Código de Boas Práticas Ambientais
Concelho de Ponte de Lima
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CÓDIGO DE BOAS
PRÁTICAS AMBIENTAIS
O Código de Boas Práticas (CBP), que em seguida se apresenta, reúne um conjunto de
procedimentos simples cuja adopção permite transformar o consumo diário de recursos num
contributo relevante para a sustentabilidade.
O CBP pretende, assim, consciencializar a população em geral e os aderentes ao projecto Nós
Pela Natureza, em particular, para o impacte que as suas acções/actividades produzem no meio
ambiente, assim como comprovar que ser “amigo do ambiente” não é afinal tão difícil, é
essencialmente uma questão de hábitos.
Porque o compromisso ambiental não é uma opção, mas sim uma obrigação de todos nós, leia,
medite e mude a sua atitude, para que possa satisfazer as suas necessidades actuais sem
comprometer as necessidades de gerações futuras.
“Não herdámos o planeta Terra dos nossos pais, pedimo-lo emprestado aos nossos filhos”.
O CBP está dividido em sete áreas específicas, nomeadamente, resíduos, óleos, água, energia,
ar, substâncias químicas e herbicidas que se distinguem pelas cores castanho, amarelo, azul,
laranja, cinzento, roxo e verde respectivamente.
Para cada área específica, são apresentadas boas práticas coerentes com a política dos 3 R’s:
Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
No início de cada capítulo apresentam-se alguns benefícios ambientais e económicos, tangíveis
a curto e médio prazo, decorrentes da aplicação das boas práticas.
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ÍNDICE
RESÍDUOS................................................................................................................4
COMPOSTAGEM...................................................................................................................... 8
ÓLEOS ......................................................................................................................9
ÁGUA ......................................................................................................................10
ENERGIA ................................................................................................................12
ETIQUETA ENERGÉTICA ...................................................................................................... 15
ENERGY STAR....................................................................................................................... 15
AR ................................................................................................... 16
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS ................................................................... 17
HERBICIDAS ..................................................................................... 18
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RESÍDUOS
Objectivos
¾ Controlar e reduzir a produção de resíduos;
¾ Promover a separação e reciclagem de resíduos.
Benefícios
Da reutilização de materiais: poupança de matérias-primas e consequentemente de recursos naturais e
económicos; diminuição das emissões de gases com efeito de estufa.
Da separação de resíduos: permite o seu encaminhamento tanto para reutilização como para reciclagem;
diminuição do volume de resíduos em aterro.
Boas práticas
¾ Procure reutilizar papel, embalagens de plástico/metal e vidro;
¾ Facilite a separação dos resíduos, optando por recipientes de cores diferentes;
¾ Proteja os recipientes para deposição de resíduos das condições climatéricas, principalmente da
chuva e do calor;
¾ Separe e deposite nos respectivos contentores do ecoponto os materiais para reciclagem: papel
e cartão, plástico e metal, vidro, pilhas e rolhas de cortiça;
¾ Não deposite nenhum tipo de lixo na via pública ou em locais inapropriados, procure saber qual
o local mais apropriado para os seus resíduos; não lance detritos pela janela do automóvel;
¾ Prefira produtos de longa duração, reutilizáveis ou reciclados (cd’s e dvd’s regraváveis, tinteiros
e toners reciclados, embalagens de tara retornável, etc.);
¾ Procure produtos com o Rótulo Ecológico Europeu, uma certificação que avalia o seu impacto
ambiental desde o fabrico até à venda;
¾ Opte por produtos avulso, frescos;
¾ Escolha produtos em embalagens familiares, de recarga ou retornáveis;
¾ Evite produtos muito embalados e com várias camadas mistas, pois são de mais difícil
reciclagem;
¾ Prefira legumes e frutos da época;
¾ Opte por detergentes em pó em detrimento dos líquidos;
¾ Evite utilizar detergente em excesso – utilize as quantidades de detergente sugeridas pelo
fabricante;
¾ Garanta a recolha de tinteiros, toners e fitas de impressoras, máquinas de registar e
fotocopiadoras para reutilização e reciclagem;
¾ Entregue bens como equipamentos eléctricos, mobílias, roupas e brinquedos que (ainda)
tenham utilidade, em instituições de solidariedade social ou sem fins lucrativos.
