Faculdade de Paulínia (IES 1949) PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2012-2016 Paulínia - SP (ATUALIZADO EM 2014, NOS TERMOS DO D. Nº 5.773/2006, ART. 21, INCISO II) Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Faculdade de Paulínia (mantida pelo Instituto de Educação Superior São Paulo Ltda.) Presidente da Mantenedora Diretor Prof. Me. Celso Sebastião de Souza Prof. Dr. Nelson Gentil Coordenações Bacharelados: Administração Prof. Me. Maurício Cassar Ciências Contábeis Prof. Me. Sidinei Aparecido Pereira Direito Prof. Me. Roberto José Daher Engenharia de Produção Prof. Me. Rubens Cukier Química Prof. Dr. Nivaldo Bacan Licenciatura: Pedagogia Pimenta Profª. Dra. Maria Alzira de Almeida Cursos Superiores de Tecnologia: Comércio Exterior Prof. Me. Rui Cezar Marques Gestão Ambiental Profª. Dra. Glaucia Maria Ferreira Pinto Gestão Financeira Prof. Me. Gilson Fernandes Lopes Gestão em Recursos Humanos Profª. Dra. Tércia Zavaglia Torres Logística Prof. Me. Marcelo Jacober de Moraes Petróleo e Gás Profª. Dra. Glaucia Maria Ferreira Pinto 2 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Sumário 1.PERFIL INSTITUCIONAL 1.1. Breve histórico........................................................................................6 1.2. Missão.....................................................................................................7 1.3. Objetivos e metas da Instituição.............................................................7 1.4. Áreas de atuação acadêmica....................................................................9 2.PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI 2.1.Inserção regional......................................................................................11 2.2.Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da Instituição.................................................................14 2.3.Organização didático-pedagógica............................................................17 2.3.1.Perfil do egresso...................................................................................17 2.3.2.Seleção dos conteúdos..........................................................................18 2.3.3.Princípios metodológicos......................................................................18 2.3.4.Processo de avaliação............................................................................23 2.3.5.Atividades de prática profissional, complementares e de estágios........24 2.3.6.Flexibilidade dos componentes curriculares..........................................24 2.3.7.Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos....................25 2.3.8.Incorporação dos avanços tecnológicos..................................................25 2.4.Políticas de ensino......................................................................................25 2.5.Políticas de extensão e pesquisa................................................................26 2.6.Políticas de gestão......................................................................................26 2.7.Responsabilidade social da Instituição.......................................................27 3.CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS 3.1.Explicações preliminares............................................................................29 3.2. Cursos de graduação..................................................................................29 3.3. Cursos de pós-graduação............................................................................31 3.4. Cursos de extensão.....................................................................................32 3 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 3.5.Atividades de extensão e pesquisa...............................................................33 4.PERFIL DO CORPO DOCENTE 4.1.Requisitos de titulação................................................................................35 4.2.Experiência no magistério e fora do magistério..........................................37 4.3.Critérios de seleção e contratação................................................................37 4.4.Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho...............40 4.5.Substituição eventual dos professores da carreira.......................................41 4.6.Acompanhamento do trabalho docente...................................................... 41 5.ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 5.1.Estrutura organizacional com as instâncias de decisão................................43 5.2. Organograma institucional e acadêmico.....................................................43 5.3.Órgãos colegiados........................................................................................45 5.4.Órgãos de apoio às atividades acadêmicas..................................................48 5.5.Autonomia da Instituição em relação à mantenedora..................................48 5.6.Relações e parcerias com a comunidade......................................................49 5.7.Pessoal técnico-administrativo.....................................................................49 5.7.1.Critérios de seleção e contratação.............................................................49 5.7.2.Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho.............50 6.POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 6.1.Formas de acesso.........................................................................................52 6.2.Programas de apoio pedagógico e financeiro..............................................52 6.3.Estímulos à permanência ............................................................................53 6.4.Organização estudantil................................................................................54 6.5.Acompanhamento de egressos....................................................................54 7.INFRAESTRUTURA 7.1.Instalações gerais.........................................................................................55 7.2.Biblioteca....................................................................................................59 4 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 7.3.Laboratórios................................................................................................61 7.3.1. Laboratórios de informática.....................................................................61 7.3.2.Laboratórios de química...........................................................................61 7.3.3. Laboratório de geoprocessamento..........................................................66 7.3.4. Laboratórios de física............................................................................. 67 7.3.5. Outros Laboratórios............................................................................... 67 7.4.Recursos tecnológicos e de audiovisual......................................................67 7.5.Plano de promoção de acessibilidade..........................................................68 8.AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 8.1.Objetivos e metodologia do processo de autoavaliação...............................70 8.2.Formas de participação da comunidade.......................................................72 8.3.A utilização dos resultados das avaliações...................................................72 9.ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS 9.1.Estratégias de gestão econômico-financeira...............................................74 9.2.Nota explicativa..........................................................................................74 9.3.Previsão orçamentária..................................................................................76 REFERÊNCIAS.............................................................................................78 5 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 1.PERFIL INSTITUCIONAL 1.1.Breve histórico A Faculdade de Paulínia é mantida pelo Instituto de Educação Superior São Paulo Ltda., inscrito no CNPJ sob nº 04.207.184/0001-16, foi credenciada pela portaria MEC nº 3.065, publicada no Diário Oficial da União no dia 27 de dezembro de 2001. Instalada, inicialmente, em uma área de 1000 m2, a Instituição ofertava um Bacharelado em Administração, com habilitação em Comércio Exterior e Comércio Eletrônico, e um Bacharelado em Química, contando com 12 professores, 6 funcionários técnico-administrativos e um total de 90 alunos matriculados. As necessidades da região por formação superior motivaram abertura em 2005 de um Bacharelado em Direito. Entre 2002 e 2007 a Instituição aumentou em 1 a quantidade de cursos oferecidos, a quantidade de docentes em 308%, a quantidade de alunos em 455%, a quantidade de computadores em 225%, o acervo bibliográfico em 229%, a área construída em 300% e dobrou a quantidade de funcionários. Desde então tiveram início os cursos de Ciências Contábeis, Engenharia da Produção, Pedagogia e diversos de tecnologia, a saber, Tecnologia em Logística, Tecnologia em Recursos Humanos, Tecnologia em Gestão Ambiental, Tecnologia em Comércio Exterior e Tecnologia em Gestão financeira. Em 2007 a Faculdade de Paulínia contava com 4 (quatro) cursos, 410 (quatrocentos e dez) alunos matriculados e 37 (trinta e sete) docentes. No final de 2011 a Instituição tinha 9 (nove) cursos de graduação, 987 (novecentos e oitenta e sete) alunos matriculados e 60 (sessenta) docentes. A evolução nesse período indica um incremento de 125%, 142% e 61%, respectivamente. As atividades de extensão tiveram início no ano 2000 com a oferta de cursos nas áreas de Química e Administração. Atualmente, a Instituição tem em funcionamento doze cursos de graduação. Entre eles cinco cursos de bacharelado: Química, Administração, Ciências Contábeis, Engenharia de Produção e Direito; um curso de licenciatura: Pedagogia; e seis cursos Superiores em Tecnologia: Gestão em Recursos Humanos, Gestão Ambiental, Logística, Comércio Exterior, Gestão Financeira e Petróleo e Gás. Além disso, oferece os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Pessoas e Estratégias Empresariais. 6 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A Faculdade de Paulínia conta com aproximadamente 1.400 (um mil e quatrocentos) alunos, 75 (setenta e cinco) professores e, aproximadamente, 40 (quarenta) colaboradores técnico-administrativos. A Instituição participa do PROUNI, do FIES, bem como, possui política de concessão de descontos institucionais e ainda mantém convênios com empresas locais e a Prefeitura Municipal de Paulínia. 1.2.Missão A missão da Faculdade de Paulínia é a de promover educação superior de qualidade que atenda os interesses da região em que está inserida. Tendo por objeto Paulínia e o seu entorno, a Instituição está interessada em todas as áreas de conhecimento que são necessárias ao desenvolvimento regional. Isto se contrapõe, por exemplo, a uma missão que visa a excelência em um determinado campo científico-tecnológico. Tendo em vista Paulínia e seu entorno, a educação superior de que trata a missão deve ser planejada segundo as necessidades regionais. Isto significa que o limite geográfico desta região motiva e é fonte de problemas com os quais esta Instituição se preocupa. Uma primeira reflexão sobre as implicações disto poderia levar o leitor a pensar que a Instituição objetiva a formação de alunos no exercício de uma certa profissão especializada para a região definida. Mas não é isto. A expressão “tendo em vista a ...” remete a uma amplitude de problemas regionais mas, no contexto desta missão, tem um foco primário: criar as condições para que as pessoas desta região possam ter acesso à educação superior. Por exemplo, sabendo-se que parte desta região possui alta densidade populacional e baixa renda familiar, um grande desafio é o de promover educação superior de qualidade, paga e de custo factível para este contingente. Finalmente, “fazer educação superior para a região” em que Paulínia se insere, não significa simplesmente formar alunos pensadores, cidadãos e profissionais para exercício dentro dos limites desta região. O que isto quer dizer é que esta missão tem como foco o desenvolvimento educacional desta região como fator de melhoria das condições locais e também de crescimento intelectual e profissional dos habitantes desta região. 1.3.Objetivos e Metas da Instituição 7 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A Instituição tem por objetivos gerais atender a região nas necessidades e nas carências relativas ao ensino superior, bem como estimular o conhecimento dos problemas regionais, de maneira a prestar serviços especializados à comunidade e criar as condições para que os habitantes da região possam ter acesso à educação superior de qualidade. Alem disso, integram os objetivos da Instituição formar profissionais e especialistas de nível superior, comprometidos com a transformação da sociedade e permanentemente desejosos do aperfeiçoamento profissional. Nesse propósito, é também objetivo da Faculdade estimular a criação cultural e contribuir para tal, com a oferta de meios para o seu desenvolvimento, divulgação, aperfeiçoamento e difusão. Finalmente, compõe o rol de objetivos da Instituição o debate dos seus principais documentos institucionais, bem como promover a sua divulgação e aperfeiçoamento com a contribuição de todos os sujeitos da comunidade acadêmica. As metas da Faculdade de Paulínia para atingir os objetivos apontados, podem ser assim resumidas: a) Estabelecer parcerias com órgãos governamentais, empresas e organizações da sociedade civil, para o desenvolvimento de programas de interesse mútuo; b) Realizar eventos com setores da sociedade local; c) Criar programas de extensão segundo necessidades e viabilidade econômica; d) Ampliar campanhas institucionais relativas a temas sociais: proteção ambiental, drogas, cidadania etc.. e) Desenvolver estratégias para diminuição do custo dos cursos, de modo a poder torná-los factível a uma quantidade maior de pessoas da região; f) Desenvolver a modalidade de Educação à Distância como estratégia para diminuição de custo e ampliar o acesso da população aos cursos; g) Firmar convênios com empresas e prefeituras da região com o objetivo de oferecer bolsas e transporte; h) Oferecer bolsas e bolsas restituíveis a alunos da Instituição, bem como participar de programas de bolsas governamentais; i) Estabelecer, a cada período letivo, programas de disciplinas que levem em conta: (1) as propostas pedagógicas do PPI, (2) o conhecimento adquirido sobre as necessidades regionais e (3) os avanços científico-tecnológicos; j) Atualizar os projetos pedagógicos dos cursos da Faculdade tendo em vista a formação de um ser cidadão, sensível aos problemas ambientais, sociais, 8 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP às necessidades, potencialidades e carências regionais, também consciente das influências da conjuntura sócio-econômica nacional e internacional, os avanços técnico-científicos e o mundo globalizado; k) Propor projetos pedagógicos para novos cursos em consonância com as diretrizes curriculares existentes para cada área de conhecimento, o Projeto Pedagógico Institucional, os avanços tecnológicos e as possíveis especificidades regionais; l) Promover eventos e atividades culturais a cada semestre; m) Promover a discussão em encontros periódicos dos documentos internos, PDI, PPI e outros, com toda comunidade acadêmica e administrativa, no intuito de ampliar sua compreensão, implementação e contínua reformulação; n) Continuamente planejar, orientar e acompanhar a implementação do planejamento nos mais diferentes segmentos da Instituição e avaliar a qualidade dos serviços educacionais oferecidos; o) Promover encontros sobre ensino e aprendizagem na Instituição, com objetivos de: (1) permitir o intercâmbio de conhecimentos entre os docentes; (2) a integração entre as diferentes áreas; (3) o estudo e a discussão de métodos de ensino e de aprendizagem; (4) a discussão de temas relacionados ao PPI, ao PDI e à AAI; (5) a divulgação pelos alunos de resultados de trabalhos realizados por eles; p) Relatar dados estatísticos regionais e sínteses sobre tais dados às instâncias cabíveis na Instituição. q) Firmar convênios para atuação como polo de apoio presencial para ensino à distância com a finalidade de atender as necessidades de formação educacional da comunidade em áreas de cursos não oferecidos ou de pouca oferta na região de atuação. Para esta meta, a Instituição organizará instalações de infraestrutura adequada, que inclua salas para atividades presenciais obrigatórias, áreas para tutoria e coordenação, além da adequação dos seus laboratórios, Biblioteca e demais instalações. Também haverá adequação do pessoal para as atividades de polo de apoio presencial para EAD e a realização de convênios com instituições parceiras. r) Participar de programas de oferta de ensino médio. 1.4.