SR. AGRICULTOR,
A partir de 26 de novembro de 2015, para aplicar produtos fitofarmacêuticos deve possuir habilitação de Aplicador de Produtos
Fitofarmacêuticos comprovada por cartão de aplicador.
Se ainda não estiver habilitado e a sua data de nascimento seja anterior a 16 de abril de 1948, pode frequentar uma ação de formação realizada
por uma entidade acreditada para o efeito (lista em anexo) ou submeter-se a uma prova de avaliação de conhecimento.
No caso de optar por realizar uma prova de avaliação de conhecimento, informamos que o pode fazer através do serviço regional da Direção
Regional de Agricultura e Pescas do Centro da sua área de residência.
Para tal, deve dirigir-se àqueles serviços para proceder à respetiva inscrição.
12/15
POMÓIDEAS – PEREIRAS E MACIEIRAS.
M OSC A DO M EDIT ER R ÂNE O
Temos contabilizado um aumento significativo do
número de capturas nas nossas armadilhas,
assim como o aparecimento de frutos picados.
As variedades mais tardias encontram-se mais
expostas ao ataque desta praga, recomenda-se
a vigilância do pomar. Opte por uma estratégia
de controlo da praga que conjugue diversos
meios de luta, dando preferência aos meios não
químicos.
PEQUENOS FRUTOS E OUTRAS FRUTEIRAS
D ROS ÓF IL A DA AS A M ANC HADA
Tendo em conta a proximidade de mais uma
época de colheita e o grande número de
frutos/frutas passíveis de serem atacados por
esta praga, importa continuar a implementar
medidas culturais que promovam a diminuição
dos níveis populacionais.
Em particular, recomenda-se a retirada e
destruição dos frutos estragados e/ou sobre
maduros de fruteiras suscetíveis a esta praga e
a eliminação de espécies espontâneas
hospedeiras que se encontrem na proximidade
das parcelas em produção.
OLIVAL
M OSC A DA AZ EIT ONA
Temos observado uma grande variabilidade da
intensidade de ataque desta praga nos olivais da
Região.
Sugere-se a vigilância do olival, só procedendo à
realização de tratamento caso se atinja o nível
económico de ataque (NEA). Para tal observe
100 frutos ( 5 frutos x 20 árvores), caso
contabilize mais de 1% dos frutos com formas
vivas, no caso da azeitona para conserva, ou
8 a 12% dos frutos com formas vivas, no caso
de azeitona para azeite, deve proceder à
realização do tratamento.
G AF A E O L HO DE PAV ÃO
As previsões meteorológicas apontam para a
ocorrência de alguma instabilidade climática,
com probabilidade de queda de precipitação a
partir do final da semana.
Anadia, 7 de Setembro de 2015
As condições de temperatura e de humidade
apresentam-se propícias à instalação e
desenvolvimento destas doenças.
O olho de pavão ataca preferencialmente as
folhas, provocando a sua queda precoce,
comprometendo a atividade da planta e a sua
capacidade produtiva nas campanhas seguintes.
Por seu lado a gafa ataca em especial os frutos,
que começam por apresentar depressões
castanhas de aspeto oleoso, acabando por
mumificar e cair. Os estragos provocados
originam intensas quebras de produção e de
qualidade, sendo intensificados na presença de
ataques de mosca da azeitona.
Aconselha-se a realização de um tratamento, de
preferência, antes da chuva. Para tratamento
em simultâneo a estas duas doenças, utilize um
fungicida homologado à base de hidróxido ou de
oxicloreto de cobre. Caso pretenda apenas
efetuar tratamento para a gafa, pode também
utilizar fungicidas à base das substâncias ativas:
sulfato de cobre e calco (mistura bordalesa),
sulfato de cobre tribásico ou trifloxistrobina.
VINHA
D OE NÇ AS DO L E NHO
Caso não tenha conseguido executar a
recomendação emitida na circular anterior, pode
ainda proceder à marcação das videiras com
sintomas por forma a implementar medidas
preventivas e de recuperação destas plantas na
altura da poda de Inverno.
DADA A PROXIMIDADE DA ÉPOCA DE
COLHEITA ESTEJA ATENTO AO
INTERVALO DE SEGURANÇA
DOS PRODUTOS A APLICAR.
Para
mais
informações,
consultar
o
site
http://www.bolsanacionaldeterras.pt ou qualquer serviço do
Ministério da Agricultura e do Mar.
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12/2015 - Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro