Desempenho financeiro, social e ambiental SATA Internacional, S.A. 2012 Índice 02 03 04 06 08 09 Sobre este Relatório Entrevista ao Presidente Indicadores Chave Principais acontecimentos Reconhecimentos e Certificações 11 01 A SATA 12 16 18 20 22 O Grupo SATA Rotas Frota As Pessoas Modelo de Governo 27 02 A Estratégia SATA 28 29 30 32 34 36 44 Modelo de negócio Estratégia SATA Redução de custos Novos mercados Aposta na inovação Envolvente Risco e controlo interno 51 03 O Valor das Partes Interessadas 52 58 63 68 70 Comunicação com as partes interessadas Gestão do capital humano Clientes Gestão de fornecedores Apoio à comunidade 75 04 2012 em análise 76 80 92 98 Desempenho financeiro Foco nas operações Foco na segurança Cultura ambiental 108 110 112 115 122 148 156 Anexos Resposta às boas práticas de governance Currículo dos membros do conselho de administração Demonstrações financeiras Anexos às demonstrações financeiras CLC Tabela GRI 164 167 Glossário Contactos Sobre este relatório 65 anos desde o seu primeiro voo e dando continuidade às práticas de reporte iniciadas em 2012, a SATA decidiu elaborar e apresentar o seu primeiro Relatório Integrado. Esta publicação combina o desempenho financeiro, social e ambiental da Empresa, referente ao período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2012, e é dirigida a todas as partes interessadas da SATA. O âmbito do reporte inclui a atividade das empresas no perímetro de consolidação da SATA SGPS, incluindo-se informação relativa aos anos anteriores, de modo a oferecer uma perspetiva da evolução do desempenho da Empresa. Na elaboração do relato de sustentabilidade, foram consideradas as Diretrizes de Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI 3.0), tendo a SATA adotado e respondido de forma completa aos requisitos correspondentes ao nível de aplicação B. Os temas abordados foram selecionados tendo em consideração a sua relevância no atual contexto de sustentabilidade, a sua materialidade e as expetativas e opiniões das partes interessadas auscultadas em 2012, nesta matéria. C C+ B B+ A Auto declaração x Verificação por entidade externa Verificação pela GRI A+ A informação financeira constante do Relatório foi sujeita a verificação externa por entidade independente. Adicionalmente a este Relatório, poderá ser consultada informação complementar sobre as práticas e políticas da Empresa no website corporativo da SATA (www.sata.pt) e nos Relatórios e Contas, de Governo e de Sustentabilidade anteriormente publicados. Qualquer esclarecimento sobre a informação publicada neste relatório poderá ser solicitado através do endereço eletrónico - [email protected]. Relatório Integrado de 2012 03 Entrevista com António Gomes de Menezes Presidente do Conselho de Administração “A SATA tudo fará para reduzir o seu custo unitário e assim ser mais competitiva e sustentável.” Como foi o ano de 2012 para o setor da aviação e quais as principais tendências para os anos seguintes? O ano de 2012 foi, deveras, desafiante, tal como serão os próximos anos. O principal mercado emissor da SATA, o mercado nacional, vive uma crise sem precedentes, com um nível de desemprego histórico e uma contração do PIB acentuada e prolongada no tempo. Os próximos anos serão marcados pela austeridade ao nível nacional e regional, o que dificultará a inversão da tendência crescente do desemprego. Esta conjuntura marca de modo incrivelmente negativo a evolução dos proveitos da SATA, quer no negócio de passageiros, quer no negócio da carga, uma vez que há menor volume de passageiros nacionais e uma descida da tarifa média sem paralelo no passado recente. Do lado dos custos, em 2012 assistimos a uma grave subida do preço do jet-fuel em euros, o que foi agravado pelo facto do dólar norte-americano ter estado muito valorizado face ao euro, devido à crise das dívidas soberanas na zona euro. Em síntese, o setor da aviação vive anos muito difíceis, em particular, na Europa, o que explica que a IATA reporte um prejuízo consolidado para as transportadoras europeias. Qual a estratégia da SATA e quais as principais iniciativas que serão desenvolvidas em 2013 para dar continuidade à mesma? 04 A SATA tem desenvolvido uma estratégia de redução de custos e de crescente internacionalização ao serviço dos Açores. A redução de custos tem sido conseguida de forma deveras eficaz e em 2012 a SATA Air Açores apresenta o mais baixo nível de custos unitários (CASK excluindo o fuel, que, grosso modo, as transportadoras não controlam) de sempre, 35,9 cêntimos de euro, e a SATA Internacional manteve o mesmo nível de 2011, 4,2 cêntimos de euro, que foi o mais reduzido da história da Companhia. Esta estratégia de redução de custos continuará em 2013 e será aplicada de modo transversal a todo o Grupo, em particular, através de um aumento da produtividade dos principais ativos, aeronaves e tripulantes, bem como por via de distintas e eficazes inovações ao nível dos sistemas de informação. A estratégia de crescente internacionalização ao serviço dos Açores insere-se no âmbito do objeto social da SATA e promoverá novos fluxos de receita provenientes de mercados emissores onde a SATA pode crescer, como os EUA, Canadá e Alemanha. De notar, ainda, que a SATA tem inovado a vários níveis, inclusive, ao nível tarifário no plano doméstico, de modo a oferecer soluções competitivas e estimular tráfego. Em particular para a SATA, que impacto poderá ter um possível cenário de liberalização do mercado e alargamento da concorrência no espaço aéreo açoriano, especialmente tendo em consideração o crescimento das low- -cost na Europa e nos EUA? A SATA terá sempre que reforçar o valor percebido pelos seus clientes na sua proposta de valor, que assenta numa relação qualidade preço (value for money). É de esperar que a liberalização traga inovações ao nível do produto e do tarifário oferecido, com as companhias aéreas a praticarem estratégias de unbundling e de branded fares, com os passageiros a pagarem os distintos atributos dos diferentes serviços que compram. Assim, teremos inovações tarifárias e ao nível do produto, com maior discriminação de acordo com a disponibilidade a pagar dos passageiros, não só pela componente das passagens, bem como pelos serviços associados (ancillary services). A SATA é competitiva nos diversos mercados onde atua mas os passageiros nacionais e regionais têm perdido rendimento disponível e muitos estão, inclusive, desempregados. Logo, haverá que simplificar o serviço e cobrar o essencial apenas. Por fim, a SATA tem apostado de modo inequívoco na proximidade com os seus passageiros, o que inclui uma presença eficaz e sofisticada nos ubíquos interfaces web e smartphones e tem apresentado interessantes níveis de qualidade, como regularidade e pontualidade. Esta aposta na proximidade e na qualidade será reforçada em 2013. E o ano de 2012, como correu? Os objetivos propostos traduziram-se em resultados em linha com o esperado? Sim, os objetivos propostos traduziram-se em resultados em linha com o esperado, com todas as empresas do Grupo SATA a reportarem resultados líquidos positivos. Esta situação deve-se a uma melhoria dos resultados operacionais, que na SATA Internacional cresceram de 438 milhares de euros em 2011 para 1 milhão 916 mil euros em 2012 e na SATA Air Açores aumentaram de 3 milhões 153 mil euros em 2011 e 5 milhões 246 mil euros em 2012. O EBITDA também melhorou nas duas empre- sas, crescendo de 2 milhões 871 mil euros em 2011 para 3 milhões 582 mil euros em 2012 na SATA Air Açores e 13 milhões 263 mil euros em 2011 para 13 milhões 725 mil euros em 2012 na SATA Internacional. No entanto, a função financeira tem-se deteriorado, por força da conjuntura atual. Para atingir a estratégia, as pessoas e a comunidade têm que estar alinhadas. O que gostaria de destacar sobre estes aspectos? Destaco a dimensão estratégica da comunicação interna, que é exercida de modo proativo, de forma a que os colaboradores se sintam informados sobre a Visão, a Estratégia, os Projetos que de modo articulado operacionalizam a Estratégia, bem como os desafios associados às condicionantes externas. Registo, apenas para exemplo, o Quality & You, através do qual se levam a todos os trabalhadores os valores da Empresa, procurando alinhar atitudes e comportamentos; o Team Up, que, desenvolvendo competências, eleva o contributo individual para os resultados globais da Companhia e o My SATA, dado que desenvolve o sentido de pertença, colocando a informação à disposição de todos. Assim, temos assistido a um investimento notório e meritório na comunicação interna e todos os colaboradores estão convocados para participarem neste investimento. Gostaria ainda de referir que há um Plano de Comunicação Interna, com reuniões presenciais periódicas que funciona como catalisador de debate e de partilha de informação, com um forte impacto positivo no alinhamento de todos. A aviação é um setor com elevado impacte no ambiente e fortemente regulamentado, em particular na área das alterações climáticas. De que forma é que a SATA aborda as suas responsabilidades ambientais e quais os impactos da regulamentação na vossa atividade? A SATA aborda as suas responsabilidades ambientais de modo totalmente comprometido e proativo. Desde logo, a SATA tem conseguido usar de modo mais intensivo as aeronaves mais eficientes (Q400 e A320) e obter load-factors recorde a contra-ciclo (em 2011, em particular), o que se explica em parte pelo uso de melhores técnicas de previsão da procura (forecasting). A SATA tem implementado uma série de práticas que diminuem a sua pegada ecológica, inclusive, ao nível do back-office (Green IT) e de certificações, inovadoras ao nível nacional. Estas certificações demonstram que a SATA adopta as melhores práticas, não se limitando a aplicar a regulamentação em vigor. Por fim, a SATA tem promovido iniciativas que visam consolidar esta consciência ambiental coletiva entre os seus colaboradores, podendo-se destacar o SATA Forest, com a SATA a participar na reflorestação e na defesa da bacia hidrográfica da Lagoa das Furnas. Por fim, o que é que se pode esperar da SATA para 2013? Quais os principais desafios e iniciativas que os stakeholders irão assistir ou mesmo participar? A SATA tudo fará para reduzir o seu custo unitário e assim ser mais competitiva e sustentável. A SATA reforçará a sua presença em mercados internacionais, como os EUA, Canadá, Alemanha e França, entre outros, em prol do turismo dos Açores. A SATA oferecerá um nível de conetividade máxima para os Açores em 2013, em termos de rotas, frequências e acordos comerciais com companhias aéreas de referência, que alimentarão a rede da SATA e servirão as acessibilidades dos Açores. No entanto, teremos um país com graves problemas económicos, financeiros e sociais, que poderão alimentar tensões sócio laborais. Espero que os colaboradores da SATA percebam que estarem empregados na SATA é um verdadeiro privilégio e que têm que tornar a sua companhia cada vez mais produtiva e sustentável. Relatório Integrado de 2012 05 2012 Indicadores chave Operacional Destinos Regulares Voos Passageiros Carga transportada (t) Taxa de ocupação Regularidade Pontualidade Social Colaboradores Taxa de rotatividade Horas de formação Taxa de incidência SATA Air Açores Taxa de incidência SATA Internacional Ambiental Consumo de jetfuel das aeronaves (l) Emissões de CO2 das aeronaves (t) Taxa de valorização Derrames 06 2011 31 21.402 1.352.341 6.756 75,6% 97,6% 86% 2012 34 20.326 1.236.119 5.640 73,6% 97,5% 83% Variação 9,7% -5% -8,6% -16,5% -2% -0,1% -3% 2011 1.222 17% 53.145 37,7 82,1 2012 1.241 19% 68,841 72,3 58,3 Variação 2% 12% 30% 92% -29% 2011 95.594.399 235.424 76% 0 2012 91.370.134 225.021 68% 1 Variação -4% -4% -10% - Económico Resultado operacional (M€) SATA Internacional SATA Air Açores EBITDA (M€) SATA Internacional SATA Air Açores EBITDAR (€) SATA Internacional SATA Air Açores Dívida líquida (€) SATA Internacional SATA Air Açores Gastos em combustível (M€) 2011 2012 Variação 438 3.153 1.916 5.246 337% 66% 2.871 13.263 3.582 13.725 25% 3% 13.261 16.576 13.963 13.725 5% -17% 2.383 86.318 60.453 16.192 102.898 61.521 213% 19% 2% Relatório Integrado de 2012 07 Reconhecimentos e Certificações Principais acontecimentos 19 de janeiro Acordo “Interline” com a WestJet, reforçando a presença da SATA no Canadá 22 de fevereiro Protocolo com a Fundação Pauleta, promovendo o transporte de grupos desportivos para a Região Autónoma dos Açores. 8 de maio Realização dos primeiros voos de treino em Santa Maria, dando início à formação no Centro de Formação Aeronáutica dos Açores (CFAA). 11 de maio Prémio Agility Award, pela OutSystems, reconhecendo o desenvolvimento da aplicação de Gestão de Vendas a Bordo. 31 de maio Inauguração da segunda frequência semanal na ligação Ponta Delgada/Porto/Munique. 15 de junho 65º aniversário do primeiro voo comercial da SATA Air Açores. Reconhecimentos SATA recebe, pela terceira vez, prémio internacional Agility Award A SATA foi distinguida, pelo terceiro ano consecutivo, com o prémio Agility Award pela multinacional portuguesa OutSystems, devido ao desenvolvimento da aplicação de Gestão de Vendas a Bordo. Esta aplicação possibilita o controlo de todas as vendas a bordo nos voos da SATA Internacional, usando para isso um interface simples com suporte total para dispositivos telemóveis. A solução automatiza os relatórios dos membros da tripulação, baseando-se nas suas posições no avião e complementa o processo com notificações à cadeia de comando de forma a garantir que nenhum registo de venda é extraviado ou sofre atrasos no processamento. 11 de julho Acordo Interline com a companhia norte-americana Virgin para destinos na costa oeste dos Estados Unidos. 19 de setembro Inauguração do Centro de Formação Aeronáutica dos Açores (CFAA), em Vila do Porto, ilha de Santa Maria. 30 de Outubro Atribuição da Certificação do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho e do Sistema de Gestão Ambiental. 08 Adesão da SATA ao Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa A SATA tornou-se membro do Conselho Assessor do Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa (OCI). Criado em 2008 pela agência de comunicação Inforpress em conjunto com a Universidade Católica (ambos membros do Conselho Fundador), o OCI visa potenciar o conhecimento sobre o que está a ser desenvolvido ao nível da comunicação interna em Portugal e incentivar a partilha de experiências e boas práticas entre diretores e quadros das organizações. Certificações 27 de julho Seminário Happy Flyer, integrado no Programa Happy Flyer - Voar com um Novo Sorriso, especialmente dedicado a todas as pessoas que têm receio ou medo de andar de avião. 27 de setembro Inicio das operações regulares semanais para Salvador da Bahia, Brasil. SATA Air Açores Em agosto de 2012, a SATA Air Açores foi acreditada para efetuar avaliações de aeronavegabilidade – emissão de certificados de avaliação de aeronavegabilidade e recomendações – para as aeronaves Bombardier DASH 8 Q200 e DASH 8 Q400. SATA Air Açores considerada a 3ª Melhor Companhia Aérea Regional da Europa em 2011/2012 A SATA Air Açores foi distinguida com o prémio bronze Airline of the Year 2011/2012, atribuído pela Associação Europeia de Companhias Aéreas Regionais ERA - European Regions Airline Association. A ERA reconheceu publicamente, entre 65 companhias aéreas regionais pertencentes a esta associação, a importância da renovação da frota para os mais de 400.000 clientes transportados anualmente pela SATA Air Açores. A SATA Air Açores e a SATA Internacional mantiveram actualizados os seus Certificados de Operador Aéreo (AOC), o Certificado de Gestão de Continuidade de Aeronavegabilidade (CAMO) e o Certificado de Organização de Manutenção de Aeronaves (AMO). Adicionalmente, foi mantido, para a SATA Internacional, o Certificado de Organização de Formação de Qualificações de Tipo, para pilotos (TRTO). Para além destes, que lhe permitem manter a actividade de transportadora aérea, a SATA obteve ou manteve as seguintes certificações: Sistema de Gestão Integrado da Segurança e Saúde e Gestão Ambiental recebe certificação da APCER Com a certificação do Sistema de Gestão Integrado da Segurança e Saúde no Trabalho e do Sistema de Gestão Ambiental por parte da Associação Portuguesa de Certificação (APCER), a SATA é a primeira transportadora aérea portuguesa a obter esta qualificação. Conclui dois anos de trabalho e empenho no sentido de dotar a atividade da Empresa com padrões de qualidade com vista à excelência dos serviços que presta e prevenindo a segurança e saúde dos trabalhadores e a preservação do meio ambiente. Certificação da Qualidade ISO 9001:2008 Pelo quinto ano consecutivo, o handling da SATA mantém a sua certificação de Qualidade ISO 9001:2008, resultado da auditoria de renovação da APCER em 2011. Em 2012, foram mantidas a Certificação de Operador Aéreo (AOC), a Certificação de gestão de continuidade de aeronavegabilidade (CAMO), a Certificação de organização de manutenção de aeronaves (AMO) e a Certificação de organização de qualificação tipo para pilotos (TRTO), para a SATA Air Açores e SATA Internacional. Registo IOSA Obtido em 2011 com validade de 2 anos, em 2012 a SATA manteve o seu registo IOSA (IATA Operational Safety Audit) conferido pela IATA (International Air Transport Association), para a SATA Internacional e para a SATA Air Açores. O programa IOSA é uma referência internacional no que se refere à gestão operacional e sistemas de controlo das companhias aéreas, incluindo aproximadamente 1000 requisitos nas áreas operacionais: organização; voo; despacho operacional; manutenção; operações de cabine; operações de terra; operações de carga e security. Relatório Integrado de 2012 09 10 Relatório Integrado de 2012 11 O Grupo SATA 2012 Apresentação da SATA A SATA, fundada em 1941, é, hoje, um universo de seis empresas, nomeadamente a SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Express, Azores Express, SATA Gestão de Aeródromos e SATA SGPS, cujo centro de decisão está localizado na Região Autónoma dos Açores, ilha de São Miguel, cidade de Ponta Delgada. Com personalidades jurídicas distintas, estas empresas assumem uma importância capital enquanto meio regulador das acessibilidades dos habitantes das ilhas dos Açores e como instrumento indispensável à consolidação e desenvolvimento económico e social da Região Autónoma. Co nselho de Administração Accountable Manager Segurança Operacional SATA SGPS 100% Região Autonóma dos Açores Gestão integrada, sob a forma empresarial, da carteira de participações da Região Autónoma dos Açores, no setor do transporte aéreo. SATA Air Açores 100% SATA SGPS Fundada em 1941, serve atualmente as 9 ilhas do Arquipélago dos Açores, através de um serviço público de transporte aéreo. Garante, igualmente, desde 2007, os voos entre a Madeira e o Porto Santo. Em 2011passou a operar as ligações entre os Açores , Madeira, Canárias, e Algarve, em nome da SATA Internacional. SATA Internacional 100% SATA Air Açores Fundada em 1990, participa nas ligações aéreas entre os Açores e o exterior, oferecendo rotas aéreas para a Europa e América do Norte, ampliando o âmbito da sua operação aérea regular com a realização de operações charter para variados destinos. Em 2012, verificou-se um reforço da presença nos mercados europeus e o regresso ao mercado brasileiro. SATA Gestão de Aeródromos 100% SATA Air Açores Constituída em 2005, gere quatro das nove infra-estruturas aeroportuárias existentes na Região Autónoma dos Açores (Pico, Graciosa, Corvo e São Jorge) e a Aerogare das Flores. Promove e executa o planeamento e a exploração do serviço público de apoio aeroportuário à aviação civil. SATA Express e Azores Express 100% SATA Air Açores Operadores turísticos localizados no Canadá (SATA Express) e nos EUA (Azores Express), desde 1985. Atualmente promovem a oferta de ligações constantes, ao longo do ano, entre a América do Norte e Portugal Continental e Insular e comercializam a operação da SATA Internacional nesses países. 12 Segurança Qualidade Operações de Voo Manutenção e Engenharia Operações Terrestres e Handling Treino e instrução de Tripulações Serviço a Clientes Vendas Planeamento e Exploração Gestão e Controlo da Receita Serviços Partilhados Recursos Humanos Estrutura Funcional da SATA Financeira Sistemas de Informação Planeamento e Controlo de Gestão Marketing e Comunicação Jurídico Legislação e Relações Laborais Compras e Logística Projetos Corporativos Relatório Integrado de 2012 13 Marca SATA tem a sua raiz identitária na profundidade da alma açoriana, tendo assumido o compromisso de combater o isolamento da Região Autónoma dos Açores. O exercício de mudança da marca SATA teve início em 2009, coincidindo com a renovação da frota SATA Air Açores. Esta mudança reforçou o desejo da transportadora aérea em assumir-se como uma marca comercialmente mais apelativa, capaz de competir – quer pelo impacto visual, quer pelos seus elementos inovadores – com as mais variadas transportadoras aéreas, em qualquer aeroporto do Mundo, mantendo as referências e símbolos ancorados na história da SATA e dos Açores. O BIA - Blue Islands Azores - é o símbolo que agora acompanha o logótipo da SATA. Este símbolo é um Açor reinventado, retilíneo, inspirado no futurismo dos protótipos, construído a partir de nove pedaços assimétricos, distintos e coloridos, que simbolizam as nove ilhas do Arquipélago. O processo de rebranding da marca SATA será concluído em 2013, com a alteração da imagem em alguns equipamentos de terra e com a introdução do novo fardamento. Todas estas alterações serão essenciais para a SATA continuar a acompanhar os muitos desafios comerciais com que se depara. 14 Relatório Integrado de 2012 15 Rotas A SATA desenvolve a sua atividade num palco internacional vasto e competitivo, nos espaços aéreos mais exigentes do Mundo. De acordo com a estratégia da SATA, de procurar responder às necessidades dos açorianos através da redução do isolamento dos Açores, a Empresa alargou, em 2012, o seu mapa de operações para outros destinos, nomeadamente para Salvador da Bahia, Copenhaga e Munique. 4 DESTINOS AMÉRICA DO NORTE Boston | Montreal Oakland | Toronto NOVOS DESTINOS Munique Copenhaga Açores NOVO DESTINO AMÉRICA DO SUL Salvador da Bahia 16 14 DESTINOS NACIONAIS Corvo | Faro Flores | Funchal Graciosa | Horta Lisboa | Pico Ponta Delgada Porto | Porto Santo Santa Maria São Jorge | Terceira 12 DESTINOS PARA A EUROPA E RESTO DO MUNDO Amesterdão Barcelona Cabo Verde Dublin | Estocolmo Frankfurt Canárias | Jersey Londres | Madrid Marrocos | Paris Relatório Integrado de 2012 17 Frota A frota da SATA é composta, atualmente, por 14 aeronaves modernas, eficientes e confortáveis, com uma idade média de 9,7 anos. Em 2010 foi realizado um investimento significativo na renovação integral da frota turbo-hélice da SATA Air Açores, por um conjunto de aeronaves Bombardier, posicionando a SATA como uma transportadora aérea ecologicamente eficiente e adaptada quer às exigências das operações entre ilhas, quer ao alargamento da sua operação atlântica. 3 Airbus A310-304 | Autonomia, Terceira e São Miguel 1 Airbus A310-325 | Macaronésia 3 Airbus A320-214 | Diáspora, São Jorge e Corvo 1 Airbus A320-212 | Pico 4 DHC-8-Q402 | Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Flores e Santa Maria 2 DHC-8-Q202 | Graciosa e Faial 18 Relatório Integrado de 2012 19 Colaboradores por faixa etária e categoria profissional 500 As Pessoas > 65 anos 411 Dos 55 aos 64 anos 400 Dos 45 aos 54 anos 277 300 No final de 2012, a SATA contava com 1.241 colaboradores, mais 19 colaboradores do que em relação a 2011. 95% dos colaboradores possui um contrato permanente, refletindo a estabilidade interna da Empresa. Dos 35 aos 44 anos 200 Dos 18 aos 34 anos 100 0 0 1 2 0 0 0 Dirigentes/Diretores 0012 38 36 29 40 57 51 4 Quadros superiores 72 57 36 0 14 0 0 0 < 18 anos 48 24 19 0 0 0 4 5 4 0 Quadros médios e intermédios Colaboradores por género e categoria profissional 448 500 SATA Air Açores SATA Internacional SATA Gestão de Aeródromos Total 596 578 596 14 13 13 1.241 1.222 1.261 2012 631 631 652 2011 2010 Masculino 400 * 100 0 Distribuição dos colaboradores por área geográfica 1% 27% Madeira Açores 72% Portugal Continental Taxa de rotatividade 3.964 29,1% 30% 25% 2012 20% 17% 15,7% 17,5% 2011 13,7% 15% 11,1% 9,4% 10% 2010 7,8% 8,1% 5% 1,5% 1% 0% 0% 0% 0% Masculino 20 Feminino < 18 anos Dos 18 aos 34 anos 1,8% Dos 35 aos 44 anos 0,1% 0,1% 0% Dos 45 aos 54 anos 0,4% 0,4% 0,3% Dos 55 aos 64 anos 311 300 200 * 27 dos quais a tempo parcial 0% 0% 0,1% Feminino 2 1 Dirigentes/Diretores 162 138 103 16 Quadros superiores 46 1 2 11 Quadros médios e intermédios A SATA Air Açores dispõe de uma Comissão de Trabalhadores a qual consiste num órgão autónomo representativo de todos os colaboradores da Empresa. Esta comissão é composta por seis elementos, e visa defender os interesses, direitos e deveres de todos os colaboradores, previstos na lei e constituição. Qualquer colaborador, independentemente da idade e da função, tem o direito de participar na constituição da mesma e na aprovação dos respetivos estatutos. Adicionalmente, foi criado um website para garantir a comunicação entre os colaboradores e esta Comissão. Direito de associação A todos os colaboradores da SATA é assegurada a liberdade de associação. Prova disto é que a transportadora aérea conta com 952 colaboradores sindicalizados nas seguintes organizações sindicais: SPAC Sindicato de Pilotos da Aviação Civil SNPVAC Sindicato de Pessoal de Voo de Aviação Civil SITAVA Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos SITEMA Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves SQAC Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial > 65 anos Relatório Integrado de 2012 21 Modelo de Governo Órgãos de Gestão A estrutura de Governo das empresas da SATA assenta no Modelo Latino, que prevê a existência de 3 órgãos de gestão, encontrando-se perfeitamente definidos nos estatutos societários as suas funções e as suas regras de funcionamento. Assembleia Geral A boa governação assume grande importância nas práticas de gestão da SATA. Agir de forma responsável, ética e de acordo com os padrões de conduta recomendados pelas boas práticas internacionais é a forma de trabalhar em todo o seu universo desde o acionista aos colaboradores. Ética e Conduta Em 2010 foi concretizado na SATA o projeto Quality&You cujo objetivo era promover a reorganização estratégia da SATA através da definição de linhas orientadoras para a criação de uma cultura organizacional centrada no cliente e na sua satisfação. No seguimento deste projeto elaborou-se o Código de Ética e Conduta, que visa alinhar o comportamento dos colaboradores com o objetivo do projeto. Este código, que foi revisto em 2012, estabelece o compromisso, define padrões de atuação e proporciona orientação a todos os colaboradores da Empresa, independentemente da sua posição, função desempenhada ou tipologia de vínculo laboral. Princípios do Código de Ética e Conduta Segurança e saúde Conhecimento e inovação Conflito de interesses Equidade e respeito Lealdade Ambiente Relação com os media Confidencialidade Relação com os outros Uso de bens da empresa Responsabilidade social Qualidade do serviço 22 Fiscal único Princípios do Modelo de Governo ››Transparência ››Controlo ››Responsabilização ››Adaptabilidade ››Respeito ››Conflito de interesses ››Integridade com o mercado ››Segregação de funções A SATA considera que deve haver um total envolvimento de todas as partes interessadas assegurando para isso, que todas as informações de caráter corporativo ou estratégico, bem como as alterações da sua envolvente interna e externa devem ser divulgadas de forma verdadeira, responsável, coerente e íntegra. A existência de um órgão de fiscalização que analisa as contas da empresa, contribui para que as decisões tomadas pelo acionista sejam informadas e ajustadas à sua realidade, promovendo o princípio da transparência e integridade com o mercado. Também é promovida internamente a cultura de controlo e da segregação de funções assumindo-se como uma mais-valia na execução da estratégia corporativa. Para mais informações sobre os Princípios consultar o Anexo de Resposta da SATA às boas práticas de Modelo de Governo. Clique aqui. Conselho Fiscal Conselho de Administração Assembleia Geral Principais funções É a Assembleia Geral que analisa e aprova os documentos de prestação de contas individuais e consolidadas deliberando sobre a aplicação de resultados do exercício, alterações de participação de capital, aumentos de capital e contratação de empréstimos (nas condições previstas). Também analisa e aprova as linhas e orientações de caráter estratégico e elege os membros dos órgãos sociais, definindo a fixação e alteração da sua remuneração. Composição da Mesa da Assembleia Geral SATA Internacional Presidente Vice Presidente Secretário Miguel Cymbron Rita Machado Dias Maria Alexandra Vieira Fiscal único Principais funções As funções do Fiscal único de Contas (ROC) encontram-se alinhadas com os estatutos da SATA, competindo-lhe fiscalizar a administração da empresa relativamente ao cumprimento da lei, estatutos e regulamentos que lhe são aplicáveis assim como verificar e elaborar um parecer sobre os documentos de prestação de contas a nível individual e consolidado através da realização de auditorias assegurando o cumprimento dos standards nacionais definidos. SATA Internacional Data da primeira designação N.º de mandatos Duração do mandato Cruz das Neves & Silva Cardoso, SROC 2010 Terceiro mandato 3 anos civis Conselho Fiscal Composição da Mesa do Conselho Fiscal Presidente Vice Presidente Secretário Suplente Carlos Bento Manuel Quaresma Celestina Oliveira José Gomes Funcionamento dos órgãos de gestão Órgãos de Gestão SATA Internacional Assembleia Geral Conselho de Administração N.º de % de reuniões participação 3 100% 17 100% Principais deliberações Reuniões de Assembleia Geral ››Aprovação do Relatório e Contas 2011 ››Aplicação dos resultados ››Eleição dos membros do Conselho de Administração e do Revisor Oficial de Contas Reuniões de Conselho de Administração ››Aprovação do Relatório e Contas 2011 ››Aplicação dos resultados Relatório Integrado de 2012 23 Conselho de Administração Principais funções Gerir os negócios da sociedade e tomar decisões relativas ao objeto social que são da sua exclusiva competência e responsabilidade. Adicionalmente, deverá aprovar os principais objetivos, políticas e orientações de gestão da SATA assim como monitorizar e garantir o seu alinhamento com as atividades a desenvolver no sentido de satisfazer e maximizar os interesses do acionista. Composição do Conselho de Administração São 2 os administradores executivos que compõem o Conselho de Administração da empresa da SATA Gestão de Aeródromos encontrando-se perfeitamente definidas quais as responsabilidades e as áreas de competência do negócio de cada um. António Menezes Presidente da SATA SGPS, SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Gestão de Aeródromos, SATA Express e Azores Express. Áreas de competência: ››Área Financeira e Contabilística ››Sistemas de Informação ››Projetos Corporativos Isabel Barata Vogal Executiva da SATA SGPS, SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Gestão de Aeródromos e SATA Express. Remuneração dos Órgãos de Gestão A política de remuneração dos membros do Conselho de Administração é definida de acordo com os Estatutos do Gestor Público Regional e com os Estatutos da SATA. Áreas de competência: ››Marketing e Comunicação ››Recursos Humanos ››Relações Laborais ››Gestão de Aeródromos ››Operações de Terra e Handling ››Operações ››Manutenção e Engenharia ››Logística Membros da mesa da Assembleia * ** Orgão de Gestão Mesa da Assembleia Geral da SATA Internacional Conselho de Administração Remuneração * € 199.391** Para informação sobre o Percurso académico e profissional dos membros do Conselho de Administração, clique aqui. * Os membros que compõem a mesa da Assembleia Geral não auferem qualquer remuneração. ** As remunerações auferidas em 2012 pelos órgãos de administração cifram-se nos seguintes valores, totalmente pagos pela SATA Air Açores 24 Relatório Integrado de 2012 25 26 Relatório Integrado de 2012 27 Modelo de negócio São 4 as unidades de negócio da SATA – transporte aéreo, assistência a aeronaves, gestão de aeródromos e operação turística – que em conjunto asseguram o serviço de transporte aéreo dos açorianos e de todos aqueles que visitam a Região Autónoma dos Açores. Para o assegurar, são fundamentais algumas atividades críticas desenvolvidas pela SATA, os seus recursos, assim como as relações de parceria estabelecidas com aqueles que são considerados os parceiros fundamentais para o exercício do negócio com segurança. Estratégia Os objetivos estratégicos que a SATA se propõe alcançar, no médio e longo prazo, estão alinhados com a proposta de valor definida para o Grupo, tendo naturalmente em conta os constrangimentos associados ao atual contexto económico nacional e internacional. Nesse sentido, em 2012 a SATA deu seguimento à estratégia definida no ano anterior apostando em medidas de redução de custos, apoiando projetos de inovação e orientando a sua atividade comercial com base em planos de penetração nos mercados internacionais economicamente menos expostos à crise atual. A SATA existe com o objetivo de trazer a cada dia, o Mundo aos Açores e levar os Açores ao resto do Mundo. Missão E o que a SATA pretende ser no futuro? Ser uma companhia aérea de referência que se afirma no mundo da aviação comercial internacional. Visão ››Fiabilidade ››Simpatia ››Inovação Valores De que forma pretende atuar junto dos seus parceiros? Açores Qual o foco do seu negócio? O que a SATA faz? A SATA presta um serviço de transporte aéreo, assim como todas as atividades que lhe estão ligadas. Como o faz? Atividades críticas Algumas das atividades criticas desenvolvidas na SATA para assegurar um serviço de máxima qualidade ao cliente: ››Gestão e controlo de receita ››Operações de voo, terrestres e handling ››Manutenção e engenharia ››Planeamento e exploração Para conhecer as restantes funções da SATA clique aqui. Canais de venda ››www.sata.pt ››Rede de Lojas SATA ››Contact Center ››Agentes Para conhecer mais sobre os canais de venda clique aqui. ››Segurança ››Satisfação do cliente ››Motivação organizacional ››Eficiência operacional ››Qualidade do serviço Objetivos estratégicos Clientes Colaboradores Redução de custos Novos mercados Inovação Consolidação de cultura de redução de custos transversal a todas as suas áreas de negócio e a todos os seus colaboradores. Aposta em mercados alvo, incluindo o centro da Europa, Escandinávia, Canárias e Brasil. Inovação com vista à maximização da satisfação dos clientes, qualidade e excelência do serviço prestado. Associação de Turismo dos Açores Entidades reguladoras Outras companhias aéreas 28 Para que é que a SATA existe? Fornecedores Parceiros Os parceiros da SATA assumem uma importância estratégica no desenvolvimento e execução das suas atividades, não só do seu dia-a-dia operacional mas também no assegurar das suas atividades de suporte ao negócio. Para conhecer mais sobre os parceiros clique aqui. Para quem? Para todos os açorianos e todos aqueles que desejam visitar os Açores. No entanto, num mundo exigente e global é ambição da SATA construir uma companhia aérea de referência para o público em geral. Para conhecer mais sobre os clientes clique aqui. O que a SATA realizou em 2012? ››Iniciativas de redução de custos realizadas pela Direcção de Operações Terrestres permitiram reduzir cerca de 273 mil euros; ››Implementação de novas ferramentas nas áreas de suporte/back office, de promoção à eficiência na realização das tarefas. O que a SATA pretende realizar em 2013? ››Reduzir os custos fixos e variáveis; ››Continuar a apostar na eficiência e melhoria de produtividade em todas as direções. O que a SATA realizou em 2012? ››Reforço da presença nos mercados europeus e regresso ao mercado brasileiro; ››Estabelecimento de novos acordos comerciais no âmbito dos mercados europeu e da américa do norte; ››Aumento da frequência de voos em rotas estratégicas. O que a SATA pretende realizar em 2013? ››Atuar em novos mercados; ››Negociar novos acordos comerciais para o Canadá, Brasil e Europa Central; ››Continuar a colaborar com a Associação de Turismo dos Açores. O que a SATA realizou em 2012? ››Desenvolvimento de aplicações internas com vista à maximização da satisfação dos clientes; ››Promoção da criatividade e inovação juntos dos colaboradores. O que a SATA pretende realizar em 2013? ››Adotar o conceito cloud e dar continuidade à iniciativa de virtualização; ››Reforçar processos de gestão de infraestrutura de um modo centralizado; ››Adoção de maior número de soluções open source, incluindo framework de desenvolvimento. Relatório Integrado de 2012 29 Cask | SATA InternacionaL (cêntimos de euro) 8 6 A redução de custos Custos operacionais (milhares de euros) 260.000 255.895 250.000 240.000 232.838 232.097 230.000 222.907 220.000 210.000 200.000 2009 2010 2011 2012 Em 2012 Continuar a desenvolver medidas para a redução de custos é um dos objetivos estratégicos da SATA, tornando-se importante à luz da presente conjuntura económica nacional e internacional consolidar a cultura de redução de custos e assegurar a sua transversalidade a todas as empresas da SATA e a todas as atividades desenvolvidas. No quadro deste compromisso as várias áreas de negócio, têm desenvolvido e adotado um conjunto de iniciativas e medidas que têm permitido alcançar uma redução de custos bastante significativa. Importa ainda referir que estas ações procuram acima de tudo promover a eficiência e a eficácia, ou seja, garantir um nível elevado de qualidade de serviço interno e externo, apostando na otimização dos recursos, no planeamento de frota e das tripulações. Iniciativas de redução de custos realizadas São várias as iniciativas de redução de custos realizadas pela Direção de Operações Terrestres, das quais se destacam: ››Renegociação do contrato de catering com a CateringPor que permitiu uma poupança significativa num contrato a 3 anos; ››Contratação do serviço de profiling aos passaportes na rota Lisboa – Toronto com um efeito direto na redução do número e do valor das penalizações; ››Renegociação do preço handling com uso de mangas nos aeroportos do Porto e Lisboa para os equipamentos A310 e A320 da SATA Internacional. 30 4 2010 2011 2012 Cask (fuel) 6,1 6,2 6,5 Cask (non fuel) 4,5 4,2 4,2 2 0 2010 2011 2012 Cask (non fuel) Cask (fuel) À semelhança do ano 2011, o sucesso da política de redução de custos pode ser avaliado pela evolução do custo unitário excluindo combustível (CASK non-fuel) em 2012, de 36 cêntimos de euro na SATA Air Açores, inferior em 5% ao valor de cerca de 38 cêntimos de euro registado em 2011. Este indicador revela uma SATA Air Açores mais competitiva, por via de menores custos unitários. De igual modo, o CASK non-fuel da SATA Internacional manteve-se nos 4 cêntimos em 2013. Sabia que a SATA tem uma ferramenta de orçamento dinâmico desde 2012? “O esforço conjunto dos colaboradores SATA fez com que atingíssemos os custos unitários (excluindo fuel) mais baixos dos últimos anos; será importante mantermos este foco!” António Menezes, CEO da SATA Cask | SATA Air Açores (cêntimos de euro) 50 40 Ambições para 2013 30 20 10 0 2010 2011 2012 Cask (non fuel) Cask (fuel) ››Reduzir os custos fixos e variáveis; ››Continuar a apostar na eficiência e melhoria de produtividade em todas as direções. 