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Papel e Cartão
Plástico e metal
Vidro
Contentor Azul
Contentor Amarelo
Contentor Verde
Depositar
Caixas de cartão liso e canelado;
Sacos de papel;
Jornais e revistas;
Folhas usadas.
Garrafas de plástico (água, sumo,
óleo, etc.)
Embalagens de plástico (iogurte,
manteiga, detergente, etc.);
Sacos de plástico;
Latas de bebidas;
Latas de conserva;
Latas de spray;
Aerossóis vazios;
Embalagens de alumínio;
Pacotes de líquidos alimentares
(leite, sumo, etc.)
Esferovite.
Garrafas, frascos e boiões de vidro;
Boiões de iogurte;
Frascos de doce ou de conserva.
Não depositar
Papel metalizado ou plastificado;
Embalagens ou papéis contaminados
com comida, gorduras ou produtos
tóxicos.
Objectos de metal (utensílios de
cozinha ou pequenos
electrodomésticos).
Lâmpadas;
Vidraças e espelhos;
Louça (porcelana, barro ou pirex).
Acondicionar
Desmanche e espalme as caixas;
O papel deve ocupar o menor espaço
possível: não amachuque, rasgue.
Clipes e materiais plásticos devem ser
retirados.
Escorra e espalme as embalagens;
Retire as tampas e guarde-as para
acções de solidariedade social.
Escorra e retire as tampas e rolhas.
Reduzir reutilizando
Utilize ambos os lados da folha;
Utilize folhas usadas para rascunho;
Reduza o número de impressões;
Imprima duas páginas por folha;
Opte por comunicações por via
electrónica, em detrimento das
comunicações em papel;
Reutilize folhas de revistas, jornais,
catálogos, cartazes para embrulhos de
presentes ou outros fins;
Reutilize caixas de cartão para guardar
objectos (fotografias, postais, outros);
Reutilize papel de embrulho e sacos de
papel;
Opte por guardanapos e toalhas de
pano.
Reutilize sacos plásticos para as
compras;
Evite trazer sempre sacos plásticos
do supermercado;
Utilize sacos de pano, cestos ou
carrinhos para transportar as
compras;
Reutilize garrafas e garrafões de
água para regar as plantas;
Utilize latas para colocar lápis e
canetas;
Guarde as tampas de plástico para
acções de solidariedade social
(campanha tampinhas).
Reutilize boiões e frascos de vidro
para colocar compotas e doces
caseiros.
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Resíduos orgânicos
¾ Pratique compostagem, utilize os resíduos orgânicos para produzir adubo orgânico;
¾ Para saber mais sobre compostagem leia a página 8.
Rolhas de cortiça
¾ Reutilize as rolhas como elemento decorativo ou para actividades criativas;
¾ Deposite as rolhas usadas no rolhão.
Pilhas
¾ Opte por pilhas recarregáveis, pilhas solares ou pilhas recarregáveis por USB.
¾ Deposite as pilhas usadas no pilhão.
Lâmpadas Fluorescentes (incluídas nos EEE)
¾ Prefira lâmpadas fluorescentes compactas às lâmpadas incandescentes;
¾ Guarde as lâmpadas dentro de uma caixa;
¾ Entregue-as devidamente embaladas no revendedor onde adquire uma nova.
Lâmpadas incandescentes
¾ Deposite no contentor dos resíduos indiferenciados (lixo normal).
Tinteiros, Toners e Telemóveis
¾ Opte por tinteiros e toners reciclados;
¾ Acondicione os tinteiros e toners usados numa caixa;
¾ Entregue os seus tinteiros, toners e telemóveis usados na AEPL ou em lojas da especialidade
que recolham.
CD’s e DVD’s
¾ Opte por cd’s e dvd’s regraváveis;
¾ Utilize os cd’s e dvd’s usados para outros fins (ex.: fins decorativos);
¾ Deposite-os no contentor dos resíduos indiferenciados (lixo normal).
Equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE)
¾ Não deposite na via pública ou outros locais inapropriados;
¾ Os distribuidores (retalhistas ou grossistas) são responsáveis por assegurar gratuitamente a
recolha de resíduos de EEE (REEE), ou seja, sem quaisquer encargos para o detentor (de
acordo com a legislação em vigor);
¾ Entregue em lojas da especialidade que recolham estes equipamentos;
¾ Se o seu EEE for demasiado grande ou pesado, solicite a recolha no seu domicílio, à entidade
de venda do novo EEE, ou aos serviços de limpeza da CMPL através do número 258 900 400 ou
através do pedido de recolha online, disponível em www.cm-pontedelima.pt.
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Monstros
¾ Não deposite na via pública ou outros locais inapropriados;
¾ Solicite a recolha aos serviços de limpeza da CMPL através do número 258 900 400 ou através
do pedido de recolha online, disponível em www.cm-pontedelima.pt.
Medicamentos
¾ Medicamentos fora de uso ou fora do prazo de validade devem ser guardados tal como
adquiridos, dentro das caixas ou frascos;
¾ Entregue em qualquer farmácia.
Radiografias
¾ Radiografias com mais de 5 anos, ou que já não tenham valor de diagnóstico, devem ser
guardadas dentro de sacos, sem relatórios, envelopes ou folhas de papel;
¾ Entregue em qualquer farmácia durante a campanha anual de recolha de radiografias da AMI.
Baterias
¾ Não deposite na via pública ou outros locais inapropriados;
¾ Ao adquirir uma bateria nova, entregue a usada ao revendedor.
¾ Se mudar a bateria do seu automóvel numa oficina mecânica, deixe a usada no
estabelecimento.
Pneus
¾ Não deposite na via pública ou outros locais inapropriados;
¾ Entregue no revendedor ou num dos vários pontos de recolha do sistema VALORPNEU –
Sistema de Gestão de Pneus Usados;
¾ Em Ponte de Lima a entidade responsável pela gestão de pneus usados é a Resulima;
¾ Mais informações em www.valorpneu.pt.
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COMPOSTAGEM
A compostagem é um processo biológico, em que os microrganismos transformam a matéria orgânica
num material semelhante ao solo, a que se chama composto.
A compostagem doméstica é uma excelente forma de aproveitar os resíduos orgânicos, que representam
40% do total de resíduos sólidos urbanos, constituindo a solução ideal para quem tenha uma horta,
quintal ou terreno, evitando o impacto ambiental desses resíduos no aterro sanitário.
Vantagens do composto
¾ Melhora a estrutura do solo;
¾ Sustentabilidade do uso e melhoramento da fertilidade do solo;
¾ Retenção de água no solo;
¾ Redução do uso de pesticidas e herbicidas;
¾ Redução da contaminação e poluição atmosférica;
¾ Redução da quantidade de resíduos a enviar para os aterros sanitários.
Materiais que podem ser compostados
Resíduos ricos em azoto: Cascas de batata, aparas de relva, restos e cascas de frutos, hortaliça, cascas
de ovos esmagadas, borras e filtros de café.
Resíduos ricos em carbono: feno ou palha, aparas de erva seca, aparas de madeira e serradura, ramos
pequenos, restos de frutos secos.
Materiais que não podem ser compostados
Restos de carne e peixe, plantas doentes ou com sementes, cortiça, excrementos de animais, carvão,
cinzas e beatas de cigarros, resíduos de jardins tratados com pesticidas.
5 Regras fundamentais
1. Escolha apropriada do local de implantação: sombra de Verão e sol de Inverno;
2. Preparação do fundo: boa drenagem e arejamento;
3. Mistura de materiais: ricos em azoto e ricos em carbono;
4. Arejamento: revirar o material 1 a 2 vezes por semana;
5. Humidade: regar sempre que necessário.
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ÓLEOS
Objectivos
¾ Promover a separação dos óleos usados para reaproveitamento na produção de biodiesel, ou
para outros fins;
¾ Diminuir a quantidade de óleos presentes nas águas residuais.