Áreas de atuação acadêmica Em 2011 a Faculdade de Paulínia atuou no ensino de graduação nas seguintes áreas: - Ciências Exatas e Tecnológicas; 9 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP - Ciências Humanas e Sociais. Os cursos de graduação oferecidos pela Instituição foram: Bacharelado em Administração, Bacharelado em Direito, Bacharelado em Ciências Contábeis, Bacharelado em Engenharia da Produção, Bacharelado em Química, Licenciatura em Pedagogia, Tecnologia em Logística, Tecnologia em Recursos Humanos e Tecnologia em Gestão Ambiental. No período do Plano de Desenvolvimento Institucional anterior a Instituição não atuou em pós-graduação lato sensu. No ano de 2006 houve um curso de pós-graduação lato sensu de Gestão Ambiental, que foi coordenado pelo Prof. Dr. Nivaldo Baccan. De outro lado, A Instituição tem atuado também na extensão com diversas atividades e cursos, entre os quais já ofereceu cursos de Inglês, Espanhol, Preparatório Para o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Libras (Língua Brasileira de Sinais). Com a extensão a Faculdade de Paulínia pretende oferecer à comunidade interna e externa o aprimoramento de conhecimentos e estímulo à cultura e à criação cultural. A Instituição pretende atuar em todas as áreas do conhecimento humano. 10 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 2.PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI 2.1.Inserção regional A Faculdade de Paulínia é uma Instituição de ensino superior isolada com sede em Paulínia, jovem cidade paulista emancipada em 1964. Ocupando uma área de 139 Km2 possui divisa com os municípios de Campinas, Cosmópolis, Sumaré, Americana, Nova Odessa e Jaguariúna. Distando 18 Km de Campinas a cidade é servida por importantes rodovias estaduais entre elas a Anhanguera, a Dom Pedro e a Bandeirantes. Segundo dados do IBGE (2010) Paulínia conta com uma população de 82 mil habitantes, 25 estabelecimentos de saúde (2009), 20 escolas de educação préescolar, 36 escolas de ensino fundamental, 11 escolas de ensino médio e 2 Instituições de Educação Superior (2011). O número de alunos matriculados em 2009 na educação pré-escolar, fundamental e média é de 2.334, 13.040 e 3.195 alunos, respectivamente. O rendimento médio do pessoal assalariado é de R$ 6,2 salários mínimos (2009). O PIB da cidade advém predominantemente do setor de serviços e das atividades industriais. A região na qual se encontra a Faculdade de Paulínia possui um elevado potencial de crescimento populacional e econômico. Os índices da região expressos nas tabelas I e II sugerem que se faz oportuno maior oferta de recursos educacionais, haja vista o número de empresas, bancos, estabelecimentos comerciais instalados, além das necessidades da crescente população por melhor qualidade de vida e também o grande potencial para instalação de indústrias e empresas de diversos setores. Os benefícios dos cursos existentes e a serem propostos incidem e incidirão em diversas áreas de interesse da comunidade local. Afora a vocação básica de formação profissional, não podem ser desprezadas outras repercussões para a comunidade local e vizinha, dos cursos atuais e futuros oferecidos pela Faculdade de Paulínia. Como já referido, haverá reflexos positivos, em toda a vida local, incluindo o meio social, econômico e cultural. A região onde Paulínia se insere, é geradora de grande parte do Produto Interno Bruto nacional e do Estado de São Paulo. Vale acrescentar que Paulínia é uma cidade que compõe a RMC – Região Metropolitana de Campinas. A RMC é formada por vinte municípios (Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo ) e representa 1,47% do território do Estado, com uma área de 3.673 km2 e concentra 6,7% da população estadual. A economia é baseada na indústria de ponta e no tecnopolo 11 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP de pesquisas em informática e biotecnologia com a presença de centros de ensino, que fazem da região um importante centro paulista. A cidade de Paulínia, com uma população acima de 82.000 habitantes (IBGE, 2010), e crescimento populacional na ordem de 60% na última década, é parte do segundo polo regional da RMC, em função do desenvolvimento, qualidade e diversificação das atividades comerciais, industriais e de serviços. Estas atividades incluem a Refinaria do Planalto e o polo petroquímico de Paulínia. Nesta sub-região, circunvizinhos a Americana e Paulínia, os municípios mais industrializados, estão também Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Sumaré, Santa Bárbara d'Oeste e Monte Mor. Paulínia tem sido reconhecida por sua pujança e efetivo crescimento econômico e social. Esse crescimento é acompanhado pelo desenvolvimento social e cultural, possibilitados pela educação superior instalada no município e na região, que atende os egressos do ensino médio, que somente na cidade chegou a 3.610 matrículas (IBGE, 2012). Diante das características regionais, os cursos da Faculdade de Paulínia contribuem diretamente para o desenvolvimento da região com a formação de profissionais capacitados para o mercado de trabalho e norteados por uma ampla consciência humanística para o crescimento pessoal como cidadãos. Tabela I – Crescimento populacional das cidades no entorno de Paulínia (IBGE) Cidade 1995 2000 2006 2010 Americana 166.926 182.300 199.139 210.638 Arthur Nogueira 25.318 32.965 40.659 44.177 Campinas 898.463 968.160 1.041.509 1.080.113 Cosmópolis 38.718 44.250 51.475 58.827 Holambra 6.331 7.195 8.336 11.299 Hortolândia 113.081 151.697 188.978 192.692 Nova Odessa 37.516 41.987 46.229 51.242 Paulínia 42.712 51.163 62.624 82.146 Sumaré 164.590 196.099 224.677 241.311 Total da região 1.495.650 1.677.816 1.865.632 1.972.445 12 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Tabela II – Crescimento do PIB per capta, em reais, das cidades no entorno de Paulínia (IBGE) Cidade 2002 (R$) 2004 (R$) 2009 (R$) Americana 16.291,65 18.024,70 29.850,41 Arthur Nogueira 8.312,71 6.615,09 11.152,36 Campinas 10.773,78 14.262,06 29.731.98 Cosmópolis 9.555,04 8.734,88 13.562,05 Holanbra 19.289,34 24.817,35 49.322,89 Hortolândia 7.074,42 12.607,86 23.588,03 Nova Odessa 14.072,86 16.403,67 32.862,03 Paulínia 85.504,08 170.160,58 91.985,25 Sumaré 11.501,59 16.310,03 28.629,39 Média da região 20263,94 31992,91 34.520,48 Dentre os estabelecimentos industriais de Paulínia, destacam-se: Rhodia, Shell, Cargil, Du Pont do Brasil, Pena Branca, Asga Microeletrônica AS, Eucatex Mineral Ltda., Zeneca do Brasil Ltda. Hercules, Exxon, Arneg Refrigeração, REPLAN (Refinaria do Planalto de Petróleo). Paulínia dispõe aproximadamente de cerca de 700 estabelecimentos comerciais, dentre os quais se destacam: Cooperativas de Produtores de Cana do Estado de São Paulo, Asfalto Vitória Ltda., Distribuidora Brasileira de Asfalto Ltda., Ipiranga Asfaltos S.A., Cia. Ultragás S.A., Copagás S.A., Minasgás S.A., Onogás S.A., Petrogás - Distribuidora de Gás S.A., Supergasbrás Distribuidora de Gás Ltda., Norte Gás Butano S.A., Companhia Atlantic de Petróleo, Exxon Química, Shell Brasil S.A., Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, Companhia São Paulo Distribuição de Derivados de Petróleo, Esso Brasileira de Petróleo Ltda., Hudson Brasileira de Petróleo Ltda., Ipiranga Comercial Química S.A., Petrobrás Distribuidora S.A., Texaco do Brasil S.A., etc. 13 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A região de Campinas contribui com 20% da produção colhida no Estado. Com relação à laranja, contribui com 27%. Conta também com 36% da produção avícola de corte. No município de Paulínia, estão instaladas dezenas de propriedades agrícolas, dentre as quais se destacam: Agrícola Monte Carmelo S.A., Salsbury Laboratórios Ltda., Asgrow, Cacique Agrícola S.A. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, em 2014 a região no entorno de Paulínia conta com vinte e nove Instituições de Educação Superior, sendo quatro em Americana (uma delas centro universitário), dezoito em Campinas (duas universidades), duas em Hortolândia, uma em Nova Odessa, uma em Paulínia e três em Sumaré. 2.2.Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da Instituição Os seguintes princípios deverão nortear as práticas acadêmicas da Instituição. a) Foco em um ponto intermediário entre ensino e aprendizagem. Em uma educação focada na aprendizagem, o aluno é o construtor do seu próprio conhecimento e o professor um facilitador deste processo. Nesta abordagem, o aluno deve ser conduzido a aprender a aprender em vez de ser ensinado, assumindo um papel ativo e central dentro do processo educacional. Por outro lado, os paradigmas educacionais puramente focados na aprendizagem, considerados no seu extremo absoluto, levam o aprendiz a definir modelos e teorias próprias, desvinculadas da realidade da ciência já estabelecida. Ensino e aprendizagem não podem ser tratados de maneira isolada. O ensino, desvinculado das práticas de aprendizagem é voz no vazio e a aprendizagem sem o “norte” definido pelo ensino é um barco sem orientação em alto mar. Para maior efetividade, a construção do conhecimento deve ser vista como um processo dialético que se firma pela oposição contínua entre ensino e aprendizagem. b) Aprendizagem e ensino como processos cíclicos de desenvolvimento contínuo. O planejamento do ensino, aula após aula, ao longo de uma aula ou disciplina por disciplina, não precisa ser pensado somente da forma tradicional como uma sucessão de unidades elementares nas quais uma suposta unidade mais complexa deva ser precedida por todas as unidades que se supõe serem pré-requisitos. Não há necessidade de darmos uma aula de Física a uma criança para somente então permitir que ela aprenda a andar, tome contato com as leis da Física e consiga conviver adequadamente com elas (Ferreira et al., 2001, p. 401). Pode-se, por exemplo, partir-se do todo mais complexo em direção às partes constituintes seguindo uma abordagem top-down. O planejamento do ensino de uma disciplina pode assumir o objeto fundamental 14 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP de estudo da disciplina como único objeto de estudo e, aula a aula, estudá-lo várias vezes em diferentes níveis de abrangência e profundidade em um processo contínuo, teoricamente sem fim. Cabe a cada professor, planejar a jornada de investigação do objeto fundamental de estudo da sua disciplina de acordo com as suas convicções sobre as complexidades envolvidas, infraestrutura, material didático disponível etc.. De forma correlata a aprendizagem também pode se dar gradativamente de uma maneira cíclica e contínua. Orientado por um professor ou partindo do zero e estando motivado para o que vai fazer, um aprendiz pode construir o seu próprio conhecimento na medida em que investiga um certo fenômeno, propõe um modelo para explicálo, avalia este modelo e, baseado no resultado da sua avaliação decide reformulá-lo ou não, tudo isto ao estilo dos métodos de investigação científica. Este processo de construção do próprio conhecimento por um aprendiz leva-o a estabelecer uma postura crítica em relação às teorias estabelecidas, a percebêlas como explicações provisórias dadas pela ciência atual. c) Visão de cada disciplina como um todo que faz parte de um todo maior. Pressupõe-se que os fenômenos e objetos são partes de um todo maior e que se deve dar ênfase no todo ao invés das partes ou elementos inter-relacionados. Aqui o termo “parte” refere-se a uma ampla variedade de coisas tais como conceitos, fenômenos físicos, objetos, pessoas, artefatos sociais etc.. Cada parte afeta as propriedades de um sistema como um todo e depende de alguma outra parte do todo. Ou seja, um sistema ou fenômeno é considerado como um todo indivisível representando muito mais do que a simples soma de suas partes. Uma decorrência natural deste modo de pensar é que o desempenho de um sistema não pode ser julgado a partir da maneira como cada parte funciona isoladamente mas também e, sobretudo, em função da maneira como as partes combinam e se relacionam mutuamente. O tradicional método hipotéticodedutivo (observação, hipótese, predição dedutiva e avaliação) baseado nas relações de causa e efeito precisa ser revisto e aprimorado. Afinal, o todo tem implicação sobre a parte e a parte implica no todo; qualquer modificação da parte modifica o todo e as relações entre eles. Como parte de um todo, cada curso ou disciplina não pode ser compreendido sem as suas relações com a História, a Política, a Geografia, a Economia, a Psicologia, a Matemática, a Física, a Antropologia etc.. Aceitando esta abordagem e ciente das suas implicações, o docente deve se esforçar para estabelecer relações entre a sua disciplina e as outras áreas, motivando o aluno para a busca de conhecimentos nos mais variados campos. Por outro lado, cada curso ou disciplina tem implicações sobre este todo maior. Por exemplo, considerando que este todo maior seja a sociedade, cada disciplina de um curso deve abordar as suas repercussões sociais, éticas, legais, antropológicas etc.. d) Visão interdisciplinar do mundo. Decorre do princípio de que o todo tem influência sobre uma parte e de que esta parte influencia o todo, o fato de que as partes do todo são interdependentes. Cada disciplina é também uma parte do todo que é o curso do qual faz parte, somente podendo ser plenamente 15 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP entendida a partir do entendimento do todo e das outras disciplinas que formam este todo. e) Repercussões éticas, sociais e legais dos cursos discutidos ao longo de todo currículo e atividades do curso. Independentemente da disciplina, existem repercussões éticas, sociais e legais associadas a ela. Para apoiar o desenvolvimento destas habilidades, este princípio pedagógico estabelece que elas sejam exercitadas em todas as disciplinas dos currículos e em todas as outras atividades extracurriculares que um curso envolve. f) Reconhecimento da heterogeneidade do corpo discente. Alunos são diferentes e singulares, sendo o conhecimento destas diferenças individuais fundamental para uma aprendizagem mais satisfatória e para um crescimento da personalidade do aluno. Este princípio estabelece que os professores tratem os seus alunos como pessoas distintas nas suas individualidades e que procurem adequar, na medida do possível, os seus métodos didáticos a estas diferenças individuais. g) Incentivo à leitura, escrita e busca de informações relevantes para a sua área de formação. Todo professor deve, na sala de aula ou em qualquer outra atividade que desenvolve, incentivar os alunos à leitura, à escrita e a procurar informações técnico-científicas. h) Grupos e interatividade. O desenvolvimento de atividades em grupo e o estabelecimento de alto grau de interatividade entre alunos, entre aluno e professor e entre professores deve ser buscado sempre que possível. A interatividade deve permear as estratégias educacionais de cada disciplina. i) O contexto social como fonte de suporte intelectual, afetivo e de problemas. O contexto social do aluno pode ser utilizado como fonte de suporte intelectual e afetivo ou mesmo de problemas contextuais para serem resolvidos (Freire, 1975). O aluno pode aprender com a comunidade bem como auxiliar a comunidade a identificar problemas, resolvê-los e apresentar a solução para a comunidade. Neste sentido, este princípio pedagógico estabelece que os professores analisem e relacionem o universo de conhecimentos, experiências e vivência do aluno com as atividades acadêmicas, formulando questões que envolvam a sua comunidade, respeitando a sua realidade intelectual e social. j) Respeito à diversidade e aos direitos humanos. As ações da Instituição, de caráter formal ou prático, devem ser realizadas no propósito de promover e resguardar a diversidade e os direitos humanos. O desenvolvimento saudável de um ambiente acadêmico, no qual deve prevalecer a construção do conhecimento, somente se realiza com a compreensão das diferenças entre pares e o exercício das garantias da pessoa humana. Assim, considerando as peculiaridades das diversas formações profissionais e os perfis do egresso pretendido, os cursos devem contemplar conteúdos que abordem a igualdade étnico-racial, a cultura afro-brasileira, bem como a defesa e a promoção dos 16 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP direitos humanos. Nesse sentido, a Instituição poderá promover eventos que abordem tanto a defesa da igualdade quanto dos direitos humanos. k) Promoção da educação ambiental. Planejamento e realização de ações pedagógicas e junto à comunidade que promovam a divulgação do respeito ao meio ambiental em todas as suas dimensões. As ações devem incluir, respeitadas as peculiaridades de cada curso e o perfil de egressos pretendido, disciplinas que contemplem conteúdos que tratem de maneira mais abrangente possível da questão do meio ambiente, que inclua aspectos culturais e artísticos. 2.3.Organização didático-pedagógica Os projetos pedagógicos dos cursos da Instituição devem ser desenvolvidos de forma coletiva e deverão conter definições claras acerca dos objetivos do curso, do perfil dos egressos, das competências e habilidades a serem desenvolvidas, dos princípios metodológicos que embasam a proposta e sua implementação, diretrizes para avaliação, conteúdos e indicação expressa dos componentes curriculares. 2.3.1.Perfil do egresso Considerando a missão da Instituição associada ao desenvolvimento de educação superior regional e os princípios filosóficos e teórico-metodológicos, definidos no capítulo respectivo, são propostos os seguintes critérios ou elementos para definição do perfil dos egressos dos cursos: a) Perspectiva holística dos fenômenos; b) Visão interdisciplinar do mundo; c) Conhecimento das questões econômicas e sociais; d) Conhecimento técnico-científico em consonância estabelecem as diretrizes curriculares de cada curso; e) Consciência ética; f) Consciência social; com o que g) Capacidade analítica, visão crítica e competência para adquirir novos conhecimentos; h) Capacidade de comunicação oral e escrita; i) Habilidade para desenvolver trabalho em equipe e tomar decisões. 