2010 2011 2012 Cask (fuel) 49,7 40,9 39,6 Cask (non fuel) 46,8 37,7 36,2 Em colaboração com a área de Sistemas de Informação, o Gabinete de Controlo de Gestão assegurou a implementação de uma ferramenta de orçamento dinâmico com inúmeras vantagens em termos de monitorização de custos. Com esta ferramenta, a SATA aumenta o enfoque na redução de custos, motivando o empowerment dos responsáveis no ajustamento do orçamento às suas reais e atuais necessidades, através de uma monitorização constante do mesmo. E que irá substituir a aplicação de Revenue Accounting? A substituição da aplicação irá permitir à SATA maior eficiência, na medida em que menos recursos serão necessários para efetuar o apuramento da receita com fiabilidade e, acima de tudo, de forma atempada. Relatório Integrado de 2012 31 Evolução anual do nº de acordos comerciais estabelecidos 20 15 10 2012 2011 5 0 Os novos mercados Em 2012 Atualmente, a SATA voa regularmente para mais de 30 destinos, em dois continentes diferentes. Em 2012 as frequências de voos em rotas estratégicas foram aumentadas e ainda estabelecidos novos acordos comerciais, sendo objetivo da Empresa continuar em 2013 a investir neste aumento da sua rede de voos, no sentido de diversificar os destinos dos açorianos, intensificar a visibilidade que os Açores têm no mundo e captar mais turistas para a Região. Europa e o Resto do Mundo Copenhaga e Munique com partida de Ponta Delgada via Porto. Paris com partida de Ponta Delgada, (novo destino previsto para 2013). Acordos e outras parcerias comerciais em 2012: SAS airberlin blue 1 binter canarias wideroe air europa Destinos Nacionais Aumento da frequência de rotas para o Porto, desde outubro de 2012, passando a operar diariamente. Aumento da frequência (prevista para 2013) Terceira – Porto América do Sul Desde dia 27 de Setembro que a SATA volta ao mercado brasileiro através de uma operação em formato regular para Salvador da Bahia, com partida de Lisboa. Antes de 2011 Antes de 2011 2011 Oferta mais diversificada A SATA continuou a trabalhar no aumento da oferta de destinos, reforçando a sua presença em mercados alvo. O objetivo é melhorar a experiência de voo dos passageiros ao permitir uma maior variedade de ligações aos destinos SATA, ao mesmo tempo que se fortalecem as relações de colaboração com os parceiros comerciais e cresce a notoriedade da marca no mercado internacional. América do Norte Mercado historicamente ligado aos Açores, fruto dos fortes fluxos migratórios, existindo uma ambição estratégica em reforçar as ligações entre os Açores, o Canadá e os USA. Em 2012 foi firmado um acordo interline com a WestJet e a Virgin America. Aumento da frequência (prevista para 2013) Ponta Delgada – Boston. 2012 A ATA e a SATA no Canada e nos USA Em 2012 assistiu-se a uma colaboração reforçada da SATA com a Associação de Turismo dos Açores (ATA) nos mercados canadiano e norte americano. O objetivo desta iniciativa é promover os Açores nestes mercados caracterizados por serem destinos emigratórios de muitos açorianos, mas também por serem mercados emissores de muitos turistas que historicamente visitam os Açores. Os segmentos de mercado que se pretendem atingir são o turismo sénior e o relacionado com o golf. Ambições para 2013 ››Atuar em novos mercados; ››Negociar novos acordos comerciais para o Canada, Brasil e Europa Central; ››Continuar a colaborar com a Associação de Turismo dos Açores. Evolução das receitas por mercado emissor (´000€) 40.000.000 35.000.000 30.000.000 2012 25.000.000 2011 20.000.000 15.000.000 10.000.000 5.000.000 0 32 Doméstico Europa Inter-Continental Inter-Ilhas Relatório Integrado de 2012 33 A inovação Em 2012 “A Inovação na SATA, mais do que a capacidade do fazer algo “novo”, é um valor corporativo entendido como chave na nossa capacidade competitiva, sendo tanto um forte fator de diferenciação como um meio para quebrar deseconomias de escala – independentemente da nossa dimensão temos que oferecer, no mínimo, aos nossos clientes o mesmo nível de serviço que os nossos concorrentes.” Paulo Ornelas Diretor de Sistemas de Informação da SATA Iniciativas desenvolvidas com foco no cliente Podem-se referir inúmeros projetos de inovação desenvolvidos nos últimos anos, com base na metodologia AGILE, destacando-se em 2012 aqueles que contribuíram para a maximização da satisfação do cliente. Ambições para 2013 A inovação está presente em todas as atividades do quotidiano da SATA. É, no entanto, através dos sistemas de informação, que servem de suporte a todas as áreas de negócio da SATA, que a inovação ganha vida. Todos os processos de criação e desenvolvimento de inovações têm por base a metodologia AGILE. ››Adotar o conceito cloud e dar continuidade à iniciativa de virtualização; ››Reforçar processos de gestão de infraestrutura de um modo centralizado; ››Adoção de maior número de soluções open source, incluindo framework de desenvolvimento. Primeiramente, a necessidade identificada pelas diferentes áreas de negócio é reportada aos Sistemas de Informação (SI) que, por sua vez, avaliam, em colaboração com estes, o grau de complexidade da mesma e os seus benefícios inerentes. Com base nesta avaliação, periodicamente é definido o nível de prioridade do projeto e prosseguem com o desenvolvimento da aplicação que servirá de resposta à necessidade encontrada. Os ciclos de desenvolvimento têm a duração de 15 dias, ficando assegurado que cada nova funcionalidade será criada e desenvolvida neste curto espaço de tempo. AGILE: O QUE É? ››Criado em 2010; ››Permite o alinhamento integral do SI com o negócio; ››Ciclos curtos procurando time to market; ››Permite uma permanente avaliação do risco; ››Launch & fix; ››Compromisso gera elevado grau de adoção; ››Inovação nos processos de SI. ››Necessidade identificada pelas áreas de negócio; ››Avaliação da sua complexidade e benefícios; ››Desenvolvimento da aplicação. CICLOS DE 15 DIAS Evolução do número de iniciativas web desenvolvidas 10 8 CRIAÇãO CONCLUSãO 6 4 2 0 34 2008 2009 2010 2011 2012 Março | SATA4Agents Entrada em produtivo do site da SATA4Agents Para mais informações consultar o site Com o objetivo de dar a máxima visibilidade e transparência à oferta de tarifas promocionais, a SATA lançou um inovador motor de busca que permite aos clientes acederem a informação de muito fácil leitura sobre as tarifas promocionais, nas rotas entre os Açores, Continente e Madeira. Tarifas Promocionais de residentes Bilhetes emitidos em 2012 56.723 Em Julho de 2012 foi lançada uma campanha no site (www.sata.pt) em que para determinados voos, os clientes podem adquirir tarifas mais baixas se a compra for efetuada de forma coletiva. Neste modelo, a promoção torna-se efetiva quando o número de compradores, determinado pela SATA e dentro de um período de tempo pré estabelecido, for atingido. Caso determinada oferta não tenha reunido o número necessário de compradores definido pela SATA para garantir a promoção, a mesma não se concretiza e o valor despendido pelo cliente é reembolsado na totalidade. Para mais informações, consulte os Termos e Condições Gerais de Compras Coletivas no site. Abril | Seguros Online Seguros de acidentes pessoais e de viagem que podem ser adquiridos pelos passageiros via web, contact center ou diretamente nas lojas SATA. Julho | Email inteligente Email inteligente que é enviado aos clientes aquando da compra de uma viagem, sugerindo um conjunto de serviços adicionais (rent-a-car, hotéis, pre-seat, etc.) que o cliente pode usufruir no destino. Julho | Lançamento novo site Novembro | Site Orientado ao Mercado Site que se adapta a quem o visita, ajustando o idioma ao local da visita. O objetivo é estar mais próximo dos clientes do Canadá, EUA e Alemanha. Mas a inovação também é promovida internamente … Apesar do foco das iniciativas de inovação estar orientado para o negócio e para cliente, esta também é promovida internamente na SATA. Encontra-se disponível desde 2011 a Rede de Inovação no portal do colaborador - My SATA - um programa da SATA que tem como objetivo a partilha e desenvolvimento de ideias num ambiente aberto. A partilha de ideias entre os vários departamentos, gabinetes e colaboradores promove uma cultura de criatividade e de inovação, por via da experimentação, da quebra de paradigmas pessoais e profissionais e da criação de algo que potencie a marca SATA. Em termos globais, esta iniciativa tem como consequência: ››Mais desenvolvimento pessoal, social e corporativo; ››Mais prestação de serviços de qualidade; ››Mais ganhos de eficiência em processos produtivos, administrativos e financeiros; ››Mais competitividade e mais crescimento económico. Sabia que a SATA vendeu pela primeira vez uma aplicação desenvolvida internamente? A SATA assinou um protocolo para venda de três aplicações informáticas destinadas ao setor da aviação comercial com a Mindbury Consulting/TecAngol – SGOK, Moving UP e QMSYS. A aplicação SGOK permite a gestão operacional do aeroporto, controlando o registo dos recursos afetos a cada voo. O Moving Up permite a recolha dos tempos na realização de atividades de handling, nomeadamente assistência de passageiros e placa. A terceira aplicação, QMSYS, permite o registo de auditorias e a criação de check lists com itens para auditar, definição dos auditores e auditados. Este protocolo vai permitir a utilização destas aplicações em Angola, mercado emergente de enorme potencial e confirma a capacidade da SATA em criar, promover e rentabilizar emprego qualificado nos Açores através da exportação de serviços especializados. Relatório Integrado de 2012 35 Envolvente externa Internacional Nacional Região Autónoma dos Açores Conjuntura Internacional O ambiente macroeconómico mundial em 2012 caraterizou-se por uma recuperação moderada face a 2011, como evidencia a tabela abaixo, em linha com as tendências económicas verificadas nos dois últimos anos. De acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2012 situou-se nos 3,3%, menos 0,5 p.p. do que em 2010. O abrandamento da atividade económica deveu-se sobretudo à manutenção de elevados níveis de incerteza que se manifestaram ao nível da volatilidade dos mercados financeiros e na perda de confiança dos agentes económicos que, por sua vez, adiaram as suas decisões de consumo e investimento, retardando a recuperação económica à escala global. Contudo, importa referir que o elevado grau de incerteza afetou de forma diferenciada o desempenho dos diferentes países, sendo particularmente adverso nos casos em que decorrem processos de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos internos e externos, como acontece nas economias intervencionadas. Também nas economias emergentes foi possível verificar uma desaceleração da atividade económica, especialmente acentuada nas economias da Europa Central e de Leste, mais expostas aos riscos da área do euro por via das relações comerciais e financeiras, mas também na China e no Brasil. As estimativas do FMI apontam, ainda assim, para um crescimento acentuado do PIB destas economias (5,3% em 2012, face a 6,2% em 2011), contribuindo positivamente para a dinamização da economia global. PIB | taxa de variação, em % Economia mundial 2010 2011 2012 2013 Previsão 5,1 3,8 3,3 3,6 Economias avançadas EUA Canadá Área do Euro Reino Unido Economias de mercado emergentes e em desenvolvimento, das quais: 3 1,6 1,3 1,5 2,4 3,2 2 1,8 7,4 1,8 2,4 1,4 0,8 6,2 2,2 1,9 -0,4 -0,4 5,3 2,1 2 0,2 1,1 5,6 China Brasil 10,4 7,5 9,2 2,7 7,8 1,5 8,2 4 Fonte: FMI, World Economic Outlook, Outubro 2012 36 A análise da conjuntura macroeconómica e do impacto da mesma na atividade da SATA é efetuada ao nível dos vários mercados onde a SATA atua: ao nível internacional (com especial enfoque nos mercados americano, canadiano e europeu), nacional e regional. Estados Unidos e Canadá Os Estados Unidos exibiram uma tendência de crescimento superior à registada em 2011 (2,2% em 2012 face a 1,8% em 2011), em virtude da estabilização do mercado imobiliário, expansão do crédito privado e diminuição do nível de desemprego. Porém, importa referir que o elevado nível de incerteza presente também nesta economia se encontra maioritariamente relacionado com a necessidade de consolidação fiscal. No Canadá, assistimos a uma recuperação mais robusta, refletindo os efeitos das condições favoráveis de financiamento, a menor pressão proveniente da consolidação fiscal e o commodity boom. No entanto, o crescimento desta economia ficou limitado pela modesta recuperação da economia americana, um resultado da estreita relação económica e financeira destes dois países. As previsões do FMI para o ano de 2013 indicam um crescimento potencial das duas economias na ordem dos 2%, em linha com os valores apresentados em 2012. Zona euro Para a zona euro, o ano 2012 ficou marcado pelo declínio da atividade económica, com uma taxa de variação negativa do PIB na ordem dos 0.4 p.p. Para tal contribuiu a incerteza relativa à capacidade de alguns países, especialmente da periferia, em cumprir as reformas fiscais e estruturais requeridas e à predisposição das autoridades nacionais para implementar as políticas adequadas ao combate da crise da dívida soberana, a procura externa debilitada e o elevado preço das commodities. A adopção de políticas fiscais contracionistas pela generalidade dos países da área euro permitiu a diminuição do défice em 1 ponto percentual, situando-se em 3,2% do PIB da zona euro. Todavia, a manutenção da fragilidade dos mercados financeiros provocada pela crise das dívidas soberanas contribuiu para a permanência de elevadas taxas de juro das obrigações do tesouro de alguns países da área euro. O clima de incerteza vivido nesta região contribuiu para o crescimento das taxas de desemprego que atingiram, em 2012, os 11,5%. O nível de preços, por sua vez, registou uma tendência decrescente, situando-se nos 2,5% em 2012. Parte deste declínio é explicado pela desaceleração da atividade económica a nível global, que provocou um decréscimo do preço das non-energy commodities. O preço do petróleo registou uma elevada volatilidade ao longo do ano, refletindo distúrbios do lado da oferta motivados pelas tensões geopolíticas no Médio Oriente. Assiste-se a uma valorização anual do preço do barril de brent fixando-se nos 108,5 dólares americanos no final de 2012. O FMI prevê uma reversão desta tendência para 2013. Nos mercados de câmbio internacionais assistiu-se, em 2012, a uma depreciação da taxa de câmbio nominal efetiva do Euro face às principais moedas, contribuindo para uma melhoria da competitividade da zona euro, que, por sua vez, impulsionou as exportações para países fora desta área. Conjuntura Nacional 2012 ficou marcado pela continuação dos processos de correção dos desequilíbrios internos e externos da economia portuguesa, no contexto dos programas de auxílio económico e financeiro da Troika (União Europeia, Banco Central Europeu e FMI). O processo de consolidação orçamental, a manutenção de condições financeiras desfavoráveis e a deterioração dos níveis de confiança dos agentes económicos condicionaram o desempenho do país, conduzindo a um défice público de 5% e a uma contração da economia na ordem dos 3%. Em linha com a evolução da atividade económica, assiste-se a uma contração do consumo privado, que atinge os -5,8%. Esta tendência reflete a reação dos consumidores a inúmeras ocorrências, nomeadamente ao nível do seu rendimento disponível e ao grau de incerteza. O conjunto de medidas fiscais adotadas (suspensão de subsídios, aumento da tributação, etc.), o aumento do preço de certos bens e serviços, a deterioração estrutural da situação no mercado de trabalho e a restrição do acesso ao crédito conduziram à diminuição dos níveis de consumo e à constituição de poupanças por motivos de precaução por parte das famílias portuguesas. De igual modo, assiste-se a um aumento do desemprego, que atingiu no final do ano uma taxa de 15,8%. A taxa de inflação, por sua vez, situou-se nos 3,3%, valor superior ao verificado na zona euro. O setor exportador, contrariamente à generalidade dos indicadores, apresentou uma tendência de crescimento, embora a ritmos inferiores aos verificados em 2011 (6,3% em 2012, face aos 7,5% verificados em 2011). A desaceleração do crescimento das exportações teve por base a deterioração da atividade económica da área euro e no Reino Unido, que no seu conjunto representam aproximadamente 75% do total das exportações. PIB | taxa de variação, em % 2007 2008 2009 2010 2011 2012 PIB 2,4 0 -2,9 1,4 -1,7 -3 Consumo privado 2,5 1,3 -2,3 2,1 -4 -5,8 Consumo público 0,5 0,3 4,7 0,9 -3,8 -3,9 Formação Bruta de Capital Fixo 2,1 -0,1 -13,3 -3,6 -13,9 -14 Exportações 7,5 -0,1 -10,9 8,8 7,5 6,3 Importações 5,5 2,3 -10 5,4 -5,3 -4,7 Fonte: Banco de Portugal, Boletim Económico, Outono 2012 Conjuntura Regional De acordo com os dados publicados no último trimestre de 2012, a economia da Região Autónoma dos Açores foi estimulada sobretudo pelos resultados positivos provenientes da Agricultura, a julgar pelo leite entregue nas fábricas (aumento de 1,8% face ao ano anterior) e leite para consumo (aumento de 1% face ao ano anterior). Em sentido contrário, registou-se uma evolução negativa dos setores secundário e terciário, a avaliar pela diminuição da produção de energia elétrica, pelo mau desempenho do setor da construção (diminuição do número de edifícios licenciados e venda de cimento), pelo turismo e pela quebra nas vendas de automóveis novos. Em particular, avaliando o desempenho da atividade turística, verificou-se, em 2012, uma contração do número de dormidas nos estabelecimentos hoteleiros das ilhas na ordem dos 7,4%. Apresenta-se como principal causa a diminuição acentuada do número de dormidas por parte dos residentes em Portugal (diminuição de 15,7% face a 2011), mas também por parte dos residentes no estrangeiro (diminuição de 0,5% face a 2011). Como consequência, registou-se, em 2012, uma quebra de 10,1% face a 2011 nos proveitos provenientes do turismo, totalizando os 28,6 milhões de euros. Relatório Integrado de 2012 37 Como é o setor – Transporte aéreo - onde atua a SATA? Apesar da difícil conjuntura vivida em 2012 pela generalidade das economias, o setor do transporte aéreo registou um desempenho financeiro superior ao esperado, embora assinalado por fortes contrastes. As iniciativas desenvolvidas pelas companhias aéreas no sentido da redução de custos e os ganhos de eficiência decorrentes da reestruturação da indústria, permitiram contrariar os efeitos negativos na rentabilidade do setor provenientes da procura global enfraquecida e dos elevados preços do fuel. Ainda assim, verificou-se um crescimento do tráfego global de passageiros de 5,3% face a 2011, a par de uma diminuição no transporte aéreo de carga na ordem dos 2%. A nível internacional, o coeficiente de ocupação do mercado de passageiros registou um acréscimo face ao ano anterior (assumindo o valor de 78,3% em outubro de 2012), fomentado pelo incremento da procura, que foi suficiente para contrariar o efeito resultante do aumento da capacidade de transporte neste segmento. Por sua vez, no mercado de carga aérea, a diminuição da procura aliada ao aumento da capacidade de transporte traduziram-se numa diminuição do coeficiente de ocupação (atingindo os 50,5% em outubro de 2012). Importa também salientar o desempenho do setor aéreo nas diferentes regiões. Em particular, foi na América Latina que se registou o maior acréscimo de RPK face a 2011 (6,8%), contrariamente ao ocorrido na América do Norte, onde se registou o menor aumento deste indicador (0,2%). Em termos de capacidade da frota para transporte de passageiros, regista-se novamente na América Latina o maior incremento face a 2011 (7,6%), contrariamente à América do Norte, que vê a capacidade da sua frota diminuir 2,2%. Em linha com o esperado, são as companhias aéreas norte-americanas que apresentam um maior coeficiente de ocupação no mercado dos passageiros (PLF), na ordem dos 82,2%. Por sua vez, o mercado de passageiros em África regista o menor PLF (67,7%). Relativamente ao transporte aéreo de carga, regista-se na América Latina o maior aumento da capacidade no transporte de carga no valor de 8,7%, enquanto a América do Norte vê a sua capacidade da frota a diminuir 5,4%. O menor coeficiente de ocupação (FLF) verifica-se em África (26,4%) e o maior na Europa (48,6%). No caso português em particular, e de acordo com os dados do INE, verificou-se no terceiro trimestre de 2012 um ligeiro aumento no movimento de passageiros nos aeroportos nacionais e, contrariamente, registou-se uma quebra continuada no movimento de carga e correio. No que respeita ao movimento de passageiros, todos os aeroportos do Continente registaram crescimentos no número de passageiros transportados. Em contrapartida, os principais aeroportos localizados nas Regiões Autónomas observaram diminuições nos passageiros transportados. O tráfego internacional foi responsável por cerca de 83% dos movimentos, sendo o principal destino ou proveniência o Espaço Schengen. Por sua vez, os 17% dos movimentos respeitaram ao tráfego doméstico, dos quais aproximadamente dois terços correspondem ao tráfego territorial (movimentos entre o Continente e as Regiões Autónomas ou entre as duas Regiões Autónomas). Tráfego de passageiros nos aeroportos nacionais 17,2% Tráfego doméstico Evolução dos indicadores do setor aéreo face a 2011 82,8% Tráfego internacional 10% 5% 0% Tráfego doméstico -5% Tráfego interior 38,8% 62,2% -10% áfrica Europa Available Freight Tonne Km 100% América Latina Available Seat Km Tráfego territorial América do Norte Revenue Passenger Km Freight load factor e Passenger load factor em 2012 Tráfego internacional 15,4% Fora EU 50% 25,9% 58,7% EU, exceto Espaço Schengen Espaço Schengen 0% áfrica Europa América Latina Passenger Load Factor Fonte: IATA, Air Transport Market Analysis, Outubro 2012 38 América do Norte Freight Load Factor Fonte: INE, Boletim Mensal de Estatística, Novembro de 2012 A concorrência no setor do transporte aéreo Na última década, a indústria da aviação tem assistido a uma alteração do ambiente onde opera, que passou a registar uma elevada volatilidade a par de elevados preços do fuel e de uma recessão económica que reduziu a procura do setor. Consequentemente, observa-se um agravamento da competitividade desta indústria que, por si só, já era extremamente intensiva. Genericamente, o setor da aviação carateriza-se por reduzidas margens de lucro e elevados custos fixos (o custo de cada voo varia pouco com o número de passageiros a bordo), que derivam dos elevados custos com pessoal, combustível e aluguer/compra das aeronaves. Aparentemente, tratando-se de um setor muito regulado, espera-se que a entrada de novos concorrentes seja difícil. No entanto, é principalmente o acesso ao crédito que determina o nível de concorrência da indústria já que, caso este seja facilitado e os custos decorrentes dos empréstimos sejam baixos, verifica-se um aumento dos players no setor. Relativamente ao fornecimento de aeronaves, a oferta é maioritariamente garantida por dois agentes, a Boeing e a Airbus. O poder de negociação dos clientes desta indústria é relativamente reduzido e a existência de outros meios de transporte substitutos tem de ser avaliada considerando os fatores tempo, dinheiro, preferências pessoais e conveniência dos diferentes meios. Como resposta à crescente competitividade, as companhias aéreas têm vindo a alterar o seu modus operandi. A cobrança de tarifas adicionais por serviços que estavam antes incluídos no preço base do bilhete, a redução do número de voos, o preenchimento de lugares vagos e, a um nível mais estrutural, fusões de companhias aéreas, permitiram contrariar, em parte, o ambiente recessivo que ameaça a indústria. Nas suas principais atividades de negócio a SATA depara-se com 2 realidades distintas, protagonizadas pela SATA Air Açores e pela SATA Internacional A SATA Air Açores atua ao abrigo das obrigações de serviço público, através das quais assegura os voos inter-ilhas e as ligações entre a Madeira e Porto Santo. Na qualidade de fornecedor de capacidade e numa lógica de sinergias intra-grupo empresarial, a SATA Air Açores também assegura as ligações entre os Açores e a Madeira e entre esta e a ilha Gran Canaria e a cidade de Faro, cujas rotas são exploradas pela SATA Internacional. Nas rotas entre as ilhas portuguesas, a SATA Air Açores assume o monopólio. No entanto, não basta ter em conta apenas o transporte aéreo para definir o contexto competitivo que circunda a SATA Air Açores. É necessário considerar também o transporte marítimo que assegura o transporte de passageiros entre as ilhas açorianas e madeirenses, mas também o transporte de carga. A SATA Internacional oferece ligações aéreas entre os Açores e o exterior, atuando maioritariamente em mercados livres e tendo que competir nas Principais companhias aéreas Destinos Número de Passageiros por continente América do Norte United Airlines 374 129.364.000 Delta AirLines 356 152.102.335 American Airlines 260 107.459.870 Air Canada 178 América do Sul TAM 160 50.998.000 GOL 64 Europa Air France - KLM 230 77.450.000 Lufthansa 217 95.950.000 IAG 200 54.600.000 Fonte: IATA, World Air Transport Statistics 56th Edition Modus operandi Clientes Reduzido poder negocial Alterado nos últimos anos Transporte aéreo Preço petróleo, taxas câmbio, acesso ao crédito, etc. Fatores externos Principalmente 2: Boeing e Airbus Fornecedores rotas onde voa, com as restantes companhias aéreas. De referir que nas rotas de ligação entre os Açores, Continente e Madeira opera de acordo com obrigações de serviço público, num modelo onde existe concorrência ou possibilidade de existir. É ainda de salientar que, o programa eleitoral do vencedor das eleições regionais realizadas em finais 2012 previa a possibilidade de entrada de companhias low cost nas ligações dos Açores com o Continente e Madeira, em 2014. Os impactos desta alteração nas atividades e operações desenvolvidas pela SATA estão a ser avaliados, tendo sempre em conta a missão social que lhe é conferida pelos açorianos. O mercado concorrencial das restantes empresas da SATA é também específico dos mercados onde atuam. A SATA Gestão de Aeródromos opera sob um contrato de concessão que tutela a gestão operacional dos aeródromos de 4 das 9 ilhas dos Açores: Pico, Graciosa, Corvo e São Jorge. Por sua vez, as empresas que asseguram a área de negócio dos Operadores Turísticos, atuam também em mercado concorrencial sujeito à lei da concorrência dos mercados onde estão estabelecidos. Relatório Integrado de 2012 39 Regulação Inserida num setor altamente regulado, a SATA compromete-se com o cumprimento de um conjunto de leis e regulamentos internacionais, europeus, nacionais e regionais, que asseguram o seu posicionamento sólido e credível enquanto player nacional e internacional. Este comprometimento é motivado pelos órgãos de gestão, assumido pelos responsáveis de cada área de negócio e partilhado por todos os colaboradores. Internacional A Convenção de Chicago tem como objetivo a definição de standards da aviação civil para que as organizações do setor aéreo apresentem um elevado grau de homogeneização e uniformização relativamente a normas, práticas e procedimentos aplicáveis às aeronaves, pessoal, rotas aéreas e serviços auxiliares. A Convenção de Montreal, de 1999, foi assinada com o objetivo de unificar as regras relativas ao transporte aéreo internacional, através da atualização do regime jurídico estabelecido na Convenção de Varsóvia de 1929. Portugal foi um dos estados membros que assinou a Convenção, encontrando-se a atividade da SATA em conformidade com referidas disposições. Sobre esta convenção, importa ainda referir que a SATA voa para muitos países que ainda não assinaram a convenção de Montreal estando, por isso, a sua atividade sujeita quer às regras definidas na Convenção de Montreal quer às regras da Convenção de Varsóvia (versão anterior à Convenção de Montreal), em função do destino. Europeu No contexto Europeu, a SATA encontra-se alinhada com um conjunto de regulamentos emitidos pela Comissão Europeia sobre o transporte aéreo e atividades conexas. Principais regulamentos aplicáveis · Regulamento (CE) nº 2096/2005 da Comissão Europeia, de 20 de Dezembro de 2005 · Regulamento de Execução (UE) n.º 923/2012 da Comissão, de 26 de setembro de 2012 · Regulamento (EU) nº 965/2012 da Comissão, de 5 de Outubro de 2012 · Regulamento (UE) 185/2010 da Comissão de 4 de Março de 2010 Principais Entidades IATA ICAO International Air Transport Association International Civil Aviation Organization Organismo internacional cuja missão é representar, servir e liderar a indústria da aviação. Atualmente, representa cerca de 240 companhias aéreas. Organização das Nações Unidas que tem como objetivo promover a cooperação internacional na aviação civil. Principais regulamentos ››IATA Airport Codes; ››IATA Airline Designators; ››IATA Delay Codes; ››IATA Dangerous Goods Regulations Manual (DGR); ››Passenger Services Conference Resolutions Manual; ››Cargo Services Conference Resolutions Manual; ››Passenger Agency Conference Resolutions Manual; ››Cargo Agency Conference Resolutions Manual. Principais regulamentos ››Anexo 2 – Rules of the air; ››Anexo 3 – Meteorological Service for International Air Navigation; ››Anexo 4 – Aeronautical Charts; ››Anexo 5 – Units of Measurement to be Used in Air and Ground Operation; ››Anexo 9 – Facilitation; ››Anexo 10 – Aeronautical Telecommunications ››Anexo 15 – Aeronautical Information Services; ››Anexo 17 – Security: Safeguarding International Civil Aviation Against Acts of Unlawful Interference. · Regulamento (CE) nº 859/2008 da Comissão, de 20 de Agosto de 2008 · Regulamento (CE) nº 261/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Fevereiro de 2004 · Regulamento (CE) nº 1008/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de Setembro de 2008 · Regulamento (UE) n.º 748/2012 da Comissão, de 3 de agosto de 2012 · Regulamento (UE) n.º 593/2012 da comissão, de 5 de julho de 2012 · Regulamento (UE) n.º 290/2012 da Comissão, de 30 de março de 2012 Estabelece as normas e requisitos comuns para a prestação de serviços de navegação aérea. Estabelece as regras do ar comuns e as disposições operacionais no respeitante aos serviços e procedimentos de navegação aérea Estabelece os requisitos técnicos e os procedimentos administrativos para as operações aéreas, em conformidade com o Regulamento (CE) nº 216/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho. Define as medidas de execução das normas de base comuns sobre a segurança da aviação, tendo sido alterado no ano 2012: - Regulamento de Execução (UE), n.º 173/2012 da Comissão, de 29 de fevereiro de 2012, no respeitante à clarificação e simplificação de determinadas medidas de segurança da aviação; - Regulamento de Execução (UE) n.º 711/2012 da Comissão, de 3 de agosto de 2012, no respeitante aos métodos utilizados no rastreio das pessoas que não sejam passageiros e dos objetos que transportam; - Regulamento de Execução (UE) nº1082/2012 da Comissão, de 9 de Novembro de 2012, no respeitante à validação EU para efeitos de segurança da aviação. Estabelece as regras de trabalho e repouso das tripulações, tendo em conta os Acordos de Empresas. Estabelece as regras a aplicar nos casos de recusa de embarque e cancelamento ou atraso considerável dos voos, englobando, para esse efeito, situações de indemnização e de assistência aos passageiros. Estabelece regras comuns de direito de exploração dos serviços aéreos na Comunidade Europeia, bem como a tarifação dos serviços aéreos intracomunitários. Estabelece as normas de execução relativas à aeronavegabilidade e à certificação ambiental das aeronaves e dos produtos, peças e equipamentos conexos, bem como à certificação das entidades de projeto e produção. Altera o Regulamento (CE) n.º 2042/2003 relativo à aeronavegabilidade permanente das aeronaves e dos produtos, peças e equipamentos aeronáuticos, bem como à certificação das entidades e do pessoal envolvido nestas tarefas. Altera o Regulamento (UE) n.º 1178/2011 que estabelece os requisitos técnicos e os procedimentos administrativos para as tripulações da aviação civil, em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 216/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho. Estabelece os requisitos de seguro para transportadoras aéreas e operadores de aeronaves. · Regulamento (CE) n.º 785/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril de 2004 · Regulamento (CE) n.º 2027 do Con- Estabelece a responsabilidade das transportadoras aéreas em caso de aciselho, de 9 de Outubro de 1997 dente. 40 Relatório Integrado de 2012 41 Nacional Em Portugal, é o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) a entidade reguladora e fiscalizadora da atividade aeronáutica, cujo objetivo é garantir que as atividades da esfera da aviação civil se desenvolvem com elevados padrões de segurança. Desta forma, e à semelhança das restantes dimensões Internacional e Europeia, esta entidade tutela um conjunto de normas e regulamentos que a SATA deverá cumprir e assegurar, em cada uma das suas áreas de negócio. A gestão de aeródromos encontra-se exaustivamente regulada, destacando-se alguns dos seus principais decretos e circulares de informação aeronáutica Quanto à gestão de aeródromos, é de destacar o Decreto-Lei n.º 55/2010 de 10 de maio, que fixa as condições de construção, certificação e exploração dos aeródromos civis nacionais, estabelecendo os requisitos operacionais, administrativos, de segurança e facilitação a aplicar nas infraestruturas. Procede, ainda, à classificação operacional Principais regulamentos aplicáveis · Decreto-Lei n.º 19/2012, de 27 de Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 275/99, de 23 de Julho, que Janeiro de 2012 regula o acesso às atividades de assistência em escala a entidades que efetuam transporte aéreo de passageiros, carga ou correio e o respetivo exercício · O Decreto-Lei nº 254/2012, de 28 de Estabelece o quadro jurídico geral da concessão de serviço público aeroporNovembro de 2012 tuário de apoio à aviação civil em Portugal, atribuída à ANA, S.A., que inclui, designadamente, os aspetos seguintes: - Disciplina o regime jurídico do licenciamento do uso privativo dos bens de domínio público aeroportuário e do exercício de atividades e serviços nos aeroportos e aeródromos públicos nacionais, bem como das taxas conexas a estas operações; - Regula a taxa de segurança devida por cada passageiro embarcado nos aeroportos e aeródromos, situados em território português, constantes da lista publicada por portaria do membro do Governo responsável pelos transportes; - Estabelece as condições de aplicação do regime jurídico contido no Regulamento (CE) n.º 1107/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de julho, relativo aos direitos das pessoas com deficiência e das pessoas com mobilidade reduzida, no que respeita a voos com partida ou destino nos aeroportos e aeródromos situados em território português; - Define as regras e os princípios comuns aplicáveis às taxas sujeitas a regulação económica, e fixa os indicadores de qualidade de serviço a observar nos aeroportos e aeródromos situados em território português. · Decreto-Lei nº 116/2012, de 29 de Estabelece o regime jurídico do acesso ao mercado e do exercício de direiMaio de 2012 tos de tráfego no transporte aéreo regular extracomunitário. No caso das operações de voo, a atividade encontra-se regulada por diversos decretos e portarias responsáveis pela regulamentação dos slots aeroportuários, a par do Decreto-Lei nº139/2004 de 5 de Junho de 2004, que estabelece as regras de trabalho e repouso das tripulações, a par das regras definidas no âmbito dos Acordos de Empresa. São eles, DL 109/2008, DL 293/2003, Portaria n. 303-A/2004 de 22 de Março e a Portaria 259/2005 Também ao nível ambiental são definidos um conjunto de regras e regulamentos específicos, aplicáveis à realidade da SATA Importa destacar o Decreto-Lei nº93/2010 de 29 de Julho, que estipula o regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa das atividades de aviação, transpondo a Diretiva n.º 2008/101/ CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Novembro, que altera a Diretiva n.º 2003/87/CE, do 42 Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Outubro. No entanto, são ainda aplicáveis os seguintes Decreto Leis (DL): DL nº 35/2008 art.9º, DL nº 78/2004 art. 19º, DL nº 147/2008 art. 22º, DL nº 90/2010 art.3º, DL nº 242/2001 art. 6º, DL nº 220/2008 art. 34º, DL nº 366-A/97 art. 6º, DL nº 182/2006 nº1 e art.º4, Lei nº 58/2005, DL nº 226A/2007 art. 59º a 61º; Art.23º a 25º ; art. 40º; art. 62º a 64º, DR nº 23/95, 23/08, art. 115º, DL nº 78/2004 art. 21º, DL nº 90/2010 art.3º, DL nº 220/2008 art.34º, DL nº 101/2007 art. 7.º e o DL nº 93/2010. dos aeródromos civis nacionais para efeitos de ordenamento aeroportuário. Por sua vez, o Regulamento (INAC), de 19 de março de 2012, define as especificações dos elementos a incluir no Manual do Aeródromo. De igual modo, importa salientar o Regulamento n.º 20/2003 de 13 de Maio, revogado pelo Decreto-Lei n.º 218/2005, de 14 de Dezembro, que institui o sistema de notificação de ocorrências com o intuito de contribuir para o aumento da segurança aérea e promover a prevenção de futuros acidentes e incidentes com aeronaves, através da garantia de comunicação, recolha, conservação, proteção e divulgação de informações relevantes. Circular de Informação Aeronáutica da Gestão de Aeródromos CIA n.º 24/2010 Salvamento e Luta Contra Incêndios em Aeródromos e Heliportos CIA n.º 21/2010 Deveres dos Diretores de Aeródromo CIA n.º 17/2010 Procedimentos para o processamento e publicação da informação aeronáutica em AIP, Suplementos à AIP, Manual VFR, NOTAM e AIC Internacional e para coordenação de atividades temporárias e objetos potencialmente perigosos para o voo de aeronaves CIA n.º 08/2010 Novo formulário de tráfego CIA n.º 16/08 Certificação de prestadores de serviços de CNS (Comunicações (c), Navegação (n) e Vigilância (s)) de pequena dimensão CIA n.º 18/08 Manual de Aeródromo CIA n.º 14/2007 Certificação de Prestadores do Serviço de Informação de Voo de Aeródromo e de Prestadores do Serviço de Informação de Voo de Aeródromo CIA n.º 24/06 Certificado de Aptidão Profissional (CAP) para Técnico(a) de Socorros e Emergências de Aeródromo e para Operador(a) de Socorros e Emergências de Aeródromo CIA n.º 15/06 Requisitos de acesso à atividade de formação de “Agente de Informação de Tráfego de Aeródromo” (AITA). CIA n.º 11/06 Certificado de Aptidão Profissional (CAP) para técnico(a) de Operações Aeroportuárias. Regional A nível regional, a SATA encontra-se ao abrigo de diversos regulamentos, entre os quais a Portaria n.º 56/2007, de 14 de Agosto, que introduz as restrições às operações efetuadas por aeronaves civis nos aeroportos João Paulo II, Lajes, Santa Maria, Horta e Pico relacionadas com o ruído. Importa também salientar a sujeição da SATA às regras que constam do Decreto Legislativo Regional n.º 7/2011/A, que estipula o regime jurídico do setor público empresarial da Região Autónoma dos Açores e o Decreto Legislativo Regional n.º 12/2008/A que estipula o estatuto do gestor público regional da Região Autónoma dos Açores. De referir o artigo 24º do Decreto Legislativo Regional n.º 35/2002/A que define as taxas aplicáveis na concessão de serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil. Entidade Reguladora Esta legislação é regulada pelo Governo Regional dos Açores. Principais regulamentos aplicáveis: ››DL Regional n.º 23/2010/A; ››DL Regional nº7/2011/A; ››Artigo 24º do DL Regional nº35/2002/A; ››DL Regional nº23/2005/A e anexo; ››Portaria Regional n.º 67/2007; ››DL Regional nº12/2008/A; ››Portaria n.º 56/2007; ››DL Regional nº34/2010/A. Relatório Integrado de 2012 43 Gestão de risco “Recentemente o Conselho de Administração aprovou o Modelo de Gestão de Risco da SATA, aplicável a todas as áreas com exceção das operacionais, de manutenção e aeródromos, no que estiver diretamente relacionado com a segurança de voo e das operações, uma vez que já existem para esses casos práticas e orientações que têm de obedecer a diferentes requisitos. Como resulta do seu texto, a aplicação do Modelo de Gestão de Risco é transversal à Empresa, sendo, por isso, tarefa de todos.” Ricardo Costa, Gabinete de Projetos Corporativos, responsável pela Gestão de Risco É compromisso dos órgãos de gestão da SATA assegurar que a gestão de risco é trabalhada continuamente, isto é, que é realizado um esforço diário por todas as áreas de negócio de identificar, avaliar e monitorizar os riscos a que estão expostos. Neste sentido, foi formalmente aprovado em 2012 o Modelo de Gestão de Risco, que serviu também de base ao Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, recomendado pelo Conselho de Prevenção de Corrupção (CPC) à luz da Recomendação de 1 de Julho de 2009. Princípios da Gestão de Risco da SATA ››É um meio para atingir um fim e não um fim em si mesmo; ››É afetado por todos os colaboradores da organização, isto é, não se refere apenas a um conjunto de políticas, procedimentos e regras, mas antes ao envolvimento dos vários stakeholders da organização na gestão; ››Requer um alinhamento com a estratégia organizacional (input para a Gestão de Risco), ao mesmo tempo que permite a sua monitorização. A metodologia de Gestão de Risco da SATA está alinhada com as boas práticas internacionais e prevê 5 etapas, necessárias para assegurar a correta análise dos riscos A metodologia de Gestão de Riscos da SATA encontra-se alinhada com a metodologia de Enterprise Risk Management que segue o modelo internacional COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission) nas várias atividades desenvolvidas, abrangendo todos os níveis organizacionais. Esta metodologia traduz-se em 5 etapas, realizadas pelos gestores de risco internos, de forma transversal a todos os tipos de riscos a que a SATA está exposta. IDENTIFICAR ANALISAR E PRIORITIZAR AVALIAR RESOLVER MONITORIZAR Identificar os riscos que possam ter impacto na concretização dos objetivos da SATA. Analisar os principais riscos a que a SATA está exposta identificados na etapa anterior e avaliar a probabilidade de ocorrência e impacto na organização. Avaliar quais as atividades, as regras e os procedimentos existentes que mitigam os riscos identificados e devidamente classificados. Definir e documentar os planos de ação e de mitigação dos riscos identificando os timings e os owners da sua monitorização. Monitorizar de forma periódica os riscos críticos identificados e assegurar que os planos de ação definidos na etapa anterior são eficazes na sua mitigação. 44 Assume-se que todos os colaboradores da SATA são owners da gestão de risco Na SATA esta responsabilidade é transversal a toda a estrutura organizacional, assumindo cada elemento um conjunto de responsabilidades e funções, destacadas na figura seguinte. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIREÇÕES E GABINETES COLABORADORES ››Definir riscos estratégicos; ››Aprovar iniciativas de mitigação dos riscos. ››Cumprir as iniciativas de mitigação definidas e agir proativamente na identificação de novas. ››Assegurar as ações de mitigação definidas nas atividades e tarefas; ››Alertar para situações de crise ou dano. Owners da Gestão de Risco da SATA Para minimizar a exposição ao risco, a SATA desenvolveu um conjunto de controlos que, de forma transversal à organização, permitem criar um ambiente robusto e sólido São também estes owners que realizam as atividades de controlo interno definidas na SATA, cujo objetivo é o de minimizar o impacto da ocorrência dos riscos. Estas atividades de controlo assumem-se como um conjunto de processos, tarefas e documentos que, atuando em simultâneo nas várias áreas funcionais da Empresa, permitindo criar um ambiente robusto e suficientemente controlado, conferindo à SATA a capacidade de gerir a sua exposição ao risco de forma mais eficaz e eficiente. Controlo interno na SATA 1. Eficiência e eficácia operacional São várias as iniciativas desenvolvidas na SATA que suportam a criação de um ambiente operacional eficiente e eficaz. Exemplo disso são as políticas, os regulamentos, os manuais e as metodologias de trabalho desenvolvidas internamente na SATA, que asseguram que todos os colaboradores estão alinhados neste objetivo de controlo interno. 2. Foco no cliente Foco no cliente é a filosofia por trás destes controlos. De facto, nos últimos anos, tem-se assistido a uma alteração cultural profunda na SATA, de orientação para o cliente, com o objetivo de assegurar o alinhamento de todos os colaboradores, processos, procedimentos e controlos internos, para a prestação de um serviço de qualidade ajustado às reais necessidades dos seus parceiros em geral, e do cliente em particular. Os princípios As atividades de controlo interno procuram assegurar 3 princípios, que quando devidamente articulados entre si, permitem à SATA executar a sua atividade operacional, minimizando os riscos a que está exposta, num ambiente de conformidade com os seus objetivos estratégicos. 2. Foco no cliente 3. Divulgação da informação financeira O controlo financeiro assume-se na SATA como uma importante componente do controlo interno, justificado pelo seu impacto na fiabilidade do reporte contabilístico e financeiro. Para garantir essa fiabilidade nas contas e nas demais peças de informação financeira, a SATA cumpre um conjunto rigoroso de controlos chave num ambiente devidamente acompanhado pelo próprio Tribunal de Contas e a Inspeção Administrativa Regional, conforme requerido pelo Decreto Legislativo Regional n.º 7/2008/A. Relatório Integrado de 2012 45 Exemplos de Controlos da SATA e seus principios Modelo de Qualidade de Serviço Manual de Funções Código de Ética e Conduta Política interna de ambiente, segurança e saúde no trabalho Manual de Procedimentos de Emergência Regulamento interno para os procedimentos de aquisição de bens, serviços e empreitadas Manual Financeiro e Administrativo Regulamento da Formação Profissional SATA Estipula o conjunto de princípios, práticas/procedimentos e comportamentos orientadores da qualidade de serviço da SATA, definido com base nas conclusões do projeto Quality & You Define as tarefas e processos, responsabilidades, competências, aptidões, exigências e requisitos inerentes às diversas funções da SATA Estabelece as orientações e os padrões de atuação para todos os colaboradores do Grupo SATA, identificando os princípios e as normas de conduta que cada um deve respeitar na promoção de um ambiente de trabalho íntegro, justo e honesto na relação com os seus stakeholders. Para conhecer mais sobre Corporate Governance clique aqui. Define os processos e os controlos de forma a assegurar o cumprimento das exigências legais, sensibilizando os colaboradores para as boas práticas do setor. Para conhecer mais sobre Sustentabilidade clique aqui. Cobre a totalidade das matérias operacionais da SATA Air Açores e da SATA Internacional, definindo, para as diversas tipologias de acidentes/incidentes, as políticas de atuação, deveres e responsabilidades, planos de assistência a passageiros e famílias, procedimentos de gestão da relação com os media e planos de treino e formação. Descreve os procedimentos de aquisição de bens, serviços e empreitadas bem como das respetivas despesas, transversal a todas as áreas de negócio e departamentos, com níveis de controlo adaptados em função da aquisição, função e nível hierárquico Estabelece e uniformiza as regras ou procedimentos gerais aplicáveis, bem como os seus principais controlos, no manuseamento de documentos relativos a pagamentos e recebimentos Contempla as normas e as regras que orientam a formação organizada e ministrada na SATA, incluindo todas as diversas fases do processo de desenvolvimento de competências. 1 2 X X 3 Preço do combustível Regulamentação do sector Financiamento e subsídios X Riscos Financeiros X X X X X Alterações de preços Liquidez Revenue Management A SATA está exposta a um conjunto de eventos que podem provocar danos com impactos relevantes nas operações. De seguida apresentam-se os riscos, que segundo a Gestão, são os que mais impactam a execução da estratégia corporativa. Estados da economia nacional, regional e global Avaliação de ativos Responsabilidades gerais/riscos legais Riscos políticos Danos na propriedade ou nas aeronaves Terrorismo X Cultura Corporativa Perturbações nas alianças e codeshares Programação e planeamento de rotas Aeroportos e instalações Sistemas de IT Desenvolvimento de RH Vendas e Marketing Envelhecimento da frota INTERNOS Cadeia de fornecimento Restrições de rede Clima Fiabilidade da manutenção Incidentes públicos Riscos Estratégicos Capital over run Aquisição de aeronaves Responsabilidade civil Riscos Hazard X Procura Comércio de emissões Principais riscos X Concorrência Flutuações cambiais Riscos Operacionais Falha no fornecimento pela 3ª parte EXTERNOS A apresentação dos riscos segue a Matriz de riscos definida metodologicamente, que os classifica e divide entre riscos Estratégicos, Operacionais, Hazard e Financeiros. X X X Riscos estratégicos Risco Regulamentação do setor X Sindicatos X X Relativamente à fiabilidade e validade da informação financeira, importa focar alguns aspetos: ››O Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão analisa a informação financeira de forma regular e sistemática garantindo o controlo orçamental, já os registos contabilísticos e as demonstrações financeiras são assegurados pela Direção Financeira e pelo Serviço de Contabilidade Geral e Fiscalidade, que garantem a fiabilidade, atualidade e exatidão dos registos das transações e dos saldos das contas de ativo, passivo e capital próprio; ››O Serviço de Contabilidade Geral e Fiscalidade elabora as demonstrações financeiras das empresas SATA SGPS, SATA Air Açores, SATA Internacional e SATA Gestão de Aeródromos com a supervisão do Técnico Oficial de Contas da SATA cumprindo com os princípios e as políticas contabilísticas definidas; ››As demonstrações financeiras das empresas dos EUA e do Canada do Grupo SATA, Azores Express e SATA Express respetivamente, são elaboradas pelo Técnico Oficial de Contas local com a supervisão do Técnico Oficial de Contas da SATA. O objetivo é garantir o cumprimento dos princípios e das políticas contabilísticas definidas; ››Os Relatórios de Gestão, Governo e Sustentabilidade relativos a 2012 reportam-se de forma integrada no presente relatório, e foram elaborados pela área de Projetos Corporativo da SATA com a supervisão do Conselho de Administração, assumindo este a validação final da totalidade dos conteúdos descritos. Recursos Humanos Marca Contexto Como mitigar? O setor dos transportes aéreos é um setor ››Monitorização atenta e periódica das alteramuito regulamentado, pelo que quaisquer ções regulamentares pelo Gabinete Jurídico alterações que ocorram têm um impacto com apoio de um elemento da Gestão significativo nas operações diárias da SATA. ››Para conhecer mais sobre o Compliance clique aqui. Existem na SATA várias unidades sindicais ››Adopção de uma postura de diálogo aberto sendo necessário gerir os processos de ne- com as unidades sindicais assegurada pelo Gagociação de forma a alinhar os interesses binete de Relações Laborais das partes. Este ativo assume grande importância es- ››Condução de uma política de comunicação astratégica na medida em que os seus colabo- sente no diálogo radores são considerados um ativo que a ››Promoção de uma cultura de “porta aberta” SATA pretende reter e valorizar. na qual os colaboradores se deverão sentir à vontade para contactar e comunicar com a Gestão ››Acompanhamento periódico na avaliação da política salarial ››Para conhecer mais sobre o projeto Quality & You clique aqui. A marca SATA tem um valor elevado para a ››Monitorização regular da marca efetuada em Região Autónoma dos Açores, e tem vindo todas as fases do processo de comunicação a assumir-se como uma marca de destaque ››Leitura e análise cuidada dos meios de pronos mercados onde opera. moção da marca (notícias, artigos de opinião, comentários em blogs) pelo Gabinete de Marketing e Comunicação Para mais informações sobre o reporte financeiro consultar as Demonstrações Financeiras da SATA. 46 Relatório Integrado de 2012 47 Riscos operacionais Risco Safety & Security Sistemas de informação Falhas de fornecimento de terceiros Planeamento de rotas Contexto Como mitigar? Para a SATA, a saúde e a segurança dos seus ››Gestão dos riscos através do Safety Mangecolaboradores e clientes são uma prioridade. ment System (SMS) ››Realização de processos periódicos de auditoria internos e externos, transversais a todas as áreas de negócio ››Gestão de situações de crise pelo Grupo de Gestão de Emergência ››Realização de ações de formação específicas neste tema Todas as áreas de negócio são suportadas ››Monitorização dos sistemas de informação e por equipamentos e ferramentas informáti- aplicações informáticas pela Direção de Sistecas, que funcionam em interfaces definidos mas de Informação que assegura ainda a sua para garantir a fiabilidade, a segurança e a criação segundo a metodologia AGILE disponibilidade da informação de forma ››Controlo remoto a partir de Ponta Delgada para adequada garantir rapidez do serviço prestado ao cliente interno Como qualquer companhia aérea, a SATA ››Gestão dos acordos com os prestadores de tem de subcontratar serviços externamente serviços assegurados por um diretor em cada que são fundamentais para garantir o suc- unidade operacional em colaboração de um esso das suas operações, como a segurança, membro do Conselho de Administração a limpeza, os serviços de catering, a polícia, ››Avaliação de risco inicial para medir a relevânos bombeiros e os meteorologistas. cia estratégica do contrato a realizar Fazer um bom planeamento das rotas com ››Elaboração do Plano Operacional em cada esos equipamentos necessários, com ante- tação IATA que define quais as rotas a realicedência, é fundamental para garantir o zar sucesso das operações e a satisfação dos ››Realização de auditorias pelas entidades creclientes. ditadas, que asseguram o cumprimento das boas práticas internacionais. Riscos Financeiros Risco Preço do jet fuel Risco cambial Risco de crédito Revenue management Risco de preço de licenças CO2 Riscos hazard Risco Desastres naturais e sociais Riscos políticos Danos na frota 48 Contexto Como mitigar? Eventos climáticos como maremotos, ter- ››Contratualização de seguros que garantem a ramotos, nevoeiros fortes e cinzas vulcâni- continuidade do negócio e os objetivos estracas e eventos sociais como guerras civis, tégicos da SATA greves, ações terroristas são difíceis de ger- ››Grupo de Gestão de Emergência que gere toir e, além de provocarem constrangimentos das as situações de crise que possam ocorrer sociais, podem acarretar perdas de receitas e que atua de acordo com o Manual de Procesignificativas e/ou custos adicionais para a dimentos de Emergência, para dar uma resposSATA. ta rápida, adequada e fiável aos stakeholders envolvidos A SATA é uma empresa detida a 100% por ››Promoção de uma política de diálogo diário capitais públicos que vê a sua atividade de- com o seu acionista no sentido de lhe provipendente de alterações políticas regionais e denciar feedback do cumprimento dos objetivos definidos e de todos os temas que a Gesna legislação nacional. tão considere relevante analisar Para realizar a sua atividade, a SATA neces- ››Certificação das empresas de transporte aéreo sita de dispor dos equipamentos adequa- da SATA (AOC – Air operator’s certificate) dos, aptos e capazes para garantir que as ››Existência de contratos de seguros que minioperações reúnem todas as condições de mizam a exposição da SATA aos danos/perdas segurança. de frota. Contexto Como mitigar? O consumo de jet fuel na SATA, anualmente, ››Contratação de operações de hedging num ascende a cerca de 72 milhões de quilos, total variável que poderá ir até 80% do total sendo que qualquer alteração no seu preço de consumo anual de jet fuel sendo o horizonprovoca um impacto muito significativo nos te temporal das operações até 24 meses, ao mesmo tempo que assegura uma monitorizaresultados operacionais da SATA. ção cuidada e periódica da variação dos preços de petróleo. A exposição da SATA a este risco ocorre do ››Conciliação mensal entre pagamentos e recedesequilíbrio entre receitas e gastos em bimentos nas divisas originais por forma a asmoedas estrangeiras. Na SATA as divisas segurar uma análise mais assertiva da posição transaccionadas são o Dólar Canadiano, o cambial da SATA Dólar Americano e a Libra Esterlina. ››Contratação de operações de hedging das principais divisas transacionadas A SATA, na gestão das relações comerciais ››Existência de uma política de limites de crédito com os seus clientes, está exposta a um perfeitamente definida e validada pela Gestão risco de crédito na medida em que a sua da SATA contraparte pode não cumprir com as suas ››Monitorização semanal do saldo de clientes e obrigações contratuais. análise do seu impacto na posição financeira da SATA, o que permite que sejam tomadas as ações e as iniciativas necessárias para a otimizar ››Monitorização e contratação de operações de hedging para a cobertura do risco associado à taxa de juro As receitas da SATA estão condicionadas ››Gestão e controlo diário das receitas pelo Depelas condições económicas e financeiras partamento de Revenue Management dos mercados onde opera. Atualmente, ››Colaboração com o Departamento Financeiro destaca-se o mercado português, pela crise na avaliação dos impactos da receita na posieconómica que atravessa, com impactos di- ção financeira da SATA retos no poder de compra e restantes condições sociais. Ao abrigo da legislação emitida pelo Comér- Para conhecer mais sobre o impacto do CO2 cio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), clique aqui. as companhias áreas cujos voos têm destino ou origem num aeródromo situado no território de um Estado Membro da União Europeia, devem monitorizar as quantidades emitidas e assegurar o seu reporte. Sabia que a SATA prepara um relatório mensal de monitorização dos riscos financeiros? Todos os meses a Direção Financeira prepara um relatório de monitorização de algumas variáveis que permitem medir o impacto dos principais riscos financeiros a que está sujeita a atividade da SATA. Esse controlo está formalizado e identifica: ››Os níveis de risco a assumir por cada tipo de risco identificado; ››A periodicidade de reporte desses riscos; ››A escala de classificação da taxa de cobertura de cada risco; ››O Diretor Administrativo e Financeiro e o CFO como os seus principais owners. Relatório Integrado de 2012 49 50 Relatório Integrado de 2012 51 Comunicação com as partes interessadas “Mais de 90% dos stakeholders inquiridos classificaram como bom ou muito bom o nível de envolvimento que mantêm com a SATA.” Diversas entidades do setor influenciam a atividade da SATA Assembleia Geral Relatório Anual de Gestão Website corporativo Colaboradores Entidades governamentais Ex-colaboradores reformados Entidades reguladoras Comunidade local Instituições de ensino Fornecedores/ prestadores de serviços Distribuidores/ representantes de vendas Programa de passageiro frequente (SATA Imagine) Revista de Bordo (Azorean Spirit) Inquéritos de satisfação TV de bordo SMS (mobile) Contact center Contactos via carta Revista interna (Team Spirit) Portal interno “MySata” Reuniões de equipa e projetos multidisciplinares Ações de formação e seminários Relatórios Anuais Redes Sociais (Facebook) Periodicidade de comunicação Teambuilding e atividades desportivas Rede de Inovação/My idea Cartazes e folhetos internos Concursos internos Visitas de estudo Manual de Acolhimento Email para reclamações Reunião de Comissão de Trabalhadores Website de comunicação com Comissão de Trabalhadores Imprensa regional e nacional TV Corporativa (lojas) Contacto via Email Entidades do setor financeiro Reportings Programa de estágios Associações do setor Grupos de Trabalho Sindicatos Análise de tendências de regulação Contactos telefónicos Parceiros aéreos Fornecedores e prestadores de serviços Associações do setor Entidades reguladoras Entidades governamentais Parceiros aéreos Ex-colaboradores reformados Comunidade local Instituições de ensino Distribuidores/ Representantes de Vendas Clientes Sindicatos Colaboradores Reuniões Acionistas EASA European Aviation Safety Agency INAC Instituto Nacional da Aviação Civil ICAO International Civil Aviation Organization IATA International Air Transport Association ECAC European Civil Aviation Conference ERA European Regional Aviation ACI Airports Council International UPU Universal Postal Union FAA Federal Aviation Authorities SITA Societe Internacionelle de Telecomunications Aeronautiques JAA TO Joint Aviation AuthoritiesTraining Organization AMADEUS ANA Aeroportos de Portugal ATA Air Transport Association AAPR Association for Airline Passenger Rights BOMBARDIER EADS European Aeronautic Defence and Space Company 52 Acionista Meios de comunicação Auditorias operacionais Identificação e envolvimento com as partes interessadas Consciente de que um dos aspetos que diferencia organizações de sucesso é a forma como estas se envolvem com as suas várias partes interessadas, esta é uma prioridade para a SATA, encontrando-se disponíveis vários canais de comunicação regular com os vários grupos de partes interessadas. A SATA dispõe de diversos mecanismos de comunicação, interna e externa, para assegurar o diálogo com as partes interessadas. contínua periódica ocasional Relatório Integrado de 2012 53 Auscultação de partes interessadas Com o objetivo de conhecer as perceções e as expetativas das suas partes interessadas, a SATA realizou em 2013 a segunda auscultação a stakeholders. Foram considerados quatro grupos de stakeholders estratégicos e consultado um total de 14 entidades, as quais foram auscultadas através de entrevista telefónica, mediante a aplicação de um questionário. O grupo de stakeholders com maior representação em termos de taxa de resposta é Fornecedores e Prestadores de Serviços. Desempenho de Sustentabilidade 73% dos stakeholders inquiridos considera que a SATA tem uma visão clara das responsabilidades económicas, ambientais e sociais. Os inquiridos apontam vários exemplos que justificam esta perceção: parcerias com associações da sociedade civil; iniciativas na área do ambiente; processo de certificação recente ou o impacto da SATA no desenvolvimento da Região Autónoma dos Açores. Considera que a SATA tem uma visão clara das suas responsabilidades económicas, sociais e ambientais? 55% 0% 20% 18% 40% 60% 36% Fornecedores e prestadores de serviços Colaboradores 21% Relacionamento com stakeholders Mais de 90% das partes interessadas inquiridas consideram que a publicação de um relatório integrado constitui uma mais-valia para a SATA, em termos de comunicação das suas atividades. Clientes Comunidade 29% 100% Concordo Concordo totalmente Não concordo nem discordo O Relatório Integrado permite… “Assegurar uma comunicação transparente com os stakeholders” “O reforço da marca junto dos parceiros de negócio” “Uma visão integrada do desempenho da SATA” “ Simplificar a mensagem” Comunicação interna A SATA dispõe, atualmente, de um vasto conjunto de canais de comunicação interna que lhe permitem assegurar a correta e adequada difusão de mensagens aos seus colaboradores. Neste sentido, importa destacar os seguintes canais de comunicação: Reputação e Imagem 86% dos stakeholders inquiridos consideram que a SATA tem um desempenho positivo (nível Muito Bom ou Bom) em termos de reputação e imagem. Classifique o desempenho global da SATA em termos de reputação e imagem Muito bom 29% 0% 20% 57% 40% 60% Bom 14% 80% 100% Temas Relevantes Tal como em 2012, os stakeholders inquiridos continuam a considerar como temas relevantes a segurança, fiablidade e garantia do serviço; novas rotas e internacionalização; reputação, imagem e marca e qualificação dos recursos humanos. De destacar, ainda, a inovação, investigação e tecnologia como um tema relevante apontado pelos stakeholders em 2013. 27% 80% 14% Comunicação interna e externa 21% Ruído 21% Newsletter Team Spirit Rede de Inovação Interna MY IDEA Promove o conhecimento, a divulgação de informação e a relação entre colaboradores. Disponível a todos os colaboradores e de acesso a partir de qualquer computador. Dirigida a colaboradores, comunica questões da estratégia e/ou projetos corporativos. Rede de Inovação no portal do colaborador, que incentiva à participação de todos os colaboradores, e tem como objetivo a filosofia de partilha e desenvolvimento de ideias num ambiente aberto. Reuniões internas Envolvimento com Stakeholders/Partes interessadas 29% Sistema de Gestão Ambiental 29% Realização de reuniões das primeiras linhas funcionais e de quadros, que contribuem para o debate e para a troca de ideias/boas práticas e reuniões setoriais com a gestão de topo. 36% Gestão de risco e crise Portal do Colaborador MySata Reputação, imagem e marca 43% Inovação, investigação e tecnologia 43% 50% 50% Novas rotas e internacionalização 64% 0% 54 13% 26% 39% 52% 65% Relatório Integrado de 2012 55 Inquérito satisfação colaboradores Em 2012 foi realizado um inquérito de satisfação dos colaboradores da SATA, com o propósito de medir e avaliar a forma como se sentem na organização, medindo o seu grau de satisfação, motivação, envolvimento e lealdade. O questionário foi elaborado em colaboração com uma entidade externa, o Observatório Nacional de Recursos Humanos (ONRH) e a avaliação das respostas no questionário irá permitir a adoção, nos próximos anos, de medidas focalizadas na melhoria do desempenho de áreas identificadas como críticas. Globalmente, a SATA encontra-se bem posicionada relativamente aos resultados obtidos no setor aeroportuário. 82 Envolvimento 68 Lealdade 67,6 Política e estratégia 63,6 Qualidade 60,1 Postos de trabalho 60 Contexto organizacional 56,2 Expetativas Satisfação 56,2 Cooperação e comunicação 56,1 51,8 50,9 Reconhecimento e recompensa 49,4 Mudança e inovação 20 40 60 80 100 Comunicação de Irregularidades e Código de Ética e Conduta A SATA dispõe de uma Código de Ética e Conduta, (link para Modelo de Governo) que estabelece as orientações e os padrões de atuação para todos os colaboradores, identificando os princípios e as normas de conduta que cada um deve respeitar na promoção de um ambiente de trabalho íntegro, justo e honesto na relação com os seus stakeholders. Sendo filosofia da SATA garantir uma conduta dos seus colaboradores alinhada com os princípios e padrões definidos no Código de Ética e Conduta da transportadora aérea, é fundamental a criação de mecanismos que incentivem a identificação e a comunicação superior de atos e comportamentos irregulares e/ou ilícitos que possam colocar em causa a reputação e imagem corporativa da SATA. Para tal, a Política de Comunicação de Irregularidades da SATA é composta por um conjunto estruturado de canais e conteúdos e é garantida a total confidencialidade e anonimato no tratamento destes processos. Sabia que a SATA é o mais recente membro do Conselho Assessor do Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa? O OCI, criado em 2008 pela agência de comunicação Inforpress em conjunto com a Universidade Católica, visa potenciar o conhecimento sobre o que está a ser desenvolvido ao nível da comunicação interna em Portugal e incentivar a partilha de experiências e boas práticas entre diretores e quadros das organizações. Fazer parte deste grupo restrito é uma oportunidade para a SATA, de um lado, conhecer o que de melhor se faz em Portugal ao nível da Comunicação Interna, introduzindo estas melhores práticas na transportadora aérea e, por outro lado, dar a conhecer, num meio privilegiado, o que tem sido feito na SATA no âmbito da Comunicação Interna. 56 Comunicação externa A política de comunicação externa da SATA visa promover um contacto adequado, atempado e eficaz com os clientes, refletindo a estratégia do Grupo. Neste sentido, a SATA dispõe de um conjunto de canais de comunicação externa, tais como: ››Azorean Spirit, revista de carácter comercial e institucional distribuída a bordo dos aviões SATA; ››Meios de comunicação online: site da internet (www.sata.pt) e redes sociais (Facebook, Twitter, YouTube e Flickr); ››Rede de Lojas SATA em Portugal, canal de vendas bastante orientado para o apoio pós-venda ao passageiro SATA; ››TV a bordo; ››TV corporativa nas lojas; ››Serviços SMS e aplicação para o telemóvel; ››Newsletters para passageiros frequentes; ››Campanhas publicitárias de curto prazo específicas para promoções pontuais (e.g.: apresentação de novas rotas, tarifas especiais); ››Comunicados pontuais à imprensa; ››Relatório Integrado; ››Inquéritos de satisfação aos passageiros no âmbito da área Customer Experience Development. Importa salientar que a SATA dispõe de um plano de marketing anual para cada mercado geográfico, onde se encontra integrada a dimensão da comunicação externa. O ano 2012 seguiu a tendência iniciada em 2011, caraterizada por uma maior organização e controlo na forma de comunicar, centralizando-se esta responsabilidade no Gabinete de Marketing e Comunicação. Relatório Integrado de 2012 57 Gestão do capital humano “Cada pessoa é decisiva no contributo que dá para a construção de um grupo de transporte aéreo distinto, que proporcione ao Cliente experiências positivas e marcantes.” Para assegurar a gestão dos seus colaboradores (para os conhecer clique aqui), a SATA tem implementada uma estratégia de recursos humanos, articulada com os objetivos do negócio, assegurando um clima social positivo e uma estreita relação com os sindicatos. 64% dos stakeholders auscultados considera que a SATA é uma boa empresa para trabalhar. António Menezes, CEO da SATA Em que processos e ferramentas se baseia a gestão estratégica de recursos humanos da SATA? Processos Ferramentas Descrição de funções e definição de competências ››Manual de funções; ››Modelo de gestão por competências; Recrutamento e seleção ››Modelo de recrutamento e seleção; ››Canal web para candidaturas; ››Programa “Estagiar” do Governo Regional dos Açores; Acolhimento e integração ››Manual de acolhimento; Comunicação interna ››Portal do colaborador; ››Rede de inovação interna; ››Mail para envio de sugestões ([email protected]); ››Reuniões internas; ››Revista Team Spirit; ››Inquérito de satisfação a colaboradores; Sistema de análise para o desenvolvimento ››Ferramenta da avaliação de desempenho; Formação e desenvolvimento ››Plano de formação anual; ››Bolsa de formadores internos; ››Modelo de qualidade do serviço; ››Team up; Gestão de carreiras ››Mobilidade de colaboradores em função das competências; Sistema de recompensas e incentivos ››Benefícios SATA. 58 Descrição de funções e definição de competências A SATA dispõe de um manual de funções, no qual são definidas tarefas e processos, responsabilidades, competências, aptidões, exigências e requisitos inerentes às diversas funções da SATA. Este manual serve de base e orientação aos processos internos de recrutamento e seleção, acolhimento e integração, formação e avaliação de desempenho. A SATA desenvolveu igualmente um modelo de gestão por competências. Este modelo foi concebido para ser utilizado numa multiplicidade de responsabilidades/ funções dos recursos humanos, incluindo recrutamento e seleção, desenvolvimento, planeamento de sucessões e gestão de carreira, bem como avaliação e gestão de desempenho. As competências estão divididas em core e específicas. Excelência Core Específicas Pensar cliente Equipa Competências interpessoais Orientação para resultados Gestão estratégica Recrutamento e Seleção Com o objetivo de assegurar que são recrutados os melhores profissionais, alinhados com a cultura da SATA, a transportadora aérea dispõe de um modelo de recrutamento e seleção, composto por uma sequência de etapas, que permite assegurar que o processo é uniforme, bem como, do conhecimento de todos os envolvidos no mesmo. Sempre que o recrutamento é necessário, a SATA tem promovido processos de seleção. Em 2012, a SATA Air Açores organizou 2 processos desta natureza, que envolveram 231 candidatos, tendo sido selecionados 5 candidatos para formação de qualificação em DASH Q200 e contratados 3 novos Operadores de Rampa. Já a SATA Internacional organizou 4 processos de seleção que envolveram 650 candidatos dos quais 20 frequentaram formação inicial. Em resultado, foram contratados 17 novos colaboradores. Competência técnica Liderança Resiliência Negociação A SATA disponibiliza um canal para apresentação de candidaturas espontâneas no website corporativo, de forma a melhorar o processo de gestão da base de dados dos candidatos e, ao mesmo tempo, obter ganhos de eficiência e diminuição de custos. Para mais informações, consulte o website corporativa da SATA: www.sata.pt/pt-pt/sata/bem-vindo-a-sata Relatório Integrado de 2012 59 Formação e Desenvolvimento A SATA dispõe de um plano de formação anual, que está em conformidade com a formação obrigatória do setor, bem como, com as necessidades reconhecidas dos colaboradores, aquando da avaliação de desempenho. Adicionalmente, possui uma bolsa de formadores internos que asseguram a transferência do conhecimento e a realização de ações de formação interna nas seguintes áreas: operações de voo, operações terrestres e handling; área comercial, manutenção e engenharia; continuidade de aeronavegabilidade e segurança, saúde e ambiente. Em 2012, foram realizadas 68.841 horas de formação, correspondentes a uma média, 56,4 horas por colaborador, representando um aumento de 30% face a 2011, evidenciando a aposta da SATA na formação dos seus colaboradores. A SATA tem aderido aos programas de transição dos jovens para a vida ativa, nomeadamente, através do programa “Estagiar” do Governo Regional dos Açores. Este programa tem três modalidades de estágios, com duração variável. Número de estagiários recebidos na SATA ao abrigo do programa “Estagiar” entre 2008 e 2012 ›› Estagiar L (jovens recém-licenciados ou com mestrado): 40 estagiários; ›› Estagiar T (jovens recém-formados titulares de cursos superiores que não confiram o grau de licenciatura, tecnológicos ou profissionais, ou cursos que confiram certificado de qualificação profissional de nível III): 12 estagiários; ›› Estagiar U (estudantes do ensino superior) : 16 estagiários Acolhimento e integração Para assegurar que todos os novos colaboradores se encontram alinhados com os valores, princípios e procedimentos da SATA, é disponibilizado um manual de acolhimento que aborda, entre outros, os seguintes tópicos: missão, valores e princípios; apresentação da SATA e atividades desenvolvidas, inovação, marca, ética e conduta. Volume de formação por categoria profissional 30000 300 25000 250 20000 200 15000 150 10000 100 50 5000 Sistema de Análise para o Desenvolvimento A SATA possui uma ferramenta da avaliação de desempenho, designada APD – Análise para o Desenvolvimento. Este sistema pretende ser um instrumento de gestão, que visa potenciar o desenvolvimento dos colaboradores da SATA e tem como objetivos: Desenvolver uma cultura de gestão orientada para resultados com base em objetivos previamente definidos Mobilizar os colaboradores em função de objetivos claros e critérios de avaliação transparentes O número de colaboradores sujeitos a avaliação de desempenho correspondeu a 93% (avaliação realizada em 2012, relativa ao ano de 2011). Reconhecer o mérito Promover a comunicação eficaz Fomentar o desenvolvimento profissional dos colaboradores, identificando necessidades de formação 0 Dirigentes Diretores Quadros superiores Quadros médios e intermédios 0 Total de horas de formação Total de Horas de Formação 2010 > 59.718 2011 > 53.145 2012 > 68.841 + 30% horas de formação face ao ano anterior Ambições para 2013 A SATA pretende implementar o método e-learning como meio de formação Sabia que a SATA inaugurou em 2012 o Centro de Formação Aeronáutica dos Açores? Aproveitando um conjunto de sinergias e infraestruturas da aviação que estão disponíveis na ilha de Santa Maria, foi inaugurado o Centro de Formação Aeronáutica dos Açores, de elevada importância para a SATA e para a Região Autónoma dos Açores. O Centro tem como finalidade dotar a SATA e a Região, com meios adequados para a formação, treino teórico e prático, de tripulações de avião de pessoal de apoio à atividade de transporte aéreo de passageiros e carga, segundo os requisitos legais vigentes. A formação ministrada no Centro consiste em ações teóricas e práticas, podendo os formandos realizar exercícios inerentes à atividade em ambiente muito próximo do real (recorrendo ao uso de simuladores) e, assim, demonstrar as respetivas competências técnicas. 100% 81% 91,70% 93,30% 2009 2010 2011 50% Percentagem de colaboradores sujeitos a avaliação de desempenho e de desenvolvimento da carreira 60 0% Relatório Integrado de 2012 61 Clientes A SATA iniciou, em abril de 2010, a formação dedicada ao Modelo de Qualidade de Serviço, no âmbito do projeto Quality and You, destinado a todos os colaboradores. Ciente de que em qualquer organização os líderes das equipas são um dos fatores críticos de sucesso para a correta implementação das estratégias definidas, bem como, para atingir os objetivos definidos, em 2012 a SATA realizou um programa de formação especifico de liderança para as chefias e primeiras linhas da SATA, denominado Team Up. Este programa materializou-se em 4 sessões de trabalho, que decorreram entre maio e setembro. Gestão de Carreiras A progressão na carreira na SATA é baseada nas regras acordadas pelas Empresas com os vários parceiros sociais, de acordo com as categorias profissionais. A SATA tem vindo a desenvolver esforços para alocar as pessoas de acordo com o seu talento, assim sendo, tem apostado na mobilidade de colaboradores em função das competências, de forma a potenciar melhorias no planeamento específico do desenvolvimento das competências e alocação dos colaboradores, bem como, melhorar o conhecimento sobre as suas opções de carreira. Sistema de recompensas e incentivos Uma das preocupações da SATA é ter os colaboradores motivados e satisfeitos, quer com as condições de trabalho, quer com a ocupação dos seus tempos livres e de lazer, bem como, com o seu estado de saúde. Neste sentido, a SATA oferece aos seus colaboradores vários benefícios. ››Seguro de saúde ››Facilidade de transporte em conformidade com as regras vigentes no sector ››Subsídio para creche ››Horários de trabalho variados ››Extensão dos períodos de férias dos colaboradores ››Acordos com vários parceiros comerciais para garantir as melhores condições de aquisição de bens e serviços. “Garantir a Qualidade de Serviço SATA, proporcionando as melhores condições e a melhor experiência ao nosso Cliente, serviço caraterizado pela simplicidade de processos e por um atendimento competente, inovador, personalizado e cuidado, como forma de promover a sua satisfação e fidelização à nossa marca, potenciando a receita para a Companhia.” Maximizar a satisfação dos clientes está na base de todas as decisões estratégicas e operacionais tomadas na SATA. Conhecer os clientes, perceber as suas reais necessidades, utilizar os canais de comunicação mais apropriados e definir o comportamento desejado em cada um, é prioridade da SATA e de todos os seus colaboradores. Rui Apresentação, Responsável do Gabinete de Serviços a Clientes Como se comportam os colaboradores da SATA junto dos seus clientes? As necessidades dos clientes são conhecidas e percecionadas ao longo de toda a atividade operacional da SATA e protagonizadas pelos seus canais de comunicação. Foi com o objetivo de dar uma resposta mais adequada a essas necessidades que, em 2010, se realizou o projeto Quality and You no qual se encontram definidos os principais pontos de contacto com os clientes e quais os comportamentos que todos os colaboradores da SATA devem assumir. Os resultados deste projeto estão traduzidos no Manual de Qualidade de serviço da SATA, disponível a todos os colaboradores, que deverá servir de suporte na relação que cada um estabelece quer com os seus clientes internos quer com os clientes externos Canais de comunicação Contact center www.sata.pt Lojas Agentes de viagens Outros Em que momentos é que o cliente utiliza os serviços SATA? Aquisição do serviço Check-in Bagagem e carga Embarque Condições dentro do avião Serviço a bordo Desembarque irregularidades e reclamações E como se comportam os colaboradores na prestação dos serviços? 62 Relatório Integrado de 2012 63 Quality and You Conheça os 8 princípios orientadores da SATA... Disponibilidade Pontualidade Fiabilidade Flexibilidade Rigor Comunicação Simpatia Conhecimento Ser proativo e antecipar as necessidades dos clientes. Tomar decisões rápidas e úteis. Ser recetivo à mudança e encará-la como uma oportunidade de melhorar. Estabelecer planos de ação para concretizar os objetivos estabelecidos, dentro do prazo definido. Executar de forma atempada e com prontidão as tarefas que são assignadas. Cumprir com os níveis de serviços definidos de forma consistente. Saber adaptar o comportamento a diversas situações, pessoas e exigências, não comprometendo a satisfação do cliente. Procurar alternativas e apresentar soluções para a sua maximização. Conhecer e cumprir as regras, normas e procedimentos que regulam a atividade da SATA. Ser profissional e exigente. Assegurar que a mensagem é transmitida de forma clara, objetiva e atempadamente. Ser assertivo, honesto e confiante. Controlar as emoções e comunicar com todas as pessoas de forma amável, próxima, calorosa e simpática. Querer saber mais, ter vontade de aprender e procurar ativamente informações, atualizações, ideias e inovações geradoras de valor para a SATA e, principalmente, para o cliente. … e o que o cliente pode esperar em cada ponto de contacto com a SATA! Aquisição do serviço Um serviço que permita o acesso fácil à informação sobre destinos, preços e condições. Que seja flexível, rápido, simples, cómodo e localizado em espaços físicos modernos, organizados e confortáveis. Check-in Processo célere, simples e acessível (presencial, mobile ou web). Resposta rápida e adequada perante irregularidades Bagagem e carga Tratamento cuidado da bagagem e da carga. Processo de entrega e recolha rápida, respeitando os critérios de prioridade estabelecidos. Embarque Facilidade de acesso ao avião com organização e rapidez. Simpatia e disponibilidade no acolhimento. Condições físicas Ambiente limpo, confortável e acolhedor. Comunicações e informações sobre dentro do avião o voo disponibilizadas através dos meios audiovisuais adequados, em boas condições e em tempo oportuno. Refeição cuidada e servida com cortesia. Boas condições nos lavabos. Serviço a bordo Serviço simpático e acolhedor. Resposta de forma solícita às necessidades dos clientes, antecipando-as sempre que possível. Cumprimento das normas e procedimentos de segurança. Desembarque Rapidez na disponibilização e colocação dos equipamentos de terra. Desembarque organizado e rápido. Irregularidades Processo simples e acessível. Informação sobre as diferentes etapas do e reclamações processo, bem como sobre o desfecho expetável. Resolução das situações em tempo útil e de forma satisfatória, reparando e compensando eventuais perdas ou danos. 64 Em abril de 2012, iniciou-se a formação dedicada ao projeto Quality and You, destinada a todos os colaboradores. Esta formação visou apresentar e promover o projeto e também motivar e estimular cada colaborador para o seu decisivo papel neste propósito de tornar a SATA ainda mais visível, distintiva e positivamente diferente perante os atuais e potenciais clientes. “Até final de julho, em 27 ações, cerca de 400 colaboradores SATA, das mais diferentes áreas, funções e locais, participaram nesta formação, tendo sido manifesto grande interesse e envolvimento com o propósito da Qualidade de Serviço e de, com o seu trabalho, dedicação, responsabilidade e compromisso, continuarem a fazer com que os seus Clientes internos e os seus Clientes externos tenham a melhor referência de Qualidade de Serviço, a melhor experiência com a SATA.” Pedro Rosa, Formador do Modelo Qualidade de Serviço Como é que a SATA monitoriza a qualidade de serviço? No seguimento do projeto Quality and You verificou-se a necessidade de assegurar que os princípios orientadores são efetivamente cumpridos, para o que foi criado o programa Moving UP, que arrancou em abril de 2012, para as lojas e contact center, e que irá ser alargado, em 2013, ao pessoal de bordo e aeroportos. De referir, que as atividades que estiveram na origem deste programa foram as da área de negócio da assistência a aeronaves, ou seja, pretendia-se medir a qualidade de serviço junto dos seus clientes que são as companhias aéreas (para saber mais sobre Foco operacional clique aqui). Posteriormente o mesmo foi alargado a todas as atividades da companhia propondo-se monitorizar a satisfação do cliente SATA - o passageiro, que de seguida se detalha. As ferramentas utilizadas neste programa de monitorização da qualidade do serviço prestado aos passageiros são as auditorias cliente mistério, as auditorias internas e os inquéritos de satisfação. Para 2013, estão previstas 400 auditorias internas e 550 auditorias cliente mistério, a serem realizadas trimestralmente. Moving UP Inquérito de satisfação dos clientes Esta avaliação é realizada pela SATA através de inquéritos de satisfação de passageiros, das diversas áreas operacionais. O ano 2012 destaca-se pela melhoria dos resultados obtidos face ao ano anterior. 50% 40% 30% 20% 10% 0% Muito insatisfeito Insatisfeito Pouco satisfeito Satisfeito Muito satisfeito 2012 2011 2010 Relatório Integrado de 2012 65 Evolução anual das reclamações 4.896 Quiosques Check-in 5000 Foi verificado um aumento do número de reclamações em 28% face a 2011 (de 2.277 para 2.922) e uma redução de 40% face a 2010. O aumento de reclamações ficou a dever-se essencialmente a inúmeras greves e irregularidades operacionais no decorrer de todo o ano de 2012. 3000 2.922 2.463 2.277 2000 1000 0 2009 2010 2011 2012 Desempenho nos princípios orientadores Da análise dos resultados das auditorias internas realizadas, verifica-se que os colaboradores SATA estão a cumprir com os princípios orientadores definidos, alcançando taxas de cumprimento superiores a 80%. 100% 96% 80% 95% 98% 96% 98% 89% 84% 83% 60% 40% 20% 0% Comunicação Simpatia Disponibilidade Conhecimento Flexibilidade Fiabilidade Pontualidade Rigor A SATA está de parabéns! O projeto Quality and You traduziu-se em melhorias de desempenho nos vários indicadores utilizados para monitorizar a satisfação do cliente. E estes resultados ficam a dever-se à monitorização atenta e periódica do projeto Moving UP, identificando, de forma atempada, as oportunidades de melhoria que, quando devidamente concretizadas em ações futuras, permitirão alcançar a excelência nos resultados. Em baixo destacam-se algumas destas oportunidades de melhoria realizadas em 2012 e destacam-se aquelas que já foram definidas para implementar em 2013. Iniciativas desenvolvidas Em fevereiro de 2012 a equipa de Customer Experience, em parceria com a Direção de Sistemas de Informação, criou os ancillaries ou additional services. Estes inovadores serviços oferecem ao cliente uma série de vantagens, tais como: ››A sugestão por email sobre a compra ou reserva destes serviços, logo após a efetivação da reserva e, em alguns casos, novamente 6 dias antes da viagem, com a sugestão inteligente de rent-a-car e hotel pelo período de estadia do cliente verificado na reserva; ››A possibilidade de efetuar a reserva e pagamento de lugares de maior conforto a bordo antecipadamente, ou seja, podem ser adquiridos online, no contact center ou nas lojas a qualquer momento. A receita alcançada com esta venda em apenas 11 meses de 2012 foi já significativa, cifrando-se nos €136.291. 66 Os passageiros da SATA passaram a ter à disposição uma nova forma de efetuar o seu check-in: os Quiosques Check-in. Este novo serviço permite o controlo de todo o processo de introdução de dados sem intervenção de terceiros, com rapidez e autonomia na obtenção do cartão de embarque, através de quiosques instalados nos Aeroportos de Lisboa e Ponta Delgada. 4000 Crescimento do número de balcões de venda que dão apoio ao contact center no aviso a passageiros Numa lógica de descentralização e de aproveitamento mais eficiente dos recursos disponíveis (oportunidade gerada pela redução de atividade de algumas lojas) este projeto tem permitido um apoio muito importante dos balcões de venda no aviso a passageiros, traduzindo-se numa maior rapidez no aviso a clientes sobre alterações de voos ou outras circunstâncias de reservas que exigem um contacto telefónico. Os balcões das Flores e do Funchal foram adicionados em 2012 a esta lógica de descentralização. SATA eventos O SATA Eventos é uma iniciativa lançada em outubro de 2012, que pretende adequar, de forma direta e personalizada, a oferta SATA ao evento/parceiro em questão. São dados códigos de acesso ao evento e, ao entrar, os clientes deparam-se com uma página personalizada com a imagem e condições pré-acordadas com o parceiro. As principais vantagens para o cliente são: ››Acesso a informação detalhada e organizada sobre os eventos em vigor; ››Acesso a tarifas e condições especiais de transporte para determinado evento; ››Possibilidade de efetuar propostas relativamente a um evento ainda não contemplado; ››Total autonomia na marcação de viagens e emissão de bilhetes, podendo todo o processo ser realizado via online. Para conhecer mais sobre esta iniciativa consulte www.sata.pt/pt-pt/sata/sataeventos Importa também salientar nestas iniciativas o lançamento do novo site com uma plataforma inovadora de compras coletivas que pode ser consultada aqui. Algumas das iniciativas a concluir em 2013 ››Remodelações no balcão de vendas da loja de Lisboa; ››Lançamento de entretenimento individual a bordo; ››Revisão do processo de retorno de chamadas - call back; ››Reestruturação das famílias tarifárias numa lógica de produto e não de disponibilidade tarifária; ››Venda de pacotes de experiências à saída dos EUA e Canadá; ››Renovação da aplicação mobile. Relatório Integrado de 2012 67 Programa SATA IMAGINE aquisição e fornecimento de bens, serviços e empreitadas, processo de avaliação de risco e auditorias a fornecedores. Principais campanhas desenvolvidas Ainda no âmbito do programa de clientes frequentes da SATA, SATA IMAGINE, foram realizadas várias campanhas, em 2012, com o objetivo de responder às suas necessidades, como também o de captar novos clientes. ››Euro 2012; ››Açores em festa; ››Réveillon em Paris; ››EUA/Canadá com a atribuição de 10.000 milhas a quem se fidelize no programa SATA IMAGINE. Número de passageiros frequentes em 2012 - Membros SATA IMAGINE A avaliação de risco é efetuada com base na experiência, conhecimento do fornecedor e relevância estratégica do contrato de fornecimento e em resultado desta análise é definida a necessidade de inclusão de cláusulas contratuais que prevejam existência de multas e penalizações, sempre que a avaliação de risco o justificar. Adicionalmente, a SATA conduz periodicamente auditorias operacionais e aplica questionários aos fornecedores e prestadores de serviço chave, de forma a garantir que estão a ser cumpridos os requisitos regulamentados. Os resultados das auditorias podem dar origem a medidas corretivas ou, em última instância, a rescisão dos contratos. Em 2013, o número de visitas e auditorias a fornecedores e prestadores de serviços, será considerado um indicador do sistema de gestão em segurança e ambiente. 105000 100000 95000 Sabia que a SATA inclui critérios ambientais e de segurança na gestão de fornecedores? Economizar matérias-primas 90000 85000 80000 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Adesões ao SATA IMAGINE em 2012 2000 1500 Assegurar o comprimento dos requisitos legais associados às aquisições Objetivos dos requisitos de Segurança e Ambiente 1000 500 0 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Gestão de fornecedores No desenvolvimento das suas atividades, a SATA tem necessidade de subcontratar externamente diversos serviços que assumem um carácter fundamental no sucesso das suas operações, como por exemplo os serviços de catering, segurança, limpeza, entre outros. O incumprimento dos requisitos de fornecimento definidos pela SATA por parte destes prestadores de serviços pode colocar em causa o sucesso, a segurança e a eficiência das operações da transportadora aérea, com impactos a nível da satisfação do cliente. Por forma a minimizar a exposição da SATA aos riscos de falhas por parte dos fornecedores, a Empresa dispõe de várias ferramentas de gestão de fornecedores, incluindo: regulamento de compras que define procedimentos para a 68 A SATA inclui, desde 2012, aspetos ambientais e de segurança na gestão de fornecedores, por via da integração de requisitos adicionais no regulamento de compras e por via do fornecimento do Guia de Segurança e Ambiente a todos os prestadores de serviço, aquando do ato de adjudicação. Neste âmbito e com vista à promoção das boas práticas, a SATA procedeu ao fornecimento de formação específica em ambiente e segurança aos seus prestadores de serviços. Economizar energia Melhorar as condições de trabalho e prevenir os riscos Contribuição para a economia local e nacional A influência que a SATA exerce na economia local vai além da associada aos empregos diretos criados e ao pagamento de salários e impostos. Ao contratar fornecedores nacionais, a SATA contribui para a criação de empregos indiretos e para a dinamização da economia nacional – este é um aspeto importante no caso da SATA, já que a maior parte dos seus fornecedores são nacionais. Privilegiar os materiais biodegradáveis e diminuir a produção de resíduos 2010 2011 2012 SATA SGPS 100% 100% 100% SATA Air Açores 25% 74% 72% SATA Internacional 56% 57% 66% SATA Gestão de Aeródromos 100% 100% 98% Relatório Integrado de 2012 69 Apoio à comunidade “93% dos stakeholders inquiridos considera que a atividade da SATA constitui globalmente um contributo positivo para a sociedade.” Empenhada, há mais de meio século, em atenuar os efeitos da insularidade, a SATA tem procurado ativamente refletir a sua imagem e os seus valores corporativos nas entidades e iniciativas apoiadas e/ou patrocinadas. A política de responsabilidade social adotada tem como eixos de atuação as áreas da solidariedade social, cultura, desporto, promoção turística da Região Autónoma dos Açores e combate à fobia de voar. LIGA DOS AMIGOS DE ANGRA DO HEROÍSMO Apoio à deslocação de doentes da instituição - Liga dos amigos de Angra do Heroísmo - para o Instituto Português de Oncologia. PROGRAMA SAUDADES AÇORES Iniciativa da Direção Regional das Comunidades que proporciona uma visita ao Arquipélago a emigrantes açorianos, com idade superior a 60 anos, residentes nos E.U.A e Canadá, que por motivos de carência económica não tenham tido a possibilidade de visitar a Região há mais de 20 anos. + O critério utilizado na concessão de apoios centra-se na seleção de iniciativas ou entidades que inspirem os membros da comunidade a ter uma atitude mais positiva e dinâmica. Cultura ››Walk and talk azores; ››Panazorean film festival; ››AIPA associação dos imigrantes nos açores; ››Apoio às artes; ››Apoio à música ; ››7ª final nacional das olimpiadas de astronomia; ››The nordic touristic in the atlantic islands of azores, canaries and madeira. WALK & TALK AZORES Apoio ao festival de arte urbana que trouxe à Região artistas de todo o mundo, decorando alguns edifícios da cidade de Ponta Delgada. PANAZOREAN FILM FESTIVAL Apoio ao festival internacional que pretende incentivar, motivar e premiar filmes e vídeos que reflitam sobre migrações e níveis de interculturalidade existentes no mundo. AIPA – ASSOCIAÇÃO DOS IMIGRANTES NOS AÇORES Em parceria com a AIPA, lançamento de um desafio para os seguidores da SATA no Facebook através da criação de textos originais inspirados na foto “Saberes Milenares”, promovendo a interculturalidade e partilha de experiências e conhecimento entre diferentes povos. APOIO ÀS ARTES Promoção da assinatura de protocolos com entidades de relevo, como o Museu Carlos Machado, e apoio a exposições realizadas pela Academia das Artes dos Açores e pela Galeria Fonseca Macedo. APOIO À MÚSICA Patrocínio do Açores Temporada de Música 2012 e do Festival Órgãos dos Açores 2012. 7ª FINAL NACIONAL DAS OLIMPIADAS DE ASTRONOMIA Apoio à 7ª final Nacional das Olimpíadas de Astronomia, que tem como principais objetivos incentivar o interesse pela ciência em geral e pela Astronomia, promover o contacto com a realidade da Astronomia como ciência e profissão em Portugal e estimular o pensamento científico. Entidades e iniciativas apoiadas pela SATA em 2012 Solidariedade social ››Fundação GIL; ››AMI; ››Kids first fund; ››Bazar do corpo diplomático; ››Liga dos amigos de Angra do Heroísmo; ››Programa Saudades dos Açores FUNDAÇÃO GIL E AMI Oferta de facilidades de transporte aos membros destas organizações, incluindo transporte de carga, de forma a possibilitar o desenvolvimento de ações de voluntariado, nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. KIDS FIRST FUND Criação de um fundo a propósito do International Online Travel Auction for Kids, um evento anual de solidariedade social destinado a crianças desfavorecidas em regiões pobres de todo o mundo. BAZAR DO CORPO DIPLOMÁTICO Iniciativa da Associação das Famílias dos Diplomatas Portugueses que tem reunido stands de todas as embaixadas acreditadas, de forma a serem angariados produtos que revertem a favor de instituições de solidariedade social. O apoio da SATA materializou-se no transporte gratuito para Lisboa de todos os produtos oferecidos em algumas ilhas dos Açores. 70 THE NORDIC TOURISTS IN THE ATLANTIC ISLANDS OF AZORES, CANARIES AND MADEIRA Apoio à Conferência Científica promovida pelo Observatório do Turismo dos Açores intitulada “ The Nordic Tourists in the Atlantic Islands of Azores, Canaries and Madeira”, onde foram apresentados vários artigos científicos, dos quais seis serão escolhidos para serem publicados numa edição especial da revista sueca “Scandinavian Journal of Hospitality and Tourism”. Desporto ››Fundação Pauleta; ››SATA rallye açores; ››SATAairlines azores trials; ››SATA airlines azores pro; ››Clube kairós ; ››Clube asas de São Miguel; ››Serviço de desporto adaptado da associação de pais e amigos de crianças deficientes do arquipélago dos açores; ››Equipa de surf da roxy portugal APOIO AO GOLF, SURF, TÉNIS E CICLISMO Em 2012, o Golfe, o Surf, o Ténis e o Ciclismo mereceram destaque nos apoios da SATA, tendo sido várias as iniciativas desenvolvidas: oferta de condições especiais às deslocações associadas à realização do Torneio de Golfe Rústico Açoriano; assinatura de protocolos com a QuickSilver Portugal, a Associação de Ténis de S. Miguel, e com a Associação de Ciclismo. Adicionalmente, em parceria com a AEA - Associação dos Emigrantes Açorianos, a SATA apoiou a Taça do Emigrante, um torneio de golfe, em São Miguel. FUNDAÇÃO PAULETA Com vista à promoção de hábitos de vida saudáveis através do desporto, o apoio a esta Fundação permite a deslocação de grupos desportivos para a Região Autónoma dos Açores a preços especiais, a fim de poderem participar nos eventos organizados pela Fundação. Relatório Integrado de 2012 71 A SATA foi escolhida para transportar as equipas profissionais de futebol do Sport Lisboa e Benfica, do Sporting Clube de Portugal e do Futebol Clube do Porto nas suas deslocações para alguns dos jogos das competições europeias, nomeadamente, a Liga Europa e a Liga dos Campeões. Para além do transporte de equipas desportivas, a SATA tem sido frequentemente eleita para o transporte da Comitiva Presidencial nas visitas de Estado. Estas viagens são importantes para reforçar a estratégia da transportadora aérea no que respeita a levar a marca dos Açores a todo o mundo. Promoção turística da Região Autónoma dos Açores ››Parcerias com a direção regional de turismo, associação regional de turismo e associação de turismo dos açores; ››Protocolo com a escola de formação turística e hoteleira; ››Conferencistas da 4ª conferência anual da PTANA - professional travel agents of north amercia; ››Bolsa de turismo de Lisboa SATA RALLYE AÇORES Constitui o maior patrocínio atribuído pela SATA na área do desporto. SATA AIRLINES AZORES TRIALS Realização da prova de apuramento para a atribuição de dois wildcards a surfistas açorianos para participação no SATA Airlines Azores Pro, em conjunto com a União de Surfistas e Bodyboarders dos Açores. SATA AIRLINES AZORES PRO Alto patrocínio da SATA a este evento de surf que traz aos Açores os mais conceituados atletas da modalidade. CLUBE KAIRÓS Oferta de condições especiais nas deslocações do Clube, permitindo a alocação dos fundos da instituição para os escalões etários mais baixos, relacionados com a reinserção social através da prática desportiva. Combate à fobia de voar FLYER HAPPY FLYER Em 2012, a SATA realizou dois seminários Happy Flyer, em Ponta Delgada e em Santa Maria, dedicado a todas as pessoas que têm receio de andar de avião. Estes eventos contam com a presença de especialistas em psicologia e profissionais de aviação tratando temas como: aspetos técnicos da aviação, segurança de voo e controlo do medo de voar. Estes seminários inserem-se no programa Happy Flyer, que disponibiliza apoio a todos os que têm medo de voar, sofrem de aerofobia ou experimentam uma sensação de desconforto sempre que se deslocam por meio aéreo. Outras Campanhas e Promoções da SATA realizada em 2012 com impacto na Comunidade CLUBE ASAS DE SÃO MIGUEL Oferta de condições especiais nas deslocações do Clube, com vista à participação no 18º Festival de Parapente e no Campeonato Nacional de Parapente. SERVIÇO DE DESPORTO ADAPTADO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DE CRIANÇAS DEFICIENTES DO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES Apoio à participação do Serviço de Desporto Adaptado da Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores em diversas ações desportivas, como o Campeonato Nacional de Atletismo Adaptado, fomentado o bem-estar e integração na sociedade de pessoas com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento. EQUIPA DE SURF DA ROXY PORTUGAL Apoio à equipa de Surf da Roxy Portugal que visitou os Açores para a prática deste desporto. Ao abrigo deste apoio, a Quiksilver compromete-se em dinamizar da prática desportiva e promoção do Surf nos Açores. PARCERIAS COM A DIREÇÃO REGIONAL DE TURISMO, ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE TURISMO E ASSOCIAÇÃO DE TURISMO DOS AÇORES Apoio à realização de eventos que contribuem para a projeção dos Açores e à deslocação de grupos de imprensa nacionais e estrangeiros aos Açores, com vista à publicação de artigos em conceituadas publicações. PROTOCOLO COM ESCOLA DA FORMAÇÃO TURÍSTICA E HOTELEIRA Renovação do protocolo com a Escola de Formação Turística e Hoteleira, com o intuito de fazer deslocar formadores e formandos a feiras e formações que se realizam em Portugal Continental. CONFERENCISTAS DA 4ª CONFERÊNCIA ANUAL DA PTANA – PROFESSIONAL TRAVEL AGENTS OF NORTH AMERICA A SATA foi destacada como a transportadora aérea dos conferencistas da 4ª Conferência Anual da PTANA, sendo este um reconhecimento do trabalho realizado pela SATA na promoção dos Açores e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para dar a conhecer as características do Arquipélago. BOLSA DE TURISMO DE LISBOA Realização de várias ações promocionais na edição de 2012 da Bolsa de Turismo de Lisboa, de forma a aumentar a notoriedade dos Açores, num certame totalmente dedicado ao turismo. 72 Relatório Integrado de 2012 73 74 Relatório Integrado de 2012 75 Desempenho financeiro Gastos operacionais O exercício de 2012 fica marcado por uma melhoria de 25% ao nível do EBITDA em relação aos valores registados em 2011… Ganhos operacionais Ganhos operacionais (milhares de Euros) Serviços prestados Subsídios Outros ganhos 2010 2011 2012 160.780 7.237 6.699 174.717 157.754 7.170 2.790 167.714 151.895 5.923 5.617 163.435 A redução dos ganhos operacionais resulta essencialmente da quebra de rendimentos provenientes do transporte aéreo, conforme se observa no gráfico abaixo onde detalhamos a contribuição de cada rubrica para a variação total dos ganhos operacionais. O volume de ganhos operacionais registados em 2012 na SATA Internacional sofreu uma quebra na ordem dos 3% face ao registado em 2011. A descida mais acentuada regista-se em receitas e subsídios proveniente de serviços prestados no âmbito do transporte aéreo de passageiros e carga, que em 2012 registaram um decréscimo de 4% e 17% respetivamente seguindo a evolução negativa do número de passageiros e carga transportados em 2011. 2.827 170000 136000 167.714 -1.247 -5.860 3% 163.435 2010 2011 2012 47.404 11.610 12.043 3.961 20.874 14.111 29.429 34.915 174.347 55.622 10.390 10.660 2.426 18.716 11.662 28.421 27.857 165.755 56.500 10.382 8.707 2.200 16.744 10.936 26.451 28.057 159.976 Peso dos gastos operacionais em 2011 A redução dos gastos operacionais face a 2011 ascende a 4%, cerca de 6.6 milhões de euros. As variações mais significativas prendem-se com gastos diretamente associados ao ajustamento da operação da SATA Internacional à conjuntura económica atual e de resultado de iniciativas internas de renegociação de contratos e de aumento de eficiência operacional. Peso dos gastos operacionais em 2012 h. 17% h. 18% a. 34% a. 35% g. 17% g. 17% b. 6% f. 7% e. 11% b. 6% f. 7% c. 6% e. 10% 68000 34000 0 2011 Serviços prestados Subsídios Outros ganhos 2012 A queda verificada nos rendimentos provenientes do transporte aéreo é amenizada pelo crescimento da rubrica de Outros Ganhos Operacionais na ordem dos 2.827 mil euros provenientes da venda de opções de moeda (USD) e registo de rotáveis da nossa Frota aérea A310 e A320 existentes em armazém da TAP, sendo os mesmos propriedade da Sata, indevidamente considerados em custos operacionais no passado. Os Rendimentos Operacionais (incluindo subsídios) por segmento detalham-se do seguinte modo: Milhares de euros Transporte aéreo regular Transporte aéreo charter Subsídios Comissões e taxas Outros rendimentos 2010 114.861 15.508 7.237 16.427 20.683 174.717 2011 2012 101.762 92.417 24.457 24.034 7.170 5.923 24.217 28.595 10.108 12.466 167.714 163.435 c. 5% d. 1% d. 1% 102000 76 Gastos operacionais (milhares de Euros) a. Jet fuel b. Leasings operacionais c. Taxas aeroportuárias d. Gastos com manutenção e. Handling e catering f. Comissões e taxas g. Gastos com o pessoal h. Outros gastos operacionais A estrutura de Gastos Operacionais da SATA Internacional em 2012 manteve-se sensivelmente inalterada em relação ao exercício de 2011, com destaque para a redução global das rubricas de gastos operacionais, exceção apenas nos gastos associados ao jet fuel que pela sua natureza exógena e volátil apresenta face a 2011 um crescimento de 2% e 2p.p no geral da estrutura de gastos operacionais da SATA Internacional. Conforme se pode observar no gráfico acima, os gastos com jet fuel continuam a apresentar-se como o custo operacional com maior peso no total dos gastos operacionais do Grupo SATA. Conforme mencionado no capítulo 2.4 – Risco e controlo interno, o Grupo realiza uma cobertura do risco de flutuação do preço do jet fuel através da contratação de operações de hedging num total variável que poderá ir até 80% do total de consumo anual de jet fuel sendo o horizonte temporal das operações até 24 meses, ao mesmo tempo que assegura uma monitorização cuidada e periódica da variação dos preços de petróleo. Os gastos com jet fuel para os exercícios de 2010 a 2012 decompõem-se do seguinte modo: Operação regular 8% Comissões e taxas 17% 4% 15% 57% Operação charter Outros proveitos Subsídios (milhares de euros) Consumo jet fuel (Ganhos)/Perdas operações de hedging Gastos totais com jet fuel 2010 47.427 23 47.404 2011 55.622 0 55.622 2012 58.244 1.744 56.500 Relatório Integrado de 2012 77 78.000 Historicamente, a evolução dos gastos com jet fuel é fortemente influenciada pela cotação internacional do petróleo e seus derivados. Apesar da redução de consumos de 2010 a 2012 os gastos totais não acompanham essa tendência fruto da escalada de preços do Brent, principal indexante do preço do jet fuel. Consumo de jet fuel das aeronaves Posição financeira e liquidez 75.000 72.000 69.000 66.000 63.000 2010 2011 2012 Preço médio de jet fuel (mUSD/ton) De acordo com os dados publicados pela ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS PETROLÍFERAS, assistimos em 2012 a uma valorização do Brent face a 2011 na ordem dos 9% e face a 2010 superior a 40%, crescimentos apenas amenizados em períodos onde a relação EUR/USD se fortalece por valorização da moeda única europeia. A volatilidade e exogeneidade de ambas as variáveis Brent e câmbio EUR/USD são fatores determinantes para mensuração do impacto dos gastos com fuel e derivados no resultado do exercício da SATA Internacional. 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0 2010 2011 2012 Gastos incorridos com jet fuel 58.000 56.000 54.000 52.000 50.000 48.000 46.000 44.000 42.000 2010 Resultados 2011 A evolução dos resultados para o triénio 2010-2012 apresenta-se do seguinte modo: Reconciliação dos resultados (milhares de Euros) Ganhos operacionais Gastos operacionais dos quais rendas e alugueres Imparidade de inventarios Imparidade dívidas a receber Provisões EBITDA EBITDAR Depreciações, amortizações e imparidades de ativos Resultado operacional Resultados Financeiros EBT (1-T) Imposto sobre o rendimento RL 78 2010 2011 2012 174.717 (174.347) (11.610) 52 (281) (792) (652) 10.958 (3.327) 167.714 (165.755) (10.390) (221) 1.132 2.871 13.261 (2.433) 163.435 (159.976) (10.382) (123) 246 3.582 13.963 (1.666) (3.979) (166) (4.145) 267 (3.877) 438 (1.195) (757) (172) (930) 1.916 (1.181) 734 (723) 12 2012 Como se confirma nesta tabela, é notória a melhoria dos resultados apresentados pela SATA Internacional ao longo do triénio 201012 obtida através de iniciativas de redução de custos e melhorias de eficiência operacional que permitiu ao longo dos exercícios em questão contrariar a quebra na procura motivada pela conjuntura económica menos favorável em que se encontram os principais mercados onde atua a SATA Internacional, nomeadamente Europa e América do Norte. O impacto negativo dos resultados financeiros sobre o resultado líquido do exercício é fortemente justificado pela grande sazonalidade da operação SATA Internacional, obrigando assim a SATA Internacional a socorrer-se de instrumentos de gestão de Tesouraria, como são caso o cash pooling e factoring com os respetivos impactos a nível de custos financeiros no resultado líquido do exercício. Face a 2011 a estrutura financeira da SATA Internacional apresenta algumas variações que importam destacar. O aumento de 2.2 milhões de euros registados na rubrica de Activos Tangíveis respeita a capitalizações de grandes reparações na aeronave A310-304 CS-TGU; à capitalização de inspeções nas aeronaves A310304 CS-TKN e A310-304 CS-TGU e o registo de equipamentos sobressalentes que haviam sido indevidamente registados como custo corrente de manutenção em exercícios anteriores. Apesar do aumento relevante na rubrica de Ativos Tangíveis, o valor total do Ativo sofre uma diminuição de 1%, cerca de 291 mil euros, face ao registado em 2011, por força do decréscimo registado na rubrica de Outros Activos Correntes de cerca de 2.9 milhões de euros devido a regularização de montantes a receber da Direção Geral do Tesouro referentes a indemnizações compensatórias por prestação de serviços públicos no exercício de 2010. Na estrutura de financiamento, importa destacar a diminuição de 43% do valor de Passivos Não Correntes sobretudo pela amortização anual do valor referente à locação financeira de uma aeronave A310-304. No que diz respeito a Passivos Correntes assiste-se a uma redução de cerca de 24% no saldo de fornecedores face ao registado a 31 de Dezembro de 2011 por regularização de valores a pagar, renegociação de contratos e iniciativas de redução de custos e aumento de eficiência operacional. O aumento mais significativo na estrutura de financiamento da SATA Internacional prende-se com a emissão de papel comercial no valor de 6 milhões de euros a prazo de um ano registado na rubrica de Financiamentos Obtidos Corrente, um aumento de 600% face ao registado no exercício anterior. A estrutura da posição financeira da SATA Internacional decompõe-se do seguinte modo: CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO ATIVO em milhares de euros Ativos tangíveis Outros ativos não correntes Caixa e equivalentes Outros ativos correntes 57.474 58.217 57.925 13.375 3.914 1.882 14.683 16.869 57.925 58.217 57.474 3.909 1.162 19.885 20.214 21.982 3.385 1.874 1.819 3.168 5.441 38.303 38.463 35.797 36.221 34.835 30.051 2010 2011 2012 2012 2011 2010 Passivos não correntes A evolução da dívida líquida, bem como do rácio Dívida líquida/EBITDA, apresenta-se como se segue: Dìvida líquida (milhares de Euros) Financiamentos obtidos Não corrente Corrente Caixa e equivalentes de caixa Dívida líquida Dívida líquida/EBITDA 2010 2011 2012 3.540 1.039 (1.882) 2.697 (4,1) 2.499 1.047 (1.162) 2.383 0,8 1.425 7.911 (1.874) 7.462 2,1 Principais rácios Principais rácios Estrutura financeira Solvabilidade Endividamento Autonomia Financeira Rendibilidade Rendibilidade operacional Rendibilidade dos capitais próprios Rendibilidade do ativo O crescimento verificado dos Passivos Correntes por via do aumento dos Financiamentos Obtidos, tem um impacto significativo nos indicadores de Estrutura Financeira, com a respetiva deterioração dos valores de Solvabilidade e Autonomia Financeira por força do financiamento por recursos a Capitais Alheios em detrimento de Capitais Próprios. A evolução positiva registada ao nível dos resultados apresentados nos últimos 3 anos é notória nos indicadores de rendibilidade. A melhoria em cerca de 1.5 milhões de euros no resultado operacional de 2012 face ao registado em 2011, apesar de uma quebra de 4% nos rendimentos provenientes de 2010 61,93% 61,75% 38,25% -2,28% -17,64% 2011 53,19% 65,28% 34,72% 0,26% -4,60% 2012 52,27% 65,67% 34,33% 1,17% 0,06% -6,75% -1,60% 0,02% Vendas e Serviços Prestados, revela o impacto com sucesso da política de ajustamento da operação à atual conjuntura de mercado, bem como de iniciativas internas encetadas com vista a redução de custos e aumentos de eficiência operacional O valor do Resultado Líquido de 2012, positivo pela primeira vez no triénio 2010-12 e efeito das melhorias verificadas no Resultado Operacional, evidencia a sensibilidade da SATA Internacional aos resultados financeiros, consequência da grande sazonalidade de operação e do seu efeito a nível de tesouraria afeta negativamente o resultado do exercício via custos financeiros. Relatório Integrado de 2012 Capital próprio 79 Passivos correntes Foco nas operações Volume de negócios Como correu o ano 2012 no transporte aéreo? Os objetivos estratégicos definidos para o transporte aéreo assentaram numa filosofia de controlo e otimização de custos, devidamente alinhados com a estratégia da SATA. Volume de negócios Azex/Satex 1% O Grupo SATA, através da SATA SGPS, SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Gestão de Aeródromos, SATA Azores Express e SATA Express, desenvolve as suas atividades em 4 áreas de negócio. Azex/Satex SGA SGA HDL HDL TA TA 94% Transporte aéreo A SATA Air Açores assegura o transporte aéreo de passageiros e carga, nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, e a SATA Internacional assegura o transporte aéreo nas restantes rotas das redes domésticas, europeia, norte-americana e charter. Esta área de negócio divide-se, por sua vez, em 3 atividades: operações de voo, operações terrestres e manutenção e engenharia. Gestão de aeródromos A gestão de aeródromos é assegurada pela SATA Aeródromos. Esta assegura a gestão operacional de quatro aeródromos nas ilhas dos Açores – Pico, Graciosa, Corvo e São Jorge – para além da aerogare das Flores. Esta área de negócio encontra-se dividida em 2 atividades: gestão de investimentos e exploração de aeródromos. Iniciativas realizadas em 2012 para concretização dos objetivos estratégicos Objetivos estratégicos Operações de voo Controlo de custos ››Maior esforço de planeamento de frota e tripulações Operações terrestres ››Obter poupanças de custos com a renegociação dos contratos de handling. Manutenção e Engenharia ››Renegociação de contratos de prestação de serviços de manutenção. Segurança Ganhos de eficiência ››Plano de voo e política ››Execução de ações no de combustíveis adequa- âmbito da implementação de um Safety Manados ››Consolidação e promoção gement System (SMS) e das iniciativas do projeto de um Security Management System (SEMS); Moving UP. ››Ações de formação regu››Estabilização do proces- lares em matéria de seguso de renovação de frota, rança; exigindo menor custo de ››Manutenção preventiva e corretiva de aeronamanutenção ves; ››Alargamento da monitorização de voos a todas as frotas ; ››Auditorias regulares às várias atividades. De seguida, apresentam-se os principais resultados operacionais obtidos em 2012 das duas empresas que asseguram o transporte aéreo da SATA, focando alguns dos principais indicadores operacionais consolidados. Principais indicadores operacionais N.º de passageiros transportados por mercados Volume de negócios 5% Volume de negócios Azex/Satex 1% 812.104 Domésticos Açores 30.716 Domésticos Madeira Azex/Satex 73.637 EUA 77.902 SGA SGA Canadá HDL HDL Europa-Madeira 48.048 Europa-Açores 43.057 TA TA 3.018 Brasil 113.333 Charters 32.027 ACMI a terceiros 2.277 Madeira-Canárias Assistência a aeronaves A assistência a aeronaves é assegurada pela SATA Air Açores. Esta detém a responsabilidade de assegurar a manutenção da operacionalidade e o apoio em terra em todos os aeroportos das ilhas, garantindo a assistência a todos os aviões que ali operam regular ou ocasionalmente. 80 Operadores turísticos Esta atividade é assegurada pela SATA Azores Express e SATA Express, através das quais a SATA dispõe de operadores turísticos ativos no mercado norte-americano, mais concretamente no Canadá (SATA Express) e nos EUA (Azores Express). 0 100000 200000 300000 400000 500000 600000 700000 800000 900000 É no mercado doméstico dos Açores que a SATA desenvolve a sua grande atividade como transportadora aérea. De destacar o incremento de 300% (6 mil passageiros em 2011 e 30 mil passageiros em 2012) no negócio ACMI devido a aposta comercial orientada para esse mercado. O mercado Europa - Açores representa em 2012 4 %, que se traduz em 1 p.p de aumento face a 2011 devido à abertura de novas rotas para Munique e Copenhaga. Também importa destacar a rota Lisboa - Salvador da Bahia a partir de 27 de Setembro com uma frequência semanal. Para mais detalhes sobre as iniciativas comerciais desenvolvidas em 2012, clique aqui. Relatório Integrado de 2012 81 Transporte aéreo Evolução do nº de voos realizados O transporte aéreo na SATA divide-se em três categorias principais, com características e exigências distintas entre si. 22500 22.108 22000 21.402 21500 21000 20500 Operações de Voo A atividade de Operações de Voo assegura que os planos de voo e as escalas de tripulações são cumpridos de acordo as regras definidas pelas entidades regulamentares. Também assegura a fiabilidade da informação do número de passageiros, da bagagem e peso total do avião, assim como das comunicações com o controlo de tráfego aéreo. 20000 Indicadores gerais de atividade 19500 2010 2011 2012 Nº de passageiros transportados 1.500.000 1.236.119 Observa-se em 2012 uma diminuição acentuada do número de voos realizados pela SATA e uma redução do número de passageiros transportados em 8,6% o que, conjugado, permitiu manter os níveis de ocupação dentro da mesma ordem de grandeza de 2012. 1.020.165 0 2010 2011 2012 A saída da SATA da rota regular Lisboa – Funchal, contribuiu fortemente para o decréscimo de passageiros e, em conjunto com descontinuação da operação charter Lisboa – Punta Cana, influiu nos resultados da Empresa. Load factor 100% 77% 75% 80% 58% 60% 75% 56% 56% 40% 20% 0% 2010 2011 SATA Air Açores 120% 94,5% 80% 60% 97,6% 97,5% 86% 83% 73% 40% 20% 0% 2010 Evolução do n.