídos aos acionistas quando os elementos ou direitos que lhes deram origem sejam
alienados, exercidos, extintos, liquidados ou quando se verifique o seu uso, no caso de ativos fixos tangíveis e intangíveis. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Empresa não mantém incrementos patrimoniais positivos decorrentes
de justo valor.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, com exceção das reservas legais, a Empresa não tem reservas não distribuíveis.
15 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
H.M Customs and revenue
24.810
GBP
30.400
24.810
GBP
29.578
AER Rianta
20.316
EUR
20.316
20.316
EUR
20.316
Aeroport de Paris- Orly
20.000
EUR
20.000
10.000
EUR
10.000
BillUnd Aerport
13.500
EUR
13.500
-
Ibéria
10.000
EUR
10.000
10.000
EUR
10.000
Aeroport Nantes Atlantique
7.500
EUR
7.500
7.500
EUR
7.500
Alfandega de Ponta Delgada
4.988
EUR
4.988
4.988
EUR
4.988
Aerogate Munchen Gesellschaft Fur
3.000
EUR
3.000
-
-
950.000
USD
734.540
ARC Airline Reporting Corporation
A evolução das provisões nos exercícios findos em 31 de dezembro 2012 e 2011 é detalhada conforme se segue:
-
SATA Express
-
-
127.560
CAD
96.550
-
-
27.700
EUR
27.700
Flufhafen Zurique AG
-
-
25.000
CHF
17.479.550
Saldo inicial
Aumentos
Reversões
48.921
-
(40.000)
8.921
292.022
146.069
(328.091)
110.000
Phase out e manutenções dos aviões
Processos judiciais em curso
328.000
63.000
(126.500)
264.500
209.069
(494.591)
383.420
As garantias prestadas ao Estado Português, nos montantes de 4.805.945 Euros, 4.460.227 Euros, 4.234.283 Euros
e 2.715.331 Euros, foram ao abrigo do contrato de exploração das rotas de serviço público entre o Continente e a Região Autónoma dos Açores e entre esta e a Região Autónoma da Madeira, referentes aos exercícios de 2009 a 2012.
16 PASSIVOS FINANCEIROS
2011
Saldo inicial
Aumentos
Reversões
Saldo final
148.921
-
(100.000)
48.921
Phase out e manutenções dos aviões
869.043
146.069
(723.089)
292.022
Processos judiciais em curso
883.000
-
(555.000)
328.000
1.900.963
146.069
(1.378.089)
668.942
A rubrica “Passageiro frequente” refere-se aos encargos estimados com a acumulação dos pontos do cartão dos
passageiros “SATA Imagine”, o qual permite ao detentor do mesmo a acumulação de pontos de acordo com as viagens
por si efetuadas. Os aumentos e reversões desta rubrica são registados por contrapartida da rubrica “Vendas e prestações de serviços” (Nota 19).
A rubrica de “manutenção dos aviões” refere-se à estimativa de custos que a Empresa terá de incorrer aquando da
preparação dos aviões em regime de locação operacional para entrega às respetivas entidades locadoras e o custo
com as próximas grandes manutenções nos aviões. Este montante foi apurado de acordo com as horas de voo realizadas por cada avião e tendo em conta um custo médio por hora de voo de cada um dos mesmos.
As categorias de passivos financeiros em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhadas conforme se segue:
2012
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Empresa tinha assumido responsabilidades com garantias bancárias no montante de 17.479.550 Euros e 15.448.249 Euros, respetivamente, como segue:
2012
Estado Português
Montante em divisa
4.805.945
2011
Euros
Montante em divisa
EUR
4.805.945
4.805.945
Euros
EUR
Fornecedores
9.274.553
12.135.848
Adiantamentos de clientes (Nota 17)
102.298
46.594
Estado e outros entes públicos
917.508
963.778
Accionistas (Nota 26)
11.749.854
12.130.226
Financiamentos obtidos
9.336.080
3.545.503
Outras contas a pagar (Nota 17)
2.773.921
4.731.131
34.154.214
33.553.080
1.753.638
1.277.713
Passivos financeiros ao justo valor:
Outros passivos financeiros:
Instrumentos financeiros de cobertura (Nota 14)
Instrumentos financeiros de negociação
-
740.553
1.753.638
2.018.266
35.907.852
35.571.346
Em 31 de dezembro de 2011, os instrumentos financeiros de negociação respeitam a instrumentos derivados de
swap de taxa de juro, entre dólares americanos e canadianos, tendo sido classificado como de negociação, dado
que não cumpre com as regras de classificação como de cobertura. O valor de mercado deste instrumento financeiro
derivado em 31 de dezembro de 2011 ascende a 740.553 Euros.
4.805.945
Estado Português
4.460.227
EUR
4.460.227
4.460.227
EUR
4.460.227
Estado Português
4.234.283
EUR
4.234.283
4.234.283
EUR
4.234.283
Estado Português
2.715.331
EUR
2.715.331
-
Massachussets Port Authority
241.910
USD
183.465
241.910
USD
187.045
ExxonMobil Petroleum & Chemical BVBA
200.000
USD
151.680
250.000
USD
193.300
Statoil Fuel & Retail Aviation AS
200.000
USD
151.680
-
The Greather Toronto Airport Auth.
153.393
CAD
116.978
153.393
CAD
116.103
AENA
120.202
EUR
120.202
120.202
EUR
120.202
Servisair
90.000
CAD
68.634
90.000
CAD
68.121
Shell Aviation Espana, S.L.U.
