SUCESSO NA TELEVISÃO, E DISCUSSÃO NA ESCOLA: ANALISANDO O SERIADO TODO MUNDO ODEIA O CHRIS. Elida S. da S. Cantuário (discente/UESPI) Layze Mª Pessoa Silva (discente/UESPI) Elenita Mª Dias de S. Aguiar (docente/UESPI) Resumo Esta discussão apresenta resultados de uma pesquisa sobre a sitcom “Todo mundo odeia o Chris”, vislumbra compreensões quanto temáticas sociais que envolvem a trama, exemplo - preconceito racial, mostrada de forma semelhante da realidade, e muitas vezes vistas pela sociedade como naturais. Base teórica utilizada - na análise, Andrade (2009) e Grizante (2011); na discussão do racismo, Gomes (2002), Schaun (2012), Nascimento (2010). Optou-se por pesquisa bibliográfica e de campo. A análise dos dados permite perceber a compreensão dos sujeitos da pesquisa quanto à identificação dos temas sociais, bem como, sobre o perfil dos personagens do seriado, permite, ainda, reflexões sobre o contexto das temáticas direcionadas às lições sobre ética e moral, relacionando-as ao seu cotidiano. Compreende-se que o seriado aborda temas que podem ser usados como ferramenta pedagógica orientada à discussão na escola, o uso das TIC’s, enquanto ferramenta, pode contribuir à prática escolar reflexiva, crítica e lúdica. Palavras-chave: Sitcom.TIC’s. Preconceito racial. Escola O seriado “Todo mundo odeia o Chris” abordado neste artigo foi trabalhado a partir da realização de uma pesquisa, justifica-se que a escolha do seriado deu-se mediante as seguintes condições – o seriado está presente na programação televisiva das autoras deste trabalho, constitui fenômeno de audiência na rede aberta de televisão, e, seu público principal é infanto-juvenil em idade escolar. Esse público é consumidor assíduo da mercadoria chamada mídia. Quando bem ofertada, os recursos midiáticos podem oferecer aos consumidores, neste caso específico, os telespectadores, uma série de interesses, ideologias, filosofias de vida, incentivos e desejos que podem favorecer a ética ou não, dependendo da forma como esta transmite os conhecimentos, e, ou fatos. Na medida em que se aprofundou teoricamente a temática percebeu-se que existem determinados pontos na relação estabelecida entre os sujeitos e as imagens que a estes são apresentadas, e a compreensão realizada a partir destas. É preciso que estes pontos, símbolos, sinais e estrutura das imagens sejam analisados para que assim o público tenha melhor entendimento do que estar sendo abordado. Medeiros (2010: 2443) fala da semiótica, que é a leitura dos signos e símbolos, composta de dois planos que levam a interpretações desses signos de formas diferentes dependendo do sujeito, nesta intenção a autora faz releitura em Floch (2001), e dispõe: De acordo com a teoria semiótica o sentido resulta da reunião de dois planos que toda a imagem possui: o plano da expressão e o plano do conteúdo. O primeiro diz respeito às características físicas da imagem, é o lugar das qualidades sensíveis – as cores, as formas, o espaço, a materialidade. Já o plano do conteúdo é o lugar do significado, dos julgamentos e atitudes, das práticas linguísticas de cada época, grupo, de cada pessoa [...] Assim, a significação se constitui a partir da relação entre os dois planos e das competências de leitura de cada sujeito, deste modo não ocorrerá apenas um sentido, mas diversos. As Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC’s como recurso midiático podem ser usadas na escola (incluindo a TV), como nos demais espaços da sociedade, esta, a cada dia se torna necessária e indispensável à renovação e, ou contribuição ao aprendizado, e proporciona dinamicidade ao processo, sob esse prisma, a mídia se encarrega na em contribuir com a construção do conhecimento a ser desenvolvido pela sociedade. A partir da discussão teórica compreende-se que, se esta for usada a favor da educação, poderá favorecer a orientação pedagógica. Segundo Belloni (2003) as TIC’s trazem a inovação a partir de três características básicas: a novidade, o produto e a mudança. Percebe-se que a novidade sempre vem acompanhada com um novo aparelho e que usado de forma intencional pode favorecer mudanças, e assim contribuir para o dinamismo social e educacional. ANÁLISE DO SERIADO SOB CONTEXTO TEÓRICO Como aporte teórico base optou-se por: Andrade (2009) e Grizante (2011), as autoras retratam análise