º de passageiros transportados 8.000 1.000.000 7.717 7.500 974.026 889.061 7.109 900.000 7.000 793.975 6.543 800.000 2011 Regularidade 2012 700.000 6.000 5.500 2010 2011 600.000 2012 2012 2010 2011 2012 Desde 2010, tem-se assistido a uma diminuição tanto no número de voos realizados pela SATA Internacional como no número de passageiros transportados. Esta tendência decrescente encontra-se em linha com a retração da procura observada a nível nacional e a nível internacional. No ano 2012 verifica-se uma ligeira diminuição do coeficiente de ocupação de passageiros, provocada principalmente pela contração do número de passageiros transportados (RPK). Por sua vez, o coeficiente de ocupação de carga tem vindo a aumentar desde 2010, devido sobretudo à diminuição da capacidade de transporte (ATK), que conseguiu contrariar a diminuição da carga e correio transportados (TKP). Evolução dos coeficientes de ocupação 80% 75% 77% 76% 56% 57% 58% 2010 2011 2012 75% 70% 65% 60% 55% 50% Load-factor RPK/ASK Load-factor TKP/ATK SATA Internacional Evolução dos índices de pontualidade e regularidade Índice de pontualidade 100% Evolução do n.º de voos realizados 6.500 1.000.000 500.000 Manutenção e Engenharia A atividade de Manutenção e Engenharia tem como objetivo a prestação de serviços de manutenção e assistência a aeronaves da SATA e de empresas externas, garantindo os níveis de segurança exigidos pela indústria da aviação, quer ao nível do transporte de passageiros e carga, quer da proteção do ambiente. Principais indicadores operacionais 20.326 935.389 Operações Terrestres As operações terrestres garantem a assistência das aeronaves da SATA, dentro dos padrões de serviço da Companhia, e de acordo com os padrões e regulamentação nacional e internacional em vigor, pela contratação de prestadores de serviços credenciados nos aeroportos em que opera. A SATA Internacional procedeu a ajustamentos da sua oferta, com particular incidência nas rotas domésticas, de forma a fazer face aos constrangimentos económicos registados. O foco acentuado na redução de custos traduziu-se no corte de frequências oferecidas e num esforço de maior utilização da frota narrow-body em detrimento da frota wide-body. Por outro lado, verificou-se a tendência para utilização dos aviões turbo-propulsores da SATA Air Açores, nas ligações entre os arquipélagos atlânticos (Açores, Madeira e Canárias) e também entre a Madeira e Faro, tirando proveito dos seus níveis de eficiência e maior capacidade de adequação aos volumes de tráfego nas rotas em causa. Comparativamente ao período homólogo, assiste-se em 2012 a uma degradação dos índices de pontualidade e regularidade devido ao maior esforço de rotação dos ativos (frota e tripulação) na época alta. Para consultar o desempenho de safety and security em 2012 clique aqui. 100% 90% 98% 80% 100% 99% 82% 70% 60% 72% 70% 50% 40% 2010 Pontualidade 2011 2012 Regularidade O ano 2012 caraterizou-se por uma diminuição dos índices de pontualidade e regularidade face a 2011, que se deveu sobretudo ao aumento da tensão social provocada pelo agravar da crise económica, traduzindo-se num aumento do número de greves realizadas. No entanto, importa também referir que 2011 foi um ano muito positivo no que respeita a estes indicadores, chegando o índice de regularidade a atingir os 100%. Pontualidade 82 Relatório Integrado de 2012 83 Passageiros transportados por rota Assistência a aeronaves A rota doméstica – Açores foi responsável, em 2012, por transportar aproximadamente 50 por cento do total de passageiros que viajaram pela SATA Internacional. Importa referir que a rota doméstica – Madeira sofreu a maior quebra no número de passageiros transportados face a 2011 (-97%), devido à eliminação da rota Lisboa-Funchal. A assistência a aeronaves constitui uma área de negócio responsável por garantir a prestação dos serviços de handling das aeronaves em todos os aeroportos das ilhas. Divide-se em três áreas distintas, nomeadamente: Por outro lado, com a criação da rota Lisboa-Salvador, a SATA Internacional voa pela primeira vez para o Brasil. A criação em 2012 das novas rotas Porto-Munique, Porto-Copenhaga e Lisboa-Salvador e o consequente aumento positivo na rota Europa – Açores (19%) não foram, por sua vez, suficientes para contrariar a diminuição de passageiros transportados decorrentes da eliminação da rota Lisboa-Funchal. Auto-assistência Assistência prestada a voos da SATA Air Açores ACMI a terceiros 4% Evolução do n.º de passageiros por rota Charters 14% Brasil 0,38% Europa-Açores 5% Europa-Madeira 6% Canadá 10% EUA 9% Quais são os objetivos estratégicos desta área de negócio? As iniciativas desenvolvidas em 2012 pretenderam dar continuidade aos objetivos estratégicos definidos para 2011 que são: Transporte de carga e correio 7.000.000 5.251.340 5.000.000 1) Reduzir custos da atividade; 2) Melhorar a eficiência e fiabilidade do serviço; 3) Promover o engagement e motivação dos colaboradores 4.028.506 4.000.000 3.000.000 1.703.926 2.000.000 1.386.522 996.857 Fiabilidade Qualidade Pontualidade Estes são os objetivos que servem de base ao planeamento das atividades para 2013, dentro das quais importa destacar a implementação de um modelo de coordenação operacional entre os técnicos que maximize a eficiência das operações e minimize o número de não conformidades, e a implementação de formações tipo e-learnings com o objetivo de diminuir os custos com sessões de formação. 1.000.000 0 2010 2011 2012 Total de correio (kg) Total de carga (kg) Indicadores da atividade manutenção e engenharia Como foram conseguidos estes objetivos e quais os resultados obtidos? Para a concretização destes objetivos foram realizadas e desenvolvidas várias iniciativas com impacto nos principais indicadores da atividade que a seguir se apresentam. No que respeita aos indicadores de atividade da manutenção e engenharia, o ano 2012 seguiu a tendência do ano 2011 que se pautou pelos resultados positivos obtidos ao nível da fiabilidade de despacho* em ambas as aeronaves, com especial destaque para o A320. De referir que na SATA Internacional a gestão pelo cumprimento dos horários publicados para a manutenção é realizada pela TAP Manutenção e Engenharia. N.º de voos assistidos 100% A320 98% A310 96% A310 A320 94% 92% Como? ››Renegociando contratos; ››Colaborando com a área de operações de voo. 5.948.360 6.000.000 Escalas técnicas Assistência prestada a aviões que operam em escala técnica para reabastecimento nas escalas de Santa Maria, nas Lajes e no Aeroporto de Ponta Delgada. Assistência a aeronaves Domésticos Açores 50% Domésticos Madeira 0% Relativamente à atividade de carga e correio, verifica-se que esta seguiu a tendência decrescente observada para o transporte de passageiros. De salientar a diminuição acentuada da quantidade de toneladas transportadas em cerca de 24%, face ao ano 2011 que fica a dever-se à diminuição da procura sentida a nível internacional, nacional e regional. Assistência a terceiros Assistência prestada a outras companhias aéreas, entre as quais a SATA Internacional, a TAP, a Air Berlin e a Finnair. No que respeita ao número de assistências prestadas, a SATA atravessou em 2012 um período onde se verificou um ligeiro decréscimo nas diversas tipologias de assistência. Auto-assistência 2011 Assistência a terceiros 2012 Escalas técnicas nov. 2011 dez. jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul. ago. set. out. nov. dez. 0 3000 6000 9000 12000 15000 2012 * Fiabilidade de despacho apresentada de acordo com os dados disponíveis até à data de elaboração deste Relatório Integrado, referentes a Outubro de 2012. 84 Relatório Integrado de 2012 85 MOVING UP N.º de passageiros processados 1.800.000 O número de passageiros tem vindo a registar um decréscimo desde 2011 verificando-se a mesma tendência a nível da carga processada que registou em 2012 uma quebra de 12% face a 2011. 1.750.000 1.700.000 1.650.000 2010 2011 2012 Carga processada (kg) Em 2012, reforçaram-se as atividades e compromissos com o projeto Moving Up, cujos resultados se apresentam bastante positivos. Opinião Geral dos Serviços de Assistência a Passageiros Cerca de 57% dos clientes declara que o serviço prestado foi muito bom, destacando-se quer a atitude quer a simpatia com que os colaboradores SATA prestam o serviço. 60% 50% 40% 20% 10% 7% 5% 1% 0% Muito bom Bom Satisfatório Insatisfeito N/Resp. Atrasos nas partidas por responsabilidade da escala 9.500.000 9.000.000 8.500.000 8.000.000 7.500.000 2010 2011 2012 Evolução dos custos (milhares de euros) 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2010 2011 2012 Receita gerada 10.000.000 8.000.000 6.000.000 4.000.000 2.000.000 2010 2011 Receita de assistências 2012 Outras receitas À semelhança da atividade de operações terrestres, foram várias as iniciativas desenvolvidas para redução de custos, das quais se destaca a reorganização e otimização das instalações no aeroporto de Ponta Delgada que resultou numa redução do espaço utilizado e, consequentemente, do valor de rendas pagas e a renegociação de contratos dos serviços de limpeza. Estas medidas foram decisivas para a diminuição dos custos que se cifram em 2012 em cerca de 13 milhões de euros, 9% menos que em 2011. Receita gerada No que respeita ao volume de receitas alcançado pela área de negócio de handling importa salientar a quebra de 7% registada, face a 2011 – e que se traduz em cerca de 663 mil euros. Na origem destes resultados esteve o decréscimo da procura sentida a nível regional, nacional e internacional com impacto na diminuição quer das receitas de assistências quer nas restantes receitas desta área de negócio. Importa ainda destacar a promoção da evolução do nível de qualidade do serviço prestado ao cliente através da aposta em inovação e, sobretudo, no cumprimento rigoroso dos indicadores de fiabilidade e pontualidade. Para conhecer mais sobre desempenho operacional de transporte aéreo clique aqui. Apoiando a qualidade de serviço salientam-se os processos de auditoria realizados com impactos no reconhecimento e certificações de qualidade, ambiente e segurança e saúde no trabalho. Clique aqui para saber mais sobre foco na segurança. 86 30% 30% 10.000.000 0 57% Relativamente à percentagem de atrasos nas partidas por responsabilidade da escala gerida pela SATA, verifica-se uma diminuição desde 2010 de cerca de 2,5 pontos percentuais, evidenciando não só o impacto positivo que o programa Moving Up teve nas operações, como também o aumento do nível de envolvimento dos colaboradores na prestação de um serviço com a máxima qualidade. Evolução dos tempos de entrega da primeira bagagem Relativamente aos tempos de entrega da primeira bagagem é de evidenciar, no geral, a melhoria dos tempos desde 2010. Em particular, atingiu-se em 2012 para bagagens transportadas em aeronaves narrow body tempos recorde de 12 minutos e nas bagagens transportadas em aeronaves turbo propulsores, continuou a verificar-se a tendência de estabilidade que se sente nos últimos 3 anos. Taxa de produtividade Também o desempenho das equipas que asseguram a assistência a aeronaves registou uma visível tendência positiva na taxa de produtividade, atingindo em 2012 um valor de 6%, apontando-se o projeto Moving Up como o principal responsável. 6% 5,2% 5% 4% 2,9% 2,5% 3% 2% 1% 0% 2010 00:23 00:20 00:17 2011 2012 00:20 00:18 00:16 00:14 00:14 00:11 00:12 00:13 00:13 00:08 00:10 00:10 2011 2012 00:05 00:02 00:00 2010 Entrega 1ª bagagem turboprop 7% Entrega 1ª bagagem Narrow body Entrega 1ª bagagem wide body 6% 6% 5% 4% 3% 3% 2010 2011 3% 2% 1% 0% 2012 Relatório Integrado de 2012 87 Investimento total Gestão de Aeródromos A SATA Gestão de Aeródromos desempenha um papel crucial na gestão e exploração dos aeródromos regionais que se encontram sob a sua tutela, de acordo com o contrato de concessão firmado com o Governo Regional dos Açores para os aeródromos das ilhas do Pico, Graciosa, Corvo, São Jorge e para a aerogare da ilha das Flores. Em linha com as orientações estratégicas definidas para a SATA para o ano de 2011, em 2012 a Gestão de Aeródromos deu continuidade aos seus objetivos que passam por assegurar níveis adequados de inovação e desenvolvimento, que permitam introduzir melhorias significativas ao nível dos aeródromos, dotando a Região Autónoma dos Açores de infraestruturas aeroportuárias sofisticadas e adaptadas às exigências do setor do transporte aéreo. Em simultâneo, é objetivo desta área de negócio assegurar que as condições existentes nessas infraestruturas se encontram de acordo com as exigências regulamentares de qualidade e segurança impostas pelos organismos nacionais e internacionais. Neste sentido, a SATA tem vindo a dotar os aeródromos sob a sua concessão, dos níveis de segurança operacional 1.007.731 € 1010000 necessários, sem comprometer as necessidades de controlo orçamental impostas pela estratégia geral seguida pela Companhia. Para 2013, pretende-se dar continuidade ao plano de investimentos plurianual para os aeródromos regionais que prevê a aquisição de novos equipamentos complementares de meteorologia, equipamentos para bombeiros e equipamentos de comunicação e a entrada em operativo do sistema ILS (Instrument Landing System). Prevê-se ainda a conclusão dos planos de formação e de treino conforme estipulado pelo INAC, e a prossecução da gestão e desenvolvimento do processo de certificação. Uma vez que a SATA Gestão de Aeródromos se encontra sujeita às obrigações decorrentes do contrato de concessão de serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil, enquadra-se nos seus objetivos estratégicos o desenvolvimento das obras necessárias nos diversos aeródromos. As atividades da gestão de aeródromos dividem-se em 3 departamentos. 9% 808400 Graciosa 0% Corvo 15% 606800 Flores 15% 61% Gestão de Aeródromos 405200 241.564 € São Jorge Pico 7.607 € 2000 Departamento de Planeamento e Gestão de Investimentos Direção de Aeródromos Regionais Departamento de Exploração Aeroportuária Planeamento e Gestão de Investimentos Encontra-se em execução, desde 1 de julho de 2005, o Contrato de Concessão do Serviço Público Aeroportuário de Apoio à Aviação Civil nos Aeródromos das ilhas do Corvo, Graciosa, Pico, São Jorge e Aerogare da ilha das Flores. Este contrato, estabelecido entre o Governo dos Açores e a SATA Gestão de Aeródromos, S.A., determina que, nos termos das cláusulas 7.ª, no ponto 5, e 9.ª, constituem encargos da Região Autónoma dos Açores a construção de novas estruturas aeroportuárias e a realização de certas obras de manutenção, pontuais e extraordinárias, os quais poderão ser cometidos à Concessionária (SATA Gestão de Aeródromos, S. A.), que ficará responsável pela realização dos mesmos. Na sequência destes normativos contratuais, tem sido aprovado anualmente, por Resoluções do Conselho de Governo, o Plano de Investimentos dos Aeródromos Regionais, de acordo com o estipulado na cláusula 11.ª do referido contrato, em que a SATA Gestão de Aeródromos, S. A., é incumbida da realização dos investimentos aí aprovados. Em 2012, encontra-se em vigor a Resolução n.º 99/2012, de 29 de junho, que aprovou o plano de investimentos plurianual para os aeródromos regionais, onde estão incluídos os investimentos em execução ao abrigo da Resolução nº 61/2011, de 29 de Abril. Os investimentos realizados no ano de 2012 cifraram-se num total de 1.645.628€, distribuídos pelas infraestruturas portuárias, conforme se expõe a seguir. Aeródromos Regionais e Exploração Aeroportuária A atividade operacional da SATA Gestão de Aeródromos depende em grande escala da atividade de transporte aéreo desenvolvida pela SATA, nomeadamente no que respeita ao tráfego inter-ilhas, assegurado pela SATA Air Açores. Em 2012, do total de movimentos registados nos aeródromos concessionados pela SATA, 96% corresponderam a tráfego operado pela SATA Air Açores e 4% ficou a cargo de outras companhias, das quais se destaca a TAP. No geral, os aeródromos SATA registaram um movimento global de 4.140 movimentos (aterragens e descolagens), durante o ano de 2012, verificando-se assim uma diminuição de 0,5% face ao ano anterior. De salientar que da totalidade dos movimentos registados, o Aeródromo do Pico se mantém como líder em 2012 seguido dos Aeródromos de São Jorge e da Graciosa. O Aeródromo do Pico dispõe de uma quota de 33% do total dos MOV que deriva quer da dimensão da infraestrutura, quer do facto de ser o único Aeródromo da concessão que assegura ligações diretas a Lisboa. Em simultâneo com a diminuição dos movimentos verificou-se, em 2012, um decréscimo no número de passageiros nos aeródromos SATA, com especial destaque para os Aeródromos da Graciosa (-9%) e da Ilha de São Jorge (-6%). Em linha com os resultados obtidos nos movimentos, o Aeródromo do Pico detém a maior percentagem de passageiros, representando 42% do total de passageiros nos aeródromos SATA. 240.172 € 148.554 € 203600 Pico São Jorge Corvo Graciosa Total de movimentos por companhia aérea 3.964 SATA Air Açores TAP Portugal 134 Outras 42 0 1000 2000 3000 4000 Evolução dos movimentos de aeronaves (MOV) nos aeródromos SATA 1500 1000 500 0 Corvo Graciosa 2010 São Jorge Pico 2012 2011 Evolução dos movimentos de passageiros (PAX) nos aeródromos SATA 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0 Corvo Graciosa 2010 88 Flores São Jorge 2011 Pico 2012 Relatório Integrado de 2012 89 Operadores turísticos Evolução do número de passageiros nas rotas SATA para USA A área de negócio dos operadores turísticos tem por objetivo servir de alicerce estratégico entre a SATA e o mercado norte-americano. Nesse sentido, a SATA encontra-se ativa nos EUA através da Azores Express e no Canadá através da SATA Express, mercados historicamente ligados aos Açores e nos quais existe forte possibilidade de captação de clientes. Deste modo, os objetivos estratégicos dos operadores turísticos da SATA passam por promover a SATA e os Açores no mercado norte-americano, contribuindo simultaneamente para reforçar a atividade internacional operada pela SATA e o turismo na Região Autónoma dos Açores. Em concreto, a SATA Express visa a consolidação da presença da SATA no mercado canadiano, sobretudo junto das agências de viagem, enquanto que a Azores Express visa reforçar o posicionamento da marca SATA no mercado dos EUA, nomeadamente através da estabelecimento de diversas parcerias e acordos com companhias aéreas locais. Azores Express O ano de 2012 caracterizou-se por um aumento da frequência do voo Ponta Delgada – Boston, com impacto, quer no número de passageiros transportados por rota, quer no número de voos realizados. 74.000 72.855 73.000 72.000 71.000 70.000 69.505 69.000 68.000 Açores De seguida apresentam-se os principais indicadores de desempenho de cada uma destas empresas em 2012. Em 2012, a atividade operacional da Azores Express permitiu auferir um total de receita na ordem dos 18 milhões de euros, com um load factor de 73%. Importa também destacar na atividade da Azores Express, o plano de marketing aprovado pela ATA na promoção dos Açores nos EUA, cujos impactos se fizeram sentir quer no volume de vendas, quer nos níveis de ocupação dos voos regulares. Adicionalmente, os novos acordos interline estabelecidos (ver mais detalhe em novos mercados), irão permitir aumentar o leque de ofertas SATA nos Estados Unidos da América, nomeadamente na costa da Califórnia, Washington, Filadélfia e Nova York. 68.482 67.000 66.000 2010 2011 2012 Evolução da repartição do número de voos por rota 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 66 55 50 34 52 312 34 50 318 36 78 TER/OAK/YHM/TER 296 TER/BOS/TER LIS/BOS/LIS PDL/BOS/PDL 2010 2011 2012 PDL = Aeroporto de Ponta Delgada; TER = Aeroporto da ilha Terceira; LIS = Aeroporto de Lisboa; BOS = Aeroporto de Boston (Logan); OAK = Aeroporto de Oakland (USA); YHM = Aeroporto de John C. Munro Hamilton (Canadá) SATA Express Em 2012, verificou-se um aumento do número de passageiros, devido principalmente à parceria que foi estabelecida com a Associação de Turismo dos Açores (ATA), através da qual se divulga o destino Açores neste mercado. Além disso, importa destacar as iniciativas internas desenvolvidas no sentido de melhorar a eficiência nas operações, nomeadamente a informatização de toda a esfera comercial e a cultura de maior responsabilização dos colaboradores no desempenho das suas tarefas. Evolução do número de passageiros nas rotas SATA para Toronto Evolução da repartição do número de voos por rota 600 500 97 84.000 400 137 82.000 300 80.000 200 22 34 234 86.000 85.117 78.000 77.285 76.000 77.461 72.000 2010 2011 2012 68 126 98 22 33 224 22 34 214 OPO/YYZ/OPO LIS/YYZ/LIS PDL/YUL/PDL TER/YYZ/TER 100 0 74.000 95 PDL/YYZ/PDL 2010 2011 2012 PDL = Aeroporto de Ponta Delgada; TER = Aeroporto da ilha Terceira; LIS = Aeroporto de Lisboa; OPO = Aeroporto do Porto; YYZ = Aeroporto de Toronto (Pearson); YUL = Aeroporto de Montreal (Pierre-Elliot-Trudeau) Em 2012, a atividade operacional da SATA Express permitiu auferir um total de receita na ordem dos 17 milhões de euros, com um load factor de 78%. O ano de 2012 ficou também marcado pela criação de um novo balcão SATA Express no aeroporto de Toronto e de registar a ausência de reclamações durante o ano, revelador de uma melhoria do serviço prestado. Merecem ainda destaque os acordos de interline concretizados (ver mais detalhe em novos mercados) que facilitarão as ligações dos vários pontos do Canada à nossa gateway de Toronto. 90 Sabia que a SATA e os Açores foram a escolha da PTANA – Professional Travel Agents of North America (Associação de Agentes de Viagens Norte Americana) para realização da sua 4ª Conferência Anual? A PTANA escolheu os Açores para a realização da sua 4ª Conferência Anual, no mês de Dezembro de 2012, sendo a SATA a companhia aérea recomendada para transporte dos conferencistas. Esta escolha, que ocorreu por unanimidade, é um reconhecimento do trabalho realizado pela SATA na promoção dos Açores e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de dar a conhecer as características que tornam o arquipélago num dos destinos mais carismáticos e belos do mundo. Este evento vem reforçar a estratégia da SATA de aumento da notoriedade da marca nos Estados Unidos da América, bem como, de captação de tráfego para os Açores e visa um maior desenvolvimento das parcerias que têm sido realizadas neste mercado, como o acordo de Interline estabelecido entre a SATA e com a US Airways. O evento foi realizado com sucesso e contou não só com o apoio da SATA mas também da Be Travel Group e da Associação de Turismo dos Açores. Relatório Integrado de 2012 91 Foco na segurança Como é que a SATA garante o cumprimento destas diretrizes? Gestão e implementação do Sistema de Segurança. Autoridade para estabelecer os elementos do sistema, especificidades do sistema interno de reporte, de investigação e inspeção e, também, presidir ao Accountable Comité de Segurança. Manager Operações A Empresa existe com o objetivo de trazer a cada dia, o Mundo aos Açores e levar os Açores ao resto do Mundo, tendo como objetivo final garantir que os clientes se deslocam e transportam os seus bens em perfeitas condições de segurança. Sabia que a SATA está numa fase avançada de implementação de um Safety Management System (SMS) e de um Security Management System (SEMS)? “93% dos stakeholders auscultados considera que a SATA é uma empresa segura.” A SATA tem como principal foco e preocupação garantir a segurança das suas operações e tem vindo a implementar um Safety Management System (SMS), assente nas recomendações da International Civil Aviation Organization (ICAO). O SMS consiste num sistema de gestão integrada assente numa filosofia de cultura de reporte, que engloba, a monitorização de conformidade através de auditorias, formação, entre outras iniciativas, como a divulgação de informação em newsletters com periodicidade trimestral.. A SATA empenha-se, diariamente, na concretização de várias diretrizes, sendo a melhoria contínua do nível de segurança aceitável obtida através da monitorização e avaliação permanente, garantindo ao mesmo tempo a existência de um plano de resposta a emergência. Diretrizes Fomentar uma política não punitiva de reportes de fatores de risco, que possam potenciar a ocorrência de incidentes ou acidentes, em voo, na manutenção ou serviços de apoio às aeronaves (just culture). Garantir ações preventivas e corretivas, incluindo a manutenção das aeronaves, instalações, equipamentos e execução das tarefas de suporte à operação. Identificar atempadamente as ocorrências e avaliar os riscos, de modo a, subsequentemente, eliminá-los ou reduzi-los a níveis aceitáveis. Adoção das práticas e padrões preconizados nos sistemas de Qualidade, Safety e Security da SATA, promovida, também, com a realização de diversas ações de formação, nesta matéria, e com a implementação de um clima de just culture. Colaboradores SATA Responsável pela gestão de situações de crise e emergência. Comité de resposta à emergência Gestores de Safety e Security Diretores de Operações, Manutenção, Operações Terrestres e Treino e Instrução de Tripulações Gestão e implementação do Sistema de Segurança Operacional (Safety) e de Segurança Contra Atos Ilícitos (Security), de acordo com o SMS e o SEMS. Envolvimento com as principais entidades e autoridades de certificação do setor da aviação (e.g.: INAC, IATA). Implementação dos requisitos de segurança, monitorizados pela Qualidade e através da realização de auditorias internas e da monitorização de voos. Manutenção preventiva e corretiva. Formação e treino. Formação As ações de formação em matéria de segurança são uma constante na SATA e cobrem todas as áreas, desde os colaboradores com funções administrativas até aos colaboradores com funções operacionais. Entre outras ações regulares, a SATA tem realizado ações de formação em temas relacionados com fatores humanos na aviação, destinado ao pessoal navegante, oficiais de operações de voo, colaboradores de operações terrestres e pessoal relacionado com a atividade de manutenção. Em 2013, parte desta formação irá ser ministrada no novo Centro de Formação Aeronáutica dos Açores http://www.sata.pt/pt-pt/sata/centro-de-formacao/formacoes Gestão de emergência > 382 participantes Gestão de risco > 149 participantes Fatores humanos > 271 participantes Simulação de voo > 313 participantes Substâncias perigosas > 527 participantes Higiene e segurança > 129 participantes 11.709 horas de formação relacionada com segurança em 2012 >Adaptação física ao cockpit, instrumentos e comandos; >Software dos computadores de bordo; >Checklists Fatores humanos na aviação Complacência, Fadiga, Falta de Sensibilização/ Consciência Fadiga/Stress, Pressão, Distração Comunicação, Assertividade, Trabalho de Equipa >Comunicação; >Just culture >Manuais de operação Falta de Recursos, Conhecimento, Normas/Regras Cumprir as regulamentações e requisitos aplicáveis Ações de formação 92 Relatório Integrado de 2012 93 Prevenção, Monitorização, Reporte e Resposta Manutenção de Aeronaves Manutenção preventiva Manutenção corretiva (não planeada) Inspeções periódicas no sentido de manter a aeronave na sua condição de desenho original e prevenir a ocorrência de falhas no decorrer da sua operação: ››Manutenção de linha (efetuada na placa); ››Manutenção de base (efetuada no hangar). ››Manutenção não planeada que tem como objetivo a resolução rápida e eficaz de danos ou falhas que surjam no decorrer da operação da aeronave, de forma a devolver a mesma ao serviço no mais curto espaço de tempo. Monitorização e auditorias A SATA é sujeita de forma periódica a processos de auditoria externos mas também internos. Para tal, a SATA conta com uma bolsa de auditores internos de segurança (7 auditores), que efetuam verificações, nomeadamente às áreas operacionais, assim como ao desempenho dos seus prestadores de serviços. Assim, estas auditorias são transversais aos processos e procedimentos de todas as áreas de negócio da SATA e assumem um papel crítico na medida em que, a existência de não conformidades relevantes, poderá colocar em causa as certificações atuais com impactos profundos na sua atividade. Número de auditorias realizadas por área 3 8 Organização 10 Operações de Voo 9 Operações Terrestres 7 Aeronavegabilidade Manutenção 17 Empresas Manutenção Em 2012, ocorreram seis eventos de paragens planeadas para grandes inspeções às aeronaves da SATA Internacional e dois eventos na SATA Air Açores. Adicionalmente, foram asseguradas assistências às aeronaves da SATA, em Lisboa, através de inspeções de trânsito, bem como, o acompanhamento técnico das mesmas em voos charter e outras operações, cuja escala ou destino não possuem manutenção certificada. 195 auditorias internas realizadas, 141 das quais na SATA Air Açores e as restantes na SATA Internacional. 320 não conformidades (NC) detetadas, 273 das quais na SATA Air Açores e as restantes na SATA Internacional Redução de 16% face ao ano anterior na SATA Air Açores e de 32% na SATA Internacional. Não conformidades detetadas e encerradas 100 81 76 75 69 69 47 50 Encerradas 22 25 Detetadas 0 2010 2011 2012 Em 2012, na SATA Air Açores, iniciou-se o processo de contratação do serviço de monitorização da operação da frota Q200, alargando desta forma a esta frota os procedimentos que já existiam para as frotas Q400, A310 e A320. Esta ferramenta permite analisar o cumprimento dos requisitos operacionais de voo, aumentando os níveis de qualidade de serviço e segurança operacional. 94 Registos e Certificações Uma vez que para a SATA, a segurança dos clientes e colaboradores é uma prioridade, a par com a segurança desses e das mercadorias transportadas, a transportadora aérea tem colaborado e trabalhado com as principais entidades e autoridades de certificação do setor da aviação (e.g.: INAC, IATA), no sentido de assegurar que todos os requisitos e boas práticas nestas matérias são cumpridas e estão em conformidade (clique aqui para mais informações sobre reconhecimentos e certificações da SATA). Just Culture A SATA está consciente que um clima organizacional de Just Culture propicia um ambiente de maior responsabilidade, que melhor suporta e alavanca um desempenho ótimo, num espaço relacional de risco que é o setor da aviação. JUST CULTURE Monitorização e Reporte Clima Organizacional Criação de um clima de confiança no qual as pessoas são encorajadas (e até mesmo recompensadas) a reportar informação essencial sobre a segurança (incidentes), estando bem definidos e sendo conhecidos os comportamentos aceitáveis e inaceitáveis. Monitorização de uma forma eficaz da segurança dos colaboradores, de forma a identificar áreas de melhoria, no sentido de manter o ambiente de trabalho seguro. Além do reporte obrigatório de ocorrências, existência um sistema de reporte não punitivo de ocorrências, facultativo e anónimo, no sentido de melhorar a qualidade e segurança da operação. Para poder reportar ocorrências de forma facultativa, os colaboradores da SATA dispõem de uma caixa de reporte de ocorrências em todas as áreas, o portal MySata dispõe de página dedicada ao reporte eletrónico, dividido nas áreas de safety e security, e existe também um formulário a bordo criado para este tipo de reporte. De que forma a SATA se prepara para atuar em caso de emergência? ››Manual de Procedimento de Emergência, que define a Política de Emergência, os responsáveis pela sua gestão assim como os planos de ação necessários executar, caso se verifique a ocorrência de algum dos eventos previstos; ››Grupo de Gestão de Emergência, criado em 2007, equipa de trabalho multidisciplinar que tem como objetivo gerir situações de crise e emergência que possam ocorrer na atividade operacional (desastres naturais, ataques terroristas, entre outros); ››Formação para situações de emergência, parte integrante do plano de formação; ››Em 2012 foram realizados 3 simulacros, nos aeroportos do Pico, São Jorge e Graciosa; ››Care team, grupo constituído por 129 elementos, dos quais 65 têm formação, é composto por colaboradores da SATA no ativo ou na reforma, formados para atuação perante uma crise grave. Meios de socorro a bordo ››Existência de equipamentos de oxigénio de primeiros socorros para auxílio a passageiros em caso de necessidade – destacando-se 2012 a introdução destes equipamentos na frota da SATA Air Açores, alargando esta prática a toda a frota da SATA; ››Disponibilização de desfibrilhadores em todos os aviões, de acordo com o Plano Nacional de Desfibrilhação Automática Externa e incluindo formação aos chefes de cabine em suporte básico de vida e desfibrilhação – de referir neste domínio que a SATA é uma entidade oficial de formação da American Heart Association (AHA), em parceria com uma empresa de formação e consultoria na área médica. Relatório Integrado de 2012 95 Pessoas “65% dos stakeholders considera que a SATA proporciona aos seus colaboradores as devidas condições de higiene e segurança para o desenvolvimento das suas funções” Dias de trabalho perdidos por natureza de lesão SATA Air Açores Dores na coluna 163 15 Contusão 288 206 75 179 Entorse 294 310 Lesões diversas Luxação e hematomas Para a SATA, a saúde e a segurança dos colaboradores são uma prioridade, tendo em 2009 sido definida uma Política Integrada de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente e implementado um sistema de gestão que assegura o seu cumprimento e que foi em 2012 certificado (clique aqui para mais informações sobre a certificação do sistema de gestão integrado da SATA). Queimadura 2011 2012 10 1065 SATA Internacional Ambições para 2013 no âmbito do SATA Saudável Criação de uma plataforma que possibilitará aos colaboradores beneficiar de um acompanhamento individual, incluindo: registo com informação básica de saúde, controlo gráfico do Índice de Massa Corporal, programa de nutrição adaptado às suas necessidades, entre outras funcionalidades. 90 72,3 58,3 42,2 23 416 404 1063 560 2010 8 229 2011 39 2012 25 1065 A análise minuciosa da sinistralidade laboral resulta num plano de prevenção de riscos profissionais, elaborado anualmente, no qual são apresentadas as situações não conformes mais comuns e as ações corretivas e de melhoria necessárias. 72 36 3.964 603 Em 2012, em termos de dias perdidos por natureza de lesão, na SATA Air Açores, foi a contusão a lesão que conheceu mais registos entre os colaboradores, enquanto que na SATA Internacional foi o barotraumatismo. As categorias profissionais que registaram mais acidentes foram os operadores de rampa, no caso da SATA Air Açores, e o pessoal navegante comercial, no caso da SATA Internacional. 82,1 54 153 147 0 Evolução da taxa de incidência* 87,7 37 34 84 48 82 10 43 80 Dores na coluna Contusão Entorse Lesões diversas Luxação Barotraumatismo Queimadura Outras lesões choque Fratura Inchaço O SATA SAUDÁVEL pretende responder à necessidade de implementar estilos de vida saudáveis, através da apresentação de vídeos sobre exercícios de postura nos locais de trabalho, assim como, de um programa de nutrição desenvolvido para cada colaborador. Esta iniciativa visa, ainda, otimizar e promover as boas práticas de saúde entre os colaboradores e melhorar os seus níveis de produtividade e bem-estar. Este programa pretende, ainda, contribuir para a redução de acidentes de trabalho e, consequentemente, para a redução do número de dias de indisponibilidade para o trabalho. ››Atualização das matrizes de perigos e riscos; ››Elaboração de estudo de avaliação dos fatores de risco inerentes a barotraumatismos, em parceria com a Universidade dos Açores; ››Formação em segurança e saúde no trabalho; ››Sensibilização para o conceito de quase-acidente e incentivo ao seu registo por parte dos colaboradores. 2010 0 saudável Sinistralidade Laboral No sentido de reduzir as taxas de incidência e gravidade dos acidentes de trabalho, a SATA desenvolveu as seguintes ações, de acordo com o Plano de Objetivos, Metas e Ações – 2012: 504 334 Outras lesões choque Compromissos na área da segurança assumidos na Política Integrada de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente: ››Melhorar continuamente a gestão da segurança e saúde no trabalho; ››Investir em meios técnicos e desenvolver processos para minimizar os acidentes de trabalho e prevenir as doenças relacionadas com o trabalho; ››Envolver e formar os colaboradores e seus representantes com o objetivo de os sensibilizar para a importância da adoção de boas práticas de trabalho; ››Assegurar o cumprimento da conformidade legal a nível da segurança e saúde no trabalho. Sabia que a SATA tem implementado um Programa de Estilos de Vida Saudável SATA SAUDÁVEL? 851 562 321 31 14 Barotraumatismo 609 389 Medicina no Trabalho No âmbito da Medicina no Trabalho, a SATA dispõe de um protocolo de vigilância da saúde dos colaboradores que abrange todos os colaboradores e atua em três vertentes: Medicina Preventiva Medicina Curativa Sensibilização ››Consultas e exames periódicos (bianuais ou anuais, consoante o colaborador tenha mais ou menos de 50 anos); ››Rastreios diversos. ››Realização de consultas por motivo de doença. ››Campanha de Prevenção do consumo de alcool e substâncias psicotrópicas; ››Sensibilização para a adoção de postura correta para prevenir lesões do músculo; ››Publicação de artigos na revista interna Team Spirit. 37,7 18 0 2010 2011 2012 SATA Internacional SATA Air Açores Protocolo de vigilância da saúde dos colaboradores * Taxa de incidência = Número total de acidentes de trabalho / Número médio de colaboradores x 1000 96 Relatório Integrado de 2012 97 Cultura ambiental “79 % dos stakeholders inquiridos considera que a SATA é uma empresa ambientalmente responsável.” Gestão Ambiental A SATA entende que a preservação do ambiente é um princípio base de atuação, especialmente num contexto empresarial cada vez mais competitivo e com necessidades de otimização de recursos. Considerando que é essencial que as políticas de gestão estejam também orientadas para uma crescente responsabilidade ambiental, a SATA tem definida uma Política Integrada de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente em que se compromete, relativamente ao ambiente, a: ››Melhorar continuamente o desempenho ambiental; ››Minimizar os efeitos negativos decorrentes da atividade global da Empresa; ››Investir em meios técnicos e desenvolver processos para atingir uma maior compatibilidade ambiental; ››Envolver e formar os colaboradores e seus representantes com o objetivo de os sensibilizar para a importância da adoção de boas práticas ambientais; ››Assegurar o cumprimento da conformidade legal a nível ambiental. Sabia que em 2012 a SATA se tornou na primeira transportadora aérea portuguesa com um Sistema de Gestão Integrado (SGI) de Segurança e Saúde no Trabalho e Ambiente, certificado? Com a certificação do SGI pela Associação Portuguesa de Certificação – APCER, a SATA, a primeira transportadora aérea portuguesa a obter a certificação de acordo com as normas NP EN ISO 14001:2004 resultado de dois anos de muito trabalho e empenho, no sentido de dotar a atividade da Empresa de padrões de qualidade com vista à excelência dos serviços que presta. As bases da certificação em segurança e ambiente que, a partir de agora, a SATA integra nos seus serviços, assentam no compromisso de ter e manter as melhores práticas na preservação do ambiente, na melhoria das condições de segurança e saúde no trabalho. O processo de certificação abrangeu todos os estabelecimentos da responsabilidade da SATA situados nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, em Portugal Continental, envolvendo todos os seus colaboradores, incluindo a gestão de topo. No âmbito deste processo foi ainda desenvolvido um Manual de Segurança, Saúde do Trabalho e Ambiente, que refere os meios adotados para assegurar a gestão de segurança, saúde do trabalho e ambiente da SATA. Esta certificação coloca a SATA como uma empresa de referência nestes domínios, cujos resultados estarão diretamente ligados com o comprometimento dos colaboradores com a cultura, valores, missão e objetivos da organização. 