80.000
USD
60.672
-
-
Financiamentos obtidos
Os financiamentos obtidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhados como segue:
-
-
Agência Aviação Civil Cabo Verde
73.000
EUR
73.000
73.000
EUR
73.000
Port of Oakland
60.000
USD
45.504
60.000
USD
46.392
Jet Aviation Handling AG
45.000
CHF
37.199
45.000
CHF
37.017
Amsterdam Airport Schiphol
35.000
EUR
35.000
35.000
EUR
35.000
Fundação Inatel
31.895
EUR
31.895
31.895
EUR
31.895
Government of Canada
30.000
CAD
22.878
30.000
CAD
22.707
Fraport AG Frankfurt Services wordline
30.000
EUR
30.000
30.000
EUR
30.000
Aviapartner Nantes Atlantique
25.274
EUR
25.274
25.274
EUR
25.274
140
2011
Passivos financeiros ao custo ou custo amortizado:
Garantias prestadas
Entidade beneficiária
20.565
15.448.249
Saldo final
668.942
Passageiro frequente (Nota 19)
-
Flufhafen Graz Bet MBH
2012
Passageiro frequente (Nota 19)
-
Entidade
2012
2011
Montante utilizado
Montante utilizado
financiadora
Corrente
Não corrente
Total
Corrente
Não corrente
Total
Papel comercial
Banif
6.000.000
-
6.000.000
-
-
-
Locação financeira (Nota 7)
Totta Leasing
1.065.202
1.425.463
2.490.665
1.046.760
2.498.743
3.545.503
Conta corrente caucionada
BST
819.310
-
819.310
-
-
-
Outros
BESA/BANIF
26.105
-
26.105
-
-
-
7.910.617
1.425.463
9.336.080
1.046.760
2.498.743
3.545.503
Empréstimos bancários:
No decurso do exercício de 2012, a Empresa procedeu à emissão de papel comercial no montante de 6.000.000
Euros, com o prazo de 1 ano. Foi apresentado pela Empresa como garantia os valores a receber de compensações
financeiras obtidas como contrapartida do serviço público, do exercício de 2012, no montante de 11.504.442 Euros.
Relatório Integrado de 2012
141
17 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, os voos regulares incluem os montantes de 3.446.828 Euros e 3.584.999
Euros (Nota 9), respetivamente, relativos às indemnizações compensatórias referentes a reencaminhamentos.
Em 31 e dezembro de 2012 e 2011 as rubricas “Adiantamentos de clientes” e “Outras contas a pagar” apresentavam
a seguinte composição:
2012
2011
102.298
46.594
169.192
1.887.768
1.184.140
1.570.910
100.000
469.881
Taxas aeronáuticas
60.072
118.398
Fornecedores de investimentos
17.667
-
Taxa de combustível
14.120
108.019
Adiantamentos de clientes (Nota 16)
Outras contas a pagar (Nota 16):
Empresas do grupo (Nota 26)
Remunerações a pagar
Comissões a pagar a agentes
Outros
Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 4.156.660 Euros compreende, essencialmente, taxas de segurança (247.028 Euros), excesso de bagagem (853.266 Euros) e taxas de serviço não regular (1.687.952
Euros).
Subsídios à exploração
Os subsídios à exploração nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 têm a seguinte composição:
1.228.730
576.155
2.773.921
4.731.131
Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 1.228.730 Euros respeita à estimativa de gastos
decorrentes da atividade operacional da Empresa do exercício de 2012, nomeadamente handling (100.000 Euros),
comunicação (285.000 Euros) e valores pendentes de facturar pela TAP referentes a indemnizações compensatórias
de novembro de dezembro de 2012 (150.000 Euros).
18 DIFERIMENTOS PASSIVOS
Referentes ao exercício (Nota 9)
Regularizações
Incentivo ATA (Nota 9)
2012
2011
151.894.853
157.754.353
5.923.067
7.169.935
157.817.920
164.924.288
Vendas e prestações de serviços
As vendas e prestações de serviços realizadas no decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
detalham-se como segue:
186.571
718.025
5.923.067
7.169.935
56.500.154
55.621.583
12.597.718
13.923.490
Reservas de manutenção por horas de voo
11.379.759
12.409.014
Rendas e alugueres
10.381.815
10.390.422
10.659.585
Taxas aeroportuárias
8.706.781
Comissões
5.638.666
6.283.368
Outras taxas
5.296.921
5.378.809
Catering
4.145.839
4.792.372
Manutenção
2.199.853
2.426.452
Cedência de pessoal
1.068.284
1.305.700
Outros
39.148.627
51.515.726
- Mercado externo
53.268.703
50.245.844
92.417.330
101.761.570
24.034.120
24.457.076
- Taxa de combustível
28.694.856
24.784.918
- Cedência de pessoal
2.651.887
2.582.691
Seguros de ac. trabalho e doenças prof.
- Comissões
(100.000)
(567.815)
Gastos de ação social
40.000
100.000
4.156.660
4.635.913
151.894.853
157.754.353
Voos regulares
Operações charter:
Outros:
583.652
638.372
11.403.933
10.180.783
129.903.375
134.009.950
A rubrica “Rendas e alugueres” inclui os valores referentes aos contratos de leasing operacional dos quatro Airbus
A320 e um Airbus A310-304 no total de 9.756.250 Euros (Nota 7).
- Nacionais
Prestação de serviços:
2011
Combustíveis e lubrificantes
2011
142
6.451.910
Handling
2012
- Outros
451.910
5.736.496
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é detalhada conforme se segue:
Seguros
- Milhas atribuídas (Nota 15)
6.000.000
2.816
2012
O rédito reconhecido pela Empresa no decurso dos exercícios findos em 31 e dezembro de 2012 e 2011 é detalhado
conforme se segue:
- Mercado externo
5.733.680
As indemnizações compensatórias referentes aos exercícios de 2012 e 2011, nos montantes de 5.733.680 Euros e
6.000.000 Euros, respetivamente, são atribuídas pelo Governo da República, e relativas aos voos regulares realizados nos exercícios de 2012 e 2011, respetivamente.
