NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 Código de Boas Práticas Ambientais Concelho de Ponte de Lima Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS O Código de Boas Práticas (CBP), que em seguida se apresenta, reúne um conjunto de procedimentos simples cuja adopção permite transformar o consumo diário de recursos num contributo relevante para a sustentabilidade. O CBP pretende, assim, consciencializar a população Limiana em geral e os aderentes ao projecto Nós Pela Natureza, em particular, para o impacte que as suas acções/actividades produzem no meio ambiente, assim como comprovar que ser “amigo do ambiente” não é afinal tão difícil, é essencialmente uma questão de hábitos. Porque o compromisso ambiental não é uma opção, mas sim uma obrigação de todos nós, leia, medite e mude a sua atitude, para que possa satisfazer as suas necessidades actuais sem comprometer as necessidades de gerações futuras. “Não herdámos o planeta Terra dos nossos pais, pedimo-lo emprestado aos nossos filhos”. O CBP está dividido em sete áreas específicas, nomeadamente, resíduos, óleos, água, energia, ar, substâncias químicas e herbicidas que se distinguem pelas cores castanho, amarelo, azul, laranja, cinzento, roxo e verde respectivamente. Para cada área específica, são apresentadas boas práticas coerentes com a política dos 3 R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. No início de cada capítulo apresentam-se alguns benefícios ambientais e económicos, tangíveis a curto e médio prazo, decorrentes da aplicação das boas práticas. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 2 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 ÍNDICE RESÍDUOS...........................................................................................................................................4 COMPOSTAGEM ............................................................................................................................8 ÓLEOS .................................................................................................................................................9 ÁGUA ................................................................................................................................................ 10 ENERGIA .......................................................................................................................................... 12 ETIQUETA ENERGÉTICA ........................................................................................................... 15 AR...................................................................................................................................................... 16 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS............................................................................................................. 17 HERBICIDAS .................................................................................................................................... 18 Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 3 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 RESÍDUOS Objectivos Ø Controlar e reduzir a produção de resíduos; Ø Promover a separação e reciclagem de resíduos. Benefícios Da reutilização de materiais: poupança de matérias-primas e consequentemente de recursos naturais e económicos; diminuição das emissões de gases com efeito de estufa. Da separação de resíduos: permite o seu encaminhamento tanto para reutilização como para reciclagem; diminuição do volume de resíduos em aterro. Boas práticas Ø Procure reutilizar papel, embalagens de plástico/metal e vidro; Ø Facilite a separação dos resíduos, optando por recipientes de cores diferentes; Ø Proteja os recipientes para deposição de resíduos das condições climatéricas, principalmente da chuva e do calor; Ø Separe e deposite nos respectivos contentores do ecoponto os materiais para reciclagem: papel e cartão, plástico e metal, vidro, pilhas e rolhas de cortiça. Ø Não deposite nenhum tipo de lixo na via pública ou em locais inapropriados, procure saber qual o local mais apropriado para os seus resíduos; Ø Prefira produtos de longa duração, reutilizáveis ou reciclados (cd’s e dvd’s regraváveis, tinteiros e toners reciclados, etc.). Ø Procure produtos com o Rótulo Ecológico Europeu, uma certificação que avalia o seu impacto ambiental do fabrico até à venda. Ø Opte por produtos avulso, frescos; Ø Escolha produtos em embalagens familiares, de recarga ou retornáveis. Ø Evite produtos muito embalados e com várias camadas mistas, pois são de mais difícil reciclagem; Ø Prefira legumes e frutos da época; Ø Opte por detergentes em pó em detrimento dos líquidos; Ø Evite utilizar detergente em excesso – utilize as quantidades de detergente sugeridas pelo fabricante; Ø Garanta a recolha de tinteiros, toners e fitas de impressoras, máquinas de registar e fotocopiadoras para reutilização e reciclagem; Ø Entregue bens como equipamentos eléctricos, mobílias, roupas e brinquedos que (ainda) tenham utilidade, em instituições de solidariedade social ou sem fins lucrativos. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 4 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 Papel e Cartão Plástico e metal Vidro Contentor Azul Contentor Amarelo Contentor Verde Depositar Caixas de cartão liso e canelado; Sacos de papel; Jornais e revistas; Folhas usadas. Garrafas de plástico (água, sumo, óleo, etc.) Embalagens de plástico (iogurte, manteiga, detergente, etc.); Sacos de plástico; Latas de bebidas; Latas de conserva; Latas de spray; Aerossóis vazios; Embalagens de alumínio; Pacotes de líquidos alimentares (leite, sumo, etc.) Esferovite. Garrafas, frascos e boiões de vidro; Boiões de iogurte; Frascos de doce ou de conserva. Não depositar Papel metalizado ou plastificado; Embalagens ou papeis contaminados com comida, gorduras ou produtos tóxicos. Objectos de metal (utensílios de cozinha ou pequenos electrodomésticos). Lâmpadas; Vidraças e espelhos; Louça (porcelana, barro ou pirex). Acondicionar Desmanche e espalme as caixas; O papel deve ocupar o menor espaço possível: não amachuque, rasgue. Clipes e materiais plásticos devem ser retirados. Escorra e espalme as embalagens; Retire as tampas e guarde-as para acções de solidariedade social. Escorra e retire as tampas e rolhas. Reduzir reutilizando Utilize ambos os lados da folha; Utilize folhas usadas para rascunho; Reduza o número de impressões; Imprima duas páginas por folha; Opte por comunicações via email, em detrimento das comunicações em papel; Reutilize folhas de revistas, jornais, catálogos, cartazes para embrulhos de presentes ou outros fins; Reutilize caixas de cartão para guardar objectos (fotografias, postais, outros); Reutilize papel de embrulho e sacos de papel; Opte por guardanapos e toalhas de pano. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Reutilize sacos plásticos para as compras; Evite trazer sempre sacos plásticos do supermercado; Utilize sacos de pano, cestos ou carrinhos para transportar as compras; Reutilize garrafas e garrafões de água para regar as plantas; Utilize latas para colocar lápis e canetas; Guarde as tampas de plástico para acções de solidariedade social (campanha tampinhas). Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Reutilize boiões e frascos de vidro para colocar compotas e doces caseiros. Página 5 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 Resíduos orgânicos Ø Pratique compostagem, utilize os resíduos orgânicos para produzir adubo orgânico; Ø Para saber mais sobre compostagem leia a página 8. Rolhas de cortiça Ø Reutilize as rolhas como elemento decorativo ou para actividades criativas; Ø Deposite as rolhas usadas no rolhão. Pilhas Ø Opte por pilhas recarregáveis, pilhas solares ou pilhas carregáveis por USB. Ø Deposite as pilhas usadas no pilhão. Lâmpadas Fluorescentes (incluídas nos EEE) Ø Prefira lâmpadas fluorescentes compactas às lâmpadas incandescentes; Ø Guarde as lâmpadas dentro de uma caixa; Ø Entregue-as devidamente embaladas no revendedor onde adquire uma nova. Lâmpadas incandescentes Ø Deposite no contentor dos resíduos indiferenciados (lixo normal). Tinteiros, Toners e Telemóveis Ø Opte por tinteiros e toners reciclados; Ø Acondicione os tinteiros e toners usados numa caixa; Ø Entregue os seus tinteiros, toners e telemóveis usados na AEPL ou em lojas da especialidade que recolham. CD’s e DVD’s Ø Opte por cd’s e dvd’s regraváveis; Ø Utilize os cd’s e dvd’s usados para outros fins (ex.: fins decorativos); Ø Deposite-os no contentor dos resíduos indiferenciados (lixo normal). Equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE) Ø Não deposite na via pública ou outros locais inapropriados; Ø Os distribuidores (retalhistas ou grossistas) são responsáveis por assegurar gratuitamente a recolha de resíduos de EEE (REEE), ou seja, sem quaisquer encargos para o detentor (de acordo com a legislação em vigor); Ø Entregue em lojas da especialidade que recolham estes equipamentos; Ø Se o seu EEE for demasiado grande ou pesado, solicite a recolha no seu domicílio, à entidade de venda do novo EEE, ou à CMPL através do número 258 900 400 ou através do pedido de recolha online, disponível em www.cm-pontedelima.pt. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 6 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 Monstros Ø Não deposite na via pública ou outros locais inapropriados; Ø Solicite a recolha à CMPL através do número 258 900 400 ou através do pedido de recolha online, disponível em www.cm-pontedelima.pt. Medicamentos Ø Medicamentos fora de uso ou fora do prazo de validade devem ser guardados tal como adquiridos, dentro das caixas ou frascos; Ø Entregue em qualquer farmácia. Radiografias Ø Radiografias com mais de 5 anos, ou que já não tenham valor de diagnóstico, devem ser guardadas dentro de sacos, sem relatórios, envelopes ou folhas de papel; Ø Entregue em qualquer farmácia durante a campanha de recolha de radiografias da AMI, em Maio e Junho. Baterias Ø Não deposite na via pública ou outros locais inapropriados; Ø Ao adquirir uma bateria nova, entregue a usada ao revendedor. Ø Se mudar a bateria do seu automóvel numa oficina mecânica, deixe a usada no estabelecimento. Pneus Ø Não deposite na via pública ou outros locais inapropriados; Ø Entregue no revendedor ou num dos vários pontos de recolha do sistema VALORPNEU – Sistema de Gestão de Pneus Usados; Ø Em Ponte de Lima a entidade responsável pela recepção de pneus usados é a Resulima; Ø Mais informações em www.valorpneu.pt. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 7 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 COMPOSTAGEM A compostagem é um processo biológico, em que os microrganismos transformam a matéria orgânica num material semelhante ao solo, a que se chama composto. A compostagem doméstica é uma excelente forma de aproveitar os resíduos orgânicos, que representam 40% do total de resíduos sólidos urbanos, constituindo a solução ideal para quem tenha uma horta, quintal ou terreno, evitando o impacto ambiental desses resíduos no aterro sanitário. Vantagens do composto Ø Melhora a estrutura do solo; Ø Sustentabilidade do uso e melhoramento da fertilidade do solo; Ø Retenção de água no solo; Ø Redução do uso de pesticidas e herbicidas; Ø Redução da contaminação e poluição atmosférica; Ø Redução da quantidade de resíduos a enviar para os aterros sanitários. Materiais que podem ser compostados Resíduos ricos em azoto: Cascas de batata, aparas de relva, restos e cascas de frutos, hortaliça, cascas de ovos esmagadas, borras e filtros de café. Resíduos ricos em carbono: feno ou palha, aparas de erva seca, aparas de madeira e serradura, ramos pequenos, restos de frutos secos. Materiais que não podem ser compostados Restos de carne e peixe, plantas doentes ou com sementes, cortiça, excrementos de animais, carvão, cinzas e beatas de cigarros, resíduos de jardins tratados com pesticidas. 5 Regras fundamentais 1. Escolha apropriada do local de implantação: sombra de Verão e sol de Inverno; 2. Preparação do fundo: boa drenagem e arejamento; 3. Mistura de materiais: ricos em azoto e ricos em carbono; 4. Arejamento: revirar o material 1 a 2 vezes por semana; 5. Humidade: regar sempre que necessário. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 8 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 ÓLEOS Objectivos Ø Promover a separação dos óleos usados para reaproveitamento na produção de biodiesel, ou para outros fins; Ø Diminuir a quantidade de óleos presentes nas águas residuais. Benefícios Ø Prevenção da contaminação de águas superficiais e subterrâneas; Ø Prevenção da contaminação de solos; Ø Preservação das condutas de saneamento; Ø Preservação dos mecanismos das ETAR’s (estação de tratamento de águas residuais), através da redução da poluição e obstrução dos filtros existentes. Boas práticas Ø Nunca verta os óleos usados no lava-louça, na sanita, em linhas de água ou no solo; Ø Guarde os óleos usados (depois de arrefecidos) em garrafas, garrafões ou bidões de plástico e deposite-os no oleão público, para que possam posteriormente ser reaproveitados para a produção de biodiesel; Ø Se for responsável por um estabelecimento com produção de óleos (HORECA, cantinas, oficinas mecânicas, indústrias), está obrigado por lei a entregar os seus óleos usados a uma entidade gestora certificada, que se responsabilizará pela recolha, encaminhamento e demais procedimentos legais; Ø Não misture óleos usados com características diferentes, facilitando a sua valorização. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 9 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 ÁGUA Objectivos Ø Controlar e reduzir os consumos de água; Ø Promover a utilização racional e gestão sustentável do recurso natural, essencial e escasso, que é a água. Benefícios Ø Protecção das reservas de água; Ø Redução da factura da água. Boas práticas Ø Adopte práticas que permitam controlar e reduzir o consumo de água potável; Ø Utilize equipamentos que permitem controlar e reduzir o consumo de água (torneiras temporizadas, temporizadores, redutores de caudal, torneiras electrónicas com sensores); Ø Instale redutores de pressão para optimizar os consumos e evitar o desgaste prematuro dos equipamentos; Ø Faça a manutenção preventiva dos equipamentos e instalações da rede interna de água potável (torneiras, canalizações) como forma de evitar perdas; Ø Reutilize água, sempre que possível (água do duche, da chuva, de desumidificadores, da lavagem ou cozedura dos alimentos, para descarga do autoclismo, rega, lavagem de pavimentos, outros); Ø Para que possam ser tratadas, deite as águas de lavagens no lava-loiças ou sanita e nunca na sarjeta. Ø As instalações industriais, ou outras com produção relevante de efluentes, devem adoptar medidas mitigadoras dos efeitos associados e monitorizar as características dos efluentes, assegurando o cumprimento dos valores máximos admissíveis. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 10 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 Como poupar água, de uma forma simples Casa Jardim Feche as torneiras enquanto lava os dentes, as mãos ou toma duche; Regue no início da manhã ou ao final do dia, ou seja, nas horas de menor calor, dando preferência aos dias secos e sem vento; Certifique-se que após utilização a torneira não fica a pingar; Aplique um depósito no lavatório para que a água recolhida possa ser reutilizada nas descargas do autoclismo; Coloque uma garrafa de plástico com areia no interior do autoclismo; Prefira autoclismos com duas opções de descarga ou com botão de descarga controlada e de baixa capacidade; Certifique-se que após utilização o autoclismo fica bem fechado, e não está a perder água; Não coloque na sanita objectos não recomendados evitando descargas desnecessárias; Invista em equipamentos de rega eficientes (gota-agota, aspersão, etc.), e que permitem um consumo de água mais controlado. Aplique um plano de rega devidamente orientado evitando desperdícios dos caudais. Escolha espécies vegetais adaptadas às condições edafo-climáticas da região. Cultive plantas e árvores autóctones, por exemplo, alecrim, rosmaninho ou sobreiros e azinheiras. Opte por espécies vegetais resistentes à seca, pois que consomem menos água. Prefira o duche ao banho de imersão, poupa mais água; Utilize as máquinas de lavar com carga completa; Seleccione programas de lavagem com menor consumo de água e sem ciclos desnecessários (enxaguamento ou pré-lavagem); Limpe os filtros das máquinas regularmente; Privilegie o uso das máquinas em detrimento da lavagem manual; Quando comprar um novo equipamento, faça um estudo de mercado, tendo em atenção a classe de certificação de eficiência hídrica. Sempre que possível, opte por equipamentos “Classe A”, de menor consumo de água; Durante a cozedura de alimentos reduza a quantidade de água na panela e coloque sempre a tampa; Utilize um recipiente para lavar os alimentos; Evite descongelar alimentos com água corrente; Opte por descongelamento ao natural; Varra os pavimentos antes da lavagem; Use um balde, em vez da mangueira, para lavar a viatura; Lave o veículo o mais depressa possível e feche a água enquanto aplica o detergente. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 11 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 ENERGIA Objectivos Ø Promover a utilização racional de energia; Ø Reduzir os consumos energéticos. Benefícios Ø Redução das emissões de gases com efeito de estufa; Ø Redução da factura energética. Boas práticas Ø Sempre que possível, utilize a luz natural; Ø Plante árvores que forneçam sombra no Verão, mas não no Inverno (árvores de folha caduca); Ø De Inverno maximize a entrada de luz solar; Ø De Verão: durante o dia, mantenha as janelas e estores fechados para evitar o aquecimento pelos raios solares, durante a noite, abra as janelas para entrar ar fresco; Ø Escolha