17 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 2.3.2.Seleção dos conteúdos Para seleção de conteúdos para os cursos recomenda-se a adoção dos seguintes critérios: a) Os conteúdos dos cursos de graduação devem estar de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas de cada curso; b) Os conteúdos dos cursos de tecnologia devem estar de acordo com as Diretrizes Curriculares gerais aplicadas aos cursos de tecnologia e devem satisfazer as competências e habilidades necessárias para o exercício da profissão nos postos de trabalho alvo do curso; c) Os conteúdos selecionados devem abordar os problemas do mundo contemporâneo, em particular os problemas nacionais e regionais; d) Os conteúdos devem contemplar as diversas correntes do pensamento científico. e) Os cursos de formação de professores devem observar as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. f) Todos os cursos, em especial os de formação de professores, devem considerar em seus projetos as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. g) tratamento curricular específico ou político, conforme for o caso, da educação ambiental, nos termos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. 2.3.3.Princípios metodológicos Atividades de ensino e aprendizagem Os princípios definidos no capítulo respectivo deverão ser utilizados como fundamento no planejamento, execução e avaliação de todas as atividades de ensino e aprendizagem dos cursos da Faculdade de Paulínia. Por atividade de ensino e aprendizagem nós queremos referenciar toda e qualquer ação educacional relativa aos cursos incluindo, aulas, atividades práticas nos laboratórios, trabalhos de iniciação científica, semanas de atividades especiais, projetos interdisciplinares, trabalhos de diplomação e atividades extracurriculares. A incorporação de muitos dos princípios descritos é um processo lento e gradual, que implica mudanças na cultura institucional e na atitude de professores, alunos e corpo técnico-administrativo. O conhecimento de tais 18 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP princípios por todos os participantes será necessário, mas não será uma condição suficiente para a mudança. Sabemos que estamos em algum ponto dessa caminhada, rumo a este processo de transformação cultural de práticas de ensino e aprendizagem. Mas, cada vez mais será necessária uma atitude próativa e interessada por parte, principalmente, de professores e alunos, mas, também, por parte da administração e do grupo de suporte técnico, cada um atuando no âmbito de sua competência. Desenvolvimento da Atitude Científica É inegável a importância do desenvolvimento de uma atitude científica nos (pelos) discentes mesmo que as suas futuras especialidades profissionais nada tenham a ver com a pesquisa enquanto atividade profissional. O interesse em descobrir, saber o porquê, questionar e criar os seus próprios modelos para os fenômenos e para o mundo é essencial para o desenvolvimento e liberdade intelectual do aluno e é, talvez, o único recurso que ele terá para compreender, transformar e ser transformado por um mundo em rápida evolução. Normalmente, as instituições de ensino superior que contam com programas de pós-graduação stricto sensu dispõem de um ambiente que, de uma forma deliberada ou não, tem o potencial de motivar os alunos a desenvolverem qualidades como a curiosidade, objetividade, precisão, dúvida, análise crítica e outras que são características da atitude científica. A Faculdade de Paulínia planeja o desenvolvimento de programas de pós-graduação stricto sensu e vem se estruturando para isto. No entanto, entendemos que o desenvolvimento da atitude científica nos (pelos) alunos não precisa necessariamente vir a reboque das atividades de pesquisa vinculadas aos futuros programas de pós-graduação da Faculdade de Paulínia. Tampouco entendemos que estes futuros programas possam por si só serem responsáveis por este tão nobre e difícil objetivo. Propõe-se, desde já, ações que deliberadamente atuem na consecução deste objetivo. Gradativamente estas ações estão sendo implementadas: algumas mais rapidamente; outras, no entanto, por dependerem também de um deslocamento da própria atitude do docente em aula e do restante dos membros da Faculdade, seguem obviamente um ritmo de implementação mais lento. Pretende-se atingir o objetivo de desenvolver a atitude científica no corpo discente de variadas maneiras resumidas nos tópicos abaixo: a) Emprego gradativo e em nível cada vez maior da problematização e da resolução de problemas como paradigma educacional; b) Uso do método de projetos (Bordenave e Pereira, 1996) através dos projetos interdisciplinares e projetos integradores presentes nas estruturas curriculares; c) Atuação nas atividades de Trabalho de Diplomação; 19 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP d) Deslocamento do tradicional foco no “ensino” para algum ponto intermediário entre as práticas pedagógicas de ensino e aquelas relativas à aprendizagem como um princípio norteador das atividades acadêmicas, conforme descrito de forma mais extensa capítulo 2. e) Entendimento da aprendizagem como um processo cíclico de desenvolvimento contínuo que leva o aprendiz a construir o seu próprio conhecimento na medida em que investiga um certo fenômeno, propõe um modelo para explicá-lo, avalia este modelo e, baseado no resultado da sua avaliação decide reformulá-lo ou não. f) Entendimento do ensino como um processo cíclico de desenvolvimento contínuo que leva o professor a planejar o estudo e reestudo contínuo do objeto fundamental de sua disciplina ao mesmo tempo em que a teoria vai sendo construída e reconstruída. g) Desenvolvimento de atividades práticas nos laboratórios segundo o paradigma construtivista; h) Motivação à iniciação científica. Emprego da problematização como paradigma educacional Bordenave e Pereira (1996) argumentam que três variáveis desempenham papel fundamental no desenvolvimento da atitude científica do corpo discente: a) As diferenças individuais em criatividade; b) A orientação da pessoa para a resolução de problemas; c) A importância dos métodos de ensino-aprendizagem no estímulo da criatividade na solução de problemas. Como educadores, podemos atuar sobre a terceira variável e, com isto, indiretamente, atingir as duas primeiras variáveis. Na educação instrucionista, tradicional, os docentes ditam aulas, imprimem longas exposições e “roubam” do aluno o direito de solucionar problemas. A serviço da “fábrica de educar” os conhecimentos são impostos entre quatro paredes. Poucos alunos sobrevivem a este massacre intelectual e continuam a defender as suas próprias ideias para resolver um certo problema. Sob a escravização do sistema educacional de paradigma instrucionista estes alunos não desenvolverão o seu potencial e jamais serão destacados pelas suas qualidades, uma vez que os instrumentos de avaliação subjacentes ao sistema são impróprios para medi-los. Por outro lado, a problematização e o estímulo à resolução de problemas valorizam o pensamento criador, encorajam a experimentação e a manipulação dos elementos envolvidos no fenômeno em estudo, desenvolvem o “pensamento crítico” e encorajam a aquisição de conhecimentos em diversos campos. Para Papert (1980) a educação efetiva tem lugar quando o aluno é 20 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP motivado a (1) expressar a sua própria solução de um problema criando um modelo que descreve esta solução, (2) executar ou experimentar o seu modelo de solução e (3) avaliar os resultados ou consequências do seu modelo criando oportunidades para confirmar as suas suposições ou modificar a sua solução do problema. Isto é, a aprendizagem assume um papel tão importante quanto o ensino e abre caminho para um tipo de educação socialmente mais útil para o mundo moderno: a aprendizagem do processo de aprender, uma abertura contínua para a experiência e para a incorporação em nós mesmos do processo de mudança em um mundo em rápida transformação. Propõe-se a introdução gradativa da problematização e resolução de problemas como paradigma educacional subjacente a cada ação do docente, sejam nas aulas, nos laboratórios ou demais atividades acadêmicas. É certo que algumas disciplinas parecem mais apropriadas a este paradigma do que outras, dispondo até mesmo de bibliografia de apoio afinada com este propósito. Por exemplo, em muitas instituições a disciplina “Algoritmos e Programação de Computadores” do curso de Ciência da Computação introduz naturalmente o conceito de algoritmo como uma atividade de resolver problemas. Em outras disciplinas, no entanto, o docente necessitará trabalhar mais este objetivo e deverá continuamente aprimorar as suas estratégias. Mas, é fato que até mesmo uma apresentação oral pode servir a este fim se for concebida como apresentação de perguntas e desafios e não só como apresentação de fatos conhecidos e formalizados. O método do projeto O método dos projetos é um dos métodos mais completos de educação sistemática (Bordenave e Pereira, 1996). Projetos se caracterizam pela definição de um problema ou tema e englobam atividades de: (1) estudo e busca dos métodos, técnicas e conhecimentos diversos para a solução do problema; (2) tentativa de solução do problema e (3) avaliação da solução encontrada em relação aos objetivos inicialmente intencionados. O emprego do método dos projetos contribui para diminuir a artificialidade da escola aproximando-a dos problemas que os profissionais precisam tratar na prática das profissões. Projetos têm uma finalidade real e isto é um catalisador de motivação aos alunos possibilitando uma aprendizagem real, efetiva, afetiva, ativa, interessante e atrativa. Ao seguirem o princípio da ação organizada e planejada para alcançar um objetivo, os projetos não impõem aos alunos lições cuja utilidade eles têm dificuldade ou são incapazes de perceber. Os projetos colocam o aluno como um aprendiz ativo no centro do processo educacional deslocando-o da mera condição de espectador passivo dos conhecimentos que lhe são comunicados. Além disso, eles estimulam o aluno a planejar, executar e administrar os próprios recursos, habituando-o ao esforço e perseverança ao mesmo tempo em que lhes conferem segurança e confiança para lidar com problemas reais. 21 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O mundo é interdisciplinar e o mercado atual procura profissionais com formação multidisciplinar, profissionais capazes de tratarem os sistemas como um todo indivisível e reconhecerem que toda parte depende e ao mesmo tempo influencia outras partes. Os projetos, neste sentido, atuam como fator de integração dos diversos campos de conhecimento fragmentados nas variadas disciplinas que constituem a grade curricular. Projetos interdisciplinares devem envolver sempre temas práticos que necessariamente estabelecem relações com o contexto social no qual se insere a Faculdade de Paulínia e devem ser desenvolvidos, preferencialmente, em grupo. Como resultado final das atividades dos projetos interdisciplinares espera-se um relatório final sintetizando as experiências propiciadas pelo projeto, destacandose a definição do problema, os objetivos a atingir, a metodologia utilizada na solução, a avaliação da solução encontrada frente ao problema e aos objetivos intencionados e as conclusões gerais possíveis de serem inferidas a partir do desenvolvimento do projeto. Trabalho de Diplomação O trabalho de diplomação, nos cursos que o exigirem, deve ser o resultado de pesquisa. Evidentemente não tem a pretensão das pesquisas conduzidas em nas mesmas dimensões de um mestrado ou de um doutorado, mas objetiva o exame de questões ao estilo de uma investigação científica. Engloba, assim, um conjunto de atividades para resolver um certo problema, o qual lhe confere “motivação”. Normalmente possui natureza interdisciplinar, mas é livre, não se prendendo previamente a nenhum conjunto de disciplinas, podendo de todas as disciplinas prescindir. Em conformidade à tradição dos projetos de pesquisa, os trabalhos de diplomação são orientados por um professor, com o qual o aluno deve estabelecer e desenvolver um tema. Um terceiro participante, o coordenador dos trabalhos de diplomação, é responsável pela articulação dos assuntos envolvendo as partes. Como resultado final das atividades do trabalho de diplomação espera-se: a) uma monografia sintetizando as experiências propiciadas pelo trabalho, destacando-se a definição do problema, os objetivos a atingir, a metodologia utilizada na solução do problema, a avaliação da solução encontrada frente ao problema e aos objetivos intencionados e as conclusões gerais possíveis de serem inferidas a partir do desenvolvimento do tema proposto. b) uma apresentação e defesa do trabalho desenvolvido frente a uma banca composta pelo professor orientador e por, pelo menos, mais dois membros com qualificação na área do trabalho, designados pelo coordenador, ouvido o orientador. Atividades nos Laboratórios 22 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O planejamento das atividades de laboratório deverá entre outras coisas, ser focado (1) em algum ponto intermediário entre as práticas pedagógicas de aprendizagem e de ensino (2) na aprendizagem e no ensino como um processos cíclicos contínuos de desenvolvimento do conhecimento. O professor deverá atuar como um provocador, na medida em que expõe os aprendizes a uma situação de resolução de problemas, e um orientador na medida em que guia os aprendizes para a solução sem, contudo, ensiná-los puramente. Por exemplo, nas práticas de laboratório da disciplina “Algoritmos e Programação de Computadores” do curso de Ciência da Computação o desenvolvimento da habilidade de criar algoritmos tem sido auxiliada com o emprego desta abordagem. O aprendiz, “desafiado” a resolver um problema, usa o computador e um ambiente de programação para expressar a solução do problema, executa a solução por meio do computador e avalia os resultados ao estilo construtivista de aprendizagem (Papert, 1986). Baseado nos resultados obtidos, o aprendiz questiona o seu próprio conhecimento sobre algoritmos e sobre o domínio do problema e, possivelmente, reformula a sua solução. O professor atua como um facilitador ao discutir com o aprendiz possíveis formas de resolver o problema e um provocador na medida em que propõe o problema, avalia o algoritmo desenvolvido pelo aprendiz e, possivelmente, resolve desafiar o aprendiz com novas maneiras de resolver o problema (novos algoritmos) e com novos problemas que surgem como decorrência da solução apresentada. 2.3.4.Processo de Avaliação Em contraposição à frequente atitude passiva do discente diante das aulas, o processo de avaliação proposto, deve ser uma resposta à necessidade de se estabelecer um espaço no qual o aluno se coloca de maneira ativa em relação às disciplinas ministradas a partir da reflexão, do exercício, da expressão e da avaliação crítica dos conteúdos estudados. Este processo de avaliação, abreviadamente PAAD, Programa de Atividades e de Avaliação Discente, é a tradução da política da Instituição relativa ao exercício dos conteúdos ministrados e à avaliação discente. O PAAD propõe a realização contínua de atividades e avaliações no decorrer dos tópicos que são tratados pelas disciplinas e envolve: Atividades sobre os conteúdos específicos das disciplinas; Avaliações sobre os conteúdos específicos das disciplinas; Atividades e avaliações envolvendo conteúdos de formação geral (sociodiversidade: multiculturalismo e inclusão; exclusão de minorias; biodiversidade; ecologia; novos mapas sócio e geopolíticos; globalização; arte e 23 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP filosofia; políticas públicas: educação, habitação, saúde e segurança; redes sociais e responsabilidade: setor público, privado, terceiro setor; relações interpessoais etc.). As atividades do programa de avaliação devem requerer raciocínio para que o aluno consiga resolvê-las e não a memorização e a repetição pura de procedimentos e cálculos para atingir um resultado. Assim, atividades e avaliações devem valorizar prioritariamente: a) Aspectos de contribuição pessoal; b)Soluções criativas e ao mesmo tempo calcadas no referencial teórico discutido; c) A análise crítica do aluno em considerar e justificar uma certa escolha em detrimento de outras; d) A capacidade do aluno encontrar desvantagens e limites na sua solução; e) A capacidade do aluno reconhecer o impacto de uma solução na sociedade e da sociedade na solução. 2.3.5.Atividades de prática profissional, complementares e de estágios As atividades complementares, de prática profissional e de estágios supervisionados devem ser previstas conforme a necessidade de cada curso, observado o que possivelmente dispõem as Diretrizes Curriculares de cada curso. Os critérios de funcionamento das atividades e dos estágios devem ser aprovadas pelos órgãos institucionais. 2.3.6.Flexibilidade dos componentes curriculares A flexibilidade curricular permite a atualização contínua das atividades acadêmicas, de maneira a refletir as alterações que ocorrem cada vez mais rapidamente no cenário regional, nacional e no mundo. Em parecer de 1997, sobre a elaboração de diretrizes curriculares, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação ressalta que a orientação estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no que tange ao ensino em geral e ao ensino superior em especial, aponta no sentido de assegurar maior flexibilidade na organização de cursos e carreiras, atendendo à crescente heterogeneidade tanto da formação prévia como das expectativas e dos interesses dos alunos (CNE/CES, 1997). 24 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A flexibilidade curricular pode ser atingida por uma infinidade de maneiras. No momento esta Instituição estimula a proposição de: a) Disciplinas, projetos e atividades, envolvendo possivelmente casos reais, no qual o aluno tem a liberdade de escolher um tema, definir objetivos e metodologia para a sua consecução; b) Disciplinas optativas; c) Estrutura curricular com módulos opcionais; 2.3.7.Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos Nos termos do Regimento da Instituição, os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos. Ademais, em conformidade com parecer do Conselho Nacional de Educação que encoraja o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada (CNE/CES, 2001). 2.3.8.Incorporação dos avanços tecnológicos Os avanços tecnológicos são gradativamente incorporados aos cursos da instituição. As alterações dos programas de disciplinas, motivadas por avanços tecnológicos, têm sido discutidas e, até o momento, têm sido atendidas na sua grande maioria. Como exemplos de medidas derivadas desta política, podemos citar a atualização e aumento anual de cerca de 15% dos computadores e equipamentos audiovisuais. 2.4.Políticas de Ensino São políticas de ensino da instituição: a) O desenvolvimento de educação de qualidade; b) A promoção de formas alternativas de educação nos cursos de forma a diminuir custos e, com isto, oferecer educação superior a classes menos favorecidas; 25 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP c) A melhoria da qualidade da gestão da educação; d) A melhoria da ação institucional de interação com o seu entorno no sentido de conhecer as necessidades regionais e, com isto, formar profissionais conscientes da problemática regional; e) A implantação de novos projetos pedagógicos de cursos consistentes com o Projeto Pedagógico Institucional; f) A consolidação de projetos pedagógicos dos cursos implantados tendo em vista o Projeto Pedagógico Institucional. 2.5.Políticas de Extensão e de Pesquisa Na Instituição a extensão é pensada como uma ação primária de prospecção das necessidades da comunidade e de estabelecimento de resultados para suprir tais necessidades. Diferentemente da visão de associar a extensão como uma atividade periférica, restrita a estágios e atividades comunitárias, a extensão é vista de acordo com a sua essência: a da transferência de conhecimento e tecnologia da instituição de ensino superior para a sociedade. Beneficiando-se do conhecimento sobre a comunidade, permanentemente inferido por meio das atividades de extensão, a pesquisa e o ensino se alinham de maneira mais efetiva para a promoção da comunidade: a pesquisa, identificando problemas fundamentais e propondo soluções para os mesmos; o ensino, capacitando alunos e professores de maneira que se tornem mais preparados para o diagnóstico e para a solução dos problemas da comunidade. A extensão poderá cumprir ainda um papel estratégico na captação de recursos para a sua própria realimentação e para alimentação das atividades de pesquisa. A Instituição está inserida em uma região que abriga uma grande diversidade de empresas e profissionais capazes de pagar por atividades de extensão. A proximidade com Jundiaí e São Paulo cria oportunidades para a extensão e para a pesquisa aplicada pagas. De forma resumida, é política de extensão e pesquisa da instituição: a) Desenvolver a extensão como uma ação primária a partir da qual a pesquisa e o ensino se aliem; b) Fortalecer a educação de graduação por meio de atividades de iniciação científica associadas a projetos de extensão e pesquisa; c) Potencializar as atividades de pesquisa por meio da criação de programas de pós-graduação e vice-versa. 2.6.Políticas de Gestão 26 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A Faculdade de Paulínia tem como objetivo principal para o planejamento e gestão institucional o equilíbrio na relação entre projeto acadêmico, acadêmicoadministrativo e administrativo propriamente dito, visando propiciar a máxima articulação entre administrativo e acadêmico de forma sistemática e continua. A Faculdade busca continuamente adaptar e redefinir o processo administrativo, ajustando-o aos meios disponíveis, aos recursos materiais, pessoais, estrutura organizacional, fluxos de comunicações e outros, de maneira a possibilitar a realização plena dos objetivos estabelecidos pela política de ensino, extensão e pesquisa. O movimento institucional exige uma melhor definição do processo administrativo, que com o considerável crescimento da instituição e no atendimento de suas novas demandas, obriga a respostas imediatas inclusive à redefinição de suas práticas e formas organizacionais e administrativas. A atual complexidade da organização implica em articulações e processos novos que visem sempre a harmonização e o diálogo entre a política acadêmica e a política administrativa. Cientes que a estrutura existente pode ser um fator inibidor da integração entre as partes, o processo de uma nova política administrativa passa a ser fundamental, uma vez que a arquitetura organizacional deve ser uma solução ao modelo de gestão que se pretende instituir, capaz de atender aos desafios propostos pela expansão da organização. A Faculdade é também uma organização burocrática, com todos os benefícios e vícios daí decorrentes. Pela burocracia passam as decisões e todas as atividades administrativas. A hierarquia está bem definida em diferentes níveis, tanto deliberativa quanto executiva, nas relações formais de autoridade, órgãos decisórios, canais de comunicação, normas, regulamentos para a exigência de tarefas, que propiciam legitimidade e reconhecimento aos procedimentos e atos executivos. A administração orienta-se em disponibilizar meios que permitam operar a política acadêmica, com a aplicação das normas das práticas acadêmicoadministrativas e também do Regimento da Instituição. É política da Instituição o desenvolvimento de medidas que possam contribuir para a convergência e equilíbrio das visões acadêmicas e administrativas de forma a caminharem lado a lado, empenhadas em alcançar os mesmos fins. 2.7.Responsabilidade social da instituição 27 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O principal componente de responsabilidade social desta Instituição é o desenvolvimento educacional, a qualificação para o trabalho, o preparo para o exercício da cidadania e a sensibilização do corpo discente aos problemas sociais e ambientais do mundo moderno, bem como a evolução profissional dos corpos docente e técnico administrativo. Em relação ao corpo social da Instituição ressalta-se: a) A política de concessão a alunos de bolsas que permitem diminuir a evasão por motivos econômicos, constituindo um fator de inclusão social; b) A política de concessão de bolsas a colaboradores e parentes de colaboradores e professores; c) A concessão de bolsas de trabalho e de monitoria para alunos; d) A realização de atividades voltadas à reflexão e discussão de temas relacionados ao meio ambiente, cidadania, ética, moral, violência urbana, sociodiversidade e outros assuntos; e) Os convênios com instituições da região tendo como contra-partida da Instituição o oferecimento de descontos em mensalidades; f) A política de concessão de benefícios a colaboradores e professores. Em consonância com a missão da Instituição, pretende-se a definição de políticas que possibilitem uma interlocução maior com outras organizações regionais (Empresas, ONGs, Igrejas, Organizações de bairros etc.) afim de contribuir, cada vez mais, para a solução de problemas da comunidade. Destaque-se no âmbito da responsabilidade social da Faculdade de Paulínia o serviço gratuito de atendimento jurídico ofertado à população carente do município. Este serviço é oferecido pelos alunos do curso de Direito, sob orientação de professor do curso e visa atender demandas judiciais, além de orientação jurídica, da população que não tem recursos financeiros para contratar um advogado. No que se refere à realização de atividades voltadas à reflexão a Instituição pretende iniciar o Projeto Cinema, com a finalidade de promover a discussão de temas que provoquem na comunidade a reflexão sobre o cotidiano. A reflexão terá como ponto de partida a exibição de produções cinematográficas dos mais variados gêneros, seguida de debate e manifestação da audiência. 28 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 3.CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS 3.1.Explicações preliminares Este capítulo do Plano de Desenvolvimento Institucional apresenta a situação atual dos cursos em andamento na Instituição e dos cursos que se pretende oferecer no período de vigência do Plano. Para facilidade de compreensão são apresentadas tabelas com as principais informações dos cursos e das atividades planejadas para o período. Atualmente estão em funcionamento somente os cursos noturnos. 3.2. Cursos de graduação CURSOS ATUAIS NA SEDE CURSO MODALIDADE VAGAS TURNO Administração (bacharelado) presencial 100 Noturno Ciências Contábeis presencial (bacharelado) 100 Noturno Comércio (tecnologia) 50 Noturno 100 Noturno 50 Noturno Gestão ambiental presencial (tecnologia) 50/50 Matutino/Noturno Gestão financeira presencial (tecnologia) 50 Noturno Direito exterior presencial presencial (bacharelado) Engenharia produção (bacharelado) de presencial 29 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Gestão de Recursos presencial Humanos (tecnologia) 50 Noturno Logística presencial 100 Noturno Pedagogia (licenciatura) presencial 50/50 Matutino/Noturno Química Presencial 50 Noturno presencial 100 Noturno (tecnologia) (bacharelado) Secretariado (tecnologia) CURSOS A SEREM IMPLANTADOS NA SEDE CURSO MODALIDADE VAGAS TURNO ANO Engenharia civil presencial (bacharelado) 50 Noturno Até 2014 Petróleo e gás presencial 60 Noturno Até 2012 Análise e presencial desenvolvimento de sistemas 60 Noturno Até 2016 Segurança no presencial trabalho (tecnologia) 60 Noturno Até 2016 Gestão qualidade (tecnologia) da presencial 60 Noturno Até 2016 presencial 60 Noturno Até 2016 (tecnologia) (tecnologia) Engenharia elétrica (bacharelado) 30 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Engenharia mecânica presencial 60 Noturno Até 2014 presencial 60 Noturno Até 2016 Presencial 60 Noturno Até 2016 Presencial 60 Noturno Até 2016 (bacharelado) Engenharia mecatrônica (bacharelado) Psicologia (bacharelado) Letras Outros cursos poderão ser implantados de acordo com as necessidades e vocação da região e mediante procedimentos de autorização no Ministério da Educação. 3.3. Cursos de pós-graduação CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO OFERECIDOS NO PERÍODO ANTERIOR CURSO MODALIDADE TURNO ANO Gestão Ambiental (lato sensu) presencial 2006 Noturno CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO A SEREM OFERECIDOS CURSO MODALIDADE ANO Logística Presencial 2012/2016 Recursos Humanos Presencial 2012/2016 Gestão Empresarial Presencial 2012/2016 Gestão Ambiental Presencial 2012/2016 Gestão Educacional Presencial 2012/2016 31 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Psicopedagogia na Educação Presencial 2012/2016 Gestão e avaliação de políticas públicas Presencial 2012/2016 Estratégias empresariais Presencial 2012/2016 Gestão estratégica de pessoas Presencial 2012/2016 Direito Público Presencial 2012/2016 Outros cursos de pós-graduação poderão ser implantados de acordo com as necessidades e vocação da região. 3.4. Cursos de extensão ALGUNS CURSOS DE EXTENSÃO OFERECIDOS NO PERÍODO CURSO MODALIDADE ANO Vivência em leitura e interpretação de textos Presencial 2008 Introdução ao ENADE Presencial 2008 Preparatório OAB Presencial 2010 Química para gestores ambientais Presencial 2011 Introdução ao ENADE Presencial 2011 Libras Presencial 2010 e 2011 CURSOS DE EXTENSÃO A SEREM OFERECIDOS CURSO MODALIDADE ANO Presencial 2012/2016 Medicina legal 32 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Preparatório OAB Presencial 2012/2016 Libras Presencial 2012/2016 Presencial 2014/2016 Validação de métodos analíticos Presencial 2014/2016 Rotinas trabalhistas Presencial 2014/2016 Educação continuada em cleantech para o crescimento verde Presencial 2014/2016 Monitoramento atmosféricos de poluentes Outros cursos de extensão poderão ser oferecidos de acordo com a demanda das comunidades interna e externa da Instituição. 3.5.Atividades de extensão e pesquisa ATIVIDADES DE EXTENSÃO E PESQUISA ATIVIDADE PÚBLICO OBJETIVOS Revista eletrônica Comunidade interna e externa Projeto Cinema Alunos comunidade externa ANO Fomentar a pesquisa e a 2012/2016 discussão científica e Promover a discussão e a 2012/2016 reflexão sobre temas do cotidiano Fórum de ensino e Comunidade aprendizagem interna e externa Incentivar a reflexão 2015 sobre a educação Plantão Dúvidas de Alunos Auxiliar os alunos na 2012/2016 superação de dificuldades, principalmente, em língua portuguesa e matemática. Feira de Comunidade Fomentar atividades 33 e práticas, 2012/2016 pesquisas Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP empreendedorismo interna e externa voltadas às diversas áreas dos cursos da IES Ciclo de palestras Promover a reflexão 2014/2016 sobre os diversos temas dos cursos da IES Comunidade interna e externa Outras atividades de extensão e pesquisa poderão ser implementadas em razão da demanda ou das necessidades da comunidade. 34 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 4. PERFIL DO CORPO DOCENTE A Instituição tinha em seu quadro docente em 2011, 30% de professores doutores, 35% de professores mestres e 35% de professores especialistas. Para o novo período de vigência do PDI pretende-se manter esta proporção, que se mostra mais do que adequada para o perfil e o tamanho da Instituição. Com relação à quantidade de professores e o respectivo regime de trabalho, pretende a Instituição ampliar o quadro docente proporcionalmente às necessidades de novos cursos, de maneira a priorizar condições de trabalho de professores com maior tempo de dedicação. 4.1.Requisitos de titulação A Faculdade possui Plano de Carreira estruturado de maneira a regular as funções do professor, as modalidades de contratação, os direitos, os deveres, a carreira docente propriamente dita, as condições para admissão, progressão, avaliação e desligamento do quadro de docentes. Segundo o quadro a carreira docente da Faculdade é constituída por doze categorias funcionais, a saber: assistente Especialista; Assistente Especialista Pleno; Assistente Especialista/Mestrando; Assistente Especialista/Mestrando Pleno; Assistente Especialista/Doutorando; Assistente Especialista/Doutorando Pleno; Adjunto Mestre; Adjunto Mestre Pleno; Adjunto Mestre/Doutorando; Adjunto Mestre/Doutorando Pleno; Titular Doutor; Titular Doutor Pleno. São requisitos mínimos para ingresso na categoria de Professor Assistente Especialista ser portador de diploma registrado de curso superior com habilitação na área de conhecimento pretendida; ser portador de certificado de curso de especialização obtido nos termos da legislação vigente. São requisitos mínimos para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Assistente Especialista Pleno a experiência de pelo menos cinco anos no magistério superior ou a experiência profissional fora do magistério superior de, no mínimo, dez anos na área de conhecimento pretendida ou a experiência de magistério no ensino fundamental e médio de, no mínimo, dez anos. São requisitos mínimos para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Assistente Especialista/Mestrando ser portador de diploma registrado de curso superior com habilitação na área de conhecimento pretendida; ter concluído 100% dos créditos de mestrado acadêmico ou mestrado profissional, conforme o caso, na área de conhecimento pretendida. É requisito mínimo para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Assistente Especialista/Mestrando Pleno a experiência de pelo menos cinco 35 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP anos no magistério superior ou a experiência profissional fora do magistério superior de, no mínimo, dez anos na área de conhecimento pretendida ou a experiência de magistério no ensino fundamental e médio de, no mínimo, dez anos. São requisitos mínimos para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Assistente Especialista/Doutorando ser portador de diploma registrado de curso superior com habilitação na área de conhecimento pretendida; ter concluído 100% dos créditos de doutorado na área de conhecimento pretendida. É requisito mínimo para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Assistente Especialista/Doutorando Pleno a experiência de pelo menos cinco anos no magistério superior ou a experiência profissional fora do magistério superior de, no mínimo, dez anos na área de conhecimento pretendida ou a experiência de magistério no ensino fundamental e médio de, no mínimo, dez anos. São requisitos mínimos para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Adjunto Mestre ser portador de diploma registrado de curso superior com habilitação na área de conhecimento pretendida; possuir o título de Mestre na área de conhecimento pretendida, obtido em programas de stricto sensu reconhecidos conforme dispõe a legislação vigente ou título obtido fora do país revalidado no Brasil. É requisito mínimo para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Adjunto Mestre Pleno a experiência de pelo menos cinco anos no magistério superior ou experiência profissional fora do magistério superior de, no mínimo, dez anos na área de conhecimento pretendida ou experiência de magistério no ensino fundamental e médio de, no mínimo, dez anos. O acesso à categoria de professor Adjunto Mestre e de Adjunto Mestre Pleno se dará mediante concurso, cujas vagas são definidas em edital baixado pelo Diretor, ouvida a Mantenedora da Faculdade. São requisitos mínimos para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Adjunto Mestre/Doutorando ser portador de diploma registrado de curso superior com habilitação na área de conhecimento pretendida; possuir o título de Mestre na área de conhecimento pretendida, obtido em programas de stricto sensu reconhecidos conforme dispõe a legislação vigente ou título obtido fora do país revalidado no Brasil; ter concluído 100% dos créditos de doutorado na área de conhecimento pretendida. É requisito mínimo para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Adjunto Mestre/Doutorando Pleno a experiência de pelo menos oito anos no magistério superior ou experiência profissional fora do magistério superior de, no mínimo, dez anos na área de conhecimento pretendida ou experiência de magistério no ensino fundamental e médio de, no mínimo, dez anos. 36 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O acesso à categoria de professor Adjunto Mestre/Doutorando e de Adjunto Mestre/Doutorando Pleno se dará mediante concurso, cujas vagas são definidas em edital baixado pelo Diretor, ouvida a Mantenedora da Faculdade. São requisitos mínimos para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Titular Doutor ser portador de diploma registrado de curso superior com habilitação na área de conhecimento pretendida; possuir o título de Doutor na área de conhecimento pretendida, obtido em programas de stricto sensu reconhecidos conforme dispõe a legislação vigente ou título obtido fora do país revalidado no Brasil. É requisito mínimo para o ingresso ou promoção para a categoria de Professor Titular Doutor Pleno a experiência de pelo menos dez anos no magistério superior. O acesso à categoria de professor Titular Doutor e de Titular Doutor Pleno se dará mediante concurso, cujas vagas são definidas em edital baixado pelo Diretor, ouvida a Mantenedora da Faculdade. 4.2.Experiência no magistério e fora do magistério Além da titulação acadêmica, espera-se que os docentes também apresentem experiência profissional fora do magistério como requisito relevante à prática da docência em nível superior, experiência esta que objetiva uma aproximação maior entre os conhecimentos teóricos dos práticos encontrados na realidade profissional dos cursos que ministra. Dentre os docentes da Faculdade, 50% possuem mais do que cinco anos de experiência no magistério superior e destes, a grande maioria (73%) possui mais do que nove anos desta experiência. Fora do magistério 73% dos docentes possuem mais de 5 anos de experiência profissional. 4.3.Critérios de seleção e contratação Havendo vagas, o Diretor da Faculdade abrirá edital de concurso para seleção de docentes e nomeará à parte uma Comissão de Seleção Docente (CSD). O edital deverá prescrever a validade do concurso em meses e, para cada vaga, a categoria funcional a que a vaga se destina esclarecendo quais são os requisitos mínimos para o seu preenchimento em conformidade com o que dispõe Plano de Carreira Docente da Faculdade de Paulínia. 37 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A Comissão de Seleção Docente será composta pelo Diretor da Faculdade, que a presidirá, pelos coordenadores das áreas que possuem vagas, por um representante da Mantenedora e por um representante docente. O concurso para seleção será constituído das seguintes fases: a) Fase de inscrição; b) Fase de qualificação e de pré-classificação dos candidatos; c) Fase de entrevista. d) Fase de classificação final e divulgação do resultado. e) Fase de contratação. Caberá ao Diretor da Faculdade o dimensionamento da duração de cada fase quando da elaboração do edital do concurso. Na fase de inscrição, o candidato deverá protocolar na Secretaria Geral, dentro do prazo estabelecido no edital do concurso, a sua inscrição e entregar, no momento do protocolo, o seu curriculum vitae e as cópias dos documentos que comprovam as respectivas informações e indicar três pessoas, mencionando os seus telefones, endereços postais e endereços eletrônicos, que possam prestar informações sobre a sua atuação profissional e conduta. O candidato poderá anexar quaisquer documentos que julgue relevantes no sentido de melhor qualificá-lo ao processo seletivo. A fase de qualificação e de pré-classificação será constituída de duas subfases: a) A subfase de verificação, validação dos documentos apresentados e coleta de informações sobre a conduta do candidato; b) A subfase de pré-classificação dos candidatos. Na subfase de verificação, validação dos documentos apresentados e verificação da conduta do candidato, a Comissão de Seleção Docente deverá verificar os currículos, os títulos e demais documentos apresentados pelos candidatos levando-se em conta os seguintes procedimentos e critérios: a) Desconsiderar os diplomas de graduação não registrados e os diplomas obtidos em programas de stricto sensu não reconhecidos. Não devem ser aceitos, no lugar dos diplomas, atestados de conclusão ou atas de defesa. b) Desconsiderar os títulos e os tempos de exercício profissional descritos nos currículos que não tenham documentos comprobatórios. c) Desclassificar os candidatos que não cumpram os requisitos mínimos para o ingresso na categoria funcional a que a vaga se destina. d) Considerando que o trabalho docente implica em procedimento moral compatível com a missão de educador, a Comissão de Seleção Docente poderá, a seu critério, solicitar informações sobre o candidato das 38 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP pessoas indicadas por ele na fase de inscrição. Caso a Comissão de Seleção Docente entenda existirem fatos que desabonem a conduta moral de um candidato, ele deverá ser desclassificado. Na subfase de pré-classificação, os candidatos aptos a concorrerem a uma vaga serão classificados em ordem decrescente de pontos calculados a partir de média ponderada sobre notas de 0 a 10 atribuídas aos seguintes indicadores e seus respectivos pesos. a) Adequação da formação do docente para a vaga pretendida, peso igual a 10%; b) Titulação do docente (doutorado completo: nota igual a 10; mestrado completo: nota igual a 7; especialização completa: nota igual a 5), peso igual a 30%; c) Tempo de magistério no ensino superior (menos de 1 ano: nota igual a 0; mais de 1 ano e menos do que 3 anos: nota igual a 2; mais do que 3 anos e menos do que 5 anos: nota igual a 4; mais do que 5 anos e menos do que 10 anos: nota igual a 5; mais do que 10 anos: nota igual a 10), peso igual a 22%; d) Tempo de exercício profissional fora do magistério na área a que a vaga se destina (menos de 1 ano: nota igual a 0; mais de 1 ano e menos do que 3 anos: nota igual a 2; mais do que 3 anos e menos do que 5 anos: nota igual a 4; mais do que 5 anos e menos do que 10 anos: nota igual a 5; mais do que 10 anos: nota igual a 10), peso igual a 8%. e) Tempo de magistério no ensino fundamental e médio (menos de 1 ano: nota igual a 0; mais de 1 ano e menos do que 2 anos: nota igual a 3; mais de 3 anos e menos do que 5 anos: nota igual a 5; mais do que 5 anos: nota igual a 10), peso igual a 0%; f) Publicações (artigos em periódicos científicos, livros ou capítulos de livros publicados, trabalhos completos publicados em anais, traduções e revisões técnicas livros publicados – utilizar como nota o índice Ipub calculado conforme sistemática definida na seção IV da capítulo VII do Plano de Carreira Docente, peso igual a 20%; g) Produções intelectuais, técnicas, pedagógicas, artísticas e culturais (utilizar como nota o Iprod calculado conforme sistemática definida na seção IV do capítulo VII do Plano de Carreira Docente), peso igual a 10%. Na fase de entrevista o candidato deverá ser avaliado subjetivamente quanto ao seu interesse pela Instituição e quanto a sua coerência com as informações contidas em seu curriculum vitae. Uma nota de 0 a 10 deve ser estabelecida como resultado da entrevista. 39 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A Comissão de Seleção Docente pode, a seu critério, solicitar apresentação verbal de algum tópico na área de formação do candidato visando avaliar a sua capacidade de exposição. Na fase de classificação final e divulgação dos resultados os candidatos serão classificados em ordem decrescente de pontos obtidos calculados como uma média ponderada sobre as seguintes dimensões e seus respectivos pesos: a) Média obtida na fase de qualificação e de pré-classificação dos candidatos, peso igual a 70%; b) Nota obtida na entrevista, peso igual a 30%. Em caso de empate, será classificado primeiro o candidato com maior idade. A contratação dos professores será feita pelo Instituto de Educação Superior São Paulo LTDA a partir da classificação estabelecida pela Comissão de Seleção Docente tendo prioridade a uma vaga o candidato com melhor classificação. Em caso de discordância com o resultado do concurso, o candidato poderá recorrer, dentro do prazo de 7 dias da divulgação do resultado, ao Conselho Superior da Faculdade. 4.4.Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho A qualificação do corpo docente da Faculdade se dá por meio de mecanismo específico denominado PCD – Programa de Capacitação Docente e tem por objetivo a oferta de auxílio financeiro aos docentes da Faculdade. Este programa de capacitação está desdobrado em dois componentes básicos: PCD – Eventos e PCD – Estudos, que objetiva, respectivamente, apoiar a participação em eventos nacionais e internacionais e a participação em programas de mestrado e doutorado. As solicitações para participação nestes programas deverão ser enviadas à Direção da Faculdade sendo que o docente poderá solicitar auxilio para participação em até um evento por ano e auxilio de até dois ou quatro anos para programas, respectivamente, de mestrado e doutorado. O plano de Carreira Docente da Faculdade de Paulínia contempla, além das formas de ingresso no quadro de carreira, as condições que permitam a ascensão e remuneração de cada docente considerando-se as respectivas titulações. Já, com relação ao regime de trabalho, o docente da Faculdade está sujeito à prestação de serviços semanais, distribuídos por regime de tempo integral, tempo parcial e tempo especial. 40 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O regime de tempo integral se caracteriza pela contratação de 40 horas de trabalho semanais, as quais são dedicadas, no máximo, 20 horas à docência e as demais em atividades complementares afins à docência. O regime de tempo parcial se caracteriza pela contratação mínima de 12 horas de trabalho semanais as quais são dedicadas, no máximo, 75% das horas à docência e as demais em atividades complementares afins à docência. O regime é de tempo especial quando não se caracterizar como de tempo integral e de tempo parcial. As horas de trabalho e o enquadramento em um certo regime são distribuídos de acordo com o plano de trabalho do docente, que é aprovado pela Diretoria da Faculdade. 4.5.Substituição eventual dos professores da carreira Os professores, quando de uma contingência, poderão ser substituídos por outros cujos conhecimentos estejam aderentes aos objetivos propostos por cada curso. Serão substituídos, inicialmente e por tempo determinado, por docentes que já atuam na Instituição. Na dificuldade de se obter colaboraçao de algum deles, a Instituição buscará tal substituição considerando os professores Visitantes e os professores Convidados. O Professor Visitante será admitido para atender a um programa especial de ensino, pesquisa e extensão, e seu contrato será temporário, pelo período de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, cabendo exceção nos casos de convênio com entidades nacionais ou internacionais, obedecida a legislação trabalhista. Sua remuneração, à vista de sua qualificação e experiência, é aprovada pela Mantenedora da Faculdade, ouvido o Diretor da Faculdade. O Professor Convidado será admitido para atender à demanda por profissionais que, tendo destacada atuação em seu campo de atividade, seja convidado a integrar o Corpo Docente da Instituição. Sua remuneração não será fixada pelas exigências contidas neste Regulamento, mas sim pela mantenedora da Faculdade, tendo em vista a análise dos casos individuais e parecer do Diretor da Faculdade. 4.6. Acompanhamento do trabalho docente O trabalho docente é acompanhado pelos coordenadores de curso. Além disso, a Instituição disponibiliza assessoramento para o planejamento dos professores em suas atividades didáticas. 41 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A avaliação da execução do trabalho docente é objeto de tratamento nas avaliações institucionais conduzidas pela Comissão Própria de Autoavaliação, cujos relatórios finais são encaminhados aos respectivos professores e às coordenadorias de curso, para as mediadas de aprimoramento das ações em cada curso. 42 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 5.ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 5.1.Estrutura organizacional com as instâncias de decisão A organização acadêmica e administrativa está dividida em três grandes núcleos que são: o núcleo normativo-deliberativo, o núcleo acadêmico-administrativo e o núcleo administrativo. Tendo função essencialmente normativa e deliberativa em questões que afetam a Instituição como um todo, o núcleo normativo-deliberativo compreende o Conselho Superior, o Conselho de Coordenação, a Diretoria, os Colegiados de Curso e as Coordenações de Curso. O núcleo acadêmico-administrativo reúne órgãos executivos de apoio ao desenvolvimento das atividades acadêmicas. O núcleo administrativo é formado por órgãos tem dão suporte à Instituição enquanto sua constituição como empresa privada. 5.2.Organograma institucional e acadêmico As figuras 1, 2 e 3 apresentam o organograma, respectivamente, dos núcleos normativo-deliberativo, acadêmico-administrativo e administrativo. C onselho Superior C onselhode C oordenação C olegiados deC ursos Figura 1: Núcleo normativo-deliberativo 43 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Diretoria Secretaria Geral Biblioteca Comissão Própria de Avaliação Apoio Psicopedagógico Coordenadorias de Cursos Figura 2: Núcleo acadêmico-administrativo 44 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Presidência Recursos Humanos Diretoria Financeira Tesouraria Contas a Pagar Contabilidade Compras Patrimônio Almoxarifado Serviços Gerais Figura 3: Núcleo administrativo 5.3.Órgãos colegiados A Instituição é composta pelos seguintes órgãos colegiados: a) Conselho Superior: órgão máximo de natureza normativa, deliberativa e consultiva no âmbito das questões institucionais; b) Conselho de Coordenação: órgão normativo e deliberativo máximo em questões institucionais de natureza didático-pedagógica; c) Colegiado de Curso: órgão normativo e deliberativo com foco restrito às matérias didático-pedagógicas do curso a que se refere. O Conselho Superior é constituído: a) Pelo Diretor da Faculdade, seu Presidente, ou seu substituto; b) Pelo Vice-Diretor da Faculdade; 45 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP c) Pelos Coordenadores de Curso; d) Por 1 (um) membro do corpo docente, eleito por seus pares; e) Por 1 (um) representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico ou, na sua falta, pelos seus pares; f) Por 1 (um) representante da Comunidade; g) Por 1 (um) representante da Entidade Mantenedora. Os representantes dos professores e do corpo discente têm mandato de 1 (um) ano, vedada a recondução imediata. O Conselho Superior reúne-se ordinariamente no início e no fim de cada ano letivo e extraordinariamente quando convocado pelo Diretor, por iniciativa própria ou a requerimento de 2/3 dos membros que o constituem. Compete ao Conselho Superior: a) Aprovar o Regimento da Faculdade e suas alterações, submentendo-o ao Ministério da Educação; b) Homologar a designação e nomeação dos Coordenadores; c) Aprovar o plano anual de atividades da Faculdade; d) Instituir cursos de graduação e de pós-graduação, mediante prévia autorização da Mantenedora e do Ministério da Educação; e) Decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar; f) Apreciar o relatório anual da Diretoria; g) Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor; h) Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; i) Solucionar, nos limites de sua competência, os casos omissos e as dúvidas que surgirem da aplicação do Regimento da Faculdade; j) Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no Regimento da Faculdade. O Conselho de Coordenação é constituído: a) Pelo Diretor da Faculdade, seu Presidente; b) Pelo Vice-Diretor da Faculdade; c) Pelos Coordenadores de Curso; d) Por um representante do Corpo Discente, indicado pelo Diretório Acadêmico ou, na sua falta, por seus pares. 