do seriado, e, sob esta perspectiva contribuíram com o aprofundamento de análise do seriado. A primeira autora aborda os conflitos raciais e os estereótipos vinculados a negritude, enquanto a segunda autora apresenta o bullying e o relaciona ao preconceito racial. O seriado “Todo Mundo Odeia o Chris” ou “Everybody Hates Chris” é uma sitcom1 norte-americana criada por Chris Rock e Ali LeRoi , que retrata a vida do Chris Rock, quando ele era adolescente e vivia no Brooklyn/ Nova Iorque, na década de 80. Estreou inicialmente nos Estados Unidos em 2005, é digno de grande audiência por todo mundo e ganhador de 13 1 Sitcom é a abreviação de situation comedies que geralmente são comédias que se detém demonstrar o cotidiano com cenários restritos, como o espaço domiciliar. Ver mais in: (Balogh(2002) apud Andrade (2009)). prêmios (Globo de Ouro – 2006, Emmy Awards - 2006, etc...). No Brasil é transmitido pela rede Record e TV a cabo Sony. As cenas da comédia “Todo Mundo Odeia o Chris” são passadas no bairro de BedStuy (onde os moradores são predominantemente negros), no distrito do Brooklyn, em Nova York e também no Corleone Junior High School, colégio de brancos, onde Chris estuda e sofre em maior parte os preconceitos apresentados no seriado, sendo assim, vitimado de Bullying. O seriado contém 88 episódios, divididos em quatro temporadas. Os personagens principais da trama são Chris Rock ator principal, infeliz e azarado, o único negro de uma escola de brancos, está sempre se dando mal; Rochelle Rock mãe de Chris, é autoritária perante a família e orgulhosa do marido por este ter dois empregos, não quer transparecer que é pobre, e inconscientemente expõe racismo em suas falas e atitudes; Julius Rock pai de Cris, homem trabalhador, econômico; Drew Rock irmão do meio de Cris, que mesmo sendo mais novo é mais alto, parece ser mais velho e tem maior popularidade com as garotas do que Chris; Tonya Rock, irmã mais nova de Chris, dengosa e mimada, arranja sempre um meio de colocar a culpa de tudo no Chris; Greg Wuliger, garoto branco, melhor e único amigo de Chris, estão sempre junto; Joey Crauzo, garoto branco e mal humorado da escola onde Chris estuda, está sempre implicando com ele, agindo com violência pelo fato de Chris ser negro; Profª Morello se diz a favor da comunidade negra, mas em suas falas acaba por reforçar estereótipos de racismo contra Chris. Os temas sociais mencionados anteriormente serão abordados na análise focando com prioridade a questão racial presente explicitamente durante os episódios do seriado, mostrando assim, o modo como a mesma se manifesta na sociedade, e que as vezes podem estar sendo reforçados em algumas práticas cotidianas das pessoas, mesmo que “inconscientemente”. O racismo contido na série é transmitido de forma humorística e exagerada, percebe-se que com certa ironia por parte do ator principal e narrador da trama Chris. Para demonstrar o racismo e o bullying presentes na série, apresenta-se a análise de três personagens que transmitem nitidamente essas questões: Rochelle (mãe do Chris), a profª Morello e Joey Caruzo (menino branco da escola). Logo no primeiro episódio do seriado percebe-se que o racismo está fortemente imbuído na mente das pessoas, é possível observar a partir da seguinte cena: Dentro de um ônibus uma mulher grávida recusa-se a sentar ao lado de Chris pelo fato de ser um garoto negro, preferindo ficar em pé. O racismo é uma questão histórica e cultural, desde a escravidão, no entanto mesmo com várias mudanças que ocorreram ao longo dos anos, percebe-se que ainda está bem imbuída na cabeça das pessoas, a segregação de pessoas, classes, raças, cor e etnias, como afirma Schaun (2012): Enquanto houver espaços para pessoas X, cotas para pessoas Y, ou cargos para XY o racismo continuará em vigor. A todo vapor. A inexistência do racismo se aplica a não percepção do oposto. Enquanto eu olhar para alguém e caracteriza-lo por sua cor, lá no âmago da consciência ou inconsciência eu segreguei. Separei o joio do trigo. O negro do branco. Eu e ele. O meu lugar e o outro. A seguir dispomos a cena do episódio sete, “Todo mundo odeia o natal”: A professora por achar que todos os negros, são pobres, passam fome, realiza um arrecadamento de alimentos na classe, para doar para pessoas pobres. Esta, além de não aceitar as doações que o Chris tenta fazer, insiste que ele aceite os alimentos doados, mesmo ele dizendo por vezes que não precisa. Diante de tal fato fica a crítica sobre os educadores e a escola em geral, um local que tem por objetivo tratar as pessoas por igual e combater as desigualdades, termina por perpetuar o pensamento racista, é o que afirma Nascimento (2010:10) a partir da leitura dos autores supracitados: Ao que tudo indica a escola, que poderia e deveria contribuir para modificar as mentalidades antidiscriminatórias ou pelo menos para inibir as ações discriminatórias, acaba contribuindo para a perpetuação das discriminações, seja por atuação direta de seus agentes, seja por omissão perante os conteúdos didáticos que veicula, ou pelo que ocorre no dia-a-dia da sala de aula (PINTO, 1993, p. 27). A forma de o professor caracterizar a criança negra evidencia seu despreparo para lidar com situações de discriminação na sala de aula, pois em muitos momentos o professor julga a criança negra culpada pela discriminação sofrida. (OLIVEIRA apud CAVALLEIRO 2005, pp. 33-34). O racismo é muito presente em sala de aula, os professores e pedagogos que são os responsáveis por dissipar, trabalhar de modo a combater esse tipo de discriminação, na maioria das vezes não o fazem. Percebe-se em várias situações na escola, como Chris é tratado como se fosse um peixe fora d´água, pelo fato de ser negro e estar em escola de branco, além dos alunos que o tratam com indiferença e violência, os professores também o “marcam” termo usado para dizer que o professor está com recha com o aluno, e por conta destas coloca regras a mais para Chris, por exemplo - enquanto ha tolerância de horário para os demais alunos, para o Chris esta não existe. Outro personagem que chama atenção no seriado é a mãe de Chris, Rochelle que é negra, mas que manifesta em suas falas, atos constante de racismo, está sempre tachando os negros como classe inferior, mesmo na definição da escola para o filho Chris, faz opção por escola de brancos, por achar que as escolas de seu bairro não prestam, querendo estar sempre transparecendo a sua vizinhança que tem mais condições financeiras. Ao trazer as ações da personagem para o cotidiano contextualizou-se historicamente o negro na sociedade e a questão racial, para que se possa compreender o fator que levam algumas pessoas a perceber-se de forma negativa. A identidade negra foi constituída a partir de processos históricos, vistos antigamente como seres desprezíveis, que só serviam para o trabalho, como inferiores aos brancos, essa mentalidade pode ser percebida por parte de algumas pessoas brancas, imagine por alguns negros que foram/são as vítimas, seria mais fácil “negar-se” e ver os fatos sob a ótica dos racistas, como a sociedade vem pondo como verdade, do que lutar para a mudança de pensamento por parte de todos. Sendo assim Gomes (2002) mostra que é importante lembrar que a identidade construída pelo negro se dá não só por oposição ao branco, mas, também, pela negociação, pelo conflito e pelo diálogo com este. As diferenças implicam processos de aproximação e distanciamento. Nesse jogo complexo, é possível aprender, aos poucos, que a diferença estabelece os contornos da nossa identidade. METODOLOGIA APLICADA E DADOS DA REALIDADE A partir da análise inicial dos temas abordados e das características percebidas no seriado pelas autoras desta pesquisa, houve a necessidade de constatar se o público expectador do seriado as identificam, ou, se outras, características ou temas são percebidos pelos sujeitos abordados. Para realização da pesquisa definiu-se como grupo de sujeitos jovens das zonas Sul e Sudeste de Teresina-PI, estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública e privada de ensino, este critério foi estabelecido por estar diretamente relacionado com o público expectador do seriado. No intuito de buscar a compreensão acima mencionada solicitou-se que dezenove jovens respondessem um questionário, número este que constitui a amostra da pesquisa. Observou-se que quanto ao nível de ensino que os sujeitos se encontram a maioria frequenta o ensino fundamental como mostra o gráfico 1. Fonte: arquivo pessoal Nas entrevistas buscou-se primeiramente detectar dos entrevistados porque eles (as) assistiam o seriado e em que o mesmo contribui com o seu cotidiano. Mediante análise obteve-se como resposta que a maioria opta pelo seriado por seu caráter humorístico, e, ou se identifica com o cotidiano do Chris. Outras respostas também foram pertinentes como, o racismo, o preconceito, a identificação com a personagem Tônia, a única opção de programa televisivo ou porque simplesmente gosta. Já nas contribuições do seriado para o cotidiano a maioria relatou que a principal contribuição diz respeito à luta contra o racismo, mas um número quase da mesma proporção não consegue identificar nada de positivo. Outras questões foram manifestadas pelos sujeitos, - a família, o estudo, o humor e amizade. Ver dados a seguir: PORQUE O SERIADO LHE CHAMA A ATENÇÃO? 8 7 ENTREVISTADOS 6 5 4 3 2 1 0 Fonte: arquivo pessoal PORQUE O SERIADO LHE CHAMA A ATENÇÃO COTIDIA ENGRAÇ RACISM PRECON NO DO TONIA ADO O CEITO CHRIS 7 5 3 1 1 ÚNICA OPÇÃO GOST 1 1 Entrvistados O QUE O SERIADO TRAZ DE POSITIVO PARA O SEU COTIDIANO 8 6 4 2 0 LUTA CONTRA O PRECONCEIT Fonte: arquivo pessoal O Série1 6 NADA UNIÃO FAMILIAR ESTUDOS HUMOR AMIZADE 5 3 3 1 1 Ao serem abordados quanto ao perfil moral dos três personagens que evidenciam em suas ações os aspectos analisados anteriormente os sujeitos manifestaram-se seguintes aspectos. A professora Morello é vista pela maioria como desequilibrada e preconceituosa, outros a percebem como alegre, legal, chata ou sem opinião. Em relação ao personagem Caruzo as principais características destacadas informam que ele é violento e preconceituoso, constando também as de malvado, mentiroso, perturbado e zangado. Para a mãe de Chris, a Sra. Rochelle, foram identificadas características diversas, predominando sua rigidez, e outras como preocupada, soberba, preconceituosa, engraçada, doida, violenta, zangada, chata. Destaca-se que um sujeito não especificou nenhuma característica. É possível perceber que esta personagem recebe caracterizações diversificadas e contraditórias. Os gráficos dispostos a seguir confirmam as manifestações dos sujeitos. PERFIL DA PROFESSORA MORELLO Entrevistados 7 6 5 4 3 2 1 0 PERFILpessoal DA PROFESSORA Fonte: arquivo MORELLO MALUCA PRECONCE ITUOSA LEGAL ALEGRE NADA CHATA 6 5 3 3 1 1 Fonte: arquivo pessoal Fonte: arquivo pessoal Com o intuito de sondar dos sujeitos quanto aos temas abordados anteriormente, questionou-se quanto aos temas sociais desenvolvidos na trama. A partir das respostas podese observar que os alunos conseguem em sua maioria, identificar e argumentar sobre os temas presentes no seriado. Entrvistados TEMAS SOCIAIS 20 15 10 5 0 Fonte: arquivo pessoal TEMAS SOCIAIS DESIGU TRABAL HO AMIZA FAMÍLI VIOLEN PRECO ALDAD BULLIN RACISM ADOLES E INFANT DE A CIA NCEITO G O CENCIA SOCIAL IL 15 15 15 18 1 1 1 1 1 REFLETINDO [...] Muitas vezes assiste-se a um programa de tv de forma tão instintiva, - instintiva como se fossemos animais! -, sem ao menos analisar o título do programa, esta prática muitas vezes induz a reproduzir ações e pensamentos alienantes contribuindo para maximizar preconceitos que atingem o outro, e a si mesmo, principalmente a alteridade. O seriado “Todo mundo odeia o Chris”, ao abordar temáticas sociais como bullying, violência escolar e preconceito, trazidos em forma de comédia exacerbada, pode ser interpretado pelo expectador de diversas formas como visto na disposição dos resultados. Sob este enfoque, faz-se necessária uma intervenção direcionada aos expectadores, de maneira que estes possam perceber as circunstancias que norteiam o programa que lhe chama tanta atenção, salienta-se que a mídia sempre está carregada de técnicas mercadológicas que visam atrair nossa atenção. Percebe-se que os temas do seriado investigados na pesquisa podem ser trabalhados como temas transversais (PCN’s), e que sob esta pretensão podem ser usados em favor da educação escolar e domiciliar, nesse sentido precisam ser utilizados como ferramenta intencional. Compreende-se ainda que o uso das TIC’s também favorece esse objetivo, pois serve como suporte ao processo de ensino e aprendizagem escolar, visto que, é este um espaço adequado à discussão que se refere ao seriado, sendo assim, à escola, cabe organizar o trabalho pedagógico– estruturando-o, buscando significados, prevendo objetivos, ou seja, sistematizando-o. REFERÊNCIAS ANDRADE, Danubia. 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