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Brasília, 03 de junho de 2006
Jornal de Brasília - Brasília/DF
Funcef
Funcef desfaz parceria
ECONOMIA
Ricardo Marques/Cedoc/24.09.03
co-gestão. Infeliz-mente, não foi possível", comenta
o diretor imobiliário da Funcef, Jorge Arraes.
Segundo ele, no ano passado a taxa de rentabilidade
do fundo nos investimentos dos hotéis de Angra e de
Brasília foram, respectivamente, 10% e de 3%, enquanto a unidade de Santo Agostinho registrou déficit de R$ 372 mil. A meta para investimentos do
fundo é de 11, 3% ao ano.
O hotel de Brasília terá novo nome a partir de novembro: até lá, a unidade
será administrada em acordo de co-gestão
BLUE TREE
Rede hoteleira terá de devolver três empreendimentos e pagar indenização
Após um ano e três meses de briga na Justiça, a
Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa
Econômica Federal, desfez a parceria com a rede hoteleira Blue Tree, que terá de devolver as unidades da
Angra dos Reis ( RJ) , Cabo de Santo Agostinho ( PE)
e Brasília, hoje contabilizadas no patrimônio do fundo pelo valor de R$ 152, 8 milhões. Além disso, a
Blue Tree terá de indenizar a Funcef em R$ 2
milhões, saldo do encontro de contas entre as duas
partes. O hotel de Pernambuco será fechado segunda-feira e passará por quatro meses de reformas,
até a escolha de nova operadora, por licitação.
A parceria entre a Blue Tree e a Funcef começou em
1998, quando o fundo adquiriu 20% da administradora de hotéis. Há dois anos, começaram as
desavenças. "Em 2004, iniciamos a revisão de dados
das operadoras e a cobrança por resultados. O resultado não estava bom e propusemos um acordo de
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Em nota distribuída ontem, a rede hoteleira informou
que o acordo "atende ao reposicionamento estratégico e institucional da Funcef e da Blue Tree Hotels". A fundação deixou de pertencer ao quadro de
acionistas da empresa e as ações da entidade serão
transferidas integralmente para Chieko Aoki, sócia
majoritária e presidente da rede de hotéis.
Troca de bandeira
Além da retirada imediata da bandeira Blue Tree do
resort pernambucano, a unidade de Brasília muda de
bandeira em novembro e a de Angra, em abril de
2008. Até lá, os hotéis serão administrados em acordo de co-gestão, por meio de novos contratos para o
período de transição. A Funcef lançará licitação para
o novo operador de Cabo de Santo Agostinho e escolherá, juntamente com o sócio Paulo Octávio Investimentos Imobiliários, o novo gestor para
Brasília.
"Por decisão conjunta das partes, o acordo estabelece
um encontro de contas entre a Blue Tree Hotels e a
Funcef no que diz respeito às multas rescisórias e às
indenizações previstas nos contratos, que resultam
em um repasse de recursos para a Funcef no valor de
R$ 2 milhões", diz a nota da rede Blue Tree. ( Agência Estado)
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Brasília, 03 de junho de 2006
Correio Braziliense - Brasília/DF
Funcef
Funcef rompe com Blue Tree
ECONOMIA
Breno Fortes/CB/16.2.06
Em Brasília, hotel ganha nova administração em dezembro
ceiro. Os três hotéis estão contabilizados no
patrimônio da Funcef por R$ 152, 8 milhões.
Para os turistas, o primeiro sinal do fim da parceria será sentido a partir de segunda-feira. O resort de Cabo
de Santo Agostinho, em Pernambuco, fechará as portas ao público para passar por uma reforma. A reinauguração será em novembro, já sob a operação de
uma nova administradora, a ser escolhida via licitação. O hotel pernambucano é o mais deficitário
dos três. No ano passado, quando o investimento feito pela Funecf deveria render no mínimo 11, 35%, o
Santo Agostinho fechou no vermelho e a fundação teve que injetar R$ 372, 1 mil.
EMPRESAS
Marcelo Tokarski
Da equipe do Correio
A Fundação dos Economiários Federais ( Funcef)
e a Blue Tree Hotels finalizaram ontem o acordo que
põe fim a uma parceria de quase 10 anos e a uma briga
judicial iniciada em 2005. Conforme o Correio havia
antecipado no início de março, o fundo de pensão
dos funcionários da Caixa Econômica Federal deixou de ser acionista do grupo que administra 28 hotéis em todo o país. A Funcef detinha 20% das ações
da Blue Tree.
Em contrapartida, a empresa deixará de administrar
três hotéis de propriedade da Funcef, entre eles o
Blue Tree Brasília, propriedade da fundação e da empresa PauloOctávio, cada um com 50% das ações. No
acerto de contas, a Funcef vai receber R$ 2 milhões.
O acordo, que foi negociado ao longo dos últimos
quatro meses, prevê ainda que as duas partes desistirão das ações judiciais movidas contra o par-
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Novo nome
O segundo passo no divórcio será dado em Brasília.
O hotel instalado próximo ao Palácio da Alvorada só
se chamará Blue Tree até 30 de novembro. A partir de
1º de dezembro, estará sob nova administração. A escolha será feita pela Funcef e pela PauloOctávio.
“Muitas operadoras já nos procuraram, mas ainda vamos abrir o processo de negociação”, explicou Jorge
Arraes, diretor imobiliário da Funcef. A rentabilidade da unidade de Brasília é três vezes inferior
à meta da fundação.
Mas a parceria só será definitivamente encerrada em
maio de 2008, quando a Blue Tree deixará de administrar o hotel de Angra dos Reis, o mais lucrativo
dos três. No ano passado, ele foi o único a ficar próximo da meta de 11, 35%, dando uma rentabilidade
de 10%. “Foi bom para as duas partes, pois todo acordo é melhor do que uma boa briga”, afirmou o diretor-executivo da Blue Tree Hotels, Eduardo Lara.
Os três hotéis da Funcef representavam 20% da receita operacional do grupo, que no ano passado
fechou com prejuízo de R$ 990 mil.
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Brasília, 03 de junho de 2006
Jornal do Commercio/RJ
Funcef
Funcef desfaz parceria com hotéis Blue Tree
ECONOMIA
FUNDO DE PENSÃO
ficit de R$ 372 mil. A meta para investimentos do
fundo é de 11, 3% ao ano.
Irany Tereza
Da agência Estado
Depois de um ano e três meses de briga na Justiça, a
Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa
Econômica Federal, desfez a parceria com a rede hoteleira Blue Tree, que terá de devolver as unidades da
Angra dos Reis ( RJ) , Cabo de Santo Agostinho ( PE)
e Brasília, hoje contabilizadas no patrimônio do fundo pelo valor de R$ 152, 8 milhões. Além disso, a
Blue Tree terá de indenizar a Funcef em R$ 2
milhões, saldo do encontro de contas entre as duas
partes. O hotel de Pernambuco será fechado segunda-feira e passará por quatro meses de reformas,
até a escolha de nova operadora, por licitação.
A parceria entre a Blue Tree e a Funcef começou em
1998, quando o fundo adquiriu 20% da administradora de hotéis. Há dois anos, começaram as
desavenças. "Em 2004 iniciamos a revisão de dados
das operadoras e a cobrança por resultados. O resultado não estava bom e propusemos um acordo de
co-gestão. Infelizmente, não foi possível", comenta
o diretor imobiliário da Funcef, Jorge Arraes. Segundo ele, no ano passado, a taxa de rentabilidade do
fundo nos investimentos dos hotéis de Angra e de
Brasília foram, respectivamente, 10% e de 3%, enquanto a unidade de Santo Agostinho registrou dé-
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Em nota distribuída na sexta-feira, a rede hoteleira informou que o acordo "atende ao reposicionamento
estratégico e institucional da Funcef e da Blue Tree
Hotels". A fundação deixou de pertencer ao quadro
de acionistas da empresa e as ações da entidade serão
transferidas integralmente para Chieko Aoki, sócia
majoritária e presidente da rede de hotéis.
Bandeira
Além da retirada imediata da bandeira Blue Tree do
resort pernambucano, a unidade de Brasília muda de
bandeira em novembro e a de Angra, em abril de
2008. Até lá, os hotéis serão administrados em acordo de co-gestão, por meio de novos contratos para o
período de transição. A Funcef lançará licitação para
o novo operador de Cabo de Santo Agostinho e escolherá, juntamente com o sócio Paulo Otávio Investimentos Imobiliários, o novo gestor para
Brasília.
"Por decisão conjunta das partes, o acordo estabelece
um encontro de contas entre a Blue Tree Hotels e a
Funcef no que diz respeito às multas rescisórias e às
indenizações previstas nos contratos, que resultam
em um repasse de recursos para a Funcef no valor de
R$ 2 milhões. A eficácia do acordo irá implicar na extinção das ações judiciais existentes entre as partes",
diz a nota da rede Blue Tree.
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Brasília, 05 de junho de 2006
Gazeta Mercantil/SP
Funcef
Blue Tree perde sócio e R$ 91 milhões de receita
ADMINISTRAÇÃO
São Paulo, 5 de junho de 2006 - A Fundação dos
Economiários Federais ( Funcef) não pertence
mais ao quadro de acionistas do grupo Blue Tree Hotels. A parceria foi desfeita na última sexta-feira, por
insatisfação da fundação com a rentabilidade dos investimentos feitos em empreendimentos operados
pela rede hoteleira. As ações que pertenciam à entidade ( 20% do total) serão transferidas integralmente para Chieko Aoki, sócia majoritária e
presidente da rede.