vestuário adequado à estação do ano. Ø Prefira as escadas normais às escadas rolantes ou elevador: poupa energia e faz exercício físico; Ø Prefira cores claras nas divisões da casa, ajudam a reflectir a luz e reduzem as necessidades de iluminação; Ø Calafete regularmente janelas e portas; Ø Sempre que abandonar um local, evite deixar luzes ou equipamentos ligados; Ø Opte por lâmpadas de baixo consumo (fluorescentes compactas ou LED’s); Ø Opte por uma iluminação dos tectos independente, permitindo ligar somente as lâmpadas que necessita; Ø Aplique sensores de presença em locais que se justifique; Ø Quando comprar um novo equipamento, escolha a potência de acordo com as necessidades do agregado familiar ou a dimensão do espaço; Ø Quando comprar um novo equipamento, faça um estudo de mercado, tendo em atenção os consumos energéticos e o consumo em modo stand-by. Sempre que possível, opte pelos equipamentos “Classe A”, de menor consumo energético; Ø Desligue os equipamentos no botão e não no comando, os equipamentos em stand-by consomem energia (equipamentos em stand-by mantêm uma luz acesa em modo de repouso, por ex. televisores, micro-ondas, aparelhagem, etc.); Ø Faça a manutenção preventiva dos equipamentos, evitando consumos excessivos; Ø Procure implementar no local de trabalho procedimentos que conduzam à poupança de energia; Ø Sempre que possível, opte por energias renováveis; Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 12 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 Dicas simples para poupar energia Isolamento Ø Aquando da construção da habitação instale um bom isolamento nas paredes, tectos e pavimentos; Ø Isole de forma eficaz sótão e caves; Ø Opte por caixilhos eficientes e vidros duplos de baixa transmissão de calor. Iluminação Ø As janelas de um edifício devem ser voltadas a sul para beneficiar do máximo de luz solar; Ø Direccione a luz para o local onde está a ser necessária (no sofá de leitura, na máquina de costura, junto ao computador); Equipamentos de climatização Ø Evite ter as janelas e portas abertas com equipamentos de climatização ligados; Ø Evite aquecedores que tenham a resistência à vista: além de secarem o ar, o consumo de energia é maior; Ø Coloque estes equipamentos o mais afastados possível de locais de entrada e saída de ar (portas e janelas); Ø Proteja estes equipamentos do sol e outras fontes de calor; Ø Prefira equipamentos com as duas opções (aquecimento e arrefecimento); Ø Regule o termóstato de acordo com as necessidades; Ø Sempre que possível opte pela ventilação natural ou ventoinha. Esquentadores e termoacumuladores Ø Instale os equipamentos, o mais perto possível dos pontos de consumo; Ø Prefira aparelhos equipados com temporizadores; Ø Quando se ausentar de casa regule o termóstato para o mínimo ou desligue o aparelho; Electrodomésticos Ø Mantenha os electrodomésticos limpos; Ø Coloque-os em locais frescos, afastados de fontes de calor e protegidos do sol. Frigorífico Ø Reduza o tempo de abertura e o número de aberturas; Ø Verifique regularmente o estado das borrachas da porta (feche a porta colocando uma folha de papel junto da borracha: se a folha cair é porque a borracha não está a vedar bem); Ø Afaste o frigorífico da parede 5 cm e limpe a grelha traseira pelo menos uma vez por ano, reduzindo o consumo de energia deste electrodoméstico; Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 13 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 Ø Ajuste a temperatura do termóstato evitando a formação de gelo; Ø Descongele periodicamente o congelador, o gelo acumulado implica um aumento do consumo de energia; Ø Não encha demasiado o frigorífico; Ø Deixe arrefecer os alimentos antes de os colocar no frigorífico; Ø Mantenha os alimentos tapados. Fogão Ø Descongele os alimentos antes de os cozinhar; Ø Mantenha os recipientes tapados durante o cozinhado, reduzindo o consumo de gás ou electricidade; Ø Utilize uma boca adequada ao recipiente onde vai cozinhar. Forno Ø Prefira recipientes de barro ou vidro pois retêm melhor a temperatura; Ø Verifique periodicamente o estado das borrachas do forno; Ø Evite abrir a porta do forno; Ø Desligue o forno um pouco antes de terminar o cozinhado. Máquinas de lavar e secar Ø Prefira programas de baixa temperatura; Ø Utilize as máquinas com a carga máxima aconselhada; Ø Evite programas de pré-lavagem; Ø Mantenha os filtros limpos; Ø Sempre que possível seque a roupa ao ar livre; Ø Se a máquina de secar tiver medidor de humidade, accione-o, permitindo que a máquina pare quando a roupa estiver seca; Ø O tubo da máquina para o exterior deve ser o mais curto possível de forma a aumentar o rendimento da secagem. Ferro de engomar Ø Engome primeiro a roupa que necessita de mais temperatura; Ø Seleccione a temperatura correcta para cada tipo de tecido; Ø Desligue o ferro um pouco antes de acabar de engomar. Computador Ø Programe as definições do computador para que este se desligue ao fim de algum tempo sem utilização; Ø Desligue o computador, o monitor e a impressora sempre que não estejam a ser utilizados; Ø Evite imprimir documentos. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 14 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 ETIQUETA ENERGÉTICA A etiqueta energética é obrigatória nos equipamentos eléctricos e permite comparar fácil e rapidamente a eficiência energética e o consumo dos electrodomésticos da mesma categoria. Para a mesma capacidade e características, um aparelho classificado como “A” é considerado como mais eficiente e económico. Um aparelho classificado como “G” é considerado como o menos adequado em termos de eficiência e consumos. No caso das etiquetas de equipamentos de frio existem duas classes suplementares (A++ e A+). Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 15 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 AR Objectivos Ø Garantir a qualidade do ar. Benefícios Ø Prevenção da poluição atmosférica; Ø Melhor qualidade do ar ambiente. Boas práticas Ø Promova a presença de plantas naturais, funcionam como filtro natural de ar; Ø Sempre que possível desloque-se a pé ou de bicicleta, ou utilize os transportes colectivos; Ø Adira ao carpooling: partilhe o veículo com colegas ou vizinhos nos percursos diários comuns; Ø Consuma produtos locais, evitando o transporte de longas distâncias; Ø Pratique uma condução ecológica (menor consumo de combustível e menos emissões gasosas), evitando travagens e acelerações bruscas; Ø Verifique periodicamente a pressão dos pneus do seu veículo, evitando o aumento do consumo de combustível e, consequentemente, das emissões gasosas; Ø Garanta a manutenção preventiva do seu veículo; Ø Garanta a limpeza dos filtros do sistema de ar condicionado e proceda à sua substituição regularmente; Ø As instalações industriais com emissões relevantes de poluentes atmosféricos, devem adoptar medidas mitigadoras dos efeitos associados, assegurando o cumprimento dos valores limite de emissão. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 16 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Objectivos Ø Sensibilizar para a escolha de materiais e produtos químicos com base em critérios ambientais. Benefícios Ø Prevenção da poluição de linhas de água e solos; Ø Promoção do consumo de materiais e produtos com menos impactos ambientais. Boas práticas Ø Utilize produtos de limpeza sem fosfatos e sem cloro; Ø Use produtos de limpeza pouco perfumados e coloridos pois tendem a ser menos tóxicos. Evite ambientadores e produtos aromáticos. Ø Utilize produtos amigos do ambiente (certifique-se através dos rótulos); Ø Leia atentamente os rótulos/ fichas de segurança dos produtos químicos; Ø Mantenha os produtos químicos em local próprio, assinalado e de acesso controlado; Ø Não deixe recipiente abertos, quando não estão a ser utilizados, e mantenha-os afastados de fontes de calor ou ignição; Ø Em caso de derrame evite que o produto escoe para águas superficiais ou subterrâneas; Ø Não misture óleos ou solventes usados com características diferentes, facilitando a sua valorização. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 17 / 18 NÓS PELA NATUREZA ANEXO I CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS IT.02.01.V1 HERBICIDAS Objectivos Ø Sensibilizar para a escolha de herbicidas tendo em vista a segurança do ambiente e da saúde. Benefícios Ø Prevenção da poluição de linhas de água e dos solos; Ø Promoção do consumo de herbicidas com menos impactos ambientais. Boas práticas Ø Utilize apenas produtos homologados pelo Ministério da Agricultura e do tipo orgânico; Ø Não aplique herbicidas em dias de muito vento ou de muito calor; Ø Leia os rótulos e cumpra as suas indicações; Ø Não faça a descarga de excedentes da lavagem dos equipamentos nos sistemas de drenagem, estes devem ser diluídos e aplicados na cobertura vegetal. Elaborado: Gabinete Nós pela Natureza Data: 5 Fevereiro 2010 Aprovado: AEPL e CMPL Data: 8 de Fevereiro 2010 Página 18 / 18