98 “Esta certificação é um testemunho claro e inequívoco que a SATA não se limita apenas a cumprir a legislação pertinente nestes importantes domínios, mas, sim, adota, de forma proativa e empenhada, as melhores práticas de gestão nestas matérias (…). A postura da SATA em adotar as melhores práticas de gestão tem sido apanágio transversal a toda a sua atuação e decorre do enorme respeito pela sua responsabilidade social, ambiental e económica.” António Menezes, CEO da SATA O desenvolvimento e implementação do SGI implicou um levantamento detalhado e uma avaliação sistemática dos aspetos e impactes ambientais, resultantes da atividade da SATA. Assim, foram e têm sido desenvolvidas ações e iniciativas para controlo e mitigação destes efeitos negativos focadas nos seguintes quatro eixos de atuação: ›› Eficiency and You (SATA Air Açores); ›› Dynamic Efficiency Project (SATA Internacional); ›› Monitorização dos consumos de combustível, eletricidade e água nos aeródromos; ›› Instalação de contadores nos geradores de emergência; ›› Armazenamento de óleos e produtos químicos em bacias de retenção. Otimizar o consumo de recursos Reduzir a produção de resíduos e impacte das descargas no ambiente ›› Campanhas de sensibilização para a redução/reutilização de papel; ›› Criação de condições para a sepapração/ condicionamento de resíduos sólidos valorizáveis a bordo da SATA Internacional; ›› Recolha seletiva de resíduos nos aeródromos; ›› Inspeção aos equipamentos que contêm gases refrigerantes; ›› Instalação de separador de hidrocarbonetos; ›› Contenção de derrames; ›› Obtenção de licenças de descargas de águas residuais. Mitigar as Alterações Climáticas ›› Manual de monitorização das emissões de carbono; ›› Manutenção preventiva e inspeções periódicas aos veículos; ›› Avaliação das emissões de compostos orgânicos voláteis (COV); ›› Medição de efluentes gasosos emitidos pelos queimadores das cabines de pintura. Preservar a biodiversidade ›› Protocolo de cooperação entre a Azorina e a SATA; ›› SATA Forest; ›› Projeto United Nations Decade on Biodiversity. Despesas com proteção ambiental > 27.834 € Adicionalmente, a SATA tem como objetivo assegurar que os fornecedores e prestadores de serviço se regem pelos princípios da SATA, formalizados nas Regras de Ambiente e Segurança para prestadores de Serviço, através da realização de auditorias e disponibilizando formações SATA no âmbito de Ambiente e Segurança aos mesmos (para mais informações sobre a gestão de fornecedores clique aqui). A SATA encontra-se associada à iniciativa Fly Greener, desenvolvida pela IATA, no sentido de promover a sustentabilidade ambiental no setor. Ambições para 2013 ››Desenvolver e implementar metodologia adequada para monitorização do consumo de eletricidade, água e combustíveis; ››Obter certificado energético de todos os edifícios (Aerogares de São Jorge, Graciosa, Pico, Flores e Corvo). Relatório Integrado de 2012 99 Otimizar o consumo de recursos Desempenho 2012 Consumo de água da rede pública* > 7.137 m3 Consumo de eletricidade* > 1.214 GJ Consumo de jet fuel nas aeronaves > 3.219 mil GJ Consumo de gasóleo de outras viaturas e equipamentos* > 36.404 litros Consumo de papel > 20 toneladas Mitigar as alterações climáticas A redução de custos, através do controlo e monitorização de consumos, diminui a pegada ecológica da SATA, promovendo a Sustentabilidade Ambiental. Consumo de jet fuel da frota de aeronaves (103 GJ3) 3500 3.251 3.367 - 4% 3.219 0 2010 2011 2012 Em 2012, o consumo de papel sofreu uma diminuição de 9% relativamente ao ano anterior, em resultado das iniciativas de utilização de documentos digitais, em detrimento dos de papel. Em 2012, o consumo de jet fuel das aeronaves teve uma redução de 4% face ao ano anterior, atingindo uma quantidade de 72.182 toneladas. A operacionalização dos projetos Eficiency and You, iniciado em 2012, e Dynamic Efficiency Project (DEP), iniciado em 2011, contribui para este resultado, por via da implementação de medidas de racionalização de consumo de combustível, nomeadamente: Consumo de papel (t) ››Otimização do cost index que determina a velocidade mais económica para se voar, minimizando a razão entre custos operacionais e o custo de combustível; ››Atualização dinâmica do plano de voo; ››Voo, sempre que possível, no nível ótimo de cruzeiro; ››Minimização do uso do APU (Auxiliary Power Unit); ››Utilização de diferentes configurações de descolagem, convenientemente adaptadas à pista em uso; ››Táxi após a aterragem, com um motor, desde que se verifiquem as condições apropriadas para tal; ››Incremento da periodicidade da lavagem dos motores; 25 20 21 20 0 2010 2011 O setor da aviação é um setor pioneiro no que respeita à consciencialização ambiental. À semelhança de outras indústrias, também a indústria da aviação tem vindo a assumir um papel relevante na redução das emissões de carbono, comprometendo-se com métricas globais, perfeitamente definidas para o concretizar. Vão as companhias aéreas conseguir reduzir as suas emissões de carbono? Estima-se que, para limitar o aquecimento global em 2ºC, os países tenham que reduzir o rácio emissões de carbono – PIB em 5,1% por ano, até 2050. Para isso, todos os setores terão de se comprometer e assumir um papel preponderante para assegurar o cumprimento deste objetivo, nos quais se inclui o setor da aviação, que atualmente é responsável por 2% do total de emissões de gases de efeito de estufa. Para atingir esta meta, o setor da aviação tem vindo a focar-se em cinco áreas principais: Dynamic Efficiency Project A SATA elaborou e disponibilizou um folheto intitulado “ Água e Energia” que descreve “dicas” para racionalização do consumo de água e energia. O Impacto do CO2 no setor do transporte aéreo ››Combustíveis alternativos – aumento do uso de biocombustíveis, com redução das emissões de carbono; ››Tecnologia - melhorias na produção aeroespacial, como a aerodinâmica das aeronaves, o uso de materiais mais leves e motores de combustão mais eficientes, que permitem a redução do consumo de combustível por quilómetro voado; ››Infraestruturas/Operações – implementação de medidas como a gestão do tráfego aéreo (ATM), que tornou as rotas mais diretas, e nos próprios aeroportos, como o uso de veículos terrestres na pista, permitem a diminuição do uso de combustíveis e consequente redução da emissão de CO2; ››Business – o aumento da eficiência por passageiro pode ser por via de economias de escala que se atingem com aeronaves maiores e assegurando a maximização dos load factors; ››Créditos de carbono - caso as companhias aéreas ultrapassem os níveis de emissões de carbono que lhes são permitidos, terão que comprar créditos de carbono, tendo naturalmente impacto na estrutura de custos das organizações. As emissões de carbono provenientes do setor do transporte aéreo são, desde 2012, consideradas no Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), sendo atribuído a cada companhia aérea um montante de créditos de emissões determinados com base nas suas emissões de carbono históricas. Caso as empresas ultrapassem este valor, terão de adquirir créditos de emissões. Por se tratar de uma deliberação da Comissão Europeia, esta medida implicou também que os voos de e para a União Europeia (UE) tivessem que despender dos créditos de emissões correspondentes ao montante de emissões libertadas durante o voo. No entanto, em Novembro de 2012, devido à elevada pressão internacional, a Comissão Europeia decidiu suspender por 12 meses a contabilização e comercialização das emissões de carbono provenientes dos voos internacionais. Ou seja, nos voos de e para a UE as companhias aéreas não necessitam de contabilizar as emissões de carbono o que, naturalmente, impacta no número de créditos de emissões necessários. O estabelecimento destes targets para a indústria da aviação exige um sistema regulador exigente. O Impacto do CO2 na SATA Desempenho 2012 Emissões de GEE > 238.337 toneladas de CO2 2012 A SATA, à semelhança das restantes companhias aéreas, encontra-se dependente do consumo de combustíveis para desenvolver a sua atividade operacional diária. Este consumo de combustível é responsável pela emissão de gases com efeito de estufa (GEE) que, no caso da SATA, atingiu em 2012 cerca de 238 mil toneladas de CO2. * Estes consumos correspondem ao resultado das monitorizações efetuadas nos aeródromos (Corvo, Graciosa, Pico, São Jorge). Em 2013, a SATA pretende desenvolver e implementar uma metodologia de monitorização dos consumos dos diferentes recursos nas restantes áreas. 100 Relatório Integrado de 2012 101 Reduzir a produção de resíduos e impacte das descargas no ambiente Emissões de CO2 (t) Desempenho 2012 238.337 SATA 257.189 Total de resíduos produzidos > 37,9 t Resíduos perigosos > 8,8 t Óleos, solventes, panos contaminados, etc. Resíduos não perigosos > 29,1 t 230.383 Papel, pneus, madeira, plástico, etc. Taxa de valorização > 68% 0 50000 2012 100000 2011 150000 Número de derrames > 1 200000 2010 Sabia que a SATA possui um manual de monitorização das emissões de carbono? A SATA possui um manual de monitorização das emissões de carbono cuja aplicação resulta no respetivo inventário das quantidades de CO2 emitidas. Este inventário é efetuado, trimestralmente, através de uma aplicação informática, desenvolvida internamente, que elabora relatórios de acordo com os requisitos da APA. Evolução da quantidade de resíduos produzidos na SATA Resíduos produzidos (t) Resíduos perigosos Valorizados Eliminados Resíduos não perigosos Valorizados Eliminados Total 2011 4,9 4,42 0,4 32 23,7 8,3 36,8 2012 8,8 7,02 1,78 29,1 18,9 10,2 37,9 Em 2012 verificou-se um aumento de cerca de 3% na quantidade de resíduos produzidos face ao ano anterior. Sabia que a SATA tem implementado um Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos? A SATA tem implementado um Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos, transversal a todas as empresas. Este plano estabelece as melhores tecnologias e técnicas disponíveis para a reciclagem, prevenção, reutilização e armazenamento de resíduos, assim como boas práticas de gestão, no sentido de reduzir a quantidade e/ou nocividade dos resíduos produzidos. Adicionalmente, estabelecer a metodologia e as responsabilidades para a recolha e transporte de todos os resíduos produzidos pela SATA. Promoção da recolha seletiva Reciclar é, para a SATA, mais do que uma atitude de cidadania ou um bom hábito, é um dever. Protocolo SATA – Azorina Um dos objetivos do protocolo celebrado entre a SATA e a Azorina é contribuir para a compensação de emissões de carbono resultantes das diversas deslocações, através da florestação de determinadas áreas, sendo que, em média, a acumulação de 200 kg de carbono (equivalente a uma viagem entre os Açores e Lisboa) é feita por uma árvore em aproximadamente 12 anos. Para mais informação sobre este protocolo clique aqui. 102 Consciente de que a produção de resíduos da sua atividade poderá ter impactes nefastos para o ambiente, a SATA pretende minimizar este impacto por via da redução e eliminação, ou do correto encaminhamento dos resíduos através de operadores licenciados que otimizem a sua gestão. Assim, em 2012 a SATA procedeu à disponibilização de ecopontos nos locais de trabalho, para recolha de embalagens, plásticos, papéis e vidros, proporcionando as condições necessárias a todos os colaborado- res SATA para a cooperação na separação de resíduos. A SATA é aderente da Sociedade Ponto Verde (SPV), encontra-se inscrita na Valorpneu, no Sistema Regional de Informação Sobre Resíduos (SRIR) e Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA) em resultado da sua responsabilidade de gerir as suas embalagens e resíduos de embalagens, que coloca no mercado regional e nacional, e enquanto importadora de pneus. No que se refere à ocorrência de derrames, em 2012 ocorreu um pequeno derrame de óleo na placa, proveniente de uma aeronave aquando a intervenção de manutenção da mesma. Este incidente foi imediatamente controlado e mitigado, tendo sido produzido o safety report respetivo. Relatório Integrado de 2012 103 Preservar a biodiversidade A SATA avalia, numa perspetiva de melhoria contínua, o potencial impacte das suas atividades na biodiversidade, e a sua abordagem, neste domínio, foca-se nos seguintes eixos: Promoção de atividades com impactes positivos na biodiversidade. Apoio de iniciativas de conservação da natureza. Integração da biodiversidade na atividade global da SATA. Envolvimento de todos os colaboradores. Promoção da Região Autónoma dos Açores. Parcerias com organizações e entidades relacionadas com a biodiversidade. Com a implementação e certificação do Sistema de Gestão Integrado, a SATA reúne todas as condições para gerir o seu impacte na biodiversidade e conduzir iniciativas em cada um dos eixos de atuação. O espírito Fly Greener continua! A SATA aliou-se ao projeto que promove a continuação do Ano Internacional da Biodiversidade por mais uma década, juntando-se a inúmeras companhias aéreas e à AIRBUS na defesa de um futuro em harmonia com a Natureza. A Direção Regional dos Assuntos do Mar enviou uma carta de agradecimento para a SATA pela colaboração prestada nos esforços de recuperação de uma foca cinzenta juvenil, que arrojou dia 24 de janeiro, no Porto da Ribeirinha. A SATA colaborou com o transporte do animal da Horta para Lisboa, o qual se realizou com total sucesso. No agradecimento recebido é enaltecido o prestável serviço e toda a colaboração demonstrados pelos colegas do terminal de carga da SATA, na cidade da Horta, durante todo o processo, desde a receção do animal até ao seu transporte. 104 Ainda no âmbito da missão Fly Greener, foi iniciado em 2011, em colaboração com a SPRAçores - Sociedade de Promoção e Gestão Ambiental e atual Sociedade Gestão Ambiental e Conservação Natureza – Azorina S.A., o projeto de sensibilização ambiental SATA Forest, que representa uma valiosa colaboração no Plano de Ordenamento da Bacia Hidrográfica das Furnas, que tem, entre outras metas, a limpeza de terrenos e a florestação de áreas para combate à eutrofização (excesso de nutrientes) da Lagoa das Furnas. Em outubro de 2012, a SATA celebrou um protocolo de cooperação com a Sociedade Gestão Ambiental e Conservação Natureza – Azorina S.A, no sentido de: ››Contribuir para a sustentabilidade dos ecossistemas e do equilíbrio ambiental dos Açores, com particular incidência na Bacia Hidrográfica da Lagoa das Furnas; ››Recuperar a paisagem protegida desta Bacia Hidrográfica; ››Prosseguir as medidas e as ações fundamentais decorrentes da aprovação do Plano de Ordenamento da Bacia Hidrográfica da Lagoa das Furnas; ››Possibilitar aos passageiros da SATA a compensação das emissões de carbono, resultantes das suas deslocações; ››Dar a conhecer e envolver os funcionários e passageiros da SATA no projeto de recuperação da Lagoa das Furnas. Relatório Integrado de 2012 105 Aplicação de Resultados Nos termos das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração da SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. declara que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante na documentação de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A., e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Empresa. Nos termos das disposições em vigor, propõe-se que o Resultado Líquido dos Exercício - positivo de 11.531,01 euros – seja aplicado do seguinte modo: Resultados transitados Reserva legal 10.954,46 576,55 11.531,01 Ponta Delgada, 15 de Fevereiro 2013 António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) 106 Relatório Integrado de 2012 107 108 Relatório Integrado de 2012 109 Resposta às boas práticas de Governance Tema Princípio de governo: Transparência Princípio de governo: Controlo Descrição Obs. Deve ser promovida uma cultura que promova a divulgação de informação de Cap. Modelo forma clara, fiável e completa. de Governo (link para pág. 22) A sociedade deve garantir a existência de mecanismos de controlo interno e externo transversais a todos os stakeholders em questões de ética, compliance e gestão de risco. Princípio de governo: As autoridades da sociedade devem dispor dos poderes, integridade e recursos Responsabilização necessários para desempenharem adequadamente os seus deveres bem como tomadas de decisão. Princípio de governo: Promoção de uma filosofia de resposta corporativa aos stakeholders da orgaAdaptabilidade nização face a alterações nos requisitos económicos, sociais, industriais e competitivos. Princípio de governo: Os direitos dos sujeitos cujos interesses relevantes nas sociedades estejam leRespeito galmente consagrados, ou estabelecidos devem ser respeitados, tendo a oportunidade de obter reparação no caso de violação dos seus direitos. Princípio de governo: O governo das sociedades deve ter em conta o respetivo impacte sobre o deIntegridade com o mercado sempenho económico, a integridade do mercado, os incentivos criados e a promoção de mercados transparentes e eficientes. Princípio de governo: A sociedade deve assegurar a correta segregação de funções entre os seus Segregação de funções órgãos de gestão e restantes departamentos organizacionais. Estrutura de governo O Modelo Latino prevê a existência de um Conselho de Administração e conselho fiscal. Nos casos previstos na lei, em vez de Conselho de Administração ou de conselho de administração executivo, poderá haver um só administrador e em vez de Conselho Fiscal um fiscal único. Órgãos de gestão: Acionis- Os acionistas devem ter a oportunidade de participar e deliberar em assemtas bleia-geral sobre as matérias que lhes são especialmente atribuídas pela lei ou pelo contrato e sobre as que não estejam compreendidas nas atribuições de outros órgãos da sociedade. Órgãos de gestão: Assem- A mesa da assembleia-geral é constituída no mínimo por um presidente e resbleia Geral petivo secretário. É convocada pelo Presidente da mesa ou, nos casos especiais previstos na lei, por outros órgãos da sociedade e deve ser publicada. Deve ser lavrada uma ata de cada reunião, devendo ser redigidas e assinadas por quem nelas tenha servido como Presidente e Secretário. 110 Pág 22 Pág 22 Pág 22 Pág 22 Pág 22 Pág 22 Pág 22 Pág 22 Pág 23 Tema Descrição Remuneração dos órgãos A remuneração dos membros do Conselho de Administração deve permitir o de gestão alinhamento dos seus interesses com os da sociedade, bem como basear-se na avaliação de desempenho e desincentivar a assunção excessiva de riscos. A fixação das remunerações é competência do conselho geral e de supervisão ou a uma sua comissão de remuneração ou à Assembleia Geral de acionistas ou a uma comissão por esta nomeada. Auditoria Interna e Gestão O auditor interno deve verificar a aplicação das políticas e sistemas de remude Risco nerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno. As sociedades devem criar sistemas internos de controlo e gestão de riscos que permitam identificar e gerir o risco. A sociedade deve definir uma política adequada de gestão de risco da qual conste a identificação do perfil de risco, o comprometimento da gestão e a definição de um plano de ação. A gestão de risco deve identificar e avaliar, periodicamente, os riscos a que a sociedade está exposta, em todas as vertentes organizacionais (económica, ambiental e social) com o total apoio e colaboração dos órgãos de gestão. A sociedade deve dispor de um plano estruturado de caráter preventivo que identifica potenciais situações de crise com impacte significativo a nível financeiro, operacional, reputacional, social e ambiental. A sociedade deve dispor de um responsável pela gestão de risco que defina a política de gestão de risco e principais linhas orientadoras, assegure o processo de avaliação de risco, defina os planos de ação e ajuste os recursos existentes e o enquadramento da restante organização no processo. Compliance A informação financeira deve ser preparada, auditada e divulgada de acordo com as normas contabilísticas e de relato financeiro e não financeiro. A sociedade deve possuir um processo de revisão que assegure que a informação financeira disponibilizada espelha de forma correta, verdadeira e apropriada a sua atividade. A organização deve criar uma função que assegure a monitorização das leis, regulamentos e normas a que está sujeita, evitando o não cumprimento das disposições legais. A sociedade deve assegurar o cumprimento das normas regulatórias a que está sujeita, garantindo que toda sua atuação está alinhada com o exigido (e.g.: INAC, ISOs e IATA). Comunicação A sociedade deve dispor de procedimentos formais de comunicação de processos de mudança de caráter estrutural. A sociedade deve dispor de um plano de comunicação devidamente alinhado com as ações a desenvolver pela gestão e com informação estratégica a divulgar. A sociedade deve dispor de um Relatório que evidencie o Modelo de Governo da Sociedade no qual estejam identificados os principais riscos e o sistema de gestão dos mesmos. Deve igualmente constar a divulgação das remunerações dos órgãos de gestão, a política de rotação de pelouros do Conselho de Administração e as linhas gerais das políticas de comunicação de irregularidades. Obs. Pág 25 Pág 46 Pág 46 Pág 44 Pág 47 Pág 47 Pág 44 Pág 46 Pág 40 Pág 40 Pág 52 Pág 54 Pág 22 Relatório Integrado de 2012 111 Anexo percurso profissional dos membros do Conselho de Administração António Menezes Habilitações Literárias ››PhD em Economics pela Boston College, EUA (2000); ››Master of Sciences in Economics pelo Boston College, EUA (1997); ››Pós-Graduação Programa Avançado de Gestão para Executivos (PAGE) pela Universidade Católica Portuguesa (1995); ››Licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (1994). Percurso Profissional Desde 2007 que desempenha funções no Grupo SATA como Chief Executive Officer da SATA SGPS, SATA Air Açores, SATA Internacional, SATA Gestão de Aeródromos, SATA Express e Azores Express. Simultaneamente é Professor e Diretor da Pós-Graduação em Economia na Universidade dos Açores e ainda Investigador Associado no Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico. A destacar, importa ainda referir as atividades e iniciativas de docência e de investigação científica na área da economia: redação e publicação de diversos artigos em jornais de referência, working papers e capítulos de livros; realização de apresentações em seminários e conferências de referência nacional e internacional. Isabel Barata Habilitações Literárias ››Licenciatura em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (1988); ››Programa Avançado de Gestão para Executivos pela Escola de Pós-graduação em Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica Portuguesa (1995). Percurso Profissional Desde 2010 que é vogal do Conselho de Administração das empresas do Grupo SATA (SATA SGPS, SATA Air Açores, SATA Internacional e SATA Gestão de Aeródromos). Anteriormente, em 2009 exerceu funções como Assessora da Comissão Executiva da Eletricidade dos Açores e no período de 2002 a 2008 foi Diretora Regional de Turismo do Governo Regional dos Açores. Voltar à secção Modelo de Governo. 112 Relatório Integrado de 2012 113 114 Relatório Integrado de 2012 115 SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. (Montantes expressos em euros) ATIVO Notas 31 dezembro 2012 31 dezembro 2011 6 16.869.150 14.682.571 ATIVO NÃO CORRENTE: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Ativos por impostos diferidos 8 26.837 130.226 10 3.357.923 3.779.084 20.253.910 18.591.881 Total do ativo não corrente DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Montantes expressos em euros) ATIVO CORRENTE: Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estados e outros entes públicos Outras contas a receber Diferimentos Outros ativos financeiros 11 581.657 607.909 9 6.482.715 6.740.159 9 947.071 576.731 9 e 12 230.064 170.987 9 25.203.495 28.127.690 13 1.592.504 1.534.849 9 759.678 704.287 RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2012 2011 1.874.084 1.162.143 Vendas e serviços prestados 19 151.894.853 157.754.353 Total do ativo corrente 37.671.268 39.624.755 Subsídios à exploração 19 5.923.067 7.169.935 Total do ativo 57.925.178 58.216.636 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 11 (919.005) (922.689) Fornecimentos e serviços externos 20 (129.903.375) (134.009.950) Gastos com o pessoal 21 (26.450.937) (28.421.446) 9 (122.826) (220.518) Provisões ((aumentos)/reduções) 15 245.522 1.132.020 Outros rendimentos e ganhos 22 5.617.100 2.789.618 Outros gastos e perdas 23 (2.702.843) (2.400.682) 3.581.556 2.870.641 (1.665.982) (2.433.082) 1.915.574 437.559 Caixa e depósitos bancários 4e9 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Imparidade de dívidas a receber ((perdas)/reversões) CAPITAL PRÓPRIO: Capital realizado 14 5.000.000 5.000.000 Outros instrumentos de capital próprio 14 34.574.469 34.574.469 Reservas legais 14 491.622 491.622 Outras reservas Resultados transitados Outras variações no capital próprio 14 Resultado líquido do exercício 14 Total do capital próprio 329.178 329.178 (19.146.684) (18.217.115) (1.375.580) (1.034.952) 19.873.005 21.143.202 11.531 (929.569) 19.884.536 20.213.633 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (Gastos)/reversões de depreciação e de amortização 24 Resultado operacional antes de gastos de financiamento e impostos Juros e rendimentos similares obtidos 25 803 3.471 Juros e gastos similares suportados 25 (1.182.072) (1.198.503) 734.305 (757.473) Resultado antes de impostos PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Provisões 15 383.420 668.942 Financiamentos obtidos 16 1.425.463 2.498.743 Passivos por impostos diferidos 10 Total do passivo não corrente 10.524 - 1.819.407 3.167.685 Imposto sobre o rendimento do exercício (722.774) (172.096) Resultado líquido do exercício 10 11.531 (929.569) Resultado por ação básico 0,012 (0,930) PASSIVO CORRENTE: Fornecedores 16 9.274.553 12.135.848 Adiantamentos de clientes 16 e 17 102.298 46.594 Estado e outros entes publicos 12 e 16 917.508 963.778 16 11.749.854 12.130.226 Acionistas Financiamentos obtidos Documentos pendentes de voo Diferimentos Outras contas a pagar Outros passivos financeiros 16 7.910.617 1.046.760 3.12 1.058.052 1.362.105 18 680.794 400.610 16 e 17 2.773.921 4.731.131 1.753.638 2.018.266 Total do passivo corrente 16 36.221.235 34.835.318 Total do passivo 38.040.642 38.003.003 Total do capital próprio e do passivo 57.925.178 58.216.636 O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012. O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de dezembro de 2012. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) 116 Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Relatório Integrado de 2012 117 SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Montantes expressos em euros) Capital próprio atribuido aos detentores do capital da empresa mãe Notas Posição no início do exercício de 2011 Aplicação de resultados do exercício findo em 2010 Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Outras variações no capital próprio Resultado líquido do exercício Total 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (14.339.708) (196.159) (3.877.407) 21.981.995 - - (3.877.407) - 3.877.407 - 14 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (18.217.115) (196.159) - 21.981.995 - - - - - (838.793) - (838.793) - - - - - (838.793) - (838.793) Posição no início do exercício de 2011 Variação de justo valor em instrumentos financeiros de cobertura 14 Resultado líquido do exercício de 2011 - (929.569) (929.569) (838.793) (929.569) (1.768.362) (1.034.952) (929.569) 20.213.633 Resultado integral Posição no fim do exercício de 2011 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (18.217.115) Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Outras variações no capital próprio Resultado líquido do exercício Total 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (18.217.115) (1.034.952) (929.569) 20.213.633 - - - - (929.569) - 929.569 - 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (19.146.684) (1.034.952) - 20.213.633 - - - - - (340.628) - (340.628) - - - - - (340.628) - (340.628) Capital próprio atribuido aos detentores do capital da empresa mãe Notas Posição no início do exercício de 2012 Aplicação de resultados do exercício findo em 2011 14 Alterações no exercício Variação de justo valor em instrumentos financeiros de cobertura 14 Resultado líquido do exercício de 2012 - 11.531 11.531 (340.628) 11.531 (329.097) (1.375.580) 11.531 19.884.536 Resultado integral Posição no fim do exercício de 2012 5.000.000 34.574.469 491.622 329.178 (19.415.618) O anexo faz parte integrante da demonstração das alterações no capital próprio para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) 118 Relatório Integrado de 2012 119 SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Montantes expressos em euros) Notas 2012 2011 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações 152.061.306 157.357.625 (133.969.949) (132.541.450) (26.837.707) (29.723.655) (8.746.350) (4.907.480) (Pagamento)/recebimento do imposto sobre o rendimento (401.977) (151.393) Outros recebimentos/(pagamentos) 7.803.021 9.926.989 Fluxos das atividades operacionais [1] (1.345.306) 4.868.116 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis (2.074.317) Ativos intangíveis (3.602.960) (2.754) (2.077.071) (5.661) (3.608.621) 803 803 3.471 3.471 Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares Fluxos das atividades de investimento [2] (2.076.268) (3.605.150) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos 6.845.415 - Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos (1.435.210) Juros e gastos similares (1.182.072) Fluxos das atividades de investimento [3] (1.033.350) (2.617.282) (1.198.503) (2.231.853) 4.228.133 (2.231.853) Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 806.559 (968.887) Efeito das diferenças de câmbio (94.618) 249.430 Caixa e seus equivalentes no início do exercício 4 1.162.143 1.881.600 Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 4 1.874.084 1.162.143 O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) 120 Relatório Integrado de 2012 121 SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. Anexo às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 (Montantes expressos em euros) 1 NOTA INTRODUTÓRIA A SATA Internacional – Serviços e Transportes Aéreos, S.A. (“Empresa” ou “SATA Internacional”) foi constituída em 10 de dezembro de 1990, tendo sido designada por Oceanair – Transportes Aéreos Regionais, S.A. até 20 de fevereiro de 1998. A Empresa é uma sociedade anónima, com sede na Avenida Infante D. Henrique, em Ponta Delgada, e que tem por objeto social a exploração da indústria de transporte aéreo comercial regular e não regular, de passageiros e respetiva bagagem, carga e correio. Em dezembro de 2007, a Empresa ganhou o concurso relativo à exploração das rotas de serviço público entre o Continente e a Região Autónoma dos Açores e entre esta e a Região Autónoma da Madeira, em regime de code-share com a TAP para o período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2008. Subsequentemente, no decurso do mês de dezembro de 2008, a Empresa ganhou a concessão para o exercício de 2009, em maio de 2009 para o exercício de 2010, em dezembro de 2010 para o exercício de 2011 e em dezembro de 2011 para o exercício de 2012. Do mesmo modo, a Empresa em dezembro de 2012 obteve aprovação da candidatura para as mesmas rotas para o período de 19 de dezembro de 2012 a 18 de dezembro de 2013. Em 31 de dezembro de 2012, a Empresa operava com: (i) três aviões Airbus A310-304, dois dos quais são propriedade da Empresa e um em regime de locação operacional; (ii) um avião Airbus A310-325 em regime de locação financeira; e (iii) mais quatro aviões Airbus A320 em regime de locação operacional. As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 15 fevereiro de 2013. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal. atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condições necessárias para operarem de forma pretendida, deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas sobre o valor de custo de aquisição deduzido do valor residual (20% do custo), segundo o método das quotas constantes e a partir do momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, durante a vida útil estimada desses componentes, nomeadamente: ››Reatores: 8 anos ››Trens de aterragem: 9 anos No decurso do exercício de 2012, foi revisto o valor residual das aeronaves, tendo sido alterado de 10% para 20%, dado ser o entendimento da Administração que tal percentagem é mais consentânea com a realidade operacional atual das referidas aeronaves. O valor das componentes é estimado com base no custo a incorrer na grande manutenção, sendo a vida útil acima indicada o período estimado que decorre entre cada grande manutenção da referida componente. No decurso do exercício de 2011, a Empresa procedeu à revisão das vidas úteis dos seus componentes nomeadamente reatores e, decorrente da redução no exercício de 2011 do número de horas de voo e expetativas futuras da sua manutenção, a mesma foi estendida até à vida útil total de 8 anos. No caso das aeronaves adquiridas em estado de uso, é determinado o período remanescente entre a data de aquisição das aeronaves e o termo da sua vida útil estimada, não ultrapassando os 20 anos como vida útil total das mesmas. Em 31 de dezembro de 2012, as aeronaves da Empresa encontram-se totalmente amortizadas, exceto o valor residual e parte das grandes manutenções realizadas subsequentemente à aquisição das mesmas. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas. O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa. Atendendo ao facto que os ativos fixos relacionados com equipamentos de voo se encontram componentizados por grandes classes, quando ocorre uma grande manutenção dos aviões a mesma é registada como ativo fixo tangível e amortizada durante o período estimado até à realização da próxima grande manutenção. No caso de a grande manutenção ser antecipada, os valores líquidos contabilísticos da anterior grande manutenção serão desreconhecidos, por contrapartida da demonstração de resultados do exercício. 2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Outros ativos fixos tangíveis As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de julho, e de acordo com a estrutura concetual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, e que se encontram consignadas, respetivamente, nos avisos 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de agosto de 2009, os quais no seu conjunto constituem o Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações serão designadas genericamente por “NCRF”. Os restantes ativos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição. 3 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, a partir do momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, sendo determinadas em função da vida útil estimada dos ativos, conforme segue: Bem Equipamento básico Equipamento de transporte Anos de vida útil 5 - 18 5-7 Ferramentas e utensílios 5 - 12 Equipamento administrativo 4 - 10 Outros ativos tangíveis 3 - 20 3.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro. 3.2 Ativos fixos tangíveis Equipamento de voo O equipamento de voo, adquirido em estado de uso, encontra-se refletido no balanço ao custo de aquisição na rubrica “Ativos fixos tangíveis – equipamento básico”, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente 122 As vidas úteis e método de amortização dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospetivamente na demonstração dos resultados. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transação ou a receber e a quantia escriturada do ativo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação. 3.3 Locações As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os Relatório Integrado de 2012 123 riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. diferenças temporárias resultem de “goodwill” ou do reconhecimento inicial de ativos e passivos que não através de operações de concentração empresarial. Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos ativos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato. Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas. A Empresa regista como custo do exercício os encargos a incorrer no futuro com revisões gerais dos aviões em regime de locação operacional, os quais são registados na demonstração de resultados dos exercícios em função das horas voadas por cada avião, no âmbito do contrato de manutenção, em que é estabelecido o pagamento de um montante fixo por hora de voo efetuada pela aeronave (Nota 15). 3.4 Ativos intangíveis Os ativos intangíveis que compreendem, essencialmente, licenças informáticas, encontram-se registados ao custo e são amortizados pelo método das quotas constantes durante um período de três anos. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expetativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos ativos. No final de cada exercício é efetuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, exceto se resultarem de itens registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 3.7 Inventários Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de realização. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de realização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respetiva diferença. As variações do exercício nas perdas por imparidade de inventários são registadas na rubrica de resultados “Perdas por imparidade em inventários” e “Reversões de ajustamentos em inventários”. O método de custeio dos inventários adotado pela Empresa consiste no custo médio. 3.8 Ativos e passivos financeiros 3.5 Imparidade de ativos não correntes Em cada data de relato é efetuada uma revisão das quantias escrituradas dos ativos fixos tangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos e caso esta seja inferior à quantia escriturada do ativo, é reconhecida a correspondente perda de imparidade, na demonstração de resultados. Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros. Os ativos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados. Ao custo ou custo amortizado A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação ao alcance das partes envolvidas deduzido das perdas diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence. São classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” os ativos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características: No caso concreto da frota aérea – principal ativo fixo tangível – a Empresa segue o procedimento de, à data de cada relato, obter a avaliação de cada aeronave, reconhecendo-se a correspondente perda de imparidade se o valor de avaliação (justo valor ou preço de venda líquido) for inferior à correspondente quantia escriturada. O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram, sendo efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não tivesse registada em exercícios anteriores. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho. 3.6 Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base no resultado tributável da Empresa e considera a tributação diferida. a) Clientes e outras contas a receber O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base no resultado tributável (o qual difere do resultado contabilístico) da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor. ››Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e ››Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e ››Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado. Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros: Os saldos de clientes e de outras contas a receber são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes ativos financeiros não difere do seu valor nominal. As compensações financeiras atribuídas pelo Estado Português para contrapartida das obrigações de serviço público são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas e registadas na rubrica de subsídios à exploração. Estas compensações financeiras são calculadas de acordo com os contratos de concessão de serviços aéreos regulares entre Ponta Delgada e Lisboa, entre Ponta Delgada e Porto e entre Ponta Delgada e o Funchal (Nota Introdutória), em função do número de passageiros transportados, residentes nas Regiões Autónomas. b) Caixa e depósitos bancários Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e refletem as diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respetivos montantes para efeitos de tributação. Os ativos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as 124 Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria. Relatório Integrado de 2012 125 Estes ativos são mensurados ao custo o qual, usualmente, não difere do seu valor nominal. determinadas. c) Outros ativos financeiros Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui esta é revertida por resultados, e registada na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. Os montantes incluídos em outros ativos financeiros correspondem: (i) depósitos a prazo cativos no âmbito de uma contratualização de instrumentos financeiros derivados de negociação de taxa de câmbio e são registados ao custo amortizado; e (ii) instrumentos financeiros derivados. d) Fornecedores e outras contas a pagar Os saldos de fornecedores e de outras contas a pagar são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros A Empresa desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido. e) Financiamentos obtidos A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado. Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efetivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de ”Financiamentos obtidos”. Os encargos com juros a pagar à data de cada relato são apresentados no balanço na rubrica “Outras contas a pagar”. Os instrumentos financeiros derivados são registados inicialmente pelo seu justo valor na data em que são contratados. Em cada data de relato são mensurados ao justo valor, sendo o correspondente ganho ou perda de remensuração registado de imediato em resultados, salvo se for instrumentos financeiros designados como instrumentos de cobertura. Quando forem designados como instrumentos de cobertura, o correspondente ganho ou perda de remensuração deve ser registado em resultados quando a posição coberta afetar resultados. Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados Um instrumento financeiro derivado com um justo valor positivo é reconhecido como um ativo financeiro na rubrica “Outros ativos financeiros”. Um instrumento financeiro derivado com um justo valor negativo é reconhecido como um passivo na rubrica “Outros passivos financeiros”. Todos os ativos e passivos financeiros não classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são classificados na categoria “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados”. Tais ativos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no mesmo registadas em resultados nas rubricas “Perdas por reduções de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”. No caso concreto da Empresa nesta categoria incluem-se consequentemente, os seguintes ativos e passivos financeiros: a) Ativos e passivos financeiros detidos para negociação São considerados ativos ou passivos financeiros detidos para negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencialmente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos como um todo e que apresentem evidência de terem recentemente proporcionado lucros reais. Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, considerados ativos ou passivos financeiros detidos para negociação. Imparidade de ativos financeiros (usualmente contas a receber) Sempre que existam indicadores objetivos de que a Empresa não irá receber os montantes a que tinha direito de acordo com o acordado entre as partes é registada uma perda de imparidade na demonstração de resultados. Os indicadores utilizados pela Empresa na identificação de inícios de imparidade são os seguintes: ››Incumprimento de prazo de vencimento e/ou de outras cláusulas acordadas entre as partes; ››Dificuldades financeiras do devedor; e ››Probabilidade de falência do devedor. Sempre que se verifiquem estes indícios é analisada a existência de perdas imparidade, que é determinada pela diferença entre a quantia escriturada do ativo e o seu correspondente valor recuperável. As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que são 126 A Empresa designa como instrumento de cobertura instrumentos financeiros derivados, no âmbito de operações de cobertura dos riscos de exposição à variabilidade de taxa de juro, do risco cambial e do risco de preços de mercadorias (jet fuel) no âmbito de um compromisso ou de uma transação futura de elevada probabilidade, relativo aos contratos por si celebrados diretamente ou por intermédio do seu acionista. Os critérios para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura são os seguintes: ››Adequada documentação da operação de cobertura; ››O risco a cobrir é um dos riscos descritos na NCRF 27 – Instrumentos financeiros; ››É esperado que as alterações no justo valor ou fluxos de caixa do item coberto, atribuíveis ao risco a cobrir, sejam praticamente compensadas pelas alterações no justo valor do instrumento de cobertura. No início da operação da cobertura, a Empresa documenta a relação entre o instrumento de cobertura e o item coberto, os seus objetivos e estratégia de gestão do risco e a sua avaliação da eficácia do instrumento de cobertura a compensar variações nos justos valores e fluxos de caixa do item coberto. Cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro, risco cambial, risco de preço de mercadorias no âmbito de um compromisso ou de uma transação futura de elevada probabilidade e risco de investimento líquido numa operação estrangeira As variações no justo valor dos instrumentos financeiros derivados designados como instrumento de cobertura no âmbito de cobertura de risco de variabilidade de taxa de juro, risco cambial, risco de preço de mercadorias no âmbito de um compromisso ou de uma transação futura de elevada probabilidade e risco de investimento líquido numa operação estrangeira são registadas no capital próprio na rubrica “Outras reservas”. Tais ganhos ou perdas registados em “Outras variações no capital próprio” são reclassificados para resultados nos períodos em que o item coberto afetar resultados, sendo apresentados na linha afetada pelo item coberto. A contabilidade de cobertura é descontinuada quando a Empresa revoga a relação de cobertura, quando o instrumento de cobertura expira, é vendido, ou é exercido, ou quando o instrumento de cobertura deixa de se qualificar para a contabilidade de cobertura. Qualquer montante registado em “Outras variações no capital próprio” apenas é reclassificado para resultados quando a posição coberta afectar resultados. Quando a posição coberta consistir numa Relatório Integrado de 2012 127 transação futura e não for expectável que a mesma ocorra, qualquer montante registado em “Outras variações no capital próprio” é de imediato reclassificado para resultados. do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda. 3.9 Transações e saldos em moeda estrangeira O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas: As transações em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Empresa) são registadas às taxas de câmbio das datas das transações. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são atualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são atualizadas. ››Os riscos e vantagens significativos associados à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador; ››A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos; ››O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade; ››É provável que benefícios económicos futuros associados à transação fluam para a Empresa; ››Os custos incorridos ou a incorrer com a transação podem ser mensurados com fiabilidade. As diferenças de câmbio resultantes das atualizações atrás referidas são registadas na demonstração dos resultados do período em que são geradas. Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira em 31 de dezembro de 2012 e 2011, foram convertidos para Euros utilizando as taxas câmbio vigentes na data de relato, conforme segue: 2012 2011 USD 0,7584 0,7732 GBP 1,2253 1,1922 CAD 0,7626 0,7569 BRL 2,7036 - 3.10 Provisões São reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletirem a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Empresa é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. 3.11 Programa de passageiro frequente “SATA Imagine” A Empresa segue o procedimento de, em condições definidas e com base nos voos efetuados, atribuir milhas aos clientes aderentes ao programa de fidelização denominado por “SATA Imagine”, as quais podem, posteriormente, ser por estes utilizados na realização de voos com condições preferenciais, nomeadamente, tarifas reduzidas. Com base no número de milhas atribuídas e não utilizadas nem caducadas no final de cada exercício, e na valorização unitária atribuída pela entidade gestora deste programa de fidelização, a Empresa regista uma provisão correspondente à estimativa do justo valor das responsabilidades a incorrer com a facilitação destas condições preferenciais aos clientes aderentes. 3.12 Rédito O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido 128 O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento da transação/ serviço à data de relato. O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade. Reconhecimento da receita de transportes O valor de venda do transporte de passageiros é, no momento da venda, registado como um passivo na rubrica de “Documentos pendentes de voo”. Quando o transporte é efetuado, o valor de venda é transferido da rubrica de “Documentos pendentes de voo” para receitas do exercício, se prestado pela Empresa, ou transferido para uma conta a pagar, caso o transporte seja efetuado por outra companhia aérea. Compensações financeiras obtidas como contrapartida de serviço público As compensações financeiras atribuídas pelo Estado Português para contrapartida das obrigações de serviço público são reconhecidas no período em que se origina o direito às mesmas e registadas na rubrica de subsídios à exploração. Estas compensações financeiras são calculadas de acordo com os contratos de concessão de serviços aéreos regulares entre Ponta Delgada e Lisboa, entre Ponta Delgada e Porto e entre Ponta Delgada e o Funchal (Nota Introdutória), em função do número de passageiros transportados, residentes nas Regiões Autónomas. Estas compensações apenas são reconhecidas quando existe uma certeza razoável de que a Empresa cumpre com as condições de atribuição das mesmas e de que estas irão ser recebidas. 3.13 Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.14 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes: a) Provisões: Relatório Integrado de 2012 129 ››A Empresa é uma parte constituinte de alguns processos judiciais em curso, referentes a responsabilidades perante terceiros, para os quais, com base na opinião dos seus advogados, efetua um julgamento para determinar se deve ser registada uma provisão para essas mesmas responsabilidades; ››Relativamente ao programa de fidelização de clientes “SATA Imagine”, é constituída uma responsabilidade referente aos encargos estimados com a acumulação de milhas no cartão, na medida que permite ao detentor do mesmo a acumulação de pontos de acordo com as viagens por si efetuadas. b) Perdas por imparidade de contas a receber – são calculadas tendo em consideração o risco global de cobrança dos saldos a receber. c) Perdas por imparidade de inventários – são calculadas tendo por base a diferença entre o valor de custo e o respetivo valor de realização, nos casos em que este é inferior ao custo na data do balanço. d) Instrumentos financeiros derivados – os instrumentos financeiros utilizados pela Empresa são avaliados no final do exercício, obtendo-se o valor de mercado dos mesmos. e) Comissões – respeitam a comissões pagas a agentes, no final de cada ano, com base no volume de vendas desses agentes, pelo que cabe à Empresa avaliar no final de cada exercício qual a responsabilidade perante terceiros, relativamente a comissões a liquidar no futuro. f) Ativos por impostos diferidos – Anualmente é realizada a avaliação se as situações geradoras de ativos por impostos diferidos, nomeadamente prejuízos fiscais reportáveis, são recuperáveis no futuro. Caso sejam, são registados os respetivos ativos por impostos diferidos. 6 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2012 Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administ. Outros ativos tangíveis Ativos fixos em curso Total Ativos Saldo inicial 49.172.804 198.305 Aquisições 3.774.158 24.200 Transferências 1.240.493 Abates 77.046 764.339 38.172 3.465 1.240.493 52.433.427 3.839.995 (1.240.493) (93.577) Saldo final 980.440 (4.154) (97.731) 54.093.878 222.505 77.046 1.014.458 767.804 - 56.175.691 35.913.572 153.991 77.046 852.968 753.279 - 37.750.856 1.476.141 14.926 63.332 5.440 Saldo final 37.389.713 168.917 77.046 912.146 758.719 - 39.306.541 Ativos líquidos 16.704.165 53.588 - 102.312 9.085 - 16.869.150 Equipamento básico Equipamento de transporte 46.905.420 177.242 2.267.384 21.063 Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Saldo inicial Amortizações do exercício (Nota 24) Abates 1.559.839 (4.154) (4.154) 3.15 Especialização de exercícios A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respetivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como ativos ou passivos. 2011 Saldo inicial 1.874.084 1.162.143 1.874.084 1.162.143 A rubrica “Outros recebimentos/(pagamentos)” inclui as compensações financeiras obtidas como contrapartida de serviço público. 5 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORREÇÕES DE ERROS No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não ocorreram quaisquer alterações às políticas contabilísticas, nem identificados e corrigidos erros materiais. 928.748 752.585 62.266 11.754 1.240.493 48.841.041 3.602.960 1.240.493 52.433.427 (10.574) 77.046 980.440 764.339 33.722.769 140.197 77.046 779.348 746.556 35.465.916 2.190.803 13.794 84.129 6.723 2.295.449 Saldo final 35.913.572 153.991 77.046 852.968 753.279 - 37.750.856 Ativos líquidos 13.259.232 44.314 - 127.472 11.060 1.240.493 14.682.571 Abates 2011 Total 198.305 4 FLUXOS DE CAIXA 2012 Ativos fixos em curso 49.172.804 Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31 de dezembro de 2012 e 2011 têm a seguinte composição: Outros ativos tangíveis (10.574) Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (“non adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais. 130 77.046 Abates Saldo final Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (Nota 9) Equipamento administ. Ativos Aquisições 3.16 Acontecimentos subsequentes Ferramentas e utensílios Saldo inicial Amortizações do exercício (Nota 24) (10.509) (10.509) O aumento da rubrica “Equipamento básico” no exercício de 2012, no montante de total 5.014.651 Euros, por via de aquisições e transferências de ativos fixos em curso, nos montantes de 3.774.158 Euros e 1.240.493 Euros, respetivamente, respeita, essencialmente: (i) à capitalização da grande reparação de um reator na aeronave A310-304 CS-TGU, no montante de 1.910.290 Euros, que se encontrava em curso no fecho do exercício de 2011 (no montante de 1.240.493 Euros); (ii) à capitalização de inspeções estruturais nas aeronaves A310-325 CS-TKN e A310-304 CS-TGU, nos montantes de 530.233 Euros e 497.769 Euros, respetivamente; e (iii) ao registo de equipamentos sobressalentes, no montante de 1.748.011 Euros, que estão à guarda da TAP (Nota 22). No exercício de 2011, o aumento na rubrica de Equipamento Básico no montante de 2.267.384 Euros, respeita, essencialmente: (i) à capitalização de grandes reparações referentes a inspeções estruturais e trust das aeronaves A310-304 CS-TKN, A310-304 CS-TGV e A310-304 CS-TGU, nos montantes de, aproximadamente, 940.000 Euros, 551.000 Euros e 197.000 Euros respetivamente; e (ii) à aquisição de equipamentos sobressalentes, no montante de, aproximadamente, 300.000 Euros. Relatório Integrado de 2012 131 Conforme indicado na Nota 3.2, no decurso do exercício de 2012, a Empresa procedeu à revisão do valor residual dos seus componentes uma vez que, atendendo aos valores de mercado das aeronaves e ao facto de ser expetável a sua alienação no futuro próximo, com a renovação da frota, verificou-se que os valores expetáveis de realização no final da vida útil eram bastante superiores aos correspondentes valores contabilísticos nessa data. O efeito da alteração do valor residual no decurso do exercício de 2012 correspondeu a uma diminuição dos gastos do exercício, no montante de, aproximadamente, 265.000 Euros. 7 LOCAÇÕES Em 31 de dezembro de 2012, a Empresa operava com aviões em regime de locação operacional e financeira nos termos dos contratos que de seguida se descrevem: O contrato de leasing operacional do avião A320 (CS-TKJ) foi iniciado em 4 de maio de 2004, e expirou em maio de 2008, o qual foi prorrogado por mais 3 anos, até maio de 2010, e posteriormente prorrogado para maio de 2013. Tal contrato estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora de voo, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para garantia deste contrato a Empresa efetuou um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 540.000 USD (Nota 9). Os pagamentos mínimos da locação financeira em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhados conforme se segue: Pagamentos mínimos 2012 2011 Até 1 ano 1.071.466 1.088.692 1.065.202 1.046.760 1.428.626 2.521.609 1.425.463 2.498.743 2.500.092 3.610.301 2.490.665 3.545.503 No decurso do exercício findo em 2012 e 2011 foram efetuados pagamentos no total de 1.077.754 Euros e 1.087.326 Euros, respetivamente, sendo que tais valores compreendem o pagamento de capital e juros. Locações operacionais Os pagamentos mínimos das locações operacionais em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhados conforme se segue: 2012 2011 Pagamentos mínimos Montante (USD) Airbus A310 No decurso do exercício de 2010, a posição contratual do avião A320 CS-TKL passou da ILFC para a Macquarie, tendo o contrato sido prorrogado até maio de 2013. Para garantia deste contrato, a Empresa efetuou um depósito de caução a favor da Macquarie no montante de 605.000 USD (Nota 9). Até 1 ano 660.000 Entre 1 ano e 5 anos 660.000 Em maio de 2005 a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de um avião A310-304 (CS-TKM”), que expirou em maio de 2008, o qual foi objeto de prorrogações até novembro de 2013, e estabelece o pagamento de rendas mensais acrescidas de uma reserva de manutenção por hora do voo, não existindo opção de compra no fim do contrato. Para garantia deste contrato a Empresa apresentou um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 360.000 USD (Nota 9). 2011 Entre 1 ano e 5 anos Em março de 2004, a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de dois novos aviões A320 (“CS-TKK e CS-TKL”) com a ILFC, para substituição dos dois Boeing da frota existente na altura, que entraram ao serviço da Empresa em abril de 2005. Relativamente ao avião CS-TKK, o contratado foi prorrogado até abril de 2013 pela ILFC, tendo a Empresa efectuado um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 600.000 USD (Nota 9). Conta a pagar (Nota 16) 2012 Airbus A320 Euros Euros Total Total Total 7.108.625 7.768.625 5.891.725 9.466.532 6.120.000 6.120.000 4.641.408 10.044.901 13.228.625 13.888.625 10.533.133 19.511.433 O gasto relacionado com locações operacionais reconhecido nos exercícios findos em 31 de dezembro 2012 e 2011 é detalhado conforme se segue: Gasto do período Pagamentos mínimos (Nota 20) 2012 2011 (EUR) (EUR) 9.756.250 9.771.758 9.756.250 9.771.758 Em maio de 2007 a Empresa adquiriu à Austrian Airlines um Airbus A310-325 (“CS-TKN”), tendo no mesmo momento realizado a venda do ativo seguido de relocação com a instituição Totta Leasing, operação que não gerou qualquer ganho/perda para a Empresa. O contrato de locação celebrado com o Totta Leasing tem termo em maio de 2015, tendo a Empresa registado o mesmo como locação financeira. Os montantes acima detalhados respeitam à renda mensal paga pela Empresa aos locadores. Em maio de 2009 a Empresa assinou um contrato de aluguer operacional de um avião A320 (“CS-TKO”), por um período de seis anos. Para garantia deste contrato a Empresa apresentou um depósito de caução a favor da ILFC no montante de 1.100.000 USD (Nota 9). Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: 8 ATIVOS INTANGÍVEIS Locações financeiras 2012 Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 a Empresa é locatária num contrato de locação financeira relacionado com a aeronave A310-325 TKN, o qual se encontra denominado em Euros. Tal bem detido em regime de locação financeira é detalhado conforme segue: 2012 Amortiz./perdas Total Saldo inicial Aquisições 313.970 97.140 411.110 316.724 97.140 413.864 235.012 45.872 280.884 73.763 32.380 106.143 308.775 78.252 387.027 7.949 18.888 26.837 2.754 2.754 2011 Quantia escriturada Quantia escriturada imp. acumuladas Equipamento básico Outros ativos intangíveis Ativos Saldo final Custo Programas computador Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Saldo inicial 18.549.173 (12.873.041) 5.676.132 5.367.590 18.549.173 (12.873.041) 5.676.132 5.367.590 Amortizações do exercício (Nota 24) Saldo final Ativos líquidos O valor acima indicado compreende o montante inicialmente financiado pelo locador, bem como as capitalizações subsequentes realizadas pela Empresa. 132 Relatório Integrado de 2012 133 2011 Programas computador Outros ativos intangíveis Total 308.309 97.140 405.449 97.140 411.110 Ativos Saldo inicial Aquisições 5.661 Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o montante a receber da Direção Geral do Tesouro tem a seguinte composição: 5.661 2012 2011 Reencaminhamentos (Nota 19) 3.446.828 - Voos regulares (Nota 19) 5.733.680 - Codeshare - TAP 1.874.935 - 11.055.443 - Reencaminhamentos (Nota 19) 1.896.730 3.584.999 Voos regulares (Nota 19) 1.637.707 6.000.000 Relativamente aos intangíveis, as respetivas amortizações foram calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas de 3 anos. Codeshare - TAP 1.598.216 1.993.873 5.132.653 11.578.871 9 ATIVOS FINANCEIROS Reencaminhamentos - 2.402.711 Voos regulares - 4.181.647 Codeshare - TAP - 309.558 - 6.893.916 16.188.096 18.472.787 Saldo final 313.970 Amortizações acumuladas e perdas por imparidade Saldo inicial 129.759 13.492 143.251 Amortizações do exercício (Nota 24) 105.253 32.380 137.633 235.012 45.872 280.884 78.958 51.268 130.226 Saldo final Ativos líquidos Categorias de ativos financeiros Compensações financeiras referentes ao serviço público prestado no exercício de 2012: Compensações financeiras referentes ao serviço público prestado no exercício de 2011: Compensações financeiras referentes ao serviço público prestado no exercício de 2010: As categorias de ativos financeiros em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhadas conforme se segue: 2012 ATIVOS FINANCEIROS Quantia bruta 2011 Perdas por imparidade acumuladas Quantia escriturada líquida Perdas por imparidade acumuladas Quantia bruta Quantia escriturada líquida Disponibilidades: Caixa e depósitos bancários (Nota 4) 1.874.084 - 1.874.084 1.162.143 - 1.162.143 1.874.084 - 1.874.084 1.162.143 - 1.162.143 Ativos financeiros ao custo: Clientes 7.310.560 (827.845) 6.482.715 7.445.178 (705.019) 6.740.159 Adiantamentos a fornecedores 947.071 - 947.071 576.731 - 576.731 Estado e outros entes públicos (Nota 12) 230.064 - 230.064 170.987 - 170.987 25.203.495 - 25.203.495 28.127.690 - 28.127.690 Outras contas a receber Outros ativos financeiros 759.678 - 759.678 704.287 - 704.287 34.450.868 (827.845) 33.623.023 37.024.873 (705.019) 36.319.854 36.324.952 (827.845) 35.497.107 38.187.016 (705.019) 37.481.997 Clientes e outras contas a receber Em 31 de dezembro de 2012, o saldo a receber da ILFC no montante de 2.973.296 Euros (4.556.076 Euros em 2011), compreende: (i) depósitos de caução entregues pela Empresa como garantias dos contratos de leasing operacional, no montante de 2.600.00 USD (Nota 7), equivalente a 1.988.304 Euros (2.041.723 Euros em 2011); e (ii) valores adiantados pela Empresa referentes a reservas de manutenção, no montante de 984.992 Euros (2.514.353 Euros em 2011). Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o saldo a receber da ATA – Associação do Turismo dos Açores, nos montantes de 1.325.068 Euros e 1.676.627 Euros, respetivamente, respeita ao valor pendente de receber de incentivos obtidos daquela instituição para algumas rotas realizadas pela Empresa na Europa, nomeadamente para Suécia, Dinamarca e Inglaterra (Nota 19). Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o saldo com a TAP nos montantes de 611.822 Euros e 641.009 Euros, respetivamente, respeita a faturas da TAP relacionadas com bilhetes emitidos pela SATA e voados na TAP, que aguardam conferência, para posterior regularização de documentos pendentes de voo. Perdas de imparidade Em 31 de dezembro de 2012 e em 2011 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte composição: 2012 Quantia bruta A evolução das perdas por imparidade acumuladas de contas a receber nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é detalhada conforme se segue: 2011 Quantia escriturada líquida Imparidade acumulada Quantia bruta Quantia escriturada líquida Imparidade acumulada 2012 Saldo inicial Correntes: Clientes Adiantamentos a fornecedores 7.310.560 (827.845) 6.482.715 7.445.178 (705.019) 6.740.159 947.071 - 947.071 576.731 - 576.731 8.257.631 (827.845) 7.429.786 8.021.909 (705.019) 7.316.890 Outras contas a receber: Clientes Aumentos 2011 Reversões Utilizações Saldo final Saldo inicial Saldo final Aumentos Reversões Utilizações - (152.851) 705.019 - (152.851) 705.019 705.019 139.273 (16.447) - 827.845 637.351 220.518 705.019 139.273 (16.447) - 827.845 637.351 220.518 Direção Geral do Tesouro 16.188.096 - 16.188.096 18.472.787 - 18.472.787 ILFC Voos regulares e reencaminhamentos 2.973.296 - 2.973.296 4.556.076 - 4.556.076 ATA - Associação Turismo dos Açores 1.325.068 - 1.325.068 1.676.627 - 1.676.627 Empresas do grupo (Nota 26) 1.228.574 - 1.228.574 817.419 - 817.419 611.822 - 611.822 641.009 - 641.009 TAP IVA Intracomunitário 592.341 - 592.341 415.402 - 415.402 Macquire (Nota 7) 458.832 - 458.832 475.093 - 475.093 Valor a recuperar de sinistros 288.923 - 288.923 - - - IVA Canadá 237.482 - 237.482 121.782 - 121.782 Groupama 237.097 - 237.097 - - - 62.579 - 62.579 60.565 - 60.565 Açoreana Seguros Outras 134 999.385 - 999.385 890.930 - 890.930 25.203.495 - 25.203.495 28.127.690 - 28.127.690 33.461.126 (827.845) 32.633.281 36.149.599 (705.019) 35.444.580 O efeito líquido dos aumentos e reversões nos montantes de 122.826 Euros e 220.518 Euros, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, respetivamente, foi registado na demonstração de resultados por naturezas na rubrica “Imparidade de dívidas a receber ((perdas) reversões)”. Outros ativos financeiros Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros ativos financeiros” no montante de 759.678 Euros, respeita a: (i) 704.287 referente a um depósito a prazo cativo, o qual foi obtido numa operação de contratação de instrumentos financeiros derivados de negociação de taxa de câmbio no decurso do exercício de 2011, como prémio da operação, e que foi reembolsado à Empresa em Fevereiro de 2013; e (ii) 55.391 Euros referente ao ganho potencial com o instrumento financeiro derivado de cobertura (Nota 14). Relatório Integrado de 2012 135 10 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO A Empresa encontra-se sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (“IRC”), aplicando uma taxa de 17,5% sobre a matéria coletável, acrescida de Derrama até à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, atingindo a taxas agregada de 19%. Adicionalmente, a partir de 1 de janeiro de 2012 os lucros tributáveis que excedam os 1,5 milhões de Euros são sujeitos a derrama estadual à taxa de 3%, nos termos do artigo 87º - A do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, e para os lucros tributáveis que excedam os 10 milhões de Euros são sujeitos a derrama estadual à taxa de 5%. Para os exercícios que iniciem a partir de 2013, o limite para aplicação da derrama estadual à taxa de 5% passa de 10 milhões de Euros para 7,5 milhões de Euros. No apuramento da matéria coletável, a qual é aplicável a referida taxa de imposto, são adicionados e subtraídos aos resultados contabilísticos montantes não aceites fiscalmente. Estas diferenças entre o resultado contabilístico e o fiscal podem ser de natureza temporária ou permanente. Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas a Empresa encontra-se sujeita adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. O gasto com impostos sobre o rendimento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é detalhado conforme se segue: 2012 (a) – Valor estimado. No decurso do exercício de 2012, suportado nas projeções realizadas com referência ao fecho do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foi reavaliado o valor recuperável dos prejuízos fiscais gerados nos exercícios de 2008 a 2011, reportáveis até 31 de dezembro de 2015, tendo sido determinado que o valor recuperável ascende a 15.447.515 Euros (após considerar que apenas podem ser utilizados prejuízos fiscais reportáveis por exercício, até 75% do lucro tributável). Desta forma, foi revertido o ativo por imposto diferido registado em 31 de dezembro de 2011, no montante de 535.266 Euros. Por sua vez, foi ativado o prejuízo fiscal do exercício gerado no exercício de 2012, no montante de 201.919 Euros. Esta situação teve o impacto líquido no exercício de 2012 na demonstração dos resultados no montante de 333.347 Euros. Em 31 de dezembro de 2012, o valor dos prejuízos fiscais reportados para os quais a Empresa registou ativos por impostos diferidos ascende a 16.635.589 Euros. Impostos diferidos O detalhe dos ativos e passivos por impostos diferidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue: 2011 Ativos por impostos diferidos Imposto corrente e ajustamentos: Imposto corrente do exercício (Nota 12) 40.000 80.000 171.183 22.510 211.183 102.510 Impostos diferidos relacionados com a origem/reversão de diferenças temporárias 511.591 69.586 Gasto com impostos sobre o rendimento 722.774 172.096 Ajustamentos a impostos correntes de períodos anteriores Impostos diferidos: Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a reconciliação entre o gasto de imposto e o produto de lucro contabilístico multiplicado pela taxa de imposto aplicável é como segue: Resultado antes de imposto 2012 2011 734.305 (757.473) Prejuízos fiscais reportáveis Provisões não aceites fiscalmente Benefícios fiscais (950.000) (749.000) - (125.197) Outros - 72.241 De cobertura (Nota 14) Ajustamentos não aceites fiscalmente Ajustamentos não aceites fiscalmente Lucro tributável / (Prejuízo fiscal reportável) (270.942) 740.579 (1.153.821) (1.925.671) 40.000 80.000 Ajustamentos relativos ao imposto de exercícios anteriores 171.183 22.510 Total de imposto corrente e ajustamentos 211.183 102.510 Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 os prejuízos fiscais reportáveis ascendiam a 30.904.450 Euros e 29.509.693 Euros, respetivamente, e detalham-se como segue: 127.099 - - 333.191 242.761 10.524 - - 140.710 - - 40.654 23.939 - - 3.357.923 3.779.084 10.524 - 2011 Passivos por impostos diferidos Ativos por impostos diferidos 3.779.084 - 3.651.916 - (333.347) - 5 - (54.249) - (158.817) - (140.710) - 140.710 - Passivos por impostos diferidos 16.715 - (51.479) - (511.591) - (69.581) - 90.430 (10.524) 196.749 90.430 (10.524) 196.749 3.357.923 (10.524) 3.779.084 Efeito em reservas: Instrumentos financeiros derivados de cobertura Tributação autónoma - 72.850 Ativos por impostos diferidos Saldo inicial Instrumentos financeiros derivados de negociação 87.974 2011 Efeito em resultados: (835.879) (740.579) - 2012 (285.521) Ajustamentos não aceites fiscalmente Instrumentos financeiros derivados 3.244.575 O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 foi como se segue: Provisões não aceites fiscalmente Provisões não aceites fiscalmente 2012 2.911.228 De negociação Prejuízos fiscais reportáveis Diferenças temporárias: 2011 Instrumentos financeiros: Diferenças permanentes: Provisões não aceites fiscalmente Passivos por impostos diferidos 2012 Saldo final - 11 INVENTÁRIOS Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, os inventários da Empresa eram detalhados conforme se segue: 2012 2011 Montante Data Montante Data Gerados em 2008 13.777.514 31-12-2014 13.777.514 31-12-2014 Gerados em 2009 4.843.109 31-12-2015 4.843.109 31-12-2015 Gerados em 2010 8.963.399 31-12-2014 8.963.399 Gerados em 2011 2.166.607 31-12-2015 1.925.671 Gerados em 2012 1.153.821 30.904.450 136 (a) 31-12-2017 29.509.693 2012 Quantia bruta 31-12-2014 (a) 31-12-2015 Mercadorias Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 2011 Perdas por imparidade Quantia líquida Quantia bruta Perdas por imparidade Quantia líquida 10.350 - 10.350 9.897 - 9.897 623.497 (52.189) 571.308 650.201 (52.189) 598.012 633.846 (52.189) 581.657 660.098 (52.189) 607.909 Relatório Integrado de 2012 137 A rubrica “Matérias-primas, subsidiárias e de consumo” que em 31 de dezembro de 2012 e 2011 apresentam o valor líquido de imparidade no montante de 571.308 Euros e 598.012 Euros, respetivamente, respeita, essencialmente a materiais consumíveis para a realização de voos, nomeadamente para o catering. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o valor registado na rubrica “Rendas pagas antecipadamente” nos montantes de 907.217 Euros e 1.534.849 Euros, respetivamente, inclui faturação antecipada da ILFC, entidade locadora das aeronaves em regime de locação operacional, das rendas do exercício de 2012 e 2011, nos montantes 846.466 Euros e 1.466.078 Euros, respetivamente. Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e variação dos inventários de produção O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas reconhecido nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é detalhado conforme se segue: 2012 Mercadorias Saldo inicial Compras Saldo final Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 621.360 Euros respeita, essencialmente, a: (i) 310.515 Euros, referente a uma nota de crédito que a Empresa aguarda por parte da TAP, por acerto de horas de voo cobradas; e (ii) 206.666 Euros, relativo ao diferimento por três anos dos gastos incorridos com a implementação da rota Munique – Porto. 2011 MP, subsid. consumo Total Mercadorias MP, subsid. consumo Total 9.987 650.201 660.188 9.987 608.871 618.858 363 892.301 892.664 - 964.019 964.019 (10.350) (623.497) (633.847) (9.987) (650.201) (660.188) - 919.005 919.005 - 922.689 922.689 Perdas por imparidade Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a perda por imparidade acumulada ascende a 52.189 Euros e não teve qualquer variação naqueles exercícios. 12 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2009 a 2012 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. 14 CAPITAL PRÓPRIO Capital social Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 1.000.000 ações com o valor nominal de 5 Euros cada, e é detido a 100% pela SATA Air Açores – Serviço Açoriano de Transporte Aéreo, S.A.. Prestações suplementares Por deliberação da Assembleia Geral de 27 de dezembro de 2001, o acionista único da Empresa efetuou prestações suplementares no montante de 17.446.294 Euros, as quais foram reforçadas no exercício de 2010, com a conversão de suprimentos em prestações suplementares no montante de 17.128.175 Euros, conforme deliberado em Assembleia Geral de 29 de dezembro de 2010. As prestações suplementares, de acordo com a legislação em vigor, só podem ser restituídas aos acionistas desde que o capital próprio após a sua restituição não fique inferior à soma do capital e da reserva legal. Em 31 de dezembro de 2012, as prestações suplementares ascendem a 34.574.469 Euros. Reserva legal A Administração da Empresa entende que as eventuais correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012. De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição: Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a reserva legal ascende a 491.622 Euros. 2012 Ativo (Nota 9) Outras variações do capital próprio 2011 Passivo (Nota 16) Ativo (Nota 9) Passivo (Nota 16) Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Outras variações do capital próprio” detalha-se como segue: Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas Pagamentos especiais por conta 147.000 - 147.000 - Estimativa de imposto (Nota 10) - 40.000 - 80.000 Retenção na fonte Valor pago e reclamado Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a Segurança Social 90 - - (486) 71.190 - - - - 358.730 - 327.864 11.783 - 23.987 79.019 - 518.778 - 477.381 230.064 917.508 170.987 963.778 13 DIFERIMENTOS ATIVOS Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 as rubricas do ativo corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição: Rendas pagas antecipadamente Seguros pagos antecipadamente Outros 138 2012 2011 907.217 1.534.849 63.927 - 621.360 - 1.592.504 1.534.849 2012 2011 Instrumentos financeiros de cobertura: Ganhos (Nota 9) 55.391 - Perdas (Nota 16) (1.753.638) (1.277.713) Subtotal (Nota 27) (1.698.247) (1.277.713) Efeito fiscal (Nota 10) 322.667 242.761 (1.375.580) (1.034.952) Aplicação do resultado Por deliberação das Assembleias Gerais da Empresa, realizadas em 26 de abril de 2012 e em 30 de março de 2011, o resultado líquido negativo dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, nos montantes de 929.569 Euros e 3.877.407 Euros, respetivamente, foram transferidos na totalidade para a rubrica “Resultados transitados”. Distribuições De acordo com a legislação vigente em Portugal, os incrementos decorrentes da aplicação do justo valor através de componentes do capital próprio, incluindo os da sua aplicação através do resultado líquido do exercício, apenas Relatório Integrado de 2012 139 relevam para poderem ser distribuídos aos acionistas quando os elementos ou direitos que lhes deram origem sejam alienados, exercidos, extintos, liquidados ou quando se verifique o seu uso, no caso de ativos fixos tangíveis e intangíveis. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Empresa não mantém incrementos patrimoniais positivos decorrentes de justo valor. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, com exceção das reservas legais, a Empresa não tem reservas não distribuíveis. 15 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES H.M Customs and revenue 24.810 GBP 30.400 24.810 GBP 29.578 AER Rianta 20.316 EUR 20.316 20.316 EUR 20.316 Aeroport de Paris- Orly 20.000 EUR 20.000 10.000 EUR 10.000 BillUnd Aerport 13.500 EUR 13.500 - Ibéria 10.000 EUR 10.000 10.000 EUR 10.000 Aeroport Nantes Atlantique 7.500 EUR 7.500 7.500 EUR 7.500 Alfandega de Ponta Delgada 4.988 EUR 4.988 4.988 EUR 4.988 Aerogate Munchen Gesellschaft Fur 3.000 EUR 3.000 - - 950.000 USD 734.540 ARC Airline Reporting Corporation A evolução das provisões nos exercícios findos em 31 de dezembro 2012 e 2011 é detalhada conforme se segue: - SATA Express - - 127.560 CAD 96.550 - - 27.700 EUR 27.700 Flufhafen Zurique AG - - 25.000 CHF 17.479.550 Saldo inicial Aumentos Reversões 48.921 - (40.000) 8.921 292.022 146.069 (328.091) 110.000 Phase out e manutenções dos aviões Processos judiciais em curso 328.000 63.000 (126.500) 264.500 209.069 (494.591) 383.420 As garantias prestadas ao Estado Português, nos montantes de 4.805.945 Euros, 4.460.227 Euros, 4.234.283 Euros e 2.715.331 Euros, foram ao abrigo do contrato de exploração das rotas de serviço público entre o Continente e a Região Autónoma dos Açores e entre esta e a Região Autónoma da Madeira, referentes aos exercícios de 2009 a 2012. 16 PASSIVOS FINANCEIROS 2011 Saldo inicial Aumentos Reversões Saldo final 148.921 - (100.000) 48.921 Phase out e manutenções dos aviões 869.043 146.069 (723.089) 292.022 Processos judiciais em curso 883.000 - (555.000) 328.000 1.900.963 146.069 (1.378.089) 668.942 A rubrica “Passageiro frequente” refere-se aos encargos estimados com a acumulação dos pontos do cartão dos passageiros “SATA Imagine”, o qual permite ao detentor do mesmo a acumulação de pontos de acordo com as viagens por si efetuadas. Os aumentos e reversões desta rubrica são registados por contrapartida da rubrica “Vendas e prestações de serviços” (Nota 19). A rubrica de “manutenção dos aviões” refere-se à estimativa de custos que a Empresa terá de incorrer aquando da preparação dos aviões em regime de locação operacional para entrega às respetivas entidades locadoras e o custo com as próximas grandes manutenções nos aviões. Este montante foi apurado de acordo com as horas de voo realizadas por cada avião e tendo em conta um custo médio por hora de voo de cada um dos mesmos. As categorias de passivos financeiros em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhadas conforme se segue: 2012 Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Empresa tinha assumido responsabilidades com garantias bancárias no montante de 17.479.550 Euros e 15.448.249 Euros, respetivamente, como segue: 2012 Estado Português Montante em divisa 4.805.945 2011 Euros Montante em divisa EUR 4.805.945 4.805.945 Euros EUR Fornecedores 9.274.553 12.135.848 Adiantamentos de clientes (Nota 17) 102.298 46.594 Estado e outros entes públicos 917.508 963.778 Accionistas (Nota 26) 11.749.854 12.130.226 Financiamentos obtidos 9.336.080 3.545.503 Outras contas a pagar (Nota 17) 2.773.921 4.731.131 34.154.214 33.553.080 1.753.638 1.277.713 Passivos financeiros ao justo valor: Outros passivos financeiros: Instrumentos financeiros de cobertura (Nota 14) Instrumentos financeiros de negociação - 740.553 1.753.638 2.018.266 35.907.852 35.571.346 Em 31 de dezembro de 2011, os instrumentos financeiros de negociação respeitam a instrumentos derivados de swap de taxa de juro, entre dólares americanos e canadianos, tendo sido classificado como de negociação, dado que não cumpre com as regras de classificação como de cobertura. O valor de mercado deste instrumento financeiro derivado em 31 de dezembro de 2011 ascende a 740.553 Euros. 4.805.945 Estado Português 4.460.227 EUR 4.460.227 4.460.227 EUR 4.460.227 Estado Português 4.234.283 EUR 4.234.283 4.234.283 EUR 4.234.283 Estado Português 2.715.331 EUR 2.715.331 - Massachussets Port Authority 241.910 USD 183.465 241.910 USD 187.045 ExxonMobil Petroleum & Chemical BVBA 200.000 USD 151.680 250.000 USD 193.300 Statoil Fuel & Retail Aviation AS 200.000 USD 151.680 - The Greather Toronto Airport Auth. 153.393 CAD 116.978 153.393 CAD 116.103 AENA 120.202 EUR 120.202 120.202 EUR 120.202 Servisair 90.000 CAD 68.634 90.000 CAD 68.121 Shell Aviation Espana, S.L.U. 80.000 USD 60.672 - - Financiamentos obtidos Os financiamentos obtidos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são detalhados como segue: - - Agência Aviação Civil Cabo Verde 73.000 EUR 73.000 73.000 EUR 73.000 Port of Oakland 60.000 USD 45.504 60.000 USD 46.392 Jet Aviation Handling AG 45.000 CHF 37.199 45.000 CHF 37.017 Amsterdam Airport Schiphol 35.000 EUR 35.000 35.000 EUR 35.000 Fundação Inatel 31.895 EUR 31.895 31.895 EUR 31.895 Government of Canada 30.000 CAD 22.878 30.000 CAD 22.707 Fraport AG Frankfurt Services wordline 30.000 EUR 30.000 30.000 EUR 30.000 Aviapartner Nantes Atlantique 25.274 EUR 25.274 25.274 EUR 25.274 140 2011 Passivos financeiros ao custo ou custo amortizado: Garantias prestadas Entidade beneficiária 20.565 15.448.249 Saldo final 668.942 Passageiro frequente (Nota 19) - Flufhafen Graz Bet MBH 2012 Passageiro frequente (Nota 19) - Entidade 2012 2011 Montante utilizado Montante utilizado financiadora Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total Papel comercial Banif 6.000.000 - 6.000.000 - - - Locação financeira (Nota 7) Totta Leasing 1.065.202 1.425.463 2.490.665 1.046.760 2.498.743 3.545.503 Conta corrente caucionada BST 819.310 - 819.310 - - - Outros BESA/BANIF 26.105 - 26.105 - - - 7.910.617 1.425.463 9.336.080 1.046.760 2.498.743 3.545.503 Empréstimos bancários: No decurso do exercício de 2012, a Empresa procedeu à emissão de papel comercial no montante de 6.000.000 Euros, com o prazo de 1 ano. Foi apresentado pela Empresa como garantia os valores a receber de compensações financeiras obtidas como contrapartida do serviço público, do exercício de 2012, no montante de 11.504.442 Euros. Relatório Integrado de 2012 141 17 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES E OUTRAS CONTAS A PAGAR Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, os voos regulares incluem os montantes de 3.446.828 Euros e 3.584.999 Euros (Nota 9), respetivamente, relativos às indemnizações compensatórias referentes a reencaminhamentos. Em 31 e dezembro de 2012 e 2011 as rubricas “Adiantamentos de clientes” e “Outras contas a pagar” apresentavam a seguinte composição: 2012 2011 102.298 46.594 169.192 1.887.768 1.184.140 1.570.910 100.000 469.881 Taxas aeronáuticas 60.072 118.398 Fornecedores de investimentos 17.667 - Taxa de combustível 14.120 108.019 Adiantamentos de clientes (Nota 16) Outras contas a pagar (Nota 16): Empresas do grupo (Nota 26) Remunerações a pagar Comissões a pagar a agentes Outros Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 4.156.660 Euros compreende, essencialmente, taxas de segurança (247.028 Euros), excesso de bagagem (853.266 Euros) e taxas de serviço não regular (1.687.952 Euros). Subsídios à exploração Os subsídios à exploração nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 têm a seguinte composição: 1.228.730 576.155 2.773.921 4.731.131 Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 1.228.730 Euros respeita à estimativa de gastos decorrentes da atividade operacional da Empresa do exercício de 2012, nomeadamente handling (100.000 Euros), comunicação (285.000 Euros) e valores pendentes de facturar pela TAP referentes a indemnizações compensatórias de novembro de dezembro de 2012 (150.000 Euros). 18 DIFERIMENTOS PASSIVOS Referentes ao exercício (Nota 9) Regularizações Incentivo ATA (Nota 9) 2012 2011 151.894.853 157.754.353 5.923.067 7.169.935 157.817.920 164.924.288 Vendas e prestações de serviços As vendas e prestações de serviços realizadas no decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 detalham-se como segue: 186.571 718.025 5.923.067 7.169.935 56.500.154 55.621.583 12.597.718 13.923.490 Reservas de manutenção por horas de voo 11.379.759 12.409.014 Rendas e alugueres 10.381.815 10.390.422 10.659.585 Taxas aeroportuárias 8.706.781 Comissões 5.638.666 6.283.368 Outras taxas 5.296.921 5.378.809 Catering 4.145.839 4.792.372 Manutenção 2.199.853 2.426.452 Cedência de pessoal 1.068.284 1.305.700 Outros 39.148.627 51.515.726 - Mercado externo 53.268.703 50.245.844 92.417.330 101.761.570 24.034.120 24.457.076 - Taxa de combustível 28.694.856 24.784.918 - Cedência de pessoal 2.651.887 2.582.691 Seguros de ac. trabalho e doenças prof. - Comissões (100.000) (567.815) Gastos de ação social 40.000 100.000 4.156.660 4.635.913 151.894.853 157.754.353 Voos regulares Operações charter: Outros: 583.652 638.372 11.403.933 10.180.783 129.903.375 134.009.950 A rubrica “Rendas e alugueres” inclui os valores referentes aos contratos de leasing operacional dos quatro Airbus A320 e um Airbus A310-304 no total de 9.756.250 Euros (Nota 7). - Nacionais Prestação de serviços: 2011 Combustíveis e lubrificantes 2011 142 6.451.910 Handling 2012 - Outros 451.910 5.736.496 A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é detalhada conforme se segue: Seguros - Milhas atribuídas (Nota 15) 6.000.000 2.816 2012 O rédito reconhecido pela Empresa no decurso dos exercícios findos em 31 e dezembro de 2012 e 2011 é detalhado conforme se segue: - Mercado externo 5.733.680 As indemnizações compensatórias referentes aos exercícios de 2012 e 2011, nos montantes de 5.733.680 Euros e 6.000.000 Euros, respetivamente, são atribuídas pelo Governo da República, e relativas aos voos regulares realizados nos exercícios de 2012 e 2011, respetivamente. 19 RÉDITO Subsídios à exploração 2011 20 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 a rubrica do passivo corrente “Diferimentos” nos montantes de 680.794 Euros e 400.610 Euros, respetivamente, respeita a faturação referente a voos charter efetuada por antecipação, cujo receita será reconhecida posteriormente. Vendas e prestações de serviços 2012 Indemnizações compensatórias: 21 GASTOS COM O PESSOAL A rubrica “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é detalhada conforme se segue: Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Remunerações dos orgãos sociais Outros 2012 2011 21.094.033 21.988.596 4.268.799 4.423.753 161.747 125.430 24.574 13.268 3.000 3.000 898.784 1.867.399 26.450.937 28.421.446 Relatório Integrado de 2012 143 A rubrica “Remunerações dos órgãos sociais” nos exercícios findos em 2012 e 2011 refere-se ao pagamento de remunerações aos membros do Conselho Fiscal, sendo que não foram atribuídas remunerações aos outros órgãos sociais da Empresa, uma vez que os seus vencimentos são suportados pela totalidade pela SATA Air Açores, acionista única da Empresa. 2012 Financiamentos bancários 37.623 100 Locações financeiras 22.898 53.976 Operações de cobertura de taxa de juro variável A redução da rubrica “Outros” decorre do facto de no corrente exercício de 2012, a Empresa ter recebido o montante de 854.664 Euros relativo a correção de prémios de seguros do exercício de 2012 e anteriores. Durante os exercícios de 2012 e 2011, o número médio de empregados ao serviço da Empresa foi de 623 e 633 pessoas, respetivamente. 22 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Outros 2011 Diferenças de câmbio favoráveis 2.084.104 2.349.780 Ganhos em Derivados de Cobertura 1.743.578 158.455 29.367 164.214 Outros (Nota 6) 76.720 1.067.707 1.182.072 1.198.503 Os juros reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2012 e 2011 são detalhados conforme se segue: 2012 Ganhos em inventários 74.796 1.046.755 Em 31 de dezembro de 2012, a rubrica “Outros” no montante de 1.046.755 Euros (1.067.707 Euros em 2011) compreende gastos com comissões bancárias e com garantias bancárias, nos montantes de 793.638 Euros e 325.983 Euros, respetivamente (914.983 Euros e 152.253 Euros, respetivamente, em 2011). Os outros proveitos e ganhos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, têm a seguinte composição: Rendimentos suplementares 2011 Juros suportados 6.649 - 1.753.402 117.169 5.617.100 2.789.618 2012 2011 Depósitos em instituições de crédito 489 3.236 Outras 314 235 803 3.471 Juros obtidos: 26 PARTES RELACIONADAS Identificação de partes relacionadas A Empresa é detida em 100% pela entidade SATA Air Açores, sendo as suas demonstrações financeiras consolidadas na entidade SATA SGPS. 23 OUTROS GASTOS E PERDAS Os outros gastos e perdas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, têm a seguinte composição: 2012 2011 2.178.722 2.100.350 296.813 36.261 Impostos 67.671 31.943 Perdas em inventários 11.783 1.222 8.132 158.561 Diferenças de câmbio desfavoráveis Perdas em Derivados de Cobertura Garantias bancárias Outros 139.722 72.345 2.702.843 2.400.682 Remunerações do pessoal chave da gestão No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, ao pessoal chave de gestão da Empresa (Administração da Empresa) não foram atribuídas remunerações pela Empresa, uma vez que os seus vencimentos, são auferidos pela totalidade na SATA Air Açores. Transações com partes relacionadas No decurso dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 foram efetuadas as seguintes transações com partes relacionadas: 2012 24 AMORTIZAÇÕES A composição da rubrica “Gastos/reversões de depreciação e de amortização” nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é conforme se segue: SATA Air Açores SATA Gestão Aeródromos SATA SGPS Ativos fixos tangíveis (Nota 6) Intangíveis (Nota 8) 2012 2011 1.559.839 2.295.449 106.143 137.633 1.665.982 2.433.082 SATA Express (EUA) SATA Express (Canadá) 2011 Fornecimentos e serviços externos Prestações de serviços Fornecimentos e serviços externos Prestações de serviços 5.545.581 2.501.389 5.851.785 2.466.039 - 151.086 25.000 - 654.048 - 1.374.825 - 7.599.454 2.652.476 116.652 5.851.785 2.582.691 Saldos com partes relacionadas 25 JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 2012 e 2011 são detalhados conforme se segue: 144 Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas: Relatório Integrado de 2012 145 2012 Movimento das operações de cobertura 2011 Outras contas a receber Acionista Outras contas a pagar Outras contas a receber Acionista Outras contas a pagar (Nota 9) (Nota 16) (Nota 17) (Nota 9) (Nota 16) (Nota 17) 111.240 - - 102.771 - - SATA Air Açores SATA SGPS 792.954 11.749.855 - 817.419 12.130.226 - SATA Gestão Aeródromos 406.576 - - - - 367.394 29.045 - - - - 298.668 - - 83.761 - - 1.110.465 1.228.574 11.749.855 186.532 817.419 12.130.226 1.887.768 SATA Express (EUA) SATA Express (Canadá) O movimento nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, na quantia registada em reservas relacionada com operações de cobertura de risco de taxa de juro variável, jet fuel e risco cambial, é detalhado conforme se segue: Saldo inicial (Nota 14) 2011 (1.277.713) (242.171) 72.589 56.600 Variação de justo valor em derivados de: Taxa de juro Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Acionista” nos montantes de 11.749.855 Euros e 12.130.226 Euros, respetivamente, respeita a empréstimos concedidos pelo acionista para cobertura de necessidades de tesouraria, os quais não vencem juros e não têm prazo de reembolso definido, pelo que a Empresa classificou como passivo corrente. 2012 Taxa de câmbio (325.889) - Preço de mercadorias (jet fuel) (167.234) (1.092.142) Saldo final (Nota 14) (420.534) (1.035.542) (1.698.247) (1.277.713) 27 CONTABILIDADE DE COBERTURA 28 DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS Contabilidade de cobertura Honorários acordados com o Revisor Oficial de Contas Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 existiam as seguintes operações de cobertura relativamente às quais a Empresa aplicava as regras de contabilidade de cobertura: Os honorários totais acordados relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e 2012 como Revisor Oficial de Contas ascenderam a 14.600 Euros, em cada ano, e respeitam na sua totalidade à revisão legal das contas anuais. Cobertura de risco de taxa de juro de um instrumento de dívida mensurado ao custo amortizado 29 ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO A Empresa encontra-se exposta ao risco de variabilidade da taxa de juro em resultado do contrato de locação financeira para a aquisição da aeronave A310 CS-TKN, no qual a Empresa paga Euribor a 1 mês, acrescida de spread de 0,2%. Após a data de balanço não ocorreram acontecimentos que devam ser alvo de registo ou divulgação das presentes demonstrações financeiras. Para fazer face ao risco indicado, a Empresa celebrou um contrato de Swap, o qual permite fixar em 3,05% até maio de 2015 o custo do financiamento da sua dívida para o prazo da vida do contrato de permuta de taxa de juro, desde que o indexante não ultrapasse a barreira de 5,75%. O instrumento derivado de cobertura atrás indicado, detido no âmbito de operações de cobertura de risco de taxa de juro variável, era, em 31 de dezembro de 2012 e 2011, caraterizado da seguinte forma: Taxa fixa contratualizada Valor nocional Justo valor 2012 2011 2012 2011 2012 2011 3,05% 3,05% 2.500.092 3.423.443 (112.982) (185.571) 2.500.092 3.423.443 (112.982) (185.571) Swaps: Taxa de juro O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO António Jorge Ferreira da Silva António José Vasconcelos Franco Gomes de Menezes (Presidente) Isabel Maria dos Santos Barata (Administradora) Cobertura de risco de preço de mercadorias (jet fuel) Em 31 de dezembro de 2012, a Empresa tinha contratado instrumentos financeiros derivados relacionados com o risco de preço de mercadorias (jet fuel), cujo justo valor àquela data ascendia a um ganho no montante de 55.391 Euros e uma perda no montante de 1.314.767 Euros. Cobertura de risco de taxa de variabilidade do risco cambial No decurso do exercício de 2012, a Empresa contratou um instrumento financeiro derivado, de fixação de taxa de câmbio de dólares canadianos e americanos, pelo facto de ser excedentária no primeiro caso e deficitária no segundo, com vista a assegurar os pagamentos no exercício de 2013 a fornecedores em dólares americanos. Esta operação foi classificada pela Empresa como de cobertura, dado que visa cobrir os fluxos de caixa em moeda estrangeira. O valor de mercado em 31 de dezembro de 2012 respeita a uma perda no montante de 325.889 Euros. 146 Relatório Integrado de 2012 147 148 Relatório Integrado de 2012 149 150 Relatório Integrado de 2012 151 152 Relatório Integrado de 2012 153 154 Relatório Integrado de 2012 155 Tabela GRI INDICADOR GRI LOCALIZAÇÃO RESPOSTA 4 – ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO 1 – ESTRATÉGIA E ANÁLISE 1.1 Declaração do Presidente do Conselho de Administração Páginas 4 e 5 1.2 Impactos sobre a sustentabilidade, riscos e oportunidades Páginas 44 a 49, 101, 102 resultantes da tendência de sustentabilidade p 4.1 Estrutura de governação Página 22 4.2 Papel do Presidente Página 24 4.3 Administradores independentes e/ou não-executivos Página 24 4.4 Mecanismos de comunicação com acionistas e colaboradores Página 53 4.5 Relação entre remuneração e desempenho organizacional Página 25 p 4.6 Conflitos de interesse Página 22 p 4.7 Qualificações e competências dos administradores Página 112 p 4.8 Missão, valores, códigos de conduta e princípios Página 29 p 4.9 Procedimentos de supervisão do desempenho económico, Páginas 23 e 46 p p p p 2 – PERFIL ORGANIZACIONAL 2.1 Nome da organização Página 3 2.2 Principais produtos e serviços Páginas 12, 16 e 17 2.3 Estrutura operacional da organização Página 13 2.4 Localização da sede da organização Página 167 2.5 Países em que opera Páginas 16 e 17 2.6 Tipo e natureza legal de propriedade Página 3 2.7 Mercados servidos Páginas 16 e 17 2.8 Dimensão da organização Página 6 2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório Não existentes 2.10 Prémios recebidos no período coberto pelo relatório Páginas 8 e 9 p p p p p p p ambiental e social 4.10 Processos para avaliação do desempenho da administração Páginas 23 4.11 Abordagem ao princípio da precaução Páginas 44 a 49, 92 a 95 4.12 Cartas de princípios internacionais ou outras iniciativas de Não existente p p p p carácter voluntário sobre questões económicas, ambientais e p p 3 – PARAMÊTROS PARA O RELATÓRIO p sociais que a organização subscreva ou endosse 4.13 Participação em associações e organismos nacionais/inter- Páginas 52, 70 - 73 p nacionais 3.1 Período coberto pelo relatório Página 3 p 4.14 Lista das partes interessadas da organização Página 52 p 3.2 Data do relatório anterior mais recente 2011 p 4.15 Base para identificação das principais partes interessadas Página 52 p 3.3 Ciclo de emissão de relatórios Anual p 4.16 Formas de consulta às partes interessadas Páginas 53 e 54 3.4 Dados para contactos em caso de perguntas relativas ao Página 167 4.17 Principais questões e preocupações apontadas pelas Partes Páginas 53 a 55 relatório ou seu conteúdo 3.5 Processo para definição do conteúdo do relatório Página 3 3.6 Limite do relatório Página 3 3.7 Limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do Página 3 relatório 3.8 Base de elaboração do relatório no que se refere a joint p p p Interessadas como resultado da consulta e como a organiza- p ção responde a estas questões e preocupações p p Legenda Página 3 ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, etc. 3.9 Técnicas de medição e bases de cálculo 3.1 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de Não aplicável Página 3 e ao longo do relatório, sempre que aplicável informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões p Responde totalmente p p para tais reformulações 3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores Não aplicável no que se refere ao âmbito, limite ou métodos de medição p aplicados no relatório 3.12 Tabela que identifica a localização das informações no Presente tabela relatório 3.13 156 Política e procedimento atual relativamente à verificação Apenas a informação financeira é submetida a verifi- externa do relatório cação externa. p p Relatório Integrado de 2012 157 INDICADOR GRI LOCALIZAÇÃO RESPOSTA INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO Essencial Formas de Gestão Páginas 9, 29, 44 - 49, 61, 76 a 79 Valor económico direto gerado e distribuído SATA SGPS - Valor Económico Gerado (€): 75.000 - Valor Económico Distribuído (€): 69.126 - Valor Económico Acumulado (€): 5.874 SATA Air Açores - Valor Económico Gerado (€): 59.830.911 - Valor Económico Distribuído (€): 51.367.069 - Valor Económico Acumulado (€): 8.463.841 SATA Internacional - Valor Económico Gerado (€): 157.817.920 - Valor Económico Distribuído (€): 157.373.840 - Valor Económico Acumulado (€): 444.080 SATA Gestão de Aeródromos - Valor Económico Gerado (€): 2.491.118 - Valor Económico Distribuído (€): 2.242.589 - Valor Económico Acumulado (€): 248.529 p DESEMPENHO ECONÓMICO EC1 Essencial EN6 EN7 Essencial Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para a organização devido às alterações climáticas Páginas 101 e 102 Página 62 Essencial Planos de benefícios oferecidos pela organização EC4 Essencial Benefícios financeiros significativos recebidos pelo Não disponível governo Não disponível mais baixo e o salário mínimo local, por género EC6 Essencial Política, práticas e proporção das despesas com Páginas 68 e 69 fornecedores locais EC7 Essencial Procedimentos para contratação local e proporção p EN9 EN10 EN12 p q EC9 Desenvolvimento e impacto dos investimentos na comunidade de natureza comercial, pro-bono ou em espécie Páginas 70 a 73 Complementar Descrição dos impactos económicos indiretos signi- Páginas 70 a 73 ficativos para benefício público EN13 r q Complementar Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada p Essencial Essencial Localização e áreas das terras pertencentes à organização, arrendadas ou por ela geridas, em áreas protegidas Páginas 9, 29, 44 - 49, 61, 98 p Página 100 p Consumo total de materiais por peso ou volume EN2 Essencial Percentagem de materiais utilizados provenientes 0% de reciclagem p ENERGIA EN3 Essencial Consumo direto de energia Página 100 p EN4 Essencial Consumo indireto de energia Página 100 p Páginas 99, 101 e 102 p EN5 158 Complementar Conservação de energia e melhoria de eficiência A SATA não possui instalações localizadas em áreas protegidas. p p Ilha do Pico - Foram restauradas vinhas e figueiras existentes junto ao Aeroporto do Pico, sendo estas alvo de manutenção p Complementar Estratégias, ações presentes e planos futuros para Páginas 104 e 105 a gestão dos impactes na biodiversidade p EN15 Complementar Número de espécies da Lista Vermelha da IUCN e da lista de conservação nacional de espécies com habitat em áreas afetadas pelas operações, pelo nível de risco de extinção p Zero. EN16 Essencial Emissões diretas e indiretas de gases com efeito de estufa Página 97 EN17 Essencial Outras emissões indiretas de gases com efeito de estufa Não disponível EN18 p q Complementar Iniciativas para reduzir das emissões de gases com Páginas, 99, 101 e 102 efeito de estufa p EN19 Essencial Emissões de substâncias destruidoras da camada ozono Não disponível EN20 Essencial NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas Não disponível EN21 Essencial Rejeição de águas residuais Na SATA, todos os efluentes provenientes das lavagens de equipamentos de terra são encaminhados para separadores de hidrocarbonetos, eliminando assim os riscos de infiltração e contaminação dos solos e ribeiras. r MATERIAIS Essencial 0% Descrição dos principais impactes das catividades, Páginas 104 e 105 produtos e serviços da organização sobre a biodiversidade em áreas protegidas e em áreas ricas em biodiversidade Complementar Habitats protegidos e recuperados p Formas de Gestão EN1 r Complementar Fontes de água significativamente afetadas pelas Não disponível captações de água INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL Essencial Total de captações de água discriminada por fonte Página 100 EN14 p IMPACTOS ECONÓMICOS INDIRETOS Essencial Essencial q q gestão na comunidade local Páginas 99 e 100 BIODIVERSIDADE Não disponível de contratação de pessoal para postos de alta EC8 p EN8 PRESENÇA NO MERCADO Complementar Intervalo de variação da proporção entre o salário Complementar Iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e reduções alcançadas p EC3 EC5 p ÁGUA EN11 EC2 Complementar Iniciativas para fornecer produtos e serviços Páginas 99, 101 e 102 baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis e reduções nos consumos alcançados p q EN22 Essencial Produção de resíduos por tipo e destino final Página 103 p EN23 Essencial Ocorrências de derrames Página 103 p EN24 Complementar Produção de resíduos segundo a Convenção da Basileia Zero EN25 Complementar Recursos hídricos afetados e respetivos habitats pela rejeição de águas residuais Não disponível p q Relatório Integrado de 2012 159 LA9 PRODUTOS E SERVIÇOS EN26 Essencial EN27 Essencial Iniciativas de mitigação dos impactes ambientais Páginas 98 a 104 dos produtos e serviços da organização e a exten- A frota da SATA cumpre os standards de ruído são da redução desses impactes e realiza os procedimentos operativos estabelecidos pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), tendo em seu poder os Certificados de Ruído. Percentagem de produtos e das suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos Página 103 Essencial Valor monetário de multas e número de sanções não-monetárias resultantes do não cumprimento de leis e regulamentos ambientais Não disponível LA10 Essencial Complementar Impacte ambiental significativo do transporte de Não disponível produtos e outros bens utilizados nas operações da organização e do transporte de pessoal Quality and You e TEAM UP Página 60 q LA13 Essencial Efetivos por indicadores de diversidade LA14 Essencial Rácio entre os salários base do homem e da mulher Não disponível Página 21 p q por categoria funcional Formas de Gestão Complementar Total de gastos e investimentos em proteção ambiental, por tipo Página 99 Formas de Gestão Páginas 9, 29, 44 - 49, 58 e 61 Páginas 9, 29, 44 - 49 e 61 p Acordos de investimento com cláusulas sobre direitos humanos Zero. O cumprimento da legislação é salvaguardado aquando da contratação de fornecedores e prestadores de serviço, garantindo o respeito pelos direitos humanos. p p PRÁTICAS DE INVESTIMENTO E DE POCESSOS DE COMPRA HR1 Essencial p HR2 Essencial Fornecedores avaliados sobre direitos humanos Ver indicador HR1 HR3 Complementar Formação dos colaboradores quanto a direitos humanos Zero. p p NÃO-DESCRIMINAÇÃO Essencial Total de trabalhadores por género, tipo de trabalho Página 20 (integral ou parcial), contrato de trabalho e região p LA2 Essencial Número total de saídas e entradas e taxa de rota- Página 20 tividade de trabalhadores, por faixa etária, género e região p Complementar Benefícios para os colaboradores a tempo integral Página 62 que não são atribuídos aos colaboradores temporários ou a tempo parcial LA4 Essencial Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de negociação coletiva Página 21 LA5 Essencial Prazo mínimo de aviso prévio em caso de alterações operacionais Definido no Acordo de Empresa. SATA Air Açores: Pessoal Navegante Técnico até 48h. Em anulações de convocatórias até 24h; Pessoal Navegante Comercial até 24h. Em anulações de convocatórias até 12h. SATA Internacional: Pessoal Navegante Técnico possível com o Acordo do Comandante; Pessoal Navegante Comercial até 48h. Em anulações de convocatórias até 24h. HR4 Essencial Essencial p Essencial A SATA possui comissões de segurança e saúde ocupacional que representam a totalidade dos colaboradores. Rácios de acidentes, doenças profissionais, dias Página 96 e 97 perdidos, absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalho p Programas relacionados com doenças graves HR6 p HR7 Não foram, até à data, identificadas situações de impedimento de associação e negociação coletiva A SATA cumpre a legislação portuguesa nesta matéria. Risco de ocorrência de trabalho infantil Não foram, até à data, identificadas situações de ocorrência de trabalho infantil. A SATA cumpre a legislação portuguesa nesta matéria. p Essencial p Essencial Risco de trabalho forçado e escravo Não foram, até à data, identificadas situações de ocorrência de trabalho forçado e escravo. A SATA cumpre a legislação portuguesa nesta matéria. p PRÁTICAS DE SEGURANÇA HR8 Complementar Pessoal de segurança formado em direitos humanos Zero. p DIREITOS INDÍGENAS p HR9 Complementar Casos de violação dos direitos dos povos indígenas Não aplicável. p INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – SOCIEDADE Essencial p Formas de Gestão Páginas 9, 29, 44 - 49, 61 e 70 p ASPECTO: COMUNIDADE SO1 Não disponível Direito de liberdade de associação e negociação coletiva TRABALHO FORÇADO E ESCRAVO SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Essencial p TRABALHO INFANTIL SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Complementar Colaboradores representados em comissões de segurança e saúde ocupacional Número total de casos de discriminação e medidas Não foram, até à data, identificadas situações corretivas tomadas de discriminação. A SATA cumpre a legislação portuguesa nesta matéria. LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO COLECTIVA HR5 RELAÇÕES ENTRE COLABORADORES E A GESTÃO 160 p desenvolvimento de carreira Essencial LA1 LA8 p Complementar Programas de gestão de competências Complementar Colaboradores com avaliação de desempenho e q EMPREGO LA7 p INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – DIREITOS HUMANOS Essencial LA6 Página 61 DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL – PRÁTICAS LABORAIS LA3 Formação anual por colaborador LA11 GERAL EN30 q LA12 r TRANSPORTE EN29 Não disponível FORMAÇÃO p CONFORMIDADE EN28 Complementar Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos q Essencial Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer prograNão disponível mas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída q Relatório Integrado de 2012 161 ASPECTO: PRIVACIDADE DO CLIENTE ASPECTO: CORRUPÇÃO SO2 SO3 SO4 Essencial Essencial Essencial PR8 Percentagem e número total de unidades de negó- Todas as empresas são alvo de análise de riscos cio submetidas a avaliação de riscos relacionados de corrupção, o que inclui todos os negócios do com corrupção grupo. p Percentagem de colaboradores formados nas políti- Zero. cas e procedimentos anticorrupção da organização p Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção Elaboração e aprovação de um plano de prevenção de riscos de corrupção e infracções conexas. p Complementar Número total de reclamações comprovadas relati- Não disponível vas a violação de privacidade e perda de dados de clientes q Valor monetário de multas significativas por não cumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços q ASPECTO: CONFORMIDADE PR9 Essencial Não disponível ASPECTO: POLÍTICA PÚBLICA SO5 Essencial Posições quanto a políticas públicas e participação A SATA não participa na elaboração de políticas na elaboração de políticas públicas e lobbies públicas ou lobbies p SO6 Complementar Valor total de contribuições financeiras e em Não aplicável espécie a partidos políticos, políticos e instituições relacionadas, por país p Complementar Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de anti trust e monopólio e seus resultados Responde totalmente Responde parcialmente ASPECTO: CONCORRÊNCIA DESLEAL SO7 Legenda Não responde Não disponível q ASPECTO: CONFORMIDADE SO8 Essencial Valor monetário de multas significativas e número Não disponível total de sanções não monetárias por não cumprimento de leis e regulamentos q INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - PRODUTO Essencial Formas de Gestão Páginas 9, 29, 44 - 49 e 61 p ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE PR1 PR2 Essencial Complementar Fases do ciclo de vida dos produtos e serviços Páginas 63 a 65 cujos impactos na saúde e segurança são avaliados tendo em vista a melhoria, e percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos p Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e com os códigos voluntários relativos aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e na segurança durante o ciclo de vida, por tipo de resultado q Não disponível ASPECTO: ROTULAGEM DE PRODUTOS E SERVIÇOS PR3 PR4 PR5 Essencial Complementar Complementar Tipo de informação dos produtos exigida pelos procedimentos de rotulagem, e percentagem de produtos e serviços sujeitos a essas exigências Não aplicável p Número total de ocorrências de não-conformidade Não aplicável com a legislação e códigos voluntários relacionados com informações e rotulagem dos produtos e serviços, por tipo de resultado p Práticas relacionadas com a satisfação do cliente, Página 65 incluindo resultados de pesquisa que medem essa satisfação p Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários relativos a comunicação de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio O código de ética e conduta da SATA inclui o princípio da relação com os Órgãos de Comunicação Social. p Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e códigos voluntários relativos comunicação de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, por tipo de resultado Não disponível ASPECTO: PUBLICIDADE PR6 PR7 162 Essencial Complementar q Relatório Integrado de 2012 163 Glossário ACMI Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance - voos contratados em que a transportadora é responsável pelos custos relativos à aeronave, tripulação, manutenção e seguros AFTK Available Freight Tonne Kilometer AG Assembleia Geral AIMS Airline Information Management System Airbus Fabricante de aeronaves AMO Certificado de Aptidão Técnica para Empresas de Manutenção AOC Air operator certificate APA Agência Portuguesa do Ambiente APCER Associação Portuguesa de Certificação APU Auxiliary Power Unit - serve para ajudar a suprir força elétrica e pneumática aos sistemas do avião, permitindo que estes operem independente de força externa ou dos motores. Esta função também está disponível em voo APU - ASK Available Seat Kilometres - número total de lugares disponíveis para venda multiplicado pelo número de quilómetros voados ASQ American Society for Quality ATK Available Tonne Kilometres - número total de toneladas disponível para passageiros, carga e correio a multiplicar pelos quilómetros voados ATK-ATP Airline Transport Pilot Back office Departamentos de suporte à atividade operacional de uma organização Benchmarking Pesquisa das melhores práticas no sector que conduzam a um melhor desempenho BIA Blue Islands Azores Birdstrike Colisão de aeronaves com aves Bombardier Fabricante de aeronaves Business case Caso de negócio Business Intelligence Inteligência Comercial C€ Cêntimos de euro CA Conselho de Administração CASK Depósito de combustível Catering Serviços de terra responsáveis pelo abastecimento de uma aeronave com víveres, comidas e bebidas utilizadas no serviço de bordo durante o voo Catering Dinâmico Consiste numa aplicação que permita que o carregamento do avião ao nível de bebidas seja devidamente ajustado, de acordo com o load factor do voo; CateringPOR Empresa de serviço integrado de catering CELE Comércio Europeu de Licenças de Emissões CEO Chief Executive Officer CFAA Centro de Formação Aeronáutica dos Açores CFO Chief Financial Officer Charter Voo reservado por uma agência de viagens, para a deslocação dos seus clientes Check-In Registo que cada passageiro deve realizar no balcão da companhia aérea antes do embarque CIO Chief Information Officer CO2 Dióxido de Carbono Compliance Conformidade/ cumprimento Contact Center Central de Atendimento COO Chief Operating Officer COSO Committee of Sponsoring Organizations COV Compostos Orgânicos Voláteis DEP Dynamic Efficiency Project DOT Direção de operações terrestres Double Catering Serviços de abastecimento único de aeronaves para percursos de ida e volta DOV Direção de operações de voo 164 EASA ECAC eDOC EBITDA EMD Empowerment ERA ERP Extraleg room seat FMI GEE GRI Handling Happy Flyer IATA ICAO INAC INE IOSA ISO IT IUCN JAR FCL LER Link Load Control Load Factor Mobile Boarding Pass Mobile Check-in MOV Moving Up Newsletter NO2 OAE OCI OHSAS PAD PAGE PAX PhD PIB pp QMSYS RAA RAM RCP Rolling Forecasting European Aviation Safety Agency European Civil Aviation Conference Sistema de documentação eletrónico Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization - lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização Electronic Miscellaneous Document Capacitação European Regional Airline Association Plano de resposta a emergências Serviço SATA que possibilita a aquisição de um lugar nas filas mais espaçosas dos aviões; Fundo Monetário Internacional Gases com Efeito de Estufa Global Reporting Initiative Serviço de assistência ao passageiro e às aeronaves durante as operações de partida e chegada no aeroporto; Programa de ajuda os que têm medo de voar de avião International Air Transport Association International Civil Aviation Organization Instituto Nacional de Aviação Civil Instituto Nacional de Estatística IATA Operational Safety Audit International Organization for Standardization Information technology International Union for Conservation of Nature Joint Aviation Requirements - Flight Crew Licensing Lista Europeia de Resíduo Hiperligação Nível de ocupação médio das aeronaves, calculado pela razão entre passageirosquilómetros pagos e lugares-quilómetros disponíveis Coeficiente de Ocupação - RPK dividido pelo ASK Serviço SATA que permite fazer o embarque através do telemóvel; Serviço SATA que permite fazer o check-in através do telemóvel Movimento de aeronaves Aplicação que permite a recolha dos tempos na realização de atividades de Handlig, nomeadamente assistência de passageiros e placa; Comunicado, normalmente de carácter periódico, contendo informações sobre a atividade e/ou serviços de uma organização, enviado por correio eletrónico aos seus subscritores Dióxido de azoto Operadores de Assistência em Escala Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa Occupational Health and Safety Standard Passenger Airline Discount Programa Avançado de Gestão para Executivos Movimento de passageiros Doutoramento Produto Interno Bruto Pontos percentuais Aplicação permite o registo de auditorias e a criação de check lists com itens para auditar, definição dos auditores e auditados Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira Práticas de Reanimação Cardiopulmonar Ferramenta de Orçamento Dinâmico Relatório Integrado de 2012 165 Contactos RPK Revenue Passenger Kilometres - Número total de passageiro, multiplicado pelo número de quilómetros voados Safety Cards Cartões de segurança Sales Executive Executivo de Vendas SEMS Security Management System SGI Sistema de Gestão Integrado SGOK Aplicação que permite a gestão operacional do aeroporto, controlando o registo dos recursos afetos a cada voo SITAVA Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos SITEMA Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves SMS Safety Management system SNPVAC Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil SOP Standard Operating Procedures - Procedimento Operacional Padrão SO2 Dióxido de enxofre SPAC Sindicato de Pilotos da Aviação Civil SPV Sociedade Ponto Verde SQAC Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial SREA Serviço Regional de Estatística dos Açores Stakeholders Pessoas/grupos ou entidades com interesses numa organização Tankering Carregamento de combustível além do tecnicamente necessário a partir dos locais de menor alíquota Táxi Circulação da aeronave na pista Time to Market Período para introdução no mercado TKP Número total de toneladas transportadas de passageiros, carga e correio a multiplicar pelo número de quilómetros voado TMA Técnicos de manutenção de aeronaves TTAE Técnicos de Tráfego de Assistência em Escala TWA Trans World Airlines Web sales Vendas na Internet 166 Para qualquer informação ou sugestão relativamente a este relatório, contacte: Projetos Corporativos Morada: Avenida Infante D. Henrique 55-6.º 9504-528 Ponta Delgada Açores-Portugal Telefone: +351 296 209 700 Email: [email protected] Website: www.sata.pt Relatório Integrado de 2012 167 168