46 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O tempo de mandato dos representantes no Conselho de Coordenação é de 1 ano, podendo ser reconduzido por igual período. O conselho de Coordenação reúne-se ordinariamente de dois em dois meses e, extraordinariamente quando convocado pelo Diretor, por iniciativa própria ou a requerimento de 2/3 dos membros que o constituem. Compete ao Conselho de Coordenação: a) Coordenar e supervisionar os planos e as atividades dos Cursos; b) Organizar anualmente o calendário escolar; c) Disciplinar anualmente a realização do processo seletivo; d) Elaborar o currículo pleno de cada curso de graduação, bem como suas modificações submetendo-os ao Conselho Superior; e) Aprovar a realização de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como seus respectivos planos, de acordo com as normas gerais estabelecidas pelo Conselho Superior; f) Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, à luz das normas previamente estabelecidas; g) Aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares e monografias; h) Aprovar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos orçamentários apresentados pelo Diretor, para encaminhamento à Mantenedora; i) Submeter à aprovação da Mantenedora acordos e convênios, com entidades nacionais ou estrangeiras, que envolvam os interesses da Faculdade; j) Sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Faculdade, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor; k) Apreciar situações acadêmicas encaminhadas pela Diretoria; l) Exercer as demais competências que lhe sejam permitidas em Lei e no Regimento da Faculdade de Paulínia. O Colegiado de um Curso é composto: a) Pelo Coordenador de Curso, seu presidente; b) Por todos os docentes do curso; c) Por um aluno do curso indicado pelos seus pares. Compete ao Colegiado de Curso: a) Continuamente aprimorar o Projeto Pedagógico do Curso; 47 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP b) Planejar e deliberar sobre a implantação do Projeto Pedagógico do Curso; c) Aprovar, antes do início de cada semestre letivo, os programas das disciplinas; d) Dar parecer sobre questões de natureza disciplinar no âmbito do curso. Além desses órgãos, cada curso conta com um Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por cinco professores do curso, que tem por atribuição acompanhar a consolidação do curso, bem como discutir e propor ações que levem ao aprimoramento do PPC. Entre os professores que integram o NDE, todos são doutores ou mestres. 5.4.Órgãos de apoio às atividades acadêmicas Tendo como foco a implementação prática das políticas da Instituição e natureza executiva, os órgãos do núcleo acadêmico-administrativo existem para administrar e apoiar a execução das atividades acadêmicas (figura 2). De forma sintética compete a estes órgãos: a) Diretoria: a administração, de forma geral, das atividades acadêmicas; b) Coordenadorias de curso: a gestão das atividades acadêmicas em cada curso; c) Biblioteca: a prestação de serviços de armazenamento, classificação e controle de acesso ao acervo da Instituição; d) Comissão Própria de Avaliação (CPA): o planejamento e execução da autoavaliação institucional, no âmbito do SINAES; e) Apoio piscopedagógico (APA): prestar suporte aos alunos que possivelmente estejam experimentando dificuldades de aprendizagem por motivos emocionais ou psicológicos de forma geral; f) Secretaria Geral: é responsável pelo atendimento aos alunos, aos professores e pela organização, guarda e recuperação das informações acadêmicas; g) Apoio Didático-Pedagógico (ADP): apoiar o docente em suas necessidades didáticas; 5.5.Autonomia da Instituição em relação à mantenedora 48 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O Regimento da Instituição garante a autonomia didático-científica da Instituição em relação à mantenedora nas competências atribuídas ao Conselho Superior, ao Conselho de Coordenação e aos colegiados de cursos. De forma global, compete formalmente a estes colegiados, dentro dos recursos orçamentários disponíveis: a) Aprovar as solicitações ao Ministério da Educação de criação, expansão, modificação e extinção de cursos; b) Aprovar as solicitações ao Ministério da Educação de ampliação e diminuição de vagas; c) Elaborar a programação dos cursos; d) Aprovar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos orçamentários apresentados pelo Diretor; e) Aprovar a realização de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão. 5.6.Relações e parcerias com a comunidade A Instituição tem se esforçado para desenvolver parcerias com as organizações comunitárias regionais, objetivando melhoria da qualidade de vida desta comunidade na medida em que facilita o acesso à educação superior. Como exemplos, a política de estabelecimento de convênios com empresas locais tem possibilitado à Instituição o oferecimento de bolsas que têm facilitado o acesso à educação superior. 5.7.Pessoal técnico-administrativo 5.7.1.Critérios de seleção e contratação O Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo da Faculdade de Paulínia estabelece normas para a admissão, a avaliação, a progressão na carreira, a remuneração, ações de capacitação e o desligamento dos integrantes do corpo técnico e administrativo. Constituem o corpo técnico-administrativo da Faculdade: a) Os funcionários integrantes do quadro de carreira; b) Os funcionários temporários; c) Os funcionários convidados. 49 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O Funcionário Temporário é admitido para atender a uma necessidade de trabalho imediata, e seu contrato será temporário, pelo período de até um ano, podendo ser prorrogado até o limite de dois anos. Sua remuneração, à vista de sua qualificação e experiência, é aprovada pela mantenedora da Faculdade, ouvido o Diretor da Faculdade. O Funcionário Convidado é admitido para atender à demanda por profissionais que, tendo destacada atuação em seu campo de atividade, sejam convidados a integrar o Corpo Técnico-Administrativo da Instituição. Sua remuneração é estabelecida não pelo Plano de Carreira mas diretamente pela mantenedora da Faculdade de Paulínia, tendo em vista a análise dos casos individuais e parecer do Diretor da Faculdade. Na ocorrência de vagas, o Diretor da Faculdade abrirá edital de concurso para seleção de funcionários e nomeará à parte uma Comissão de Seleção de Funcionários (CSF). A Comissão de Seleção de Funcionários será composta pelo Diretor da Faculdade, que a presidirá, pelo Coordenador de Recursos Humanos, por um representante da Mantenedora e pelos coordenadores ou diretores das áreas a que as vagas se destinam. O concurso para seleção será constituído das seguintes fases cujos detalhes procedimentais são descritos no Plano de Carreira do Corpo TécnicoAdministrativo: a) Fase de inscrição; b) Fase de qualificação e de pré-classificação dos candidatos; c) Fase de entrevista. d) Fase de classificação final e divulgação do resultado. e) Fase de contratação. 5.7.2.Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho Os funcionários da Faculdade de Paulínia serão atendidos em suas necessidades de atualização, aperfeiçoamento e capacitação profissional pelo Programa de Capacitação de Funcionários (PCF). O programa oferecerá auxílio financeiro aos funcionários em treinamentos, atualizações técnicas e estudos de forma geral. Os funcionários da Faculdade de Paulínia serão avaliados para fins de promoção na carreira técnico-administrativa (1) indiretamente quanto ao 50 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP desempenho do seu departamento ou área de trabalho, no âmbito da avaliação institucional e (2) diretamente para fins de promoção. A avaliação de funcionários para promoção na carreira será realizada pela Comissão de Avaliação de Funcionários (CAF) que será composta pelo Diretor da Faculdade, que a presidirá, pelo Coordenador de Recursos Humanos, por um representante da Mantenedora e por dois funcionários indicados pelo Diretor. A carreira técnico-administrativa da Faculdade de Paulínia é constituída por quatro cargos com seis níveis cada um deles, a saber: a) Auxiliar Nível 1, 2, 3, 4, 5 e 6; b) Especialista Nível 1, 2, 3, 4, 5, e 6; c) Coordenador Nível 1, 2, 3, 4, 5, e 6; d) Diretor Nível 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Os critérios de progressão na carreira, focados na experiência e no mérito, são descritos no Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo. O regime de trabalho a que estão associado os funcionários do Corpo TécnicoAdministrativo é o integral, que se caracteriza pela contratação de 44 horas de trabalho semanais. 51 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 6.POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES 6.1.Formas de acesso A forma de acesso dos discentes na Instituição se dá por processo seletivo aos Cursos e destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas. As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e desempate e demais informações necessárias. O processo seletivo, idêntico para todos os cursos e de realização unificada, abrange conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade. Os candidatos são avaliados em provas escritas, ou outra forma disciplinada pelo Conselho de Coordenação. A classificação é pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixado, excluindo os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pelo edital do concurso. A seleção para os cursos de pós-graduação utiliza critérios estabelecidos conforme a natureza do curso oferecido e as circunstâncias. 6.2.Programas de apoio pedagógico e financeiro O apoio pedagógico da Faculdade de Paulínia está orientado à oferta de outras fontes de estudo além daquelas da biblioteca. Dentre tais fontes são consideradas as orientações pelos meios disponíveis, palestras e debates. Merece destaque o Apoio Psicopedagógico. Este programa tem o objetivo de auxiliar o aluno no aspecto emocional durante as diferentes etapas do curso que frequenta. O atendimento está dividido em triagem, diagnóstico e orientação. O serviço trabalha a insatisfação do aluno com o desempenho escolar; a falta de motivação para o estudo; as crises de relacionamentos; incluindo as dificuldades nos cursos e ou professores; as dúvidas sobre a faculdade ou as incertezas quanto sua vocação com a carreira que escolheu; as privações, estresse, cansaço, solidão, angústia e demais problemas que possam afetar a sua aprendizagem. Os atendimentos são individuais, em grupos de discussão e reflexão, com palestras ou quaisquer outros meios que se mostrem apropriados para a discussão, esclarecimentos ou orientações. A coordenação do programa é exercida por psicóloga habilitada. 52 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Outro programa de apoio pedagógico mantido pela Instituição é o Plantão de Dúvidas, que consiste em manter à disposição dos alunos professores para o esclarecimento de dúvidas. Atualmente, o Programa conta com plantões para as disciplinas de Português e Matemática. Os professores cumprem plantões uma vez por semana, em dias e horários pré-definidos no início de cada semestre letivo, e cabe aos alunos apenas comparecerem, sem necessidade de inscrição prévia ou qualquer pagamento, para consultar os professores sobre as dúvidas relativas às matérias indicadas. Também são organizadas, anualmente, semanas específicas relacionadas às áreas de formação de cada um dos cursos além de workshops para apresentação de trabalhos. Outra iniciativa no propósito de oferecer apoio pedagógico que integra as metas deste Plano de Desenvolvimento Institucional, é a criação de revista periódica eletrônica. A revista, de conteúdo multidisciplinar, deve publicar trabalhos científicos de professores e alunos de todos os cursos oferecidos pela Instituição, além de colaborações de autores externos. De outro lado, a Instituição mantém apoio financeiro destinado aos monitores, que recebem bolsas de 10% do valor da mensalidade paga. Ademais, a Instituição também incentiva a participação de seus alunos em eventos científicos ligados à área de conhecimento do curso que frequentam. Além de tais apoios, a Faculdade também oferta várias modalidades de bolsas de estudos, restituíveis ou não, com ressarcimento que pode se dar após a conclusão do curso. Outras modalidades de bolsas são aquelas oferecidas pelo Poder Público, das quais a Instituição participa de programas como o FIES, o PROUNI e a Escola da Família do governo do Estado de São Paulo. 6.3.Estímulos à permanência A Instituição dispõe de programas para estímulo à permanência que podem ser verificados nas disciplinas oferecidas com a intenção de nivelamento por professores titulares em dias distintos das atividades regulares da Instituição. Além disso, estão à disposição dos alunos monitores selecionados dentre o corpo discente que apresentem um bom rendimento. Podemos incluir como ação de estímulo à permanência do alunado, o programa de Apoio Psicopedagógico já referido. Como já dito, o programa busca acompanhar estudantes nas suas necessidades de aprendizagem, relacionamento intra e interpessoal, orientação profissional e condições de acessibilidade objetivando colaborar com o equilíbrio de seus acadêmicos e um real aproveitamento das oportunidades oferecidas pela Faculdade. 53 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 6.4.Organização estudantil O Regimento da Faculdade prevê um Diretório Acadêmico como órgão de representação estudantil. Em alguns momentos já houve alguma movimentação dos alunos no sentido de implementar a representação estudantil, contudo, na prática, isto jamais se concretizou. A Instituição sempre demonstrou interesse na realização da representação estudantil e ofereceu meios para sua instalação, não obstante o alheamento por vezes dos alunos nesse sentido. Necessário destacar, que não obstante a inexistência de diretória central, a representação dos alunos se opera na prática com a existência dos representantes de turma, que contam com reuniões periódicas com as coordenadorias dos respectivos cursos. Talvez o funcionamento adequado desse mecanismo, até o momento, não tenha despertado a necessidade dos alunos de criarem um órgão único e central de representação. 6.5.Acompanhamento dos egressos Na Instituição, historicamente, o acompanhamento dos egressos acontece de maneira informal. A Instituição pretende promover um encontro periódico com os egressos de seus cursos na intenção de compreender suas dificuldades e a evolução no mercado profissional. Afora este aspecto, o contato com os egressos deve também servir de mecanismo para a promoção de um relacionamento contínuo entre a Instituição e a comunidade. A partir desse contato a Instituição pretende mensurar as reais necessidades de ajustes de suas políticas e modelos pedagógicos e também avaliará a adequação da formação do profissional para o mercado de trabalho. Outro aspecto a ser analisado do acompanhamento dos egressos é a determinação de políticas de pós-graduação para o futuro. Para este fim, está em andamento, plano de implantação no site da Instituição de mecanismo de acesso dos egressos para coleta de informações relativas ao caminho profissional percorrida após a conclusão do respectivo curso. Para esse fim, os egressos serão contatados por meio eletrônico e convidados a enviarem informações que serão objeto de análise no propósito de melhorar a atuação da instituição. 54 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 7.INFRAESTRUTURA A Faculdade de Paulínia conta com uma área de aproximadamente 7.087,90 m2, com entradas pela Rua Nelson Prodócimo, 495, compartilhada com o Colégio Cosmos, e entrada também pela Rua Madre Maria Vilac. A Instituição tem as suas instalações organizadas em cinco blocos, conforme descritivo abaixo. Os itens a seguir descrevem a infraestrutura física da Instituição: 7.1.INSTALAÇÕES GERAIS BLOCO I (1.661,70 m²) - Colégio - 12 salas de aula com 50,00 m² cada uma (600m²); - 1 laboratório de informática com 47,80 m²; - 1 auditório com capacidade para 150 pessoas tendo 179,00 m²; - 1 pátio com 229,50 m²; - 1 quadra poliesportiva com 400m²; - 1 cantina com 20,40 m²; - 1 sanitário masculino com 15,00 m²; - 1 sanitário feminino com 15,00 m²; - 2 sanitários para professores com 2,50 m² cada um (5 m²); - 2 salas de aula com 75,00 m² cada uma (150 m²); - área de convivência BLOCO II (3.331,88 m²) Pavimento térreo: - Laboratório de Química 1com 64,80 m² - Laboratório de Química 2 com 62,64 m² - Laboratório de Química 3, Petróleo e Gás e de Solo com 65,45 m² - Depósito dos Laboratórios com 9,35 m² - Secretaria Geral com 56,25 m² - Sala da Diretoria com 5,76 m² - Sanitário professoras com 2,52 m² - Sanitário professores com 2,52 m² - Sala do RH com 9,27 m² - Tesouraria com 67,4 m² - Sala dos professores com 81,40 m² (inclui gabinetes de coordenadores com total de 25 m² e 11 computadores) - Estoque com 23,68 m² - Sanitário masculino com 26,88 m² - Sanitário feminino com 26,88 m² - Sala do Xerox com 6,75 m² - Sala de aula 1 com 81,40 m² 55 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP - Sala vazia com 71,28 m² - Sala de aula 2 com 66,64 m² - Sala de aula 8 com 59,40 m² - Sala de aula 9 com 59,40 m² - Sala de aula 10 com 59,40 m² - Sala de aula 11 com 59,40 m² - Sala de aula 12 com 87,12 m² - Sala de aula 13 com 86,13 m² - Sala de aula 29 com 66,64 m² - Sala de aula 30 com 66,64 m² - Estacionamento com 1.683,20 m² - área de convivência Pavimento superior: - Sala de aula 03 com 95,16 m² - Sala de aula 04 com 48 m² - Sala de aula 05 com 48 m² - Sala de aula 06 com 70,40 m² - Sala de aula 07 com 87,12 m² BLOCO III (1.243,85 m²) Pavimento térreo: - Sala vazia com 48,50 m² - Sala de aula 17 com 65,96 m² - Sala de aula 18 com 65,96 m² - Sala de aula 19 com 54,32 m² - Sala de aula 20 com 91,25 m² - Sala de aula 21 com 33,80 m² - Sala de aula 22 com 31,20 m² - Laboratório de Informática 2 e Laboratório de Física 1 com 56,07 m² - Laboratório de Informática 3 e Laboratório de Física 2 com 58,59 m² - Sanitário masculino com 10 m² - Sanitário feminino com 8,40 m² - Área de convivência com 217,50 m² Pavimento superior: Laboratório de Informática 