Dos três empreendimentos da Funcef que hoje são
administrados pela Blue Tree Hotels, o resort de Cabo de Santo Agostinho ( PE) deixa de ser operado pela bandeira Blue Tree ainda em junho. A transição
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dos demais hotéis, localizados em Brasília e Angra
dos Reis ( RJ) , será feita futuramente. Os três representam 36% da receita ( R$ 91 milhões) da hoteleira
que, em 2005, faturou cerca de R$ 253 milhões. Já o
fundo dos funcionários da Caixa Econômica Federal
é dono de um patrimônio de R$ 7, 5 bilhões.
O acordo estabelece um encontro de contas entre a
Blue Tree e a Funcef no que diz respeito às multas
rescisórias e às indenizações previstas nos contratos:
a hoteleira repassará recursos para a Funcef no valor
de R$ 2 milhões e as ações judiciais entre as partes serão extintas.
( Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 3)
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Brasília, 06 de junho de 2006
Jornal do Commercio - Recife/PE
Funcef
Funcef investe no ex-Blue Tree
ECONOMIA
HOTELARIA
A Fundação dos Economiários Federais ( Funcef)
assumiu a gestão do antigo Blue Tree Park, no Cabo
de Santo Agostinho, e investirá R$ 11 milhões em
melhorias no hotel, que fechou as portas ontem e deve reabrir no início de outubro. Quando as atividades
forem retomadas, além da re 5a8 inauguração do resort sob outra bandeira – segundo adiantou o diretor
imobiliário da Funcef, Jorge Arraes –, deve ser lançado o Condomínio da Praia, o primeiro de três empreendimentos previstos para serem implantados
numa área de 640 mil metros quadrados, pertencente
à Fundação. Um desses projetos, o Condomínio do
Hotel, significará uma expansão do resort e tem lançamento previsto para o próximo ano.
“O projeto do Condomínio da Praia, que terá apartamentos e bangalôs, já foi aprovado internamente
pela Funcef, inclusive com contrato assinado. O
cliente terá a opção de compra e funcionamento num
sistema misto, com a unidade passando a integrar o
pool hoteleiro ou no time-sharing”, comentou Arraes. O projeto total, com os três condomínios, prevê
um investimento avaliado em R$ 48, 5 milhões, que
deve gerar R$ 82 milhões em vendas – dos quais 16%
relativos à participação da Funcef no empreendimento. O Condomínio do Hotel, segunda fase, terá apartamentos e bangalôs e a terceira etapa, o
Condomínio do Golfe, terá bangalôs e apartamentos
totalmente voltados para fim residencial.
Dos R$ 11 milhões destinados às melhorias, os principais investimentos serão: R$ 3, 1 milhões para a
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construção de uma nova cozinha e R$ 2 milhões para
renovação da pintura e paisagismo. “Queremos dar
uma cara nova ao hotel”, comentou Arraes. Parte do
montante também será destinada à manutenção do
equipamento.
Nesse aspecto, dos 350 funcionários que trab a9b
alhavam no resort, serão aproveitados 207, dos quais
97 atuarão na chamada “fase de transição” ( até que
seja escolhida a nova operadora do hotel) . “Os demais ficarão em casa, recebendo normalmente os salário, e esse tempo entrará para um banco de horas,
que funcionará como um crédito para a nova operadora. Uma das exigências que faremos à nova
operadora é a contratação desse pessoal, para diminuir o impacto social da mudança. ”
No próximo dia 20, a Funcef lançará um edital público para selecionar a nova operadora. Mas Arraes explica que o certame será mais flexível, pois a
concorrência não está submetida à Lei das Licitações. “Teremos 30 dias para receber as propostas,
mais 30 ou 45 dias para negociar. Depois de abertas
as propostas, não precisamos ser tão rígidos no prazo
e vamos negociar com as empresas. Vamos fixar algumas coisas, outras não. O prazo será fixo, a remuneração, não. ”
A preocupação com esse último ponto se justifica
porque, segundo a Funcef, o hotel vinha acumulando
prejuízos nos últimos anos e sua rentabilidade caiu de
13, 8%, em 2004, para 9, 48%, no ano passado. “A
ocupação média era de 50%, enquanto o ponto de
equilíbrio é de 64%. ”
A Blue Tree Park Hotels e a Funcef negociaram a rescisão dos contratos dos hotéis localizados no Cabo,
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Brasília, 06 de junho de 2006
Jornal do Commercio - Recife/PE
Funcef
Continuação: Funcef investe no ex-Blue Tree
em Brasília e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Como a Fundação possuía uma participação de 20% na
Blue Tree, mesmo com as multas por rescisão de contrato, levou R$ 2 milhões na operação.
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O coordenador geral do hotel local, Nilson Nóbrega,
comentou que será elaborado o destino Paraíso do
Cabo de Santo Agostinho, integrando o equipamento
às características e opções locais. “O grande desafio
de Pernambuco e do Nordeste é atrair turistas internacionais. ”
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