19 RÉDITO
Subsídios à exploração
2011
20 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 a rubrica do passivo corrente “Diferimentos” nos montantes de
680.794 Euros e 400.610 Euros, respetivamente, respeita a faturação referente a voos charter efetuada por antecipação, cujo receita será reconhecida posteriormente.
Vendas e prestações de serviços
2012
Indemnizações compensatórias:
21 GASTOS COM O PESSOAL
A rubrica “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é detalhada conforme
se segue:
Remunerações do pessoal
Encargos sobre remunerações
Remunerações dos orgãos sociais
Outros
2012
2011
21.094.033
21.988.596
4.268.799
4.423.753
161.747
125.430
24.574
13.268
3.000
3.000
898.784
1.867.399
26.450.937
28.421.446
Relatório Integrado de 2012
143
A rubrica “Remunerações dos órgãos sociais” nos exercícios findos em 2012 e 2011 refere-se ao pagamento de
remunerações aos membros do Conselho Fiscal, sendo que não foram atribuídas remunerações aos outros órgãos
sociais da Empresa, uma vez que os seus vencimentos são suportados pela totalidade pela SATA Air Açores, acionista
única da Empresa.
2012
Financiamentos bancários
37.623
100
Locações financeiras
22.898
53.976
Operações de cobertura de taxa de juro variável
A redução da rubrica “Outros” decorre do facto de no corrente exercício de 2012, a Empresa ter recebido o montante
de 854.664 Euros relativo a correção de prémios de seguros do exercício de 2012 e anteriores.
Durante os exercícios de 2012 e 2011, o número médio de empregados ao serviço da Empresa foi de 623 e 633
pessoas, respetivamente.
22 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
Outros
2011
Diferenças de câmbio favoráveis
2.084.104
2.349.780
Ganhos em Derivados de Cobertura
1.743.578
158.455
29.367
164.214
Outros (Nota 6)
76.720
1.067.707
1.182.072
1.198.503
Os juros reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2012 e 2011 são detalhados conforme se segue:
2012
Ganhos em inventários
74.796
1.046.755
Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 1.046.755 Euros (1.067.707 Euros em 2011) compreende gastos com comissões bancárias e com garantias bancárias, nos montantes de 793.638 Euros e 325.983
Euros, respetivamente (914.983 Euros e 152.253 Euros, respetivamente, em 2011).
Os outros proveitos e ganhos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, têm a seguinte composição:
Rendimentos suplementares
2011
Juros suportados
6.649
-
1.753.402
117.169
5.617.100
2.789.618
2012
2011
Depósitos em instituições de crédito
489
3.236
Outras
314
235
803
3.471
Juros obtidos:
26 PARTES RELACIONADAS
Identificação de partes relacionadas
A Empresa é detida em 100% pela entidade SATA Air Açores, sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas
na entidade SATA SGPS.
23 OUTROS GASTOS E PERDAS
Os outros gastos e perdas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, têm a seguinte composição:
2012
2011
2.178.722
2.100.350
296.813
36.261
Impostos
67.671
31.943
Perdas em inventários
11.783
1.222
8.132
158.561
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Perdas em Derivados de Cobertura
Garantias bancárias
Outros
139.722
72.345
2.702.843
2.400.682
Remunerações do pessoal chave da gestão
No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, ao pessoal chave de gestão da Empresa (Administração da Empresa) não foram atribuídas remunerações pela Empresa, uma vez que os seus vencimentos, são
auferidos pela totalidade na SATA Air Açores.
Transações com partes relacionadas
No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 foram efetuadas as seguintes transações com
partes relacionadas:
2012
24 AMORTIZAÇÕES
A composição da rubrica “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é conforme se segue:
SATA Air Açores
SATA Gestão Aeródromos
SATA SGPS
Ativos fixos tangíveis (Nota 6)
Intangíveis (Nota 8)
2012
2011
1.559.839
2.295.449
106.143
137.633
1.665.982
2.433.082
SATA Express (EUA)
SATA Express (Canadá)
2011
Fornecimentos e
serviços externos
Prestações de
serviços
Fornecimentos e
serviços externos
Prestações de
serviços
5.545.581
2.501.389
5.851.785
2.466.039
-
151.086
25.000
-
654.048
-
1.374.825
-
7.599.454
2.652.476
116.652
5.851.785
2.582.691
Saldos com partes relacionadas
25 JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES
Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2012 e 2011 são detalhados
conforme se segue:
144
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:
Relatório Integrado de 2012
145
2012
Movimento das operações de cobertura
2011
Outras contas a
receber
Acionista
Outras contas a
pagar
Outras contas a
receber
Acionista
Outras contas a
pagar
(Nota 9)
(Nota 16)
(Nota 17)
(Nota 9)
(Nota 16)
(Nota 17)
111.240
-
-
102.771
-
-
SATA Air Açores
SATA SGPS
792.954
11.749.855
-
817.419
12.130.226
-
SATA Gestão Aeródromos
406.576
-
-
-
-
367.394
29.045
-
-
-
-
298.668
-
-
83.761
-
-
1.110.465
1.228.574
11.749.855
186.532
817.419
12.130.226
1.887.768
SATA Express (EUA)
SATA Express (Canadá)
O movimento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, na quantia registada em reservas relacionada com operações de cobertura de risco de taxa de juro variável, jet fuel e risco cambial, é detalhado conforme se
segue:
Saldo inicial (Nota 14)
2011
(1.277.713)
(242.171)
72.589
56.600
Variação de justo valor em derivados de:
Taxa de juro
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Acionista” nos montantes de 11.749.855 Euros e 12.130.226 Euros,
respetivamente, respeita a empréstimos concedidos pelo acionista para cobertura de necessidades de tesouraria,
os quais não vencem juros e não têm prazo de reembolso definido, pelo que a Empresa classificou como passivo
corrente.
2012
Taxa de câmbio
(325.889)
-
Preço de mercadorias (jet fuel)
(167.234)
(1.092.142)
Saldo final (Nota 14)
(420.534)
(1.035.542)
(1.698.247)
(1.277.713)
27 CONTABILIDADE DE COBERTURA
28 DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
Contabilidade de cobertura
Honorários acordados com o Revisor Oficial de Contas
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 existiam as seguintes operações de cobertura relativamente às quais a Empresa
aplicava as regras de contabilidade de cobertura:
Os honorários totais acordados relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e 2012 como Revisor Oficial
de Contas ascenderam a 14.600 Euros, em cada ano, e respeitam na sua totalidade à revisão legal das contas anuais.
Cobertura de risco de taxa de juro de um instrumento de dívida mensurado ao custo amortizado
29 ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO
A Empresa encontra-se exposta ao risco de variabilidade da taxa de juro em resultado do contrato de locação financeira para a aquisição da aeronave A310 CS-TKN, no qual a Empresa paga Euribor a 1 mês, acrescida de spread de
0,2%.
Após a data de balanço não ocorreram acontecimentos que devam ser alvo de registo ou divulgação das presentes
demonstrações financeiras.
Para fazer face ao risco indicado, a Empresa celebrou um contrato de Swap, o qual permite fixar em 3,05% até maio
de 2015 o custo do financiamento da sua dívida para o prazo da vida do contrato de permuta de taxa de juro, desde
que o indexante não ultrapasse a barreira de 5,75%.
O instrumento derivado de cobertura atrás indicado, detido no âmbito de operações de cobertura de risco de taxa de
juro variável, era, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, caraterizado da seguinte forma:
Taxa fixa contratualizada
Valor nocional
Justo valor
2012
2011
2012
2011
2012
2011
3,05%
3,05%
2.500.092
3.423.443
(112.982)
(185.571)
2.500.092
3.423.443
(112.982)
(185.571)
Swaps:
Taxa de juro
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
António Jorge Ferreira da Silva
António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes
(Presidente)
Isabel Maria dos Santos Barata
(Administradora)
Cobertura de risco de preço de mercadorias (jet fuel)
Em 31 de dezembro de 2012, a Empresa tinha contratado instrumentos financeiros derivados relacionados com o
risco de preço de mercadorias (jet fuel), cujo justo valor àquela data ascendia a um ganho no montante de 55.391
Euros e uma perda no montante de 1.314.767 Euros.
Cobertura de risco de taxa de variabilidade do risco cambial
No decurso do exercício de 2012, a Empresa contratou um instrumento financeiro derivado, de fixação de taxa de
câmbio de dólares canadianos e americanos, pelo facto de ser excedentária no primeiro caso e deficitária no segundo,
com vista a assegurar os pagamentos no exercício de 2013 a fornecedores em dólares americanos. Esta operação foi
classificada pela Empresa como de cobertura, dado que visa cobrir os fluxos de caixa em moeda estrangeira. O valor
de mercado em 31 de dezembro de 2012 respeita a uma perda no montante de 325.889 Euros.
146
Relatório Integrado de 2012
147
148
Relatório Integrado de 2012
149
150
Relatório Integrado de 2012
151
152
Relatório Integrado de 2012
153
154
Relatório Integrado de 2012
155
Tabela GRI
INDICADOR GRI
LOCALIZAÇÃO
RESPOSTA
4 – ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO
1 – ESTRATÉGIA E ANÁLISE
1.1
Declaração do Presidente do Conselho de Administração
Páginas 4 e 5
1.2
Impactos sobre a sustentabilidade, riscos e oportunidades
Páginas 44 a 49, 101, 102
resultantes da tendência de sustentabilidade
p
4.1
Estrutura de governação
Página 22
4.2
Papel do Presidente
Página 24
4.3
Administradores independentes e/ou não-executivos
Página 24
4.4
Mecanismos de comunicação com acionistas e colaboradores Página 53
4.5
Relação entre remuneração e desempenho organizacional
Página 25
p
4.6
Conflitos de interesse
Página 22
p
4.7
Qualificações e competências dos administradores
Página 112
p
4.8
Missão, valores, códigos de conduta e princípios
Página 29
p
4.9
Procedimentos de supervisão do desempenho económico,
Páginas 23 e 46
p
p
p
p
2 – PERFIL ORGANIZACIONAL
2.1
Nome da organização
Página 3
2.2
Principais produtos e serviços
Páginas 12, 16 e 17
2.3
Estrutura operacional da organização
Página 13
2.4
Localização da sede da organização
Página 167
2.5
Países em que opera
Páginas 16 e 17
2.6
Tipo e natureza legal de propriedade
Página 3
2.7
Mercados servidos
Páginas 16 e 17
2.8
Dimensão da organização
Página 6
2.9
Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório Não existentes
2.10
Prémios recebidos no período coberto pelo relatório
Páginas 8 e 9
p
p
p
p
p
p
p
ambiental e social
4.10
Processos para avaliação do desempenho da administração
Páginas 23
4.11
Abordagem ao princípio da precaução
Páginas 44 a 49, 92 a 95
4.12
Cartas de princípios internacionais ou outras iniciativas de
Não existente
p
p
p
p
carácter voluntário sobre questões económicas, ambientais e
p
p
3 – PARAMÊTROS PARA O RELATÓRIO
p
sociais que a organização subscreva ou endosse
4.13
Participação em associações e organismos nacionais/inter-
Páginas 52, 70 - 73
p
nacionais
3.1
Período coberto pelo relatório
Página 3
p
4.14
Lista das partes interessadas da organização
Página 52
p
3.2
Data do relatório anterior mais recente
2011
p
4.15
Base para identificação das principais partes interessadas
Página 52
p
3.3
Ciclo de emissão de relatórios
Anual
p
4.16
Formas de consulta às partes interessadas
Páginas 53 e 54
3.4
Dados para contactos em caso de perguntas relativas ao
Página 167
4.17
Principais questões e preocupações apontadas pelas Partes Páginas 53 a 55
relatório ou seu conteúdo
3.5
Processo para definição do conteúdo do relatório
Página 3
3.6
Limite do relatório
Página 3
3.7
Limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do
Página 3
relatório
3.8
Base de elaboração do relatório no que se refere a joint
p
p
p
Interessadas como resultado da consulta e como a organiza-
p
ção responde a estas questões e preocupações
p
p
Legenda
Página 3
ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, etc.
3.9
Técnicas de medição e bases de cálculo
3.1
Explicação das consequências de quaisquer reformulações de Não aplicável
Página 3 e ao longo do relatório, sempre que aplicável
informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões
p
Responde totalmente
p
p
para tais reformulações
3.11
Mudanças significativas em comparação com anos anteriores Não aplicável
no que se refere ao âmbito, limite ou métodos de medição
p
aplicados no relatório
3.12
Tabela que identifica a localização das informações no
Presente tabela
relatório
3.13
156
Política e procedimento atual relativamente à verificação
Apenas a informação financeira é submetida a verifi-
externa do relatório
cação externa.
p
p
Relatório Integrado de 2012
157
INDICADOR GRI
LOCALIZAÇÃO
RESPOSTA
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO
Essencial
Formas de Gestão
Páginas 9, 29, 44 - 49, 61, 76 a 79
Valor económico direto gerado e distribuído
SATA SGPS
- Valor Económico Gerado (€): 75.000
- Valor Económico Distribuído (€): 69.126
- Valor Económico Acumulado (€): 5.874
SATA Air Açores
- Valor Económico Gerado (€): 59.830.911
- Valor Económico Distribuído (€): 51.367.069
- Valor Económico Acumulado (€): 8.463.841
SATA Internacional
- Valor Económico Gerado (€): 157.817.920
- Valor Económico Distribuído (€): 157.373.840
- Valor Económico Acumulado (€): 444.080
SATA Gestão de Aeródromos
- Valor Económico Gerado (€): 2.491.118
- Valor Económico Distribuído (€): 2.242.589
- Valor Económico Acumulado (€): 248.529
p
DESEMPENHO ECONÓMICO
EC1
Essencial
EN6
EN7
Essencial
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para a organização devido às alterações
climáticas
Páginas 101 e 102
Página 62
Essencial
Planos de benefícios oferecidos pela organização
EC4
Essencial
Benefícios financeiros significativos recebidos pelo Não disponível
governo
Não disponível
mais baixo e o salário mínimo local, por género
EC6
Essencial
Política, práticas e proporção das despesas com
Páginas 68 e 69
fornecedores locais
EC7
Essencial
Procedimentos para contratação local e proporção
p
EN9
EN10
EN12
p
q
EC9
Desenvolvimento e impacto dos investimentos na
comunidade de natureza comercial, pro-bono ou
em espécie
Páginas 70 a 73
Complementar Descrição dos impactos económicos indiretos signi- Páginas 70 a 73
ficativos para benefício público
EN13
r
q
Complementar Percentagem e volume total de água reciclada e
reutilizada
p
Essencial
Essencial
Localização e áreas das terras pertencentes à
organização, arrendadas ou por ela geridas, em
áreas protegidas
Páginas 9, 29, 44 - 49, 61, 98
p
Página 100
p
Consumo total de materiais por peso ou volume
EN2
Essencial
Percentagem de materiais utilizados provenientes 0%
de reciclagem
p
ENERGIA
EN3
Essencial
Consumo direto de energia
Página 100
p
EN4
Essencial
Consumo indireto de energia
Página 100
p
Páginas 99, 101 e 102
p
EN5
158
Complementar Conservação de energia e melhoria de eficiência
A SATA não possui instalações localizadas em
áreas protegidas.
p
p
Ilha do Pico - Foram restauradas vinhas e figueiras existentes junto ao Aeroporto do Pico, sendo
estas alvo de manutenção
p
Complementar Estratégias, ações presentes e planos futuros para Páginas 104 e 105
a gestão dos impactes na biodiversidade
p
EN15
Complementar Número de espécies da Lista Vermelha da IUCN e
da lista de conservação nacional de espécies com
habitat em áreas afetadas pelas operações, pelo
nível de risco de extinção
p
Zero.
EN16
Essencial
Emissões diretas e indiretas de gases com efeito
de estufa
Página 97
EN17
Essencial
Outras emissões indiretas de gases com efeito de
estufa
Não disponível
EN18
p
q
Complementar Iniciativas para reduzir das emissões de gases com Páginas, 99, 101 e 102
efeito de estufa
p
EN19
Essencial
Emissões de substâncias destruidoras da camada
ozono
Não disponível
EN20
Essencial
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas
Não disponível
EN21
Essencial
Rejeição de águas residuais
Na SATA, todos os efluentes provenientes
das lavagens de equipamentos de terra são
encaminhados para separadores de hidrocarbonetos, eliminando assim os riscos de infiltração e
contaminação dos solos e ribeiras.