1 com 47,53 m² Sala de aula 14 com 65,96 m² Sala de aula 15 com 65,96 m² Sala de aula 16 com 53,35 m² Sala de aula 23 com 66,78 m² Sala de aula 24 com 91,25 m² Sala de aula 25 com 69,22 m² Sala 26 - Brinquedoteca (laboratório de Pedagogia) com 42,25 m² 56 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP BLOCO IV (474,80 m²) Pavimento Térreo: - Sala de aula 27 com 88,05 m² - Sala de aula 28 com 88,05 m² - 01 sanitário masculino com 25,84 m² (com instalações para PNE) - 01 sanitário feminino com 25,84 m² (com instalações para PNE) - 01 cantina com 24,50 m² - 01 sanitário masculino para funcionários com 2,54 m² - 01 sanitário feminino para funcionárias com 2,54 m² - 01 cozinha-refeitório para funcionários com 12,74 m² Pavimento Superior: - Sala de aula 31 com 97,90 m² - Sala de aula 32 com 106,80 m² BLOCO V (375,67 m²) Pavimento Térreo - Biblioteca com 228 m² (com sala para bibliotecária) - Equipamentos da Biblioteca: 13 mesas para estudo; 74 assentos (cadeiras); 08 computadores para pesquisa rápida/internet; 14.280 livros no acervo - 3 salas (30,46 m²; 27,24 m²; 20,06 m²) - 01 sanitário feminino com 9,21 m² - 01 sanitário masculino com 8,25 m² - 01 sanitário para PNE com 7,56 m² - Estacionamento Pavimento Superior - 01 sala do Escritório de Assistência Jurídica (Laboratório do curso de Direito) com 11,06 m² - 01 sala do setor de compras com 17,44 m² - 01 sanitário com 2,55 m² - 01 cozinha com 2,59 m² O quadro a seguir mostra a infraestrutura de 2012 e a prevista para o período do PDI: 57 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP (áreas em m²) Existente em 2007 Prevista para 2011 Administrativo Existente 2011 em Prevista para 2016 50 50 (1) Área de Convivência 460 ( 2 ) 229,5 (1) pátio 460 (x) Auditório 179 (1) 179 (1) 179 (1) (150 pessoas) Banheiros 57 (4) 90 (8) 122,6 (10) 130 (11) Banheiros p/ 9 (2) Deficientes Físicos 12 (3) 16 (4) 19 (5) Biblioteca 250 (1) 300 (1) 185 (1) + 66 300 (1) Cantina 20 (2) 48,4 (2) 48 (2) Cozinha 11 (1) 35 (1) 35 (1) Depósito 12 (1) 12 (1) 12 (1) Estacionamentos 1.000 (1) 2.000 (2) 2.000 (2) Laboratórios 335 (5) 444,3 (6) 500 (7) Quadra Poliesportiva 400 (1) 400 (1) 400 (1) Salas de Aula 852 (15) 1800 (30) 2.497,6 (39) 2.700 (43) Salas de Coordenação 25 ( 2 ) 70 (6) 25 (6) 25 (6) Sala dos Professores 18 (1) 48 (1) 60 (1) 56 (1) 56 (1) 79 (1) 79 (1) 500 (8) Sala NDE e Apoio Psicopedagógico Secretaria Geral 34 (1) De modo geral a Faculdade ampliou todas as suas áreas. Vale destacar que as áreas de convivência na verdade aumentaram, pois atualmente existem várias áreas cobertas entre os blocos que servem de convivência. Em 2007, alguns desses blocos não existiam. Aparentemente a Biblioteca ficou menor, contudo, parte dela foi destinada a uso com computadores, que possibilitaram melhor 58 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP aproveitamento dos estudos pelos alunos. Esta alteração, não prejudicou o acervo, apenas contemplou um uso mais racional do espaço. Apesar de estar previsto um espaço maior para os laboratórios, isto não aconteceu em razão de cursos que não foram implantados. De qualquer maneira no período houve um acréscimo do espaço destinado aos laboratórios, bem como, um aumento no número deles. Com relação às salas de coordenadoria e dos professores, os demonstrativos anteriores continham um erro, que consistia em considerar o mesmo espaço da sala dos professores para as salas das coordenadorias, resultando na atribuição da mesma metragem para ambas as salas. Agora o erro foi sanado com a atribuição para cada espaço da respectiva metragem. 7.2.Biblioteca A Biblioteca da Faculdade de Paulínia tem na sua razão de existência atender a todos os alunos e consulentes dos cursos da Instituição, assim também no atendimento ao seu corpo docente, discente e técnico-administrativo. A biblioteca conta com uma área de 228 m², e um acervo que atende as necessidades da Instituição. O acervo da Biblioteca é formado pelas bibliografias básicas e complementares estabelecidas juntamente com a ementa das disciplinas ofertadas pelos cursos de maneira a atender adequadamente às necessidades. O pessoal técnico é composto por uma bibliotecária e duas auxiliares. Esses profissionais que atuam na Biblioteca têm como visão “Oferecer, como diferencial, excelência no atendimento aos seus usuários”. Para tanto são adotados os seguintes valores: a excelência no atendimento; o usuário não deve ficar sem retorno; consulta local de livre acesso; a Biblioteca faz parte do processo educativo; a Biblioteca é um organismo em constante crescimento; a equipe deve atuar pautada em uma relação solidária, transparente e ética que facilite o acesso aos materiais do acervo da biblioteca a todos os usuários. A biblioteca funciona no sistema de livre acesso ao acervo, que ocupa cerca de um terço do total do espaço da biblioteca. O acervo conta com 10.666 livros, além de periódicos, monografias, revistas semanais, assinaturas de jornais, fitas de vídeos, CD’s, DVD’S, apostilas, trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e monografias) e bases de dados. A consulta ao acervo pode ser feita pelos catálogos (autor, título e assuntos), dos terminais para consultas no balcão de atendimento ou através da internet, pelo site da FACP. A tabela a seguir mostra o acervo atual e o que se planeja adquirir na vigência do presente neste PDI (2011-2016): 59 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP ACERVO DA BIBLIOTECA 2011 2016 10666 14.000 Periódicos científicos 05 assinaturas 07 Revistas 20 assinaturas 20 Jornais 2 2 Vídeos & DVDs 35 40 CD Rom’s 63 63 Assinaturas Eletrônicas 1 2 Livros A biblioteca conta com gabinetes dedicados a estudos individuais, duas salas para estudo em grupo, além de quarenta e seis assentos e onze mesas para os usuários. A Biblioteca está à disposição dos alunos e funcionários durante o período das 08:00 à 23:00 horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 8:00 as 12:00 horas. O contato com a Biblioteca pode ser feito pelo endereço eletrônico [email protected] ou pelo telefone (19) 3874-4035 ramal 25. A resolução interna, IESSP 02–10/2003, consolida a política de aquisição e atualização do acervo da biblioteca. Esta resolução trata de forma diferenciada as solicitações de aquisição e manutenção de títulos relativos a cursos novos, referenciados na resolução como cursos que ainda não tiveram todas as suas séries implantadas, reservando-lhes um fundo especial como forma de melhor atendê-los em suas necessidades. Entre os diferentes serviços oferecidos, destacam-se: a pesquisa bibliográfica local; o levantamento em bases de dados especiais; o apoio metodológico à pesquisa; o espaço para consulta local; o empréstimo domiciliar de materiais bibliográficos; o intercâmbio bibliográfico com outras bibliotecas; e o atendimento através da internet, pelo site da FACP. O empréstimo de material da Biblioteca é pessoal e intransferível direcionado aos alunos, professores e funcionários. É facultado o empréstimo de até 03 (três) volumes de cada vez, com o prazo de 07 (sete) dias corridos, sendo que a renovação dar-se-á desde que não haja procura pelo mesmo título por parte de outro usuário, cuja devolução deve ser feita somente na biblioteca e dentro do prazo estipulado. A devolução dos livros deve ser feita no balcão de 60 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP empréstimo e nunca nas estantes. Materiais com atraso na devolução implicam o pagamento de multa. Obras de referência como enciclopédias e dicionários, só poderão ser retirados em caso de provas. Neste caso a devolução deverá ser feita no mesmo dia da retirada. A renovação de empréstimo poderá ser feita somente se o usuário não estiver com pendência de entrega de livros ou com multas. A renovação poderá ser feita nos balcões de atendimento, pelo telefone 3874-4035 (ramal 25) ou pelo email. 7.3.Laboratórios 7.3.1.Laboratórios de Informática A seguir a indicação dos laboratórios de informática existentes na Instituição: LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA Denominação Computadores Internet Programas 01 10 Celeron Wi-Fi 1ghz, 512 2mb RAM Acesso Internet, planilha e textos 02 e 03 52 i3 com Wi-Fi 4mb RAM 2mb idem 04 30 Dual Core Wi-Fi 2,8 ghz com 2mb 4mb Ram Office, utilidades, Draftsight (similar Autocad) A Faculdade de Paulínia mantém planos de contínuo investimento na ampliação dos laboratórios, tanto no aspecto da área ocupada quanto no que diz respeito à quantidade de equipamentos. A Instituição pratica hoje e planeja continuar operando a uma relação de 1 equipamento por aluno nas aulas práticas das disciplinas consideradas como essenciais na formação de um curso. 7.3.2.Laboratórios de química 61 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP As tabelas a seguir descrevem os espaços, o mobiliário e os equipamentos disponíveis nos laboratórios de química da Faculdade de Paulínia: LABORATÓRIOS DE QUÍMICA Denominação Espaço e mobiliário 01 65m²; três bancadas. 02 65m²; duas bancadas e um armário 03 67m²; duas bancadas. Adaptador de Borracha Alcoômetro Escala 00-10 GL Almofariz Grande Almofariz Médio Alonga de Borracha Anel de Ferro 5cm com Mufa de Alumínio Anel de Ferro 7 cm com Mufa de Alumínio Baguetas de Vidro 30x06 mm Balão de Engler 125 ml Balão de Engler 500 ml Balão de Fundo Chato 250 ml Boca Esmerilhada Balão de Fundo Chato 500 ml c/ 2 Bocas Balão de Fundo Redondo 250 ml c/ 2 Bocas Esmerilhadas Balão de Fundo Redondo c/ 2 Saídas J-24x40 100 ml Balão de Fundo Redondo c/ 2 Saídas J-24x40 500 ml Balão Volumétrico1000 ml Balão Volumétrico2000 ml Balão Volumétrico250 ml Balão Volumétrico50 ml Balão Volumétrico500 ml Balão Volumétrico 100 ml Bandeja 2,5 L Bandeja 6 L Barra Magnética Lisa Barrilete PVC 25L Barrilete PVC 50L BequerPP 250 ml 62 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP BequerPP 4000 ml Bequer 100 ml Bequer 1000 ml Bequer 150 ml Bequer 2000 ml Bequer 250 ml Bequer 400 ml Forma Alta Bequer 50 ml Bequer 600 ml Bequer Forma Baixa 400 ml Bequer PP1000 ml Bequer PP 100 ml Bequer PP 2000 ml Bequer PP 600 ml Bico de Bunsen Bureta de 25 ml Bureta de 50 ml Cápsula de Porcelana Grande Cápsula de Porcelana Média Cápsula de Porcelana Pequena Coluna Cromatográfica 40x400mm Coluna de Vigraux 30x500 mm 24x40 Computador Condensador de Refluxo J 24x40 Macho/Fêmea Condensador Reto J 24x40 Fêmea 40 cm Conexão Tubo de Thielle Densímetro Escala 0,640 – 0,700 Densímetro Escala 0,650 – 0,700 Densímetro Escala 0,700 – 0,750 Densímetro Escala 0,700 – 0,760 Densímetro Escala 0,700 – 0,770 Densímetro Escala 0,700 – 0,800 Densímetro Escala 0,750 – 0,800 Densímetro Escala 0,800 – 0,850 Densímetro Escala 0,800 – 0,900 Densímetro Escala 0,820 – 0,880 Densímetro Escala 0,850 – 0,900 Densímetro Escala 0,900 – 0,950 Densímetro Escala 0,900 – 1,000 Densímetro Escala 1,000 – 1,060 Densímetro Escala 1,000 – 1,100 Densímetro Escala 1,000 – 1,200 Densímetro Escala 1,050 – 1,100 63 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Densímetro Escala 1,060 – 1,120 Densímetro Escala 1,180 – 1,240 Densímetro Escala 1,200 – 1,180 Densímetro Escala 1,200 – 1,400 Densímetro Escala 1,240 – 1,300 Densímetro Escala 1,400 – 1,600 Densímetro Escala 1,480 – 1,540 Densímetro Escala 1,600 – 1,800 Densímetro para Álcool Dessecador Grande Erlenmeyer 1000 ml Erlenmeyer 125 ml Erlenmeyer 250 ml Erlenmeyer 500 ml Frasco Conta Gotas 30 ml Frasco PP de Tampa Azul 1000 ml Frascos de PP Tampa Azul 250 ml Frascos PP de Tampa Azul 500 ml Frascos Vidro Ambar – Tampa Esmerilhada 125 ml Funil Analítico Haste Curta Funil Analítico Haste Longa Funil Comum Grande Funil Comum Grande Plástico - pp Funil Comum Médio Funil Comum Pequeno Funil Comum Pequeno Plástico Funil de Buchner Grande Funil de Separação 125 ml Funil de Separação 250 ml Funil de Vidro Liso Haste Longa 50 ml Garra para Condensador Garra Três dedos com Mufa Grau de Porcelana c/ pistilo 180 ml Impressora HP Deskjet Kitassato 1000 ml Kitassato 500 ml Luvas de Vinil G e P Mangueira Latex 2,4 mm Mangueira Latex3 mm Mangueira Latex Fina Mangueira Plástica Média Mangueira Silicone 2,4 mm Mangueira Silicone 3,0 mm 64 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Mufas Óculos de Proteção Papel de Filtro – 125 mm Papel de Filtro – 180 mm Papel de Filtro – 240 mm Papel de Filtro – 50 mm Papel pHTornasol Azul Papel pHTornasol Vermelho Papel pH Universal escala 0-14 Pera de Segurança Pera Insufladora com Rabicho Pesa Filtro 100 ml F. Alta Pesa Filtro 25 ml Pesa Filtro 50 ml F Baixa Pescador para Barras Magnéticas Picnômetro 100 ml Pinça de Hoffman Média Pinça de Madeira Pinça de Metal 20 cm Pinça de Morr Média 60 mm Pinça para Bureta Pipeta Graduada 1ml Pipeta Graduada 10 ml Pipeta Graduada 2ml Pipeta Graduada 25 ml Pipeta Graduada 5ml Pipeta Volumétrica 1ml Pipeta Volumétrica 10 ml Pipeta Volumétrica 2ml Pipeta Volumétrica 20 ml Pipeta Volumétrica 25 ml Pipeta Volumétrica 3ml Pipeta Volumétrica 5ml Pipeta Volumétrica 50 ml Pipetas Descartáveis PP 3ml Placa de Petri Grande Placa de Petri Média Placa de Petri Pequena Proveta de Vidro 10 ml Proveta de Vidro 100 ml Proveta de Vidro 1000 ml Proveta de Vidro 25 ml Proveta de Vidro 250 ml 65 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Proveta de Vidro 250 ml c/ Tampa Proveta de Vidro 50 ml Proveta de Vidro 500 ml Proveta PP (Nalgon) 500 ml Proveta PP 100 ml Proveta PP 1000 ml Proveta PP 25 ml Proveta PP 250 ml Proveta PP 50 ml Proveta PP 500 ml Rolha de Borracha grande Rolha de Borracha nº 06 Rolha de Borracha nº 08 Rolha de Borracha nº 10 Rolha de Borracha nº 12 Rolha de Silicone nº 06 Rolha de Silicone nº 08 Rolha de Silicone nº 10 Rolha de Silicone nº 12 Sacarímetro 00-30 Suporte para secar pipetas em madeira Suporte para secar pipetas em pp Suporte Universal Termômetros 10 a 110 Termômetros Grandes Tripé Grande Tripé Médio Tripé Pequeno Tubo em “U” 15 mm Tubos de Centrífuga Tubos de Ensaio 20x 2,3 Tubos Diversos Vidro Ambar 1000 ml Vidro Ambar 125 ml Vidro Ambar 250 ml Vidro Ambar 500 ml Vidro Ambar Pequeno Vidro Branco 250 ml Vidro de Relógio 195 mm Vidro de Relógio 80 mm 7.3.3. Laboratório de Geoprocessamento 66 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Um dos laboratórios de informática, alocado no Bloco III, abriga o Laboratório de Geoprocessamento. Este laboratório tem computadores equipados com programas específicos para o processamento de mapas e informações geográficas. O Laboratório é predominantemente utilizado para aulas do curso de Gestão Ambiental. 7.3.4. Laboratórios de Física A Instituição possui dois laboratórios de Física que estão alocados em conjunto aos laboratórios de Informática 2 e 3. 7.3.5. Outros Laboratórios A Instituição está em fase de implantação de outros laboratórios, tais como o de Engenharia Civil e o de Engenharia de Produção. 7.4.Recursos Tecnológicos e de audiovisual Como previsto no PDI anterior, a Instituição investiu na instalação de uma ampla rede wireless, que permite o acesso sem fio na quase totalidade das suas dependências. No mesmo sentido com relação aos equipamentos de audiovisual. No final de 2011 houve uma considerável ampliação dessa estrutura, inclusive com a instalação de datashows fixos em algumas salas. Abaixo a estrutura de audiovisual disponível em dezembro de 2011: Equipamentos Quantidade dez/2011 Telas de projeção 28 Datashows fixos nas salas 11 Datashows móveis 09 DVD player 02 Vídeo cassete 01 67 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Retroprojetores 05 Caixa de som portátil 10 Televisores 02 A Instituição mantém sua política de investimento em equipamentos para continuar atendendo a crescente oferta de cursos sem perda da qualidade dos serviços que presta. 7.5.Plano de promoção de acessibilidade A existência de barreiras no acesso a edificações e às tecnologias da informação e das comunicações impacta negativamente a qualidade de vida das pessoas com mobilidade restrita ou com dificuldades sensoriais. A eliminação de tais barreiras contribui para o aprofundamento da solidariedade e reforça nossos laços fraternos e sociais. Tendo em vista o disposto nas leis 9131/95 e 9394/96, a portaria MEC 3284, de 7 de novembro de 2003, assegura aos portadores de deficiência física e sensorial as condições básicas de acesso à educação superior, de mobilidade e de utilização de equipamentos e instalações das instituições de ensino. A portaria estabelece que a SESu, com apoio da Secretaria de Educação Especial, tomando-se como base a NBR 9050 da ABNT, estabelecerá os requisitos de acessibilidade. Com respeito a alunos portadores de deficiência física, a portaria determina que estes requisitos abrangem, no mínimo a: a)Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo acesso aos espaços de uso coletivo; b)Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviço; c)Construção de rampas com corrimãos ou colocação de elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas; d)Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; e)Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros; f)Instalação de lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas. 68 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Em relação aos portadores de deficiência visual, a portaria MEC 3284 determina que a Instituição estabeleça compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso: a)de manter sala de apoio equipada como máquina de datilografia braile, impressora braile acoplada ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora que amplie textos, software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a computador; b)de adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e de fitas sonoras para uso didático (MEC, 2003). Quanto aos alunos portadores de deficiência auditiva, a portaria determina que a Instituição estabeleça compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o aluno conclua o curso: a)De propiciar, quando necessário, intérprete de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; b)De adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; c)De estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado; d)De proporcionar aos professores acesso a literatura e informações sobre a especificidade linguística do portador de deficiência auditiva (MEC, 2003). A Faculdade de Paulínia vem, gradualmente, adequando suas instalações para as pessoas portadoras de necessidades especiais para atender aos marcos legais vigentes e também integrantes das exigências do Ministério da Educação. Em relação, especificamente, aos portadores de necessidades especiais motoras, como demonstra o descritivo das instalações físicas, a Instituição ampliou a oferta de banheiros adaptados. Para o novo período do Plano de Desenvolvimento Institucional a Faculdade pretende continuar com a expansão da política de acessibilidade aos portadores de restrições motoras e outras. Portanto, fica expressa a intenção da Instituição em continuar investindo em sua infraestrutura de maneira a atender a demanda provocada por novos cursos sem comprometer a qualidade do ensino que oferece. 69 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 8.AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 8.1.Objetivos e metodologia do processo de autoavaliação Tendo como objeto de análise o conjunto de dimensões, estruturas, relações, funções e finalidades da instituição e como sujeitos da avaliação os professores, os alunos, o corpo técnico administrativo e os membros da comunidade externa, a autoavaliação é um processo no qual a instituição analisa o que é, o que deseja ser, o que de fato realiza, como se organiza, administra e age. A autoavaliação institucional tem os seguintes objetivos gerais: a) Contribuir para melhoria da qualidade institucional por meio da avaliação como um instrumento que se insere em um processo contínuo e cíclico de desenvolvimento da instituição no qual ela, a avaliação, permite o conhecimento, a reflexão e a auto-análise valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas. b)Estabelecer mecanismos institucionalizados e participativos para que os membros da comunidade acadêmica desenvolvam autoconsciência de suas qualidades, problemas e desafios para o presente e para o futuro. O modelo de autoavaliação institucional será o resultado de um exercício de síntese entre: a)O marco legal que instituiu o SINAES, a Lei 10.861 de 14 de abril de 2004; b)As diretrizes para avaliação das instituições de educação superior da CONAES; c)O roteiro de autoavaliação institucional da CONAES; d)A Proposta de Avaliação Institucional Externa para Fins de Credenciamento e Recredenciamento de Instituições de Ensino Superior do INEP; e)Os manuais de avaliação de curso de graduação do INEP; f)Os indicadores adicionais àqueles definidos pelo marco legal e historicamente avaliadas pela Instituição; g)Os seguintes princípios: autoavaliação como um processo cíclico, contínuo e de desenvolvimento coletivo; autoavaliação como integrante de um processo cíclico de desenvolvimento institucional contínuo; autoavaliação como um processo cíclico de aprimoramento avaliativo contínuo; autoavaliação como um processo de desenvolvimento da educação superior brasileira; observação da instituição de forma global e de cada uma de suas partes como um todo indivisível; avaliação quantitativa e qualitativa; padronização para possibilitar a comparação entre séries históricas; integração entre avaliações. 70 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP O instrumento de avaliação historicamente adotado estrutura o trabalho de avaliação que deve ser realizado, responde aos requisitos legais e às diretrizes da CONAES e, ao mesmo tempo, procura se integrar à proposta de avaliação institucional externa do INEP. Este instrumento apresenta o que deve ser avaliado segundo as dez dimensões prescritas na Lei 10.861. Organizado por dimensões, o instrumento prevê para cada dimensão: a)O que deve ser verificado, isto é, os dados que devem ser coletados; b)As categorias de análise subjacentes à avaliação da dimensão; c)Avaliação quantitativa e qualitativa da dimensão por meio da análise e interpretação dos resultados obtidos e sugestões de melhoria; d)Avaliação da autoavaliação. Quanto ao tipo de pesquisa a ser realizada para execução da autoavaliação institucional, ela pode ser classificada quanto aos seus fins como: a)Prescritiva, quanto à aplicação dos indicadores previstos na Lei e nas diretrizes da CONAES; b)Intervencionista, na medida em que prevê recomendações à Instituição a serem feitas pela CPA; c)Exploratória, quanto à identificação de novas perspectivas em indicadores e críticas gerais ao processo de condução da autoavaliação. No processo avaliativo serão coletados dados que atendam, tanto quanto possível, os aspectos quantitativos e qualitativos para as dimensões avaliativas, que implicam o necessário tratamento quantitativo e qualitativo dos dados coletados. A coleta de dados se dará por meio de: a)Questionários com perguntas fechadas e abertas; b)Fóruns de discussão da Autoavaliação Institucional junto a representantes dos segmentos acadêmicos e da comunidade externa; Como inicialmente previsto, desde a criação da CPA, há um site da CPAFACP, que funciona como instrumento permanente de interação dos sujeitos da autoavaliação institucional com a Comissão Própria de Avaliação. Cada categoria de análise de uma dimensão é avaliada por meio de indicadores para os quais o instrumento solicita que o avaliador atribua notas de 1 (um) até 5 (cinco). A nota atribuída à categoria é obtida pela média ponderada por meio dos pesos estabelecidos no instrumento. As notas calculadas para cada categoria de análise subjacente a uma dimensão são ponderadas por meio de pesos estabelecidos no instrumento obtendo-se, assim, uma avaliação quantitativa da dimensão. Levando-se em conta os dados coletados e a avaliação quantitativa da dimensão, uma análise qualitativa deve ser feita indicando: 71 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP a)os pontos fortes e as potencialidades da dimensão; b)as fragilidades e os pontos que requerem melhoria; c)as sugestões para melhoria da dimensão. Para cada dimensão, deve ser realizada uma análise dos trabalhos de avaliação tentando evidenciar dificuldades na condução do processo coleta de dados, discrepâncias em pesos atribuídos a indicadores ou categorias, novas perspectivas em indicadores etc.. 8.2.Formas de participação da comunidade A CPA-FACP é parte integrante do SINAES, estabelecendo um elo entre seu projeto específico de avaliação e o conjunto do sistema de educação superior do País. Ministério da Educação estabelece que as CPAs devem atuar com autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na Instituição. A primeira Comissão Própria de Avaliação da Faculdade de Paulínia (CPAFACP) foi nomeada, por ato da Diretoria, em atendimento à Medida Provisória número 147 de 15 de dezembro de 2003. Posteriormente, esta mesma comissão foi renomeada em atendimento à Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. A CPA da Instituição é composta de membros titulares que representam cada segmento da comunidade interna e externa, a saber: a) um representante do corpo docente; b) um representante do corpo discente; c) um representante do corpo técnico-administrativo; d) um representante da sociedade civil. Cada membro titular tem um suplente que o substitui nas ausências. A CPA concluiu, ao final do ano de 2005, a primeira autoavaliação da Instituição no âmbito do SINAES. Outras autoavaliações se seguiram, geralmente, realizadas anualmente. Os respectivos relatórios estão disponíveis no site da CPA. Atualmente, as autoavaliações são anuais e contam com período de esclarecimento e convocação da comunidade interna para participação. A participação da comunidade na Instituição acontece tanto na composição da CPA como em seu órgão deliberativo máximo, de forma a conhecer e atender as necessidades locais. 8.3.A utilização dos resultados das avaliações 72 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A prática da autoavaliação é um instrumento para a construção de uma cultura de avaliação na comunidade acadêmica. O estabelecimento desta cultura conduz a, pelo menos, três resultados: a) permitir o aperfeiçoamento pessoal de professores, alunos e corpo técnicoadministrativo; b) permitir o aperfeiçoamento institucional pelo fato de colocar todos os atores em um processo de reflexão e consciência institucional; c) consolidar a autoavaliação como um instrumento com o qual a comunidade interna se identifica e se compromete. Além destes resultados intrínsecos do processo de avaliação, a metodologia proposta prevê, para cada dimensão, recomendações da CPA. Estas recomendações são encaminhadas no todo e em parte aos segmentos competentes dentro da estrutura organizacional. A partir desse encaminhamento, os resultados serão discutidos no âmbito dos diversos órgãos deliberativos da Instituição e as recomendações da CPA, objeto de ações para o aprimoramento das atividades institucionais. 73 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP 9.ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS 9.1.Estratégias de gestão econômico-financeira O crescimento da Instituição e a consequente diversificação dos cursos, bem como a futura abertura de programas de pós-graduação, exigem um modelo de financiamento para o projeto institucional. As tendências da conjuntura econômica, aliadas ao forte crescimento da oferta de vagas no ensino superior privado, indicam as limitações a serem enfrentadas na definição da receita de ensino. Não se pode esquecer as sérias dificuldades sociais que atingem camada significativa do corpo discente, provocando, na mesma proporção, considerável evasão e inadimplemento que comprometem a receita. Para o enfrentamento dos desafios exigidos pela globalização e pela volatilidade, incertezas, coerções e coações ambientais de todos os matizes, serão observadas as seguintes direções: a)Ajustar a relação entre folha de pagamento, outras rubricas orçamentárias e receita de ensino em níveis suportáveis, de forma que as políticas sejam empreendidas e que se preserve o equilíbrio institucional da organização; b)Planejar a implementação de novos projetos, que signifiquem investimento ou construções, bem como quaisquer iniciativas de expansão, dentro de condições que não afetem a estabilidade econômico-financeira da IES; c)Incentivar a relação institucional com empresas e outras organizações públicas e privadas, levando em conta as perspectivas de se firmar parcerias que contribuam, não somente para o crescimento acadêmico da IES, mas também para a captação de recursos que propiciem fonte alternativa de suporte ao projeto institucional. A fim de que sejam compreendidos os mecanismos utilizados na elaboração do presente modelo de gestão econômico-financeiro, o capítulo seguinte esclarece os diversos elementos que compõem a receitas e as despesas da Instituição. 9.2.Nota Explicativa A previsão orçamentária do período apresentado foi elaborada sem qualquer aplicação de correção inflacionária, apenas levando-se em conta para as projeções de receita e despesas, o projeto de desenvolvimento da Instituição. 74 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP A fim de se entender as abordagens utilizadas no presente orçamento, é importante que se entenda também a composição dos valores que integram as receitas e as despesas. Para a definição das necessidades da receita, o fator custo é de fundamental importância, haja vista ser a coluna mestra de direcionamento estratégico dos eventos financeiros e orçamentários. Os custos que compõem as despesas incluem: salários; encargos trabalhistas; laboratórios; aluguel; seguros; depreciação de prédios; materiais diversos; energia elétrica, telefone, água e impostos; manutenção predial; manutenção dos laboratórios; horas extraordinárias; biblioteca; material de consumo; combustível. f)Horas extraordinárias g)Encargos trabalhistas Por outro lado, os custos variáveis podem ser classificados com a mesma denominação dos custos fixos diretos e indiretos, observando que a apropriação destes custos está relacionada aos objetivos organizacionais apontados nos processos educacionais da IES e que acontecem eventualmente, não podendo ser considerados como fixos. Para os fins deste Plano de Desenvolvimento Institucional deve-se entender por “Receita” a entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços” (Iudícibus, 1998, p. 66). A receita de ensino da Instituição é calculada utilizando-se os seguintes critérios: número de alunos matriculados por turma, acrescentando o ingresso de novas turmas, considerando-se, também, a evasão e o inadimplemento e o cálculo por uma média em reais (R$) por aluno matriculado. As contas utilizadas para a definição dos valores de receita incluem: receita de serviços; outras receitas; transferências recebidas. De outro lado, despesa é “o consumo de bens ou serviços, que, direta ou indiretamente, ajuda a produzir uma receita” (Iudicibus, 1998, p. 66). As despesas incluem os valores apropriados às despesas de coordenadorias, secretaria e biblioteca, levando-se em conta o número de cursos e os seus respectivos crescimentos, bem como com o treinamento e desenvolvimento dos fatores humanos disponíveis a favor da Instituição. As despesas também incluem os salários da administração, honorários da diretoria, as despesas com água, luz e telefone, o gasto com material de consumo e escritório, gastos com aluguel, combustível (apropriadas da utilização de combustível no transporte das pessoas que compõem o quadro funcional da Instituição) e desembolsos com a manutenção e conservação da 75 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP estrutura física da Instituição (como pintura de prédios e equipamentos de segurança). De outro lado, as despesas de publicidade consideram todos os valores apropriados na divulgação dos cursos oferecidos pela Instituição, bem como pela propaganda institucional. Incluam-se ainda as despesas com honorários advocatícios, as decorrentes dos processos de autorização e reconhecimento de cursos por ocasião dos procedimentos avaliativos, as ajudas de custo com docentes que residem fora da região, os gastos com seguros, as depreciações e os tributos em geral. Os investimentos propostos estão de acordo com a previsão orçamentária e não significam obstáculos financeiros que prejudiquem a política acadêmica, pelo contrário, são os investimentos necessários para a execução do projeto de crescimento e desenvolvimento da Instituição. Como é política da Mantenedora desde sua fundação, o reinvestimento de todas as sobras de caixa em outras ações direcionadas a operação da Instituição, fica fácil, então, a visualização da situação possível do fluxo de caixa sem que se tenha a necessidade de recorrer à significativos empréstimos, salvo pequenos e eventuais déficits de curto prazo. 9.3.Previsão orçamentária Abaixo apresentamos quadro com a projeção orçamentária da Instituição para os próximos cinco anos. A projeção é contextualizada numa comparação ao ano de início do PDI anterior (2007), passando pelo último ano desse período (projeção), além dos valores efetivamente realizados (2011) para culminar com os valores projetados para até o final do período do Plano de Desenvolvimento Institucional atual. A coluna de 2016 indica a projeção para o último ano, de maneira que se pretende buscar uma evolução ano a ano de mesma proporção até atingir a meta pretendida. 76 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Anuidade / Mensalidade(+) Bolsas(-) Diversos(+) Financiamentos(+) Inadimplência(-) Serviços(+) Taxas(+) Totais Acervo Bibliográfico(-) Aluguel(-) Despesas Administrativas(-) Encargos(-) Equipamentos(-) Eventos(-) Investimento (compra de imóvel)(-) Manutenção(-) Mobiliário(-) Pagamento Pessoal Administrativo(-) Pagamento Professores(-) Pesquisa e Extensão(-) Treinamento(-) Totais Demonstrativo Financeiro Receitas 2012 2013 2014 2015 2016 4548600,00 4788000,00 5040000,00 5292000,00 5556600,00 454860,00 136458,00 227430,00 545832,00 181944,00 22743,00 4116483,00 529200,00 158760,00 264600,00 635040,00 211680,00 26460,00 4789260,00 555660,00 166698,00 277830,00 666792,00 222264,00 27783,00 5028723,00 2012 107036,00 478800,00 504000,00 143640,00 151200,00 239400,00 252000,00 574560,00 604800,00 191520,00 201600,00 23940,00 25200,00 4333140,00 4561200,00 Despesas 2013 2014 112670,00 118600,00 2015 124533,00 2016 130756,50 218179,00 140790,00 229662,50 148200,00 241750,00 156000,00 253836,00 163800,00 266529,30 171990,00 500951,00 119401,00 37003,00 0,01 527316,50 125685,00 38950,00 0,01 555070,00 132300,00 41000,00 0,01 582823,00 138915,00 43050,00 0,01 611964,60 145860,70 45202,50 0,01 164254,99 65937,00 798487,00 172899,99 69407,00 840512,50 181999,99 73060,00 884750,00 191099,99 76713,00 928987,00 200654,99 80548,63 975436,87 1531542,00 1612150,00 1697000,00 1781850,00 1870942,80 326407,00 343586,50 106495,00 4116483,00 112100,00 118000,00 123900,00 130095,00 4333140,00 4561200,00 4789260,00 5028723,00 77 361670,00 379753,00 398741,10 Plano de Desenvolvimento Institucional 2012-2016 - FACP Referências Bordenave, J. 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