Benefícios
¾ Prevenção da contaminação de águas superficiais e subterrâneas;
¾ Prevenção da contaminação de solos;
¾ Preservação das condutas de saneamento;
¾ Preservação dos mecanismos das ETAR’s (estação de tratamento de águas residuais), através
da redução da poluição e obstrução dos filtros existentes.
Boas práticas
¾ Nunca verta os óleos usados no lava-louça, na sanita, em linhas de água ou no solo;
¾ Guarde os óleos usados (depois de arrefecidos) em garrafas, garrafões ou bidões de plástico e
deposite-os no oleão público, para que possam posteriormente ser reaproveitados para a
produção de biodiesel;
¾ Se for responsável por um estabelecimento com produção de óleos (HORECA, cantinas, oficinas
mecânicas, indústrias), está obrigado por lei a entregar os seus óleos usados a uma entidade
gestora certificada, que se responsabilizará pela recolha, encaminhamento e demais
procedimentos legais;
¾ Não misture óleos usados com características diferentes, facilitando a sua valorização.
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ÁGUA
Objectivos
¾ Controlar e reduzir os consumos de água;
¾ Promover a utilização racional e gestão sustentável do recurso natural, essencial e escasso, que
é a água.
Benefícios
¾ Protecção das reservas de água;
¾ Redução da factura da água.
Boas práticas
¾ Adopte práticas que permitam controlar e reduzir o consumo de água potável;
¾ Utilize equipamentos que permitem controlar e reduzir o consumo de água (redutores de caudal,
torneiras temporizadas, torneiras electrónicas com sensores, sistemas de reaproveitamento de
água dos lavatórios para a descarga do autoclismo);
¾ Instale redutores de pressão para optimizar os consumos e evitar o desgaste prematuro dos
equipamentos;
¾ Faça a manutenção preventiva dos equipamentos e instalações da rede interna de água potável
(torneiras, canalizações) como forma de evitar perdas;
¾ Reutilize água, sempre que possível (água do duche, da chuva, de desumidificadores, da
lavagem ou cozedura dos alimentos, para descarga do autoclismo, rega, lavagem de
pavimentos, outros);
¾ Para que possam ser tratadas, deite as águas de lavagens no lava-loiças ou sanita e nunca na
sarjeta.
¾ As instalações industriais, ou outras com produção relevante de efluentes, devem
adoptar medidas mitigadoras dos efeitos associados e monitorizar as características dos
efluentes assegurando o cumprimento dos valores máximos admissíveis.
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Como poupar água, de uma forma simples
Casa
Jardim
Feche a torneira enquanto lava os dentes, as mãos ou
toma duche;
Regue no início da manhã ou ao final do dia, ou seja,
nas horas de menor calor, dando preferência aos dias
secos e sem vento;
Certifique-se que após utilização a torneira não fica a
pingar;
Aplique um depósito no lavatório para que a água
recolhida possa ser reutilizada nas descargas do
autoclismo – sistema de reaproveitamento;
Coloque uma garrafa de plástico com areia (ou outro
vasilhame) no interior do autoclismo;
Regule a bóia do autoclismo para o nível mínimo
possível, que não interfira com o desempnho do
autoclismo.
Prefira autoclismos com duas opções de descarga ou
com botão de descarga controlada e de baixa
capacidade;
Invista em equipamentos de rega eficientes (gota-agota, aspersão, etc.), e que permitem um consumo de
água mais controlado.
Aplique um plano de rega devidamente orientado
evitando desperdícios dos caudais.
Escolha espécies vegetais adaptadas às condições
edafo-climáticas da região.
Cultive plantas e árvores autóctones, por exemplo,
alecrim, rosmaninho ou sobreiros e azinheiras.
Opte por espécies vegetais resistentes à seca, pois
consomem menos água.
Certifique-se que após utilização o autoclismo fica bem
fechado, e não está a perder água;
Não coloque na sanita objectos não recomendados
evitando descargas desnecessárias;
Prefira o duche ao banho de imersão, poupa mais água;
Utilize as máquinas de lavar com carga completa;
Seleccione programas de lavagem com menor consumo
de água e sem ciclos desnecessários (enxaguamento
ou pré-lavagem);
Limpe os filtros das máquinas regularmente;
Privilegie o uso das máquinas em detrimento da
lavagem manual;
Quando comprar um novo equipamento, faça um
estudo de mercado, tendo em atenção a classe de
certificação de eficiência hídrica. Sempre que possível,
opte por equipamentos “Classe A”, de menor consumo
de água;
Durante a cozedura de alimentos reduza a quantidade
de água na panela e coloque sempre a tampa;
Utilize um recipiente para lavar os alimentos;
Evite descongelar alimentos com água corrente;
Opte por descongelamento ao natural;
Varra os pavimentos antes da lavagem;
Use um balde, em vez da mangueira, para lavar a
viatura;
Lave o veículo o mais depressa possível e feche a água
enquanto aplica o detergente;
Opte por lavar o veículo em estações de serviço,
próprias para tal.
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ENERGIA
Objectivos
¾ Promover a utilização racional de energia;
¾ Reduzir os consumos energéticos.
Benefícios
¾ Redução das emissões de gases com efeito de estufa;
¾ Redução da factura energética.
Boas práticas
¾ Sempre que possível, utilize a luz natural;
¾ Plante árvores que forneçam sombra no Verão, mas não no Inverno (árvores de folha caduca);
¾ De Inverno maximize a entrada de luz solar;
¾ De Verão: durante o dia, mantenha as janelas e estores fechados para evitar o aquecimento
pelos raios solares; durante a noite, abra as janelas para entrar ar fresco;
¾ Escolha vestuário adequado à estação do ano.
¾ Prefira as escadas normais às escadas rolantes ou elevador: poupa energia e faz exercício
físico;
¾ Prefira cores claras nas divisões da casa, ajudam a reflectir a luz e reduzem as necessidades de
iluminação;
¾ Calafete regularmente janelas e portas;
¾ Sempre que abandonar um local, evite deixar luzes ou equipamentos ligados;
¾ Opte por lâmpadas de baixo consumo (fluorescentes compactas ou LED’s);
¾ Opte por uma iluminação dos tectos independente, permitindo ligar somente as lâmpadas que
necessita;
¾ Aplique sensores de presença em locais que se justifique;
¾ Quando comprar um novo equipamento, escolha a potência de acordo com as necessidades do
agregado familiar ou a dimensão do espaço;
¾ Quando comprar um novo equipamento, faça um estudo de mercado, tendo em atenção os
consumos energéticos e o consumo em modo stand-by. Sempre que possível, opte pelos
equipamentos “Classe A”, de menor consumo energético;
¾ Desligue os equipamentos no botão e não no comando, os equipamentos em stand-by
consomem energia (equipamentos em stand-by mantêm uma luz acesa em modo de repouso,
por ex. televisores, micro-ondas, aparelhagem, etc.);
¾ Faça a manutenção preventiva dos equipamentos, evitando consumos excessivos;
¾ Procure implementar no local de trabalho procedimentos que conduzam à poupança de energia;
¾ Sempre que possível, opte por energias renováveis.
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Dicas simples para poupar energia
Isolamento
¾ Aquando da construção da habitação instale um bom isolamento nas paredes, tectos e
pavimentos;
¾ Isole de forma eficaz sótão e caves;
¾ Opte por caixilhos eficientes e vidros duplos de baixa transmissão de calor.
Iluminação
¾ As janelas de um edifício devem ser voltadas a sul para beneficiar do máximo de luz solar;
¾ Direccione a luz para o local onde está a ser necessária (no sofá de leitura, na máquina de
costura, junto ao computador);
Equipamentos de climatização
¾ Evite ter as janelas e portas abertas com equipamentos de climatização ligados;
¾ Evite aquecedores que tenham a resistência à vista: além de secarem o ar, o consumo de
energia é maior;
¾ Coloque estes equipamentos, o mais afastados possível de locais de entrada e saída de ar
(portas e janelas);
¾ Proteja estes equipamentos do sol e outras fontes de calor;
¾ Prefira equipamentos com as duas opções (aquecimento e arrefecimento);
¾ Regule o termóstato de acordo com as necessidades;
¾ Sempre que possível opte pela ventilação natural ou ventoinha.
Esquentadores e termoacumuladores
¾ Instale os equipamentos, o mais perto possível dos pontos de consumo;
¾ Prefira aparelhos equipados com temporizadores;
¾ Quando se ausentar de casa regule o termóstato para o mínimo ou desligue o aparelho;
Electrodomésticos
¾ Mantenha os electrodomésticos limpos;
¾ Coloque-os em locais frescos, afastados de fontes de calor e protegidos do sol.
Frigorífico
¾ Reduza o tempo de abertura e o número de aberturas;
¾ Verifique regularmente o estado das borrachas da porta (feche a porta colocando uma folha de
papel junto da borracha: se a folha cair é porque a borracha não está a vedar bem);
¾ Afaste o frigorífico da parede 5 cm e limpe a grelha traseira pelo menos uma vez por ano,
reduzindo o consumo de energia deste electrodoméstico;
¾ Ajuste a temperatura do termóstato evitando a formação de gelo;
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¾ Descongele periodicamente o congelador, o gelo acumulado implica um aumento do consumo
de energia;
¾ Não encha demasiado o frigorífico;
¾ Deixe arrefecer os alimentos antes de os colocar no frigorífico;
¾ Mantenha os alimentos tapados.
Fogão
¾ Descongele os alimentos antes de os cozinhar;
¾ Mantenha os recipientes tapados durante o cozinhado, reduzindo o consumo de gás ou
electricidade;
¾ Utilize uma boca adequada ao recipiente onde vai cozinhar.
Forno
¾ Prefira recipientes de barro ou vidro pois retêm melhor a temperatura;
¾ Verifique periodicamente o estado das borrachas do forno;
¾ Evite abrir a porta do forno;
¾ Desligue o forno um pouco antes de terminar o cozinhado.
Máquinas de lavar e secar
¾ Prefira programas de baixa temperatura;
¾ Utilize as máquinas com a carga máxima aconselhada;
¾ Evite programas de pré-lavagem;
¾ Mantenha os filtros limpos;
¾ Sempre que possível seque a roupa ao ar livre;
¾ Se a máquina de secar tiver medidor de humidade, accione-o, permitindo que a máquina pare
quando a roupa estiver seca;
¾ Na máquina de secar, o tubo para o exterior deve ser o mais curto possível de forma a aumentar
o rendimento da secagem.
Ferro de engomar
¾ Engome primeiro a roupa que necessita de mais temperatura;
¾ Seleccione a temperatura correcta para cada tipo de tecido;
¾ Desligue o ferro um pouco antes de acabar de engomar.
Computador
¾ Opte por computadores, monitores, impressoras, fotocopiadoras, faxes e outros equipamentos
de escritório, conformes com o Energy Star (energeticamente mais eficientes);
¾ Programe as definições do computador para que este se desligue ao fim de algum tempo sem
utilização;
¾ Desligue o computador, o monitor e a impressora sempre que não estejam a ser utilizados;
¾ Evite imprimir documentos.
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ETIQUETA ENERGÉTICA
A etiqueta energética é obrigatória nos electrodomésticos - equipamentos eléctricos e permite comparar
fácil e rapidamente a eficiência energética e o consumo dos electrodomésticos da mesma categoria.
Para a mesma capacidade e características, um aparelho classificado como “A” é considerado como mais
eficiente e económico. Um aparelho classificado como “G” é considerado como o menos adequado em
termos de eficiência e consumos.
No caso das etiquetas de equipamentos de frio existem duas classes suplementares (A++ e A+).
ENERGY STAR
Energy Star é um programa internacional voluntário de rotulagem em matéria de eficiência
energética.
Este sistema de rotulagem aplica-se a equipamentos de escritório, nomeadamente computadores,
monitores, faxes, fotocopiadoras, digitalizadores (scanners), multifunções, modems, entre outros.
Os equipamentos que possuem o rótulo Energy Star são, dentro da sua categoria, mais
eficientes na gestão e no consumo de energia.
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AR
Objectivos
¾ Garantir a qualidade do ar.
Benefícios
¾ Prevenção da poluição atmosférica;
¾ Melhor qualidade do ar ambiente.
Boas práticas
¾ Promova a presença de plantas naturais, funcionam como filtro natural de ar;
¾ Consuma produtos locais, evitando o transporte de longas distâncias;
¾ Sempre que possível desloque-se a pé ou de bicicleta, ou utilize os transportes
colectivos;
¾ Adira ao carpooling: partilhe o veículo com colegas ou vizinhos nos percursos diários
comuns;
¾ Prefira o comboio ao avião;
¾ Pratique uma condução ecológica (menor consumo de combustível e menos emissões
gasosas), evitando travagens e acelerações bruscas;
¾ Verifique periodicamente a pressão dos pneus do seu veículo, evitando o aumento do
consumo de combustível e, consequentemente, das emissões gasosas;
¾ Garanta a manutenção preventiva do seu veículo;
¾ Garanta a limpeza dos filtros do sistema de ar condicionado e proceda à sua
substituição regularmente;
¾ Se tem um carro a gasóleo, aplique um filtro de partículas, um dos maiores poluentes
nas cidades, evitando a penalização fiscal;
¾ As instalações industriais com emissões relevantes de poluentes atmosféricos, devem
adoptar medidas mitigadoras dos efeitos associados, assegurando o cumprimento dos
valores-limite de emissão;
¾ Conheça a qualidade do ar de vários locais do país em www.qualar.org.
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SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
Objectivos
¾ Sensibilizar para a escolha de materiais e produtos químicos com base em critérios
ambientais.
Benefícios
¾ Prevenção da poluição de linhas de água e solos;
¾ Promoção do consumo de materiais e produtos com menor impacto ambiental.
Boas práticas
¾ Utilize produtos de limpeza e detergentes sem fosfatos e sem cloro;
¾ Use produtos de limpeza pouco perfumados e coloridos pois tendem a ser menos
tóxicos. Evite ambientadores e produtos aromáticos.
¾ Utilize produtos amigos do ambiente (certifique-se através dos rótulos);
¾ Leia atentamente os rótulos/ fichas de segurança dos produtos químicos;
¾ Mantenha os produtos químicos em local próprio, assinalado e de acesso controlado;
¾ Não deixe recipientes abertos, quando não estão a ser utilizados, e mantenha-os
afastados de fontes de calor ou ignição;
¾ Em caso de derrame evite que o produto escoe para águas superficiais ou subterrâneas;
¾ Não misture óleos ou solventes usados com características diferentes, facilitando a sua
valorização;
¾ Se é fabricante, importador ou representante único de substâncias e/ou preparações
químicas, está obrigado a fazer o registo dessas substâncias na Agência Europeia das
Substâncias Químicas. Informe-se em www.reachhelpdesk.pt ou www.apambiente.pt.
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HERBICIDAS
Objectivos
¾ Sensibilizar para a escolha de herbicidas tendo em vista a segurança do ambiente e da
saúde.
Benefícios
¾ Prevenção da poluição de linhas de água e dos solos;
¾ Promoção do consumo de herbicidas com menor impacto ambiental.
Boas práticas
¾ Utilize apenas produtos homologados pelo Ministério da Agricultura e do tipo orgânico;
¾ Não aplique herbicidas em dias de muito vento ou de muito calor;
¾ Leia os rótulos e cumpra as suas indicações;
¾ Não faça a descarga de excedentes da lavagem dos equipamentos nos sistemas de
drenagem, estes devem ser diluídos e aplicados na cobertura vegetal;
¾ Armazene os produtos e respectivas embalagens em local resguardado, seco e com
piso impermeabilizado, afastado de linhas de água;
¾ Entregue as embalagens de herbicidas e produtos fitofarmacêuticos em centros de
recepção autorizados, cumprindo as regras e os prazos estabelecidos.
18
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