r
MATERIAIS
Essencial
0%
Descrição dos principais impactes das catividades, Páginas 104 e 105
produtos e serviços da organização sobre a biodiversidade em áreas protegidas e em áreas ricas em
biodiversidade
Complementar Habitats protegidos e recuperados
p
Formas de Gestão
EN1
r
Complementar Fontes de água significativamente afetadas pelas Não disponível
captações de água
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
Essencial
Total de captações de água discriminada por fonte Página 100
EN14
p
IMPACTOS ECONÓMICOS INDIRETOS
Essencial
Essencial
q
q
gestão na comunidade local
Páginas 99 e 100
BIODIVERSIDADE
Não disponível
de contratação de pessoal para postos de alta
EC8
p
EN8
PRESENÇA NO MERCADO
Complementar Intervalo de variação da proporção entre o salário
Complementar Iniciativas para reduzir o consumo indireto de
energia e reduções alcançadas
p
EC3
EC5
p
ÁGUA
EN11
EC2
Complementar Iniciativas para fornecer produtos e serviços
Páginas 99, 101 e 102
baseados na eficiência energética ou nas energias
renováveis e reduções nos consumos alcançados
p
q
EN22
Essencial
Produção de resíduos por tipo e destino final
Página 103
p
EN23
Essencial
Ocorrências de derrames
Página 103
p
EN24
Complementar Produção de resíduos segundo a Convenção da
Basileia
Zero
EN25
Complementar Recursos hídricos afetados e respetivos habitats
pela rejeição de águas residuais
Não disponível
p
q
Relatório Integrado de 2012
159
LA9
PRODUTOS E SERVIÇOS
EN26
Essencial
EN27
Essencial
Iniciativas de mitigação dos impactes ambientais Páginas 98 a 104
dos produtos e serviços da organização e a exten- A frota da SATA cumpre os standards de ruído
são da redução desses impactes
e realiza os procedimentos operativos estabelecidos pelo Instituto Nacional de Aviação Civil
(INAC), tendo em seu poder os Certificados de
Ruído.
Percentagem de produtos e das suas embalagens
recuperados em relação ao total de produtos
vendidos
Página 103
Essencial
Valor monetário de multas e número de sanções
não-monetárias resultantes do não cumprimento
de leis e regulamentos ambientais
Não disponível
LA10
Essencial
Complementar Impacte ambiental significativo do transporte de
Não disponível
produtos e outros bens utilizados nas operações da
organização e do transporte de pessoal
Quality and You e TEAM UP
Página 60
q
LA13
Essencial
Efetivos por indicadores de diversidade
LA14
Essencial
Rácio entre os salários base do homem e da mulher Não disponível
Página 21
p
q
por categoria funcional
Formas de Gestão
Complementar Total de gastos e investimentos em proteção
ambiental, por tipo
Página 99
Formas de Gestão
Páginas 9, 29, 44 - 49, 58 e 61
Páginas 9, 29, 44 - 49 e 61
p
Acordos de investimento com cláusulas sobre
direitos humanos
Zero. O cumprimento da legislação é salvaguardado aquando da contratação de fornecedores
e prestadores de serviço, garantindo o respeito
pelos direitos humanos.
p
p
PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE POCESSOS DE COMPRA
HR1
Essencial
p
HR2
Essencial
Fornecedores avaliados sobre direitos humanos
Ver indicador HR1
HR3
Complementar
Formação dos colaboradores quanto a direitos
humanos
Zero.
p
p
NÃO-DESCRIMINAÇÃO
Essencial
Total de trabalhadores por género, tipo de trabalho Página 20
(integral ou parcial), contrato de trabalho e região
p
LA2
Essencial
Número total de saídas e entradas e taxa de rota- Página 20
tividade de trabalhadores, por faixa etária, género
e região
p
Complementar Benefícios para os colaboradores a tempo integral Página 62
que não são atribuídos aos colaboradores temporários ou a tempo parcial
LA4
Essencial
Percentagem de trabalhadores abrangidos por
acordos de negociação coletiva
Página 21
LA5
Essencial
Prazo mínimo de aviso prévio em caso de alterações operacionais
Definido no Acordo de Empresa.
SATA Air Açores: Pessoal Navegante Técnico até
48h. Em anulações de convocatórias até 24h; Pessoal Navegante Comercial até 24h. Em anulações
de convocatórias até 12h.
SATA Internacional: Pessoal Navegante Técnico
possível com o Acordo do Comandante; Pessoal
Navegante Comercial até 48h. Em anulações de
convocatórias até 24h.
HR4
Essencial
Essencial
p
Essencial
A SATA possui comissões de segurança e saúde
ocupacional que representam a totalidade dos
colaboradores.
Rácios de acidentes, doenças profissionais, dias
Página 96 e 97
perdidos, absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalho
p
Programas relacionados com doenças graves
HR6
p
HR7
Não foram, até à data, identificadas situações de
impedimento de associação e negociação coletiva
A SATA cumpre a legislação portuguesa nesta
matéria.
Risco de ocorrência de trabalho infantil
Não foram, até à data, identificadas situações de
ocorrência de trabalho infantil. A SATA cumpre a
legislação portuguesa nesta matéria.
p
Essencial
p
Essencial
Risco de trabalho forçado e escravo
Não foram, até à data, identificadas situações de
ocorrência de trabalho forçado e escravo. A SATA
cumpre a legislação portuguesa nesta matéria.
p
PRÁTICAS DE SEGURANÇA
HR8
Complementar
Pessoal de segurança formado em direitos humanos
Zero.
p
DIREITOS INDÍGENAS p
HR9
Complementar
Casos de violação dos direitos dos povos indígenas Não aplicável.
p
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – SOCIEDADE
Essencial
p
Formas de Gestão
Páginas 9, 29, 44 - 49, 61 e 70
p
ASPECTO: COMUNIDADE
SO1
Não disponível
Direito de liberdade de associação e negociação
coletiva
TRABALHO FORÇADO E ESCRAVO
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Essencial
p
TRABALHO INFANTIL
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Complementar Colaboradores representados em comissões de
segurança e saúde ocupacional
Número total de casos de discriminação e medidas Não foram, até à data, identificadas situações
corretivas tomadas
de discriminação. A SATA cumpre a legislação
portuguesa nesta matéria.
LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO COLECTIVA
HR5
RELAÇÕES ENTRE COLABORADORES E A GESTÃO
160
p
desenvolvimento de carreira
Essencial
LA1
LA8
p
Complementar Programas de gestão de competências
Complementar Colaboradores com avaliação de desempenho e
q
EMPREGO
LA7
p
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – DIREITOS HUMANOS
Essencial
LA6
Página 61
DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – PRÁTICAS LABORAIS
LA3
Formação anual por colaborador
LA11
GERAL
EN30
q
LA12
r
TRANSPORTE
EN29
Não disponível
FORMAÇÃO
p
CONFORMIDADE
EN28
Complementar Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos
por acordos formais com sindicatos
q
Essencial
Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer prograNão disponível
mas e práticas para avaliar e gerir os impactos das
operações nas comunidades, incluindo a entrada,
operação e saída
q
Relatório Integrado de 2012
161
ASPECTO: PRIVACIDADE DO CLIENTE ASPECTO: CORRUPÇÃO
SO2
SO3
SO4
Essencial
Essencial
Essencial
PR8
Percentagem e número total de unidades de negó- Todas as empresas são alvo de análise de riscos
cio submetidas a avaliação de riscos relacionados de corrupção, o que inclui todos os negócios do
com corrupção
grupo.
p
Percentagem de colaboradores formados nas políti- Zero.
cas e procedimentos anticorrupção da organização
p
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção Elaboração e aprovação de um plano de prevenção de riscos de corrupção e infracções conexas.
p
Complementar
Número total de reclamações comprovadas relati- Não disponível
vas a violação de privacidade e perda de dados de
clientes
q
Valor monetário de multas significativas por não
cumprimento de leis e regulamentos relativos ao
fornecimento e uso de produtos e serviços
q
ASPECTO: CONFORMIDADE
PR9
Essencial
Não disponível
ASPECTO: POLÍTICA PÚBLICA
SO5
Essencial
Posições quanto a políticas públicas e participação A SATA não participa na elaboração de políticas
na elaboração de políticas públicas e lobbies
públicas ou lobbies
p
SO6
Complementar
Valor total de contribuições financeiras e em
Não aplicável
espécie a partidos políticos, políticos e instituições
relacionadas, por país
p
Complementar Número total de ações judiciais por concorrência
desleal, práticas de anti trust e monopólio e seus
resultados
Responde totalmente
Responde parcialmente
ASPECTO: CONCORRÊNCIA DESLEAL
SO7
Legenda
Não responde
Não disponível
q
ASPECTO: CONFORMIDADE
SO8
Essencial
Valor monetário de multas significativas e número Não disponível
total de sanções não monetárias por não cumprimento de leis e regulamentos
q
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - PRODUTO
Essencial
Formas de Gestão
Páginas 9, 29, 44 - 49 e 61
p
ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE
PR1
PR2
Essencial
Complementar
Fases do ciclo de vida dos produtos e serviços
Páginas 63 a 65
cujos impactos na saúde e segurança são avaliados
tendo em vista a melhoria, e percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos
p
Número total de ocorrências de não conformidade
com a legislação e com os códigos voluntários
relativos aos impactos causados por produtos e
serviços na saúde e na segurança durante o ciclo
de vida, por tipo de resultado
q
Não disponível
ASPECTO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS
PR3
PR4
PR5
Essencial
Complementar
Complementar
Tipo de informação dos produtos exigida pelos
procedimentos de rotulagem, e percentagem de
produtos e serviços sujeitos a essas exigências
Não aplicável
p
Número total de ocorrências de não-conformidade Não aplicável
com a legislação e códigos voluntários relacionados com informações e rotulagem dos produtos e
serviços, por tipo de resultado
p
Práticas relacionadas com a satisfação do cliente, Página 65
incluindo resultados de pesquisa que medem essa
satisfação
p
Programas de adesão a leis, normas e códigos
voluntários relativos a comunicação de marketing,
incluindo publicidade, promoção e patrocínio
O código de ética e conduta da SATA inclui o
princípio da relação com os Órgãos de Comunicação Social.
p
Número total de ocorrências de não conformidade
com a legislação e códigos voluntários relativos
comunicação de marketing, incluindo publicidade,
promoção e patrocínio, por tipo de resultado
Não disponível
ASPECTO: PUBLICIDADE
PR6
PR7
162
Essencial
Complementar
q
Relatório Integrado de 2012
163
Glossário
ACMI Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance - voos contratados em que a transportadora é responsável pelos custos relativos à aeronave, tripulação, manutenção e
seguros
AFTK Available Freight Tonne Kilometer
AG Assembleia Geral
AIMS Airline Information Management System
Airbus Fabricante de aeronaves
AMO Certificado de Aptidão Técnica para Empresas de Manutenção
AOC Air operator certificate
APA Agência Portuguesa do Ambiente
APCER Associação Portuguesa de Certificação
APU Auxiliary Power Unit - serve para ajudar a suprir força elétrica e pneumática aos
sistemas do avião, permitindo que estes operem independente de força externa ou
dos motores. Esta função também está disponível em voo
APU - ASK Available Seat Kilometres - número total de lugares disponíveis para venda multiplicado pelo número de quilómetros voados
ASQ American Society for Quality
ATK Available Tonne Kilometres - número total de toneladas disponível para passageiros,
carga e correio a multiplicar pelos quilómetros voados
ATK-ATP Airline Transport Pilot
Back office Departamentos de suporte à atividade operacional de uma organização
Benchmarking Pesquisa das melhores práticas no sector que conduzam a um melhor desempenho
BIA Blue Islands Azores
Birdstrike Colisão de aeronaves com aves
Bombardier Fabricante de aeronaves
Business case Caso de negócio
Business Intelligence Inteligência Comercial
C€ Cêntimos de euro
CA Conselho de Administração
CASK Depósito de combustível
Catering Serviços de terra responsáveis pelo abastecimento de uma aeronave com víveres,
comidas e bebidas utilizadas no serviço de bordo durante o voo
Catering Dinâmico Consiste numa aplicação que permita que o carregamento do avião ao nível de bebidas seja devidamente ajustado, de acordo com o load factor do voo;
CateringPOR Empresa de serviço integrado de catering
CELE Comércio Europeu de Licenças de Emissões
CEO Chief Executive Officer
CFAA Centro de Formação Aeronáutica dos Açores
CFO Chief Financial Officer
Charter Voo reservado por uma agência de viagens, para a deslocação dos seus clientes
Check-In Registo que cada passageiro deve realizar no balcão da companhia aérea antes do
embarque
CIO Chief Information Officer
CO2 Dióxido de Carbono
Compliance Conformidade/ cumprimento
Contact Center Central de Atendimento
COO Chief Operating Officer
COSO Committee of Sponsoring Organizations
COV Compostos Orgânicos Voláteis
DEP Dynamic Efficiency Project
DOT Direção de operações terrestres
Double Catering Serviços de abastecimento único de aeronaves para percursos de ida e volta
DOV Direção de operações de voo
164
EASA
ECAC
eDOC
EBITDA
EMD
Empowerment
ERA
ERP
Extraleg room seat
FMI
GEE
GRI
Handling
Happy Flyer
IATA
ICAO
INAC
INE
IOSA
ISO
IT
IUCN
JAR FCL
LER
Link
Load Control
Load Factor
Mobile Boarding Pass
Mobile Check-in
MOV
Moving Up
Newsletter
NO2
OAE
OCI
OHSAS
PAD
PAGE
PAX
PhD
PIB
pp
QMSYS
RAA
RAM
RCP
Rolling Forecasting
European Aviation Safety Agency
European Civil Aviation Conference
Sistema de documentação eletrónico
Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization - lucros antes de juros,
impostos, depreciação e amortização
Electronic Miscellaneous Document
Capacitação
European Regional Airline Association
Plano de resposta a emergências
Serviço SATA que possibilita a aquisição de um lugar nas filas mais espaçosas dos
aviões;
Fundo Monetário Internacional
Gases com Efeito de Estufa
Global Reporting Initiative
Serviço de assistência ao passageiro e às aeronaves durante as operações de partida
e chegada no aeroporto;
Programa de ajuda os que têm medo de voar de avião
International Air Transport Association
International Civil Aviation Organization
Instituto Nacional de Aviação Civil
Instituto Nacional de Estatística
IATA Operational Safety Audit
International Organization for Standardization
Information technology
International Union for Conservation of Nature
Joint Aviation Requirements - Flight Crew Licensing
Lista Europeia de Resíduo
Hiperligação
Nível de ocupação médio das aeronaves, calculado pela razão entre passageirosquilómetros pagos e lugares-quilómetros disponíveis
Coeficiente de Ocupação - RPK dividido pelo ASK
Serviço SATA que permite fazer o embarque através do telemóvel;
Serviço SATA que permite fazer o check-in através do telemóvel
Movimento de aeronaves
Aplicação que permite a recolha dos tempos na realização de atividades de Handlig,
nomeadamente assistência de passageiros e placa;
Comunicado, normalmente de carácter periódico, contendo informações sobre a
atividade e/ou serviços de uma organização, enviado por correio eletrónico aos seus
subscritores
Dióxido de azoto
Operadores de Assistência em Escala
Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa
Occupational Health and Safety Standard
Passenger Airline Discount
Programa Avançado de Gestão para Executivos
Movimento de passageiros
Doutoramento
Produto Interno Bruto
Pontos percentuais
Aplicação permite o registo de auditorias e a criação de check lists com itens para
auditar, definição dos auditores e auditados
Região Autónoma dos Açores
Região Autónoma da Madeira
Práticas de Reanimação Cardiopulmonar
Ferramenta de Orçamento Dinâmico
Relatório Integrado de 2012
165
Contactos
RPK Revenue Passenger Kilometres - Número total de passageiro, multiplicado pelo
número de quilómetros voados
Safety Cards Cartões de segurança
Sales Executive Executivo de Vendas
SEMS Security Management System
SGI Sistema de Gestão Integrado
SGOK Aplicação que permite a gestão operacional do aeroporto, controlando o registo dos
recursos afetos a cada voo
SITAVA Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos
SITEMA Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves
SMS Safety Management system
SNPVAC Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil
SOP Standard Operating Procedures - Procedimento Operacional Padrão
SO2 Dióxido de enxofre
SPAC Sindicato de Pilotos da Aviação Civil
SPV Sociedade Ponto Verde
SQAC Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial
SREA Serviço Regional de Estatística dos Açores
Stakeholders Pessoas/grupos ou entidades com interesses numa organização
Tankering Carregamento de combustível além do tecnicamente necessário a partir dos locais de
menor alíquota
Táxi Circulação da aeronave na pista
Time to Market Período para introdução no mercado
TKP Número total de toneladas transportadas de passageiros, carga e correio a multiplicar pelo número de quilómetros voado
TMA Técnicos de manutenção de aeronaves
TTAE Técnicos de Tráfego de Assistência em Escala
TWA Trans World Airlines
Web sales Vendas na Internet
166
Para qualquer informação ou sugestão
relativamente a este relatório, contacte:
Projetos Corporativos
Morada: Avenida Infante D. Henrique 55-6.º
9504-528 Ponta Delgada
Açores-Portugal
Telefone: +351 296 209 700
Email: [email protected]
Website: www.sata.pt
Relatório Integrado de 2012
167
168
Download

Desempenho financeiro, social e ambiental SATA Internacional, S.A.